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Avaliação das Condições deSegurança Viária:
BR 116/RS - km 79 a 81 - Campestre da Serra
Março de 2009
ELABORAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA, POR MEIODE IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DOS SEGMENTOS CRÍTICOS DA MALHA VIÁRIA DO DNIT
Destaque OrçamentárioPortaria n°1.282/ 2008 Laboratório de Transportes
e Logística da UFSCNúcleo de Estudos sobre Acidentes
de Tráfego em Rodovias
NEA
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ELABORAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE SEGURANÇA
RODOVIÁRIA, POR MEIO DE IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DOS SEGMENTOS
CRÍTICOS DA MALHA VIÁRIA DO DNIT
Destaque Orçamentário - Portaria nº 1.282 de 31 de outubro de 2008 - DNIT / UFSC
- Relatório de Avaliação das Condições de Segurança Viária- Campestre da Serra/RS
Rodovia: BR 116/RS Trecho: km 79,00 a km 81,00 Extensão: 02 quilômetros Código do PNV correspondente: 116BRS3050/116BRS3070
Março de 2009
Departamento Nacional de
Infra-Estrutura de Transportes
Universidade Federal de Santa Catarina
Laboratório de Transportes e Logística
Núcleo de Estudos sobre Acidentes de Tráfego em
Rodovias
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Destaque Orçamentário - Portaria nº 1.282 de 31 de outubro de 2008 - DNIT / UFSC ELABORAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA, POR MEIO DE
IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DOS SEGMENTOS CRÍTICOS DA MALHA VIÁRIA DO DNIT
FICHA TÉCNICA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES – DNIT Luiz Antonio Pagot
Diretor Geral DNIT
Hideraldo Luiz Caron Diretor de Infraestrutura Rodoviária
Luiz Cláudio dos Santos Varejão
Coordenador Geral de Operações Rodoviárias
João Batista Berreta Neto Coordenador de Operações Rodoviárias
Elmar Pereira Mello
Engenheiro Responsável - IPR
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL - DNIT/SC João José dos Santos
Superintendente Regional de Santa Catarina
Edemar Martins Supervisor de Operações
Névio Antonio Carvalho
Área de Engenharia e Segurança de Trânsito
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC Alvaro Toubes Prata
Reitor
Carlos Alberto Justo da Silva Vice-Reitor
Edison da Rosa
Diretor do Centro Tecnológico
Antonio Edésio Jungles Chefe do Departamento de Engenharia Civil
LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA – LABTRANS
Amir Mattar Valente, Dr. Coordenador Técnico do Convênio
EQUIPE TÉCNICA – Rede NEA
Valter Zanela Tani, Dr. Regina de Fátima Andrade, Dra.
Carolina Cannella Peña, Mestranda em Engª. Civil Gustavo Garcia Otto, Engenheiro Civil
Flavio De Mori, Dr. Luciano Kaesemodel, Analista de Sistemas Cláudia Heusi Silveira, Analista de Sistemas
Alexandre Hering Coelho, Dr.-Ing. Ricardo Rogério Reibinitz, Mestrando em Engª. Civil
Waldemar Fini Júnior, Consultor Técnico Rubem Ferreira Queiroz, Consultor Técnico
Marco Túlio Peixoto Pimenta, Engenheiro de Tráfego EQUIPE DE APOIO
Bárbara Constante Alves, Auxiliar Administrativa Daniel Moura Aragão, Aministrador
Fernando Rosa, Técnico de Apoio de informática Maria Lucia Alves Silva, Programadora
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Elaboração de Ações Preventivas e Corretivas de Segurança Rodoviária, por Meio de Identificação e Mapeamento dos Segmentos Críticos da Malha Viária do DNIT
Relatório de Avaliação das Condições de Segurança Viária – Campestre da Serra/RS
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ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Localização do trecho - km 79 a km 81 da BR 116/RS .......................................................... 6
Figura 2 – Concessões da BR 116 em Campestre da Serra/RS ............................................................. 7
Figura 3 – Perímetro urbano de Campestre da Serra/RS ....................................................................... 8
Figura 4 – Relevo de Campestre da Serra/RS (fonte: http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br) .............. 8
Figura 5 – Sinuosidade horizontal referente ao código PNV: 116BRS3050 ......................................... 10
Figura 6 – Gráfico com no de acidentes de acordo tipo (2006 a 2008) ................................................. 11
Figura 7 – Gráfico com no de acidentes de acordo condições do tempo no local (2006 a 2008) ......... 12
Figura 8 – Gráfico com no de acidentes de acordo gravidade dos envolvidos (2006 a 2008) .............. 12
Figura 9 – Gráfico com no de acidentes de acordo traçado da pista (2006 a 2008) ............................. 13
Figura 10 – Gráfico com no de acidentes de acordo condição da pista (2006 a 2008) ......................... 13
Figura 11 – Gráfico com no de veículos envolvidos de acordo tipo (2006 a 2008) ............................... 14
Figura 12 – Diagrama de condições dos acidentes ............................................................................... 15
Figura 13 – Quadro-Resumo, Características dos acidentes ................................................................ 16
Figura 14 – Volume de tráfego diário - Concessionária Rodosul .......................................................... 20
(fonte: http://www.rodosul.com.br/fluxo_trafego.php) ............................................................................ 20
Figura 15 – Frota municipal de veículos para o ano de 2007 em Campestre da Serra/RS .................. 21
Figura 16 – Sinalização vertical com velocidade máxima de 60 km/h................................................... 22
Figuras 17 e 18 - Sinalização vertical no trecho .................................................................................... 22
Figura 19 – Início do trecho concedido à Convias ................................................................................. 23
Figuras 20 e 21– Sinalização vertical do acesso à Ipê e acesso sem regulamentação ........................ 23
Figuras 22 e 23 – Escola José Schio Neto ao fundo e ônibus escolar estacionado na via .................. 24
Figuras 24 e 25 – Pontos de ônibus sem baias para adequada operação ........................................... 24
Figuras 26 e 27 – Paradas no acostamento da rodovia ........................................................................ 25
Figuras 28 e 29 – Pedestres desrespeitando a faixa para travessia ..................................................... 25
Figuras 30 – Desgaste da sinalização horizontal ................................................................................... 26
Figuras 31 e 32 – Tráfego intenso de pedestres no acostamento ......................................................... 26
Figura 33 – Despreocupação em utilizar a rodovia para fins quaisquer ................................................ 27
Figura 34 – Lombada no final de aclive ................................................................................................. 28
Figuras 35 e 36 – Sinalização da lombada deteriorada ......................................................................... 28
Figuras 37 e 38 – Sinalização Horizontal sem conservação ................................................................. 29
Figura 39 – Sinalização vertical/ dispositivos auxiliares novos .............................................................. 29
Figura 40 – Trincas no pavimento .......................................................................................................... 30
Figura 41 – Quadro com custos de acidentes no Brasil (DNIT/IPR, 2004) ........................................... 33
Figura 42 – Quadro com custos de acidentes na BR 116/RS km 79 a km 81 ...................................... 33
