Balanço Semestral 2012

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Balanço Semestral 2012 =============

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Associações de Marca filiadas à Fenabrave

AUTOS E COMERCIAIS LEVES

ABBM – Assoc. Bras. dos Concessionários BMW

ABCN – Assoc. Bras. dos Concessionários Nissan

ABRAC – Assoc. Bras. dos Concessionários Chevrolet ABRACAF – Assoc. Bras. dos Concessionários de Automóveis Fiat

ABRACAM - Assoc. Bras. de Distribuidores de Automóveis Mercedes-Benz ABRACIT – Assoc. Bras. dos Concessionários Citroen

ABRACOP - Assoc. Bras. dos Concessionários Peugeot ABRADIF – Assoc. Bras. dos Distribuidores Ford Autos e Caminhões

ABRADIT – Assoc. Bras. dos Distribuidores Toyota ABRAHINDRA - Assoc. Bras. dos Concessionários Mahindra

ABRAHY – Assoc. Bras. dos Concessionários Hyundai

ABRALAND – Assoc. Bras. dos Conc. Land Rover ABRARE – Assoc. Bras. dos Concessionários Renault

ABRAV – Assoc. Bras. dos Revendedores de Automóveis Volvo ABRAZUKI – Assoc. Bras. dos Conc. Suzuki Automóveis

ACJ – Assoc. dos Concessionários Jac Motors ASSOAUDI – Assoc. Bras. dos Distribuidores Audi

ASSOBRAV – Assoc. Bras. Dos Distribuidores Volkswagen ASSOCHERY – Assoc. Bras. dos Distribuidores Chery

ASSOCN – Assoc. Bras. Dos Concessionários CN Auto

ASSOKIA – Assoc. Bras. dos Distribuidores Kia Motors ASSOMIT – Assoc. Bras. dos Concessionários Mitsubishi

ASSOYONG – Assoc. Bras. De Concessionários Ssangyong AUTOHONDA – Assoc. Bras. de Conc. Honda de Veícs. Aut. Nac. e Importados

CAMINHÕES ABRADA - Assoc. Bras. dos Distribuidores Agrale

ABRADIF - Assoc. Bras. dos Distribuidores Ford Autos e Caminhões ABRAVO – Assoc. Bras. dos Distribuidores Volvo

ACAV – Assoc. Bras. dos Concessionários Man Latin America - Caminhões ANCIVE – Assoc. Bras. dos Concessionários Iveco

ASSOBENS - Assoc. Nac. dos Concessionários Mercedes-Benz ASSOBRASC – Assoc. Bras. dos Concessionários Scania

ASSOINTER – Assoc. Bras. De Distribuidores International

IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS

ABRADIGUE – Assoc. Bras. dos Distribuidores Guerra

ABRADIR – Assoc. Bras. de Distribuidores Randon ABRALIB – Assoc. Bras. de Distribuidores Librelato

ABRANOMA – Assoc. Bras. dos Representantes Noma

MÁQUINAS AGRÍCOLAS

ABRACASE – Assoc. Bras. dos Distribuidores Case Ih do Brasil

ABRADA – Assoc. Bras. dos Distribuidores Agrale ABRAFORTE – Assoc. Bras. dos Distribuidores New Holland

ASSODEERE – Assoc. Bras. dos Distribuidores John Deere

ASSOMAR – Assoc. Bras. dos Concessionários Agritech ASSOREVAL – Assoc. Bras. dos Distribuidores Autorizados Valtra

UNIMASSEY – Assoc. Nac. dos Distribuidores Massey Ferguson

MOTOCICLETAS

ABBM – Assoc. Bras. dos Concessionários BMW ABRACY – Assoc. Bras. de Concessionários Yamaha

ABRAKAS - Assoc. Bras. dos Concessionários Kasinski ASSODAFRA – Assoc. Bras. dos Concessionários Dafra

ASSOHONDA – Assoc. Bras. de Distribuidores Honda

ASSOKAWA - Assoc. Bras. dos Concessionários Kawasaki ASSUZUKI – Assoc. Bras. dos Concessionários de Motocicletas Suzuki

