Banco de Dados de Perdas Operacionais Susep (BDPOS)

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Banco de Dados de Perdas Operacionais Susep (BDPOS) DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS

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Banco de Dados de Perdas Operacionais Susep (BDPOS). DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS. Conceituação de Perda Operacional. Para fins do BDPOS, perda operacional... - PowerPoint PPT Presentation

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Banco de Dados de Perdas

Operacionais Susep (BDPOS)

DITEC/CGSOA/COARI/DIRIS

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Para fins do BDPOS, perda operacional...

é o valor quantificável associado à falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrente de fraudes ou eventos externos, incluindo-se as perdas legais e excluindo-se as perdas decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição

Uma quase perda...

é uma falha, ligada a um evento de risco operacional, que não resultou impacto financeiro; ou qualquer evento de risco operacional que poderia ter se concretizado e gerado impacto financeiro, mas que foi evitado

Uma perda descendente...

é uma perda gerada em consequência de uma perda raiz, mas que não existiria caso a perda raiz não houvesse se concretizado

Conceituação de Perda Operacional

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Tipos de Eventos Registrados no BDPOS

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PERDA RAIZPERDA RAIZRecuperaçãoRecuperação

AlteraçãoAlteração

RecuperaçãoRecuperação

AlteraçãoAlteração

Perda Descendente

Perda Descendente

Perda Descendente

Perda Descendente

RecuperaçãoRecuperação AlteraçãoAlteraçãoRecuperaçãoRecuperaçãoAlteraçãoAlteração

Quase Perdas: não serão registradas

Perdas Descendentes: serão registradas como Perdas Raízes independentes ou agrupadas com a Perda Raiz que lhes originou

PROVISORIAMENTE

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Corresponde ao Nível 1 definido pelo ORIC, desenvolvido a partir das diretivas Solvência II

O Banco Central, seguindo as diretivas Basileia II, definiu classificação semelhante, sendo que segrega a classe 6 em duas classes distintas

Classificação da Perda Operacional no BDPOS

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PERDA OPERACIONALPERDA OPERACIONAL

Natureza Natureza

Falha/interrupção nos serviços ao público ou nos sistemas de tecnologia da informação que gerem perda de receita.

Ex.: incapacidade dos sistemas de prover informações confiáveis e suficientes; falhas de hardware; inexistência de backup; linhas telefônicas constantemente ocupadas; vírus.

Perdas decorrentes de uma falha não-intencional ou negligente para cumprir uma obrigação com clientes ou relacionadas a um produto e serviço.

Ex.: Inclusão em apólice de cobertura de riscos aos quais o segurado não está exposto ou não solicitou; multas relacionadas a práticas anti-concorrenciais, como a fixação de preços (cartel).

Perdas decorrentes de atos inconsistentes com contratos ou leis trabalhistas, de saúde ou segurança, do pagamento de reclamações por lesões corporais ou de eventos discriminatórios.

Ex.: ação trabalhista de empregado ou ex-empregado pleiteando o pagamento de horas-extras; multas dos órgãos fiscalizadores de saúde e segurança; custo de inatividade dos empregados decorrente de greve geral.

Ação ou omissão ilegítima num ato inerente à atividade seguradora com o propósito de obtenção de benefício próprio ou favorecimento de terceiros. Dirige-se contra as empresas e são realizadas por indivíduos ou entidades, como segurados ou qualquer ente externo à instituição

Ex.: Declaração de um falso sinistro ou provocação intencional do acidente pelo próprio segurado.

Perdas decorrentes de danos aos ativos físicos ocasionados por desastres naturais ou acontecimentos externos.

Ex.: vandalismo, incêndio.

Perdas decorrentes de administração de processo ou processamento de operação, de relações com contrapartes comerciais e fornecedores.

Ex.: necessidade de refazer documentação extraviada ou incorreta; pagamento de sinistro creditado para o cliente errado.

