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ancária B www.bancariosce.org.br Foto: Contraf-CUT O Comando dos Bancários já esteve reunido com a Fenaban em três negociações e os bancos não apresentaram propostas à categoria (pág. 3) Informativo do Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1350 | 8 a 13 de setembro de 2014 br 4 #QueremosMais: após três negociações, bancos negam tudo #MobilizaçãoJÁ • Após ação coletiva ajuizada pelo Sindicato avaliadores de penhor da Caixa conquistam melhores condições de trabalho (pág. 6) • Sindicato esclarece mudanças feitas unilateralmente no plano de previdência do Bradesco e tira dúvida dos participantes (pág. 9) • Com urnas itinerantes, o Sindicato dos Bancários do Ceará coletou votos dos bancários e da sociedade para o Plebiscito Popular (pág. 5)

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O Comando dos Bancários já esteve reunido com a Fenaban em três negociações e os bancos não apresentaram propostas à categoria (pág. 3)

Informativo do Sindicato dos Bancários do Ceará | Edição nº 1350 | 8 a 13 de setembro de 2014

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#QueremosMais: após três negociações, bancos negam tudo

#MobilizaçãoJÁ

• Após ação coletiva ajuizada pelo Sindicato avaliadores de penhor da Caixa conquistam melhores condições de trabalho (pág. 6)

• Sindicato esclarece mudanças feitas unilateralmente no plano de previdência do Bradesco e tira dúvida dos participantes (pág. 9)

• Com urnas itinerantes, o Sindicato dos Bancários do Ceará coletou votos dos bancários e da sociedade para o Plebiscito Popular (pág. 5)

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Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela - CE00580JPRepórter: Sandra Jacinto - CE01683JP – Projeto Gráfi co e Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG

Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

Expediente

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BANCO DO NORDESTE DO BRASIL

Recomposição de dívidas do CDC continua só na promessa

Apesar da expectativa gerada pela área de ne-gócios do BNB sobre o

anúncio em 1º de setembro de medida visando a recomposição de todos os empréstimos do tipo CDC contraídos por funcionários e aposentados da Instituição, a verdade é que tudo continua apenas como promessa.

O Sindicato dos Bancários do Ceará foi informado pela administração do Banco que existe a proposta de repac-tuação em novo prazo, com carência de três meses e taxas de juros diferenciadas, mas sua

aprovação depende de decisão da Diretoria, prevista para a última reunião do colegiado na semana passada, o que acabou não acontecendo.

O fato é frustrante, mas não pega mais ninguém de surpresa, pois já está se tor-nando corriqueiro no âmbito do BNB, segundo o Sindicato. Burocracia, falta de sensibili-dade para com o endividamen-to do funcionalismo e visões equivocadas sobre o que pode ou não reduzir o nível de in-satisfação dos trabalhadores, estariam na origem das suces-

sivas protelações de decisão, quando o assunto envolve o corpo funcional e suas deman-das, analisa o SEEB/CE.

Às vésperas de mais uma greve motivada pelo desin-teresse dos banqueiros e do governo federal em atender as reivindicações da categoria bancária, o Sindicato espera que a direção do BNB saiba distinguir o que realmente indigna os seus funcioná-rios – não implementação do PCR e ponto eletrônico, descumprimento de acordo em relação ao vale cultura

e à PLR/2012, extrapolação de jornada e concorrências antidemocráticas.

Pensar em usar reivindica-ções até então atendidas de for-ma automática – por exemplo, suspensão de prestação de em-préstimos – como instrumento de infl uência sobre prováveis mobilizações dos trabalhado-res é desconhecer a capacidade de discernimento dos cidadãos qualifi cados que integram os quadros funcionais do Banco, legitimados por concurso pú-blico de alta competitividade, avalia o Sindicato.

Sindicato participa da Integração de 131 novos bancários do BNBO Sindicato dos Bancários do Ceará esteve presente, no dia 2/9, no seminário de integração de 131 novos bancários do

Banco do Nordeste do Brasil, que estão distribuídos por todo o Nordeste e demais estados com BNB na base. Do Ceará são 28 novos bancários. A diretora do Sindicato, Carmen Araújo, saudou os novos funcionários e lembrou que as convocações são fruto de uma árdua batalha da entidade por mais contratações.

