Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria...

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Ana Luisa Silva Brandao Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis de Pressao lnspiratoria Maxima, em pacientes portadores de Insuficiencia Renal Cronica, em programa de Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua Projete de pesquisa apresenla(:3.o come requisite parcial a eblencao de grau Especinlistn em Fisiotempia Cardie-respiratoria do Seter de Ciencias da Saude da Universidade TUEuli do Pamna Orientador: Marcelo Marcie Xavier Curitiba 2002

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Ana Luisa Silva Brandao

Avalia(ao da varia(ao dos niveis de Pressao lnspiratoriaMaxima em pacientes portadores de Insuficiencia RenalCronica em programa de Dialise Peritoneal AmbulatorialContinua

Projete de pesquisa apresenla(3o comerequisite parcial a eblencao de grauEspecinlistn em FisiotempiaCardie-respiratoria do Seter de Ciencias daSaude da Universidade TUEuli do PamnaOrientador Marcelo Marcie Xavier

Curitiba2002

AGRADECIMENTO

Pelo presente estudo tenho a agradecer varias pessons que colaboraram aos que

incentivaram e aos que se dispuseram a participar do mesma

Agradeco entao aos meU5 pais Waldyr e Francisca aos meus irmaos Janaina e

Alexandre e ao mell grande amigo Amadeu pois sem eles nao ieria a oportunidade de

realizar este trabalho

Agradeco tambel11 aos pacientes que se dispuseram a participar do estudo pois atraves

deles rai passivel realiza-Io

E finalizando agradeco a Deus

RESUMO

Com 0 objetivo de verificar em portadores de Insuficiencia Renal Cronica em

programa de diillise peritoneal ambulatorial continua (CAPO) a variacao dos niveis de

Pressao Inspiratoria Mixima (Pimax) com a cavidade peritoneal rep lela e vazia de liquido

de dialise e correlacionar estes niveis encontrados com as fen6menos fisiomedinicos que

envolvem a musculatura respiratoria fraqueza fadiga e falencia Subrnetemos 18 pacientes

em programa de CAPO com idade media de 508 an os e tempo media de programa 236

meses it avaliacao da Pressiio lnspiratoria Maxima (Pi mix) com a cavidade peritoneal vazia

e repleta de Jiquido de diulise (4 horas de permanencia do liQuido na cavidade peritoneal)

Os resultados encontrados da Pimax Com a cavidade peritoneal vazia foram 885plusmn

1394 e com a cavidade peritonell repleta foram 7522 plusmn 1357 do predito para esta

popu[a~ao e foram significantes Com rela~ao aos fenomenos fisiomedinicos da musculatura

respiratoria e seus Ires estados basicos tambem foram significantes

Concluimos que hOllve urn compromelimento da musculalura respiratoria com

consequente dilllinui~ao na for~a dos musculos respiratorios em rela~~o it cavidade peritoneal

vazia e replela de Hquido de dialise

iv

ABSTRACT

This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program

of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the

maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the

dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena

that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18

patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to

the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt

of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)

The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity

were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the

predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of

the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml

We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the

followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal

cavity

SUMARIO

I INTRODUltAO 1

11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I

111 I-IITORICO

112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD

I

2

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM

IROGRAMA DE CAPD

13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA

( Pibullbull ) 5

14 OBJETIVO 8

2 MATERIAL E i4ETODOS 8

21 CAsuisTICA 8

22 PROTOCOLO

23CRITERIOS DE EXCLUSAO

24CRITERIOS DE INCLUSAO

2SANALISE ESTATISTICA

3 RESULTADOS

4 DISCUSSAO

5 CONCLUSAO

6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

9

10

10

II

11

17

17

19

IINTRODUcAO

11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)

111 IIISTORICO

Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em

Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e

o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e

continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes

ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras

inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro

sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e

desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada

Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise

a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo

de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de

aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites

A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e

Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e

promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente

aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para

774 no sistema Y ~

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

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Page 2: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

AGRADECIMENTO

Pelo presente estudo tenho a agradecer varias pessons que colaboraram aos que

incentivaram e aos que se dispuseram a participar do mesma

Agradeco entao aos meU5 pais Waldyr e Francisca aos meus irmaos Janaina e

Alexandre e ao mell grande amigo Amadeu pois sem eles nao ieria a oportunidade de

realizar este trabalho

Agradeco tambel11 aos pacientes que se dispuseram a participar do estudo pois atraves

deles rai passivel realiza-Io

E finalizando agradeco a Deus

RESUMO

Com 0 objetivo de verificar em portadores de Insuficiencia Renal Cronica em

programa de diillise peritoneal ambulatorial continua (CAPO) a variacao dos niveis de