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Considerações Gerais

Setor da Distribuição

Os números do primeiro semestre de 2012 foram bastante fracos em relação ao comportamento do mercado nos anos anteriores. O setor como um todo apresentou queda de 3,1% totalizando uma comercialização de 2.663 milhões unidades, contra 2.748 milhões unidades em igual período de 2011. Estes números serão revertidos ao longo do segundo semestre no que se refere a comercialização de automóveis e comerciais leves, em função da redução do IPI adotada a partir de maio e do retorno do crédito. O volume negociado de automóveis e comerciais leves foi de 1,6 milhões de unidades com queda de apenas 0,3%. O segmento de caminhões apresentou desempenho negativo de -16,0% com a comercialização de 69,5 mil unidades. O segmento ônibus comercializou 14,7 mil unidades, o que representou uma queda de 10,2% no período. O segmento de motos também foi afetado com queda de 7,6% (848,6 mil unidades). Máquinas agrícolas foi o único segmento que apresentou resultado positivo, em função do fraco desempenho do ano passado. Finalmente, no segmento de implementos rodoviários tivemos uma queda de 13,4% com vendas somando 25,2 mil unidades.

Crescimento da quantidade comercializada em %

1º semestre

Total

Automóveis e

Comercia is LevesMáquinas

Agrícolas Caminhões Ônibus Motos Implementos

2011/2010 10,2 9,5 -7,7 17,0 23,6 10,5 8,6

2012/2011 -3,1 -0,3 6,6 -16,0 -10,2 -7,6 -13,4

Automóveis O segmento de automóveis apresentou queda de 0,14% no primeiro semestre, resultado bastante inferior às expectativas do início do ano. Grande parte deste resultado decorre da diminuição da oferta de crédito por parte do sistema financeiro , em função do elevado grau de inadimplência. Para contornar este problema e preocupado com o desempenho da indústria o Governo Federal reduziu, a partir de 21 de maio, o IPI para automóveis e colocou os bancos estatais para aumentarem a oferta de crédito no mercado, no que foram seguidos pelos bancos privados. Como resultado, os dados de agosto foram recordes e projetam um crescimento forte para o ano. A redução da taxa Selic com forte diminuição dos juros reais também contribui para o melhor desempenho das vendas.

Comerciais Leves Neste segmento a queda de vendas foi de praticamente 2%, mas ainda assim a sua participação de mercado cresceu um pouco atingindo 13,6% do total (13,4% em igual período de 2011). Mesmo não representando o maior percentual de vendas, a queda na comercialização dos importados refletiu de maneira negativa no mercado.

Caminhões As vendas de caminhões, como esperado no final do ano, foram bastante fracas. A antecipação de compras de 2011 irá se refletir ao longo do ano e o segmento deve fechar no vermelho em 2012, se recompondo no próximo ano. A mudança de Euro 3 para Euro 5 foi a principal causa deste comportamento de mercado. O Governo Federal também está incentivando este mercado com a redução da taxa de financiamento do BNDES para 2,5%, ou seja, taxa de juros reais negativas. Ainda assim, a queda nos investimentos e no desempenho econômico como um todo não deve contribuir para melhora de venda de caminhões ao longo do segundo semestre.

Ônibus O segmento de ônibus também apresentou retração. A comercialização caiu para 14,7 mil unidades (-10,2%), também como sinal de acomodação em função do forte crescimento de vendas em 2011.

Motocicletas No segmento de motos, o corte de crédito foi mortal. Como o nosso mercado comercializa, na sua maioria, motos de até 150 cilindradas e para consumidores de renda mais baixa, a inadimplência fez com que o fechamento de crédito para este mercado fosse forte e, como consequência, as vendas caíram 7,6% no primeiro semestre, e devem seguir caindo até o final do ano se nenhuma medida específica para o segmento for adotada.

Implementos Rodoviários O segmento de implementos rodoviários também apresentou retração no período com queda de vendas de 13,4%. A quebra da safra de verão em função da seca na região sul, somada ao fraco desempenho de setores importantes para a venda de Implementos, como construção civil, mineração, importações, etc, contribuíram e deverão contribuir para um desempenho fraco do segmento no ano de 2012. Os incentivos para caminhões também se aplicam ao segmento.

