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I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia AVALIAÇÃO DO VALOR DA HEMOCONCENTRAÇÃO, COMO INDICADOR DE GRAVIDADE NOS PORTADORES DA FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE Carlos Henrique Almeida-Lisboa Salvador (Bahia) Maio, 2016

Transcript of AVALIAÇÃO DO VALOR DA HEMOCONCENTRAÇÃO, COMO … Henrique... · 3 I. RESUMO Avaliação do...

I

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

AVALIAÇÃO DO VALOR DA

HEMOCONCENTRAÇÃO, COMO INDICADOR DE

GRAVIDADE NOS PORTADORES DA FEBRE

HEMORRÁGICA DA DENGUE

Carlos Henrique Almeida-Lisboa

Salvador (Bahia)

Maio, 2016

II

FICHA CATALOGRÁFICA

Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal da Bahia Biblioteca Gonçalo Moniz: Memória da Saúde Brasileira

L769

Almeida-Lisboa, Carlos.

Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de gravidade nos portadores da febre hemorrágica da dengue (Bahia, Brasil). Carlos Henrique Almeida-Lisboa (Salvador, Bahia): C, Almeida-Lisboa, 2016.

viii, 46 f.; il.

Monografia, como exigência parcial e obrigatória para conclusão do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professor orientador: José Tavares-Neto.

Palavras chaves: 1. Dengue. 2. Hemoconcentração. 3. Febre Hemorrágica. 4. Concentração sanguínea. I. Tavares-Neto, José. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. III. Título.

CDU: 616.99

III

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

AVALIAÇÃO DO VALOR DA

HEMOCONCENTRAÇÃO, COMO INDICADOR DE

GRAVIDADE NOS PORTADORES DA FEBRE

HEMORRÁGICA DA DENGUE

(BAHIA, BRASIL)

Carlos Henrique Almeida-Lisboa

Professor orientador: José Tavares-Neto

Monografia de Conclusão do

Componente Curricular MED-

B60/2015.2, como pré-requisito

obrigatório e parcial para conclusão do

curso médico da Faculdade de Medicina

da Bahia da Universidade Federal da

Bahia, apresentada ao Colegiado do

Curso de Graduação em Medicina.

Salvador (Bahia)

Maio, 2016

IV

Monografia: Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de

gravidade nos portadores da febre hemorrágica da dengue (Bahia, Brasil), de

Carlos Henrique Almeida-Lisboa.

Professor orientador: José Tavares-Neto

COMISSÃO REVISORA:

José Tavares-Neto (Presidente, Professor orientador), Professor do Departamento de

Medicina Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da

Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Songeli Menezes Freire, Professora do Departamento de Ciências da Biointeração do

Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Sumaia Boaventura André, Professora do Departamento de Medicina Preventiva e

Social da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia

(UFBA).

Tarcisio Matos de Andrade, Professor aposentado do Departamento de Saúde da

Família da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia.

Membro do PROPAP – Programa Especial de Professores Aposentados da UFBA.

TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO:

Monografia avaliada pela Comissão Revisora, e julgada

apta à apresentação pública no X Seminário Estudantil de

Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA, com

posterior homologação do conceito final pela coordenação

do Núcleo de Formação Científica e de MED-B60

(Monografia IV). Salvador (Bahia), em ___ de

_____________ de 2016.

V

“A fé, a esperança e o amor. A maior delas,

porém, é o amor” I Coríntios 13.13

VI

Aos Meus Pais, Cosme Aparecido

e Lourdes Agnalda

VII

EQUIPE Carlos Henrique Almeida Lisboa, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA.

Correio-e: [email protected];

Professor orientador: José Tavares-Neto. Professor do Departamento de Medicina

Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da

Universidade Federal da Bahia (UFBA).

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Faculdade de Medicina da Bahia (FMB)

FONTES DE FINANCIAMENTO

1. Recursos próprios.

VIII

AGRADECIMENTOS

Ao meu Professor orientador, Doutor José Tavares-Neto, pelo seu compromisso,

atenção, presença constante e substantivas orientações acadêmicas e à minha vida

profissional de futuro médico.

Aos Membros da Comissão Revisora por suas contribuições para aperfeiçoamento

deste trabalho.

1

SUMÁRIO

ÍNDICE DE QUADROS

I. RESUMO 3

II. OBJETIVOS 4

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5

IV. METODOLOGIA 8

V. RESULTADOS 14

VI. DISCUSSÃO 18

VII. CONCLUSÕES

20

VIII. SUMMARY 21

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22

X. ANEXOS

Anexo I: Ficha de coleta de dados. 24

Anexo II: Artigos pré-selecionados após leitura dos títulos e

resumos no PUBMED.

39

Anexo III: Seleção dos artigos encontrados no portal BVS 40

Anexo IV: Seleção dos artigos encontrados no LILACS. 42

Anexo V: Lista de artigos selecionados após três diferentes

buscas.

44

Anexo VI: Busca ativa por outros trabalhos nas referências dos

seis artigos selecionados.

45

2

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1. Número de artigos encontrado na base de dados PUBMED. 14

QUADRO 2. Número de artigos encontrados no portal de pesquisa BVS. 15

QUADRO 3. Número de artigos encontrados no LILACS. 15

QUADRO 4. Valores de hematócrito e hemoglobina em portadores de febre

hemorrágica da dengue em sete relatos de casos. 16

QUADRO 5. Indicadores ou sinais de alarme que justificaram internação dos

pacientes nos sete relatos de casos de FHD. 17

3

I. RESUMO

Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de gravidade nos portadores

da febre hemorrágica da dengue. A dengue é uma doença negligenciada, elevada

morbidade e mortalidade em crianças e adultos, e que ocorre principalmente em regiões

tropicais e subtropicais; em sua forma clínica febre hemorrágica da dengue (FHD),

especialmente quando apresentada sob a forma da síndrome de choque, é responsável em todo

o mundo por grande número de internações hospitalares e óbitos. A FHD é marcada pelo

aumento da permeabilidade capilar e extravasamento de líquido para o espaço extravascular,

desse processo decorrem, também, manifestações hemorrágicas, trombocitopenia e edemas.

Em razão desse processo fisiopatogênico da FHD, a hemoconcentração, ou aumento da

concentração sanguínea, é caracterizada pela maior densidade, da viscosidade e pelo número de eritrócitos por

unidade de volume do sangue, correspondente ao produto da divisão do hematócrito (%) pela

hemoglobina (g/dL). Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a distribuição dos valores da

hemoconcentração em casos publicados de FHD, grave (óbito) e não grave (sobrevivente). O

estudo é baseado em dados secundários, obtidos por meio da revisão sistemática de relato de

caso de portador de FHD, extraídos de publicações registras em fontes indexadas (LILACS,

MEDLINE™

, SCOPUS™

e entre outras fontes), bem como das fontes da Biblioteca Virtual em

Saúde (BVS) do Brasil e da busca ativa de casos, com levantamento das referências

bibliográficas de cada publicação com relato de caso selecionado no período de junho de 2014

a dezembro de 2014. No entanto, só houve a seleção de sete casos publicados de FHD, os

quais apresentaram valores normais de hemoconcentrações; e também tiveram o desfecho

final de alta hospitalar. Em conclusão, pelos dados revistos é possível inferir que a

hemoconcentração normal é associado ao melhor prognóstico.