Figura 43 – Orçamento de intervenções de Sinalização ....................................................................... 40
Figura 44 – Avaliação econômica .......................................................................................................... 41
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SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................. 3 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
1.1 Pré- Análise ...................................................................................................... 5 1.1.1 Localização e dados gerais do trecho .................................................... 5 1.1.2 Dados geográficos e sócio-econômicos ................................................. 7 1.1.3 Consulta a Projetos e Histórico de Intervenções .................................... 9 1.1.4 Características dos Acidentes .............................................................. 10
2 ANÁLISE E DIAGNÓSTICO.................................................................................. 18 2.1 Visita in loco ................................................................................................... 18
2.1.1 Condições físicas e operacionais ......................................................... 19 2.1.2 Pontos notáveis .................................................................................... 30 2.1.3 Croqui ................................................................................................... 31 2.1.4 Consulta à comunidade ........................................................................ 32
2.2 Custos gerados .............................................................................................. 32 2.3 Diagnóstico ..................................................................................................... 33
3 ALTERNATIVAS DE ADEQUAÇÃO DA SEGURANÇA VIÁRIA ........................... 36 3.1 Redução de velocidade operacional .............................................................. 37 3.2 Redução de conflitos entre pedestres e tráfego passante ............................. 38 3.3 Redução de conflitos entre tráfego local e tráfego passante .......................... 39 3.4 Quantificação das melhorias propostas – Sinalização ................................... 39
Referências ............................................................................................................... 43
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1 INTRODUÇÃO
Visando a diminuição do risco de acidentes na BR 116, no trecho correspondente ao
km 79 a km 81, inserido no perímetro urbano da cidade de Campestre da Serra/RS,
este relatório apresenta uma avaliação das condições de segurança viária do local,
assim como proposições de adequações para melhoria de tal segurança.
O estudo caracteriza-se pelos levantamentos e análises das condições atuais da
rodovia existente e, juntamente ao diagnóstico, forma a base para elaboração de
recomendações baseadas em soluções viáveis e eficazes, que objetivam reduzir e
/ou eliminar conflitos e possibilidades de acidentes de acordo configurações
encontradas por estatísticas, visitas in loco e demais investigações complementares
realizadas.
1.1 Pré- Análise
A seguir são apresentadas tarefas que, conjugadas entre si, permitiram verificar as
características típicas dos acidentes (estabelecendo as principais causas) e, através
de correlações, encontrar possibilidades de soluções para os segmentos críticos em
estudo.
1.1.1 Localização e dados gerais do trecho
O segmento, objeto do presente estudo, está inserido dentro do Plano Nacional de
Viação – PNV com a identificação relacionada aos seguintes códigos: 116BRS3050
- da entrada da RS 122 para a cidade de Ipê/RS (km 57,7) até a entrada da RS 437
em Campestre da Serra/RS (km 79,8) - e 116BRS3070 - desde a entrada da RS 437
em Campestre da Serra/RS (km 79,8) até a cidade de São Marcos/RS (km 115,3) -
como se observa na Figura 1.
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Figura 1 – Localização do trecho - km 79 a km 81 da BR 116/RS
Em 1995, foi atribuída ao Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem – DAER
a tarefa de conceber o Programa Estadual de Concessão Rodoviária - PECR,
através do qual foram definidos os modelos de licitação e contratação, prazos e
valores da concessão, direitos e obrigações do poder concedente e das
concessionárias e, especialmente, o cadastramento das rodovias para integrar o
referido projeto que constituiu a listagem dos Pólos Rodoviários.
O segmento em pauta está inserido em trecho comum a dois pólos rodoviários da
BR116 (Figura 2): o Pólo de Vacaria (PR3-km 41,00 a km 79,24) o qual é
administrado pela RODOSUL - Concessionária de Rodovias S/A e o Pólo de Caxias
do Sul (PR2- km 79,24 a 141,98) administrado pela CONVIAS – Concessionária de
Rodovias S/A, ambos em operação desde 1998.
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Figura 2 – Concessões da BR 116 em Campestre da Serra/RS
1.1.2 Dados geográficos e sócio-econômicos
O município de Campestre da Serra nasceu a partir do 3º distrito de Vacaria, com
sede em São Manuel. Com grande número de tropas e a facilidade do tráfego de
carretas, começaram a chegar muitas famílias de italianos, provenientes da região
de Caxias do Sul, às quais se deve o desenvolvimento do distrito, baseado na
agricultura e na vinicultura, favorecidas pela fertilidade dos solos.
A abertura da BR-116 desviou o tráfego da Estrada Rio Branco (passando por São
Manuel) para a rodovia, que passa pela malha territorial de Campestre (Anexo 4),
para onde, paulatinamente, se transferiram moradores, empresas e entidades
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(Figura 3). A localidade tornou-se sede municipal e ao emancipar-se objetivou
incrementar a agro-indústria.
Figura 3 – Perímetro urbano de Campestre da Serra/RS
Com uma população de 3.205 habitantes, Campestre da Serra localiza-se numa
região montanhosa sendo assim caracterizada pela presença de trechos de alta
sinuosidade horizontal e vertical (Figura 4).
Figura 4 – Relevo de Campestre da Serra/RS (fonte: http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br)
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1.1.3 Consulta a Projetos e Histórico de Intervenções
Elementos como o uso do solo, ou ainda, o volume de tráfego das rodovias, os quais
sofrem significativas alterações ao longo dos anos, podem ser facilmente analisados
através de consultas aos projetos do segmento em questão.
Tais consultas têm ainda como finalidade averiguar determinadas características
geométricas como concordância horizontal e vertical, superelevação, visibilidades,
largura das faixas de tráfego, existência e largura de acostamentos, existência e
largura de canteiro central e existência de passeios. Além disso, podem ter como
meta a observação da alteração dessas características como correção de
superelevação de curvas, ampliação de raios e estudos de modificações de traçados
ou sinalização.
Utilizando a premissa de que o trecho em questão está sob jurisdição de duas
concessionárias, as informações do item referente às consultas, previamente
explicitadas, não puderam ser coletados. Os dados obtidos dizem respeito à
sinuosidade horizontal do trecho, e foram retirados (a caráter demonstrativo) da
interface gráfica gerada pelo programa em fase de protótipo chamado de
“Restituidor” que pode ser observada na Figura 5. Elaborado pelo Laboratório de
Transportes e Logística – Labtrans na Universidade Federal de Santa Catarina -
UFSC, o protótipo “Restituidor” é capaz de gerar a visualização das curvas
horizontais do trecho (as built).
