BACIA DO RIO MOGI GUAÇUBACIA DO RIO MOGI GUAÇU APRESENTAÇÃO DO CCA – UFSCar Prof.º Dr. PAULO...

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BACIA DO RIO MOGI GUAÇU

APRESENTAAPRESENTAÇÇÃÃO DOO DOCCA CCA –– UFSC UFSCarar

PProfrof..ºº D Drr. PAULO C. PAULO CÉÉZARZARBODSTEIN GOMESBODSTEIN GOMES

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ONDE TUDO COMEÇOU

nn Deus criou o homem e a mulher Deus criou o homem e a mulher àà sua imagem, aben sua imagem, abenççoou e lhes disse:oou e lhes disse:Sede fecundo, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominaiSede fecundo, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominaisobre os peixes do mar, sobre as aves dos csobre os peixes do mar, sobre as aves dos cééus, e sobre todo animalus, e sobre todo animalque rasteja pela terra (Gque rasteja pela terra (Gêênesis 27 e 28)nesis 27 e 28)

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ÁGUA NO MUNDO

1,5 bilh1,5 bilhãão de Kmo de Km33

nn 97,5% salgada 97,5% salgadann2,5% doce2,5% doce(quase tudo nos p(quase tudo nos póólos)los)

Sobra Sobra úútiltil0,7% no subsolo0,7% no subsolo0,007% em rios e lagos0,007% em rios e lagos

UFSCar

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ÁGUA NO MUNDO

FLUXO DOS RIOSFLUXO DOS RIOS1.411.000 m1.411.000 m33/s/s

FLUXO DO AMAZONASFLUXO DO AMAZONAS209.000 m209.000 m33/s (15%)/s (15%)

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ÁGUA NO MUNDO

CrCríítico: 3,0 mtico: 3,0 m33/dia/pessoa/dia/pessoaNE/BR:~3,8 mNE/BR:~3,8 m33/dia/pessoa/dia/pessoa

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(18%)(18%)1401408.1338.1331601608.5128.512BrasilBrasil242444.54044.5405.0035.003135.045135.045TotalTotal2522522.3882.38826268.9508.950OceaniaOceania10810811.76011.76029729717.80017.800América do SulAmérica do Sul53538.2008.20042642624.20024.200América do NorteAmérica do Norte19194.5704.57064864830.12030.120ÁfricaÁfrica131314.41014.4103.1083.10843.47543.475ÁsiaÁsia18183.2103.21049849810.50010.500EuropaEuropa

Disponibilidade(m3/dia/pessoa)

“Runnof”(km3/ano)

Populaçãomilhões

Área(103 Km2)

Continente

TABELA

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BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

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1.3941.39419.219.28 – Atlântico Sudeste8 – Atlântico Sudeste

1.5671.56723.323.37 – Uruguai7 – Uruguai

1.3851.38512.512.56 – Paraná6 – Paraná

2.1242.12414.914.95 – Atlântico Leste5 – Atlântico Leste

9169164,54,54 – São Francisco4 – São Francisco

1.3281.3285.75.73b – Atlântico Nordeste3b – Atlântico Nordeste

2.9502.95048.248.23a – Atlântico Norte3a – Atlântico Norte

1.6601.66015.615.62 – Tocantins2 – Tocantins

2.2202.22030.830.81 – Amazonas1 – Amazonas

Precipitaçãoannual(mm)

Vazãoespecífica(l/s/km2)

Bacia

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CONCEITOS (LEI 9433/97)

O abastecimento humano deve ter a mais alta prioridadeO abastecimento humano deve ter a mais alta prioridadeentre os usos competitivos da entre os usos competitivos da áágua.gua.

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CONCEITOS (LEI 9422/97)

A Bacia HidrogrA Bacia Hidrográáfica fica éé a unidade geogr a unidade geográáfica parafica paraplanejamento e gestplanejamento e gestãão de recursos ho de recursos híídricos.dricos.

NNãão respeita limites estaduaiso respeita limites estaduais..

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CONCEITOS (LEI 9433/97)

COMITÊS DE BACIAS

As decisAs decisõões devem ser tomadas com a participaes devem ser tomadas com a participaçãção doso dosinteressados, o mais perto possinteressados, o mais perto possíível de onde ocorram osvel de onde ocorram osproblemas problemas →→ descentraliza descentralizaçãção.o.

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SNGRH

Agências de bacia.

Cada comitCada comitêê cria a sua pr cria a sua próópria agpria agêência ou escolhe algumancia ou escolhe algumaexistenteexistente……

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SNGRH

Sistema Nacional de Gerenciamento de RecursosHídricos

AgAgêências de baciancias de bacia

Pode ser entidade de direito privado, funcionandoPode ser entidade de direito privado, funcionandocomo como ““brabraçço executivoo executivo”” do comit do comitêê de bacia de bacia……

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SNGRH

Agências de bacia.

A agA agêência de bacia pode receber delegancia de bacia pode receber delegaçõções dos podereses dos poderesoutorgantes, atravoutorgantes, atravéés de contratos de gests de contratos de gestããoo……

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SNGRH

Agências de bacia

Contrato de gestContrato de gestãão constitui o instrumento de fiscalizao constitui o instrumento de fiscalizaçãção dao daatuaatuaçãção da agencia da bacia e de avaliao da agencia da bacia e de avaliaçãção de seuo de seudesempenho, a ser exercido pelo respectivo comitdesempenho, a ser exercido pelo respectivo comitêê e pelo e pelopoder outorgante.poder outorgante.