Função de Negócio Função de Negócio Causa Causa

Ação ou omissão ilegítima por parte dos empregados num ato inerente à atividade seguradora com o propósito de obtenção de benefício próprio ou favorecimento de terceiros.

Ex.: Aprovação indevida, mediante suborno, de apólice para cobertura de riscos já ocorridos.

Interrupção das atividades ou falha em sistemas de Tecnologia da Informação

Fraude Externa

Demanda trabalhista ou segurança deficiente do local de trabalho

Prática inadequada relativa a clientes, produtos ou serviços

Dano a ativo físico

Fraude Interna

Falha na execução, no cumprimento de prazos, ou no gerenciamento das atividades

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Classificação da Perda Operacional no BDPOS

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PERDA OPERACIONALPERDA OPERACIONAL

Natureza Natureza

Fraude Interna

Fraude Externa

Demanda trabalhista ou segurança deficiente do local de trabalho

Prática inadequada relativa a clientes, produtos ou serviços

Dano a ativo físico

Interrupção das atividades ou falha em sistemas de Tecnologia da Informação6

Falha na execução, no cumprimento de prazos, ou no gerenciamento das atividades

Corresponde ao Nível 1 definido pelo ORIC, desenvolvido a partir das diretivas Solvência II

O Banco Central, seguindo as diretivas Basileia II, definiu classificação semelhante, sendo que segrega a classe 6 em duas classes distintas

Causa Causa

Pessoas

Processos

Sistemas (TI)

Evento Externo

Corresponde ao Nível 1 da matriz causal definida pelo ORIC

Função de Negócio Função de Negócio

Administração

Finanças Corporativas

Negociação/Vendas

Pagamentos/Liquidações

Sistemas

Subscrição

Simplificação das 18 classes propostas pelo ORIC

O Banco Central propõe 8 linhas de negócio não aplicáveis ao mercado segurador

Varejo Comercial Finanças Corporativas Negociação e Vendas Pagamentos e Liquidações Serviços de Agente Financeiro Administração de Ativos Corretagem de Varejo

Terceirização

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Classificação da Perda Operacional no BDPOS

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PERDA OPERACIONALPERDA OPERACIONAL

Natureza Natureza

Fraude Interna

Fraude Externa

Demanda trabalhista ou segurança deficiente do local de trabalho

Prática inadequada relativa a clientes, produtos ou serviços

Dano a ativo físico

Interrupção das atividades ou falha em sistemas de Tecnologia da Informação

Falha na execução, no cumprimento de prazos, ou no gerenciamento das atividades

Função de Negócio Função de Negócio

Administração

Finanças Corporativas

Negociação/Vendas

Pagamentos/Liquidações

Sistemas

Subscrição

Causa Causa

Pessoas

Processos

Sistemas (TI)

Evento Externo

Terceirização

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Outras Informações sobre a Perda Operacional

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PERDA OPERACIONALPERDA OPERACIONAL

DATASDATAS

DATA DA OCORRÊNCIADATA DA OCORRÊNCIA

DATA DO REGISTRODATA DO REGISTRO

DATA DO RECONHECIMENTO

DATA DO RECONHECIMENTO

VALORESVALORES

VALOR BRUTOVALOR BRUTO

RECUPERAÇÕES

RECUPERAÇÕES

ALTERAÇÕESALTERAÇÕES

FLAGSFLAGS

PSLPSL

JUDICIALJUDICIAL

DESCRIÇÃO DO EVENTO

DESCRIÇÃO DO EVENTO

IDENTIFICAÇÃO INTERNA DO

EVENTO

IDENTIFICAÇÃO INTERNA DO

EVENTO

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Controles de Captura e Classificação

Desenvolvimento dos controles de captura responsáveis pela identificação, captura e classificação das perdas operacionais

Exemplo:

mapeamento dos processos da empresa;

identificação dos processos relevantes sob a ótica do risco operacional, o que pode ser feito por meio de uma matriz de risco operacional 1

Estabelecimento dos controles para a detecção de perdas operacionais, e mecanismos de captura e classificação

definição de alçadas e responsabilidades

Etapas para a implementação do BDPOS

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1 O normativo que regulará a matéria definirá alguns processos da empresa que serão obrigatoriamente considerados para fins de captura de perdas operacionais

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Projeto e Implementação da Base de Dados

Desenvolvimento dos sistemas de armazenamento físico dos dados de perdas, incluindo mecanismos de consulta, alteração e reportes relativos aos mesmos

Questões relativas à segurança lógica do sistema (alçadas, segurança das informações, back-up, etc.)

