Avaliação Do Oleo de Bocaiuva

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IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página | 1910 CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 4 & SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE OLEAGINOSAS ENERGÉTICAS, 1, 2010, João Pessoa. Inclusão Social e Energia: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 2010. p. 1910-1914. ÓLEO DE POLPA DA MACAÚBA: VARIABILIDADE DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS EM PLANTAS DO MATO GROSSO DO SUL Gabrielly Ciconini 1 ; Simone Palma Favaro 1 ; Crissia Fernanda Tapeti de Souza 1 ; Maria Amélia Malaquias Miyahira 1 ; Amanda Corrêa 1 ; Guilherme da Silva Plein 1 ; Josiana Lopes Cavalcante de Souza 1 ; Gabriel Pinheiro dos Santos 1 1 Universidade Católica Dom Bosco/Mestrado em Biotecnologia. Av. Tamandaré, 6000 Jardim Seminário. Campo Grande/MS. E-mail: [email protected] RESUMO A macaúba pode tornar-se a palmeira oleaginosa mais importante comercialmente no contexto brasileiro devido a sua alta produtividade em óleo, que pode chegar até cinco toneladas/hectare. O óleo de polpa de macaúba apresenta elevado teor de ácidos graxos monoinsaturados, além de excelente disponibilidade de carotenóides. Os frutos de macaúba apresentam grande diversidade fenotípica, mesmo entre indivíduos encontrados num único maciço. No entanto, esta variabilidade não está bem documentada nas plantas de ocorrência em Mato Grosso do Sul. Objetivou-se estudar comparativamente o óleo de polpa de macaúba obtido de diferentes plantas de ocorrência na região central do estado de Mato Grosso do Sul. Foram determinados o teor de água e lipídeos da polpa e a fração lipídica foi avaliada quanto à acidez, índice de iodo, índice de refração, índice de peróxido, absortividade molar, cor e perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa. Os frutos avaliados apresentaram altos níveis de diversidade nas características físico-químicas e na quantidade de óleo presente na polpa. Palavras-chave Acrocomia ssp.; ácidos graxos; oleaginosa; bocaiúva. INTRODUÇÃO A macaúba ou bocaiúva, palmeira nativa do Brasil, distribui-se em todo o território brasileiro, ocorrendo isoladamente e, principalmente, em maciços compactos no cerrado (HENDERSON et al., 1995). Esta palmeira tem sido utilizada para diferentes fins, como as folhas na nutrição animal (SANTOS E RODRIGUES, 1996) e os frutos para a produção de farinhas e óleos. Frente à necessidade atual de fontes alternativas de energia, a macaúba é considerada uma das espécies nativas com alta potencialidade de fornecimento de óleo para a produção de biodiesel, pois é uma palmeira adaptada às condições de cerrado e possui elevada produtividade, podendo obter cerca de dez vezes mais óleo do que a soja em uma mesma área (ROSCOE et al., 2007). Os frutos de macaúba apresentam grande diversidade fenotípica, inclusive entre indivíduos encontrados num mesmo maciço. Estudos anteriores descrevem que o óleo de polpa da macaúba

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    CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 4 & SIMPSIO INTERNACIONAL DE OLEAGINOSAS ENERGTICAS, 1, 2010, Joo Pessoa. Incluso Social e Energia: Anais... Campina grande: Embrapa Algodo, 2010. p. 1910-1914.

    LEO DE POLPA DA MACABA: VARIABILIDADE DAS CARACTERSTICAS FSICO-QUMICAS

    EM PLANTAS DO MATO GROSSO DO SUL

    Gabrielly Ciconini1; Simone Palma Favaro1; Crissia Fernanda Tapeti de Souza1; Maria Amlia Malaquias Miyahira1; Amanda Corra1; Guilherme da Silva Plein1;

    Josiana Lopes Cavalcante de Souza1; Gabriel Pinheiro dos Santos1

    1Universidade Catlica Dom Bosco/Mestrado em Biotecnologia. Av. Tamandar, 6000 Jardim Seminrio. Campo Grande/MS. E-mail: [email protected]