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CONCEITOS (LEI 9433/97)

OutorgaOutorga

ÉÉ o ato administrativo de autoriza o ato administrativo de autorizaçãção que estabelece aso que estabelece asvazvazõões sazonais de captaes sazonais de captaçãção, de consumo e de diluio, de consumo e de diluiçãção queo queserserãão atribuo atribuíídas ao outorgado.das ao outorgado.

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Manter a integridade dos ecossistemas eManter a integridade dos ecossistemas e proteg protegêê--loslos da dadegradação.degradação.Proteger a saúde pública, assegurar água potável livre deProteger a saúde pública, assegurar água potável livre deelementos patogênicos e combater os vetores de enfermidadeselementos patogênicos e combater os vetores de enfermidadesno meio aquático.no meio aquático.Desenvolver recursos humanos para controle da qualidade dasDesenvolver recursos humanos para controle da qualidade daságuas.águas.

C. Proteção dos recursosC. Proteção dos recursoshídricos, da qualidade dahídricos, da qualidade daágua e dos ecossistemaságua e dos ecossistemasaquáticosaquáticos

Avaliar e prognosticar a quantidade dos recursos hídricos,Avaliar e prognosticar a quantidade dos recursos hídricos,estimar o volume desses recursos, estudar alternativas deestimar o volume desses recursos, estudar alternativas deabastecimento, determinar as condições de qualidade; preverabastecimento, determinar as condições de qualidade; preverconflitos eventuais; e proporcionar base científica de dadosconflitos eventuais; e proporcionar base científica de dadospara a sua utilização racional.para a sua utilização racional.

B. Avaliação dos recursosB. Avaliação dos recursoshídricoshídricos

Satisfazer as demandas hídricas, em contexto deSatisfazer as demandas hídricas, em contexto dedesenvolvimento sustentável.desenvolvimento sustentável.Promover a gestão integrada dos recursos hídricos como partePromover a gestão integrada dos recursos hídricos como parteintegrante dos ecossistemas, bem social e econômico, cujaintegrante dos ecossistemas, bem social e econômico, cujaquantidade e qualidade condicionam a sua utilização.quantidade e qualidade condicionam a sua utilização.

A. Desenvolvimento eA. Desenvolvimento egerenciamento integradogerenciamento integradodos recursos hídricosdos recursos hídricos

OBJETIVOS GERAIS E DIRETRIZESOBJETIVOS GERAIS E DIRETRIZESPrograma daPrograma daagenda 21agenda 21

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OBJETIVOS GERAIS E DIRETRIZESOBJETIVOS GERAIS E DIRETRIZESPrograma daPrograma daagenda 21agenda 21

Gestão ambientalmente racional dos recursos hídricosGestão ambientalmente racional dos recursos hídricosdestinados à utilização urbana, com identificação e ampliaçãodestinados à utilização urbana, com identificação e ampliaçãode estratégias e medidas que permitam o abastecimento dede estratégias e medidas que permitam o abastecimento deágua, a um preço acessível, para as necessidades atuais eágua, a um preço acessível, para as necessidades atuais efuturas, assim como reverter as tendências atuais defuturas, assim como reverter as tendências atuais dedegradação e esgotamento desses recursos.degradação e esgotamento desses recursos.

E. Os recursos hídricos e oE. Os recursos hídricos e odesenvolvimentodesenvolvimentoambiental.ambiental.

Proteção do meio ambiente e da saúde mediante a Proteção do meio ambiente e da saúde mediante a gestaogestaointegrada dos recursos de água e dos despejos líquidos eintegrada dos recursos de água e dos despejos líquidos esólidos.sólidos.

D. Abastecimento de águaD. Abastecimento de águapotável e saneamentopotável e saneamentoambiental.ambiental.

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Aprofundamento das informações disponíveis.Aprofundamento das informações disponíveis.G. Repercussões dasG. Repercussões dasmudanças climáticasmudanças climáticasnos recursos hídricosnos recursos hídricos

OBJETIVOS GERAIS E DIRETRIZESOBJETIVOS GERAIS E DIRETRIZESPrograma daPrograma daagenda 21agenda 21

A água deve ser considerada um recurso finito e com valorA água deve ser considerada um recurso finito e com valoreconômicoeconômicoAs comunidades locais devem participar da gestão da água, emAs comunidades locais devem participar da gestão da água, emespecial as mulheres em razão de suas atividades cotidianas.especial as mulheres em razão de suas atividades cotidianas.A gestão da água deve considerar as políticas de: I) saúde humana;A gestão da água deve considerar as políticas de: I) saúde humana;iiii) produção, conservação e distribuição de alimentos; ) produção, conservação e distribuição de alimentos; iiiiii) planos) planosde atenuação dos desastres naturais; de atenuação dos desastres naturais; iviv) proteção do meio) proteção do meioambiente e conservação dos recursos naturaisambiente e conservação dos recursos naturais

F. Os recursosF. Os recursoshídricos para ahídricos para aprodução de alimentosprodução de alimentose para oe para odesenvolvimento ruraldesenvolvimento ruralsustentável.sustentável.

