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    ANLISE GEOGRFICA SOBRE EROSO DE MARGENS E MOVIMENTOS DEMASSA NA COMUNIDADE DO DIVINO E. SANTO AM (BRASIL)

    Regiane Campos Magalhes

    Mestranda/Geografia - Universidade Federal do Amazonas-Manaus-AM (BR)[email protected] Ercivan Gomes de Oliveira

    Mestrando/Geografia - Universidade Federal do Amazonas-Manaus-AM (BR)[email protected]

    Adora Rebello da Cunha Albuquerque Doutora em Geografia (UFRJ) Professora/Universidade Federal do Amazonas-Manaus-AM (BR)

    [email protected] Raimundo Nonato de Abreu Aquino

    Mestrando/Geografia - Universidade Federal do Amazonas-Manaus-AM (BR)[email protected]

    RESUMOEste trabalho apresenta uma abordagem terica no que tange a eroso de margens(erosion of margins ) e movimentos de massa ( mass movement ) na calha do rioSolimes (AM). Constitui resultados conduzidos por meio da anlise comparativa detrabalhos realizados em ambientes fluviais. A metodologia consistiu de levantamentosde campo onde foram identificados e classificados os processos de eroso de margeme os tipos de movimentos massa, que resultam em impactos socioambientais sobre osmoradores da paisagem de vrzea na Amaznia. A realizao da pesquisa foi

    trabalhada por meio das seguintes etapas: reviso bibliogrfica, observao emensurao direta no campo com anlise descritiva dos processos, ao longo da costada comunidade do Divino Esprito Santo. Para as mensuraes e cadastros dos pontosde eroso utilizou-se trena, GPS, caderneta e fotografias digital (10.0 meg.pixels)obtidas na lateral dos barrancos para a visualizao e identificao das formas ecicatrizes de movimentos de massa, nas zonas de perigo e riscos aos moradores. Osresultados citados neste trabalho vm contribuir para o entendimento da complexa

    dinmica fluvial, em especial os processos de eroso de margens e movimentos demassa que ocorrem com bastante intensidade ao longo da costa da comunidade doDivino Esprito Santo. Palavras chave: Eroso de margens; Movimentos de massa; Rio Solimes.

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    RESUMENEste trabajo presenta un abordaje terico en lo que respecta a la erosin de losmrgenes (erosin of margins) y movimiento de masa (mass movement) en el canal delrio Solimes (AM). Constituyen resultados conducidos por medio del anlisis

    comparativo de trabajos ya realizados en ambientes fluviales. La metodologa consistiode levantamientos del campo donde fueron identificados y clasificados los procesos deerosin de los mrgenes y los tipos de movimiento de masa, que resultan en impactossocio-ambientales sobre los moradores del paisaje de tierras bajas en la Amazonia. Larealizacin de la investigacin fue trabajada por medio de las siguientes etapas:revisin bibliogrfica, observacin y medicin directa en el campo con anlisisdescriptivo de los procesos, a lo largo de la costa de la comunidad del Divino Espritu

    Santo. Para las mediciones y registro de los puntos de erosin se utilizo una cinta,GPS, un cuaderno y fotografas digitales (10.0 mega pixeles) obtenidas en la lateral delos barrancos para una visualizacin e identificacin de las formas y cicatrices demovimientos de masa, en las zonas de peligro y riesgo a los moradores. Los resultadoscitados en ste trabajo vienen a contribuir para la comprensin de la compleja dinmicafluvial, en especial de los procesos de erosin de los mrgenes y movimientos de masaque ocurren con bastante intensidad a lo largo de la costa de la comunidad del DivinoEspritu Santo.Palabras clave: Erosin de los mrgenes; Movimientos de masa; Rio Solimes.

    INTRODUOO presente trabalho aborda duas grandes temticas a eroso de margem e

    os movimentos de massa, em ambientes fluviais neste caso, as vrzeasamaznicas. Os terrenos da vrzea na Amaznia so constitudos por depsitosquaternrios, elaborados a partir da sedimentao do material de carga, transportadoem suspenso, pelo complexo sistema hidrogrfico, do caudaloso Solimes/Amazonas.

    As dificuldades de entendimento e classificao dos processos de eroso de margeme, ou movimentos de massa, que ocorrem neste ambiente, envolvem, dentre outrasrazes, as complexas interaes dos diversos fatores condicionantes deste processocomo: caractersticas do tipo de margem (convexa/cncava), tipo do materialtransportado pela gua e depositado nas margens que compem os terraos fluviais

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    (barrancos), propriedades fsicas e hidrolgicas do solo, cobertura vegetal, fatoresclimticos e tectnicos, alm destes, o elemento humano como acelerador dosprocessos erosivos, cada vez mais freqente.

