B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s · para o HIV e sífilis nas Unidades de...

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Secretaria de Saúde do Recife Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica Divisão de Atenção às DST/Aids e Hepatites Virais também o mesmo fluxo de notificação. A entrada em vigor da nova portaria, possi- bilitará a inclusão dos casos de infecção pelo HIV diagnosticados na atenção bási- ca, nos laboratórios públicos e privados e também nos serviços de urgência/ emergência. Quanto às demais Doenças Sexual- mente Transmissíveis - DST, destaca-se agora a partir da portaria 1.271/2014 a vigilância da Sífilis Adquirida, com instru- mento de notificação próprio, uma vez que desde 2011 esse agravo constava na relação nacional de doenças e agravos de notificação compulsória, porém era noti- ficado na ficha de notificação individual. A notificação da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita também ganham impul- so com a descentralização da realização dos testes rápidos para sífilis na atenção básica, agilizando o diagnóstico e início mais precoce do tratamento. O diagnóstico e tratamento penicilíni- co precoce e adequado da gestante com sífilis, bem como de seu(s) parceiro(s) de forma concomitante, é o principal pilar para o alcance da meta de eliminação da Sífilis Congênita como problema de saú- de pública. Este tratamento deve ser en- cerrado até no máximo 30 dias antes do parto, para que seja efetivo também para o bebê. A epidemia de AIDS no Brasil completa 34 anos em 2014, sendo o conhecimento do comportamento dessa epidemia basea- do na notificação compulsória de casos confirmados da doença. Essa estratégia mostrou-se, ao longo do tempo, insuficien- te para o dimensionamento da epidemia. Com o passar dos anos, a história natu- ral da doença foi se modificando, com a incorporação de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento, permitindo in- tervenções cada vez mais precoces no cur- so da infecção. Assim, uma nova estratégia passa a ser adotada nacionalmente, com a inclusão da notificação de casos de infecção pelo HIV na lista nacional de notificação compulsó- ria de doenças, agravos e eventos de saúde pública, conforme Portaria Nº c de 6 de junho de 2014. Desde o ano 2000, apenas as gestantes infectadas pelo vírus tinham a compulsoriedade de sua notificação. A notificação compulsória da infecção pelo HIV permitirá assim, a caracterização de tendências, perfil epidemiológico, ris- cos e vulnerabilidades na população infec- tada e seu monitoramento, permitindo o aprimoramento das políticas públicas de enfrentamento da epidemia. Os casos de infecção pelo HIV serão no- tificados no mesmo instrumento utilizado para a notificação de casos AIDS, seguindo Boletim Epidemiológico DST & Aids Novas diretrizes da vigilância epidemiológica das DST/ HIV/Aids no Brasil (*) Nesta edição: Novas diretrizes da vigi- lância epidemiológica das DST/HIV/Aids no 1 Aids em Recife - Perfil epidemiológico 2 Mortalidade por Aids em Recife 8 Gestante HIV em Recife - Perfil epidemiológico 9 Sífilis em Gestantes em Recife - Perfil epidemioló- gico 12 Sífilis Congênita em Recife - Perfil epidemioló- gico 15 Mortalidade por Sífilis Congênita em Recife 19 Descentralização da testagem rápida (TR) para o HIV e sífilis nas Unidades de Saúde da Rede Municipal em Recife 20 Agosto/2014 Ano 13, N°. 01 Edição Semestral Alberto Enildo de Oliveira Marques da Silva Chefe de Divisão de Atenção às DST, Aids e Hepatites Virais/SMS-Recife POR VOCÊ, TRABALHANDO SEM PARAR “Faça o teste HIV precoce- mente e garanta um ade- quado acompanhamento da infecção e melhor qualidade (*)Texto baseado na Instrução Normativa de 13/06/2014 (Estabelece procedimentos relacionados à notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV no Brasil do Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância à Saúde/Depto. de DST, Aids e Hepatites Virais. Este Boletim Epidemiológico é uma publicação digital e oficial da Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde - Secretaria de Saúde do Recife

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Secretaria de Saúde do Recife Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde

Gerência de Vigilância Epidemiológica Divisão de Atenção às DST/Aids e Hepatites Virais

também o mesmo fluxo de notificação. A entrada em vigor da nova portaria, possi-bilitará a inclusão dos casos de infecção pelo HIV diagnosticados na atenção bási-ca, nos laboratórios públicos e privados e também nos serviços de urgência/emergência.

Quanto às demais Doenças Sexual-mente Transmissíveis - DST, destaca-se agora a partir da portaria 1.271/2014 a vigilância da Sífilis Adquirida, com instru-mento de notificação próprio, uma vez que desde 2011 esse agravo constava na relação nacional de doenças e agravos de notificação compulsória, porém era noti-ficado na ficha de notificação individual.

A notificação da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita também ganham impul-so com a descentralização da realização dos testes rápidos para sífilis na atenção básica, agilizando o diagnóstico e início mais precoce do tratamento.

O diagnóstico e tratamento penicilíni-co precoce e adequado da gestante com sífilis, bem como de seu(s) parceiro(s) de forma concomitante, é o principal pilar para o alcance da meta de eliminação da Sífilis Congênita como problema de saú-de pública. Este tratamento deve ser en-cerrado até no máximo 30 dias antes do parto, para que seja efetivo também para o bebê.

A epidemia de AIDS no Brasil completa 34 anos em 2014, sendo o conhecimento do comportamento dessa epidemia basea-do na notificação compulsória de casos confirmados da doença. Essa estratégia mostrou-se, ao longo do tempo, insuficien-te para o dimensionamento da epidemia.

Com o passar dos anos, a história natu-ral da doença foi se modificando, com a incorporação de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento, permitindo in-tervenções cada vez mais precoces no cur-so da infecção.

Assim, uma nova estratégia passa a ser adotada nacionalmente, com a inclusão da notificação de casos de infecção pelo HIV na lista nacional de notificação compulsó-ria de doenças, agravos e eventos de saúde pública, conforme Portaria Nº c de 6 de junho de 2014. Desde o ano 2000, apenas as gestantes infectadas pelo vírus tinham a compulsoriedade de sua notificação.

A notificação compulsória da infecção pelo HIV permitirá assim, a caracterização de tendências, perfil epidemiológico, ris-cos e vulnerabilidades na população infec-tada e seu monitoramento, permitindo o aprimoramento das políticas públicas de enfrentamento da epidemia.

Os casos de infecção pelo HIV serão no-tificados no mesmo instrumento utilizado para a notificação de casos AIDS, seguindo

B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s

N o v a s d i r e t r i z e s d a v i g i l â n c i a e p i d e m i o l ó g i c a d a s D S T /H I V / A i d s n o B r a s i l ( * )

Ne st a e diç ã o:

Novas diretrizes da vigi-lância epidemiológica das DST/HIV/Aids no

1

Aids em Recife - Perfil epidemiológico

2

Mortalidade por Aids em Recife

8

Gestante HIV em Recife - Perfil epidemiológico

9

Sífilis em Gestantes em Recife - Perfil epidemioló-gico

12

Sífilis Congênita em Recife - Perfil epidemioló-gico

15

Mortalidade por Sífilis Congênita em Recife

19

Descentralização da testagem rápida (TR) para o HIV e sífilis nas Unidades de Saúde da Rede Municipal em Recife

20

A g o s t o / 2 0 1 4

Ano 13, N°. 01

Edição Semestral

Alberto Enildo de Oliveira Marques da Silva Chefe de Divisão de Atenção às DST, Aids e Hepatites Virais/SMS-Recife

POR VOCÊ, TRABALHANDO SEM PARAR

“Faça o teste HIV precoce-mente e garanta um ade-

quado acompanhamento da infecção e melhor qualidade

(*)Texto baseado na Instrução Normativa de 13/06/2014 (Estabelece procedimentos relacionados à notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV no Brasil do Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância à Saúde/Depto. de DST, Aids e Hepatites Virais.

Este Boletim Epidemiológico é uma publicação digital e oficial da Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde - Secretaria de Saúde do Recife

Masculino Feminino Masculino Feminino

1984 2 0 2 - 0,3 - 0,2

1986 6 0 6 - 1,0 - 0,5

1987 41 3 44 13,7 7,0 0,4 3,5

1988 53 4 57 13,3 9,0 0,6 4,5

1989 94 9 103 10,4 15,8 1,3 8,0

1990 94 10 104 9,4 15,7 1,5 8,1

1991 115 19 134 6,1 19,1 2,7 10,3

1992 133 24 157 5,5 21,9 3,4 12,0

1993 127 25 152 5,1 20,8 3,6 11,6

1994 157 31 188 5,1 25,4 4,4 14,2

1995 179 39 218 4,6 28,7 5,4 16,2

1996 203 59 262 3,4 32,4 8,2 19,5

1997 179 54 233 3,3 28,3 7,4 17,2

1998 242 104 346 2,3 38,0 14,2 25,3

1999 199 80 279 2,5 31,0 10,9 20,2

2000 195 89 284 2,2 29,5 11,7 20,0

2001 219 108 327 2,0 32,8 14,0 22,8

2002 274 149 423 1,8 40,7 19,2 29,2

2003 249 128 377 1,9 36,6 16,4 25,8

2004 277 152 429 1,8 40,4 19,3 29,1

2005 287 162 449 1,8 41,1 20,2 29,9

2006 253 159 412 1,6 35,9 19,6 27,2

2007 246 154 400 1,6 34,6 18,8 26,2

2008 273 141 414 1,9 37,9 17,0 26,7

2009 280 157 437 1,8 38,6 18,8 28,0

2010 306 191 497 1,6 43,1 23,1 32,3

2011 272 134 406 2,0 38,1 16,1 26,3

2012 318 156 474 2,0 44,3 18,6 30,5

2013 252 136 388 1,9 34,1 15,8 24,3

2014 68 38 106 1,8 9,2 4,4 6,6

Total 5.600 2.515 8.115 2,2 - - -

Ano

Diagnóstico

Número de casosTotal M/F Total

Coeficiente de Detecção

A Aids em Recife - Perfil epidemiológico

Entre os anos de 1984 a 2014*, foram diagnostica-dos e notificados, entre indivíduos residentes em Re-cife, 8.115 casos de Aids em todas as faixas etárias, sendo 5.600 homens e 2.515 mulheres. Em 2014, fo-ram notificados 106 novos casos da doença até 09-/07/2014. O decréscimo observado na razão entre os sexos (M/F), representa o processo de feminilização da epidemia no Município (tabela 1).

Os coeficientes de detecção de casos (por 100.000 hab.) indicam que o município ainda apresenta curva

crescente ao longo da série histórica analisada (gráfico 2).

No tocante à faixa etária, verifica-se (gráfico 2 e 3) que entre 30 e 39 anos, há maior concentração do nú-mero de casos (37,3%) e entre 20 e 29 anos (26,6%). Embora observe-se tendências de redução dessa pro-porções, em especial naqueles entre 20-29, destaca-se o aumento entre as faixas mais jovens, como os adolescentes (10 a 19 anos – 26,1%) e entre aqueles com 50 anos e mais (11,7%).