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ÁGUA E O DIREITO DAS FUTURASGERAÇÕES

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OS PRINCÍPIOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda é o exemplocontemporâneo da preocupação da sociedade com o meio onde vive. Asinopse da Declaração Universal, elaborada pelo falecido oceanógrafo eecologista francês Jacques Costeau, tendo como base contribuiçõesenviadas por crianças de vários países, consolida a preocupação de todasem cinco princípios básicos:

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• As futuras gerações tem o direito a uma Terra livre da contaminação e dadevastação, para que todos possam desfrutá-la como cenário fértil da Históriada Humanidade, da sua cultura e dos laços sociais que fazem de cada geração eindividuo um membro da família humana;

• Cada geração, participando da herança e da propriedade da Terra, tem o dever,como administradora de suas futuras gerações, de evitar danos irreparáveis eirreversíveis à vida na Terra e dignidade humanas;

• É, portanto, responsabilidade imprescindível de cada geração manter umavigilância constante e uma avaliaçao prudente dos distúrbios tecnológicos edas manifestações que afetam adversamente a vida na Terra, o equilíbrio danatureza e a evolução da humanidade, para proteger os direitos das futurasgerações;

• Serão tomadas todas as medidas apropriadas, incluindo educação, pesquisa elegislação, para garantir esses direitos e assegurar que não sejam sacrificados,por conveniências presentes;

• Para tanto, governos, ONGs e indivíduos deverão utilizar os seus recursos eimaginação para implementar esses princípios como se estivessem na presençadessas futuras gerações, cujos direitos procuramos estabelecer e perpetuar.

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ÁGUA NO BRASIL

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Bacia Área de drenagem 1000 km

Precipitação média

Vazão média Evapotranspiração % C

m3/s mm m3/s mm m3/s mm Amazônica 6.112 476.773 2.400 209.030 1.078.5 291.491 1.381.5 71.1 0.44 Tocantins 757 39.847 1.660 11.800 491.6 31.087 1.168.4 70 0.30 Atl. Norte 242 16.338 2.136 6.000 781.9 10.388 1.353.7 36 0.37 Atl. Nordeste

787 27.981 1.121 3.130 125.4 24.581 995.8 1.9 0.11

S. Francisco

634 18.415 916 2.850 141.8 16.789 774.2 1.7 0.15

Atl. Leste (1)

242 6.868 695 680 88.6 7.114 806.4 0.4 0.10

Atl. Leste (2)

303 11.808 1.229 3.678 382.0 8.081 847.0 2.2 0.31

Paraná 877 38.516 1.385 1.100 395.5 28.735 989.5 6.5 0.29 Paraguai 368 15.987 1.370 1.290 110.5 14.986 1.259.5 0.8 0.08 Uruguai 178 8.845 537 4.150 735.2 5.549 831.8 2.5 0.47 Atl. Sul 224 9.902 1.394 4.300 0.05.4 5.549 788.6 2.5 0.43

Total 10.724 671.270 1.974 257.900 758.4 413.370 1.215.6 0.38 Brasil 8.512 468.840 1.737 168.870 625.6 299.970 1.111.4 100.0 0.36

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ESTAÇÕES HIODROGRÁFICAS POR BACIAHIDROGRÁFICA(Total de estações: 4827)

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RESERVAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DOBRASIL

UFSCar

112.000112.0008.512.0008.512.000TOTALTOTAL

411411823.000823.000Depósitos DiversosDepósitos Diversos

50.40050.4001.000.0001.000.000Bacia Sedimentar Paraná (Brasil)Bacia Sedimentar Paraná (Brasil)

84084056.00056.000Bacia Sedimentar Jatobá-Tucano-RecôncavoBacia Sedimentar Jatobá-Tucano-Recôncavo

23023023.00023.000Bacia Sedimentar Potiguar-RecifeBacia Sedimentar Potiguar-Recife

17.50017.500700.000700.000Bacia Sedimentar do Maranhão (Parnaíba)Bacia Sedimentar do Maranhão (Parnaíba)

32.50032.5001.300.0001.300.000Bacia Sedimentar AmazonasBacia Sedimentar Amazonas

10.00010.0004.000.0004.000.000Embasamento AlteradoEmbasamento Alterado

8080600.000600.000Embasamento Embasamento AfloranteAflorante

VolumesVolumesEstocadosEstocados

(km(km33))

ÁreasÁreas(Km(Km22))

Domínios AqüíferosDomínios Aqüíferos

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DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NOBRASIL

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DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS,SUPERFÍCIE E POPULAÇÃO.

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USO DA ÁGUA NO BRASIL

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VARIAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO COMA URBANIZAÇÃO.(% da precipitação total)

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SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ECOLETA DE ESGOTO

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CONCEITOS (Lei 9433/97)

GESTGESTÃÃO DE RECURSOS HO DE RECURSOS HÍÍDRICOSDRICOS

A GestA Gestãão de Recursos Ho de Recursos Híídricos pode ser definido como odricos pode ser definido como o““conjunto de aconjunto de açõções que visam ao aproveitamento mes que visam ao aproveitamento múúltiplo eltiplo eracional dos recursos hracional dos recursos híídricos, com o atendimentodricos, com o atendimentosatisfatsatisfatóório de todos os usos e usurio de todos os usos e usuáários, em quantidade erios, em quantidade epadrpadrõões de qualidade, assim como o controle, conservaes de qualidade, assim como o controle, conservaçãção,o,proteproteçãção, e recuperao, e recuperaçãção desses recursos, com distribuio desses recursos, com distribuiçãçãooequequâânime dos custos entre usunime dos custos entre usuáários e beneficirios e beneficiááriosrios””..

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CONCEITOS (Lei 9433/97)

Os fundamentos sOs fundamentos sãão os seguintes:o os seguintes:

nn A A áágua gua éé um bem de dom um bem de domíínio pnio púúblico;blico;nn A A áágua gua éé um recurso natural limitado, dotado de valor econ um recurso natural limitado, dotado de valor econôômico;mico;nn A gestA gestãão dos recursos ho dos recursos híídricos deve sempre proporcionar o usodricos deve sempre proporcionar o uso

mmúúltiplo das ltiplo das ááguas;guas;nn A bacia hidrogrA bacia hidrográáfica fica éé a unidade territorial para a implementa a unidade territorial para a implementaçãçãoo

da Polda Políítica Nacional de Recursos Htica Nacional de Recursos Híídricos, e atuadricos, e atuaçãção do Sistemao do Sistemade Gerenciamento de Recursos Hde Gerenciamento de Recursos Híídricos;dricos;

nn A gestA gestãão dos recursos ho dos recursos híídricos deve ser descentralizada e contardricos deve ser descentralizada e contarcom a participacom a participaçãção do Poder Po do Poder Púúblico, dos usublico, dos usuáários e dasrios e dascomunidades.comunidades.