Foto: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

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CAMPANHA 2014

Comando cobra mais empregos, fim dasterceirizações e piso maior. Bancos negam tudo

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A 3ª rodada de negociações da Campanha 2014 entre o Co-mando Nacional dos Bancários e a Fenaban foi concluída no dia 4/9, em São Paulo, sem que os bancos apresentassem qualquer proposta para as rei-vindicações da categoria sobre emprego e remuneração. As negociações prosseguem nas próximas quarta, 10/9 e quinta 11/9, com foco nas cláusulas econômicas, que inclui índice de reajuste e PLR.

Garantia de emprego – O Comando defendeu a pauta de reivindicações dos bancários, destacando sobre esse tema a garantia de emprego e o fi m das demissões imotivadas, de acordo com os termos da Convenção 158 da Organiza-ção Internacional do Trabalho (OIT). Os bancos alegaram que a Convenção Coletiva não é o instrumento adequado para impor tais restrições aos ban-cos, uma vez que se trata de políticas de cada instituição. Eles disseram que as demissões na categoria são “irrisórias e ajustes pontuais”, realizadas “com muita responsabilidade”.

Terceirização/corres-pondentes bancários – Os bancários reivindicaram o fi m das terceirizações e da utiliza-ção dos correspondentes ban-cários em substituição às agên-cias bancárias. Os negociadores da Fenaban argumentaram, no entanto, que a terceirização é

parte estratégica da organiza-ção do negócio e defenderam a sua regulamentação de forma ampla e irrestrita.

Demissões – O Comando também apresentou à Fenaban a reivindicação de aumentar o valor da indenização adicional, já prevista na Convenção Cole-tiva nos casos de dispensas sem justa causa, como um meca-nismo inibidor das demissões. Os bancos disseram que esse tema é de natureza econômica e darão retorno ao longo do processo de negociações.

PCS – O Comando iniciou a discussão sobre Planos de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos, que já exis-tem nas instituições públicas. Os bancos não admitiram em hipótese alguma incluir a obrigatoriedade de um PCS na convenção coletiva e ainda

descartou qualquer possibi-lidade de incorporar ganhos automáticos em decorrência de tempo de serviço.

Piso salarial – O Coman-do reivindicou o salário de ingresso de R$ 2.979,29 para escriturário, que corresponde ao salário mínimo calculado pelo Dieese. Para caixas e empregados de tesouraria, o piso seria de R$ 4.021,99; para primeiros comissionados, de R$ 5.064,73; e para primeiro gerente, R$ 6.703.31.

Os negociadores da Fe-naban se comprometeram a apresentar uma proposta de piso durante o processo de negociações. Os bancos recusa-ram as reivindicações apresen-tadas, fi cando apenas de dar resposta sobre a possibilidade de realizar um seminário para aprofundar conhecimentos para mudanças tecnológicas.

8 Terceira rodada de negociação específica com a Caixa

8 Entrega da pauta espe-cífica de reivindicações ao BNDES

10 e 11 Quarta rodada de negociação com a Fenaban

12 Terceira rodada de negociação específica com o BB

12 Terceira rodada de negociação específica com o BNB

15 Quarta rodada de nego-ciação específica com o BNB

16 Terceira rodada de negociação específica com o Banco da Ama-zônia

Calendário de negociações

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BANCO DO BRASIL

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Negociação específica sobre igualdade e segurança não avança

A rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realizada dia 1º/9, em Brasília, pouco avançou nos temas sobre igualdade de oportunidades e segurança bancária. O BB não apresentou propostas efetivas dos itens que constam na minuta de reivindicações.

Gedip – Antes do início das discussões dos temas previs-tos, o Comando cobrou infor-mações sobre as mudanças nos parâmetros de cobrança no programa de Gestão de Disciplina de Pessoal (Gedip). Os bancários cobram uma mesa específica sobre Gedip para debater os mecanismos de apuração de responsabilização pecuniária em casos de falha em serviço, onde tem acontecido cobranças indevidas, que são descontadas direto ao traba-lhador por meio do processo automatizado. O movimento sindical reivindica a inclusão de um processo de defesa no Gedip.