Palavras chaves: 1. Dengue; 2. Hemoconcentração; 3. Febre Hemorrágica; 4. Concentração

sanguínea.

4

II. OBJETIVOS

Principal

Avaliar a distribuição dos valores da hemoconcentração em casos

publicados de febre hemorrágica da dengue (FHD), com e ou sem evolução

para óbito.

Secundários:

1. Estimar se há evidência de relação entre valor

da hemoconcentração nos casos de FHD, e

evolução para óbito;

2. Verificar quais outros indicadores

demográficos, epidemiológicos e clínicos, no

momento da entrada no serviço de atendimento,

de casos com FHD, foram mais associados à

gravidade (óbito), e se esses têm associação

com hemoconcentração.

5

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A dengue é um relevante problema de Saúde Pública. Segundo a Organização Mundial

de Saúde, vinte porcento da população mundial encontra-se em risco de desenvolver a

infecção pelo vírus da dengue, com cerca de 50 milhões de casos e ao menos 20 mil

mortes/ano. As manifestações clínicas podem variar desde uma doença branda, conhecida

como febre da dengue até a forma grave, essa fatal em alguns casos com febre hemorrágica da

dengue/síndrome de choque da dengue (Castro et al., 2013).

A febre hemorrágica do dengue (FHD) é causada por fenômenos imunológicos, com

significativo aumento da permeabilidade capilar, que determina extravasamento de líquidos

para espaço extravascular provocando edemas periféricos, derrame pleural (especialmente à

direita) e ascite; bem como manifestações hemorrágicas e trombocitopenia (Bandeira et al.,

2010).

Num trabalho realizado em Campo Grande (Mato Grosso do Sul - Brasil), com o

objetivo de avaliar as alterações hematológicas de pacientes com quadro clínico de dengue,

foram estudados 543 prontuários de atendimentos referentes à epidemia pelo vírus do sorotipo

3, ocorrida no ano de 2007; nesse estudo, houve predomínio de casos de dengue clássico

(90,2%), com quadro clínico leve e sem complicações, sendo as principais alterações

hematológicas: leucopenia (68,3%), plaquetopenia (66,5%), linfocitopenia (67,2%) e presença

de linfócitos atípicos (67%). Quando comparadas as alterações hematológicas apresentadas

nos casos de dengue clássico (DC) com aqueles de FHD, percebeu-se que tanto com DC,

quanto de FHD, houve normalização do número total linfócitos a partir do 7º dia; no entanto,

o número de linfócitos atípicos aumentou acentuadamente a partir do 5º dia, principalmente

nos casos de FHD. Nesse mesmo estudo, considerando somente os 191 pacientes que tiveram

hemorragia, dos 45 pacientes com FHD, aproximadamente a metade (46,7%; n=21)

apresentou sangramento em um local; dezesseis (35,5%) em dois locais; e oito (17,8%) em

três ou mais locais diferentes. Dos 146 pacientes com DC, mais de dois terços (76%; n=111)

tiveram sangramento em um local, 31 (21,2%) em dois locais; e quatro (2,7%) em três locais

– sendo essas diferenças estatisticamente significante (p<0,001). O grupo FHD apresentou

plaquetopenia de maior vulto e teve também maior número de pacientes com mais de um

local de sangramento, o que pode estar associado ao aumento de consumo plaquetário em

6

decorrência de coagulação intravascular disseminada, maior ocorrência de anticorpos

antiplaquetários ou de destruição plaquetária por complemento. Em conclusão, os casos de

FHD apresentaram plaquetopenia mais prolongada e maior número de linfócitos atípicos, com

as demais alterações hematológicas e sua evolução diária semelhante às encontradas no

dengue clássico (Cunha et al., 2009).

O aumento de 20% ou mais do hematócrito é indicador de gravidade da FHD

(Bhamarapravatiet al., 1967; Prata et al., 1997; Gubler; 1998; Srichaikul et al., 2008); todavia,

há escassez de estudos na literatura quanto ao valor da hemoconcentração, correspondente ao

produto da divisão do hematócrito (%) pela hemoglobina (g/dL), esta avaliação poder ser

fundamental ao melhor diagnóstico, tratamento e ou prognóstico dos casos de FHD.

Num trabalho realizado em Medellin (Colômbia), no período de 2000 a 2013, com o

objetivo de avaliar os critérios para evidenciar extravasamento de plasma em pacientes com

quadro clínico de dengue, foram estudados 350 registros clínicos de pacientes com síndrome

febril confirmada por sorologia para dengue; nesse estudo, um total de 128 casos de dengue

(36,5%) mostrou sinais de extravasamento de plasma; dois terços (66,0%) dos pacientes, com

extravasamento de plasma, foram identificados pelo critério laboratorial da hemoconcentração

alterada (Ivony et al., 2015). Como o extravasamento de plasma é grave manifestação da

dengue e que pode levar ao choque, portanto, a precoce identificação do valor da

hemoconcentração, que já pode ser elevado antes de outros sinais de gravidade; e assim, é

possível prevenir complicações e melhorar o prognóstico das pessoas afetadas pela FHD.

Em 2015, ou de 4 janeiro de 2015 a 2 de janeiro de 2016, foram notificados 1.649.008

casos prováveis de dengue no Brasil. Nesse mesmo período, foi registrado na região Sudeste

maior número de casos prováveis (n=1.026.226; 62,2%), seguida das regiões Nordeste

(n=311.519; 18,9%), Centro Oeste (n=220.966; 13,4%), Sul (n=56.187; 3,4%); Norte

(n=34.110; 2,1%); e descartados 600.432 casos suspeitos de dengue (Brasil, 2016). Todavia, a

literatura nacional destaca ser elevada a subnotificação dos casos de dengue (Brasil, 2016); e a

distribuição descrita acima (Brasil, 2016), também é explicada pelo histórico da introdução

dos quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN-1; DEN-2; DEN-3; e DEN-4), em cada

população dessas regiões.

7

No mesmo período acima, foram confirmados 1.569 casos de dengue grave e 20.329

casos de dengue com sinais de alarme de FHD (Brasil, 2016). Comparando com o ano de

2014, foram confirmados 764 casos de dengue grave e 8.436 casos de dengue com sinais de

alarme (Brasil, 2016). As diretrizes nacionais para a prevenção e controle de epidemias de

dengue identificam os seguintes sinais de alarme que caracteriza a possibilidade de gravidade

do quadro clínico de FHD: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hipotensão

postural e ou lipotimia, sonolência e ou irritabilidade, hepatomegalia dolorosa, hemorragias

importantes (hematêmese ou melena), diminuição da diurese, diminuição repentina da

temperatura corpórea ou hipotermia, desconforto respiratório, aumento repentino do

hematócrito e queda abrupta das plaquetas. Os sinais de maior gravidade que são os sinais de

choque: pressão arterial convergente, enchimento capilar lento >2 segundos, hipotensão

arterial, extremidades frias, cianose, pulso rápido e fino (Brasil, 2009).

Esses indicadores evidenciam a relevância das epidemias pelos sorotipos do vírus

dengue no Brasil, e isso também justifica o estudo de aspectos clínicos.

8

IV. METODOLOGIA

Este estudo foi baseado em dados secundários, obtidos por meio da revisão sistemática

de relato de caso de portador de FHD, extraídos de publicações registradas em fontes

indexadas nas bases de dados (LILACS, MEDLINE™

, SCOPUS™

). Também foi realizada

busca ativa de casos pelo levantamento das referências bibliográficas das publicações

originalmente consultadas.

