Avaliação Externa de Escolas - IGEC · desenvolvemos para dar a conhecer a nossa realidade a uma...

Avaliação Externa

de Escolas

Contraditório

Contestação da Avaliação Externa do Agrupamento Michel Giacometti

O presente documento serve para contestar o Relatório resultante da Avaliação Externa de

Escolas, produzido pela Equipa que visitou o agrupamento entre os dias 23 e 26 de Fevereiro.

Foi com estranheza que verificamos os níveis obtidos, uma vez que o esforço que

desenvolvemos para dar a conhecer a nossa realidade a uma equipa que se desloca a um

agrupamento durante quatro dias, não resultou numa modificação do pragmatismo, de quem

friamente olha para os resultados escolares, sem ter em conta as modificações sociais que

afetam uma comunidade e um país, nem das condições que são oferecidas aos profissionais

para desempenharem a sua atividade, e tão pouco, as condições que os alunos têm para

realizar as suas atividades de aprendizagem.

Figura 1 - Tampo de uma secretária com 30 anos de utilização.

Figura 2 - Efeitos das infiltrações nos pavilhões de alvenaria.

Avaliação Externa de Escolas Página 1


Vamo-nos socorrer do "Diagnóstico Social do Concelho de Sesimbra", publicado em Dezembro

de 2015, (de onde retiramos grande parte dos quadros e gráficos), para caraterizar

pormenorizadamente a envolvente da comunidade onde o agrupamento se insere, uma vez

que notamos discrepâncias com os dados do agrupamento exportados para o MISI.

1 - Comunidade Educativa

1.1 · Caracterização do núcleo populacional onde se insere o Agrupamento

A Quinta do Conde e uma localidade jovem de grande desenvolvimento demográfico

Quadro 3-Variação absoluta da população e respetivas taxas de

Figura 3. 1to demográfico no concelho de Sesimbra e freguesias

Frecuulas / concelho

1960 1970 1981 1991

<:amlo 9215 9401 14659 ll.967

Santla10 7622 7255 8140 7321

Quinta do 7951 COnde.

Sesimbra 16837 16656 23103 m46

Fonte: INE(Censos de 1960, 1970, 1981, 1991, 200h 2011)

• Fresuos la criada em 27·11-1986

2001

15207

5793

16567

37567

varfaçlo I" ) entra cltcadas 2011

1960/70 1970/Sl 1981/91 1991/01 2001/11

19053 2,0 55,9 ·11,4 27,1 25,3

4841 .... 12,2 -10,1 -20,9 · 16,4

25606 108,2 54,6

49500 ·1,1 3&,7 17,9 37,9 31,1

" de pcpulaçlo em 2011

38,5

9,1

51.7

"A análise dos fluxos pendulares diários de casa para o emprego e/ou para a escola

evidenciam uma maior ligação funcional dos residentes no concelho de Sesimbra, com os

concelhos da Península de Setúbal. Confirma-se a maior relação de dependência funcional da

freguesia da Quinta do Conde com concelhos situados na Grande Lisboa, nomeadamente nas

deslocações casal trabalho para o concelho de Lisboa (28, 9%). Já no que se relaciona com os

movimentos casal trabalho, ocorreu uma inversão, que mostra como a atividade profissional

dos residentes na Quinta do Conde perdeu expressão no seio do concelho." (in Diagnóstico

Social do Concelho de Sesimbra 2015).

Figura 4. · Mo vimentos pendulares diários casa/trabalho e casa/escola, com oricem nas frecuesia,s

do concelho de Sesimbr.a e destinos noutros co ncelhos da Área Metropolitana de Lisboa

2011 2001

Se-simbn Cmt~lo -·· Quinta do Conde Quinta do Conde

Ativos Estudantes Atlvos Estudantes Athlos Estud.antes Ativos Estudantes Ativos Estudantes

" " " " " " " " " " Grandelis~ 26,.3 11,4 1714 7,7 9 ,3 7,0 35,2 9 ,0 23,7 28,7

Amadora 0,7 0,2 0,4 0 ,3 0,.3 o.o 1,0 0,1 0 ,6 0,8 ~. 0,.3 0 ,2 0 ,2 0,2 0,2 o.o o.s 0 ,2 0,4 o.s Lisboa 21,.3 7 ,7 13,6 7,1 6.8 6,7 28,9 11,l 19,7 23,5

Loures 0,8 0 , 1 o,s o.o 0 ,9 0,0 1,0 0 , 1 0,8 1.0

Mafra 0,.1 0 ,0 º·º o.o º·º º·º 0,1 0 ,0 o.o o.o Odlwlas 0,2 0 ,0 0,2 o.o 0 ,1 0,4 0,2 0 ,0 0,2 0,2

Oe iras 1,7 0,2 1.,4 0,1 o.s 0,0 2,1 0 ,3 1,1 1.5

Sintra 1,0 0 ,1 0,8 o.o 0,2 0,0 1,2 0 ,1 0,8 1,0

V ila Frana de Xira 0,.3 º·º 0 ,2 o.o 0 ,3 0,0 0,3 0 ,0 0,2 0,2

Pc nfnsul;a de Sctúb;II 73,7 91,6 82,6 92,.3 90 ,7 93, 0 64,11 91 ,0 76,3 71,.3

Alcodiete 0,2 0 ,0 0,1 o.o 0 ,1 0,0 0,.3 0 ,1 0 ,0 o.o Almada S.2 3,6 3,5 3,2 1.8 2 ,7 6,9 4 ,0 5,5 6 ,.1

