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ANEXO VII - B CONTROLE E MONITORAMENTO
DA OPERAÇÃO
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7. CONTROLE E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO
7.1. OBJETIVO
Este Anexo define as bases do monitoramento e controle operacional do Sistema de
Ônibus da Cidade de São Paulo e de sua infraestrutura, tendo como objetivo a
excelência dos serviços prestados aos usuários.
7.2. OPERAÇÃO CONTROLADA
Operação Controlada é um conjunto de métodos, tecnologias e procedimentos,
desenvolvidos e em contínuo aperfeiçoamento pelo Órgão Gestor e constituem uma
nova forma de controlar a operação dos ônibus na cidade.
Este Sistema de Controle da Operação foi desenvolvido a partir da implantação da
Rede de Linhas da Madrugada - NOTURNO, em fevereiro de 2015, e demonstrou
resultados positivos, elevando os índices de cumprimento de viagens e de
pontualidade, atendendo aos itens especificados e aumentando a confiabilidade dos
serviços para os usuários.
A Operação Controlada estabelece estratégias operacionais específicas para
aplicação tanto nas condições regulares como em contingências que possam afetar a
operação dos ônibus. Torna mais pró-ativa as atividades de controle dos serviços,
aumentando a capacidade de intervenção operacional em casos de ocorrências
operacionais e acidentes, e estabelece a articulação com outros agentes do sistema
urbano como, por exemplo, a CET, a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar.
A estruturação da Operação Controlada compreende:
O estabelecimento de competências e o conjunto de ações entre os agentes
produtores e gestores no serviço de ônibus.
O desenvolvimento de padrões, métodos e procedimentos para orientar e
uniformizar a ação dos agentes envolvidos na operação.
O desenvolvimento de estratégias de comunicação e informação ao público sobre
os serviços e condições da operação.
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A medição dos serviços, a análise e avaliação dos resultados de desempenho,
proposição de estratégias, ajustes na programação voltados à melhoria continua
dos serviços e o plano de atuação em situações de contingenciais. Deve produzir
indicadores de qualidade e desempenho dos serviços, mantendo base de dados
operacionais permanentes.
Compreende-se como atividades de monitoramento e controle da produção do serviço
de ônibus:
Verificar, em tempo real, a movimentação dos veículos, o funcionamento das linhas
e o atendimento a pontos de controle estabelecidos nos terminais e no itinerário.
Controlar e regularizar os serviços das linhas, abrangendo a movimentação da
frota, em cumprimento as estratégias operacionais estabelecidas pelo Órgão
Gestor.
Coordenar entre os serviços estruturais e locais.
Intervir em ocorrências operacionais e acidentes, com acompanhamento do
atendimento e aplicação de procedimentos para recuperar a operação.
Programar os serviços.
Ajustar a programação dos serviços.
Analisar o desempenho operacional, para proposição de melhorias na operação.
Verificar o estado de funcionamento, manutenção e conservação da infraestrutura,
incluindo vias, terminais, pontos de parada, sistemas de sinalização e sistemas de
informação ao usuário, diligenciando para que sejam executadas as ações
necessárias.
Atualizar e disponibilizar informações para os diversos agentes envolvidos na
operação, mantendo controle sobre as ações decorrentes.
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Orientar e atender os usuários sobre as condições de operação, principalmente em
caso de mudanças operacionais ou incidentes.
O Órgão Gestor tem a prerrogativa de definir as características operacionais das
linhas, incluindo tipos e quantidades de veículos, frequências e horários de partidas e
itinerários, autorizando suas programações.
A Operação Controlada tem como base a utilização intensiva das tecnologias da
informação e comunicação, tanto as já existentes como as previstas neste Edital, para
executar suas atividades de monitoramento, regularização, intervenção no serviço e
fornecimento de informações aos usuários, incluindo agentes públicos externos.
Utiliza um Centro de Controle Operacional – CCO que abriga e/ou integra os recursos
humanos e tecnológicos para realizar essas atividades, a ser implantado pela pessoa
jurídica que será constituída pelo conjunto da Sociedade de Propósito Específico -
SPE.
O exercício da Operação Controlada especifica funcionalidades para a modernização
tecnológica dos sistemas de monitoramento, controle e comunicação, incluindo as do
Centro de Controle Operacional e novas tecnologias embarcadas nos veículos ou
instaladas na infraestrutura.
