Avaliação do disco intervertebral por imagem radiográfica

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RESUMO

Hérnia de disco

Raio-x convencional

Ressonância Magnética

Discografia provocativa

Tomografia computadorizada

Mielografia

Mielotomografia

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1. INTRODUÇÃO

A lombalgia é uma das queixas mais freqüente

nos consultórios

Doenças da coluna vertebral são inúmeras

O diagnóstico das lombalgias

Apenas 5 % das lombalgias podem ser creditadas

a causas neurológicas

Devido ao grande número de pessoas afetadas

pela dor nas costas,

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1. INTRODUÇÃO

Dentre esses estudos vimos a Radiologia eficaz

Muitos dos procedimentos diagnósticos modernos

Diagnóstico clínico e o conhecimento das novas

técnicas

A Ressonância Magnética trata-se do método

padrão-ouro

Altamente sensível e pouco específica

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1.1 TEMA E DELIMITAÇÕES

Tema: Avaliação do disco intervertebral

Demonstrará anatomia

Composição discos

Tipos de hérnias

Causas

Sinais e sintomas

Diferentes métodos de imagens para avaliação

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1.2 JUSTIFICATIVA

A justificativa para a escolha do título é levar

leitor

Conhecimento sobre as hérnias discais

Suprir informações sobre os exames

O grande número de pessoas afetadas por dores

nas costas

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1.3 PROBLEMA DA PESQUISA

Devo fazer algum exame radiológico

Qual exame deve ser feito primeiro

Qual exame pode detectar a patologia

Qual exame farei no pré operatório

E no pós operatório

Qual é o melhor método

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1.4 METODOLOGIA

Esse trabalho teve base em revisões

literárias, baseadas em estudos de

artigos, sites, periódicos etc.

Com referências atuais de 1994 a 2012

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1.5 OBJETIVO

Orientar o leitor de forma rápida sobre as hérnias

de discais

Tem como principal objetivo, avaliação dos

discos através de diferentes tipos de aquisição de

imagens

Informar ao leitor quais são as diferenças entre

esses métodos e como cada método pode ser útil

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 FISIOPATOLOGIA

As hérnias de discos são

patologias que fazem parte do

quadro de degeneração da

coluna, tendo sua origem ligada

ao desgaste das estruturas do

disco, (GAMA, 2012).

São divididos basicamente em

03 estágios

1º Disfunção,aparecem fissuras

2º Instabilidade, perda da altura

discal

3º Nesta fase a dor discogênica

melhora, (SOUZA, 2011). Fonte: (SOUZA, 2011)

FIGURA 1 Evolução da hérnia de disco

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2.1 FISIOPATOLOGIA

A extrusão do núcleo

pulposo pode provocar

compressão nas raízes

nervosas

Na seqüestrada líquido

pode migrar

E como conseqüência

Fonte: (ASSIS, 2011)

FIGURA 2 Hérnia de disco e dormência correspondente

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2.1 FISIOPATOLOGIA

Pode haver vários tipos como prolapso, que é uma protrusão do núcleo ainda contida nas camadas externas do anel fibroso e nas estruturas ligamentar de suporte, (ASSIS, 2011).

Fonte: (ASSIS, 2011)

FIGURA 3 Mostra complicações no núcleo pulposo.

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2.2 ANATOMIA E COMPOSIÇÃO DO DISCO

Estrutura do disco

polissacarídeos e

fibrocartilagem

Anel fibroso

Núcleo pulposo

Função

Espessura

Variações

Perda da capacidade

Degeneração

Fonte: (PRIPAS, 2011)

FIGURA 4 Anatomia do disco intervertebral.

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2.3.1 RADIOGRÁFICA CONVENCIONAL.

Deve ser realizado?

Patologia descartada

O que se pode ver?

Não determina fonte

da dor

Radiografia não é útil

para diagnóstico de

hérnia de disco

FIGURA 7 Alteração do disco L4 e L5 + osteofitose

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2.3.2 MIELOGRAFIA

Como é realizado?

Qual objetivo

Somente a porção

mais proximal da

raiz nervosa é

evidenciada

Desvantagens?

Fonte: (SANTOS, 2012)

FIGURA 8 Punção para Mielografia

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2.3.2 MIELOGRAFIA

Mostra anormalidades que

deslocam o saco tecal ou a raiz

nervosa

As lesões mais comuns

demonstradas incluem

NPH, tumores cancerosos ou

benignos, cistos e (no caso de

traumatismo) possíveis

fragmentos ósseos

Sintomas são

mielografia auxilia no

dimensionamento da

lesão.

Fonte: (SANTOS, 2012)

FIGURA 9 Lombar em AP com bloqueio do contraste.

Fonte: (SANTOS, 2012)

FIGURA 10 Lombar perfil Mielografia

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2.3.3 MIELOTOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA

Combina as várias vantagens

da tomografia com as

vantagens oferecidas pela

mielografia

Anormalidades intratecais

especialmente ao redor do

cone medular e cauda

eqüina, são melhores

identificadas pela

mielotomografia,

Revelam alterações em 63%

dos casos de MRE (HENNEMANN

e SCHUMACHER, 1994). Fonte: (VICTORITA, 2012)

FIGURA 11 Mielotomografia normal e compressão no saco dural..