Barf'eliro 2,6 1,.3 0,9 0 ,4 º·' 0,2 4,1 2 ,0 Z.9 3,2

Moita 0,6 0 ,3 0,2 o.o 0 ,1 º·º 1,0 o,s 0 ,7 0.8

Montijo 0,7 0 ,0 0 ,3 o.o 0 ,2 o.o 1.0 0 ,0 0 ,3 0,.3

P~lme~ 4,0 1,0 1,7 0,6 1 ,2 o.o 6.0 1,3 3,8 s.o Seixal 7,1 5,2 3,4 1,6 2 ,3 0 ,4 10,4 8 ,2 10,2 11,2

Scslmbr.1 "19,1 77,3 6 8 .8 84,2 82,6 8 S,.3 30.0 71,7 , a,1 39.S

Setúbal 4,2 2,9 3 ,5 2,.3 1 ,9 4,4 5,1 3 ,2 4,9 5 ,1

Fonte: INE(Censos de 2001 e 2011)


iii

iiiiCiiiiiiiio n_t_e_s_ta_ç_ã_o_d_aiiiiiiiiA_v_a_li_a_ç ãiiiioiiiiiiiiE_x_t e_r_n_a_d_oiiiiiiiiAiiiigiiiir u_p_a_miiiiiiiie_n_t oiiiiiiiiM_i_c_h_e -1 iiii w Giacometti (ff' Na sua génese existem populações emigrantes que regressaram ao país após a Revolução do

25 de Abril e populações oriundas de outros Concelhos, misturando uma diversidade de traços

culturais, sendo que as mais recentes vagas de migrantes têm características próprias das

populações da periferia suburbana de Lisboa. A população residente na localidade é também

proveniente de ex-colónias e de países de imigração (Brasil e países da Europa de Leste). O

crescimento acelerado criou a necessidades de infraestruturas, nomeadamente ao nível dos

equipamentos escolares.

Figura 5.

Âmbito territorial

Portucal

Arta Metropolitana de Lisboa

Grande Lisboa

Península de Setúbal

Sesimbra

Castelo

Santiago

Quinta do Conde

Fonte : INE (Censos de 2011)

Distribuição da população residente segundo os grandes grupos

etários em 2011

Censos de 2011 Peso da população do p-upo eúrlo /

total população total (%)

0°14 15-24 25-64 65ou mais 0-14 15·24 25-64 65ou más

10562178 1572329 1147315 5132470 2010064 14,9 10,9 55,2 19P

2U1876 437881 295043 1575110 513842 15,S 10,S 55,8 18,2

2042477 314091 214820 1139909 373657 15,4 10.S 55,8 18,3

779399 123790 80223 435201 140185 15,9 10,3 55,8 1ap

49500 8615 5042 28092 7751 17,4 10,Z 56,8 15,7

19053 3150 1924 10775 3204 16.S 10,1 56,6 16,8

4841 381 415 2495 1550 7,9 8,6 51.S 32P

25606 5084 2703 14822 2997 19,9 10,6 57,9 11,7

A análise do quadro anterior permite verificar que a freguesia apresenta 7787 indivíduos com

menos de 25 anos de idade, 4354 na faixa dos 0-19 anos. Estas necessidades levaram à criação

de três agrupamentos escolares, que dão respostas educativas a cerca de 4088 alunos do pré

escolar ao 12º ano. Verificou-se uma diminuição dos nacionais na população.



Naóoneidade - Sesimbra c.a..lG -..... (luinta do Conde

20U C6317 93,6 1S1C 95,2 462,1 95,5 23550 !12,.11 Portuguesa

2001 363!M 96,9 149Z7 91,2 5699 91,,1 15761 95).

2011 20:U 4,1 579 3p 171 3,5 127,1 5p Est.rm1geir'11

2001 73'9 2,0 11D 1,2 1'5 1,3 '"" Z:J 2011 7>7 1,5 174 01) 59 1,2 52,I 2,.11

&sopa 2001 237 0,6 51 0,4 :u 0,5 145 0,9

Uniio Europeia 2011 ,175 1,0 <n 0,5 35 0,7 3'3 1.,3 (2001-15 páses} (2011- 27 pases} 2001 12.5 0.,3 41 O.,) 7 0,1 77 0,5

2011 2&2 0,6 77 0,4 2,1 0,5 111 0,7 Out'ros países europeus

2001 112 0.,3 m 0,1 2,1 0,4 61 O,.t

2011 322 0,.7 S,1 0,3 23 0,5 241 1,P Atra

2001 299 0,1 " 0,3 7 0,1 241 1,5

2011 297 PALOP's

0,6 41 0,2 13 0,3 243 0,9

2001 ZS8 0,1 41 0,3 .. 0,1 2'3 1,.5

2011 23 º·º 11) 0,1 10 0,2 .. op Outros países .tricalos.

2001 11 0,0 3 op 3 0,1 5 op

2011 836 América

1,7 3D 17 112 1,7 421 1,6

2001 1n 0,5 70 0,5 27 0,5 10 0,5

2011 109 1,6 320 1,7 81 1,7 408 1,6 !lr"ad

2001 150 0,4 6J 0,4 26 0,4 71 O,.t

2011 107 0,2 zo 0,1 7 O,l 10 0,3 As.