O Centro de Controle Operacional – CCO centralizará em um ambiente único o
comando dos serviços das linhas, comunicando-se com os empregados das
empresas operadoras nos assuntos correlatos a operação, e coordenará a utilização
dos recursos e infraestrutura. As empresas operadoras comunicam-se com seus
empregados para assuntos administrativos e funcionais.
A organização dessa estrutura de controle poderá ser modificada a critério do Órgão
Gestor.
A Concessionária deve disponibilizar os veículos programados para a operação das
linhas e para a reserva operacional, dentro das condições definidas pelo Órgão
Gestor. Deve disponibilizar tripulação habilitada, cadastrada e treinada nos
procedimentos da Operação Controlada.
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7.2.1. ORGANIZAÇÃO, NORMAS E PROCEDIMENTOS DA OPERAÇÃO CONTROLADA
A organização, normas e procedimentos relativos à Operação Controlada e
funcionamento de sua estrutura de controle deverão constar em Manuais de
Organização, Operação e Procedimentos.
Esses Manuais estabelecem e definem todos os aspectos relativos ao seu
funcionamento, os quais serão emitidos pela pessoa jurídica que será constituída pelo
conjunto de SPE’s, sob a coordenação e aprovação do Órgão Gestor, de acordo com
as premissas a seguir descritas.
A conclusão do Manual de Organização é pressuposto para início das atividades que
envolvem a Operação Controlada descritas neste Anexo.
7.2.1.1. Manual de Organização
Abrangência da Operação Controlada • Programação Diária da Operação
• Exercício da Monitoração e Controle dos serviços, incluindo:
− Atuação em Processos Regulares Internos
− Atuação em Processos Intermitentes Previsíveis
− Atuação em Processos Intermitentes Imprevisíveis
− Coordenação com agentes externos
− Registro de dados
• Desenvolvimento, Implantação e Manutenção de Métodos e Processos
• Controle de Qualidade
• Gestão dos Terminais
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• Gestão de Tecnologia da Informação
• Gestão de Serviços de Apoio
Unidades Funcionais da Operação Controlada
São relacionadas a seguir as Unidades Funcionais previstas para a
organização da Operação Controlada e respectivas características. O
diagrama a seguir, apresenta a estrutura organizacional da Operação
Controlada.
Figura 1 – Estrutura Organizacional da Operação Controlada
As relações organizacionais entre as Unidades Funcionais poderão ser
redistribuídas quando da elaboração do Manual de Organização, desde
que mantidas a existência e a completude das atribuições especificadas
neste Anexo.
• Coordenação Geral da Operação Controlada
• Unidade de Programação da Operação
• Centro de Controle Operacional – CCO
− Coordenadores
− Supervisores (por função ou por área operacional)
COORDENAÇÃO GERALDA OPERAÇÃO CONTROLADA
UNIDADE DE PROGRAMAÇÃODA OPERAÇÃO
CENTRO DE CONTROLE
OPERACIONALCCO
UNIDADE DE GESTÃO DETERMINAIS
UNIDADE DE MÉTODOS EPROCESSOS
OPERACIONAIS
UNIDADE DE TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES
UNIDADE DE CONTROLE DEQUALIDADE
UNIDADE DE RECURSOSHUMANOS
UNIDADE DE SERVIÇOS DE APOIO
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− Controladores
− Agentes Operacionais em Terminais, Paradas Relevantes ou Volantes
• Unidade de Gestão de Terminais
− Supervisões de Terminais
• Unidade de Métodos e Processos Operacionais
• Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicações
• Unidade de Controle de Qualidade
• Unidade de Recursos Humanos
− Desenvolvimento e Treinamento
− Administração de Pessoal
− Recrutamento e Seleção
• Unidade de Serviços de Apoio
− Administração
− Zeladoria
As funções de Coordenação Geral da Operação Controlada e Coordenação
do Centro de Controle Operacional – CCO serão exercidas, exclusivamente,
pelo Órgão Gestor. As funções das demais Unidades serão exercidas pela
pessoa jurídica que será constituída pelo conjunto da Sociedade de
Propósito Específico - SPE.
A seguir estão descritas as características gerais de cada uma das Unidades Funcionais relacionadas acima.
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• Centro de Controle Operacional – CCO
− Unidade Operacional em que todos os aspectos operacionais do
Sistema de ônibus são controlados.
− Responsável pela coordenação de decisões operacionais,
programadas ou não, que afetam a produção dos serviços.