Definição dos Processos de Validação Contínua

Definição dos procedimentos de validação contínua, abrangendo:

mecanismos para a avaliação da consistência e da adequação aos standards dos processos de identificação, captura e classificação das perdas operacionais;

testes de consistência e aderência aos standards dos dados inseridos na base de dados

testes de consistência das operações do sistema de armazenamento físico das perdas operacionais, e de sua segurança lógica

Etapas para a implementação do BDPOS

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Cronograma proposto pela SUSEP para a implementação do BDPOS

Cronograma para a implementação do BDPOS

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Controles de Captura e

Classificação

2015 / 20162014

Projeto e Implementação da Base de Dados & Definição dos Processos de Validação

Contínua

Dezembro2013

Regulamentação do BDPOS

12 meses 24 meses

Início de preenchimento do BDPOS em

JANEIRO/2017

As supervisionadas poderão submeter cronograma próprio à SUSEP

Prazo total deve ser de 36 meses;

Devem ser contempladas as 3 etapas descritas

Para a execução de cada uma das 3 etapas estabelecidas deve ser previsto o prazo mínimo de 1 ano

É permitida a previsão de execução concomitante de mais de uma etapa.

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Fase de Implementação

Relatórios da Auditoria Interna que ofereçam conforto quanto aos seguintes itens:

Os procedimentos adotados para a identificação e priorização das perdas operacionais garantem a identificação das perdas operacionais materiais e daquelas derivadas dos processos que, de acordo com norma específica, devem ser considerados

Os controles de captura das perdas operacionais foram definidos de forma adequada

Os procedimentos de classificação das perdas estão aderentes ao standard

Os sistemas desenvolvidos para o armazenamento das perdas operacionais, alteração dos dados, consulta e emissão de reportes atendem ao propósito ao qual se destinam

A segurança lógica do sistema é adequada

Procedimentos mínimos de validação do BDPOS

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Fase de Preenchimento

Verificação por parte da Susep:

Cumprimento dos prazos para o envio dos dados

Adequação dos dados submetidos aos formatos especificados no BDPOS

Procedimentos mínimos de validação do BDPOS

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Fase de Preenchimento (cont.)

Relatório anual de auditor interno ou auditor independente (a definir posteriormente):

a) Adequação dos procedimentos de identificação, captura e classificação das perdas operacionais estabelecidos pela empresa em relação aos standards emitidos pela Susep

b) Correta aplicação pela empresa dos procedimentos por ela definidos para a identificação, captura e classificação das perdas operacionais

c) O sistema de armazenamento físico armazena de forma consistente os dados das perdas operacionais detectadas, permitindo a correta execução das funções de consulta, alteração e emissão de relatórios

d) A segurança lógica do sistema é adequada

e) Consistência das perdas operacionais inseridas no banco de dados (amostragem)

f) Aderência dos dados contidos no banco de dados aos standards definidos pela Susep

Procedimentos mínimos de validação do BDPOS

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Fase de Preenchimento (cont.)