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Figura 5 – Sinuosidade horizontal referente ao código PNV: 116BRS3050
Sobre dados de intervenções já realizadas no trecho, apenas a concessionária
Rodosul disponibilizou, através de website da própria concessionária (vide
Referências), as obras em andamento no trecho, que relativo aos km79 a km 81 são:
Recapeamento do Km 73 ao Km 79,24 na BR 116 e manutenção e conservação
rotineira de toda a rodovia.
1.1.4 Características dos Acidentes
Um dos meios usuais de conhecer e quantificar um problema real em qualquer
atividade pode ser por meio da realização de análise das estatísticas que utilizam
amostras de dados atuais e verdadeiros.
Nesta etapa, procuraram-se determinadas características e padrões dos acidentes
de cada segmento. Este procedimento facilitou a identificação dos prováveis fatores
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condicionantes ou geradores de acidentes e a definição das proposições de
melhorias.
Os dados de acidentes ocorridos no segmento correspondente ao km 79 a km 81 da
BR116/RS (anos de 2006, 2007 e 2008) foram recebidos pela Coordenação Geral
de Operações Rodoviárias - CGPERT e DPRF – Departamento de Polícia
Rodoviária Federal e organizados (Anexo 1) com a finalidade de gerar as estatísticas
para análise dos tipos de acidentes e conseqüências mais comuns, entre outras
informações tais como período, condições meteorológicas e tipos de veículos
envolvidos.
A Figura 6, gerada a partir de tais dados, caracteriza os tipos de acidentes mais
freqüentemente observados no segmento. Onde se destaca a saída de pista com 3
acidentes cada e a colisão frontal, sendo os demais, homogeneamente distribuidos
ao longo dos anos.
Figura 6 – Gráfico com no de acidentes de acordo tipo (2006 a 2008)
As condições meteorológicas observadas no momento dos acidentes são
imprescindíveis para um futuro diagnóstico, visto que podem limitar visibilidades de
ultrapassagem ou frenagem pela presença de neblinas. Na Figura 7, observa-se que
em 5 (cinco) acidentes existia a presença de sol, em 3 (três) o tempo era chuvoso e
a condição de céu nublado foi constatada em apenas 1 (um) acidente.
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Figura 7 – Gráfico com no de acidentes de acordo condições do tempo no local (2006 a 2008)
É preciso analisar, também, as informações a respeito de cada acidente no que
tange a todas as variáveis envolvidas (pessoas, veículos e rodovia) com o objetivo
de recomendar providências apropriadas. Com isso, encontrou-se que, dos 11(onze)
acidentes ocorridos no trecho, dentro do período compreendido entre os anos de
2006 a 2008, os acidentes envolvendo a presença de vítimas ultrapassaram 50%
das ocorrências como se observa na Figura 8.
Figura 8 – Gráfico com no de acidentes de acordo gravidade dos envolvidos (2006 a 2008)
Sabe-se, ainda, que o conhecimento da localização dos acidentes é fundamental,
pois permite identificar onde são mais freqüentes ou mais graves. Considerando que
o segmento estudado possui uma extensão de 2 (dois) quilômetros, ele pode conter
diversas características geométricas, incluindo tangentes (retas), interseções e
curvas. O presente segmento encontra-se inserido em um trecho sinuoso e, de
acordo com a Figura 9, as curvas horizontais e tangentes dividem-se na
concentração dos acidentes.
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Figura 9 – Gráfico com no de acidentes de acordo traçado da pista (2006 a 2008)
Para efeito de análise da influência da condição da pista na ocorrência dos
acidentes, observou-se (Figura 10) a condição de pista de rolamento como sendo
boa em 6 (seis) dos 11 (onze) acidentes totais. Assim, não se pode comprovar um
aumento na ocorrência de acidentes em função das características de pista de
rolamento.
Figura 10 – Gráfico com no de acidentes de acordo condição da pista (2006 a 2008)
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Finalmente, apresenta-se com a Figura 11, a taxa de envolvimento dos veículos,
onde se destacam a participação dos automóveis e caminhões (caminhão e
caminhão-trator).
Figura 11 – Gráfico com no de veículos envolvidos de acordo tipo (2006 a 2008)
1.1.4.1 Diagrama de Condições dos Acidentes
O Diagrama de Condições dos Acidentes consiste de um histórico de todos os
acidentes ocorridos no segmento durante o período de 3 (três) anos
correspondentes a 2006, 2007 e 2008.
Este diagrama é um elemento importante, pois possibilita a visualização imediata,
por meio de formas gráficas, de cada trecho concentrador de acidentes dentro do
segmento, bem como a visualização do tipo e posicionamento das ocorrências,
conforme pode se observar na Figura 12.
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Figura 12 – Diagrama de condições dos acidentes
1.1.4.2 Quadro-Resumo
A elaboração do quadro-resumo (Figura 13), o qual permite a avaliação do tipo ou
dos tipos de acidentes característicos do segmento, mostra de forma conclusiva
algumas observações que têm como objetivo recomendar providências apropriadas
ao caso em questão.
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CONDIÇÕES DO LOCAL N° % N° %
Seca 5 45,45 1 9,09Molhada 4 36,36 1 9,09Não Informado 2 18,18 1 9,09
2 18,18Curva 5 45,45 1 9,09Reta 4 36,36 1 9,09Não Informado 2 18,18 1 9,09
3 27,27Segunda‐feira 1 9,09Terça‐Feira 0 0,00 6 54,55Quarta‐Feira 3 27,27 5 45,45Quinta‐Feira 0 0,00 N° %Sexta‐ Feira 1 9,09 Automóvel Motocicleta Caminhão‐trator ÔnibusSábado 2 18,18 4 1 1 ‐Domingo 2 18,18 Caminhonete 1 ‐ ‐ ‐Não Informado 2 18,18 Caminhão 1 ‐ ‐ 14. Condições Meteorológicas Não Informado 2 18,18Sol 1 9,09Céu Claro 2 18,18Bom 2 18,18Nublado 1 9,09Chuva 3 27,27Não Informado 2 18,185. Fase do DiaPleno Dia 9 81,82Não Informado 2 18,18
+ de 1 veículo
3 27,27
TIPO DE VEÍCULOS ENVOLVIDOS
1 veículo 6 54,55
2. Gravidade
Sem vítimasCom vítimas
Colisão TraseiraDanos eventuaisQueda de VeículoSaída de Pista
QUADRO‐RESUMO ‐ Características dos Acidentes
1. Condições da Pista
2. Traçado da pista
3. Dia da Semana
1. Tipo do Acidente
TIPO E GRAVIDADE DOS ACIDENTES
Abalroamento em sentido opostoAtropelamento de PessoaColisão com Objeto FixoColisão Frontal
Figura 13 – Quadro-Resumo, Características dos acidentes
Da análise dos padrões explicitados nos itens acima, pôde-se concluir que:
- As saídas de pista são indicativas da possibilidade de existir curvas com geometria
e/ou topografia inadequada;
- As colisões frontais, permitem pressupor a existência de um pavimento danificado,
com depressões, recalques e/ou buracos, o que ocasiona a mudança brusca de
direção e perda do controle do veículo causando as colisões frontais;
- As sinalizações, horizontal e vertical, podem estar precárias ou inexistentes,
omitindo regulamentação de sentidos de tráfego e/ou proibição de ultrapassagem.