    No decorrer de um ano hidrolgico na Amaznia, o sistema de vazante e cheia,imprime na paisagem as mais diversas e variadas feies fluviais, que surgem edesaparecem, constantemente ao longo do rio Amazonas, em funo da complexadinmica fluvial, que produz eroso das margens e ou movimentos de massa, nasmargens cncavas e deposio nas margens convexas.

    Diante do exposto, o referido artigo tem como objetivo identificar e classificar osdois processos existentes na comunidade do Divino Esprito Santo Iranduba (AM), eos principais impactos socioambientais sobre os moradores ribeirinhos da vrzea.

    MATERIAL E MTODOS A rea de estudos localiza-se na Costa do Iranduba, delimitada entre as

    seguintes coordenadas: 6097,18W a 31752.418S e 6084.676W a 31746.096S,possui aproximadamente 1.948m na margem esquerda do rio Solimes (fig. 1).

    FIGURA 1:Imagem Landsat-5 TM, rbita 231/62 (DPI/INPE, 2005).Fonte: Olivaldo Patrcio, 2011.

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    anlises dos fatores da ao erosiva da gua. Sobre este assunto, autores como:Carvalho, (2006) e Florenzano, (2008), no que se refere eroso de margens no rio

    Amazonas, apontam que a ao erosiva da gua, dificilmente resulta de um nico fator,mas sim de uma combinao de fatores. Na fase de levantamentos de campo destapesquisa os fatores foram investigados e comparados na comunidade do EspritoSanto.

    Carvalho (2006), analisando a eroso lateral (eroso de margem) no rio Amazonas, utilizou a terminologia regional amaznica atribuda a este fenmeno Terras Cadas e trouxe grande contribuio para o entendimento e compreensodos mecanismos associados a esta modalidade erosiva. Este autor define terrascadas como um fenmeno multicausal, complexo, inter-relacionado e promovido por

    fatores hidrodinmicos, hidrostticos, litolgicos, climticos, neotectnicos eantropognicos, envolvendo desde processos simples a altamente complexos.

    Para Florenzano (2008) a eroso lateral (de margens) ocorre quando asmargens do canal so removidas, geralmente por processos de solapamento basal ecolapso.

    Desse modo, a eroso lateral produz o desgaste do material das margens, pelosolapamento basal nos barrancos, com auxlio da ao do fluxo (fig. 2) do rio. Estaeroso pode ser acelerada pela ao antrpica e, por fortes precipitaes, resultandono aumento da carga sedimentar, que atua diretamente no controle da largura do canale a formao de formas e feies fluviais (barras de meandro, bancos desedimentao, barras laterais e outros). A destruio de terras na plancie deinundao e a reduo do valor das propriedades nas margens do rio esto associadasaos tipos de movimentos de massa.

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    FIGURA 2: A fora do fluxo da gua sobre as margens (setas vermelhas) A-B e C,provocando o desmoronamento da estrada (setas amarelas) A-B e E, tendo comoresultado o surgimento de marmitas na borda do barranco (seta branca) D e queda emblocos depositados no sop do barranco (seta verde) D.FOTO: Magalhes, (Neste Trabalho).

    As margens dos rios da Amaznia so bastante instveis, decorrente de intensadinmica fluvial. O grande fluxo de descarga e aporte de sedimentos tanto emsuspenso, quanto por arraste, escava o leito e retrabalha suas margens, modelandoassim, a paisagem e o prprio leito, atravs do processo eroso, desgaste e transporte.

    O resultado a remoo do material inconsolidado das margens cncavas e adeposio nas margens convexas ao longo do perfil longitudinal dos canais.

    Neste trabalho, a rea de estudos est relacionada a dois mecanismos quedeflagram a remoo de materiais dos barrancos rio Solimes, a eroso de margens eos movimentos de massa. Tais processos so complexos e atuam de modo conjunto,um auxilia na deflagrao do outro, pois a eroso de margem vem ser um dos fatoresque desencadeia a remoo dos movimentos de massa.

    A eroso fluvial (margem) um dos fatores controladores do movimento demassa em ambientes fluviais. Apresenta fase de ocorrncia, durante a subida dasguas, onde remove as paredes das margens (solapamento basal) ocasionando ainstabilidade dos barrancos. Fato comprovado por Lima (1998), que atestou que adinmica fluvial est relacionada a dois momentos que deflagram movimentos demassa o primeiro acontece na fase de elevao do nvel do rio, possibilitando a ao

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    erosiva da gua diretamente sobre o barranco (solapamento basal), o segundomomento, quando ocorre escorregamento do material, acionado por meio da gravidade(fase vazante). Em seguida, o material removido, pode se depositar no sop dobarranco, dentro do canal e, ao longo das margens, onde se inicia o ciclo de eroso,transporte e deposio pelo fluxo do rio.

