AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA NA UFRN...

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA NA UFRN RELATÓRIO NATAL(RN) Março/2006

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  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

    COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

    AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA NA UFRN

    RELATÓRIO

    NATAL(RN) Março/2006

  • 1

    REITOR

    José Ivonildo do Rego

    VICE-REITOR

    Nilsen Carvalho Fernandes de Oliveira Filho

    COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

    Maria Pepita Vasconcelos de Andrade – Presidente Ana Eugênia Vasconcelos Vilar da Costa Ângela Lobo Costa Edna Maria da Silva Joani Brito de Sá Maria Cilene de Menezes Silva Maria Lúcia Santos Ferreira da Silva Otávio Augusto de Araújo Tavares

    SUB-COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DA AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA NA UFRN Herculano Ricardo Campos – Presidente Ângela Maria Paiva Cruz Maria Carmozi de Souza Gomes Marciano Furukava Paulo César Formiga Ramos SUB-COMISSÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA NA

    UFRN

    Maria Carmozi de Souza Gomes – Presidente Francisco de Assis Medeiros da Silva Ivone da Silva Salsa SUB-COMISSÃO DE ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DA DOCÊNCIA NA UFRN Ângela Maria Paiva Cruz – Presidente Herculano Ricardo Campos Maria Carmozi de Souza Gomes

  • 2

    EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO

    Ângela Maria Paiva Cruz Denise Câmara de Carvalho Francisco de Assis Medeiros da Silva Joani Brito de Sá Maria Carmozi de Souza Gomes Maria Lúcia Santos F. da Silva Maria Pepita V. de Andrade

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    “A Avaliação Institucional revitaliza o exercício da democracia”.

    Newton César Balzan e José Dias Sobrinho

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    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO

    1 INTRODUÇÃO

    2 METODOLOGIA

    2.1 Processo de elaboração da proposta de avaliação

    2.2 Universo previsto e investigado

    2.3 Coleta de dados

    2.4 Tratamento dos dados

    3 RESULTADOS

    3.1 Avaliação da docência sob a ótica do aluno

    3.2 Avaliação da docência sob a ótica do professor

    3.3 Avaliação da docência por Centros e Unidades Acadêmicas

    4 DIFICULDADES E LIMITAÇÕES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

    5 CONSIDERAÇÕES GERAIS

    6 BIBLIOGRAFIA

    ANEXOS

    1 RESOLUÇÃO 028/2005 – CONSEPE

    2 INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO

    2.1 Questionário do aluno

    2.2 Questionário do professor

    3 INSTRUÇÕES PARA A COLETA DE DADOS

    4 INFORMAÇÕES NOS ENVELOPES

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    APRESENTAÇÃO

    O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados da Avaliação

    da Docência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, realizada no

    período de 20 de junho a 07 de julho de 2005, coordenada pela Comissão Própria

    de Avaliação - CPA e respectivas sub-comissões específicas.

    A introdução deste relatório contém informações sobre o sistema de avaliação

    da Educação Superior, a concepção da docência e seus objetivos. O item 2 refere-

    se a metodologia, a proposta geral da avaliação da docência na UFRN, o universo

    pesquisado, destacando desde o processo de elaboração da proposta de avaliação,

    à coleta e o tratamento dos dados. No item 3 é destacada a análise interpretativa

    dos resultados, a avaliação da docência sob a ótica do aluno, avaliação da docência

    sob a ótica do professor e a avaliação da docência por Centros e Unidades

    Acadêmicas.

    É importante ressaltar que as dificuldades e limitações da avaliação se fazem

    presentes para reflexão do processo avaliativo, acreditando-se que as propostas

    levantadas subsidiarão avaliações futuras.

    O item considerações preliminares, último item do relatório, constitui-se uma

    síntese dos resultados, enfatizando os pontos de convergência com base na visão

    do aluno e do professor, buscando estabelecer assim, possíveis relações entre os

    mesmos.

    Em anexo são apresentados a Resolução nº 028/05 – CONSEPE sobre a

    Avaliação da Docência, os instrumentos de avaliação – questionários do aluno e do

    professor, as instruções para a coleta de dados e as informações contidas nos

    envelopes quando da aplicação dos questionários.

  • 6

    1. INTRODUÇÃO

    O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, foi

    instituído pela Lei Federal nº 10.861, de 14/04/2004, regulamentada pela Portaria

    MEC nº 2.051 de 09/07/2004. Consiste em um sistema de avaliação global e

    integrado das atividades do ensino superior, composto por três processos

    diferenciados:

    Auto-avaliação ou Avaliação Interna das IES;

    Avaliação Externa dos Cursos de Graduação;

    Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE

    De acordo com as orientações do SINAES, foi criada a Comissão Própria de

    Avaliação – CPA, com a atribuição de conduzir a avaliação interna na UFRN, que

    elaborou o Projeto de Auto-Avaliação da UFRN, aprovado pela Resolução nº

    079/2004 do CONSEPE, contendo as 10 dimensões determinadas pela Lei nº

    19.861. A dimensão Ensino abrange vários aspectos, dentre os quais a avaliação

    da docência.

    Para realizar a avaliação da docência, foi constituída uma comissão

    específica, por Portaria do Gabinete do Reitor N° 530/04, de 21 de setembro de

    2004, articulada à Comissão Própria de Avaliação – CPA.

    Na avaliação da docência foram consideradas as variáveis: atuação didática e

    postura ético-profissional do professor; as condições de infra-estrutura

    disponibilizada para o ensino; a disciplina no contexto do projeto político pedagógico;

    e sua articulação com a pesquisa e a extensão. Os instrumentos contemplaram

    ainda uma auto-avaliação do aluno e uma auto-avaliação do professor.

    A concepção de avaliação que norteou o processo, os objetivos, a

    metodologia e os dados obtidos mostram, em caráter preliminar, a visão global e

    particular do exercício da docência na UFRN. Global porque é parte do

    desenvolvimento do programa geral de avaliação da universidade e específico

    porque leva em consideração a atuação acadêmica do professor, notadamente junto

    ao aluno.

    A UFRN assume a avaliação da docência como a expressão de seu

    compromisso com a qualidade do ensino de graduação, instituindo-a como um dos

    mecanismos para prestar contas das suas ações à sociedade.

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    Avaliar a docência exige, preliminarmente, que se conceitue as bases teóricas

    que fundamentam a construção do processo.

    A opção pela avaliação da docência em lugar da avaliação do docente pelo

    discente, se fundamentou na concepção da docência compreendida como “um

    processo continuo de construção da identidade docente e tem por base os saberes

    específicos das áreas de conhecimento”. Esse processo abrange o domínio de

    competência na área pedagógica, o exercício da dimensão política e a reflexão

    permanente da prática docente.

    Com essa perspectiva, a avaliação da docência se reveste de complexidade,

    exigindo continuidade e unidade no processo.

    Os resultados que espelham informações sobre situações avaliadas devem

    permitir a comparação entre proposta de ações anteriormente delineadas e a

    realidade em pauta, propiciando coerência das ações programadas. Na avaliação da

    docência destacam-se, dentre as suas características, a busca da revisão, a

    ampliação, a modificação e os ajustes necessários ao aperfeiçoamento do ensino da

    graduação na UFRN.

    Nesse sentido, a avaliação da docência baseou-se nos princípios:

    continuidade, transparência, integração, caráter pedagógico com ênfase na

    qualidade e flexibilidade e abertura à crítica.

    a) Continuidade – Não se limita ao cronograma do projeto atual, nem se

    esgota na elaboração de um relatório. Assume o caráter de política acadêmica,

    permanente e prospectiva, reeditando-se anualmente e subsidiando as decisões a

    serem tomadas a partir das informações produzidas.

    b) Transparência – Os atores envolvidos no processo de ensino são

    informados acerca dos objetivos e procedimentos da avaliação, das informações

    obtidas e das ações decorrentes dessas informações.

    c) Integração – A complexidade do ato de avaliar a prática docente exige

    articular as especificidades que envolvem professores e alunos no processo de

    ensino e aprendizagem com os aspectos institucionais e globais da universidade,

    demandando a reconstrução permanente dessa articulação.

    d) Caráter pedagógico com ênfase na qualidade – Como parte inerente e

    indissociável do planejamento de ensino, a avaliação não tem qualquer conotação

    punitiva. Fundamenta-se no princípio formativo e na busca pela qualidade

    acadêmica dos cursos de graduação.

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    e) Flexibilidade e abertura à crítica – O acesso aos dados e às informações

    produzidas por meio de fóruns e discussões abertas, propiciam a incorporação de

    contribuições que reorientam as ações e os procedimentos adotados no decorrer do

    processo da avaliação, assim como os encaminhamentos tomados com base nas

    informações.

    Os objetivos da Avaliação da Docência são:

    Promover o levantamento contínuo de informações acerca da atuação

    didática e postura profissional do professor, da disciplina no contexto do

    curso e da infra-estrutura disponibilizada para o ensino de graduação na

    UFRN;

    Propiciar informações críticas sobre os processos e resultados do ensino

    aos gestores, professores e alunos, tendo em vista as decisões e

    implementação de ações que resultem em melhoria da qualidade

    acadêmica;

    Subsidiar a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFRN com

    informações indicadoras da qualidade do ensino de graduação, como um

    dos elementos necessários para a prestação de contas à comunidade

    universitária e à sociedade.

    2 METODOLOGIA

    2.1 Processo de elaboração da proposta de avaliação

    O trabalho da Comissão teve início com a consulta à literatura sobre avaliação

    educacional e aos instrumentos utilizados em avaliações realizadas por outras

    instituições de ensino superior do Brasil – IES e ao relatório da experiência da

    avaliação institucional do docente pelo discente, realizada pela UFRN, em 2002.

