Avanços e Tropeços da Geração Distribuída no Setor...

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Avanços e Tropeços da Geração Distribuída no Setor Elétrico Brasileiro Clarice Ferraz 3° Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional 21.09.2016

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Avanços e Tropeços da

Geração Distribuída no

Setor Elétrico Brasileiro

Clarice Ferraz

3° Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no

Planejamento Energético Nacional

21.09.2016

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Geração Distribuída (GD)

� Geração Distribuída (GD) é uma expressão usada para designar a

geração elétrica realizada junto ou próxima do(s) consumidor(es),

independente da potência, tecnologia e fonte de energia. As

tecnologias de GD têm evoluído para incluir potências cada vez

menores. A GD inclui:

� Co-geradores

� Geradores que usam como fonte de energia resíduos combustíveis de

processo;

� Geradores de emergência;

� Geradores para operação no horário de ponta;

� Painéis fotovoltáicos;

� Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH's. (INEE)

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Principais Características do SEB

3

Carvão e

Derivados ¹

4,5%

Hidráulica ²

64,0%Biomassa ³

8,0%

Eólica

3,5%

Solar

Fotovoltaica

0,01%

Gás Natural

12,9%

Derivados de

Petróleo

4,8% Nuclear

2,4%

BRASIL (2015) Matriz Elétrica Brasileira

Fonte: EPE, 2016, apresentação Relatório BEN 2016.

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Particularidades do SEB

� Predominância de hidrelétricas

� Clima tropical ���� alta variabilidade e imprevisibilidade das vasões

� Rios Extensos de Planalto ���� grandes e sucessivas quedas ���� usinas em cascata

� Grandes reservatórios de regularização e armazenagem ���� 220 TWh

� Sistema Interligado Nacional (SIN) ���� Aproveitamento de recursos e sinergias

� Reservatórios + SIN ���� estoca água, vento, sol, biomassa

� Consumo per capita ainda baixo ���� crescimento da demanda no longo prazo

� Elevada Coordenação ���� Despacho centralizado para maximizar sinergias

� HIDROLOGIA É FUNDAMENTAL ���� Só há energia se houver água

� RISCO HIDROLÓGICO ���� “DIMENSÃO FÍSICA”: GARANTIA DE SUPRIMENTO

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Disponibilidade Térmica

� Sistema Elétrico Brasileiro concebido como HIDROTÉRMICO

� Térmica contratada como back-up da reserva hídrica ���� Despachada em situações

hidrológicas adversas ���� expectativa de geração baixa

� Disponibilidade preferencialmente evitada ���� gasto com combustível

� Missing money problem � térmicas para backup não conseguem recuperar custos em

mercados de venda de energia

� Solução: Remunerar a capacidade instalada � Contrato de disponibilidade

� “Risco” de não utilizar disponibilidade térmica contratada é ficar exposto ao mercado

spot ���� liquidar energia secundária das hidrelétricas a PLD < CVU

� OU SEJA, é vantajoso! Contrata reserva térmica como SEGURO ���� Se hidrologia for

desfavorável, utiliza térmica pagando CVU < PLD

� Contratos de Disponibilidade mitigam risco hidrológico suportado pelos consumidores

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Novo Paradigma Operativo ���� Novos riscos

� SEB está em transformação estrutural

� Desde os anos 1990 não se amplia a reserva hídrica

� Não há perspectiva de novas usinas com reservatório

� Expansão aponta para fontes intermitentes � eólica, hídricas a fio d’água e

solar

� Demanda deve aumentar no médio/longo prazo

� Tendências:

� Perda de regularização dos reservatórios � Deplecionamento anual

acentuado

� Participação térmica cada vez mais recorrente

� Inadequação do parque térmico flexível contratado � elevado custo de

operação

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RETORNO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

� Após 50 anos de inovações tecnológicas a geração distribuída tornou-se competitiva e tende a se tornar a principal mudança do negócio de geração elétrica nos próximos anos

� Principais drives da geração distribuída:

� Revolução digital

� Dificuldades com a transmissão

� Evolução das nergias eólica e solar

� Resiliência das tecnologias de geração térmica

� O que tem de novo:

� Geração na base

� Trocas com o sistema

� Microgeração

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A grande qualidade - Integração urbana

� Não requer área extra, pode ser utilizada no meio urbano, no

próprio ponto de consumo.