B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s P á g i n a 2

“Tendência

da epidemia

de Aids em

Recife:

feminização,

ou seja,

importante

aumento de

casos nas

mulheres”

Tabela 1 - Número de casos de aids segundo ano e diagnóstico, sexo, razão por sexo (M/F) e coeficiente de detecção (por 100.000 hab.) por sexo e geral. Recife, 1984 - 2014*

1984 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Masculino 0,3 1,0 7,0 9,0 15,8 15,7 19,1 21,9 20,8 25,4 28,7 32,4 28,3 38,0 31,0 29,5 32,8 40,7 36,6 40,4 41,1 35,9 34,6 37,9 38,6 43,1 38,1 44,3 34,1

Feminino - - 0,4 0,6 1,3 1,5 2,7 3,4 3,6 4,4 5,4 8,2 7,4 14,2 10,9 11,7 14,0 19,2 16,4 19,3 20,2 19,6 18,8 17,0 18,8 23,1 16,1 18,6 15,8

Total 0,2 0,5 3,5 4,5 8,0 8,1 10,3 12,0 11,6 14,2 16,2 19,5 17,2 25,3 20,2 20,0 22,8 29,2 25,8 29,1 29,9 27,2 26,2 26,7 28,0 32,3 26,3 30,5 24,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Gráfico 1 - Coeficiente de detecção de casos Aids (por 100.000 hab) por sexo . Recife, 1984 - 2014*

A forma de exposição sexual ao HIV em pacientes com 13 anos e mais de idade de ambos os sexos em Recife, tem como característica mais prevalente , a transmissão através das relações sexuais, represen-tando com 73,8% dos casos notificados desde 1984.

Entre esses casos, até a década de 1990, predomi-navam os casos entre homossexuais e bissexuais, sen-do porém observado nos últimos anos, o predomínio entre indivíduos que referem relações heterossexuais, provavelmente pelo crescimento do número de casos entre mulheres (gráfico 4).

Quando observado esse dado apenas entre os indi-

P á g i n a 3 A n o 1 3 , N ° . 0 1

0,9 1,7 2,6 1,2

36,2

41,3

36,5 35,2

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

1984-1990 1991-2000 2001-2006 2007-2014

%

Faixa etária

<5 anos 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 anos e mais Linear (<5 anos) Linear (20 a 29 ) Linear (30 a 39 )Linear (50 a 59 ) Linear (60 anos e mais)

víduos do sexo masculino, observa-se até a década de 90, o predomínio de casos entre homens que fazem sexo com homens (HSH), e acentuado aumento de casos entre homens heterossexuais (gráfico 5).

Os casos notificados entre menores de 13 anos de idade tiveram a transmissão vertical como causa de sua exposição ao HIV em 97,8% destes.

Desde 2001, a totalidade dos casos ocorre em me-nores de 13 anos graças às ações de diagnóstico pre-coce do HIV e uso de antirretrovirais em gestantes, parturientes e no recém nascido para evitar a trans-missão vertical.

Gráficos 2 e 3 - Percentual de casos de aids segundo período de diagnóstico e faixa etária. Recife, 1984 - 2014*

1,8 0,4 0,11,3

24,7

37,3

22,6

9,0

2,7

<5 anos 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 anos e mais

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

1984 -1990

1991 -2000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Homossexual 53,3 36,6 23,9 17,7 18,4 21,7 20,4 18,6 19,9 19,5 20,1 24,0 23,9 21,9 19,8 23,5

Bissexual 32,0 18,0 11,2 18,0 13,5 13,7 13,3 12,4 7,9 9,9 8,4 4,8 8,8 7,4 7,0 7,4

Heterossexual 14,8 45,4 64,9 64,3 68,2 64,7 66,3 69,0 72,3 70,6 71,6 71,2 67,3 70,7 73,2 69,1

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Gráfico 4 - Percentual de casos de aids em maiores de 13 anos, ambos os sexos, segundo ano de diagnóstico e categoria de exposição ao HIV. Recife, 1984 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

O casos de transmissão sanguínea foram notificados até 1994, devendo-se isso ao efetivo controle de sangue e he-moderivados (Gráfico 6).

Analisando-se o quesito raça/cor, informação esta dispo-nibilizada a partir do ano 2000, a razão de casos entre ne-gros (pardos e pretos) e não negros mostra que há 2,8 casos entre negros para cada não negro, no período entre 2000 e 2014, apontando que esse aumento é crescente em negros nos últimos anos (gráfico 7).

B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s P á g i n a 4

Ministério da Saúde - MS

1984 -

1990

1991 -2000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

HSH 91,2 71,8 55,0 57,5 52,5 58,9 56,7 57,0 49,7 51,6 50,9 54,8 57,7 51,1 50,7 60,6

Heterossexual 8,8 28,2 45,0 42,5 47,5 41,1 43,3 43,0 50,3 48,4 49,1 45,2 42,3 48,9 49,3 39,4

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

%Gráfico 5 - Percentual de casos de aids em maiores de 13 anos, ambos os sexos, segundo ano de diagnóstico e

categoria de exposição ao HIV. Recife, 1984 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

0

5

10

15

20

25

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Hemofílico Transfusão Perinatal

Gráfico 6 - Distribuição de casos de Aids em menores de 13 anos, ambos os sexos, segundo ano de diagnóstico e cate-goria de exposição ao HIV. Recife, 1984 - 2013*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014 ** Portaria 2104/ novembro 2002, institui no âmbito do SUS, o Projeto Nascer Maternidades

2003 - Início da ações de controle da transmissão vertical do HIV - Projeto Nascer (**)

serva-se que a maior concentração de casos ocorreu no Distrito Sanitário (DS) VI – área sul da cidade, com 1.996 casos, seguido dos DS III – área noroeste, com 1.424 casos e DS II – área norte, com 1.299 casos. Os bairros com maior número de casos são Boa Viagem (479 casos), COHAB (398 casos) e Água Fria (319 casos).

Vale destacar que a informação da raça/cor é ainda ignorada em 18,6% das notificações.

Quanto ao nível de es-colaridade, os dados a-pontam para um impor-tante aumento do núme-ro de casos em indiví-duos analfabetos com baixa escolaridade (ensino fundamental in-completo ou completo), representando 41,0% da totalidade de casos. A-queles com ensino médio (23,2%) e nível superior (10,9%).

No gráfico 8, pode-se verificar as linhas de ten-dência de redução acen-tuada naqueles de ensino superior, reforçando o indicador de pauperiza-ção da epidemia, consi-derando-se que a educa-ção, bem como a variável raça, são considerados indicadores indiretos de renda.

Outro importante as-pecto a destacar, é que também em relação à informação acerca da escolaridade é ainda ex-tremamente subnotifica-da, representando 24,8%. em todo o perío-do da epidemia em Reci-fe.

Quanto a distribuição espacial (tabela 2), ob-

P á g i n a 5 A n o 1 3 , N ° . 0 1

2,32,6

1,92,6

2,32,5

3,13,2

2,82,9

2,63,3

3,83,4

4,82,8

-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1

-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Recife

Não Negro Negro

Gráfico 7 - Distribuição de casos de Aids , segundo ano de diagnóstico e raça/cor. Recife, 1984 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

1984-1990 1991-2000 2001-2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Analfabeto Ensino fundamental incompleto

Ensino fundamental completo Ensino médio

Educação superior Ignorado

Gráfico 8 - Distribuição percentual de casos de Aids em maiores de 15 anos , segundo ano de diagnóstico e escolaridade. Recife, 1984 - 2013*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

“Tendência de pauperização da epidemia de

Aids em Recife, demonstrada pelo aumento

crescente em indivíduos de baixa escolaridade

e residentes em áreas geográficas socialmente

desfavorecidas”

B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s P á g i n a 6

A Aids em Recife - Perfil epidemiológico segundo características de lugar

Tabela 2- Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico , distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 1984 - 2014*