    Naquele processo, coordenado pelo Programa de Avaliação Institucional das

    Universidades Brasileiras – PAIUB, os discentes responderam um questionário

    composto por questões fechadas e abertas sobre os docentes. Os resultados da

    tabulação das questões fechadas, com os escores obtidos por cada professor,

    foram agrupados por Unidades e Departamentos e, inicialmente, apresentados e

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    discutidos em seminário aberto à comunidade acadêmica. Em seguida, uma

    síntese dos dados foi disponibilizada na página da UFRN, na Internet.

    Além da bibliografia consultada, foram analisados 27 questionários de outras

    IES, dos quais 10 haviam sido implementados por Unidades Acadêmicas ou

    Departamentos da UFRN.

    A partir de então a comissão propôs uma avaliação da docência na UFRN

    para a qual se garantisse:

    a) um processo de sensibilização da comunidade acadêmica, para conhecimento,

    discussão e incorporação de sugestões;

    b) a aplicação de questionários aos alunos matriculados nos cursos de graduação e

    aos professores em exercício da docência na UFRN;

    c) a coleta de dados em semestres letivos alternados, para garantir a cobertura à

    maior parte das disciplinas da graduação;

    d) a existência de comissões para implementar a avaliação e para fazer

    encaminhamentos com base nas análises dos resultados;

    e) a aplicação de dois questionários: um destinado ao aluno e outro ao professor.

    Esses questionários foram elaborados, levando-se em conta que, segundo

    vários teóricos, há aspectos indispensáveis à avaliação da docência, tais como:

    responsabilidades como profissional do ensino;

    rendimento dos alunos;

    competência em conteúdos e técnicas instrucionais;

    habilidade para definir caminhos futuros compensadores para os alunos.

    A primeira versão da proposta de avaliação da docência na UFRN foi intitulada

    pela comissão de proposta geral, acompanhada dos dois questionários: o do

    aluno e o do professor. No período de outubro a dezembro de 2004, essa proposta

    foi apresentada e discutida em vários fóruns da universidade, o que acarretou

    alterações nos questionários. Feitos os devidos ajustes requeridos após as

    discussões, a comissão reestruturou os questionários e os anexou à proposta geral

    para colocá-la em discussão no “staff” da universidade.

    Essa proposta foi apresentada ao fórum dos Chefes de Departamento, em 1º

    de outubro de 2004, no Anfiteatro do CCET; ao fórum de Coordenadores dos

    Cursos de Graduação, em 11 de novembro de 2004, às 14 horas, no auditório da

    Biblioteca Zila Mamede e às 16 horas, aos Pró-reitores e Diretores de Centro, no

    gabinete do reitor. No período, acima referido, a proposta foi enviada aos Centros

  • 10

    Acadêmicos e Departamentos e, em seguida, disponibilizada na página eletrônica

    da UFRN, solicitando sugestões. Essas ações tiveram o objetivo de submeter a

    proposta de avaliação da docência a uma consulta geral à comunidade acadêmica

    e foram acompanhadas pela comissão que explicava os objetivos e fundamentos

    da proposta. Foram registradas e estudadas as observações feitas pelos

    interlocutores. Nessa fase de sensibilização, os Diretores das Unidades

    Acadêmicas divulgaram a proposta geral para que os professores e alunos

    tomassem ciência do processo de avaliação da docência e apresentassem

    sugestões de melhoria dos questionários, de forma escrita ou eletrônica, para a

    Comissão.

    As observações manifestadas nos fóruns de discussão se resumem em três

    grandes preocupações, conforme especificação a seguir:

    a) o que será feito com os resultados da avaliação;

    b) a necessidade de considerar as experiências anteriores e não cometer os

    mesmos erros;

    c) a importância de considerar as especificidades dos cursos e a diversidade na

    oferta de disciplinas.

    As sugestões foram enviadas pelos Departamentos de Letras, Nutrição e

    Geologia e por professores, individualmente, contribuindo para o aperfeiçoamento

    dos instrumentos. Vários itens dos questionários propostos foram modificados ou

    suprimidos após as considerações feitas nessa etapa de consulta aberta.

    Nessa fase de divulgação e sensibilização, cumpre destacar a campanha

    realizada pela TV Universitária, o cartaz e o folder, elaborados em ação conjunta

    com a Comissão Própria de Avaliação – CPA da UFRN, que deram transparência à

    avaliação da docência, contribuindo para o envolvimento dos professores e alunos.

    Após a consulta e o aperfeiçoamento dos questionários para avaliação, a

    comissão elaborou uma minuta de resolução, construída com base na Proposta

    Geral da Avaliação da Docência da UFRN.

    A Resolução Nº 028/2005, aprovada em reunião do CONSEPE, do dia 14 de

    junho de 2005, é a norma que estabelece as “diretrizes para a avaliação da

    docência” na UFRN.

    Essa resolução prevê a criação de duas comissões: das Comissões de

    Implementação da Avaliação e a de Acompanhamento dos Encaminhamentos

    Posteriores, com suas respectivas atribuições.

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    2.2 Universo Previsto e Investigado

    O universo que seria pesquisado foi definido de acordo com o Artigo 2º da

    Resolução 028/2005 – CONSEPE, como sendo constituído por todos os professores

    que se encontravam ministrando disciplinas nos cursos de graduação no semestre

    letivo 2005.1.

    A condição para que ocorresse a avaliação – conforme §1º desse mesmo

    artigo – era a presença, em sala de aula, de mais de cinco alunos, os quais

    deveriam estar regularmente matriculados no referido semestre.

    Previa-se que todas as turmas seriam visitadas por um aluno-bolsista, que

    entregaria ao professor e a todos os alunos presentes o seu respectivo questionário,

    para que fosse preenchido naquele momento. Assim, teoricamente, todos os

    professores e alunos estariam avaliando e, ao mesmo tempo, sendo avaliados.

    Estimava-se que seriam preenchidos 60 mil questionários, mas essa previsão

    inicial não se verificou, pois durante os trabalhos de campo surgiram alguns

    problemas, acarretando redução no universo que se pretendia ser pesquisado,

    embora se tenha atingido um número expressivo de 45.902 questionários

    preenchidos. A distribuição por Centro e Unidade de Ensino foi a seguinte: CCSA,

    10.519 questionários; CCET, 8.130; CCHLA, 7.564; CT, 5.181; CCS, 5.045; CERES,

    4.800; CB, 4.473, Museu Câmara Cascudo, 143; e Escola de Música, 44

    questionários.

    Esses números, registrados nas tabelas a seguir, estão distribuídos nas 2.189

    turmas avaliadas, que correspondem a 77,5% das turmas consideradas em

    condições de serem avaliadas (2.825 turmas com mais de 5 alunos) e a 57% do total

    de turmas registradas no ponto@ (3.850 turmas).

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    TABELA 01 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR CENTRO ACADÊMICO OU UNIDADE ENSINO

    Centros Acadêmicos ou Unidades

    de Ensino

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    CCET 564 493 87,4 3 68 71 12,6

    CT 610 440 72,1 16 154 170 27,9

    CCS 676 453 67,0 61 162 223 33,0

    CB 232 209 90,1 0 23 23 9,9

    CCSA 746 537 72,0 51 158 209 28,0

    CCHLA 674 476 70,6 23 175 198 29,4

    MCC 7 5 71,4 - 2 2 28,6

    E. MÚSICA 120 22 18,3 4 94 98 81,7

    CERES 221 190 86,0 5 26 31 14,0

    TOTAL 3850 2825 73,4 163 862 1025 26,6

    TABELA 02 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR CENTRO ACADÊMICO OU UNIDADE DE ENSINO

    Centros Acadêmicos ou Unidades

    de Ensino

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    CCET 493 433 87,8 16 19 25 60 12,2

    CT 440 344 78,2 9 35 52 96 21,8

    CCS 453 234 51,7 3 189 27 219 48,3

    CB 209 175 83,7 4 24 6 34 16,3

    CCSA 537 451 84,0 4 52 30 86 16,0

    CCHLA 476 366 76,9 2 103 5 110 23,1

    MCC 5 2 40,0 - 3 - 3 60,0

    E. MÚSICA 22 11 50,0 1 7 3 11 50,0

    CERES 190 173 91,1 2 7 8 17 8,9

    TOTAL 2825 2189 77,5 41 439 156 636 22,5

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    TABELA 03 – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem

    avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    Estatística 54 42 77,8 2 10 12 22,2

    Física 109 100 91,7 - 9 9 8,3

    Geologia 54 35 64,8 - 19 19 35,2

    Informática 88 86 97,7 1 1 2 2,3

    Matemática 101 98 97,0 - 3 3 3,0

    Química 158 132 83,5 - 26 26 16,5

    TOTAL 564 493 87,4 3 68 71 12,6

    TABELA 04 – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    Estatística 42 39 92,9 1 - 2 3 7,1

    Física 100 87 87,0 4 3 6 13 13,0

    Geologia 35 28 80,0 1 6 - 7 20,0

    Informática 86 73 84,9 5 3 5 13 15,1

    Matemática 98 93 94,9 2 1 2 5 5,1

    Química 132 113 85,6 3 6 10 19 14,4

    TOTAL 493 433 87,8 16 19 25 60 12,2

  • 14

    TABELA 05 – CENTRO DE TECNOLOGIA NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem

    avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    Agropecuária 54 35 64,8 1 18 19 35,2

    Arquitetura 77 60 77,9 4 13 17 22,1

    Eng. Civil 102 89 87,3 4 9 13 12,7

    Eng. Computação 45 40 88,9 1 4 5 11,1

    Eng. Elétrica 107 63 58,9 - 44 44 41,1

    Eng. Mecânica 90 70 77,8 3 17 20 22,2

    Eng. de Produção 51 29 56,9 2 20 22 43,1

    Eng. Química 45 36 80,0 1 8 9 20,0

    Eng.Têxtil 39 18 46,2 - 21 21 53,8

    TOTAL 610 440 72,1 16 154 170 27,9

    TABELA 06 – CENTRO DE TECNOLOGIA NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    Agropecuária 35 21 60,0 1 1 12 14 40,0