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Automóveis Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

Os emplacamentos no setor de automóveis apresentou pequeno crescimento no primeiro semestre de 2012. Comparando com os primeiros seis meses de 2011, o segmento cresceu 0,02%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

No 1º semestre de 2012, a participação de mercado mensal se manteve estável, entre 14% e 18%, com exceção do mês de junho que registrou a participação de 21,5%

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Automóveis Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2012

Mesmo respeitando a sazonalidade de vendas, mais fracas no primeiro semestre, o desempenho do segmento foi o melhor da história, registrando a marca de 1,274 milhão de unidades, frente a 2011.

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Fonte: DENATRAN

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Automóveis Evolução dos Automóveis – Bicombustível - Por Montadora - 10 Semestre 2012

No primeiro semestre de 2012, a Fiat manteve a liderança do segmento de biocombustível, comercializando 285.220 unidades, seguida pela VW, com 278.502 unidades e GM com 243.593 unidades.

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Automóveis Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

Fonte: DENATR AN Fonte:

DENATR AN

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DENATR AN Fonte: DENATR AN

Fonte:

DENATR AN

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DENATR AN

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Automóveis Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

A liderança, no primeiro semestre de 2012, foi conquistada pela FIAT, com 288.070 unidades, representando 22,61% do mercado. A marca liderou em todos os meses, com exceção de abril. A VW ficou 0,32 pontos percentuais abaixo da FIAT, com 22,29% do total. A GM ocupou a terceira posição, com 19,18% (atrás da VW 3,11 pontos porcentuais). A FORD manteve o quarto lugar com participação de 9,80%. A RENAULT registrou 6,78% de participação, enquanto a NISSAN, 3,98% e a HONDA, 3,78%. Já a PEUGEOT alcançou 2,31%, a CITROEN, 2,16% e a TOYOTA, 2,06%.

Fonte: DENATR AN

Fonte:

DENATR AN

Fonte: DENATR AN

Fonte:

DENATR AN Fonte: DENATR AN

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Automóveis Participação dos Emplacamentos por subsegmento em 2012

Fonte: DENATRAN

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Automóveis Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Automóveis Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Automóveis Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Automóveis Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Automóveis Frota Circulante, 1º semestre 2012

A frota está concentrada, principalmente, nas regiões Sudeste (56% do total) e Sul (21%). A idade média do segmento está em 13,4 anos. O crescimento da frota em relação a junho de 2011 foi de 8,7%.

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Usados Automóveis

Proporção entre Vendas de Automóveis Usados e Emplacamentos de Automóveis Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2012

A proporção de veículos usados para veículos novos negociados é, na média, 2,8, mantendo-se igual a 2010. A região Sul é a que apresenta maior proporção de usados negociados sobre novos: 3,5.

Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2012

O gráfico reflete a negociação de automóveis usados considerando a sua idade. Observa-se que o volume de negociações dos automóveis de até 10 anos corresponde a 57,82% do mercado. De até 5 anos é de apenas 29,3%, indicando como o grande volume de comercialização é de carros mais velhos.

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Comerciais Leves Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

O primeiro semestre de 2012 registrou queda de 1,65%, somando 358.166 unidades, invertendo a curva ascendente de crescimento que vinha sendo registrada no setor. Uma das razões para esta desaceleração está associada ao aumento do imposto para importados.

Participação Mensal dos Emplacamentos nos 10 Semestres 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

Na distribuição das vendas, mês a mês, neste segmento, houve pouca variação, valendo salientar os meses de maio e junho onde superaram a casa dos 18%.

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Comerciais Leves Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2012

O primeiro semestre de 2012 registrou um pequeno declínio nos emplacamentos. Este movimento poderá ser revertido ao longo do ano em função dos incentivos dados pelo Governo.

Evolução dos Comerciais Leves – Bicombustível – por Montadora – 10 Semestre 2012

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Fonte: DENATRAN

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Comerciais Leves Evolução dos Comerciais Leves – Bicombustível – por Montadora – 10 Semestre 2012

Observando o gráfico acima, a liderança de Comerciais Leves bicombustíveis permanece com a FIAT, registrando emplacamentos de 62.079 unidades e participação de 31,26%.