2001 2,1 0,1 3 op 10 0,2 11 0,1

2011 2 o,o 1 o,o o º·º 1 op OCl!enia

2001 2 o,o 2 op o º·º o 0/J

2011 1159 2,3 3n 1,7 46 1,0 712 3,1 Dupla r111óonalidade / apátrida

2001 43,4 1,2 100 o;r 19 0,3 315 1,!I

Figura 6 - Nacionalidade dos habitantes da Quinta do Conde

Quanto à tipologia dos agregados familiares é de realçar que na freguesia da Quinta do Conde

o número de famílias monoparentais com filhos é de 859, os casais de facto com filhos são

935 e os casais de direito com filhos são 3246. As famílias com dois núcleos e com filhos são

169. Estes dados podem indiciar que cerca de metade dos alunos poderão pertencer a famílias

desestruturadas.

Figura 7. Tipologia dos agregados famili.ares segundo a sua dimensão e composição em 2011

Continente Grande Lisboa Penlnsuf1 de

S.slmbra c.telo s.ci..co Quinta do Con<M Setúbal Enrutura llpcloel•

nt " nt " nt " nt " nt " nt " nt " Famllas sem S6 com uma só pessoa 134680 21,, 222099 26,6 71121 22.S 4062 21,1 U11 19,4 579 27,3 2072 21,0

núdtos Ou ,6 com outra pes,oe aparentada ou nlo 69415 u 21416 2.6 5206 1.7 200 1,0 71 1,0 47 2,2 12 o.a

Casal CM dlretto sem flhos 164591 22,3 165213 19,& 6"10 22.1 4191 21,7 1623 22,3 604 21,5 19,4 19,9

Casal .,_ dlrefto com flhos 1273042 n,, 214820 25,7 86514 27,7 6.1:10 12,2 24H 34,4 465 21,9 3246 32,8

Fama.as com l Casal ct. fato sem fllhot 139212 1,, 42121 5,0 15274 4,t 992 5,1 346 4,8 92 4,3 554 5,6

nüdto Casal de fato com filhos 185025 4,8 52517 6,3 23232 7,4 1539 a.o 512 7,0 92 4,3 935 9,5

, .. com pefo menos um tlho 5211S 1.4 13610 ,., 5004 1.6 276 1,4 101 1,5 44 Z,1 124 1,3

MIi com pelo menos um fiho 341253 a.a 86706 10,4 30470 9,8 1423 7,4 531 7,3 157 7,4 735 7,4

fam*n com 2 ~os com ou sem ftlM>I 105667 2.7 16260 1.9 611S 2.0 375 1,9 166 2,3 40 1,9 16' 1,7

Famaas t.om 3 ou mal:s nôdec.s com ou sem tlhos 3411 0,1 751 0, 1 206 0,1 ' o.o 4 0,1 o o.o 2 o.o

Totlis 3169181 100 135653 100 312122 100 19274 100 7271 100 2120 100 9813 100

Fo11te. tNE f(e nsos de 20111


. t


A maior parte dos residentes ocupam casa própria, (o que está em linha com

vila), sendo o mercado de arrendamento de reduzida expressão.

Figura 8. - População residente com 15 ou mais anos, secundo a condição perante a

atividade económica, por freguesia do concelho de Sesimbra em 2011

Sesimbra Castelo Santiago Quintado

População com 15 e mais anos Conde

" " " " População .rtiva 61,1 58,7 47,4 65,9

Empregados 87,6 88,4 87,1 87,1

Desempregados 12,4 11,6 12,9 12,9

População in.rtiva 38,9 41,3 52,6 34,1

Estudantes 17,3 17,1 8,4 20,4

Domésticos 12,2 12,6 11,5 12,1

Reformados, i>posentados ou na reserva 56,4 56,5 67,9 52,5

lncapaàtados permanentes para o trabalho 3,4 3,3 3,2 3,5

Outros casos 10,7 10,6 9,0 11,5

Fonte: INE(Censos de 2011)

Os jovens em idade escolar estão na sua esmagadora maioria na escola, devido ao aumento da

escolaridade obrigatória para 12 anos, não estando deste modo disponíveis para o mercado de

trabalho, para o que contribui também, as atuais dificuldades no acesso ao mercado de

trabalho.

Preocupante é a taxa de desemprego de 12, 9%, considerada persistente e uma das maiores do

Concelho, em conjunto com a redução do número de patrões empregadores, fenómeno

associado à crise económica e financeira dos últimos anos. Neste contexto, entre 2008 e 2012

verificou-se uma redução de cerca de 900 postos de trabalho, tendo sido o sector da

"construção" o que mais perdeu trabalhadores.

O tecido empresarial é constituído, por ordem decrescente o "comércio por grosso e a

retalho/ reparação de veículos automóveis e motociclos" com 21 %, seguindo-se as "atividades

administrativas e de serviço de apoio" com 14,2%; seguem-se, o "alojamento, restauração e

similares" com 10,5%, e o "sector da construção" com 10%. Por fim com 9,6%, as "atividades

de consultoria, científicas, técnicas e similares". Este dado está em linha com a necessidade

de deslocações diárias para o local de trabalho, (fora da freguesia), fundamentando que a vila

tem sobretudo características de dormitório.