    RESUMO A macaba pode tornar-se a palmeira oleaginosa mais importante comercialmente no contexto brasileiro devido a sua alta produtividade em leo, que pode chegar at cinco toneladas/hectare. O leo de polpa de macaba apresenta elevado teor de cidos graxos monoinsaturados, alm de excelente disponibilidade de carotenides. Os frutos de macaba apresentam grande diversidade fenotpica, mesmo entre indivduos encontrados num nico macio. No entanto, esta variabilidade no est bem documentada nas plantas de ocorrncia em Mato Grosso do Sul. Objetivou-se estudar comparativamente o leo de polpa de macaba obtido de diferentes plantas de ocorrncia na regio central do estado de Mato Grosso do Sul. Foram determinados o teor de gua e lipdeos da polpa e a frao lipdica foi avaliada quanto acidez, ndice de iodo, ndice de refrao, ndice de perxido, absortividade molar, cor e perfil de cidos graxos por cromatografia gasosa. Os frutos avaliados apresentaram altos nveis de diversidade nas caractersticas fsico-qumicas e na quantidade de leo presente na polpa.

    Palavras-chave Acrocomia ssp.; cidos graxos; oleaginosa; bocaiva.

    INTRODUO

    A macaba ou bocaiva, palmeira nativa do Brasil, distribui-se em todo o territrio brasileiro,

    ocorrendo isoladamente e, principalmente, em macios compactos no cerrado (HENDERSON et al.,

    1995). Esta palmeira tem sido utilizada para diferentes fins, como as folhas na nutrio animal

    (SANTOS E RODRIGUES, 1996) e os frutos para a produo de farinhas e leos. Frente

    necessidade atual de fontes alternativas de energia, a macaba considerada uma das espcies

    nativas com alta potencialidade de fornecimento de leo para a produo de biodiesel, pois uma

    palmeira adaptada s condies de cerrado e possui elevada produtividade, podendo obter cerca de

    dez vezes mais leo do que a soja em uma mesma rea (ROSCOE et al., 2007).

    Os frutos de macaba apresentam grande diversidade fenotpica, inclusive entre indivduos

    encontrados num mesmo macio. Estudos anteriores descrevem que o leo de polpa da macaba

    mailto:[email protected]

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    contm cerca de 79% de cidos graxos insaturados e 21% de cidos graxos saturados, tendo como

    frao majoritria o cido olico (HIANE, 1990). No entanto, no h informaes sobre a diversidade

    entre indivduos de ocorrncia no estado de Mato Grosso do Sul. Outra caracterstica que se destaca

    no leo de polpa de macaba a presena de elevados teores de carotenides (RAMOS et al., 2007)

    que atuam como sequestradores de oxignio e podem correlacionar-se com a estabilidade oxidativa

    deste leo.

    Estudos sobre lipidmica nas diversas populaes de Acrocomia ssp. so de extrema

    importncia para seleo de frutos e obteno do leo com maior qualidade, visando futuros

    empreendimentos comerciais. Objetivou-se realizar um estudo comparativo entre as caractersticas

    fsico-qumicas do leo de polpa de macaba em diferentes indivduos de ocorrncia na regio central

    de Mato Grosso do Sul.

    METODOLOGIA

    Realizou-se a coleta de sete plantas de macaba (Acrocomia ssp.), na regio central do estado

    de Mato Grosso do Sul, no perodo de janeiro a maro do ano de 2010. Visando otimizar a etapa de

    despolpamento foi realizada uma pr-secagem dos frutos em estufa com circulao de ar a 60 C por

    24 horas. O equipamento empregado no despolpamento um prottipo desenvolvido pela empresa

    sul-mato-grossense Prata 1000. O leo de polpa foi extrado em Soxhlet, utilizando hexano como

    solvente orgnico.

    A umidade e o teor de lipdeos totais na polpa fresca foram obtidos de acordo com o mtodo

    recomendado pela AOCS (1993). A frao lipdica da polpa foi caracterizada atravs da determinao

    da acidez (% em cido olico), ndice de iodo, ndice de perxido (AOCS, 1993), ndice de refrao e

    anlise de cor em colormetro Tintometer, modelo Lovibond PFx995 automtico (AOAC, 2005). A

    Absortividade molar foi realizada em 232nm e 270 nm em espectrofotmetro Aquamate, modelo v.4,55,

    mtodo IUPAC (1979), utilizando isoctano grau UV/HPLC, como indicadoras da formao de

    compostos primrios e secundrios de oxidao dos leos.

