Autoridade Grupo: Eduardo Jucá Marcílio Vasconcelos Olivia Edmundson Roberta Soares.
Transcript of Autoridade Grupo: Eduardo Jucá Marcílio Vasconcelos Olivia Edmundson Roberta Soares.
Autoridade
Grupo:Eduardo Jucá
Marcílio VasconcelosOlivia Edmundson
Roberta Soares
O papel da autoridade
Necessidade de adaptar o comportamento do indivíduo a um sistema integrado.
A influenciação apresenta dois aspectos:
• Estímulos
• Predisposição Psicológica
O papel da autoridade
A decisão representa uma conclusão tirada a partir de um conjunto de premissas de fato e de valor.
A influência obtém êxito quando o indivíduo estabelece para si próprio uma regra geral que permite que a decisão comunicada por um outro guie sua própria escolha (sirva de premissa para essas escolhas).
O papel da autoridade Segundo Simon autoridade inclui “todas as situações em que
se aceitam sugestões sem qualquer revisão ou consideração crítica.”
A é superior de B num dado momento, enquanto B é superior de A no momento seguinte.
A autoridade não se restringe apenas aos momentos de discordância.
Quanto mais obediente for o subordinado, menos tangíveis serão as provas da autoridade.
O papel da autoridade As recompensas podem ser ferramentas de aceitação ou
reprovação da autoridade.
A finalidade se destaca como uma poderosa recompensa.
As ordens devem estar em consonância com os objetivos.
Recompensas como preservação do emprego e status em algumas organizações preservam a autoridade.
Os usos da autoridade
• A utilização da autoridade como instrumento de coordenação da atividade grupal:
Assegura responsabilidade do indivíduo perante aqueles que possuem autoridade;
Assegura a especialização na tomada de decisões;
Permite a coordenação de atividades.
Funções da autoridade RESPONSABILIDADE
Assegurar conformidade dos indivíduos às normas estabelecidas pelo grupo, ou promulgadas por aqueles de seus membros que possuem autoridade.
SANÇÕES X ÉTICA
Funções da autoridade PERÍCIA
Obtenção de decisões com um elevado conteúdo de racionalidade e de eficácia.
ESPECIALIZAÇÃO
Funções da autoridade COORDENAÇÃO
Visa conseguir que todos os membros do grupo adotem a mesma decisão, ou decisões coerentes combinadas para consecução do objetivo estabelecido.
Coordenação Processual
Coordenação Substantiva
Unidade de comando
Todo indivíduo numa organização administrativa deve aceitar a autoridade de apenas uma pessoa da organização.
Não há razão que impeça um indivíduo de aceitar certas premissas decisórias de um superior e outras premissas, que não sejam conflitantes, de outro.
Unidade de comando MÉTODOS
1. A unidade de comando no sentido tradicional;
2. A unidade de comando no sentido mais restrito;
3. A divisão da autoridade;
4. Um sistema de escalões.
Unidade de comando HIERARQUIA DA AUTORIDADE
Evita a emissão de ordens contraditórias a um subordinado;
Proporciona uma regra que resolve quem tem que decidir.
Unidade de comando
DIVISÃO DA AUTORIDADE
• DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL1. Por linhas de comunicação funcionais;2. Por assunto.
• CRITÉRIOS:1. Se ajuda ou prejudica o trabalho do grupo;2. Até que ponto minimiza os conflitos.
Unidade de comando DIVISÃO DA AUTORIDADE
• CONSIDERAÇÕES
1. O efeito de sua decisão sobre as linhas de autoridade;
2. As repercussões sobre a política geral da organização;
3. As inferências que pode tirar do conflito com relação à segurança e à competência de seus subordinados.
Unidade de comando ESCALÃO
Sempre empregado em conexão com uma hierarquia de autoridade, como base para o estabelecimento das relações de autoridade.