Relatório anual de auditor interno ou auditor independente (a definir posteriormente) (cont.):

g) Eventuais mudanças nos procedimentos operacionais da empresa, em sua estrutura, etc., foram adequadamente refletidos

h) Comprovação, por amostragem, de que não há indícios concretos de que perdas operacionais potenciais estejam sendo desconsideradas pelos controles de captura

Procedimentos mínimos de validação do BDPOS

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Periodicidade de envio

Ainda em análise

Com certeza não será exigido o envio mensal (mais provável: semestral)

Após desenvolvimento de nova modelagem da fórmula de cálculo padrão do CRoper é muito provável que a periodicidade de envio seja estendida ou que fique determinado o envio apenas sob demanda

Forma de envio

Não vinculado ao FIP/SUSEP

Meio eletrônico (arquivo TXT)

Periodicidade e Forma de Envio do BDPOS

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Empresas com volume de prêmios e de provisões superior a limites pré-estabelecidos por segmento

Demais empresas:

Participação voluntária Agravamento capital

Boa representatividade do mercado (65 empresas) e de cada segmento (EAPC’s representadas pelas seguradoras que operam com previdência)

Monitoramento simplificado, de fácil acompanhamento pelas empresas

Participação mandatória no BDPOS

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MercadoVolume de Prêmios

para Corte (R$)Volume de Provisões

para Corte (R$)

Seguros 200.000.000 200.000.000

Previdência 200.000.000 200.000.000

Capitalização 200.000.000 200.000.000

Resseguradora Local 200.000.000 200.000.000

TOTAL

6656%

5244%

Seguros

Opcional

Mandatório25

100%

00%

Previdência

Opcional

Mandatório9

50%9

50%

Capitalização

Opcional

Mandatório 1071%

429%

Resseguradora Local

Opcional

Mandatório

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Empresas Selecionadas

Participação mandatória no BDPOS

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ACE SEGURADORA GENERALI BRASIL SEGUROS

AIG SEGUROS HDI SEGUROS

ALFA SEGURADORA HSBC SEGUROS

ALIANÇA DO BRASIL SEGUROS HSBC VIDA E PREVIDÊNCIA

ALLIANZ SEGUROS ICATU SEGUROS

ASSURANT SEGURADORA INDIANA SEGUROS

AZUL CIA DE SEGUROS GERAIS ITAU SEGUROS DE AUTO E RESIDÊNCIA

BRADESCO AUTO/RE ITAU SEGUROS

BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA

BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA J. MALUCELLI SEGURADORA

BRASILVEÍCULOS CIA. DE SEGUROS LIBERTY SEGUROS

CAIXA SEGURADORA MAPFRE AFFINITY SEGURADORA

CAIXA VIDA E PREVIDÊNCIA MAPFRE SEGUROS GERAIS

CAPEMISA SEG. DE VIDA E PREVIDÊNCIA MPFRE VERA CRUZ PREVIDÊNCIA

CARDIF DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA MAPFRE VIDA

CHUBB DO BRASIL CIA. DE SEGUROS MARITMA SEGUROS

CIA. DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREV.

FAIRFAX BRASIL SEGUROS CORPOR.

RESSEGURADORAS LOCAISBRADESCO CAPITALIZAÇÃO ICATU CAPITALIZAÇÃO ACE

BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO LIDERANÇA CAPITALIZAÇÃO IRB

CAIXA CAPITALIZAÇÃO SANTANDER CAPITALIZAÇÃO MAPFRE RE

CIA. ITAÚ DE CAPITALIZAÇÃO SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO MUNICH RE

HSBC EMPRESA DE CAPITALIZAÇÃO

SEGURADORAS

TOKIO MARINE SEGURADORA

UNIMED SEGURADORA

VIDA SEGURADORA

VIRGINIA SURETY CIA DE SEGUROS

MITSUI SUMITOMO SEGUROS

MONGERAL AEGON SEGUROS E PREV.

NOBRE SEGURADORA

PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS

PORTO SEGURO VIDA E PREVIDÊNCIA

PRUDENTIAL DO BRASIL SEGUROS DE VIDA

ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS

SAFRA VIDA E PREVIDÊNCIA

SUL AMÉRICA CIA NACIONAL DE SEGUROS

SUL AMÉRICA SEGUROS DE PESSOAS E PREV.

ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS

ZURICH SANTANDER BRASIL SEGUROS E PREV.

SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO

YASUDA SEGUROS

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Operacionais Susep (BDPOS)

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Vitor Hottum(21) [email protected]