    A anlise do perfil de cidos graxos foi determinada em cromatgrafo gasoso com detector de

    ionizao de chama (modelo 6890N, Agilent Technologie). Os steres metlicos dos cidos graxos

    (FAME), produzidos com o catalisador trifluoreto de boro (BF3), foram avaliados sob as seguintes

    condies: temperatura do injetor de 225 C; temperatura do detector de 285 C; temperatura da coluna

    (HP-88 100 m x 0,250 mm) de 170 C inicial por 2 minutos e rampa de 7 C/min at temperatura final

    de 210 C/29 min, razo de split 200:1, fluxo de gs hidrognio 40 ml/min, fluxo de ar sinttico 450

    mL/min, fluxo de gs hlio 40 mL/min, volume de injeo 2 L.

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    RESULTADOS E DISCUSSO

    Para as amostras analisadas observou-se grande variabilidade, quantitativa e qualitativa,

    quanto s caractersticas fsico-qumicas do leo de polpa de macaba (Tabela 01).

    O teor de gua apresentou coeficiente de variao de 22,89%, com mnimo de 24,90% e

    mximo 55,15%. Ramos et al. (2008) trabalhando com amostras compostas indicou valor de umidade

    mdia para frutos de macaba coletados no MS em cerca de 52,99%. Os valores de acidez no leo de

    polpa da macaba apresentaram grande variao, chegando ao mximo de 11,42%. A elevada acidez

    dificulta a produo do biodisel, pois este influencia na hidrolise e oxidao do combustvel, podendo

    catalisar reaes intermoleculares dos triacilglicerdeos, ao mesmo tempo que afeta a estabilidade

    trmica na cmara de combusto (FREIRE et al., 2010).

    A polpa da macaba mostrou-se com elevada variao (CV=60,15%) quanto ao teor de lipdios

    calculado em base seca. Essa variabilidade tambm pode ser evidenciada atravs da comparao do

    estudo de HIANE et al. (1992) que obteve teor de lipdeos de 16,50% com o estudo de RAMOS et al.

    (2008) que indicou aproximadamente a metade deste teor (8,14%), ambos calculados em base mida

    em frutos obtidos no estado de Mato Grosso do Sul. Essa variabilidade, principalmente na quantidade

    de leo obtido nos frutos de macaba, mostra a importncia de estudos que trabalhem com indivduos

    separadamente, a fim de identificar plantas que forneam matrias-primas de maior qualidade e

    quantidade.

    Quantitativamente os principais cidos graxos encontrados no leo de polpa da macaba

    (tabela 02) foram o cido olico, que esteve entre a faixa de 55,27% a 76,03%, e o cido palmtico,

    com valor entre 15,19% e 23,77%. Os resultados confirmam o alto teor de cidos graxos insaturados

    no leo de polpa da macaba, em razo, principalmente, do alto contedo de cido oleico.

    CONCLUSO

    Os frutos coletados na regio central do estado de Mato Grosso do Sul apresentaram altos

    nveis de diversidade nas caractersticas fsico-qumicas. Desta maneira, infere-se a importncia de

    estudos que avaliem indivduos separadamente, a fim de subsidiar programas de seleo e

    melhoramento gentico com vistas ao plantio comercial desta espcie e estmulo para

    empreendimentos no setor.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    AMERICAN OIL CHEMISTS' SOCIETY (1993).

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    G.; SOUZA, A. G. Estudo termo-oxidativo e caracterizao fsico-qumica do biodiesel de Pinho

    Manso. Disponvel: < http://www.biodiesel.gov.br/docs/congresso2007/caracterizacao/31.pdf> Acesso

    em: 06 de maio de 2010.

    HENDERSON, A.; GALEANO, G.; BERNAL, R. Field Guide to the Palms of the Americas. New Jersey:

    Princepton University, 1995. p.166-167.

    HIANE, P. A.; PENTEADO, M. V. C.; BADOLATO, E. Teores de cidos graxos e composio

    centesimal do fruto e da farinha da Bocaiva (Acrocomia mokayayba Barb. Rodr.). Alimentos e

    Nutrio, n. 2, 1990.

    HIANE, P. A.; RAMOS, M. I. L.; FILHO, M. M. R.; PEREIRA, J. G. Composio centesimal e perfil de

    cidos graxos de alguns frutos nativos do Estado de Mato Grosso do Sul. Boletim do Centro de

    Pesquisa e Processamento de Alimentos, v. 10, n. 1, p. 35-42, 1992.