PCMSO – O Comando Na-

cional reivindicou melhorias nos procedimentos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Em municípios onde não existe a possibilidade de realização do exame, os representantes dos trabalhadores cobram a cober-tura de custos de locomoção e abono do dia, se não houver o cumprimento do contrato do PCMSO.

Adicional de periculosida-de e condições de trabalho – Vários funcionários do BB sofrem com condições adver-sas de trabalho em regiões que ficam mais expostas a condições com risco à saúde, como refinarias. O movimento sindical reivindicou a extensão aos bancários que trabalham nesses locais de risco o adi-cional de periculosidade con-quistado pelos vigilantes em legislação específica.

Segurança bancária – O funcionalismo reivindica que todas as agências tenham todos os quesitos de segu-rança. Outro item da pauta específica é a atualização da indenização para funcioná-rios que sofreram assaltos, sequestro ou extorsão. No

Programa de Assistência às Vítimas de Assalto e Seques-tro, a reivindicação é que os funcionários participantes tenham a opção de escolher a unidade de preferência para retornar ao trabalho.

Tratamento para vítimas de assédio – O Comando e a Comissão de Empresa propuse-ram a criação de um programa de atendimento posterior para as vítimas de assédio moral e sexual comprovados. Os ne-gociadores não avançaram no tema com a justificativa de que já existem os Comitês de Ética do banco.

Nos surpreendeu e nos frustrou muito o fato do BB repassar

para o Dest os problemas e não apresentar soluções nos dois

itens pendentes dospós-98, licença-prêmio e férias de 35 dias após 20 anos. Essas

diferenças têm sido objeto de grande insatisfação dos

funcionários”Gustavo Tabatinga, diretor do Sindicato e funcionário do BB

Igualdade de oportunida-des – No tema sobre igualdade de oportunidades, o BB disse que não pode discutir a cláusula de concessão de licença-prêmio para todos os funcionários com a justificativa de que o Dest não libera a implementação. De acordo com o banco, o De-partamento não concorda em avançar para férias de 35 dias para todos os funcionários com mais de 20 anos na carreira. O movimento sindical também pediu isonomia de direitos para os bancários que atuam no exterior, bem como a garantia de representação desses tra-balhadores.

Os bancários adeptos do motociclismo já podem se inscrever para o próximo Passeio do Movimento MotoBancários, que ocorrerá no sábado, dia 27/9. O movimento tem como objetivo proporcionar o congraçamento dos adeptos do motociclismo dentro da categoria bancária.

O Passeio Motobancários terá a concentração na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro) a partir das 7 horas, com saída às 7h40. O itinerário foi definido pelos coordenadores do movimento e os participantes dos passeios anteriores, e seguirão para a Serra de Guaramiranga.

Quem quiser participar deste movimento deve manter contato com Ribamar Pacheco (9155 3632) ou Bosco Mota (9155 4822).

Lazer: Sindicato promove Passeio do MotoBancários dia 27 de setembro. Inscrições abertas!

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REFORMA POLÍTICA

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Sindicato vai às agências e coleta votos da categoria e da sociedade para o Plebiscito

Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

Fotos: Secretaria de Imprensa – SEEB/CE

Na semana de 1º a 5/9, o Sindicato dos Bancários do Cea-rá foi para a rua coletar votos dos bancários e da sociedade para o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Po-lítico. Os bancários atenderam ao chamamento e se juntaram à entidade na luta para mudar o Sistema Político Brasileiro. A coleta de votos foi feita com urnas passando nos locais de trabalho, quando votaram bancários, clientes e vigilantes.

No plebiscito popular, cada pessoa votou respondendo a seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e sobe-rana sobre o sistema político? ( )SIM ( )NÃO”.

O resultado da consulta popular está prevista para o dia 21 deste mês.

A principal bandeira defendida pelas entidades participantes do plebiscito é que a reforma política possa estabelecer o fim do finan-ciamento privado de cam-panhas eleitorais. “Aí está um dos principais problemas de corrupção. É interessante que, normalmente, no Brasil, os meios de comunicação tradicionais mostram só os agentes públicos, os gover-nantes e os políticos e nunca mostram as empresas, que são o que dá origem às cam-panhas”, afirma o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra.