Neste estudo, foram levantadas as seguintes hipóteses:

Hipótese nula (HØ)

Valores da hemoconcentração nos pacientes com forma clínica

não grave da febre hemorrágica da dengue que não foram à

óbito são iguais aos valores da hemoconcentração nos pacientes

com forma clínica grave da febre hemorrágica da dengue que

foram a óbito.

Hipótese alternativa (H1)

Valores da hemoconcentração nos pacientes com forma clínica

não grave da febre hemorrágica da dengue que não foram à

óbito são inferiores aos valores da hemoconcentração nos

pacientes com forma clínica grave da febre hemorrágica da

dengue que foram a óbito.

O método da análise secundária de dados “consiste na utilização de dados já

existentes para investigar questões de pesquisa diferentes daquelas para os quais os dados

foram originalmente coletados” (Amaral-Lopes, 2011).

Na busca de casos de FHD observou-se quatro fundamentos (Amaral-Lopes, 2011):

a). “Uso de vocabulário técnico científico com termos MeSH e DeCS,

estabelecidos pelas bases de dados referenciais ou de texto completo”;

b). “Estratégia de busca estruturada com uso de termos análogos, segundo os

descritores de assunto”;

9

c). “Busca sistematizada e hierarquizada”; e

d). “Estratégia de busca estruturada pelo emprego de operadores boleanos

específicos da base de dados” (Amaral-Lopes, 2011).

As bases consultadas têm seguintes endereços eletrônicos:

LILACS: http://www.desc.bvs.br – DeCS, Descritores em Ciências da Saúde;

MEDLINE: http://www.nlm.nih.gov/mesh - MeSH, “Medical SubjectHeading”

(Cabeçalhos de Assuntos Médicos);

SCOPUS (atualmente renomeado de SciVerseScopus; e é marca registrada da

Elsevier B.V

, Amaral-Lopes, 2011): via www.periodicos.capes.gov.br, pelo

sistema VPN/UFBA1;

BVS (Biblioteca virtual da BIREME): www.bireme.br;

SciElo: www.scielo.org;

Banco de Teses da CAPES: www.capes.gov.br;

COCHRANE: www.cochrane.org; e

Outras fontes de busca de relatos de casos publicados: (i) Busca ativa das

referências bibliográficas dos artigos selecionados (texto completo); (ii)

Busca nos livros textos especializados, entre as referências dos artigos

relacionados à FHD; e (iii) Busca ativa de referências em “sites”

especializados.

Definição de caso portador de FHD

O caso confirmado de febre hemorrágica da dengue, segundo o manual do Ministério

da Saúde (Brasil, 2007), é aquele que preenche seguintes critérios:

a. febre ou história de febre recente de sete dias;

b. trombocitopenia (≤100.000/mm3);

c. tendências hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais:

prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras, sangramentos de

mucosas do trato gastrintestinal ou outros;

1A rede VPN (Virtual Private Network) é a ferramenta que permite ao usuário remoto acessar periódicos e bases

de dados do portal de periódicos CAPES utilizando seu computador pessoal, sem a necessidade de estar próximo

ou conectado à rede sem fio. Na UFBA, para acesso da rede VPN em computador pessoal, houve necessidade do

prévio registro e autorização do Centro de Processamento de Dados (CPD), adapatado de Amaral-Lopes (2011).

10

d. extravasamento de plasma devido ao aumento de permeabilidade capilar,

manifestado por:

• hematócrito com aumento de 20% sobre o basal na admissão ou queda

do hematócrito em 20%, após o tratamento adequado; e

• presença de derrame pleural, ascite e ou hipoproteinemia.

Seleção dos casos publicados

Critérios de inclusão: FHD e DC publicados em:

1). Relato de caso(s) de FHD publicado em: revistas

científicas; em teses, dissertações ou monografias;

anais de evento científico; referências de artigos

completos selecionados; ou “sites” com

reconhecida vinculação institucional e acadêmica;

2). Publicações escritas nas línguas portuguesa,

espanhola ou inglesa;

3). Estudos publicados a partir do ano 2004 até 31 de

Dezembro de 2014.

Critérios de exclusão:

1). Relatos de caso de FHD sem registro da taxa de

hemoglobina, hematócrito e do tipo de desfecho

final (alta ou óbito);

2). Estudos com outros métodos que não o relato de

caso (série de casos, transversal ou de prevalência,

coorte, caso-controle, ensaios clínicos, editoriais,

etc.);

3). Publicações escritas nas línguas: japonesa,

mandarim, alemã ou qualquer outra língua não

incluída entre aquelas citadas nos critérios de

inclusão; e

4). Estudos publicados antes do ano de 2004 ou

aqueles não incluídos nas bases de dados após 31

de dezembro de 2014.

11

Estudo-piloto

Destinado ao refinamento das palavras-chaves (descritores – BIREME, 2010), mais

definidoras dos estudos publicados sob o formato de relato de caso de FHD, e quais os

melhores indicadores booleanos (“and”, “or”, “not”). Após esse estudo-piloto, as estratégias

utilizadas estão descritas no Quadro I, sendo exemplo à combinação na língua inglesa: “case

reports” and “humans” and “dengue hemorrhagic” or “dengue hemorrhagic fever” and

“hematocrit” and “erythrocyte índices”.

QUADRO I. Estratégia hierarquizada de busca com descritores de caso de FHD.

LÍNGUA DE ORIGEM DA PUBLICAÇÃO

Inglesa Espanhola Portuguesa

“Case Reports”(A)

“Informes de Casos” “Relatos de Casos”

AND

“humans” “humanos” “humanos”

AND

“dengue hemorrhagic” “dengue hemorrágico” “dengue hemorrágica”

OR

“dengue hemorrhagic

fever”

“la fiebre hemorrágica del

dengue”

“febre hemorrágica da

dengue”

AND

“hematocrit” “hematocrito” “hematócrito”

AND

“erythrocyte indices” "Índices de eritrocitos" "indices eritrocitários"

“Patients” “Pacientes” “Pacientes”

AND

“dengue hemorrhagic” “dengue hemorrágico” “dengue hemorrágica”

OR

“dengue hemorrhagic

fever”

“la fiebre hemorrágica del

dengue”

“febre hemorrágica da

dengue”

(A) O uso de aspas nessa e noutras expressões deste quadro é indicado porque limita a busca às exatas palavras

do descritor.

12

Etapas da seleção dos artigos

1. Seleção inicial: busca na base de dados ou

outra fonte, pela leitura do título e do resumo

(quando disponível), para se avaliar se o artigo

corresponde a relato de caso(s). Quando essa

conclusão não foi possível, a partir dessas

informações iniciais, o texto completo foi

buscado via SCAD/BIREME2 ou VPN/UFBA e

então procedida à triagem inicial;

2. Aplicação dos critérios de inclusão e de

exclusão;

3. Se incluído ou selecionado: leitura e análise do

artigo completo; e

4. Seleção final: seleção ou não do artigo, após

conclusão do item supramencionado.

Análise do artigo selecionado

Para cada caso publicado no artigo, foi preenchida uma ficha de dados (ANEXO I);

portanto, quando o artigo continha dois (2) ou mais casos de FHD, foi preenchida uma ficha

de dados específica para cada caso.

