Bálcãs

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Guerra Fria Bálcãs

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Guerra FriaBálcãs

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Bálcãs ou Península Balcânica.

o Situa-se no leste europeuo Engloba a Albânia, a Bósnia e Herzegovina, a Bulgária, a

Grécia, a República da Macedónia, o Montenegro, a Sérvia, o autoproclamado independente Kosovo, a porção da Turquia no continente europeu (a Trácia), bem como, algumas vezes, a Croácia, a Romênia e a Eslovênia.

o Habitado por várias etnias diferentes, como os eslavos, albaneses, turcos, tchecos, persas, gregos, romanos, bizantinos. Os sérvios, búlgaros e magiares também estabeleceram pequenos impérios na região.

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Marechal TitoJosip Broz Tito

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Marechal Josip Broz Tito foi um militar croata, revolucionário comunista e estadista iugoslavo, líder dos

guerrilheiros da resistência iugoslava, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo o maior responsável pela resistência armada às

forças do Eixo e aos nazi-fascistas croatas e sérvios. Posteriormente, Tito se tornou presidente da Iugoslávia. Foi uma

figura importante e controversa da Guerra Fria. Tito fora criticado e elogiado por ambos os lados do globo.

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Símbolo de união entre os povos da Iugoslávia por ter mantido a paz entre as diferentes etnias dos Balcãs, palco de históricos

conflitos separatistas, Tito também é considerado um ditador cruel e autoritário, que sufocou os anseios de independência e liberdade

dos diferentes povos de seu país, apesar de seu carisma característico, que lhe rendeu o apoio do povo iugoslavo, fazendo dele uma das figuras mais populares de seu tempo. Pelo resto do

mundo, Tito é respeitado e admirado pela sua luta contra os nazistas, e principalmente por ter sido um líder com a força,

coragem e capacidade de manter seu país livre de influências estrangeiras durante a Guerra Fria,

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O Titoísmo 

Tito foi o arquiteto da nova Iugoslávia, a república socialista que existiu entre

a Segunda Guerra Mundial e 1991. Defensor de uma rota independente em

direção ao socialismo, ideologia que ganhou o nome de Titoísmo. O titoísmo,

conhecido internamente como socialismo autogestionário, foi a tendência do comunismo aplicada por Tito na Iugoslávia durante seu regime. O titoísmo ficou conhecido por ser uma forma muito mais "branda" de regime

socialista, combinando a economia estatizada com diversas liberdades

civis.

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Quando ocorreu o rompimento entre a URSS e a Iugoslávia, em 1948, o rótulo de "titoísta" foi aplicado a opositores internos

do regime soviético, que passaram a sofrer perseguição. Por outro lado, dissidentes iugoslavos também foram tachados de

stalinistas pelo governo de Tito e igualmente reprimidos, o titoísmo exerceu grande admiração e liderança internacional, principalmente por conseguir conciliar justiça social com certo

grau de democracia. Tito procurou manter a Iugoslávia como um país "socialista mas independente" e criou o princípio

da autogestão, segundo a qual toda a sociedade deveria ser auto-suficiente pelo próprio trabalho, em todos os níveis: desde uma fábrica até o país inteiro. A Teoria do Trabalho Associado levou a políticas oficiais de fábricas pertencentes aos próprios operários (não apenas gerenciadas por eles) e repartição de

lucros entre trabalhadores.

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Ruptura Tito-Stalin

A Ruptura Tito-Stalin foi um conflito entre os líderes da República Socialista Federativa da Iugoslávia e da União

Soviética, o que resultou na expulsão da Iugoslávia comunista da 

Cominform em 1948. Em primeiro lugar, foi dito que foi causada pela deslealdade da Iugoslávia à URSS e

do socialismo em geral, mas a maioria das evidências sugere que tinha mais a ver com o orgulho nacional

de Josip Broz Tito e a recusa de se sujeitar totalmente à vontade do Josef Stalin.

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 Tito usaria o distanciamento da URSS para conseguir o auxílio dos EUA através do Plano Marshall, bem como para envolver a Iugoslávia no Movimento Não-Alinhados, em que a Iugoslávia era uma força principal. O evento foi importante não só para a Iugoslávia e Tito, mas também para o desenvolvimento do socialismo global, uma vez que foi a primeira grande divisão entre estados comunistas, lançando

dúvidas sobre as alegações da Comintern para que o socialismo seja uma força unificadora que controlasse eventualmente o mundo inteiro.

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Na época de sua morte, iniciou-se uma profunda onda de especulações

sobre a sua sucessão, e se seria possível aos

seus sucessores manter a unidade do país. O

cargo de presidente da Iugoslávia passou a ser rotativo entre as seis

repúblicas.

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Divisões e conflitos étnicos cresceram rapidamente, e por volta de 1989, o sistema encontrava-se em desordem e a unidade do

país começou a se desintegrar, em grande parte devido à profunda crise econômica gerada pelo desmoronamento do

socialismo no Leste Europeu e, mais importante, pelo surgimento de partidosultranacionalistas em todas as repúblicas, principalmente na Croácia e na Sérvia. Estava formado o cenário

que mais tarde traria o caos ao país, que se envolveria numa brutal e insana guerra civil, com ódios étnicos seculares

refletidos em atrocidades cometidas por todos os lados do conflito.

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Slobodan Milošević foi presidente da Sérvia de 1989 a

1997 e da República Federal da Iugoslávia de 1997 a 2000.

Também foi o principal líder do Partido Socialista da

Sérvia desde a sua fundação, em 1990.

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Milošević renunciou à presidência iugoslava entre manifestações que se seguiram à concorrida eleição presidencial de 24 de setembro de 2000. Foi preso pelas autoridades federais iugoslavas em 31 de março do ano

seguinte, sob suspeita de corrupção, abuso de poder e apropriação indébita. Foi também preso pelo Tribunal

Penal Internacional para a antiga Iugosláviaum, comitê das Nações Unidas, sob a acusação de crimes contra a

humanidade, de violar as leis e costumes de guerra, violações graves às Convenções de Genebra e genocídio, por seu papel

durante as guerras na Croácia, Bósnia e Kosovo.  A investigação inicial a respeito de Milošević não foi adiante, por falta de evidências concretas, o que motivou o primeiro-ministro

sérvio, Zoran Đinđić, a enviá-lo para Haia, Países Baixos, sede do Tribunal Penal Internacional, para ser julgado pelos crimes de

guerra. Milošević foi responsável por sua própria defesa; o julgamento terminou, no entanto, sem qualquer veredito, já que

ele acabou morrendo durante o seu decorrer.