Na quarta-feira, 3/9, o Sindicato dos Bancários do Ceará fez a entrega dos prêmios sorteados durante o lançamento oficial da Campanha Nacional dos Bancários 2014, em Fortaleza, no Clube da Caixa. Foi entregue uma TV de 40 polegadas ao bancário Jonas Vasconcelos Lima, do BicBanco, da agência Centro, e um tablet ao empregado da Caixa Econômica Federal, Ricardo Lima Araújo, da agência José de Alencar.

SEEB/CE entrega prêmios sorteados no lançamento da Campanha 2014

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VITÓRIA

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Sindicato conquista melhores condições para Avaliadores

de Penhor da Caixa Em assembleia

realizada no dia 30/8, convocada pelo Sindi-cato dos Bancários do Ceará, os avaliadores de Penhor da Caixa Econômica Federal, acataram a proposta da empresa feita na ação coletiva ajuizada pelo SEEB/CE, contra os equipamentos de proteção irregulares fornecidos e guichê improvisado. Segun-do eles, ofereceram um voto de confi ança à Caixa, que afi ançou que o equipamento espectômetro será capaz de oferecer um serviço efi caz e seguro na fi el identifi cação das peças dadas em garantia dos empréstimos.

Na proposta, a Caixa pro-mete que os equipamentos irregulares serão retirados e os guichês serão submetidos a estudos ergonômicos e cor-rigidos. E que o serviço de avaliação de joias da Agência Pessoa Anta será reaberto, com a implantação de um espectô-metro de massa para analisar as peças em substituição aos ácidos.

Os três avaliadores que atenderam à convocação do Sindicato informaram não terem recebido treinamento com os espectômetros, nem com eles trabalharam.

O Departamento Jurídico do Sindicato esclareceu que qualquer funcionamento in-devido dos espectômetros, que leve a prejuízos, será de res-ponsabilidade única da Caixa, que implantou o equipamento contrariando a opinião técni-ca da Associação Nacional de Avaliadores.

Os avaliadores denun-ciaram nessa assembleia a manobra da segurança do trabalho da Caixa, que reeditou Ordem de Serviço para segurança do trabalho de 2014 intempestivamente. Tal reedição obriga os Avalia-dores a utilizarem na banca, equipamentos de proteção próprios para transbordo e composição química de so-luções ácidas, quais sejam: óculos, avental, máscara,

quando para o trabalho na banca de avaliação, a Caixa sempre determinou apenas luvas, exaustor e lava-olhos. Ou seja, equipamentos que seriam utilizados durante cinco, dez minutos, estariam agora – desnecessariamente – sendo utilizados durante seis horas em sucessivos “bota e tira”, perante o cliente, insuportáveis para o Avaliador.

Os avaliadores consideram que o SESMT da Caixa deveria atuar sempre objetivando a segurança do trabalhador, e nunca apelando para mano-bras e artifícios que possam vir a coagir e pressionar os avaliadores a aceitarem um equipamento novo oferecido, sob pena de trabalhar com tal parafernália no cotidiano.

O Sindicato dos Bancários do Ceará firmou convênio com o Spa das Sobrancelhas, o maior centro estético especializado em sobrancelhas e cílios, trabalhando com técnicas exclusivas e variados serviços direcionados ao embelezamento do olhar e estética facial.

A nova parceria oferece aos bancários sindicalizados e seus dependentes 15% de desconto para todos os serviços oferecidos no Spa (desconto não poderá ser aplicado em serviços que fizerem parte de promoções vigentes), assim como 15% em todos os produtos vendidos no Spa (exceto àqueles que estiverem compondo promoções vigentes).

Com profissionais treinados, equipamentos e materiais de primeira linha, o Spa das Sobrancelhas garante atendimento dos desejos e necessidades de seus clientes. Os principais serviços oferecidos pela empresa são: Design de Sobrancelhas, Permanente e Coloração de Cílios, Henna, Dermopigmentação (Sobrancelha Definitiva), Limpeza de Pele, Revitale e muito mais. A avaliação, feita por consultoras especializadas, é gratuita.

