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Maria Inêz Probst Lucena (Colégio de Aplicação - PPGLg/UFSC)- Maria Inêz Probst Lucena (Colégio de Aplicação - PPGLg/UFSC)- Coordenadora Coordenadora

Fabíola Teixeira Ferreira (Colégio de Aplicação/UFSCFabíola Teixeira Ferreira (Colégio de Aplicação/UFSC))Clarissa Mombach (Colégio de Aplicação/UFSCClarissa Mombach (Colégio de Aplicação/UFSC))

Nadia Karina Ruhmke Ramos (Colégio de Aplicação – UFSC)Nadia Karina Ruhmke Ramos (Colégio de Aplicação – UFSC)

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ComunicaçõesComunicações• COMUNICAÇÃO 1Avaliação educacional e formação de professores de línguas: experiências

de elaboração de instrumentos em um projeto de extensão Fabíola Teixeira Ferreira (Colégio de Aplicação/UFSC)

• COMUNICAÇÃO 2 Diário de aprendizagem e avaliação em grupo: diversificando instrumentos

na sala de aula de línguasNadia Karina Ruhmke Ramos (Colégio de Aplicação – UFSC)Maria Inêz Probst Lucena (Colégio de Aplicação/PPGlg – UFSC)

• COMUNICAÇÃO 3Portfólio como instrumento de avaliação da aprendizagem na sala de aula

de línguas estrangeirasClarissa Mombach – CA/UFSC

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De que lugar falamos?

Participantes:

4 professoras de Línguas (Alemão, Espanhol e Inglês)

O contexto- Colégio de Aplicação – espaço

de discussão de práticas e de formação

- Alunos de Florianópolis (950)- Ingresso por sorteio/ classes

sociais diversas- Programa de inclusão- Heterogeneidade

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A avaliação na sala de aula de línguas e e o mundo de hoje

• O mundo pós-colonial ancorado na política globalizada (Clemente, 2011)

• Formas existentes de diversidade cultural: genêro, sexualidade, etnicidade, classe social, habilidades (Shohamy, 2002; 2004; Pennycook, 2001;2010)

• contexto multicultural: dinâmicas sociais de diferença e desigualdade (Clemente & Higgins, 2005, Rajagopalan, 2005)

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Prioridade pedagógica na formação de professores:

Discussão sobre avaliação na sociedade contemporânea na sala de aula de línguas

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- Precisamos buscar a participação efetiva dos alunos na construção dos sistemas de avaliação na aulas de línguas.

- Levar em conta a complexidade da sala de aula de línguas.

- Discutir modelos colaborativos que dividem com os alunos o poder da avaliação [...] (Shohamy, 2004, p.83)

Para tanto... .

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Avaliação educacional e formação de professores de línguas:

experiências de elaboração de instrumentos em um projeto de

extensão

Fabíola Teixeira Ferreira (Colégio de Aplicação/UFSCFabíola Teixeira Ferreira (Colégio de Aplicação/UFSC))

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PROJETO DE EXTENSÃOAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM LÍNGUA

ESTRANGEIRA/ADICIONAL: REFLEXÕES E ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS

Objetivo Geral: Discutir a prática avaliativa na sala de aula de Língua Estrangeira/Adicional como uma ação inclusiva.

Objetivos Específicos:• Desenvolver e elaborar instrumentos diversificados e

critérios de acordo com diferentes realidades; • Promover capacitação profissional para os alunos do curso

de Letras da UFSC;• Promover palestras e discussões com professores da

Educação Básica da rede municipal, estadual e federal.

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PCNs (1998) – registros coletados com peridiocidade/ relação entre objetivos estipulados pelo professor e aquilo que é aprendido pelos alunos/múltiplas formas de avaliar.

A avaliação nos documentos oficiaisA avaliação nos documentos oficiais

LDB (1996) – ´Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre as eventuais provas finais.´

Resolução nº 4 (2010) – A validade da avaliação, na sua função diagnóstica, liga-se à aprendizagem, possibilitando ao aprendiz a recriar, refazer o que aprendeu, criar e propor, e nesse contexto, aponta para uma avaliação global, que vai além do aspecto quantitativo, porque identifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é indissociavelmente ético, social, intelectual.

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A sala de aula como um local complexo de A sala de aula como um local complexo de interação socialinteração social

É incoerente adotarmos uma determinada prática

em sala de aula e uma avaliação que seja

desconectada e indiferente à essa prática.

Nesse caso, há uma grande probabilidade de

qualquer instrumento avaliativo contribuir para

um efeito retroativo negativo no ensino e na aprendizagem (Lucena,

2011)

As novas “forças tecnológicas e sociais” tem gerado novas demandas na sala de aula.