1984 -

1990

1991 -

20002001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ano de Diagnóstico

Bairro-DS-Micro Total

DISTRITO SANITARIO I 31 274 36 43 44 52 43 37 34 33 40 53 40 49 36 5 850

Microrregião 1.1 9 95 13 14 14 19 13 14 8 11 13 18 13 19 12 2 287

Recife 2 14 - 1 - 1 1 1 - 3 1 2 1 2 - - 29

Santo Amaro 7 81 13 13 14 18 12 13 8 8 12 16 12 17 12 2 258

Microrregião 1.2 20 151 18 18 23 22 19 14 14 18 17 18 16 16 8 3 395

Boa Vista 13 89 11 8 11 13 11 9 7 10 10 10 10 7 4 2 225

Cabanga - 6 - - 1 2 2 - - - 1 1 - - 1 - 14

Ilha do Leite 2 2 1 - - 1 - - - - - - - - 1 - 7

Paissandu - 2 - - - - - - - - - - - - - - 2

Santo Antônio - 4 - 1 2 - 3 - 2 1 - 1 1 2 - - 17

São José 5 43 5 9 9 6 3 5 5 7 6 3 4 7 2 1 120

Soledade - 5 1 - - - - - - - - 3 1 - - - 10

Microrregião 1.3 2 28 5 11 7 11 11 9 12 4 10 17 11 14 16 - 168

Coelhos 1 13 3 6 4 5 4 3 4 - 5 4 2 1 7 - 62

Ilha Joana Bezerra 1 15 2 5 3 6 7 6 8 4 5 13 9 13 9 - 106

DISTRITO SANITARIO II 27 284 54 71 69 70 81 59 68 69 91 88 72 92 76 28 1.299

Microrregião 2.1 20 109 20 21 25 21 26 21 25 16 32 21 25 30 25 6 443

Arruda 4 24 5 4 2 3 4 4 3 6 4 2 10 6 2 1 84

Campina do Barreto 2 17 1 3 2 3 4 2 6 4 9 2 1 4 5 1 66

Campo Grande 6 37 10 8 13 9 11 10 9 6 13 9 10 19 14 2 186

Encruzilhada 3 13 3 2 4 3 3 1 3 - 1 4 4 - 4 - 48

Hipódromo 1 9 - 2 2 1 1 - 1 - 1 - - - - - 18

Peixinhos - 1 1 1 1 1 - 2 - - 1 1 - 1 - 1 11

Ponto de Parada 1 1 - - - - - - - - - - - - - - 2

Rosarinho 3 5 - 1 - 1 3 1 3 - 2 1 - - - 1 21

Torreão - 2 - - 1 - - 1 - - 1 2 - - - - 7

Microrregião 2.2 4 120 18 26 25 33 33 31 31 33 35 36 30 30 34 14 533

Água Fria 1 72 8 12 14 18 22 19 18 20 21 23 23 21 16 11 319

Alto Santa Teresinha - 2 - 1 4 2 - 4 2 6 5 3 - - 4 - 33

Bomba do Hemetério 1 16 1 6 4 7 7 2 4 2 6 4 4 4 4 - 72

Cajueiro 1 16 4 1 1 2 3 2 4 2 1 1 - 2 4 1 45

Fundão 1 7 2 4 1 4 1 3 2 1 - 2 2 2 1 1 34

Porto da Madeira - 7 3 2 1 - - 1 1 2 2 3 1 1 5 1 30

Microrregião 2.3 3 55 16 24 19 16 22 7 12 20 24 31 17 32 17 8 323

Beberibe 3 22 5 8 10 5 1 1 2 9 5 10 4 7 7 3 102

Dois Unidos - 25 6 11 5 5 12 4 5 6 12 14 10 15 6 4 140

Linha do Tiro - 8 5 5 4 6 9 2 5 5 7 7 3 10 4 1 81

DISTRITO SANITARIO III 42 379 68 85 55 72 79 71 65 73 67 95 84 86 81 22 1.424

Microrregião 3.1 31 200 29 31 21 24 24 25 28 20 15 31 33 29 25 8 574

Aflitos 3 4 - 2 - - 1 1 2 - - 1 1 - - - 15

Alto do Mandu - 4 3 4 2 - 2 1 4 1 - 3 3 2 3 - 32

Apipucos - 3 - - - 1 2 - - - 2 1 1 - - 1 11

Casa Amarela 13 82 5 6 9 12 8 8 6 7 2 13 10 16 7 2 206

Casa Forte 5 19 1 1 2 2 1 - 4 3 - 1 - - 1 1 41

Derby 2 6 1 - 1 1 - 1 - 1 1 - 2 1 1 1 19

Dois Irmãos - 4 7 5 1 1 1 1 3 1 - - - - 1 - 25

Espinheiro 3 24 2 1 1 2 2 1 1 - 2 1 3 2 4 1 50

Graças - 31 1 1 1 2 - 1 1 1 1 6 2 4 2 1 55

Jaqueira - - - 2 - - 1 1 - - 1 - - - - - 5

Monteiro - - - - 1 - - 2 1 - - 1 2 - - - 7

Parnamirim 1 - - 1 - - - 1 - - - - 2 - 3 - 8

Poço 2 5 3 1 - - 1 - 1 1 1 - 2 1 1 - 19

Santana - 1 1 2 1 - - - 1 - - - - - 1 - 7

Sítio dos Pintos - 2 3 1 - 1 2 2 - 1 1 1 1 1 - 1 17

Tamarineira 2 15 2 4 2 2 3 5 4 4 4 3 4 2 1 - 57

Microrregião 3.2 7 95 24 23 12 15 26 20 14 21 24 26 26 26 28 9 396

Alto José Bonifácio - 8 4 4 2 7 1 2 1 4 3 7 4 3 7 - 57

Alto José do Pinho 1 17 2 4 2 1 6 2 3 1 7 5 5 3 3 - 62

Mangabeira - 7 2 1 - 3 3 2 1 1 2 3 3 5 5 1 39

Morro da Conceição - 13 4 4 4 - 4 7 4 5 4 4 1 5 7 4 70

Vasco da Gama 6 50 12 10 4 4 12 7 5 10 8 7 13 10 6 4 168

P á g i n a 7 A n o 1 3 , N ° . 0 1

Tabela 2 (continuação)- Número de casos de Aids segundo ano de diagnóstico , distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 1984 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

1984 -

1990

1991 -

20002001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ano de Diagnóstico

Bairro-DS-Micro Total

Microrregião 3.3 4 84 15 31 22 33 29 26 23 32 28 38 25 31 28 5 454

Brejo da Guabiraba - 8 2 4 5 1 1 2 4 4 4 4 1 2 1 - 43

Brejo de Beberibe - 4 2 2 1 5 2 2 2 - 1 2 1 1 1 - 26

Córrego do Jenipapo - 5 1 2 1 - - 1 - 3 3 - 2 - 2 1 21

Guabiraba - 6 1 2 - 3 1 - 1 2 2 2 1 1 1 - 23

Macaxeira 1 14 1 6 3 2 5 6 6 3 4 4 3 8 9 2 77

Nova Descoberta 3 41 7 15 11 18 17 13 5 14 13 21 10 12 12 1 213

Passarinho - 6 1 - 1 4 3 2 5 6 1 5 7 7 2 1 51

Pau-Ferro - - - - - - - - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 36 312 43 58 45 59 62 71 57 72 60 67 56 68 46 9 1.121

Microrregião 4.1 23 192 21 31 26 35 35 39 37 36 26 37 30 37 25 5 635

Cordeiro 8 55 5 8 7 8 8 11 12 10 10 7 4 6 9 - 168

Ilha do Retiro - 3 - - 1 - - 1 2 1 2 1 - - 1 - 12

Iputinga 5 51 7 5 8 20 14 16 10 17 5 16 10 13 3 2 202

Madalena 3 35 6 10 7 4 1 7 4 7 4 2 3 6 7 1 107

Prado - 8 1 1 2 1 5 1 3 - 1 4 2 2 4 1 36

Torre 5 33 2 6 1 1 4 3 5 1 2 4 9 7 1 1 85

Zumbi 2 7 - 1 - 1 3 - 1 - 2 3 2 3 - - 25

Microrregião 4.2 7 47 5 7 8 9 2 8 13 14 16 11 7 10 3 2 169

Engenho do Meio 1 22 5 2 1 6 - 6 4 7 6 4 1 3 1 - 69

Torrões 6 25 - 5 7 3 2 2 9 7 10 7 6 7 2 2 100

Microrregião 4.3 6 73 17 20 11 15 25 24 7 22 18 19 19 21 18 2 317

Caxangá - 10 2 3 3 - 2 3 - 2 1 1 4 5 1 - 37

Cidade Universitária 1 4 - - - - - - - 2 - - - 1 1 - 9

Várzea 5 59 15 17 8 15 23 21 7 18 17 18 15 15 16 2 271

DISTRITO SANITARIO V 31 340 43 57 65 56 65 66 67 74 71 81 66 72 74 20 1.248

Microrregião 5.1 14 146 15 21 34 30 26 27 30 36 33 36 28 27 30 8 541

Afogados 8 73 6 9 18 15 8 13 16 17 17 20 15 7 13 3 258

Bongi 1 3 2 2 1 1 5 6 5 3 3 - - 4 1 - 37

Mangueira - 12 - 1 6 2 1 1 - 4 6 5 3 4 2 3 50

Mustardinha 1 32 5 2 4 8 8 - 6 7 4 4 2 3 7 1 94

San Martin 4 26 2 7 5 4 4 7 3 5 3 7 8 9 7 1 102

Microrregião 5.2 6 68 7 8 15 8 18 20 13 16 11 16 15 18 20 5 264

Areias 5 35 5 4 5 4 8 8 3 6 3 9 9 11 13 1 129

Caçote - 3 1 1 1 - 2 - 2 4 2 2 2 2 2 1 25

Estância 1 25 1 1 7 3 7 7 5 4 3 5 3 5 3 2 82

Jiquiá - 5 - 2 2 1 1 5 3 2 3 - 1 - 2 1 28

Microrregião 5.3 11 126 21 28 16 18 21 19 24 22 27 29 23 27 24 7 443

Barro 1 23 3 8 5 5 7 5 6 5 3 6 5 5 6 1 94

Coqueiral 1 13 2 2 1 3 4 5 7 1 2 6 1 4 - 1 53

Curado - 12 4 3 - 1 4 - 1 3 4 3 - 2 2 - 39

Jardim São Paulo 6 37 4 5 3 5 5 5 6 4 11 8 10 5 6 1 121

Sancho - 2 - 4 - 1 - - 1 1 1 1 1 6 3 2 23

Tejipió 2 29 6 6 5 2 1 4 3 5 5 5 5 2 3 2 85

Totó 1 10 2 - 2 1 - - - 3 1 - 1 3 4 - 28

DISTRITO SANITARIO VI 78 577 82 109 99 116 115 108 108 92 108 112 88 107 75 22 1.996

Microrregião 6.1 64 408 46 60 61 64 55 52 71 47 61 63 37 57 39 12 1.197

Boa Viagem 43 191 24 17 19 21 21 16 33 11 18 20 17 15 9 4 479

Brasília Teimosa 3 23 1 6 9 7 7 7 5 9 12 10 1 6 5 - 111

Imbiribeira 6 82 11 13 10 11 13 9 18 13 18 11 12 16 12 2 257

Ipsep 8 69 9 11 11 12 7 7 9 9 4 11 1 5 6 1 180

Pina 4 43 1 13 12 13 7 13 6 5 9 11 6 15 7 5 170

Microrregião 6.2 10 108 24 20 21 21 26 31 16 24 17 23 21 20 13 6 401

Ibura 8 81 15 16 17 17 22 26 12 19 13 13 17 14 6 4 300

Jordão 2 27 9 4 4 4 4 5 4 5 4 10 4 6 7 2 101

Microrregião 6.3 4 61 12 29 17 31 34 25 21 21 30 26 30 30 23 4 398

Cohab 4 61 12 29 17 31 34 25 21 21 30 26 30 30 23 4 398

Bairro Ign 78 87 1 - - 4 4 - 1 1 - 1 - - - - 177

Recife 323 2.253 327 423 377 429 449 412 400 414 437 497 406 474 388 106 8.115

Entre os anos de 1984 e 2014, foram registrados em Recife a partir de dados do Sistema de Infor-mação de Agravos de Notificação - SINAN e do Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM, 3.462 óbitos por Aids em residentes no Município, sendo 2.536 do sexo masculino e 924 do sexo fe-minino (tabela 3 ).

Os coeficientes de mortalidade calculados por sexo, apresentam até meados da década de 90, tendências bem acentuadas de crescimento. Po-rém, a partir da distribuição universal de antirre-trovirais no Brasil, iniciada no Brasil em 1991, ob-serva-se após que as taxas de mortalidade caem significativamente, marcadamente após 1995 em Recife e mantendo-se em níveis estáveis para am-bos os sexos (gráfico 9).

É importante reforçar que a terapia antirretrovi-ral (TARV) visa diminuir a morbidade e mortalida-de das PVHA, melhorando a qualidade e a expec-tativa de vida, e não erradicar a infecção pelo HIV. As ações de prevenção e controle devem ser sem-pre mantidas para evitar novas infecções garantia de uma boa adesão ao tratamento.

