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BALANÇO SOCIAL 2002 Finalidade Criado pela Lei nº 2312 de 15/12/1961, a finalidade do Departamento Municipal de Água e E s gotos ( DMAE ) é o planej amento, a ex ecução e a fis caliz ação de todas as atividades concer nentes à cons tr ução, melhor amento, ampliação, ex plor ação e cons er vação dos s er viços de água e es gotos , bem como a defes a dos cur s os de água do Município de Por to Alegr e contr a a poluição. Composição Cons tituem órgãos do Departamento, além daqueles pertinentes à es trutura for mal, o Cons elho Deliber ativo que, como ór gão colegiado, é compos to por r epr es entantes de vár ios s egmentos da s ociedade por to- alegr ens e; e a Delegação de Contr ole, como ór gão fis caliz ador . As demons tr ações econômico- financeir as s ão submetidas a auditorias internas realizadas pela Auditoria Geral do Município, e ex ter nas , pelo T r ibunal de Contas do Es tado e por auditor ias independentes que ocor r em por for ça de contr atos de financiamentos junto a or ganis mos internacionais. Objetivo da publicação do B alanço S ocial A publicação da 3 ª E dição do B alanço S ocial tem por finalidade demons tr ar com clar ez a à s ociedade as ações fundadas em um s is tema de ges tão voltado ao compr ometimento de pr áticas e políticas s ociais na ár ea do s aneamento bás ico e da pr es er vação do meio ambiente, es tando totalmente alinhado com a mis s ão, a vis ão e os valor es moder nos de or ganiz ação. Cumpr e obs er var que o B alanço S ocial publicado no ex er cício pas s ado foi cer tificado pelo 1 º Pr êmio B alanço S ocial pr omovido pela AB AME C, AB E R JE , I nstituto Ethos, FI DES , e I BAS E e pelo Prêmio Responsabilidade S ocial RS , pr omovido pela As s embléia L egis lativa do E s tado do R io Gr ande do S ul. O DMAE foi a única empr es a pública de s aneamento a r eceber o pr êmio T op S er Humano, em 2002, da ABRH-RS . O Departamento coleciona ainda uma s érie de pr emiações :

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B AL ANÇO S OCI AL 2 0 0 2

F inal idade

Criado pela Lei nº 2312 de 15/12/1961, a finalidade do Departamento

Municipal de Água e Esgotos (DMAE) é o planej amento, a execução e a fiscalização

de todas as atividades concernentes à cons trução, melhoramento, ampliação,

exploração e conservação dos serviços de água e esgotos , bem como a defesa dos

curs os de água do Município de Por to Alegre contra a poluição.

Compos ição

Cons tituem órgãos do Departamento, além daqueles per tinentes à es trutura

formal, o Conselho Deliberativo que, como órgão colegiado, é compos to por

representantes de vár ios segmentos da s ociedade por to-alegrens e; e a Delegação

de Controle, como órgão fis calizador . As demons trações econômico-financeiras são

submetidas a auditor ias internas realizadas pela Auditor ia Geral do Município, e

externas , pelo T r ibunal de Contas do Es tado e por auditor ias independentes que

ocor rem por força de contratos de financiamentos j unto a organismos

internacionais .

Obj et ivo da publ icação do B alanço S ocial

A publicação da 3ª Edição do Balanço S ocial tem por finalidade demons trar

com clareza à s ociedade as ações fundadas em um s is tema de ges tão voltado ao

comprometimento de práticas e políticas sociais na área do s aneamento bás ico e da

preservação do meio ambiente, es tando totalmente alinhado com a mis s ão, a visão

e os valores modernos de organização.

Cumpre obs ervar que o Balanço S ocial publicado no exercício pas sado foi

cer tificado pelo 1º Prêmio Balanço S ocial promovido pela ABAMEC, ABERJE,

I ns tituto Ethos , F I DES , e I BAS E e pelo Prêmio Responsabilidade S ocial RS ,

promovido pela As sembléia Legis lativa do Es tado do Rio Grande do S ul.