Fonte: DENATRAN

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Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

Fonte:

DENATR AN

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Comerciais Leves Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

A FIAT liderou o segmento de comerciais leves durante todos os seis primeiros meses de 2012, com participação de 20,57% no período, com 73.667 unidades emplacadas. Em seguida, a VW obteve uma participação de 14,63%, com 52.389 unidades. A diferença entre as duas montadoras foi de 5,94%. A GM, com 46.093 unidades emplacadas e com participação de 12,87%, ocupou a terceira posição, seguida pela FORD, com 29.771 unidades e participação de 8,31%. A RENAULTI apresentou participação de 6,74% no período. A marca MITSUBISHI, com 23.847 unidades emplacadas, ficou com 6,66% do mercado. Na sequência, aparecem a HYUNDAI, com 5,77%; TOYOTA, com 5,23%; KIA, com 3,27% e Honda, com 2,63% de participação.

Fonte:

DENATR AN Fonte: DENATR AN

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Comerciais Leves Participação dos Emplacamentos por subsegmento em 2012

Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Comerciais Leves Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Comerciais Leves Frota Circulante

A maior concentração da frota está na região Sudeste, seguida pela região Sul. A idade média deste segmento é de 11,6 anos (ligeiramente inferior aos 11,9 anos do mesmo período de 2011). Mesmo com um desempenho mais fraco neste primeiro semestre do ano, a frota de comerciais leves apresentou crescimento de 13,3%.

Usados Comerciais Leves

Proporção entre Vendas de Comerciais Leves Usados e Emplacamentos de Comerciais Leves Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2012

No caso dos comerciais leves, a proporção entre usados e novos é de 1,9 no Brasil, 0,1 menos que 2011. A exemplo dos automóveis, a Região Sul é a que apresenta maior proporção relativa de usados, com 2,3 para cada novo.

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Usados Comerciais Leves

Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2012

Também neste segmento podemos observar que a maioria das unidades comercializadas são de carros com mais de 5 anos, portanto já considerados velhos. Para os veículos de até 5 anos, foram comercializados menos de 40% do total.

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Caminhões Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

Os caminhões registraram queda de 16,04% comparando o primeiro semestre de 2012 com o de 2011. Foram emplacadas 69.535 unidades, ante 82.823, respectivamente.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

O bom desempenho do mês de janeiro está associado a troca do Euro 3 pelo Euro 5. Os compradores continuaram comprando do Euro 3 que estava em estoque, a um preço mais acessível que o novo modelo.

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Caminhões Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 a 10 Semestre 2012

A forte queda do período, como afirmamos no gráfico anterior, está associada a troca de modelo e ao desaquecimento da economia no primeiro semestre do ano. Os investimentos praticamente pararam.

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Fonte: DENATRAN

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Caminhões Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

De acordo com os gráficos acima, a VW foi líder do segmento com 31,49% de participação no primeiro semestre de 2012, à frente em todos os meses do período. A MERCEDES-BENZ ocupou o segundo lugar, com participação de 25,79%. Em terceiro lugar ficou a FORD, com 16,28% do mercado, seguida pela VOLVO, com 9,86%, IVECO, com 7,78% e SCANIA, com 6,80%.

Fonte: DENATR AN

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Caminhões Participação dos Emplacamentos por subsegmento em 2012

Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Caminhões Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Caminhões Frota Circulante

A idade média do segmento é de 16,6 anos, e os caminhões estão distribuídos, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul do país. O crescimento da frota entre junho de 2011 e junho de 2012 foi de 7,6%.

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Usados Caminhões

Proporção entre Vendas de Caminhões Usados e Emplacamentos de Caminhões Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2012

A proporção de caminhões negociados é de 2,3 usados para cada novo no Brasil. O destaque é a região Sul, com 2,9 usados para cada novo. No ano passado, o BRASIL registrou 2,0, e a região Sul, 2,3.

Usados Caminhões

Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2012

Os modelos com mais de 10 anos de uso correspondem a 66,36% do volume total negociado. O que chama a atenção são os caminhões com até 5 anos representam apenas 11% do mercado.

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Ônibus Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

Revertendo uma evolução positiva do setor, o primeiro semestre de 2012 apresentou queda de 9,63%.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

O volume de vendas mês a mês apresentou pouca variação, com destaque para março, que obteve desempenho superior.