Serviço:

Spa das SobrancelhasFuncionamento: de segunda a

quarta, de 9h às 18h e de quinta a sábado

de 9h às 19h.Endereço: Av. Washington Soares, 3.000 – Loja 33 –

Shopping Reserva Open MallTelefones: (85) 3273-2590 /

(85) 88647878 / (85) 9991-7878 / WhatsApp:

(85) 8876-1010Instagram: @spadassobrance-

lhasfortalezasul

SEEB/CE fi rma convênio com Spa das Sobrancelhas

Foto: Arquivo – SEEB/CE

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CAMPANHA SALARIAL

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Caixa não trouxe proposta para atender reivindicações dos empregados

Nãos, nãos, nãos. Essa pos-tura intransigente da Caixa Econômica Federal marcou a segunda rodada de negociação da Campanha 2014 com o Co-mando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Na reunião dia 29/8, em Brasília, o banco não apresentou contraproposta para solucionar demandas re-lativas à Funcef, aposentados e isonomia de direitos.

Funcef – As negativas da Caixa começaram pelas demandas sobre a Funcef. De início, o banco recusou-se a re-conhecer o CTVA como verba salarial para fi ns de aporte à Fundação, tanto para os que saldaram quanto para os que permaneceram no REG/Re-plan não-saldado. Também foi negado o fi m da discriminação ao pessoal do REG/Replan não-saldado, de forma a que seja garantido aos participantes deste plano de benefícios da Funcef o direito de migrarem para o PCS 2008 e para o PFG 2010. O Comando reivindicou ainda o fi m da discriminação aos trabalhadores que pos-suem ações trabalhistas contra a Caixa.

Os dirigentes sindicais cobraram informações a res-peito do processo de incor-poração do REB pelo Novo Plano. Em resposta ao pedido, os representantes da Caixa

comunicaram que o assunto está sob apreciação da Previc e das áreas técnicas da própria empresa e da Funcef.

Aposentados – Para os aposentados a reivindicação é a extensão do Saúde Caixa aos trabalhadores que se aposenta-ram por meio de Programa de Apoio à Demissão Voluntária (PADV). A Caixa mostra-se disposta a debater o assunto, porém, a posição é de não atendimento da reivindicação, considerada pela empresa fi -nanceiramente inviável.

A Caixa não avançou tam-bém na extensão do auxílio e da cesta-alimentação a todos os aposentados e pensionistas, inclusive aos desligados por PADV. Foi negado ainda o pa-gamento de abonos e PLR aos aposentados e pensionistas. Em relação à criação de um programa de renegociação de dívidas, com taxa de juros que viabilize o pagamento do débito, os representantes do banco informaram que estão realizando um programa-piloto, devendo apresentá-lo até março de 2015.

Isonomia de direitos – O Comando voltou a cobrar equi-paração de direitos de todos os empregados em relação à licença-prêmio e ao Adicional por Tempo de Serviço (ATS). Ambas as reivindicações foram consideradas complexas pela Caixa, que alegou a falta de

autorização por parte do DEST. Sobre a revisão da Estrutura Salarial Unifi cada (ESU) e do Plano de Cargos e Salários (PCS) da carreira administra-tiva com valorização salarial, o Comando reivindicou um plano similar ao que foi feito para a carreira profi ssional, mas o banco alegou difi culda-de fi nanceira e quantidade de empregados para atender ao pedido. Foi pleiteada uma ava-liação do PCS de 2008. A Caixa se comprometeu a analisar essa possibilidade.

O Comando voltou a cobrar da Caixa a participação irres-trita em PSI para optantes do REG/Replan, assim como a eliminação de toda e qualquer discriminação em processos seletivos internos. A resposta da Caixa foi de que não existe orientação para que ocorra qualquer tipo de discrimina-ção. A Caixa ainda recusou-se a manter as gratifi cações dos empregados envolvidos em processos de apuração su-mária, até que a situação seja concluída.

A Caixa precisa apresentar uma proposta decente para o desfecho

das negociações específi cas da Campanha 2014. Os

empregados estão dispostos a seguir com a luta na

campanha deste ano, não só por aumento real e PLR digna, mas também por valorização

do piso, isonomia, contratação de pessoal, saúde e condições

de trabalho, Funcef, Saúde Caixa para os desligados por

PADVs, respeito à jornada de seis horas, Sipon e por

medidas efetivas de segurança bancária. O momento, agora, é

de mostrar força”Marcos Saraiva, diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará e empregado da CEF

Foto: Contraf-CUT – SEEB/CE

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SANTANDER

Negociação começa, mas não traz avanços

A primeira rodada de nego-ciação concomitante da pauta específi ca de reivindicações com o Santander durante a Campanha Nacional 2014, rea-lizada no dia 2/9, em São Paulo, terminou sem avanços para os funcionários do banco espa-nhol. Os dirigentes sindicais defenderam a manutenção das atuais cláusulas do aditivo com ajustes e apresentaram várias reivindicações da minuta para que sejam incluídas no novo instrumento.