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CONCEITOS (Lei 9433/97)

Define como objetivos:Define como objetivos:

nn Assegurar Assegurar ààs geras geraçõções atuais e futuras aes atuais e futuras adisponibilidade e os padrdisponibilidade e os padrõões de qualidade;es de qualidade;

nn A utilizaA utilizaçãção racional e integrada dos recursos ho racional e integrada dos recursos híídricos,dricos,e transportee transporte aquavi aquaviááriorio, com vistas ao, com vistas aodesenvolvimento sustentdesenvolvimento sustentáável;vel;

nn PrevenPrevençãção e defesa contra eventos hidrolo e defesa contra eventos hidrolóógicosgicosnaturais ou decorrentes do uso inadequado dosnaturais ou decorrentes do uso inadequado dosrecursos naturais.aturais.recursos naturais.aturais.

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BRASIL – CELEIRO AGRÍCOLA DO MUNDO

nn Os produtores rurais do País estão colocando o Brasil no primeiro mundo, nasOs produtores rurais do País estão colocando o Brasil no primeiro mundo, nasáreas da agricultura e da pecuária, devido, em grande parte, ao conhecimentoáreas da agricultura e da pecuária, devido, em grande parte, ao conhecimentocientífico gerado por universidades e instituições de pesquisa.científico gerado por universidades e instituições de pesquisa.

nn Com uma área cultivada hoje de 57 milhões de hectares, o Brasil tem, peloCom uma área cultivada hoje de 57 milhões de hectares, o Brasil tem, pelomenos, mais 90 milhões por cultivar, sendo que a expectativa é de incorporar,menos, mais 90 milhões por cultivar, sendo que a expectativa é de incorporar,nos próximos dez a 12 anos, no mínimo, mais 30 milhões de hectares.nos próximos dez a 12 anos, no mínimo, mais 30 milhões de hectares.Demoramos 500 anos para cultivar os 57 milhões de hectares, e em umaDemoramos 500 anos para cultivar os 57 milhões de hectares, e em umadécada, devemos aumentar essa área mais de 50%. Imaginem o desafio quedécada, devemos aumentar essa área mais de 50%. Imaginem o desafio queisso significa para produtores rurais, cientistas, agrônomos, veterinários,isso significa para produtores rurais, cientistas, agrônomos, veterinários,zootecnistaszootecnistas, enfim, para todos os envolvidos nesse processo., enfim, para todos os envolvidos nesse processo.

nn Existem também novas atividades agropecuárias, voltadas para nichos deExistem também novas atividades agropecuárias, voltadas para nichos demercados muito específicos, tais como: a piscicultura e processamentomercados muito específicos, tais como: a piscicultura e processamentoindustrial do pescado: criação de aves, rãs, industrial do pescado: criação de aves, rãs, escargotsescargots, minhocas; produção, minhocas; produçãoorgânica de ervas medicinais, verduras e legumes; fruticultura de mesa eorgânica de ervas medicinais, verduras e legumes; fruticultura de mesa efloricultura.floricultura.

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BRASIL – CELEIRO AGRÍCOLA DO MUNDO

n A questão primordial é atender as demandas da sociedade por alimento semdanificar a capacidade do solo e da capacidade de água em cada microbaciahidrográfica.

n Somente isso pode permitir que essas terras continuem produzindo no patamarnecessário. “A maior mentira contada pelo cronista português pero Vaz deCaminha foi a de dizer que ‘nessa terra, em que tudo se planta, dá’. Se nãocuidarmos do solo e da água, com dedicação, incorporando tecnologia epraticando uma agricultura competitiva em relação ao resto do mundo, ele nãoproduzirá o que necessitamos.

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BRASIL – CELEIRO AGRÍCOLA DO MUNDO

n Mas, é no trabalho coletivo e na formação de cooperativas em microbacias,que se afirmam a diversificação da pequena Produção e Agro-industrialização.

n Na exploração da terra, o trabalho coletivo permite economia na utilização deequipamentos de uso comum, tornando mais fácil o planejamento da produçãoem maiores extensões de terra.

n Ele também facilita a comercialização da produção excedente e a adequaçãoao clima e proteção do meio ambiente, identificando áreas de reservaambiental, e reflorestamento de interesse de todos os produtos rurais na mesmamicrobacia.

n Preservação permanente, lagoas marginais, com vista a possibilitar aconservação dos ambientes onde as espécies maiores e menores tenhamgarantia de sobrevivência.

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O SEQÜESTRO DO CARBONOnn “A Agricultura de Conservação é sustentável nas suas perspectivas econômicas, sociais,“A Agricultura de Conservação é sustentável nas suas perspectivas econômicas, sociais,

e ambientais. Ela argumenta o seqüestro de carbono e a infiltração de água, reduzindoe ambientais. Ela argumenta o seqüestro de carbono e a infiltração de água, reduzindoao mesmo tempo o escorrimento, a erosão e a degradação do solo e dos recursosao mesmo tempo o escorrimento, a erosão e a degradação do solo e dos recursoshídricos. Infelizmente, somente 4% da área cultivada no Brasil utiliza a prática dehídricos. Infelizmente, somente 4% da área cultivada no Brasil utiliza a prática deAgricultura de Conservação emAgricultura de Conservação em Microbacias Microbacias Hidrográficas.” Hidrográficas.”