Pressao Inspiratoria Mixima (Pimax) com a cavidade peritoneal rep lela e vazia de liquido

de dialise e correlacionar estes niveis encontrados com as fen6menos fisiomedinicos que

envolvem a musculatura respiratoria fraqueza fadiga e falencia Subrnetemos 18 pacientes

em programa de CAPO com idade media de 508 an os e tempo media de programa 236

meses it avaliacao da Pressiio lnspiratoria Maxima (Pi mix) com a cavidade peritoneal vazia

e repleta de Jiquido de diulise (4 horas de permanencia do liQuido na cavidade peritoneal)

Os resultados encontrados da Pimax Com a cavidade peritoneal vazia foram 885plusmn

1394 e com a cavidade peritonell repleta foram 7522 plusmn 1357 do predito para esta

popu[a~ao e foram significantes Com rela~ao aos fenomenos fisiomedinicos da musculatura

respiratoria e seus Ires estados basicos tambem foram significantes

Concluimos que hOllve urn compromelimento da musculalura respiratoria com

consequente dilllinui~ao na for~a dos musculos respiratorios em rela~~o it cavidade peritoneal

vazia e replela de Hquido de dialise

iv

ABSTRACT

This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program

of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the

maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the

dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena

that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18

patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to

the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt

of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)

The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity

were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the

predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of

the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml

We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the

followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal

cavity

SUMARIO

I INTRODUltAO 1

11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I

111 I-IITORICO

112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD

I

2

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM

IROGRAMA DE CAPD

13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA

( Pibullbull ) 5

14 OBJETIVO 8

2 MATERIAL E i4ETODOS 8

21 CAsuisTICA 8

22 PROTOCOLO

23CRITERIOS DE EXCLUSAO

24CRITERIOS DE INCLUSAO

2SANALISE ESTATISTICA

3 RESULTADOS

4 DISCUSSAO

5 CONCLUSAO

6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

9

10

10

II

11

17

17

19

IINTRODUcAO

11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)

111 IIISTORICO

Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em

Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e

o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e

continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes

ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras

inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro

sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e

desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada

Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise

a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo

de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de

aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites

A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e

Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e

promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente

aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para

774 no sistema Y ~

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 3: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

RESUMO

Com 0 objetivo de verificar em portadores de Insuficiencia Renal Cronica em

programa de diillise peritoneal ambulatorial continua (CAPO) a variacao dos niveis de

Pressao Inspiratoria Mixima (Pimax) com a cavidade peritoneal rep lela e vazia de liquido

de dialise e correlacionar estes niveis encontrados com as fen6menos fisiomedinicos que

envolvem a musculatura respiratoria fraqueza fadiga e falencia Subrnetemos 18 pacientes

em programa de CAPO com idade media de 508 an os e tempo media de programa 236

meses it avaliacao da Pressiio lnspiratoria Maxima (Pi mix) com a cavidade peritoneal vazia

e repleta de Jiquido de diulise (4 horas de permanencia do liQuido na cavidade peritoneal)

Os resultados encontrados da Pimax Com a cavidade peritoneal vazia foram 885plusmn

1394 e com a cavidade peritonell repleta foram 7522 plusmn 1357 do predito para esta

popu[a~ao e foram significantes Com rela~ao aos fenomenos fisiomedinicos da musculatura

respiratoria e seus Ires estados basicos tambem foram significantes

Concluimos que hOllve urn compromelimento da musculalura respiratoria com

consequente dilllinui~ao na for~a dos musculos respiratorios em rela~~o it cavidade peritoneal

vazia e replela de Hquido de dialise

iv

ABSTRACT

This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program

of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the

maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the

dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena

that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18

patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to

the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt

of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)

The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity

were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the

predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of

the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml

We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the

followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal

cavity

SUMARIO

I INTRODUltAO 1

11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I

111 I-IITORICO

112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD

I

2

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM

IROGRAMA DE CAPD

13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA

( Pibullbull ) 5

14 OBJETIVO 8

2 MATERIAL E i4ETODOS 8

21 CAsuisTICA 8

22 PROTOCOLO

23CRITERIOS DE EXCLUSAO

24CRITERIOS DE INCLUSAO

2SANALISE ESTATISTICA

3 RESULTADOS

4 DISCUSSAO

5 CONCLUSAO

6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

9

10

10

II

11

17

17

19

IINTRODUcAO

11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)

