Avelino Lima Fafe homenageia Human Rights Watch e Lurdes ... · 04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO...

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QUARTA-FEIRA.04.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31720 Câmaras do Gerês querem rendimentos para fixar populações DR Fafe homenageia Human Rights Watch e Lurdes Pintassilgo REGIÃO P.07 cultura | A origem do café e d’O Nosso Café SEMANA DO PIANO DE BRAGA QUER INTEGRAR ROTEIRO CULTURAL DO PAÍS Ana Marques Pinheiro HOJE P.05 região P.08 CÂMARA DE FAMALICÃO VAI REMODELAR COBERTURA DA ESQUADRA DA PSP Avelino Lima WWW.AUTOFIX.PT AutoFix.lda Minhotos em força na festa do basquetebol DESPORTO Com a presença de muitos atletas minhotos, arranca hoje, em Albufeira (Algarve), mais uma edição da festa do basquetebol jovem. P.20-21 DM Júlio Mendes tomou posse para novo mandato DESPORTO O elenco diretivo presidido por Júlio Mendes, recém- -eleito presidente do Vitória de Guimarães, tomou ontem posse para um novo mandato que se estende até 2021. P.17 Nuno Cerqueira BRAGA P.03 Amares aposta forte no BTT DESPORTO P.19 DM REGIÃO P.11 BARCELOS QUER NOVO VEREADOR A TEMPO INTEIRO

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QUARTA-FEIRA.04.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31720

Câmaras do Gerês querem rendimentospara fixar populações

DR

Fafe homenageia Human Rights Watch e Lurdes Pintassilgo

REGIÃO P.07

cultura | A origem do café e d’O Nosso Café

SEMANA DO PIANO DE BRAGA QUER INTEGRAR ROTEIRO CULTURAL DO PAÍS

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CÂMARA DE FAMALICÃO VAI REMODELAR COBERTURA DA ESQUADRA DA PSP

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Minhotos em forçana festa do basquetebolDESPORTO Com a presença de muitos atletas minhotos, arranca hoje, em Albufeira (Algarve), mais uma edição da festa do basquetebol jovem. P.20-21

DM

Júlio Mendes tomou possepara novo mandatoDESPORTO O elenco diretivo presidido por Júlio Mendes, recém--eleito presidente do Vitória de Guimarães, tomou ontem posse para um novo mandato que se estende até 2021. P.17

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BRAGA P.03 Amares aposta forte no BTT

DESPORTO P.19

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REGIÃO P.11

BARCELOSQUER NOVO VEREADORA TEMPO INTEIRO

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Parece, em termos simplistas, um tre-mendo absurdo, mas a realidade con-firma-o absolutamente: só em demo-cracia se fala em corrupção; e esta prática corruptiva conduz à fragili-zação, desvalorização e descrédito

do regime democrático e suas virtualidades; bas-ta vermos o que acontece, no momento, com al-guns presumíveis acusados: um primeiro-minis-tro, antigos ministros, banqueiros, magistrados e gestores públicos.

Porque, pensando nós no exercício da equida-de e da verdade, em regimes totalitários nunca se fala em corrupção ou, simplesmente, ela é tabu; e, sabido como é que a uma maior liberdade e au-tonomia, mais responsabilidade e transparência correspondem e são exigidas, em democracia es-tas devem estar sempre presentes e ativas.

Depois, como resultado da corrupção, os fe-nómenos de compadrio, de favoritismo, de cri-mes económicos e financeiros, da fuga de capi-tais e da lavagem de dinheiros são cada vez mais evidentes e frequentes em democracia; e esta ne-gação dos autênticos valores democráticos con-duz-nos à questão fundamental: será que demo-cracia e corrupção podem conviver ou são mesmo coincidentes?

Não, claro que não; porque a corrupção, con-tradizendo a verdade, a transparência, a justiça social e a igualdade, oprime e escraviza a cidada-nia ativa e responsável; e, assim, se caminha ine-vitavelmente para os totalitarismos, sejam de es-querda ou de direita.

É então, aqui, que entra o poder judicial inde-pendente, rápido e eficiente, porque só ele pode garantir o exercício livre, responsável e equitativo dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos que apanágio são dos regimes democráticos; mas isto só acontece em sociedades económica, social e culturalmente organizadas e evoluídas.

Ora, a nossa democracia, apesar dos seus 43 anos de existência, ainda longe está de conseguir estes níveis de eficácia e transparência organiza-cional e funcional: o que pode ter a sua explica-ção na natureza caraterial e ética de muitos diri-gentes e atores políticos, bem como na cultura de indiferença, alheamento, acomodação e laxismo da maioria do nosso povo.

Pois bem, frequentemente, se ouve a opinião pública lamentar que a Justiça demora e funcio-na mal; sobretudo, como convém, funciona mal e demora para os casos mais mediáticos, por-que para o cidadão comum tal já não acontece; e muitas vezes se constata que o peixe miúdo é depressa julgado e, se for caso, entretanto o pei-xe graúdo – os poderosos – demora a ser julga-do e dificilmente vai dentro, porque tem a de-fendê-lo os melhores advogados que conseguem

prolongar os processos com recursos e mais re-cursos e, muitas vezes, até à prescrição e conse-quente arquivamento; e isto tudo devido à fragi-lidade e ineficácia da atual legislação.

Depois, os magistrados, juízes e funcionários judiciais queixam-se da quantidade de trabalho, da falta de meios e da complexidade legislati-va, como, por exemplo, a utilização constante de recursos atrás de recursos e os buracos existen-tes nas próprias leis; e, a este propósito, já Antó-nio Champalimaud costumava dizer que conhe-cia muito bem as leis e só contratava e pagava aos advogados para que nelas procurassem e encon-trassem o buraco por onde escapar; e isto sempre acontece em todas as circunstâncias e setores da atividade, quando as leis não são suficientemen-te claras, concludentes e beneficiam mais um la-do do que outro.

Agora, se a Justiça carece de recursos, huma-nos e materiais, como o comprovam as frequentes queixas de quem para ela e nela trabalha, existem formas e meios de reverter a situação, se houver vontade política; por exemplo, reduza-se o núme-ro de deputados à Assembleia da República, dos membros do Governo e demais elementos da or-ganização pública e ponha-se fim às suas escan-dalosas ajudas de custo, acabe-se com o financia-mento estatal aos partidos políticos e as isenções de pagamento de impostos, concretamente IVA, IUC, IMI, diminuam-se as despesas absurdas com viagens, carros e motoristas do Estado e da Ad-ministração Pública; e, igualmente, que se reve-jam os códigos e a legislação judicial para tomar a Justiça mais ágil, eficiente, clara e independente.

E, assim, o povo que tem do funcionamento e aplicação da Justiça uma opinião muito negati-va e depreciativa pode ser que deixe de ouvir, de uma vez por todas, aos tais peixes graúdos a mes-ma cantilena de que estão de consciência tranqui-la e dormem descansados, que tudo não passa de uma perseguição política, que quem não deve não teme ou que são vítimas de invejas e retaliações; e possa com tranquilidade ver, como em muitos países, seja o tubarão, seja o peixe miúdo eles são igualmente tratados pela Justiça.

Só, então, poderemos todos exclamar que de-mocracia e corrupção não são compatíveis e, muito menos, podem pacificamente conviver; e, só assim, embora sendo o menos mau dos re-gimes políticos, a Democracia aqui pode encon-trar uma forma de revitalização, credibilidade e apoio popular.

Então, até de hoje a oito.

Este artigo, para evitar dissonâncias entre os lei-tores, vai no exigente e justo sentido de coo-perarmos, de colaborarmos e de sermos, entre todos, solidários, fraternos e congruentes com a transcendentalidade da fonte da nossa ônti-ca natureza; não é no sentido de levantar mes-

quinhas e aborrecidas questiúnculas, incentivadoras apai-xonadas de fúteis dialéticas, sem atender ao fundamento radical e natural da sua fonte.

Vou referir, concretamente, alguns apaixonados artigos referidos nas colunas de “Opinião” e na seção “Religião”.

No artigo, o “Natal dos Afetos”, do distinto colabora-dor Dinis Salgado, em 20/12/17, diz numa das suas colu-nas: “Só quando houver mais solidariedade, paz, justiça e amor no coração daqueles que não os têm e até depre-ciam (…), vença a vontade e a força de renascer todos os dias para um mundo novo, onde a fraternidade e a lei das relações humanas sejam o lema”.

Afinal (…) tudo se resume a que a nossa vida seja um “Natal de Afetos” diz e muito bem o ilustre articulista. To-do este artigo é doce, saboroso e vitamínico como um fa-vo de mel.

O Digníssimo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, em “Despertar Esperança”, de 20/12/17, afirma, como sempre, pleno de razão: “Celebrar o encontro com o Senhor, sig-nifica também seguir os caminhos que Deus indica. Se se-guirmos os Seus caminhos, andaremos pelas suas veredas”.

O teólogo Dr. Carlos Nuno Vaz, na secção opinião “Opi-nião” de 23/12/17, escreve, vibrante de entusiasmo: “Ur-ge aprender o Natal e celebrá-lo cristãmente. Os cristãos conhecem Deus apenas através de Jesus Cristo. E só po-dem dizer de Deus o que Jesus contou acerca Dele. E Je-sus disse-nos que Deus é amor”.

O Prof. Dr. Júlio Fragata (S.J.), extraordinário e sapien-te docente da Faculdade de Filosofia da Universidade Ca-tólica Portuguesa, afirmava nas suas distintas aulas, com toda a sua autoridade e determinação, quer no campo fi-losófico quer no antropológico, “que seguir a via natu-ral, quando explica, cabalmente, a verdade do nosso ob-jetivo, dispensa qualquer outra via, como por exemplo a via sagrada”.

Louvando todas as afirmações proferidas nos vários ar-tigos citados e pegando na afirmação do Prof. Júlio Fra-gata, posso resumir, afirmando, que a via natural, priori-tária à via Sagrada, sai da borbulhante e criteriosa ôntica natureza, que se manifesta através das suas inerências de transcendentalidade, unicidade e de relações, por mim já analisadas e definidas em vários artigos. Esta via natural apelido-a de Boa Estrada, saída da fonte do nosso ôntico ser para a nossa vida existencial e desta para o Transcen-dente, O Banquete Eterno.

Uma boa solução oferecidapelo ôntico serda natureza humana

Corrupção e democraciaNORTADAS

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 306

dinis salgado

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Braga Ponte da Barca quer tornar-se Capital do Turismode Natureza e Aventura.

O IPDJ assina protocolos de apoio juvenil, às 18h00.

Hoje

Municípios que integram Parque do Gerêsquerem rendimentos para fixar população

Autarcas de Arcos de Valdevez, Ponte da barca e Melgaço unidos na visão para o desenvolvimento do território

Os municípios que integram o Parque Nacional da Peneda-Gerês são unânimes em reclamar um maior rendimento para conseguirem atrair e fixar população nos seus territórios e, com isso, salvarem o próprio parque. Isto mesmo defenderam, ontem, em Braga, os autarcas de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Melgaço, durante um dos debates organizados pela quarta edição do FICIS – Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis, que decorre até amanhã, no Museu D. Diogo de Sousa, com o tema “Face the challenge”.

Álvaro Magalhães

O grande problema de desenvolvimen-to que atinge os ter-ritórios rurais do

interior e os do Parque Nacional da Peneda-Ge-rês (PNPG) em particular prende-se com o rendi-mento que as populações contam e com o acesso que deveriam ter às tec-nologias de comunicação e informação que os ci-dadãos que habitam os terrritórios do litoral têm.

A abrir, o presidente da

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a que aquilo que o país lhes dá e deu exemplos. «Cerca de 75 mil hectares de floresta estão a fixar CO2 e a reduzir os cus-tos da pegada ecológica do país; o que ganhamos nós com isso?», questio-nou. «A maior barragem, a que tem maior capaci-dade de produção elétri-ca do país está no terri-tório do parque; o que é que isso nos traz?», acres-centou, indicando ainda as grandes captações de água que abastecem mi-lhares de pessoas.

«Imaginam os milhões e milhões de euros que estes recursos dão e que não têm impacto no terri-tório onde têm origem?», insistiu João Esteves.

Para todos os autarcas do PNPG a prioridade passa por envolver a co-munidade, mas «é pre-ciso ter rendimento pa-ra ter pessoas», frisou o edil apontando que «nin-guém vive de ar e vento, pois isso temos de sobra».

Para além de atrair população, João Esteves adiantou que a aposta passa por trazer de volta quem está na diáspora.

Capital do turismo de natureza e aventuraO presidente da Câmara de Ponte da Barca, Au-gusto Marinho, indicou que o seu município es-tá apostado em tornar--se «Capital do Turismo de Natureza e Aventura» e asseverou que o seu ter-ritório tem «uma capaci-dade de exceção».

O edil barquense adian-

Autarcas do PNPG falaram das potencialidades e constrangimentos do território

Câmara de Arcos de Val-devez, João Esteves, disse que não quer «fazer na-da» pelas “Smart Cities” e que prefere concentrar--se em trabalhar em prol de um «sítio smart» ou até de um «smart park» em vez de uma «cidade».

Recordou os constran-gimentos e pressões que escutou por parte das grandes cidades, com o estacionamento, a mo-bilidade, o tráfego e per-guntou aos presentes no auditório do Museu D. Diogo de Sousa o que é que faziam ali se no seu concelho não têm de en-frentar tais problemas.

João Esteves lembrou que nada tem contra o de-senvolvimento tecnológi-co e que a sua formação académica é de Ciências da Computação.

Para o edil dos Arcos de Valdevez «o problema

é o dinheiro». E questio-nou a plateia se alguém ali não estaria disponível para abrir uma empresa no seu território a troco de 50 mil euros. Ou se alguém não se mudaria de malas e bagagens pa-ra os Arcos de Valdevez se lhe garantissem um rendimento mensal de 2 mil euros. Em ambos os casos, houve quem le-vantasse o braço em si-nal afirmativo.

«O PNPG é uma reser-va da biosfera que fica a 15 minutos daqui», decla-rou o autarca. «O territó-rio existe, as potencialida-des existem, o que falta é organizar um produto», asseverou. João Esteves não duvida que os mu-nicípios que integram o parque têm «muito bons recursos» e que há muito ainda para fazer.

Todavia, «o parque na-

cional só existe pelo equi-líbrio entre o homem e a natureza» e foi assim «que ele chegou até nós», dis-se o presidente da Câma-ra de Arcos de Valdevez.

Mas, alertou de segui-da, «hoje o parque está em perigo porque o ho-mem está a desaparecer» e o «equilíbrio é absoluta-mente essencial para que o PNPG se mantenha».

E indicou que há mui-tas áreas onde é preciso investir para dinamizar o território, nomeadamen-te «nos animais, plantas, astronomia, geologia, en-tre outras». Estas são áreas que podem ser explora-das com recurso às no-vas tecnologias.

João Esteves chamou a atenção para o facto de os municípios do par-que reclamarem maiores rendimentos, mas por-que dão mais ao país do

tou que «as compensa-ções à população que vi-ve no PNPG e que tem constrangimentos vários por esse facto têm sido esquecidas».

Augusto Marinho dis-se que a aposta passa por lançar o desafio à diáspo-ra para que regresse e que invista no desenvolvimen-to das potencialidades lo-cais. «O parque tem alguns constrangimentos mas tem muitas mais potencia-lidades», declarou o edil.

Ponte da Barca quer aumentar a oferta hote-leira, gastronómica e de acompanhamento turísti-co para «conseguir trans-formar as potencilidades em desenvolvimento», declarou.

Património naturalé garantiaManoel Batista, presiden-te da Câmara de Melgaço, corrobora com os argu-mentos dos seus homó-logos do debate – que foi moderado por Damião Pereira, diretor do Diário do Minho – e salientou que os territórios do PNPG têm «uma enorme capa-cidade para crescer com base no património natu-ral que possuem».

«O que nos falta são ferramentas absoluta-mente decisivas», decla-rou o autarca apontando para a falta de rede móvel digital. Aliás, a este nível, o edil recordou que «foi preciso o grande incên-dio de 2016 para consguir sentar à mesma mesa as três operadoras de teleco-municações para conse-guir cobertura quase to-tal no PNPG».

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Investimento na inovação e desenvolvimentoé determinante para as "cidades inteligentes"A criação de "cidades inteligentes" é a solução para assegurar a qualidade de vida no futuro e evitar o colapso de bens naturais essenciais. Mas isso exige que a produção de investigação e desenvolvimento seja orientada para a comunidade e para a economia e que haja um maior investimento público nos centros de investigação.

JOaquim martins fernandes

o alerta de que as ci-dades se irão debater com «graves proble-mas» de sustentabi-

lidade, no futuro, foi dei-xado ontem pelo diretor adjunto do Instituto In-ternacional Ibérico de Na-notecnologia. Paulo Frei-tas, que falava na quarta edição do Fórum Inter-nacional das Comuni-dades Inteligentes e Sus-tentáveis (FICIS), vincou que «a grandes concen-tração de pessoas nas ci-dades é uma séria amea-ça» à qualidade de vida e à sustentabilidade de re-cursos naturais básicos como a água.

«Temos que alterar a forma como vivemos e, sobretudo, os nossos hábi-tos de consumo», alertou Paulo Freitas, reconhecen-do que, «apesar do mui-to trabalho que está a ser feito, estamos muito lon-ge de ter as soluções para os problemas graves que vamos encontrar».

Também Paulo Cruz, pró-reitor da Universida-de do Minho (UMinho), levou ao primeiro deba-te do FICIS os desafios que o futuro nos reserva.

«Imaginar o futuro é um desafio estimulante, mas difícil», disse o professor catedrático da UMinho, salientando que «as cida-des estão a rebentar pelas costuras», devido à "fuga" massiva do interior para o litoral. Salientando que as estatísticas da mobili-dade humana apontam todas para «um agrava-

mento preocupante» da situação atual, o docente deixou claro que, apesar de se tratar de uma ma-téria que está a ser pen-sada há mais de um sécu-lo, não é fácil encontrar um modelo do que deve ser a "cidade do futuro".

Reconhecendo que a «revolução digital é uma ajuda de que devemos ti-

principais instituições de investigação do minho estão a desenvolver projetos para garantir qualidade de vida

Painel sobre investigação e desenvolvimento evidenciou importância de colocar conhecimento ao serviço da qualidade de vida

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rar todo o potencial» pa-ra criarmos "cidades inte-ligentes", o pró-reitor da UMinho sublinhou que «não podemos esquecer que as cidades são terri-tórios com pessoas, o que exige projetos de susten-tabilidade humana». E isso exige uma «atenção espe-cial», porque a «inovação tecnológica está a desen-

volver-se a um ritmo tal que não há tempo para a regular». Conforme de-fendeu, esse desfazamento temporal «levanta proble-mas complexos de regu-lação». O docente apon-tou para o caso recente do atropelamento mortal de uma ciclista por um car-ro autónomo (sem con-dutor) da empresa Uber.

Pormenores

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, enviou ao FICIS uma mensagem que apresentou a capital minhota como «uma cidade que tem dado passos firmes na direção da sua valorização e daquilo que é verdadeiramente inteligente: focar as suas preocupações nos problemas e necessidades concretas de cada cidadão».

O Fórum decorre até amanhã, subordinado ao tema "Enfrentem o desafio". As inovações nas áreas da física, do mundo digital, da biologia e da produção 3D são os grandes temas do FICIS.

As questões da criatividade, da arte urbana e da mobilidade vão estar esta manhã no centro do debate do Fórum Internacional, que decorre no Museu D. Diogo de Sousa. Para a tarde ficam os projetos que estão a ser desenvolvido pela Bosch e Siemens e IBM.

Líder do Politécnico do Cávado e do Avedefende mais investimento em I&D A presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Maria José Fernandes defendeu on-tem que «o crescimento sustentável das "cidades inteligentes" depende muito do investimento pú-blico e privado que se faz em inovação e desenvol-vimento e dos recursos [humanos] que se captam».

Falando no primeiro painel do Fórum Interna-cional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis (FICIS), a responsável do IPCA sublinhou que, «nas duas últimas décadas, tem havido uma forte apos-ta neste tipo de investimento», mas contrapôs que Portugal ainda está longe do que investem os paí-ses da União Europeia.

Citando os dados da PORDATA relativos a 2016,

Maria José Fernandes disse que o Estado canaliza 1,27 por cento do Produto Interno Bruto para in-vestigação e desenvolvimento, enquanto que a mé-dia da União Europeia é de 2,03 por cento. Dando conta da intenção de o Governo português colocar o investimento público em investigação e desen-volvimento ao nível dos parceiros da União, Ma-ria José Fernandes vincou que «um investimento de um euro em I&D gera uma receita de dois eu-ros na economia».

A presidente do IPCA ressalvou que essa via não é a cura para todos os males. «O país é um todo e temos que ser capazes de fixar os talentos no inte-rior», referiu, considerando um mau indicador que 50 por cento dos alunos do superior estejam con-centrados nas duas maiores instituições de ensino superior do país».

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Semana do Piano aposta na internacionalização do concurso

Competição realiza-se no fim de semana de 7 e 8 de abril

Ana Marques Pinheiro

chega a Braga, de 7 a 15 de abril, a Sema-na do Piano.

A iniciativa vai contar com oito dias re-cheados de concertos de intérpretes de referência na área.

Esta semana é organi-zada pelo Município de Braga em parceria com o Conservatório de Mú-sica Calouste Gulbenkian.

A programadora da ini-ciativa, Ana Paula Carrei-ra, afirma que esta fará parte do roteiro cultural do país.

«Ganhamos todos. O Conservatório, a cidade e os amantes da música», disse a responsável.

A responsável explicou, ainda, que uma das ativi-dades da Semana do Pia-no é o Concurso de Pia-no, que este ano passou de um cariz regional pa-ra ibérico.

O I Concurso de Pia-no Ibérico Adelina Ca-ravana está dividido em cinco categorias, come-

diretora. A vereadora da Cultu-

ra da Câmara Municipal de Braga, Lídia Dias, ex-plicou, na conferência de imprensa, que é uma se-mana onde o piano é o centro das atenções.

«A cidade tem acessí-vel belíssimos concertos, possibilidades de ver gran-des intérpretes do pia-no, no Auditório Adelina Caravana e no Auditório Vita naqueles que serão os únicos concertos que são pagos», disse Lídia Dias.

Esta responsável afir-mou ainda que a pro-gramação vai ao encon-tro de muitos alunos e profissionais.

«O ano passado tive-mos sempre casa cheia e este ano estou certa que será igual», esclareceu a vereadora.

Os bilhetes para os concertos estão à venda no Posto de Turismo de Braga, no Conservatório de Música Calouste Gul-benkian de Braga e ainda no Auditório Vita.

çando na classe infantil até aos alunos do ensino superior.