Isso foi verificado quando da inspeção de campo.
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CAPÍTULO 2 – ANÁLISE E DIAGNÓSTICO
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2 ANÁLISE E DIAGNÓSTICO
Nesta etapa, buscou-se a determinação do tipo (padrão) dos acidentes que ocorrem
em cada local e quais as suas prováveis causas. Estas são relativas ao
comportamento dos motoristas, dos pedestres ou, ainda, estão associadas à
engenharia de tráfego. Para cada tipo de acidente cuja ocorrência foi significativa,
procurou-se uma medida apropriada.
As causas desses acidentes, conforme descrito, não foram decorrentes de variáveis
isoladas, sendo, na verdade, formadas por um conjunto de fatores causais que ao
interagirem proporcionaram os acidentes.
Desse modo, ao relacionar fatores humanos, do veículo e do ambiente (via e seu
entorno) obteve-se, no diagnóstico final, um somatório de fatores que pode ter
proporcionado os resultados observados nas estatísticas dos acidentes.
2.1 Visita in loco
Através da visita realizada no dia 09 de março de 2009 ao trecho da BR 116,
correspondente aos quilômetros de 79 a 81, exatamente a localização
correspondente ao perímetro urbano da cidade de Campestre da Serra/RS, foram
levantados dados a respeito da segurança viária do local. Os dados coletados têm
como objetivo integrar o estudo de adequação da segurança viária para o local.
A inspeção do segmento selecionado foi realizada por equipe técnica, tendo como
finalidades básicas verificar: presença, regularidade e estado de conservação das
sinalizações horizontal, vertical e auxiliares; condições do pavimento; geometria da
pista; acessos; interseções; conflitos entre tráfego da rodovia e tráfego local;
velocidades desenvolvidas e permitidas; travessias de pedestres e uso do solo
lindeiro.
Dentre as ações executadas, destacam-se:
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19
Observação da circulação viária, e condições propícias para ocorrência de
acidentes, dirigindo um veículo pelo trecho à velocidade regulamentada,
sempre que as condições operacionais assim o permitiram;
Análise do trecho caminhando, dotados de planilhas de inspeção anotando as
devidas avaliações das características da rodovia;
Realização de entrevistas no local com moradores das áreas adjacentes e
com o Delegado de Polícia de Campestre da Serra/RS, Carlos Alberto
Defáveri, este por telefone;
Elaboração de croqui do trecho, retratando-o da forma mais real possível,
apresentando dados relativos às características geométricas, uso do solo,
sinalização e pontos notáveis;
Elaboração de cadastro fotográfico do trecho.
2.1.1 Condições físicas e operacionais
De acordo Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais (DNER, 1999), a
velocidade diretriz para uma rodovia com as configurações do trecho em questão,
pista simples e relevo montanhoso é de 60 km/h. Na ausência de projeto, o trecho
encontra-se inserido em uma rodovia que pode ser classificada como Classe IB (na
sua operação), conforme volume de tráfego do trecho que, de acordo com a Figura
14, é maior que 14.00 v.p.d.(veículos passantes por dia).
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Figura 14 – Volume de tráfego diário - Concessionária Rodosul
(fonte: http://www.rodosul.com.br/fluxo_trafego.php)
Cabe destacar que a velocidade diretriz tem como definição ser a maior velocidade
com que um trecho viário pode ser percorrido com segurança, estando o veículo
submetido apenas às limitações impostas pelas características geométricas e,
levando em conta, o movimento dos veículos e as características dos motoristas.
Isto é, fica excluso de tal definição um possível conflito com tráfego local de áreas
lindeiras ou a passagem de pedestres, características que puderam ser observadas
no local em questão.
O aumento da utilização e propriedade de veículos motorizados e o crescimento das
populações urbanas, de maneira bastante rápida, usualmente geram problemas e
dificuldades quanto à movimentação nas cidades. De acordo com a Figura 15, a
frota municipal composta de um total de 973 (novecentos e setenta e três) veículos,
possui como parcela dominante 57,35% de automóveis, o que conforme gráficos
comparativos entre estado e país, não se distancia de tais estatísticas. Percebe-se
ainda que a quantidade de veículos do transporte público coletivo representa apenas
1,13 % do total da frota circulante na cidade, ocupando as categorias ônibus e
micro-ônibus, respectivamente a 6ª e 7ª posições.
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Figura 15 – Frota municipal de veículos para o ano de 2007 em Campestre da Serra/RS
Como anteriormente descrito, a região é composta basicamente de serviços
relacionados à agro-indústria, e durante a visita ao local, pôde-se comprovar um
grande fluxo de veículos de carga, que ao estarem carregados, desenvolveram
grandes velocidades nos trechos em declive.
Na rodovia, a sinalização de velocidade permitida é de 60 km/h e ao entrar no
perímetro urbano (Figuras 16 e 17) de 40 km/h, velocidades que cumprem os
padrões estabelecidos por norma. Porém, conforme observado, o desenvolvimento
de velocidades ultrapassou aos limites estabelecidos por lei, por parte dos
motoristas, é comum.
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Figura 16 – Sinalização vertical com velocidade máxima de 60 km/h
A Figura 17 mostra delineadores na curva de acesso ao perímetro urbano,
sinalização regulamentadora de velocidade (R-19) e ainda sinalização indicativa da
concessão do trecho; entretanto, a presença de muitos sinais, observada também na
Figura 18 pode tornar sua eficiência duvidosa em razão da absoluta impossibilidade
de leitura das mesmas.
Figuras 17 e 18 - Sinalização vertical no trecho
O trecho sob concessão da Rodosul possui trabalhos de conservação contínuos em
trechos anteriores à cidade de Campestre, e ainda no perímetro urbano em questão
é visível a sinalização horizontal e vertical em boas condições de conservação.