Variáveis pesquisadas

Essas estão listadas no ANEXO I, bem como a operacionalização das mesmas. Os

dados clínicos e laboratoriais registrados no ANEXO I foram aqueles da admissão (ou

internação) do paciente ou, quando não havia, aqueles mais próximos à admissão.

A hemoconcentração corresponde ao produto hematócrito/hemoglobina, sendo

considerados normais os valores <3,5; elevados entre >3,5 a <4,5; e muito elevados aqueles

>4,5 (Prata et al., 1997; Gubler, 1998; Teixeira et al., 2005).

2 Acessado via http://scad.bvs.br

13

Plano de análise estatística

Os dados foram tabulados e analisados pelo “software”StatisticalPackage for Social

Science (SPSS for Windows), versão 17.1 (licenciado para PPgMS-FMB-UFBA). A análise

dos dados foi descritiva.

V.1. Considerações éticas

Neste projeto, os dados foram extraídos da literatura e, portanto, não coube submissão

ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)/CONEP. Os autores declaram não ter conflito de

interesse à realização desta pesquisa.

14

V. RESULTADOS

Na busca da base de dados PubMed, foram selecionados inicialmente 3.857 artigos, e

após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram 54 artigos (QUADRO 1). Depois

da leitura dos títulos e resumos sobraram seis artigos, que foram lidos na íntegra sendo

selecionados apenas dois artigos (ANEXO II).

QUADRO 1. Número de artigos encontrados na base de dados PubMed.

Base de

dados(A)

Palavras chaves

Nº de

trabalhos Após filtros adicionais

PubMed

“Case Reports” and “humans” and

“dengue hemorrhagic” or “dengue

hemorrhagic fever” and “hematocrit”

or “erythrocyte indices”

3.857

(n=1.184)

humanos (n=971); língua

incluída neste estudo

(n=912); e relato de caso

(n=54). (A) Pesquisa em 27 de novembro de 2014.

Em outra base de dados o Portal de Pesquisa da BVS (LILACS, IBECS, MedLine,

Cochrane e SciElo), foram selecionados 81 artigos inicialmente; após aplicação dos critérios

de inclusão e exclusão, restaram sete artigos (QUADRO 2). Após leitura completa desses sete

artigos, foram escolhidos três artigos que preenchiam os critérios de relato de caso de FHD, e

continham os valores de hemoglobina e hematócrito, e o desfecho final do caso (QUADRO

4); todavia, dois desses artigos já haviam sido selecionados na primeira busca na base de

dados PubMed (ANEXO III).

QUADRO 2. Número de artigos encontrados no portal de pesquisa BVS.

Base de dados(A) Palavras chaves

Nº de

trabalhos

Após filtros

adicionais

Portal de Pesquisa da

BVS (LILACS, IBECS,

MedLine, Cochrane e

SciElo)

humans ("dengue hemorrhagic"

or "dengue hemorrhagic fever")

(hematocritor "erythrocyte

índices")

81

humanos; língua;

e relatos de caso:

7 artigos

(A) Pesquisa em 27 de novembro de 2014.

15

No terceiro tipo de busca, realizada na base de dados LILACS, foram pré-selecionados

203 artigos, e 11 publicações após aplicação dos critérios inclusão e exclusão (QUADRO 3).

Depois da leitura completa desses 11 artigos foram escolhidos três (ANEXO IV), por serem

relatos de casos de FHD, e apresentarem registros da taxa de hemoglobina, hematócrito e do

desfecho do caso (QUADRO 4).

QUADRO 3. Número de artigos encontrados no LILACS.

Base de

dados(A)

Palavras chaves

Nº de

trabalhos Após filtros adicionais

LILACS humans "dengue

hemorrhagic fever" 203

humanos; língua; e relatos de

caso: 11 artigos (A) Pesquisa em 27 de novembro de 2014.

Após busca ativa nas referências bibliográficas, originalmente consultadas, nenhum

artigo foi acrescentado ao trabalho, porque não preencheram critérios de inclusão (ANEXO

VI).

Portanto, os artigos selecionados abordavam relatos de casos de FHD com publicação

das taxas de hemoglobina, hematócrito e do tipo desfecho do caso que foi alta hospitalar; e no

QUADRO 4 é apresentada a referência bibliográfica com as características gerais de cada

publicação. Nesses sete (7) casos, chama a atenção que todos têm normal valor de

hemoconcentração, mas aquele descrito por Fontal et al. (2011) tem valores de hematócrito e

de hemoglobina muito acima do limite superior do espaço intervalar de valores normais, tanto

para hematócrito como para hemoglobina. Por outro lado, o caso descrito por Silva et al.

(2009) tinha uma pancitopenia (QUADROS 4 e 5).

No QUADRO 5, foram descritos desses casos os indicadores ou sinais de alarme, que

justificaram a internação dos mesmos nos sete casos de FHD encontrados.

16

QUADRO 4. Valores de hematócrito e hemoglobina em portadores de febre hemorrágica da dengue do estudo em sete relatos de casos.

Autores (ano) Nº de casos Sexo/idade (anos) Hematócrito (%) Hemoglobina

(g/dL)

Valor da

hemoconcentração (hematócrito/ hemoglobina) Desfecho do caso

Mourão et al. (2004) 2 F/ 0,4 34 11,1 3,06 Alta hospitalar

M/ 0,5 35,1 12,1 2,90 Alta hospitalar

Cardosa et al. (2009) 1 M/20 47,5 16,4 2,89 Alta hospitalar

Silva et al. (2009) 1 F/15 13,4 4,8 2,79 Alta hospitalar

Oliveira et al. (2010) 1 F/22 39,1 13,6 2,87 Alta hospitalar

Fontal et al. (2011) 1 M/ 0,6 69,3 22,4 3,09 Alta Hospitalar

Sumanet al. (2012) 1 M/51 57,7 19 3,03 Alta hospitalar

17

QUADRO 5. Indicadores ou sinais de alarme que justificaram internação dos pacientes nos sete casos de FHD.

Autores (ano) Nº de casos Sexo/idade (anos) Indicadores ou sinais de alarme que justificaram internação

Mourão et al. (2004) 2 F/ 0,4 Vômitos persistentes, prova do laço positiva

M/ 0,5 Prova do laço fortemente positiva, Plaquetopenia (53.000/mm3)

Cardosa et al. (2009) 1 M/20 Vômitos persistentes, plaquetopenia (81.000/mm3), leucopenia (3.200/mm

3)

Silva et al. (2009) 1 F/15 Gengivorraria espontânea, derrame pleural, petéquias, plaquetopenia (11.500/mm

3),

leucopenia (2.240/mm3, com 10% de linfócitos atípicos)

Oliveira et al. (2010) 1 F/22 Plaquetopenia (47.000/mm

3), hepatomegalia dolorosa, cianose, derrame pleural,

epistaxe

Fontal et al. (2011) 1 M/ 0,6 Vômitos persistentes, hematêmese, melena, plaquetopenia (9.600/mm

3), linfopenia

(640/mm3)

Sumanet al. (2012) 1 M/51 Grave trombocitopenia (981/mm3), petéquias, hipotensão, taquicardia

18

VI. DISCUSSÃO

Apesar do elevado número de casos de febre hemorrágica da dengue no Brasil, nos

últimos 10 anos mais especialmente, foi limitado o número de publicações recuperadas, e,

consequentemente, com muito pequeno número de casos selecionados. Essas observações

podem ser decorrências de algum viés de publicação ou até por ser a dengue doença

negligenciada também para os principais grupos de pesquisa dessa área. Também, não pode

ser desconsiderados que conselhos editoriais de periódicos e mesmo autores tenham

resistência à publicação de relatos de casos.