«Para esta Semana te-mos nomes de referên-cia como Javier Negrín, Miguel Borges Coelho e o pianista Luís Pipa, que vai apresentar o seu no-vo CD, e teremos tam-

bém um concerto com o Duo Jost Costa», disse Ana Paula Carreira.

A responsável disse ain-da que o "piano day" vai ser na Avenida Central de Braga, no dia 11 de abril, onde vão participar tam-bém os alunos do Conser-vatório Bomfim.

A diretora do Conser-vatório de Música Calous-te Gulbenkian de Braga, Ana Maria Caldeira, ex-plicou que com a parce-ria do Município de Braga «consegue-se realmente fazer coisas interessan-tes para a cidade».

«Esta iniciativa sur-

ge não como divulga-ção do piano, mas co-mo forma de colocar os alunos em contacto com o público, serve de motivação porque nor-malmente os aprendizes não tocam em conjun-to, apenas tocam em au-dições e a solo», disse a

o bailado "Murmúrios de Pedro e Inês", da autoria de Fernan-do Duarte, terá a sua

estreia mundial em Bra-ga, no dia 29 de abril, às 17h00, no Dia Mundial da Dança.

O bailado reúne uma equipa de cocriadores na-cionais com o intuito de apresentar uma obra re-presentativa da identida-de artística contemporâ-

çam-se relatos da vida e fortuna de Pedro e Inês, Infante e Dama, Portu-guês e Castelhana, que é visto quase como de uma janela indiscreta e onde sempre surgem na pai-sagem os contornos das adivinhas que ficam por adivinhar. Um espetáculo onde a dança usa os dois corpos como linguagem que materializa a lenda e a emoção. Um bailado que

se veste de música con-temporânea como uma pele que intrinsecamen-te se adapta mas que tam-bém se embala com o som poético da língua portu-guesa», explica a organi-zação da iniciativa.

Os bilhetes estão à ven-da na Ticketline e na bi-lheteira do Espaço Vita.

O espetáculo tem o custo de 15 euros e é pa-ra maiores de seis anos.

nea portuguesa.A organização explica

que a estreia neste dia em particular é uma home-nagem à dança enquan-to arte sublime do mo-vimento, «mas também da possibilidade de ex-ponenciar uma aproxi-mação entre o espetácu-lo de dança e os vários públicos que integram a comunidade».

«Neste espetáculo dan-

Espaço Vita com estreia de bailadono Dia Mundial da Dança

"Murmúrios de pedro e inês" pretende homenagear a dança enquanto arte sublime

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A conferência de imprensa realizou-se ontem no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Licenciatura em Música na UMinho com candidaturas abertas

A primeira fase de candidaturas à li-cenciatura em Mú-sica da Universida-

de do Minho, com acesso por concurso local, es-tá aberta até 30 de abril.

Os interessados podem preencher o boletim de inscrição em www.musi-ca.ilch.uminho.pt. Há 46 vagas disponíveis.

 O concurso local de acesso exige o 12.º ano concluído ou equivalen-te, a prova de ingresso de Português ou História ou Matemática e uma prova de aptidão vocacional (es-

crita e prática). As provas são de 14 de

maio a 16 de junho. Há ainda aulas abertas

até 16 de maio. A licenciatura tem a

duração de três anos, em regime pós-laboral, no Edifício dos Congrega-dos, na Avenida Central, em Braga.

O corpo docente pro-porciona formação es-pecializada em três áreas – Ciências Musicais, In-terpretação/Direção Coral e Instrumento (em clari-nete, contrabaixo, fagote, flauta transversal, guitarra

clássica, oboé, percussão, piano, saxofone, trombo-ne, trompa, trompete, tu-ba, viola d'arco, violino ou violoncelo).

A cultura de interna-cionalização do curso es-timula o intercâmbio na rede de ensino superior europeu e a extensão à comunidade gera vários projetos de investigação e performance, como o Coro e Orquestra Aca-démica da Universidade do Minho.

O diretor do curso em Música, Ângelo Martingo, considera que esta licen-

"Braga para Todos" organiza São João Vegan

Ana Marques pinheiro

O movimento cívico “Braga para Todos” vai organizar, este ano, um São João

Vegan. O evento decor-re de 23 para 24 de ju-nho, no Parque da Pon-te, pelas 19h00.

Os membros do movi-mento reuniram-se com o presidente da Direção da Associação de Festas de São João, Rui Ferrei-ra, com o objetivo de criar na referida festa popular, mais oferta e acima de tudo opções para todos.

Segundo um comuni-cado o movimento explica que «as pessoas poderão aderir ao evento através do facebook e há duas for-mas de participar: a pri-meira é optar por levar alguma receita já confe-cionada e terá acesso a jantar gratuito, ou então poderá adquirir as várias iguarias disponíveis por valores simbólicos, que re-

vertem para a associação de proteção de animais de Braga Abandoned Pets que a par do movimento Veganhood também esta-rá na organização».

Para Elda Fernandes, do movimento "Braga pa-ra Todos", a abertura da Comissão de Festas do São João de Braga em aco-

lher a iniciativa «é muito positiva».

«A nível logístico temos o apoio da Comissão de Festas de São João, sem eles não seria possível fa-zer o evento, mas todos os bracarenses ou turistas que estejam em Braga  po-dem colaborar. Em bre-ve vamos lançar o even-

to e até lá podem sempre falar connosco através da nossa página do facebook ou do nosso email.

Esta iniciativa é is-so mesmo, pessoas que querem festejar, convi-ver e estar em plena co-munhão com a natureza e com todos os seres vi-vos», disse a responsável.

iniciativa onde há plena comunhão com a natureza e seres vivos

DR

BREVEs

GUARDA PRISIONAL DE BRAGA DETIDO POR SUSPEITA DE TRÁFICO DE DROGA

detenção A PSP deteve ontem um cidadão com 47 anos de idade, guarda prisional no Es-tabelecimento Prisional de Braga, por ter sido intercetado na posse de haxixe suficiente pa-ra 127 doses, que lhe foram apreendidas, bem como a quantia de 320 euros em dinheiro, por suspeita de proveniência ilícita.

O detido vai ser presente hoje, nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal de Vi-la Nova de Famalicão. 

JUNTA DE S. VICTOR RECEBE CONVÍVIO "CHÁ DANÇANTE"

Iniciativa O auditório da Junta de Freguesia de S. Victor recebe, amanhã, o I Chá Dançante, ini-ciativa gratuita e destinada a maiores de 65 anos.

O “Chá Dançante” é um convívio para senio-res, que visa combater o isolamento social e que permite trabalhar a motricidade.

Esta primeira edição terá a orientação de Fran-cisco Maia, professor de Danças de Salão, que irá auxiliar todos os participantes a conhecer os passos básicos de algumas danças.

Além da parte dançante, a Junta de Fregue-sia de S. Victor servirá o chá em jeito de pro-porcionar a conversa e estimular a socialização entre as pessoas.

MAXIMINOS REPRESENTADO NO PARLAMENTO EUROPEU

estrasburgo Nos dias 10 e 11 de abril, o Agrupamento de Escolas de Maximinos vai es-tar representado em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, para participar em dois workshops e dois "speed datings", no âmbito do Projeto Pe-dagógico Escola Embaixadora do Parlamen-to Europeu.

A docente escolhida e os alunos das turmas 11.º 2 e 11.º 3 vão apresentar as atividades desenvol-vidas pelos jovens embaixadores, como a plan-tação de 28 árvores autóctones.

MUSEU NOGUEIRA DA SILVA REALIZA ENCONTRO SOBRE IMAGENS DE BRAGA

ARTE O Museu Nogueira da Silva realiza ama-nhã um encontro "Conversas sobre imagens de Braga" de António José Mendes e Eduardo Pi-res de Oliveira, às 18h00.

A iniciativa é em colaboração com ASP-As-sociação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Natural e Cultural.

O envio de imagens e questões é para o e-mail [email protected].

No mesmo dia, às 15h00, o Museu tem ainda a oficina "O desenho do jardim", com a orien-tação do diretor do Museu Nogueira da Silva, Miguel Duarte.

Reunião com o presidente da Associação de Festas de São João, Rui Ferreria

DR

ciatura tem elevados índi-ces de empregabilidade.

«Pauta-se por uma cul-tura de competitividade, em que as vertentes per-formativas e de investiga-ção são direcionadas para o acesso a uma pós-gra-duação na área do ensi-no e para o exercício de profissões, em particular na área de instrumento e direção coral, bem como a pesquisa musicológica, edição, crítica, divulgação e gestão do património musical e atividades cul-turais», disse o responsá-vel da licenciatura.

há 46 vagas abertas para o curso

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

sempenhou funções co-mo ministro dos Negó-cios Estrangeiros da Costa Rica, foi embaixador das Nações Unidas e colabo-rou com o Tribunal Penal Internacional, entre ou-tros cargos. Atualmente é um dos advogados de maior prestígio na defe-sa de causas relacionadas com os direitos humanos.

Para o programa do dia 20 estão agendadas diver-sas iniciativas no âmbito da homenagem póstuma a Maria de Lourdes Pintas-silgo, com o apoio da Fun-dação Cuidar o Futuro.

A organização do "Ter-ra Justa" 2018 refere que estarão em Fafe «pessoas próximas daquela que foi a única primeira-minis-tra de Portugal».

«Conversas de café com quem conheceu bem um

Região Todos os homenageados têm deixado uma mensagem no mural das causas.

Dia 15 de Abril

Assim como Davos, na Suíça, com cerca de 12.000 habitantes, recebe anualmente o Fórum Económico Mundial, também Fafe, uma pequena cidade no norte de Portugal, com 52 mil habitantes, organiza anualmente o Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade.

"Terra Justa" em Fafe homenageia organização Human Rights WatchO evento "Terra Justa", em Fafe, vai destacar este ano a organização internacional Human Rights Watch e homenagear, a título póstumo, a ex-primeira--ministra portuguesa Maria de Lurdes Pintassilgo, avançou ontem fonte autárquica.

Segundo a organiza-ção do evento, as ati-vidades desta quarta edição vão decorrer

de 18 a 21 de abril, em vá-rios pontos daquela ci-dade minhota, seguin-do o figurino das edições anteriores.

No dia 18 de abril de-correrá marcado, entre outras iniciativas, a inau-guração de exposições e da abertura do "caminho das causas", uma exposi-ção de rua que pretende alertar o cidadão para os problemas em discussão durante esses dias em Fafe.

«O dia 19 de abril fica-rá marcado por um con-junto de iniciativas em torno da Human Rights Watch, organização não governamental que de-fende os direitos de pes-soas no mundo inteiro», destacou ontem a fonte.

No "Terra Justa – En-contro Internacional de Causas e Valores da Hu-manidade" vai estar o di-retor executivo adjunto para advocacia daque-la organização, Bruno Stagno Ugarte, que já de-

“Terra Justa – Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade" decorre de 18 a 21 de abril

DR

dos nomes grandes da nossa democracia, colo-cação de um texto no mu-ral para perpetuar a men-sagem da ex-governante e, finalmente, uma ho-

menagem póstuma», re-força a fonte.

No dia 21 de abril, de-correrá uma conferên-cia subordinada ao tema

"Religião e Igualdade: de-safios da Cidadania", em colaboração com o Ob-servatório para a Liber-dade Religiosa,

O "Terra Justa" deste

ano terminará com um concerto solidário de Sér-gio Godinho.

Como ocorre desde a primeira edição, o evento

promete debates, confe-rências, exposições e con-versas de café em torno das figuras e das entida-des homenageadas, en-volvendo também as co-munidades locais.

O centro da cidade se-rá decorado com imagens alusivas ao Terra Justa e às mensagens em torno das causas e valores da humanidade.

Todos os homenagea-dos têm deixado uma mensagem no mural das causas, que só será aber-ta 25 anos depois, como foi o caso de instituições não governamentais e di-versas personalidades co-mo António Guterres, se-cretário-geral da ONU; Óscar Rodríguez Mara-diaga, cardeal das Hondu-ras, e presidente (à época) da Caritas International

e ainda coordenador do Conselho de Cardeais para a reforma da Igreja, cria-do pelo Papa Francisco; Maria Barroso, presiden-te (à epoca) da Fundação Pro-Dignitate; Pe. Mussie Zerai (conhecido por ser o 112 do Mediterrâneo e que já salvou centenas de refugiados); Tareke Brha-ne, presidente do Comi-tato Tre Ottobre (ativista sobre a questão dos refu-giados); Amnistia Interna-cional; Médicos do Mun-do; UNICEF; Instituto de Apoio à Criança; Rede Ta-litha Kum (de apoio a mu-lheres em risco de vida); AGENZIA Habeshia (tra-balha com refugiados no Mediterrâneo); Fundação Champalimaud ou as En-fermeiras paraquedistas portuguesas (na guerra colonial).

Realiza-se, a partir das 11h00,o juramento de compromisso de honrada 15.ª escola de socorristas da Delegação de Amares da Cruz Vermelha Portuguesa.

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08 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Famalicão Fashion SS18apresenta-se maior e melhor

alexandre gonzaga

O Famalicão Fashion SS18, que acontece nos dias 20 e 21 de abril, no Museu da

Indústria Têxtil da Bacia do Ave (MIT), conta este ano com a participação de doze lojas de vestuá-rio localizadas no centro da cidade minhota. De-pois da edição do ano pas-sado, que contou com a presença de sete estabe-lecimentos comerciais, o evento também tem vin-do a suscitar um interesse crescente do público local.

«No ano passado parti-ciparam 380 pessoas. Es-pera-se que venha mais gente este ano», refere Diana Pereira, represen-tante da Câmara Muni-cipal de Famalicão, ad-

vertindo, no entanto, que «tudo depende do plano de segurança da Prote-ção Civil».

«O local faz todo o sen-tido porque está ligado ao setor têxtil», explica a res-ponsável, que garante que

Evento visa dinamizar as lojas de vestuário do centro da cidade minhota

Parceiros apresentaram ontem a iniciativa no Museu da Indústria Têxtil

O Famalicão Fashion tem vindo a ganhar des-taque no panorama da moda em Portugal com ou sem registo comercial.

Em relação ao setor, «já não se fazia nada em Fa-malicão há muito tempo». Ricardo Azevedo lembra que «as lojas deram um bom "feedback" no ano passado», tendo recebi-do «mais clientes» depois de terem participado no evento.

Para o produtor, «o crescimento da iniciati-va acontece naturalmen-te» e «foco está no comér-cio tradicional»

A edição deste ano ta-bém contará com par-ticipantes com propos-tas "Made in Famalicão". «Uma surpresa a aguar-dar», finaliza.

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Câmara de Famalicão vai remodelar cobertura da esquadra da PSP

A Câmara de Vila No-va de Famalicão vai remodelar a cober-tura da esquadra da

PSP de Calendário «logo que o tempo melhore», congratulando-se com a garantia do reembolso da empreitada anuncia-da em Diário da Repú-blica, adiantou ontem a autarquia.

O presidente da Câma-ra, Paulo Cunha, explicou que a intervenção na co-bertura daquela esquadra policial é «muito necessá-ria» e que terá como obje-tivo resolver «problemas das infiltrações de água» no edifício.

Segundo explicou a re-ferida fonte, em julho de 2017 o município celebrou

um Contrato de Coope-ração Interadministrati-va para as obras de rea-bilitação da cobertura da esquadra da PSP de Vila Nova de Famalicão, em que o município «assumia o lançamento, execução, pagamento e fiscalização da empreitada mediante reembolso da Secretaria- -Geral da Administração Interna».

Na segunda-feira, em Diário da República foi publicada uma portaria que «vem tornar possível» aquele reembolso: «Tra-tando-se de uma inter-venção na cobertura do edifício, os trabalhos se-rão iniciados logo que as condições climatéricas o permitam, que o tempo o

Edifício tem mais de 30 anos

Paulo Cunha diz que intervenção na cobertura da esquadra policial é «muito necessária»

melhore. A empreitada já se encontra adjudicada à empresa EUROEL, Lda., pelo valor de 147.840,43 euros mais IVA», adian-tou a fonte.

A mesma fonte expli-

cou que o edifício onde está localizada a esqua-dra tem mais de 30 anos e, «salvo algumas repa-rações esporádicas, nun-ca foi sujeito a quaisquer obras de recuperação e

reabilitação».Segundo Paulo Cunha,

«trata-se de uma interven-ção muito necessária pa-ra garantir uma melhoria substancial das condições de trabalho dos agentes

afetos à esquadra da PSP de Vila Nova de Famali-cão e para salvaguardar a saúde de todos quantos recorrem a este equipa-mento público, uma vez que serão resolvidos os problemas das infiltra-ções de água que se veri-ficam no edifício através da substituição da cober-tura que é ainda em boa parte em fibrocimento».

O autarca explicou que a Câmara «assumiu-se co-mo dona da obra no supe-rior interesse dos famali-censes e a Secretaria-Geral da Administração Inter-na fez o mesmo ao re-conhecer competência à autarquia para liderar o processo».

Redação/Lusa

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«nada foi cobrado às lojas participantes» e que «a Câ-mara dará apenas apoio logístico à iniciativa».

De facto, o evento, «que visa promover o comércio local, cresceu em tama-nho e importância», ga-

rante Ricardo Azevedo. O produtor da All Manage-ment também sublinha «o cariz local» do Famalicão Fashion SS18, «pois num raio de 20 quilómetros existem diversos shop-pings» e é «uma forma

de dinamizar um conce-lho que é, atualmente, o o terceiro maior exporta-dor têxtil do país».

No evento, que começa sempre às 21h45, as lojas apresentarão as suas co-leções primavera-verão e o público entrará me-diante a apresentação de um convite que poderá ser levantado nos estabe-lecimentos famalicences.

«O caminho faz-se caminhando. Este ano, a iniciativa ficará melhor e estará maior», vaticina Xa-vier Ferreira, da Associa-ção Comercial e Industrial de Famalicão, garantin-do que a instituição «es-tá sempre próxima dos seus associados para que a edição deste ano tenha grande sucesso» e «isso se reflita nas vendas».

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Entre 16 de abril e 8 de maio, a comuni-dade escolar de Vi-la Nova de Famali-

cão “salta” os muros das escolas e mostra à comu-nidade os seus projetos educativos e dinâmicas escolares em mais uma edição da Quinzena da Educação.

A iniciativa promovida pelo município, em par-ceria com os vários agen-tes educativos, tem como objetivo reunir a comuni-dade educativa, cruzar vi-vências e mostrar à socie-dade a dinâmica escolar, em ações que vão desde o teatro, à oferta de saí-das profissionais, forma-ção e qualificação, debate de ideias e convívio.

A Mostra de Teatro Es-colar (MOTE) marca o ar-ranque da programação da Quinzena, com mais de uma dezena de espe-táculos, que vão envol-ver perto de meio milhar de alunos das escolas do concelho.

Os espetáculos arran-cam no próximo dia 16 e prolongam-se até 8 de maio, repartidos pelos palcos da Casa das Artes, do Centro de Estudos Ca-milianos (Seide), do audi-tório da ATC (Joane) e au-ditório do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB). Trata-se de uma oportunidade da-da às escolas para divul-garem o trabalho artístico promovido pelos grupos de teatro escolar.

A Feira de Formação, Qualificação e Emprego

é outra das grandes ini-ciativas que terá lugar nos dias 26 e 27 de abril. Vai realizar-se no Lago Dis-count, em Ribeirão, on-de toda a rede de ensi-no e qualificação de Vila Nova de Famalicão, bem como dezenas de empre-sas, apresentarão aos es-tudantes e à comunidade as ofertas formativa e de emprego existentes, faci-litando-lhes a escolha de um futuro profissional.

O auditório da Escola Superior de Saúde do Va-le do Ave – CESPU, aco-lhe no dia 26 de abril, as Jornadas Municipais de Educação. “Parentalida-de Consciente” é o tema eleito para este debate de ideias, aberto a toda a comunidade educativa e que decorrerá a partir das 21h00, com Mikae-la Övén.

A Quinzena da Educa-ção inclui ainda, no dia 21 de abril, o Encontro Con-celhio das Associações de Pais e Encarregados de Educação, que terá lugar no Auditório da EB 2,3 de Ribeirão, incluindo uma partilha de boas práticas entre as associações.

Este ano, será realiza-da, no dia 23 de abril, às 17h00, no auditório da As-sembleia Municipal, uma homenagem aos professo-res aposentados. Ao todo, serão homenageados uma dezena de professores.

Para o presidente da Câmara, Paulo Cunha, a Quinzena da Educação reveste-se de grande im-portância, pois ao «abrir as

Iniciativa decorre de 16 de abril a 8 de maio

Quinzena da Educação mostradinâmica escolar de Famalicão

DR escolas à sociedade, colo-

cando-as em diálogo com a realidade envolvente é, desde logo, um sinal po-sitivo rumo a uma educa-ção de qualidade».

Além disso, segundo o autarca «com esta ini-

ciativa, pretende-se re-conhecer publicamente o trabalho desenvolvido pelos vários estabeleci-mentos de ensino do con-celho, divulgando e valo-rizando os vários projetos educativos».

Espetáculos vão envolver perto de meio milhar de alunos

PÓVOA DE LANHOSO PREVINE MAUS-TRATOS A DEFICIENTES

Formação A Comissão Nacional de Promo-ção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jo-vens, em parceria com a Câmara da Póvoa de Lanhoso e com a Federação Nacional de Coo-perativas de Solidariedade Social, FENACERCI, promove, no dia 10 de abril, uma ação de sen-sibilização sobre “A prevenção dos maus-tratos sobre as pessoas com deficiência”.

Esta iniciativa decorre no Centro Interpreta-tivo Maria da Fonte, na Póvoa de Lanhoso, entre as 10h00 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 17h00.