    Arquitetura 60 53 88,3 1 1 5 7 11,7

    Eng. Civil 89 79 88,8 - 6 4 10 11,2

    Eng. Computação 40 24 60,0 1 10 5 16 40,0

    Eng. Elétrica 63 49 77,8 1 5 8 14 22,2

    Eng. Mecânica 70 53 75,7 3 7 7 17 24,3

    Eng. de Produção 29 19 65,5 - 3 7 10 34,5

    Eng. Química 36 32 88,9 - 1 3 4 11,1

    Eng.Têxtil 18 14 77,8 2 1 1 4 22,2

    TOTAL 440 344 78,2 9 35 52 96 21,8

  • 15

    TABELA 07 – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem

    avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    Anál. Clín. e Toxic. 81 24 29,6 13 44 57 70,4

    Cirurgia 60 49 81,7 4 7 11 18,3

    Educação Física 56 50 89,3 2 4 6 10,7

    Enfermagem 71 48 67,6 10 13 23 32,4

    Farmácia 54 33 61,1 7 14 21 38,9

    Fisioterapia 24 22 91,7 1 1 2 8,3

    Infectologia 10 6 60,0 3 1 4 40,0

    Medicina Clínica 68 40 58,8 - 28 28 41,2

    Medicina Integrada 56 43 76,8 - 13 13 23,2

    Nutrição 47 27 57,4 - 20 20 42,6

    Odontologia 56 46 82,1 10 - 10 17,9

    Patologia 36 22 61,1 - 14 14 38,9

    Pediatria 9 7 77,8 2 - 2 22,2

    Saúde Coletiva 31 24 77,4 6 1 7 22,6

    Toco-ginecologia 17 12 70,6 3 2 5 29,4

    TOTAL 676 453 67,0 61 162 223 33,0

    TABELA 08 – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    Anál. Clín. e Toxic. 24 20 83,3 - 4 - 4 16,7

    Cirurgia 49 7 14,3 - 42 - 42 85,7

    Educação Física 50 42 84,0 3 2 3 8 16,0

    Enfermagem 48 16 33,3 - 24 8 32 66,7

    Farmácia 33 24 72,7 - 4 5 9 27,3

    Fisioterapia 22 16 72,7 - 6 - 6 27,3

    Infectologia 6 2 33,3 - 4 - 4 66,7

    Medicina Clínica 40 17 42,5 - 23 - 23 57,5

    Medicina Integrada 43 5 11,6 - 38 - 38 88,4

    Nutrição 27 26 96,3 - 1 - 1 3,7

    Odontologia 46 32 69,6 - 3 11 14 30,4

    Patologia 22 3 13,6 - 19 - 19 86,4

    Pediatria 7 6 85,7 - 1 - 1 14,3

    Saúde Coletiva 24 14 58,3 - 10 - 10 41,7

    Toco-ginecologia 12 4 33,3 - 8 - 8 66,7

    TOTAL 453 234 51,7 3 189 27 219 48,3

  • 16

    TABELA 09 – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem avaliadas

    Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    Biof. e Farmacologia 24 23 95,8 - 1 1 4,2

    Biol. Cel. e Genética 32 27 84,4 - 5 5 15,6

    Bioquímica 15 15 100,0 - - 0 0,0

    Bot. Ecologia Zoologia 41 35 85,4 - 6 6 14,6

    Fisiologia 18 18 100,0 - - 0 0,0

    Microb.e Parasitologia 29 27 93,1 - 2 2 6,9

    Morfologia 43 43 100,0 - - 0 0,0

    Ocean. e Limnologia 30 21 70,0 - 9 9 30,0

    TOTAL 232 209 90,1 0 23 23 9,9

    TABELA 10 – CENTRO DE BIOCIÊNCIAS NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    Biof. e Farmacologia 23 21 91,3 - 2 - 2 8,7

    Biol. Cel. e Genética 27 22 81,5 2 3 5 18,5

    Bioquímica 15 15 100,0 - - - 0 0,0

    Bot. Ecologia Zoologia 35 23 65,7 - 9 3 12 34,3

    Fisiologia 18 15 83,3 - 2 1 3 16,7

    Microb.e Parasitologia 27 26 96,3 - 1 - 1 3,7

    Morfologia 43 38 88,4 - 5 - 5 11,6

    Ocean. e Limnologia 21 15 71,4 2 2 2 6 28,6

    TOTAL 209 175 83,7 4 24 6 34 16,3

  • 17

    TABELA 11 – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem avaliadas

    Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    Administração 171 113 66,1 9 49 58 33,9

    Biblioteconomia 23 22 95,7 - 1 1 4,3

    Ciências Contábeis 76 56 73,7 3 17 20 26,3

    C. Econômicas 62 56 90,3 2 4 6 9,7

    Direito Privado 61 56 91,8 - 5 5 8,2

    Direito Público 61 56 91,8 1 4 5 8,2

    Educação 206 145 70,4 27 34 61 29,6

    Serviço Social 86 33 38,4 9 44 53 61,6

    TOTAL 746 537 72,0 51 158 209 28,0

    TABELA 12 – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    Administração 113 91 80,5 - 14 8 22 19,5

    Biblioteconomia 22 19 86,4 - 3 - 3 13,6

    Ciências Contábeis 56 46 82,1 3 2 5 10 17,9

    C. Econômicas 56 51 91,1 1 - 4 5 8,9

    Direito Privado 56 39 69,6 - 10 7 17 30,4

    Direito Público 56 51 91,1 - 3 2 5 8,9

    Educação 145 123 84,8 - 18 4 22 15,2

    Serviço Social 33 31 93,9 - 2 - 2 6,1

    TOTAL 537 451 84,0 4 52 30 86 16,0

  • 18

    TABELA 13 – CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem

    avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    Antropologia 24 20 83,3 4 - 4 16,7

    Artes 78 52 66,7 4 22 26 33,3

    Comunicação Social 124 69 55,6 1 54 55 44,4

    Ciências Sociais 51 46 90,2 1 4 5 9,8

    Filosofia 74 46 62,2 1 27 28 37,8

    Geografia 56 39 69,6 1 16 17 30,4

    História 81 55 67,9 2 24 26 32,1

    Letras 132 113 85,6 3 16 19 14,4

    Psicologia 54 36 66,7 6 12 18 33,3

    TOTAL 674 476 70,6 23 175 198 29,4

    TABELA 14 – CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    Antropologia 20 16 80,0 - 4 - 4 20,0

    Artes 52 45 86,5 - 7 - 7 13,5

    Comunicação Social 69 36 52,2 2 27 4 33 47,8

    Ciências Sociais 46 42 91,3 - 4 - 4 8,7

    Filosofia 46 35 76,1 - 11 - 11 23,9

    Geografia 39 35 89,7 - 4 - 4 10,3

    História 55 46 83,6 - 9 - 9 16,4

    Letras 113 88 77,9 - 24 1 25 22,1

    Psicologia 36 23 63,9 - 13 - 13 36,1

    TOTAL 476 366 76,9 2 103 5 110 23,1

  • 19

    TABELA 15 – MUSEU CÂMARA CASCUDO NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS

    Unidade de Ensino

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem

    avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    M. Câmara Cascudo 7 5 71,4 - 2 2 28,6

    TABELA 16 – MUSEU CÂMARA CASCUDO NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO

    Unidade de Ensino

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    M. Câmara Cascudo 5 2 40,0 - 3 - 3 60,0

    TABELA 17 – ESCOLA DE MÚSICA NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS

    Unidade de Ensino

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem avaliadas

    Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    E. de Música 120 22 18,3 4 94 98 81,7

    TABELA 18 – ESCOLA DE MÚSICA NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO

    Unidade de Ensino

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    E. de Música 22 11 50,0 1 7 3 11 50,0

  • 20

    TABELA 19 – CENTRO DE ENSINO REGIONAL DO SERIDÓ NÚMERO DE TURMAS REGISTRADAS NO PONTO@ E APTAS A SEREM AVALIADAS, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas

    Registradas no ponto@

    Aptas a serem

    avaliadas Excluídas da avaliação e razões da exclusão

    Total % Práticas e Estágios

    Menos de 6 alunos

    matriculados

    Total de excluídas

    %

    C. Exatas e Aplicadas 57 41 71,9 1 15 16 28,1

    C. Soc. e Humanas 58 53 91,4 1 4 5 8,6

    E. S. e Educacionais 68 62 91,2 2 4 6 8,8

    História e Geografia 38 34 89,5 1 3 4 10,5

    TOTAL 221 190 86,0 5 26 31 14,0

    TABELA 20 – CENTRO DE ENSINO REGIONAL DO SERIDÓ NÚMERO DE TURMAS AVALIADAS E NÃO-AVALIADAS E MOTIVOS DA NÃO-AVALIAÇÃO, POR DEPARTAMENTO

    Departamentos

    Quantidade de turmas aptas a serem avaliadas

    Total Turmas

    avaliadas %

    Turmas não-avaliadas, segundo o motivo da não-avaliação

    Menos de 6 alunos em

    sala de aula

    Não localizadas

    Problemas durante a aplicação

    Total %

    C. Exatas e Aplicadas 41 38 92,7 1 2 - 3 7,3

    C. Soc. e Humanas 53 48 90,6 - 4 1 5 9,4

    E. S. e Educacionais 62 54 87,1 1 1 6 8 12,9

    História e Geografia 34 33 97,1 - - 1 1 2,9

    TOTAL 190 173 91,1 2 7 8 17 8,9

    Observando-se as tabelas, percebe-se que do universo das turmas passíveis

    de avaliação, que corresponde a 73,4% das turmas registradas no ponto@ (tabelas

    1 e 2), atingiu-se um percentual de 77,5%, destacando-se o CCET, que teve uma

    participação de 87,8%, enquanto o CCS atingiu 51,7%, a Escola de Música 50% e o

    Museu Câmara Cascudo 40%, conforme tabela 2.