A análise da hemoconcentração sanguínea, cujos valores considerados normais são

menores que 3,5 e muito elevados maiores que 4,5 (Prata et al., 1997; Gubler, 1998; Teixeira

et al., 2005), no presente estudo, todos os casos apresentavam valores dentro dos limites

normais, e tiveram como desfecho a alta hospitalar. Esses resultados são similares aos de

outros estudos que relatam as alterações hematológicas da FHD com evolução diária

semelhante às encontradas no dengue clássico, exceto pela plaquetopenia, que ocorre mais

precocemente na FHD (Cunha et al., 2009).

Os sinais de alarme encontrados no estudo foram: hemorragias espontâneas

(gengivorraria, petéquias, epistaxe e/ou prova do laço positiva); hepatomegalia dolorosa;

vômitos persistentes; extravasamento de plasma (derrame pleural); leucopenia; presença de

linfócitos atípicos; trombocitopenia; e os sinais de choque (hipotensão e cianose). Desses

sinais, o presente em 100% dos casos foi a trombocitopenia. O estudo de Barros et al. (2008),

inclusos os 210 pacientes com suspeita de dengue com FHD, mostrou que as principais

alterações foram a plaquetopenia e a leucopenia.

Não obstante, o caso descrito por Fontal et al. (2011) apresentava elevados valores de

hemoglobina e hematócrito, respectivamente 22,4g/dL e 69,3%; ou seja, muito acima dos

limites superiores descritos na literatura (Silva & Machado, 2010), e, aparentemente esse caso

foi de provável hemoconcentração, mas com aumento concomitante de ambos os indicadores

da mesma. Enquanto o caso descrito por Silva et al. (2009) tinha evidente pancitopenia, e

marcada síndrome anêmica e essa característica talvez possa ter distorcido as proporções

descritas como da presença ou não de hemoconcentração, o qual corresponde ao primeiro

19

caso de anemia aplástica associado à dengue no Brasil, e um dos poucos relatados na

literatura médica (Silva et al., 2009).

Esses sinais de alarme se precocemente identificados têm direta relação com o melhor

prognóstico, e talvez essa seja a explicação porque todos os sete casos estudados, neste

estudo, tiveram alta hospitalar. Portanto, a identificação precoce dos sinais de alarme no

momento de primeiro atendimento do paciente é essencial para definir tratamento e decisão de

internação, quando for o caso, contribuindo para organização do fluxo de pacientes na

unidade de saúde e priorização do atendimento dos casos de acordo com a gravidade,

especialmente daqueles com sinais de choque; esse fluxograma, definido a partir da

investigação clínica dos sinais de alarme, é essencial na organização e no pronto atendimento

desses pacientes (Nascimento et al., 2013).

No presente estudo, não foi possível a comparação dos quadros clínicos de FHD entre

pessoas com diferentes tipos de saída hospitalar (alta versus óbito), em razão de nenhum dos

sete casos selecionados tinham casos de óbito. Sendo assim, também não foi possível estimar

qual valor da hemoconcentração estaria mais associado aos casos de óbitos por FHD, entre

outras possíveis inferências.

Em conclusão, diante de todos os casos registrados no presente estudo apresentarem

valor de hemoconcentração normal e terem como desfecho a alta hospitalar, independente de

idade e sexo, permite inferir que hemoconcentração sanguínea normal é indicador de bom

prognóstico em portadores da FHD.

20

VII. CONCLUSÕES

1. Também em razão do limitado número (n=7) de casos, não foi possível comparar quadros

clínicos da FHD entre pessoas com alta hospitalar versus óbito;

2. Apesar dos registros dos dados clínicos e laboratoriais de cada caso selecionado, os objetivos

secundários deste estudo não foram possíveis de serem estudados;

3. A evolução de todos os casos analisados, tendo como desfecho a alta hospitalar, nos permite

inferir que a hemoconcentração normal é um indicador de bom prognóstico nos portadores da

febre hemorrágica da dengue.

21

VIII. SUMMARY

Assessment of hemoconcentration value as an indicator of severity in patients with

dengue hemorrhagic fever. Dengue is a neglected disease of high morbidity and mortality in

children and adults, occurring mainly in tropical and subtropical regions; its clinical form,

dengue hemorrhagic fever (DHF), especially when presented in the form of shock syndrome,

is responsible worldwide for a large number of hospital admissions and deaths. DHF is

characterized by increased capillary permeability and fluid extravasation into the

extravascular space. This process also results in hemorrhagic manifestations,

thrombocytopenia and edema. Because of the pathophysiology of DHF, hemoconcentration,

or blood concentration is characterized by increase in density, viscosity and the number of

erythrocytes per blood unit volume, corresponding to the product of hematocrit division (%)

by hemoglobin (g/dL). This paper aimed to evaluate the distribution of the hemoconcentration

values in published cases of DHF, serious (death) and not severe (survivors). The study is

based on secondary data obtained through systematic review of case reports on DHF carriers

extracted from register publications in indexed sources (LILACS, MEDLINE ™, Scopus ™,

among other sources) and the Virtual Library of sources in Health ( BVS) in Brazil and active

case finding, a survey of the references of each publication with selected case reports from

June 2014 to December 2014. However, all seven DHF case reports analyzed presented

normal hemoconcentration values; they also had discharge as the final outcome. In

conclusion, is possible to infer by the revised data that normal hemoconcentration is

associated with better prognosis.

Key words: 1. Dengue; 2.Hemoconcentração; 3. Hemorrhagic Fever; 4. Blood Concentration.

22

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Albuquerque PL, Silva Júnior GB, Diógenes SS, et al. Dengue and aplastic

anemia e A rare association. Travel Medicine and infectious disease 2009;

7(2): 118-20.

2. Amaral-Lopes S. Fungemia no período neonatal: Análise Secundária de Dados.

Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde,

Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA, 2011.

3. Bandeira KP, Oliveira RVB, Rios LTM, et al. Valor da ultrassonografia em

crianças com suspeita de febre hemorrágica do dengue: revisão da literatura.

Radiologia Brasileira 2010; 43(6): 401-07.

4. Barros LP, Igawa SE, Jocundo SY, et al. Análise crítica dos achados

hematológicos e sorológicos de pacientes com suspeita de Dengue. Revista

Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 2008; 36(2): 93–95.

5. Bhamarapravati N, Tuchinda P, Boonyapaknavik V. Pathology of Thailand

haemorrhagic fever. A study of 100 autopsy cases. Annals of Tropical

Medicine & Parasitology 1967; 61(4): 500-10.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Dados do Boletim Epidemiológico - Volume 47 -

nº 03 até 08 de fevereiro de 2016. Disponível em <portal.saude.gov.br>,

acesso em 16 de fevereiro de 2016.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico. Ministério

da Saúde, 2007.

8. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle

de Epidemias de Dengue. Ministério da Saúde, 2009.

9. BIREME, Biblioteca Regional de Medicina. Descritores em Ciências da Saúde.

Disponível em <http://decs.bvs.br>, acesso em 24 de Julho de 2010.