− A coordenação, no caso de emergências ou eventos não regulares,
abrange a ação dos agentes internos envolvidos assim como a relação
com os agentes externos que possam vir a ter participação na
mitigação ou solução de tais eventos.
− Níveis de Decisão – Principais Aspectos
Deverão ser enunciados nos Manuais de Organização, Operação e
Procedimentos.
− Atribuições dos Controladores do CCO
Os Controladores e acima deles os Supervisores são responsáveis finais
sobre a movimentação dos ônibus em serviço ou prestes a serem
utilizados. Suas decisões poderão ser tomadas, quando necessário, em
conjunto com Equipes dos Postos de Controle.
Controlam remotamente as instalações e recursos de suporte da
operação, como aqueles localizados nos terminais e ao longo das vias.
Isto inclui os recursos de comunicação, sinalização e de informação aos
usuários.
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− Atribuições no Processo Regular Interno
Define-se como Processo Regular Interno as atividades de Produção
dos Serviços em caráter regular, isto é, obedecendo ao programa
operacional especificamente estabelecido para dias úteis, finais de
semana, feriados e Rede Noturno, sem a existência de eventos
especiais, sejam eles programados ou imprevistos.
Entende-se por Programa Operacional o conjunto de Especificações de
Serviço (linha, identificação do serviço/tabela, intervalos ou horários das
partidas, itinerário, tempos de percurso etc.), dentro de uma
programação.
Neste cenário exercerá as seguintes atribuições:
− Controlar a disponibilidade de recursos para operação (inventário e
classificação).
− Assegurar a disponibilidade dos recursos materiais, humanos e de
informação para que o próximo Programa Operacional seja
implementado dentro das especificações.
− Assegurar a disponibilidade de veículos, com as condições definidas
pelo Órgão Gestor, com boas condições de funcionamento,
manutenção e limpeza, incluindo os sistemas eletrônicos de
comunicação e recepção de dados, bem como tripulações com boa
apresentação e adequadamente treinadas e documentadas.
− Controle da aplicação do Programa de Verificação da Qualidade de
Apresentação dos Veículos.
− Controle de localização dos recursos (entrega).
− Controle da produção dos serviços de transporte.
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− Carregamento correto e em tempo hábil de dados nos equipamentos
e sistemas necessários para o cumprimento do Programa Operacional
e verificação do funcionamento da rede e dos recursos dos sistemas.
− Na ausência de sistemas automáticos de despacho e controle,
deverão ser utilizados os meios existentes de comunicação, para
controlar o cumprimento de partidas, regularidade de intervalos,
cumprimento dos horários, coordenação de conexões das linhas e
verificação da operação em pontos de controle ao longo dos
itinerários.
− Controle da qualidade da produção.
− Controle da qualidade dos atendimentos.
− Acompanhamento da programação por meio do cumprimento dos
horários de partidas, intervalos, atendimento a pontos de controle e
dos itinerários das linhas.
− Estabelecer, intervir, controlar e acompanhar as ações de correção
para regularização dos serviços, até a recuperação da normalidade.
− Registro de dados operacionais, eventos, ocorrências e ações
implementadas.
− Registro nos Sistemas e Equipamentos dedicados à Monitoração e ao
Controle Operacional de todos os dados necessários para o correto
processamento de informações e armazenamento destinados às
análises de desempenho do sistema
− Verificar e manter o sistema de informação (usuários, empresa e
agentes externos) com dados atualizados.
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− Atribuições no Processo Intermitente Previsível
Define-se como Processo Intermitente Previsível a Produção dos
Serviços de Transportes sob situações extraordinárias, porém
previsíveis, tais como festividades, manifestações programadas,
interdições de vias por obras, eventos esportivos nas vias públicas, etc.
Entendem-se como Programas Especiais os Programas Operacionais
dedicados a atender a demanda durante a ocorrência de Processos
Intermitentes Previsíveis
Neste cenário exercerá as seguintes atribuições:
− Controle de recursos para Programas Especiais - tem atribuições do
CCO semelhantes aos dos Processos Regulares, com exceção da
distribuição de recursos que poderá ser específica.
− Registrar os Programas Operacionais na condição de Processos
Intermitentes Previsíveis, incluindo as características em que
ocorreram e demais observações, quando acionados.