    A carência da precisão nas informações acerca dos horários e locais de

    funcionamento das turmas acarretou, para alguns departamentos, certo prejuízo no

    processo avaliativo. Isso porque muitas turmas, não sendo localizadas para a

    aplicação do questionário, não foram avaliadas. Nesse aspecto, constata-se que no

    CCS, dos quinze Departamentos a ele vinculados, sete apresentaram um percentual

    superior a 50% de turmas não avaliadas. Nesse Centro são destacados os seguintes

    departamentos com alto índice de turmas não avaliadas: Medicina Integrada

  • 21

    (88,4%), Patologia (86,4%), Cirurgia (85,7%), Enfermagem, Infectologia e Toco-

    ginecologia (66,7%) e Medicina Clínica (57,5%). Esses são dados que, de per si,

    expressam a dificuldade encontrada pelos bolsistas para localizarem os professores

    e suas turmas. Nota-se que nenhum outro Centro apresentou percentuais tão altos

    de turmas não avaliadas, nem um número tão significativo de turmas subtraídas

    dessa avaliação, no conjunto daquelas consideradas aptas a participarem do

    processo.

    Esses resultados denunciam que as especificidades inerentes a algumas

    disciplinas do CCS, aliadas às falhas detectadas no sistema de informações do

    ponto @, juntamente com a carência de exatidão de informações que poderiam ser

    dadas pelos respectivos Departamentos acerca de suas disciplinas, inviabilizaram a

    avaliação para uma grande parcela de turmas. Obviamente, esse fato acarretou

    algum prejuízo ao processo avaliativo, sobremodo em relação ao CCS, pois foram

    subtraídas informações de alunos e professores desse Centro nessas disciplinas

    não avaliadas.

    Em seguida, vem o CCHLA, com 23,1% e o CT, com 21,8% (tabela 2).

    Observando a tabela 14, percebe-se que no CCHLA, dentre seus nove

    Departamentos, destacam-se dois, referentes à não-avaliação de turmas aptas ao

    processo: em primeiro lugar, está o Departamento de Comunicação Social, que

    ministra aulas para 69 turmas, das quais 33 (47,8%) não foram avaliadas. Dessas,

    constata-se que 27 não foram localizadas e apenas 6 apresentaram outro tipo de

    problema que inviabilizou a avaliação. Em segundo lugar está o Departamento de

    Psicologia, onde 36,1% das turmas não foram avaliadas (correspondente a 13

    turmas) por não terem sido localizadas.

    Nessa mesma tabela 14, embora a quantidade de turmas do Departamento

    de Letras não avaliadas (25 turmas) supere, em termos absolutos, a de Psicologia

    (13 turmas), deve-se atentar para o fato de que essas 13 turmas de Psicologia estão

    relacionadas a um total de 36, daí os 36,1%, enquanto que as 25 turmas de Letras

    são consideradas em um universo de 113 turmas daquele curso. Por isso, em

    relação ao todo, essas turmas representam menos, percentualmente.

    Os demais Departamentos do CCHLA apresentaram percentuais que

    variaram entre 8,7% (Departamento de Ciências Sociais) e 23,9% (Departamento de

    Filosofia).

  • 22

    A explicação para esse montante de turmas não-avaliadas, referentes ao

    CCHLA, talvez resida na coincidência do período da avaliação com a Semana de

    Humanidades, evento muito significativo, promovido por aquele Centro.

    Em relação ao CT, a tabela 6, correspondente ao resultado do número de

    turmas avaliadas, mostra que um grande número de turmas apresentou problemas

    durante a aplicação dos questionários (problemas esses distintos da não

    localização). Aliás, esse é o único Centro no qual, em todos os seus Departamentos,

    sem exceção, houve, no mínimo, três turmas com problemas na aplicação do

    questionário, inviabilizando a coleta de dados.

    O percentual alto de turmas não avaliadas nesse Centro se deve,

    especialmente, aos Departamentos de Agropecuária e de Computação e

    Automação, que apresentaram índice de 40%.

    É importante destacar que dentre todos os Departamentos da UFRN apenas

    um, o de Bioquímica, vinculado ao Centro de Biociências, teve todas as suas turmas

    avaliadas. Em contraposição, nesse mesmo Centro, o Departamento de Botânica,

    Ecologia e Zoologia (BEZ), quando comparado aos demais do CB, apresentou o

    maior percentual de turmas não avaliadas (34,3%). O restante desses percentuais

    resultou em valores situados entre 28,6% (Departamento de Oceanografia e

    Limnologia – DOL) e 3,7% (Microbiologia e Parasitologia). No geral, o Centro de

    Biociências apresentou, em média, 16,3% das suas turmas não avaliadas. Na

    realidade, esse é um percentual dentre os mais baixos, comparando-se com os

    demais Centros, só perdendo para o CERES (8,9%), para o CCET (12,2%) e para o

    CCSA (16%). O CERES se apresenta com o menor percentual de turmas não

    avaliadas, conforme se visualiza na tabela 2.

    No geral, o CERES se destaca como o Centro com menor percentual de

    turmas não avaliadas (8,9%). Em seguida, considerando apenas os Centros do

    campus central da UFRN, aparece o CCET, com 12,2%, o CCSA com 16,8%, o CB

    com 16,3%, o CT com 21,8%, o CCHLA com 23,1% e, finalmente, o CCS com

    48,3%.

    Na unidade especializada em música, das 22 turmas com condições de

    serem avaliadas, apenas metade foi avaliada. No Museu Câmara Cascudo, das

    cinco turmas relacionadas, somente duas foram localizadas.

    2.3 Coleta de Dados

  • 23

    A coleta de dados da avaliação da docência foi realizada no período de 20 de

    junho a 07 de julho de 2005, coordenada pela Sub-Comissão de Implementação da

    Avaliação.

    Foram utilizados, como instrumentos de coleta, dois questionários. Um

    direcionado para os alunos e outro para o professor.

    1) O questionário do aluno, compreendia quatro itens, discriminados a seguir:

    item 1) o PROFESSOR – atuação didática e postura profissional, em que

    eram avaliados tópicos referentes ao professor, com destaque para domínio do

    conteúdo, didática, organização, pontualidade, assiduidade, disponibilidade para

    atendimentos aos alunos, entre outros;

    item 2) a INSTITUIÇÃO – infra-estrutura, em que eram avaliados tópicos

    ligados diretamente às atividades docentes, referentes à infra-estrutura da instituição

    como sala de aula, laboratório, clínica, biblioteca, material didático, equipamentos,

    dentre outros;

    item 3) a DISCIPLINA – o contexto do curso, em que eram investigadas a

    relação entre a disciplina e as atividades de pesquisa, extensão e outras atividades

    de ensino, bem como a sua articulação com outras disciplinas do curso;

    item 4) o ALUNO – auto-avaliação, em que o aluno se auto-avaliava em

    relação às disciplinas e ao curso, destacando-se sua pontualidade, sua assiduidade,

    sua dedicação, e seus resultados obtidos, entre outros.

    Em cada um desses itens franqueava-se um espaço para que o aluno

    escrevesse as observações que julgasse complementares ao que foi respondido.

    2) O questionário do professor, com formato semelhante ao do aluno,

    objetivava avaliar as condições de ensino na UFRN, em três itens: o PROFESSOR:

    atuação didática e postura profissional (auto-avaliação); a INSTITUIÇÃO: infra-

    estrutura; e a DISCIPLINA: o contexto do curso. Ao final de cada item, o

    professor poderia escrever as observações que julgasse complementares ao que foi

    respondido.

    A Sub-Comissão de Implementação da Avaliação treinou quatro equipes de

    bolsistas, alunos de diversos cursos de graduação da UFRN, para a realização do

    trabalho de campo, para a construção do banco de dados e para a apuração dos

    resultados, conforme designação a seguir: a) a primeira equipe, composta por 105

    alunos, tinha a incumbência de aplicar os questionários aos alunos e professores; b)

  • 24

    a segunda, formada por 12 alunos, tinha a tarefa de digitar todas as questões

    fechadas que formariam o banco de dados da avaliação; c) a terceira equipe,

    formada por 6 alunos, ficou encarregada de digitar os comentários adicionais de

    alunos e professores em todas os itens dos seus respectivos questionários; d) por

    último, a quarta equipe, formada por 2 alunos e 2 estatísticos recém-formados, tinha

    a incumbência de coordenar todo o processo de organização e distribuição do

    material (instruções, questionários, envelopes, crachás, pranchetas) e locais de

    aplicação (Setores de aula, Laboratórios, Hospitais, Centros etc), bem como a

    recepção e distribuição dos questionários aplicados para a equipe de digitação das

    questões fechadas e em seguida para a equipe de digitação dos comentários

    adicionais. A digitação e o processamento dos dados foram realizados no

    Laboratório de Informática do CCET.

    2.4 Tratamento dos dados

    O questionário aplicado ao aluno, dividido em quatro tópicos, conforme já

    referido, direcionou a avaliação para os seguintes aspectos:

    1 - atuação didática e postura profissional do professor;

    2 - infra-estrutura;

    3 - posicionamento da disciplina no contexto do curso;

    4 - auto-avaliação do aluno.

    Excetuando-se o item 2, os demais apresentaram suas respectivas questões

    avaliadas com base em uma escala com as seguintes opções de resposta: “sempre”,

    “na maioria das vezes”, “poucas vezes” e ”nunca”. Essas, por sua natureza, geram

    respostas que se caracterizam como dados qualitativos ordinais. Entretanto, para

    que se pudesse sintetizar o conjunto de muitas informações associadas a todos

    esses itens, em cada questionário, foi atribuída a seguinte pontuação à escala acima

    mencionada: “sempre” = 4; “na maioria das vezes” = 3 “; poucas vezes” = 2; e

    ”nunca” = 1. Da mesma forma, as alternativas que compõem o item 2 foram

    pontuadas através do mesmo critério, sendo: “satisfatória” = 4; “regular” = 3;

    “insatisfatória” = 2; e “indisponível” = 1. A opção “não se aplica” não foi pontuada. O

    questionário do professor recebeu o mesmo tratamento, gerando resultados

    semelhantes.