Breve

ABERTURA DE BOLSAS DE RECRUTAMENTODE TÉCNICOS SUPERIORES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

– ÁREA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (M/F)

O Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães, E.P.E. (HSOG) pretende constituir duas bolsas de recrutamento de Profissionais Técni-cos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da Área de Anatomia Patológica, por tempo indeterminado, a termo certo ou a termo incer-to, no âmbito do Código de Trabalho.As candidaturas para as duas bolsas deverão ser formalizadas obrigatoriamente através de requerimento próprio, disponível na página eletrónica do HSOG, http://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt, área de recrutamento, dirigido ao Presidente do Conselho de Admi-nistração do HSOG, no prazo de 7 (sete) dias úteis a contar da data de publicação deste aviso, devendo ser entregues, pessoalmente, no Serviço de Gestão de Recursos Humanos desta Instituição, das 09:00 horas às 10:30 horas e das 14:00 horas às 15:30 horas, expe-didas por correio, com aviso de receção (consideram-se entregues dentro do prazo os requerimentos e respetivos documentos cujo avi-so de receção tenha sido expedido até ao termo do prazo estabelecido) ou remetidas para o endereço de correio eletrónico [email protected] candidaturas deverão ser acompanhadas dos seguintes elementos:- Formulário de candidatura disponível na página eletrónica do HSOG, http://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/., onde deverá indi-car a bolsa a que se candidata (Bolsa de Recrutamento I e/ou Bolsa de Recrutamento II); - Curriculum vitae europass ou europeu até ao limite de 4 páginas;- Cópia de certificado de licenciatura na área de Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica ou Ciências Biomédicas Laboratoriais, on-de conste a nota final de curso;- Fotocópia do(s) certificado(s) de ação (ões) de formação profissional e de outras habilitações académicas;- Declaração (ões) da(s) entidade(s) empregadora(s) que comprove(m) o tempo de experiência profissional; e- Cópia da Cédula Profissional. Bolsa de Recrutamento IRequisitos obrigatórios: - Licenciatura em Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica ou Ciências Biomédicas Laboratoriais.- Cédula Profissional.Requisitos preferenciais:- Experiência nas seguintes áreas: histopatologia (processamento histológico, microtomia, técnicas histoquimica e imunohistoquimicas); tanatologia (técnica tanatológica na realização de autopsias anatomopatológicas); e citologia. Bolsa de Recrutamento II Requisitos obrigatórios: - Licenciatura em Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica ou Ciências Biomédicas Laboratoriais.- Cédula Profissional,- Pós-graduação em macroscopia de peças e biopsias.Requisitos preferenciais: Experiência nas seguintes áreas: histopatologia (processamento histológico, microtomia, técnicas histoquimica e imunohistoquimicas); ta-natologia (técnica tanatológica na realização de autopsias anatomopatológicas); e citologia. Os candidatos que concorram à Bolsa de Recrutamento II poderão concorrer à Bolsa de Recrutamento I. Métodos de Seleção:Disponível na página eletrónica do HSOG, http://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.ptPara qualquer informação deverão contactar o Serviço de Gestão de Recursos Humanos, através do telefone 253 540 330, extensões 42131.Consideram-se sem efeito todas as candidaturas espontâneas, recebidas no HSOG, até à data desta publicação, sendo somente válidas as recebidas para efeitos do presente procedimento e que cumpram os requisitos de candidatura.

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Hospital de Guimarães tem novo regulamento

OHospital da Senho-ra da Oliveira, em Guimarães, remo-delou o seu Regu-

lamento Interno. De-corrente do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de feve-reiro, que aprovou a no-va lei de gestão hospitalar, todos os hospitais Entida-de Pública Empresarial (EPE) têm de rever o seu regulamento, sendo este o documento mais impor-tante de regulamentação interna de um hospital público do SNS (Serviço Nacional de Saúde).

A secretária de Estado da Saúde, Rosa Valente de Matos, homologou, em 16 de março, o documento proposto pelo HSO, que passou por um processo de remodelação interna e que recebeu o contri-buto de sugestões feitas pelos seus colaboradores.

De acordo com nota da gestão hospitalar, aquele é um documento «que se pretende dinâmico e sus-cetível de atualização, que reflete a natureza mutá-vel e dinâmica da insti-tuição e o contexto em que esta se insere». Ain-da segundo a administra-

documento foi homologado

município cumpre tradição

Câmara de Celorico abre portas para receber a visita pascal

C omo habitualmen-te, as portas da Câ-mara de Celorico de Basto abriram-

-se para receber a visita pascal. Um ritual que se mantém inalterado com o passar dos anos.

«É sempre um momen-to solene que reúne os co-laboradores do Município à volta da mesa para re-

ceber o Compasso e bei-jar a Cruz. A Páscoa que representa a ressurreição de Cristo é um momen-to de família, de união, e todos nós, que passamos parte da nossa vida nes-te edifício somos sobre-tudo, uma família», disse o presidente da Câmara de Celorico de Basto, Joa-quim Mota e Silva.

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GNR APREENDE PERFUMESE CASACOS CONTRAFEITOS

Santo Tirso A GNR apreendeu 90 artigos contrafeitos, 55 perfumes e 35 casacos, duran-te uma fiscalização na zona de Santo Tirso, in-formou ontem a força policial.

Em comunicado, a GNR refere que a merca-doria apreendida foi avaliada em 3200 euros.

O homem que levava os artigos, de 47 anos, foi constituído arguido.

ÁRVORE CAI EM CIMA DE CARRO EM ANDAMENTO

Ponte de Lima Uma árvore de porte médio caiu, ontem à tarde, em cima de um carro que circulava na Estrada Municipal 524, na fregue-sia de Cabração, concelho de Ponte de Lima.

A situação, segundo fonte da Proteção Civil ligada à Câmara de Ponte de Lima, não provo-cou qualquer vítima, apenas danos na viatura.

Tudo terá acontecido pelas 15h15 e os Bom-beiros Voluntários de Ponte de Lima, chama-dos ao local, referiram mesmo que o condu-tor, único ocupante da viatura, escapou ileso.

A árvore trespassou o banco "do pendura" on-de não ia ninguém. O tejadilho do carro e o ca-pô ficaram danificados.

«Se fosse alguém ao lado do condutor, podia ter sido um incidente com consequências gra-ves», destacou a mesmo fonte.

A GNR de Ponte de Lima tomou conta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

Hospital de Guimarães remodelou regulamento interno

ção, aquela revisão «cons-titui uma oportunidade para reorganizar estrate-gicamente o modelo de funcionamento em vi-gor desde 2013, no sen-tido de dotar o Hospital de Guimarães de maior operacionalidade».

Com o novo documen-to, fica internamente al-terada a designação do Hospital, introduzida pelo Decreto-Lei n.º 177/2015, de 25 de agosto de 2015, que extinguiu o designa-

do "Centro Hospitalar do Alto Ave", voltando o Hos-pital a ser denominado de "Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães".

De entre várias alte-rações operadas, desta-cam-se as que refletem as orientações estratégicas do Conselho de Adminis-tração e dos Ministérios da Saúde e das Finanças, designadamente a reor-ganização de serviços e áreas numa ótica de sim-plificação, flexibilização

e racionalização; criação de novas comissões de apoio; inclusão do espí-rito de diluição da antiga «área de influência dire-ta», dado que está imple-mentada a livre escolha dos cidadãos no que se refere ao acesso a institui-ções prestadoras de cui-dados de saúde dentro do SNS, salvaguardando-se o conceito de área de atra-ção natural e possibilida-de de criação de um Cen-tro Académico Clínico.

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Page 11: Avelino Lima Fafe homenageia Human Rights Watch e Lurdes ... · 04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 Braga Ponte da Barca quer tornar-se Capital do Turismo de Natureza e

04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

A Câmara de Barce-los vota amanhã uma proposta para autorização de um

quinto vereador a tempo inteiro, que, a ser aprova-da, poderá conferir «esta-bilidade governativa» ao executivo socialista.

«A proposta está na or-dem de trabalhos e é para um quinto vereador com funções executivas, com pelouro atribuído», disse à Lusa fonte municipal.

Acrescentou que o ob-jetivo é conferir «estabi-lidade governativa» a um executivo que não tem maioria absoluta.

A fonte escusou-se a adiantar quem será o ve-reador, remetendo para uma conferência de im-prensa do presidente da Câmara, Miguel Costa Go-mes (PS), que terá lugar amanhã.

No entanto, fontes par-tidárias contactadas pela Lusa adiantaram que se trata de José Pereira, elei-to pelo movimento inde-pendente Barcelos, Terra de Futuro (BTF).

A Lusa contactou o lí-der do BTF, Domingos Pereira, que disse que Jo-sé Pereira já lhe transmi-tiu que «eventualmente ia aceitar» o convite para in-tegrar o executivo.

Domingos Pereira re-

servou mais declarações sobre o assunto para de-pois de uma reunião «com todo o grupo» do BTF marcada para ontem à noite.

A coligação PSD-CDS conseguiu quatro man-datos e o BTF dois.

Nas Autárquicas de 2017, o PS ganhou a Câ-mara de Barcelos mas sem maioria absoluta, tendo elegido cinco elementos (Costa Gomes e quatro vereadores).

A coligação PSD-CDS conseguiu quatro man-datos e o BTF dois.

Logo na primeira reu-nião do novo executi-

vo, a oposição chumbou a delegação de compe-tências no presidente da Câmara, o que tem mo-tivado reuniões que che-gam a ter mais de 200 pontos, incluindo ques-tões como venda ambu-lante de tremoços ou al-godão doce.

«Não é aceitável que esta atitude dos vereado-res, que serve apenas os seus propósitos de sobre-vivência política, faça per-der tempo e dinheiro ao Município e aos muníci-pes. O tempo despendi-do a elaborar propostas (que antes se resolviam com um simples despa-

em nome da estabilidade governativa

Câmara vota amanhã proposta para autorização de quinto vereador a tempo inteiro

Arq

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cho) e a tratar delibera-ções (com uma média de 170 propostas) represen-ta um acréscimo de cerca de 150 horas de trabalho por reunião para os técni-cos do Município», quei-xou-se Costa Gomes, num recente artigo de opinião num jornal local.

Segundo Costa Gomes, estes atrasos «afetam a vi-da» das pessoas, das em-presas, das associações e das freguesias.

«Há já muita gente in-comodada com esta situa-ção mas é preciso dar pas-sos concretos para acabar com ela», acrescentava.

Redação/Lusa

Barcelos quer novo vereador a tempo inteiro

BREVE

CONDUTOR DE CAMIÃO EVITA COLISÃO COM CARRO E ACABA FERIDO NA A28

Acidente O condutor de um veículo pesado de uma empresa de Braga ficou ferido, ontem de madrugada, num acidente na A28, no con-celho de Esposende, na freguesia de Apúlia.

A situação ocorreu pouco depois das 6h00, no sentido Póvoa de Varzim / Viana do Caste-lo, ao quilómetro 41, quando um veículo ligei-ro terá ficado imobilizado na via por falta de combustível.

O camionista, que conduzia um veículo iden-tificado como sendo da "Torrestir", terá sido surpreendido com o veículo imobilizado, aca-bando por "guinar" o camião para fora da au-toestrada, de forma a evitar a colisão total na traseira do carro.

«A viatura pesada acabou por atingir o carro lateralmente e ficou imobilizada nos railes da autoestrada. O condutor do pesado ficou feri-do», disse ao Diário do Minho o chefe dos Bom-beiros Voluntários de Esposende, Miguel Guerra.

No socorro da vítima estiveram, para além dos BVE, com viatura de desencarceramento, os Bombeiros Voluntários de Fão, com uma ambulância.

A vítima foi transportada para o Hospital de Braga.«É um ferido ligeiro», confirmou Mi-guel Guerra.

A BT da GNR de Viana do Castelo tomou con-ta da ocorrência que cortou a A28, já perto das 11h30, para remoção do camião.

Nuno Cerqueira

Padre Joaquim Gomes da Costa estava no local quando aconteceu o incidente no recolher do compasso pascal de fiscal

«Foi um enorme susto, mas estão todos bem»

O padre de Fiscal, Joa-quim Gomes da Cos-ta, disse ontem ao Diário do Minho que

os feridos que, na noite de segunda-feira, sofre-ram queimaduras e esco-riações no rebentamento de um foguete, no fim do compasso pascal, «já es-

tão todos em casa».«Foi um grande susto.

As pessoas entraram mes-mo em pânico. Corriam de um lado para o outro», contou o sacerdote, que estava perto do local na altura do incidente.

«O compasso pascal ti-nha acabado de termi-

nar. O lançamento de um foguete não terá corrido bem e acabou por provo-car o incidente», recordou o padre Joaquim Gomes da Costa.

O padre de Fiscal con-firmou que os nove feri-dos, entre os quais um menor e uma mulher grá-

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vida, tiveram alta na noi-te da ocorrência.

«O caso aconteceu à porta da casa dos mor-domos, um casal de emi-grantes da Suíça. Tudo es-tava a correr muito bem, mas teve esse episódio que manchou o dia», disse.

Nuno Cerqueira

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Rio Minho viana do castelo

Agrupamento avança com candidaturas de 3,4 milhões

Teatro do Noroeste espera mais de um milhão de apoio

O Agrupamento Euro-peu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho, cons-

tituído por municípios do Alto Minho e da Galiza, anunciou ontem que vai candidatar a fundos co-munitários projetos or-çados em 3,4 milhões de euros, para reforçar as re-lações transfronteiriças.

Em comunicado, o AECT Rio Minho reve-lou que a primeira candi-datura, designada de "Visit Rio Minho Plus", está or-çada em três milhões de euros, a realizar até 31 de dezembro de 2021.

Aquele projeto, que

rui de lemos

OTeatro do Noroeste – Centro Dramáti-co de Viana (CDV) espera receber um

apoio do Programa de Apoio Sustentado da Direção-Geral das Artes (DGArtes) superior a um milhão de euros para os próximos quatro anos. Mas, como nada está, ain-da, oficializado, a com-panhia prefere aguardar com «cautela e prudên-cia» para que o céu não lhe caia em cima.

Depois de, há cinco anos, ter visto o apoio da DGArtes reduzido a zero e ter experimentado «tem-

pos muito difíceis», o di-retor artístico do Teatro do Noroeste, Ricardo Si-mões, prefere esperar pa-ra ver «realmente concre-tizado» o financiamento anunciado este ano pa-ra a companhia. Numa candidatura que aspira-va a receber 375 mil eu-ros anuais, o Centro Dra-mático de Viana viu o júri do concurso validar 76% desse valor, o que soma cerca de 250 mil euros no primeiro ano, mas mais 30 mil nos anos seguin-tes até 2021. «No total, se-

tem como parceiros a pro-víncia de Pontevedra, na Galiza, e os municípios

gundo o resultado provi-sório, teremos 1 milhão e 96 mil euros de apoio da DGArtes até 2021», con-tabilizou Ricardo Simões, acrescentando que «recu-perar este apoio é uma vi-tória enorme para toda a equipa e para o nosso público».

No entanto, neste mo-

portugueses de Caminha, Melgaço, Monção, Pare-des de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, a Universidade de Vigo e o Centro de Estudos Euro-regionais Galiza-Norte de Portugal, tem como «ob-jetivo prosseguir a capi-talização da marca Rio Minho, qualificar e mo-nitorizar uma rede de vias verdes transfronteiriças».

Já a segunda candida-tura "Red_LaB_Minho", com um investimento es-timado em 400 mil euros, «visa dar apoio às dinâmi-cas bilaterais de coopera-ção transfronteiriça do território AECT Rio Mi-nho, cujo único beneficiá-rio é o AECT Rio Minho».

O AECT Rio Minho, com sede em Valença, abrange um total de 26 concelhos: dez da CIM Alto Minho e 16 conce-lhos galegos da província de Pontevedra com liga-ção ao rio Minho.

A decisão de avançar com aquelas candidatu-ras foi tomada na primei-ra reunião de trabalho daquela estrutura, rea-lizada no final de mar-ço, e que foi ainda mar-cada pela instalação do conselho coordenador do agrupamento.

Redação/Lusa

Ricardo Simões fala-va, ontem, na conferên-cia de imprensa para a apresentação da progra-mação teatral deste mês de abril, onde o principal destaque vai para a apre-sentação da peça "Auto dos Físicos", pela Esco-la da Noite, já no próxi-mo sábado, dia 8 do cor-rente. No mesmo dia, a partir da meia-noite terá também lugar uma cele-bração «muito especial». Trata-se da "Almadíade", uma festa em honra dos 150 anos de Almada Ne-greiros, na sala de ensaios da companhia.

«Vamos realizar aqui-lo que denominamos co-

mo uma tertúlia futurista no presente, com o espí-rito das antigas tertúlias, com entrada livre, sujeita apenas a que tragam al-guma coisa para comer ou beber, com momen-tos de recitação livre de Almada Negreiros, num ambiente de festa. Aliás, o subtítulo da iniciativa é mesmo "leituras, gra-vuras e outras travessu-ras", num momento que desejamos único para a celebração desta efemé-ride, que só se repete da-qui a 150 anos», concluiu.

mento, «estou um pouco como aos gauleses da al-deia do Astérix. Ainda te-nho medo que o céu nos possa cair em cima da ca-beça», salvaguardou o di-retor artístico do Teatro do Noroeste, suportando que a decisão final apenas deverá ser conhecida no final deste mês.

A confirmar-se o resul-tado do concurso, «será extremamente relevante para a companhia», qua-lificou o responsável, mas salvaguardando que será necessário «ver para crer».

AECT Rio Minho inicia processo de instalação

Teatro do Noroeste pode conquistar apoio relevante da DGArtes

Resultado provisório de concurso atribui mais de um milhão de financiamento.

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Cortejo Pascal em Vila da Aves sob o mote da Esperança

Paroquianos empenharam-se em dignificar o dia de Páscoa

A Ressurreição de Jesus é o centro do cortejo pascal

DR

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

Romão.Figueiredo

Romão.Figueiredo

Romão.Figueiredo

Na obscuridade da noite mais escura, no desespero mais desconcertante, Jesus aproxima-Se dos dois discípulos e caminha pela sua estrada […], transforma o desespero em vida, porque, quando desaparece a esperança humana, começa a brilhar a divina: «O que é impossível aos homens é possível a Deus». PAPA FRANCISCO

O Cortejo Pascal em Vila das Aves trou-xe, mais uma vez, milhares de pessoas

para as ruas desta paró-quia do arciprestado de Famalicão e da Arqui-diocese de Braga. Foi ao final da tarde do passa-do domingo, numa tra-dição que se mantém há cerca de 30 anos.

Quando na generalida-de das paróquias, o dia de Páscoa está praticamente terminado, eis que na Vila das Aves acontece o pon-to alto. Durante o dia, as 18 equipas do Compasso Visita Pascal visitam cada casa anunciando a Ressur-reição de Jesus Cristo. De ano para ano, tal como acontece um pouco por

todo o lado, veem-se me-nos casas a abrir a porta, nomeadamente, nos pré-dios de várias habitações, no entanto, desde há dé-cadas que há necessidade de manter 18 equipas e durante todo o dia.

Ao final da tarde, o ponto de encontro é no quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves, sendo a “última casa a beijar a cruz”, ao som da sirene que anuncia a che-gada do compasso.

Este ano, o mote foi o tema do ano pastoral da Arquidiocese de Braga, ou seja, “Despertar a Es-perança”, nomeadamen-te na componente de que “A Esperança é uma crian-ça que tem sempre nove

anos de idade”, com o pá-roco, padre Fernando Aze-vedo Abreu a agradecer às equipas do compasso por terem sido «despertado-res de esperança ao do-micílio». «Testemunhar o essencial é despertar a esperança e a fé», enfati-zou o sacerdote. A analo-gia ao tema pastoral e às crianças levou também a ser esse o tema do terceiro ano de catequese, já que estamos a falar, de grande parte das crianças que fa-zem a 1.ª comunhão, por isso o símbolo que leva-ram foi uma curiosa fita métrica.

A ouvir estas palavras estavam já milhares de pessoas concentradas nas ruas, aproveitando o bom

tempo que se fez sentir, bem como uma delega-ção da cidade francesa de Saint-Etienne Lès Remi-remont, com quem Vila das Aves está geminada.

Nota de destaque para a homenagem da paró-quia a Deolinda Gomes, fundadora do Movimen-to Paroquial, entidade res-ponsável pela dinamiza-ção de diversas iniciativas da pastoral local ao longo do ano. Nos cartazes le-vados no cortejo foi feita uma pequena retrospetiva da sua vida, sob o mote de “89 anos a despertar a Es-perança”. Entre outros da-dos foi referido que o seu filho Joaquim Carneiro foi ordenado padre quando tinha 60 anos, tendo fun-

dado o Movimento Paro-quial dois anos depois e o seu falecimento com 89 anos, com o seu funeral a ser presidido pelo Arce-bispo de Braga, D. Jorge Ortiga, em Vila das Aves.

Ainda no cortejo deste ano, nota para as vivên-cias propostas para as ca-minhadas da Quaresma e do Tempo Pascal que a arquidiocese propôs, com as Guias avenses a deco-rarem o seu carro com o primeiro símbolo pascal, o sapato, que como o pá-roco evidenciou preten-de simbolizar o usar de vestuário novo na cele-bração do dia do Senhor, nomeadamente neste es-pecial em que se celebra a Páscoa. Essa preocupação

exterior não é uma ques-tão de vaidade, mas sim que “rezar em comunida-de é algo especial”.

O cortejo foi até à igre-ja Matriz onde decorreu a eucaristia de encerra-mento do dia de Páscoa, que contou com a dina-mização das crianças do terceiro ano da catequese, que este ano farão a sua primeira comunhão, ao som do hino do Tempo Pascal, à semelhança do que havia acontecido na Quaresma, que teve mú-sica e letra apropriada e dedicada.

A festa terminou com um jantar convívio que juntou todas as equipas do Compasso Pascal.

Celso Campos

DR

As 18 equipas do compasso juntaram-se no quartel dos bombeiros

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14 DIÁRIO DO MINHO / Religião / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

tro tertúlias que a Equi-pa Arciprestal de Barcelos da Pastoral Social e Mo-bilidade vai levar a efeito, no salão da igreja de San-to António, na cidade de Barcelos, sempre às 21h30.

O primeiro desses en-contros acontece no pró-ximo dia 25 de abril, se-guindo-se sessões nos dias 9, 16 e 23 de maio.

Esta atividade con-ta com a colaboração do Departamento Arquidio-cesano da Pastoral da Saú-de, nomeadamente do pa-dre Jorge Vilaça.

Estão convidadas a apa-recer todas as pessoas que, de uma maneira geral,

“Os jovens e o Sínodo que se aproxima” é o tema da reflexão de fundo que Fá-

tima Monteiro vai fazer na reunião geral do cle-ro que trabalha e/ou vive nas 89 paróquias do arci-prestado de Barcelos, que vai ter lugar no próximo dia 11 deste mês, no Cen-tro Espírito Santo e Mis-são (CESM, antigo Semi-nário da Silva), a partir das 09h30.

Outro tema a prender a atenção do clero barce-lense é o diaconado per-manente, tendo o arci-preste de Barcelos, padre José Gomes da Silva Araú-jo, pároco de Galegos San-ta Maria e S. Martinho, na convocatória que enviou por email e por correio normal, referido que há um documento sobre o diaconado permanente que vai ser estudado pelos sacerdotes divididos pelas três atuais zonas pastorais: norte, centro e sul.

Nesta reunião, vai tam-bém ser feita a ausculta-ção para a nomeação de um novo arcipreste, já que os mandatos dos atuais arciprestes terminam no próximo mês de junho. A festa do Corpo de Deus, já tradicional, de dois em dois anos, na cidade de

Clero reúne-se no Centro Espírito Santo e Missão

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Jovens e diáconos permanentesno centro da reflexão do clero

Arciprestado de Barcelos

Barcelos, organizada pelo arciprestado, no próprio dia do Corpo de Deus, se-rá também uma ativida-de a merecer as atenções dos sacerdotes, bem como o passeio geral do clero, marcado para os próxi-mos dias 25 e 26 de junho.