− Atribuições no Processo Intermitente Imprevisível
Define-se como Processo Intermitente Imprevisível a Produção dos
Serviços de Transportes sob situações extraordinárias imprevistas que
venham a afetar a operação, tais como incidentes, acidentes,
manifestações não programadas, inundações, falta de energia elétrica,
etc.
Neste cenário, a Unidade detém as seguintes atribuições:
− Coordenação das ações de reação e solução de incidentes, visando
assegurar a continuidade dos serviços, assim como restabelecer os
níveis da Programação Operacional ou da Programação Especial
prevista.
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− Operar as atividades voltadas para garantir a segurança do sistema.
Entende-se como Segurança do Sistema a segurança pessoal dos
usuários, a segurança patrimonial dos bens e a segurança dos
cidadãos em relação ao Sistema de Ônibus.
− Estabelece a comunicação com os organismos envolvidos na
Operação do Sistema Viário ou do atendimento ao problema (CET,
Polícias, Bombeiros, Defesa Civil, Concessionárias de Serviço
Público, etc.), troca de informações, buscando a clara delimitação do
problema e solicitação/prestação de apoio na sua solução.
− Informação aos Superiores sobre os contornos do problema
ocorrido, suas consequências e as ações encetadas no sentido de
restituir a operação normal.
− Providenciar as alterações necessárias no Programa Operacional,
introduzindo as modificações necessárias.
− Autoriza o retorno para a Programação Operacional regular.
− Registros dos Programas Operacionais na condição de Processos
Intermitentes Imprevisíveis, incluindo suas características e demais
observações.
− Manter o sistema de informação (usuários, empresa e agentes
externos) atualizado.
− Atribuições da Coordenação do CCO − Coordenação dos trabalhos do CCO.
− Decisões finais no âmbito do controle operacional.
− Comunicação com entidades externas envolvidas na Operação.
− Comunicação com Superiores e com a Administração Municipal.
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− Avaliar indicadores do desempenho da operação, definindo e
tomando providências para implantação de planos e metas de
melhoria.
Na ausência do Coordenador, a Coordenação será necessariamente
ocupada por profissional habilitado e credenciado para exercício da
autoridade do posto.
− Atribuições das Supervisões do CCO − Supervisão dos Controladores sob seu comando.
− Supervisão da Segurança.
− Supervisão de Incidentes.
− Supervisão dos equipamentos e sistemas envolvidos na Operação
do CCO.
− Subordinação à Coordenação Geral.
− Acompanhar os alertas emitidos pelos indicadores do desempenho
operacional e seguir as determinações da Coordenação do CCO,
para melhorar a operação e o atendimento aos usuários.
− Implantar planos de melhorias para recuperação de indicadores do
desempenho da operação e do atendimento aos usuários.
− Atribuições dos Postos de Controle
− Acompanhamento da circulação dos ônibus programados, do
tráfego em geral na localidade e dos passageiros embarcados e a
embarcar.
− Acompanhamento do funcionamento das instalações e da
Operação do Terminal ou Ponto de Parada, inclusive dos
dispositivos de Informações aos usuários.
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− Providencia o tratamento a ocorrências operacionais, registra e
acompanha o atendimento e informa o respectivo controlar do
CCO.
− Execução de ações operacionais ordenadas pelo CCO.
− Transmissão de dados e informações regulares ou extraordinárias
para o Controlador de CCO.
− Sob delegação expressa do Controlador de CCO, assunção do
Controle de Partidas nos casos de degradação do nível
operacional do Sistema de Monitoração e Controle.
− Subordinação ao respectivo Controlador do CCO ou, na ausência
deste, ao respectivo Supervisor do CCO.
− Providenciar junto ao Controlador do CCO autorização para
programar ônibus para realizar desvios de locais obstruídos por
obras, acidentes ou eventos que impeçam ou causem
desconformidades na fluidez.
− Toma providência, para sinalizar e delimitar os locais das
ocorrências, verificando alternativas para retornar a fluidez da
operação dos ônibus, informando ao CCO. Atua em conjunto com
agentes externos de controle (CET. Corpo de Bombeiros, Polícia
Militar, etc.).
− Monitora o embarque e desembarque de passageiros nos pontos
de parada dos ônibus, atuando para que o atendimento pelos
veículos ocorra de forma adequada, dentro dos critérios
programados. Informa o Controlar do CCO situações atípicas e
acúmulo de demanda nos pontos.
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• Unidade de Métodos e Processos Operacionais
Principais Atribuições
− Supervisão do Sistema de Monitoramento e Controle Operacional
abrangendo:
− Supervisão da manutenção da base de dados, orientando,
quando for o caso, solicitações de melhorias e alterações.