PLANTIO DIRETOPLANTIO DIRETOnn A migração do sistema de cultivo convencional, com A migração do sistema de cultivo convencional, com araçaoaraçao e e gradagemgradagem, para o sistema, para o sistema

de plantio direto onde a matéria orgânica é preservada pela presença da palhaça nade plantio direto onde a matéria orgânica é preservada pela presença da palhaça nasuperfície e do sistema radicular na sub-superfície, significa retirar o excesso de CO2superfície e do sistema radicular na sub-superfície, significa retirar o excesso de CO2livre na atmosfera e fixa-livre na atmosfera e fixa-lolo no solo. A este processo, damos o nome de “seqüestro de no solo. A este processo, damos o nome de “seqüestro decarbono”.carbono”.

nn O excesso de carbono na atmosfera (principalmente na forma de CO2) é um dosO excesso de carbono na atmosfera (principalmente na forma de CO2) é um dosresponsáveis pelo Efeito Estufa. Este excesso é fruto da queima de combustíveis fósseisresponsáveis pelo Efeito Estufa. Este excesso é fruto da queima de combustíveis fósseis(diesel, carvão mineral, gasolina), desmatamento, queimadas e atividades destrutivas.(diesel, carvão mineral, gasolina), desmatamento, queimadas e atividades destrutivas.

nn Principais malefícios à humanidade, causados pelo efeito estufa: elevação do nível dosPrincipais malefícios à humanidade, causados pelo efeito estufa: elevação do nível dosoceanos e aumento da temperatura na terra, com conseqüentes períodos de inundações,oceanos e aumento da temperatura na terra, com conseqüentes períodos de inundações,secas, alterações nos ciclos e produtividade das culturas, etc.secas, alterações nos ciclos e produtividade das culturas, etc.

nn A técnica de plantio direto contribui para a redução de efeito estufa, principalmenteA técnica de plantio direto contribui para a redução de efeito estufa, principalmentepelas seguintes razoes: 1 – significativa redução no consumo de óleo diesel; 2 – fixaçãopelas seguintes razoes: 1 – significativa redução no consumo de óleo diesel; 2 – fixaçãono solo, através da matéria orgânica, do excesso de carbono na atmosfera, na forma deno solo, através da matéria orgânica, do excesso de carbono na atmosfera, na forma deCO2.CO2.

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Page 37: BACIA DO RIO MOGI GUAÇUBACIA DO RIO MOGI GUAÇU APRESENTAÇÃO DO CCA – UFSCar Prof.º Dr. PAULO CÉZAR BODSTEIN GOMES. ... n2,5% doce (quase tudo nos pólos) Sobra útil 0,7% no

IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO RACIONALNO BRASIL

nn Os principais benefícios da irrigação para a agricultura brasileira são:Os principais benefícios da irrigação para a agricultura brasileira são:nn Aumentar a produtividade das culturas (em média , a produtividade nas áreas irrigadas éAumentar a produtividade das culturas (em média , a produtividade nas áreas irrigadas é

2,5 a 3,0 vezes maior do que nas áreas não irrigadas);2,5 a 3,0 vezes maior do que nas áreas não irrigadas);nn Aumentar o valor da propriedade e o lucro da agricultura (em média o valor bruto daAumentar o valor da propriedade e o lucro da agricultura (em média o valor bruto da

produção nas áreas irrigadas é 5,0 vezes maior do que nas áreas não irrigadas);produção nas áreas irrigadas é 5,0 vezes maior do que nas áreas não irrigadas);nn Permitir maior eficiência no uso de fertilizantes;Permitir maior eficiência no uso de fertilizantes;nn Permitir um programa de cultivo, isto é, escalonar plantio, tratos culturais, e colheita;Permitir um programa de cultivo, isto é, escalonar plantio, tratos culturais, e colheita;nn Permitir dois ou mais cultivos por ano numa mesma área;Permitir dois ou mais cultivos por ano numa mesma área;nn Permitir e justificar a introdução de culturas mais nobres, minimizando o risco doPermitir e justificar a introdução de culturas mais nobres, minimizando o risco do

investimento;investimento;nn Melhorar as condições econômicas das comunidades rurais; eMelhorar as condições econômicas das comunidades rurais; enn Aumentar a demanda de mão-se-obra e fixar o homem no meio rural, evitando oAumentar a demanda de mão-se-obra e fixar o homem no meio rural, evitando o

crescimento de favelas na periferia das cidades;crescimento de favelas na periferia das cidades;nn Aproveitar a água da chuva para encher reservatórios destinados a agricultura irrigada.Aproveitar a água da chuva para encher reservatórios destinados a agricultura irrigada.nn Adotar o sistema de irrigação por gotejamento em Bacias Hidrográficas Críticas.Adotar o sistema de irrigação por gotejamento em Bacias Hidrográficas Críticas.nn Permitir a regularização no suprimento de água em épocas de seca.Permitir a regularização no suprimento de água em épocas de seca.

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TABELA I – ÁREAS IRRIGADAS NOSESTADOS ABRANGIDOS PELO PRONI(Milhões de ha)

Estado Área irrigada (até 1980)

Área incorporada – provárzea (81/86)

% da área cultivada

RS 631.699 149.519 781.218 SC 64.775 16.291 81.066 PR 28.92 22.908 51.000 SP 180.629 51.723 232.352 RJ 63.141 15.177 78.318 ES 22.277 32.259 54.536 MG 162.773 123.648 286.421 MT 3.944 19.428 23.372 MS 18.477 35.477 51.924 GO 31.024 32.668 63.692 AM 732 1.267 1.999 PA 9.076 5.565 14.641 RR 19 3.039 3.058 AP 36 307 343 RO 196 114 310 AC 112 - 112 DF 4.785 2.455 7.240

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TABELA II – DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREASIRRIGADAS POR REGIÃO, NO BRASIL.