  • 25

    O principal objetivo dessas transformações era possibilitar a determinação de

    uma medida de centro bastante usual – o valor médio – e uma medida de

    variabilidade – o desvio padrão – em relação a cada um desses tópicos. A

    apresentação através de percentagens tornou-se inviável, por duas razões: a

    primeira, o questionário foi direcionado para o estabelecimento de uma medida,

    conforme estipulado na Resolução nº 028/05-CONSEPE, de 15 de maio de 2005; e

    a segunda, a quantidade de números gerada tornaria bastante complexa a análise e

    interpretação dos dados, haja vista a disposição das informações em dimensões

    constituídas por vários tópicos respondidos por uma quantidade muito grande de

    alunos. Não se utilizou outra medida descritiva como a mediana, por exemplo, ou

    uma representação gráfica diferente, como o box-plot, porque, tanto a mediana

    quanto o box-plot não são tão “acessíveis” ao público “leigo” como a média

    aritmética e o diagrama de colunas. Assim, para cada item do questionário do aluno

    pôde-se, com esse procedimento, apresentar, de forma condensada, uma gama de

    dados relacionados à sua percepção acerca da atuação do professor, da infra-

    estrutura da UFRN, da disciplina que ele está cursando e de sua atuação enquanto

    aluno desta instituição de ensino.

    A média aritmética, indubitavelmente, é uma das medidas estatísticas que dá

    uma conotação das mais ”palpáveis” aos dados pesquisados, ou seja, torna-os mais

    resumidos, mais compreensivos e mais claros.

    No tocante ao desvio-padrão, embora ele não desfrute, como medida

    estatística, a mesma popularidade da média, é de grande importância porque

    informa sobre a variabilidade dos dados. Quanto maior o desvio padrão, mais

    dispersos estão os valores, ao redor da média, ou seja, mais heterogênea é a

    opinião dos alunos sobre cada um dos itens que compõem o questionário do aluno e

    do professor.

    Segundo a escala numérica adotada, a pontuação máxima é 4, e a mínima é

    1. Isso significa que o maior valor possível a ser alcançado pela média, em qualquer

    uma das questões de cada um desses itens, será exatamente 4 e o menor valor será

    1. Se um tópico qualquer apresentou média igual a 3,5 e desvio padrão próximo de

    zero, isso significa que a maioria das respostas se situou entre “sempre” (que está

    associada ao valor 4) e “na maioria das vezes” (que corresponde ao valor 3).

    Evidentemente que uma média entre 2 e 3 (2,6, por exemplo) e um desvio

    padrão próximo de zero (0,25, por exemplo) significa que a opinião dos alunos

  • 26

    oscilou, em sua maioria, entre “na maioria das vezes” e “às vezes”. Nessa mesma

    situação, com desvio padrão sendo elevado (0,85, por exemplo) significa uma

    opinião mais heterogênea dos alunos, oscilando suas opiniões nas quatro

    alternativas possíveis. Sob esse ângulo, foi possível realizar comparações entre

    professores, Departamentos e Centros, em todos os itens dos questionários,

    independentemente de ser o questionário direcionado ao aluno ou ao professor.

    Os conceitos atribuídos pelos alunos ao professor, por meio do questionário,

    nos itens: atuação didática e postura profissional; infra-estrutura da instituição; a

    disciplina no contexto do curso; e sua auto-avaliação, transformados de uma escala

    ordinal para uma escala com números variando de 1 a 4, resultaram em valores

    médios, por item, em cada uma das turmas avaliadas. Assim, em uma turma fictícia,

    com 10 alunos, por exemplo, o item “o professor: atuação didática e postura

    profissional” geraria a seguinte simulação de planilha:

    O professor: atuação didática e postura profissional

    Tópicos do 1º item do questionário do aluno

    Notas atribuídas pelos alunos Aluno nº 1

    Aluno nº 2

    Aluno nº 3

    Aluno nº 4

    Aluno nº 5

    Aluno nº 6

    Aluno nº 7

    Aluno nº 8

    Aluno nº 9

    Aluno nº 10

    Nota média

    Desvio padrão

    1.1) Trabalha conteúdos... 4 4 4 4 3 4 3 4 4 4 3,80 0,42

    1.2) Demonstra domínio... 4 4 4 4 3 4 3 4 4 4 3,80 0,42

    1.3) Desenvolve o conteúdo.. 1 1 1 2 3 2 3 3 2 4 2,20 1,03

    1.4) Exige na avaliação... 4 1 4 1 3 1 3 1 1 4 2,30 1,42

    1.5) Discute conteúdos... 1 1 1 1 3 1 3 1 1 4 1,70 1,16

    1.6) Desenvolve atividades... 4 4 4 4 3 4 3 4 4 4 3,80 0,42

    1.7) Utiliza técnicas... 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3,10 0,32

    1.8) Propicia a participação... 1 3 1 2 3 3 3 2 1 4 2,30 1,06

    1.9) Utiliza nas avaliações... 2 4 4 4 3 4 3 4 4 4 3,60 0,70

    1.10) Atribui notas... 4 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3,20 0,42

    1.11) Demonstra civilidade... 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 3,10 0,32

    1.12) É disponível para... 2 4 4 4 3 4 3 4 4 4 3,60 0,70

    1.13) Comparece às aulas... 4 3 3 3 3 3 3 4 3 4 3,30 0,48

    1.14) Cumpre o horário... 4 3 4 3 3 4 3 4 4 4 3,60 0,52

    1.15) Ressalta a importância... 2 2 2 2 3 1 3 2 1 4 2,20 0,92

    Notas médias de cada item 2,87 2,87 3,00 2,87 3,00 2,93 3,00 3,07 2,80 4,00 3,04 - Desvio padrão de cada item 1,25 1,13 1,20 1,06 0,00 1,16 0,00 1,10 1,26 0,00 - -

    A tabela simulada mostra que o professor obteve, nesse item, uma média

    igual a 3,04. Percebe-se também que o seu pior desempenho foi no tópico 1.5, onde

    ele obteve a menor média (1,70). Por outro lado, observa-se que nesse tópico

    ocorreu o segundo maior desvio padrão (1,16), significando que não houve

    unanimidade por parte dos alunos a respeito do tópico 1.5. Sob esse prisma, os

    tópicos 1.1, 1.2, 1.6, 1.7, 1.10, 1.11, 1.13 e 1.14 são os que mostram uma opinião

    mais homogênea por parte dos alunos. Nota-se que os alunos 5, 7 e 10 assinalaram

    somente uma alternativa em todos os tópicos do questionário, aparentando não

    demonstrar qualquer preocupação com julgamento. Por último, as médias e os

    desvios padrões expostos na parte inferior da tabela mostram apenas o julgamento

  • 27

    isolado de cada aluno. Como ele não é identificado, cabe apenas ao professor

    verificar quantos o julgaram abaixo ou acima da média geral (3,04), e tirar suas

    próprias conclusões.

    Os outros três itens do questionário do aluno conduziram a resultados

    semelhantes, originando médias gerais variando de 1 a 4 para cada item do

    questionário do aluno, respondido em cada turma. Isso significa que um determinado

    professor, que tiver lecionado 3 turmas, receberá, como resultado do questionário

    respondido pelo aluno, um conjunto de 12 médias.

    Esse procedimento foi realizado em todas as turmas avaliadas e possibilitou o

    cálculo das médias de cada Departamento, de cada Centro e da UFRN em todos os

    itens do questionário do aluno.

    Através de procedimento idêntico foram calculadas as médias atribuídas por

    cada professor aos três itens que compõem o seu questionário, estendendo-se

    também para os Departamentos, Centros e UFRN.

    Aos professores foram entregues planilhas do Excel – semelhantes à

    simulação – contendo todas as notas atribuídas pelos alunos em todos os tópicos do

    seu questionário, referentes às turmas por ele lecionadas e que participaram da

    avaliação.

    Para cumprir o que foi determinado na Resolução 028/2005-CONSEPE os

    demais resultados foram organizados e estão expostos de duas maneiras.

    1) Os Departamentos publicam as médias gerais dos professores, em ordem

    alfabética, referentes a cada item do questionário do aluno, nas turmas avaliadas.

    2) A exposição dos resultados é apresentada em uma representação gráfica

    onde se visualiza o desempenho da UFRN por Centros e Departamentos. Usa-se o

    diagrama de colunas porque esse tipo de gráfico permite, de forma simples, uma

    visualização rápida e precisa dos itens estudados.

  • 28

    3 RESULTADOS

    Neste item são apresentadas as médias obtidas pelos Departamentos, com

    base nas respostas dos alunos e dos professores, face a cada questão, que vão

    expressar a performance de cada Centro. O conjunto das médias obtidas por cada

    Centro, revela o resultado final da UFRN.

    Especificamente em relação à postura didática e profissional do professor, os

    alunos, no geral, mostram mais insatisfação no que se refere à discussão dos

    conteúdos da avaliação em sala de aula, após a divulgação dos resultados.

    Na avaliação da infra-estrutura da UFRN, o instrumento não foi o suficiente

    explicativo quanto aos tópicos referentes a clinica e ambulatório, existentes apenas

    no Centro de Ciências da Saúde – CCS, tendo sido avaliados também pelos alunos

    de outros Centros Acadêmicos – mesmo constando a alternativa “não se aplica”.

    Isso acarretou médias mais baixas do que o esperado nesses dois tópicos. Em

    relação ao sub-item transporte – este foi avaliado como sendo o “circular”, coletivo

    que faz o percurso no perímetro do Campus Universitário. É importante ressaltar que

    em todos os Centros, a Biblioteca é um dos poucos tópicos que, unanimemente,

    obteve médias baixas.

    No item “a disciplina no contexto do curso”, o aluno vê pouca articulação com

    a pesquisa, com a extensão, com outras atividades de ensino e com as demais

    disciplinas do curso.