Figura 9. Desempres;o registado no concelho de Sesimbra, segundo os grupos etários

25.Z

12.1 10,0 10,4 8,8 10,3 9,5 8,3

dez:embro dezembro duembro dezembro de>:embro dez:embro dez:embro J...., de de 2007 de 2008 de 2009 de 2010 de 201.1 de 20U de 2013 2014

< ZSanos • 2Sa34..anos • 3SaS4anos •>SS:w.os

Fonte: IEFP (DesempreSo Reetstado no Concel ho de Sesimbra 4 Estatfstlc:as Mensais)

Figura 10. Desemprego registado no concelho de Sesimbra, segundo as habilitações literárias

17,9 19,1 14.Z 18,7 18,& 17,I 15,1

20.Z 20,9 14,9 14,9 16,4 15,3 14,6 15,4

2,5 2,8 1,9 1,8 1,7 1,1 2,1 ,3 '

dezembro deiembro detembro detembro dezembro deiembro detembro Junho de de 2007 de2008 de2009 de 2010 de20U de20U de2013 2014

< 12 OCLO EB 11 eia.o ea 22aa.OE8 • l•Oa.OEB • SECUNDÁRIO • SUPERIOR

Fonte: IEFP (Desemprego Registado no Concelho de Sesimbra· Estatísticas Mensais)

Preocupante a constatação de que 75% dos desempregados estão na faixa etária dos 25 aos 54

anos, uma vez que constituem os encarregados de educação dos nossos alunos. Por outro

lado, mais de 42% dos desempregados têm como habilitação o ensino secundário ou superior,

o que indicia uma quebra acentuada do poder de compra.


iiiiii-C-oiiiiiiniiiiiitiiiiiieiiiiiist-a-ç-ã-o-d-a-A-v-a-l-ia-ç-ã-o-E-x-t-er-n-a-d-oiiiiiiiiiiiiAiiiiiigiiiiiiriiiiiiup-a-miiiiiiiiiiiieiiiiiiniiiiiitoiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiich-e-liiiiiiiiiiiiii ;;:_~ / Giacometti ( / ~.'1'

Figura 11. Evolução do número de benefiàários de subsídio de desemprego, dos residentes no amcelho de Sesimbra, segundo os grupos etários, entre 2005 e 2013

1200

1000

1100

600

400

- = 200

20115 2006 2007 2008 2009 2010

- Menosde25ane5 144 1S1 140 U3 154 174

- 25-29anos 307 312 271 242 309 ~9

- 30-39anos 472 545 539 535 7f11 791

- 40-49anos 322 343 363 332 420 540

- 50-S4•nos IS& 176 167 153 199 255

- ss e malsanos 244 269 244 242 304 317

Fonte: INE(Anuarlos Estathtlais da Rep llo de Lisboa -de2005 a 2013)

Figura 12. Evolução do número de beneficiários do Rendimento Social

de Inserção, residente no concelho de Sesimbra entre 2005 e 2013

371

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

- Rendimento soda! de lnserçJo

Fonte: INE(Anu6r los Esutbtlcos da Regj!o de Usboa- de 2005 a 20 13)

Avaliação Externa de Escolas

1400

1200

1000

800

600

4 00

zoo

o

2011

1SO

342

1130

561

226

342

:ZOll 2013

rn 139

381 339

1 005 1085

780 883

27g 341

407 442

Página 7

Contestação da Avaliação Externa do Agrupamento Michel /

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiGiiiiiiiii· aiiiic oiiiimiiiiiiiie tiiiit 1iiii. iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii 117 Apesar do índice de poder de compra ser superior nos concelhos da margem norte do Tejo,

desde 2002 este valor tem decrescido substancialmente. A perda do poder de compra desceu

de forma progressiva nestes 9 anos de análise, perdendo-se em termos médios cerca de 13

pontos.

Figura 13. Poder de compra concelhio - evolução do indicador per capita entre 2002

e 2011

170

160

150 mm • 140

130

120 mm mm 11m mm •

110

100 .... 90

80 2002 2007 2009 2011

- Grande Lisboa - Península de Setúbal -+-Ses imbra -+-Média

Font e: INE (Est udo Sobre o Poder de Compra Concelhio, 2002, 2007, 2009 e 2011)

O desemprego que provoca diminuição do poder de compra de famílias jovens, sem suporte,

com qualificação profissional, que procuraram a Quinta do Conde para comprar a sua

habitação e iniciar as suas vidas, com obrigações para com instituições bancárias, são fatores

que provocam problemas sociais graves, refletindo-se na qualidade de vida do núcleo

familiar. Este fenómeno é agravado quando termina o Subsídio de Desemprego ou o RSI.