REGIÃO ÁREA IRRIGADA % DA ÁREA

NORTE 20.463 0.99 NORDESTE 338.778 16.36 SUDESTE 651.627 31.47

SUL 913.284 44.12 CENTRO OESTE 146.220 7.06

TOTAL 2.070.378 100.00 Fontes: IBGE. ED. Censo Agropecuário – XI Recenseamento Geral do Brasil, RJ, 1980 MA – Provárzeas/Profir – Relatório 1985. Brasília, 1986 MA – Provárzeas/Profir4 – Departamento de Estatística, 1986.

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EDUCAÇÃO AGRO AMBIENTAL

DESAFIO – I

nn A cada dia é maior a conscientização do mercado consumidor em relação aosA cada dia é maior a conscientização do mercado consumidor em relação aosprocessos de produção e à segurança alimentar, sendo uma das principaisprocessos de produção e à segurança alimentar, sendo uma das principaispreocupações os resíduos de agrotóxicos. A necessidade de preservação dopreocupações os resíduos de agrotóxicos. A necessidade de preservação domeio ambiente e da água também são fatores que estão levando o produtor ameio ambiente e da água também são fatores que estão levando o produtor atomar medidas de produção adequadas que, além de benefícios ao equilíbriotomar medidas de produção adequadas que, além de benefícios ao equilíbrioambiental e social, resultam em mudanças no padrão de consumo. Por essesambiental e social, resultam em mudanças no padrão de consumo. Por essesmotivos, entre outros, há uma tendência mundial de crescimento do setormotivos, entre outros, há uma tendência mundial de crescimento do setororgânico em torno dos 20%, percentual que deverá ser mantido nos próximosorgânico em torno dos 20%, percentual que deverá ser mantido nos próximosanos. O mercado brasileiro, com mais de 30 produtos, foi o que mais cresceuanos. O mercado brasileiro, com mais de 30 produtos, foi o que mais cresceucom taxas de 35 a 50% nos últimos quatro anos.com taxas de 35 a 50% nos últimos quatro anos.

n EVITAR SUPEREXPLORAÇÃO DE AQUÍFERO

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EDUCAÇÃO AGRO AMBIENTAL

Redução dramática na produçãode poços públicos de

abastecimento de água nacidade de Lima (Peru).

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EDUCAÇÃO AGRO - AMBIENTALn DESAFIO IIRECUPERAÇAO E MANEJO DE ÁREAS DE AGRICULTURA

INTENSIVA

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EDUCAÇÃO AGRO - AMBIENTALn DESAFIO IIRECUPERAÇAO E MANEJO DE ÁREAS DE AGRICULTURA INTENSIVA

Problema primordial que propiciou o início dos trabalhos em São Paulo: erosão hídrica.Razoes principais:n Desmatamento generalizado (1960) para plantios agrícolasn Modernização da agricultura (1970) – com máquinas.

Conseqüências principais:n Perdas de solo.n Perdas de água / fertilizantes;n Assoreamentos intensosn Degradação do solo – infiltração, compactação, pulverização, (menor degradação,

perda de fertilidade química.Nova atitude para enfrentar o problema – microbacias hidrográficas.

Principio: combinação, de técnicas para diferentes situações: manejo integrado do solousando conceitos sistêmicos: sistemas agrários – comunidades rurais em unidadesgeográficas homogêneas; interligação de varias propriedades pelo contorno natural dasmicrobacias (ex.: terraços, curvas de nível, etc.

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n Estratégias: combater as causas da degradação, procurando um aumento dacobertura vegetal ( ou preservação), melhoria da infiltração da água, controledo escoriamento superficial, diminuição do efeito de camadas compactadaspor processos mecânicos e biológicos.

n Preocupações com o ambiente:n Preservação das matas ciliares;n Aumento da infiltração da água;n Adubação verde – diversas espécies pesquisadas;n Plantio correto – melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do

solo;n Alternância de culturas;n Redução de capinas;n Práticas em culturas permanentes – citrus (culturas em faixas alternadas);n Pastagens – terraceamento em bases racionais, alternâncias com outros

vegetais.n Pequenas propriedades (inseridas nas microbacias);- tecnologias adaptadas a essas condições – plantio direto com tração animal;- Alternância de culturas apropriadas;- Áreas íngremes susceptíveis à erosão;

EDUCAÇÃO AGRO - AMBIENTAL

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n INDICADORES DE SUSTENTABILIDADECobertura vegetal – controle por vários processos;- Solo – estrutura/agregação, fertilidade química, processo de uso e manejo,

erosão.- Água – dejetos sólidos, qualidade, concentração de sedimentos;- Sócio-econômicos – indicadores apropriados (acumulação de capital,

qualidade de vida);- Técnica do “perfil cultural”- fornece diversos elementos sobre degradação.

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n DESAFIO 3 – TECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO

É importantíssimo lembrar que as fases de planejamento e dimensionamento doprojeto sao os momentos adequados para diagnosticar os possíveis impactosambientais resultantes da TECNOLOGIA DE IRRIGAÇAO e realizaros ajustes necessários, de modo que os possíveis efeitos adversos, oriundos daimplementação do projeto, sejam minimizados.