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Ônibus Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2012

Também no mercado de ônibus o resultado do primeiro semestre foi muito fraco.

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Fonte:

DENATRAN

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Ônibus Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

No segmento de ônibus, a M. BENZ liderou a comercialização no primeiro semestre, mantendo a primeira posição em todos os meses. A montadora atingiu participação de 44,67%, emplacando 6.670 unidades no período. A VW, segunda colocada, com 3.783 unidades, ficou com 25,33% de participação. A MARCOPOLO emplacou 1.775 ônibus, equivalente a 11,89% e, a VOLVO, fechou o semestre representando 6,34% do mercado. A IVECO ficou com 4,15% e a SCANIA, 3,74%.

Fonte: DENATR AN

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Fonte: DENATR AN

Fonte: DENATR AN

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Ônibus

Frota Circulante

Em 2012, a idade média da frota de ônibus foi de 14,8 anos (2011 = 14,7). A exemplo dos outros segmentos, a maior concentração de ônibus encontra-se na região Sudeste. A frota de ônibus evoluiu 7,5% nos últimos 12 meses.

Usados Ônibus

Proporção entre Vendas de Ônibus Usados e Emplacamentos de Ônibus Novos / por Região Geográfica - 10 Semestre 2012

A proporção de ônibus negociados, na média, é de 1,6, usados para cada novo. Em 2011, essa proporção era de 1,4 usado.

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Usados Ônibus

Percentual do Volume de Usados Negociados por Idade - 10 Semestre 2012

As vendas de ônibus usados estão concentradas em modelos com mais de 10 anos, correspondendo a 66,60%.Também aqui, temos ideia de como nossos ônibus são antigos. Menos de 10% da frota negociada tem menos de 5 anos.

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Motocicletas Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

No primeiro semestre de 2012, o desempenho de vendas de motocicletas reverteu o crescimento registrado nos últimos anos tendo uma queda de 7,58%. .

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

A distribuição das vendas de motocicletas, ao longo do primeiro semestre, não apresentou grandes oscilações. A ausência de crédito contribui para esta performance negativa.

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Motocicletas Série Histórica dos Emplacamentos Mês a Mês – 1997 a 10 Semestre 2012

Pelo gráfico acima, nota-se queda nos níveis de emplacamentos no segmento de motocicletas.

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Fonte: DENATRAN

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Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

Fonte: DENATR AN

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Motocicletas Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

A liderança da HONDA se manteve durante o primeiro semestre, registrando participação de 79,44%. A YAMAHA vem em seguida, com participação 10,72% e 90.973 unidades emplacadas. A SUZUKI ocupa a terceira posição, com 2,22%, à frente da DAFRA, com 2,05%. A KASINSKI apresentou no primeiro semestre participação de 1,51%. A SHINERAY emplacou 7.510 unidades e ficou com 0,88% do mercado. Em seguida, aparece a KAWASAKI, com 4.684 unidades emplacadas e uma participação de 0,55%. A TRAXX registrou participação de 0,40% do mercado, com 3.384 unidades, seguida por BMW e H. DAVIDSON, com 0,40% e 0,38%, respectivamente.

Fonte: DENATR AN

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Motocicletas Participação dos Emplacamentos por subsegmento em 2012

Fonte: DENATRAN

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FENABRAVE 42

Motocicletas Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Page 43: Balanço Semestral 2012

FENABRAVE 43

Motocicletas Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Motocicletas Evolução Percentual por subsegmento 2007 a 2012

Fonte: DENATRAN

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Motocicletas

Frota Circulante

A idade média das motocicletas, no Brasil, é de 7,7 anos. A Região Sudeste possui a maior frota em circulação ( 7,5 milhões de unidades), com idade média de 8,5 anos. A frota de motos no Brasil cresceu 11,9% nos últimos 12 meses.

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Usados Motocicletas

Proporção entre Vendas de Motocicletas Usadas e Emplacamentos de Motocicletas Novas / por Região Geográfica - 10 Semestre 2012

A proporção de motocicletas negociadas, em média, no Brasil, é de 1,3 usada para cada nova.