    A partir destas consideraes, foram visualizados tipos de movimentos demassa na Comunidade do Divino Esprito Santo, ao longo da costa do Iranduba (AM).

    Movimento de MassaOs movimentos de massa so processos naturais e ou induzidos que fazem

    parte da evoluo da paisagem como um sistema controlado por processos exgenos

    e endgenos. Correspondem remoo do material ao longo de uma encosta oubarranco acionado pela gua e deslocado pela ao da gravidade. So fenmenosnaturais e contnuos de dinmica externa marcados pelo deslocamento do materialencosta abaixo pela fora gravitacional (SELBY, 1990). Para Fernandes e Amaral(1996) so movimentos coletivos de massa procedente do impacto e desagregaodas partculas liberadas em grande volume sendo um dos responsveis pelamodelagem da superfcie terrestre. Lima (1998) em estudos referente a movimentos demassa no rio Acre, afirmou que so processos erosivos que atuam na formao emodelagem do relevo.

    Tais movimentos so condicionados segundo Fernandes et al. (2001) pelarelao complexa entre os fatores geomorfolgicos, com destaque para a morfometriae a morfologia da encosta; geolgico-geotcnicos, englobando as caractersticas lito-estruturais e fraturamentos verticais e/ou tectnicos; hidrolgico-climticos, com nfasenas taxas de pluviosidade, nvel piezomtrico e grau de umidade do solo; pedolgicos,com destaque para as propriedades fsico-morfolgicas (textura, estrutura, porosidade,

    densidade) e hidrulicas (condutividade hidrulica saturada e no saturada); e, por fim,mas no menos importante, os fatores antrpicos, como um dos elementosdesencadeadores na acelerao dos processos devido ao uso irregular do solo viaocupao e/ou cortes (na base) das encostas. Por tanto, a gua age como pea chave

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    para mudar todo o funcionamento do mecanismo do solo e os materiais pertencentess encostas e barrancos, juntamente com o auxlio de outros fatores j citados acima.

    Na literatura so mencionados diversos tipos de movimentos de massa, pormsua distino requer alguns critrios. Dentre eles, destacam-se: a velocidade e omecanismo do movimento, o tipo de material, modo de deformao, a geometria damassa movimentada e o contedo da gua corrente (SELBY, 1990). Neste sentido, omesmo autor classificou o movimento de massa em quatro grupos: rastejos ( creeps ),quedas ( falls ), escorregamentos ( slides ) e fluxos (flows ).

    A partir destas referncias, na rea de estudos, foram identificados com maior predominncia os movimentos do tipo queda em bloco e escorregamento rotacional (fig. 3 e 4), o primeiro com maior ocorrncia no perodo da elevao das cotas do rio

    (cheia), e o segundo na vazante.Quedas ( Falls ): so movimentos rpidos e abruptos de queda livre de material,

    relacionado ao desequilbrio da encosta, resultante da ao da gua e ondas do rio.Escorregamento Rotacional (Slide Rotational ): so falhas de planos curvados e

    envolvem o movimento rotacional da massa do solo. Ocorrem em condies naturais,especificamente na ponta de uma encosta tendo sido escavada pela margem do rio oupela ao de uma onda. Suas causas esto relacionadas s oscilaes do nvel dolenol fretico. Tendo em vista, que essa gua associada a certa quantidade dematerial, pode desencadear um movimento do tipo flow , Fernandes e Amaral (1996)afirmam que este movimento possui forma cncava, condicionado por solos espessose homogneos, desencadeado por cortes em sua base de forma induzida (estrada) ounatural (eroso fluvial).

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    FIGURA 3 e 4: A figura 3 mostra a queda em bloco no sop do barranco - subida das guas do rio. Nafigura 4, visualizado o escorregamento - tipo rotacional, identificando-se a forma cncavacorrespondente ao perodo da descida das guas.FOTO: Magalhes, (Neste Trabalho).

    Durante as visitas de campo, foram mensurados o comprimento, a profundidadee a largura dessas feies, visando-se se obter os valores de rea linear (m ) e volume(m) das cicatrizes dos barrancos. A margem onde ocorreu queda em bloco (fig.3)apresentou 8,05m de largura; 50m de comprimento; 7,27m de profundidade totalizando402,5m de rea linear e 29.261,75m de volume erodido. Na figura (fig. 4), margemonde se identifica o escorregamento rotacional , mediu 19,5m de largura; 73,70m de

    comprimento; 4,3m de profundidade; perfazendo 1.437,15 m de rea linear;682.646,25m. Os dados obtidos totalizaram 711.908 m3 indicando que esse materialerodido foi todo lanado no rio. Dentre as conseqncias desse processo podem ser enunciadas: levantamento do nvel de base do canal em frente Comunidade doDivino Esprito Santo, aparecimento de ilhas e barras de emerso (depsitos na partelateral e central) do rio, reduo da largura e variao na velocidade do fluxo. Estesdados so bases para anlises quantitativas e qualitativas sobre as mudanasocorridas tanto no canal, como no entorno e/ou no interior das cicatrizes demovimentos de massa.