EDUCAÇÃO AGRO - AMBIENTAL

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.

n Desmatamento:

- Manutenção da vegetação nas áreas não utilizáveispara irrigação-Reflorestamento de áreas desmatadas-Preservação de áreas de valor ecológico, paisagísticoe de lazer-Proteção das arvores de grande porte.-Ceras vivas de vegetação ao longo dos canais e áreasirrigadas.

- Danos a fauna e flora- Danos à paisagem natural- Influência no microclima

Ações mitigadorasPossíveis impactos

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n Erosão do solo.

POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.

Ações mitigadorasPossíveis impactos

- Controle do desmatamento - Controle do desmatamento-- Proteção dos solos desnudos Proteção dos solos desnudosdurante obrasdurante obras-- Manejo adequado do solo Manejo adequado do solo-- Drenagem adequada de água Drenagem adequada de águapluviais.pluviais.--Faixa de proteção marginalFaixa de proteção marginalaos recursos hídricos.aos recursos hídricos.

-- Perda da fertilidade do solo Perda da fertilidade do solo-- Assoreamento de recursos Assoreamento de recursoshídricoshídricos

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n Sinalização do solo

POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.

Ações mitigadoras

- manejo correto da águaSistema adequado de drenagemManutenção da bioescultura superficial do solo(cobertura morta ou vegetal, , adição de matéria orgânica,cultivo correto do solo)Redução da evaporação (barlaventos).Rotação das culturas.

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.n Poluição ambiental devido a:

Ações mitigadoras

- Controle da aplicação de fertilizantes - Controle da aplicação de fertilizantese pesticidas;e pesticidas;-- Incentivo ao uso de adubo orgânico;Incentivo ao uso de adubo orgânico;-- Incentivo ao controle biológico deIncentivo ao controle biológico depragas e utilização de produtos naturaispragas e utilização de produtos naturaisde combate.de combate.-- Adequado sistema de saneamento Adequado sistema de saneamentobásico para os colonos;básico para os colonos;

-- Aplicação de fertilizantes; Aplicação de fertilizantes;--Aplicação de pesticidasAplicação de pesticidas--Resíduos provenientes da populaçãoResíduos provenientes da populaçãoresidente.residente.

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.n Impactos no meio sócio-cultural

Ações mitigadoras

-- Conscientização da comunidadeConscientização da comunidade-- Indenização justa das propriedadesIndenização justa das propriedades-- Programa de Programa de ressentamentoressentamento da dapopulação;população;-- Treinamento dos colonos;Treinamento dos colonos;-- Educação sanitáriaEducação sanitária-- Controle de epidemiasControle de epidemias-- Organização comunitária dos colonos.Organização comunitária dos colonos.

-- Desalojamento da população; Desalojamento da população;-- Desagregação Desagregação famfamiliiliar;ar;-- Destruição das áreas de valor afetivoDestruição das áreas de valor afetivoe cultural.e cultural.-- Mudanças de atividadesMudanças de atividades-- Disseminação de doenças.Disseminação de doenças.

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.n DESAFIO IV – PROJETOS DE RESERVATÓRIOn Diagnosticar os possíveis impactos ambientais resultantes dos PROJETOS DE

RESERVATÓRIO de água e realizar os ajustes necessários;

n Desapropriação e remoção da população

Medidas mitigadorasPossíveis impactos ambientais

-- Indenizações justas; Indenizações justas;-- Acompanhamento na remoção/facilidades para Acompanhamento na remoção/facilidades paraa mudança;a mudança;-- Aproveitamento de materiais das edificações e Aproveitamento de materiais das edificações ebenfeitorias das propriedadesbenfeitorias das propriedades-- Trabalho de conscientização sobre a Trabalho de conscientização sobre aimportância do empreendimentoimportância do empreendimento-- Aproveitamento da população em projetos Aproveitamento da população em projetosfuturos de usos de reservatório;futuros de usos de reservatório;-- Ações de saúde pública. Ações de saúde pública.

-- Desalojamento das pessoas; Desalojamento das pessoas;-- Desagregação familiar; Desagregação familiar;-- Mudanças de atividades Mudanças de atividades-- Impactos culturais; Impactos culturais;

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.n Instalação de canteiros de obras e alojamentos.

Medidas mitigadorasPossíveis impactos ambientais

-- Integração dos operários com a comunidade da Integração dos operários com a comunidade daárea.área.-- Ações de saúde / Controle de doenças. Ações de saúde / Controle de doenças.-- Destino adequado aos dejetos (fossas); Destino adequado aos dejetos (fossas);-- Abastecimento de água potável; Abastecimento de água potável;-- Destino adequado para o lixo; Destino adequado para o lixo;-- Educação sanitária; Educação sanitária;

-- Impactos culturais; Impactos culturais;-- Disseminação de doenças; Disseminação de doenças;-- Destinação dos dejetos; Destinação dos dejetos;-- Destinação do lixo; Destinação do lixo;

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.n Desmatamento

Medidas mitigatórias;Possíveis impactos ambientais;

-- Desmatamento nas áreas estritamente Desmatamento nas áreas estritamentenecessárias;necessárias;-- Faixas de proteção (Código Florestal e Faixas de proteção (Código Florestal eResolução n.º 0485, do CONAMA)Resolução n.º 0485, do CONAMA)-- Recuperação de áreas degradadas; Recuperação de áreas degradadas;-- Proteção da fauna, corredores para fuga dos Proteção da fauna, corredores para fuga dosanimais;animais;-- Controle da erosão do solo: cobertura temporária Controle da erosão do solo: cobertura temporária(com folhas, palhas, etc.); desvio das águas.(com folhas, palhas, etc.); desvio das águas.