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2.3.4 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A TC tem grande utilidade na avaliação das lesões envolvendo

as estruturas ósseas como tumores ósseos, estenose do canal

lombar e alterações ósseas degenerativas (LEAL, 2009).

Limitada atualmente a pacientes contra-indicados para

realização de RM. Nesses casos, freqüentemente TC é

combinada com mielografia, permitindo a detecção das

estruturas neurais (PRATALI, 2012).

http://w

ww.rb.or

g.br/deta

lhe_artig

o.asp?id

=2286

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Figura : Fratura e explosão

com lesão da lâmina

evidenciada no corte axial

Figura 2 tomografia da

coluna lombar evidenciando

lesão óssea em L4. corte

sagital(A)

Cortes axiais , mostrando a

destruição no corte para

osso(B)

Invasão do canal pelo tumor

no corte para partes moles

(C).

TAC

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2.3.5 DISCOGRAFIA

Como é feito o procedimento?

Qual é o contraste?

Quando fazer?

Avalia o grau de ruptura do anel fibroso e a verificação da integridade do ligamento longitudinal posterior

Eventualmente, a RM pode nos auxiliar na avaliação do grau de ruptura e da extrusão do disco

Havendo extravasamento do contraste para o interior do canal, evidencia- se a ruptura do ligamento, nesse caso contra-indicada a quimionucleó1ise, bem como a discectomia percutânea, ((HENNEMANN e SCHUMACHER 1994).

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2.3.5 DISCOGRAFIA Figura 12. Mostra

imagem

radioscópica dos

discos normais em

L3 e L4 e fissura do

ânulo fibrose e

positividade do teste

em L5 Foi realizada

nucleoplástia em L5

com remissão dos

sintomas, (YUNES, 2012). Fonte: (YUNES, 2012)

FIGURA 12 Discografia, perfil coluna lombar

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2.3.6 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Vantagens da RM

Apresenta sensibilidade de 91,7% para o diagnóstico da hérnia discal. (FAM, GONZAGA e HELIO, 2007).

Reserva o seu uso para situações selecionadas, como síndrome da cauda eqüina, radiculopatia com déficit neurológico

Infecção ou radiculopatia compressiva, com indicação de terapia não conservadora e planejamento de procedimentos, (FAM, GONZAGA e HELIO, 2007).

Informações detalhadas dos tecidos moles ajudam no diagnóstico correto, e também na proposta terapêutica, tudo isso a torna indispensável para a correta avaliação do paciente, (VIALLE, VIALLE, et al, 2010)

Devido a sua sensibilidade, é possível verificar os diversos graus de lesões do disco,

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2.3.6 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Classificação por RM

da degeneração dos

discos intervertebrais.

Consideramos o tipo I

como disco de

estrutura

homogênea, de núcleo

claro, e que a

intensidade do sinal é

hiperintenso e a altura

normal. Figura

13,

Fonte: (PUERTAS, YAMASHITA, et al., 2009)

FIGURA 13 Disco tipo I, Núcleo claro alto e bem

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Todas as imagens foram analisadas

pela equipe de radiologia e pela

equipe de ortopedia em dias

separados e depois em conjunto

para, que em consenso possa ser

realizada a classificação

final, vemos a conclusão na Figura

19, (PUERTAS, YAMASHITA, et al., 2009).

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3 CONCLUSÃO A radiografia por ser rotineira e de baixo custo deve fazer parte da

avaliação por imagem

A mielografia é um procedimento faz uso de contraste, é invasivo

e com um custo baixo, capaz de evidenciar bloqueio no canal

medular.

Mielotomografia usa meio de contraste e tem as vantagens da

tomografia na avaliação do canal medular

A CT é melhor utilizada na avaliação óssea,

Mielotomografia pode avaliar o canal medular fazendo uso de

meios de contraste e tendo as vantagens da tomografia, mas que

não se aproxima da sensibilidade da RM para avaliação do canal

medular

A RM pode classificar as patologias discais, é um exame padrão

ouro na avaliação do disco e suas complicações

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A discetomia é uma cirurgia da coluna vertebral e consiste na

remoção do disco intervertebrall ou parte dele. Raramente a

discectomia é realizada em casos onde há somente dor lombar ou dor

cervical, sem nenhuma manifestação neurológica.

Quimionucleólise. O procedimento envolve a dissolução do centro

gelatinosa (núcleo pulposo) de um disco intervertebral sintomática por

injecção da enzima quimopapaína.

Síndrome da cauda eqüina é uma séria condição neurológica na qual

há perda aguda da função dos elementos neurológicos (raízes

nervosas) do canal espinhal abaixo do cone medular, a terminação da

medula espinhal.

O déficit neurológico focal é um problema com a função no nervo, na

medula espinal ou no cérebro. Afeta uma região específica, como o

lado esquerdo do rosto, braço direito, ou até mesmo uma área pequena

como a língua