Usados Percentual do Volume de Usadas Negociadas por Idade - 10 Semestre 2012

As vendas de motocicletas usadas se concentram em modelos de até 6 anos de fabricação. Em outras palavras, as motos negociadas no mercado de usados são mais novas que os demais veículos.

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Máquinas Agrícolas Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

No primeiro semestre 2012, o setor de máquinas agrícolas cresceu 4,20%, vindo de uma queda de 23,32% no mesmo período de 2011. .

Participação Mensal das Vendas nos 10 Semestres - 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

Houve, a partir de março de 2012, maior concentração nos emplacamentos.

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Máquinas Agrícolas Série Histórica das Vendas Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2012

As vendas de máquinas agrícolas apresentaram, ao longo do primeiro semestre de 2012, uma recuperação nos emplacamentos.

´

Fonte: DENATRAN

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Implementos Rodoviários Evolução dos Emplacamentos Mensais 10 Semestre – 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

O segmento de implementos apresentou redução na comercialização de unidades no primeiro semestre de 2012, mesmo com os incentivos do governo.

Participação Mensal dos Emplacamentos no 10 Semestre - 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012

Nota-se uma maior concentração nos emplacamentos nos meses de março, abril e maio de 2012.

Fonte: DENATRAN

Fonte: DENATRAN

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Implementos Rodoviários

Série Histórica das Vendas Mês a Mês – 1997 ao 10 Semestre 2012

Observa-se nitidamente a recuperação desse segmento em 2012.

´

Fonte: DENATRAN

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Implementos Rodoviários Participação e Volume dos Emplacamentos por Marca no 10 Semestre 2012

No segmento de implementos rodoviários, a RANDON ficou em primeiro lugar, com 7.533 unidades emplacadas e 29,89% de participação. Em seguida vem a GUERRA, com 3.319 unidades, refletindo participação de 13,17%. A FACCHINI teve participação de 10,65%, com 2.684 unidades emplacadas, enquanto a LIBRELATO ficou com participação de 9,81%, o que representa 2,471 unidades. Na sequência vem a NOMA, com 9,21% e RODOFORT, com 2,60%.

Fonte:

DENATR AN

Fonte:

DENATR AN

Fonte: DENATR AN

Fonte: DENATR AN

Fonte:

DENATR AN Fonte:

DENATR AN

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Implementos Rodoviários

Frota Circulante

A idade média dos implementos no Brasil é de 8,7 anos. A Região Sudeste possui a maior frota em circulação (251 mil unidades), com idade média de 8,9 anos.

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Usados Implementos Rodoviários

Proporção entre Vendas de Implementos Rodoviários Usados e Emplacamentos de Implementos Rodoviários Novos / por Região Geográfica

10 Semestre 2012

A proporção de implementos negociados, em média no Brasil, é de 1,2 usado para cada novo.

Usados Percentual do Volume de Usados Negociadas por Idade - 10 Semestre 2012

As vendas de implementos usados se concentram em modelos de até 9 anos de fabricação.

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Crescimento do PIB - Oferta e Demanda 2012-2013

(% - Preços de Mercado)

PIB a precios de mercado 2.7 1.3 3.0

Oferta

Agropecuaria 3.9 -0.6 2.5

Industria 1.6 -0.5 2.5

Mineração 3.2 0.4 2.5Transformação 0.1 -3.3 1.5Construção Civil 3.6 2.7 5.0Serviços 2.7 2.2 3.4

Demanda

Consumo do Governo 1.9 2.6 2.6

Consumo das Familias 4.1 3.0 4.3

Formação Bruta de Capital 4.7 -1.6 2.7

Exportação 4.5 2.3 4.5

Importação 9.7 3.8 5.5Fonte: IBGE. Elaboração e Projeção: MB Associados (31/08/12).