Daí o "aumento do n. 0 de famílias com carências alimentares; crescente procura de apoio

social associado ao aumento do n. 0 de agregados familiares em situação de carência

económica, decorrente por um lado, do acréscimo de desemprego e da sua duração e, por

outro, de um cada vez maior n. 0 de famílias com baixa intensidade de trabalho, traduzindo

se em novas situações de pobreza monetária".( ... ) A "vontade das famílias em manter o

anonimato, o que dificulta o acesso aos apoios sociais disponíveis na segurança social,

acabando por recorrer a estruturas informais. Aumento do número de pessoas que procuram

junto da Confederação Vicentina de Santiago, apoio alimentar, aquisição de medicação e

produtos de apoio, entre outros. Verifica-se também um número crescente de pessoas que

são encaminhadas para esta Confederação e para o Grupo Encontra-a-Esperança (Quinta do

Conde) por outras entidades/ instituições tocais que encontram dificuldade em dar resposta

ao apoio solicitado. "(in Diagnóstico Social do Concelho de Sesimbra 2015).


Contestação da Avaliação Externa do Agrupamento Michel ~v, Giacometti ~

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii (

Verifica-se muitas transferências para a terra natal dos progenitores, para fazer face a esta

situação, bem como ao aumento de casas para venda.

Figura 14. -Evolução do número de crianças e jovens abrangidos p.ela 0Pa de Sesimbra

300

Z44 250

200 UII

199

150

100

50

o 2001 2002 2014

Fonte: Oia§'!Ó!ticoSocial do concelho de Sesimbra -2005; CPC.l (Comissão de Pr-oteçãode Crianças e Jovens de Sesimbra )-201"

São os agrupamentos os grandes referenciadores de crianças para a CPCJ, havendo uma

relação direta com um professor que faz a ponte com a entidade. Muitas vezes o motivo de

referenciação é o excesso de faltas, mas também os maus tratos.

"Os próprios pais demonstram de forma clara um aumento de dificuldade em conseguirem

acompanhar de forma efetiva o crescimento dos seus filhos, por incapacidade própria

(disfunção familiar, dificuldades económicas, etc) ou por influência externa (adoção de

comportamentos de consumos diversos e violência por parte das crianças e jovens}, o que

levou a que 10,4% das sinalizações partissem dos próprios pais." (in Diagnóstico Social do

Concelho de Sesimbra 2015)

2. Caracterização do agrupamento

Pela observação da figuras 15 verifica-se que apesar da criação do Agrupamento da Boa Água

em 2009, (que tinha como objetivo reduzir o esforço nos agrupamentos já existentes), a

escola básica nº 3 da Quinta do Conde (527 alunos) e a escola básica e secundária Michel

Giacometti (1054 alunos), continuam a ser as mais populosas do concelho de Sesimbra. Estas

duas escolas estão subdimensionadas para a população estudantil que servem .


iii

iiiiiiiC _º n_t_e_s_ta_ç_ã_o_d_aiiiiiiiA_v_a_li_a_ç ãiiiioiiiiiiiE_x_t e_r_n_a_d_oiiiiiiiA_g_r u_p_a_miiiiiiie_n_t oiiiiiiiM_i_c_h_e_l iiiii ( t/ Giacometti t/ Figura 15. N!! de alunos matrirulados nos Estabelecimentos de Educação e Ensino da Rede Pública do

concelho de Sesimbra no ano letivo de 2014/2015

;fnslno 8'5lcx, Erulno Sealncüdo 1~ Tlpolocla de f! cwpnlzaçlo dos Est.i>eledmento de Educaçlo/Erulno s !i }j 1, t .. li estabaleclm.ntos ;B .. il de ensino &: . o.>. ]. ~ .. .. :'.. ~- ~

u do CaYI do Sapo/ Fontainha li 62 ao Açupamento de Esa>lao da QuhU EBI da Quinta do Conde 41 260 244 304 .... do Conde

Subtoul'por Acru..-i•nto s, 3:12 244 304 919

Jardim de JnUnde da Qplnte do Conde 100 100

Acrupamento de EB n.t 3 da Qulnt.A do Conde 100 427 527

Exx>las 'Mlchel ~ettl E8 2,3 / S ~I Glaco,mettl 1$1 381 173 ., 1054

Subtotá p« Aa,upamento 200 4Z7 251 3111 ,n 4t 1681

n Plnh..i do Gener31 1H 103

Ea P!nh.l do Gen.ral U7 235 3n

Acrupamentode Escolas da 8oa EB .,., 2 Quinta do Conde 152 152

Acu• EBI da Boa -'cua 173 293 375 8411

Subtotal p« AcJUpamento 240 560 293 375 1468

E8 da Al.ina de Cima 25 86 111

EadaAzóla 14 21 u

Jlde ,\lqrlm 42 42

Acrupamento de E8Alf"'1rn 67 67

i:.cotas N-.:ador Rodrlcuu

EBAldela do MKo 36 Soromenho 17 53

EII de Sesimbra so 230 280

EII N-cador RodrlcuesSoromenho 241 302 543

Subtotal por Acrupamo,nto 141 440 241 302 1131

ElldaCotovb 45 112 227

EB de Sampaio 90 25-Z 342

Acrupamento de EB do 2.ambul,il 42 42

Esa>las de Sampaio EB do castelo 268 246 514

Escola Secu!Mlárta de Sampaio 182 504 251 937

Subtotal por Acrupamo,nto U5 ,o, 261 421 504 251 2062

Total Rl!de Pabllca 782 2ll$ 1297 1790 177 300 7271

Fonte:A1rupamcntodc lscol•s doconc-c lhode Sulmbn (20151

Desta forma mantem-se as situações de sobrelotação, a nível do primei ro ciclo da escola nº 3

da quinta do conde, onde a maioria das turmas estão em regime duplo e a nível da escola

sede, que cont inua a não ser capaz de dar resposta a toda a população do ensino secundário

da Vila. Origi nária de uma escola C+S, há mais de uma década tem oferecido à comunidade o

ensino secundário, reconhecido como uma mais-valia para a freguesia, contudo contribuí para

uma sobretaxa de ocupação, limitando e sobrecarregando os recursos disponíveis, oferecendo



o serviço possível com as limitações da inexistência de estrut uras dimensionadas e

específicas.