111 IIISTORICO

Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em

Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e

o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e

continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes

ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras

inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro

sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e

desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada

Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise

a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo

de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de

aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites

A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e

Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e

promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente

aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para

774 no sistema Y ~

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 4: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

ABSTRACT

This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program

of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the

maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the

dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena

that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18

patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to

the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt

of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)

The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity

were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the

predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of

the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml

We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the

followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal

cavity

SUMARIO

I INTRODUltAO 1

11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I

111 I-IITORICO

112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD

I

2

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM

IROGRAMA DE CAPD

13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA

( Pibullbull ) 5

14 OBJETIVO 8

2 MATERIAL E i4ETODOS 8

21 CAsuisTICA 8

22 PROTOCOLO

23CRITERIOS DE EXCLUSAO

24CRITERIOS DE INCLUSAO

2SANALISE ESTATISTICA

3 RESULTADOS

4 DISCUSSAO

5 CONCLUSAO

6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

9

10

10

II

11

17

17

19

IINTRODUcAO

11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)

111 IIISTORICO

Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em

Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e

o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e

continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes

ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras

inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro

sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e

desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada

Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise

a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo

de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de

aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites

A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e

Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e

promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente

aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para

774 no sistema Y ~

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 5: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

SUMARIO

I INTRODUltAO 1

11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I

111 I-IITORICO

112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD

I

2

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM

IROGRAMA DE CAPD

13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA

( Pibullbull ) 5

14 OBJETIVO 8

2 MATERIAL E i4ETODOS 8

21 CAsuisTICA 8

22 PROTOCOLO

23CRITERIOS DE EXCLUSAO

24CRITERIOS DE INCLUSAO

2SANALISE ESTATISTICA

3 RESULTADOS

4 DISCUSSAO

5 CONCLUSAO

6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

9

10

10

II

11

17

17

19

IINTRODUcAO

11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)

111 IIISTORICO

Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em

Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e

o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e

continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes

ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras

inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro

sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e

desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada

Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise

a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo

de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de

aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites

A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e

Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e

promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente

aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para

774 no sistema Y ~

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 6: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

IINTRODUcAO

11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)

111 IIISTORICO

Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em

Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e

o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e

continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes

ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras

inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro

sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e

desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada

Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise

a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo

de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de

aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites

A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e

Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e

promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente

aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para

774 no sistema Y ~

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

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Page 7: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e

mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de

pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de

702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal

112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD

Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana

peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e

conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade

peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do

volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade

peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0

volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros

A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio

35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de

destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no

ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios

(6 em 6 horns) por paciente11

o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone

de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal

por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do

cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

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Page 8: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern

aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte

externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua

extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao

do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade

peritoneal 16

12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD

As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn

uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal

representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e

end6crinas afetando 0 organismo como um todo

A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode

resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao

desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas

Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes

pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e

morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase

miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese

proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo

contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas

11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

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Page 9: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo

tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior

consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de

glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a

medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal

Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima

(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes

em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn

279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa

popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza

muscular expressa pela redl~ao da Pima~

Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o

significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros

de dialise em relaltaoa cavidade vazia

Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao

Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)

indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos

expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e

Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear

significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)

Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas

mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de

diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de

soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 10: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo

que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo

abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante

decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento

cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento

no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente

distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como

na gravidez IS

J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)

Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada

em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a

altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada

pelo fluxo gerado2

A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas

(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular

respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter

conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho

ventilatorio

A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea

ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente

Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume

Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 11: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )

para mulheres em em de H20

A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade

operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)

o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e

urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento

muscular inspiratorio

Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa

estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0

funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes

respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)

Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao

a) Idade

b) Sexo

c) Desenvolvimento Muscular

d) Relayao tensfio comprimento

e) Relacao forca veloeidade

f) Relacao freqliencia velocidade

o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre

5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da

expira~fio maxima2

Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a

taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue

A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

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Page 12: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram

uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos

com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno

fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos

Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea

oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de

pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser

interpretados com a medida da Pima~

a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20

b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20

c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20

A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica

pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0

diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta

a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura

respiratoria

Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos

musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos

anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede

toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da

complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar

Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de

treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por

finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

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mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

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uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

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2001

Page 13: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente

e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor

tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida

140BJETIVO

o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica

em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao

Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e

qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que

envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia

2 MATERIAL E METOI)OS

21 CAsuisTICA

Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn

ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze

homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do

pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses

As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite

cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico

adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)

I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

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displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

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17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

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22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

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~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