-- Desalojamento da população; Desalojamento da população;-- Desagregação Desagregação famfamiliiliar;ar;--Destruição das áreas de valorDestruição das áreas de valorafetivo e cultural.afetivo e cultural.--Mudanças de atividadesMudanças de atividades--Disseminação de doenças.Disseminação de doenças.

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS DATECNOLOGIA DE IRRIGAÇÃO X AÇÕESMITIGADORAS.n Exploração das áreas de empréstimo e jazidas.

Medidas mitigadorasPossíveis impactos ambientais

-- Desmatamento e extração graduais; Desmatamento e extração graduais;proteção de arvores de grande porte;proteção de arvores de grande porte;-- Acumulação de material orgânico; Acumulação de material orgânico;-- Acervo topográfico; Acervo topográfico;-- Proteção do escoamento superficial; Proteção do escoamento superficial;-- ReaterroReaterro, com material não utilizado;, com material não utilizado;-- Cobertura da área com o material Cobertura da área com o materialorgânico;orgânico;-- Reflorestamento Reflorestamento

-- Retirada da vegetação Retirada da vegetação-- Danos à fauna Danos à fauna-- Alterações na topografia; Alterações na topografia;-- Mudança no escoamento das águas; Mudança no escoamento das águas;-- Incremento da erosão; Incremento da erosão;-- Emissão de poeiras e ruídos Emissão de poeiras e ruídos

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DESAFIO V – CONSERVAÇÃO DAS BACIASHIDROGRÁFICAS NA AMAZÔNIA LEGAL.

Na concepção de desenvolvimento economicamente viável, ecologicamente sustentadoe socialmente justo de uma sociedade amazonica, a “expressao rural” será substituídapela “floresta”.

n Cultura permanenten Valorização dos produtos da floresta.n Reforma agrária adaptada a especificidade da região amazônica.n Reservas extrativistas – com base no Plano Diretor de Bacias Hidrográficas.n As Bacias Hidrográficas devem estar voltadas.

- Conservação ambiental- Cooperativismo- Social- Reservas extrativistas devem ser demarcadas através de microbacias e não com lotes.- Famílias florestais devem ser distribuídas conforme a tradição de acordo com adistribuição da natureza dentro de Microbacia.

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DESAFIO V – CONSERVAÇÃO DAS BACIASHIDROGRÁFICAS NA AMAZÔNIA LEGAL.n Cada bacia Hidrográfica deve compreender:

- Escolas; - Postos de saúde - Lojas - Indústrias;

n Voltadas ao uso múltiplo da floresta: - Sucos nas escolas: Camu – camu, Açaí, Cupuaçu.

n Currículo deve ser orientado para a floresta. - Ciclo da água, ciclo da energia, ciclo dos nutrientes.

n Universidades: (ênfase): - Engenharia da pesca; - Engenharia Florestal - Gestão Ambiental - Biologia (manejo de animais) - Gestão industrial da Floresta: (tecnologia dos produtos naturais).

n Benefícios Sociais: - Distribuir Terras (microbacias) – Famílias; - Evitar o êxito rural - Possibilitar a cidadania

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Page 58: BACIA DO RIO MOGI GUAÇUBACIA DO RIO MOGI GUAÇU APRESENTAÇÃO DO CCA – UFSCar Prof.º Dr. PAULO CÉZAR BODSTEIN GOMES. ... n2,5% doce (quase tudo nos pólos) Sobra útil 0,7% no

CONCLUSÃOn É significativo e preocupante o estado de degradação dos solos e da água em

nosso país, em conseqüência do manejo inadequado dos mesmos.n Tal situação só poderá ser revertida através da ação da comunidade associada a

medidas governamentais direcionadas, o que resultará no aumento daprodutividade e lucratividade da agricultura.

n Mas hoje, já existe uma maior preocupação das pessoas deste governo e dosenvolvidos em propor técnicas que possam evitar ou deter a degradação,compartilhando simultaneamente o uso adequado e sensato de recursosnaturais, com o desenvolvimento econômico.

n A conservação do solo e a utilização da terra e da água , deve se fundamentarna união de esforços de todos, para o bem comum, e nunca como umaatividade isolada.

n A conservação do solo e da água tem que estar integrada no sistemaagrosilvopastoril, ao escoamento de superfície (água), a gestão da terra, esobremaneira a vontade política que permita solucionar os problemasrelacionados com esses recursos que são economicamente tão importantes eimprescindíveis à nossa sobrevivência .

n A adoção das técnicas deve estar alicerçada com base nos problemas regionaise culturais de cada microbacia

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n Na luta preservacionista o principal recurso é o Homem, sobretudo o produtorrural. É nele que se deve concentrar esforços de forma harmônica e sábia opotencial humano, aos fatores do meio físico-geográfico, contribuindo dessamaneira, que ele seja o ator principal das tarefas de enfrentamento asdificuldades e aos problemas da Terra, do solo e da água em sua essência.

n E com objetivo de ativista da conservação da Terra, da água, e do solo, durantemais de 30 anos, é que estamos reunidos neste encontro, tentando levar e trazerinformações serias, mas imprescindíveis a produtividade sadia e rentável dosolo e racional da água.

n Que o solo, que é um recurso natural de onde o Homem tira seus alimentos,ainda que sejam um desafio da conservação e da produtividade. Porque oHomem só faz alguma coisa importante, enquanto desafio.

n Ao finalizar estas considerações, queremos ressaltar que, com a abertura decanais que estimulam a participação comunitária, a exemplo do crescimentoparticipativo, das conferencias, e dos conselhos participativos, o governo jácomeça a manter essa realidade.

CONCLUSÃO

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