BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

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BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica" ..» ,»—r-n.-^.—" , .. , i /1...,.,.. eggaai art Lga ¦ ——-—»,. i. ..., - ¦_-_¦_ ¦ .."i" atxsáatvsetxss æEssas ¦¦ SSSatSíSSSSSfSSSSSSSSSSZ" ' ¦ (PALAVRAS DO GENERAL ALDOMIRO BE LIMA) kes VOZ DA JUSTIÇA O pronunciamento do mais »lto poder judiciário tJti Estado «obr» a Lei da Usura, mandando cumprir integralmente as disposições do decreto a. 22.626, teve nos meios paulistas uma resonancia confortador» de , alüvio, pondo termo ás angustias da lavoura, que, mes- ,| mo beneficiada pela moratória federal, ainda se achava I exposta ã hermenêutica juridica de alguns magistrados bysantinos gue pretenderam entravar * execução da medida, sob fundamentos archaicos de doutrinas sepul» tedas no Direito moderno. Nós, que nos mantivemos na , estacada durante todo o tempo dos debates travados em !| tomo da Lei da Usura, defendendo os fazendeiros pau- ' listas da cobiça anthropóphaga por parte do capital- Agiota, que é que sustentávamos nesse prelio ora victo- vioso? Que a' moratória é um acto dc finalidade eco- nomica na salvação dos lavradores de S. Paulo. E vem o Tribunal, em voto luminoso e vencedor do sr, ministro Affonso de Carvalho, dizendo: "Trata-se de uma lei dictatorial, emanada do pen- Êamento de beneficiar a lavoura, protegendo-lhe os bens iir quadra econômica difficil que atravessa o paiz". ' Dizíamos e repetíamos diariamente que a preoceu- ! pação de alguns magistrados invocando fora de tempo as nrerogativas constitucionaes, para se insurgirem con- tra a moratória, aberrava do mais elementar dos sensos jurídicos numa época de regime discrecionario. E, o Tribunal, ainda na sua decisão, diz incisiva- "Nada ha que se cogitar da constitucionalidade ou não da lei".. . . , Lamentávamos que juizes de primeira instância estivessem procurando em despachos sophisticos, des- yiar o verdadeiro sentido da moratória a lavoura paulista. franqueando, portanto, á usura ambiciosa a posse ille- sal dos bens do fazendeiro., O Tribunal pensa assim . no seu accordam de ante-hontem:. Dess"arte, nós, os juizes nada mais temos que fazer senão acceitar c applicar a lei dictatorial, como un iacto real, positivo, innegavel como todas as reali- dades",, . , .. ¦ Argumentávamos que muito acima dos direitos adquiridos tão invocados por alguns protetores contra- lios á moratória, estavam os bens sagrados do traba- lho, os patrimônios de annos e annos de sacrifício na operosidade agricola de S. Paulo, que não podiam cahii, por effeito de uma violenta crise econômica, nas mãos imofoduetivas da usura que não derruba matas, não semeia, não colhe, não trabalha « que vive do sangue I generoso da lavoura., | 5 o Tribunal, relatando brilhantemente a sua .sen- 1 tença, assim talou: | j ' "Esta crise é dc tal ordem, que assume o caracter * - sfe ama força maior irresistível. E' uma força maior V superveniente á formação rio contracto e que produziu Sf em juiro a exigência rio cumprimento ria obrigação con- tractual"* Dessa maneira, o integro cenaculo da justiça de São Paulo, havendo interpretado sabiamente o decreto K„ 22.626, amparou, defendeu, salvou com o governo íederal a riqueza agricola dos paulistas, pondo fora dos executivos hypothecarios o espirito implacável da usura destruidora no exercício cruel da agiotagem sedenta, friamente insaciável., B^^^«wma Propriedado ti» "Empr. CORHEIO DE 3. PAULO i-tda." 33!= RedacsSo o Administração RUA LIBERO BADARÓ'. 73 - Sobr, Phone: 24992 Caixa postal 2740 5z*c São Paulo <-* Sexta-feira, 9 de Junho de 1933 ANNO I - NUM, 306 -,-MZÜX. O momento político No Rio, causaram surpreza os resultados das 'eleições, E' que, contra todas as espectatlvas, o Partido Autonomista, por muitos acre- ditado uma formação de emergenoia (sempre o amor ds velhas for- mulas), conseguiu uma, victoria deveras notável. Para, o facto, con- corrou, em, grando parte, o sr. Ju. lio Cexario do Mello, o "Pago de Santa Criezr". Outro elemento pr&- ponderanto foi o sr. Pedra Entes- to. Revolucionaria antigo « figura focalizadora do sólidas estimas, o sr. Pedro Ernesto tem, na Capital carioca, oa scu9']ortes núcleos de amizades, ha, longos annos con. quistadas pelas suas qualidades de humanitário cirurgião, cuja casa rf« snude esteve sempre abata aos pobron e aos intellectuacs. Alem disso, tem sabido so- o ar. Pedro Ernesto, como prefeito, mn adinl- nistrador sempre inspirado pelos seus elevados stnUmontos de ju3- SR, PEDRO ERNESTOtiça. Deve, portanto, « dois módicos, um dos subvrbhs, outro do cen- tro, o Partido Autonomista a victoria que alcançou, Aliás, no Rw, sempre foram bons políticos 03 médicos. 0 CLUBE "3 DE OUTUBRO" e o ministro da Educação Ir wLt y RECONHECIMENTO DE SYNDICATOS Novas cartas de reconheci- mento assignados pelo ml- nistro do Trabalho "RIO, 8 (UTB) •— O ministro do Trabalho assignou as cartas de reconhecimento dos seguintes s.vndicatos: dos industriaes do tintas e vernises de S. Paulo dos fabricantes de, bebidas, dos indus- RIO, 9 (UTB)' A proixislto do recente decreto que reduziu consideravelmente as taxas do en- sino secundário, o ministro Wa- shington Pires, recebeu o seguin- te telegramma do Clube 3 de Ou- tubro: "Dr. Washington Pirei, minis- tro da Educai;ão. O Clube 3 de Outubro congratula-se com v. exa. Disputa da taça "Da* yis" na Tchecoslo- vaqula PRAGA, 9 (UTB) Em dispu- Ia da taça Davis de lennis, a Tchccoslovaquia derrotou hon- tem a Grécia, qualificando-se as- sim para se bater contra os ven- cedores das provas entre a Jn- glaterra o a Itália, que óra se disputam em Eastbourne, Ingla- terra,/ -TH» á CQNMENTÂMOS AUentados Ifra cios conceitos que mais se prestara ás paraphrases c o con- ceito biblico "dize-me com quem andas, diter-ei quem és". E, de facto. paraphrases varias são co- uhecidas dessas palavras evange- licas. Unia dcllas é a seguinte: "dize-me o que comes, dir-tc-ei quem és". Outra: "dize-me quan- tos inimigos tens, ele." Uma nova agora nos suggere: "Díze-rno quanlos allcntados ja soffreste e dir-tc-ci o teu valor". Os grandes homens públicos nao escapam a essa regra. Escapam, 'irirém, ás vezes, com a vida. Mas conservam para sempre um grande susto na alma. Não bus- rnremos exemplos na historia antiga onde os irmãos regios se assassinavam enlre si para a con- quista da suecessão de um thro- no. Nem evocaremos Napolcão cuja morte foi tramada varias vezes! Poderíamos citar, por exemplo, o ex-rei Affonso da Ilespanha, cuja tentativa de mor- lo foi praticada no próprio dia de seus esponsaes. E poderíamos, ainda, por ser dc hontem, lem- hrar Mussolini que escapou por uma bòa meia dúzia de ve- zes dc ser viclimado por atlenlu- (los traiçoeiros. Com os grandes homens, os verdadeiramente grandes, acontece mesmo assim. Porque <,"cs fazem sombra _ a muita gente, espezinham muita gente, adquirem, talvez sem o sa- her, o ódio mortal dc muita gen- te. Tníelizes! Tambem não podem agradar a Deus e ao Diabo ao mesmo Ismpo. Dahi o que lhes suecede. "Venizellos, ex-presidenlc do Conselho da Grécia, acaba de sol- l'rer um atlentado. Foi ferido. Mas, salvou-se. A's multas pro- vas do seu valor como homem de E*tado, poderá o sr. Yenizel- los accrcscentar, de hoje cm deante, mais esla. Succedaneo do café Telegramma especial do "Esta- do de S. Paulo" conta do que se está fazendo, presente? mente, na França, com a cinco- rea, considerada um optimo sue- cedaneo do café. Em que pese sermos taxados de bairristas ou quejanda anto- nomasia, não se podo levar a sério que a estupenda bebida, que teve a sua origem na Arábia, mas o seu melhor "habitai" em S Paulo, encontre cm qualquer oulro produeto o seu perfeito succedaneo. Oue se diga. como se d z, que o chá é uma bebida tão delicio- sa quanto o café e tal qual, o café um estimulante de primeira ordem para os que de longa (Ia- ta se acostumaram a mgenl-o, con-iprclicndc.se. Mas que a dSren seja wA completo substituto do café ,e,> amte mais. que possua as qualidades nutHlivas do nosso liquido ne- gro dc fama mundial, isto e um ^Sefanfõ, pela noticia a que nos referimos, o cultivo "Frente-Uniea" e "Cha*pa.Wtiiea" Falando ao "Diário Carioca", o ar. general Góes Monteiro opl- nou, francamente, pela entrega do governo de Sao Paulo ã "Cha- pa Única". O antigo comman- dantff do sécfof "iiêsie foi, no caso, do uma coherencia admira- vel. Sabem Iodos que a "Chapa ünica" í ura effeito da "Frente Única", que promoveu o 23 de * PUGMTO ENTRE SENADO RES NORTE-AMERICANOS WASHINGTON, 9 (U. T. B.) Na sessão de hontom do Senaod. deu-flo uma scena violenta., entr» doi» senadores, (juasl degenerando em pugilato. Oa .protagonistas foram o ««ia- dor Joaeph Robbinson, do Partido Democrático, eleito por Allcamsas ¦ o seu collega Ituoy P., Long, do Edtado dc liOlsiana.; Oa tloi.i minlstrosi são miniotroa a longo tempo.- -ü—» CA1P0IZES QUE TRABA MAM A' IM DAS 0 REGRESSO DO INTERIU BIO, *S (UTB) Tendo resolviclo ao que deola- rou 1—1 satisfactoriamente tudo quanto desejava e o trouxe ao Bio, o general Waldomiro de Lima. regres- saro- amanha a Sâo Paulo, -*-*- SR. WASHINGTON PIRES, mU (tia ir o da, Educação pelo decreto -dç reducçáo dns,- ta» xas quo opprlmiam a mocldado que estuda <, o considera como o primeiro pa3fio no centirlo do isen programma do democratização d.r> ensino .j o Inicio da reacgão con- Maio e o 9 de Julho e da qual tra a P°litiCa invariavelmente en foi um dos organizadores, aqui, aquelle illustre general, quando no commando da 2,a Região Mi- litar. carecodora daa admlnistraçfk passadas. Attencioaaí A. Frôes da. geral,'' caudaçõ?*;. (a,) Fonseca, secretario ííl MillílH WMW TAVflRA I u iTiAJuri dUítiiLt i/iiuiw 1 da chicorea em França é deve e modernos de torrefac- acima chicorea cm nauv» - —•- ras grande c disseminado, sendo o seu preparo feito com machi- nlsr.ios modernos processos tambem Ho, Feilo isto, é o seu consumo obtido com uma mistura ria qual entra uma porcentagem do pro- nrio café. Donde se conclúe que, sendo necessário mistural-a ao café para ser bebida, a chicorea não pode ser um succedaneo des- se mosmo café... Sr. Salgado Filho, miítwlro do Trabalho triaçs dc comestíveis e doces, dos industriaes de chapeos, to- dos de S, Paulo; Deferiu os pedidos dc reconhe- cimcnlo dos syndicatos do ope- rario dc fabrica de assucar em Piracicaba, e dos empregados da estrada de. ferro Noroeste do Brasil, de Bauru'; Despachou ainda o processo do syndicato dos contabilistas de. S. Paulo, solicitando reconheci- mento: Como prece ao Depar- lamento Nacional do Trabalho. Expcça-se a caria dc reconheci- mento do syndicato cujo pedido fora deferido. I1III -*—*- "* í\ CfiU l ARY PARREIRAS SEGUIRAM PARA VIÇOSA A CONVITE DO SR. OLEGARIO MACIEL, ESSES DOIS DOIS PROCERES REVOLUCIONÁRIOS VÀO VISITAR A ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E VETERINÁRIA RIO, 9 (U. T. B.i, -- Em carro especial, seguiu hontem, á noite, para. Viçosa, o major Juare?, Tayòr va, ministro da Agricultura, convi- dado especialmente pelo presidente Olegario Maciel para visitar a Es- cola Superior de Agricultura e Ve- terinaria. Igualmenta convidado, seguiu tambem o commandante Ary Par- reiras, Interventor do Estado do Rio.- Seguiram ainda o commandante Rogério Coimbra, interventor no Amazonas, o sv. Manoel Ribas, Interventor no Paraná, o sr. For- nandes Tavora, cx-interventor no Ceará, e actual presidente da Asao- ciação dos Amigos dc Alberto Tor- res, cujos auspícios se realiza «ssa visita.] Nào por poesia, mas porque o intenso calor solar motivou. 50 casos fataes CHICAGO, 9 (UTB) Em vir- tudo do excessivo calor destes ultimos dias que. vem dando lu- gar n perto de 50 casos {atar?, de idsolaçãò nor, estados de Yl- linois, Yowa, Missouri e Cansas, os camponeses e agricultores es- lão trabalhando á noite em suas lavouras, usando para isso po- derosos refleclores electricos. EXPORTAÇÃO DE CiFÉ PELO PORTO DE SANTOS HIO, 0 (UTB) O sr. Armatt- do Vidal presidente do Departa- mento Nacional do café, esteve em conferência cora o ministro da Fazenda. Tratou da exporta- ção do café pelo porto de San- los, que está sofrendo serio emba- raço com a greve da estiva. O sr. Oswaldo Aranha deu provi- dencias iramediatas passando mesmo a autorizar o inspector da Alfândega de Santos a psr- mittir o embarque do café por pessoas arranjadas pelas Docas. #_-* Foi indeieriil® o mút Úo de -pagamento úq ex-depttsad© !*?&«¦ i?al Mario de Maítos RIO, 9 (UTB) O ministro d4 Fazenda indeferiu, por falta de pagamento, o pedido feito pelo est- deputado federal Mario Gonçalves do Mattos, do subsidio relativo ao mes de setembro de 1930. MELHOR KIKÀf hmz VIEIRA DE MELLO 0 AVIADOR SOLITÁRIO MATTERN FOI FORCADO A ATERRISAR MOSCOU, 9 (UTB) - Está positivado que o aviador ameri- cano foi forçado a aterrisar per- to de Prokopiowski, na Sibéria, cm virtude da ruptura dc um dos tubos alimentadores dos motores dc seu avião, tendo sido o avia- dor quasi inteiramente envolvido lullitltMi utuuo„uu„ „., IJVa„,,. pelos gazes que começaram a se cra yirtud* do fracassado alten- defprtader.\*át> contra o sr. VeniztlM. Presos por causa do attentado do ex-mi nistro grego, sr. Venizellos ATHENAS, 9 (UTB) - Alem do inspector Polycronopoulos, comandante do Departamento de Segurança íjcral da policia, fo- ram presos por ordem do gover- no mais 2 do seus principaes uu- Ttiliarw, accusado» de negligencia Ministro JUAREZ TAVORA MINISTRO DA IENE»?, EM HESPANHA MADRID, 9. (UTB). - O sr. Emilio Oclioa, novo ministro da Venezuela apresentou as suas credenciaes ao presidente Alcalá Zamora, Acabo de lêr ss terceiras e an quarta rdiçne» dos jornues ria "Chapa Única". A ser verdade, o que ali está escripto, mais uma ves a lábia e a habilidade recebem aa palntaa da victoria. Pena 6 que esla grinalda seja a coroa com que *e cobriram as campas doa bravos do valle do Parahyba e dasi planícies de Guapiara. Eu não sei se é facto ou boalo as notícias impreisaa nos jornaes da noite. Eu sei, somente, que não costumo trocar de opiniões como cerloa "patriotas" mudam de camisa. Deste modo, mantenho firmes todos os meus pontos dc vista, sem recuar uma única palavra dc tudo o qus e.u tenho dicto, acerca da canalha politica que infelicita S. Paulo e traduz sua honra e sua dignidade em rasteja- mentos e sabujices nos portaes do Palácio do Cattete, Nas horas boas como nas horas más pro;,eguirei sem- pre clamando conlra os criminosos da formidável he-va- tombe de Piratininga, adornados com af> fardas heróicas arrancadas dos túmulos don nossos guerreiros e das ves- tes negras das viuvas c dos orphãos desamparados. E continuarei, sempre, a pelejar pelo ideal Sublime da Terra das Bandeiras, ato ver gloriosamente desfralda- do, soberbo o orgulhoso, o pendão sncrosanto deste ido- latrado Brasil ! Porque, não são patriotas aquelles que sabem entoar hosannas nos momento» seguros dn victoria. Porque, não são sinceros aquellcs cuja coragem c* rapaz de franquezas rudes c verdades cruas, quando se. sentem firmes e ga- rantidos, Porque não são dignos aquellcs que pautam as suas palavras, pela maior ou menor força dp adversário. Patriotas, sinceros o dignos são os homens como eu que não perguntam a quem, nem quando e onde deverão dizer o que pensam c o que viram. Eu não inquiri dos perigos da exaltação popular quan- do escrevi meu livro "Renda-se, Paulista!" Eu não ausculfei a voz da intolerância quando, pela imprensa e pelo radio, aceusei tremendamente os culpados da revolução cons.titucionalisla. E parece que, agora, esfes mesmos culpados foram buscar a recompensa da derrota, galardoandò o vencido submisso. Pois eu nunca me curvei, não me curvo e não mo curvarei. Paulista de honra c de coração, serei sempre por S. Paulo altivo c sobranceiro. Praza aos céus que eu esteja enganado e que tamanha Ignomínia não tenha vindo affrontar a áltaneria tão vili- ipendiada da nossa terra e do nosso povo ¦.. E se tudo fôr certo, se tudo fôr real, que se emude- cam de dor os batalhadores idealistas da nossa grande- causa, c se calem de espanto os denodados sonhadores, «acrificiítos em i»-ol (Ia grandeza c da redémpçSp pátria estremecida. E aguardem o dia de juizo que por cerlo ch*gara, onde melhor rirá quem puder rir por ultimo.,. ÍH^^PARA TODOS CRÉDITOS ANTERIORES A JULHO DE 1131, FICAI ¦njrmw mTr^s%Af*MKaSjft msasKtDSBKSS > MiABMSlÉMttllMj *V; im

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(PALAVRAS DO GENERALALDOMIRO BE LIMA)

kesVOZ DA JUSTIÇAO pronunciamento do mais »lto poder judiciário

tJti Estado «obr» a Lei da Usura, mandando cumpririntegralmente as disposições do decreto a. 22.626, tevenos meios paulistas uma resonancia confortador» de

, alüvio, pondo termo ás angustias da lavoura, que, mes-,| mo beneficiada pela moratória federal, ainda se achava

I exposta ã hermenêutica juridica de alguns magistradosbysantinos gue pretenderam entravar * execução damedida, sob fundamentos archaicos de doutrinas sepul»tedas no Direito moderno. Nós, que nos mantivemos na

, estacada durante todo o tempo dos debates travados em!| tomo da Lei da Usura, defendendo os fazendeiros pau-'

listas da cobiça anthropóphaga por parte do capital-Agiota, que é que sustentávamos nesse prelio ora victo-vioso? Que a' moratória é um acto dc finalidade eco-nomica na salvação dos lavradores de S. Paulo.

E vem o Tribunal, em voto luminoso e vencedor dosr, ministro Affonso de Carvalho, dizendo:

"Trata-se de uma lei dictatorial, emanada do pen-Êamento de beneficiar a lavoura, protegendo-lhe os bensiir quadra econômica difficil que atravessa o paiz".'

Dizíamos e repetíamos diariamente que a preoceu-! pação de alguns magistrados invocando fora de tempo

as nrerogativas constitucionaes, para se insurgirem con-tra a moratória, aberrava do mais elementar dos sensosjurídicos numa época de regime discrecionario.

E, o Tribunal, ainda na sua decisão, diz incisiva-

"Nada ha que se cogitar da constitucionalidade ounão da lei". . . . ,

Lamentávamos que juizes de primeira instânciaestivessem procurando em despachos sophisticos, des-yiar o verdadeiro sentido da moratória a lavoura paulista.franqueando, portanto, á usura ambiciosa a posse ille-sal dos bens do fazendeiro.,

O Tribunal pensa assim . no seu accordam deante-hontem:.

Dess"arte, nós, os juizes nada mais temos quefazer senão acceitar c applicar a lei dictatorial, como uniacto real, positivo, innegavel como todas as reali-dades", , . , .. ¦

Argumentávamos que muito acima dos direitosadquiridos tão invocados por alguns protetores contra-lios á moratória, estavam os bens sagrados do traba-lho, os patrimônios de annos e annos de sacrifício naoperosidade agricola de S. Paulo, que não podiam cahii,por effeito de uma violenta crise econômica, nas mãosimofoduetivas da usura que não derruba matas, nãosemeia, não colhe, não trabalha « que vive do sangue

I generoso da lavoura.,| 5 o Tribunal, relatando brilhantemente a sua .sen-1 tença, assim talou:| j

' "Esta crise é dc tal ordem, que assume o caracter* - sfe ama força maior irresistível. E' uma força maiorV superveniente á formação rio contracto e que produziuSf em juiro a exigência rio cumprimento ria obrigação con-

tractual"*Dessa maneira, o integro cenaculo da justiça de

São Paulo, havendo interpretado sabiamente o decretoK„ 22.626, amparou, defendeu, salvou com o governoíederal a riqueza agricola dos paulistas, pondo fora dosexecutivos hypothecarios o espirito implacável da usuradestruidora no exercício cruel da agiotagem sedenta,friamente insaciável.,

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Propriedado ti» "Empr. CORHEIO DE 3. PAULO i-tda."33!=

RedacsSo o AdministraçãoRUA LIBERO BADARÓ'. 73 - Sobr,Phone: 24992 — Caixa postal 2740

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São Paulo <-* Sexta-feira, 9 de Junho de 1933 ANNO I - NUM, 306-,-MZÜX.

O momento políticoNo Rio, causaram surpreza os resultados das 'eleições, E' que,

contra todas as espectatlvas, o Partido Autonomista, por muitos acre-ditado uma formação de emergenoia (sempre o amor ds velhas for-

mulas), conseguiu uma, victoriadeveras notável. Para, o facto, con-corrou, em, grando parte, o sr. Ju.lio Cexario do Mello, o "Pago deSanta Criezr". Outro elemento pr&-ponderanto foi o sr. Pedra Entes-to. Revolucionaria antigo « figurafocalizadora do sólidas estimas, osr. Pedro Ernesto tem, na Capitalcarioca, oa scu9']ortes núcleos deamizades, ha, longos annos con.quistadas pelas suas qualidades dehumanitário cirurgião, cuja casarf« snude esteve sempre abata aospobron e aos intellectuacs. Alemdisso, tem sabido so- o ar. PedroErnesto, como prefeito, mn adinl-nistrador sempre inspirado pelosseus elevados stnUmontos de ju3-

SR, PEDRO ERNESTO tiça.

Deve, portanto, « dois módicos, um dos subvrbhs, outro do cen-

tro, o Partido Autonomista a victoria que alcançou, Aliás, no Rw,

sempre foram bons políticos 03 médicos.

0 CLUBE"3 DE OUTUBRO"e o ministro da Educação

Ir TÉwLt y

RECONHECIMENTODE SYNDICATOS

Novas cartas de reconheci-mento assignados pelo ml-

nistro do Trabalho"RIO, 8 (UTB) •— O ministro do

Trabalho assignou as cartas dereconhecimento dos seguintess.vndicatos: dos industriaes dotintas e vernises de S. Paulo dosfabricantes de, bebidas, dos indus-

RIO, 9 (UTB)' — A proixisltodo recente decreto que reduziuconsideravelmente as taxas do en-sino secundário, o ministro Wa-shington Pires, recebeu o seguin-te telegramma do Clube 3 de Ou-tubro:

"Dr. Washington Pirei, minis-tro da Educai;ão. O Clube 3 deOutubro congratula-se com v. exa.

Disputa da taça "Da*yis" na Tchecoslo-vaqula

PRAGA, 9 (UTB) — Em dispu-Ia da taça Davis de lennis, aTchccoslovaquia derrotou hon-tem a Grécia, qualificando-se as-sim para se bater contra os ven-cedores das provas entre a Jn-glaterra o a Itália, que óra sedisputam em Eastbourne, Ingla-terra,/

-TH» á CQNMENTÂMOSAUentados

Ifra cios conceitos que mais seprestara ás paraphrases c o con-ceito biblico "dize-me com quemandas, diter-ei quem és". E, defacto. paraphrases varias são co-uhecidas dessas palavras evange-licas. Unia dcllas é a seguinte:"dize-me o que comes, dir-tc-eiquem és". Outra: "dize-me quan-tos inimigos tens, ele."

Uma nova agora nos suggere:"Díze-rno quanlos allcntados jasoffreste e dir-tc-ci o teu valor".Os grandes homens públicos naoescapam a essa regra. Escapam,'irirém, ás vezes, com a vida.Mas conservam para sempre umgrande susto na alma. Não bus-rnremos exemplos na historiaantiga onde os irmãos regios seassassinavam enlre si para a con-quista da suecessão de um thro-no. Nem evocaremos Napolcãocuja morte foi tramada variasvezes! Poderíamos citar, porexemplo, o ex-rei Affonso daIlespanha, cuja tentativa de mor-lo foi praticada no próprio diade seus esponsaes. E poderíamos,ainda, por ser dc hontem, lem-hrar Mussolini que escapou jápor uma bòa meia dúzia de ve-zes dc ser viclimado por atlenlu-(los traiçoeiros. Com os grandeshomens, os verdadeiramentegrandes, acontece mesmo assim.Porque <,"cs fazem sombra _ amuita gente, espezinham muitagente, adquirem, talvez sem o sa-her, o ódio mortal dc muita gen-te. Tníelizes! Tambem não podemagradar a Deus e ao Diabo aomesmo Ismpo. Dahi o que lhessuecede."Venizellos, ex-presidenlc doConselho da Grécia, acaba de sol-l'rer um atlentado. Foi ferido.Mas, salvou-se. A's multas pro-

vas do seu valor como homemde E*tado, poderá o sr. Yenizel-los accrcscentar, de hoje cmdeante, mais esla.

Succedaneo do caféTelegramma especial do "Esta-

do de S. Paulo" dá conta doque se está fazendo, presente?mente, na França, com a cinco-rea, considerada um optimo sue-cedaneo do café.

Em que pese sermos taxadosde bairristas ou quejanda anto-nomasia, não se podo levar asério que a estupenda bebida,que teve a sua origem na Arábia,mas o seu melhor "habitai" emS Paulo, encontre cm qualqueroulro produeto o seu perfeitosuccedaneo.

Oue se diga. como se d z, queo chá é uma bebida tão delicio-sa quanto o café e tal qual, ocafé um estimulante de primeiraordem para os que de longa (Ia-ta se acostumaram a mgenl-o,con-iprclicndc.se. Mas que adSren seja wA completosubstituto do café ,e,> amtemais. que possua as qualidadesnutHlivas do nosso liquido ne-

gro dc fama mundial, isto e um

^Sefanfõ, pela noticia a quenos referimos, o cultivo

"Frente-Uniea" e"Cha*pa.Wtiiea"

Falando ao "Diário Carioca",

o ar. general Góes Monteiro opl-

nou, francamente, pela entrega

do governo de Sao Paulo ã "Cha-

pa Única". O antigo comman-dantff do sécfof "iiêsie foi, nocaso, do uma coherencia admira-vel. Sabem Iodos que a "Chapa

ünica" í ura effeito da "Frente

Única", que promoveu o 23 de

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PUGMTO ENTRE SENADORES NORTE-AMERICANOS

WASHINGTON, 9 (U. T. B.) —Na sessão de hontom do Senaod.deu-flo uma scena violenta., entr»doi» senadores, (juasl degenerandoem pugilato.