Que normas devemos aplicar?

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• Cursos, palestras e oficinas destinados a capacitar o professor em formação, principalmente os alunos de Letras. - Comunicação no VII SICEA – Seminário de Institutos, Colégios e Escolas de Aplicação das Universidades Brasileiras;

- Palestra na Escola Básica Municipal Dr. Paulo Fontes, Florianópolis/SC;

- Minicurso na VI Semana Acadêmica de Letras da UFSC;

- Minicurso na 11ª SEPEX - Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC;

- Palestra no V Encontro de Formação Continuada de Tutores do Curso de Licenciatura em Letras Inglês Modalidade a Distância;

- Comunicação Coordenada – IV CLAFPL.

Atividades de extensãoAtividades de extensão

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• Produção e difusão de material através de artigos em periódicos.

- Publicação do artigo “Práticas avaliativas na sala de aula de línguas estrangeiras/adicionais na educação básica” na revista Polyphonia - Revista de Educação Básica do Cepae/UFG

http://revistas.ufg.br/index.php/sv/index

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• Manutenção e atualização do site do grupo, “AVALE – Avaliação da aprendizagem em língua estrangeira/adicional”

http://avale.paginas.ufsc.br

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InstrumentosInstrumentosAlguns tipos:

• Diários de aprendizagem;• Apresentações em grupo;• Avaliações dos pares;• Portfólio• Debates orais;• Lições de casa;• Testes escritos;• Entrevistas;• Auto-avaliações;• Avaliação de trabalhos em grupos;• Observações em sala;[...]

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É fundamental que, em qualquer uma das atividades avaliativas, os alunos participem ativamente na

construção dos sistemas e instrumentos de avaliação para que se tornem conscientes e façam parte do

processo de aprendizagem.

É fundamental que, em qualquer uma das atividades avaliativas, os alunos participem ativamente na

construção dos sistemas e instrumentos de avaliação para que se tornem conscientes e façam parte do

processo de aprendizagem.

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Diário de aprendizagem e Diário de aprendizagem e avaliação em grupo: avaliação em grupo:

diversificando instrumentos na diversificando instrumentos na sala de aula de línguassala de aula de línguas

Maria Inêz Probst Lucena (Colégio de Aplicação - PPGLg/UFSC)-Maria Inêz Probst Lucena (Colégio de Aplicação - PPGLg/UFSC)-Nadia Karina Ruhmke Ramos (Colégio de Aplicação – UFSC)Nadia Karina Ruhmke Ramos (Colégio de Aplicação – UFSC)

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Diários de aprendizagem

Posisionamento identitário - Performatividade

Contribuir para a discussão de temas e de problemas situados

Incluir a perspectiva das crianças

Acompanhar e avaliar como e o que os alunos aprendemObjetivos

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De que modo esse tipo de avaliação diagnóstica e formativa dá suporte às práticas do professor e

contribui para o crescimento do aluno?

A validade das práticas de avaliação na sala de aula de

línguas não podem estar relacionada somente podem

habilidades específicas

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Alguns resultados do uso em sala

Os alunos • Escrevem para aprender;• Reconhecem o que eles e os outros fizeram;• Contribuem para orientar o processo de

aprendizagem;• Valorizam a opinião e a experiência pessoal e

individual do aluno.

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Portfólio como instrumento de Portfólio como instrumento de avaliação da aprendizagem avaliação da aprendizagem

na sala de aulana sala de aulade línguas estrangeiras/adicionaisde línguas estrangeiras/adicionais

Clarissa Mombach (Colégio de Aplicação – UFSC)Clarissa Mombach (Colégio de Aplicação – UFSC)

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O que é um portfólio?O que é um portfólio?

Pode ser, além de uma coleção de trabalhos que demonstram o progresso e esforços do aluno no processo de aprendizagem, um espaço de reflexão do aluno sobre o seu aprendizado e sobre a sua relação com a nova língua e cultura.

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Por que utilizar um Portfólio como Por que utilizar um Portfólio como instrumento de avaliação em LE?instrumento de avaliação em LE?

