Avaliação de Riscos - um eficiente meio de prevenção de perdas

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  • 8/8/2019 Avaliao de Riscos - um eficiente meio de preveno de perdas

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    ANOXVI RIO DE JANEIRO, 17 DE SETEMBROE 1984 N9 780o presidente da FENASEG,Sr. Victor Arthur Renault, encaminhouoficio ao 'Sena-

    1 dor Nlson Carneiro formulando sugestes de emendas ao projeto-de-lei n9 643-W75, aprovado pela Cmara dos Deputados, relativo reforma do Cdigo Civil. Naquele projeto de cdigo, o Capitulo XV todo dedicado ao contrato de seguro. Noficio, assinala o Presidente da FENASEGque lia entidade representativa da categoriaeconomica tem o objetivo e o dever institucional de sempre contribuir para o aperfeioamento das normas juridicas e legais que regem aquele contrato". Naseo FENASEG:publicamos a correspondncia encaminhada ao relator do projeto e as sugestes deemendas.A carta sindical do SERJ (Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capita-2 lizao no Estad do Rio de Janeiro) foi este ms apostilada pela Secretariadas Relaes do Trabalho, em Brasilia. Segundoaapostil~ ficaram expressamenteexcluidas da representao daquele sindicato as categorias econmicas "caixas de pe-c~lio" e "montepios", para as quais foi reconhecido o Sindicato prprio e especifi -co, constituido no Estado do Rio de Janeiro.Promovido pela Associao Brasileira de Engenheiros de Seguros, realizou-se em~ So_Paulo, dia 14 de setembro, o simpsio sobre liA Problemtica da Fumaa doIncendio". O certame teve como expositor o Prof. e Eng9 Makoto Tsujimoto, da"Faculty of Engineering" - Nagoya University, do Japo. Estiveram presentes ao sim-psio, engenheiros, tcnicos do Mercado Segurador e especialistas em preveno e se-gurana contra incndio.

    4 O Lloyd's de Londres acaba de anunciar os resultados do exerclcio de 1981 ( osbalanos so encerrados ao fim do terceiro ano). Pela primeira vez nos ~lti -mos 15 anos, o Lloyd's acusou prejuizo de 43,5 milhes de libras (85 milhesde dlares ao cmbio da poca), para uma receita de prmios da ordem de 2,3 bilhes.Segundo revelou o "chairman" da entidade, Peter Miller, 1982 e 1983 tambm foramanos diflceis. Porta-voz do mercado segurador atribuiu a queda da receita de segu-ros ociosidade de navios, em conseqUncia da recesso.

    Dia 18 (amanh), ter inicio no Centro Empresarial de So Paulo, o 19 Semin -5 rio Latino-Americano de Segurana e Proteo a Bancos, que contar com a participao de especialistas brasileiros e europeus em sistemas de segurana, dirTgentes de bancos, de empresas seguradoras, de computao e de telecomunicao. Estaoprevistas oito palestras, que abordaro, entre. outros, os seguintes temas: 1) a experincia internacional em sistema de segurana; 2) o desenvolvimento ~ecnolgico dsetor; 3) os aspectos que envolvem as companhias seguradoras.O Banco Central ~o Brasil divulgou no "Dirio Oficial" da Unio a Resoluo n9E)965, que introduz alteraes na aplicao das r~servas tcnicas das SociedadesSeguradoras. De acordo com a Resoluo, as reservas tcnicas no comprometi -das sero empregadas ao nivel de 35%, no minimo, em Letras do Tesouro Nacional eORTNs, e 10%, tambm no minimo, em titulos da divida p~blica dos Estados. (ver seoPODEREXECUTIVO).