P á g i n a 8

“...Pessoas com reconstituição imune, em uso de TARV, que mantêm

contagens de LT-CD4+ acima de 500 células/mm3 e carga viral indetectável,

atingem expectativa de vida semelhante à da população geral. Ressalta-se

que, quando o tratamento é iniciado precocemente, aumentam-se as chances

de se alcançar níveis elevados de LT-CD4+ (http://www.aids.gov.br/pcdt/7)

B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s

Mortalidade por Aids em Recife

Tabela 3 - Número de óbitos por Aids, taxa de mortalidade e ra-zão por sexo segundo ano de diagnóstico . Recife, 1984 - 2014*

Gráfico 9 –Taxa de mortalidade por Aids por sexo segundo ano de diagnóstico. Recife, 1984 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife até 2005 e SIM - a partir 2010, considerando o atraso dessa informação no SINAN

*Dados provisórios até 09/07/2014

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Recife

1985 2 0 2 - 0,3 0,0 0,2

1986 3 0 3 - 0,5 0,0 0,2

1987 26 1 27 26,0 4,4 0,1 2,1

1988 26 3 29 8,7 4,4 0,4 2,3

1989 50 6 56 8,3 8,4 0,9 4,4

1990 61 3 64 20,3 10,2 0,4 5,0

1991 52 11 63 4,7 8,6 1,6 4,9

1992 62 9 71 6,9 10,2 1,3 5,4

1993 83 11 94 7,5 13,6 1,6 7,1

1994 111 18 129 6,2 18,0 2,5 9,7

1995 117 25 142 4,7 18,8 3,5 10,6

1996 166 38 204 4,4 26,5 5,3 15,2

1997 87 32 119 2,7 13,8 4,4 8,8

1998 96 38 134 2,5 15,1 5,2 9,8

1999 92 33 125 2,8 14,4 4,5 9,1

2000 113 44 157 2,6 17,1 5,8 11,0

2001 94 39 133 2,4 14,1 5,1 9,3

2002 107 38 145 2,8 15,9 4,9 10,0

2003 97 42 139 2,3 14,3 5,4 9,5

2004 103 49 152 2,1 15,0 6,2 10,3

2005 100 62 166 1,6 14,3 7,7 11,1

2006 93 42 132 2,2 13,2 5,2 8,7

2007 103 45 148 2,3 14,5 5,5 9,7

2008 77 43 120 1,8 10,7 5,2 7,7

2009 117 47 164 2,5 16,1 5,6 10,5

2010 122 66 188 1,8 17,2 8,0 12,2

2011 98 42 140 2,2 13,7 5,0 9,1

2012 129 65 195 2,2 18,0 7,8 12,5

2013 102 47 149 2,2 13,8 5,5 9,3

2014 47 25 72 2,2 - - -

IGN 4 0 4 - - - -

Total 2.536 924 3.462 2,2 18 7,7 12

Ano do ÓbitoÓbitos

M/FCoeficiente de Mortalidade

1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Masculino 0,3 0,5 4,4 4,4 8,4 10,2 8,6 10,2 13,6 18,0 18,8 26,5 13,8 15,1 14,4 17,1 14,1 15,9 14,3 15,0 14,3 13,2 14,5 10,7 16,1 17,2 13,7 18,0 13,8

Feminino 0,0 0,0 0,1 0,4 0,9 0,4 1,6 1,3 1,6 2,5 3,5 5,3 4,4 5,2 4,5 5,8 5,1 4,9 5,4 6,2 7,7 5,2 5,5 5,2 5,6 8,0 5,0 7,8 5,5

Recife 0,2 0,2 2,1 2,3 4,4 5,0 4,9 5,4 7,1 9,7 10,6 15,2 8,8 9,8 9,1 11,0 9,3 10,0 9,5 10,3 11,1 8,7 9,7 7,7 10,5 12,2 9,1 12,5 9,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,01991 - Início da distribuição TARV no Brasil

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife até 2005 e SIM - a partir 2010, considerando o atraso dessa informação no SINAN

*Dados provisórios até 09/07/2014

-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

Negro

Não Negro

Negro Não Negro

Razão 6,0 -1

P á g i n a 9 A n o 1 3 , N ° . 0 1

Gestante HIV em Recife - Perfil epidemiológico

Tabela 5 - Número de casos de Gestantes HIV+, segundo escolaridade ano de notificação. Recife, 2000 - 2014*

Tabela 4 – Coeficiente médio de detecção (por 1.000 Nascidos Vivos) de gestantes HIV+ segundo distrito sanitário de residência.

Recife, 2000 - 2014*

Gráfico 10 – Razão de casos entre gestantes HIV+ segundo raça/cor. Recife, 2000 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Distrito

Sanitário

2000-

2002CD 2003 CD 2004 CD 2005 CD 2006 CD 2007 CD 2008 CD 2009 CD 2010 CD 2011 CD 2012 CD 2013 CD 2014 CD Total

CD Médio

2000-2013

DS I 22 4,6 13 8,6 8 5,9 15 11,0 6 4,6 11 9,4 10 8,5 7 5,8 11 9,5 8 6,9 8 6,3 7 5,4 8 14,8 134 7,2

DS II 26 2,3 16 4,3 13 3,9 15 4,5 29 8,6 31 9,2 22 6,8 12 3,6 17 5,4 20 6,4 13 4,0 20 5,8 6 4,1 242 5,0

DS III 16 1,1 15 3,1 14 3,1 29 6,1 20 4,4 13 3,0 20 4,6 15 3,3 20 4,6 4 0,9 11 2,4 11 2,4 7 3,5 195 3,0

DS IV 11 0,9 16 3,9 10 2,6 8 2,1 15 3,9 11 2,9 13 3,3 15 3,8 16 4,2 9 2,3 12 3,0 8 1,9 3 1,7 147 2,6

DS V 16 1,3 13 3,1 10 2,6 17 4,6 8 2,1 18 4,8 17 4,5 11 2,9 9 2,5 15 3,9 11 2,8 8 2,1 7 4,3 162 3,0

DS VI 15 0,8 25 4,0 20 3,4 15 2,5 29 4,9 10 1,8 20 3,6 14 2,5 15 2,7 19 3,4 7 1,2 10 1,7 1 0,4 200 2,4

Recife** 106 1,4 98 4,0 75 3,3 100 4,3 107 4,7 95 4,3 102 4,6 74 3,3 89 4,1 75 3,4 62 2,7 64 2,8 32 3,2 1083 3,3

A notificação de gestantes HIV+, instituída no Brasil desde 2000, devendo essas serem notificadas tanto no pré-natal quanto na maternidade. Desde então em Recife, foram notificadas 1.083 gestantes HIV+ resi-dentes no Município.

No tocante a raça/cor observa-se no gráfico 10 que que a razão de casos entre gestantes negras e não negras entre 2000 e 2014 é de 6,0 / 1, excluídos dessa análise os altos índices de informação ignorada

(14,7%)

Quanto ao número de casos em Recife, observa-se na tabela 4, que estes se distribuem por todo o muni-cípio, com maior concentração de nos DS II (242 ca-sos), DS VI (200 casos) e DS III (195 casos). Entretanto, analisando-se as taxas de detecção (por 1.000 Nasci-dos Vivos), verifica-se que, em média, os DS com mai-or risco foram o DS I (7,2/1.000NV), DS II (5,0/1.000NV) e os DS III e DS VI (3,0/1.000 NV).

Na tabela 5, verifica-se a distribui-ção dos casos de gestantes HIV+ por situação de escolaridade. Infelizmen-te, esse é um dado muito comprome-tido, considerado o aumento do per-centual dessa informação ignorada, acentuando nesses últimos anos, con-forme apontado na linha de tendência (gráfico 11).

Pode verificar uma importante re-dução entre gestantes com educação superior, porém, diferentemente das notificações de casos Aids, as redu-ções de proporção em gestantes com menos escolaridade, provavelmente está refletindo o aumento de propor-ções de notificações cuja escolaridade é ignorada.

Na tabelas 6, pode-se observar a distribuição dos casos segundo bairros de residência, destacando-se com maior número de notificações, Água Fria (74 casos), COHAB (56 casos) e Nova Descoberta (34 casos).

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

2000-2003 2004-2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Analfabeto Ensino fundamental incompletoEnsino fundamental completo Ensino médioEducação superior Ignorado

Gráfico 11 – Número de casos de Gestantes HIV+, segundo escolaridade ano de notificação. Recife, 2000 - 2014*

2000-

2003%

2004-

2006% 2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 % 2014 %

Analfabeto 11 5,3 8 2,8 1 1,1 2 2,0 2 2,7 0 0,0 2 2,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 26 2,4

Ensino fundamental incompleto 28 13,5 19 6,7 15 15,8 15 14,7 7 9,5 5 5,6 7 9,3 5 8,1 8 12,5 4 12,5 113 10,4

Ensino fundamental completo 81 38,9 138 48,9 44 46,3 50 49,0 31 41,9 46 51,7 31 41,3 27 43,5 26 40,6 12 37,5 486 44,9

Ensino médio 35 16,8 72 25,5 23 24,2 7 6,9 17 23,0 25 28,1 17 22,7 11 17,7 13 20,3 7 21,9 227 21,0

Educação superior 10 4,8 8 2,8 0 0,0 3 2,9 1 1,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,6 0 0,0 23 2,1

Ignorado 43 20,7 37 13,1 12 12,6 25 24,5 16 21,6 13 14,6 18 24,0 19 30,6 16 25,0 9 28,1 208 19,2

Total 208 100,0 282 100,0 95 100,0 102 100,0 74 100,0 89 100,0 75 100,0 62 100,0 64 100,0 32 100 1.083 100,0

Escolaridade SinanNET

Ano de notificação e percentual

Total %

B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s P á g i n a 1 0

2000-

20022003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Bairro-DS-Micro TotalAno da notificação

DISTRITO SANITARIO I 22 13 8 15 6 11 10 7 11 8 8 7 8 134

Microrregião 1.1 11 6 3 7 2 4 3 2 3 4 6 1 3 55

Recife 2 - 1 - - - - - 1 - - - - 4

Santo Amaro 9 6 2 7 2 4 3 2 2 4 6 1 3 51

Microrregião 1.2 5 3 4 3 - 5 3 3 3 2 - 4 - 35

Boa Vista - 2 1 1 - 1 - 2 1 2 - 1 - 11

Cabanga - - 1 - - - - - - - - - - 1

Ilha do Leite - - - - - - - - - - - - - -

Paissandu - - - - - - - - - - - - - -

Santo Antônio - - - - - - - - - - - - - -

São José 5 1 2 2 - 4 3 1 2 - - 3 - 23

Soledade - - - - - - - - - - - - - -

Microrregião 1.3 6 4 1 5 4 2 4 2 5 2 2 2 5 44

Coelhos - - 1 2 - - 1 - - - - - 3 7

Ilha Joana Bezerra 6 4 - 3 4 2 3 2 5 2 2 2 2 37

DISTRITO SANITARIO II 28 16 13 15 29 31 22 12 17 20 13 20 6 242

Microrregião 2.1 14 3 2 5 7 8 4 4 3 6 6 5 3 70

Arruda 4 1 2 1 3 2 - 3 1 1 2 - - 20

Campina do Barreto 1 - - 2 3 1 - - - 1 1 1 - 10

Campo Grande 7 - - 1 1 4 4 1 2 3 2 4 2 31

Encruzilhada 1 1 - - - - - - - 1 - - 1 4

Hipódromo - - - - - - - - - - - - - -

Peixinhos 1 1 - 1 - 1 - - - - - - - 4

Ponto de Parada - - - - - - - - - - - - - -

Rosarinho - - - - - - - - - - 1 - - 1

Torreão - - - - - - - - - - - - - -

Microrregião 2.2 6 8 7 7 18 16 12 5 7 11 2 10 2 111

Água Fria 2 5 5 4 15 8 9 4 5 10 1 6 - 74

Alto Santa Teresinha 2 - - - 1 1 1 - - - - 1 - 6

Bomba do Hemetério 2 2 2 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1 21