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Portfólios podem promover:Portfólios podem promover:• O envolvimento ativo do aluno em seu processo de

aprendizagem;• Responsabilidade sobre sua autoavaliação;• Motivação;• Habilidade do aluno pensar criticamente sobre a sua

produção escolar;• O aprendizado se torna mais visível;• Auxílio na questão da organização e responsabilidade em

relação ao material escolar;• Autonomia do aluno;

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Elaboração de um portfólioElaboração de um portfólio• Conversa com os alunos sobre o que é, para que serve e como é feita uma

avaliação através de um portfólio;• Discussão sobre os critérios de avaliação do portfólio (exemplos: estar

bem cuidado, organizado, completo, entrega no prazo...)• Foi decidida qual a natureza física do portfólio, isto é, se seria uma pasta,

um caderno, um fichário, ou outro tipo de arquivo; • Foi feito um índice com os trabalhos solicitados, mas os alunos eram livres

e até mesmo estimulados a colocar tudo que achassem pertinente relacionado à disciplina;

• O portfólio foi utilizado concomitantemente com o livro didático;• Era permitido aos alunos deixarem o portfólio na sala de aula;• Outras questões: troca dos portfólios e envolvimento dos pais;

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PortfólioPortfólio

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Exemplos de portfólioExemplos de portfólio

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Considerações finaisConsiderações finais

• Os alunos têm adotado uma nova postura em relação à avaliação em sala de aula;

• O portfólio fortaleceu a autoconfiança e a autocrítica, tanto dos alunos como da professora, contribuindo para um aprendizado mais concreto e auxiliando na questão da organização e responsabilidade em relação ao material escolar.;

• Os alunos demonstram hoje mais envolvimento com a disciplina e uma preocupação maior com o seu aprendizado. Sendo assim, concluímos que o portfólio pode ser uma importante ferramenta não somente na avaliação na sala de aula de línguas, como também na formação do indivíduo como um todo, pois oportuniza outros tipos de aprendizado, tais como independência, autocrítica, organização e responsabilidade;

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Futuro: e-portfólios ou webfólios?Futuro: e-portfólios ou webfólios?

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ReferênciasReferências• GENESEE, F.; UPSHUR, J. A. Classroom-based

evaluation in second language education. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

• FERNANDES, C. O.; FREITAS, L. C. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.

• SCHWARZ, Wolf; WROBEL, Jürgen. Das Europäische Portfolio der Sprachen. Schulministerium: Berlin, Bremen, Hessen, Nordrhein-Westfalen 2009.

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Obrigada!Obrigada!Gracias!Gracias!

Thank you!Thank you!Danke!Danke!

[email protected]@[email protected]

[email protected]

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Exemplo de um texto de uma aprendiz de Inglês como língua estrangeira/adicional

Shohamy, E. Hidden agendas and New

approaches, London:Routledge, 2006

Como avaliar a mistura de códigos?

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Qual a relação entre o discurso formador e o que se faz na sala de aula de linguas?

“Há [...] que se problematizar a forma e o teor da relação entre estas diferentes instâncias de formação docente – escola e universidade – buscando construir rotas alternativas que permitam uma comunicação mais dinâmica entre os currículos de formação docente e os contextos em que tal prática docente acontece” (Scaramucci, 2006, p. 45)

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Processo de formação do professor avaliador – desconstrução de conceitos

• Conceito de nativo versus não-nativo• Proficiência ≠ ideia de tornar-se parte de algo fixo, inato.• Padrões de avaliação• Critérios• Consideração dos modos criativos que os aprendizes utilizam

a linguagem e como mesclam seus repertórios linguísticos.

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Práticas de avaliação em relação ao conceito de linguagem enquanto prática social

• Habilidade social, contextualizada, multilíngue e multimodal;

• Língua(gem) como atividade;• Prática situada socialmente no

interior de contextos de poder;• Agentes ativos usam suas

agências singulares e coletivas.

Avaliação em relação ao conceito de linguagem enquanto sistema fixo

• Habilidade cognitiva;• inferências feitas a partir de um conjunto de habilidades técnicas e descontextualizadas, adquiridas através de instrução formal, de acordo com padrões pré-determinados.

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REFLEXÕES SOBRE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM LÍNGUA

ESTRANGEIRA/ADICIONAL

Se pretendemos desenvolver práticas e instrumentos que nos informem sobre o processo de aprendizagem, precisamos antes de tudo refletir sobre:

•quais são os objetivos da aprendizagem no contexto específico em que atuamos;•o que os instrumentos se propõem a avaliar;•quais as capacidades que queremos avaliar;•qual o conceito de proficiência para o contexto específico no qual estamos trabalhando.•Que tipo de avaliação nós queremos

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Modelos colaborativos que dividem com os alunos o poder da avaliação são particularmente importantes na sala de aula [...] os alunos tornam-se conscientes sobre

a necessidade de proteger seus direitos(Shohamy, 2004, p.83)

Professores precisam estar preparados para deixar os alunos participarem ativamente na

construção dos sistemas de avaliação(Leung e Lewkowicz, 2007)

Professores precisam estar preparados para deixar os alunos participarem ativamente na

construção dos sistemas de avaliação(Leung e Lewkowicz, 2007)

Levamos em conta a complexidade da sala de aula de línguas, buscando contemplar a heterogeneidade existente nesse contexto social tão

complexo que é a escola

.