Esmiuçando a figura 20 most ra uma constância no número de turmas, quase todas com o

número máximo de alunos . .

TURMAS 2009/ 10 2010/ 11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/ 15 2015/16

Pré-escolar 6 6 8 8 8 8 8

1ªAno 5 3 5 5 4 3 4

_g 2ªAno 5 5 3 5 5 4 3 o ... \:i l ªAno 5 6 5 3 5 6 4

4ºAno 5 5 6 6 4 5 6

SUbtotal 26 25 27 27 26 26 25

5ªAno 6 6 6 6 5 5 6

o _g

6ªAno 8 6 6 6 5 5 5 N u ü

PIEF -------- -------- 1 1 1 1 1

7°Ano 4 6 6 6 6 5 6

o _g

8°Ano 6 4 6 5 5 6 4 M u

ü 9ºAno/CEf'/VOC 5 5 4 6 6 6 6

10° 7 6 4 4 5 5 6

o P. Des2 -------- -------- 1 1 1 1 1 ·e: o :a e 11° 4 7 5 4 4 5 5 1iõ e i5 :::1

i P. ~ -------- -------- -------- 1 1 1 1 VI

12° 3 4 6 5 4 4 5

P.Dese 1 1 1

Subc,tal 43 44 45 45 44 45 47

Total 69 69 72 72 70 71 72

Figura 16 - Evolução do nº de turmas por ciclo de ensino no Agrupamento


l/ ;P


Figura 16 - Sala com 20 alunos em pouco mais de 20 m2

Neste contexto, cabe aqui registar, que a escola sede foi alvo de ampliação do número de

salas de aula com a colocação de dois pavilhões pré-fabricados em madeira, não climatizados,

com 30 anos, provenientes da desativação da escola secundária da Cidade Universitária, em

Lisboa, extremamente degradados, apesar das intervenções de manutenção



Figura 17 - Pavilhões de madeira com 30 anos provenientes da Cidade Universitária,

Lisboa

A diversificação da oferta formativa, com a criação de turmas PIEF, Cursos de Educação e

Formação, Cursos Vocacionais e Cursos Profissionais que dão respostas educativas a

necessidades detetadas na comunidade educativa, de forma a servir a população e a prevenir

o abandono escolar. A criação da turma PIEF resultou da necessidade detetada por um

projeto da EPIS em parceria com a autarquia, "Abandono Zero". Atualmente este abandono é

residual.


iii

iiiiiiic_o_n_te_s_ta_ç_ã_oiiiiiiid_a_A_v_a_li_a_çª_-oiiiiiiiE_x_te_r_n_a_d_oiiiiiiiA_g_r_u_p_amiiiiiiie_n_t_o_M_i_c_h_e_l iiii &,; ; Giacometti ;W I

2.2 - Pessoal Docente

O corpo docente estável, tem vindo a diminuir, ao contrário da constância do número de

alunos, devido às medidas governamentais de aumento de número de alunos por turma,

cumprimento de 1100 minutos semanais de atividade letiva por parte dos docentes,

inexistência de par pedagógico, desempenho de cargos e apoios na componente não letiva dos

docentes.

Estabelecimento de Ciclo de W09/ 2010/ 2011/ 2012/ 2013/ 2014/ 2015/

ensino ensino 10 11 12 13 14 15 16

JI da Quinta do Conde Pré-escolar 4 4 4 7 7 7 9

EB n°3 da Quinta do Pré-escolar 4 4 4

Conde 1° Ciclo 27 29 24 23 22 21

2° Ciclo 30 42 45 32 22 25

3° Ciclo

EB 2,3/S Michel CEF

Gig,m!;ti Secundário 86 90 94 75 70 73

Cur,os

Profissionais

Educação Especial 4 4 4 4 4 4 6

Total 150 170 179 144 126 133 -Figura 22 - Evoluçao do nº de docentes por Estabelecimento e ciclo de ensino

2. 3 - Pessoal Não Docente

Escola Miehel Escola nº 3 9! JI Q!Conde Situação Baixa Giaeometti Conde Prolongada

Chefe Serv1ços 1 1 Administrativos Assistentes T ecmcos QA: 4 1

Mobilidade NC:3• CEl :2

coordenadora 1 operacional Assistentes QA: 17 QA: 4 1 Operacionais Contrato: 2 Contrato: 3

Figura 19 - Pessoal não docent e (* Colocadas nos últimos seis meses)

O Pessoal Não Docente atribuído ao Agrupamento não cobre o estipulado pela Portaria nº

1049-A/2008.