10. Castro MJC, Rosadas C, Sohler MP, Neurological complications in dengue

infection: a review for clinical practice. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2013;

71(9): 667-71.

11. Cardoso J, Ooi MH, Tio PH, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic

Lineage Isolated from a Patient with Dengue Hemorrhagic Fever. Plos

Neglected Tropical Diseases 2009; 3(4): 1-5.

12. Cunha RV, Froes IB, Nascimento D, et al. Alterações hematológicas em

pacientes com dengue. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

2009; 42(6): 682-85.

13. Fontal

GR, Martinez

AF. Dengue hemorrhagic fever complicated by

pancreatitis. Brazilian Journal of Infectious Diseases 2011; 15(5): 490-92.

23

14. Gubler DJ. Dengue and Dengue Hemorragic Fever. Clinical Microbiology

Reviews 1998; 11(3): 480-96.

15. Ivony YA, Leydi DP, Luis AG. Fatores associados a extravasamento de plasma

em pacientes com dengue em Antioquia e Choco entre 2000 e 2013. CES

Medicina 2015; 29(1): 23-34.

16. Karanth SS, Gupta A, Prabhu M. Unilateral massive hemothorax in Dengue

hemorrhagic fever: a unique presentation. Asian Pacific Journal of Tropical

Medicine 2012; 5(9): 753-54.

17. Mourão MP, Lacerda MV, Bastos MS, et al. Febre hemorrágica do dengue em

lactentes: relato de dois casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina

Tropical 2010; 37(2): 175-76.

18. Nascimento L, Santos P, Magalhães D, et al. Caracterização dos casos

suspeitos de dengue internados na capital do estado de Goiás em 2013: período

de grande epidemia. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2013; 24(3): 475-84.

19. Oliveira GS, Nicodemo AS, Carvalho VC, et al. Hepatite grave e icterícia

durante a evolução de infecção pelo vírus da dengue: relato de caso. Revista da

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2010; 43(3): 339-41.

20. Prata A, Travassos da Rosa APA, Teixeira G, et al. Condutas terapêuticas e de

suporte no paciente com dengue hemorrágico. IESUS 1997; VI: 87-101.

21. Silva RM, Machado CA. Avaliação semiológica da palidez: concordância entre

observadores e comparação com níveis séricos de hemoglobina. Revista

Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 2010; 32(6); 444-48.

22. Srichaikul T, Punyagupta S, Kanchanapoom T, et al. Hemophagocytic

syndrome in Dengue hemorrhagic fever with severe multiorgan complications.

Journal of the Medical Association of Thailand 2008; 91(1): 104-09.

23. Teixeira MG, Costa MCN, Barreto ML, et al. Dengue and dengue hemorrhagic

fever epidemics in Brazil: what research is needed based on trends,

surveillance, and control experiences? Caderno Saúde Pública 2005; 21(5):

1307-15.

24

X. ANEXOS

25

ANEXO I

FICHA DE COLETA DE DADOS

1. Número na pesquisa? Caso 1

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Silva HF, Junior GBS, Albuquerque PLM, et al. Dengue and aplastic anemia e A rare

association.Travel Medicine and Infectious Disease 2009; 7:118-120.

3. Ano da publicação? 2009

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): Portal de Pesquisa da

BVS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 15

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 0

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior):

Gengivorragia espontânea,

aumento do fluxo

menstrual, petéquias,

equimoses em membros

superiores.

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

26

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 1

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9

w. Hematócrito (%) 13,4

x. Hemoglobina (g/dL) 4,8

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 2.240

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 11.500

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

10. Isolamento viral(0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 0

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue(0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue(0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída(0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Paciente não tinha histórico de abuso de

drogas e contato com possíveis agentes tóxicos. Ao exame físico, estava pálida, com sopro

sistólico (grau 2), diminuição pulmonar dos sons no tórax direito, e equimoses nos membros

superiores. Fez sorologia para hepatite viral B e C, parvovírus B19 e citomegalovírus e foram

todos negativos. Foi feita uma biópsia de medula óssea e constatou anemia aplástica.

27

1. Número na pesquisa? Caso 2

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Suman SK, Anurag G, Mukhyaprana P. Unilateral massive hemothorax in Dengue

hemorrhagic fever: A unique Presentation. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine

2012;753-754.

3. Ano da publicação? 2012

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): Pub Med

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Índia

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 51

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior): Petéquias

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 0

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 1

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

28

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9

w. Hematócrito (%) 57,7

x. Hemoglobina (g/dL) 19

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 999

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 981

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 2,5

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 0

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Taquicardia e taquipnéia estavam presentes

sem hipotensão, mas não apresentava registro dos valores de frequência cardíaca, frequência

respiratória, e nem pressão arterial no relato. O exame respiratório revelou alteração maçante

em percussão e diminuição do murmúrio vesicular no canto inferior direito interescapular.

Apresentava valores de ureia de 51 mg / dL, creatinina de 1,7 mg / dL e transaminases

grosseiramente alteradas TGO 3.526 U/L e TGP 1.771 U/L, tempo de protrombina (24

segundos, controle: 15,4 segundos), tempo de tromboplastina ativada (81,5 s, controle: 34

segundos), INR de 2. A radiografia de tórax mostrou evidência de direito derrame pleural

maciço (> 4 espaços intercostais foram envolvidos). A hipóxia foi evidente na gasometria

arterial com a saturação de oxigênio de 85% com pressão parcial de oxigênio sendo 56

mmHg. Não houve acidose metabólica. O ecocardiograma foi normal. Houve melhora de

todos os parâmetros laboratoriais anteriormente alterados após cuidados na internação e teve a

resolução completa após 14 dias de internação. As duas radiografias de tórax subsequentes

foram normais com persistência de anticorpos IgG Dengue.

29

1. Número na pesquisa? Caso 3

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)? Oliveira GSS, Nicodemo AC, Carvalho VC et al. Severe hepatitis and jaundice during the

evolution of dengue virus infection: case report. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina

Tropical 2010; 43: 339-341

3. Ano da publicação? 2010

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 22

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 0

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 0

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 0

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior):

Hemorragia

subconjuntival e

exantema petequial

difuso, predominante

em face, tórax e áreas

sob pressão de suas

roupas

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado)

9

30

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 1

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 0

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 120

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 80

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 80

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9

w. Hematócrito (%) 39,1

x. Hemoglobina (g/dL) 13,6

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 5.120

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 47.000

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 9

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Apresentou quadro de febre hemorrágica da

dengue, evoluindo com icterícia e relevantes alterações da coagulação.

31

1. Número na pesquisa? Caso 4

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Mourão MPG, Lacerda MCG, Bastos MS, et al. Dengue hemorrhagic fever in infants: report

of two cases. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2004; 37:175-176.

3. Ano da publicação? 2004

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 2

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 00

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior): Com exantema petequial

difuso e exuberante

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

1

32

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 1

w. Hematócrito (%) 34

x. Hemoglobina (g/dL) 11,1

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 10.800

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 55.000

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 2,7

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 9

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Constatando a suscetibilidade desta faixa

etária ao desenvolvimento de formas graves de dengue, demonstramos que, ainda assim, o

diagnóstico de FHD não parece ser explícito, tendo em vista a inespecificidade do quadro

clínico em relação ao dengue. No entanto, ao se investigar ativamente os sinais de alerta

(vômitos, irritabilidade e sangramentos) e iniciar a intervenção adequada para o estágio da

doença, observou-se que havia hemoconcentração e que realmente se tratava de caso de FHD

nas fases mais precoces e com excelente resposta clínica.