O DMAE foi a única empresa pública de s aneamento a receber o prêmio T op

S er Humano, em 2002, da ABRH-RS . O Departamento coleciona ainda uma s ér ie de

premiações :

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Prêmio Aber j e 1997 e 2002 pela Revis ta Ecos , Ambiente-se e Relatór io

DMAE 40 anos ; Prêmio Mercocidade de Ciências e T ecnologia, 1998 e 2002; Prêmio

Parceiro da Cr iança e do Adolescente 1998; Prêmio S elo da Cidadania da Câmara

Municipal de Vereadores de Por to Alegre.

E s paço Cult ur al

A Galer ia de Ar te do DMAE, localizada à Rua 24 de

Outubro, nº 200, foi inaugurada em dezembro de

1986, durante as comemorações do 25º anivers ár io

do Departamento. O seu obj etivo é abr igar

expos ições e proj etos de ar tis tas das mais diversas

áreas , além de pos s ibilitar e incentivar o s urgimento

de novos valores .

O es paço para a expos ição na Galer ia de Ar te é oferecido mediante edital público de

seleção prévia e de forma gratuita aos ar tis tas . Vale lembrar que o local é um

antigo res ervatór io de água desativado há anos e que leva o nome de Antônio

K linger F ilho em homenagem ao engenheiro que, na década de 1940, dir igiu o

Departamento, então denominado de Diretor ia Geral de S aneamento.

B ols as de E s t udo

O Departamento oferece a seus

colaboradores , por cr itér io própr io de s eleção,

aces so à formação de nível super ior (3° grau). Para

tanto, no ano de 2002, 148 funcionár ios

freqüentaram cursos de graduação nas Faculdades

da PUCRS , S ão Judas T adeu e I PA- I MEC em divers as

especializações , com direito a um benefício de até

20 créditos por s emes tre cursado com aprovação.

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T ambém foram beneficiadas 167 pes s oas entre funcionár ios e filhos com

bolsas de es tudos mantidas integralmente pelo DMAE, em escolas par ticulares , para

o ens ino fundamental e médio. O cr itér io de conces são das bols as se dá mediante a

aprovação do aluno e de sor teio público realizado anualmente.

Es te benefício de aj uda à formação de nos sos funcionár ios e de s eus

dependentes es tá regulamentado na Lei Complementar n° 170/87, pelo desconto

concedido à ins tituição de ens ino que s e enquadre em s eus requis itos , e cuj a

diferença entre o valor devido e o efetivamente pago pela ins tituição, rever terá em

auxílio-bolsa. No último ano, foram dis tr ibuídos R$ 627.645,04 a título de auxílio

educação.

Nes te exercício, o DMAE ofereceu curs os de pós -graduação na PUCRS /RS e

na FGV para 05 funcionár ios e, em parcer ia com a UFRGS , organizou um curs o de

pós -graduação es pecífico, voltado às reais neces s idades do Departamento, com

ênfas e em S is temas de Es gotos , com a par ticipação de 08 funcionár ios que

trabalham diretamente nes ta área de saneamento, o que s ignificou um

inves timento total de R$ 30.002,80.

Des envolviment o de Ges t or es - DE G

Em 2002 teve início um novo proj eto de desenvolvimento de Recurs os

Humanos , integrante do Programa de Modernização Adminis trativa. Es te Programa

foi es colhido como uma das pr ior idades para o Departamento, dentro do

Planej amento Es tratégico Par ticipativo 2001 - PEP. Foram organizadas duas turmas

com a par ticipação de 50 funcionár ios para uma carga horár ia de 8.800 horas /aula.

E ncont r os de Apr endizagem e Des envolviment o

Os encontros de Aprendizagem e Desenvolvimento foram eventos que

marcaram, no contexto da Prefeitura Municipal de Por to Alegre e da Cidade, o

debate em torno de ques tões sobre a qualidade de vida no trabalho. Os encontros

contaram com a presença de pales trantes convidados e a par ticipação de 245

funcionár ios . Foram realizados 08 encontros , num total de 7.840 horas /aula.

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E ducação de Adult os

Por meio do Proj eto Compartilhar , com a parcer ia da

S ecretar ia Municipal de Educação (S MED) e com a

par ticipação do Departamento Municipal da

Habitação (DEMHAB) e do Departamento Municipal

de Limpeza Urbana (DMLU), o Departamento

incentivou 25 funcionár ios a concluírem o ens ino

Fundamental (1° grau) e 39 a concluírem o ens ino

médio (2° grau) por intermédio das Escolas de

Ens ino de Educação de Jovens e Adultos .

P r ogr ama de I nf or mát ica

Capacitaram-se 81 trabalhadores em diferentes curs os , como I ntrodução à

Microinformática, Acces s , Excel, HT ML. Foram formadas nove turmas , com um total

de 14.580 horas /aula.

R econheciment o ao F uncionár io O DMAE condecora anualmente com dis tintivos e diplomas os funcionár ios

que completaram 15, 20 e 25 anos de S erviço Público Municipal. A dis tinção,

ins tituída pelo Decreto n° 11.818/97, valor iza e reconhece nos sos colaboradores

pelos bons s erviços pres tados à sociedade Por to-Alegrense. Nes te ano, 129

funcionár ios foram agraciados .

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Jeit o DMAE de At ender

É um programa desenvolvido com os funcionár ios das divers as áreas de

atuação do DMAE com os obj etivos de divulgar as pr incipias atividades , proj etos e

obras em desenvolvimento, e padronizar as informações a fim de proporcionar um

atendimento eficiente ao público us uár io. Os participantes das oficinas são

multiplicadores des tas informações para os demais funcionár ios . Foram realizadas

17 oficinas com a par ticipação de 277 colaboradores para um total de 18.836

horas /aula.

Al iment ação

O Departamento preocupa-se com o bem es tar de s eus colaboradores

proporcionando- lhes a alimentação, por meio do fornecimento de vales -alimentação integralmente subs idiados .

Da mesma forma, é fornecido um lanche matinal aos funcionár ios que

percebem vencimentos equivalentes a 2,5 s alár ios mínimos e que desempenham atividades operacionais .

Com o obj etivo de incentivar e aj udar a s ociedade civil organizada, o DMAE

es tá adquir indo os refer idos lanches matinais de uma Cooperativa denominada MDCA - Movimento pelos Direitos da Cr iança e do Adolescente, localizada no Mor ro da Cruz que atende 345 cr ianças e adolescentes na faixa etár ia de 7 a 18 anos , em condições de vulnerabilidade social, com baixa renda familiar .

O montante empregado na conces são do lanche matinal ao longo do

exercício de 2002 atingiu o valor expres s ivo de R$ 512.000,00.

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S aúde

O DMAE oferece as s is tência médica, odontológica e social a s eus colaboradores , e em alguns casos , para seus dependentes .

No quadro abaixo es tá o movimento anual em cada modalidade de

atendimento realizado nas dependências da S eção Médico-Odontológica e S ocial por profis s ionais do própr io Departamento.

O convênio firmado entre o Dmae e a As sociação dos Funcionár ios

Municipais (AFM), proporciona a seus colaboradores as s is tência médico-hospitalar . O valor inves tido em 2002 foi de R$ 1.441.533,18. Mas os benefícios s ão ainda mais amplos . Por meio de s ua farmácia interna, ou de forma subs idiada, util izando o convênio com rede de farmácias credenciadas , o s ervidor tem aces s o a medicamentos para que o tratamento médico prescr ito não sej a inter rompido. Em 2002 foram inves tidos R$ 1.208.831,64, para o atendimento de 35.985 receitas expedidas .

O convênio firmado com o Hospital de

Car idade de Viamão é outro diferencial na busca da saúde integral do servidor . No hospital os servidores dispõem de atendimento ambulator ial e de internações hospitalares para des intox icação, avaliação diagnós tica e tratamento de dependência química. O inves timento nes ta modalidade de tratamento no ano de 2002 foi de R$ 106.000,00.

Ainda ao longo do ano de 2002 foram

executados vár ios proj etos de prevenção em saúde nos própr ios locais de trabalho, entre eles o Proj eto Piloto de Ginás tica Laboral, Grupo de T abagismo, Grupo de Diabetes , Proj eto I ntervalo com 13 oficinas e or ientações individuais , num convênio firmado com a Faculdade de Enfermagem da PUCRS , com a par ticipação de 390 funcionár ios .

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Client es E xt er nos T ar ifa S ocial

A tar ifa s ocial es tá previs ta na Lei Complementar n° 170/87, alterada pela

Lei Complementar n° 180/88. É uma forma de cobrança da tar ifa pelos s erviços de

abas tecimento, que oferece, para um consumo de até 10 m3 de água, cobrança pelo valor equivalente ao cus to de manutenção dos serviços , para unidades

res idenciais com área de até 40m3, localizadas em regiões populares . Para um cons umo s uper ior aos 10m3 é cobrado um preço bás ico para cada m3 consumido, ou sej a, não há progres s ividade da tar ifa. Es ta modalidade de cobrança tem por finalidade promover a inserção s ocial de famílias e ins tituições economicamente menos favorecidas . S ão contemplados também os es tabelecimentos de ens ino e as entidades que comprovadamente sej am de utilidade pública municipal e desempenhem um trabalho social e filantrópico.

Ao final do exercício de 2002, o Dmae contava com 53.037 ramais

res idenciais beneficiados , cor respondentes a 20% do universo de ramais cons tantes no cadas tro geral. T ambém es tão beneficiados 1.286 ramais per tencentes a entidades educacionais , cons ideradas de util idade pública e que pres tam serviços sociais ou filantrópicos . I ndicador es Ambient ais

O DMAE realiza o monitoramento das diversas

etapas do proces s o de tratamento de água, conforme dispos to pela Por tar ia 1469/00 do Minis tér io da S aúde, envolvendo as Es tações de T ratamento de Água (ET As ) e a rede de dis tr ibuição, com mais de 280 pontos amos trados na cidade. Cerca de 3.000 anális es s ão realizadas mensalmente para o controle da qualidade da água dis tr ibuída à população.

Nas Es tações de T ratamento de Esgotos

(ET Es ), o monitoramento realizado envolve também o acompanhamento da qualidade do efluente final, e de pontos nos corpos receptores , conforme definido pelos licenciamentos ambientais . Em 2002, o DMAE inves tiu R$ 602.014,78 na reforma e ampliação dos laboratór ios da Divisão de Pesquis a, a fim de atender as ex igências da Por tar ia de potabilidade e da legis lação ambiental para os efluentes tratados . O monitoramento do Lago Guaíba, pr incipal manancial de abas tecimento de Porto Alegre, é realizado des de a década de 70 pelo DMAE, como res ultado da preocupação ambiental do Departamento.

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Relacionados a Pr ogr amas/Pr oj etos Exter nos

O DMAE realiza, desde 1992 o monitoramento da balneabilidade da praia do Lami, e em outros locais da or la do Lago Guaíba, como subs ídio para a liberação des s es pontos para banho. Em 2002, com a execução das obras de saneamento de Bélem Novo, foram liberados mais quatro locais para banho nes ta praia, s endo que o monitoramento da qualidade da água é realizado duas vezes por s emana. Na área de ciência e tecnologia e em relação às águas subter râneas , o DMAE também atua, cadas trando e monitorando os poços tubulares profundos , conforme determina a legis lação Municipal, contr ibuindo para ges tão dos recursos hídr icos da bacia hidrográfica.

Foi firmado convênio com a Univers idade Federal do Rio Grande do S ul

(UFRGS ), para execução de um proj eto de pes quisa, concluído nes te exercício, de avaliação da qualidade da água subter rânea no município, abrangendo mais de 90 poços , para ges tão des se importante recurso ambiental. O DMAE par ticipa desde o início da implantação dos Comitês de Bacias do Rio Grande do S ul. A partir da Lei 10.350/94, pas s ou a atuar nos dois comitês relacionados ao município de Por to Alegre, Comitê Gravataí e do Comitê do Lago Guaíba. Além de integrá- los , também subs idia a s ecretar ia executiva do Comitê do Lago Guaíba e a s ua s us tentação adminis trativa.

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E ducação Ambient al

As ações de Educação

Ambiental realizadas pelo DMAE procuram atingir divers os públicos , abordando temas como o us o racional e ges tão da água, tratamento dos efluentes sanitár ios , contaminação dos recurs os hídr icos e responsabilidade s ocial do saneamento. O proj eto “T ratando a Água Conosco” atende a rede es colar pública ou pr ivada, mos trando numa Es tação de T ratamento de Água (ET A), as vár ias etapas do tratamento e no cas o do tratamento de esgoto, a sua dispos ição final. Es te programa regis trou o atendimento de 8.958 alunos e profes s ores de 158 es colas .