2.4 - Resultados Escolares

O Quadro 24 elaborado a partir dos dados da exportação para a plataforma MISI , permite-nos

comparar os resultados da percentagem de sucesso a nível nacional com os do Agrupamento

Escolas Michel Giacometti, Sesimbra

;/

2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015

E~no/1f rM'lt , •• 1~3~!. ~1r-,tra i!~,~~ '.1 q,r1.tt;6ff ·r ..... ).I~K :,., ,·.;--., :'.~+J:,., '.}f .~;;;,-< ?•::r_~:,. .. ~)<. ',O< • .' ·:.,.;-e:,:: ' ·,•·.·,:" ·.>; UU':'. f diUfr ·. '"' ifit l.O:~ f fi~ uer·i --,-,,·••

Basico 83 ,60% 89,62% 83,41 % 88,64% 85,81 % 88,84% 87, 12% 91 , 11%

Regular 83,61 % 89,79% 82,87% 88,73% 85, 73% 89,06% 86,46% 91 ,3%

1° Ano 100,00% 100.0 % 99, 16% 100.0 % 100,0% 100.0 % 100 % 100 %

2° Ano 90,79% 91 .0 % 89,76% 89.5 % 90,91 % 88.7 % 90,43% 89,6%

3° Ano 92,44% 96.0 % 93,83% 94.4 % 96,69% 94.5 % 95,35% 95,6%

4° Ano, 97,54% 95.1 % 100,00% ,s.4% 100,0% 96.0% 98,3'3% 97,4%

5º Ano 87,31% 90.1 % 83,33% 89.2 % 78, 13% 88.2 % 85,58% 90,7%

6ºAno 81,60% 86.3% 78,63% 83.8 % 80,67% 86.3% 80,65% 90,1%

7° Ano 71,61% 82.1 % 67, 18% 82.7 % 81,48% 82.0 % 62,5% 83,7%

8° Ano 85,48% 86.9 % 72,50% 85.5 % 71 ,7% 86.0 % 84,25% 89,2%

9° Apo 46,73% &2.4% 69,47% 81.2 % 79,21% 83.1 % 88,3% 88,3%

PIEF 62,50% 77,94% 100,00% 90,07% 36,36% 75 ,22% 100% 87,55%

Vocacional 100% 87,89%

CEF 89,29% 89,32% 94,59% 87,02% 98,04% 83,01% 100% 86,65%

Tipo 2 89,29% 89.2 % 87,50% 86.6 % 96,77% 85.0 %

Tipo 3 -- -- 100.00% 90.3 % 100,0% 85.3 % 100% 86,65%

Secundario 76, 18% 81,61 % 77,36% 81, 17% 75,26% 80,37% 80,2% 82,38%

Regu larTecnologico 100,00% 78 ,83% -- -- -- -- -- --

12° Ano 100,00% 91 .7 % -- -- -- -- -- --RegularCH 73,55% 79,09% 74, 15% 78, 13% 73,59% 77,57% 78,83% 80,72%

10º Ano 83,33% 84.5 % 78,63% 83.4 % 76,51 % 83.5 % 75,78% 84,9%

11° Ano 89,69% 86 .9 % 89,42% 86.1 % 87,88% 86.3 % 84,29% 88,5%

12° Ano 53,38% 65.0 % 53,85% 63.2 % 52,81 % 61 .2 % 74,73% 67,5%

Profissional 100,00% 88,43% 100,00% 88,64% 85,45% 86,6% 91,11 % 88,5%

Ano 1 100,00% 97.5 % 100,00% 98.1 % 100,0% 98.4 % 100 % 98,0%

Ano 2 .. .. 100,00% 99.4 % 100,0% 99.1 % 100% 99, 1%

Ano 3 .. .. .. .. 63,64% 59.7% 55,56% 65,3%

Figura20-Taxa de sucesso: comparação dos resultados nacionais com o Agrupamento (MISI)



A apreciação de 2012 e 2013 constante nos modelos para a comparação estatística dos

resultados académicos em escolas de contexto análogo da Direção Geral de Estatísticas da

Educação e Ciência, apresenta as seguintes conclusões:

• Quando comparada com as outras escolas do mesmo cluster, esta escola apresenta

variáveis de contexto bastante desfavoráveis embora não seja das mais

desfavorecidas.

• Em 2012, os resultados dos exames do Ensino Básico nesta escola estiveram abaixo

dos que, em média, se registaram em escolas que, sendo do mesmo cluster, têm

valores análogos nas variáveis de contexto. Também no confronto com as médias

nacionais, há evidência de resultados inferiores tanto em 2012 como já em 2013 . No

entanto, a comparação entre 2012 e 2013, não evidencia diferenças estatisticamente

significativas.

2. 5. 1- Indicadores Estatisticos de: http://infoescolas.mec.pt

Indicador da progressão dos resultados dos alunos da escola entre as provas nacionais do 4. 0 ano e do 6. 0 ano, quando comparados com os dos outros alunos do país (I)

Ano Português Matemática

2015 .. Resultados em conteHto: como se comparam os resultados dos alunos do agrupamento desta escola, no 6.º ano, com os resultados dos alunos de agrupamentos em contextos semelhantes (I)

Média de 2 anos Português Matemática Conclusão do ano

2011 - 2012 ± ±

2012 - 2013 ±



Indicador da progressão dos resultados dos alunos da escola entre as provas nacionais do 6. 0 ano e do 9. 0 ano, quando con1parados com os dos outros alunos do país (I)

