BACILOS GRAM-POSITIVOS ESPORULADOS
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BACILOS GRAM-POSITIVOSESPORULADOS
Clostridium tetanicaracterísticas gerais: gram-positivo; anaeróbio estrito; esporulado; produtor de toxina; cultivo difícil em laboratório;
toxinas :tetanolisina & tetanospasminapatologia:Tétano acidental; tétano neonatal;epidemiologia:colonizador de TGI de humanos e animais; ubíquo;
modo de transmissão :introdução de esporosesporos numa solução de continuidade da pele*período de incubação:em torno de 10 diaspatogenia:neurotoxina é transportada para o SNC por via axonal e sangüínea;
ação:desregula a atividade sinápticadesregula a atividade sináptica excitatória,ocasionando uma paralisia espástica excitatória,ocasionando uma paralisia espástica (bloqueio do GABA)manifestações :trismo ; abdômem em tábua; trismo ; abdômem em tábua; opistótono; rigidez muscularopistótono; rigidez muscular
progressiva
progressiva;progressiva;
diagnóstico laboratorial: cultura positiva >apenas 30% dos pacientes mo. metabolicamente inerte ;extremamente lábil conclusão:o diagnóstico do tétano é o diagnóstico do tétano é
eminentemente clínico-epidemiológico e não eminentemente clínico-epidemiológico e não depende de confirmação laboratorialdepende de confirmação laboratorial
suscetibilidade & imunidade : suscetibilidade depende da cobertura vacinal a imunidade é conferida apenas pela vacinação com: DPT,DT ou TT (3 doses , validade de 10 anos)
soro homólogo / heterólogo >exposição de risco
SAT:cobertura por +/- 14 dias IGAT:cobertura por +/-2 meses
gestantes : duas doses a partir do 4ºmes( intervalo de 60 dias), a terceira 6 meses após a 2ª dosea terceira 6 meses após a 2ª dose.
letalidade:varia de 50 a70%
prevenção & controle - manutenção de níveis adequados de cobertura vacinal na
população; - proteção individual aos traumatismos; - assistência materno-infantil; - tratamento adequado de todo e qq ferimento: lavagem >> debridamento >> irrigação c/soluções
oxidantes - definição de caso suspeito; - atenção aos focos em potencial;
continua...
PROFILAXIA DO TÉTANO EM CASO DE FERIMENTOS
História de Imunização Contra o Tétano (DTP, DT, dT ou TT) Incerta ou menos de 3 doses 3 ou mais doses
Tipo de ferimento Esquema Esquema
Ferimento Leve Não Contaminado
. Se menor de 7 anos, aplicar DTP completando 3 doses, com intervalos de 2 meses (mínimo 30
dias).. Se 7 anos ou mais, aplicar dupla (dT),
completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias).
. Só aplicar a vacina (dT) se tiverem decorridos mais de 10 anos da última
dose.
Não Aplicar o Soro Antitetânico (homólogo ou heterólogo)
Não Aplicar o Soro Antitetânico (homólogo ou heterólogo)
Todos os Outros Ferimentos Inclusive Punctóricos
- Se menor de 7 anos, aplicar DTP completando 3 doses, com intervalos de 2 meses (mínimo 30
dias).. Se 7 anos ou mais, aplicar dupla (dT),
completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)
Só aplicar a vacina (dT) se tiverem decorridos mais de 10 anos da última
dose.
Aplicar o Soro AntitetâncioSoro heterólogo - administrar 5.000 unidades, por via intramuscular, após tratamento preventivo de
anafilaxia.Soro homólogo - administrar via intramuscular, 250 unidades com título de 1:400, ou dosagem
equivalente com outro título.
Não Aplicar o Soro Antitetânico (homólogo ou heterólogo)
notificação :compulsóriavigilância epidemiológica
- analisa o comportamento da doença; - garante a cobertura vacinal adequada em
crianças e adultos da 3ª idade;
Clostridium botulinumcaracterísticas gerais:bacilo gram-positivo; móvel; grande; reto ou levemente encurvado; c/ esporo oval sub-terminal; produz potente neurotoxina em meio básicobásico; classificado em 7 sorotipos distintos ( a, b,c,d,e,f,g);
toxina >toxina >semelhante ‘a tetanospasmina ;termolábil; atividade proteolítica variável;
epidemiologia: encontrado no solo;eliminado em fezes humanas e animais.
patologia:botulismo formas:alimentar; de feridas; infantil;alimentar; de feridas; infantil;
modo de transmissão: ingestão da toxina pré-formadatoxina pré-formadaperíodo de incubação:em md, 12-36hpatogenia:
intestino>>> circulação >>>placa motora:sinapsessinapses colinérgicas periféricas colinérgicas periféricas >>>>bloqueia a liberação de acetilcolina acetilcolina = paralisia flácidamanifestações clínicas: visão embaçada,pupilas dilatadas e fixas, diaforese,dor abdominal, fraqueza generalizada dos músculos periféricos, paralisia progressiva.
diagnóstico laboratorial conteúdo intestinal >coprocultura amostra de alimento> cultura
lavado gástrico, sangue > inoculação IP em camundongo ( teste de neutralização da toxina)
tratamento específico lavagem gástrica administração de antitoxina tetravalente medidas de suporte
imunidade: não ocorre anatoxina : uso não preconizado pela oms
incidência:baixa,porém c/ alta letalidade.notificação:compulsória,previne surtosinvestigação epidemiológica
> histórico dos casos; > rastreamento; >fiscalização;
prevenção& controle > inibir a germinação dos esporos: manter o
pH ácido e a temperatura de armazenamento em +/-4ºC;
> destruir a toxina pré-formada aquecendo o alimento por 15m;
> não oferecer mel a crianças menores de 1 ano;
> limpar cuidadosamente todo e qq ferimento;