Oa .protagonistas foram o ««ia-dor Joaeph Robbinson, do PartidoDemocrático, eleito por Allcamsas ¦o seu collega Ituoy P., Long, doEdtado dc liOlsiana.;

Oa tloi.i minlstrosi são miniotroaa longo tempo.-

-ü—»

CA1P0IZES QUE TRABAMAM A' IM DAS

0 REGRESSO DO

INTERIUBIO, *S

(UTB) — Tendoresolviclo — ao que deola-rou 1—1 satisfactoriamentetudo quanto desejava e otrouxe ao Bio, o generalWaldomiro de Lima. regres-saro- amanha a Sâo Paulo,

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SR. WASHINGTON PIRES, mU(tia ir o da, Educação

pelo decreto -dç reducçáo dns,- ta»xas quo opprlmiam a mocldadoque estuda <, o considera como oprimeiro pa3fio no centirlo do isenprogramma do democratização d.r>ensino .j o Inicio da reacgão con-

Maio e o 9 de Julho e da qual tra a P°litiCa invariavelmente enfoi um dos organizadores, aqui,aquelle illustre general, quandono commando da 2,a Região Mi-litar.

carecodora daa admlnistraçfkpassadas.

AttencioaaíA. Frôes da.geral,''

caudaçõ?*;. — (a,)Fonseca, secretario

ííl MillílH WMW TAVflRA Iu iTiAJuri dUítiiLt i/iiuiw 1

da chicorea em França é deve

e modernosde torrefac-

acimachicorea cm nauv» - —•-

ras grande c disseminado, sendoo seu preparo feito com machi-nlsr.ios modernosprocessos tambemHo, Feilo isto, é o seu consumoobtido com uma mistura ria qualentra uma porcentagem do pro-nrio café. Donde se conclúe que,sendo necessário mistural-a aocafé para ser bebida, a chicoreanão pode ser um succedaneo des-se mosmo café...

Sr. Salgado Filho, miítwlro doTrabalho

triaçs dc comestíveis e doces,dos industriaes de chapeos, to-dos de S, Paulo;

Deferiu os pedidos dc reconhe-cimcnlo dos syndicatos do ope-rario dc fabrica de assucar emPiracicaba, e dos empregados daestrada de. ferro Noroeste doBrasil, de Bauru';

Despachou ainda o processodo syndicato dos contabilistas de.S. Paulo, solicitando reconheci-mento: — Como prece ao Depar-lamento Nacional do Trabalho.Expcça-se a caria dc reconheci-mento do syndicato cujo pedidojá fora deferido.

I1III

-*—*-

"* í\ CfiU

l ARY PARREIRAS SEGUIRAMPARA VIÇOSA

A CONVITE DO SR. OLEGARIO MACIEL, ESSES DOISDOIS PROCERES REVOLUCIONÁRIOS VÀO VISITAR AESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E VETERINÁRIA

RIO, 9 (U. T. B.i, -- Em carroespecial, seguiu hontem, á noite,para. Viçosa, o major Juare?, Tayòrva, ministro da Agricultura, convi-dado especialmente pelo presidenteOlegario Maciel para visitar a Es-cola Superior de Agricultura e Ve-terinaria.

Igualmenta convidado, seguiutambem o commandante Ary Par-reiras, Interventor do Estado doRio.-

Seguiram ainda o commandanteRogério Coimbra, interventor noAmazonas, o sv. Manoel Ribas,Interventor no Paraná, o sr. For-nandes Tavora, cx-interventor noCeará, e actual presidente da Asao-ciação dos Amigos dc Alberto Tor-res, cujos auspícios se realiza «ssavisita.]

Nào por poesia, mas porqueo intenso calor solar jámotivou. 50 casos fataes

CHICAGO, 9 (UTB) — Em vir-tudo do excessivo calor destesultimos dias que. vem dando lu-gar n já perto de 50 casos {atar?,de idsolaçãò nor, estados de Yl-linois, Yowa, Missouri e Cansas,os camponeses e agricultores es-lão trabalhando á noite em suaslavouras, usando para isso po-derosos refleclores electricos.

EXPORTAÇÃO DE CiFÉ PELOPORTO DE SANTOS

HIO, 0 (UTB) — O sr. Armatt-do Vidal presidente do Departa-mento Nacional do café, esteveem conferência cora o ministroda Fazenda. Tratou da exporta-ção do café pelo porto de San-los, que está sofrendo serio emba-raço com a greve da estiva. Osr. Oswaldo Aranha deu provi-dencias iramediatas passandomesmo a autorizar o inspectorda Alfândega de Santos a psr-mittir o embarque do café porpessoas arranjadas pelas Docas.

#_-*

Foi indeieriil® o mútÚo de -pagamento úqex-depttsad© !*?&«¦i?al Mario deMaítos

RIO, 9 (UTB) — O ministro d4Fazenda indeferiu, por falta depagamento, o pedido feito pelo est-deputado federal Mario Gonçalvesdo Mattos, do subsidio relativo aomes de setembro de 1930.

MELHOR KIKÀfhmz VIEIRA DE MELLO

0 AVIADOR SOLITÁRIOMATTERN FOI FORCADO AATERRISAR

MOSCOU, 9 (UTB) - Está jápositivado que o aviador ameri-cano foi forçado a aterrisar per-to de Prokopiowski, na Sibéria,cm virtude da ruptura dc um dostubos alimentadores dos motoresdc seu avião, tendo sido o avia-dor quasi inteiramente envolvido lullitltMi utuuo„uu„ „., IJVa„,, .pelos gazes que começaram a se cra yirtud* do fracassado alten-defprtader. \*át> contra o sr. VeniztlM.

Presos por causa doattentado do ex-ministro grego,sr. Venizellos

ATHENAS, 9 (UTB) - Alemdo inspector Polycronopoulos,comandante do Departamento deSegurança íjcral da policia, fo-ram presos por ordem do gover-no mais 2 do seus principaes uu-Ttiliarw, accusado» de negligencia

Ministro JUAREZ TAVORA

MINISTRO DA IENE»?,EM HESPANHAMADRID, 9. (UTB). - O sr.

Emilio Oclioa, novo ministro daVenezuela apresentou as suascredenciaes ao presidente AlcaláZamora,

Acabo de lêr ss terceiras e an quarta rdiçne» dosjornues ria "Chapa Única".

A ser verdade, o que ali está escripto, mais uma vesa lábia e a habilidade recebem aa palntaa da victoria.

Pena 6 que esla grinalda seja a coroa com que *ecobriram as campas doa bravos do valle do Parahyba edasi planícies de Guapiara.

Eu não sei se é facto ou boalo as notícias impreisaanos jornaes da noite. Eu sei, somente, que não costumotrocar de opiniões como cerloa "patriotas" mudam decamisa.

Deste modo, mantenho firmes todos os meus pontosdc vista, sem recuar uma única palavra dc tudo o quse.u tenho dicto, acerca da canalha politica que infelicitaS. Paulo e traduz sua honra e sua dignidade em rasteja-mentos e sabujices nos portaes do Palácio do Cattete,

Nas horas boas como nas horas más pro;,eguirei sem-pre clamando conlra os criminosos da formidável he-va-tombe de Piratininga, adornados com af> fardas heróicasarrancadas dos túmulos don nossos guerreiros e das ves-tes negras das viuvas c dos orphãos desamparados.

E continuarei, sempre, a pelejar pelo ideal Sublimeda Terra das Bandeiras, ato ver gloriosamente desfralda-do, soberbo o orgulhoso, o pendão sncrosanto deste ido-latrado Brasil !

Porque, não são patriotas aquelles que sabem entoarhosannas nos momento» seguros dn victoria. Porque, nãosão sinceros aquellcs cuja coragem c* rapaz de franquezasrudes c verdades cruas, quando se. sentem firmes e ga-rantidos,

Porque não são dignos aquellcs que pautam as suaspalavras, pela maior ou menor força dp adversário.

Patriotas, sinceros o dignos são os homens como euque não perguntam a quem, nem quando e onde deverãodizer o que pensam c o que viram.

Eu não inquiri dos perigos da exaltação popular quan-do escrevi meu livro — "Renda-se, Paulista!"

Eu não ausculfei a voz da intolerância quando, pelaimprensa e pelo radio, aceusei tremendamente os culpadosda revolução cons.titucionalisla. E parece que, agora, esfesmesmos culpados foram buscar a recompensa da derrota,galardoandò o vencido submisso.

Pois eu nunca me curvei, não me curvo e não mocurvarei.

Paulista de honra c de coração, serei sempre porS. Paulo altivo c sobranceiro.

Praza aos céus que eu esteja enganado e que tamanhaIgnomínia não tenha vindo affrontar a áltaneria tão vili-ipendiada da nossa terra e do nosso povo ¦..

E se tudo fôr certo, se tudo fôr real, que se emude-cam de dor os batalhadores idealistas da nossa grande-causa, c se calem de espanto os denodados sonhadores,«acrificiítos em i»-ol (Ia grandeza c da redémpçSp dápátria estremecida.

E aguardem o dia de juizo que por cerlo ch*gara,onde melhor rirá quem puder rir por ultimo.,.

ÍH^^ PARA TODOS CRÉDITOS ANTERIORES A JULHO DE 1131, FICAI¦njrmw mTr^s%Af*MKaSjft

msasKtDSBKSS

> MiABMSlÉMttllMj *V; im

Page 2: BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

¦'¦___, __ •«• a __r Sexta-Scira, 9-6-19_>*CORREIO DE S. rMT,n ~JgSL_

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_____

W n$ Fav^C®_?J_H ¦KÍ1 8ll_A!B__-_____£^«fí«_^)3t*_»^*rtfiH_fc_*-«**B-^^^*-'^^^^^^"^^p^^^^^ |

Macaqueações...Tenham, paciência', não levem a

mal, "mais porém",- nós _'r__M-_ros precisamos deixar do preoc-aupações com a extranja _ da./--.ser tudo o qtíe:falsem- os outrosd'alem mar.

Somos differentes deilos, habita-mos uma terra de privilégios, <«¦._<_.._ milho, quB dá até nos vãosdas telhas, stim ninguém pkin-tar. . .

Mas o raio da macaqueação nãonos deixa e vivemos o imitar tudode, importação.

O cinema vem .. influenciandoainda mais para quo andemos acopiar cousas dos Estados Ün%-dos. Naturalmente vocês jd vlfaínaquenas fitas, onda os americano»derrubam o. .toros colossaas desitas madeiras, e como melo detransporte rápido e. sem despeza,lançam ao rio tudo aquillo e vémoperar cá em baixo a. chegada damercadoria, -

Mas . preciso sa.er-.c quo es-sas madeiras são leves d por Issodeslizam pelorti abaixo, ftuctmn-do, até chegarem ao ponto dosseus destinos.

Pois' iuis camaradas nossos pa-Meios, viram-essas.;titus . foram(ater a, mesma cousa. Cortaramtoros ¦ formidáveis de peroba,'dcpinho do riga, do condia ou d-.-.

pau d'alho, . íapieãrnm nos rios»ró'_._.i>. ¦pafa-Xfèm rolando .sobreas águas, E Joram esperar; 14_(it. n.f, o madeirame lodo.

Nada! Uc, "cadê'- os torost t.s-per aque 'espera, cSplaque espia a.chegada jhictuante do ••pessoal*

e "niente"! ¦¦ -'-• •¦'¦ '•- - ¦" -:

V.olHiram ao "porto" de "epibar-

quo fluvial'' e verificaram queafundou tudo!

Mas ó claro. As nossas' madei-ros pesam p'ra- burro, não são tó.ros do papetão como as estrangoiras. Logo, Nha Chica, não 6 pos-sivel imitarmos tudo que è dc on-trás torras. Temos de abrasiieiraro Brasil dc qualquer forma. Nos(j/jwi comemos mandioca com as-mear e cafó decoador. Uma deli.cia! Na extranja, não podem lazera mesma-cousa porque mandiocaIA deve ser sombraçáo á meianoite.

Eihquarito não amarmos profun-damenteo vúndubi torrado, a pi-póca.o angu''•_. fubá, a pamonha,o pé de moleque e o blju' dc lan-nha-ds milho, temos de botar tocode arvore no rio '_»'rò navegar porsi . receber lá em baixo, barba debode., lambary e rpdemoinhol.

Não vae. Quaes wisky, nem pipernusni, iiem pulôvres! Cdchuçit."quentáo" e camisa de "franclla".

Riba OS> <_» «» 9

Contrastes...O nosso illustre ministro cm Lts-

boa, sr. Josó Bonifácio, dizem ostelegramma, a, passeio por Bor-déos, Visitou a casa onde estewhospedado no exílio, o patrlarchada Independência, seu tio avO, o

grmula José Bonifácio de Andra*da e Silva, paulista de Santos,

fundador da autonomia do Btosu,através do famoso grito Indepcn-dencia oit morld, de Pedro I.

Pois ó: O mundo tem desses ca-

prichos e contrastes.Um José Bonifácio, o que deu

ao paiz a sua emancipação da me-tropolé portugiícza, foi p ra o cx\-

Uo, desterrado, curtir as magoasda, vida;, outro Josó Bonifácio, es-te de Minas, vae ver a casa onaemorou o outro, como ministro, eem Lisboa!

E' por isso que neste muna:>„<?. valo a pena a gente prestarserviços d Pátria, mormente nessocapitulo de independência: acabaexilado como opatriarcha. Ornaisintelliticnte c não ligar a Pátria,ella que vá lamber ...(Va, porqunom vez dc exilio, passeia-se ot.t-laudo os lugares onde estiveramos exilados.. •

A/ii ó que está o gostoso destavidinha gostosa. ¦

Viver todos vivam, saber viverô oue .-O geringonça.

Os camaradas en;-.ndtdosna as-dos águias, affirmam

do circo, que s0

PRECISO ACABAR OOM OS IMPOSTOS NO THEATRO. E* A ÚNICA SO-

LUOAO POSSÍVEL PARA QUE O THEATRO NACIONAL EM S. PAULO

ÍUO DESÁPPAREÇA COMPLETAMENTE.

xZjp ,r_elho Elisa Quadro... Vayá SIH.Ji..sffi Eygla Ponte»' B,icy p"*-i,,i,.iMe_, ujb oliveira, dr.

.'

AVANT SCENE____________-—¦_-_¦___—_

.,.

A embaixada brasileiro-argentina

nãoquem

tronomiacom autoridadeha na tena duas raças de. guitc.o. cavalcantis e os cavalgados ia-

to 6, os montados v, os montantes,ou, por outra, os trouxas e os cs-

covados. Ha uns que estão sem-»rfl acavallo, porque não largamum instante dó ostribo, vioundoembora v:suanqu«é,j.victima dasdedicações. . .

tia outros, de orelha on . à, ."«admittom observações ¦ ao

quer que .Seja, e por issomesmo acabam desmontados, noexilio, como o fw-avò Josó Bomla-cio, paulista, do Santos.

Entretanto, vejam vocês, uns _oulros tóm razão.

Cada um como Deus o fez.E' uma auestão dc temperamen-

to que vem com a nascença dontro do "imbigo" que ás vezes canem sete dias, c âs vezes, uwrua,entra J)'ra dentro da barriga fi fl-cascudo "imbigo" recolhido...

Não ae.reditamíPois olhem: ha muita gente que

nem. -'imbigo" tem.E! um .«r.quiiiJio atoa, com po-

ii.i.to muito escasso por riba. __""imbigo" que entrou o não caiti....

. . Cuidada com esse pessoal!E' o talzinhb que núncd c pin-

citado dc cavallo magro. ¦¦ -L. V.

A reclame das empresas thçatracs não possue, geralmente, a no-

ção exacta do valor do espectaculo e dos elementos que nelle tomam

parte. Sou <ns_.p-.to poro falar, porque já fui, tambem, director de

pubiteidude do empretas theatraos. Prcoccupuda com. a adjcclivaçãe

sonora, bonita, muito brasileira no-seu, exagtjçro, tudo é, para elki,

simplesmento notável. Num paiz essencialmente republicano, é poucorecommendavel a mania <í. dar aos artistas titulos nobiliarchicos:

rainha do samba, príncipe dos comediantes, rei dos caipiras, impa-

ratriz do tango. E o publico, embora desconllado com os titulos, va«

ao theatro, receíando dccepcionar.se, o que sempre acontece. No Sanf.

Anna, deu, hontem, um espectaculo a embaixada braslleiro-argentl-

na, chefiada pela imperatriz do tango, Lely Morell e Madelon de Assis

rainha do samba. Eu que conheci Lely Morell, ha annos, bailarina

clássica- e cantora de umas cousas ligeiras, corri para ver o revelaçãoda nova faceta do talento da graciosa o magra artista italo-argenti-

na. Dopois eu tenho um "heguin" especial para a. cousas dp nosso"folklorc". Tinha, portanto, grande curiosidade, em conhecer a nova

detentora do sccptro dc rainha do samba, num paiz que tem creado-

ras _0É-V.cl8 como Ottllla Amorim, Aracy Cortes, Dora Brasil, Zaira

Cavalcanti e Nair Alves. Cantoras de tangos, temos, tambem, no Bra-

sil, figuras de grande valor, como Malcnu de Toledo, Paragunytu, hy-

dia. Campos o Luly Malaga. O SanfAnna apresentava, honlem, um

aspecto bonito. Meia casa, na verdade, mas freqüência Seleóta. Ap-

parece, em scena, nm cavalheiro, mcttido numa casaca, mal talhada,

a contar cousas engraçadas... Mas nmgucm ri. Diz tambem uma*

cousas sérias e o publico rt, pelos logarcs communs empregados e

por sc tornar reflexivo o verbo morrer... Depois appurece Madelon

d o Assis. Bo.i<»h__. Com um vestidlnho bonitinho. Oom uma voz bo-

nitinha. Mas apenas. Com uma vontade louca do saber onde metter

as mãos, que abre . fecha desesperadamente. Depois, vem Humberto

Muraro, o loiro piflitisf., «itttto conhecido nos meios bohcmios dc São

Paulo. Faz espirito, sem dizor palavra, A platéa ri. A seguir, entram

om scena os irmãos Tapajós, que cantam umas cousas tristes, que

falam da lua, dolorosamente, e daquella Ingrata. Depois apparec:.

Lcly Morell, com os sous dois guitarristas, um deües, de facto, nota-

vel. Lely nem .torerta, queimada do sol, num vestido escandalosa,

mente vermelho. Cabotina, como sempre, c prcoccupuda em fazer

graça. Canta tangos, rancheras e mitongas. Que merecem applausos.

Muitos. Mas holy não pode cantar tangos. Porque tango como aam-

ba rtdo depende tanto dc uo». _. preciso senta-o. E Lcly, espirito

alegre, folgazá-o, náo senta o tango, esta musica toda feita de pecaa-do o de mystorlo. De vício e de perdição. Que fala nn "òalnflcrpa" .

mulheres perdidas.Lely Morell, accoltc ií/.i conselho. Não cante tangos. Cante ran

cheias e .ou... alegres e maliciosas. Está ahi o seu gêneroCOGQ.UEIJN. ....

do Rio de Janeiro, Interpretaaulo, oconcerto em atai menor op 11, de Cho-pin, a dan.»a macabra de Lszt, e oconcerto em si bemol, op 33. deTchalkowaky. Logo depois, o "gcnlo"do plano embarcará com destino a 3.Paulo, om cujo theatro SanfAnna, napróxima segunda feira, contractado pe-Ia liltnpresa N. Viggiani, darA Inicioa unaa oerle de concertos que, pelaenorme procura do Ingreanos que estáhavendo, irSo despertar o maior auc-cesso do todoe ob tempos. Na bllhe-torla do Theatro SanfAnna, continuama aor vendidos, de forma desusada, oeIngressos para o próximo dia li!, bemcomo para toda a temporada.

AnniversanosTiXH* UXVOB HOJSi

to Alves. dr. ¦fíjSj&ffl^ *»_-buotaerquc, .^'«"£!£, aijuelra, Hen-eha_P, J<*o ^*«««_«« de Toledorlr,ue AnnbriwL WPXyft Ribeiro,Santos, -R*. hw» »%ti«t_. JoaquimBenedicto *°» »,**$& AlveB 4aL. penteado 3WWJ&t noeeo colle-Bicha, Armando -8M.J»%lg&m» tâ« «%R?p&r do W

jX de PM em SantAne Varacas e"*• t. Anna Ancona Lo-

*• *mÍTL~er NUaola Ancona Lo.pe_, esposa do «r. h« .. d0ÇMi &V*V3& Júnior; d. Zorido 4sSr;tfdr. Jo.o »£,™...'".__Xi,_ do sr. Jordo Azevedo CW»ge do Molina t^.'"d_ sr.

'Nerson Tet

SPAMConimuiiicado:Encerra-se amanhã, impretenvel-

anento ,a grande exiposlc4o do plntu-ra, escaalptvara, archltectura e arte de-coratlva da Sociedade Pró Arte Mo-doma. A exposição sc tem conservadoaberta una me/, O facto de ter sklovisitado! durante cese período por maisdo 1.600 pessoas — into sem contaaros domingos e esta ultlana semana, emOiae foi franqueada a numerosíssimoimblico paulista nio so pta manlfcs-Wfio artística da SPAM, como pelauri» moderna em geral.

Foram adquiridas obras de ReginaGoml.e Graz. Arnaldo Barbosa, Vlt-torio Gobbls, John Graz, pesar _-•gal e José Waslh Rodrigues.

A commlssâo organizadora apro-velta o ensejo para reiterar os seusagradecimentos a todos os artistas queparticiparam na exposição, assim co-mo aos srs. collaboradores qaae lheconfiaram obras de grandes mestreseuropeus, de suas collecções partícula-res, contribuindo em alto grau parao exito o valor artístico da Bxposi-çao.

inírafd. 1UUge uo mu..»- -. j _. Ne son loi-sa _*WJr_,.JfP«*'f0 E>gSZ Malva,Xe,rai d. ÍWWfet^*|SS» Júnior;esposa do »r-„^n,t??"'u esposa do sr.a. Guiomar M*^£'/j7v& BvellnaAntônio Pinto «ftgM. %, HeltofTelles Penteado, esposa oo "••Penteado. . rt _

ir! írnoB=nrrMoSs

Barbosa, (Mi,Hilda Rodrigu"?

Jordão, Marina Jot-

JEAN

A ZONA DO l FRANCISCO SOB A FÚRIADE UM VERDADEIRO DiLU.I0

AS CHUVAS. ALÉM DE CAUSAREM A MORTE A DIVER-

SAS PESSOAS, PRODUZEM ESTRAGOS W1ATERIAESDE GRANDE MONTA

__\GEIÓ\ (Alagoas) Maio 19331 pareceu, entre outrasJ.Comn.uni-ado epistolar da ü. carregada;poIaB ...u^-T.IV). — Couta o "Aposloln", tlcPÒneàb, (|iié as ultimas chuvasCRhidàs sobre a zona banhadap.lo São Francisco, foram tre-mendàs, oceasionando prejuízosincalculáveis, quer nialeriaes,quer pessoaes, liois não forampoucas as vidas sacrificadas como extra.asam.nlp do çáúdiílosorio. Dizem as pessoas velhas quehabitam a região, nunca lerem! vidas

pessoas,uma fa-

niilia inteira, composta dc pae,mãe e cinco filhos!

— Nunca se viu coisa igual!—repetem a lodo momento os vc-Ihos moradores da zona dc SãoFrancisco.

Diversas casas desabaram comas chuvas torrenciacs, sendo mui-Ias dellas carregadas pelo rio,que tambem tragou innumeras

Varias familiasvisto chuvas e enchentes Iguacs.No sertão, as nguas que desciamlevavam tudo de roldão. Eraftrande a quantidade dc bois. ca-bras, porcos, ovelhas c oulrosaniiuars que eram carregadospela enchurrada indescriplivel.A força da correnteza triplicou.,\ nàveg.ç.0 tornou-se dlfficil,senão impossível, devido á quan-tidade dc madeiras, arvores, por-tas e janellas dc casas que cou-lhavam a superfície das águasbarrentas, descendo velozmente.Diversas pessoas, viram, levadaspela corrente, um enorme carrocom seis bois cangados! Dcsap-

se achamdesabrigadas; outras tèm seusmembros feridos ou contundidose muitos não lem o que comer.

Em Igreja Nova, as chuvas fo-ram igualmente formidáveis c fi-zeram transbordar o rio Bóasicac occasiotiarnni mortos e prejui-7.os materiaes que vão além de300 contos dc réis. Rara foi acasa, ahi, informa um hebdoma-dario local, que não soffreramum damno qualquer. Os rios Pc-ruçava, Pcrucahina 0 Miritubatransbordaram, impedindo a pas-sagem c carregando a ponte so-bre o primeiro, na estrada derodagem de Pencdo-Macció.

.sraaM

lilllilEM ALTO RELEVO

OSDéseja-so representar caía no ramo para veiadas nos Estados de

p_r.-h\__-õ, Paráhylbs, Alagoas "é Rio Grande do Norte.Condições. ..amostras e listas de preços dirlglr-se a;

MANOEL N. DA SILVAAGENCIA.COMMERCIAL PROPAGADORA

Rua tio Imperador, 336 • 1 .o RECIFE - PERNAMBUCO

UM ESPECTACULO DÒMIN-GO, NO SANTANNA, BÀ-SEADO NA ANTIGA POLI-CIA SECRETA RUSSA, EPROMOVIDO PELA COLO-

NIA ISRAELITAA colônia israelita eni B. 1'anlo, (|ue

i numerosa e Illustre, está jironio-vendo para domingo, nn _ant'Amia. umgrande e_pe<na.ul- com o "Provoca-dor Azeff", historia do .emal e3piao"Okranla". tia analgu policia 3|cret.russa e inteiramente baseada em ao-cumentos odiciues do tempo do czar.TndaiaUo-se, portanto de emocionanteassumpto aua revive, «ni todo siia lor-ca, 03 tempos do império ruaso,transplantados pa>a o palco de íormunotável, o levando-se ainda em contanuo o principal papel feminino serádés_a.P-.h.<l_ pela soprano SophlaRalálovltch, qué hs pouco IMumphOUao lado de Nadinia Borina, a Innaosiinopruno russa, no Saai. Anna, na ope-ra "Alda", 6 de prever-se o formldu-vel suecesso dcas^- noitada do artedomingo, ao qual sc juntaria o nicon-testavel prestigio o olegâflola da co-lonia israelita em S. Paulo."DINDINHA" E' A NOVA

PEÇA DE HOJE, NOBOA VISTA

A Companhia Dulclna de Moraes-Manoel Dui'ã.3 que Ora oocupa Otheatro Boa Vista, onde ostii rcati.am-

do uma temporada dê somedla, dar-nos-a, esta noite, as 'Xs o '& hora.-',uma novidade para íiiao faulo. Trata-ao do "Dlndlnha", do sr. Matheus UaKontouru, que com olla estreou au3-piciosameiitc nas leirus theulraes, naComediu Brasileira, no Municipal, doRio. "Dlndlnha" obtovo referenciasmuito liijotlgelras ala .rlticu carioca.

A Conipanhiu Dulclna de Moraes-Manoel Dui.es representara a nova pe-ca com elegante montagem e a se-guiilte .tstriuulc.o, pelu ordem da en-trada em seena: "Dlndlnha", sra. Con-chita Bcrnard; "Chauíleur", ar. Itoquada Cunha; "Stella", sra. Dulclna deMoraes; Leda", sra. tídiua Moraw;"Ur. Cláudio", sr. Manoel Dur.es;"Boby",, sr. Odilon Azevedo; "tlena-ro", Br. Duaval Kcboui;as.