Ano Português Matemática

2015

Resultados em contexto: como se comparam os resultados dos alunos do agrupamento desta escola, no 9. 0 ano, com os resultados dos alunos de agrupamentos em contextos semelhantes (i)

Média de 2 anos Português Matemática Conclusão do ano

2011 -2012 ± ±

2012 - 2013 ± ±

Figura 21 - O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 6°.e 9° ano do agrupamento desta escola, com os resultados dos alunos dos outros agrupamentos do País que têm contextos semelhantes no que se refere a: idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos pais, apoios da ação social escolar, estabilidade do corpo docente, dimensão das turmas e diversidade de ofertas formativas. (Fonte: Dados reportados pelas escolas ao sistema de informação do MEC e base de dados do Júri Nacional de Exames)

"Em 2012, considerando somente os exames de Matemática A, Português (639) e História

A de 12º ano, esta escola apresenta, no global, ou comparáveis ou melhores resultados

com os que, em média, se registaram em escolas que, sendo do mesmo cluster, têm

valores análogos nas variáveis de contexto. Já no confronto com as médias nacionais, há

evidência de superação tanto em 2012 como já em 2013, no que respeita aos exames de

ensino secundário. De salientar ainda que há evidência de melhoria entre 2011 e 2013"

(IAVE - MISl)



Indicador da progressão dos resultados dos alunos da escola entre os exames do 9º ano e do 12º ano, quando comparados com os dos outros alunos do país m

Média de 2 anos: 2011 - 2012 2012 - 2013 2013 -2014 2014 -2015

Português ~ .. Matemática A

Indicador dos resultados em contewto: como se comparam os resultados dos alunos da escola, no 12. 0 ano, com os resultados dos alunos de escolas em contextos semelhantes m

Média de 2 Português Matemática A

Conclusão do anos ano

2011 - ± + 2012

2012 - ± + 2013

Figura 22 - O indicador de progressão compara os resultados que os alunos obtiveram nos exames nacionais de 12° ano com os resultados que os mesmos alunos haviam obtido, três anos antes, nos exames nacionais do 9° ano. O indicador de progressão é positivo quando os alunos estão melhor nos exames do 12° ano, relativamente às médias nacionais, do que estavam no 9º ano.

Por outro lado não se verifica um inflacionamento das notas atribuídas na classificação

interna aos alunos, no 12º Ano,

As notas internas atribuídas pela escola aos seus alunos estão alinhadas c om as notas internas atribuídas pelas outras escolas do J)aís a alunos com resultados semelhantes nos e:Kames? GJ

Notas internas na escola

desalinhadas rr desalinhadas r alinhadas

desalinhadas 1.

desalinhadas u

2011

•

2012 2013 2014

• • • Figura 23 - alinhamento das classificações internas no 12º ano

2015

• Esmiuçando estas classificações, poderemos verificar que as notas de frequência que os

alunos obtêm são superiores à classificação obtida em exame. Quando se juntam os alunos

auto propostos, a média global baixa

A vali ação Externa de Escolas Página 18


Escola a .;sica e Secundár a ce ~ ... iichel G acometti PUB Setúbal

Média da Classificação de Exame: 10.~9

Média da Classificação Final da Discipli....: 12.33

Classificação em Classificação em Classificação em 2004: 2005: 2006:

501 537 325

Classtftcação em 2010:

Classlftcação em 2011:

Class111caç3o em 2012:

527 ~03 379

Figura 24 - Ranking das Escolas Secundário

Média da Classificação interna final: 12.99

Classificação em 2007:

501

OasslftcaçAo em 2013:

365

Oassíficação em 2008:

333

Oasslflcação em 2014:

1-27

Fonte: htto: / / www. jn. ot/multimedia/ infografia.asox?content id=4925994

10A9 o

Exames efetuados: 374

Classificação em 2009:

571

Em relação à nossa prática educativa que culmina no ensino secundário com a aferição

externa dos Exames Nacionais, temos verificado uma melhoria sustentada.

3 - Realizações/Projetos desenvolvidos

No relatório de atividades 2014/ 15 consta a apreciação das atividades desenvolvidas no

último ano não podemos de relembrar algumas dos anos anteriores:

. Literacia Financeira;

. Escola do Ano 2011 /2012 - Desporto Escolar;

. Escola de acolhimento do Jogos Desportivos Escolares 2014;

. Abertura da reunião do E-Twining;

. 9º e 1 Oº lugar nas Olimpíadas Nacionais de Biologia 2012;

. Vários prémios nos Concursos "A Força das Palavras" promovido pela ECOSD'DART;

. Escola vencedora dos 1.2 Jogo de Gestão lnterescolas do Distrito de Setúbal , ESCE IPS;

• Young Business Talents PRAXISMMT CORP, 2014 Final

. Conceção/realização e apresentação do musical "Portugal e o Mundo" com apresentação:

. Mostra de Teatro de Sesimbra, AEMG, SFPA, Centro de Ciência do Café, Dia da

música-Elvas, Palco Mundo da Feira de Santiago-Setúbal, Cineteatro S. João-Palmela

https://www.youtube.com/watch?v=ZMfzRDKpJpg


Avaliação Externa de Escolas - IGEC · desenvolvemos para dar a conhecer a nossa realidade a uma...

Documents

Transcript of Avaliação Externa de Escolas - IGEC · desenvolvemos para dar a conhecer a nossa realidade a uma...