Os representantes do San-tander concordaram com a manutenção das atuais cláusu-las do acordo com adequações e ouviram os argumentos dos dirigentes sindicais sobre as novas propostas apresentadas. Eles fi zeram muitas anotações, disseram que tudo estava “en-tendido”, mas não falaram o que pode ser atendido ou não pelo banco.

Aditivo prorrogado – O banco entregou um documen-to para as entidades sindicais, formalizando “a prorrogação

do acordo coletivo de trabalho 2012/2014 aditivo à CCT – Con-venção Coletiva de Trabalho da categoria, cuja vigência encerrou em 31/08/2014 em razão das negociações entabu-ladas com vistas à respectiva renovação”. A prorrogação do aditivo foi solicitada pelas en-tidades sindicais durante o ato de entrega da pauta específi ca no último dia 14 de agosto.

Denúncia grave – Os re-presentantes dos trabalhado-res denunciaram a existência de um controle do banco para a caracterização do funcioná-rio como inapto. Foi entregue ao banco um formulário de “prontuário clínico” da empre-sa Micelli Soluções em Saúde Empresarial, contratada pelo Santander para fazer exames como os periódicos e os de retorno ao trabalho. No pron-tuário há um espaço onde cons-ta o “fl uxo para inaptidão”, onde o médico examinador deve “contatar antecipada-mente o médico coordenador para conclusão”.

• Garantia contra dispensa imotivada;

• Estabilidade provisória para empregados em regime pré-aposentadoria;

• Realocação de funcionários em caso de fechamento de agências e centros administrativos;

• Licença remunerada pré-aposentadoria (pijama);

• mais saúde, melhores condições de trabalho e mais contratações;

• Políticas preventivas de saúde e de acidentes de trabalho;

• Manutenção da assistência médica aos aposentados nas mesmas condições da ativa;

• Ampliação das bolsas de estudo para segunda graduação e pós;

• Adiantamento de férias de um salário com desconto em 10 vezes sem juros;

• Proibição de descontos de comissões por venda de produtos;

• Auxílio ao estudo de idiomas;

• Auxílio para curso de certificação da Ambima;

• Bolsa de férias, a exemplo da Espanha;

• Linha de crédito para aquisição de moradia;

• Isenção de tarifas e redução de juros;

• Auxílio academia para todos;

• Abono assiduidade de cinco dias por ano;

• Licença remunerada à mulher vítima da violência;

• Licença não remunerada para fins de estudo;

• Auxílio para funcionários que tenham filhos com deficiência intelectual;

• Fim das discriminações de gênero, raça, orientação sexual e aos trabalhadores com deficiência.

Nossa expectativa é que o Santander analise as

reivindicações dos trabalhadores e traga uma resposta na próxima rodada de negociação. Queremos avanços concretos como forma

de reconhecimento ao empenho e dedicação dos funcionários”Roberval Lopes, diretor do Sindicato e funcionário do

Santander

Confira os principais pontos da pauta de reivindicações dos funcionários do Santander

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BRADESCO

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Sindicato esclarece dúvidas sobre plano de previdência

O Bradesco está promovendo alterações no plano de previdên-cia complementar dos funcio-nários. A apresentação oficial dessas mudanças à Comissão de Organização dos Empregados (COE) aconteceu no dia 21/7, na sede do banco, em São Paulo. Já no último dia 20/8, em Recife (PE), o Sindicato dos Bancários do Ceará, representado pelos diretores Nelson Marques, Rita Ferreira e Carmem Amélia, par-ticiparam de seminário sobre a previdência, que debateu as mudanças no plano do Bradesco.

As mudanças devem ser implementadas já a partir de outubro, não havendo espaço para mudanças. “Entretanto, orientamos que os funcionários do Bradesco analisem a questão com calma e não aceitem pressão do banco, procurando tomar a melhor decisão para o seu caso específico e, em caso de dúvidas, procurem o Sindicato”, orienta Rita Ferreira.