− Estruturação e geração de Relatórios Operacionais que
produzirão informações necessárias à Monitoração da Produção
dos Serviços, ao Processo de Remuneração de Operadores e a
implantação de medidas corretivas que venham a se fazer
necessárias.
− Análise do desempenho do Sistema de Monitoração, propondo a
elaboração de melhorias e alterações que se mostrem oportunas
ou necessárias.
− Análises do Desempenho Operacional.
− Elaborar, com base nos Relatórios Operacionais ou em medições
específicas:
− Análises Estatísticas dos dados apurados, efetuando
correções e depurações voltadas à maior precisão dos
resultados.
− Análises de desempenho do sistema de ônibus e de seus
componentes e agentes: áreas de operação, linhas, tipos de
linha, tipos de serviços, tipos de operadoras, operadoras, etc.
− Propor, com base no histórico operacional acumulado:
− Alterações nas estratégias operacionais dos Processos Regulares
Internos.
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− Estratégias Operacionais para os Processos Intermitentes
Programados.
− Diretrizes Operacionais e Procedimentos específicos para os
Processos Intermitentes Imprevisíveis.
− Análises de aspectos específicos da Operação do Sistema de
Ônibus quando algum desvio pontual ou sistemático for
detectado.
− Gestão do Sistema de Procedimentos
− Elaboração, Monitoração, Manutenção e Gestão de Mudanças no
Manual de Operação e Procedimentos de Operação Padrão.
• Unidade de Programação da Operação
Principais Atribuições:
− Elaboração da Programação Diária com base nas Ordens de
Serviço Operacionais (OSO's) e nos eventos programados
para a data.
− Submeter à área designada pela Diretoria de Planejamento de
Transportes da SPTrans as propostas de alteração na
Programação Operacional da Linha, nos termos do § 2º, do
artigo 4º do Decreto nº 56.236, de 02/07/2015.
• Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicações
Principais Atribuições
− Prover equipamentos e sistemas necessários e especificados para
a Operação Controlada no CCO, Terminais, Postos de Controle,
etc., incluindo sua instalação e testes de funcionamento.
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− Assegurar o funcionamento ininterrupto dos equipamentos e
sistemas do CCO, provendo o acompanhamento de desempenho
desses elementos e as ações de Manutenção Preventiva e
Corretiva quando necessários. Essas atividades incluem:
− Prover serviços de Manutenção dos Equipamentos com
equipe própria ou com empresa contratada devidamente
habilitada.
− Prover equipe, própria ou contratada, para desenvolvimento
ou ajustes nos sistemas e suas funcionalidades, programadas
de acordo com as necessidades especificadas pelo CCO.
− Prover equipe e dispositivos de Segurança da Informação, de
modo a proteger equipamentos e sistemas de ações externas
e ou internas que prejudiquem a Operação. Esta equipe
atuará de um programa técnico para gestão de mudanças,
evitando impactos que causem desconformidades na
disponibilização dos recursos de TIC, notadamente no
funcionamento de softwares e sistemas utilizados para o
controle da operação.
− Prover a infraestrutura de comunicações necessária para o
bom andamento dos trabalhos, incluindo equipamento de
comunicação móvel com os Terminais e Postos de Controle.
− Monitorar ininterruptamente o funcionamento dos dispositivos
e equipamentos de comunicação, processamento e
armazenamento de dados.
− Monitorar ininterruptamente o funcionamento dos sistemas de
comunicação e processamento de dados.
− Monitorar a disponibilidade da capacidade da rede de
comunicação de dados, providas das empresas externas.
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− Atuar, preventivamente, realizando as manutenções
programadas.
− Atuar, corretivamente, para solucionar problemas e garantir a
disponibilidade ininterrupta do Sistema.
− Realizar backup dos dados e planos de recuperação do
sistema.
− Manter atualizados planos de contingencia prontos para entrar
em funcionamento, total ou parcial, nos casos de
indisponibilidade causada por falhas nos sistemas,
equipamentos ou hardware de processamento, comunicação
e armazenamento.
• Unidade de Gestão de Terminais
Acompanhamento e verificação do funcionamento da infraestrutura
dos Terminais, incluindo todos os ativos instalados, cuidando para
seu funcionamento ininterrupto, zelando pelas suas condições de
manutenção, limpeza e atualidade.