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Porém, o trecho sob concessão da Rodosul que também engloba o perímetro
urbano de Campestre da Serra é de diminuta extensão (km 79 a km 79,24) estando
assim, grande parte do trecho sob cuidados da concessionária Convias (Figura 19).
Figura 19 – Início do trecho concedido à Convias
O primeiro conflito observado dentro do perímetro urbano (iniciado no km 79) é o
acesso às cidades de Ipê e Antônio Prado, onde para tal interseção, existe apenas
sinalização vertical de pré-indicação de direção e sentido (poucos metros antes do
acesso (Figura 20), sendo este acesso desprovido de qualquer tipo de
regulamentação com sinalização de PARE (R-1) na via secundária como se pode
observar na Figura 21.
Figuras 20 e 21– Sinalização vertical do acesso à Ipê e acesso sem regulamentação
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Trafegando no acesso à Ipê, mais um conflito é observado (Figura 22), aqui a via de
acesso à Ipê e a via de tráfego de alunos e funcionários da Escola Estadual de
Ensino Fundamental José Schio Neto estão sobrepostas. Pela Figura 23 pode-se
observar um ônibus escolar estacionado sobre a própria via e sinalização vertical
‘encostada’ em árvore, sem dispositivo de suporte.
Figuras 22 e 23 – Escola José Schio Neto ao fundo e ônibus escolar estacionado na via
Um terceiro item que se destaca no trecho, é o grande número de pontos de ônibus
(Figuras 24 e 25), ao longo da rodovia, sem a presença de baias para sua operação
de maneira segura, ficando estes no acostamento para fazer suas devidas paradas
como pôde ser observado na visita e visualizado nas Figuras 26 e 27.
Figuras 24 e 25 – Pontos de ônibus sem baias para adequada operação
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Figuras 26 e 27 – Paradas no acostamento da rodovia
Ao trafegar pelo acostamento, o pedestre já é um possível fator contribuinte aos
acidentes, pois seu tráfego deve ser bem sinalizado, iluminado e devidamente
separado do tráfego de uma rodovia rural. Porém, o que se vê nas Figuras 28 e 29 a
seguir, demonstra que as faixas de pedestres são ignoradas pela população a qual
atravessa a via, sem contar também, com o alto tráfego de veículos de carga em
velocidades acima do permitido.
Figuras 28 e 29 – Pedestres desrespeitando a faixa para travessia
É necessário destacar que existem 2 (duas) faixas de pedestres inseridas no
perímetro urbano e, para nenhuma delas, existe qualquer tipo de incentivo à redução
de velocidade por parte dos motoristas por meio de dispositivos. Ainda, pela Figura
30, pode-se observar a precariedade da pintura de uma das faixas.
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Figuras 30 – Desgaste da sinalização horizontal
Continuando a avaliação do conflito pedestre/rodovia, foi possível verificar que o
acostamento é utilizado em larga escala como calçada/passeio (Figuras 31 e 32) ou
com qualquer outra finalidade pelos pedestres.
Figuras 31 e 32 – Tráfego intenso de pedestres no acostamento
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Figura 33 – Despreocupação em utilizar a rodovia para fins quaisquer
O trecho, possuidor de acentuada sinuosidade vertical, possui uma lombada no topo
de um dos aclives (Figura 34). A instalação de dispositivos como este tem o
propósito de induzir que o veículo diminua sua velocidade, porém, a sua implantação
numa rodovia acaba por gerar conflitos desnecessários como frenagens bruscas
pois, além de sua localização não permitir o cumprimento de seu propósito, o
dispositivo encontrava-se desgastado e em mau estado de conservação (Figuras 35
e 36).
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Figura 34 – Lombada no final de aclive
Figuras 35 e 36 – Sinalização da lombada deteriorada
A sinalização que estava com manutenção precária, diversas vezes exposta no
presente estudo, pode ser vista ainda nas Figuras 37 e 38, onde se visualizam a
pintura de eixo restante de algum recapeamento realizado em intervenção prévia e
tachas com suas propriedades refletivas comprometidas pela ausência de
manutenção ou faltantes na faixa de separação de tráfego.
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29
Figuras 37 e 38 – Sinalização Horizontal sem conservação
A sinalização vertical e alguns dispositivos auxiliares, entretanto, têm sinais de
intervenções recentes e/ou manutenção em alguns trechos (Figura 39).
Figura 39 – Sinalização vertical/ dispositivos auxiliares novos
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Defeitos no pavimento como ondulações, afundamento ou desagregações não foram
encontrados, apenas algumas trincas associadas a escorregamento do pavimento,
ou trincas interligadas foram observadas nos locais de aclives (Figura 40), as quais
podem estar correlacionadas ao tráfego de veículos pesados ou espessura de
revestimento muito delgada.
Figura 40 – Trincas no pavimento
O tratamento das trincas atuais pode evitar o aparecimento de defeitos mais
intensos como a desagregação que poderá ser mais um fator agravante na falta de
segurança viária do trecho.
2.1.2 Pontos notáveis
Alguns pontos previamente citados, serão a seguir relacionados, com o intuito de
expor possíveis pólos geradores de tráfego bem como as variações no tráfego do
trecho, como a variação de safra ou período de férias, por exemplo.
• Escola Estadual de Ensino Fundamental José Schio Neto – BR 116
• Escola Municipal Joanita Giacomelli Tavares – Rua N. S. Auxiliadora, Centro
• Vinícola Campestre Ltda BR 116, km 80.
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2.1.3 Croqui
Concluídas as observações de campo, elaborou-se um croqui do local, tão fiel
quanto possível, retratando a situação do segmento, sendo mais uma ferramenta de
informação a respeito da distribuição geográfica, condições e sinalizações da
rodovia.
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2.1.4 Consulta à comunidade
Com o intuito de identificar algum fator contribuinte aos acidentes ou algo relevante
para o estudo que possa elucidar determinado aspecto não determinado, foram
realizadas breves entrevistas com moradores do local e usuários do trecho.
Podem ser destacadas duas informações relevantes ao presente estudo:
• Confirmando as estatísticas, um morador da cidade disse que a ocorrência de
acidentes no local é rara, porém a morte por atropelamento de uma jovem no
ano de 2008 (por um caminhão que, de acordo morador, tem seu motorista
residente em Campestre da Serra) teve grande impacto sobre população.
• De acordo entrevista realizada com alunas do ensino médio que trafegavam
pelo acostamento, o atropelamento da menina em 2008 foi uma fatalidade,
pois a menina fazia diariamente o percurso e, provavelmente, descuidou-se
ao descer do ônibus escolar e atravessar a rua para chegar a casa dela (a
menina que sofreu o acidente estava vindo de uma escola fora do perímetro
urbano, apesar do acidente ter sido próximo à escola José Schio Neto).