Os representantes dos trabalhadores contaram ainda com a assessoria do especialista em previdência complementar, Ricardo Sasseron, que é vice-presidente da Associação Nacio-nal dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar). Sasseron já foi também diretor do SEEB/SP e diretor de Seguridade da Previ (do Banco do Brasil), eleito pelos trabalhadores. Aqui, ele explica um pouco sobre o novo plano do Bradesco. Veja a entrevista:

Tribuna Bancária – Por que o Bradesco vai mudar o plano de previdência?

Ricardo Sasseron – A princi-pal motivação do Bradesco para alterar o plano de previdência dos seus empregados é a taxa de juros atuarial e a perspectiva de ter de fazer aportes finan-ceiros para garantir a renda de aposentadoria de seus empre-gados. O Plano 2, ou 4x4, é um plano de Contribuição Definida. Cada participante tem um saldo

de conta individual, composto pelas contribuições pessoais e patronais e pelo rendimento da aplicação deste dinheiro. Quando se aposenta, tem direito a uma renda que é calculada levando em conta seu saldo individual, a sua expectativa de vida e a ren-tabilidade projetada para a sua poupança. A renda é calculada dividindo o valor de sua poupança pelo tempo que irá receber a apo-sentadoria (expectativa de vida), acrescentando o rendimento deste dinheiro. O aposentado vai sacar mensalmente a sua renda de aposentadoria e sua conta receberá o rendimento do saldo restante. Nos planos de previ-dência, o rendimento projetado para o futuro é chamado de taxa de juros atuarial.

No Plano 4x4 a taxa de juros atuarial é de 5% ao ano, além da inflação. Isto significa que o dinheiro precisa render 5% acima da inflação durante todo o período em que o participante estiver recebendo seu benefício. O Bradesco parece ter constata-do que isto pode não acontecer, porque o dinheiro do plano está investido em renda fixa, ou seja, em títulos públicos do Tesouro Nacional. O retorno destes títu-los está caindo: até 2008 estava na faixa de 10% reais ao ano e hoje está na faixa de 4%, com tendência de redução maior no longo prazo. Se isto acontecer de fato, vai faltar dinheiro, mas o Bradesco terá de garantir o valor dos benefícios já contratados e fazer novos aportes para o plano de previdência.

No novo plano, o 5x4, a taxa de juros será flexível e atrelada à rentabilidade dos “títulos de longo prazo do Tesouro Nacional”. O Bradesco mudará a taxa de ju-ros de acordo com o rendimento destes títulos. Com uma taxa de juros menor, o valor da renda de aposentadoria também cairá, pois o retorno das aplicações será menor. Em outras palavras, o Bradesco está transferindo a

conta para os seus empregados. Os benefícios do plano 5x4 serão menores que os do plano 4x4. O aumento de 1% nas contribuições do Bradesco nem de longe vai com-pensar o efeito da redução das taxas de juros que será feita no futuro.

Qual a diferença entre plano PGBL (modelo do Bradesco) e Plano VGBL?

A diferença está essencial-mente na tributação. No PGBL, o participante pode deduzir de sua declaração anual de ajuste as con-tribuições feitas para o plano de previdência, até o limite de 12% de seu rendimento anual. Ao resgatar sua reserva ou receber sua renda de aposentadoria, recolherá Impos-to de Renda sobre o valor total do resgate ou benefício. No VGBL, o participante não pode deduzir de sua declaração de ajuste anual as con-tribuições feitas para a previdência privada. Em compensação, quando resgatar a reserva ou receber a renda de aposentadoria, recolherá Imposto de Renda somente sobre o rendimento das aplicações.

Quais as opções que o bancá-rio tem quanto à migração para o novo plano?

É importante lembrar que o Bra-desco está fazendo as alterações no plano de maneira unilateral, sem negociar com os trabalhadores, apesar da insistência dos sindica-

tos para que isto aconteça. O Bradesco vai fechar o Plano 4x4, não contribuirá mais para ele e passará a contribuir somente no novo plano 5x4, para quem aderir. Neste caso, resta como única opção aderir ao novo plano, para ter direito às contribuições patronais. Mas é melhor manter no plano antigo a reserva já acumulada, pois quando o participante se aposentar terá direito a um benefício calculado à taxa de juros de 5%. O benefício do novo plano será calculado à taxa de juros vigente na época em que o participante se aposentar e tende a ser menor que o do plano antigo.