Unidade de comando APLICAÇÃO DAS SANÇÕES
Autoridade refere-se à aceitação pelo subordinado das decisões de seu superior e não ao poder do superior de aplicar sanções em caso de desobediência.
CONSELHEIROS
Autoridade e Poder
"Pode-se definir a autoridade como o poder de tomar decisões que guiam as ações de outrem" (Hebert Simon)
Poder nas organizações
Fenômeno político de imposição e de controle sobre as decisões e sobre a organização do trabalho
O modelo político e estratégico de ação social
Ação estratégica em grupo- não é natural. Regras burocráticas buscam regular e instituir a cooperação para atingir objetivos e metas.
Jogos de poder- Inesperados, disfunções burocráticas, interesses múltiplos e divergentes, racionalidade limitada.
Problemas da ação coletiva- Interesses podem não ser comuns, cooperação entre diferentes atores.
O modelo político e estratégico de ação social
Conceito de organização como arena política- sistema de jogos estruturados, regras e estrutura operam de forma indireta e não determinam o comportamento, atores podem ou não cooperar (lutam pelos seus interesses pessoais), partem das opções fornecidas pelo sistema e dessa forma estão em um nível mínimo cumprindo em parte os objetivos organizacionais.
As incertezas e o poder- Controle de recursos desigual
Negociação entre autoridade burocrática e subordinados
Efeitos primários- Divergência entre interesses pessoais e os formais do sistema organizacional.
Efeitos secundários- Tensões e conflitos que emergem quando subsistemas e ferramentas são utilizados para supervisionar, monitorar e controlar a conduta dos indivíduos e os resultados do trabalho.
Entretanto, há regras que permitem a negociação informal entre as partes na organização.
Cooperação e o poder
Indivíduos egoístas buscando atingir seus interesses particulares e usando organização como meio. Cooperação?
Criar sistema em que busca de interesses individuais permita a concretização dos interesses do grupo (eficiência mínima).
Dilema do prisioneiro
Se cooperam recompensa média (3)
Se não cooperam, os dois perdem pouco (-1)
Um coopera e o outro não. O que não coopera tem recompensa máxima (5) e o que coopera tem mínima (0)
Estratégias de cooperação
Evitar conflitos. Cooperar enquanto outro coopera
Responder a uma “não- cooperação” com outra “não- cooperação”
Estabelecer cooperações que ofereçam ganhos futuros
Ter Estratégia estável e comunicá-la claramente
A emergência da cooperação em ambientes inóspitos
Cooperação na guerra: estratégia de evitar fatalidades e poupar vidas
Jogo do prisioneiro: estratégia ganha-ganha.
Quanto mais o jogo de cooperação dura mais ambos lados ganham, mesmo que as regras sejam aparentemente contrarias a tal ato.
Organização, Política e Cultura Cultura vista como uma construção política: um instrumento no
qual os atores sociais criam e recriam para que as interações ocorram de forma para obter uma cooperação para realização de objetivos do grupo organizacional
Não adaptação ao modelo.
Sistema Integrado de Gestão
Bom negócio = Cooperação
Atitudes e Poder Visão determinista clássica x Visão Política
Leonard Sayles e seu estudo:
• Apatia
• Ação Errática
• Ação Estratégica
• Posição Conservadora
Conclusões Finais Concluímos assim que o poder pode ser abordado sob
diversas formas e perspectivas, apresentadas aqui como um fenômeno político de mudança no qual o individuo se vê como atores sociais que influenciam na cooperação e no poder da organização
Questões para discussão:
• A autoridade é necessária? Porque?
• Quais são os aspectos negativos da autoridade?
• Como as organizações podem usar a autoridade para promover a cooperação?
Referências
SIMON, H. A., Comportamento Administrativo, 3ª edição, Rio de Janeiro: Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1979.
MOTTA, F. P., Teoria Geral da Administração, 3ª edição revisada, São Paulo: Ed. Pioneira Thomson Learning, 2006.