2.2 Custos gerados
Os principais objetivos de quantificar monetariamente as perdas (indiretas e diretas)
com acidentes de trânsito são de definir e justificar o valor a ser aplicado em
determinadas alterações no sistema viário a serem realizadas. Com esta finalidade,
devem-se estimar os custos unitários dos acidentes de trânsito, variando com o tipo
de gravidade dos mesmos.
Os acidentes de trânsito constituem-se num grave problema social, acarretando
desperdício de recursos materiais e, sobretudo humanos, reduzindo anualmente um
milhão de vidas no mundo inteiro. Dentro de tal conceito, o DNIT/IPR apresentou um
estudo técnico na área de custos de acidentes nomeado Relatório Final dos
Serviços de Consultoria para Assessoria Técnica na Área de Custos de Acidentes, o
qual teve como resultados os valores apresentados na Figura 41.
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6.188,00
acidente com feridos
90.780,00
acidente com mortos
374.811,00
BRASIL - Ano 2004 (estimativa atualizada pelo ano base - 2000)CUSTOS POR ACIDENTE DE ACORDO GRAVIDADE (R$)
acidente sem vítimas
Figura 41 – Quadro com custos de acidentes no Brasil (DNIT/IPR, 2004)
Cruzando os dados do quadro acima com os dados estatísticos do trecho,
apresentados na Figura 42, os custos totais advindos dos acidentes somam-se em
R$ 575.620,00 ao longo de dados acumulativos de três anos (anos de 2006, 2007 e
2008).
UFQtdade Custo unitário Custo total Qtdade Custo unitário Custo total
2006 116 RS 79-81 1 R$ 90.780,00 R$ 90.780,00 2 R$ 6.188,00 R$ 12.376,00 R$ 103.156,002007 116 RS 79-81 3 R$ 90.780,00 R$ 272.340,00 1 R$ 6.188,00 R$ 6.188,00 R$ 278.528,002008 116 RS 79-81 2 R$ 90.780,00 R$ 181.560,00 2 R$ 6.188,00 R$ 12.376,00 R$ 193.936,00
6 R$ 90.780,00 544.680,00 5 R$ 6.188,00 30.940,00 575.620,00TOTAL
N° DE ACIDENTES COM VÍTIMAS N° DE ACIDENTES SEM VÍTIMAS TotalANO BR km(i) - km(f)
Figura 42 – Quadro com custos de acidentes na BR 116/RS km 79 a km 81
2.3 Diagnóstico
A incompatibilidade entre a velocidade desenvolvida pelos veículos e a permitida no
segmento, aliada às rampas possuidoras de altas inclinações são, a priori, a causa
principal da questão de segurança no trecho.
Deve-se, também, levar em consideração que o conflito entre pedestres e fluxo
veicular da rodovia, é uma questão de grande relevância, pois, além de ter sido
observado na visita in loco, de acordo entrevistas o único acidente fatal dos últimos 3
(três) anos ocorreu através de um atropelamento.
As sinalizações horizontais e verticais, em estado de conservação precária, apesar
de conterem as mensagens básicas necessárias de segurança, não são obedecidas
pelos veículos e pedestres. Em curto espaço de tempo de observação, vários
veículos ultrapassaram as velocidades permitidas e pedestres faziam suas
travessias fora da faixa de pedestres.
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34
A desobediência das sinalizações pelos veículos pode ser facilmente associada à
imprudência, mas também deve ser destacada a dificuldade de leitura das
informações na sinalização vertical, onde muitas placas são apenas informativas das
concessões ficando, muitas vezes, as de advertência e de regulamentação, perdidas
entre elas. Para as sinalizações verticais, o local de sua implantação está
diretamente relacionado à resposta do motorista, neste caso, sinalizações de
perímetro urbano, acessos e escolas deverão ter suas localizações revistas de
maneira a evitar reações tardias de conversões e frenagens.
A interferência do transporte público municipal no tráfego da rodovia deve ser
destacada como um fator contribuinte aos conflitos gerados. Os veículos que
trafegam na rodovia sofrem constantes desacelerações, causadas pela interferência
de micro-ônibus e ônibus escolares que param sobre os acostamentos, devido à
ausência de respectivas baias.
Conforme Manual PIARC, as interseções não devem possuir rampas maiores que
3% e não podem ter curvas verticais de inclinação maior que 6% visando melhorar
visibilidade, condições de frenagem e permitir o desenvolvimento de velocidades
seguras. Apesar de não se poderem comprovar as inclinações das rampas do trecho
pela ausência de projetos, as observações feitas, in loco, deixam claras as
evidências de que tais inclinações são acentuadas.
A adequação das condições de segurança viária do local deve estar atrelada à
separação dos conflitos entre pedestres e veículos que trafegam na rodovia e deve
contemplar medidas enfáticas para a redução das velocidades hoje desenvolvidas.
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CAPÍTULO 3 – PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS
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3 ALTERNATIVAS DE ADEQUAÇÃO DA SEGURANÇA VIÁRIA
Com auxílio dos ‘Quadro-Resumo’ e ‘Diagrama de Condições dos Acidentes’,
anteriormente explicitados, e através do diagnóstico elaborado foram identificadas
medidas para redução e solução dos problemas de segurança do segmento em
estudo.
As medidas que envolvem sinalizações possuem planta de localização das
sugestões no Anexo 3.
De uma maneira geral, um programa que envolva trabalhos de conservação da
rodovia, com constantes tratamentos, deve ser elaborado incluindo-se nele o
tratamento das fissuras existentes para evitar defeitos maiores.
Ainda, para o caso particular de Campestre da Serra, temos como parte da origem
de cada acidente uma situação onde se conjugam, geralmente, vários fatores de
risco, dentre os quais o fator humano é quase sempre representado e
freqüentemente predominante. Esta constatação, que se repete na ocasião de cada
análise dos acidentes num determinado trecho ou num determinado período, mostra
a importância fundamental do comportamento dos usuários no combate aos
acidentes rodoviários.
Com isso, sabe-se que as melhores estratégias para alcançar o êxito na mitigação
dos riscos associados ao comportamento do homem no ambiente viário estão
ligadas aos novos enfoques da educação para o trânsito, incluindo-a no ensino
básico. Mais recentemente, as ações da educação para o trânsito que objetivam a
redução dos riscos são mais abrangentes e integradoras.
Este novo enfoque é abordado no ‘Projeto Percepção de Risco no Trânsito em
Escolas Públicas Lindeiras às Rodovias Federais’ realizado através da parceria entre
DNIT e UFSC (www.labtrans.ufsc.br/escolapiloto), o qual propõe mudar normas
sociais e estilos de vida, propiciando uma tomada de consciência para um tráfego
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mais calmo, abordando os temas da segurança viária em um contexto social mais
amplo, valorizando os aspectos éticos e de solidariedade humana. O objeto final de
tal projeto é que as crianças se tornem cidadãos realmente preocupados e
conscientizados com a segurança e com a coletividade. Tal projeto pode ser
sugerido como uma proposição de melhoria por meio da educação, a partir da
participação de professores e alunos das escolas públicas que margeiam as
rodovias.