    Com referncia a este assunto, Ritter et al. (2002) mencionam que existerelao direta entre a eroso basal (eroso fluvial) e os movimentos de massa,destacando-se o arraste fluvial. O autor associa estes aspectos s condies deumidade dentro do barranco e desencadeamento de diversos tipos de movimentos de

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    aberto em forma de um buraco no cho cercado de madeira, sendo coberto de zinco. Aausncia completa de infraestrutura sanitria permite o lanamento de dejetos direto nocanal.

    Embora, os habitantes da rea no respeitem ou na maioria das vezes,desconheam critrios legais, no Cdigo Florestal (Lei n 4.771 do Art. 2), estas reasso consideradas como APP (reas de Preservao Permanente); mediante esta Lei, previsto que as florestas e demais formas de vegetao natural situadas: a) ao longodos rios ou de qualquer curso d'gua desde o seu nvel mais alto em faixa marginal,cuja largura mnima ser dada pela: (Lei n 7.803 de 18.7.1989), inciso IV deverobedecer a manuteno da faixa de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'guaque tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; (Nmero acrescentado pela Lei

    n 7.511, de 7.7.1986 e alterado pela Lei n 7.803 de 18.7.1989).Implicaes derivadas desta forma de ocupao irregular so visualizadas na

    rea de estudo. Por se tratar de um ambiente de vrzea onde as terras soalagadas periodicamente a faixa do canal em frente comunidade, apresentoulargura de 2.001,69 m, com cota 2041 cm (fig. 5), fato que indica aumento da rea detransbordamento do canal (visita de campo/Julho de 2009), no perodo que apresentoua maior cheia registrada. Neste perodo, a maior parte dos moradores precisou evacuar de sua residncia a tcnica de construo de elevar o assoalho da casa (fig. 6 e 7)utilizada nas tpicas habitaes de plancie de inundao no foi suficiente, paraabrig-los durante a cheia. Se os mesmos cumprissem a Lei do Cdigo Florestal deacordo com a maior cota do nvel da gua, os moradores deveriam construir suasresidncias na terra firme.

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    Figura 5: Imagem Landsat-5 TM, rbita 231/62 (DPI/INPE, 2009).Fonte: Olivaldo Patrcio, 2010.

    FIGURA 6 e 7:As figuras ilustram o nvel da gua na maior cheia de 2009, conforme seta vermelha.FOTO: Magalhes, (Neste Trabalho).

    RESULTADOS E DISCUSSES

    Estudos conduzidos e comparados neste trabalho revelam que os movimentosde massa indiciados pela eroso de margens, modelam e remodelam a paisagem,causando diversos impactos socioambientais e perdas materiais aos que residem emreas de risco natural (margens do rio Solimes). Embora diversos autores afirmemque o movimento de massa seja especfico de encostas como Fernandes et al. (2001);

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    Selby (1990); Guerra e Cunha, (2004) entre outros; autores como Lima (1998) e Ritter et al. (2002) afirmam que os movimentos de massa tambm ocorrem nas margens derios.

    Sendo assim, a eroso das margens se inicia quando a ao mecnica da guaem atrito com as paredes do barrancos, provoca o desgaste e desprendimento domaterial das margens do rio impacto das partculas carreadas pela gua ao colidir com rochas e o solo das margens nesta fase (subida da cota do rio) ocorre osolapamento basal . No entanto, a eroso fluvial (eroso de margens) no suficientepara desabar ou desmoronar os blocos removidos pela energia das correntes fluviais,somente com o auxlio da forca gravitacional do movimento de massa, associado afora de cisalhamento do pacote sedimentar ocasiona-se o colapso. A eroso das

    margens desencadeia o solapamento basal (material dos terraos fluviais/barrancos)nas margens do rio (fig.8); os movimentos de massa evidenciam as zonas de fratura dobloco e escorregamentos de grandes massas de terras situadas nas margens.

    Figura 8: A seta amarela indica os materiais removidos da calha do rio Solimes/Amazonasresultante da eroso das margens por solapamento (setas vermelhas), onde o material acimair desabar com o auxlio da fora gravitacional, desencadeando o movimento de massa.FOTO: Magalhes, (Neste Trabalho).

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