No fim do almoço, ser-vido nas instalações do CESM para quem se ins-creveu, reúne o Conse-lho Arciprestal de Bar-celos, integrado por 12 sacerdotes.

Pastoral social reflete sobre luto“Luto, esperança e espiri-tualidade” é o tema de qua-

Breves

RETIRO PARA LEIGOS EM FÁTIMA

Espiritualidade As Servas da Santa Igreja realizam o retiro anual para leigos, em Fátima, na casa de Nossa Senhora do Carmo, de 14 de maio, às 18h30 e termina no dia 18, após o pe-queno-almoço. Vai ser orientado pelo padre Ri-cardo Carolino Lameira, pároco de Alcácer do Sal, Arquidiocese de Évora. Inscrições até 3 de maio. Informações através do email [email protected] ou dos telefones 266 758 220, 969 001 524, 964 579 909.

MINISTÉRIO DA DEFESA CONDECOROU D. MANUEL LINDA

Reconhecimento O novo bispo do Porto, D. Manuel Linda, foi ontem condecorado pelo Ministério da Defesa pelos “relevantes serviços” exercidos ao serviço das comunidades católicas das Forças Armadas e de Segurança.

Durante a cerimónia da en-trega da Medalha da Defe-

sa Nacional, o ministro da Defesa, José Alberto Aze-redo Lopes, destacou um homem de «serenida-de culta e afável», que «num cargo por defini-

ção de tempo curto e li-mitado» colocou mãos à

obra «como se o seu tempo não tivesse fim».

«Do que se trata agora é de ver como é que foi exercida a função. E eu acho que ela foi exerci-da de modo exemplar, foi exercida com sereni-dade, sem medo de aqui e ali ir lançando men-sagens que evidentemente tínhamos de ouvir, e foi exercida numa dimensão de tolerância relati-vamente ao fenómeno religioso em geral, e não apenas relativamente àqueles que são católicos, que deve ser profundamente destacada», refor-çou em declarações à Agência Ecclesia.

D. Manuel Linda, de 61 anos, foi nomeado res-ponsável pelo Ordinariato Castrense em 2013, sucedendo a D. Januário Torgal Ferreira.

Redação/Ecclesia

têm alguma atividade no setor sócio-caritativo da pastoral da Igreja. Não é necessário fazer inscri-ção. Basta aparecer.

O salão da igreja de Santo António, pertença dos franciscanos capuchi-nhos, fica situado por de-baixo da igreja.

São delegados arcipres-tais de Barcelos para a pas-toral sócio-caritativa os padres Carlos Mário Fer-reira Gomes (pároco de Campo, Couto, S. Pedro Fins de Tamel e Roriz) e Álvaro da Costa e Silva (pároco de Silveiros, Car-valhas, Goios e Chorente).

Sampaio Viana

Vila do Conde viveu Paixão de Cristo com D. Francisco CoelhoMau tempo impediu que procissão saísse à rua

Na Sexta-feira Santa, as más condições meteorológicas in-viabilizaram a rea-

lização da Procissão do Enterro do Senhor em Vi-la do Conde, organizada pela Santa Casa da Mise-ricórdia local e que é par-ticipada por centenas de pessoas. Não tendo sido possível levar a procissão

às ruas da cidade, todas as cerimónias foram reali-zadas no interior da igre-ja Matriz, presididas pe-lo bispo auxiliar de BragaD. Francisco Senra Coelho.

A procissão organiza-da pela Misericórdia de Vila do Conde, em coo-peração com a Paróquia de São João Baptista, foi integrada nas celebrações

da Semana Santa e atraiu, mesmo assim, centenas de pessoas. O Sermão do En-terro do Senhor foi pro-ferido por D. Francisco Senra Coelho.

A cerimónia contou com o Coro de Santa Ce-cília e da Casa Pontes. De salientar, ainda, a partici-pação das “Verónicas” na entoação do responsório.

DR

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Tenho pena…

Ponto por ponto

Espaço Aberto

Orgulho-me de vi-ver numa cidade que promove um Festival de Órgão. Um Festi-

val que tem atingido ní-veis da maior qualidade. O próximo vai no mesmo sentido. Ainda bem. Bra-ga merece o melhor. Braga merece um Festival assim. …É que a cultura também é música deste instrumen-to de que a cidade Augusta tem magníficos exempla-res. Braga tem de se orgu-

lhar e valorizar este patri-mónio de excepção.

Porém …Porém, tenho pena, con-

tinuo a ter muita pena, que o Festival não se chame “Fes-tival Internacional” que o é, de facto. Não compreendo porque não se lhe chama o que é. Aparece esta desig-nação em poucos suportes, pelo menos no que vi. De-feito meu de compreensão, tenho a certeza. Mea culpa! Mas, se os compositores in-terpretados têm várias pro-cedências geográficas, so-bretudo de toda a Europa (dever-se-ia investir mui-to mais nos nossos com-positores, magníficos e tão desconhecidos!). Se os in-térpretes nos chegam, em boa hora, de muitas latitu-des e longitudes. E são to-

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

dia destes em que ouvi/vi um concerto para órgão de tubos e orquestra onde fo-ram interpretadas peças de Poulenc e de Saint-Saens. Um órgão notável pela so-noridade e “arquitectura” sublinhada por um siste-ma de iluminação espan-toso! E lembrei-me, com pena, de que Braga podia ter aproveitado a ocasião da reconstrução do Parque de Exposições para dar aos bracarenses e cidadãos visi-tantes o que aos bracaren-ses lhes é negado: música de concerto numa verda-deira sala de concertos em que ao órgão seria dado o lugar que lhe compete co-mo rei dos instrumentos musicais. Um lugar central e frontal onde se pudesse ouvir Messiaen, Poulenc e tantos outros compositores modernos. A música para órgão não é só dos séculos XVII/XVIII ainda que seja

dos muito bons… Se os ecos chegam de todo o lado, até da longínqua China.

Tenho pena, muita pena, que Braga, que eu saiba, ainda não se candidatou ao “mundo” das cidades ECHO (European Cities of Historical Organs) a que pertence, por exemplo a lindíssima mozartianaSalzburgo. Que prestígio traria para a nossa queri-da cidade e curiosidade para os “organófilos” de todo o mundo… e o Turis-mo agradeceria.

Tenho pena, muitíssima pena, que Braga não te-nha muitas mais ocasiões festivas à volta do órgão ibérico de que é tão rica (por exemplo, há expe-riências muito interessan-tes na igreja dos Clérigos, no Porto, com mini-con-certos à hora do almoço).

Tenho pena, muita pena, que as igrejas que possuem

órgãos restaurados não os usem nas Missas domini-cais de forma sistemática. A Via pulchritudinis agradece-ria e contribuiria para uma maior solenidade das cele-brações que seriam menos animadas como romarias que não são mas mais ricas, sole-nizadas e convidativas pa-ra o recolhimento e lou-vor divino.

Tenho pena, e muita, que nas obras de requalifica-ção do Parque de Expo-sições, onde me disseram será construído um ópti-mo auditório, não se te-nha previsto a instalação de um verdadeiro e im-ponente órgão de concer-to que permitisse inter-pretar música moderna de órgão em ambiente de sa-la de concerto que as igre-jas não são.

Como invejei para Bra-ga o grande auditório da ci-dade de Lyon ( França ) um

Duas realidades que nos tocam de for-ma incomodativa ou, paradoxalmen-

te, benévola. Mas sempre inexorável. Muitas vezes sem uma terceira via. A tal via que serve de esca-patória para se evitar o de-sastre ou a depressão e o sucesso ou a glória. Uma via dúbia e inconsequen-te. Mas, é no tal dualismo que se desenvolve toda uma realidade que cons-truímos ou que nos limi-tamos a aceitar. Ou seja,

viver com a “mão esten-dida”, talvez, mais à es-pera das benesses de um Estado falido e improdu-tivo, como é o caso, ou vi-ver com outra dignidade à custa do nosso próprio esforço e engenho.

1 – Em sociedades do-minadas pelas correntes da esquerda, releva-se mais a resignação e o aceitar en-trar no jogo. Que remédio! É bom entrar nas malhas das clientelas eleitorais. Lá, nos comités centrais ou coisas afins, somos aceites e retiramos daí os devidos proventos. Em sociedades mais liberais são as pes-soas que definem o modo de vida e constroem o seu futuro, porque há mais in-conformismo, mais garra, outra visão. Mais iniciativa e mais liberdade de acção.

Assim, o quadro surge

bem mais claro. De um la-do, ansiedades e do outro lado expectativas. Dúvi-das e certezas. Não acre-ditar e acreditar. Descon-fiar e confiar. Sempre em contraponto.

2 – Noutra perspec-tiva, a vida das pessoas e a sustentabilidade do país. Visão maniqueísta do mundo. É duro movi-mentarmos neste balanço que nos projecta para pata-mares de incompreensão e de manipulação. Tan-tas desigualdades sociais e tantas tretas na defesa dos mais carenciados. Só tretas e velhas. Muita soli-dariedade de boca e pouca de acção. No final, e contas feitas, mais de 25 por cen-to de pobres. Condenados à pobreza por propagan-das que escondem a rea-lidade, quando o que se-

ria exigível e racional era mostrar a realidade pa-ra a enfrentar com quali-dade e eficácia. Mas, não convém mostrar o cená-rio real. Faz-de-conta que tudo corre bem. Sem pro-blemas. E estatísticas são estatísticas. Números são números. E depois, no mo-mento certo cá estão, os tais partidos, para os usar e para usar a famigerada po-breza como arma de arre-messo eleitoral. É o mes-mo que dizer: os pobres são nossos. Neste campo, o próprio Marcelo Rebe-lo de Sousa se indigna ao afirmar que “tem vergo-nha da pobreza que exis-te neste país”. No país dos subsidiozinhos, das taxas e das taxinhas. É assim que se enganam os tolos.

3 – Com a geringonça, essa coisa imberbe e im-perceptível, a vida das pes-soas melhorou? O que fez de estrutural a geringonça para mudar a vida das pes-

soas? Dar aumentos pífios aos reformados depois de os queimar com impostos indirectos? Repor os cortes nos salários dos funcioná-rios públicos que ganha-vam mais de 1500 euros mensais? Fazer engenha-ria fiscal nos arranjos dos escalões do IRS para dar mais umas migalhas bolo-rentas? A geringonça aca-bou com austeridade? Ou mudou-lhe o nome para cativações? Tantas ques-tões e pertinentes. Em-buste, talvez! Continue-mos, entretanto, a assistir à festa, mesmo que não se-jamos convidados.

4 – Com a geringon-ça, o país ganhou susten-tabilidade? Não era o in-vestimento público e o consumo interno a visão estratégica dos 12 sábios da economia e da finança para a desejada mudança do paradigma de desen-volvimento para o país? E o que aconteceu? Muda-

ram de agulha e de linha. Noutros tempos, eram os planos B, C e por aí adian-te. Agora, nem sei o que é!

5 – Com a geringonça, a pobreza diminuiu? A pre-cariedade desapareceu? O Serviço Nacional de Saú-de cumpre cabalmente a sua função? Há calotes e cativações ou não há no SNS? Como está a dívi-da pública? E o mundo educativo está de boa saú-de? Como vão as infra-es-truturas do Estado, como pontes, caminhos de fer-ro, escolas, hospitais, etc? Mais questões e relevan-tes se levantam nesta go-vernação que espalha pro-paganda por todo o lado. Resultados palpáveis, e é isso o que importa, pou-co se vêem. Mas, toda a gente está feliz! Assim di-zem, assim parece. Com mais empréstimos, mais despesa pública e menos poupança. Será este o fu-turo desejado?

ARMINDO OLIVEIRA

CARLOS AGUIAR GOMES

a época musical da minha preferência ignorante.

Tenho pena, não sou or-ganeiro, nem, muito menos organista, não sou compo-sitor musical nem sei mú-sica. E podem crer que não sou organeiro, nem orga-nista, sou, simplesmente, um grande ignorante que gosta muito de música de órgão, mesmo muito, por isso este meu pensamento escrito. E gosto muito des-ta cidade Augusta que tan-tas vezes maltrata o seu rico património, não o valoriza e que parece ter vergonha de o ter (veja-se, a título de exemplo, o ridículo, aban-dono e o desprezo a que é submetido o “Rito braca-rense” ou o abandono das “Convertidas”).

Viva o V FESTIVAL INTERNACIONAL DE ÓRGÃO!

(O autor não acata o cha-mado AO)

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Odair D’ Arc Borges, central, agora com 44 anos, vestiu a ca-misola do SC Braga

durante cinco tempora-das, tendo deixado uma marca na capital minhota: é o defesa com mais go-los marcados numa tem-porada (11). Em conversa com o Diário do Minho, o defesa, natural de Mon-te Claro, município brasi-leiro do Norte do Estado de Minas Gerais, recorda, com «muito carinho», os tempos que vestiu a ca-misola dos guerreiros do Minho, e espera que o seu compatriota, Raul Silva, bata o recorde de rema-tes certeiros que perdura desde 1999/2000.

«Esta minha marca já tem muitos anos. É his-tórica e que me marcou, porque sinto que faço parte da história do clu-be. Mas creio que um dia alguém vai conseguir su-perá-la e ficaria muito feliz se fosse já esta épo-ca, ainda por cima bati-da por um meu compa-triota», destacou o defesa que vestia a camisola três do SC Braga.

O central revela acom-panhar sempre que po-de os jogos da turma co-mandada agora por Abel Ferreira, que chegou ao SC Braga em 2004/2005, um ano depois de Odair ter deixado o clube arse-nalista e rumado ao Be-lenenses (segunda meta-de da época 2002/2003) e, mais tarde, ao Penafiel (2004/2005).

Odair, quando instado a analisar o perfil de Raul

Silva, tece rasgados elo-gios ao seu compatrio-ta, que leva nove golos apontados na presente temporada (seis na I Li-ga e três na Liga Europa). «Vejo o Raul como um grande central canhoto, com muito boa qualida-de técnica e forte na mar-cação. Tem bom sentido posicional, boa leitura do jogo e é muito forte no jogo aéreo, destacando--se pelos golos que tem marcado. Foi uma óti-ma aquisição do SC Bra-ga. Desejo ao Raul todo o sucesso e, claro, a toda a equipa. O SC Braga es-

tá a fazer uma excelen-te temporada e acredi-to que pode terminar a época em beleza», vin-cou o defesa, mostran-do-se confiante na capa-cidade dos guerreiros do Minho em chegarem, pe-lo menos, ao terceiro lu-gar, que está à distância de apenas um ponto.

Agora ligado ao futebol como agente de jogadores Quando terminou a car-reira, em 2010, ao servi-ço do Funorte Esporto Clube, de Monte Claro, cidade onde vive Odair,

o defesa passou a diretor do futebol da equipa lo-cal. Mas, em 2015, desli-gou-se do futebol.

Mas o “bichinho” vol-tou a aparecer e, há uns meses, decidiu voltar ao futebol, agora como agen-te de jogadores, sobretu-do «jovens». E, quem sa-be, se um dia Odair não volta a Braga para “nego-ciar” uma das pérolas que representa…

Para além do desporto, Odair é admistrador/só-cio na Construtora Oda-moc, juntamente com a sua esposa uma empresa ligada à construção civil. 

Odair, central goleador ex-SC Braga, tece rasgados elogios ao compatriota

«Raul Silva tem qualidade técnica e é forte na marcação»

AMARESA aposta no BTT é fortecom a realização,no dia 14 de abril,dos “Trilhos d’Amares” e da “Rota da Laranja”em maio.

partida da 29.ª jornada

Lukic pode estrear-seCaso Raul Sil-va não recupe-re para o duelo de sábado, em Santa Maria da Feira, Lukic de-ve fazer a es-treia ao serviço da equipa prin-cipal do Sporting de Braga. O cen-tral croata, refor-ço de inverno dos arsenalis-tas, já participou em dois encon-tros na formação secundária, mas pode agora ter uma oportunidade de ouro, até porque Rosic, o natural substituto de Raul Silva no eixo da defesa dos bracarenses, está ao cui-dado do departamento médico e é certo que está fora das opções de Abel Ferreira.

Ao que tudo indica, Raul Silva deve recu-perar a tempo, embora na cabeça do técni-co possa já estar um plano B caso o central ex-Marítimo tenha mesmo de ficar de fora da deslocação ao campo do Feirense devido a problemas físicos. E, se esse cenário mais pessimista for confirmado, é Lukic quem avança para o onze.

dúvida para o jogo de sábado

Central goleador em gestão de esforço Curiosamente, Raul Silva, ele que que foi o grande responsável pela vitória do Sporting de Braga na receção ao Sporting (1-0, 87 minutos), está em dúvida para o próximo duelo dos arse-nalistas, na casa do Feirense, jogo aprazado pa-ra as 18h15 de sábado.

O central brasileiro está neste momento em processo de gestão de esforço, depois de ter so-frido uma lesão no adutor na partida ante os leões. Raul Silva sentiu algumas dores ainda no decorrer do encontro, mas aguentou até final e, como “retribuição” pelo esforço, cabeceou pa-ra o golo do triunfo.

No entanto, no início da preparação sema-nal para o jogo com o Feirense, o defesa apre-sentou queixas e nesta altura ainda não é certa a sua utilização em Santa Maria da Feira.

Central Odair apontou

11 golos na época

1999/2000.

Odair prepara-se para uma "futebolada" com amigos na sua terra natal

DM

DESPORTOVITÓRIA

JÚLIO MENDESTOMOU POSSE

BASQUETEBOLO Minho está em forçana festa do basquetebol juvenil que hoje arrancaem Albufeira, no Algarve.

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Vitória de Guimarães

Júlio Mendes tomou possepara novo mandato

Júlio Mendes, recen-temente reeleito pre-sidente do Vitória de Guimarães, tomou

posse durante uma ceri-mónia que teve lugar on-tem à noite no CAE – São Mamede, e que foi pre-sidida por Isidro Lobo, presidente da Mesa da Assembleia-Geral.

Presentes estiveram,entre outros, Pedro Proen-ça, presidente da Liga, Manuel Machado, pre-sidente da Associação de Futebol de Braga, Domin-gos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, e os treinadores das duas equipas seniores do Vi-tória: José Peseiro e Vítor Campelos.

Na circunstância, Júlio Mendes apelou à união dos vitorianos no próxi-mo triénio, tendo ainda assegurado o compromis-so dos Órgãos Sociais para cumprir o programa que os sócios sufragaram nas eleições de 24 de março.

«Os sócios falaram e

decidiram pela continui-dade desta equipa por mais um mandato de três anos, que agora se inicia. Quero começar por agra-decer a participação de todos os vitorianos nes-ta eleição e a confiança que em nós depositaram os que optaram pela nos-sa proposta. Um agrade-cimento igualmente aos candidatos da lista preteri-da, cuja campanha aguer-rida e mobilizadora, pese embora sublinhar a nos-sa vitória, é uma clara de-monstração de que o Vitó-ria nunca sofrerá por falta de sócios disponíveis pa-ra conduzir os seus desti-nos», disse Júlio Mendes.

«Ao escolherem maio-ritariamente a nossa lista, os sócios optaram pelo nosso projeto, consubs-tanciado num conjunto de compromissos. Hoje é o dia para tais compro-missos se reafirmarem, na certeza de que a sua concretização será o que nos mobilizará, a todos, nos próximos três anos», acrescentou.

Agora, prosseguiu, «o nosso maior desafio é competir de forma sus-tentada a um nível ele-vado, pelo que o fator or-çamental é decisivo: só assim se consegue garantir a permanente competiti-vidade das nossas equipas profissionais. O aumento da capacidade financeira é crítico para conseguir ultrapassar o nível de vo-latilidade no desempe-nho desportivo que his-toricamente nos persegue. Os desafios são cada vez mais exigentes. Para isso temos que estar prepa-rados para estudar cená-rios de investimento que surjam e que nos permi-tam elevar de forma sig-nificativa a nossa capaci-dade competitiva».

Pediu, ainda, «a to-dos os sócios, sem ex-ceção, para manterem o nível de exigência e para apoiarem os nossos atle-tas, em todas as competi-ções e modalidades, em todos os estádios e re-cintos desportivos, com a paixão e a lealdade que

são a nossa marca.

Júlio Mendesno 3.º mandatoOs novos órgãos sociais do Vitória SC para o trié-nio 2018/21 que ontem to-maram posse:

Assembleia Geral:Presidente: José Isi-

dro Puga Lobo; Vice--presidente: João Ferrei-ra Cunha Ribeiro.

Direção:Presidente: Júlio Men-

des; Vice-presidentes: Ar-mando Marques; Francis-co Castro Príncipe; Hugo Maciel Freitas, Pedro Gui-marães Coelho Lima.

Conselho Fiscal:Presidente: Eduardo

Salgado Leite; Vice-pre-sidente: Cristina Cepa Carvalho.

Juvenis

Vitória na fase finalO Vitória de Guimarães garantiu, ontem, a pre-sença na fase final do campeonato nacional de juvenis – apuramento de campeão – ao vencer o play-off disputado na Madeira.

O jovem conjunto vimaranense venceu os três jogos deste play-off, com destaque para o triunfo conseguido ontem frente ao Real (2-1), equipa com quem partia em igualdade pontual (e no goal ave-rage) para o decisivo jogo da competição.

Na primeira jornada o Vitória bateu o Angrense por 6-0, na segunda fez o mesmo ao Nacional da Madeira (4-0) e, ontem, a fechar, bateu o Real por 2-1.

Assim, o Vitória de Guimarães junta-se a Spor-ting de Braga, Benfica, Sporting, FC Porto e Bele-nenses na fase final da competição.

E na primeira jornada, agendada para o pró-ximo domingo, há um Sporting de Braga-Gui-marães, a que se juntam o Sporting-FC Porto e Belenenses-Benfica.

Júlio Mendes na tomada de posse

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

futebol feminino

Bragalona em 3.º lugarno torneio do MarítimoA equipa de futebol feminino do Bragalona foi uma das participantes na sexta edição do torneio internacional do Marítimo, disputado na sema-na passada, tendo terminado na terceira posição. Apesar de jogar com atletas sub-17, numa pro-va destinada a sub-19, o conjunto bracarense es-teve em bom plano tendo terminado no pódio.

AF Viana: Conselho de disciplina

Levantada suspensãoa jogador do ÂncoraO Conselho de Disciplina da Associação de Fu-tebol de Viana do Castelo decidiu levantar a sus-pensão preventiva ao futebolista do Âncora Praia, Hugo Herculano Santos Carvalho. A suspensão preventiva – que será contabilizada para efeitos de uma eventual sanção que vier a ser aplicada – resultou do jogo com o Castelense, disputado no dia 25 de fevereiro

Liga dos Campeões

Ronaldo brilhouem TurimO Real Madrid venceu ontem fora a Juventus por 3-0, com dois golos de Cristiano Ronaldo, em jo-go da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Na reedição da final de 2017, ga-nha então pelo Real Madrid, por 4-1, o avançado português voltou a bisar, inaugurando o marca-dor aos três minutos e marcando o segundo aos 64, com um pontapé de bicicleta. Ronaldo ain-da fez a assistência para Marcelo marcar, aos 72 minutos, o terceiro do Real Madrid, numa altu-ra em que a Juventus estava reduzida a dez uni-dades, por expulsão de Paulo Dybala, aos 66.

Bayern Munique venceu em SevilhaTambém ontem, o Bayern Munique venceu em Sevilha, por 2-1. A equipa espanhola foi a primeira a marcar, aos 31 minutos, por Pablo Sarabia, mas ainda antes do intervalo os bávaros empataram, graças a um autogolo de Jesus Navas, aos 37 mi-nutos, após um cruzamento de Franck Ribéry. Já na segunda parte, o francês fez a assistência para o golo de Thiago Alcântara, aos 68 minutos, num lance em que a bola também desviou num defesa.

O Conselho de Disci-plina da Federação Portuguesa de Fute-bol multou o treina-

dor do Sporting de Braga, Abel Ferreira, em 765 eu-ros, na sequência da sua expulsão no jogo do pas-sado sábado, frente ao Sporting.

Assim, o técnico arse-nalista pode, no próximo sábado, sentar-se no ban-co na partida que a equipa disputa em Vila da Feira.

A Liga solicitou, ain-da, o relatório do policia-mento do encontro entre o Sporting de Braga e o Sporting, o mesmo fazen-do, por exemplo, relativa-mente ao Benfica-Vitória de Guimarães, ou Porti-monense-Moreirense.

No Sporting, Piccini, também expulso, foi pu-nido com um jogo.

No Moreirense, Dra-mé foi suspenso por dois jogos e multado em 1.148 euros. Mostafa e Bouba-car foram punidos com um jogo cada. A equipa minhota fica assim com três baixas para o próxi-mo compromisso – rece-ção ao Boavista –, a que

se juntam algumas lesões que tem no seu plantel.

O Belenenses foi mul-tado em 612 euros, e o seu treinador Jorge Rebelo, em 1.913 euros.

O treinador do FC Por-to, Sérgio Conceição, foi

FPF: Conselho de Disciplina

Abel Ferreira multado

igualmente multado, mas em 5.738 euros, por ter chegado atrasado à zona de entrevistas rápidas no final do encontro com o Belenenses (derrota por 2-0).

Na II Liga, o Arouca foi

Lista divulgada pela FPF é liderada pelo Benfica

Sporting de Braga é terceirono pagamento de comissões

Os clubes portugueses declararam 62,6 mi-lhões de euros (ME) em comissões pagas

a intermediários, revelou ontem a Federação Por-tuguesa de Futebol (FPF). Numa lista liderada pelo tetracampeão Benfica, su-blinhe-se a posição ocupa-da pelo Sporting de Bra-ga, que é terceiro, à frente, por exemplo de FC Por-to, e só atrás de Benfica e Sporting.

As águias, que lideram

o campeonato da I Liga, pagaram 21.628.572,50 euros durante o perío-do compreendido entre 1 de abril de 2017 e 31 de março de 2018, ainda as-sim um valor muito in-ferior ao do ano anterior, em que pagou mais de 30 ME, quase metade do to-tal declarado.

O Sporting, terceiro classificado do campeo-nato, foi o segundo clube que mais dinheiro gastou em comissões relativas a

transferências e renova-ções contratuais, no to-tal de 14.708.520,74 euros, mais do triplo do que ti-nha declarado entre 2016 e 2017.

Já o Sporting de Braga, que no ano anterior tinha despendido pouco mais de um milhão de euros, viu este tipo de despesa disparar para 8.861.949,99 euros, tornando-se o ter-ceiro clube com maior va-lor declarado, ligeiramen-te à frente do FC Porto,

com 8.636.395,89.

Vitória ultrapassouquatro milhõesLonge dos valores pagos pelos quatro primeiros posicionados do campeo-nato está o Vitória de Gui-marães que ultrapassou, ainda assim, a barreira dos quatro ME (4.130.000 eu-ros), seguindo-se o Estoril Praia (2.460.387,42 euros) e o Belenenses (1.382.380 euros).

Abel Ferreira no cumprimento a Jorge Jesus

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multado em 800 euros.Nos jogadores, foram

punidos com um jogo Nel-son Agra (Varzim), Lucas Sousa (Braga B), José Pe-dro (Famalicão), Aliou-ne Fall e Jonathan (Gil Vicente).

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

O concelho de Amares recebe, no dia 14 de abril (sábado), a 3.ª etapa do Circuito

GPS Epic series, denomi-nada “Trilhos de Amares”. A prova de cariz nacional, organizada pelo Pedala-res Clube de BTT Ama-res, que terá um percurso curto de 40 km, um mé-

dio de 65 km e um longo de 90 km, vai passar por «locais únicos do conce-lho». Os primeiros 500 participantes terão ainda como oferta uma t-shirt técnica, alusiva ao evento e «muitas outras surpre-sas», anunciou a organi-zação, ontem de manhã, na apresentação do even-to e também da 11.ª edição da Rota da Laranja (dia

disse Pablo Marques, da organização, que esteve acompanhado por Moi-sés Vieira e também pe-lo presidente da Câmara, Manuel Moreira, e pe-lo vereador do Desporto, João Esteves.

«Esta prova realiza-se uma vez por mês em vá-rios concelhos do país e é composta por oito eta-pas. E é uma honra para nós organizar a 3.ª etapa. Fizemos parcerias com o alojamento local, onde os participantes terão des-contos de 20% a 30% no alojamento. Fizemos tam-bém uma parceria com o ISAVE e no final da prova os concorrentes terão di-reito a uma massagem de 15 minutos e a uma ava-liação dos sinais vitais. Por outro lado, irão ainda pro-var os vinhos do nosso concelho, pois vamos pas-sar por duas quintas viní-colas», acrescentou Pablo Marques.

Prova de BTT vai contar com perto de 500 participantes a 14 de abril

Amares recebe 3.ª etapa do Circuito GPS Epic Series

20 de maio), que decor-reu no Salão Nobre da Câ-mara Municipal de Ama-res. «Os nossos principais objetivos, são a promoção da prática do BTT e do desporto, dar a conhecer o concelho nas suas ver-tentes turísticas, vínicas, gastronómicas, agríco-las, empresariais e ainda os nossos fantásticos tri-lhos e paisagens únicas»,

Autarcas destacam importância da prova

«Uma referência no distrito de Braga»O presidente da autarquia amarense, Manuel Moreira, diz que estes eventos são um «marco na economia local».

«Espero que continuem a crescer, pois assim o concelho também crescerá. Posso mesmo dizer que já é uma referência no distrito de Braga. Tem sido um sucesso ao longo dos anos e o mérito é da organização, nós somos apenas mais um parceiro», frisou.

O vereador do desporto, João Esteves, também sublinhou a importância destas iniciativas para o crescimento do concelho.

«Temos dois eventos desportivos muito importantes para o nosso concelho. O primeiro é uma prova nacional. E desde já agradecemos à organização o facto de a ter conseguido trazerpara Amares. A Rota da Laranja já é uma referên-cia do concelho e ainda tem o aspeto solidário. Depois, para além da vertente desportiva, temos de destacar o aspeto turístico e económico que estas provas envolvem», vincou.

GPS epic series

Inscrições a 5 euros até 12 de abril A 3.ª etapa do Circuito GPS Epic Series – “Trilhos de Amares” vai contar com a presença de perto de 500 corredores. O valor da inscrição é de 5 euros, até ao dia 12 de abril. Depois, custará o dobro. As inscrições podem ser feitas através do site: www.gpsepic.com.

Quanto à Rota da Laranja, cada atleta terá de pagar 12 euros pela inscrição e a prova terá o limite de 350 participantes. As inscrições podem ser feitas no site: www.bttpedalares.com.

11.a edição

Rota da Laranja a 20 de maio

A 11.ª edição da Rota da Laranja, marca-da para o dia 20 de maio, com um per-

curso de 40 km, tem como grande novidade a passa-gem pelos «sítios mais al-tos do concelho de Ama-res» (Santa Marta) e ainda o regresso da prova ao programa da Feira Fran-ca de Amares.

«Sei que há muitas pes-soas de Amares a praticar BTT que não sabem on-de fica a parte mais alta do nosso concelho. Por isso, este ano decidimos passar por lá. Garanto que vão ter novos trilhos e muita adrenalina», revelou Moi-sés Vieira, do Pedalares.

A partida está marca-

da para o Largo Gualdim Pais (9h00) e um euro de cada inscrição reverte pa-ra a Cruz Vermelha Por-

tuguesa da Delegação de Amares. «Gostava de sa-lientar que nestes dois úl-timos anos tivemos um

apoio muito importan-te do município, como nunca tinha acontecido em outras edições», disse.

Apresentação da prova decorreu na manhã de ontem

Rota da Laranja também foi anunciada pelos responsáveis

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Autarca de Amares, Manuel Moreira (ao centro)

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe silva

(em albufeira, algarve)

O presidente da Asso-ciação de Basque-tebol de Braga, Fer-nando Monteiro,

disse ontem à partida pa-ra Albufeira, onde se dis-puta a 12.ª edição da Fes-ta do Basquetebol Juvenil, que as metas para este ano passam por colocar todas as seleções no primeiro

nível da competição.Com as seleções fe-

mininas (sub-14 e sub-16) no segundo nível e as masculinas no pri-meiro, os objetivos pas-sam necessariamente por manter os masculinos no primeiro patamar e con-seguir a subida para as femininas.

«Os objetivos são os mesmos de sempre. Que-remos entrar para ganhar

Fernando Monteiro, presidente da AB Braga, à partida para a 12.ª Festa do Basquetebol Juvenil

«Queremos ter todas as seleções no 1.º nível»

todos os jogos e muitas ve-zes é possível ganhar aqui-lo que não se imagina. É

essa a mensagem que temos passado às sele-ções. No fim fazem--se as contas», come-çou por dizer o líder

da AB Braga.Os masculinos es-

tão no primeiro nível e os femininos no segundo. O nosso objetivo é ter as equipas todas no primeiro nível. Já as tivemos, mas fruto de falta de investi-mento no feminino, des-

cemos», disse. Fernando Monteiro

destacou também a in-cógnita que é sempre es-ta competição, dado que de um ano para o outro existem sempre muitas mudanças em todas as seleções.

«Sabemos também que não é fácil porque cada vez mais as associações trabalham melhor, o que torna as coisas mais difí-

ceis. É mais fácil lá chegar do que manter.

Queremos ter todas as seleções no primeiro ní-vel. Vamos ver se é possí-vel. Também não sabemos aferir de um ano para o outro o que valem as ou-tras seleções, porque há sempre mudanças, e é di-fícil aferir o nosso nível em relação às outras se-leções», destacou.

A delegação bracarense, à partida para o Algarve

Associações de Braga e Viana

participam na festa do

basquetebol

Sameiro Araújo, vereadora do Desporto da Câmara de Braga, é a “madrinha” das seleções

«Foi com muita honra que aceitei»

A organização desta 12.ª Festa do Bas-quetebol Juvenil possibilitou às as-

sociações que participam no evento escolher uma pessoa dos distritos para apadrinhar as suas sele-ções e a AB Braga elegeu Sameiro Araújo, vereado-ra do Desporto da Câmara Municipal de Braga, para a madrinha das seleções distritais neste importan-te evento do basquetebol nacional.

A vereadora esteve pre-sente na estação de Cami-nhos de Ferro de Braga na partida da comitiva ru-mo ao Algarve e só não marcará presença em Al-bufeira por motivos de agenda.

«Para mim foi uma sur-presa. Não estava nada à espera, mas foi com mui-ta honra que aceitei. Fi-quei extremamente fe-liz», referiu.

A autarca lembrou que já praticou basquetebol e

também foi árbitro, por isso, ficou bastante emo-cionada com este convi-te. «Isto marcou-me pro-fundamente, sobretudo porque não é a minha modalidade de adoção. Espero com este simbo-lismo transmitir aos jo-vens jogadores que é pos-sível lá chegar. Hoje estão numa seleção distrital, são os melhores no nosso dis-trito. Amanhã, quem sabe, poderão chegar à seleção nacional», sublinhou. Fernando Monteiro com Sameiro Araújo

Bracarenses no desfile na Praia dos Pescadores, em Albufeira

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

luís FIlipe silva

(em albufeira, algarve)

Com os sub-14 e sub-16 masculinos na cha-mada 1.ª Divisão e com as equipas femi-

ninas na II Divisão, os ob-jetivos das seleções da As-sociação de Basquetebol de Braga (AB Braga) para esta 12.ª Festa do Basque-tebol Juvenil, em Albufei-ra, passa pela manutenção, no caso dos rapazes, e pe-la subida, no que diz res-peito às meninas.

O técnico da equipa sub-16 masculina, Orlan-do Simão, referiu que «a

permanência é o prin-cipal objetivo», embora tenha destacado igualmen-te «as dificuldades» que es-pera pela frente. «Estamos num grupo com Porto e Madeira, mas esperamos apresentar um basquete-bol que seja dinâmico e atrativo», disse.

Sub-14 querem ficarentre os seis primeirosNos sub-14 masculinos, o técnico Luís Arantes dis-se ao Diário do Minho, que a meta traçada para a sua equipa nesta competição é

Sub-14 e sub-16 masculinos e femininos com objetivos diferentes

AB Braga entre a manutenção e a subida

«conseguir um lugar entre os seis primeiros», objeti-vo esse que dá direito tam-bém à manutenção.

«Sabemos que não será fácil. Temos no grupo uma seleção que é de Lisboa e outra de Santarém, que se-rá a mais acessível», disse.

Nos sub-14 femininos, o técnico Eduardo Ribei-ro realçou que a sua equi-pa «todos os dias vai tentar fazer o melhor possível».

«Pusemos o objetivo de trabalhar para a me-

lhor classificação possível. Lógico que neste momen-to o objetivo é a subida de divisão. Temos a noção de que não será fácil mas tudo vamos fazer para o conse-guir. Pelo menos melhorar a classificação do ano an-terior, que foi o 13.º lugar».

Para o treinador das sub-16, Ricardo Nascimen-to, o objetivo é claro: «Vol-tar a subir de divisão».

«Temos de vencer os dois primeiros jogos do primeiro dia, senão, não poderemos lutar pelo nos-so objetivo. Depois, na fa-

Jovens concentrados na Praia dos Pescadores

Viagem durou oito horas

De Bragaaté Albufeiraem comboioO comboio disponibilizado pela CP que levou as comitivas dos 18 dis-tritos participantes até Albufeira fez uma viagem de oito horas de Braga até ao Algarve. As comitivas foram re-cebidas depois na Câmara Municipal de Albufeira e foram em cortejo até à Praia dos Pescadores, onde foi de-clarada aberta a 12.ª Festa do Basque-tebol Juvenil.

A competição a doer começa hoje.

Competiçãoda 12.ªFesta

do Basquetebol arranca hoje.

Jovens vianenses também presentes

se intermédia, teremos de somar os resultados que nos permitam alcançar a subida. Não poderemos

ir mais além do que o sé-timo lugar porque os re-gulamentos não o permi-tem», disse.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

A secção de boxe do Sporting de Braga fez-se representar por seis atletas no

1.º open nacional de bo-xe, tendo conquistado seis medalhas, quatro de ou-ro, uma de prata e uma de bronze. O open contou com 105 atletas oriundos de 18 clubes portugueses.

Realizada em regras AI-BA sob a supervisão técni-ca da Associação de Boxe de Lisboa e égide da Fe-deração Portuguesa de Boxe, foi uma das provas nacionais com maior grau de dificuldade alguma vez feita em Portugal, primei-ro por se tratar de uma

prova de três dias onde em todos os dias os atle-tas têm que se pesar, não sendo excluídos os atletas de nacionalidade estran-geira como acontece no campeonato nacional de boxe por exemplo.

O SC Braga apresentou seis atletas desde o escalão benjamim até aos seniores elite. João Ferreira mais conhecido por Zé com 13 anos e +66 kg foi campeão do open nacional frente a um atleta de Lisboa, ten-do realizado um comba-te muito técnico.

Alexandre Cunha, co-mo não tinha adversário na sua categoria de pe-

Boxe

Sp. Braga com seis medalhasno 1.º open nacional

so, e para não ser vence-dor sem competir, jogou na categoria acima da sua (54 kg), tendo conquista-do uma medalha de prata, perdendo na final frente a um adversário das escolas do Privilégio Boxing Club.

Sérgio Fraga combateu nas meias-finais em -64 kg seniores masculinos onde teve pela frente um adver-sário mais experiente, ten-do perdido aos pontos no final dos três assaltos pre-vistos, conseguindo assim a medalha de bronze.

Sara Carreiras foi cam-peã na classe de -54 kg se-niores elite vencendo na final do campeonato uma

atleta austríaca por unani-midade dos juízes ao final dos três assaltos previstos.

Edu Cameselle, que ti-nha até então apenas dois combates de boxe efetua-dos, conseguiu ser cam-peão na categoria de pesa-dos -91 kg onde venceu as meias-finais por “ko” téc-nico e venceu depois a fi-nal do campeonato num combate que foi uma au-têntica guerra sem quar-tel, com Edu a conseguir ser superior no final dos três assaltos previstos não deixando fugir o ouro pa-ra o SC Braga.

João Carvalho conse-guiu o quarto ouro para o SC Braga em seniores -75 kg, tendo consegui-do bater as três pesagens com o peso certo em todas elas onde havia tolerância de apenas 500 gramas no segundo dia e 1 kg no ter-ceiro e João Carvalho con-seguiu obter os 75kg no primeiro dia, 75,500 kg no segundo e 76 kg no tercei-ro. João venceu um ucra-niano nas meias finais do campeonato por unanimi-dade dos juízes num com-bate bastante inteligente e venceu depois a final dos 75 kg no terceiro dia, num combate bastante equili-brado onde João Carvalho conseguiu superioridade no primeiro e último as-salto do combate.

A representação do Sporting de Braga na competição

Futsal-particular

Portugal venceu Sérvia em SinesA seleção portuguesa de futsal venceu ontem a Sérvia, por 3-2, no primeiro de dois jogos parti-culares disputados no Pavilhão Multiusos de Si-nes, de preparação para a fase de qualificação do Campeonato do Mundo de 2020.

A seleção nacional, que amanhã volta a de-frontar a equipa da Sérvia, às 17h00, não contou com alguns dos melhores jogadores, incluindo o melhor do mundo, Ricardinho, mas apresentou uma equipa competitiva e recheada de bons va-lores, que dão garantia para o futuro da modali-dade em Portugal.

Bruno Coelho, André Coelho e Fábio Cecí-lio marcaram os golos de Portugal que alinhou com: Bebé, Tiago Brito, Bruno Coelho, Márcio e Nilson. Jogaram ainda: André Coelho, Coelho, Afonso, Fábio Cecílio, Mário Freitas, Miguel Ân-gelo, Vítor Hugo (GR), Erick e Tunha.

Esgrima

Dois atletasda ED Vianano mundialDanilo Costa e Helena Afonso, esgrimistas da Es-cola Desportiva de Viana, vão participar no cam-peonato do mundo de juniores e cadetes que se realiza em Itália.

Helena Afonso conseguiu o “passaporte” para o mundial de juniores ao classificar-se em 2.º lu-gar na primeira prova de seleção, ganha pela sua colega de clube Carolina Oliveira que não pode-rá participar no campeonato do mundo por le-são, e vencer a 2.ª prova de seleção.

A vianense parte para Itália com o objetivo de chegar ao quadro principal deste mundial e as-segurar a manutenção do seu estatuto de atle-ta de alto rendimento obtido na época passada.

Danilo Costa assegurou a participação no cam-peonato do mundo de cadetes com dois terceiros lugares nas provas de seleção nacionais. A pre-paração para este mundial incluiu provas do cir-cuito europeu de cadetes em França e Inglaterra, e no torneio internacional de Paris onde obteve o 37.º lugar entre os cerca de 300 participantes de mais de duas dezenas de países.

Associação de ciclistas profissionais

Rui Sousa eleito presidente

Rui Sousa, que se retirou no final do ano passado, foi ontem eleito presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP), sucedendo a Joaquim Andrade. A acompanhar Rui Sousa vão estar Sérgio Paulinho (Efapel), como vice-presidente, Edgar Pinto (Vito-Feirense-Blackjack) como secretário e João Ben-ta (Rádio Popular-Boavista), enquanto Paulo Couto se mantém como presidente da assembleia-geral.

Na direção, composta por outros nove ciclistas, es-tão, entre outros, Rui Vinhas (W52-FC Porto), vence-dor da Volta a Portugal de 2016, e o emigrante Joaquim Silva (Caja Rural).

Danilo e Helena Afonso

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 O outro lado; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20; 19h50 As horas extraordinárias; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande entrevista: Rosa Cullell e Javier Mar� n; 00h00 24 Horas

06h00 Edição da manhã; 09h45 Exame informá� ca; 10h00 Jornal das 10; 10h50 The next big idea; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h25 Espaços e casas; 13h30 The next big idea; 13h45 Jornal das 2; 14h30 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 23h00 Negócios da semana; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h30 Mais bas� dores; 23h15 Eco24; 00h00 25ª Hora

09h00 NBA: Oklahoma x Golden State Warriors; 11h10 Primei-ra Liga: SC Braga x Spor� ng e Belenenses x FC Porto; 13h40 Primeira Liga (resumos); 14h10 Liga dos Campeões: Sevilha x B. Munique e Juventus x Real Madrid; 18h00 Bundesliga: o melhor de março; 18h30 Magazine Liga Europa; 19h45 Liga dos Campeões: Liverpool x Man. City (direto); 22h40 Liga dos Campeões: Barcelona x Roma; 23h30 Combate/UFC 223 Nova Iorque: Ferguson x Khabib; 00h20 Combate/Grand Slam: Ekateringburg; 01h00 NBA: Toronto Raptors x Boston Cel� cs (direto)

09h00 Magazine Liga Europa; 09h30 Liga dos Campeões: Sevilha x B. Munique e Juventus x Real Madrid; 13h30 Liga Italiana: Udinese x Fioren� na; 15h20 Liga Italiana: Atalanta x Sampdória; 17h30 Liga Italiana: AC Milan x Inter (direto); 19h45 Liga dos Campeões: Barcelona x Roma (direto); 21h40 Liga Italiana: AC Milan x Inter; 23h30 Liga dos Campeões: Liverpool x Man. City; 01h30 Liga Francesa: Rennes x Mónaco

04h45 O sexto sen� do; 06h30 Terminal de aeroporto; 08h45 O úl� mo reduto; 10h50 Um novato na prisão; 12h20 O diário da nossa paixão; 14h25 Red 2: ainda mais perigosos; 16h25 Step up 3; 18h15 Scooby Doo; 19h45 Porcos e selvagens; 21h30 Branca de Neve e o caçador; 23h40 Não brinques com estranhos; 01h25 Freddy vs Jason; 03h00 Inimigo às portas

05h25 Inves� gação criminal; 06h45 Golpada americana; 09h00 Castle; 11h15 Mentes criminosas; 12h45 Inves� gação criminal; 15h05 Ascenção de júpiter; 17h10 Inves� gação criminal; 18h00 Mentes criminosas; 19h40 Chicago fi re; 20h30 The blacklist; 21h20 The good doctor; 22h15 Mentes criminosas; 23h15 The good doctor; 00h00 As crónicas de Spiderwick; 01h50 Mentes criminosas; 02h40 The good doctor

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 O sábio 14h45 Agora nós 17h30 Portugal em direto 19h00 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Excursões Air Lino 21h45 Brainstorm 22h45 Liga dos Campeões (resumos) 23h45 Segurança social 00h45 O sábio

06h32 Repórter África 07h00 Zig zag 10h30 Desalinhado/Bob's burgers 11h00 Euronews 11h30 Portugueses em Macau, o outro lado da história 12h30 Literatura aqui 13h00 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: mitos 15h00 A fé dos homens 15h30 Lendas do Congo 16h30 Magnífica Itália 17h00 Zig zag 21h00 Bob's burgers 21h30 Jornal 2 22h15 Crónicas, uma história familiar 23h15 A maldição de Edgar 00h15 Cinemax

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h30 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 21h45 Paixão 22h45 Espelho de água 00h00 O outro lado do paraíso 00h50 Investigação criminal

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h30 Secret story 15h15 Sedução 15h45 Espírito indomável 16h15 A tarde é sua 19h15 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h30 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h15 Defesa à medida

INFORMAÇÃOGRANDE ENTREVISTA

UM CASAL DE ESPANHÓIS EM LISBOA. ELA É A PRESIDENTE DA TVI. ELE É O CORRESPONDENTE DO JORNAL EL PAIS. VÍTOR GONÇALVES ENTREVISTA ROSA CULLELL E JAVIER MARTÍNRTP3, 23h05

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR &&&&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Merkaba, Pedro Avelar; 01h00 Variasons, João Fili-pe; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 É apenas Fu-maça; 21h00 Galiza Mais Perto, Fernando Groba; 22h00 Es-paço RUC, com Rádio Universidade de Coimbra

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 21h50* – 21h50**

Sala 3 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00**

Sala 3 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 21h55**

Sala 4 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

Sala 5 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00**

Sala 1 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10 – 17h10 – 19h10 – 21h30

Sala 1 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – VO (M/12)Sessão: 23h50*

Sala 2 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessão: 13h20

Sala 2 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 15h20 – 18h00 (3D) – 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – A IDADE DA PEDRA – dob. (M/6)Sessões: 10h30 – 12h50

Sala 1 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 15h10 – 18h15** – 21h25** – 00h30

Sala 2 – A AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 14h10 – 17h20 – 20h40 – 00h15

Sala 3 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 13h40 – 17h10 – 21h10 – 00h25

Sala 4 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessões: 11h10 – 13h50 – 16h10 – 18h35

Sala 4 – MARIA MADALENA (M/12)Sessões: 20h50 – 23h50

Sala 5 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h40 – 21h30 – 00h20

Sala 5 – MACBETH: THE ROYAL OPERA (M/6)Sessão: 19h15***

Sala 6 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 11h00 – 13h30 – 16h00 – 18h25 – 21h00

Sala 7 – WONDERSTRUCK: O MUSEU DAS MARAVILHAS (M/12)Sessão: 23h30

Sala 7 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessão: 11h40*

Sala 7 – BRAVEN (M/16)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h40 – 00h10

Sala 8 – GRINGO (M/14)Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h30 – 21h20 – 00h05

Sala 9 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 9 – OPERAÇÃO ENTEBBE (M/14)Sessões: 13h05 – 15h45 – 18h20 – 21h05 – 00h00

*Sábado e domingo **Exceto quarta-feira ***Quarta-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 15h20 – 18h10 (3D) – 21h00 – 23h50

Sala 2 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 15h10 – 17h20 – 19h30 – 21h40 (VO)

Sala 2 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessão: 23h50

Sala 3 – WONDERSTRUCK: O MUSEU DAS MARAVILHAS – 2D (M/12)Sessões: 14h30 – 19h20 – 00h10

Sala 3 – GRINGO –2D (M/14)Sessões: 17h00 – 21h50

Sala 4 – CATEGORIA 5 – 2D (M/12)Sessão: 13h30

Sala 4 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 15h40 – 18h30

Sala 4 – A AGENTE VERMELHA – 2D (M/16)Sessões: 21h20 – 00h05

Sala 5 – BRAVEN – 2D (M/16)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 5 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h00

Sala 6 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h50 – 18h40 (3D) – 21h30 – 00h15

Sala 7 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 7 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 19h00 – 21h20 – 23h40

Sala 8 – OPERAÇÃO ENTEBBE – 2D (M/14)Sessões: 12h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00

Sala 9 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h40 – 15h40 – 17h40

Sala 9 – LADY BIRD – 2D (M/14)Sessões: 19h40 – 21h50 – 00h10

Sala 10 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 (3D) – 21h30 – 23h55

Sala 11 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h30

Sala 11 – APARIÇÃO – 2D (M/12)Sessão: 18h50

Sala 11 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 16h20 – 21h20 – 23h50

Sala 12 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 16h10

Sala 12 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessão: 18h40

Sala 12 – HOSTIS – 2D (M/14)Sessões: 21h10 – 00h05

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 04.04.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- Costume de falar sozinho. 2- Pequena estola que o sacerdote usa no braço esquerdo durante a celebração da missa. 3- Substância azulada, usada como corante; Passadeira. 4- Pedra própria para polir o mármore; As duas peças curvas que formam ângulo e entalham no contracadaste do navio. 5- I� nerário Princi-pal (sigla); Pequeno papel impresso que dá direito a par� cipar num concurso, ter acesso a descontos em compras, etc. 6- Camisola de malha, geralmente com decote em bico; Brisa. 7- Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de gengiva; Espécie de an� lope africano. 8- Família de aves palmípedes a que pertence a gaivota. 9- Proveito; Calote (pop.). 10- Via ladeada de casas; Meias calças largas, feitas de peles, usadas sobretudo pelos pastores de regiões frias.

Ver� cais: 1- Falsear. 2- Mão muito grande. 3- Variedade de ágata u� lizada como gema em joalharia; Imbecil. 4- Rela� vo ao Nilo; Dirigir-se (a). 5- Opus (abrev.); Órgãos da audição e do equilíbrio. 6- Luminosidade; Concelho do distrito de Coimbra. 7- Nome mas-culino. 8- Peixe também conhecido por cadoz, gobião, etc.; Nojo. 9- Roménia (abrev.); Suf. de conjunto; Associação de Estudantes (sigla). 10- Espalhados.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Enguiço; PG. 2- Saul; Obrar. 3- Quiosque. 4- Ufa; Austro. 5- Ir; Age; Rim. 6- Vasculhos. 7- Ag; Riu; Aca. 8- Rico; Cegar. 9- Oh; Cheiro. 10- Psique; Rás. Ver� cais: 1- Esquivar. 2- Naufrágios. 3- Guia; Chi. 4- ulo; Acro. 5- Sagui; Cu. 6- Coqueluche. 7- Obus; ee. 8- Retroagir. 9- PA; Riscara. 10- Groom; Aros.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

1 4 99 5 6

7 6 8 2 1 51 6 2 8

6 2 8 72 4 1 55 6 3 4 8 18 9 59 8 2

DIFICULDADE: DIFÍCIL

5 42 7 5

1 2 34 6 9

7 1 3 28 2 6

2 9 14 3 7

7 2

SUDOKU

HUMORO Joãozinho estava a fazer os trabalhos de casa na avó, quando se depara com a seguinte tarefa: "Escrever uma frase acerca de um passeio dado."A avó, que estava ao lado, aconselha-o a dizer a frase em voz alta, antes de ele a escrever.– Está bem – diz o rapaz – Então a frase é: "No domingo passado, eu e os meus pais estivamos na praia."– "Estivemos" – corrige a avó.– Não avó! – contraria o Joãozinho – tu não estavas!

3 1 4 5 2 9 6 7 86 7 2 4 3 8 1 5 99 5 8 1 6 7 2 3 47 8 6 2 5 3 4 9 12 4 1 7 9 6 5 8 35 9 3 8 1 4 7 2 68 3 7 6 4 2 9 1 54 2 5 9 8 1 3 6 71 6 9 3 7 5 8 4 2

* Solução do número anterior9 8 2 3 1 7 5 6 44 1 7 8 5 6 9 3 26 5 3 4 9 2 8 1 73 4 9 5 7 1 6 2 88 6 1 2 3 9 4 7 52 7 5 6 8 4 3 9 11 9 8 7 6 5 2 4 37 3 4 9 2 8 1 5 65 2 6 1 4 3 7 8 9

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

FARMÁCIAS

PAUSA

R: 22 de abril.

QUEM FALA ASSIM… «Errar é humano; perdoar, divino». Alexander Pope

BRAGA:Mar� ns - Av. Central, n.º 22

AMARES: Mercado

BARCELOS: Arcozelo

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: São Miguel

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Cumieira

GUIMARÃES: Henrique Gomes

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Calendário

VILA VERDE: Medeiros

VIANA DO CASTELO: Abelheira

ARCOS DE VALDEVEZ: Fá� ma

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Vila

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

VEJA SE SABE…A "Estafeta da Amizade", que anualmente une as cidades de Braga e Guimarães, está agendada para que dia deste mês?

QUARTA�FEIRA DA OITAVA DA PÁSCOABranco – O� cio próprio. Te Deum. Missa própria, Glória, sequência faculta� va, pf. pascal. LeiturasAct 3, 1-10; Sal 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9 Lc 24, 13-35

[Do Evangelho:] «Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias».

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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04.04.18 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

MANUEL LOUREIRO DA SILVAPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

O dstgroup participa a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento por doença prolongada do trabalhador Manuel Loureiro da Silva, funcionário da dte. O funeral realiza-se hoje, dia 4 de abril,

às 17h00, na Igreja de Ferreiros, Braga.Antecipadamente ficam reconhecidos a todos quantos, com a sua

presença, honrem este ato religioso.

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Faustino Machado ReisSua esposa, fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família cum-

prem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. FAUSTINO MACHADO REIS, de 83 anos de idade, natural de Santa Lucrécia de Algeriz, Braga, residente que foi na Rua do Salgueiral, Santa Lucrécia de Algeriz.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de Santa Lucrécia de Algeriz, onde hoje, quarta-feira, dia 4, às 17h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 9, às 19h00, na igreja paroquial de Santa Lucrécia de Algeriz.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 4 de abril de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

Ferreiros – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Manuel Loureiro da SilvaSua esposa, fi lho, mãe, sogros, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais

família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. MANUEL LOUREIRO DA SILVA, de 46 anos, natural de Ferreiros, Braga, casado com D. Eduarda Cristina Ferreira Marques.

Comunicam que o corpo do saudoso falecido se encontra em câma-ra-ardente na igreja paroquial de Ferreiros, Braga, onde hoje, quarta-feira, dia 4 de abril, às 17h00, será celebrada missa de corpo presente e fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Informam que a missa de 7.º dia será celebrada segunda-feira, dia 9 de abril, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignarem a tomar parte nas últimas homenagens ao saudoso falecido.

Braga, 4 de abril de 2018A Funerária de Martim, Lda. – Tel. 253 911 285 / 968 010 049 – www.afunerariademartim.pt – www.facebook.com/funerariademartim

A FAMÍLIA

Dume – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria do Sameiro da Silva BalãoSua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas

de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.ª MARIA DO SAMEIRO DA SILVA BALÃO, de 66 anos, natural de Dume, Braga.

O corpo da saudosa falecida encontrar-se-á em câmara-ardente na igreja de S. Martinho de Dume, Braga, hoje, quarta-feira, dia 4 de abril, a partir das 15h00. O seu funeral realiza-se hoje, às 18h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério desta freguesia.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será celebrada missa de 7.º dia na próxima sexta-feira, dia 6 de abril, às 19h30, na igreja paroquial de S. Martinho de Dume.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 4 de abril de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

TibãesAGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Fernando Manuel Bernardino FernandesSua família, profundamente sensibilizada pelas manifestações de pesar e carinho recebidas

aquando do falecimento do seu ente querido, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que tomaram parte nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido e ainda a todos aqueles que se associaram à sua dor.

Aproveita para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia amanhã, quinta-feira, 5 de abril, às 19h00, na capela de Nossa Senhora do Ó, em Tibães.

Antecipadamente agradece a todos quantos participem neste ato religioso.Agência Funerária Pradense, Lda. – Tel.: 253 921 304 / 960 225 907 / 965411779 – E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

Gualtar – BragaMISSA DE 30.º DIA DE FALECIMENTO

DE

Manuel Cardoso MotaSua família comunica a todas as pessoas das suas relações e amizade

que será celebrada missa de 30.º dia em sufrágio do saudoso falecido hoje, quarta-feira, dia 4 de abril, às 19h00, na igreja nova de Gualtar.

Desde já agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença neste tão piedoso ato religioso.

Braga, 4 de abril 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

MISSA DE 7.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Joaquim Fernandes Dias(Eugénio Portugal)

Decorridos que estão sete anos após o falecimento do Sr. JOAQUIM FERNANDES DIAS, sua família comunica a todas as pessoas de suas rela-ções e amizade, que em sufrágio de sua alma será celebrada missa amanhã,quinta-feira, dia 5, às 18h30, na igreja paroquial de S. José de S. Lázaro.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem a assistir a este ato religioso.

Braga, 4 de abril de 2018A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

Nogueira – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Emília Vieira Gomes BlackSua família participa a todas as pessoas de suas relações e

amizade o falecimento da Sr.ª EMÍLIA VIEIRA GOMES BLACK, de 93 anos.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Nogueira, onde será celebrada missa de corpo presente, hoje, quarta-feira, dia 4 de abril, às 16h30, fi nda a qual irá a cremar no cemitério do Prado do Repouso, no Porto.

Aproveita o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma na próxima segunda-feira, dia 9 de abril, às 19h00, na igreja paroquial de Nogueira.

Antecipadamente a família agradece a todos que participem nas cerimónias fúnebres.Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996 A FAMÍLIA

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Publicado no jornal Diário do Minho,n.º 31720, de 4 de abril de 2018.

TRIBUNAL JUDICIALDA COMARCA DE BRAGAJuízo Local Cível de Braga – Juiz 3

Praça da Justiça4719-004 Braga

Telef.: 253 081 110 Fax: 253 081 259Mail: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 5848/17.4T8BRGInterdição / InabilitaçãoN/Referência: 155971383Data: 12-12-2017Requerente: Maria Arlete Barro-

so Pereira da Quelha JorgeRequerido: Luís Fernandes Perei-

ra JorgeFaz-se saber que foi distribuída

neste tribunal,a ação de Interdição//Inabilitação em que é requerido Luís Fernandes Pereira Jorge, nas-cido a 11 de Março de 1950, natu-ral de Salto – Montalegre, fi lho de António Pereira Jorge e de Isaura Fernandes, com residência em do-micílio: Rua Maria de Sousa Vis-condessa, N.º 21, 4.º Dto, 4710-506 BRAGA, para efeito de ser decreta-da a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juíza de Direito,Dr(a). Carla Marisa Rodrigues

A Ofi cial de Justiça,Maria José Teixeira

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos do n.º 1 do artigo 19.º dos

Estatutos, convoco os Senhores Associados para uma Assembleia-Geral Ordinária, a realizar no dia 12 de abril de 2017, pelas

18h00, nas instalações da ATP, sitas na Rua Fernando Mesqui-ta, n.º 2785, Edifício do CITEVE, 4760-034 Vila Nova de Fama-licão, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto único: Apreciar e votar o Relatório Anual e Contas e respetivo Parecer do Conselho Fiscal, relativo ao exercício de 2017.

Conforme o disposto no n.º 1 do artigo 21.º dos Estatutos, não se encontrando presente metade dos associados à hora designada para a Assembleia, esta reunirá trinta minutos depois, em segunda convocatória, com a mesma ordem de trabalhos.

V. N. de Famalicão, 3 de abril de 2018Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Eduardo Moura e Sá

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O Centro Hospitalar da Póvoa de Var-zim/Vila do Conde (CHPVVC) foi em

2017 a unidade do Norte do país que mais aumen-tou o número de partos, tendo registado 957 partos e uma subida de 8%, reve-lou ontem aquele hospital.

Segundo dados divul-gados pelo hospital, o ba-lanço «foi positivo» no ano passado e, dos 13 servi-ços de obstetrícia da re-gião Norte, o CHPVVC «foi o que maior cresci-mento consolidou no nú-mero de nascimentos ve-rificados, passando dos 887 partos, em 2016, pa-ra os 957, em 2017», tendo ficado em segundo lugar a nível nacional.

Essa tendência ascen-dente no número de nas-cimentos no centro hos-pitalar está a manter-se neste ano de 2018, que, segundo os seus responsá-veis, «registou no primeiro trimestre um crescimen-to de 14,5%, passando dos

Póvoa-Vila do Conde foi o hospital com o maioraumento de partos do Norte

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221 para os 253 partos».«É um orgulho conti-

nuarmos a ter um servi-ço que é muito procura-do e que tem contribuído para inverter a tendên-cia nacional de declínio de partos», começou por dizer à Lusa José Cardo-so, presidente do Conse-lho de Administração da unidade.

Para o dirigente, os maiores méritos pelos nú-meros que têm sido al-cançados pertencem «aos profissionais do hospital, com médicos, enfermei-ros e auxiliares que fazem um excelente trabalho, que continua a cativar e merecer a confiança dos pais».

Redação/Lusa

# Cerveira

MÃE E BEBÉ FERIDOS

EM ACIDENTE NA A3

Uma colisão a envolver um camião e um carro, na A3, no concelho de Vila Nova de Cerveira, fez on-tem dois feridos entre os quais um bebé.

Na origem do aciden-te, ao que tudo indica, terá estado o rebentamento de um pneu no carro ligeiro.

Segundo informação recolhida junto de fon-te dos Bombeiros Volun-tários de Valença, os fe-ridos «não são graves» e foram «encaminhados pa-ra o Hospital de Viana do Castelo».

«É mãe e filho. São ví-timas com ferimentos li-geiros», disse fonte dos bombeiros.

No teatro de opera-ções, para além dos BVV, estiveram os Bombeiros de Vila Nova de Cervei-ra e a Brigada de Trânsi-to da GNR, no total de oi-to operacionais.

O acidente aconteceu às 14h15, ao quilómetro 102.6 da A3, no sentido Braga/Valença. A via es-teve cerca de uma hora condicionada ao trânsito naquele local.

Nuno Cerqueira

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BRAGA VIANA DO CASTELO

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QUARTA-FEIRA 04.ABRIL.2018

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Alto Minho debate como atrair investimento

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A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) promove, hoje, mais um Encontro "Alto Minho INVEST", com Ibrahim Medini, diretor da FI-PA (Agence de Promotion de l'Investissement Exte-rieur) em Madrid.

O fórum tem lugar, a partir das 10h00, no Axis Viana Business & SPA Hotel, na cidade de Viana do Castelo, para abordar a questão da atração de investimento es-trangeiro para o Alto Minho e os setores empresariais com maior potencial de internacionalização, bem co-mo conselhos de sucesso para as relações comerciais

com a Tunísia.Refira-se que a Comunidade Intermunicipal do Alto

Minho (CIM Alto Minho), associação dos municípios que correspondem à NUT III do Alto Minho, tem vin-do a desenvolver em parceria com os principais atores regionais, uma estratégia de desenvolvimento territo-rial – A Estratégia & Plano Global de Ação "Alto Minho 2020", visando consensualizar uma visão para este es-paço regional, as suas prioridades de desenvolvimen-to e as principais iniciativas/projetos a concretizar no horizonte 2020.

Pontão reabriu em Amarescom tabuleiro novo

O Pontão da Torre so-bre o Ribeiro do Alvi-to, em Amares, já rea-briu com um tabuleiro novo, após obras de re-qualificação que cus-taram mais de 149 mil euros, anunciou on-tem a Infraestruturas de Portugal.

Fechado ao trânsi-to desde finais de no-vembro de 2017, o pon-tão entrou em obras na sequência de «deficiên-cias estruturais» iden-tificadas nas inspeções

realizadas.Além da substitui-

ção integral do tabu-leiro existente, através da execução de uma la-je em betão armado, com fundações indi-retas, independentes da obra de arte, a em-preitada incluiu ainda a reabilitação da estrutu-ra existente, de forma a aumentar a estabilidade e durabilidade do pon-tão, «repondo as nor-mais condições de cir-culação e segurança».

Operação Páscoa da GNR regista seis mortosA GNR registou 1010 acidentes, dos quais re-sultaram seis mortos, 19 feridos graves e 299 fe-ridos ligeiros, na Ope-ração Páscoa de patru-lhamento e fiscalização rodoviária entre 29 de março e segunda-feira.

A GNR adianta que em igual período de-tetou 6665 contraorde-nações, menos 1537 que as registadas em perío-

do homólogo de 2017.Durante o período

da Páscoa, a GNR inten-sificou o patrulhamen-to nas estradas, com o objetivo de apoiar os utentes das vias e de reduzir situações que configurem compor-tamentos de risco, pri-vilegiando uma atuação preventiva e de grande visibilidade.

Redação/Lusa

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Cultura QUARTA-FEIRA • 04 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31720

de 04 de abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

> Terras de Bouro Ana Marques Pinheiro

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018Cultura

Envio de trabalhos para publicação neste suplementoDiário do Minho / Secção Cultural

Rua de S.ta Margarida, 4 – 4710-306 Braga; Fax: 253609469. E-mail: [email protected].

2015

945Diário do Minho

Cultura Diário do Minho / Secção CulturalRua de S. Brás, 1 – 4710-073 Braga · E-mail: [email protected]

04.ABRIL.2018

O sr. Antero ficou muito sur-preendido quando chegou à sua casa na cidade. Reparou que os arbustos estavam po-dados e os canteiros cuidados. O espaço envolvente estava limpo. Subiu o pequeno lance de escadas, abriu a porta e en-trou na casa. Silenciosamente. Espreitou. Não viu ninguém. Estranhou ver as janelas semi--cerradas com os cortinados ligeiramente repuxados. Tal-vez fosse para arejar. Viu tudo impecavelmente arrumado e já sem os lençóis velhos que cobriam os móveis. Pensou, de imediato, que tinha sido obra de Gustavinho e de Filomena. Só podia ser. Mas, onde esta-riam eles neste momento, foi a pergunta que lhe surgiu na mente. Chamou. Ninguém lhe respondeu. Voltou a chamar já em andamento, levando a direcção das traseiras. Não ouviu qualquer ruído. Não deu importância ao caso. Nas traseiras também não estavam. Pegou no telemóvel e ligou para o filho mais velho. Do outro lado da linha, recebeu umas breves palavras: “estou a chegar”. E desligou. Sentou-se na sala e esperou. A demora foi curta. Como consolação, concluíra que, com as arruma-

ções feitas, teria mais tempo disponível para dar dois dedos de conversa com os amigos que já não via há muito. Além disso, o trabalho que tinha agendado fazer, estava feito e bem feito. Era uma tarefa arru-mada. Sentia-se bem e pronto a entabular uma conversa séria com Gustavinho. Tinha muitas coisas a esclarecer e agora que o filho mais novo tinha endi-reitado o seu rumo de vida. E logo aquele que tantas preo-cupações lhe tinha dado. Com aquelas ideias amalucadas, com as roupas descuidadas e com as companhias com que andava. Mas, finalmente, tudo se recompôs para bem de to-dos. Principalmente, para bem dele. Abençoada Escola onde lecciona e abençoada namo-rada que arranjou. Era assim que o sr. Antero pensava para justificar tamanha mudança no filho. Estava profundamen-te agradecido ao prof. Carlos Ferreira e ao seu grande amigo

padre Amaro.Estava sentado no sofá nes-tas cogitações, quando ouviu alguém a chegar. O mais certo seria Gustavinho. Nem se deu ao incómodo de espreitar. Mo-mentos depois, apareceu-lhe o filho, muito bem disposto, cumprimentando-o efusiva-mente.– Boa tarde, pai, como tens passado? - saudou o filho com um sorriso bem estampado no seu rosto, dando-lhe um beijo na face.– Vieste sozinho?! Estou a ver que sim. A Filomena e o Miguel? - perguntou o velho lojista um pouco circunspecto olhando em redor.– Estão em casa. O Miguel está a dormir a sesta e a mãe, obvia-mente está a tomar conta dele, o que é normal. Mas, está tudo bem. Não se preocupe. Viemos a semana passada do Algarve. Passámos lá uns bons dias no hotel que costumámos fre-quentar. O tempo também se

portou excelentemente. Foram mesmo umas férias agradáveis. O Miguel adorou.– Ainda bem que vieste só, por-que quero falar contigo acerca de alguns assuntos que dizem respeito à nossa família. - e continuou:– Como já deves saber, aca-bo de chegar do Porto, onde almocei com os pais de Alice. Durante o almoço, mantive-mos uma conversa bastante agradável e proveitosa. Até o convidei para passar o fim de semana das festas da padroeira na aldeia. Aceitou e ficou muito agradecido com o convite. Falámos da nossa família mas, essencialmente, de Almerindo. Os pais da Alice sentem-se confortáveis com o namoro. Gostam mesmo do teu irmão, dizendo sem receio que foi a melhor coisa que aconteceu à filha nestes últimos tempos. A própria Alice confessou que Almerindo é o homem da sua vida e para a sua vida. Fala dele

com muito respeito e admira-ção. Diz que tem um coração do tamanho do mundo. - numa longa exposição, o sr. Antero pôs o filho mais velho a par de tudo o que se passara nestes últimos dias. Gustavinho esta-va bastante atento ao que lhe era comunicado, mas sem se surpreender. E o pai continuou, agora, olhando bem de frente para o filho.– E tu, já decidiste mudar a residência para a aldeia ou para Vimioso? – Por acaso, eu e a Filomena pensámos seriamente no as-sunto. - começou por respon-der Gustavinho muito calmo e observando atentamente o rosto do pai. E continuou:– Em primeiro lugar, é difícil ou praticamente impossível arranjar colocação para os dois no Agrupamento de Escolas do concelho ou noutro próximo. Cada vez há menos alunos e os candidatos não se importam de ir para onde houver vaga. Já não olham à distância. Facto este que nos retira a possibili-dade de avançar com esta ideia que tanta queríamos abraçar. Em segundo lugar, embora te-nha raízes transmontanas que, por sinal muito prezo e me or-gulho, nasci cá na cidade e, por isso, a minha vida desenvolve--se neste espaço e é também onde tenho os meus amigos e os meus interesses imediatos. Em terceiro lugar, o futuro do Miguel poderia estar em causa, se fosse viver para o nordes-te. Não vou, não é por meros caprichos de contribuir para o repovoamento de uma região. O que eu não quero é prejudi-car o futuro do meu filho ou de outros filhos que possam vir. - neste momento, Gustavinho fez uma breve pausa para lhe dizer que a Filomena estava grávida de quatro meses. – Portanto, pai, não vou fazer nada para sair desta cidade. Estou bem cá, tenho uma boa

Um transmontano na cidade (19.ªParte)

Por

Armindo oliveirA

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Cultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018

família e não tenho o direito de arrastar comigo pessoas para uma situação que não desejam. - assim expunha com clareza e frontalidade Gustavinho, pe-rante o pai que estava pouco receptivo ao que ouvia. Mas, ficou feliz pela novidade de vir a ter brevemente mais um neto.– Bem, sendo assim, nada há a fazer. - disse resignado o velho-te e reconhecendo a justeza da argumentação. - Ficas por cá e nós iremos ficar por lá, não é verdade?Pouco tempo depois, a conver-sa estava terminada. Gustavi-nho despediu-se com um “até logo” . Antes de sair, convidou o pai para fazer todas as refeições na sua casa. O convite, como era lógico, foi imediatamente aceite. Agora só, o sr. Antero sentou-se no sofá a digerir o assunto conversado. A sua mente não parava de trabalhar e de construir cenários. Uns mais reais, outros, certamente, mais ilusórios. O septuagenário desde finais de Julho, apesar da idade, ainda tinha ilusões. O que era saudável para uma mente aberta e em plena acti-vidade. A decisão do filho veio alterar um pouco o seu projec-to. Pensava vender a casa da ci-dade e, assim transferiria todas as suas preocupações para a aldeia. Agora, com esta deci-são, teria que continuar com a moradia na cidade, porque não queria se desligar do filho mais velho, de modo nenhum. Iria custar-lhe muito ver a família dispersa. Mas, a vida tem as suas curvas e os seus obstá-culos. O que diria D. Alzira de tudo isto? Esta nova situação geraria uma boa conversa com a esposa. Havia questões que afloravam na sua mente e as respostas eram escassas ou evasivas. Até o falado e prometido in-vestimento do pai de Alice numa vinha de qualidade nas terras de Vimioso deixou de ter muito sentido. Estava um pouco desanimado. Sentia-se cansado e deixou aos pou-cos que os seus pensamentos seguissem na direcção da aldeia, onde estava a sua fiel e

velha companheira, D. Alzira. Fechou os olhos e encostou a cabeça numa orelha do sofá. Ia recordando com prazer os tempos passados: os passeios que dava com a esposa de mão dada pelas ruas da cidade, os filhos, quando eram pequenos, os fregueses da sua loja, até o cafezinho que tomava todos os dias ao fim do almoço naquele Café da esquina já centenário. Vieram também à mente a conversa com o sr. Luis Suarez, a sua cortesia e a simpatia de D. Dolores. Gostava da futura nora. Achava-a simplesmente espectacular e de uma simpatia contagiante. Ficara muito agra-dado com tantos elogios com que mimosearam o filho mais novo. E nesta sequência de acontecimentos, adormeceu. Adormeceu profundamente. Almerindo, naquela tarde quente de Agosto, falava com o padre Amaro na sala da casa paroquial. Esta sala funciona-va também como escritório. Era uma divisão rectangular, bem confortável e fresca a contradizer com as agruras me-teorológicas do exterior. Uma grande estante forrava uma das paredes do lado maior. Muitos livros, organizados por temáti-

cas, davam um realce especial e uma nota cultural ao aposen-to. Uma mesa de madeira velha com duas cadeiras também de madeira serviam de apoio ao trabalho que o padre desenvol-via diariamente. – Ainda bem que apareceste, meu bom amigo! Estava mes-mo desejoso de falar contigo. - começou por dizer o bom padre com uma voz apagada, criando alguma expectativa em Almerindo.– Desculpe-me, sr. Padre, mas acho que o senhor está um pou-co pálido e tem um olhar que me causa alguma preocupação. - interveio Almerindo olhando bem no rosto do padre.– É verdade que não tenho andado bem. Tenho-me esque-cido de consultar o médico de família e de fazer os exames ro-tineiros. Pensava que estas coi-sas só aconteciam aos outros. Mas, vou ver se me aguento.– Bem, - dizia Almerindo - an-tes de continuarmos a conver-sa vou telefonar à dr. Isabel se é possível arranjar um médico amigo ainda hoje em Bragança. Depois, vamos a casa de Lenita fazer os exames da praxe, por-

que ela sabe dessas coisas. Está de acordo?– Sim, acho que tens razão. - respondeu com contragosto o padre Amaro– Vamos, então, marcar o número da doutora e logo de verá, o que vem a seguir.Depois da conversa com a mé-dica, Almerindo levou o padre a casa de Lenita. A enfermeira viu-lhe a temperatura, a pulsa-ção e mediu a tensão arterial. Os resultados apresentavam valores um pouco acima do normal, mas em princípio o problema não era tão grave como parecia. Seguiram, então, o diagnóstico da dra. Isabel que apontava para desidratação e recomendava, por isso, uns bons goles de água ligeiramente açucarada. D. Alzira, sempre muito atenta às deambulações do padre e do Almerindo e ouvindo umas palavras soltas acerca do que se passava, deu logo os seus palpi-tes, adiantando como remédio imediato para tal maleita um bom chá de nêveda, para a indisposição, acompanhado com uma compota da sua lavra e um bom pedaço de pão de centeio

feito pela sua filha. E não valia a pena alguém resmungar que a receita estava dada e logo seria servida. Para evitar males maio-res, o padre foi logo convidado para jantar, onde se refastelaria com uma sopa à transmontana recheada com um bom naco de carne de porco. D. Alzira tomou conta do doente e não lhe daria mais descanso, enquanto o bom padre não tivesse outra cara, os olhos brilhantes e as forças retemperadas.O padre Amaro sentia-se muito confortável com tanto carinho e com tanta atenção. Estava em boas mãos. A recuperação seria rápida, pois a sua igreja precisa-va muito dele e em boa forma física e anímica, para acompa-nhar os seus paroquianos, cele-brar a eucaristia e administrar os devidos sacramentos.A conversa que iria ter com Almerindo teria que esperar melhores dias, mas esta peque-na indisposição deu-lhe a real noção da pertinência do assun-to a discutir com o novo pro-fessor de Vimioso. Era tempo do seu projecto conhecer outro andamento e ter outros resulta-dos. E isto só poderia acontecer com outro protagonista mais jovem a liderar o projecto de repovoamento da região e de melhorar as condições de vida dos residentes.Entretanto no Porto, a famí-lia de Alice estava bastante agradecida ao sr. Antero pela forma gentil como os convidou para passar um fim de semana diferente em terras do nordeste transmontano. A família já co-nhecia Vimioso de passagem. Agora, iriam ter a oportunidade de conhecer a vida concreta destas gentes que sempre se valeram a si mesmas e sempre viveram à margem das mordo-mias do poder da capital. Alice estava eufórica. Além disso, o seu noivado seria brevemen-te anunciado, perante as duas famílias e com a presença dos amigos mais chegados. Seria um momento mágico na vida da “muchacha”. Alice estava cons-ciente que tinha encontrado a pessoa certa e que a faria muito feliz. Não importava o lugar onde isto acontecesse. Em mo-mentos de mais calma, Alice já se via na igreja da aldeia a cami-nhar em direcção ao altar com um belíssimo vestido de noiva e com uma grinalda de rosas brancas na cabeça, causando espanto a todos os presentes na cerimónia. w

Um transmontano na cidade (19.ªParte)

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IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018Cultura

A ORIGEM DO CAFÉO café é uma deliciosa bebi-da com 1500 anos e com um agradável sabor e aroma, que acompanha amigos a uma mesa ou no final de cada re-feição. Contém cerca de 1500 compostos, sendo os principais 98% de água, 2% de Atilfenos (aroma) e Trimetilxantina (co-caína). Terá tido a sua origem em Cafa, na região do Egipto, quando um pastor de cabras, Kaldi, reparou que os animais, ao comerem a cereja de certas plantas, ficavam eléctricos e não dormiam. Ao ver o efeito nas cabras, levou algumas des-sas cerejas e a ideia ao Monas-terio, verificando que os mon-ges passavam a rezar por muito mais tempo ao longo do dia.Esta planta “milagrosa” deu volta ao mundo. Do Egipto a países como Etiópia, Arábia, Turquia, Itália, Inglaterra, Fran-ça, Alemanha, Suíça, Dinamar-ca, Holanda. A sua expansão chegou ao Novo Mundo, às colónias e as Índias Orientais com as grandes plantações efectuadas por portugueses e franceses. Pela Guiana Francesa entrou no Brasil. No início do Século XIX em Vassouras, Va-

lência e Paraíba do Sul, chegan-do por Minas Gerais ao Rio de Janeiro e a latifúndios susten-tados pelo trabalho escravo, pouco a pouco gerando um novo ciclo económico e uma classe poderosa.Com o fim formal da escravatu-ra assistiu-se a uma emigração de mão-de-obra europeia para as lavras do café, o que acarre-tou um crescimento acelerado e uma produção mais rápida do que o consumo. Em 1901, por exemplo, foi necessário reduzir o total disponível em 16 milhões de sacas (60 quilos cada), com a compra pelo Go-verno visando queimar o café e regular os preços. A situação agravou-se com a quebra da Bolsa de Nova Iorque e da cota-ção dos mercados, factores de uma crise muito forte e longa, não tendo a empresa global conseguido resistir, o que arrastou para a falência muitos

dos cultores. O preço do grão entretanto aumentou significa-tivamente no maior produtor mundial, o que se veio a reper-cutir no consumo diário nas cafetarias de todo o Brasil.A bebida servida em cháve-na deve-se à infusão do café torrado e moído, que se torna agradável, de acordo com padrões médios ou ajustados segundo o gosto de cada um. Existem vários tipos de café, prevalecendo nuns a suavidade maior ou menor do sabor, noutros a gama das fragrâncias. É na torrefacção que tudo se desenvolve com os óleos essenciais (aromáticos) que se juntam ao café nos seus olores e paladares. Deve preferir--se, dizem os apreciadores, o café torrado com um tom acastanhado escuro em detrimento do negro. O acastanhado proporciona um sabor mais fino. Uma

vez moído, é de boa regra conservar o produto obtido em frasco de vidro com tampa esmerilada para que não perca na chávena o melhor das suas qualidades específicas, sempre tão fáceis de distinguir por quem consome.

O NOSSO CAFÉ – SUA ORIGEMDecorria o ano de 1950. Braga, que vivia dias pacatos, surgiu sobressaltada, na manhã de 15 de Fevereiro, com o aumen-to do custo de café, uma das suas bebidas predilectas. De um momento para o outro, sem que nada o fizesse prever, o café subia de 1.00 escudo para 1.50 em todo o país. Com o aumento acentuado, 50% mais, os bracarenses, feridos no orgulho próprio, manifestaram descontentamento colectivo, assumindo greve ao consu-mo. Sucederam-se vários dias

sem frequentarem os cafés, as excepções eram escassas, ocasionando a diminuição dos clientes e uma consequente baixa de lucros desses estabele-cimentos.Iniciativa por motivos econó-micos, teve repercussão polí-tico-social na cidade, levando a que o governador civil, Dr. Néri Teixeira, ainda nesse mês, se visse forçado a uma posição no sentido de que os preços do cafe à chávena fossem livres.Mesmo assim, o movimento não estancou, agravando-se a situação: os grevistas optaram por não permitir a entrada nos cafés, combatendo a subida e não se satisfazendo com a insuficiente e não praticada atenuação. Alguns deles, de forma espontânea, informavam que os cafés Cinelândia, Aveni-da, Bristol e as duas Brasileiras estavam sem clientes enquan-to, defronte dos restantes

Por

FernAndo mendesAssociAdo n.º 13 dA BrAgA+

A origem do café e d’ O Nosso Café

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Cultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018

A origem do café e d’ O Nosso Café(também vazios), Vianna, As-tória e Peninsular, os homens formavam grupos para debater o que acontecia, com comen-tários de indignação. Como já eram muitos, passaram a reunir, vigiando a polícia, na Pastelaria Ferreira Capa – Rua dos Cape-listas e no Café Firmino – Rua de S. Marcos, que não tinham aumentado o preço.Um dos grupos fez na pas-telaria Ferreira Capa o seu “quartel general”. As reuniões eram diárias e eufóricas, num ambiente emotivo entre os grevistas, membros activos de uma população em geral unida. Foi aí que nasceu a ideia “revo-lucionária” de se criar um café que servisse as necessidades de todos, não permitindo especu-lações injustas, com vista a ex-primir um espírito cooperativo que fizesse com que os consu-midores de café desfrutassem de preços sérios, conformes às suas vontades.Os proprietários reuniram então, tendo decidido baixar o preço para 1.20 escudos, expediente táctico para acalmar a indig-nação. O procedimento não resultou, os grevistas afirmavam “Ou um escudo ou nada”, manti-veram-se firmes, determinados. Prosseguiram as reuniões na pastelaria Ferreira Capa. Alguns dos donos dos outros espaços tentaram ainda remediar o pior das coisas com oferta de contra-partidas aos bebedores de café, como foi o caso da pastelaria de Santo António.

Esta atitude não agradou aos grevistas, que reafirmaram a sua posição, na qual partici-pavam as diferentes classes sociais. Numa dessas concen-trações no Ferreira Capa entrou o Dr. Victor de Sá com um caderno de papel de 25 linhas, fez uma exposição no sentido da criação de um novo café. Aceite o repto com entusiasmo, seguiu-se a recolha de assina-turas. Estava-se no momento da decisão, ficando em aberto a procura de um local amplo para se encontrarem todos e inicia-rem a preparação e geração do que viria a chamar-se Nosso Café. Foi assim lançada a pri-meira pedra para a construção pretendida.Os aderentes eram cada vez mais, passaram a reunir-se no Salão Nobre do Theatro Circo, por intervenção e cedência do bilheteiro Sr. Armando Coe-lho. Verificada a premência de constituir uma Comissão que se encarregasse das múltiplas tarefas práticas, ela nasceu com os seguintes membros: Marti-nho de Moura, António Oliveira, Geraldo Pires Lage, Viriato Car-neiro e António Araújo Vieira. Uma das primeiras incumbên-cias, a carecer de apoio jurídi-co: concretizar uma sociedade por acções.Procedeu-se a feitura do esbo-ço do Café por iniciativa dos accionistas Viriato Carneiro, António Oliveira e Geraldo Adão Pires Lage. Obteve-se a base legal com intervenção do

advogado Dr. João Peixoto de Almeida. Em pouco tempo, a lista ultrapassava as 500 assi-naturas para que o Café abrisse com preço justo, o antigo. A Comissão fez publicar no Diário do Minho a indicação da cons-tituição da sociedade anónima para o Nosso Café, convocando os accionistas para a Assem-bleia-Geral de 16 de Março de 1950, nas instalações do Thea-tro Circo, com o objectivo de se procurar um sítio para a sua localização.Surgiram ideias de aquisição do Vianna ou do Cinelândia, numa zona central da cidade, mas as mesmas foram coloca-das de lado – a sociedade que representava o Vianna solici-tava um valor incomportável e verificou-se que o Cinelândia se tornava pequeno para o que se pretendia. Surgiram depois o Sporting e as instalações da Ford. Na procura, falaram com Vasco Sameiro, proprietário do Auto – Palace, situado na Av. dos Combatentes da Grande Guerra, 747 (Av. da Liberda-de). Após alguns contactos de crescente viabilização, foi acordado que o valor da renda do local em questão seria de 175 contos. As negociações

evoluíram e chegou-se à feitura de um contrato-promessa. A instalação de um café de gran-des dimensões transformava o sonho em realidade.Pelo jornal Diário do Minho, 31 de Maio de 1950, foi divulgado que, a partir dessa data e du-rante 20 dias, estava aberto um concurso público promovendo a entrega de anteprojectos para a primeira fase das insta-lações. Recebidas as propostas, escolheu-se a da firma Oliveira e Freitas, da Maia, por ser a mais barata e dar garantias de boa execução da obra. Do Porto veio o arquitecto Olde-miro Carneiro estudar o espaço disponível, referindo no final da avaliação haver condições ideais para os fins pretendidos. Viria, em seguida, a ser o autor do projecto. O edifício que fora da Auto – Palace – Garagem da Empresa Hoteleira do Gerês, concebido por Moura Couti-nho, tinha sido um dos primei-ros na Avenida edificados após a demolição do Convento dos Remédios, 1914, em terrenos pertencentes a António Mari-nho. Os seus interiores foram alterados para neles se instalar o Nosso Café, bem como, no exterior, a fachada, com acrés-

cimo de um varandim, plati-bandas laterais e uma ampla abertura, acabando mais tarde substituídas as duas figuras decorativas que ladeavam a entrada principal.O Diário do Minho de 28 de Abril de 1950 deu a conhecer que se tinha realizado provi-soriamente a escritura 22 dias antes, no notário Filipe Augusto de Noronha Freire de Andrade, da sociedade “O Nosso Café” para a comercialização de café à chávena, seus derivados e similares, jogos lícitos, venda de tabaco e de qualquer outro ramo do comércio ou indústria, com um capital de 500 contos – 500 acções de 100$00 cada e apresentadas em títulos de 1-5-10-20-50-100. As acções só poderiam ser negociadas entre accionistas, havendo mais do que um interessado garantia--se a preferência ao que tivesse menos e, em caso de igualda-de, ao que oferecesse o melhor preço, ficando aberta a subs-crição pelos interessados no Largo de São João do Souto. As acções de 100 escudos, independentemente das acções de cada um dos portadores de títulos com menos de 5, con-feriam a faculdade de assistir

Pastelaria de Santo AntónioCasa especializada em todo o sortido de doçaria e confeitariaServe os melhores licores e vinhos finos***Ao ex.mo Público esta conceituada firma tem o prazer de anunciarA OFERTA de um cálice de licorInteiramente GrátisPor cada café vendido no nosso estabelecimento ao preço de 1.20

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VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018Cultura

às Assembleias-Gerais, sem direito de voto, estipulando-se que os detentores de mais de 5 só teriam direito a um voto. O que contava “era o homem e não o seu dinheiro”. De realçar ainda que a composição da Sociedade revelava accionistas das mais diversas profissões, de variada proveniência social e política. Havia um fim comum, “O Nosso Café”.Constituíram a sociedade os fundadores: António de Oliveira, Geraldo Adão Pires Lage, Viriato Luís da Cruz Carneiro, Francisco José Dias, Martinho Gonçalves de Moura, António de Araújo Vieira, Augusto Martins Artur Silva, Júlio Barreiro Marques e João das Neves. A sociedade anónima de responsabilidade limitada foi oficializada na As-sembleia-Geral de 27 de Junho de 1950, presidida por Francisco Rodrigues Vieira de Castro e secretariada por Pedro da Sil-va Roxo e Eduardo Veloso. Os corpos directivos foram eleitos a 28 de Julho de 1950, em Assem-bleia-Geral realizada no Grémio do Comércio – Rua dos Capelis-tas 30 – 1.º, assim distribuídos: Assembleia-Geral – Presidente, António Maria Santos da Cunha, 1.º secretário, Augusto Martins, 2.º secretário, Francisco José Dias; Conselho Fiscal; Presiden-te, Jorge Segismundo Álvares Pereira de Lima, Vogais – An-tónio José Pinto Ferreira, Júlio Barreiro Marques, Joaquim José Soares e Martinho Gonçalves de Moura; Conselho de Adminis-tração: Viriato da Cruz Carneiro, Nuno de Sousa Palha, António de Oliveira Vieira e Adão Pereira Lopes. Foi também deliberado que se criasse um Conselho para fiscalizar os negócios da sociedade por dois anos. Para o biénio de 1952-53 foram eleitos: Assembleia-Geral – Presidente, António Maria Santos da Cunha, secretários – Augusto Martins e Eduardo Veloso; Conselho Fis-cal: Eng.º Diamantino Martins Dias de Carvalho, Francisco da Silva Domingues, José Ferreira Braga, Maurício Queirós e José Freitas da Cruz; Administração: Dr. Humberto Soeiro, Manuel Costa Pinto, Francisco José Dias, Serafim da Silva Jeróni-mo e Arménio Augusto de Sá. Sublinhe-se que dos vários cafés da cidade, o Nosso Café era o único a ter um Conselho de Administração.As obras decorriam, com vio-lentas críticas por parte dos cépticos relativamente à Di-

recção, assim como alguns elogios, o do Dr. Manuel Rocha Peixoto por exemplo, que numa visita exclamou: “Mas foram vocês que fizeram isto? Isto é uma obra de malucos, mas são os malucos que têm construído o Mundo”.Houve, no entanto, necessida-de de se alugar um armazém, na rua do Anjo, para se montar toda a máquina da sociedade anónima. O Diário do Minho de 4 de Dezembro refere que esta incorporava já 700 sócios, com o capital de 100$00 por acção. O empreendimento foi reali-zado em menos de um ano, destacando-se a actividade dos fundadores Francisco José Dias, João das Neves, Martinho de Moura, Geraldo Lage, Júlio Marques, António Augusto Vieira, Artur Silva e Augusto Martins, que conseguiram realizar o que muitos julgavam impossível. A obra suscitou grande admiração, pela sua imponência, por uma sensibili-dade estética renovada, não só à população de Braga como à do país. Também pelos traços de um espírito colectivo, do triunfo da vontade, do arrojo, da decisão que nenhum obstá-culo travou. E pelo empenho e responsabilidade de alguns.Araújo Vieira, em entrevista ao Diário do Minho de 4 de dezembro de 1950, diz-nos: “Quando há meses surgiu, em todo o país, ou, ao menos, nas cidades mais importantes, com a união de todos os em-presários de café, a subida do preço deste líquido saboroso, a reacção foi geral e, em Braga, concretizou-se nessa socie-dade que resolveu construir o “Nosso Café”. “De um e outro lado, operários e mais operários transportam e colocam a arga-massa. Há grande movimento em “O Nosso Café” … “Olhámos o interior e já pudemos admirar a grandeza e a sumptuosidade da obra”.O “Diário do Norte” de 12 de Novembro de 1950 refere: “Um assíduo leitor do nosso jornal enviou-nos o reclame de uma casa que vende o café a 1.00 escudo acrescentando que o brandy custa, igualmente, um escudo, por não poder oferecer aos seus estimados cientes”. Nota esse leitor “que tal recla-me se deve ao facto de outro estabelecimento, para conquis-tar a freguesia que se eclipsou, estar a oferecer um cálice de licor a quem tomar uma cháve-

mendador Nogueira da Silva quando lhe foi entregar um dos seus trabalhos. Tinha a sua alfaiataria (Oliveira) nas antigas instalações da Singer, frente à Brasileira.Com alguma expectativa, às 17h00 do dia 15 de Fevereiro de 1951, teve lugar a sua abertura na presença das mais altas indi-vidualidades da cidade. Houve a intenção, por parte dos accio-nistas, de abrir o Nosso Café no primeiro aniversário do início das greves.Na inauguração, os membros do Conselho de Administração receberam os representantes das entidades oficiais, ligadas ao regime então vigente: os presidentes da Câmara, da Província do Minho, da Comis-são Distrital da União Nacional, os comandantes Militar e da Polícia, os directores das insti-tuições de ensino, um membro do Grémio do Comércio e o director das Estradas do Distrito de Braga. Após a recepção e do copo de água foi efectuada uma visita às várias secções da “catedral”, desde a tabacaria

delicado bom gosto e harmo-niosa iluminação, bem como o envidramento e os espelhos. Seguiram-se, ao estilo da épo-ca, os discursos dos membros do Conselho de Administração e do presidente da Câmara Municipal de Braga. Anote-se que, como seria de admitir, esta sessão não foi do agrado de muitos dos grevistas e persona-lidades envolvidas no projecto desde a hora inicial.As portas foram abertas ao pú-blico bracarense no dia seguin-te, e aí com uma permanente multidão a admirá-lo até altas horas da noite, servindo-se café à chávena ao preço que a justi-ficada revolta exigia, 1 escudo. Uma vitória da pertinácia e da capacidade empreendedora ver cerca de 700 fregueses nas 135 mesas ao dispor. A abertura deste peculiar equipamento originou novos hábitos sociais. Antes, os cafés da cidade eram frequentados quase apenas por homens; daí em diante as prá-ticas alteraram-se, passaram as famílias a frequentá-lo, passan-do também a ser um espaço do

convívio. Com o sucesso que o Nosso Café foi granjeando, o Sporting de Braga solicitou, em 24 de Abril de 1951, pelo seu capitão José Maria Henriques da Silva, à administração do Nosso Café a subida do pre-ço do café para 1.20 escudos, sendo que 50% do aumento reverteria a favor da equipa da cidade. O pedido foi debatido em Assembleia-Geral, que teve muitas intervenções, algumas muito inflamadas, e só com a intervenção do accionista Dr. Victor de Sá, que foi entusiasti-camente aplaudida, a proposta foi rejeitada.O conservadorismo e a reli-giosidade da sociedade bra-carense, sob valores católicos avessos às inovações sociais e na esfera dos costumes, opuseram-se a um dos elemen-tos mais fortes da linguagem escultural adoptada. Após a abertura, foi colocada no seu interior do elegante espaço, a “Diana Caçadora”, uma peça artística lustral e bela, da auto-ria de Maria Luísa Tudela Cor-reia, esposa do Arq. Oldemiro Carneiro, que tinha a seu cargo a decoração também. Rapida-mente surgiram críticas, opi-niões a favor ou contra, cada vez mais fortes as dos admira-dores. Alguns, porém, exigiram que a “Diana” fosse retirada ou então vestida, alegando que o café era frequentado por jovens mulheres e por famílias, não devendo expor imoralidades. Dias após a inauguração, o clamor chegava pela voz de um capelão (Pe. Sorôdio), que an-dava agitado e com vontade de se mostrar contra o que consi-derava ser ameaça de perdição do burgo devida à imagem do salão principal, atentatória dos bons costumes e grave pecado de soberba. Perdição sem cle-mência, não deixasse a cidade enredar-se nas artes do diabo, criticasse fortemente a escul-tura e exigisse a sua remoção, criticando os artistas e, sobre-tudo, os administradores. Não faltava quem bradasse sentir vergonha pelo nudismo que a “Diana” apresentava. Três meses após a inauguração (Maio de 1951), a administração retirou-a do seu pedestal, o que foi anunciado pela comunica-ção social bracarense. O Diário do Minho de 20 de Maio de 1951 refere “Uma bela notícia, já não se encontra em Nosso Café a Diana Caçadora”. Durante um ano esteve ausente do seu lo-

na de café a 1.20 escudos”. Um dos fundadores, Geral-do Pereira de Oliveira, ficou conhecido pelo “Alfaiate que lanchou com Salazar”, por ter lanchado na casa do Co-

(da Lai, Lai), da barbearia (de Francisco Barbosa e Edgar), ao bar, à secção de chá, à pastela-ria, ao amplo salão de café, aos salões de jogos e de festas no 1.º piso. Tudo num conjunto de

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Cultura VIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018

cal. Entretanto, foi apresentada à administração uma proposta com 76 assinaturas para que fosse reposta a estátua. Com a entrada de nova administração, já em 1952, a “Diana” voltou a ser colocada no lugar que lhe pertencia, o que ocasionou felicitações e aplausos. O Diá-rio do Minho de 1 de Maio de 1952 refere: “A diana voltou da caça”. Como era de difícil com-preensão, o jornal questionava: “Teriam pensado nas muitas pessoas que deixaram de lá por os pés, sabendo como ainda não se habituaram a visitas daquelas mesmo em escultura e em café? Teriam pensado nas famílias que deixarão de o fre-quentar, levadas de vergonha e de sentido do dever, pois não terão coragem de aceitar que possa ver-se em recintos o que não é permitido na rua?”. O “Correio do Minho” de 18 de Outubro de 1953 escreve: “A ca-çadora voltou ao seu pedestal”, acrescentando que “A caçadora estava muito bem na arrecada-ção para onde a tinham coloca-do” Depois de mais uns meses de polémica, crítica e pressões dos poderes da terra, a admi-nistração decidiu mais uma vez retirá-la, seguindo-se posições de congratulação e de repúdio por tal acto. Para uns, os mais esclarecidos, era uma posição retrógrada; para outros, uma decisão acertada, pois as famí-lias podiam frequentar à von-tade o estabelecimento. Com mais algum tempo volvido, a polémica “Diana” foi recoloca-da, bem junto à escadaria de acesso ao primeiro piso. Duran-te umas obras de beneficiação, em Outubro de 1953, a “Diana” desapareceu juntamente com a peanha que a sustentava. A Di-recção do Nosso Café não sabia explicar tal facto. Mas, tal como desapareceu, também, de um dia para o outro, regressou ao seu local de sempre.Novamente o Diário do Minho (17 de Outubro de 1953): “Com este frio e chuva que prenun-ciam o Inverno, a Caçadora voltou ao café” sublinhando que a atitude de protesto era permanente, “não entraremos lá (e como nós bastantes que lá desejariam entrar) enquanto a Caçadora não voltar a sair do seu pedestal em que a entro-nizaram”. Mesmo com toda a conflitualidade, que hoje pare-ceria ridícula, a “Diana Caçado-ra” esteve sempre presente no seu sítio destacado até ao dia,

para a larga maioria dos braca-renses muito triste, do encerra-mento do Nosso Café.Em 1954, o Conselho de Ad-ministração acordou com os estabelecimentos congéneres a subida do preço para 1,20 escu-dos à chávena, indispensável, dizia-se, para toda a indústria poder viver. Nesse mesmo ano, iniciaram as pequenas festas em época de Carnaval, de carácter infantil, que obtiveram assinalável sucesso, até no au-mento da clientela. Mas, pouco a pouco perdendo a matriz ori-ginal, com a ocorrência de uns quantos desacatos no decurso de tais festejos, as objeções de certos sectores e a pressão da P.S.P., foram acabando.Em 1955, os accionistas António de Oliveira, Manuel Santos da Cunha, Albino de Sá Carneiro e Maurício Queirós adquiriram à sua custa 3 bilhares Golfe para o espaço lúdico, com a condição de receberem os resultados da exploração dos mesmos, passan-do para a propriedade da firma logo que pagos. Assim ficou mais enriquecido o Nosso Café. Nos mesmos moldes empresta-ram o dinheiro para a ampliação do salão de bilhar. A administra-ção mandou colocar uma placa de gratidão aos accionistas pela execução das importantes obras para as quais generosamente tinham contribuído.

palco de passagem de muitos, os que saíam e entravam a todo o instante. Num desses momentos, um comandante da P.S.P. (que já era mal visto da sociedade,) penetrou no Café e, se não se desviasse dos popu-lares, teria sido agraciado com uma cadeira vinda do primeiro piso.Em 5 de Janeiro de 1974 proce-deu-se à constituição, sem fins lucrativos, de uma associação denominada IMPROVISOS, com sede nas instalações do Nosso Café, tendo sido eleitos para a Direcção os seguintes mem-bros: presidente, José Casimiro de Sousa Braga, vice, Fernando

tavam alguns accionistas iam-se acumulando. Surgiu, nesse con-texto, a notícia de que o Nosso Café teria os dias contados, com o nascimento de propostas para a sua demolição e a construção de um espaço comercial em voga, de um ramo que não o do café. A ASPA publicou um texto a propósito, destacando que a sua extinção ou a demolição da es-trutura viva do que tinha nascido a partir de 1950 demostrava que “Braga Entoleceu”. Na Câmara Municipal deu então entrada, a 24 de Janeiro de 1982, um reque-rimento de José Joaquim Fer-reira Martins a solicitar a licença para a construção de um imóvel que se associava a um centro comercial no espaço onde se situava o Nosso Café. Entretanto e por outro lado, celebrou-se um acordo de serviços, em 1 de Janeiro de 1983, com o revisor oficial de contas, Dr. Armindo Fernandes da Costa, para proce-der ao encerramento oficial do Nosso Café.No “Correio do Minho” de 5 de Julho de 1983 a ASPA interveio com um documento intitulado “Velho” Nosso Café será mais outro centro comercial”, afir-mando que O Nosso Café não pode ser visto apenas como testemunho de um movimento social historicamente data-do. Logo adiante: “Prevista a demolição do Nosso Café”. “A notícia é dolorosa, mas, nestas alturas, a verdade nua e crua tem de ser dita, claramente ao paciente”, “o facto parece que vai confirmar-se, isto em vir-tude do parecer favorável do diretor do serviço técnico de obras, apesar de o gabinete de planeamento e gestão urbanís-tica (GPGU) e do urbanismo da Câmara Municipal se te-

rem prenunciado contra o tal projecto”.O “Comércio do Porto” de 10 de Novembro de 1983 refere: “Fachada de Nosso Café vai ser preservada, numa obra do Arq. Fernando Arantes (….) respei-tando os pareceres emitidos pelo gabinete de planeamento e gestão urbanística”, “seguindo o parecer de aprovação condi-cionada do Instituto Português do Património Cultural (IPPC)”. O periódico “República”, no dia 22 do mesmo mês de 1950, regista que ”em Braga o Nosso Café é um exemplo” (…) do “esforço colectivo ao serviço do progresso duma terra”; “raras vezes a cidade de Braga tem realizado obras com espírito colectivo de tanta intensidade como a que está em vias de concluir-se – O Nosso Café”. Ao cabo de toda a polémica e discórdia, o Café acabou por en-cerrar as suas portas ao público no último dia de 1989, tendo sido atribuídas pequenas compensa-ções aos funcionários deste em-blemático lugar de convívio em Braga que foi motivo de orgulho e imensos comentários, entre os quais o mais frequente dizia, por estas ou outras palavras, algo como isto, em tom de desacor-do e lástima: “Foi uma obra de todos, uma obra para a cidade”. De notar que as intervenções realizadas pela edilidade, em 1990, levaram a que a zona em que se encontrava inserido o Nosso Café, considerada prote-gida, perdesse, pesem embora os discursos de circunstância, essa qualidade. Após o Nosso Café, resta o apontamento, ocupa-ram o espaço quatro entidades: Trigonometria, T. Club, Jolima e, presentemente, Clínica Allmed.Com esta breve história do Nosso Café vamos continuando a alimentar a memória colecti-va dos bracarenses. w

Agradecimentos:Cafés DeltaCâmara Municipal de BragaCaravana da SaudadeManuel Araújo – Antiguidades

Fontes:História do Nosso Café 1951- 61, Cafés Emblemáti-cos de Braga, Virgens de Mármore, Braga e os seus cafés, Mínia 7, Tese sobre João de Moura Coutinho de Almeida D´Eça 1827 – 1954, Porta Nova, Terras de Portugal, Diários do Governo e Jornais diários da época.Algumas citações jornalísticas:República de 22-11-50 – “O Nosso Café é um exem-plo do esforço colectivo ao serviço do progresso duma terra”, – Diário do Norte de 7-2-50 – “O au-mento dos preços nos cafés – A atitude ‘bélica’ dos frequentadores dos cafés de Braga”; em 8-2-50 – “O aumento dos preços nos cafés. A reacção do público, movimento nacional de protesto; 10-2-50 – “O aumento dos preços nos cafés continua a provocar intensa reacção por parte do público”; 12-2-50 – “Gosta de Café? E do novo preço?”; 12-11-50 – “Vai começar a tempestade do Café?”

HOMENAGEMDeO NOSSO CAFÉAlbino Sá CarneiroEng. Octávio Machado

Maurício QueirósArq. João Braga

António OliveiraEng. Eduardo Caldas

Manuel Santos da Cunha8 – X – 955

O dia 1 de Junho de 1958 ficou marcado por uma poderosa concentração de pessoas na cidade devido ao rumor, anún-cio, de que Humberto Delgado, candidato à presidência da República contra Salazar, iria a Braga. A aglomeração era tal que mais parecia viver-se uma romaria de São João. Para con-ter a euforia dos manifestantes e “serenar os ânimos”, a polícia começou a efectuar manobras de dispersão, perseguições e ameaças. O Nosso Café, encon-trando-se num local central, era

Manuel Barbosa Guimarães Amado, tesoureiro, Fernando Barbosa Guimarães Marques, vogais, João de Deus Domin-gos Malheiro e José Joaquim da Mota Pinto. A seguir ao 25 de Abril de 1974 assistiu-se no Nosso Café a de-bates acalorados entre os clien-tes sobre os primeiros passos do novo regime, o da democra-cia longamente desejada. Apesar da notoriedade, certas di-ficuldades económicas existentes no período de transição política e os constrangimentos que afec-

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VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 04 de abril de 2018Cultura

Deixa-me...Deixa-me olhar os teus olhos, assimcom um olhar simples, ao de leve.Deixa-me sentir o perfume a alecrimque se dilui no teu rosto incandescente.Deixa-me acompanhar a tua criançaque corre livre pelo declive, extasiada com alegria e numa incontida confiança.Olha, leva na mão uma bola de neveque a lança ao ar e se desfaz em flocos de nada.Ali vai ela, frenética e toda sorridente!

Deixa-me olhar bem fundo no teu coraçãoe sentir a suave inspiração maternalque irradia em ti plena de amor e de gratidão.Deixa-me ler os segredos da tua alma selados naquele tesouro celestialque Deus colocou em todo o teu ser.Deixa-me ouvir a tua voz calma que embala o menino para o adormecer no sonho, na paz, no mistério divinal.Deixa-me enaltecer-te amiga, mãe e mulher.

Deixa-me reler na mente as tuas memóriaspara separar as coisas reais das fantasias que fomos construindo ao longo dos tempos.Deixa-me acompanhar as tuas histórias escritas com ardor, coragem e muit as alegriasque as passaste aos teus em todos os momentos.Deixa-me estar ao pé de ti até ao final dos diasque ainda temos pela frente. E sem lamentoste prometo que depositarei as nossas vãs glóriasnas mãos de Deus e dos Seus Anjos bentos.

Armindo Oliveira

Bem Falar e Bem EscreverProsseguimos, então, com a análise de algumas particularidades do uso da nossa Língua falada e escrita; e, sobretudo, na esperança de que cada vez mais se fale e escreva com o devido gosto e correção. Assim, e seguindo as orientações da Nova Gramática de Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra e do Prontuário Or-tográfico de Neves Reis e Magnus Bergstrom, avancemos nessa tarefa difícil, mas gratificante e útil, da defesa da arte de Bem Falar e de Bem Escrever a nossa querida Língua. 1°. — Recordemos, pois, que o comparativo de bom é melhor, de mal é mais mal, de bem é mais bem e de mau é pior; mas sendo estes com-parativos usados de preferência antes de adjetivos-particípios, devemos falar e escrever desta forma: O desenho do Pedro está mais bem feito do que o do João.O projeto da Rita foi mais mal executado do que o da Paula. A Joana é a mais bem vestida das alunas. Os alunos do 2°. ano são os mais mal comportados da escola. 2°. — Há diferenças no uso do porque (conjunção causal) e de por que (preposição) seguido de pronome relativo; assim, escreve-se em duas palavras quando se pode substituir por: pelo qual, pela qual, pelos quais, porque motivo: A razão por que (pela qual) não durmo é o barulho do mar. Por que motivo não vieste ontem? Todavia, escreve-se numa só palavra quando o porque for conjunção causal: Comi muito porque o jantar estava bom. O João fugiu porque o polícia o apanhou a roubar. Agora, quando o porque for advérbio interrogativo, há gramáticos que escrevem porque e gramáticos que escrevem por que: Porque foste à cidade? Por que não comeste a sobremesa? 3°. — O uso de de mais (locoção adverbial) indicando quantidade usa-se em oposição a de menos, por exemplo: O João comeu de mais, mas devia comer de menos para bem da sua saúde. Todavia, demais como pronome indefinido usa-se como significando os demais, os restantes, os outros: Exceto o Paulo, o Pedro e o Tomás, os demais alunos da turma fizeram desporto.O professor levou as bolas e os demais apetrechos para a aula de des-porto. Ainda se usa demais como advérbio de quantidade colocado após o adjetivo ou substantivo que modifica; por exemplo: As notícias, hoje, são boas demais.Ela está gorda demais. Mas, usado depois de um substantivo, este advérbio significa demasiado: O camião leva carga demais.Ele leva peso demais na mochila da escola. E por aqui nos ficamos, hoje, com a promessa de continuarmos em pró-ximos RASCUNHOS com estas dicas e sempre no propósito de, modesta-mente, contribuirmos para o Bem Falar e Bem Escrever a nossa Língua.