Cabe destacar, ainda, como medida para incremento da segurança viária local, a
erradicação do quebra-molas instalado no topo da rampa. De acordo resolução do
CONTRAN de n°39/98 que estabelece os padrões e critérios para instalação de
ondulações transversais e sonorizadores, as ondulações transversais (lombadas)
podem ser utilizadas em locais que se pretenda reduzir a velocidade e onde existam
grande movimentações de pedestres. Entretanto, para rodovias que atravessam
aglomerados urbanos com edificações lindeiras, caso de Campestre da Serra, estas
podem ser instaladas somente se observada a ausência de rampas com declividade
superior a 4% ao longo do trecho.
Visto isso, e como no trecho em questão não podemos confirmar as rampas da
curvatura vertical (pela ausência de projeto), tais ondulações devem ser eliminadas
pois a sua localização é hoje fator contribuinte de risco de acidentes.
A seguir é apresentada a relação de possíveis propostas de melhorias visando à
adequação da segurança viária do trecho.
3.1 Redução de velocidade operacional
• Sinalização horizontal no pavimento, antes do início do perímetro urbano com
dizeres: ‘Perímetro Urbano’/ ‘Devagar Escola/ ‘Reduza Velocidade’;
• Incremento da sinalização vertical antes do início de perímetro urbano
indicativa de declive acentuado (A-20a), redução de velocidade e presença de
escola;
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• Linhas transversais de estímulo à redução de velocidade com pintura no
pavimento indicando redução gradativa de velocidade de 60 km/h para 50
km/h e finalmente para 40 km/h;
• Linhas transversais de estímulo à redução de velocidade próximas às faixas
de pedestres;
• Tachões refletivos nas linhas separadoras de tráfego e tachas com tarjas
refletivas nas faixas delimitadoras de borda.
• Painéis de mensagem variável antes de iniciar o perímetro urbano com
informações enfatizando ‘alto tráfego de pedestres’, ‘horários escolares’,
‘redução de velocidade’;
• Lombada eletrônica em local de alta movimentação de pedestres, neste caso
em frente ao Ginásio e Delegacia (atual local da faixa de pedestre em melhor
estado de conservação);
3.2 Redução de conflitos entre pedestres e tráfego passante
As medidas a seguir correlacionadas têm como objetivo evitar o conflito entre
veículos e pedestres que trafegam pelo acostamento, ou mesmo pela via, em áreas
urbanas que apresentem concentração de pedestres e orientar os pedestres para
uma travessia segura em local próprio e sinalizado.
• Reforço da pintura das faixas de pedestres existentes nas localidades
apresentadas no Anexo 3 com devida sinalização e iluminação;
• Sinalização vertical para pedestres de advertência de tráfego de veículos nos
dois sentidos no caso de escolha de faixas de pedestres;
• Construção de passeio da escola José Schio Neto até ponto de ônibus a ser
realocado em frente ao Ginásio Municipal.
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• Passeios nos trechos de maior fluxo de pedestres com dispositivo delimitador
(protetor de corpo/ defensas/ balizadores) dotados de elementos refletivos
com o intuito de controlar as travessias;
• Iluminação de acessos e travessias;
• Executar travessia para pedestres em desnível com a construção de
passarelas com devida sinalização, iluminação e dispositivo delimitador
(protetor de corpo/ defensas/ balizadores) dotado de elementos refletivos sob
passarelas com o intuito de controlar as travessias.
3.3 Redução de conflitos entre tráfego local e tráfego passante
• Sinalização vertical de regulamentação de pare para acessos, dando
preferência à rodovia;
• Interseções reformuladas através de ilhas e canalização do tráfego com
devida sinalização e faixas de aceleração e desaceleração;
• Construção de baias para pontos de ônibus, com largura e extensão mínima
estipulada pelo Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais (DNER,
1999) assim como sinalização e marcação adequadas para garantir a
segurança nas operações.
• Regulamentação de acessos nos locais referenciados no Anexo 3 (acesso à
Ipê; acesso à prefeitura e acesso à delegacia/praça);
3.4 Quantificação das melhorias propostas – Sinalização
Objetivando a realização de uma avaliação econômica para analisar a viabilidade de
implantação das alternativas de melhoramentos estudadas que dizem respeito à
sinalização, elaborou-se uma quantificação e orçamento das propostas constadas
no Anexo 3, através da utilização de custos de sinalização retirados do Manual de
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Custos Rodoviários (DNIT, 2003). Os resultados são observados no orçamento a
seguir.
Figura 43 – Orçamento de intervenções de Sinalização
UNITÁRIO
TOTA
L
SINALIZA
ÇÃO HORIZO
NTA
LR$
30.33
8,10
Linh
a de
marcado
ra de faixa (e=0,10 m), cor am
arela, te
rmop
lástico p/aspe
rsão
‐ 3 anos
m²
400,00
R$ 34,02
R$ 13.60
8,00
Linh
a de
borda
(e=0,10 m), cor branca, termop
lástico p/aspe
rsão
‐ 3 anos
m²
400,00
R$ 34,02
R$ 13.60
8,00
Linh
a de
Estím
ulo à redu
ção de
velocidade (e=0,20m
)*, cor branca, te
rmop
lástico p/aspe
rsão
‐ 3 anos
m²
21,12
R$ 34,02
R$ 718
,50
Linh
a de
travessia de
ped
estres (e
= 0,40m), cor branca, termop
lástico p/aspe
rsão
‐ 3 anos
m²
19,20
R$ 44,39
R$ 852
,29
Linh
as de retenção
(e=0,40m
), cor branca, termop
lástico p/aspe
rsão
‐ 3 anos
m²
5,28
R$ 34,02
R$ 179
,63
Legend
as , cor b
ranca (altu
ra da letra=2,4m
), term
oplástico p/aspe
rsão
‐ 3 anos
m²
40,32
R$ 34,02
R$ 1.371
,69
DISPO
SITIVOS AUXILIARE
SR$
26.29
5,00
Tachas bidirecionais brancas com
elemen
tos refle
tivos brancos
unid.
1000,00
R$ 11,78
R$ 11.78
0,00
Tachõe
s bidirecion
ais am
arelos com
elemen
tos refle
tivos amarelos
unid.