Cajueiro - - - - - 1 - - 1 - - 2 - 4

Fundão - 1 - - - 3 1 - - - - - - 5

Porto da Madeira - - - - - - - - - - - - 1 1

Microrregião 2.3 8 5 4 3 4 7 6 3 7 3 5 5 1 61

Beberibe 2 5 2 - 2 1 1 1 4 2 - 2 - 22

Dois Unidos 4 - 2 1 1 3 3 1 2 1 1 1 - 20

Linha do Tiro 2 - - 2 1 3 2 1 1 - 4 2 1 19

DISTRITO SANITARIO III 16 15 14 29 20 13 20 15 20 4 11 11 7 195

Microrregião 3.1 7 5 1 6 1 1 1 5 4 3 2 1 - 37

Aflitos - - - - - - - - - - - - - -

Alto do Mandu - - - - - - - - - - - - - -

Apipucos - - - - - 1 - - - - - - - 1

Casa Amarela 2 1 1 5 1 - 1 3 2 1 2 - - 19

Casa Forte - - - - - - - - - - - - - -

Derby - - - - - - - - - - - - - -

Dois Irmãos 2 4 - 1 - - - - - 2 - - - 9

Espinheiro 1 - - - - - - - - - - - - 1

Graças 1 - - - - - - - - - - - - 1

Jaqueira - - - - - - - - - - - - - -

Monteiro 1 - - - - - - 1 - - - - - 2

Parnamirim - - - - - - - - 1 - - - - 1

Poço - - - - - - - 1 - - - - - 1

Santana - - - - - - - - - - - - - -

Sítio dos Pintos - - - - - - - - 1 - - - - 1

Tamarineira - - - - - - - - - - - 1 - 1

Microrregião 3.2 4 4 4 7 3 9 4 7 7 - 3 6 3 61

Alto José Bonifácio 1 1 1 3 2 1 - 1 1 - - 2 - 13

Alto José do Pinho - - - 1 1 - 1 2 3 - 2 - 1 11

Mangabeira - - 2 - - 2 - - - - - - - 4

Morro da Conceição 2 - - - - - - 1 - - - 2 1 6

Vasco da Gama 1 3 1 3 - 6 3 3 3 - 1 2 1 27

Tabela 6- Número de casos de Gestantes HIV+, segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 2000 - 2014*

P á g i n a 1 1 A n o 1 3 , N ° . 0 1

2000-

20022003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Bairro-DS-Micro TotalAno da notificação

Tabela 6 (continuação) - Número de casos de Gestantes HIV+, segundo ano de notificação, distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 2000 - 2014*

Microrregião 3.3 5 6 9 16 16 3 15 3 9 1 6 4 4 97

Brejo da Guabiraba 2 - - 2 1 1 3 - 1 - 1 1 1 13

Brejo de Beberibe - 1 - 1 1 - 1 - 1 - - - - 5

Córrego do Jenipapo - - - 2 - - 1 - 1 - 1 2 - 7

Guabiraba 1 - 2 2 3 - 4 - 2 - 2 1 - 17

Macaxeira - 1 3 2 3 - 2 - 1 - - - 2 14

Nova Descoberta 2 3 4 6 7 2 2 2 2 1 2 - 1 34

Passarinho - 1 - 1 1 - 2 1 1 - - - - 7

Pau-Ferro - - - - - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 11 16 10 8 15 11 13 15 16 9 12 8 3 147

Microrregião 4.1 6 7 2 5 8 8 7 7 10 3 7 6 3 79

Cordeiro - - - 4 3 2 1 2 3 1 3 2 1 22

Ilha do Retiro 3 - - - - 1 1 - - - - - - 5

Iputinga 1 2 2 - 5 4 2 4 4 2 3 2 2 33

Madalena - 2 - - - - 1 1 1 - 1 1 - 7

Prado - 2 - - - - - - - - - - - 2

Torre 2 1 - 1 - 1 1 - 2 - - 1 - 9

Zumbi - - - - - - 1 - - - - - - 1

Microrregião 4.2 1 4 1 2 5 2 4 4 2 3 3 1 - 32

Engenho do Meio - - 1 - 3 - - 1 2 - 2 - - 9

Torrões 1 4 - 2 2 2 4 3 - 3 1 1 - 23

Microrregião 4.3 4 5 7 1 2 1 2 4 4 3 2 1 - 36

Caxangá - - - 1 - - 1 1 - - - - - 3

Cidade Universitária - - - - - - - - - - - - - -

Várzea 4 5 7 - 2 1 1 3 4 3 2 1 - 33

DISTRITO SANITARIO V 18 13 10 17 8 18 17 11 9 15 11 8 7 162

Microrregião 5.1 11 4 2 10 2 7 8 2 7 4 5 3 5 70

Afogados 6 3 2 2 - 3 7 - 4 1 1 1 3 33

Bongi - - - - - 1 1 - 2 1 2 - 1 8

Mangueira 2 - - 2 - 1 - - - - 1 - 1 7

Mustardinha 3 1 - 5 1 - - 2 - 1 - - - 13

San Martin - - - 1 1 2 - - 1 1 1 2 - 9

Microrregião 5.2 2 7 5 2 2 6 3 2 1 6 2 - 2 40

Areias 1 2 1 2 2 1 3 1 1 2 1 - - 17

Caçote 1 1 - - - 1 - - - - 1 - 1 5

Estância - 4 3 - - 3 - 1 - 3 - - 1 15

Jiquiá - - 1 - - 1 - - - 1 - - - 3

Microrregião 5.3 5 2 3 5 4 5 6 7 1 5 4 5 - 52

Barro 2 - 1 4 2 1 2 - - 2 2 - - 16

Coqueiral 1 - - - - 2 1 1 - 1 - - - 6

Curado 1 - - 1 - - 1 3 - - - - - 6

Jardim São Paulo - 2 2 - 2 2 2 2 1 2 - 3 - 18

Sancho - - - - - - - 1 - - 1 - - 2

Tejipió 1 - - - - - - - - - - 1 - 2

Totó - - - - - - - - - - 1 1 - 2

DISTRITO SANITARIO VI 15 25 20 15 29 10 20 14 15 19 7 10 1 200

Microrregião 6.1 7 15 9 6 17 8 10 10 4 9 1 2 - 98

Boa Viagem 3 4 2 2 5 3 3 2 2 1 - 1 - 28

Brasília Teimosa 2 1 3 1 3 - 3 2 - 4 - - - 19

Imbiribeira - 6 2 1 7 2 2 2 2 4 - - - 28

Ipsep - 1 1 - 1 2 1 - - - - - - 6

Pina 2 3 1 2 1 1 1 4 - - 1 1 - 17

Microrregião 6.2 1 2 5 3 4 1 6 2 6 7 3 5 1 46

Ibura 1 2 5 3 3 1 3 2 4 6 1 4 1 36

Jordão - - - - 1 - 3 - 2 1 2 1 - 10

Microrregião 6.3 7 8 6 6 8 1 4 2 5 3 3 3 - 56

Cohab 7 8 6 6 8 1 4 2 5 3 3 3 - 56

Bairro Ign - - - 1 - 1 - - 1 - - - - 3

Recife 110 98 75 100 107 95 102 74 89 75 62 64 32 1.083

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

5

-1

-1 0 1 2 3 4 5

Negra

Não Negra

Negra Não Negra

Razão 5 1

P á g i n a 1 2 B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s

Sífilis em Gestantes em Recife - Perfil epidemiológico

A sífilis em gestantes desde 2005 é uma doença de

notificação compulsória no país devendo os profissio-nais de saúde informar a ocorrência desse agravo

quando identificada durante o pré-natal, incluindo os

dados de diagnóstico (resultado da titulação do VDRL -

quantitativo) e tratamento, para garantia do acompa-nhamento oportuno das medidas de controle da trans-

missão vertical.

O acesso precoce ao diagnóstico e o tratamento ade-

quado da sífilis nas gestantes durante o pré-natal, bem

como do seu parceiro, são fundamentais para a pre-

venção da sífilis congênita. A garantia dessas ações, consideradas de baixo custo, possibilitaria a redução

da taxa para até 0,5 casos por 1.000 NV (meta de elimi-

nação da doença da OMS).

Entre os anos de 2007 a 2014, foram notificados em

Recife, 822 casos de sífilis na gestação. Na tabela 7,

pode-se analisar as notificações de casos de sífilis na gestação segundo faixa etária, sendo a maioria desses

entre gestantes da faixa etária de 20 a 34 anos (67,6%).

Tabela 7 - Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de diagnóstico e faixa etária.

64,9

75,3 69,1

72,0 65,2 63,8 66,0

69,1 67,6

13,0 7,9 6,2

11,0 16,1

11,3 6,0 7,3 9,9

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2007-2014

10-14 15-19 20-34 35-49 Linear (15-19)

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Gráfico 12 – Número de casos de Gestantes com sífilis, segundo faixa etária e ano de diagnóstico.

Recife, 2007 - 2014*

Porém, no gráfico 12, pode-se constatar uma tendên-cia de aumento discreto desses casos entre adolescen-

tes.

Quanto à raça/cor (gráfico 13) pode-se também des-

tacar uma razão de casos maior entre as gestantes com

sífilis negras (5 negras a cada 1 não negra).

No que diz respeito à escolaridade (gráfico 14) dessas

mulheres, verifica-se que a proporção de notificações

Gráfico 13 – Número de casos de Gestantes com sífilis, segundo raça/cor. Recife, 2007 - 2014*

Analfabeto; 2,4 1ª a 4ª série incompleta do EF; 6,9

4ª série completa do EF; 6,4

5ª a 8ª série incompleta do EF; 18,2

Ensino fundamental completo; 5,2

Ensino médio incompleto; 6,7

Ensino médio completo; 6,6

Educação superior incompleta; 0,4

Educação superior completa; 0,0

Ignorado; 47,1

Gráfico 14 – Número de casos de Gestantes com sífilis, segundo escolaridade. Recife, 2007 - 2014*

ignorada é muito elevada (47,1%), deixando esta análi-

se absolutamente desqualificada.

É importante que os profissionais notificadores, na

atenção primária, não deixem de informar esse dado, uma vez que é muito importante para a quaisquer aná-

lises de condição de vida dessas pessoas.

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

2007 % 2008 % 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 % 2014 %

10-14 2 2,6 2 2,2 2 2,1 - - 1 0,9 2 1,4 4 2,7 2 3,6 13 1,6

15-19 15 19,5 15 16,9 22 22,7 18 18,0 20 17,9 33 23,4 38 25,3 11 20,0 172 20,9

20-34 50 64,9 67 75,3 67 69,1 72 72,0 73 65,2 90 63,8 99 66,0 38 69,1 556 67,6

35-49 10 13,0 7 7,9 6 6,2 11 11,0 18 16,1 16 11,3 9 6,0 4 7,3 81 9,9

Total 77 100,0 89 100,0 97 100,0 100 100,0 112 100,0 141 100,0 150 100,0 55 100,0 822 100,0

2007-

2014%

Faixa

Etaria

1

P á g i n a 1 3 A n o 1 3 , N ° . 0 1

Quanto a distribuição geográfica, foram registrados casos de sífilis na gestação em 78 dos 94 bairros do

Município. Na tabela 8, verifica-se a distribuição desses

casos segundo distrito sanitário/microrregião e bairro

2007 2008 2009 2010 2011 %Bairro-DS-Micro Total20132012 2014

de residência das gestantes com sífilis. Os bairros que concentram maior número de casos são Ibura (43 ca-

sos), Campo Grande (40 casos) e Campina do Barreto e

Santo Amaro (38 casos).