A acç.o d» Dindiiilm" decorre eanlJetropoils. Ha grande curiosidade pe-Ia nova petja do homogêneo coaijunetoque tâo agradáveis espectaculos vemproporcionaaado á cidade.

UM CHA' EM HOMENAGEMA' COMPANHIA DULOINA

DE MORAES E MANOELDURÀES

A Frente Unlca da Mulher Brasilei-ra, oííerecer-, a_i_nhS, dia .10 do cor-rente mes te 16 horfj, ém sua sé-dé social, A. avenida S&o JoAo, SIM, ap-partamento, 107, um chd-lltero-musi-cal, em honra á Conapanhla MaaauoiDurftes-Dulclna de Moraes, que oraactu'a eom grande suecesso no nos-so elegante Theatro Boa Vista.

A PRÓXIMA 'TEMPORADA

DE ALDA GAMIDO NORECREIO

u acontecimento predominai.,, dasemana proxlítM, ncita capital, deveráser, Incontestavelaaacntí, a an.nunclá-da estréa de Alda Garrido no Thea-tro l.eorelo, qúlnta-íelra, dia 15, com Ia "claargc" ale Gastão Tojelro "Voto

em nalm, d. Xandóca". Alda Garridoha crea de '1 annosSSo Paulo o. porisso,da, no thea.rlnho da rua Rodrigo SUvs, vem sendo aguardada corn um tn-teresse fora do comnaum, Ji laa mui-tos dias que a enaprísr, daqaielle tlaea-tro estn sendo consultada, Inslstcn-temente, pelo telephone ou pessoal-monte, sobre quando comecara° a serpostas á venda os blllv.-tcs para os es-peotaculos Ue estréa-

A Companhia Alda Garrido, ao con-taarlo do que tinha sido noticiado,chegant a S. Paulo no próprio diada estrfa, quinta-feira, cedo.

"CARNET" ARTÍSTICOFBOFESSOJ. JOSE' SO.BIN

Deu-nos, hontem. o prazer de suavisita o professor José Scudln, conhe-cldo campefao sul-americano de dan-sas e professor de baile. O professorScudln e a sus esposa Amanda Dei-lopt abriram, ha ladeira Santa Iphl-genla, 21, novamente alma esco|á des-tlnada a. dar aulas aos amantes deps. chore.

IalsífBõlDE SELLOS

iue nSo vem a I todos OS SCUSa sua tenipora

<.»i. -: :;[ iHiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiimiimiiii!.AO s

GYWINASIO DO ESTADO ]INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

(Ant, Eseolo Normal da f-ra.a da|A D M1SS ÃO| Mens. 30$

, '¦""

.:"" .¦ ( AUVARO DE PARI/PR0FS ! CHARLES FULTON

.,.: rwsa.y HORACIO CE3AB C

Repubiles)

At-VARO. DE.FARIACOCOCI

AS PRIMEIRAü DE "RUA

DO PE0CAD0", HOJE,NO CASINO

Em primeiras repreacntas-oà nestacapital, subirá á scena, hoje, no Casi-no, pela Companhia de Revistas Gene-to Livre, a revista "Rua do Peccado",que ha vários dias vem sendo an-nunciada como um dos melhores os-pectaculos pffàrècldos por aquelleconjuneto na temporada ora a lindar."Rua do Peccado" vae ser representa-da no theatro da rua Anhangaba-hu' com todos os rigores de monta-gern, para que os s<'"3 "hab tuis" te-nham u melhor tnapresslo dos esp.-ctàculós flnacs dessa temporada Ocuidado que a empresa poa nesie par-tlcular chegou ao ponto de iadl.ir assuuí primoiraa fará hoje, alim dc nâoprejudicai' tal |.ntento. Devera ser.pois, um magnífico espectaculo o aiiologo mais nos otferetni a Companhiaae Revistas Gênero lavre.

0 FESTIVAL DE BRAI-L0WSKY, COM 0R0HES-TRA, HOJE NO THEATRO

MUNICIPAL DO RIO DEJANEIRO

Com o mesmo pru.rauama executa-do em Paris, a 4 de dezembro do an-no passado, no Theatro des ChampsElysées, cuja lotac> 86 esgotou, Bral-lowsky dará hoje sensacional festivalcom orchestra, no Theatro Municipal

Os falsificadores pullulara emnosso paiz — pa'-a só tomarmoso exemplo de casa — como ospeixes na água em tempos dc ón-clientes. As falsificações percor-rem uma escala completa com

tons c sCmi-tons.Falsifica-se desde o salame atéas notas do Thesouro, desde osvirtios dc mesa até os sellos docorreio. Por entre esses dois po-los um mundo de outras falsifi-cações maiores ou menores. Aespécie -- a dos falsificadores —

parece inextinguivel e oriundade gcraçio espontânea. Quan-to mais a policia trancafiaesses criminosos no xadrez ounos presídios, mais exempla-res novos surgem á tona dasociedade lesando-a sempre quepossível. São criminosos intclli-gentes, artífices liabitissimos, cs-camofeadores íncomparaveis, poisque muitas vezes o trabalho dcl-les traz realmente o cunho da

perfeição. São, mal comparando,como cerlos escriptores que ela-boram traducções mais perfeitasque os próprios originaes...

A policia da Capital Federaleslá ás turras, de novo, com uniprocesso de falsificação de sei-los postaes, oceorrida em mea-dos do anno que passou. Respon-savcl por cila fo! tida uma firmacommercial—a mesmn que aprè-sentou a denuncia, mas que, tendo adquirido os sellos falsos nobalcão, não soube, porém, apon-tar o vendedor. Isto, afinal, soparece bem com uma injustiçaou uma incúria da lei. Porque,cmfim, a gente pode me..mo cahirno "conto", mas não sc recordarda physionomia do vigarista.

, _¦¦-_¦

cTs7! v!mJ^%>% »'Umbeító P. Meirolles; Gentil, «tt&Jg«Tüíbano Marcondes **§£&*?berto. íllho do sr. Syneslo Barbosa.

r__5EM AWNOS AS-MíBAo_ Benlaores - Dr. Carlos Vas.ues

JuníorT. AJbefto Ferreira do Abreu.... C„rlo_ Belyegarde, *M$*9 **-._„ de Oliveira, Antônio Alves da btl-va Hernanl de Arruda San 'Anna,

enrique Bastos Filho, Frederico Al.ves de Oliveira.

A. -eaüaoraa - D. Tterealnha de.hreu Patrosy, esposa do sr, Miguei

PatròsyT d Vicentina Alberti Montei-Í0.MPÓ.Í- do sr. Antônio Mon .iro;d Zulmlra Duprat, esposa do cel. Er-nesto DUprat: d. Baby do AmaralF_V__o esposa do sr. José A. Fasano.

As .enho-iug — Appareclda. .Ilhado sr. Juvenal Amaral; Maria doUourdc-, Iilha do Sr. Albertino (lo Ca-mar.o; Jandyra, filha do sr. Ern lioKug-i)ío Fou.niol; Maria Luiza. lllhado sr. Januário Flórl.

Ob jovens - Nossl, íllho do sr. Ju-venal do Amaral; Alberto, «lho doar. Narciso Antônio Be.ouro.

«OBBEOA DE SIQWEtBATranscorro nesta data, o dia nata-

llclo de Nobrega de Sl(|uelra.i_"_o Intellcciual patrício, conhecido

poeta e Jornalista, csttmadisslmo novasto circulo de suas rclaçOes, ver-sc^rodeado, hojo por una gratade numerode amigos o admiradores que lhe pres-tarào merecidos cumprimentos pelasgrandes qualtdades de trato, lntelll-gencia o educação.

Ao fulgurante collnborador. q Cor-reio de S. Pauto", eííuslvanaento foli-cita.

iuiz praTO e sniVA niiHOTranscorreu, hontem, mats iam an-

nlv^rsano natullclo do sr. Lulí Pintoo Silva Filho, distineto joven bastan-te estimado nos nossos naelliore. meios_ociae_ e membro de tradicional fa-milla paulista,O anniversariante, por essa ocaslfto.offereceu em sua reslilencia ama lautojantar aos tnuumeros amigos, que fo-ram cumprlmeutal-o. Ao brinde va.lio» presente se fizeram ouvir, enarápidas palavras, que bem traduziramns bellas qualidades do Luiz Pinto •Silva Filho, que o fazem gozar de tilolarga estima.

A' noite, houve um baile com requtn-táda elegância social, que se prolon-gou ut6 alta madrugada.

NoivadosNn. Capital:Kstào noivos a srta. Odette Morai-

tt Silva, filha do sr. Rodolpho Silvae da era. d. Clarinha Morettl Silva,e o sr. Arnaldo Sclineider auxiliar docommercio desta praga, filho do sr.Guilherme Schnetucr e de d. AidaSchnelder.

Casamentos

Antônio Prudente, dr. Sylvio Varell.Martin». Helena da Silva Gordo, Ca.roliia da SUva üordo, CwlojB _u_.-nio Lefevro, dr. Antônio PrudenteSa Moraes, Flleta do Amaral, Bmili.Navla, dr. Cunha Bueno Jumor. I».-„a di Cuntaa Bueno. Maria Diiictríirdoso de Mello Munhoz. Marinaoírdoso de Mello Munho., Phllomsn..rarneiro. Maria da ConcelçÃo CastrocSiía.'Marina M. «-¦"«•igueiredo Mello,Vi.c_ Yayá M. Jordào Pompilio. Maria Mala, Mar!., Igusta Fagundes üomes, Hugo Adarr.i,

Festas e bailesEBOOLA »E OOMMEBOIO "ALV.-BB0U BBS UENTEADO"

Commemorando a sua formatura, o*nerltos contadores de 1932, formado.,oela Escola de Commercio "Alvar,penteado", realizam no próximo „•14 _s 22 horas, no salão RamojAzevedo', do Clubo Commercial, umgrande baile que pronaette revestir-se do maior brilho.

8Air_'-anua. OLUEEA directoria do SanfAnna Clube,

vara a effeito amanha, om aua. sérte..ciai, á rua Salete, ia. 100, o bk lecaipira, dedicado aos associados e fi-mOs "convites ser&o dUtrlbuldor, ns-rflante apresentação do recibo dc jtiüo. ¦

TEKNIS OL-BE PATOISTAw guardada coan b .maior interc

«e no» no8eH sociedade- a festa alSanS Antônio quo o Tenntí Club.F^ü.li _a vae realizar amanha m sa-WSaM de Azevedo, do Club. -._.rci_r.ue tmjm "<* ^'-

Malmente ornamentado.Toarão .. orchestras: Colaiinhi. _.

t,™ e seuí rapazes; haverá numer¦..H. dansasi - emboladas por artltíw

Sffi. que ser_ offcrecido graclos».ment» pela directoria.S R. X». E. NOMBÒtflT.WAMnnWI-"'¦Btaã.

sociedade pjv>mover. amianhS_. 20 horas. e_iau^"£Diogo. 13. aina festival .tter_rio-ri,._cal-danaanto de clJo-progf«wniiW-ta a representação do draVia a gai-ra". o da farça "O noivo ea-brai had.além de um acto variado 8 fiegrande baile, que encerrar., a l-»'

8. PAUI.0 TENI.ISIntcnsi£lcam-se os preparativos pa.

ra á festa quo o Sao Paulo Tennis _>¦rá realizar no dia 13 do corrente, ea,homenagem a Santo Antônio, .atreo-ro do Clube. O saião o demale depen-dehclas da sédc. scr&o ornamentado:

.uias oratieo-theoricas de mgiei pelo prof. Charles Fuiton, com opll-mos resultados er.i pouco» meze6.

PALACETE) STA. HELENAPR.

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HOJE — ás 20 e 32 horas — HOJE— NO -

BOA VISTAA ANSIOSAMENTE ESPERADA "PREMIÉRE" DE

DINDINHAque DULCINA dedica ás "jounes filies" paulistanas.8 actos encantadores de MATHEUS DA FONTOURA

Estréa do actor DURVAL REBOOCAS

i™fe ?!tfpjL \

•SE UM CARRODA CENTRAL CARREGADO DE INFLAMMAVEIS

RIO, 8 (UTB) — Um carro daCentral do Brasil carregado deinflammaveis incendiou-se estamanhã quando era condu.ldopara Bello Horizonte. O fo_opropagou-se ao vagão e ás esla-ções de SanfAnna c Barra do Pi.rahy, deslruindoo complelamen-te e todo o seu carregamento.

•»-•_•

TIO SER DISSOLVIDAS A.CORTES HESPANHOLASMADRID, . (UTB) - Tudo

está indicando que a crise gover-namental verificada cort. a re-nuncia do gabinete Azana, con-duzirá irremediavelmente á dlr-solução das còrtes_c á convoca-ção de novas eleições.

Ha Capital iReali.ou.so hontem o enlace matrl-

monlal do sr. Fraucsco Cilento, filhodo sr. Brcole Cilento, com a senho-rlta Yolanda Prlma.üi, filha do enge-nhetro Ângelo Prlmaszl.

Realizou-se anto-hontem, nestacapital, o casamento da senhorita Di.Han Agnea Tintou, filha do sr, Tho-maz Tlnton e dc d. Angela Tlnton,com o sr. John Sarsrield Baker,funccionario da Dight and Power,

Os noivos seguiram para Santos, emviagem da nupeias.

Realtzou-se hontem, em Ponna-polis, o enlace matrimonial da senho-rlta professora Paullna de Paula Li-ma, .Ilha do sr. José dc Paula L,imaJúnior e de d. Sebastlana de MelloUma, com o sr. Galllano Graglano,commerclantc em Lins, filho do sr.Paschos) Grazlano e de d. RoSarlaGrazlano, Já falleclda,

Os nubentes viajaram para esta Ca-pitai.

JantarVICTOB EE CABVAIKO

Um grupo de amigos do sr. Victorde Carvalho, presidente da Associaçãoods Funccionarios Públicos do Kstado,desejando prestar-lhe homenagom,proanovo para 20 do corrente, datado seu antaivorsarlo natallclo, ás l'jhoras, na sede social, um Jantar deconfraternizarão.

As pessoas que quizerem adhcrlr aoasa homenagem poderão dlrlglr-séaos membros da commlssâo, que estáa_sana constituída:

Dr. Mario Egydlo dc Oliveira Car-valho, do Departamento de Organiza-çfto Municipal; dr. Benjamln déFreitas, da secretaria da Vlaçào; dr.Dahyr do Castro Coty, da secretariada Agricultura; comm. Joao Baptls.ta dc Oliveira, da directoria de Ter-ras e Colonização; sr. Antônio VaiJúnior, da secretaria da Justiça;.ar.J. Pinho de Oliveira, da secretariada Agricultura. No dia 12 do corren-to oncerrar-so-âo as adhesões.

HomenagensD. MOEMIA NASCIMENTO O&IIA

As sennoras e senhorltaa que lo.màrám parte na represontasio do"Gala Borralhcira", da autoria de d.Noemia Nascimento Gaurua, vio prés-tar-lhe amanha, no Mappm Stores,uma homenagean pelo cxlto que logroualcançar essa peça, no Theatro Mu.nlclpal. Até hontem haviam adtjon-do a essa homenagem, as seguintespessoas:

Adelaide Prudente de Moraes, Ma-ria Augusta Costa Leite, Edith Oa-pote Valente, Nlsía Capote ValenteRosina Prudente de Moraes, HelenaPrates da Fonseca, Oornella Pagun-dos, Marina Margarida, Nair de M«s-quita, áJbcrtina de Almeida PradoOlivla Guedos Penteado, Maria Paul»Adaml, dr. Uma Netto, Luiz Lopes

a caracter anproxiniando-se o quantopossível da fel<;aa regional quo arectoria esti empenhada em emprestara essa festa. Comquanto .n.o sejaobrigatório, as moças deverão compa.-recer com vestidos do chita.

• Acccdendo a um convite dos directo-res, o chorinho da Faculdade de Dl-reito tomará parte, contribuindo asim para o maior brilho dos f«tc-Jos.

Os convites a pessoas estranhas aiquadro social, deverão ser pedidos dl.re-tam-nto 4 directoria. por'Interme-dio de um soclo. & rua Pedroso, 85 oupelo telephone 7-1784.

Associação Paulistade Medicina

A Secção de Uroiogia. da Asso.Ia.gão PaulisU de Medicina, realiso.no dia 20 de maio p. p., mal., um?reunião ordinária, na raual a ordemdo dia constou doa seguintes tra.balhos: l.o) Dr. Jarbas Barbosa deBarros — "Deâvio hetero-lateral doureter por hidronefrose". Apresen.ta bem documentada observação dium caso de grande h,idronrficjem que a urctero-plelograptiia faziapensar á primeira vista em ectophcruzada, devido au considerável de.*.-vio do ureter para o lado oppostoao tumor. 2.o) Dr. Geraldo V. doAzevedo — "Estreitamento uretra!na mulher (a, propósito Ue 5 ca-sos)". Discute a telOlogla, eyntc-matologia, diagnostica, complicações e tratamento das estenosesda uretm feminina, affecçáo üdageralmente como d0 notável rarida-de. A communlcn.ão foi discutidapelo dr. Jarbas Barbosa de Bcr-ros.

*—.• ¦

Sociedade de F>. ¦

macia e Chitnicsi á.São Paulo

Em ses3ào ordinária, reunlr-s.-.hoje, ás 20.30 horas, a Sociedadado Pharmacia « Chimlc* de Sã«aPaulo.

Essa sessão, que terá lugar n_sédc da Sociedade, á rua S. Bco-to, 24 — l.o andar, sala 7. serflpresidida pelo sr. Penua Malhaie secretariada pelo sr. SaV-TiaLabate e pela senhorita CellmaFonseca. A ordem doa trabalh.•:será a seguinte:

a) leitura, discussão e votaçicda, acta da. ultima s<s3são; b) lei*tura do expediente recebido; cdiscussão de pareceres sobr. tra-balhos apresentados á Socledads,d) eleição do secretario geral daSoclasdade.

__ -¦

Assembléa geral twCentro Gallego

Dc accordo com a communica-gão qu. nos foi enviada pelo seul.o á«creu_r__, o "Centro lialiègo"'desta capital, cora sédc á rua U-bero Badaró, 30, fará realizar, nopróximo domingo, ás 1. -òraa,uma ass.mblôa geral extraordinaria, para tratar da seguinte ordenado dia: l.o Leitura da acta anterior; _.o Apresentação dos traba-lhos realizados; 3.o Eleição do vi-ce-presldonte; _.o Assumptos ge-raes.

N ÀO ESQUEÇAMPARA PINTURAS

PROCUREM NOVELL!REFORMA DE PRÉDIOS •_• DECORAÇÕES - PLACAS

MINOSOS E LETREIROS EM GERALRUA XAVIER DE TOLEDO, 31

- LU-

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Page 3: BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

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ipwss-*DE S. PAULO — Sexta.Seira, 9.6.193$

A2SMOZART FIRMEZA

pspeoial para o "Correio de S. Paulo")

,i nota internacional mais Im-Cortante dos últimos dias é aflssijütialura do pacto dos quatro,•pela França, Alemanha, Inglater-ra c Itália, propondo-se mutua-mente e entre ob demais a pardurante o praso minimo de derannoí.

E* possivel que o trapo de pa-pel valha alguma coisa, além deuma formalidade imprescindívelá« relações entre os homens. Enu», tal se dé, sSo, sera duvida,ok votos daquelles que só têm afioífrer, quando luetam os gran-1dei...3 Os japoneze», porém, é que são-ilmiraveis. na eua maneira deencarar as coisas. Guiados poruma superioridade moral formi-darei, sobre os oceidentaes, ellesagem, no determinismo dos fa-elos, com a mais absoluta nalu-ralidade, mesmo defrontando osfees direitos adquiridos dos pre-ronceítos burguezes, e não enco-blindo, todavia, suas intenções,¦•orno fazem os próprios hurgue-res, qiie se apegam, com unhase dentes, a todas as fórmulas jus-ríficativas de direito clássico,•ibstractas ou concretas. Agem deronsciencia, impossivel Ae seri.emprehendida por quem doutraraça.

Até ha pouco, a florescentenação do extremo oriente luetou,indifferente á inútil liga das na-ções (nesta época em que nem_s mulheres não usam mais li-cas) contra a China* Foi umaheis persistente, franca, perfei-lamente caracterizada. Mas, pro-priamente, o Japão não queriaesmagar o povo seu irmão. Acha-Ta apenas que a invasão do ocei-«lente no oriente não estava di-reito. E tratou de reagir, intelli-çentemente, sem dar satisfaçõesa a nem a bé. Depois, viriam asrazões da posse e as eonsequen-«¦ias psychologieas duma demons-íraçãozinha de força. Luctavairanquiilo, qual um justo certodos seus direitos.

«""ííÍMM-DOS-HMIM Dl CAFÉ',DOMO %*c*--.

receberão Hoje _ua cartasyndical

BIO, . (UTIO' — O syndicalodos commerciantes em torrofaçáodè Café recentemente reconheci-Jo pelo Ministério do Trabalhorecebe hoje com solennidade acarta syndical das mãos do sr.ítenato Filho, especialmente con-viciado para esse fim. A solen-nidade terá inicio ás 14 horas,na sede social do syndicato, sen-do o ministro do Trabalho sau-dado pelo presidente dessa ag-grçraiação, dr. José Mendes deOliveira Castro, usando tambemda palavra o dr. Guilherme Gò-mes de Mattos, como advogadodi classe.

_____________ * — í-í '

i - ¦

PROPAGAM DA "SEMANA

DO PB' DE MEIA"NospraisRIO, 8 (UTB) — Como é sa-

bido, a Caixa Econômica iniciouuma propaganda a favor da "Se-

mana do Pé de Meia".- O minis-Iru da Guerra, applaudindo ,aidéa, permittiu a distribuição dosfolhetos respectivos nos quartéis,devendo ser iniciada nestes dias? campanha.

- so -^Restaurante da Bolsa"_ DB —

MARQUES & MARTINS<• onAe. se come verdadeira-incute barato e bem, e ondeo menu' é o mal» variado e

¦ noijior de S. Paulo.ALMOÇOS e JANTABES

A 3S000Aos flabbados, feijoada,

RIJA DA BOA VISTA, 15TELEPHONE 2-1525

Japão e China são dois povostradicionalmente amigos, tendosido, mesmo, da China que o Ja-pão importou sua primeira civi-lização. E nem ninguém tenha aingenuidade de julgar que os ja-ponezes de hoje, moralmente, se-jam differentes dos de hontemEstão modificados, tão somente,na indumentária.

As influencias oceidentaes, cn-trando em conflicto com o cara-cter do povo oriental, anarchi-zaram a China, que vivia embe-bida em tradições milenarias, nãoobstante integra no seu misticis-mo retrogrado. E, dessa sementedesapegadora, colheram resulta-dos expansionistas alguns povosimperialistas da Europa e daAmerica, os quaes passaram atutelar o vasto território chinez.A China, actualmente, não é doschinezes, mas sim de quatro na-ções poderosas, quaes a Inglater-ra, França, Estados Unidos e Ja-pão.

E este ultimo, portanto, 6 o

JANTAR DE EX-COMBATENTEDO BATALHÃ014 DE HO

ALPHABETIZAR

Conforme foi divulgado pelaimprensa, realizou-se hontem,num hotel desta Capital, o jantardos ex-combatentes, da 3.a com-panhia do Batalhão "1. de Ju-lho".

Ia mesma amizade forte, que osirmanou num ideal, e sublimadano campo da lueta, ainda é igual.

O agape transcorreu na maiorcamaradagem, cheio de cançõesdo "front" e "piadas" espiri-

único entrave, ainda, ao domíniocompleto da civilização oceiden-tal, nas extremas do oriente, einfiltração total do seu commer-cio. Urge, pois, combatel-o.

O Japão, porém, é uma naçãoforte pelas resistências moraese pequenez territorial, unida pa-ra a vida e para a morte, numasuecessão de ilhotas entrelaçadasreflectindo a pujança do seu po-vo e com uma doutrina politicae espiritual que corresponde mm-to bem ás raizes profundas dopassado de sua gente. Repre-senta, por cima, ainda, as espe-ranças da raça amarella, amea-cada de escravidão pela raçapseudo branca, com a Rússia aonorte, Inglaterra e França ao sule America do Norte a leste.

Conhecendo mais que os outrosa philosophia dos suecessos é quetomaram a offensiva, ao invesdedefensiva. A marcha sobre a Ou-na, ora suspensa por um accordojuslificabillissimo, ante o que cx-puzemos acima, era um pontoinsignificante dos itens do seuprogramma de reacção milita-rista ás investidas livres dos oeci-dentaes. Porque a colonização dopacifico é cm que se baseia to-da a segurança japoneza, amea-cada pelos^Estados Unidos, comquem, por" isso mesmo, vive oJapão trocando salamaleques di-plomaticos cm demasia.

A China « o Japão ~- escreveualguém — são como dois povosirmãos que se disputam de vezem quando, mas que não se po-dem separar definitivamente.

As vistas sobre Cuba, entãopertencente á Hespanha, lança-das pelos Estados Unidos, em1898, para a construcção do Ca-nal do Panamá, c logo sobre Por-to Rico, as Philipinas e outrasposições importantíssimas, sob oponto estratégico, foi o pomo dadiscórdia atirado no palco mter-nacional da outra banda domundo.

O canal do Panamá reduziu dametade o espaço que separa No-va York do mar da China, po-dendo assim Tio Sam concentrarsuas forcas navaes nas Philip i-nas ou Guam, sem o que perde-ria todas as possibilidades deatacar o Japão pelo mar.

E não será preciso dizer quetudo isso tem por interesse ma-ximo, acima da questão social,a acquisição dc novos mer-cados consumidores. Verdade eque não devemos esquecer que,ao lado de considerações econo-micas, financeiras, políticas e es-trategicas, ha os factores psycho-lógicos, como já acentuamos. Istoprincipalmente tratando-se dooriente e oceidente. Differençadc alma e de mentalidade. Bastacontar que, para um japonez, amorte cm combate c o que nadc "mais bello c mais desejável",ao contrario do que reza a civi-lização americana, que é a "for-ma mais exagerada da civilizaçãomechanica occidental". Para ojaponez, a vida se resume numafuneção moral; para o america-no, numa funeção econômica, cs-crevia outro dia um jornalistafrancez.

E por que não se atracam logoo Japão c os Estados Unidos 7 —perguntará o leitor, se fôr ingç-nuo. Não são elles os dois maiscubicosos pelo Pacifico? Não *eatracam primeiramente, porquea America é o melhor freguez doJapão, mormente cm relação aseda natural, o produeto maisminúsculo e difficil do mundo.Porque, por Bua vez, o Japãocompra em grande escala, aosamericanos, os productos de pri-meira necessidade.

'£ porque ago-

ra, depois do pacto quádruplo, épeccado brigar... __ '¦

Eis tudo. Porque munição so-bra de lado a lado e no mundointeiro.

"—"" "" ¦" '¦*""¦ '" ii«-B-_l-iVHÍiV_w«CT_5-5_iii_wm_*i-_i|

DO BATALHÃO "1- DE JULHO"EX-SOLDADOS DA 3« CIA

A' hora marcada eslava gran-de numero dos valorosos consto-tucionalistas,, firme no posto,com excepção de muitos outroscompanheiros que se acham au-sentes no interior.

Reunidos todos na. mais oumenos, improvisada festa intima,viu-se que apesar de quasi esque-cidas as agruras da guerra, aquel-

luosas, que encheram de alegriatodo o tempo da festa.

Ao brinde falaram os srs. Mil-ton de Oliveira, ex-tenente Gu-mercindo Mariano, José MoysésDeiab, Oswaldo Mariano, LuizLeite, destacando-se com grandeapplausos os srs. Milton de Oli-veira e tenente Gumercindo.

Diêgo Pires de CamposA Bandeira Paulista de Alpha-

betizaçáo é uma instituição cujosfins são os mais nobrea e pa-trioticos que possam existir.

Instituição esta, fundada e di-rigida por paulistas de um deno-dado amor civico, não podia teroutro fim senão aquelle que é abase portentosa da ordem e pro-gresso de uma nação: a educaçãodo povo.

Ela já está. em marcha e a vi-ctoria é certa.

As sementes foram lançadas eos frnctos já estão apparecendo.

Pois, innumeras são as escolaspublicas estabelecidas no interiordo Estado dotadas de todos osapetrechos necessários para aexecução da emprehendedoraobra.

Logo, em toda a nossa pátria,quer nas planícies verdejantes,quer nos pomposos planaltos,ver-se-á o espectaculo aspirado:o povo educando-se sob o bafejobenemérito da Bandeira Paulis-ta de Alphabetização.

Para isso é imprescindível quenós paulistas, vanguardeiros da

COMPANHIA DO GAZ. LIGHT E TELEPHONIGA

Commutiicanios aos Snrs. funccionarios ctessasCompanhias que, em accordo com a respectiva Coo-perativa, estamos lhes fazendo fornecimentos de to-dos os nossos artigos (alfaiataria, camisaria, calça-dos, chapeos) com excepcionaes vantagens e vendasa LONGO PRASO pelo afamado systema

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Bandeira Paulista fle liiaâRealizasse, amanhã, o grande baile organi-

sado por essa benemérita instituição

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CITA Ltda.Direcção de PERCY. D. LEVY

PAULO RIO2-3679 3-5 786

SANTOSCent. 3652

E' finalmente amanhã que serealizará o esperado baile que aBandeira Paulista do Alphabeti-zação offerecerá á sociedade cul-ta de S. Paulo no salão verme-lho do Esplanada Hotel.

O interesse e o enthusiasmoque essa festa vem despertan-do uo seio dos elementos maisrepresentativos da elite paulista-na é bem ura índice seguro doexito em toda a linha da festi-vidade da noite de amanhã.

Será esle, sem duvida, um sue-cesso realmente mais do que me-recido dado o valor altíssimo eincontestável da obra que vemrealizando, desde os primordiosda sua fundação, a BandeiraPaulista de Alphabetização.

Em verdade, si ella é official-mente composta de um pugilo deabenegados e illustres paulistas,a cuja frente se encontra essasenhora denodada e incansávelque é d. Chiquinha Bodrigues— a Bandeira Paulista de Al-phabetização pertence, porém, nofundo, bem no fundo, ao povointeiro de S. Paulo. Ao povo in-teiro de S. Paulo, dizemos e re-petimol-o, porque ó ao povo queella visa, aos filhos do povo,principalmente, que ella maistem em mira beneficiar.

O programma desenrolado poressa palriotica instituição estálodo consubstanciado no seu proprio nome. Bandeira Alphabeti-zadora, bandeira creadora de cs-colas, bandeira scmeadòra deinstrucção por todo o vastíssimoterritório do nosso grande e que-rido Estado de São Paulo. Eslánessas poucas palavras resumidoo programma da Bandeira Pau-lista e nestas poucas palavras es-tá encerrada uma das maiores,beneméritas e altruisticas finali-dades por que.se possam baterhomens ou instituições. Alchabe-tizar o povo ignorante, ensinaros elementos rudimentares da es-cripta e da leitura, das opera-ções primarias e da historia egeographia pátrias aos que vi-vem immersos no mais negroanalphabetismo, — eis ahi o queestá fazendo c vae fazer ainda aBandeira Paulista. • '

Por isso é muito justo, é mui-to natural, está dentro da ordemnatural das cousas, esse anseioque a sociedade do São Paulovem manifestando pelo baileque se cffectivará amanhã noEsplanada Hotel.

Outro faclor de exilo segurosão incontestavelmente, os no-mes dos patrocinadores e das"patronesses" do grande baile deamaniiã. Tudo quanto São Paulolera dc mais illustre e mais fino,de mais' aristocrático e de maisbrilhante — senhores, senhoras esenhor iU_> da elite social pau-lista -formam ao lado da Ban-deira Paulista-a mais fulguranteconstellação de nomes que atéhoje já-se organizou em prol deuma mesma finalidade. Portanto,nada ha que receiar. O baile deamanhã, como i já ternos' declara-do, marcará uma data inesqueci-vel no carnet social desta capital,

. *A .Bandeira Paulista de Alpha-

betizaçáo distribuiu convites emprofusão para, a' festa de ama-nhã. Entretanto, para prevenirqualquer possi/ei equivoco ou es-quecimento, a Bancjeira Paulista,pede-.ws a publicação da s-íguin-te ca. ta-corivite indistinetameuteendereçada á sociedade paulista-na: .-.¦..'„

A QUESTÃO DAS LOTERIASE APOSTAS NA INGLATERRA

"Beceando que não tenha chegado ás suas mãos o convite pa-ra o grande baile que a commis-são abaixo mencionada vae darem beneficio da Bandeira Paulistade Alphbetização, no dia 10 des-te, no Hotel Esplanada, aqui lhetrazemos o aviso.

Foram distribuídos convitesaos sócios dos clubes: Commer-ciai, Paulistano, Automóvel, Por-tugez e Portugal, além de outraspessoas de destaque em nossomeio social.

Ha no seu gesto uma duplavantagem ao assistir a essa fes-ta: deleitar o espirito e dar umamostra de civismo, de amor a S.Paulo.

O que pretende a BandeiraPaulista de Alphabelização?

-— Ensinar a lêr a todos os pau-listas.

Como será a fesla?Deslumbrante. O Jazz Band

do Jucá. Surprezas. Ornamenta-ção encantadora.

A comraisão é composta dasseguintes pessoas:

Senhoras: Isaura Alves de Li-ma, Maria Anna do Valle Nct-to, Maria F. de Alves Lima, Be-nata Crespi da S. Prado, Yolandada Silva Telles, Andresa Paes deBarros, Carolina Revoredo, Cas-sia Revoredo, Cecília Sampaio,Guiomar Corrêa Pacheco, Heloi-sa cie Moraes, Horacina MartinsFontes, Hilda Nogueira, Marinade Moraes, Marina Sodré, Mar-lha Rodrigues, Nelly Salles Sam-paio e Nina Penteado;

Srs. conde Matarazzo, J. C.Macedo Soares, Tasso Coelhodos Santos, Sales Gomes Ju-nios, Bcrnardes Júnior, Adol-plio Rhcingantz, Leonidas Mo-meira, Pedro Dias de Cam-pos, Ovidio Pires de Campos,J. C. de Salles Gomes, AnesioAmaral, Benedicto Montenegro,João Meyer, Erasmo AssumpçãoJúnior, Armando Salles de Oli-veira, Ibanez Salles, Thiago Ma-zagão Filho e Antônio Noschese,

O grande baile de amanhã con-tara com a presença do dr. Al-cantara Machado, muito dignopresidente da Bandeira Paulistade Alphabetização,

;—*_*____________.

cultura e riqueza do Brasil, con-corramos para termos mais essaalviçareira gloria: a educação denossos irmãos que jazem nas tré-vas da ignorância.

O governo tambem deve con-correr para a realização dessaobra, já que labuta para a gran-deza e prosperidade da pátria.

A Bandeira Paulista de Alpha-betização, por certo, está de pa-rabens por todos os brasileirosque almejam o Brasil á alturadas grandes potências.

Porém, a novel instituição nãodeseja e agradece, somente osparabéns. Ella conta com a co-adjuvação de todos elles, nãocomo um auxilio, mas como umcumprimento do dever, comouma obrigação que temos de ze-lar pelo futuro do nosso berçopátrio.

Sendo assim, concorramos,cumprindo o nosso dever, e de-positemos toda a nossa fé e todoo nosso auxilio nesse pleito su-blime, causa innegavel de um fu-turgo brilhante da nossa terramater, que, então, fulgurará aosolhos encantados das outrasnações.

MARCONI rDOUTOR "H0N0RIS-CAU-SA" PELA UNIVERSIDA-DE DE CAMBRIDGE

Foi dado á publicidade o trabalho Ha com-missão que estudou o assumpto

LONDRES, 9. (UTB). — Acommissão real designada paraestudar a questão das loterias eas apostas em geral na Ingla-terra, terminou o seu trabalhodando á publicidade o seu pare-cer.

Nesse documento a commissãodeclara ter sido era todo o seutrabalho o principio geral de queemquánto não se devo permittiro jogo, quando praticado entreparticulares, cabo ao estado in-tervir em todos os casos em queo jogo encontre facilidades, ca-pazes de produzir conseqüênciassérias, no ponto de vista social.Esse é o caso das diversas or-ganizações existentes que a cora-missão entende que deve ser pro-hibida ou pelo menos restrin-gidas.

O relatório recommenda queseja mantida a actual legislaçãopela qual nenhuma acção poderáter andamento nos Tribunaes emconseqüência de faltas, delictos,irapontualidade ou qualquer ou-tra forma de fraude ou de pen-dencia entre indivíduos ou cor-

porações oriunda de transacçõejera matéria de jogo.

Recommenda a commissão umarevisão geral de toda a legisla-ção britannica referente ás lo-terias, apostas e ao jogo era ge-ral, no sentido de serem prohl-bidas as apostas ofíiciaes pelo"Totalisador" e de serem obri»gatoriamente registrados todosos "Bookmakers" que operam so-bre corridas em geral quer no.

prados quer fora delles. Nenhu-ma aposta será permittida a me-nor de 18 annos. i

A commissão declara ainda qufla instituição de grandes loteriasna Grã Bretanha, não é digníde recommendação não só por)indesejável era si mesma, comotambem porque não parece quspossa influir na suppressão davenda de loterias estrangeiras.:À ser acceita a idéa da institui-ção de uma grande loteria bri*tannica, a forma menos digna'de opposição seria a que fossapromovida pelo Estado era bene-ficio do Thesouro.

SOMENTE SÃO PAULO SERÁPREJUDICADO

COM O PAGAMENTO DA QUOTA DE SÂ.CRIFICIO DE SUPERPRODUCÇÃO, COMPREÇO FIXADO A 40$000 POR SACCARIO, 9 (UTB) — Sob a eplgra- interior paulista os seus fazen«

REUNIU-SE HONTEM, NORIO, A COMMISSÃO DEREPRESENTAÇÃODE CLASSE

RIO, 9 (U. T. B.)'— Sob a pre-sidencia do sr. Affonso Costa, dire.ctor geral do expediente do Mlnis-terio do Trabalho, estevo reunidahontem a. commissão de representa-ções de classe.

Relatado pelo sr. Otto Prazeres,foi submettido á discussão o pro-cesso do Instituto da Ordem doaContadores. A commissão de ac-cordo com o artigo B.o da3 instruoções baixadas com o decreto nume-ro 22.696, de 11 ae maio findo quedeclara que só poderão ser eleitosdelegados eleitorc>s, os membros «Ef-ctlvos das Associações, ou dossyndicatos legalmente reconhecidos,cplnou paio não reconhecimento osr. Francisco D'Aurla, como 'dele-

gado dessa Associação de Classe,.porque nos termos de seus estatu-to*! não é elle ainda membro dorfí.Tido Instit_t-_

MARCONI

LONDRES, 9 (UTB) — Cora apresença do embaixador da Ita-lia, sr. Dino Grandi, e numerosaspersonalidades de destaque, in-glczas e italianas, o deputadoacadêmico da Universidade deCambridge, conferiu solennemen-te o titulo dc "dr. honoris cau-sa" ao grando inventor italiano,MarconL

YÔO TRANSATLÂNTICO DEUMA ESQUADRILHA DEHYDROS ITALIANOSROMA, 9 (UTB) — Está defi-

nitivamente resolvido que a par-tida de hydro-aviõcs que farãoum vôo transatlântico até Chica-go terá logar até meiados dapróxima semana.

PARA EpIBRAR ASFINANÇAS *

Roosevelt vae reduzir a pen-são dos veteranosda guerra

WASHINGTON, 9. (UTB). -Annunca-s,e que, está quasi ai-cançado ura accordo entre o pre-sidente Roosevelt e os lideres de-mocraticos da câmara dos repre-sentantes no sentido de ser intro-duzida uma reducção nas pensões

dos veteranos da guerra com; ofim de concorrer para o ec_uili-brio orçamentário,

phe: "A Lavoura perderá 80 milcontos", o matutino "A Nação"publica o seguinte tópico:

"O Departamento Nacional doCafé terá qu<j decidir dentro depoucos dias o preço pelo qual pa-gará a sacca de café da quola desacrifício de 40 0|0. Os fazendei-roa de Minas, ao que so sabe, jul-gariam razoável a base dc 40$,porque este é o Índice de custodas suas fazendas, onde a mão deobra é mata barata do que em S.Paulo, embora mais cara do quenos demais Estados brasileiros. Alavoura paulista, apezar dessa dif-ferença de condições que onera emcerca de 10?000 a mais o seu pro-dueto sugelta-se todavia ao pre-Juizo, uma vez que se reconhecea necessidade do sacrifício.

SI portanto o Departamento to-mar como base aquelle preço, Mi-nas não ganhará; os outros terãoaté certo ponlo sensível lucro;mas S. Paulo perderá cm propor-çâo multo maior, exactamente eravirtude do vulto de aua safra, por.que produzindo 20 milhões e ten-do de sacrificar 40 0J0, isto é, 8milhões, virá a soffrer no finalde contas uma perda de 80 milcontos, o que já seria profunda-mente grave em qualquer oppor-tunidade, de melhor situação eco-nomica. Nesta emergência de cri-se generalizada uma "sangria"tão grande seria novo golpe ásua difficil posição. Entretanto,segundo noticias que nos estãochegando de diversos pontos do

deiros se manifestam conforma-dos, ante a perspectiva na reduc-ção do valor nos seus negócios,dispondo-sc a acceitar a baseproposta pelos mineiros, na es-perança de que embora perdendopossam cooperar cora o Departa-mento Nacional, para a soluçãoda crise premente soffrida pelalavoura e pelo paiz.

A' vista desse estado de espiri-to de S. Paulo, parece equitati-vo que o dr. Armando Vidal co-mo director do Departamento, oministro Oswaldo Aranha comoresponsável pela suprema orieu-tação da economia nacional e osr. Arthur Costa como presiden-te do Banco do Brasil, pesandobem a delicadeza do caso adop-tem a formula capaz de resolvero problema sem augmentar a af-flicção dos produetores paulistas,já que todos os outros estão a co-berto do prejuízo, com o preçofixado em 40$000 por sacca."

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RUA DO IMPERADOR, 336 (1.o andar) Phone, 6662—Teleg. "SILVA'RECIFE - PERNAMBUCO (Brasil)

Editor» do _nl-zo__-.10 '^BOFAÜA) IB'p_ra c_-t-'b_ts_o sra_._, - Buroa - de Lm-yronsi» pai* _nslg_a.turaii, annu-olos, dl-trl.uiç-o, noticiáriotelegr-ii-loo, aéreo'.orrostro e marítimo— Carteira de co.-rançai, al-gnel. deprédio., pagumentr

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CORREIO DE S. PAULO — Sexta-feira, 9-6»l9>~

ROSÁRIOti• Horário: BessOo- continuas a piu-tirdaB 14 horas. Preços: Poltrona. —¦matinéol 3$500; soirée, .WÒO,

"Scarfaco", com Paul Muni • AnnDvorak)'! desenho o 1 Jornal,

mm wmmWBÊÊmmmWÊtmwmwm—WBW_-MW-b_mw____wmmbwm--w_~mbm

PARAMOUNTHorário: 111,80 o -i;.n horas. Prcçosi

poltronas, -15000."Venus Loira", com Marlcne Dletrlch,

Herbert Marshall, Cary Crant c Dickl»Moore e 1 jornal.

ODEONSala Vennellia

Horário: 15, 10,40 e 21.30. horas. Pre-toa: Poltronas, 3$500; balcão, 3|0OO.

"O ultimo v.-uilo sobre a torra", comRaul Roulien; 1 Jornal _ 1 educativo.

ALHAMBRAHorurlo: Sessões continuas a par-

tlr das 14 horas. Preços: Poltronas,matince. 3$000 e A noite, 8$500.

"O Sctluctor", com Lloyd Hughosi"O homem Leão", com Buster Crub-

bio" 1 Jornal e 1 desenho.

PEDRO IIHorário: SessOcs continuas a. partir

do 14 horas.Preços: folt. 2.5300. -"Obrigado a casar" com Mim Sum-

rhervlllo e Zàsu 1'ltts; "Quem paga ospratos?", com o impagável Clilco Bola,c|uo apparece; .1 desenho o

i tlvo.1 educa-

STA. HELENAHorário: 19,15 a 22 horas. Preços:

poltronas, 2$300."A casa infernal", com Fat O' Brien

e Botte HuvIb"; "Ouro mal assombra-

do", com John Wayno * 1 cômica.

REPUBLICAHorário: SessOes continuas a par-

tlr daa 19 horas — Poltronas 3S000."Divorcio cm família", com Jackle

Cooper; "Central Park", com JoanRlondell « 1 Jornal.

R0YAL19 horas, aessOe. corridas.

Ro-

Horário:Poltrona, 25300.

"O Tubarão", com Bdward G.

blnson; "Advogado da defesa", com

Edmunil Lowe c 1 Jornul.

ODEONSala Aznl

Horário: 13.110 o 21,,'10 horas, Preços:Poltronas 2?700."Inferno d<>» Vivos", com Pat O'Brien; "Canção do líelldploerg", comRctly Eird e l jornal. '

SÃO BENTOHorário: Sersões continuas a par-

tlr das .14 horas. Preços: Poltrona.3$00O."Prlncza a.i vossa.., ordens'', com

Kathe vuri Nngy; 1 Jornal, o 1 educatlvo.

CAPITÓLIOHorário: SossOes continuas a par-

tlr das 19 o. 30 horas.'Preços: Pult.,i?soo. ;¦ __ ¦„,

"Cavalheiro da noito", com José Mo-Ura e Mona Mnrjs: "Sangue verme-lho", com Clara JioW c 1 educativo.

PARA-T0D0S19Horário: SessOes corridos das

horas. Preço: 35000."O homem-Leão", oom Buster Crab-

bio; "Mulher miraculosa", com Bar-bara Stanwlck; 1 jornal o 1 desenho.

MAFALDA19,15 horas — Poltronas,Horário:

1.800."Ronny", com Kathe Von Nngy";"Goaando a guorru", com Bort Whee-

ler e 1 Jornal.

BRAZ P0LYTHEAMA, min n si 30 horas. —-

Horurlo: ás 19,20 o ^J.J"I ÍSÍIlfl.

Brien;Poltronas, 1$SU0"Azu3 heróica: oom Pat O'

rjntre duo. ciosas", com Ralph Bel

lamy e 1 jornal.

STA. CECÍLIAHorário: Sessões corridas as 10,20

horas. Poltronas, 2$000 e balcão t}200,"Nagana", com Tala Elreli"; "Rela

horas do vida", com Warner Baxter

o 1 Jornal-

CENTRALHorário: SOBsOcs corridas 4. 19,20

horas. Poltronas, «800."Cavalheiro da noite", com J036 Mo-

jlca é Mona Maria; "A Wally", cem

laa Pola o 1 Jornal.

O ultimo varão sobre a Z ujthym IA FEÂlLn ' H ' ^^^à^^^^^K

! ¦'¦^'•'¦': '• '¦ ¦¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦ ¦• ¦•¦¦-¦" ¦¦¦¦*• • i.íS.v^*' ¦' ?: ¦¦'.'" ¦ 'MÊÊÉiM-h fl'! ;;:;v "¦'. '£*$*%$

fV >'„ .-.-¦•¦ t a-, _*; ¦¦¦¦ '•- ¦.-' 2." •¦¦''.. !"ií. ÍE

letra>re a

(El Vitimo Varon Sobre IaTierra) - Filme da Fox. Producção de 1932

Quando, ha annos, os nossos representantes fracassaram naquclleconcurso levado a effeito pela Fox, muito chronista "patria-amada"

achou quo nesse fracasso havia "malicla", porque a injustiça eramais do quo clamorosa. Esqueceram-se de. que os outros concorreu-tes, Alberto Rabaijlmttl, Marcclla Batteünl v outros., igualmente nadafizeram. E qua Maria Alba, vencedora pela Ilespanha, apenas con.seguiu êxito quando se chegou mais do que intimamente a JoscphBchenck, amparo que ató hoje de muito lhe tem valido... Se para.muitos era evidente que o fracasso fora merecido, para ot<f)'o- era"injustiça" o nisso até hoje estaríamos se Raul Roulien não provassoque esse negocio do "perseguição" ó pura lenda. Numa terra ondevencem surros, allcmães, ingelczes, franceses e até japoneses, porque razão não tríitmpharia igualmente um brasileiro? ... Em boa ho-ra Roulien resolveu encerrar suu. carreira theatral para Ingressar de-cididamente para o cinema. Pliologenico, accasslvcl <j certos dogmasdc Hoolywood, contra os quaes 6 inútil uma insurreição, venceu. Ven.teu, sim, porque depois de apenas alguns pequenos papeis, acha-se,hoje, cm situação bastante boa. tendo ja seu nome. junto aos grandeselencos e em posição de evidente destaque.

O ULTIMO VARÃO SOBRE A TERRA, quando nada, seria osuffíeiente pura provar a consideração que dispensam an primambrasileiro que tirvvipha realmente em Hollywood, Filme cuidado, bem¦montado, regularmente dirigido por James Tinling, um profissional<ro qual já se devem alguns filmes acceítavcis. Com um soenario re-guiar. Bons números de musica. Em summa: — um filme bem In-teressante. Depois de pequenos papeis, náo citando a sua optima"chunre" em "DELICIOSA", Rculicn apresa:.ta.se como "astro" des-to filmú que, ha annos, assistimos, silencioso, com Earlu Foxo nesse¦principal papel. O assumpto é bastante approvo.davcl e Roulien, sabem que um pouco solto demais cm certas seqüências, agrada cmcheio. Particularmente quando canta,

Sou contra as versões hespnnholas. Principalmente por causa dos

elencos. Gente exagerada, má artista e pouco phologenica. Este filma,entretanto, apresenta algumas pequenas estupendas e Rosita Moreno,inna moreninha bastante interessante, mesmo falando hespanhol. Seo filme fosse em versão original, sem duvida estaria muito melhor.Apesar disso, muito divertido, cuidado e interessante. Tem bilheteriao pôde ser visto por qualquer platéa com garantia do êxito.

Certamente, todos estão indo â sala vermelha do Odeon para as-slstir Roulien. Devem jazel-o, mesmo, porque o filme tem ingredien-tes e, pela primeira ve.z, o nosso patrício tão estimado de nossas pU.téas. apparece num papel principal.

Uma das melhores versões hcspanholas que já aqui assistimos efilme que todos devem ver, porque agrada pelos olhos, pelos ouvi-dos o... pelo coração. Sim, Roulien todos estimam c vel-o num pa-pel principal não podo deixar dc ser uma alegria para todos nós.

OGM.

N,

Em cima. John, Ethel e Ltoncl Barrymarc, que brilham em"Rasputín e « Imperatriz". AO lado, Uoncl Barrymore,

no papel de RasputínU

(l  SEVERA", COM BINA THEREZAHouve quem, em vendo "A Severa",

em sua sessão especial offcvccida hadias no Rio — tivesso esta phrase:-- "Bem razão Unha Jullo Dantas,não em "A Severa" mas em "A ceiados cardeucs" quando poz na boceudo cardeal lU-lUuio aquella plirasclinda sobre o amor em Portugal. SOuma portugueza saberia amar comoamou a Severa."

E na verdade, a Severa soubeamar... Quo importa que ella anl-iihtts.se em sou coração -um affecto ii«-lo Romão, no desejo da carne poasut-da por um homem forte; que mal ha-via o »eu amor-pledode pelo pobre

Custodio; se na verdade toda a suaaffelçío, aquella que gera sacrifícios,era paru o bello conde de Marlalva'.'Ella, a cantadelra tlc fados, a ciganaque antes vivia a correr as estradasdo Alemteju a ler a buenadicha e adansar cantando ao som do pandel-ro — ella amou como sô uma c sa-be amar uinu mulher portugueza, ls-

Approxima-se um novo grandefilmo! A Metro Goldwyn Ma-yer, apresentará em São Paulo,"Rasputín e a Imperatriz"ou seja, o espectaculo for-tiasimo de suggeàtõcs e sinecrida-

"HERÕÍÈSD0 MAR", SE-GUNDA-FEIRA, NASALA VERMELHA

Dentro dc uma somana, "Herfies doMar" Iniciará nesta capital a sua car-reira, que, por tudo quanto se temdito a seu respeito, na Europa, pro-metto sor brilhante. Vaie a poria, agoratão próximo nos encontramos da datade sua apresentação, rccapltular, 11-goiramenlc, o.i valores nelle contidos.Não é somente um filmo que tenhapor motivo a guerra submarina ,b oprimeiro filme cm que o submarinosurge aos olhos do publico na uiinuciosa exposição de todo o seu compll-todo, a roproducQfio exacta, assombro-sa, da trágica realidade da guerranos mares a ponto dc o ospectudot.sentir por todo o desenrolar do cure-

de, que pinta a queda do Czarifl-j O filme 6 de uma pompa que,mo através da expressão de tres entontece; seus menores detalhes

de uma reconsti- eiavisou... A direcção e de lio-

gura do theatro americano, e ainfeliz czarina, que. Rnsputiti es-

to é amou com o coração o sO com o j ''p,0™?.003^0, talvez, ale hoje, filmealgum lho tenha proporciorindo, Como

coração, e foi por laso que esso cora-ção sentiu tanto o acto brutal do ho-mem amado, e esse coração parou depulsar. "A Severa" será cxhlbida bre-vomente na sala vermelha do Odeon,

se isso não bastasse, a Ufa, reuniu,nelle, artistus de raça, dos quaes lusoconquistam us applausos dc qualquerplatéa; Uudolí Forster, Adio Sandrock,Camilla Splra, Frltz Genschow. ElsoKnott, etc. "Heróes do Mar" será apre-sentado segunda-feira na Sala Verme-lha do Odeon,

grandes artistas, tres irmãos quea America acclamou como a "Fa«

ntiliii Real da Scena Americana":Juliii, Ethel e Lionej Barrymore.

ToTICIAS...A Universal vae ft.zer, na Inglaterra,

um filmo com Borla Karloff. O mos-mo Intltuli-so THE GHOUb... Aliás,bolo cm dia, ha, en-, Hollywood, a fc-bro do produzir filmes na lnglatcr-ra. O que será?

*Assistindo, diariamente, 4 sério de

bons filmes que temos visto, não po-demos nom de le\u calcular aa dif-fleuldades pelas quaes passa o cine-ma em Hollywood: Uma crise medo-nha! Se ainda hojf- as princlpaes ti-brlcas mantem-so em tunecionamento,í porque o próprio governo lem fa-cliitado uma íorlo de cousas e ou-tra de impostos, afim de que a mdus-trla nao soffra, ou melhor, soffra omenos possível. O caso da Paramountó typlco, Apenas a nora consegue equl-llbrar-se novamente, depois de umatremenda lucta, mudanças do dire-clurlns, entrada de novos produetoreso outras complicações. Martin Qui-glcy publica no "Motion Plctttro He-rald" de 13 dc maio, aliás, ura artigoa esse respeito, bastante Interessante.E a crise da Paramount tombem temassolado loda_ a'! outras fabricas, quelemxlllares, numero do producções e ateconservando studlos fechados por lon-gos mezes, para cortar despesas...Felizmente a cousa está melhorando,E' mesmo Isso que todos os "fans" ar-dentemente desejam,

#So os senhores lembram-se do O

GATO E O CANÁRIO, um dos maisInteressantes filmes que a Universalfez ató hoje, sob a direcção de Paul

sao expressõesleslãvsky, um director russo e li-tçrato de immcnso valor. "Ras-

putin e a Imperatriz" terá apre-

| sentarão nu Paramount bem maisI ,.n,l« rin mio ..onerava o ÍIOSSO

tuição perfeita. E' liem um ai-hum riquíssimo e perfeito tia cOr-te magnificénte do infeliz Nico-lau Ui Lionel é, no filme, Ras-pttliii, o rrionge sinistro cuja mor-! t-edo do que esperava ote marcou a marcha da Rússia, publico, E' recentissima a apre-para o novo regime, com a con-1 gcntnç5o _esae [jimc na America,sequente di/.imaeão da famíliaimperial. John Barrymore é oPríncipe Paul; Ethel, a maior fi-1

1 onde os maiores críticos lhe reu-deram expressivos elogios.