500,00
R$ 29,03
R$ 14.51
5,00
SINALIZA
ÇÃO VER
TICA
LR$
2.261
,37
PLACA
S DE RE
GULAMEN
TAÇÃ
OR‐1 Parada
Obrigatória
m²
3,00
R$ 308
,93
R$ 926
,79
PLACA
S DE ADVE
RTÊN
CIA
A‐32b
Passagem Sinalizada de
Ped
estres
m²
0,72
R$ 308
,93
R$ 222
,43
A‐33b
Passagem sinalizada de
escolares
m²
0,72
R$ 308
,93
R$ 222
,43
Pede
stre: V
eículos no
s do
is sen
tidos
m²
0,48
R$ 308
,93
R$ 148
,29
PLACA
RETANGULAR CO
MPO
STA (R
egularização/Informaçõe
s Co
mplen
tares)
R‐19
(8) V
elocidade pe
rimitida
40km/h e Velocidade
m²
2,40
R$ 308
,93
R$ 741
,43
TOTA
LR$
58.89
4,47
CUSTO
DESCR
IÇÃO DOS ITEN
SUNIDADE
QUANTIDADE
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Com isso observamos, no quadro representado pela Figura 44, uma avaliação
econômica comparativa entre custos gerados pelos acidentes e as medidas
quantificadas, as quais totalizam aproximadamente R$ 58.900,00 em seu custo de
implantação e que possuem como meta mitigar os acidentes de tráfego e os conflitos
existentes no trecho.
Descrição Valor (R$)
Custo dos Acidentes por Ano 191.873,33
Custo de Implantação 58.894,47
Figura 44 – Avaliação econômica
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
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DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico. Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de sinalização rodoviária. - 2 ed. - Rio de Janeiro, 1998. P. irreg. (IPR. Publ., 705).
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DNIT, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de projeto de interseções. 2.ed. - Rio de Janeiro, 2005. 528p. (IPR. Publ., 718 ).
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EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/ CNPM - Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento por Satélite. Disponível em http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br. Acesso em mar. 2009.
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MT, Ministério dos Transportes. DNIIT – Departamento de Infra-Estrutura de transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Serviços de Consultoria para Assessoria técnica na área de custos de Acidentes – Relatório Final - Revisão da Metodologia e Resultados. 2004.
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ANEXOS
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- Anexo 1 -
Estatísticas de Acidentes de Tráfego
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Positivo Negativo Ignorado
DATATRAN 2006 RS 116 79,2 Saída de Pista Domingo Bom Pleno dia Sem Vítimas 0 1 0 0 1DATATRAN 2006 RS 116 79,8 Saída de Pista Segunda‐feira Chuva Pleno dia Sem Vítimas 0 4 0 0 1DATATRAN 2006 RS 116 80,9 Colisão com objeto fixo Sábado Bom Pleno dia Com Vítimas 3 0 0 0 1
CGPERT/ DATATRAN 2007 RS 116 79,6 Queda de veículo Sábado Sol Pleno dia Com Vítimas 1 1 0 0 1CGPERT/ DATATRAN 2007 RS 116 79,8 Colisão traseira Quarta‐feira Céu Claro Pleno dia Sem Vítimas 0 2 0 2 0
CGPERT 2007 RS 116 79,6 Colisão frontal ‐ ‐ ‐ Com Vítimas ‐ ‐ ‐ ‐ ‐CGPERT 2007 RS 116 80,9 Abalroamento em sentido oposto ‐ ‐ ‐ Com Feridos ‐ ‐ ‐ ‐ ‐CGPERT 2008 RS 116 78,9 Colisão frontal Quarta‐feira Chuva Pleno dia Com Vítimas 5 1 0 0 2CGPERT 2008 RS 116 78,9 Saída de Pista Domingo Chuva Pleno dia Sem Vítimas 0 1 0 1 0CGPERT 2008 RS 116 79,4 Atropelamento de pessoa Sexta‐feira Céu Claro Pleno dia Com Vítimas 1 34 0 2 0CGPERT 2008 RS 116 80,6 Danos Eventuais Quarta‐feira Nublado Pleno dia Sem Vítimas 0 1 0 1 0
DATATRAN 2006 RS 116 79,2 Simples Crescente Curva Bom Não Não 1 0 0 0 0 0DATATRAN 2006 RS 116 79,8 Simples Crescente Curva Bom Não Sim 1 0 0 0 0 0DATATRAN 2006 RS 116 80,9 Simples Decrescente Curva Bom Não Não 1 0 0 0 0 0
CGPERT/ DATATRAN 2007 RS 116 79,6 Simples Decrescente Reta Ruim Não Não 0 1 0 0 0 0CGPERT/ DATATRAN 2007 RS 116 79,8 Simples Crescente Reta Bom Não Não 1 0 1 0 0 0
CGPERT 2007 RS 116 79,6 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐CGPERT 2007 RS 116 80,9 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐ ‐CGPERT 2008 RS 116 78,9 Simples Crescente Curva Bom Não Sim 1 0 0 0 1 0CGPERT 2008 RS 116 78,9 Simples Crescente Curva Bom Não Sim 1 0 0 0 0 0CGPERT 2008 RS 116 79,4 Simples Decrescente Reta Regular Não Não 0 0 0 1 1 0CGPERT 2008 RS 116 80,6 Simples Decrescente Reta Bom Não Sim 0 0 0 0 0 1
março, 2009
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRÁFEGO ‐ CAMPESTRE DA SERRA ‐ 2006 A 2008
ELABORAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA, POR MEIO DE IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DOS SEGMENTOS CRÍTICOS DA MALHA VIÁRIA DO DNIT ‐ Rede NEA
FONTEDADOS GERAIS
ANO UF BR KM
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES ‐ DNIT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ‐ UFSC
LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA ‐ LABTRANS
VEÍCULO
FONTE
DADOS GERAIS
PISTA
TIPO DO ACIDENTE
CAMINHÃO CAMINHÃO‐TRATOR
GRAVIDADE VITIMADOS ILESOS
TIPO DE PISTA SENTIDO PISTA ROL. BURACO MOLHADA AUTOMÓVEL CAMINHONETE
DADOS DO LOCAL ENVOLVIDOSESTADO DE EMBRIAGUÊS
ÔNIBUSMOTOCICLETA
DIA DA SEMANACONDIÇÕES
METEOROLÓGICASFASE DO DIAANO UF BR KM
TRAÇADO DA PISTA
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- Anexo 2 -
Fluxo de Tráfego por Praças de Pedágio da Concessionária Rodosul
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- Anexo 3 -
Localização das sugestões de baixo custo
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- Anexo 4 -
Malha Territorial Campestre da Serra – IBGE - 2007
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Departamento Nacional deInfra-Estrutura de Transportes
Laboratório de Transportese Logística da UFSCUNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA