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Avivamento: Definição e Precursores Bíblicos e Históricos
William R. Downing .
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
A Catechism on Bible Doctrine (Version 1.7)
An Introductory study of Bible Doctrine in the Form of a Catechism with Commentary
By W. R. Downing • Copyright © 2008
O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada
Publicado por P.I.R.S. PUBLICATIONS
Um Ministério da Sovereign Grace Baptist Church (www.sgbcsv.org)
Publicações Impressas nos Estados Unidos da América
ISBN 978-1-60725-963-3
Todos os direitos reservados somente ao autor. Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida
em qualquer forma que seja sem a permissão prévia do autor.
Tradução por Hiriate Luiz Fontouro
Revisão por Paul Cahoon, Benjamin Gardner, Albano Dalla Pria e Erci Nascimento
Edição Inicial por Calvin G. Gardner
Revisão Final por William Teixeira e Camila Rebeca Almeida
Edição Final e Capa por William Teixeira
Imagem da Capa: São Paulo perante o Areópago, por Rafael (Domínio Público)
1ª Edição: Fevereiro de 2016
As citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF
Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Publicado em Português como fruto de uma parceria entre os websites oEstandarteDeCristo.com e
PalavraPrudente.com.br, com a graciosa permissão do amado autor W. R. Downing (Copyright ©
2008) e do amado, saudoso e agora glorificado, Calvin G. Gardner.
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Avivamento: Definição e Precursores
Bíblicos e Históricos Por William R. Downing
[Excerto de Um Catecismo de Doutrina Bíblica, por William R. Downing • Parte VIII]
“... derramarei o Espírito de graça e de súplicas...” (Zacarias 12:10)
Pergunta 143: O que é um avivamento ou despertamento espiritual?
Resposta: Um avivamento ou despertamento espiritual é uma obra extraordinária do
Espírito de Deus sobre o Seu povo, trazendo-o para uma vida espiritual renovada e também
resultando em um despertar espiritual entre os não-convertidos.
Atos 2:41-42: “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra;
e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, 42 e perseveravam na doutrina dos após-
tolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
Atos 3:19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados, e venham assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor”.
Atos 4:31: “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram
cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.
Veja também: Atos 2:47; 4:4, 31; 6:7; 8:5-6; 9:35, 42; 10:44; 11:21; 13:2-4, 44; 14:1; 17:4,
11-12; 18:8-11; 19:10, 20; Filipenses 1:13-14.
Comentário
“Avivamento” é um termo geral para uma obra extraordinária do Espírito de Deus avivando
uma igreja, um grupo de igrejas ou crentes em uma determinada área geográfica, e também
para um despertamento espiritual entre os que não são convertidos. Existem vários termos
interrelacionados: “reforma”, “avivamento”, “despertamento espiritual” e “revivalismo”.
Reforma: Do Latim: reformare, uma correção, uma remoção de falhas e defeitos. Os Cris-
tãos individuais e igrejas devem estar em um constante estado de reforma ou em um
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aumento da conformidade e alinhamento com as Escrituras. Bíblica, lógica e historicamen-
te, existe uma correspondência direta entre reforma e avivamento. A reforma pode trazer
avivamento; o avivamento trará reforma. Lógica e historicamente, um retorno e conformi-
dade com as Escrituras, coincide com o avivamento do povo de Deus.
Avivamento: Do Latim: revivere, voltar a um estado vigoroso depois de um declínio é tecni-
camente um termo que aponta para uma revitalização individual ou coletiva da espiritual-
dade ou da religião experimental. O avivamento pressupõe um estado de declínio e letargia
ou desânimo espiritual em um determinado indivíduo, igreja ou igrejas, ou geralmente entre
o povo de Deus, o avivamento é um derramamento do Espírito de Deus trazendo um grau
elevado de vida espiritual, uma seriedade nas coisas espirituais e uma pureza renovada na
vida e na adoração. Tal revitalização e urgência evangélica fomentadas pelo Espírito de
Deus, geralmente se estendem aos não-convertidos dentro e fora da igreja em um des-
pertar espiritual. O termo “avivamento”, no entanto, é usado frequentemente em um sentido
muito geral para descrever reforma, reavivamento, despertamento espiritual e revivalismo.
O avivamento pode ser geralmente dividido em dois tipos:
Os avivamentos que são mais orientados para a experiência e os que são fundamentados
na pregação e doutrina bíblica. Enquanto os primeiros são verdadeiros avivamentos,
geralmente são de curta duração e a influência deles diminui rapidamente. Os últimos são
mais substanciais e os seus efeitos podem durar uma geração ou mais. A maioria dos
avivamentos no século XX foram mais orientados para a experiência.
Existe uma grande diferença entre um avivamento e uma cruzada religiosa. Os avivamentos
verdadeiros sejam de que tipo for tendem a mudar a sociedade. Além de uma comunidade
Cristã avivada e uma infinidade de conversões, existe uma força moral elevada na operação
da transformação da sociedade em geral. Os registros históricos testemunham menos
crime, uma elevação do padrão moral e menor necessidade de aplicação da lei e dos
tribunais! A depravação do homem na população em geral parece ser mantida à distância
por um tempo prolongado.
Os avivamentos do Antigo Testamento eram essencialmente tempos de reforma. O maior
ocorreu durante o reinado de Ezequias, que afetou tanto o reino do norte quanto o reino do
sul (2 Crônicas 29:1-31:21). Houve um grande avivamento em Nínive pela pregação de
Jonas (Jonas 1:1-2; 3:1-2, 4, -10). O avivamento caracterizou as primeiras décadas do
Cristianismo Apostólico. O avivamento que começou no Dia de Pentecostes durou até a
Perseguição sob Nero (c. 33-64 AD).
Infelizmente, mesmo entre aqueles que podiam acreditar nos princípios do verdadeiro
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avivamento enviado dos céus, há muitos que se referem a encontros especiais como “reu-
niões de avivamento”. Isto desassocia o avivamento de seu necessário significado verda-
deiro e espiritual e de suas raízes como uma obra inconfundível e soberana de Deus. Tem-
pos de bênçãos espirituais incomuns são muitas vezes chamadas de “visitações Divinas”,
porém, poucas chegam ao nível do que é bíblica e historicamente conhecido como
avivamento.
O verdadeiro avivamento vem do Céu! É enviado por Deus, é uma obra soberana do
Espírito de Deus, sua vinda é solicitada, não operada por homens. Ele vem, não com meios
engendrados pelo homem, mas por meios ordenados por Deus: a oração perseverante e a
pregação bíblica. Veja a Pergunta 145.
Despertamento Espiritual: Este termo se refere a um derramamento do Espírito de Deus
sobre a pregação que resulta em um número incomum de conversões (Atos 2:36-42; 4:1-
4; 14:1). Como o avivamento tecnicamente se refere a um grau elevado ou uma renovação
da vida espiritual entre o povo de Deus, ele inevitavelmente não fica reduzido apenas ao
povo de Deus, mas também se espalha para os não-convertidos ou inconversos e àqueles
que sem o Cristianismo institucionalizado são convencidos, convertidos e trazidos para a
membresia e comunhão do povo de Deus. Estas realidades são geralmente associadas
como avivamento historicamente: vida renovada para os espiritualmente letárgicos e vida
espiritual para os mortos espiritualmente.
Revivalismo: Este termo se refere à aplicação e ao uso de certos métodos ou medidas para
produzir excitação religiosa e promover decisões religiosas. Veja a Pergunta 88. O reviva-
lismo entrou em voga no início de 1800 durante os “Reavivamentos da Fronteira do Kentu-
cky” americana, no leste do Estado de Nova York e no Vale de Ohio. As “Novas Medidas”
de Charles G. Finney (1792-1875) provou ser o ponto de retorno no evangelismo americano
do avivamento para revivalismo. Por volta de 1840 e no final do “Segundo Grande Desperta-
mento” (c. 1793-1840), o revivalismo veio a ser estabelecido e aceito no Cristianismo
evangélico americano.
O Revivalismo continua a dominar o pensamento de muitos Evangélicos, que confundem
avivamento com cruzadas evangelísticas e excitação religiosa. O verdadeiro avivamento e
revivalismo, no entanto, nunca devem ser confundidos. Enquanto o verdadeiro avivamento
deriva do poder soberano e da prerrogativa de Deus, o revivalismo é simplesmente o
trabalho e metodologia do homem. Avivamento e revivalismo podem ser misturados ou
podem ocorrer separadamente, como em cruzadas ou reuniões religiosas programadas, ou
seja, o avivamento pode ocorrer sem revivalismo, pode haver uma mistura de avivamento
e revivalismo, ou o revivalismo pode existir sem avivamento. Um estudo da história do
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avivamento, tanto bíblica como pós-bíblica, revela que o avivamento por sua própria
natureza é um trabalho misto.
A Era do Novo Testamento começou com o grande avivamento e despertamento espiritual
no dia de Pentecostes e durou várias décadas, espalhando o Cristianismo sobre o Império
Romano e além. Este avivamento era, em princípio, o grande protótipo, exemplo, de todos
os avivamentos verdadeiros que ocorreram na história. Observe as seguintes característi-
cas do verdadeiro avivamento:
Primeira, avivamento não ocorre em um vácuo. Há sempre um trabalho de preparação
ou outros eventos necessários; geralmente tempos de declínio religioso e espiritual
dando origem a momentos de intensa oração de intercessão a Deus para olhar por
Sua obra com favor e bênção. O Pentecostes foi precedido por uma intensa e perseve-
rante reunião de oração por um derramamento do Espírito Santo (Atos 1:1-8, 13-14).
Segunda, há sempre um derramamento do Espírito de Deus sobre o seu povo em
resposta à oração de intercessão. É uma obra soberana do “Espírito de Deus”, esta-
belecer tempos de refrigério (avivamento) da presença do “Senhor” tanto sobre con-
vertidos e não-convertidos. A igreja de Jerusalém orou constantemente até que a
bênção antecipada veio (Atos 2:1-42, 47; 3:11-4:5). Também houve sucessivos mo-
mentos de poder renovado e bênção espirituais (Atos 4:21-31; 9:32-42; 14:1; 17:1-4,
10-12; 19:11-20).
Terceira, há sempre um notável retorno aos princípios da religião bíblica. Isto aponta
para a necessária relação entre a reforma e o avivamento. Os avivamentos não são a
regra geral, eles são a exceção, o inusitado. O estado normal da religião tende para o
declínio espiritual. O avivamento é um retorno à verdade e ao poder espiritual de tal
forma que transforma a vida do indivíduo, da igreja, e muitas vezes da própria socie-
dade. A vida espiritual veio no dia de Pentecostes. O Judaísmo deu lugar ao Cristia-
nismo sob o ministério do evangelho de nosso Senhor e Seus Apóstolos.
Quarta, há sempre um retorno à pregação bíblica. Deus não envia um verdadeiro
avivamento separado da pregação da verdade. A pregação do erro pode aumentar a
excitação religiosa, mas qualquer avivamento será prejudicado e sua pureza estra-
gada. A pregação apostólica estava em contraste com a tradição Judaica. Observe a
pregação de Pedro no dia de Pentecostes e a pregação subsequente dos Apóstolos
(Cf. Atos 2:14-42; 3:1-26; 6:8-10; 14:1; 17:1-5).
Quinta, sempre existem obstáculos ao avivamento. Estes vêm de dentro das fileiras
dos que professam o Cristianismo na forma de falsos convertidos, motivos errados,
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desvio doutrinário, da prática doutrinária e mundanismo. De fato, o avivamento em si
é sempre uma obra mista. Se o Diabo não pode parar o avivamento, ele imita e
corrompe-o com falsos convertidos, doutrinas errôneas, práticas e extremos. Os
adeptos do avivamento são considerados entusiastas e perturbadores da tradição
religiosa. O primeiro avivamento evangélico que começou em Pentecostes e seguiu,
experimentou tudo isto: por exemplo, problemas na Igreja de Jerusalém, devido à
parcialidade e negligência de certos membros (Atos 6:1-7), o pecado e a morte de
Ananias e Safira (Atos 5:1-11), a falsa conversão de Simão, o Mago (Atos 8:9-13, 18-
24) e a heresia dos judaizantes (Atos 15:1ss).
Sexta, sempre existe oposição ao avivamento. Toda obra verdadeira de Deus, neces-
sariamente, enfrentou oposição espiritual, religiosa, social e muitas vezes política. Os
primeiros Cristãos experimentaram a oposição da sociedade (Atos 2:13; 13:44-50;
14:4-5, 19-20), dos líderes religiosos (Atos 4:1-22; 5:17-33; 9:1ss) e do governo (Atos
12:1).
Sétima, existem consequências necessárias e incomuns para o avivamento. Tais
consequências podem ser positivas, negativas ou incomuns. Situações ocorreram em
tempos de avivamento que não ocorrem em tempos normais, tais como experiências
espirituais incomuns (Atos 8:26ss; 9:1-11; 10:1-20) ou a conversão dos libertinos
notórios e mesmo os principais inimigos do Evangelho. Saulo de Tarso foi o grande
troféu da graça no primeiro avivamento, que, por sua vez, como o Apóstolo Paulo,
tornou-se a principal força do Cristianismo do Novo Testamento (Atos 9:1-18). Durante
os tempos de avivamento há uma ênfase missionária renovada e um grande número
de pessoas que são chamadas para o ministério Cristão.
Embora se deva tomar cuidado com argumentos históricos que podem suplantar ou ignorar
a Escritura, um estudo sobre a história dos avivamentos revela grandes movimentos do
Espírito de Deus nos primeiros séculos do Cristianismo, a Idade Medieval, a Era da Refor-
ma, dos séculos XVIII e XIX e para o século XX. Muitos avivamentos testemunham a verda-
de dos princípios bíblicos primeiro evidenciados no grande protótipo e exemplo de aviva-
mento que começou no dia de Pentecostes. Veja a Pergunta 144. Se o avivamento é uma
obra soberana de Deus, então ele deve ser pedido para descer dos céus!
Nós estamos orando por avivamento? Por qual tipo de avivamento deveríamos orar?
Pergunta 144: Os avivamentos religiosos devem ser esperados nesta era moderna da
história da igreja?
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Resposta: Como as realidades do poder Divino, o pecado, a oração, o Evangelho e a
salvação permanecem os mesmos, assim os avivamentos religiosos podem ser esperados
como aprouver a Deus conceder os tais.
Atos 3:19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados, e venham assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor”.
Veja também: Atos 2:47; 4:4, 31; 6:7; 8:5-6; 9:35, 42; 10:44; 11:21; 13:2-4, 44; 14:1; 17:4,
11-12; 18:8-11; 19:10, 20.
Comentário
A história do Cristianismo tem ecoado a Era Apostólica com épocas de grandes aviva-
mentos e despertamentos espirituais. A promessa do Espírito mediante a pregação de
Pedro em Atos 3:19 antecipou esses tempos de avivamento: “Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos para que sejam os vossos pecados apagados, e venham assim os tempos
[tempos ou épocas determinados] de refrigério [avivamento] pela presença do Senhor”.
Por que não há nenhum avivamento em nossos dias? As razões podem incluir:
Primeiro, a grande maioria dos Cristãos professos hoje não oram pelo verdadeiro avi-
vamento. Eles parecem ter medo de levarem as suas orações e vidas a submeterem-
se completamente e suplicarem a Deus por uma efusão de Seu Espírito sobre o
ministério da Palavra, sobre as igrejas e por um despertar entre os inconversos. Por
quê? Visto que se limitam às orações “seguras”, ou têm medo de que Deus possa
perturbar a relativa conveniência deles, talvez nunca tenham apanhado a verdade e a
visão do avivamento bíblico e histórico: um Cristianismo verdadeiramente bíblico,
santo e ativo.
Segundo, estes não esperam o verdadeiro avivamento. Alguns sustentam que houve
uma “era de avivamentos” que durou do XVIII até o início do século XX, e que esta
“era de avivamentos” já terminou. Os tempos, dizem-nos, são muito pecaminosos,
muito secularizados em nossa sociedade “pós-Cristã” para avivamento. Eles falham
em levar em conta o estado horrível das coisas antes dos tempos históricos de aviva-
mento e despertamento espirituais. Isso foi particularmente verdadeiro nos primeiros
séculos do Cristianismo sob a severa perseguição do Estado e também no tempo
degenerado antes do primeiro “Grande Despertamento” do século XVIII.
Terceiro, estes não acreditam no verdadeiro avivamento. Eles foram seduzidos pelo
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moderno “revivalismo”, e veem o alegado progresso em termos de atividades e pro-
gramas promocionais da igreja. A ideia deles de “avivamento” é uma reunião evange-
lística programada. Nós frequentemente somos informados de que estamos vivendo
a fase final da apostasia antes do Segundo Advento e, portanto, não podemos esperar
avivamento.
Finalmente, muitos destes não querem o verdadeiro avivamento. Ele transformaria
suas vidas e igrejas, sobrecarregar-lhes-ia com um Cristianismo rigoroso, santo e
bíblico. Também pode haver um grande número de crentes temporários. Um maior
número de falsos professos e escândalos parece ocorrer em épocas de avivamento.
A religião poderia sair de controle, a posição de poder ou de influência deles em suas
igrejas poderiam ser ameaçadas. A pregação poderia levá-los a um estado de terrível
convicção sobre o pecado e as práticas antibíblicas. Muitos querem a “segurança” do
status quo: um Cristianismo nominal. Historicamente, na maioria dos avivamentos, a
salvação veio em grande parte para os membros da igreja não-convertidos, e os novos
convertidos foram os mais usados na obra.
A verdade é que Deus envia avivamento e o despertamento espiritual por um derrama-
mento de Seu Espírito em resposta à oração importuna e a pregação fiel da verdade. Os
avivamentos ocorreram nos piores momentos da história: tempos de horrível declínio
espiritual e moral e desintegração social, em tempos de peste, de fome e de apostasia.
Deus não mudou, os pecadores não mudaram, o Evangelho não mudou, as necessidades
espirituais do Cristianismo não mudaram, a oração não mudou e a pregação fiel e bíblica
permanece como os meios ordenados por Deus para converter os pecadores.
O que mudou? O Cristianismo institucionalizado mudou. A tendência das últimas décadas
tem sido um desvio gradual do Cristianismo tanto bíblico quanto histórico. O espiritual e
doutrinário, em grande parte degenerou para o psicológico. A adoração reverente em mui-
tas igrejas tem sido deslocada pelo entretenimento. O aconselhamento substituiu a prega-
ção autorizada e a disciplina piedosa. A verdadeira conversão em grande parte degenerou
em um mero “decisionismo” no pensamento e metodologia de muitos. Uma pessoa pode
continuar a ser uma “crente carnal”, vivendo em pecado, e, contudo, ser considerada como
uma verdadeira crente. O revivalismo substituiu o avivamento. O emocionalismo (irracio-
nalismo) substituiu a verdadeira espiritualidade no professo Cristianismo moderno. Igrejas
e ministros olham para o mundo com seus princípios comerciais de sucesso e abordagens
pragmáticas ou inovadoras e condicionam seus ministérios de acordo. Por que buscar a
face de Deus em oração por aquilo que pode ser produzido pelo homem em sua própria
força e inovação? Veja as perguntas 3 e 151.
A pós-modernidade caracteriza tanto a sociedade quanto a religião. O existencialismo
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(subjetivismo extremo), o relativismo (a negação da autoridade e dos absolutos bíblicos), o
pluralismo (a negação da exclusividade absoluta do Cristianismo bíblico) e a desconstrução
da linguagem (o texto bíblico não tem um significado objetivo, e, portanto, nenhuma
autoridade; o significado é encontrado somente na interpretação do ouvinte) e o questio-
namento de toda a autoridade têm empanturrado a moderna religião evangélica.
Um estudo cuidadoso da história dos avivamentos, no entanto, revela que “as tempos de
de avivamento na presença do Senhor” (Atos 3:19) ocorreram ao longo da história do
Cristianismo, mesmo durante os seus momentos mais sombrios. Um breve esboço de
alguns avivamentos históricos e despertamentos espirituais deve provar ser tanto esclare-
cedor quanto encorajador:
Na Era Apostólica, os avivamentos irromperam em Jerusalém (Atos 2:1ss, 3:1ss; 4:22-31;
6:7), em Samaria (Atos 8:1-6), em Lida e Sarona (Atos 9:32-35), em Antioquia da Síria (Atos
11:39-24), em Antioquia da Pisídia e em Icônio (Atos 13:13-49; 14:1), em Tessalônica,
Beréia e Corinto (Atos 17:1-4, 10-12; 18:1-10) e em Éfeso (Atos 19:1-20).
Apesar da intensa perseguição do Império Romano e, mais tarde, de Roma eclesiástica, o
Cristianismo se espalhou por todo o mundo Romano e além. Pelo final do século II, Tertu-
liano (c. 160-215) poderia escrever:
Nós somos de ontem, e, contudo, temos preenchido todos os lugares que vos perten-
cem: metrópoles, ilhas, castelos, cidades, assembleias, o vosso próprio campo, vos-
sas tribos, empresas, palácio, senado, fórum. Nós vos deixamos apenas com os
vossos templos. Nós podemos contar os vossos exércitos; nossos números em uma
única província serão maiores.
Ele ainda declarou em sua defesa do Cristianismo o agora famoso ditado, que o sangue
dos Cristãos é a semente da igreja:
Excelentes governadores, vós podeis atormentar, afligir e maltratar-nos; vossa malda-
de coloca a nossa fraqueza em teste, mas vossa crueldade é de nenhum proveito. É
apenas um convite mais forte para levar os outros à nossa persuasão. Quanto mais
formos ceifados, mais brotaremos novamente. O sangue dos Cristãos é semente.
Foi durante esta época que Patrick (c. 387-460) evangelizou a Irlanda e ganhou milhares
de convertidos. Seu ministério foi caracterizado por princípios do Novo Testamento. Ele
viveu, ministrou e morreu a mais de um século antes que o primeiro missionário Romano
(Austin) fosse enviado para os Bretões pelo Papa Gregório, o Grande (c. 590).
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As “Idades das Trevas” testemunharam grandes movimentos do Cristianismo evangélico
em oposição à igreja estatal. Embora registros específicos sejam falhos em algumas áreas,
os registros da Igreja de Roma e os fatos conhecidos da história são que milhões de
“hereges” ou separatistas existiam até a época da Reforma Protestante. Entre os grupos
que existiram separados de Roma e mantiveram o essencial do Evangelho, frequentemente
sob o nome genérico de “Anabatista”, foram os Donatistas, Paulicianos, Valdenses,
Paterinos, os Albigenses do sul da França (o Papa Inocêncio III massacrou mais de dois
milhões), Berengarianos, Bogomilis (“Amigos de Deus”. A maioria da nação na Península
dos Balcãs foi convertida por volta do século IX), Cátaros (“Puritanos”), Gezaris, Arnoldis-
tas, Petrobrusianos, Os Homens Pobres de Lyons (Leonistas), Henricianos, Waldenses
(que existiram como um grupo religioso separado do terceiro para o século XVI), Lollardos,
Wycliffianos, Os Irmãos Bohemios, Hussitas, etc. Estes grupos foram considerados heréti-
cos pelos Romanistas e foram tanto caluniados quanto rigorosamente perseguidos. Foi
contra os tais que a “Santa Inquisição” Romanista foi estabelecida pela primeira vez e
muitas cruzadas Romanistas Europeias foram levantadas. Os nomes deles variavam, mas
as suas doutrinas eram geralmente as mesmas e frequentemente existiam entre eles du-
rante toda esta longa era sombria um tratado espiritual e uma proteção mútua. Alguns
Waldenses juntaram-se com Calvino na Reforma e se tornaram os perseguidos Hugue-
notes da França. A Reforma Protestante do século XVI, apesar de suas ações políticas e
militares, foi também uma época de avivamento e despertamento espiritual. Uma série de
despertamentos espirituais, especialmente pela obra dos Reformadores Batistas e Menno-
nitas, ocorreu na Holanda, no século XVI. Milhares de pessoas foram convertidas e muitas
martirizadas.
O avivamento na Irlanda do Norte em 1625 foi descrito como “um dos mais notáveis
registros dos derramamentos do Espírito”, ajudou a tornar a Irlanda do Norte uma fortaleza
Protestante arrancada da Igreja de Roma. Pregadores vieram da Escócia para pregar o
Evangelho e evangelizar. A sociedade inteira foi transformada pelos efeitos do Evangelho.
Este despertamento espiritual foi declarado por um contemporâneo “ter sido uma das
maiores manifestações do Espírito, e um dos momentos mais solenes de derramamento já
visto quase que desde os dias dos Apóstolos”.
Um avivamento Escocês, pejorativamente chamado de a “Doença de Stewarton”, continuou
por vários anos, durante os tempos de perseguição sob o reinado de Carlos I. O avivamento
Kirk O’Shotts na Escócia em 1630 contou com mais de quinhentos convertidos em um único
sermão pregado por John Livingston.
O avivamento de Kidderminster estendeu-se de cerca de 1641 até 1660, unindo o tempo
da Reforma ao fim da era dominada pelos Puritanos. Este avivamento ocorreu sob o
ministério pastoral de Richard Baxter.
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Os registros são escassos, mas uma obra evidente de Deus teve lugar entre algumas tribos
nativas americanas durante a época de John Eliot (c. 1674), um ministro e missionário da
Nova Inglaterra, e também no Vinhedo de Martha sob os ministérios dos Mayhews.
Os anos 1662-1688 viram o início do movimento Pietista na Alemanha sob Jacob Spener e
August Herman Francke entre os alunos na Universidade de Halle. Este avivamento se
espalhou por toda a Europa, e deu ímpeto aos Morávios posteriores. Estes avivamentos
foram caracterizados por uma grande ênfase sobre o Cristianismo prático e viver piedoso.
A “Grande Expulsão” de 1662 deixou a maioria das igrejas inglesas desprovidas de minis-
tros piedosos e fiéis. No ano de 1665, Londres e arredores foram devastados com uma
grande praga. Muitos fugiram da cidade, incluindo o clero conformista. Muitos pastores não-
conformistas e pregadores adentraram novamente em Londres apesar da proibição e
ministraram aos doentes e moribundos, e pregaram às multidões. Um avivamento espiritual
geral ocorreu naquele ano de extremidade quando multidões estavam atingidas e morren-
do, milhares foram convertidos.
O avivamento da Morávia no Distrito von Zinzindorf (c. 1724) conduziu a um despertamento
espiritual que se espalhou por toda a Alemanha até as Ilhas Britânicas e eventualmente
para as Américas.
Antes do Primeiro “Grande Avivamento”, sob a pregação de Edwards e Whitefield, ocorreu
uma série de despertamentos ou avivamento na Nova Inglaterra como precursores dessa
grande obra que viria a seguir. Esse avivamento ocorreu em 1705 por meio da oração e do
jejum de várias sociedades religiosas. Jonathan Edwards menciona os primeiros avivamen-
tos em 1712, 1718 e 1721, tanto em Massachusetts quanto em Nova Jersey. Outro aviva-
mento ocorreu cerca 1727. A maior série de avivamentos ou despertamentos espirituais
ocorreram sob o ministério de Theodore Freylinghuysen, um pastor Holandês Reformado e
evangelista, na área de Nova Jersey na década de 1720.
Este “Grande Despertamento” começou primeiro com a pregação de Jonathan Edwards em
Northhampton, Massachusetts, em 1734. Embora apenas alguns trezentos fossem conver-
tidos no primeiro ano, todo o teor moral e religioso da cidade foi transformado. Juntamente
a pregação de George Whitefield, que viajou por todas as colônias, e homens como William
e Gilbert Tennent, todas as Colônias testemunharam momentos de avivamento e des-
pertamento espiritual. Houve um despertar espiritual entre os nativos americanos sob o
ministério seráfico de David Brainerd nos anos 1743-1747. Avivamento também estava
ocorrendo na Grã-Bretanha sob a pregação de Whitefield (c. 1738), Howell Harris, John
Cennick, os Wesleys e uma série de outros homens. O próprio clima e o caráter do mundo
de fala Inglesa foram alterados e a sociedade elevada espiritual, moral e socialmente, como
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resultado desta grande revolução espiritual. Um grande avivamento eclodiu antes de
Whitefield ter chegado à Escócia, em Cambuslang, sob a pregação de William M’Culloch e
outros, que tinham sido estimulados pelos relatos do avivamento na América escritos por
Jonathan Edwards. Os Batistas estavam grandemente envolvidos no Grande Desperta-
mento, e em muitos avivamentos desta época.
O segundo “Grande Despertamento” (c. 1793-1840) ocorreu na Nova Inglaterra por uma
variedade de ministros e evangelistas enviados por Deus, tal como Asael Nettleton. Por
volta de 1832, a América quase pôde ser realmente chamada de a “Nação Cristã”, devido
ao vasto número de convertidos e igrejas.
Nos anos de 1854 a 1855 C. H. Spurgeon, um Batista Calvinista, e sua congregação em
New Street Park em Londres testemunharam um poderoso derramamento do Espírito, que
continuou mais ou menos em todo o seu ministério inteiro de trinta anos.
Em 1857-1858, o Avivamento da Rua Fulton, conhecido como “O Grande Avivamento de
Oração”, que começou na Metrópole de Nova York, se espalhou pelos Estados Unidos, em
questão de meses. Este despertamento espiritual mais tarde se espalhou pela Irlanda do
Norte e, em seguida, em toda a Escócia e para baixo na Inglaterra e País de Gales como o
“Grande Avivamento Evangélico de 1859”. Houve uma série de grandes avivamentos
durante a guerra entre os Estados (1861-1865), especialmente entre os dos Exércitos do
Sul. De fato, durante o século XIX, avivamentos e despertamentos espirituais ocorreram na
maioria dos países do mundo. Alguns avivamentos, como o Avivamento Welsh (Gales) de
1904, circundou o mundo dentro de uma década, afetando o continente africano e, poste-
riormente, parte da Ásia.
A década de 1920 testemunhou o Avivamento Fisher Folk e o Avivamento Anglian do Leste
na Escócia e Inglaterra do Norte. De 1949 a 1952 uma série de avivamentos veio até a Ilha
de Lewis na costa Escocesa. Avivamentos localizados têm ocorrido em vários países até
nossos dias atuais. Existem alguns registros de avivamentos em: Madagascar (c. 1927-
1936), na Hungria, nos Países Bálticos e Escandinávia (1930). Avivamentos ocorreram no
Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul (1930), na China (1935),
em Madagascar (1946), na Coréia (1949), no Congo (1950), em várias universidades ame-
ricanas (1949, 1970, 1995), na Índia (1951). Um despertamento no Brasil (1952).
Este é apenas um breve e muito incompleto esboço daquilo que o Senhor tem tido o prazer
de fazer em enviar tais estações do avivamento. É a incredulidade, uma abordagem em
revivalismo centrada no homem, a falta de oração fervorosa e perseverante e de um retorno
à pregação bíblica, fervente e fiel do Evangelho (Atos 14:1; 1 Coríntios 2:4-5; 1 Tessa-
lonicenses 2:13), que são o cerne do problema. Se nós acreditarmos que o “avivamento
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vem dos céus”, e buscarmos a Deus em oração até que Ele envie o Seu Espírito para avivar
e converter, então temos razão para esperar avivamento. De fato, esta era do Evangelho
não finalizará em um momento de despertamento espiritual com a conversão dos judeus
(Romanos 11)?
Oremos até que Deus nos responda em poder e bênção!
Pergunta 145: Quais são os dois precursores bíblicos e históricos para o avivamento e o
despertamento espiritual?
Resposta: Os dois precursores bíblicos e históricos para o avivamento e despertamento
espiritual são a oração fervorosa e importuna e a pregação bíblica fiel.
Atos 1:14: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas...”.
Atos 2:41-42: “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra;
e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, 42 e perseveravam na doutrina dos após-
tolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
Atos 4:31: “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram
cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”.
1 Coríntios 2:4-5: “E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras
persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; 5 para
que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”.
Veja também: Lucas 11:1-13; Atos 1:4-5, 8; 3:19; 9:31-35; 13:42-49; 14:1; 17:1-4, 10-12;
18:8-11; 19:8-20; 1 Tessalonicenses 5:17; Hebreus 4:14-16; Tiago 5:16-18.
Comentário
Bíblica e historicamente, Deus usa duas coisas no avivamento: a oração importuna e a
pregação bíblica (Atos 1—2). Cada avivamento registrado foi precedido por oração sincera,
fervorosa e perseverante, pregação fiel e bíblica.
Tal oração revela uma dependência total de Deus, e Ele é glorificado em responder tal
oração. Nós devemos orar por tempos de avivamento e estações espirituais de refrigério
pela presença do Senhor (Atos 3:19). Precisamos orar para que Deus capacite a pregação
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do Evangelho (1 Coríntios 2:4-5). A grande necessidade de nosso dia não é mais dinheiro,
programas, abordagens pragmáticas e inovadoras para a obra de Deus, que usam os
métodos do mundo e buscam aclamação dele. Precisamos de um derramamento do
Espírito de Deus que habilite a pregação, santifique o povo de Deus, e uma dependência
total de Deus para a Sua intervenção. Isto rende glória a Ele. Que o Senhor possa impres-
sionar o Seu povo a orar fervorosamente até que a bênção desejada seja concedida. E o
testemunho da Escritura e o eco da história eclesiástica ao longo dos tempos carregam
amplo testemunho desses “tempos de refrigério pela presença do Senhor”.
Em nossos dias modernos, o homem se vê como capaz, autônomo e de posse das habilida-
des necessárias para produzir os efeitos religiosos e o sucesso sem estar de todo compro-
metido com Deus e Sua Palavra ou piedosamente em estilo de vida. A própria ideia da
oração por uma obra soberana de Deus em um derramamento de Seu Espírito é estranha
para a moderna mente religiosa. Que o Senhor de todo o poder e toda a graça possa enviar
sobre nós o espírito de oração e um desejo insaciável por essa bênção do avivamento que
somente Ele pode dar!
A pregação bíblica, intransigente, autorizada e compassiva, tem aparentemente caído em
maus dias. A tendência é de programas, entretenimento, psicologia e música contemporâ-
nea, em vez de hinos de adoração que honram a Deus. A pregação ideal e verdadeira
precisa de uma atmosfera reverente e a congregação precisa estar inclinada com um sen-
tido consciente da presença de Deus ou elevada no verdadeiro louvor. No entanto, quando
Deus envia um derramamento de Seu Espírito, Ele levantará homens que são chamados
por Deus, que honram a Deus, homens que proclamarão a Palavra de Deus sem reservas
(Marcos 9:37-38; Lucas 10:2). Este será um momento de avivamento e despertamento
espiritual!
Você está ansioso por avivamento? Ore para que Deus derrame Seu Espírito sobre Seu
povo e Suas igrejas!
Sola Scriptura! • Sola Gratia! • Sola Fide! • Solus Christus! • Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
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John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
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Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
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Semper Idem — Thomas Adams
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Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
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Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
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Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.