� Minimiza as perdas por T&D e não requer instalações de

infraestrutura adicionais (estruturas leves).

� Os painéis fotovoltaicos tem dupla função de geração de energia e

material de revestimento (redução de custos).

� Aparência estética inovadora e hightech além de trazer uma

imagem ecológica associada ao projeto.

� Sua modularidade permite que sejam instalados de forma

distribuída para dar reforço à rede em pontos selecionados.

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A REGULAÇÃO DA MICRO-GERAÇÃO NO PLANO INTERNACIONAL

� Regulação da microgeração quase sempre se dá no bojo da promoção da geração distribuída e da eficiência energética

� Regras para promoção da energia solar têm beneficiado outras fontes de microgeração (térmica e eólica).

� Regulação parte do reconhecimento da existência de barreiras técnicas e econômicas a serem superadas:

� Elevado custo de investimento

� Dificuldade de conexão com a rede

� Comércio do excedente produzido

� Custo do back-up

� A maneira como os países a promovem varia de acordo com seus objetivos e dotações de recursos energéticos e financeiros

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OPORTUNIDADES PARA A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO BRASIL

� Custo marginal de longo-prazo da produção de eletricidade no país é

crescente:

� Centrais hidrelétricas distantes dos centros de carga

� Ausência de reservatórios na novas hidrelétricas

� Penetração de fontes renováveis intermitentes (bioenergia, solar e

eólica)

� Uso mais intensivo da geração termelétrica

� Geração distribuída pode dar uma grande contribuição para:

� Melhorar a segurança do abastecimento

� Reduzir o impacto da elevação do custo de energia

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A CRESCENTE IMPORTÂNCIA DA GD

� A GD é essencial garantir o aproveitamento do alto potencial de

renováveis e também de cogeração

� País apresenta sérias dificuldades para a expansão de sua malha

de transmissão – vide últimos leilões

� Contribui para ganhos em Eficiência Energética (EE). Políticas de

incentivo à EE podem promover à GD e vice-versa

� Importante alternativa aos consumidores de tarifa A4 (tarifa horo-

sazonal) – reduz a carga do SIN mas geralmente é realizada com

fontes poluentes e sem grande conhecimento dos gestores do SIN.

NT EPE (DEA 01/15) estima um “afundamento” da curva de carga

do sistema que varia de 7.000 a 9.000 MW em horário de ponta

(tarifária).

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Difusão da Geração Distribuída no Brasil

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Modalidades: � Grande Porte

� Expansão integrada ao SIN via Leilões de Reserva

� Leilões Estaduais

� Micro e minigeração – Resolução 482/12 (revisada

687/16)

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Evolução da GD via micro geração

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Competitividade/Paridade tarifária

EPE, 2016:371

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Dados recentes

3'494

37

3565

0

500

1'000

1'500

2'000

2'500

3'000

3'500

4'000

Solar fotovoltaica Energia eólica Total

Conexões de geração distribuída por fonte

17

24%

14%

11% 10%

41%

Número de geradores distribuídos

Minas Gerais

São Paulo

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Outros

Não reflete o potencial de insolação

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Revisão Regulatória (REN 687)

� ANEEL editou nova resolução para tratar da micro e miniGD(RES 482/12)

� Principais alterações em vigor a partir de 1° de março 2016:

1. O aumento dos limites atribuídos às categorias de micro e minigeração. Microgeração - potência instalada de até 75 kW, e a categoria de minigeração teve seu limite máximo expandido de 1 MW a 5 MW.