Tabela 8 - Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de diagnóstico, distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 2007 - 2014*

DISTRITO SANITARIO I 14 9 10 11 5 19 11 2 81 9,9

Microrregião 1.1 7 3 4 7 1 12 3 2 39 48,1

Recife - - - - - - 1 - 1 2,6

Santo Amaro 7 3 4 7 1 12 2 2 38 97,4

Microrregião 1.2 3 4 2 1 3 3 2 - 18 22,2

Boa Vista 1 - 1 - - 1 1 - 4 22,2

Cabanga - - - - - - 1 - 1 5,6

Ilha do Leite - - - - - - - - - -

Paissandu - - - - - - - - - -

Santo Antônio - 1 - - - - - - 1 5,6

São José 2 3 1 1 3 2 - - 12 66,7

Soledade - - - - - - - - - -

Microrregião 1.3 4 2 4 3 1 4 6 - 24 29,6

Coelhos 2 1 2 2 1 - 1 - 9 37,5

Ilha Joana Bezerra 2 1 2 1 - 4 5 - 15 62,5

DISTRITO SANITARIO II 7 36 28 26 29 30 35 6 197 24,0

Microrregião 2.1 3 15 10 7 16 15 21 3 90 45,7

Arruda - 1 2 - - 1 2 - 6 6,7

Campina do Barreto - 7 2 2 7 8 10 2 38 42,2

Campo Grande 3 7 6 5 6 6 7 - 40 44,4

Encruzilhada - - - - 1 - - - 1 1,1

Hipódromo - - - - - - - - - -

Peixinhos - - - - 1 - 1 1 3 3,3

Ponto de Parada - - - - 1 - - - 1 1,1

Rosarinho - - - - - - 1 - 1 1,1

Torreão - - - - - - - - - -

Microrregião 2.2 - 6 9 13 8 7 9 1 53 26,9

Água Fria - 4 2 10 5 4 5 1 31 58,5

Alto Santa Teresinha - - - - - - - - - -

Bomba do Hemetério - - 5 - 1 3 2 - 11 20,8

Cajueiro - - - 1 - - - - 1 1,9

Fundão - 1 2 - - - - - 3 5,7

Porto da Madeira - 1 - 2 2 - 2 - 7 13,2

Microrregião 2.3 4 15 9 6 5 8 5 2 54 27,4

Beberibe 1 - 2 - - 2 2 - 7 13,0

Dois Unidos 3 12 5 5 3 4 1 2 35 64,8

Linha do Tiro - 3 2 1 2 2 2 - 12 22,2

DISTRITO SANITARIO III 8 14 15 12 12 21 30 10 122 14,8

Microrregião 3.1 4 4 2 3 2 1 7 2 25 20,5

Aflitos - - - - - - - - - -

Alto do Mandu - - - - - - 1 - 1 4,0

Apipucos - - - - - - - - - -

Casa Amarela - 2 1 2 - 1 2 1 9 36,0

Casa Forte 1 - - 1 - - 1 - 3 12,0

Derby - - - - 1 - - - 1 4,0

Dois Irmãos - - - - 1 - 1 1 3 12,0

Espinheiro 1 - - - - - - - 1 4,0

Graças - - - - - - - - - -

Jaqueira - - - - - - - - - -

Monteiro - - - - - - 1 - 1 4,0

Parnamirim - 1 1 - - - - - 2 8,0

Poço 1 - - - - - 1 - 2 8,0

Santana - - - - - - - - - -

Sítio dos Pintos - - - - - - - - - -

Tamarineira 1 1 - - - - - - 2 8,0

Microrregião 3.2 2 4 4 3 6 10 9 4 42 34,4

Alto José Bonifácio - 1 - - 1 1 1 - 4 9,5

Alto José do Pinho - - 1 1 1 3 3 1 10 23,8

Mangabeira 1 2 - 2 2 - - 1 8 19,0

Morro da Conceição 1 1 - - - 4 2 1 9 21,4

Vasco da Gama - - 3 - 2 2 3 1 11 26,2

P á g i n a 1 4 B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s

Tabela 8 (continuação)- Número e percentual de casos de gestantes com sífilis segundo ano de diagnóstico, distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 2007 - 2014*

2007 2008 2009 2010 2011 %Bairro-DS-Micro Total20132012 2014

Microrregião 3.3 2 6 9 6 4 10 14 4 55 45,1

Brejo da Guabiraba - - 1 - - 2 - 1 4 7,3

Brejo de Beberibe - - 2 - - 1 2 - 5 9,1

Córrego do Jenipapo - - - - - - 1 - 1 1,8

Guabiraba - - 3 1 2 2 5 1 14 25,5

Macaxeira - 1 1 2 - 2 - - 6 10,9

Nova Descoberta 2 5 1 3 2 2 5 1 21 38,2

Passarinho - - 1 - - 1 1 1 4 7,3

Pau-Ferro - - - - - - - - - -

DISTRITO SANITARIO IV 17 7 10 8 15 24 22 18 121 14,7

Microrregião 4.1 9 3 7 5 8 17 13 9 71 58,7

Cordeiro 2 2 - 1 4 9 4 - 22 31,0

Ilha do Retiro - - - - 1 1 - - 2 2,8

Iputinga 3 1 2 - - 4 5 6 21 29,6

Madalena 1 - - 2 1 3 1 1 9 12,7

Prado 1 - 2 1 - - 2 1 7 9,9

Torre 2 - 3 1 2 - 1 1 10 14,1

Zumbi - - - - - - - - - -

Microrregião 4.2 1 1 - 1 3 2 2 1 11 9,1

Engenho do Meio 1 - - - - 1 1 - 3 27,3

Torrões - 1 - 1 3 1 1 1 8 72,7

Microrregião 4.3 7 3 3 2 4 5 7 8 39 32,2

Caxangá 2 - - - - 2 - - 4 10,3

Cidade Universitária - - - - - 1 - - 1 2,6

Várzea 5 3 3 2 4 2 7 8 34 87,2

DISTRITO SANITARIO V 12 9 16 19 28 28 25 10 147 17,9

Microrregião 5.1 6 4 6 9 17 16 7 2 67 45,6

Afogados 4 2 2 3 8 5 1 2 27 40,3

Bongi - - - - 2 1 2 - 5 7,5

Mangueira - - 2 1 5 4 4 - 16 23,9

Mustardinha 1 1 - 2 1 5 - - 10 14,9

San Martin 1 1 2 3 1 1 - - 9 13,4

Microrregião 5.2 2 2 5 6 3 8 10 3 39 26,5

Areias 1 - 3 1 1 6 5 3 20 51,3

Caçote - - 1 3 1 2 2 - 9 13,4

Estância 1 2 1 2 1 - 3 - 10 14,9

Jiquiá - - - - - - - - - -

Microrregião 5.3 4 3 5 4 8 4 8 5 41 27,9

Barro - 1 1 2 1 - - - 5 12,2

Coqueiral 1 1 2 1 1 - 1 3 10 24,4

Curado - - - - 1 - - - 1 2,4

Jardim São Paulo 2 1 1 - 4 4 5 1 18 43,9

Sancho - - - - - - - - - -

Tejipió - - - - 1 - 1 - 2 4,9

Totó 1 - 1 1 - - 1 1 5 12,2

DISTRITO SANITARIO VI 19 14 18 25 21 16 24 9 146 17,8

Microrregião 6.1 8 6 8 7 12 7 12 4 64 43,8

Boa Viagem 3 - - - - - 1 - 4 6,3

Brasília Teimosa 1 - 3 2 2 3 3 - 14 21,9

Imbiribeira 2 1 2 4 5 2 3 1 20 31,3

Ipsep - - - - 1 - 1 - 2 3,1

Pina 2 5 3 1 4 2 4 3 24 37,5

Microrregião 6.2 7 7 2 9 6 5 11 2 49 33,6

Ibura 6 7 2 8 6 5 8 1 43 87,8

Jordão 1 - - 1 - - 3 1 6 12,2

Microrregião 6.3 4 1 8 9 3 4 1 3 33 22,6

Cohab 4 1 8 9 3 4 1 3 33 100,0

Bairro Ign - - - - 2 3 3 - 8 1,0

Total 77 89 97 101 112 141 150 55 822 100,0

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

P á g i n a 1 5 A n o 1 3 , N ° . 0 1

O Distrito Sanitário com maior concentração é o DS II, com 197 casos seguido pelos DS V e VI, respectiva-

mente, com 147 e 146 casos.

Observando no gráfico os coeficientes de detecção

médio no período (por 1.000 Nascidos Vivos), verifi-

ca=se que o maior risco está no DS I (9,4/1.000 NV),

seguido pelo DS II (8,3/1.000 NV) e DS V (5,2/1.000 NV).

9,4

8,3

3,6 3,7

5,2

3,5

4,9

-

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife

CD

Méd

io n

o pe

ríod

o

Gráfico 15 – Percentual de casos de sífilis congênita segundo ano de diagnóstico e faixa etária materna.

Recife, 2007 - 2014*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Profissional de Saúde da Atenção Pré-natal:

Não deixe de realizar a testagem rápida (TR) HIV e Sífilis na 1ª consulta e no início do 3º trimestre da gestação.

Hoje Recife já tem profissionais treinados na realiza-ção dos TR em 79,9% das unidades de saúde e a meta de curto prazo é de 100%.

Já estão em processo de treinamento as demais Uni-dades e novos frigobares estão sendo adquiridos para a garantia dessa testagem em tempo oportuno.

O tratamento penicilínico deve ser iniciado imediata-mente, tanto na gestante quanto no companheiro para evitar a sífilis congênita, na própria UBS (Portaria Nº 3.161, de 27/12/2011 - Dispõe sobre a administração da penicilina nas unidades de Atenção Básica à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saú-de-SUS).

Sífilis Congênita em Recife - Perfil epidemiológico

O acesso precoce ao diagnóstico e ao tratamento

adequado da sífilis nas gestantes durante o pré-natal, bem como do seu parceiro, são fundamentais para a

prevenção da sífilis congênita. A garantia dessas a-

ções, consideradas de baixo custo, possibilitaria a re-

dução da taxa para até 0,5 casos por 1.000 NV (meta

de eliminação da doença da OMS).

No Brasil, a sífilis congênita é de notificação compul-sória desde 1986. Em Recife, no período entre 2007 e

2014, foram notificados 1.921 casos , conforme obser-

vado na tabela 9. Verifica-se nesta tabela que a reali-zação do pré-natal, no período pra essas mães foi de

69,7%, embora seja importante apontar que essa co-

bertura de pré-natal vem diminuindo, denotando fa-

lhas na captação dessas gestantes pela Atenção Pri-

mária.