DE HOLLYWOOD...O casamento de Joan Crawford-Dou.

glas Falrbanks Júnior, don, afinaldo contos, com a nio no rochodo...Um dosastro completo. Agora, coina-drea brigadas, vamos Babeudo, diária-mente, do ponneuoros, Ha muito quoviviam mal, Discussões, Ató mãos tra-tos da parto delle, ciumento o lrru-vorento. O advogado Jorgon Dletz, noprocosao do divorcio, exigiu delle...60.000 dollarcs, allegitndo ixlt.i do ai-lodo e dlfíruuação da própria espo-«a... X! são esses, afinal de oontas, oaflnacs fios mais bonitos romancesroaos do ifollywood... rol pena. Joaamorccla um marido ospleudido o umasorto magullica. J3ll;i c tão molga, tãodolioiôsa, B elle... sympathlco, agra-davclj merecia ser fells tam_em.Mas... ha olgnem quo afflrmo quo"ia Hollywood ale Adão e Uva se to.riam divorciado, so li tivesse sido o

reduzido salários, numero de au-, p.ral_. torregtM<#.

ARMANDO FALCONI E'UM GRANDE RIVAL DOSHUMORISTAS DA TELA

Contam-se ao.i dedos os humoristasda tela, essas figuras que prestam ahumanidade um grande favor: dis-tfall-a, K 6 por Isso quo estão sempre

r.eni, Já fallecido, lembram-se, conse- ] em evidencia meia duzla de nomesfluentemente, de

lesompenhos apre

Falconi. Elle não crfa uma vida pa-ra crear humorismos. Espera a vidapura tornal-u cômica. Em "Putaírac",

um filme da Cine3 Plttaluga que H.Puulo applattdirá brevemente na te-Ia'do Odeon, o homem sobrancelhasespessas vive um episódio do bom hu-mor no traço intimo de uma tragédia.Assume a responsabilidade da divl-da de uma criatura que não conhece.Evita-lhe uma penhora. Acredita noamor e chega u mentir a si mesmopara exprimir uma grande realidade."Fatatrac" é a historia de um soltei-rão, de uma canção e do um cavallode corrida que perde o parco. Vendoessa fina comedia ,o publico imulis-tano elegará Falconi outra figura dohumorlsmo da tela.

VOCABULÁRIODE HOLLYWOOD

I (continuação).MOB — Uma multidão dc "eirtr_lr\

Palavra pola qual tambem se coj-

ruma designar os "extras" do

Hollywood, uma cousa paroclds

com "ralé".

MORTÜAGE-LIFTER - 1) - Um fll.

mo d« suecesso fora do comnvim,

2) — Qualquer "estrella" cu)'-3 fil-

me» habitualmente dão lucro gran.

de.

jjruFi' _ Barba. Um "extra" de bar-

ba crescida .tambem.

MUG — L'm "extra" do apparesc_|

bestial, sórdida. Procurar proütaltcxprcssOcs grotescas.

G. BOAItD — Uma pcquOTl* ptdtil

nogra, onde, depois de caaa sceru

mal feita, roglstra-so um í-i, li,*quo

quer dizer NO GOOO (N.Obom, em traducção ao pe da it-

tra).

NIGGEH — Uma tf5ia preta, wm .

qual se costuma proteger as leotís

das "cameras" das luzos díroctía

dos reflectoroe,

NO — Palavra negativa quo slgnllt-ca não... Pouco corüífwidt. num"set" de Cecll B. do Mlllo...

ON-THE-MAKB — PersoguIçJo oomIntenções amorosas.

OPTION — Cláusula, num cotiíiado,quo permlttc sua renovação caso ft"estrella" ou o "astro" assim o dt-aejem. As opções geralmente huc-codem-se de teia om seis mezas,

PAN — 1) — Girar a "camera" 6tadirecção horizontal, «ompre. ?) •*

Criticar ou censurar,

PlCTUrtE-STliALEK, — Um artista «.cundarlo quo confrCguc, das crltt-cas, mais applausoa do qu« o "»-

tro" ou "estrella",

riTCH — A qualidad* tonai de uni»gravação.

pix — Filme*

PLUG — Archltcotar qualquer cou»para um íilme ou um "astro'1 w"estrella".

rREMIE'RE — CombLnação de oslü-blçáo de muda- e cxhibiçâo, eitrosim, de um filmo em primelr»m5o. Espectaculo, em que oti "an-

tros" e "cstrellas" querem anetosa-mente ver o publico e o p-bücí,por sua vez, anclosamc-nte procuriconliecer os "a-tros" o "estrellas".

PRESS-ÀGENT — Alguem que viviparasitando ao redor dos "a:'r

• "estrellas".

rr=z*

LAUREL ii HA8DY NUM "BIG PARAUE"ENGRAÇADO: "PROCURA-SE M kWSEGUNDA-FEIRA NO CINE PARAMOUNT

O cinema tom mostrado varias vc-cado machlnl_tno. E 6 assim o filmezes o drama das grandes guerras.Exemplos fortes: "Blg Parado" "Semnovidade no frtnt"... Mas houve na

commodldade das trincheiras (!!¦•abjurou os bifes distribuídos pelecozinheiros do "front", e Laurcl rs-clamou contra os péssimos travessiros...).

Jartha Mattox, uma j que se Integraram no nossod3 vezes, para governal-o, áscaricata que bon

sentou aos apreciadores de bons fll-mes. Pois Martlia Mattox acaba defallecer cm sua casa, cm Sldney, No-va York. Deixou dois filhos: — O. A.Snead e A. J\ Snead.

A Fox vae fazer A MODISTA DE1.UNNEHVH.UL', dc Alfred Savolr, Icom Ellssa Landi no principal papelWllhclm Diotorle dirigira.

Intimo,vezes, I

surprohendendo-nos num momento deiIndecisão o de aborrecimento.

Com a clnematographla Italiana, quejd nos tem dado bons filmes ,ap-Jpareceu um outro humorista que, ao Inào faz caricatura da vida, satiriza- Ia com as suas situações, com os im-previstos quo surgem e com a atenua- jção dos males ulhelos. E' Armando

I

Lllian Harvey, com o seu segundo,(Ume para a Fox ,tera um argumento

jgênero musicado o multo intoressan- ito, de autoria de Buddy Do Bylva, |o popular compositor americano, in- jtitula-se o mesmo Mi WBAKNESS |(Minha fraqueza) e tcrA a direcção -

do David Butier.*

QUEEN CHRISTINA (A rainha ,ChriBtiná), quo a Metro Goldwyn Ma-

yer vae fazer com Greta Garbo o pos- jslvelinente Ronald Colman, no pri-;metro papel, é um argumento do co- jnhecldo e tão applaudldo director iBcrthold Vletel, Jo qual JA aprecia- | ¦

ram sem dúvida, nossos leitores, en- ,tro outros O HOMEM DE HONTEM, ,recentetnonto exhlbldo o com Cllve 1Brooclt no primeiro papel. A adapta-j,

ção de QUEEN CHRISTINA 6 deRobert Slierwood com sccnarlo dosformidáveis Erncst Vajda e ClaudlnoWest. Certamente será um grandefilmo.

CINCO CURTAS BIO-GRAPHIAS POR DIA(continuação).RUTH CHATTERTON — Divorcia-

da do Ralph Forbes e casadacom George Brent. Nascida a _¦)do dezembro cm Nova YorkCity.

MAURICB CHEVAUER — Dl-vorclado do Yvonne Vallée.Nascido a 12 de setembro emParis, França,

MARGUERITE CHURCHILL -Solteira. Nascida a 25 de de-zembro em Kansas City,

MAE CLARICE - Divorciada deLow Brice. Nascida a 16 deagosto om Plilladolplila, Pas-sadena,

JUNE CLYDE - Casada comThornton Freelaild, director.Nascida a 2 do dezembro emSt. Josoph.

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*¦¦>,' f™s"»í:M!;; k: >' ¦?. '¦¦;¦ •¦•¦• '~;'"*

O publico delira com "Xadrez para aues" e "Bcaux Gênio".

Por isso vae delirar outra vez, segunda-feira, no Paramount,assistindo a nova comedia do gordo e o mariro"PROCURA-SE

UM AVõ"guerra tambem multa cousa engraça-da, o por isso a . Metro GoldwynMayer fez Luurel c Horrty Interpro-tarem "Procura-se um avô"., um pre-texto para quo o magro e o gordocm mais uma comedia de longa me-tragoiii,. murcassen novas "porforman-ces", optimas pura o bom humor dossous "fans".

I Vae haver ataques de riso!.,,| Aventuras complicádlssimas: pri-melro na guerra, cnlro a prcoecupa-Ção de fugir do Inimigo e péssima

Depois, ás voltas co munia ereanvcujo nvo os nossos heroes procuramnos bairros do Nova .York. Acontece,porín, que o homem sc chama Smltli.e Latirei e Hardy que não o conho-cem o não sabem seu primeiro nome,sc vêm na contingência de enfrentaros 2 m!lhõe.s de Smith que ha na ter-ra da estatua da liberdade...

Um optimo programma, que todo S.Paulo fnrá quer.tão tlc assistir 3.*feira próxima no Paramount

Page 5: BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

HBHDE S. PAULO - Sexta-feira. 9-6.1933uniu » » »T^»HWgBnBM

MARAVILHOSOFÀIZ DO MIRADO

0 povo japonez, recolhido ediscreto, encerra no seu intimouma serie dc leis e princípios quecaracterisanl nfio só unia socie-dade, mas uma raça que vibraintensamente, representando nounindo dc hoje, uma potênciarespeitável, Ignorado no Orlen-te, completamente fechado aospaizes occidcntacs o Japão foiuioldando uma cultura especiali-zada, sem similar no mundo. Oespirito crente foi sendo inflen-rindo pelos cullos que vinham daíndia e dn China, recebendo a in-llnencia do meio japonez — in-fluencia e adaptação: o budhis-mo com a promessa linda doNirvana; o confticionis.no comos ensinamentos puros que fa-zem do homem, uni privilegiado.Mas antes de tudo isso, o siiltois-mo é a pedra fundamental nareligião japoneza.

-- Que 6 o sintoismo?Uma sério de princípios quevisam a perfeição do sentimen-

to do homem. Religião que pre-ga o bem, a pureza da alma, anoção do dever, No fundo dostemplos do sintoismo ha umgrande espelho o nada mais — oespelho quer dizer: — Homem,entra no templo com a alma pu-ra e transparente como estocristal. E' a mais curiosa signi-ficaçao para o aperfeiçoamentoda humanidade.

— Mas quem é adorado nesseculto?

Os antepassados que forambons na pátria, na cidade, na ia-milia. Estes vivem, não só nopensamento do povo corao emphotographias, que são carinho-srimente guardadas como era ora-iorio. E assim se estende esstcrença por todo o império já-ponez — desde o simples carre-;çador de carrinho dc mão, altüua Magcstade o Imperador oMikado.

E' este o principio que rege opovo da grlnalda dc iihas queformam o paiz do Sol Nascente.

Uma curiosidade — não só oshomens são homenageados nostemplos do sintoismo como tam-bem os animaes domésticos qurprestam favores 6 creatura,como a raposa que defende o ar-rosai.

Mais um complemento, este ba-sico, na formação da raça japo-neza de hoje. Todas estas reli-giões fundidas deram a discipli-na de Busidó, o deus da lealda-de na paz — da coragem naguerra, do brio na vida, do des-prehendimento do sui eu em todaa parle onde viva a creatura. Sa-orifício pessoal em beneficio dahumanidade.

Busidô — virtude dc gucrrel-ro — compêndio dos sarauraesna defesa do seu feudo.

Conhecer e praticar os ensina-mentos de Busidô no Japão 6 co-mo ser um bravo cavalheiro noBrasil.

Não recuar nunca diante do.sacrifício, nem dc vida, no cam-po de batalha.

COMO SE AMA NO JAPÃOSem receber a influencia da edu-

i ação occidcntal pelo cinema —onde as, filas estão sujeitas a ri-porosa censura, o povo japonez,cinbora ame com a mesma cx-poiitaneidade, manifesta o senti-mento d'outra maneira. Um olharterno de olhos de azeitona, umbater accelerado de coração con-*ulso — eis a primeira manifes-tação de amor, tal como aqui,.sentimento humano que se chama— felicidade ou amor.

Mas, ninguém fale no Japão emtrocar uni beijo, em receber umabraço em publico. O amor, sen-do frueto do coração, só ao co-ração é dado gosal-o.

Rosto impassível diante dacreatura amada como diantedum morto querido.

No Japão é assim.Como se casavam, então?Uma terceira pessoa, amiga

das duas famílias, se interessa-va pela realização desse sonho.

Sondava-se o animo dos pães,indagava-se da saude dos pre-tendentes, da li i era reli ia das fa-nilias e da sua condição finan-

reira.Depois, o casamento. Lindas

í-ileltcs c o cerimonial indispen-vivei. E a jovem esposa deixavaa sua familia, para servir ao seuhomem, á sogra, ao sogro e aIoda a familia dè seu marido.

Condições da esposa antiga--.ente: Reclusão absolucla noseu lar, servir o marido com ca-rinho c amor. Ser delle com to-das as veras de sua alma. Sermãe, depois. Passividade complô-ta, Marido dominando em abso-luto.

Poderão ainda amoldar-se pie-nnmente?

Um traço característico: *poesia intensa dc vida e de mo-livos fortes, no Brasil onde ohomem c sendenlo de emoções; apoesia japoneza é de enredo sua-vc, descriptiva e leve, como es-ta: uma senhora foi tirar agüado poço, ao levantar a caçambanotou (|ue a trepadeira estavaenrolada pela corda. Esta moçanunca mais quiz romper o liatno'ia planta em lorno do cordel.Delicadesa dc sentimento, manei-ia de encarar o mistério da vi-dá. Para nós, isto não causa emo-'.'So alguma.

E A LÍNGUA JAPONEZA?E' o problema palpitante do

paiz do Sol Nascente. Adapta-Ção do nosso alphabeto á linguainponeza, e o trabalho que jáconsumiu 50 annos de estudos.

Uma ancdücla que é taiübem

CHIQUINHA RODRIGUESuma charada que eu gostosámen-te offcreço aos leitores do "Correio de S. Paulo". Esta anedoctadá uma idea da difficuldadc quetêm os subdltos nipponicos, defaliar nossb idioma: Um japo-ncz, ao deitar-se, deixou no gal-liiihciro, 1 gallinhãs. Dc Manhasó encontrou duas. Que fez elle?Foi queixar-se á autoridade, di-zendo assim í Doutor. Boa Noite,quatro gallinhãs; Doutor: bomdia, duas gallinhãs.

Depois — o resto ficou porconta da autoridade.A Via-Lactea como um palioaberto, no dizer sublime de Bl-

lac, é ponto do partida de umalenda oriental que mostra de ma-neira frisante, até onde Vae oidealismo daqucllc povo. Nasnoites calmas de lua, o povo con-tcmplalivo c romântico vae pa-ra fora da cidade c descobre, ora7 do mez de Julho, duas estrelasbem próximas, que são "marido"e "mulher". Sempre affastados,só se encontram, um dia no an-no! Estrcllas quo ficam dentroda Via-Lactea que, no Japão, échamado Rio do Céu.

Grflndes festas, coramemoraçõesrepassadas de sentimentalismos.

— Moças, estudai o amor con-templundo a lua; ella tem sègre-dos que valem IhczoUros!hoMenambm a* lua

Nas noites lividas, em mez,dedicado à lua, ha no Ja-pão, fora das cidades, umafesta característica, com mu-sicas, dansas, orações e can-tos repassados de ternura. Os.japonezes com os olhos voltado.!para a lua, acompanham a cch-monia numa concentração absolu-ta, K o culto á natureza quesempre mereceu desse povo, omáximo carinho. Depois comemum manjar delicioso c simples,no meio de grande felicidade.

E' freqüente nesse povo oalhciamcnto completo de si mes-mo, diante da lua, do céu, dumapaysagcm, da água corrente.Duas forças, a serviço do homem.Dois pontos diversos cm tornodo qual gira a sua attenção. Oseu cuca natureza. Nada maii!Calmo, tranqüilo, feliz, tal e ojaponez, morando numa zonavulcânica onde, a cada passo, umbloco dc terra se desloca, umacratera se abre, um prédio des-morona. E elle é feliz, assim.VALERA' A PENA IR CASAR

NO JAPÃO?Ha um comnienlario interes-

sante a fazer aqui. As esposas,no Japão, gosam da mais peitei-ta felicidade. E uma honra viverassim — recuadn de tudo o quoé ephemero e vão; ser amiga emãe. Guardar aváramente os seussonhos entre as pai-çtcs do seular •— relicario de honestidadec de calma.

E CIÚME?Elias não o têm. Se. pa-

ra as mulheres ha reclusão ab-soluta, o marido tem liberdadequasi completa. Passeiam e foi-gam ao lado das gheisas, que sãomulheres cullas e lindas, prepa-radas para o convívio social, ceducadas caprichosamente. Sãocomo as nossas artistas, sem des-cambar para a maldade, mas em-pregando o seu lempo em aper-feiçoar os dolcs intellectuaes, cn.dansar e cantar.

Estas mulheres são talhadaspara distrahir os homens em pa-lestras interessantes, cm jogos desalão.

Como se dansa no paiz do SolNascente. Dansa caracterista —um atraz do outro, gingando ocorpo, levantando os braços. Mu-sica bem definida conforme aregião: musica triste na zona domar do Japão e musica alegrena zona do Oceano Pacifico. Tris-le na parte onde morara os pes-cadores, que passam longos me-zes nesse trabalho longínquo,deixando no lar a esposa cheiade saudade. A musica imita a on*da do mar e o grito de tristes»da alma da mulher.

COMO E' O POVO JAPONEZ?O temperamento do povo, a ma*

neira diversas, mesmo original deser fechada essa alma a todas asmanifestações externas, tudo isso,contrasta com a alma, aberta dobrasileiro, sentimental e fallàn-te.

JUSTIÇA MILITARUM BRILHANTE PARECER PO CAPITÃO

AMADOR CYSNEIROS"JBamo. »r. 4r. Auditor da 2,a deverá ser julgado é o desta Au-

CiraifliAcrlpç&o Judiciaria Militar.PARECER

Pronuftclando-iSo éôbre um offi-cio do Jula Criminal de Santos re-clam&ndp o compa réclmento do sol-dAdô Sabino Soares Bandeira, do8.o Regimento do Infantaria para.se vêr processar » encaminhado pc-do COtomandante da Segunda, Re-glão Militar á Auditoria da Según-da Clrcumsoripçáo Judiciaria MM-tar, o mesmo dr. Promotor, CapitãoAmador Cysneiros, deu o seguintepalecer:"Segunda Ciitrornseripção Judi-ciaria Militar. Parecer. Exmo. ar.Dr. Audltór. O soldado SABINOBOARJBS BANDEIRA do l|8.o R.I. acha-ao denunciado por esta Pro-motor!» como Incurso nôs penas doArtigo 100 do C. P. Militar o, emface do Decreto n. 21.886, de 2fida setembro d« 1082 que elegou oforo militar para todo indivíduomilitar, ou civil que tenha praticado, ou pratique, nas zonas de opo-rações mllifaíes, ou em territóriomllttarmente oecupado, qualquer

ditoria de Gucna.A cidade do Santo» era uma pra-

ça de guerra oecupado. mllltarmen-te pela tropa da quul fazia parteo 8.o R. I.. unidade u quo perten-cia o denunciado no tompo em quecommottcu o delido pelo qual 6 res-ponsavel. Assim sondo, o Juiz Cri-minai daquella comarca não tomcompetência para conhecer do fa-eto o sim, cita Circuniecrlpção Ju-dlciarla Militar, teto, do accordocom a letra do referido Decreto eattendendo a judiclosa Interpreta-ção dada pelo cr. dr. Auditor Effe-ctlvo desta Clrcumscripção, cm of-ficlo n. 27, ao Conimandante MUI-tar daquella praça, com o qual os-tou de inteiro accordo.

Isto posto, dê-se conhecimento aoJuiz de Direito da Vara Criminalda Comarca de Santos para que »cja sustado o processo que a Jus-tiça Criminal do Estado de SãoPaulo move contra o soldado SA-BINO SOARES BANDEIRA, do8,o R. I., avocando-ue a esta Au-ditoria o referido processo na pha-

èrime previsto na legislação militar, I se em quo so encontra, afim de serem tempo de guerra, com as rea-trlcçõ«tt estabelecidas no artigo 2.odo citado Docreto, o foro por onde

appenso ao inquérito policial m.lltar que transita por esta Audlto-•ia. E' o que roqueiro."

CHRONICA DE TURFEMontaríai prováveis para as corridas de dc».

mitigo, na MoócaMo prováveis as seguintes montarlci, Tirânico, A. Molina

para sa cOrrMas de domingo, na Moé-ca:rMoatao pabeo — i.-uo xetbob

XUoeZermatt. F. Blerluwüky .... 53Huraeah, S. Baprflsta . » „ , . 53Diícato, A. Mollna 53

AaOTOlX» FAMEO - 1.000 JCCTBO :Xiioi.

Marfim, A. Mollna , „ , , . 53Zara, F. Blernacslsy , , » * • UMiillk. T. Baptista ,.„»,. 53Leader, S. Baptista „„..«, 53JapUri, A. Arthur ...... 53

¦momo FAjiso — 1.000 mxtboó-XUot

Lasca, M. Ribeiro ,«,.,,. 62Sbe, G. Creapô ..»».. 52Saturiila, T. Baptbto . . « „ 52Amparo, H. ti. íamos . . „ 52Nancy, S. Baptista . u a .. 52Plnante, A. Arthur ..... 51Hymtto, G. Guerrti ....... 51OrgÀiln, J. Montanha .... 52

QUARTO »AB£0 — 1.808 KSTBOSaaios

Hk{n, J. Montanha 53/.um Zum, £. G. Santos .... -10Firo, E. Silva .....,, 53Hlemál. S. Baptista . . , . 19Vàlparalso, M. Rtbelro , . , 49Xlmencs, F. Blernacsky , , , 50Blbita, G. Guerra . . . ¦ 10Faina, G. Crespo ...... 50Xaquema, T. Baptista 52Mou Bem( A. Nappo 50QUINTO tàXXO — 1.600 KBTBOS

KilosFerrara, 3. Baptista ..... 66Eroa, J. MoiUaÁha ...... 53Ptcarello, S. Gutlerrez . « . .. 53Favella, A. Nappo .'.'* -»,-.« 62Ooris, F. Marto ...... 56Helvetia, K. Silva 56Visconde. E. 6. Santos .... 5$SEXTO *A»SO — 1.650 MEtBOS

XllosLakln, K. G. Santos 61Ramonaj T. Baptista ..... 52Sllonora, F. Blernacsky .... 63Paxllshah, L. Gonzalcz .... 53Gris Grls, M. Ribeiro ...» 56U.U, S. Gutlerres ...... 54La Plata, J. Montanha .... 51

SÉTIMO rABBO — 1.800 METBOSKilo»

Sosieigo, A. Mollna ...... 53Ptathero, F. Blernacsky .... 52Hayaf J. Montanha ...,,. 56Cambará, Hl. G. Santos .... 52Larraln, S. Baptista . . . , . 56Predlléctó, E. Silva ..... 56OITAVO FAB.KO — 2.000 METROS

XllosJcqultlbii, A. Mollna . . . , . 61Ogro, A. Arthur ....,,.. 52Kobélik, B. G. Santos . „ » . 51Festeiro, S. Baptista ..... MIbluna, T. Baptista 49

WÔHO FABEO — 1.600 KKTBOSXilOS

Servidor, K. G. Santos .... 51Sybf.1, T. Baptista . . a a o . bl

• '-> 68Germania, M. Ribeiro .... 51Vvon, A. Nappo ....... 53Blg Born, A. Arthur 50Comedio, 3. Montanha .... 54Golden, S. Baptista ...... 64Andes, G. Crespo . ..... 57Alsone, F. Blernacsky .... 52

HIPP0DR0M0 BRASILEIROPara as corridas de domingo, ni

prado da Gávea, estilo em vigor as st •guintes cotações;

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1.500 metros —-

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Fora c PRAO, S. Paulo; das 21ás 21,15 horas — Ruy Botti Car-tolano — sollHta de plano — Bee-tlloven — Sonata ao luar; das 21,15ás 21,30 - Duo Henrlque-Rlsole-ta com choros de cavaquinho peloZezlnho; das 21,30 ás 21,45 — Odl-lon Martins e orchestra typtca Co-lon — 1) Muchachada dcl centro— tango - canto; 2) Fiesta oriol-Ia — ranchera — orchestra typl-ca — 3) Mentira — tango — can-to; 4) Mi perro negro — ranche-ra — orchestra; 6) Insplracion —tango — canto; das 21,46 ás 22 ho-ras — soprano Ida Baldl — 1)Tirindelll — Mística; 2) Nevlp —Narclssus; 3) Mlgnone — Sombra;4) Masscnet — Klegla; das 22 ás22,15 — Orchestra de concertos —1) Montanaro — Cropuscolo sincampl; 2) Humphrle.s — In IlongKong Streol; 3) Ranzato — Carll-lon; 4) Tshclkowskl — Dansa ca-racterlstlca; daa 22,16 ás 22,30 —Catumby com choros de harmoni-cá pelo ftlelll; das 22,30 ás 23 ho-ras — Noticiário e programma "Amelodia".

sst

Academia de Com-mercio "SaldanhaMarinho"

Communicado:Hoje, ás 19,30 horas, ;m sua só-

de, co ma presença do director dainstituição, haverá uma reunião dotodos os guarda-livros habilitadosnos exames da ultima turma, afimde se tratar da cerimonia relativaá entrega dos repectivos diplomas,a qual, provavelmente, será reali--zada a 17 deste.

— O sr. dr. João Guimarães Cas-tro, íol nomeado pela superinton-dencia do Ensino Commercial, .paraexercer o cargo de fiscal federalJunto d Academia de Commercio"Saldanha Marinho"..;

Jornal das CriançasCircula já o 5.o numero desse ln-

torassante hebdomadário, todo elladedicado á infância estudiosa.Repleto dc collaborações attrahen-

tes, quasi todas escriptas por ga-rotos, graças á fibra plratlninganade seu director, Fernando Lopes,Filho e do esforçado redactor-chofe,o intelligente menino Oscar Rodrl-gues, o pequeno orgam, está fada-do, sem duvida, a alcançar os maio-res e merecidos suecessos.

E', pelo menos, o que nós, sova»-dos já nesta Ingrata profissão, an-tevemos para o jornalsinho dos doispaulistinhns.

9. Anna de Araújo Castro, —Falleceu ás 15 e 40 horas de hontem asra. d. Anná de Araújo Castro, (Ilhado dr. José Oscar de Araújo Cunha,deputado do Império c de d. ManoolaOscarlina Cotrlm de Araújo, Já falle-cldos, c- esposa do dr. José Pedro deCastro, magistrado aposentado.