    Na auto-avaliação, o aluno afirma buscar, em pouquíssimas ocasiões, uma

    bibliografia extra para complementação de seus estudos; procura muito pouco o

    professor fora do horário da aula; e confirma realizar todas as tarefas exigidas na

    disciplina.

    Ao associar as respostas dos alunos com aquelas, em tópicos similares,

    dadas pelos professores, observa-se que há uma correlação positiva entre elas. A

    infra-estrutura é um tópico que, de forma especial, alunos e professores lhe atribuem

    notas baixas. Quanto à disponibilidade para atender o aluno fora do horário da aula,

    há uma correlação, no seguinte sentido: o professor não demonstra estar disponível

    e o aluno não o procura devido à dificuldade de encontrá-lo.

  • 29

    3.1 Avaliação da Docência na UFRN, sob a ótica do aluno

    Gráfico 01 - O professor: atuação didática e postura profissional

    3,49

    3,57

    3,34

    3,55

    2,98

    3,40

    3,06

    3,35

    3,32

    3,26

    3,65

    3,26

    3,64

    3,54

    3,36

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Trabalha conteúdos...

    Demonstra domínio...

    Desenvolve o conteúdo..

    Exige na avaliação...

    Discute conteúdos...

    Desenvolve atividades...

    Utiliza técnicas...

    Propicia a participação...

    Utiliza nas avaliações...

    Atribui notas...

    Demonstra civilidade...

    É disponível para...

    Comparece às aulas...

    Cumpre o horário...

    Ressalta a importância...

    Gráfico 02 - A instituição: infra-estrutura

    3,16

    2,44

    2,14

    2,69

    2,57

    2,84

    2,05

    2,10

    2,52

    2,48

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Sala de aula

    Laboratório

    Clínica

    Biblioteca

    Equipamentos

    Material didático

    Ambulatório

    Transporte

    Material de consumo

    Outros

  • 30

    Gráfico 03 - A disciplina no contexto do curso

    3,24

    2,91

    2,87

    3,05

    2,12

    2,27

    1,92

    2,63

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Formação técnica ...

    Formação cidadã ...

    Compreensão crítica da

    sociedade ...

    Acesso ao conhecimento

    científico ...

    Projetos ou atividades de

    extensão

    Projetos ou atividades de

    pesquisa

    Programas especiais de

    ensino ...

    As demais disciplinas do

    curso

    Gráfico 04 - Auto-avaliação do aluno

    3,20

    3,56

    3,21

    2,44

    3,03

    3,06

    3,61

    2,35

    3,22

    2,41

    3,55

    3,56

    2,43

    3,04

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Sente-se preparado ...

    Comparece às aulas

    Estuda o conteúdo bibliografia professor

    Estuda o conteúdo bibliografia extra ...

    Dedica-se aos estudos além do horário ...

    Sente-se à vontade, fazendo perguntas ...

    Tem bom relacionamento com os colegas

    Procura o professor para tirar dúvidas ...

    Tem obtido nota igual ou superior a sete ...

    Tem participado de outras atividades ...

    Cumpre as atividades da disciplina

    Assiste às aulas do início ao fim

    Tem buscado informações sobre o curso

    Está satisfeito com o curso

  • 31

    3.2 A Avaliação da Docência na UFRN, sob a ótica do professor

    Gráfico 05 - Auto-avaliação do professor

    3,61

    3,72

    3,48

    3,50

    3,70

    3,76

    3,44

    3,88

    3,72

    3,13

    2,73

    3,21

    3,74

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Ministrando disciplina na área de conhecimento

    Disciplina favorece desenvolvimento ...

    Conhece procedimentos didáticos ...

    Considera os resultados obtidos ...

    Apresenta de forma clara os objetivos ...

    Incentiva seu aluno a participar da discussão ...

    Informa sobre disponibilidade de atendimento ...

    Comparece às aulas

    Cumpre o horário das aulas do início ao fim

    Motiva os alunos a consultar a Internet ...

    Tem participado de cursos de atualização

    Tem participado de cursos na sua área

    Considera a docência gratificante

    Gráfico 06 - Infra-estrutura da instituição

    3,23

    2,52

    2,02

    2,72

    2,74

    3,00

    2,30

    2,35

    2,83

    2,20

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Sala de aula

    Laboratório

    Clínica

    Biblioteca

    Equipamentos

    Material didático

    Ambulatório

    Transporte

    Material de consumo

    Outros

  • 32

    Gráfico 07 - A disciplina no contexto do curso

    3,48

    2,85

    3,18

    2,85

    3,72

    3,51

    1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

    Tem ministrado esta

    disciplina para o mesmo

    Curso.

    Tem participado de

    colegiados/ comissões.

    Articula suas pesquisas

    com as atividades de

    ensino.

    Articula suas ações de

    extensão com as

    atividades de ensino.

    Contextualiza a disciplina

    no processo de formação

    profissional.

    Articula o conteúdo da

    sua disciplina com

    disciplinas afins.

    Gráfico 08 - Ótica do professor (versus) ótica do aluno

  • 33

    3.3. A Docência por Centros Acadêmicos

    3.3.1 Centro de Biociências – CB

    Comparando-se mais detalhadamente alguns itens semelhantes dos

    questionários do aluno e do professor, verifica-se que os professores do CB

    divergem em relação ao julgamento do aluno no que diz respeito a propiciar a sua

    participação em sala de aula. Todas as médias atribuídas pelos professores a esse

    item são maiores que as médias atribuídas pelos alunos. Tanto assim, que a média

    do CB é 3,71 na opinião dos professores e 3,21 na do aluno (gráficos 16 e 65).

    Situação idêntica ocorre com o item referente à disponibilidade para atendimento

    ao aluno fora do horário da aula, onde a média do CB, atribuída pelos professores,

    é 3,44, enquanto a do aluno é 3,18 (gráficos 20 e 66).

    No tópico comparecimento às aulas as notas atribuídas pelos professores,

    aproximam-se da nota máxima, 4,0, entretanto a nota aferida pelos alunos, atinge

    3,68, o que revela que o tópico comparecimento às aulas que deveria atingir a

    nota máxima 4,0 não foi atribuída pelos alunos, nem mesmo pelos professores

    Sobre cumprimento de horário, a média atribuída pelos professores foi 3,78 e pelos

    alunos, 3,45 o que reflete igual situação do tópico anterior (gráficos 21 e 67).

    Nos outros Centros a situação não é diferente, ou seja, há divergência de

    opiniões onde o professor – afora raríssimas exceções – atribui, para o seu

    desempenho, notas mais altas que a dos alunos em tópicos onde é possível se fazer

    alguma comparação.

    Um olhar mais detalhado observa que o Departamento de Biofísica é o

    detentor das mais baixas médias atribuídas pelos alunos em 14 dos 15 tópicos que

    compõem o item o professor: atuação didática e postura profissional. Além do

    mais, dos 15 tópicos avaliados, o DBF só obteve média acima de 3,0 em domínio

    do conteúdo (3,11); comparecimento às aulas (3,49); e cumpre o horário (3,14),

    sendo que no sub-item comparecimento às aulas é o único onde o DBF não obtém

    a média mais baixa. O Departamento de Oceanografia e Limnologia obteve as

    segundas mais baixas médias em 11 dos 15 tópicos avaliados. O Departamento de

    Morfologia obteve as melhores médias em 9 dos 15 sub-itens avaliados.

    Coerentemente, no questionário do professor, o DBF também detém as médias mais

    baixas, com exceção do nível de comparecimento às aulas, onde eles se auto-

  • 34

    avaliam com nota máxima (4,0), e nível de satisfação com a docência, com média

    3,93.

    3.3.2 Centro de Ciências Humanas Letras e Artes – CCHLA

    Uma descrição minuciosa no CCHLA revela que nos tópicos referentes ao

    item professor: atuação didática e postura profissional houve alguma

    divergência entre as respostas dos alunos e a auto-avaliação docente. Esta, no

    tocante a tópicos similares, está sempre assumindo pontuações médias mais altas

    que aquelas relacionadas ao julgamento do aluno. Nesse sentido, o Departamento

    de Comunicação se sobressai ao apresentar as menores pontuações em quase

    todos os itens avaliados pelo aluno, em especial no tópico que aborda a discussão

    dos conteúdos da avaliação em sala de aula, após a divulgação dos

    resultados. As respostas geraram média igual a 2,80. No que diz respeito ao item a

    disciplina no contexto do curso há de se realçar as baixas pontuações médias,

    quando o aluno avalia o nível de articulação da disciplina com

    projetos/atividades de extensão, ou de pesquisas ou, ainda, com programas

    especiais de ensino (Programa de Educação Tutorial – PET, monitoria etc.).

    Considerando o que pensa o professor sobre si mesmo, em sua prática

    pedagógica, convém ressaltar que predominam as médias superiores a 3 pontos, o

    que é observado nos dez Departamentos do CCHLA. Todavia, esse fato nem

    sempre é corroborado pelo aluno que, freqüentemente, em sua avaliação, atribui

    conceitos que redundam em valores médios mais baixos. Na verdade, essa é a

    tônica em toda a avaliação: os resultados da auto-avaliação dos docentes resultam

    em médias mais altas que as médias resultantes das respostas dos alunos em

    tópicos semelhantes.

    Ao se observar o quesito respondido pelo professor: tem participado de

    cursos / eventos de atualização pedagógica, vê-se que é o único onde não

    ocorre média igual ou superior a 3, variando entre 2,07 e 2,62 pontos.

    Na percepção do aluno, biblioteca e transporte apresentam pontuações

    médias muito baixas. Isso revela que, para essa categoria, esses dois aspectos são

    problemáticos. No que diz respeito à Biblioteca, professores e alunos estão em

    sintonia, apresentando uma pontuação muito baixa (gráficos 28 e 77).