    INTERNATIONAL UNION OF PURE AND APPLIED CHEMISTRY. Standard methods for the analysis

    of oils, fats and derivatives. 6a ed. Oxford, IUPAC, 1979.

    OFFICIAL METHODS OF ANALYSIS OF THE ASSOCIATION ANALYTICAL CHEMISTS. AOAC. 18

    ed. Gaithersburg, Maryland, 2005.

    RAMOS, M. I. L. et al. Bocaiuva (Acrocomia aculeata (Jacq) Lodd) improved Vitamin A status in rats.

    Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 22, n. 8, p. 3186-3190, 2007.

    RAMOS, M. I. L. et al. Qualidade nutricional da polpa de bocaiva Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.

    Revista Cincia e tecnologia de alimentos, v. 28, 2008.

    ROSCOE, R.; RICHETTI, A.; MARANHO, E. Anlise de viabilidade tcnica de oleaginosas para

    produo de biodiesel em Mato Grosso do Sul. Revista Poltica Agrcola, n. 1, 2007.

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    Tabela 01 - Caractersticas fsico-qumicas do leo de polpa da macaba coletados na regio central do estado de Mato Grosso do Sul.

    Parmetros Planta 01 Planta 02 Planta 03 Planta 04 Planta 05 Planta 06 Planta 07

    Umidade (%)

    24,903,43 45,200,93 39,611,58 54,081,55 55,150,73 48,212,30 47,372,89

    Lipdeos (% em BS)

    32,910,16 7,660,91 12,920,52 13,640,69 10,320,89 10,060,70 11,430,45

    Acidez (% cido olico)

    10,840,20 11,420,65 2,920,53 1,280,06 6,380,17 2,850,51 1,080,12

    ndice Iodo (Wijs)

    66,220,05 75,810,28 73,530,11 75,510,56 74,710,74 68,750,64 69,730,20

    Perxido (mEq/kg)

    0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    Refrao a 20 C

    1,4650 1,4670 1,4675 1,4670 1,4630 1,4630 1,4680

    Cor Lovibond (A/V)

    70,00/8,60 70,00/18,60 70,00/13,50 70,00/10,80 70,00/10,30 70,00/6,20 70,00/6,70

    Absortividade 232 nm

    2,160,10 2,670,12 2,760,07 2,670,14 2,060,17 4,760,17 1,640,12

    Absortividade 270 nm

    0,530,05 0,760,10 0,790,07 0,730,12 0,540,06 0,580,08 0,400,10

    Nota: As mdias foram determinadas em triplicata desvio padro da mdia. BS = Base seca; A= Amarelo; V= vermelho.

    Tabela 02 - Perfil de cidos graxos obtidos do leo de polpa da macaba coletados na regio central do estado de Mato Grosso do Sul.

    cidos Graxos Proporo de cidos graxos (%) nos indivduos avaliados

    01 02 03 04 05 06 07

    c. Lurico (C12:0) 0,16 0,02 N.D 0,08 0,06 0,04 0,04 c. Mirstico (C14:0) 0,20 0,09 0,07 0,08 0,09 0,15 0,06

    c. Palmtico (C16:0) 21,47 20,33 19,59 15,19 15,23 23,77 14,75

    c. Palmitoleico (C16:1) 0,84 0,76 0,93 0,78 0,74 1,56 0,52

    c. Esterico (C18:0) 2,57 1,89 1,87 4,50 6,60 2,47 4,27

    c. Oleico (C18:1) 66,44 66,06 67,38 74,72 66,04 55,27 76,03

    c. Linoleico (C18:2) 3,79 5,62 5,44 0,87 7,92 11,07 1,00

    c. Linolnico (C18:3) 0,35 0,26 0,23 0,37 0,42 0,36 0,47

    c. Araqudico (C20:0) 0,93 1,85 1,64 1,05 1,20 1,50 0,69

    c. Cis-11-eicosnico (C20:1) 0,22 0,39 0,35 0,26 0,14 0,23 0,30

    c. Behnico (C22:0) 0,07 0,12 0,07 0,08 0,08 0,11 0,09

    c. graxos insaturados (%) 71,64 73,09 74,33 77,00 75,26 68,49 78,32 c. graxos saturados (%) 25,40 24,30 23,24 20,95 23,26 28,04 19,90

    Nota: As mdias foram determinadas em duplicata com coeficiente de variao inferior a 5%. N.D= No Determinado.