O proj eto “Beij a Flor”, em que o DMAE faz pales tras e oficinas nas es colas ,

atendeu 7.258 alunos e profes sores de 32 es colas . Já o proj eto “Colméia” trabalha com reuniões nas comunidades atendidas por obras de s aneamento em andamento. Es tima-se que es te proj eto atendeu a 6.000 pes soas durante es te ano. O proj eto “Vivências”, or ientado para o público interno do Departamento, realizou atividades com 124 funcionár ios , na forma de oficinas , abordando temas como água potável, ciclo hidrológico, esgotamento cloacal, mis to e pluvial, preservação e educação ambiental, de uma forma lúdica, interativa e cr iativa.

I nves t iment o em Obr as

O Departamento inves tiu ao longo do ano de

2002 o expres s ivo montante de R$ 26.345.587,71 em obras e ins talações , dentre as quais des tacamos aquelas que tiveram maior impacto e importância para a comunidade por to-alegrens e.

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Obr as de Abas t eciment o Execução de nova l inha de captação de água bruta para a Es tação Belém Novo

A obra s ubs titui o ponto de captação antigo, captando a água bruta em local com maior profundidade buscando as s im, minimizar os cus tos do tratamento da Es tação e garantir mais qualidade e quantidade de água dis tr ibuída.

- População beneficiada: 47.600 habitantes , compreendendo os Bair ros de

Belém Novo, Res tinga, Pitinga e Lomba do Pinheiro - Valor total da obra: R$ 3,6 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 3,2 milhões

S etor ização e subs tituição de redes ex is tentes nos subs is temas Bor dini-Bela Vis ta e Jar dim I s abel

Es tas obras vis am subs tituir redes antigas de abas tecimento de água ex is tentes em seus s ubs is temas , com a finalidade de eliminar fugas d’água, decor rentes do tempo de vida útil das redes , otimizando a dis tr ibuição de água de forma econômica e racional devido ao crescimento da cidade. As novas redes geram economia em energia elétr ica. O obj etivo também é o de manter as ins talações ex is tentes e reordenar as novas zonas de pres s ão, dentre outros benefícios . Es te proj eto util iza cr itér ios técnicos de setor ização.

- Populações beneficiadas : 31.860 habitantes , compreendendo os Bair ros

Moinhos de Vento e Bela Vis ta; 10.000 habitantes do Bair ro Jardim I s abel - Valor total da obra da Bordini-Bela Vis ta: R$ 2,7 milhões - Valor inves tido no exercício: 1,6 milhões - Valor total da obra do Jardim Bela Vis ta: R$ 1,2 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 860 mil

S ubs tituições e extenções de r edes de água no per ímetro ur bano de Por to Alegr e

Cons tituem-se de extenções de redes para atender a demanda decor rente do crescimento da cidade, as s im como das subs tituições de redes com a finalidade de eliminar fugas e proporcionar o melhoramento no abas tecimento em determinadas áreas , atendendo as pectos técnicos e de demandas do Orçamento Par ticipativo.

- População beneficiada: todos os habitantes das áreas atendidas - Valor total das obras : R$ 4 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 2,9 milhões

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Execução de redes de água em PEAD no loteamento Quinta do Pontal

Extensão, s ubs tituição e regular ização do s is tema de abas tecimento de água em PEAD no Loteamento Quinta do Pontal - Es trada S ão Francis co, Afonso L. Mar iante e Beco do David, num total de 10.372m de rede.

- População beneficiada: 4.200 habitantes do Loteamento e adj acências - Valor total de obra: R$ 640 mil - Valor inves tido no exercício: R$ 640 mil

Obr as de melhor ias na infr a-es trutur a de ins talações diver sas

Execução de obras de reformas civis ou de serviços em ET As , EBAs e EBAT s , como recuperações de es truturas , por tões , gradeamentos , muros de arr imo, acús tica, rampas , pisos , i luminação, bem como de s is temas de fluoretação, de aeração e de dosagem.