• Unidade de Recursos Humanos
− Desenvolvimento e Treinamento
− Administração de Pessoal
− Recrutamento e Seleção
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Principais atribuições
− Elaboração, Implantação e Manutenção de um Programa de
Capacitação dirigido a todos os Postos de Trabalho previsto no
Manual de Organização, com conteúdo dirigido aos princípios
estabelecidos para a Operação Controlada. Esse programa terá como
objetivo a formação e manutenção contínuas de quadros técnicos
operacionais capacitados para a execução das atividades previstas.
− Implantação do Programa de Treinamento que atenda ao cronograma
de funcionamento da Operação Controlada.
− Programação de Treinamento para reciclagem em todos os níveis.
• Unidade de Controle de Qualidade
− Supervisionar a manutenção da base de dados necessária à
gestão do Sistema de Qualidade, orientando, quando for o
caso, solicitações de melhorias e alterações.
− Análises do Desempenho do Sistema de Qualidade.
− Análises Estatísticas dos dados apurados, efetuando correções
e depurações voltadas à maior precisão dos resultados.
− Análises de Desempenho do Sistema de Qualidade em geral e
do Sistema de Qualidade de cada Operadora, identificando
desvios e necessidades de intervenção.
− Análise do Sistema de Desempenho das linhas, identificando
desvios e necessidades de intervenção.
− Pesquisas junto a usuários, reclamações, sugestões, painéis
de usuários e usuário fiscal.
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• Unidade de Serviços de Apoio
• Apoio Administrativo
− Prover todas as necessidades administrativas necessárias para
que os serviços não sofram qualquer tipo de solução de
continuidade, incluindo:
− Gestão de Suprimentos – Provisão de suprimentos em geral,
incluindo de materiais para manutenção, consumo e limpeza de
equipamentos e ambientes.
− Gestão de Contratos de Serviços Administrativos – contratação
de Serviços Administrativos suficientes e em tempo hábil, tais
como Reprografia, “Courrier”, etc.
• Serviços de Apoio Predial
− Prover todas as os serviços necessários para que os serviços
não sofram qualquer tipo de solução de continuidade em
qualquer das instalações vinculadas aos serviços, tais como
CCO, Terminais, etc., incluindo:
− Serviços de transporte de pessoal e material.
− Serviços de Vigilância, Segurança Patrimonial e Controle de
Acesso.
− Serviços de Copa e Limpeza.
− Serviços de Manutenção e Conservação Predial (civil,
hidráulica, elétrica).
− Serviços de Manutenção da Infraestrutura de Comunicações e
Tecnologia da Informação – cabeamentos, bandejas, painéis,
etc.
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− Serviços de manutenção de manutenção da sinalização e
informação ao usuário.
− Serviço de manutenção e atualização dos sistemas de
segurança contra acidentes.
− Serviços de controle da circulação de pessoas e veículos,
para prover desempenho e segurança nas operações e
proteger pessoas contra acidentes e incidente.
7.2.1.2. MANUAL DE OPERAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO
São definidas a seguir as premissas a serem observadas na confecção do Manual de
Operação e Procedimentos de Operação Padrão
• Definição do Sistema de Procedimentos
Sistema de Procedimentos é o conjunto de informações e normas que registram as
bases e as atividades de um processo produtivo (produtos e serviços).
1.1. Objetivo
Registrar cada atividade do processo, permitindo:
− Homogeneidade nos resultados do processo.
− Exame sistemático do processo, identificando passos ou processos
que podem ou devem ser aperfeiçoados.
− Atualização permanente do processo, de modo a incorporar melhorias
e inovações, adequando-o às modificações de ambiente técnico,
comercial ou produtivo.
− Treinamento dirigido de novos colaboradores, possibilitando a
capacitação contínua das equipes de trabalho.
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1.2. Componentes
1.2.1. Sistema de Procedimentos
Registro detalhado e dinâmico das diversas atividades que são partes
de um processo.
1.2.2. Base de Dados dos Recursos Físicos e Humanos
Base de Dados e Informações atualizadas continuamente, contendo
os instrumentos para execução das atividades.
1.2.3. Gestão de Mudanças
Gerenciamento da implantação de mudanças no processo tendo em
vista inovações internas (novos métodos, novas ferramentas) e
externas (novas tecnologias).