Quando analisados esses casos por faixa etária des-sas mães de crianças com sífilis congênita (gráfico 15),

verifica-se que em média 66,8% têm entre 20-34 a-

Sim % Não % Ign %

2007 179 72,5 47 19,0 21 8,5 247

2008 147 73,1 37 18,4 17 8,5 201

2009 152 75,2 35 17,3 15 7,4 202

2010 172 73,2 50 21,3 13 5,5 235

2011 184 68,4 44 16,4 41 15,2 269

2012 173 70,3 48 19,5 25 10,2 246

2013 257 67,1 85 22,2 41 10,7 383

2014 74 53,6 40 29,0 24 17,4 138

2007-2014 1.338 69,7 386 20,1 197 10,3 1.921

Ano

Diagnóstico

Realização de Pré-natalTotal

Tabela 9 – Número e percentual de casos de sífilis congêni-ta segundo ano de diagnóstico e realização do pré-natal

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

14,6

21,4 22,3 21,3 19,0 18,7

25,6

73,7

67,7 68,8

61,7

69,9 67,5

61,9

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

10-14 15-19 20-34

35-49 Ign Linear (10-14)

Linear (15-19) Linear (20-34) Linear (35-49)

Gráfico 14 – Coeficiente médio de detecção de casos de Gestantes com sífilis, DS. Recife, 2007 - 2014*

P á g i n a 1 6 B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s

nos, mas destaca-se também tendência de cres-cimento de casos entre mães adolescentes.

Quanto à escolaridade dessas mães, 60,4% tem

Analfabeto; 3,31ª a 4ª série

incompleta do EF; 12,5

4ª série completa do EF; 6,6

5ª a 8ª série incompleta do EF;

31,2

Ensino fundamental completo; 6,7

Ensino médio incompleto; 7,8

Ensino médio completo; 9,0

Educação superior incompleta; 0,4

Educação superior completa; 0,2

Ignorado; 22,2

Gráfico 16 – Percentual de casos de sífilis congênita segun-do escolaridade materna. Recife, 2007 - 2014*

4,5

1

-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

Negra

Não Negra

Negra Não Negra

Razão 4,5 1

Gráfico 16 – Percentual de casos de sífilis congênita segun-do escolaridade materna. Recife, 2007 - 2014*

Gráfico 17 – Percentual de casos de sífilis congênita, segun-do momento do diagnóstico da sífilis materna.

34,5

59,4

6,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Sífilis materna

Durante o pré-natal No momento do parto/curetagem Após o parto

até o ensino fundamental, e também vale ressaltar a

alta proporção de informação ignorada (22,2%).

Analisando ainda o perfil das mães de casos de sífilis

congênita, no tocante à raça/cor, constata-se uma ra-zão de 4,5 mães negras para cada 1 mãe não negra. Ou

seja, os casos de sífilis congênita em Recife tem uma

importante determinação social, considerada a baixa escolaridade a maior proporção de negras, indicadores

estes relacionados à renda e precárias condições de

vida no Brasil, sobretudo no Nordeste.

No gráfico 17, observa-se que 65,54% das mães de

casos de sífilis congênita em menores de 1 ano, tive-

ram diagnóstico no momento do parto/curetagem ou após o parto e 34,5% na gestação, apontando esse da-

do para a falha durante o pré-natal.

O gráfico 18 explicita bem a falência de tratamento

durante a gestação, considerando-se que, em média,

dentre essas gestantes, apenas 19,2% tiveram seus parceiros tratados e 52,9% não tratados, sendo ignora-

do esse tratamento em 27,9% dos casos notificados.

Essa situação evidencia uma atenção pré-natal defi-ciente, necessitando uma melhor qualificação, aconse-

lhamento adequado, não esquecendo que esse trata-

mento inclui o parceiro e o acesso à penicilina na pró-

Gráfico 18 – Percentual de casos de sífilis congênita, se-gundo momento do diagnóstico da sífilis materna.

20,4

14,711,7

25,0

16,5 17,5

24,6

51,6

57,459,7

66,3

48,544,4 44,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Sim Não Ign

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

pria UBS minimizando as dificuldades de adesão ao

tratamento.

Podem ser observados na tabela 10, os números de

casos de sífilis congênita entre residentes nos Distritos Sanitários/microrregiões e bairros do Recife. Aparece

com maior número de casos os DS II (450), DS III (439) e

DS VI (359). Os bairros com maior número de notifica-ções de casos de sífilis congênita foram Nova Desco-

berta (107), Água Fria (104), e Ibura (98).

1

P á g i n a 1 7 A n o 1 3 , N ° . 0 1

Tabela 10 - Número e percentual de casos de sífilis congênita, segundo ano de diagnóstico, distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 2007 - 2014*

DS MR Bairro 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total %

Distrito Sanitario I 26 23 22 29 27 20 27 21 195 10,2

Microrregiao 1.1 13 9 7 13 7 9 9 4 71 36,4

1.1-Recife - 1 1 2 - - 1 - 5 7,0

1.1-Santo Amaro 13 8 6 11 7 9 8 4 66 93,0

Microrregiao 1.2 8 6 7 7 5 7 9 7 56 28,7

1.2-Boa Vista 3 - 1 1 1 4 - 1 11 19,6

1.2-Cabanga - - - - - - - - - -

1.2-Ilha do Leite - - - - - - - - - -

1.2-Paissandu - - - - - - - - - -

1.2-Santo Antônio - - 1 - - - - - 1 1,8

1.2-São José 5 6 5 6 4 3 9 6 44 78,6

1.2-Soledade - - - - - - - - - -

Microrregiao 1.3 5 8 8 9 15 4 9 10 68 34,9

1.3-Coelhos 3 3 2 1 5 2 4 2 22 32,4

1.3-Ilha Joana Bezerra 2 5 6 8 10 2 5 8 46 67,6

Distrito Sanitario II 59 54 43 50 63 56 103 22 450 23,4

Microrregiao 2.1 21 18 18 18 25 20 37 9 166 36,9

2.1-Arruda - 1 6 3 1 3 7 4 25 15,1

2.1-Campina do Barreto 3 7 4 3 5 7 12 - 41 24,7

2.1-Campo Grande 17 9 6 11 16 6 17 3 85 51,2

2.1-Encruzilhada - - - - - 1 - 2 3 1,8

2.1-Hipódromo 1 - - 1 - 1 - - 3 1,8

2.1-Peixinhos - - - - 3 1 - - 4 2,4

2.1-Ponto de Parada - - - - - - - - - -

2.1-Rosarinho - - 2 - - 1 1 - 4 2,4

2.1-Torreão - 1 - - - - - - 1 0,6

Microrregiao 2.2 21 20 15 20 24 21 42 8 171 38,0

2.2-Água Fria 14 14 11 9 17 16 20 3 104 60,8

2.2-Alto Santa Teresinha - 3 1 4 2 - 4 - 14 8,2

2.2-Bomba do Hemetério 3 1 2 3 5 2 13 5 34 19,9

2.2-Cajueiro - 1 1 1 - 2 2 - 7 4,1

2.2-Fundão 1 1 - - - - - - 2 1,2

2.2-Porto da Madeira 3 - - 3 - 1 3 - 10 5,8

Microrregiao 2.3 17 16 10 12 14 15 24 5 113 25,1

2.3-Beberibe 3 2 1 3 3 3 7 1 23 20,4

2.3-Dois Unidos 9 11 6 6 6 9 14 1 62 54,9

2.3-Linha do Tiro 5 3 3 3 5 3 3 3 28 24,8

Distrito Sanitario III 51 41 42 59 53 70 89 34 439 22,9

Microrregiao 3.1 9 8 10 12 10 15 23 7 94 21,4

3.1-Aflitos - - - - - - - - - -

3.1-Alto do Mandu - 1 - - - - 1 2 4 4,3

3.1-Apipucos - - - 1 - - 1 1 3 3,2

3.1-Casa Amarela 7 2 8 9 6 13 15 4 64 68,1

3.1-Casa Forte 1 1 1 - - 1 - - 4 4,3

3.1-Derby - - - - - - - - - -

3.1-Dois Irmãos - - - 2 2 - 2 - 6 6,4

3.1-Espinheiro - 3 - - - - 1 - 4 4,3 3.1-Graças - - - - 1 - - - 1 1,1

3.1-Jaqueira - - - - - - - - - -

3.1-Monteiro - - - - 1 - 2 - 3 3,2

3.1-Parnamirim - - 1 - - - - - 1 1,1

3.1-Poço - - - - - - - - - -

3.1-Santana - - - - - - - - - -

3.1-Sítio dos Pintos - 1 - - - - 1 - 2 2,1

3.1-Tamarineira 1 - - - - 1 - - 2 2,1

Microrregiao 3.2 10 9 15 15 24 22 24 7 126 28,7

3.2-Alto José Bonifácio 3 - 3 3 5 4 4 2 24 19,0

3.2-Alto José do Pinho 1 3 2 4 7 8 7 1 33 26,2

3.2-Mangabeira 1 3 2 1 2 3 3 1 16 12,7

3.2-Morro da Conceição - - 1 1 3 2 1 1 9 7,1

3.2-Vasco da Gama 5 3 7 6 7 5 9 2 44 34,9

P á g i n a 1 8 B o l e t i m E p i d e m i o l ó g i c o D S T & A i d s

Tabela 10 - Número e percentual de casos de sífilis congênita, segundo ano de diagnóstico, distrito sanitário, microrregião e bairro de residência . Recife, 2007 - 2014*