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29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

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33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

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23

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2001

Page 14: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de

programa ( TP)

PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236

22 PROTO COLO

Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes

posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios

principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria

Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume

Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda

A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do

mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

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Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

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20

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35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

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36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

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23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

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40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

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42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

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43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

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2001

Page 15: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

10

posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume

residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar

profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para

atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a

melhor del as

A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a

cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a

cavidade repleta

Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de

Curitiba no dia de seu retorno mensal

23CRITERIOS I)E EXCLVSAO

I) Patologias pulmonares pre exisrente

2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano

3) Peritonite em menos de 2 meses

4) Insuficiencia Cardiaca

5) Tabagislllo

6) Infeqao de Vias Atheas

7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos

8) Gesta~ao

24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em

htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

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10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

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2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 16: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

11

J) Insuficiencia Renal Cronica

2) [dade entre 18 e 65 anes

3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana

4) Aprova~ao voluntaria do protocolo

25 ANALISE ESTATISTICA

Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado

o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de

COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p

inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a

metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores

inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos

3 RESULTADOS

Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a

cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para

essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533

plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

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7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

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PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

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22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

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Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

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26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

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Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

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22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

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peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

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dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

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23

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continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

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43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

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ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 17: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

12

GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO

-II

160------------------1140 --~------

120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1

0~-------------------2------~ I

I

Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO

antes durante

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

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Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

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BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

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7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

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tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

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SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

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21

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19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

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22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

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23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

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27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

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23

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41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

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2001

Page 18: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

13

GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO

200

0 150-poundsect

100

bullE 50a

Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO

Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade

peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a

tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que

compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da

CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da

Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat

equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD

quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura

Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo

equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

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7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

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8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

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BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

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14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 19: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

14

Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes

da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou

resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura

Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura

Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is

individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO

evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO

TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO

Um 55

NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza

Fadiga277

GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO

Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO

277

55

66

166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em

htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 20: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

15

TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO

Qualro Fraque7a166

NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao

Tres Fadiga222

GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO

Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO

I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria

para durante a CAPO

TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

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htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 21: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

16

NUMERO DEINOIViouos

COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO

COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO

Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais

Fadiga FadigaNormal Fraquezl

FadigaFraqueza

GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO

para durante a CAPO

Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO

para durante a CAPO

280 l-- --- I

I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1

I1

antes durante

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em

htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 22: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

17

4 - OISCUSSAO

Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos

em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em

de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914

plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que

demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO

Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires

eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao

comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de

liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388

de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de

liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em

re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla

popllla~ao

Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um

programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria

destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a

recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria

5 - CONCLUSAO

A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise

para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um

IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em

htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

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IS

comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de

liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em

relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos

a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a

musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade

peritoneal est repleta de liquido de dialise

19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em

htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

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19

6 - R1ULlOGRAFIA

ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em

individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e

MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-

152

2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo

Ed Manole 2000

3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo

EdJlanole1999

4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration

Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988

5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss

myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986

BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal

dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em

htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001

7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd

IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971

8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos

mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical

tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9

p 159-163 1989

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut

2001

39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara

Koogan 1997

40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano

Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000

41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos

ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot

hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1

42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo

Ed Santos 1994

43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D

IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos

ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul

2001

Page 25: Avalia(:ao da varia(:ao dos niveis dePressao lnspiratoria ...tcconline.utp.br/media/tcc/2016/04/AVALIACAO-DA-VARIACAO-DOS... · E finalizando agradeco a Deus. RESUMO Com 0 objetivo

20

9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI

iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000

10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999

II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed

PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000

12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR

SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of

the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p

677-684 1993

13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M

BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em

hllpllwwwl1Illt1incco1l Acesso em 12 juL 200 [

14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D

Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974

15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume

displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-

672 1988

16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2

ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO

17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R

MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in

uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-

223 [984

21

18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I

ed Curitiba Ed Louse 1991

19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed

GuanabaraiKoogan1991

20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct

at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981

21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y

cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel

em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001

22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao

Paulo Ed Manole 1992

23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case

~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980

24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio

Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000

25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico

Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de

Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso

em 31 out 2000

26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E

MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial

Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001

27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9

119A 1989 Suplement ( resume)

22

28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO

M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt

hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000

29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de

Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e

Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P

55 - 65

30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory

peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982

31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em

Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000

32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em

hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000

33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the

dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1

Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990

34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis

Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)

35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial

(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982

36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS

G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY

pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995

23

37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in

continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em

hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I

38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis

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Koogan 1997

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2001

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