1.2.4. Gestão de Incidentes
Gerenciamento das anomalias observadas durante a execução do
processo mediante:
Relatórios de Análise dos eventos com base nos registros
detalhados de recursos físicos e de execução do processo
Propostas de modificações nos Procedimentos visando à
eliminação ou redução na probabilidade da ocorrência do tipo de
incidente analisado
1.2.5. Gestão do Conhecimento e do Aprendizado
Gerenciamento dos Conteúdos Técnicos e Gerenciais adquiridos e
dos Treinamentos ministrados, com o objetivo de aperfeiçoar
continuamente os processos.
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1.3. Etapas do Desenvolvimento do Sistema
• Identificação das Atividades
• Levantamento das Atividades que fazem parte do processo em estudo
• Levantamento dos Recursos Físicos necessários para o processo
• Levantamento da base de dados dos recursos físicos
• Formulação do Procedimento
• Levantamento de informações da Atividade estudadas
• Relato e Análise do Procedimento atual
• Formulação do Procedimento
• Estruturação das bases de dados de recursos físicos
• Estruturação dos dados e lançamento em sistema específico
• Aprovação do Procedimento – conforme as atribuições do Manual de
Organização
• Implantação do Procedimento
• Incorporação ao Sistema
• Divulgação
• Treinamento, quando for o caso.
1.4. Bases Conceituais
Cada Procedimento define:
• Descrição da Atividade
• Área de Abrangência – Setores da empresa envolvidos na execução
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• Funções e Responsabilidades de cada agente
• Cadeia de comando
• Recursos e qualificação necessários
• Quando a ação deve ser realizada
• Sequência de atividades para sua realização
• Registros a serem procedidos durante a execução da atividade
• Especifica com clareza:
• Condições necessárias para a operação
• Limites em que se aplica
• Alvos ou objetivos
• Precauções
• Recursos e qualificação necessários
• Quando a ação deve ser realizada
• Sequência de atividades para sua realização
1.5. Alterações
• Origem da alteração
• Fato Gerador
• Alteração forçada na execução da Atividade
• Mudança de Tecnologia / Ferramentas / Método
• Sugestões de Melhorias
• Falhas percebidas na formulação do Procedimento
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• Pedido encaminhado pelo Responsável pelo Procedimento
• Pode ter sido encaminhado por qualquer funcionário participante da
execução da Atividade
• Gerenciamento da fila de pedidos
• Análise valida ou não a necessidade e oportunidade da alteração
• Validação e programação da formulação
• Formulação do Procedimento alterado
• Elaboração da proposta
• Revisão – técnico que redigiu e atesta que isto foi o que escreveu e
recomenda
• Aprovação – instância determinada no Manual de Organização
• Aprovação da Supervisão – conhecimento técnico em detalhe e
reconhece a exatidão do descrito e aprova a recomendação
• Aprovação da Administração – conhecimento mais geral e administrativo
e atesta que o procedimento está sendo emitido na forma correta
administrativa
• Implantação da alteração
• Registro no Sistema
• Distribuição e Publicação
• Inicialização
• Validade
1.6. Gestão de Mudanças
1.6.1. Conceitos e Abrangência
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Dois níveis de mudanças
Fatores Externos - Mudanças Tecnológicas e de Processos
− Percepção – Pesquisa / Informações Técnicas / Fornecedores
− Mudanças gerais ou específicas de Procedimentos
Fatores Internos – Aperfeiçoamento Processos
− Percepção – Análise / Sugestões Agentes Internos
Mudanças pontuais em Procedimentos
Identificação da Abrangência – Atividades atingidas pela mudança
Atualização da base de dados física – quando necessário
Consequências nos procedimentos e Programas Operacionais
Revisão de treinamentos
Atualização da base de dados dos recursos humanos e de
recursos físicos – quando necessária.
1.6.2. Ações
Procedimentos para serem alterados devem passar pelo sistema
de Gestão de Modificações
Processo de Implementação Controlada
Avaliação do novo procedimento
Assegurar o treinamento
Elaborar conteúdo do Treinamento
Identificação dos agentes a serem treinados.
Execução do Treinamento
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Avaliação do Treinamento
1.7. Tipos de Procedimentos Operacionais
• Procedimentos operacionais padronizados
• Por eventos (falha)
• Por programação (mudanças de turno)
• Procedimentos de correção
• Procedimentos de emergência
• Procedimentos temporários
• Procedimentos unitários
• Procedimentos operacionais seguros
− Iguais aos procedimentos operacionais para situações de risco