2011 2012 P 2013 P

A economia brasileira teve resultado frustrante até o final do primeiro semestre de 2012 e a indicação até o final do ano continua ruim, apesar de sinalização de melhora na margem. Devemos ver um crescimento mais baixo ainda do que foi em 2011, com a indústria, do lado da oferta, e os investimentos, do lado da demanda, como principais causas desse decréscimo. As causas desse resultado ruim são, primeiro, a falta de reformas microeconômicas que gerem crescimento de longo prazo na economia. Desde 2004 não temos grandes reformas que estimulam crescimento maior, como temos visto acontecer em países que seguiram fazendo reformas, como Chile, Colômbia e Peru. Segundo, o consumidor perdeu fôlego em 2011 e 2012, especialmente no setor de automóveis, com um excesso de endividamento que está sendo readequado ao longo de 2012. Por fim, a crise internacional tem sua dose de culpa ao paralisar decisões de investimento e diminuir o ritmo de crescimento das exportações. Desses fatores, apenas o consumidor deve estar mais equilibrado em 2013. As reformas seguem paradas e a Europa provavelmente dará sustos no ano que vem. Por isso, devemos crescer, sim, em 2013, mais do que em 2012, mas ainda é difícil esperar uma recuperação significativa.

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Inflação (IPCA) em 2012

5.35.4

4.5

2.0

4.0

6.0

8.0

Dec-07 Dec-09 Dec-11 Dec-13

IPCA meta de inflação

Fonte: IBGE e Bacen. Elaboração: MB Associados.

Cresc. acm 12 meses - %

A inflação segue acima da meta em 2012, o que tem sido ajudado pela desaceleração continua da economia desde 2011. Mas se mantém acima da meta graças ao caráter inercial da inflação brasileira, os preços de commodities em alta, especialmente na agricultura depois da crise americana (seca), mas também pela expectativa que temos de elevação de preço da gasolina. O cenário negativo para a Petrobras torna necessária essa elevação. Para 2013, a queda dos preços de energia pode trazer alívio temporário e levar o IPCA para casa dos 5,4%.

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Massa real de renda e ocupação

Crescimento acumulado em 12 meses em %

-3

0

3

6

9

Dec-06 Jun-08 Dec-09 Jun-11 Dec-12

ocupados Rendimento médio real Massa real

2010 2011 2012 2013 ocupados 3.5 2.1 1.5 2.5rendimento 3.8 2.7 3.7 2.8massa 7.4 4.8 5.2 5.4

Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.

A massa real de renda segue crescendo bem, com expansão prevista acima de 5% em 2012 e 2013. No ano que vem não devemos ter o crescimento visto no salário mínimo como neste ano, o que deve levar a uma desaceleração temporária logo no começo de 2013, mas a tendência é de recuperação ao longo do período, o que será essencial para manter a queda das taxas de inadimplência de pessoa física.

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Comprometimento da renda das famílias com gastos com aquisição de veículos (*)

Em estudo feito pela MB Associados identificamos o grau de comprometimento de renda da população brasileira como crédito. Os dados estimados pela MB sinalizam números um pouco maiores do que os dados do BC, já que os dados analisados do IBGE captam todo endividamento das famílias, mesmo os que não passam pelo sistema financeiro. Mais ainda, identificamos que o comprometimento médio de compras de veículos é de 28,7% da renda mensal. Se juntarmos os outros créditos pagos a cada mês temos um consumidor que desembolsa 53,7% por mês com prestações, o que é um número elevado. Para as classes C e DE esses números são ainda maiores. Isso explica, em parte, a elevação da inadimplência em veículos nos últimos dois anos. Excessivamente endividadas, as famílias tiveram que começar a devolver seus veículos, especialmente as famílias de classe mais baixa de renda. Esse movimento começa a se reverter, sinalizando que a maior parte do ajuste já deve ter sido feito.

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Inadimplência acima de 90 dias em relação ao total da modalidade

(%)

11.8

5.86.0

14.2

0

4

8

12

16

Jul-04 Jul-06 Jul-08 Jul-10 Jul-12

Cheque especial Crédito pessoal Aquisição de veículos Aquisição de outros bens

Fonte: Bacen. Elaboração: MB Associados. (*) Atraso acima de 90 dias.

em %

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Setor da Distribuição As vendas do setor automotivo neste primeiro semestre apresentaram desempenho negativo. Os segmentos de automóveis e comerciais leves vão retomar sua tendência de crescimento até o final do ano, mas os demais segmentos seguirão apresentando resultados negativos. Como vimos anteriormente, o desempenho da economia brasileira será melhor ao longo do segundo semestre, mas não o suficiente para uma recuperação plena que deverá ocorrer no ano de 2013.