A extlnctu, pertencente a uma da.smais tradtcionaes famílias paullstai,era geralmente estimada, mercê desuas qualidades e virtudes. Era irmãdas sras. d. Maria B. de Araújo Pinto,viuva do sr. Joaquim Manuel de Cam-pos Pinto, e da sra- d. Áurea de Arau-jo Coelho, que foi casada com o eau-doso Junsconsulto dr. Alexandre Coe-lho. Deixa os seguintes filhos: dr.JosO Pedro de Castro Filho, casadocom a sra. d. Maria Cândida Arbuesde Castro) Carlos de Castro, casadocom a sra. d. Ulga Casacco de Cas-tro; prutetóuru senhorltu Jersey deCastro e uiuru de Castro, casado coma sra. d. Ülivia Rossi de Castro.

A lulleciüa, que era aourinha aosbarôe3 de Cintra, deixa seis netos e in-números sobrinhos, entre os quaes osdrs. José Oscar de Araújo Coelho,Norberto Coelho, Ernanl Coelho, I'au-Io Cocho, Sobastifio Coeiho, MarinaCoelho Pereira Braga, casuua com oar. Américo Poreira tíraga; uicillaCoCíiio Uu lUtiUua Uiud, ccj.^í-a uu Jr.Mi U« ÜG «JuiiUus Oiiiü, UU/UtíüUU snitíaiilus; a. L..ta Lut-uiu ouviu a, ospo-ja üu dr. óetiasliau üilvuira; ü. MariaCoelho franco, casadu cum o si, ie-Uasliâo F. de Campos jumor; Ale-xandro Coelho Junio., José Manuel deAraújo Cintra e a. liideiviwi Cintra daRocha Campos, esposa do dr. Arlindoda Kocha Campos.

O entero sahirá nojo, as 16 ho-ras, da rua Augusta, 367, para o Ce-mlterlo do Araçá. A pedido da extin-cta recommenda-se náo enviarem co-roas e flores.

Associação dos Ban-carios de São Paulo

Communicado:•— Está marcada para hoje, ás

20,30 horas, na sedo social, maisuma reunião da directoria destesyndicato, afim de tratar de assum-ptos importantes.

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V. S. TEM CASA Oü ESCRIPIORIO COMMERCIAL |Se tem, nSo pensou ainda na valiosa economia que a EMPREZA 5

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avulsos, mensaes e contractos longos A nossa organização determina 5uma economia nunca Inferior a 30 ou 40 po: cento ao interessado, S«m relação ás suas despesas ordinárias com estas obrigações. 35

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Acção IntegralistaBrasileira

Communicado de sua Secreta-ria:

O chefe nacional recebeu umacommimicagâo do dr. Olbiano d*Mello, chefe do movimento inte-grallsta na província de MinasGeraes, de que os syndicatos doscommerciantes e commerclariosda cidade de Theophilo Ottonl ele-geram seus representantes á Ca-mara Profissional os integralistasNorbal Luiz Magalhães e FabloPereira Amado.

Realiza-se, ás 20.30 horas, nopróximo sabbado, na sede contraida "Acção Integralista Brasilel-ra", & avenida Brigadeiro Luiz Au.tonto, 12, mais uma reunião do De.partamento de Doutrina. Além dadiscussão do ante-projecto da leid^ syndicalização nacional, deverafalar o dr. Raymundo Padilha,uma das mais cultas e brilhantesexpressões do pensamento sociolo-gleo contemporâneo.

Page 6: BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

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FOMGUE OFFICIALCampeonato Paulista de turmas — Os encontros desta

ndite na í.a categoria — Os demais jogosjas. As turmas "A" do Palestra eMousseline, collocadns ria lide-

Em disputa do campeonato of-ftchl.-rie turmas da cidade, or-ijanúario pela Liga Paulista dnPingue Pongue, realizam-se hoje,mais oito partidas, corresponden-res' á ¦l.a noitada do segundoturno,

Na categoria principal lere-mos duas pelejas; uma entre, oG. !E. Ri Mousseline e o (j. E.R. Prada, _ outra entre o Palès-tra Jtalia e a Federação Hespa-nho.a. Aquelie se nos afigura omelhor, pois os contendores en-eontram-sc em segundo,, logar,com duas derrotas, distanciadosum ponto apehásfdb lo colloca-tio, o King F. C. Este prelio pro-mette. ser hera renhido, pois nol.o,turno os mousselinianos sof-freram um duro revez, por i3soelles pretendem tirar uma des-forra no jogo desla noite, Asturmas jogarão assim form-idals:MOUSSELINE: Scigliano, Collu-cci, Oswaldo, Pagano e Tavares;PRADA — Martin, "Sole, Prieto.Colloca e Navorro.

A pugna entre o Palestra e aFederação Hespanhola, não des-perta grande interesse, corutudo,ê bpm possivel cpie a lueta com-siga agradar. As. equipes joga-rão assim formadas: PALESTRA— Pisani,-Miragaia, Magini, Soa-ves 6 Laurelli. Reservas, Gaeta.Hournéoü. FEDERAÇÃO HES-P.VNHOLA - Tiscar, •Montilla,!Recupero. Sanchez e Norberto.

UMA BOA PARTIDA NACATEGORIA F.5TREANTENa categoria estreante realiza

s-a hoje, uma das melhores pele

rança da tabeliã dr. pontos, en-írentar-se-ão na séde do alviver-de, para a decisão do primeirologar. Este jogo deverá ser ex-eellentc, porquanto; apesar de setratar de turmas compostas porraquetislas novatos, ambos pos-suem em suas fileiras, elemen-tos de grande futuro,

ESCALA GERAL DOS JOGOSDESTA NOITE

Séde rio Mousseline — Rua daMo-ôcn, 265 — Estreante — Mous-seline (lurma C) x FederaçãoHespanhola (turma B). 3.a cate-goria — Mousseline (lurma G) XKing (turma B): l.a categoria:Mousseline.x C. E. B. Prada,

Séde do King F. G. - Rua 15de Novembro, 48 — Estreante —King x Mousseline (lurma B);2.a 'categoria — King x Pales-tra (turma B).

Séde do Palestra -~ Praça doPatri8rcha ¦— Estreantes — Pa-lestra 'lurma A) -i Mousseline(turma A,; 1.a categoria — Pa-lestra x Federação Hespanhola.¦Séde do Juventus — Bua João

Antoniode Oliveira. 9 -- 2.a ca-legoria — C. A, Juventus x C.E. B. Prada (tiini)a A).

Turmas que descansam —• Ca-tegoria Estreante -- FederaçãoHespanhola (lurma A) e Cr. E. Fl.Prada: 3,a categoria -- Mons.sc-Une durma R) x Prada (turmaAl, Mousseline durma A) e Pra-da (turma B); 2,a categoria —Mousseline e Prada durma B);1.a categoria P King F. C.

CAMPEONATO PAULISTA DEBOLA AO CESTO

eiuke Esperia viConforme tem sido noticiado,

rpslir.a-se. hoje, na cjuadra. doClube Esperia, mais um jogo debola ao cesto era disputa do Cam-pconalo Paulista, patrocinadopeía Fcderae;ão ¦ Paulista de Bolaao Cesto.

Serão 'contendoras as - turmasdo Esperia e as respectivas dat.ight & Pòwer. Ambos os clu-hes contam cora uma derrota ca-da um. Os litigantes estão pre-parados paj-a a meta de \ hoje,riois" para' isso dedicaram-se arigorosos exercícios.

A Federação escalou os se-guihtês juizes e fiscaes;

.Clube,.Esperia TS..A. A..Lighta*d Power — Quadra do Espe-ria. -r--Primeiras turmas; juiz,Jpjé Esppsito; fiscal, Pedro Mar-iJiéje. Segundas turmas: RamonBidplj.; fiscal, Dante Lece. Anno-tadores: Álvaro Dias de Cãrva-llxo.e. Dario Machado. Chronomc-iristas: Joaquim X. Faria; fiscal,Antônio Nicodemo. Reprcscnlan-re:'Roque Albano,.

CAMPEONATO DE FUTE-¦ k BOL ''DA-ACEA-

Os jogos marcados paraamanhã na divisão verdeAmanhã, sabbado, teremos mais

eiiiu partidas.de futebol, em conti-nu.aeíio-a.o campeonato da Associa-_ão Comm.erclal de Esportae Athía-ticos:

• '.

No caimpo do Mecânica travar-sé.-s a peleja entre o Anglo .Mexi-can. e'o Atlantic.. Este jogo é o me--lhui'.> tia.. tarde. Não'se trata-de-umprelio de grande importância, poiseàtamof ainda no inicio da tempo-rada conimercialina, mos, dado oTalo:1 .dos . combatentes,,espera-seuma., lueta bastante renhid8.

N,í praça de esportes da A. A.Trdnrivay Cantareira, effectua-se oencontro entre,o clube local o o S.Paulo Gaz. Esta pugna não pesr-Ia tanto interesses como a que serjaliza no .campo da rua da Moó-ca, mas, nem por isáo deixará deattrahirboa concorrência.

O CAMPEONATO DE GOLFNo; campeonato dc golf que será

reá|Í--'-b pelo Anastácio CountryCÍtibc, cm sua séde de Pirituba, nodia. 11 do corrente, estão inscriptosos seguintes jogadores que repre-«entarão a Sociedade Hippica Pau-Itlta: Carlos Amaral, DomingosTeixeira' Leite, Luiz Baeta NevesÜTilho, Áhesio Amaral Fillio, Flaviodos Santos Barroso, Antônio CarlosConceição, Augusto Rodrigues Ju-nl.pi. Luiz Pederneiras, !L. VivianMiçol e Joãe B. da Rocha Concei-çio;' .>

Os'referidos jogadores deverãoos tar ás. 9 horas _m'Pirituba...

O camneomrto será-aberto, istoé,:aem handlcap,.

¦ Pela manha iserão: disputada* «.•partidas «Ímpios num total de 18biiracps e á'tarde as duplas em IS.

¦Findo o torneio 8erá-.offerecldoum almoço .ha séde do AnastácioCountry Clube.

6 capitão do. quadro, ar. naviodos Santos Barroso pede o uompa-loclmento de todos os jogadores if

A, A. llght and Power

A DISPUTA ¦ DA "BACHE-LOrVS CUP"

CORREIO DE S. PAULO

Livraria CulturaBrasileira .

JogoBua

ou pelo phone

Pm-i. ». disputa., da "Bacheloi"»Cup", no dia 15 do corrente, nocampo da Sociedade Hippica Pau-lista, já tiveram incio os treine*,cujo percurso já loi armado.

A prova ê destinada a. amazonase ca.valleíros da 3. H. P., num pei-.curso de: S obslaculoi*, eom alt.niaxlma.de 1,30 e lar. max. dc 8metros.

Haverá vantagem de 0,10 pareamazonas: o- eavaileirc* montandoanlmaes sem victoria desde janeirode 1932.

Além desía vantagem e comIntuito de reunir maior numero deconcorrentes, urna vantagem igualserá concedida ainda. ao« cavallosque nunca tiveram clossificaçãoaté 3.o logar.

Para essa prova o sr. CharlesMarchais offerecerá um prêmio, oqual ficará om poder do cavallclroque o conquistar pola segunda vez.

Nesso certame serão apresentadosos alumnos do -professor Otto Ll-vonius,

Finda a festa, haverá um almoçoaos concorrentes, sócios e alumnosdo. professor Otto Livonlus.

Nós queremos... jogarA. ^A. Çerquelra César -~ Em ecu

campo, pela majihã, nos dias IS e

25 do corrente. Tratar com Ferrei-rs. á rua Libero Badaró, d6-A —

Phone 2-4462.Bello

'Horizonte F. C. — Em seucampo, para. os dias 18 e 26. Tra-tar durante o dia á rua. João Theo-cloro, 16 o á noite, á Avenida Tira-dentes, 34.

B. S. SSo Vn-ialo •- Para domln-

g0 em seu campo. Tratar das 19horas em diante á rua Fwio Bonito,92.

C. A. Mackenzlo — Joga no cam-

po do adversário. Tratar á rua Al-varo de Carvalho, 34, das 18 lw-

ran c^m diante.F/lein Liberdade'. - Acceita

para domingo cm seu campoda Liberdade, 27"2-M28, com Rag'>.

Extra EslroUa da Snude — Em

seu campo. Tratar á rua 11 de

Agosto, 13, sala 3, l.o andsi^comAmérico,

Banco Germânico — Acceita Jogopira amanha, á. tarde, n0 campo doadversário. Tratar com Schude, dar,12.30 áS 13,30 horas, ou pilo phone2-1167.

E. C. í.o do Slató — Para domln-

go acceita jogo em seu campo. Tra-tal' â raia. Theodoro Sampaio, 358,das 32 ss 18 horas.

G. D. Almeida Garrei, xOltopen F, C.

Kcaliíaêe domingo pela manhã,no campo do Garrett, pito ã. ruaMuller, o esperado encontro entreessés dois valorosos qu-iâros-

Tendo o Garvett já enfrentandoseu leal adversário, do qua.l noffreuum revés por 1 a 0, muito faráagora para obter na revanche oslouros da victoria.

A direcção do Garrett pede ocomparecimento dos seguintes Joga-dores: Álvaro. Abrahão, Alexandre,Braga, Benjamin, Gouvéa, José.Jtartine-í, Noemio. Orlando. PierinoT o IT, PaíSini, Paschoal, RIzko, Ra.bello, Roberto. Uighetl.i. Sobial.Stefano, Solimar-i Xoto, Vicente.Yitorelli e Zequinba.

0 C. R. Italo-Brasileiro vaeenfrentar o C. E. ImpérioHoje, a turma do C. R. A. ítalo

Brasileiro irá até a Penha, ondedisputará coro a. turmas do Impe-rio partidas amistosas de bola aocesto.Todas as duas turmas são bastan-

te conhecidas do doifo publicoamante do bola ao cesto, pois ani'boa pertencem ã divisão secunda-ria da F. P. B. C.

Os-adeptos dos dois clube.», poisterão'oceasião de presenciar umaoplima lucla.

A partida entre as segundas tur-maa terá inicio ár. 20 horas.

ESPORTE SOCIAL0 "Baile da Chita" organi-zado pela Secção Feminina,. do C. A. Barra Funda

Continua despertando vivo in-teresse o grande, "Baile da chita"que a secção feminina offercceráaos seus associados.

Esse festival, que se revestirápor certo de grande, brilhantis-mo, serã realizado no próximodia 17, nos salões do clube á ruaBrigadeiro Galvão ri, 121, sob.,ao som do éxcéllente "Jazz Guay-cunis".

As moças deverão apresentar-se de vestido de baile, porém, dechita. Os convite:; poderão serprocurados diariamente a partirdas 20 horas, na séde ou pelosphrmes 5-1541 e 5-2089.

Os sócios terão livre ingressoapresentando o recibo correspon-dento ao mez de junho.

Em brilhante partida, oUnião Radium venoe o con-

juneto do G. E. R. PradaRealizou-se domingo ultimo no

ciunpo do Pradao esperado.era-bale enlrc o clube local e o UniãoBadim do Belém. A lueta scctin-daria que leve um transcorrerinteressante- terminou sem quenenhum dos contendores logras-se abrir a contagem.

A seguir entram em campo osquadros principaes. A sahida èdada pelos rapazes do União,que aos 10 minutos de jogo as-sitmalam o- seu primeiro tento.

Reagem os do Prada e numataque conseguiu empolar, e mi-nútos após conquistam o segun-do tento. Assim, com este resul-tado terminou o primeiro tempo.

No segundo tempo os rapazesdo Belém mais animados passama assediar constantemente á me-ta do Prada, e conseguem o pon-to, dc empate.

Minutos após era um ataque"uniãnista" é assignalado o ter-ceiro ponto, quò.garantiu a vau-tapem ao Radiara.

Os locaes, eSforçain-sc paradesfazer a dilferença. mas o Ra-

Jogos realizadosO. A. A. Accllma.ão, 4 x Cts

platina. F. C, 1.E. C. Braa Palestra, 2 x C, A,

Villa. Mazzei, 1.Rio Branco F. C„ 4 x Natol F.

C, 1.C. A. Pompela, 3 x K, C. Rio

de Janeiro, 0.

Reune-sc hoje a directoriado Palmeiras

Realizasse hoje, á.s 20 horas, naséde social, da A. A. das Palmei-ras, uma reunião da directoria aíimde serem tratados assumpos degi-andr, Importância. E' solicitadoo comparecimento de te>dos os di-redores.

BOLA AO CESTO

C. A. Indiano x A. A. 5 deJulho

Para. o Jogo de bola. ao cesto areãllzar-se hoje, na quadra sociald0 Indiano, entre ás turmas prin-cipaes do clube local e as respecti-vas da A. A. 5 de Julho, o directoresportivo do Indiano pede, por nosso intermédio o comparecimentodo* seguintes jogadores: Campos,3ern.il, Felicio, Soclla, Maierá I.Castrlnho, Mairá II, Nanser. Sam-bin, Lota-Lota. Udiano. Joté Gar-cia, Constando, Sylvio, Oscar e de-mais reservas.

[] ~

Bandeirante Moto Clube xExpresso Federal F. C.

Está annunciada para o próximodomingo, n0 campo do EspressoFederal F. D.., mais uma partidaamistosa d. futebol, entre as tur-mas do grêmio local e as respecti-vas do Bandeirante Moto Clube.

Dado o valor e preparo e a ri-validade existente entre os quadroscontendores, é do.se prsver que o

prelio seja disputadissimo e cheiode pha.=e. technicas.

A dlrccejão esportiva do Banriel-rante solicita, por nosso intermédio,o comparecimento ás 20 horas dehoje, em sua séde social, de todosos jogadores e respectivas xeser-vas. para uma reunião.

tJ-

A festa caipira da A. A.Perdizes

No Próximo sabbado, dia 10, a A.dium consegue o seu quarto ten- j A

™J rsfdizes% ,, agreála5ão do

bairro que lhe empresta o nome,Lntào os locaes _ desanimam, |farà re3iiZar no ?a.lão da sedo so-

collocando-se na defesa para clal s|ta n0 ;arg0 padre Pericleaque a contagem não mais se ele- |3 _,'0bndo, um fcctival á caracter,

"O movimento editorial repre-senta, hoje, em São Paulo, omais legitimo padrão de gloriada nossa actividade produetora.

Não ha exaggero em classifi-car a Paulicéa como uma espe-cie de Leipzig brasileira, poismesmo as obras escriptas nos ou-tros Estados convergem paraaqui para serem editadas, b es-ta preferencia, como se sabe, pro-ve mde que São 'Paulo, dispõede um perfeito apparelhamentographico, sendo a'confecção dolivro muilissimo mais rápida eperfeita.

Acaba de consliluir-se nestacapital a Livraria Cultura Bra-sileira, sociedade por acções emcommandita, com um largo pro-j.ramma de edições, as quaes se-rão orientadas por'um grupo deintellecluates. A Livraria Cullu-ra Brasileira já tem prorapíospara entrar no prelo os origl-nàes das seguintes obras: "O Pa-raizoNorte-Amcricano", de EganEnvin Kisch, traducção de Ga-leão Coutinho, uma das obrasmais perfeitas e impressionantessobre a civilização "yankee";"Abelha", a mais linda novellapara adultos e creanças escriptapor aAatole France, fielmentevertida para o nosso idioma pelapoetisa e escriptora Violeta deAlcântara Carreira; "Djuraa",

cão sem sorte", um livro de es-tranha belleza escriplo pclo au-tor dc "Batouala", o intellectualnegro René Marah. Est aobra te-rá u rabello prefacio de RibeiroCouto.

Além dessas obras, CulturaBrasileira lançará "Judeus séradinheiro", a emocionante novellaUe MichacI Gold, achando-se ementendimento com o seu autorpara publicar-lhe em lingua por-iugueza "120 milhões".'

Como se vê. é mais uma ini-ciativa de grande alcance cultu-ral com que vae contar São Pau-lo. tornando mais intensa e ricaa actividade do livro nesta pha-se renovadora e brilhante que£.onosso paiz atravessa, nos dorai-nios da intelligencia".

Sexta-feira, 9-6-1932*

Circulou hoje maisum numero da"Revista deS. Paulo"

Mais um numero.acaba de o_...recer hoje ao publico da Paulicia,a conhecida

"Revista de S. Paulo",a publicação que todos os niezes 69apresenta, aos seus innumeros leito.res da capital,-.-^interior e Estados,

Com uma edição de 72 pagina.?,pelo seu .texto, desfila m em ampliareportagens illustradas, os mais im.portante*; acontecimentos da cida-de.

Bailes, feata£, reuniões, etc, «mnítidos clichês, enchem grande par.te das suas paginas, além de esco-Ihlda materia. como contos, litera..tura e poesias, além de uma colU-boração ãesignada . por nomes dírelevo nas letra.? paulistas, dentreas quaes .obresáp. » assignada porOsv- da. Sylveyra, Arthur de Ma-cedo,

'Zenaide' Andréa., Peryra d.lBio, Octavio Mendes, Abel Casti-lho,' Fernando Callage, Dalmo B«l-fort de-Mattos, César Ladeira, etc,

A capa é uma magnífica a-llego.ria. da. visi*a dr. Zeippelln a. noscapital.

I S\

vasse.0 juiz esteve bom, e o adver-

sario leal.O União- Radíura eslava assim

organizado-: •Tijolo; Forlam e Lolo; Alei-

des, Chicusò-c Arminto: Salva-dor, Ferreira, Canaello, Mrmecoc Silvio.

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(enuada pelo larnc d» Mtsericordts e.*- I)

.iu'; a julgar pela cnormo procurade convites redundará em mais um3iiecesso para o tricolor.

NADA DE PAGARALUGUEL

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DECIRURGIÕES DENTISTAS

* .. .-¦ • "• ¦-1 ¦ '¦-

Inauguração; hoje, da "As-

sistencia Dentaria Gratuita"aN séde social da Associação

Paulista de Cirurgiões Dentistas,inaugura-se, hoje, ás' 21 horas, a"Assistência Dentaria Gratuita",qne aquella associação philan-tropica mantêm para os desara-parados da fortuna.

Convidando-nos para esse acto,esteve hontem, nesta redacção, odr. Benedicto Novaes, destacadomembro daquella sociedade.

Fuficcioaarí© post<í ádisposição âa Sf-cretaria da Viação

Foi posto em commissão, comoauxiliar de gabinete do directorgeral, respondendo pelo expe.diente da Secretaria da Viação «Obras Publicas, o sr. FranciscoNiçõláci. funecionario da R-.-par-tição dc Águas e Esgotos, semprejuízo dos respectivos venci-mentos.

-, "íí" »— ir—-1 «-kwh

CHEFATÜBA DEFOtICIA

VisitasEsteve l^ntem em visita ao sr.

chefe de policia, major OlympioFalconierI, o sr. Roberto VictorCordeiro, presidente do CentroAcadêmico XI de Agosto, ag-gremiação dos,estudantes de Dl-reito ..de São Paulo.

ASSOCIARÃO CH!-'- .TA DE MOÇOS

Uma palestra de pa!-pítante interesse

Realiza-se no próximo domin-go, ás 16 horas, na séde d? A.C. M., á rua Santa Isabel, 3, maisuma palestra para moços, sobre oseguinte ássumpto de palpitanteinteresse:,"Vale a pena o moçoconservar sua pureza varonil-",

Para essa reunião, são convida-dos todos os sócios e seus arai.gos.

DR. A. MOACYR REIMÁÜ• MOLÉSTIAS INTERNAS

Con*.: !..¦ BENJAMIM CONSTAM.29 (Du i ia 6) - Phone .-6&? -

Resld.: R. HUMBERTO l.o, 17Phone, 7-3744

>-S3___C>,. u____2QS_£2-_23_C-XS_

jV' EyÇ.SYRIO(Communicádo official)

BOLA AO CESTOFoi-transferida para o dia 15

do corrente a reunião para osamadores dc bola ao cesto, quedevia se.realizar hoje.

-BAILE DE S. JOÃO sA commissão social do S. C.

Syno, resolveu -realizar no nodia 24 do correnle. nos salõesdo Trianon, um i_randu baile, acaipira, em . commcmoraçao âfesta de São João, sendo perinit-tido aos sócios e.suas.familias olivre.ingresso, mediante a apre-sentação do recibo mensal ou dacaderneta dc. annuidade.

t IDENTIDADE SOCIAL• Avisa-se a Iodos os sócios quiisó serão reconhecidos nos recin-tos onde se reulizaiii as festivi-dades, esportivas ou soctaes, osportadores dos recibos mensaesou de cadernetas de annuidade,sendo. devidamente acompanha-das .dc-,cartão de identidade so-ciai, com a respectiva photogra-phia. ' '

I A FESTA DES. JOÃONAPORTUGUEZA

, Festa de São João na Portu-gnezade Esportes.—— Corao nosannos anteriores, a AssociaçãoPortugueza de Esportes realizaráom seu campo, no Ypiranga, nosdias 23, 24 e 25 do corrente, asua já consagrada e tradicionalfesta de São João.'

A commissão-composta dos srs.Izidro Pedro dos Santos Cos-ta, Joaquim Monteiro, ArlliurGomesdc Saavcdra, presidida pc-lo-sr.'Adelino Pinto Pimentel, não

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Devera seguir para Poços deCaldas, no próximo dia To, o E,C. Bandeirantes, da Lapa, quealli vae afim dc enfrentar a A.A. Caldense, cm disputa da taça"Vivaldi Leite Ribeiro".

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a 20 horas em ponto, um treinoo bola ao cesto entro as turmasrincipaes, pelo que o sr. directorspbrtlvo solicita.o pontual compa-

reéimento de todos os jogadores ef--;tivo-s e respectivas reservas.

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dar,i' ^ 3'° andar- »»<ataSão Paulo, 7 de Junho'de'1933.

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0-r?r'uAdJ'ian,0 de 0»velra, Juis -deDireito da Sexta Vara Cível . Com-mercial da Comarca-da CapiUl deSao Paulo, etc.Faz saber que por parte de MarioBardella, commerciante nesta Capital,estabelecido & rua da Moóca com ai-faiatarla e annexos, lho foi requeridaa. convocação de seus credores, afimae lhes propor uma i concordata pre-

ycntlva para o pagamento por saldodos respectivos créditos, na base de60%. cm quatro prestações de seis,doze, dezoito e vinte e quatro mezescontado o vencimonto da primeira, dodia om que passar, em julgado a ho-mologação da concordata, oíferecendo

^r,£^^o6ca- n. 247,''no valor de100:0005000 - Um terreno em índia-nopolia-no valor de. 20:000S0OO e umo _?ü_i_,V1Ua Mussolini. no valor deKS. 5:0O0J0OO, tudo de accordo comos documentos que

'apresenta, sendo

que.sobre a casa da rua da Moóca.«KAS^'.a,;Uma-hyiloth«-1'»o valor deSoiOOOJOOO a favor do sr. Vicente Fran-cnlnl. residente nesta Capital. Deíer!-do o pedido, com a audiência do Ur.curador Fiscal, nomeou commlBsaiiisos credores Sampaio Moreira & Filho,estabelecidos á rua da Quitanda n. fie marcou o prazo de 20 dias para oacE_5.orea se habilitarem nos termos doart. 82 do. Dec. 5748. de 9 dc Dezem-bro de 1929. designado 0 dia' 2 deAgosto p; futuro, ás 14 horas, na sal?de,, despacho do Juízo da 6,a Vara,para a realização da Assembléa eiscredores, ficando .suspensas as;exe-cuções contra Ios devedores -por ere-ditos sujeitos aos- effeitos da coneor-data. ,E para que chegue ao conheci-mento de todos os Interessado?, mau-dou expedir o presente edital que se-rá publicado <_ affixado na fornla'dalei, .Dado e-passado nesta cidade doSão Pa,ttlo, om 5 de Junho de 1933.Eu,' Paulo F. de Canipos Salles. .«cri-vão. subscrevi, (a) Adriano de 01:-veira. ¦ . . J.9-.10

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Page 7: BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

__g_E-_Q PE 8. PAUtO *, Sexta-feira, 9-6.193*fi^?„íír«____lsgggoaM 1. M im MBWHB________________-_-_--_«-ag^^

1 C O Hl Hl EIO E!*f P ORTIVODELIBERAÇÕES DA DIRECTORIA

DA F. P. B. C.

FEDERAÇÃO PAULISTADE FUTEBOL

A assembléa geral de hon-tem e a eleição da sua prv

meira directoria.A Federação Paulista de Fute-

boi foi, para com o DIÁRIO DE?AULO, de uma grande gentl-

!__., Como estranhássemos,, naa"Notas do Dia", o silencio em quepeiviwriecla, mandou-noa o seguia-_, conimuniçado:"Realizou-se hontem, conformefôr_ noticiado, a assembléa geraliju« deveria eleger a primeira dl-joctorla da nova entidade do cs-porte paulista, na eéde social, Ins-t.liada á rua Onze dé Agosto, 9-A.

Presentes os representantes dosclubes fundadores, o sr. dr. JoséCarlos da Silva Freire, em nomoda junta organizadora, prestou áassembléa todas as informações.obre o andamento geral da mis-_9. quê lhe fora attrlbutda, en-thutdo a assembléia a cogitar daorganização da sua directoria, queficou assim constituída: presiden-fe, Mario Mlnervlno, da A. A.Palmeiras; l.o vice-presidente,Agostinho .assanha, do 8. P.'RiMw.y A. C; 2.o vlce-prcslden-le, Antônio de Souza Villas Boa.,do O. A. Alblon; secretario geral,ir. José Carlos da Silva Freire,rio C. A. Paulista; l.o secretario,•».:.-minlo Faria, da A. A. Palmei-_. 2.0 secretario, João Salles,

do Mínaa Geraes F. C; l.o the-isour.frb. Armando Lorcnzonl, daA. A. Republica; 2,o thesoureiro,Alfredo dc Freitas, do União Gua-

¦iy F. C. Conselho fiscal: Pas-» 1 Cosiello, da A. A. Repp-

blii . Antônio Ceccato, do C. A.Paulista; Vicento Franchlni, doC, A. Albion.

.OBERfÕ""RHUMANN EJOÃOBALDI LUCTARÂONO THEATRO RECREIO

."«

Rea lisa-, • sabbado pro .Itno notheatro Recreio mais uma reuniãode lueta, livre, na qual tomarãoparte diversos luetadores, d_staca_»i -sc a lueta principal quo sérâdisputada! entre Roberto Rhumann; j'oão Baldi, que ji luetaram hatempos no Rio, proporcionandouma bcllissima reunião, que tarjai»nou com a vietoria de Rhumann,que logrou dominar Baldl, comuma chave do. bra Ca &pplicadj. Ç.omrara felicidade-..-. _. •¦¦ ""-

Tanto um como outro -Jactado-!èm grande probabilidade para von.cer, dadas as condições era que so_„ham os luctadores. Si. Roberto.Rhumann, tem a seu favor umatorça, prodigiosa, Baldi, pursi .

6 um luetador bastante experlmen-;.->do, que somente será dominadopor nm golpe de felicidade de seu

• dversarlo.,Além do- mai., Baldi leva. uma

vantagem de muitos kilos sobro o¦-.impeão syrlo-llbanez, cousa esta

ropresenta um factor muito_portante, principalmente em seatando da lueta. livre.O ultimo enc.U" entre e>slWi

¦eis luctadores realizou-se no Riod» Janeiro, no Theatro Republica,Perante grande publico que vibroude enthuslasmo durante todo o de-¦•¦ .irolar da lueta, que teve verda-i.iramentc lances admlravçls.

O programmà das demais luetas4 o seguinte:

i_ml-flnal — Programam extra- Uicta Hvre - 5 rounds de 5 ml-mitos. — Josc Dottl, 88 kilos xSilva a hyena do Braz, 80 kilos. —

Jiut-Jiuta (Kimono), " rounds de 8minutoa entre os famosos proícs-s.res da tradicional faixa preta,

jack Muhal x Sugano (campeãoinvicto).

Uicta livre ¦¦- Alberto Blcman(terrível), syrio, 75 kilo. o x JoãoAll_mdo, vencido por Rhumann, 73kilos.

Box — 4 round? de 2 ms, — Ma-rio Schoub x Waldemar Zumbano.

Box — 3 rounds de 2 ms. —- Ma-noel Silva _ Jo3ê Nicoló.

Box — S rounds de 2 mg, — «irlo Felis x Domingos Baccaro.

osTrSÍTos de hojeESTÃO MARCADOS PARA HOJB

OS SEGUINTES TREINOSNatação:

Corlnthlan» - Treino geral.top .ta - Das 6 ás 9 c das 15.30

is 18,30 horas,Bogotá.!•Oovlnthlans — Trolno geral.G > iimasUca:

Corinthians - Secção Infantil »

juvenil, is 10 horas.Corinthians - A. 20,30 horaa.

pau todos os sócios, • das 16 i*19 horas

Eíperla ~ Para moças, das 7 _s8 horas e ás 20,30 horas, para todoa0.1 Jiclos,

AthletUroo:Corinthians - Treino nocturno,

ii 21 horas a das 16 ás 19 Horas.Espnrla — Das 16 ás 19 e dafl 20

_s 22 horas, _ ._Palestra - Das 16 ás 18.30 ho-

ras, iodos os Inscriptos

nTÍT-VAESUoml.ngo próximo o IS. O-, G*F*

m_riU, a. valorosa agremiação d»Pinheiros fará, realizar n0 «alaoGèrmania, ã rua D. José de Bar-ros', um festival dansante com lm.«Io ií 20 horas,

Este festival é dedicado aos sc-nWf!_ sócios e servirá da «ngres-!<o o recibo numero S ou caderneta¦Umual,

4 Emwt ultima reunião, realira.-da a 5 do oorrente, a directoria daFederação Paulista de Bola àoCesto tomou as seguinte, delibera-ções;

a) designar a quadra do Pales-tra Itália, para a realização1 dojogo do dia 7 do corrente: C. A.Paulista x: Palestra Itália

b) Multar em 30$000 o Tlotô, pe-lá falta do sr. P. Garrido • An-tonlo Nicodemo, respectivamentefiscal dos »segundos quadros ochronometrlstas, no Jogo Llght oO. A. Paulista; ,

c) Idem, em 20$000, o Esperia,pela falta dos srs. Alílo Lazzarl «Armando Gravina, respectlvamen-te, annotador o chronometrlsta nojogo Light and Pov/cr x C. A.Paulista,; .

d) Approvar o boletim do repre-sontante do Jogo Llght and Powerx C. A. Paulista com o seguinteresultado: primeiras turmas Llght35; Paulista 10; segundas turma*Llght, 25 e Paulista, 9;

e) Idom, idem, Esperia e Corin-thlans, com o seguinte resultado:primeiras turmas Esperia, 13 xCorinthians, 21; segundas turmas,Esperia, 16 e Corinthians, 12;

f) Censurar o amador ErasmoC. Campos, do Paulista, pelo seuproceder de indisciplina, no jogodoa primeiros, quadros, entre Lightx Paulista.- .

g) Escalar o sr. Francisco Gar-rido, do Tiotc, para actuar comofiscal, no jogo dos segundos qua-dros, Esperia e Light, a realizar-sc no próximo dia 9 do corrento,na quadra dp»primeiro;

h) Òfferecer o diploma destaFederação, ao vencedor do Tor-neio Inicio, da primeira divisãoda Liga. Jundlahyenso de Bola aoCesto, a realizar-ac no correntomez, naquella cidado;

1) Agradecer á Liga Jundiahyon-se dc Bola ao Cesto, os dados tech-nicos de seus campeonatos reali-zados m 1932;

j) Convocar os representantesdos clubes Inscriptos no Campona-tc--dc Volebo), para se reuniremquinta-feira, dia 8, ás 20,30 hora _n. sede desta Federação afim doper effcctuado o sorteio do referi-do; campeonato.

CONTINUA SABBADO 0

Os "longos" na luta livreUM BELLO FEITO DE PADUBNY, O CAMPEÃO RUSSO

•;!..

Emilio Vylé, que durante trln-Ia annos actuou como ''speaker"das "troupes" de lueta greco-ro-mana, publicou recentemente suasmemórias, repletas de ancedotasdc toda Índole e que revelam aparte escondida dessas tournees,cujos empresários foram Dumonte Paul Pons.

Aquillo constituía uma verda-deira "Volta da França", repeti-da todos os annos, permancecn-

ingressos custavam do um francoe meio a seis.

Marselha foi sempre o sitio dcmaiores êxitos, isto porque a po-pulação era composta de variasnacionalidades: gregos, maltezes,hespanhóes, italianos, armênios,cgypcios, árabes, etc.

Toda vez que a "troupe" cho-gava a essa cidade, os diários pu-blicavam um aviso assim redigi-do: "os amadores que desejara

porém muito perigosa, porquantoella termina depositando violou-tamento no chão o homem queestá dc cabeça porá baixo. Quempretende resistir a essa tomadaestá arriscado a ficar cora a co-lumna vertebral partida. Do con-trario, tem que torcer a cabeçapara adiante, rie modo a golpearo chão com os hombros. Perde-sc, assim, porém, sem nenhumsoffrimento. Por outra parle,

O CONVESCOTE DO SÃO PAULOGAZ, EM SANTOS

SSSS_5_-___l__Ba_a_ ' •' -**•*"• 4««Ea_i_.aW^M_B____I^Í^a____i_^i^Ba_a__^ii.iWi^__-_a____a__ll

A celebra lueta travada, entre Paul Pons e Eberlé, o campeão alie mão. Ao lado, Padubny, o /orai-davcl htetador russo, que venceu. Paul Pons

tomar parle nos campeonatos po-dem sc apresentar ao sr. M, Vylé,cias 2 ás 4 horas da tarde, naCervejaria Suissa". A tal corvo-jaria não passava de um café,modelo dos cafés dc antes cia

ções de arbitro e as vezes como gjjgj JJoj_J gffi*^agente, de publicidade. Dois dias «$&$£ "dCJaS

do vários dias cm cada localida-dc: Lyon, Marselha, Uordéos,Touloií, Nirne.s, Perpignan, Sarat'litienne, Carcasona, Dijon e Nan-tes.

Lusson desempenhava as func

campeonato; da ligabancaria

Prosegué animado o campeonatoda'¦' Liga 'Bancária dé EsportesAt.hlettcos, a entidade da rua Con-selhelro Furtado.

Os jogos ultimamente realizadostêm sido opUmamente disputados,reinando grande interesse entre to-doa ps disputantes do campeonato.

Prosegulndo sabbado próximo ocampeonato, a Liga Bancaria deEsportes Athlet.icotí escalou os se-guintes jogos: E. C. Sudamerls sE. C. Bancsra; campo do Anglicus,_ rua Almeida Lima. Juiz, sr. An-tonio Vivianl (Barrlloto). O jogodos primeiros quadros dever, terinicio áa 16 horas.

Ci' A. Mlnasbank x C. E In-duscomio — Campo d0 Lusitano, árua Rio Bonito; Loa quadros, áa 16horas _ oa 2.os ás 14,30 horas emponto. O Juiz dos primeiros qua-dros será o sr. Antônio Sotero deMendonça o o juiz dos segundosquadros ainda não foi designado.

0 MINASBANK CHAMA OSSEUS DEFENSORES

Para o jogo com o Induscomio,a direc.ào esportiva do Minasbank,cacalou o seguinte quadro:

Moacyr, Bragança, Herminlo Nel-lo, Vlottl, Mathias, Carneiro, Deblo.Costa. Monteiro e Oscar.

0 CAMPEONATO INTERNODA A. PORTUGUEZA DE

ESPORTESProseguc domingo o inferes,

sante campeonato interno, que aAssociação Portugueza de bspor-les está fazendo realizar para osseus associados.

Para domingo foi escalado oseguinte jogo: Café Rodrigues xDusca-Pc.

JOGO PORTUGUEZA vs.S. PAULO

Desde hoje encontram-se á ven-da as entradas para o grande eesperado jogo dc domingo en-tre os dois quadros acima, nasseguintes casas: Çafc

Brasileirorua 15 de Novembro n. 10; Ju-lio Costa e Cia., rua Direita n.4.13; Brazão- Olympico, rua JoãoEricola n. 18; Esporte Nacional,rua São Bcnlo n. 30;. Padaria e

Confeitaria São Carlos, avenidaHhngel Pestana, 178; Casa Pirnen-fi". rua José Paulino, 1.(97; CasaChute, avenida Range) Pestana,280 e na sede social da Portu-uneza nredio Martinelh, 8.0 an-gr da* 13.30 ás 16,30 e das20 ás 24 horas.

Aviso aos sócios — Para o Jo-go de domingo, só terão livre ln-Sr esso no campo, os sócios queexhibircm caderenta social deidentidade acompanhada do dec.rí, 6 ou cartão de annmdadedc 1933.

Cobrador — O cobrador encon-tra-se diariamente na sede socialpara attender os sócios, das 40 as24 hora-, e domingo no campo,das 12 horas em diante.

antes dc terminar a estadia, aban-donava a localidade para espe-ral-os na outra, preparando achegada, conseguindo alojamentoo annunciando o espectaculo. Uu-rante sua ausência, Vylé substi-tuia-o como arbitro.' O campeo-nato durava uma semana em ca-da logar, mus nas grandes cida-des havia espcctàculos para duassemanas.

Viajavam cm 3,a classe, e. otrabalho começava desde o diada chegada. Dois luctadoreseram designados para subir noringue, outros dois deviam pro-curar serragem, porque o tapetousava-se poucas vezes e as ins-tallacões eram, geralmente, im-provisadas, e outros dois, porfim, distribuíam os progranunaspelas ruas da cidade. Os torneioseram iuinunciados como "Cam-

pconalo Internacional de lueta domundo". Em nenhuma outra mo-dalidade de esporte houve lan-tos campeonatos raundiaes comona lueta.

Paulo Pons, sócio dc Dumont,tinha o papel de campeão inven-civel, e tudo uão passava do umarepresentação combinada anteci-padamente.

Pertencia a Dumont a lumlno-sa idéa de contractar, cm cadatorneio, os homens com fama demais fortes da região visada.Lusson encarregava-sc de prepa-rar esses recrutas e dcixal-os emcondições de satisfazer seus par-tidarios c fanatizal-os pelos es-pcctaculos dc lucla greco-roma-na. Contraclava-si) o nomeni nes-tas condições: devia luetar e ven-cer aos luctadores mais fracos da"troupe" em assaltos estipulados,antecipadamente, até chegar ássemi-finaes. Uma vez ali, teriaque simular uma luxação da mu-

eheca ou a deslocação do hora-

ro, e abandonar, conservandointacto o seu prestigio, de modoque a peleju final teria que sertravada entre Paul Pons e outroqualquer dos luctadores profis-sionaes.

O vencedor era sempre PauloPons, como aconteceu na tempo-rada realizada na America doSul, cm Buenos Aires.

Tudo se preparava e estudavaprolixamente. Tal ou qual lucla-dor sabia que devia cahir nosexto minuto da segunda sessão.O horário das (uneções era esta-belecido e obedecido escrúpulo»samente. Os afficcionados locaespercebiam uma remuneração dis-creta quando trabalhavam do uc-côrdo com o que lhes ordena-vam, e recomeçavam o assumptona temporada do anno seguinte.

Em Rouen contractarara umcarniceiro chamado Lion (Leão),de nome promctledor, porém,que era um monstro de 110 kilos,não obstante sua pequena esta-tura. Era tão gordo que quandosoffria uma queda, duas pessoastinham que ajudal-o a se levan-lar. E apesar do tão deficientescondições, teve que chegar, comotodos, á semi-final.

A _ vezes, o amador era uroconvencido e n_o queria solierde combinações, pois confiavademasiadamente em suas f.rças.Pouco durava, porque os. lueta-dores di "troupe". conhecedoresdas artimanhas do jogo, não tar-davam em dar conta do "cabeça

dura".Aos luciadorcs, pagavam-lhes

dc 20 a 50 íraiicos por dia, e os

em quandoO aviso acima havia sido publi-

cado ha poucos dias, quandochegou ao logar mencionado urarapazote de gorra, falando com oaccento - inconfundível dos nati-vos da Canncbióre, o que per-guntou Vylé:

O senhor é o lypo que or-ganiza o campeonato de lueta?

E como recebeu resposta affir-máíivà; replicou:

Muilo bem. O senhor teni liasua presença o homem que vaeliquidai um por um todos os fa-niosos luctadores da sua "trou-

pc .Vylé fcl-o repetir a phrase pa-

ra perguntar por sua vez:O senhor veio até aqui sim-

plesineiite para dizer isso?Naturalmente que não, pois

eu desejo luetar tambem.Então havemos de nos en-

tender. Como se chama?Marins Vial. porém, sou co-

nhecido pelo nome "O Torto".(Jual a sua altura e o seu

peso?Uni metro e oitenta e dois

dc altura c peso oitenta e seiskilos.

Eslá bem. Tenho ura lucla-dor peso médio que pesa setentec dois kilos. Se o senhor conse-gue voiteal-o, prometto-Jhe coisamelhor.

Nâo me interessa o pesodos meus adversários, pois, ga-ranto quo a um por ura eu osvencerei Iodos.

De accordo Porém, para co-meçar, luctará com Sciiackman.campeão allcnião. Depois verc-mos.

iMarius Vial, cognominado "OTorto", abandonou a CervejariaSulssa em altitude bastanto pro-vocadprn. Ia eominunicar aosseus companheiros a novidade.

U annuucio da lueta foi sensa-cional no Porto Velho. A assls*tencia que compareceu ao loca)da lueta íoi considerável. O es-pectaculo realizou-se num circo,hoje demolido. O publico estavacomposto por marinheiros c esli*vadores, em grande parte che-gados para applaudir o seu col-lega de trabalho... ou para soe-corrcl-o em caso dc necessidade,

isto faz-nos lembrai Bali, quan-dó esteve era Pernambuco...

Afim de evitar qualquer con-tra-tempo, preveniram Schack-man dc voltear o seu adversáriosem lhe dar tempo de se firmarno tapete.

O allemão protestou:— E' quo a mim rorapetc nem-

pre dimsar com a mais feial lo»da a vez que apparece um "cabe-

ça dura" sou eu o indicado paravoltcal-ol

Porém, obedeceu ao que lhehaviam ordenado

O circo estava repleto de sen-te, quando, ás nove horas da noi-te, sc apresentou Marras Vial,acompanhado por tres solennessenhores, com cara dc poucosamigos. Éramos segundos de "OTorto". Seus camaradas lhe tri-bu taram uma tremenda ovação.No meio de ura profundo silencioprocedeu-se á apresentação doscontendores. Vylé era o arbitro,e deu o signal para o inicio dalueta.

Nem bem havia começado apeleja, quando Schackman, nãodando tempo a Maritis Vial parase defender, agarrou-o pela cin-.tura e o manteve de cabeça parabaixo; Tratava-se dc uma toma-da de cintura invertida, clássica,

trata-se dc um golpe perfeita-mente perniiltido c regular, in-vèntado por Petersen.

Como dissemos, Schackman ha-via realizado a tomada de cintu-ia inveüida. Temendo um acci-dente, ouviram-se gritas de:

— Não o atire com violência!O aviso chegou tarde. O falso

allemão pòz o rival no chão deum só golpe, e Marius Vial nãosc mexeu mais. Pouco depoismorria.

Nos bons tempos era que SãoPetersburgo levava essa denoini-nação e era a capital do Impériodos Zares, a "troupe" realizou alioutro dos nunierosissinios "Cam-

ptonatos internacionaes do Mun-do". A grande figura do torneio,naturalmente, depois do "inven-

civcl" Paul Pons, ia ser ura rus-.o, Padubny, contractado na mes-wa cidade.

Panduby devia realizar a se-mi-final, com Raul Le Bouchcr,e mais tarde perder frente aPaul Pons, que conservaria, as-sim, o seu titulo de campeão.

Na noite cm que'se ia reali*zar a semi-final, nenhum doscontendores chegara a um accôr-do, nem entre elles e nem tãopouco com o director. Por essarazão, o encontro começou comgrande atrazo, e quando o relo-gio bateu do/e pancadas, horaregulamentaria em que por or-dem da policia havia de terminaro espectaculo, a lucla estava semdecisão. Não obstante isso, resol-veu-se que Padubny realizaria aprova final com o "invcncivcl"Paul Pons.

O mal não foi esse: por todaa cidade haviam pregado carta-zcs unnunci8n(lc' a lueta e com-tnunicando que ao vencedor corresponder!, um prcmio dc 5.000rm. os.

Poucos minutos antes do iniciodu lueta, os empresários pergun-taroiu a Padubny cm quantos as-saltos pretendia resistir e entre-gar a lueta a Paul Pons. O rus-.o'ciifurcceu-se todo e gritou pa-rn aue todos o ouvissem:

Jamais. Niu serei eu quem irádnt com os homlros na lonal

Os emprezarios tentaram inu-tilmente demover o russo de pen-sar em vencer a lueta, pois omesmo não queria saber queconversa. A lueta devia ser allino duro, e o seu "invencível"

adversário que tratasse de fazerforça para vcncel-o, do contra-rio deixaria dc ser o compio-nissimo.

Paul Pons foi avisado do suecedido, e declarou aos crapre-sarios que iria fazer o possivelpara derrubar o teimoso russono primeiro assalto.

Foi uma lueta esplendida.E não era par* menos, pois alémdc não haver combinação, esta-vam em disputa 5.000 rublos"reaes". O encontro terminou nosegundo assalto, no qual os hom-bros de Paul Pons mediram otapete.

Padubny sahra do ringue, ap-proximou-so do publico c impro-visou um discurso:

— lrmãosinhos: sou o índiscu-tivel Campeão do Mundo, poisacabo de voltear e o luetador quepossuía esse titulo. Porém, peçoum momento de attenção. Os se-nhores, naturalmente, leram nosannuncios que ó organizador dotorneio offerecia ura prêmio decinco mi) rublos ao vencedor,Pois bem: se os senhores vaoembora, eu não recebeerei o di-nheiro. Esperem por favor unapouco, até que me pagara o queme devem, do contrario...

O publico escutou com um si-lencio quasi religioso. Os especta-dores concordaram cora a pro-posta de Paduby, e permanece-ram no local da lueta, protestan-

Está despertando real interes"*se o convescote que o São PauloGaz Futebol Clube, vao levar aeffcito no próximo domingo eraSantos, na praia José Menino .

Damos abaixo o programmà dogrande festival.

0,0 horas — Partida de S56Paulo — Estação da Luz.

9.00 horas — Chegada a San-tos,» onde haverá bondes espe-ciaes que conduzirão os excur-sionistas á praia.

9,30 horas — Chegada á prai»José Menino — Bella Vista.

DISPUTA DE PROVAS NAPRAIA

10.00 horas — Corrida rasa de100 metros — para rapazes, comprêmio ao l.o collocado.

10,15 horas — Corrida das ban-deirinhas — 50x500 metros —para senhoritas, com prêmio áprimeira collocada.

10,30 horas — Procura do sa-pato, para meninos, com prêmioao vencedor.

10,45 horas — Corrida da agu-lha — 50x50 metros — inixta(um rapaz e uma senhorita), coraprêmios ao par primeiro collo-cado.

11.00 horas — Corrida rasa —-50 metros — para meninas, comprêmio á primeira collocada «prêmios de consolação a todasas concorrentes.

11.15 horas — Corrida rasa —80' metros — para rapazes, dedentro d'agua para a praia, coraprcmio ao l.o collocado.

11,30 horas — Corrida.de revê-samento — 50x50 metros — parasenhoritas (2 turmas de 6 con-correntes), com prêmios áscomponentes da turma l.a col-locada.

11,45 horas — Corrida do"carrinho dc mão" — 50 metros,dupla para rapazes, cora prêmiosá dupla l.a collocada.

12,00 horas ás 13 horas — Al-moço.

13.oo ás 17 horas — Baile nosalão Bella Vista ,ao sora do"jazz" da City de Santos.

17,30 horas — Embarque coradestino á estação de Santos, embondes especiaes.

18.00 horas — Embarque comdestino a S. Paulo, em trem'cs-pecial.

20,30 horas — Chegada a S.Paulo.

NOTAS — As provas acimapoderão ser disputadas cm tra-je de banho ou dc passeio. Aentrega dos prêmios será feitanum dos intcrvallos do baile.

Os srs. excursionistas deverãoprocurar suas passagens, na es-(ação de embarque, com os dire*dores do clube, que terão nobraço esquerdo uma braçadeirabranca com as letras SPC-.

E' solicitado aos srs. excursio-nistas, de ambos os sexos, desta-carem o sinete do convite, já pi-cotado e usarcm-_'o no peito,sem o que não poderão fazer usodos bondes especiaes e nem terãoingresso no salão de baile.

Os convites poderão ser reti-rados alé hoje á noite,

iiAS ACTIVIDADES DO SAN-

TOS F. C.SANTOS, 8 (eTj. I. G.) - A

dlreotoria do Santos F. C. conti-nua trabalhando para conseguirum quadro de valor. Ha multo queella já. fez dentro das suas possl-bllloades econômicas, junta-se ago-ra mais a acquialQâo Quo pretendi-fazer de novos elementos de modoa dotar o conjuneto do maior no-tencial. Um desses elementos emvista, j_, chegará hoje. Trata-SOdo centro-médio Alexandre Gloch,do Ferroviários, de Curltyba, o ri-vai de Dula na difficil posição.

Alto, possuidor de um bom phy-slco, Gloch ó, como centro-medlo,um dos optlmos elementos do cam"peonato principal da entidade pa-ranaense, sendo-nos mostrado ató,por esportista loeal que o conhecee com elle mantém relações, umconvite feito pela Federação Pa-ranaense aquelle futebolista paraum dos treinos do seu soleccJo-nado.

Gloch deve treinar em Villa Be.miro lo.0 que suas condições . ííyVslcas o permittlrem, e, uma vez"approvado", como se espera, de-verá apparocer, offlclalmente, noImportante prolio de domingo, 18,contra o America, clube com quemo alvl-negro tem velhas contas ajustar.

Outros elementos mais pretendeo alvl-negro trazer a esta cidadopara seus conjunetos representai,vos, da mesma procedência. .

0 INDUSCOMIO CHAMA OSSEUS DEFENSORES

Para enfrehtar o Mlnasbanlc, sab-bado próximo, o C. E. Induscomioescalou os seguintes quadros: l.pquadro: —• Armando, Dutra, R!beiro, Lupercio, Euclydes. Alfrqdl»nho. Esposito, Moreira, Alcides. La-cerda, Cardoso, Raul, .Negrl, 'Fa-

voretto, Bizio (Renato) e Garcia.Reserva: do l.o quadro.:. Macibtta,Reservas do 2.0 quadro: Allan.Bt-fano e Oscar; "'.

do e exigindo dos empresárioso pagamento dos 5.000 rublos advencedor.

0 organizador do campeonatonão teve outro remédio senãolevar a quantia estipulada ao rln:gue e entrcgal-a ao reclamante.

E o russo retirou-sc juntameivte com os espectadores.

FORAM ENCERRADAS AS =INSCRIPÇÕES PARA 0 ,

GRANDE PRÊMIO DE 300CONTOS QUE 0 JOCKEY

CLUBE FARÁ' DISPUTAR

Irineu Leguisamo vae pilo-tar o craque "Luminar" .

.RIO. 8 (U. T, B.) — En-íW_-ram-ee a* inacrlpoõea para c gráat-de prêmio com que o Jockey Clubeabre a temp-oradá turfísta actualem 3.000 metros é «om a dotaçãodo 300 conto». '¦

Foram confirmada. a_ insort-pçõea dos seguintes anlmaes: <'.

Francezcs — J'Bél Ideal", "Tem- '

pero", "El Goual", "Mirthcè Bosfo-ro", "Morrlnhos"; "La Bonklna","Canncl", "Kelane" .-"Caton". ;'

Platinos - "Nino", "Não £>!¦__•_"Orlgan", "Don Leandro", "DouM*Steel", "Belfort", "G_arany", "Scá-rono", "S. Salvador", "PenftcheRoyal", "Max", "Soneto", "Cónjura-do", "Bambu"', "Süono" Largo".Luminar" e "Ultraje".— O cavallo"Luminar", de pro-

priedade do sr. Oswaldo Aranfia,será pilotado por Irineu Leguliamo,considerado como um dos mais per-feitos jockeyh da ãctualldade.

Leguisamo, em-Palermo, o maiorprado da America dó Sul, conse-igulu conduzir a vlctç-ria a_te par.-lhéiros do» oi to que pilotou, e_tum programmà que constava de ou-tros tantos pareôs. Na prova queperdou conseguiu ainda o segundologar.

Este forto ê uma verdadeira fa-çanha, que oonstltuc um .ec*rd«..

É.C GÈRMANIAFutebol — No próximo sabba-

do, dia 10, realiza-se no campode Pinheiros, ás 1. horas, umjogo entro os quadros juvenisdo clube local c do GymnnsioOswaldo Cruz.

A turma teuto está assim cons-tituida: ü. Mictzsch, Mario Pen-toado, José Heinki, Octavio Pel-lagio, Karmann, Darcy Arantes,J. Faria, Alberto, Luiz KartGrcgcr o Xavier. _ ...

Campeonato interno. ~? S_oconvidados todos os. interessadosno campeonato interno do clubea comparecer no próximo domin-go, dia 11, ás .horas da-manhã,afim de organizarem as turma»para disputa dó cerlaraen,

0 PRÓXIMO CAMPEONATO.DE TENNIS

SANTOS,' 8 (E. J. . G.) - Ap.proxima-se o' inicio do Campeo-nato Aberto, activam-se os pre-parativos para. o grande certa-mem.

" Já estão inscriptos o campeão •

carioca Ricardo Pernambuco, fla campeã brasileira FlorenceTeixeira. O clube da rua da Pa .está trabalhando com afinco, na-ra trazer os dois representantesargentinos á "Taça Davis", parao campeonato da cidade.

Echeverrin e Cattaruzza, clas«sificados números 3 e 4, na Ar-gentina, darão incontestavelmen-te, uma extraordinária relcv.n-cia no torneio deste anno.

Na prova de'"simples de se-nhoras" já estão inscriptas Fio-rence Teixeira, Cracyra Costa,campeã paulista; Maria A. No.vaes, campeã santista e Ivy Ste-nhouse, exccllcnlo tcnnista c pre-cioso' elemento com que contaagora o Tcnnis Cliibo de Santos,campeã,'dois annos seguidos, d«Liverpool.

Mesmo co mo concurso dos . r-gentinos, nas provas de homenseslas não despertarão maiorcuriosidade do que o "single" d«senhoras tão destacadas.e valo-,rosas tclinistas. .'¦

A FESTA DE DOMINGO NOCORINTHIANS

Domingo próximo, o Corfn-thians Paulista, por seu departa-mento social, recentemente or-ganizado, fará realizar rra aédede Campo no Parque Antarcticade campo no Parque S. Jorge,»um festival, que vem despertan-do grahde interesse enlre os so-cios do campeão do centenário.•A' cõnimissao organizadorapreviu os mínimos detúlhes, sén-do _c;;çsp>rãr que a festa ; te-nha ivmáiòr brilhantismo pòssi-vel. ' '' -"¦'¦ ':- :;: .'"

,0 prq. ramnii; é o .seguinte:Tres horas — Hasleanielnó; dopavlUião.do clube;, partida.de boIa ao.'cesto, entre duas turmas de.inoças; 15 e.mfeia horas — Cqrn-.petição entre alhletas estreantespara .1934; jogos humorístico,;lu.c meia horas-~ Inicio do bailenó salão "Santinha Schurig*-.18horas — Será accosa a fogueirade Santo Antônio; 19 horas -1-;Desfile de condolas venezianas,com varias surpresas; 2ü" horas— Numero, d ,:gill.irra'h.lò c.i-mio prof. Pires,"e:fados por Ho-"rncio Rodrigues;.samba o tangoscantados -'põ.' dís!metós amãüò-res; 23 horas -- Serão quehna-dos vistosos fogos de artificio.

tiiMMIillllllIlMMMIIHIIIIIIIlllllllllllllIll ,

Page 8: BALünU i profissional Oe imlis i muito ns ie pica

pugilista Max Baer derrotou hontemMax Schmmelling oor nocaute

mVK YORK, *. :(ÜTB>. *- Max ScíunellinK to. ter*

íí/o&o por Max Bíiír, por nocaute technico. ; i;„i; .

1 UNHA AÉREA REGULARDO "GRAFZEPPEUr

fíiteresíftnte* declaraçoe» do eommandanteEcfcnar sobre o roteiro FricHricha-Fnedrrif' oshaven-Rio de Janeiro

IfelMff 1

j|:

ji^tyj|iiw^wWW<-»lÍM.>WW<^^

*TTVr_.-"fv',i-Tf.>i.^^|-_Mi

Correio dc S.PauloMfG, *.

"(UTD.. ^ Em cutre-•vhtft concedida & "A Noile" so-.fere a projecto dss fiageus rc-içulamentArcs entre Frièdricím,

- Friedriesbaven i o Rio com «Cóíislrucç5o de hangar e do »«•roo porto pura « "Zeppelm o<:o»mu»ndant6 Hugo Ecktier; de--pois dr mencionar a import-ii-M dessa conquista, diz: dos,-aortàrA em outros paw.es o de-s'cjo tte realir.al-* estreitando ca-dn vk-maift entre os povos as re?foçües de interesse * alteeloassim discorreu a rc.píito:"¦ "Desde que haja ns itistallaçSes

jusccàsavÜRS dc um syatcnia#regu-lar de transporte ferroviário dosmfttòMàes a ònipregar nas obras,o campo ficará em condições üepreencher as finalidade. « que sedestina. 0 ministro José Atneri-oo escolhe» Santa Cruz. Serve.Este local c o Recreio dos Ban-dc-irantes eram o.s indicados no

projecto. Escolhido o primeiro«6 nos rwht adaptai-o. E hom,'apto oferece todas ni» vantagens'econômicas o fceclmicas de que osestudos preliminares cogitara pa-m que a solução não resulte.pre-apitada e errônea. Dista 4 KL-iometros. da unha férrea, v deiV.il accesso alcançável semaiHiculdade pola energia electri-0i e-provido de água potável.i-.jO-.' «»«to .da obrs será de Dmilhões de marcos, correspon-dentes fi 1? i"U '-l)í,l,J's em moc"tia brasileira- Quero nçceiiluai; que.para ftn«. meu. trabalho seja enn-ncnteineitte nacional lodo o ma-feriai empregado será brasilei-ai., Dxcepluaüdb-sc apenas um-eamente o,que iôr impossívelconseguir aqui.lluL Pelo contracio que realiüft-Vft a Construcção será ella ioiaj-mente custeada ptla

"I.uüwbíf-

iiau Zfippelin", mercê de mu em-•prestinio fc longo praío feilo pe-Jo «ovorno brasileiro, expressa-mente1 parfc esse 'financiamento.'.ia dis.» quo tudo esta orçadoftjtt 32 mlfliÕes dft marcos. Mc-fe.de p&tn 0 hangar- c 8 outffi pa-sca as-insiallações» taes como.: rs-«i-iciQSo de gais, torre dc amar-ração, deposito, moradias de,tnpulat.is.., sala de..espera, dc-Jpeii._t.nci.i_ para a sa,udopu)>lio>i,ípolicia « alfândega. Haverá mi-fclt*_e»te 20 viagens. Em cadaUa o governo Sara. dun. pus-Wigen. rM..vada_. estando ain-_ífi"a. aeronaves .sujeitas a recnii-siç.fie., qw, consultem a neçessi-dade .de cmcrgénSia das autori-dodes. O novo "Zêppelin", cuja»iiianguiiiçâo depende da manjai-jf-açâo do'hangar, que se lbé ré.ftcj-vft, «_»»« voz que ti dc> actuai

«So possue capacidade ptop.ei>jcional lis dimensões gigantescasdo.que se constróe fará as via-gens ao que penso em 80 horas,dc Fríedrishaven ao Rio. Teráaccóniniodações confortáveis pa-ra 54 passageiros. No intuito deestimular o gosto por esse; gc-neto de transporto, indiscutível-meníe mais vantajoso pela rapi-dez, que o marítimo, cogitamosde reduzir as despesas geraesdos viajantes, iorn«ndc.-tbes o yoomais nccessivel.

As companliias de navegaçãotfirn a seu favor a inferioridaderelativa dos preços de passagensmn seüa navios. Pois, os nossosbaixarão lambem dando ainda acada creatura seduzida pela lo-comoção aeréa a vantagem dceconomizar 10 dias. vivendo por-tanlo um pouco mais, por lersabido poupar tempo dentro dotempo.

ANN0I 3 í« f

^aawta

São Paulo m Seüa.lelra, o de Junho de 1933 N. 306¦¦¦•¦agq

OS CRÉDITOS CHIIRCHESCONGELADOS NO BRASIL

Explicações dadas pelo ministro OswaldoAranha sobre as negociações de Nova York

RIO, 3 (UTB)' -- Fatai-io aoerepresentantes da imprensa sobrens n«goclag0ea cpio se cütüo reali-tamlo para a solução dos credl-tos commereiae» "congelados" noIinwrÜ, o »r. Oswaldo Aranha.as-/.im. esclareceu o sjsaumpto:

ROUBOU UM

0 individuo Odon Franklin,preso por ordem do dr. Leile dcBirros, confessou ser o autor doroubo de um .sobretudo uo valordo l:ü00;. 000 na residência do dr.Jorge _>loracs Barros, á avenidaPaulista, 21.

— Queixou-se a w. AntônioSilviinel ao dr. I-eite de Barros,tte tpie linha sido roubado <mu mternb de casimira, em sua tiu-tararia a nm Falcão Filho. Foipreso como responsável por essecrime, o iudividuo Joüo FranCis-co Gama, larapio conhecido, qneconfessou.

DOS ÃBBR13Z0SNAPOL1C3, & (U. T. B.y ~ A

berdo d» vapor "Mazkii" íol cti-itrireacia para Mogadiolo uvau. cpüutunA

v%SI ÍMm _______!

no1

na ItiglateifraOLANSGOW, » ÍU. T. B.). -- O

campeonato eseôsatus cio golf pratte-eloiml disputado mu Lose-lemouto,íol çonho pelo íogwlor SoymourWood «om «• mtoW «* «2 pontos.

iifj^^iàitvmv^yv^m^'n^^'l'^^vieiye ?w """»T-rr___a_sss—rs-JSiisjaasssjc.

Ministro da Fazenda st: QowaMaAranha

— E' necessário explicar que «snegociações cio Nova iTork, agor^.concluídas «fttisfactorlamwite nãoconctitueniNfto ha t.vpos, nem commissões,nem emissão <le titulo» i>eio gover-bo. O quo sc fez £oi simplesmen-t« uma operação de caracter com-mcroiul, O Banco do Brasil vaueml-tir com a garantia do xovor-

<__ máímôre o'tic f*r& collocada ao I m e píU.a Cada firma cujois cre-tómúlo <lo duque rios Abruzoe. j aitce *_qut "congelail.j3" osteja per-

Seguiu tonliem w«w. o oneeroo; retamente liquidados, Ti cambiacs,destino uma graude coroa de flo-icom vencimentos mensaes, isto *1-È3 olíevwWa peftb ^ Viotw Ma

j para uqúidaçâb final no prazo aoHftel., ! 6 annos, vencendo o juro de 4. por

,_,(, Cento ao aimo. Ehw* títulos sento; entregues aos seus donos que os

Campeonato de SgOlf i poderão descontar em qualquer— f- caw,

se. assim o entenderem. FoiI esta e. formula que «ncontramoa

mala fácil e racioual, para * li-i quidacão doe creditoH comraer-ciaes "congelados", que vindo» de

1 muitos mezes atrai;, nos causavamI RijupalhaçõtíB e preoecupasoes.j pelas çtuelxas dos oredqjres queI n8x) ^.contravain cobertura noBanco do Braail, para a remessadia qu-oitidades que aqui Vim «aumil réis.

.- Hontem foi juM.gne.do emNova York o "ttgw«ment", Isto (;o accordo inicial peto qual oi vm-ditoa americanoa swão liquidadospor esse processo. Estamos agoraultimando R mesm« operação so-bre oh créditos «uropeus, por In-tormedio dos srs. líotschild. O to-tal dos créditos "congelados" noDanço do Brasil vae, segundo oomelhores cálculos, a c.*rca de 8 mi.lhões de libras ciuc t«rÊ%o de tórpagod no prazo d«_ 6 annos, ou se-jam, apenas um milhão e ÜOO milltbrns por üJino. Isso quer dizerquo o Ba.nco do Brasil vae ficaraliviado da procura intensiva quuBe vinha fazendo de can.bifw.s_ pa-ra o pagamento do que se impor-ta ou dc remessa», dó juros camortização de títulos das emprt-zas extrangeiras que ha uo paiz.Com taes operações o nosso cre-dito ae Consolida e s« alairga. Bi-l«s puderam ser í'«itaa em primei-ro .logar dovido ao cumprimento

exacto <»m que o Banco do Bra-sil aatLsfcz o credito dos ar... Rota-child e cm segundo logar graçasa confiança no Brasil, quo por to-d* parte fellzmonte sc restabelece.

Entende o' titular da Fazendaquo a nosaa situação terá de serresolvida dentro do quadro actuaide nossas possibilidades financel-ras. Sl o Brasil Homcnte podo pa-gar certa quautio, mas, do facto,a podo pagar e quer pagar, os ac-côrdos a lazer terfto que ser sub>ordinádõs «, essas ixissibllicladfis.E' assim qu*, melhor ao defendemos Interesses da naçfio, nos con-cluiu:

— Estes accôrdos para liquida-çâo dos credito» commorciacaabrem novajs perspectivas paraa execução de um plano já assen-tado, c pode-se ver qu<, em prin-cipio, accello, para nm ajusto dc-finitivo, j<obre as dividas da Unl&o,doa listados c das municlpalída-dr.3. O ecliema traçado obedece i,mesma linha, quanto A sua oríen-tação geral. Esperamos que accel-to que seja definitivamente se re-salve o credito do Brasil, no quarespeita aos portadores do tittiloaofficiaes. O plano consiste tam-bem num reajustamento dessasdivida*, naturalmente, com as ro-duoçfJes possíveis, tom-indo-se porbase o valor actual dos títulos. E'sempre preferível pagar já, pouco,mas certo, e isso agradará maiss.os credores, do quc lhes promettpaga.r muito, criando novos e pe-gados compromissos par_i o ítitu-;- ....«....•m,. I ro. O governo tudo tem feito pa-;nenhum empréstimo. ™ ^^ & ^ qijestõ{jgi ^ |

tro de um .;3p_rito do bon, vontad. fo do sacrifício. Nos primeiros 5 imezes deste ;umo, já deu o Ban- jCo do Brasil 20 milhões de cara-1biaes contra 2o milhões <-m igual jperíodo do anno passado. Ora, as inossas importações n5o attingi-ram áquellu importância; houve, jportanto, já de Inicio de "descon-

grelamento" de credito» cornmer-ches atrazados. A siltiaçáo comose vè va*. melhorando e esporo queem breve com os aeoordoa firaw-dos, e com as providencias toma-das pamllelamt-ntí! olla se desafo-guo « se possa entrar .m outrapbase melhor,

0 ESTÜPIDO ASSALTO LEVADO A EFFPOR DOIS MILITARES DA MILÍCIA ESTAD

ESCAPULIR, MAS, FOI IMMEDIATAMENTE uU£ENCANAOQ'braços o frágil pescoço da joven, dor poz-se em campo, logi-

abusou, de maneira miserável após demoradas ^esqum*. •Deve estar nu retina de todoso quo foi o crimo praticado pordois militares da Força Publicano dia 2í> do mez próximo pas-sado, que foi, como não podiadeixar de ser, ventilado pela re-portagem policial de nossa im-prensa.

Incrível, quasi, nus suas pro-porções.

A RECONSTITUIRÃO DOCRIME

Üs protagonistas süo um pardc namorados e dois militares,Naquelle dia por volta das 20horas, mais ou menos, uma me-nor de 16 annos, que reside noalto do Belém, nas immediaçõesdo entroncamento da E. F. Ceti-trai do Brasil, palestrava com oseu namorndo quando, súbita-mente, dois militares de nossamilícia estadoal, um sargento ooutro soldado, se approximaramdclles em incrível altitude ag-gressiva. 0 sargento seguroulogo o rapaz e disse-lho que pre-tendia leval-o para o posto poli-ciai do districlo (?) — não Je-vou e, assim que se distanciouum pouco, lirou-lhe dos bolsos,abruptamente/ a importância dcrs. 115000.

O soldado ficou com a partenvais fraca, "dispondo-se a con-dnzil-a até a casa dos pães". Jáliem distante do eleito de seu co-ração, pois, na rua HenriqueScrlorio a infeliz moça, sob ascontinuas ameaças do malvadoqne, a stu lado ia de revolvercm punho, foi obrigada a ouvir-lho as suas ignomínias.

Seu coração batia frenética-mente no peito, e, no auge daspulsações tentou livrar-se dc lalbandido,

Tudo em vão, posto que o sol-dado, cuja alma deve ser crosta-da de pedra e aço, com íortissi-mo tapa derrubou-a ao chão.

Ergueu-se, experimentou nova-mente, obtendo o raesmissimo re-sultado, pois quc outra tapona jálhe avermelhava a face.

A fogueira, já ahi, crepilavano cérebro do façanhudo militarque, enlaçando com seus grossos

dc si, concretisando, assim, a suatenebrosa idéa.

Praticado o infarnante acto,deitou a correr, e, a sua victima,em desabalada carreira fot aosprogenitores contar, o aconteci-do.

A QUEIXA APRESENTADANo dia imincdialo os paes da

desventurada joven foram á De-legacia de Segurança Pessoalquc, do ha muito vem sendo pre-sidida pelo dr. Carvalho Franco.

Em ali chegando, apresenta-ram a queixa ao dr. Moraes i\o-vacs, commissario da mesma.

ELEMENTO POUCOElemento pouco, pois, * não

ser uma cicatriz de pequena di-mensão que a moça vira cm umadas faces do bandido, nada maisadiantava.

Aquella autoridade, por inter-médio do respectivo sub-chefe,destacou o inspector João Pin-to Yillcla para as necessárias ave-riguações.

TRABALHO LONGO, MASCOROADO DE ÊXITO

Recebida a ordem, o investiga-

•noo,

chi'guir, afinal, a identifica...desatinados militares,

São elles: o sargento »la ...cção de Educação Physica, Ge»til de Araújo Gomes e o sold»do do Regimento de Cavallarj^Joaquim Bartliolomeii do Nasci»menlo. Ambos foram detidos iacareados com as victimas ..en-do immediatamente reconhecidos,O sargento confessou que afãs-tara o namorado porque .elav»pela moral ('?-)" entregando _moça ao companheiro, Quandoo.s dois criminosos regressavamao Quartel, depois de haver pres.tado declarações, Joaquim Ba?tholomeu do Nascimento, ,-iuloído estupro, tentou escapar . &.•coita. Mas, perseguido, foi no?a<mente preso.

Varias testemunhas dcpuzcrarticontra os dois militares mie jápraticaram crimes idêntico, t»mesmo bairro e sempre conüsnamorados quc encontrara p.Ucaminho.

O relatório foi concluído . re«mettido ao Fórum Criminal Adcommando da Força Publica Wpedida a exclusão das filniras do?dois delinqüentes,

=E3P aawaswaB --2S-

A TRAGÉDIA DA PRAIADO FLAMENGO

,r lui...,»!» —¦¦¦'¦"¦' ' " "

Continuam empolgando o publico cariocaos novos e mysteriosos aspecto*

da scena de sangue

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Uma cWadc cosmo esta formidável:capitai tom, todos oc dias, coienamulto interèsíiuites para uma re-portagem aôtlva » Intelligente, iubtrabalha com dodlcasão e carinhopara o seu jornal, tonuuido-o tate-rQiuant^. para o publico quo o lè >»sustenta oom os seu» iIuzcji.os reise que, J_.turi.lm.nte, «xlge a suucooperarão até mc»mg nos casosd« policia,

Algun-i peru.am quc » jornal tapenaa um orgam informativo. Ou-tiofí, porém, hão m aatisíaz.m comlsao, exisiado-lliü tua actividade omtudo qu« diz respeito á vida da cl-dide- a do povo, orientando a umo outro o deíendendó-oa contra asinvestidas do. que in.esorúpUlos*.«tente, não so can.am de «x_>lo-ral-os e <\ngranal-o»..

Continua empolgando o espiri-to carioca, a dolorosa tragédiaque teve por Üieatro o PalaceteScabra c como protagonistas ocapitalista Gervasio Seabra e oadvogado Sérgio Carticr, que sesuppõe ler se suicidado após ten-tar matar aquelle.

As diligencias realizadas ulti-mamenle, em torno do caso, offc-recém já um pouco dc luz, com-promeltendo o capitalista victi-nia do atteutado.

Ante-hontem á tarde, o delega-do do 6,o districlo policial dametrópole, dr. Bellans Porto,

I.IÍ-.E SQEspaçoso em optimo ponto da cidade — Tra-tar na Rua Libero Badaró, 59 — Loja

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Dalü o trabalho efílclente do ra-porte, que «atâ era todos os loça,r»se om todoa oe melo», vigilante «activo, vendo muitas vezía o quoo policial não vê, investigando «annotando coisae intei-WHiuitissimoaqu« nâo publica, porque nem tudo,háo de convir cw leitores, se devoe pód« publlcnr nefete mundo...

Ma« hontem, pondo-se »m campo,o refKntw Yiú e ouviu coisa* queexigem registro e publicidade, por.que ó a defesa, do povo ine-autocontra a, ambição pouco rtignu doalguma*, d(jntr« aa muitas'pessoas,cMiten... c quitsl milhare.., das quo,em S.. Paulo, vivem da venda debilhetes d* loterias..

li" um n&gocio com. iodos iw ne-gaclos, Não _-e t:abe ii .bom ouruim como o« Síiuíal»., Uiu aeüCj.cio, afinai.

Mais, como toUojj oa negócios, .prociso que soja «x«rcklo de uniamanolr* !lmpa,hoxicsta,sçm motivospara consuia..

O que, porém, preaeticlou iióoten)o reporterl oati aaóstranclq qua.esfiénegocio nào eat«. mdy dlwito o exi-go uma providencia.

Aqui está o facto verificvido:14,30 horas. i_oteria do S. Paulo.

Todo» gritavam pela cidadv. Quemé que não quer a aorto grande?Si havia, comprada-, não faltavavendedores, homens e mulheres,brancos « pretos, velhoá e crian-ças. Fomos andando sem destinopela cidade. A.' certa altura, porto,tomámos rumo. Resolvemos ir, «fomos, assistir * extraesão dos du-.entoa contos qua centenas da boc-cas aiinunciavom. O salãc» estavacheio. Gonto d« pé «'.sentada,. Lo-gar propicio ptutt quem quizeasabater uma carteira. Mas, a umcanto, vimos os olhos vivos dc umsecreta, quo alli estava attento, ia-rojando, Investigando...

Assistimos á extracção da maio-ris. dq* :i.«mi?.8| ««Sçwado. PsS&í&t

0 JAPÃO VAE (MAR DEIMPOSTOS OS PRODUCTOS |BRITANNÍCOS

TOKIO, » (U. T. B.)' — Emcírculos bem informados affirma-se<live o governo japonez, pensa «maugmentar «s tarifas aduaneirascontra os productos do império bri-tannico em represália áa medida»anti-nlpponicas tomadas pela In-glaterta na Índia.

0~M~DA SONEGAÇÃO DEIMPOSTOS DA RENDA NOSESTADOS UNIDOSWASHINGTON, 9 (UTB) — O

Scnack approvou sem discussão osem opposiçáo a resolução que dàft sua commissâo do inveatlgagôesplenos poderes até o fim da pro-xima sessão do congTesso paracoutiuuar em seu., inquéritos so-hre o caso de evasão de pagamen-to do imposto sobre a renda,

Foi egualmentc votada uma ver-ba de 100 mil dollares para as des-pezas desses ínqueritoss.

quarto, sexto e por fim o primeiro,Interessante, aquillo. Sa-hlmos.Mas, na praça da Sé. estava re-

seivitdo ao reportei coísr mais in-teressárite.

A1 porta de uni Chalet de Lote-rias, um cavalhei.-o, quasi rouco,gritava, gritava:

— 200 contos! E' o ultimo! Preçoda casa!....

Uma mulh.rzinha, coitada, nn-ü-ou e comprou... Depois, um ho-niem, mais outro fc mz.is outro,..

E. assim vai a vida desta gran-de, enorme, maravilhosa cidade.Maravilhosa em tudo: até na ma-neira e arte de ludibriar a bôa fédo, «u (grande poyol4

acompanhado dos srs, EugenliAppel, Epitacio Timbauba da Sil-va e do commissario Bias Piraet;tel, fez mais unia Importante di-ligencia no local, consegnindarevelar vestigiòs mais elucidali*vos sobre a dolorosa tragédia.

Para melhor elucidação do cri-me elle formulou os seis quesito?que revelariam, sem duvida, ospontos ainda obscuros do cnrnsque ultimamente abalou a me-tropole.

O.s perilos policiacs, respon-dendo-os, um a um, admittiraffla approximação do canno_do :•volver á bocea de Sérgio O, iitr,que, detonada, tisnara a abobadspalatina da victima, com a poi;vora da mesma arma, encontra-da nn mão esquerda dc Cariier.

Baseados nos professoresj Strassmar, dc Berlim, os peritosi acéusàra o advogado Carticr co-

mo autor da sua própria roorie.Não admittindo quo o adversa-

rio pudesse cncoslar o cano warma na bocea, o que poderiaverificar-se dormindo. No miarwquesilo provam a rategridadspelle, pelo tjuc mais urna vezatribuem o caso a suicídio.

Sendo a victima primeirametilftomada.por canhoto, os especlistas da policia, no quinto qne-silo, mostraram a facilidade, iim*se caso, da detonação poi qual*quer uma das mãos.

Finalmente, no ultimo que.uo,justificaram a ccchymose nn pai-pèbra ocensionadá, segundo ni-zem, "pelo projcclil da arma oefoKo. não .existindo, pc omilado ferimento da^pelle, sobre»arcada orbitaria esquerda, comexcoriáçõcs dn palpebra, ou 1Ç;são conjimtiva e globo ocular •

Evidentemente ailribue-.se. sc-gündo o laudo pericial dos espcialistas, ao suicidio do conheci-do causídico Sérgio Cartier npO'ter detonado conlra o capita')»'ta üérvàsio Scabra mas não sedeve ndinillir a ignorância, fiocapitalista ferido, sobro a visuado "criminoso suicida" á sua fÇ'sidencía tanto quc sc prevenicom a presença clandestina uu»'seu empregado dc confian*!»'conforme foi apurado convenien-temente por um nosso conír.aq>!da capital do paiz.

O encerramento desse^ ruidosoinquérito sem a elucidação com-pletn do doloroso caso, redunda-rá, sem duvida, justificando-^^que a justiça não é irreduw

mesmo contra os afortunados.Esperemos, confiantes, na'-pa-

lavra serena c altiva '.ntegerrtmados .juizes nos tribunaes, ondavão cbocar-se as atenuantes con-Ira as aggravantcs ciue. na horapresen le, encontram sérios c clw*cantes obstáculos para inclhotcomprehansão dos fados.

:-c_rir_i"x:-*i-;.»'--^--:j-^^-ís___rr ¦^r^^t^a rk-^C-T^^VrVi-. \ :r,:K .^-:> .i_aS&_!a~^_A-i¦-¦*•¦¦ - -