2. A expansão do prazo para a utilização dos créditos obtidos com a micro ou minigeração, que passa a ser de 60 meses

� Consumidores elegíveis

� I – com microgeração ou minigeração distribuída;

� II – integrante de empreendimento de múltiplas unidades consumidoras;

� III – caracterizada como geração compartilhada;

� IV – caracterizada como autoconsumo remoto

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Novas oportunidades pra GD� Desenvolvimento de uma série de novos modelos de negócios - Novo

impulso à micro e miniGD

� Impacto significativo para a difusão da modalidade:

De acordo com cálculos da agência, até 2024, o Brasil deverá contar com 1.230.000 instalações de micro e miniGD (4.500 MW), em vez de 112.000 instalações, totalizando 504 MW, que teríamos caso o marco regulatório permanecesse inalterado.

� Entre os novos modelos de negócio que foram criados ao redor do mundo destacam-se:

� Modelos de serviço (solar services):

� Leasing

� PPA

� Aquisição de quotas (solar shares)

� Aluguel de telhados

� Condomínios solares

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Mas…

� Não houve alinhamento dos incentivos tributários e de

finaciamento às inovações regulatórias:

� A isenção do ICMS sobre a diferença entre a energia ativa consumida

e injetada, adotada por alguns estados, se aplica somente à GD na

mesma unidade consumidora ou autoconsumo remoto (mesmo

titular) limitado a 1 MW , quando o teto para a classificação para

micro e minigeração foi elevado para 5 MW. A isenção não se aplica

ao custo de disponibilidade (Grupo B), à energia reativa (Grupo A)

nem à demanda de potência (TUSD para Grupo A);

� Linhas de financiamento que utilizam Fundos Constitucionais não

contemplam geraçnao compartilhada

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Problemas no avanço de grande porte(Dados BNEF, 2016)

2.1

0.7

1.1

0.7

6° e 7° (2017) em risco (2017) 8° (2018) em risco (2018)

Capacidade prevista (GW)

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Impacto sobre as distribuidoras:

A Death Utility Spiral é inevitável?

Technology*Innovation*

(DER)

Energy*Efficiency*(EE/DR)

Lost*Revenues

Rate*Increase*Required

Customer*Assessment

Behavior*Change

DER

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Edisson Electric Institute

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Novas Revisões do Marco Regulatório queimpactam a GD� MME, PORTARIA Nº 104, DE 23 DE MARÇO DE 2016

� MME, PORTARIA Nº 444, DE 25 DE AGOSTO DE 2016 - estabelece novas diretrizes

dos próximos leilões de geração de energia que irão se aplicar ao LER a ser realizado em

dezembro

� ANEEL, Tarifa Branca, o Cosumidor poderá pagar valoresdiferentes em função da hora edo dia da semana em queconsome a energia elétrica.Progressivo: 1°jan 2018 à 2020

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Estratégias tecnológicas de empresas estabelecidasem novas indústrias (Hamilton, 1990)

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Conclusões

� Há uma enorme janela de oportunidade para a GD, sobretudo nasmodalidades de micro e minigeração! Atenção ao equilíbrio do SEB

� Ainda existem diversos gargalos a serem eliminados

� Praticamente não existe financiamento atrativo para pessoas físicas. Faltam linhas para locador e são cobradas altas taxa de juros para pessoas físicas.

� A recente revisão da Resolução 482, que regula a micro e minigeração, não foi acompanhada por mudanças na tributação e incentivos financeiros compatíveis.

� É fundamental que se discuta a integração da geração distribuída, que se integre no planejamento nossos problemas de financiamento de transmissão e que se apoie a micro e minigeração distribuídas.

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Obrigada!

[email protected]

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FOCO NOS GARGALOS DE TRANSMISSÃO – NE

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Conclusions

Retail rate design and PV compensation approaches can

have dramatic impacts on distributed PV deployment

• Increasing fixed customer charges or implementing alternatives to full

net metering could significantly slow distributed PV deployment

• Note: Policymakers must weigh these impacts against many other

considerations when making rate design decisions

Concerns about fixed-cost recovery feedback effect (aka,

“utility death spiral”) as it relates to PV may be overstated

• Current debates tend to miss the opposing time-varying rate feedback

• Combined feedback is small and, with expected move towards time-

varying rates, may result in dampening (not accelerating) deployment

• Note: does not imply that concerns about fixed-cost recovery are

misplaced, only that a sizable “feedback loop” is not evident; note also

that analysis does not consider PV-storage or non-PV load impacts