  • 35

    No tocante ao item a disciplina no contexto do curso, com raríssimas

    exceções, os Departamentos de Comunicação e Psicologia se revezam, no que

    concerne às menores pontuações médias do CCHLA. Convém destacar que o aluno

    atribuiu médias muito baixas aos tópicos correspondentes à articulação da disciplina

    com projetos ou atividades de extensão; de pesquisa; com programas especiais de

    ensino (PET, monitoria etc); e com as demais disciplinas do curso. Nenhum dos dez

    Departamentos do CCHLA nesses quatro tópicos conseguiu, sequer, uma

    pontuação média igual a 3. A situação se agrava quando se trata do tópico que

    avalia o nível da articulação da disciplina com programas especiais de ensino. Para

    esse tópico as médias variaram entre 1,60 (Departamento de Psicologia) e 2,03

    (Departamento de Ciências Sociais). Esse resultado sinaliza, no mínimo, um estado

    de alerta (gráficos 40, 41 e 42).

    3.3.3 Centro de Ciências Sociais e Aplicadas – CCSA

    No CCSA, as respostas dos alunos ao item professor: atuação didática e

    postura profissional geraram médias razoavelmente boas, (em geral valores entre

    3 e 3,76 pontos). O Curso de Turismo, comparado aos demais desse Centro,

    apresenta a menor média.

    Na questão referente à utilização de técnicas de ensino que facilitam a

    aprendizagem, a menor média foi 2,64, associada também ao Curso de Turismo.

    No tocante à Biblioteca as opiniões são homogêneas, com médias baixas,

    quando a comparação é feita entre as duas categorias – discente e docente.

    Quando a comparação é feita entre os Departamentos, nota-se que o de

    Biblioteconomia, com médias iguais a 3,25 (aluno) e 3,56 (professor), destaca-se em

    relação aos demais, que apresentam todas as médias inferiores a 3 pontos, mais

    precisamente entre 2,22 e 2,98.

    Essa diferença, na visão do professor, é bastante acentuada entre

    Biblioteconomia e Direito Privado, cujas médias são 3,56 e 2,33, respectivamente.

    Na realidade, tanto para os alunos, quanto para os professores do curso de Direito,

    a biblioteca da UFRN parece não atender plenamente às necessidades. Um outro

    detalhe que chama atenção nesta avaliação são as médias muito baixas atribuídas

    ao item transporte, denunciando o desconforto a que está sendo submetido o aluno

  • 36

    da UFRN, mesmo tendo ele avaliado o transporte “circular” e não o transporte

    utilizado nas aulas práticas das disciplinas (gráfico 32).

    No que concerne ao item a disciplina no contexto do curso, particularmente

    se sobressaem, pela baixa pontuação em suas respectivas médias, a articulação da

    disciplina com projetos ou atividades de extensão, projetos ou atividades de

    pesquisas e programas especiais de ensino (PET, monitoria etc.).

    Desses resultados, parece emergir alguma contradição: professores bem

    avaliados em sua atuação didática e postura profissional de um lado, e do outro,

    disciplinas sendo ensinadas com um baixo nível de articulação com atividades de

    pesquisa e extensão.

    Na auto-avaliação do aluno, excetuando-se alguns poucos casos, percebe-

    se que a pontuação média, para a maioria dos itens avaliados, resultou, quase

    sempre, em um valor em torno de 3, posicionando bem o aluno em vários aspectos

    de sua vida acadêmica. No entanto, em contraste – dentro das exceções – deve-se

    salientar as pontuações muito baixas por ele atribuídas: à utilização da bibliografia

    extra, não sugerida pelo professor para o estudo de conteúdos da disciplina

    (médias com valores entre: 2,2 e 2,64); à freqüência com que procura o

    professor, fora do horário da aula para tirar dúvidas sobre o conteúdo (médias

    variando entre: 2,15 e 2,58); à participação de outras atividades acadêmicas

    além das disciplinas do curso (médias assumindo valores entre 1,93 e 2,7); e à

    freqüência com que tem buscado informações sobre o curso junto à

    Coordenação (pontuação média com valores entre 2,32 e 2,77) (Gráficos 48, 52, 54

    e 57).

    Quanto à auto-avaliação docente, a pontuação média foi, com raríssimas

    exceções, acima de 3, o que reflete segurança por parte dos professores nos

    respectivos itens através dos quais foram avaliados.

    3.3.4 Centro de Tecnologia – CT

    No CT, em relação ao item professor: atuação didática e postura

    profissional, os resultados são animadores para a categoria docente, considerando

    que quase todos os tópicos avaliados exibem pontuações médias acima de 3.

    Quanto ao item Infra-estrutura, também nesse Centro, as pontuações

    atribuídas à Biblioteca e ao tópico transporte, são baixas. Essa realidade

  • 37

    encontrada denuncia fatos que precisam ser considerados quando da tomada de

    decisões pela administração, nas possíveis intervenções que venham a ser feitas, a

    posteriori.

    Sobre o item: a disciplina no contexto do curso convém destacar as baixas

    pontuações médias que os alunos dos cursos de Engenharia de Computação e

    Automação e Engenharia Elétrica atribuíram aos tópicos referentes ao nível de

    contribuição da disciplina para a formação cidadã do aluno e para a compreensão

    crítica da sociedade. Além desses, destacam-se os baixos valores atribuídos pelos

    alunos, em todos os Departamentos, no que se refere à articulação da disciplina

    com projetos ou atividades de extensão e com projetos ou atividades de

    pesquisa e, ainda, de forma contundente, são atribuídas médias mais baixas à

    articulação da disciplina com programas especiais de ensino. Nesse último

    tópico, sete dos dez Departamentos vinculados ao CT obtiveram pontuação menor

    que 2. Isso é um registro recorrente nesta avaliação e, portanto, retrata uma situação

    que se configura generalizada, atingindo, praticamente, toda a UFRN.

    No que diz respeito ao item auto-avaliação do aluno, a pontuação média foi

    em geral acima de 3,0, exceto para os mesmos tópicos já registrados em outros

    Centros, que são: nível de utilização de bibliografia extra não sugerida pelo

    professor para o estudo do conteúdo programático da disciplina; freqüência com

    que procura o professor, fora do horário da aula para tirar dúvidas sobre o

    conteúdo da disciplina; participação de outras atividades acadêmicas além das

    disciplinas do curso; e freqüência com que tem buscado informações sobre o

    curso junto à sua coordenação.

    Sobre a auto-avaliação do professor, as médias, em sua maioria, foram

    posicionadas acima de 3,0. A exceção foi a participação em cursos/eventos de

    atualização pedagógica, que apresentou médias particularmente baixas,

    destacando-se o Departamento de Engenharia de Computação e Automação, para o

    qual a média foi 1,96. Em relação à Biblioteca, as médias oscilaram entre 2,42 e

    2,96. Quanto ao item transporte, deve-se ressaltar a baixíssima pontuação atribuída

    pelos professores do Departamento de Engenharia Civil: 1,57. Em relação ao

    exercício da docência na UFRN como atividade gratificante para a sua realização

    profissional, a pontuação média foi, para todos os Departamentos, acima de 3,55

    pontos, demonstrando um nível de satisfação muito bom em relação à profissão.

  • 38

    No que se refere ao item: a disciplina no contexto do curso deve-se

    ressaltar que o Departamento de Engenharia de Computação e Automação e o

    Departamento de Engenharia Química ostentam pontuação, particularmente baixa,

    no item articulação de suas ações de extensão com as atividades de ensino

    (2,32 e 2,28, respectivamente). Nos demais tópicos desse item, a pontuação média

    supera os 3 pontos. Os resultados associados a alguns desses tópicos não

    comungam com a opinião dos alunos. Por exemplo, no que se refere à articulação

    da disciplina com programas especiais de ensino (PET, Monitoria etc) em todos

    os Centros, revela uma das maiores disparidades entre a opinião do aluno e a do

    professor.

    3.3.5 Centro de Ciências Exatas e da Terra – CCET

    Nesse Centro, em relação aos outros Centros, as médias atribuídas pelos

    alunos ao item o professor: atuação didática e postura profissional não foram

    das melhores, ocupando uma das três últimas posições em nove sub-itens avaliados

    (gráficos 9 a 23). Seu melhor desempenho, com média acima da média da UFRN, foi

    no sub-item o professor desenvolve as atividades seguindo uma seqüência

    lógica (2ª posição, com média 3,43 – gráfico 14) e comparece às aulas (3ª

    posição, com média 3,66 – gráfico 21). Os Departamentos de Matemática e

    Geologia detêm as menores médias, na opinião dos alunos, enquanto Estatística

    obteve as médias mais elevadas em 14 dos 15 tópicos avaliados no CCET.

    No questionário do professor o CCET ocupa a última posição em oito dos

    treze itens avaliados no tópico atuação didática e postura profissional do

    professor, segundo ele próprio (gráficos 60 a 72), destacando-se apenas em dois:

    nível de informação ao aluno sobre a disponibilidade de atendimento fora da

    sala de aula (3ª posição, com média 3,54 – gráfico 60) e freqüência com que

    ministra disciplinas na área de conhecimento da sua qualificação (5ª posição,

    com média 3,63 – gráfico 66).

    Na avaliação da infra-estrutura, tanto alunos quanto professores não

    demonstram muita insatisfação, posicionando o CCET nas três primeiras colocações

    em todos os tópicos analisados.

    Em sua auto-avaliação o aluno posiciona o CCET na última colocação,

    mostrando consciência das suas limitações, ressentindo-se de dificuldades devido à

  • 39

    falta de base para enfrentar a grande exigência do cálculo e de outras disciplinas

    afins na graduação.

    Situação semelhante ocorre ao se avaliar a disciplina no contexto do curso

    onde, também, tanto alunos quanto professores colocam pontuações que geram

    médias mais baixas para o CCET do que para outros Centros, respectivamente, 2,45

    e 2,97.

    3.3.6 Centro de Ciências da Saúde – CCS

    No CCS, no que se refere ao item: o professor: atuação didática e postura

    profissional o Departamento de Medicina Integrada detém o menor índice, com 10

    das 15 médias, atribuídas pelos alunos, inferiores a 3,0. Em situação semelhante,

    com um índice um pouco maior, encontra-se o Departamento de Saúde Coletiva. As

    médias mais elevadas se alternam entre os Departamentos de Patologia, Análises

    Clínicas e Toxicológicas Infectologia.