33

1. Número na pesquisa? Caso 5

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Mourão MPG, Lacerda MCG, Bastos MS, et al. Dengue hemorrhagic fever in infants: report

of two cases. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2004; 37:175-176.

3. Ano da publicação? 2004

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 2

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 00

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior): Com exantema petequial,

difuso e exuberante

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

1

34

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 1

w. Hematócrito (%) 35,1

x. Hemoglobina (g/dL) 12,1

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 9.700

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 53.000

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 2,7

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 9

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: não houve.

35

1. Número na pesquisa? Caso 6

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Fontal GRG, Martinez AFH. Dengue hemorrhagic fever complicated by pancreatitis. Braz J

InfectDis 2011; 15:490-492.

3. Ano da publicação? 2011

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Colômbia

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 27

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 1

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior):

Hematêmese,

sangramento retal,

petéquias nos braços e pernas

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

36

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 36

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9

w. Hematócrito (%) 69,3

x. Hemoglobina (g/dL) 22,4

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 4.970

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 9.600

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 0

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: O paciente tinha história de diabetes

mellitus do tipo 1 diagnosticada há 18 anos; e doença renal crônica (IRC), secundária à

nefropatia diabética, e em hemodiálise (HD) há 3 anos.

37

1. Número na pesquisa? Caso 7

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Cardosa J, Tio PH, Perera D, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic Lineage Isolated

from a Patient with DengueHemorrhagic Fever. PLoSNegl Trop Dis 2009.

3. Ano da publicação? 2009

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): Portal de Pesquisa da

BVS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Estados Unidos

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 20

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico,

no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1

b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente; 9-

não-registrado) 0

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 0

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior): 0

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular,

lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 1

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 0

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 0

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 0

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

9

38

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente; 1-

presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente; 9-não-

registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg (999- se não registrada) 112

s. Pressão arterial diastólica, em mmHg (999- se não registrada) 72

t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 81

u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 0

w. Hematócrito (%) 47,5

x. Hemoglobina (g/dL) 16,4

y. Leucometria/mm3

(99999 - se não registrada) 3.200

z. Plaquetopenia/mm3

(999999 - se não registrada) 81.000

aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 86

bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 43

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3; 4-

DEN-4; 9- não registrado) 2

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Não houve.

39

ANEXO II

Artigos pré-selecionados após leitura dos títulos e resumos no PUBMED

1. Karanth SS, Gupta A, Prabhu M. Unilateral massive hemothorax in Dengue

hemorrhagic fever: a unique presentation. Asian Pacific Journal of Tropical

Medicine 2012; 5(9): 753-54.

2. Cardoso J, Ooi MH, Tio PH, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic

Lineage Isolated from a Patient with Dengue Hemorrhagic Fever. Plos

Neglected Tropical Diseases 2009; 3(4): 1-5.

3. Franco L, Palacio G,

Martinez JA, et al. First Report of Sylvatic DENV-2-

Associated Dengue Hemorrhagic Fever in West Africa. Plos Neglected

Tropical Diseases 2011; 5(8): 1-7.

4. Supradish PO; Rienmanee N; Fuengfoo A, et al. Dengue Hemorrhagic Fever

Grade III with Diabetic Ketoacidosis. Report Dengue. Journal of the Medical

Association of Thailand 2011; 94(3): 233-40.

5. Satya P, Yadav D, Gupta D, et al. Control of massive bleeding in dengue

hemorrhagic fever with severe thrombocytopenia by use of intravenous anti-D

globulin. Pediatric Blood & Cancer 2008; 51(6): 812-13.

6. Mendes W, Branco M, Medeiros M. Clinical case report: Dengue hemorrhagic

fever in a patient with acquired immunodeficiency syndrome. The American

Society of Tropical Medicine and Hygiene 2006; 74(5): 905-07.

Os artigos 4 e 6 foram excluídos após leitura completa e não apresentaram valores de

hemoglobina, somente apresentando o hematócrito; e os artigos 3 e 5 não apresentaram valor

de hematócrito e nem hemoglobina. E os artigos 1 e 2 foram selecionados após leitura dos

artigos completos:

Artigos 1 e 2

Após leitura, esses artigos foram pré-selecionados por estarem de acordo com os

critérios de inclusão e exclusão, pois ambos têm um relato de caso de FHD, publicados em

2009 e o outro em 2012, em língua inglesa, com taxas de hemoglobina, de hematócrito e do

tipo desfecho (alta hospitalar). Após leitura e análise dos artigos, esses foram selecionados.

40

ANEXO III

Seleção dos artigos encontrados no portal BVS

1. Karanth SS, Gupta A, Prabhu M. Unilateral massive hemothorax in Dengue

hemorrhagic fever: a unique presentation. Asian Pacific Journal of Tropical

Medicine 2012; 5(9): 753-54.

2. Cardoso J, Ooi MH, Tio PH, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic

Lineage Isolated from a Patient with Dengue Hemorrhagic Fever. Plos

Neglected Tropical Diseases 2009; 3(4): 1-5.

3. Franco L, Palacio G,

Martinez JA, et al. First Report of Sylvatic DENV-2-

Associated Dengue Hemorrhagic Fever in West Africa. Plos Neglected

Tropical Diseases 2011; 5(8): 1-7.

4. Supradish PO, Rienmanee N, Fuengfoo A, et al. Dengue Hemorrhagic Fever

Grade III with Diabetic Ketoacidosis. Report Dengue. Journal of the Medical

Association of Thailand 2011; 94(3): 233-40.

5. Mendes W, Branco M, Medeiros M. Clinical case report: Dengue hemorrhagic

fever in a patient with acquired immunodeficiency syndrome. The American

Society of Tropical Medicine and Hygiene 2006; 74(5): 905-07.

6. Albuquerque PL, Silva Júnior GB, Diógenes SS, et al. Dengue and aplastic

anemia e A rare association. Travel Medicine and infectious disease 2009;

7(2): 118-20.

7. Zaman M, Assir K, Jawa A, et al. Expanded dengue syndrome: Subacute

thyroiditis and intracerebral hemorrhage. Infectious Diseases 2012; 12(240): 1-

4.

Artigos 1 e 2

Após leitura, esses artigos foram pré-selecionados por estarem de acordo com os

critérios de inclusão e exclusão, pois ambos têm um relato de caso de FHD, publicados em

2009 e o outro em 2012, em língua inglesa, com taxas de hemoglobina, de hematócrito e do

tipo desfecho (alta hospitalar). Após leitura e análise dos artigos, esses foram selecionados.

Artigo 3

Excluído após leitura do artigo completo e também por não apresentar valores de

hemoglobina, e nem de hematócrito.

41

Artigos 4 e 5

Excluídos após leitura do artigo completo, e por não terem registros dos valores de

hemoglobina, só os resultados do hematócrito.

Artigo 6

Pré-selecionado esse artigo após leitura do mesmo, e também por estar de acordo com

os critérios de inclusão: publicado em 2009, preencher os critérios de FHD, apresentar os

valores de hemoglobina e hematócrito, e o desfecho final do caso.