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    DIVERSOS

    AVALIAO DE RISCOSUMEFICIENTE MEIO DE PREVENO DE PERDAS

    Eng9 Antonio Fernando de A. Navarro Pereira (***)A idia da AvaLiao de Riscos (Loss Prevention) foi in-

    troduzida na Europa entre o finaL do scuLo passado e o inicio deste, tendo a partir dai se difundido aos demais continentes. Com a impLantaodesse conceito, mais tcnico do que fiLosfico, notou-se que houve uma nitida tendncia de reduo dos sinistros previsiveis, isto , dos sinis-tros que peLas suas caracteristicas e conseqncias poderiam ser at mesmo aguardados. Umdos exempLos que poderiamos dar de sinistros previsi -veis o ocasionado por faLta de manuteno. Umamquina ou um equipame~to sem manuteno, com quase toda a certeza ser uma fonte inesgotveL desinistros, dai o fato de serem sinistros previsiveis.

    A partir desse ponto, os critrios e conceitos da Avaliao de Riscos, ou Avaliao de Perdas, foram sendo ampUados, no tocanteas suas reas de abrangncia. Entretanto, em nosso Pais, esses conceitosreLacionados Engenharia de Perdas, ainda no foram suficientemente assimiLados e desenvoLvidos. pouquissimas so as empresas que possuem q~dros tcnicos com funes prectpuas de operarem com engenharia de perdas.Muitas vezes essas funes tomam a denominao de Segurana Industrial.

    O Mercado Segurador, em 1978, atravs da CircuLar 119/78,que instituia a obrigatoriedade da reaLizao de Gerenciamentos de Riscos(Risk Management), esteve bem prximo das idias desposadas na Engenhariade Perdas.

    Atravs do trabaLho de Gerenciamento de Riscos, seguindoa orientao de roteiros pr-estabeLecidos, a Seguradora LideI' e o Insti-

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    tuto dB Resseguros do fr>asil ti'.!ham melhores condies tcnicas dB avaU-ar os riscos segurados. Infe Uzmente, devido a condies tcnicas detreinamento bsico aos elementos que reaUzariam essas tarefas , bem comoa outros fatores no de todo divulgados, essa obrigatoriedade da reaUza-o de Gerenciamentos em Riscos Incndio-VuZt08ns foi relaxada, e final -mente revogada.

    -....

    -o movimento no foi de todo em vo, -porque graas a ele

    criou-se um campo novo de trabalho aos Engenheiros, Arquitetos, Quimicos,e demais categorias profissionais correLatas, que a partir dessa pocapassaram a engrossar os quadros funcionais das Seg~adoras e Corretoras .

    --

    Apesar disto tudo cabem algumas perguntas: Ser que aexperincia no foi vUda? H possibiUdade de retorno obrigatorieda-dB do Gel'enciamento dB Riscos, tambm conhecido como Administrao de Riscos?

    -.....

    Somos de opinio, como agentes reaLizadores desse traba-Lho pioneiro, que as experincias reco lhidas ao longo de toda uma seq?!:.cia de trabalho foram muito vUdas. Pudemos observar tambm que esse tipo de assistncia, promovida peLas Seguradoras, sempre teve boa acolhidapor parte dos Segurados. Foi tambm bastante vUdo o conhecimento maisprofundo de instaLaes seguradas, j que esse nos propiciou a elaboraode seguros mais tcnicos e com maiores e meLhores coberturas.Ainda assim nos perguntamos o porque da no continuidade desses trabalhos,sob a orientao do Instituto de Resseguros do BrasiL.

    ......

    Acreditamos que a AvaUao de Riscos seja um eficientemeio de preveno de perdas, a qual realizada com tcnica e quaUdade um eficiente instrumento de controLe e assistncia aos segurados, podendoreduzir em muito as inspees roti~eiras executadas peLo Instituto de Ressugos do Brasi l.

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    *** Engenh~o C~V~ e deSeg~a doT4abatho,406~~04 de e~o~ de SegU4ana IndUt41al e Engenh~de ~eo~ de Compan~a SegU4ado4a.

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    w.

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