I. Automóveis e Comerciais Leves

Os segmentos de automóveis e comerciais leves estão sendo beneficiados por vários fatores: i) isenção de IPI, ii) queda de taxa de juros; iii) massa salarial ainda crescente, mesmo que velocidade menor; iv) retorno do crédito. Por estas razões os resultados serão positivos no ano fechado.

II. Ônibus Depois de 5 anos de crescimento (menos no período da crise, em 2009), o mercado de ônibus apresentou desempenho negativo no primeiro semestre do ano, que deverá permanecer até o final de 2012. .

III. Caminhões O segmento de caminhões, cujo crescimento foi muito positivo nos últimos anos (média de quase 20% ao ano), vai ter um ano de crescimento negativo em função da alteração na motorização (Euro 3 por Euro 5) e pelo desaquecimento geral da economia. Setores que vinham sustentando este crescimento, como mineração, construção civil e logística estão mais devagar em 2012. Mesmo com as linhas baratas do BNDES (juros negativos) não há espaço para uma reversão neste cenário até o final do ano.

IV. Implementos Rodoviários

O mercado de implementos rodoviários, a exemplo do mercado de caminhões, está sofrendo com a queda do nível de atividade no Brasil, em especial os investimentos.

V. Motocicletas Este segmento do setor automotivo vai apresentar resultado negativo em 2012, em especial pela ausência de crédito. A venda por meio de consócios se mantém, o que ajuda a dar alguma sustentação no mercado.

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Conselho Diretor

Conselho Diretor – 2011 / 2014

Presidente do Conselho Deliberativo e Diretor – Flávio A. Meneghetti

Presidente Executivo – Alarico Assumpção Júnior

Vice-Presidente

Antonio Figueiredo Netto

Edson Luchini

Elias dos Santos Monteiro

José Alberto Gisondi

Mário Sérgio Moreira Franco

Maurício de Souza Queiroz

Paulo de Tarso Costabeber

Paulo Matias

Vice-Presidente Ad-doc

Glaucio José Geara

José Carneiro de Carvalho Neto

Octávio Leite Vallejo

Ricardo de Oliveira Lima

Membros Natos

Alencar Burti

Sérgio Antonio Reze

Waldemar Verdi Jr.

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Administração Regional Fenabrave – 2011 / 2014

ADM. REG. FENABRAVE / AL - Paulo Patury Accioly

ADM. REG. FENABRAVE / AP - Otaciano Bento Pereira Júnior

ADM. REG. FENABRAVE / BA - Raimundo Valeriano Santana

ADM. REG. FENABRAVE / CE - Fernando Pontes

ADM. REG. FENABRAVE / DF - Luís Fernando Machado e Silva

ADM. REG. FENABRAVE / ES - Luciano Piana

ADM. REG. FENABRAVE / GO - José Roberto Ventura da Silva Jr.

ADM. REG. FENABRAVE / MG - Mauro Pinto de Moraes Filho

ADM. REG. FENABRAVE / MS - Roberto José Mosena

ADM. REG. FENABRAVE / MT - Manoel Dionisio Guedes

ADM. REG. FENABRAVE / PA - Leonardo Menezes Pontes

ADM. REG. FENABRAVE / PB - Paulo Guedes Pereira

ADM. REG. FENABRAVE / PE - Marcony Sobral Mendonça

ADM. REG. FENABRAVE / PR - Helmuth Altheim

ADM. REG. FENABRAVE / RJ - Sebastião Pedrazzi

ADM. REG. FENABRAVE / RN - Rodrigo Queiroz Cândido

ADM. REG. FENABRAVE / RS - Fernando Augusto Esbroglio

ADM. REG. FENABRAVE / SC - Ademir Antonio Saorin

ADM. REG. FENABRAVE / SE - Antônio Valença Rollemberg Neto

Semestral do Setor de Distribuição de Veículos Automotores no Brasil/2012.

Elaborado pela Assessoria Econômica Interna da FENABRAVE – Divisão de Inteligência de Mercado.

Revisado e Complementado por MB Associados

Revisão Ortográfica: MCE-Mazzuchini Comunicação e Eventos

Novembro / 2012