Microrregiao 3.3 32 24 17 32 19 33 42 20 219 49,9

3.3-Brejo da Guabiraba 2 4 - - 3 2 1 1 13 5,9

3.3-Brejo de Beberibe - 1 - 2 2 2 1 - 8 3,7

3.3-Córrego do Jenipapo - 1 2 - - 3 1 1 8 3,7

3.3-Guabiraba 4 3 4 4 4 5 11 5 40 18,3

3.3-Macaxeira 3 5 2 6 1 2 7 3 29 13,2

3.3-Nova Descoberta 21 10 8 18 8 15 18 9 107 48,9

3.3-Passarinho 2 - 1 2 1 4 3 1 14 6,4

3.3-Pau-Ferro - - - - - - - - - -

Distrito Sanitario IV 40 14 31 24 25 23 43 15 215 11,2

Microrregiao 4.1 24 7 21 13 13 12 25 12 127 59,1

4.1-Cordeiro 5 1 5 3 3 6 4 3 30 23,6

4.1-Ilha do Retiro - - 1 - - 1 - - 2 1,6

4.1-Iputinga 9 1 10 2 1 3 10 7 43 33,9

4.1-Madalena 3 - 2 1 2 2 1 1 12 9,4

4.1-Prado 3 2 - 2 2 - 3 1 13 10,2

4.1-Torre 4 3 3 4 5 - 7 - 26 20,5

4.1-Zumbi - - - 1 - - - - 1 0,8

Microrregiao 4.2 5 4 2 5 6 4 8 3 37 17,2

4.2-Engenho do Meio - 1 2 4 1 1 - - 9 24,3

4.2-Torrões 5 3 - 1 5 3 8 3 28 75,7

Microrregiao 4.3 11 3 8 6 6 7 10 - 51 23,7

4.3-Caxangá 2 - 1 - 1 - 1 - 5 9,8

4.3-Cidade Universitária - - - - - - 1 - 1 2,0

4.3-Várzea 9 3 7 6 5 7 8 - 45 88,2

Distrito Sanitario V 28 23 32 25 36 37 56 19 256 13,3

Microrregiao 5.1 14 17 17 12 25 20 19 11 135 52,7

5.1-Afogados 7 7 2 1 12 11 7 4 51 37,8

5.1-Bongi 2 - 1 1 1 1 - 1 7 5,2

5.1-Mangueira 2 3 4 2 4 2 3 - 20 14,8

5.1-Mustardinha 3 3 3 3 3 4 5 2 26 19,3

5.1-San Martin - 4 7 5 5 2 4 4 31 23,0

Microrregiao 5.2 9 3 6 3 5 7 13 3 49 19,1

5.2-Areias 5 1 4 2 3 6 12 2 35 71,4

5.2-Caçote - - 1 - - - - - 1 2,0

5.2-Estância 4 2 1 1 2 1 1 1 13 26,5

5.2-Jiquiá - - - - - - - - - -

Microrregiao 5.3 5 3 9 10 6 10 24 5 72 28,1

5.3-Barro - - 2 1 3 1 - 1 8 11,1

5.3-Coqueiral 1 1 1 1 1 1 1 - 7 9,7

5.3-Curado - - 2 2 - - 1 - 5 6,9

5.3-Jardim São Paulo 3 - 2 2 1 4 16 1 29 40,3

5.3-Sancho - - - 1 - 1 - - 2 2,8

5.3-Tejipió - 1 1 1 - - 2 2 7 9,7

5.3-Totó 1 1 1 2 1 3 4 1 14 19,4

Distrito Sanitario VI 41 44 32 48 64 40 64 26 359 18,7

Microrregiao 6.1 20 25 16 22 23 22 31 14 173 48,2

6.1-Boa Viagem 5 3 - 5 2 4 3 2 24 13,9

6.1-Brasília Teimosa 4 1 1 3 5 2 6 1 23 13,3

6.1-Imbiribeira 6 9 6 3 6 6 10 7 53 30,6

6.1-Ipsep - - - 1 - 1 2 - 4 2,3

6.1-Pina 5 12 9 10 10 9 10 4 69 39,9

Microrregiao 6.2 14 13 12 18 25 13 26 10 131 36,5

6.2-Ibura 11 10 7 15 19 10 17 9 98 74,8

6.2-Jordão 3 3 5 3 6 3 9 1 33 25,2

Microrregiao 6.3 7 6 4 8 16 5 7 2 55 15,3

6.3-Cohab 7 6 4 8 16 5 7 2 55 42,0

Ign 2 2 - - 1 - 1 1 7 0,4

Total 247 201 202 235 269 246 383 138 1921 100,0

DS MR Bairro 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total %

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

P á g i n a 1 9 A n o 1 3 , N ° . 0 1

O Recife apresenta altos coeficientes de detecção de casos de sífilis congênita em todos os anos da série,

muito acima do preconizado pelo Ministério da Saúde

como meta de eliminação desta agravo como proble-

ma de saúde pública (0,5 caso/1.000 NV). Na média, o coeficiente observado no município ficou em

12,3/1.000NV e em 2013, houve um aumento impor-

tante (17,0/ 1.000 NV).

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife

2007 22,2 17,5 11,6 10,7 7,5 7,3 11,2

2008 19,5 16,8 9,5 3,5 6,0 8,0 9,1

2009 18,1 13,0 9,1 7,9 8,5 5,6 9,0

2010 25,1 15,7 13,6 6,3 6,9 8,6 10,8

2011 23,2 20,0 12,1 6,3 9,3 11,4 12,1

2012 15,8 17,2 15,5 5,8 9,4 7,1 10,9

2013 20,9 30,1 19,6 10,3 14,8 11,0 17,0

2014 38,9 14,9 17,0 8,4 11,6 10,1 13,7

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Gráfico 17 – Coeficiente de detecção (por 1.000 NV) de casos de sífilis congênita, por ano de diagnóstico e Distrito Sani-tário de Residência. Recife, 2007 - 2014*

Os Distritos Sanitários com maiores riscos na mé-dia para os anos 2007-2014, foram os DS I

(23,1/1.000NV), DS II (23,4/1.000NV), DS III

(22,9/1.000NV) e DS VI(18,7/1.000NV) . No gráfico 17,

pode-se observar estas taxas de detecção de casos

de sífilis congênita por ano nos DS de residência.

Mortalidade por Sífilis Congênita em Recife

No tocante à mortalidade por sífilis con-gênita, de óbitos infantis e fetais em Recife,

observa-se no gráfico 18 que o Distrito Sa-

nitário I apresenta as maiores taxas, devido

ao pequeno número de residentes neste DS. Considerando-se a média dessa taxa de

mortalidade nos anos de 2007 a 2013, se-

guidos do DS I, destacam-se os DS II e V, respectivamente com taxas de mortalidade

por sífilis congênita de respectivamente,

1,1/1.000 NV e 0,8/1.000 NV.

Embora os dados de mortalidade para o

ano de 2013 ainda sejam provisórios, obser-

va-se que neste último ano em Recife, pra-ticamente duplicou em relação a 2012, tan-

to em número absoluto (de 15 para 36)

quanto em taxa de mortalidade (de

0,7/1.000 NV para 1,6/1.000 NV .

DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Recife

2007 2,6 0,6 0,5 0,8 0,8 0,0 0,6

2008 1,7 1,6 1,4 0,5 0,0 0,2 0,8

2009 3,3 1,8 0,0 0,5 1,3 0,4 1,0

2010 5,2 1,6 0,2 0,3 0,3 0,5 0,8

2011 0,9 1,3 0,2 0,3 0,5 0,5 0,5

2012 0,0 0,3 0,4 0,8 1,5 0,5 0,7

2013* 3,1 0,9 2,2 1,0 1,3 1,4 1,6

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Gráfico 18 – Taxa de mortalidade por sífilis congênita (óbitos infantis e fetais por 1.000 NV) , por ano de diagnóstico e Distrito Sanitário de

Residência. Recife, 2007 - 2013*

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 09/07/2014

Fonte: SESAU do Recife/SEVS/GEVEPI/SIS/SIM *Dados parciais sujeitos a alteração, captados em 23/07/14

Endereço: Av. Visc. de Suassuna, 658 Santo Amaro Recife - PE, 50.050-540

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S e c r e t a r i a M u n i c i p a l d e S a ú d e d o R e c i f e

O processo de implantação da testagem rápida (TR) no Brasil teve início a partir do Projeto Nascer Maternidades—2002 e em Recife, nesse período foi implantado nas 3 mater-nidades sob gestão municipal. Inicialmente, eram apenas testes de triagem, ou seja, se reagentes, colhia-se amostra para envio ao laboratório municipal para realização do diag-nóstico definitivo.

O TR é uma alternativa para a ampliação do acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV, também para sífilis e he-patites B e C, em atendimento aos princípios da equidade e da integralidade da assistência, bem como da universalidade de acesso aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde 2006, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, vem implantando o TR como diagnóstico da infecção pelo HIV no Brasil, trazendo vantagens significativas compa-rado ao método laboratorial, pela simplicidade na realiza-ção, permitindo o conhecimento oportuno dos resultados.

A identificação precoce da infecção pelo HIV e sífilis, em especial nas gestantes, populações vulneráveis e em pacien-tes de tuberculose, permite o tratamento e o acompanha-mento precoce nos serviços de saúde, contribuindo na con-

sequente melhora da qualidade de vida e, no caso da sífilis, a prevenção da sífilis congênita.

Em Recife, a descentralização dos TR na atenção primária, foi iniciada em 2010 para HIV e em 2013 para sífilis. Desde então, já foram capacitados 269 profissionais, na sua maioria de enfermagem (81,0%), além de odontologistas (11,2%) e médicos (7,8%).

Hoje, 123 unidades (79,9%) de saúde têm pelo menos um profissional treinado (tabela 11), e a meta de curto prazo é de ampliar essa testagem em 100% das unidades de saúde mu-nicipais. A disponibilidade dos frigobares nessas unidades são provenientes de aquisições da DST/Aids, Programa de Tuberculose/SANAR e do Programa de Saúde Bucal.

Está em processo de aquisição os frigobares necessários, para equipar 100% das USF, bem como estão previstas capa-citações para que se garanta pelo menos 1 profissional trei-nado em cada unidade de saúde para viabilizar a TR. Para tanto, é necessário treinar profissionais de 31 unidades de saúde (tabela 11).

É ainda meta da Divisão de DST/Aids, a implantação do TR hepatites virais e a profilaxia pós-exposição ao HIV nas Poli-clínicas do município.

A n o 1 3 , N ° . 0 1

Geraldo Júlio

Prefeito da Cidade do Recife

Jailson Correia

Secretário Municipal de Saúde

Cristiane Penaforte Dimech

Secretária Executiva de Vigilância à Saúde

Amanda Cabral

Gerente de Vigilância Epidemiológica

Descentralização da testagem rápida (TR) para o HIV e sífilis nas Unidades de Saúde da Rede Municipal em Recife

Alberto Enildo de Oliveira Marques da Silva

Divisão de Atenção às DST/Aids e Hepatites Virais

Adriana Luna

Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Conceição Maria de Oliveira

Divisão de Informação em Saúde

Elaboração técnica e diagramação: Maria Goretti de Godoy Sousa (Sanitarista) Divisão de Atenção às DST/Aids e Hepatites Virais

Fonte: SINAN - GEVEPI - SEVS - SESAU Recife *Dados provisórios até 19/08/2014 (**) Não incluídos na soma de unidades - são abrigados em geral em Policlínicas ou CS

Tabela 11 - Situação do processo de descentralização da testagem rápida para o HIV e sífilis nas Unidades de Saúde da Rede Mu-nicipal de Saúde do Recife em agosto 2014 (*)

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

DS I 13 3 10 0 2 12 92,3 1 7,7 12 92,3 11 84,6 1 7,7 1 7,7 1 7,7 0 0,0

DS II 23 2 20 1 7 20 87,0 3 13,0 17 73,9 15 65,2 2 8,7 6 26,1 5 21,7 1 4,3

DS III 31 1 22 6 2 16 25 80,6 6 19,4 28 90,3 22 71,0 6 19,4 3 9,7 3 9,7 0 0,0

DS IV 24 1 20 3 8 24 100,0 0 0,0 22 91,7 22 91,7 0 0,0 2 8,3 2 8,3 0 0,0

DS V 22 1 16 5 13 19 86,4 3 13,6 15 68,2 13 59,1 2 9,1 7 31,8 6 27,3 1 4,5

DS VI 41 1 34 6 6 31 75,6 10 24,4 29 70,7 29 70,7 0 0,0 12 29,3 2 4,9 10 24,4

154 9 122 21 2 52 131 85,1 23 14,9 123 79,9 112 72,7 11 7,1 31 20,1 19 12,3 12 7,8

DS

Unidades

(USF/ UBS/

Policlinica/

UPINHA)

Frigobar/geladeiraUnidades (TIPO)

Total

unidades

Unidade

sem frigobar

Unidades

Policlinica USF CS UPINHAPACS

(**)

Nº Unidades

com frigobar

Nº USF sem

frigobarTotal

unidades

Unidade

com frigobar

Com profissional treinado

Unidade sem

frigobar

Unidade

com frigobar

Sem profissional treinado