Artigo 7

Excluído após leitura do artigo por completo, o caso descrito não atendia os critérios

de seleção – além ser caso dengue clássico, não tinha registro do valor da hemoglobina.

42

ANEXO IV

Seleção dos artigos encontrados no LILACS

1. Caixeta D, Fialho F, Azevedo M, et al. Evaluation of sublingual

microcirculation in children with dengue shock. Clinics 2013; 68(7): 1061-64.

2. Rómulo R, Bilal S, Stella R, et al. Fiebre amarilla: la enfermedad recurrente: a

propósito de un caso. Colegio de médicos del Estado Táchira 2004; 13(2): 45-

48.

3. Anabelle A, Monica G, Dinia A, et al. Caracterización clínica del dengue

hemorrágico en niños. Acta pediátrica costarricense 2005; 19(2): 11-16.

4. Obando A, Anabelle A, Monica G, et al. Organización de la atención médica

en la epidemia de dengue hemorrágico en el Hospital Dr. Enrique Baltodano de

Liberia, 2003. Acta Médica costarricense 2006; 48(4): 185-89.

5. Souza J, Carneiro H, Souto J, et al. Hepatitis em Dengue Shock Syndrome. The

Brazilian Journal of Infectious Diseases 2002; 6(6): 322-27.

6. Asayag R, Carmen O, Aguirre C, et al. Dengue hemorrágico enel Hospital

Regional de Loreto: Reporte de un caso. Revista Medica Herediana 2008;

19(2): 81-83.

7. Pierre P, Carvalho J, Pierre E. Bilateral acute angle closure glaucoma in a

patient with dengue fever: case report. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

2008; 71(2): 265-68.

8. Seravali M, Santos A, Costa C, et al. Spontaneous splenic rupture due to

dengue fever: report of two cases. The Brazilian journal of infectious diseases

2008; 12(6): 538-40.

9. Fontal

GR, Martinez

AF. Dengue hemorrhagic fever complicated by

pancreatitis. Brazilian Journal of Infectious Diseases 2011; 15(5): 490-92.

10. Mourão MP, Lacerda MV, Bastos MS. et al. Febre hemorrágica do dengue em

lactentes: relato de dois casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina

Tropical 2010; 37(2): 175-76.

11. Oliveira GS, Nicodemo AS, Carvalho VC, et al. Hepatite grave e icterícia

durante a evolução de infecção pelo vírus da dengue: relato de caso. Revista da

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2010; 43(3): 339-41.

Artigos 1 e 2

Foram excluídos por não serem classificados com casos de FHD

43

Artigos 3, 4 e 5

Excluídos pelo critério de exclusão por serem estudos de outro método que não relato

de caso.

Artigo 6

Excluído por não ter registro da taxa de hemoglobina.

Artigo 7

Excluído por não ter registro da taxa hematócrito.

Artigo 8

Excluído por não apresentar valores das taxas de hematócrito e hemoglobina, apenas

relatava que estavam normais.

Artigo 9, 10 e 11

Selecionados por serem relatos de casos de FHD, e registro na publicação da taxa de

hemoglobina, hematócrito e do desfecho do caso.

44

ANEXO V

Lista de artigos selecionados após três buscas diferentes

a) Karanth SS, Gupta A, Prabhu M. Unilateral massive hemothorax in Dengue

hemorrhagic fever: a unique presentation. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine

2012; 5(9): 753-54.

b) Cardoso J, Ooi MH, Tio PH, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic Lineage

Isolated from a Patient with Dengue Hemorrhagic Fever. Plos Neglected Tropical

Diseases 2009; 3(4): 1-5.

c) Albuquerque PL, Silva Júnior GB, Diógenes SS, et al. Dengue and aplastic anemia e A

rare association. Travel Medicine and infectious disease 2009; 7(2): 118-20.

d) Fontal GR, Martinez

AF. Dengue hemorrhagic fever complicated by pancreatitis.

Brazilian Journal of Infectious Diseases 2011; 15(5): 490-92.

e) Mourão MP, Lacerda MV, Bastos MS. et al. Febre hemorrágica do dengue em

lactentes: relato de dois casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

2010; 37(2): 175-76.

f) Oliveira GS, Nicodemo AS, Carvalho VC, et al. Hepatite grave e icterícia durante a

evolução de infecção pelo vírus da dengue: relato de caso. Revista da Sociedade

Brasileira de Medicina Tropical 2010; 43(3): 339-41.

45

ANEXO VI

BUSCA ATIVA POR OUTROS TRABALHOS NAS REFERÊNCIAS DOS SEIS

ARTIGOS SELECIONADOS

Artigo 1: Figueiredo et al. (2006), Viral hemorrhagic fevers in Brazil. Encontrado entre as

referências de Albuquerque PL, Silva Júnior GB, Diógenes SS, et al. Dengue and aplastic

anemia e A rare association. Travel Medicine and infectious disease 2009; 7(2): 118-20.

Excluído por não apresentar valor de hemoglobina.

Artigo 2:

a) Tagore et al. (2007), Dengue haemorrhagic fever complicated by eclampsia in

pregnancy. Encontrado nas referências de Karanth SS, Gupta A, Prabhu M.

Unilateral massive hemothorax in Dengue hemorrhagic fever: a unique

presentation. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine 2012; 5(9): 753-54.

Excluído por não apresentar valor de hematócrito.

b) Tavakoli et al. (2007), Identification of Dengue Virus in Respiratory Specimens

from a Patient Who Had Recently Traveled from a Region Where Dengue Virus

Infection Is Endemic. Encontrado nas referências de Karanth SS, Gupta A, Prabhu

M. Unilateral massive hemothorax in Dengue hemorrhagic fever: a unique

presentation. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine 2012; 5(9): 753-54.

Excluído por não apresentar valor de hematócrito.

c) Suzuki et al. (2007), Dengue haemorrhagic shock and disseminated candidiasis.

Encontrado nas referências de Karanth SS, Gupta A, Prabhu M. Unilateral massive

hemothorax in Dengue hemorrhagic fever: a unique presentation. Asian Pacific

Journal of Tropical Medicine 2012; 5(9): 753-54. Excluído por não apresentar

valor de hemoglobina.

Artigo 3: Ling et al. (2007), Fulminant hepatitis in dengue haemorrhagic fever. Encontrado

nas referências de Oliveira GS, Nicodemo AS, Carvalho VC, et al. Hepatite grave e icterícia

durante a evolução de infecção pelo vírus da dengue: relato de caso. Revista da Sociedade

Brasileira de Medicina Tropical 2010; 43(3): 339-41. Excluído por não apresentar valor de

hemoglobina em um caso e no outro caso não apresentava valor de hematócrito.

Não foram pré-selecionados trabalhos nas referências dos seguintes artigos:

Artigo 4

Fontal GR, Martinez

AF. Dengue hemorrhagic fever complicated by pancreatitis. Brazilian

Journal of Infectious Diseases 2011; 15(5): 490-92.

46

Artigo 5

Mourão MP, Lacerda MV, Bastos MS. et al. Febre hemorrágica do dengue em lactentes:

relato de dois casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2010; 37(2): 175-

76.

Artigo 6

Cardoso J, Ooi MH, Tio PH, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic Lineage Isolated

from a Patient with Dengue Hemorrhagic Fever. Plos Neglected Tropical Diseases 2009; 3(4):

1-5.