    Ainda no CCS, ocorreu um fato curioso, revelando uma contradição. No item

    o professor propicia a participação dos alunos em sala de aula o MCI obteve

    média 2,62, atribuída pelos alunos. No questionário do professor, a questão similar

    incentiva a participação do aluno na discussão do conteúdo da disciplina na

    sala de aula os professores se auto-avaliaram com nota máxima (4,0). Em relação

    ao comparecimento às aulas, oito Departamentos do CCS obtiveram pontuação

    máxima (4,0) no julgamento do professor, enquanto que nenhum deles obteve

    pontuação máxima no julgamento do aluno, ratificando as discrepâncias já

    mencionadas.

    3.3.7 Centro de Ensino Regional do Seridó – CERES

    No CERES, a avaliação do aluno em relação ao item professor: atuação

    didática e postura profissional mostrou-se bastante homogênea. De forma geral,

    as médias variam entre 3,06 no Departamento de Ciências Sociais e Humanas e 3,7

    no Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas, caracterizando uma posição

    confortável no que concerne à opinião do aluno, acerca da atuação do professor.

  • 40

    No tocante ao item infra-estrutura, é importante destacar a baixa pontuação

    obtida pelo item Biblioteca, com médias variando de 2,56 a 3,0. Além disso, convém

    registrar que o tópico transporte recebeu uma pontuação bastante baixa com

    valores entre 1,59 e 1,9. Portanto, faz-se mister, uma discussão sobre esses dois

    aspectos que parecem, sob a ótica do aluno, estar funcionando de forma pouco

    satisfatória.

    Sobre o item a disciplina no contexto do curso, observa-se médias mais

    baixas atribuídas pelo discente, oscilando entre 1,55 no Departamento de Estudos

    Sociais e Educacionais e 1,93 no Departamento de História e Geografia no tópico

    articulação da disciplina com programas especiais de ensino (PET, monitoria

    etc). Esse parece ser um dos pontos para o qual convergem, recorrentemente,

    também as opiniões dos alunos do campus central da UFRN.

    Há, ainda, três situações para as quais a pontuação média resultante assumiu

    valores, no máximo, igual a 2,6 pontos. Essas situações se referem ao nível de

    articulação da disciplina com projetos / atividades de extensão; projetos /

    atividades de pesquisa; e articulação com as demais disciplinas do curso.

    É relevante a ocorrência de grande divergência entre a opinião do aluno e a

    avaliação do professor nos tópicos relacionados ao item: a disciplina no contexto

    do curso. Nesses tópicos, no tocante ao aspecto da articulação das ações de

    extensão com atividades de ensino, excetuando-se o Departamento de Ciências

    Exatas e Aplicadas – CEA (média 2,41) e o Departamento de Ciências Sociais e

    Humanas – CSH (média 2,6), todos os demais resultados apresentam médias acima

    de 3 pontos, sob a ótica docente.

    Os gráficos, a seguir, dão uma visão mais rápida e mais precisa dos

    resultados. A cor vermelha representa as médias de cada Departamento, inferiores à

    média do respectivo Centro. O verde, por sua vez, representa as médias superiores,

    muito embora, na maioria das vezes, sejam diferenças mínimas, quase

    insignificantes.

  • 41

    QUESTIONÁRIO ALUNO

    Atuação didática e postura profissional do professor, sob a ótica do estudante

    Gráfico 9 - O professor trabalha conteúdos que contribuem

    para o alcance dos objetivos da disciplina?

    Gráfico 10 - O professor demonstra domínio do conteúdo da disciplina?

    3,53 3,53 3,52 3,49 3,48 3,48 3,483,41

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CT CERES CCS UFRN CCHLA CCSA CCET CB

    3,61 3,61 3,59 3,57 3,57 3,55 3,55 3,50

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CT CERES CCHLA UFRN CCET CCSA CB

  • 42

    Gráfico 11 - O professor desenvolve o conteúdo de forma organizada?

    Gráfico 12 - O professor exige na avaliação conteúdos que correspondem

    aos que foram trabalhados em sala de aula?

    3,413,34 3,34 3,34 3,34 3,33 3,30

    3,25

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCS UFRN CT CCSA CCET CCHLA CB

    3,65 3,623,55 3,55 3,55 3,54

    3,493,39

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA UFRN CCET CCSA CT CCS CB

  • 43

    Gráfico 13 - O professor discute os conteúdos da avaliação em

    sala de aula após a divulgação dos resultados?

    Gráfico 14 - O professor desenvolve as atividades seguindo uma seqüência lógica?

    3,20

    3,07 3,03 3,03 3,00 2,98

    2,71

    2,58

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA CT CCSA CCET UFRN CCS CB

    3,47 3,43 3,42 3,40 3,38 3,37 3,363,28

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCET CT UFRN CCSA CCS CCHLA CB

  • 44

    Gráfico 15 - O professor utiliza técnicas de ensino que facilitam a aprendizagem?

    Gráfico 16 - O professor propicia a participação dos alunos em sala de aula?

    3,173,08 3,07 3,07 3,06 3,04 3,01 2,99

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CT CCHLA CERES UFRN CCSA CCET CB

    3,48 3,463,35 3,35 3,32 3,28

    3,21 3,20

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCHLA CERES CCSA UFRN CCS CT CB CCET

  • 45

    Gráfico 17 - O professor utiliza nas avaliações critérios estabelecidos

    e divulgados de forma clara para os alunos?

    Gráfico 18 - O professor atribui notas que expressam a aprendizagem do aluno?

    3,41 3,37 3,34 3,32 3,30 3,303,25

    3,14

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA CCSA UFRN CT CCET CCS CB

    3,403,32

    3,26 3,26 3,22 3,22 3,213,10

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA UFRN CCSA CT CCET CCS CB

  • 46

    Gráfico 19 - O professor demonstra civilidade/respeito na sua relação diária?

    Gráfico 20 - O professor é disponível para atender o aluno além do horário de aula?

    3,74 3,70 3,65 3,65 3,64 3,61 3,57 3,53

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA CT UFRN CCSA CCET CCS CB

    3,31 3,30 3,29 3,26 3,26 3,233,18 3,16

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA CCS CCSA UFRN CT CB CCET

  • 47

    Gráfico 21 - O professor comparece às aulas?

    Gráfico 22 - O professor cumpre o horário das aulas do início ao fim?

    3,68 3,67 3,66 3,65 3,65 3,64 3,643,57

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CB CCS CCET CT CCHLA UFRN CERES CCSA

    3,62 3,59 3,54 3,53 3,52 3,51 3,49 3,45

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA UFRN CCET CCS CT CCSA CB

  • 48

    Gráfico 23- O professor ressalta a importância da disciplina

    na formação acadêmica e profissional do aluno?

    Gráfico 24– Valores médios da atuação didática e postura profissional do professor

    3,48 3,47 3,45 3,423,36 3,34

    3,15 3,14

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CERES CT CCSA UFRN CCHLA CB CCET

    3,473,42 3,39 3,39 3,38 3,37 3,34

    3,25

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CERES CCHLA CT UFRN CCSA CCS CCET CB

  • 49

    Infra-estrutura da UFRN necessária para o ensino da disciplina, sob a ótica do estudante

    Gráfico 25 - Sala de aula

    Gráfico 26 -Laboratório

    3,363,31 3,28

    3,19 3,16 3,143,06

    2,97

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CB CCET CT UFRN CCHLA CCSA CERES

    2,702,62

    2,44 2,40 2,38 2,37 2,362,30

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCET CB UFRN CERES CCS CT CCHLA CCSA

  • 50

    Gráfico 27 - Clínica

    Gráfico 28 -Biblioteca

    2,73

    2,30

    2,14 2,14 2,14 2,09 2,05

    1,82

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CCET CB CT UFRN CCHLA CCSA CERES

    2,85 2,822,76

    2,71 2,692,63

    2,512,45

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCHLA CERES CCET CCSA UFRN CT CB CCS

  • 51

    Gráfico 29 -Equipamentos

    Gráfico 30 -Material didático

    2,682,62 2,59 2,58 2,57 2,55 2,53

    2,48

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCET CCS CCSA CCHLA UFRN CB CT CERES

    2,92 2,92 2,89 2,88 2,84 2,80 2,80 2,75

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCET CCHLA CT CCS UFRN CB CCSA CERES

  • 52

    Gráfico 31 - Ambulatório

    Gráfico 32 -Transporte

    2,61

    2,182,06 2,05 2,05 2,05 2,02

    1,72

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CCET CCHLA CCSA CT UFRN CB CERES

    2,312,23 2,21 2,18 2,14 2,12 2,10

    1,79

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CT CCET CCHLA CB CCSA UFRN CERES

  • 53

    Gráfico 33 -Material de consumo

    Gráfico 34 -Outros

    Gráfico 35 - Valores médios da Infra-estrutura da UFRN

    2,65 2,652,58 2,55 2,52 2,52 2,51

    2,36

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CCET CCHLA CT CB UFRN CCSA CERES

    2,642,57 2,56

    2,51 2,48 2,472,42

    2,32

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCET CB CCHLA CT UFRN CCS CCSA CERES

    2,67 2,652,56 2,53 2,53 2,51 2,47

    2,35

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50

    4,00

    CCS CCET CCHLA CB CT UFRN CCSA CERES

  • 54

    A disciplina no contexto do curso, sob a ótica do estudante

    Gráfico 36 - Nível de contribuição da disciplina para a formação técnica do aluno

    (aprendizado de conhecimentos específicos para a atuação profissional)

    Gráfico 37 - Nível de contribuição da disciplina para a formação cidadã do

    aluno (conhecimento dos valores humanos e da ética)

    3,37 3,353,28 3,25 3,24

    3,18 3,143,08

    1,00

    1,50

    2,00

    2,50

    3,00

    3,50