- População beneficiada: toda a cidade - Valor total das obras : R$ 1,2 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 760 mil

Obr as de E s got ament o

Execução de redes de esgoto sanitár io no Mor ro da Cruz

A obra tem por obj etivo dotar de rede coletora de esgoto sanitár io o Morro da Cruz com vis tas a integrá- la ao S is tema Ponta da Cadeia.

- População beneficiada: 3.000 habitantes - Valor total da obra: R$ 650 mil - Valor inves tido no exercício: R$ 420 mil

Complementação das obras e ser viços das r edes de esgoto de Belém Novo

Realização de obras complementares às redes de esgoto cloacal j á lançadas com a inter ligação dos ramais prediais às redes coletoras das bacias BN1, BN2 e BN3. Es ta obra vis ou canalizar cor retamente o esgoto produzido para a Es tação de T ratamento de Esgoto Belém Novo, contr ibuindo com a despoluição do Lago Guaíba e proporcionando a balneabilidade das praias do Leblon, Veludo e Ponta da Cuíca.

- População beneficiada: A cidade de Por to Alegre e mais especificamente o

bair ro Belém Novo - Valor total da obra: R$ 1,1 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 1,1 milhões

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Execução de redes de esgoto sanitár io nos loteamentos Jar dim Flor es ta e Mar ino Bar celos

Extensão de 6.180m de rede coletora de esgoto s anitár io nos refer idos loteamentos , bem como as cons truções da EBE1, no Jardim Flores ta e da EBE2, no Mar ino Barcelos .

- População beneficiada: 2.000 habitantes - Valor total da obra: R$ 970 mil - Valor inves tido no exercício: R$ 970 mil

Obr as de melhor ias na infr a-es trutur a de ins talações diver sas

Execução de obras de reformas civis ou de serviços nas ET Es e EBEs , com recuperações de es truturas , por tões , gradeamentos , acús tica, rampas , pis os , i luminação, cober tura de canal, bem como de s is tema de aeração.

- População beneficiada: toda a cidade - Valor total das obras : R$ 1,5 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 960 mil

Execução de redes de esgoto sanitár io no per ímetro ur bano de Por to Alegr e

Es ta obra tem por finalidade dotar de rede coletora de es goto s anitár io, através de extens ões de redes em diversas áreas do município, bem como por subs tituições e melhor ias de redes j á ex is tentes , em atendimento às demandas do Orçamento Par ticipativo.

- População beneficiada: todos os habitantes das áreas atendidas - Valor total das obras : R$ 3 milhões - Valor inves tido no exercício: R$ 1,8 milhões

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B AL ANÇO S OCI AL ANU AL - 2 0 0 2

1 - B as e de Cálculo 2 0 0 2 2 0 0 1

Valor ( Mi l R eais ) Valor ( Mi l R eais )

1.1- Receita Líquida (RL) 194.918 158.336

1.2- S uper avit 24.548 15.154

1.3- Folha de Pagamento B ruta (FPB) 52.878 57.656

2 - I ndicador es S ociais I n t er nos Valor % S obr e $ S obr e Valor % S obr e $ S obr e

R $ Mi l F P B R L R $ Mi l F P B R L

2.1- Al imentação 6.979 13,20% 3,58% 5.200 9,02% 3,28%

2.2- Encargos sociais compulsór ios 593 1,12% 0,30% 734 1,27% 0,46%

2.3- Regime Pr ópr io de Previdência S ocial 3.790 7,17% 1,94% 7.766 13,47% 4,90%

2.4- S aúde 2.650 5,01% 1,36% 2.628 4,56% 1,66%

2.5- S egur ança e medicina do trabalho 152 0,29% 0,08% 163 0,28% 0,10%

2.6- Educação 1.283 2,43% 0,66% 1.337 2,32% 0,84%

2.7- Cultura 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

2.8- Capacitação e desenvolvimento profis s ional 268 0,51% 0,14% 238 0,41% 0,15%

2.9- Creches ou aux í l io- creches 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

2.10- Par ticipação nos lucros ou resultados na 0,00% 0,00% na 0,00% 0,00%

2.11- Outros (Vale T r anspor te e S eguro de Vida) 3.223 6,09% 1,65% 2.656 4,61% 1,68%

T ot al I ndicador es S ociai s I n t er nos 18.939 35,82% 9,72% 20.721 35,94% 13,09%

3 - I ndicador es S ociais E xt er nos Valor % S obr e $ S obr e Valor % S obr e $ S obr e

R $ Mi l F P B R L R $ Mi l F P B R L

3.1- Educação 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.2- Cultur a 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.3- S aúde e S aneamento 26.346 49,82% 13,52% 19.604 34,00% 12,38%

3.4- Habitação 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.5- Espor te 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.6- Lazer e Diver são 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.7- Cr eches 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.8- Al imentação 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

3.9- Outros 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

T ot al das Cont r ibuições par a a S ociedade 26.346 49,82% 13,52% 19.604 34,00% 12,38%

T r ibutos ( excluídos encargos sociais ) 1.253 0,00% 0,00% na 0,00% 0,00%

T ot al- I ndicador es S ociais E xt er nos 27.599 49,82% 13,52% 19.604 34,00% 12,38%

4 - I ndicador es Ambient ais Valor % S obr e $ S obr e Valor % S obr e $ S obr e

R $ Mi l F P B R L R $ Mi l F P B R L

4.1- Relacionados com a operação da empresa 1.143 2,16% 0,59% 484 0,84% 0,31%

4.2- Em Programas e/ou proj etos externos 109 0,21% 0,06% 89 0,15% 0,06%

T ot al dos I nves t iment os em Meio Ambient e 1.252 573

5 - I ndicador es do Cor po F uncional 2 0 0 2 2 0 0 1

N.º de empregados ao final do per íodo 2.540 2.500

N.º de admis sões durante o per íodo 88 47

N.º de empregados terceir izados 0 0

Nº . de empregados acima de 45 anos 1.308 1.223

N.º de mulheres que tr abalham na empr esa 511 498

% de car gos de chefia ocupados por mulheres 29,30 30,57

N.º de negros de trabalha na empresa nd nd

% de car gos de chefia ocupados por negros nd nd

N.º de empregados por tadores de deficiência nd nd

na - Não se Aplica nd - Não Disponível

Page 14: Balanço social 2002 - texto - portoalegre.rs.gov.br · de todas as atividades concernentes à construção, melhoramento, ampliação, exploração e conservação dos serviços

6 - T empo de empr es a dos F uncionár ios

De 0 à 05 anos 304

De 06 à 10 anos 468

De 11 à 15 anos 491

De 16 à 20 anos 513

De 21 à 25 anos 405

De 26 à 30 anos 244

Acima de 30 anos 115

7 - E s colar idade dos f uncionár ios

1.º Grau Completo 274

1.º Grau I ncompleto 1.054

2.º Grau Completo 453

2.º Grau I ncompleto 170

S uper ior Completo 301

S uper ior I ncompleto 257

Pós - Gr aduação- Especialização 29

Pós - Gr aduação- Mes trado 2

Pós - Gr aduação- Doutor ado

Analfabetos

8 - I n f or mações R elevant es quant o ao E xer cício

O número de acidentes do trabalho em 2002 foi de 236 acidentes .

A relação entre a maior e a menor remuneração na empresa é de três vezes e meia. Os proj etos sociais e ambientais desenvolvidos pela empr esa são definidos pela direção e pelas gerências Os padrões de segurança e salubr idade no ambiente de tr abalho foram definidos por normas técnicas . Na seleção dos fornecedores , os mesmos , padrões éticos e de r esponsabil idade social e ambiental adotados

pela empresa são suger idos .

A empresa apóia à par ticipação dos empregados em programas de trabalho voluntár io. O pagamento aos servidores aposentados , a par tir des te exercício ficou a cargo do Previmpa (L.C. 478/02)

9 - Di s t r ibuição do Valor Adicionado- 2 0 0 2 - Valor es em R $ / Mi l

Valor Adicionado a Dis tr ibuir 94.616

Remuneração do T rabalhador 36.953

Remuneração do Governo 1.800

Capital de T erceiros - Juros 4.969

Obr as de S aneamento 26.346

S uperavit 24.548

Car los Atí l io T odeschini - Dir etor Ger al Alvar o Dion T eixeira - S uper intendente Adminis tr ativo

Gilber to Buj ak - Dir etor Financeiro S i lvio Luís Z ago - Contador CRC/RS 63671-0