Se desejar, o bancário pode aderir ao novo plano sem fazer a portabilidade do seu saldo?

Sim, o bancário pode ade-rir ao novo plano sem fazer a portabilidade. E é recomendá-vel que não faça mesmo, pois a tendência é que a taxa de juros do novo plano seja reduzida ao longo do tempo, diminuindo o valor dos benefícios. No plano 4x4 a renda de aposentadoria sempre será calculada à taxa de 5%, conforme está previsto em seu regulamento e isto não pode ser mudado porque é contratual.

Foto: SEEC/PE

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INSEGURANÇA

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Ataques a bancos crescem 9,1% e somam 1.693 no primeiro semestre

Os ataques a bancos alcan-çaram 1.693 ocorrências em todo País no primeiro semestre de 2014, uma média assustado-ra de nove casos por dia, o que representa um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano passado. Desses, 403 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 1.290 arrombamentos de agências, postos de atendi-mento e caixas eletrônicos. No primeiro semestre de 2013, fo-ram registrados 1.552 ataques.

Os dados são da 7ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Contraf-CUT, Confederação Nacional dos Vigilantes e Federação dos Vigilantes do Paraná, com apoio técnico do Dieese, a partir de notícias da imprensa, estatísticas disponíveis de se-cretarias de segurança pública dos estados e informações de sindicatos e federações de vigilantes e bancários de todo o País. A região Sudeste segue com o maior número de ata-ques (691), seguida do Nordeste (454), Sul (392), Norte (84) e Centro-Oeste (72).

Escassez de investimentos dos bancos – Conforme estudo feito pelo Dieese, com base nos balanços publicados do primei-ro semestre de 2014, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, BB, Caixa e Santander) lucraram R$ 28,3 bilhões e aplicaram R$ 2,4 bilhões em despesas com segurança e vigilância, o que representa uma média de 8,6% na comparação entre os lucros e os gastos com segurança.

32 mortes em assaltos – Outro diagnóstico da violência nos bancos é a recente pesqui-sa nacional sobre mortes em assaltos envolvendo bancos, elaborada pela Contraf-CUT e CNTV a partir de notícias da imprensa, com apoio técnico do Dieese. No primeiro semes-tre de 2014, o levantamento apurou a ocorrência de 32 assassinatos, um aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O crime de “saidinha de banco” aumentou ainda mais a lide-rança entre os tipos de ocor-rências, tendo provocado 20 mortes, tendo os clientes como as maiores vítimas.

Os números de ataques a bancos e mortes em decorrência desse tipo de violência no País ainda são alarmantes, mas o Sindicato dos Bancários do Ceará saiu na frente e avançou numa enorme

conquista para a população de Fortaleza: o Estatuto de Segurança Bancária do município. Nós lutamos para que virasse lei e depois encampamos uma batalha para que fosse realmente

implantado e o resultado está aí: dos 56 ataques registrados no Ceará este ano, apenas oito foram em Fortaleza, contra 48 no Interior. Isto mostra como medidas simples como a implantação

de biombos, portas giratórias entre outros podem dar mais segurança aos clientes e bancários dentro das agências”

Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato e funcionário do BB

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Dia do Bancário é comemorado em grande estilo no Botequim de agosto

CULTURA

Os bancários comemo-raram o seu dia em grande estilo na edição de agosto do Botequim dos Bancários, realizada na sexta-feira, 29/8, na sede do Sindicato.

A bancária do BNB, Gilda Freitas, fez o lançamento do seu livro “Simplesmente Mayo” e, em seguida, o ator Carlos Alves, da Companhia Trup Tramas de Teatro, par-ticipou do quadro Conversa de Botequim, falando do seu trabalho à frente da com-panhia ao longo de cerca de 20 anos trabalhando com teatro popular de rua. Logo após, ele apresentou a peça “Jegue Tupiniquim Massacra Touro Europeu em Duelo na Caatinga”, que está sendo encenada nas agências ban-cárias como instrumento de mobilização durante a cam-panha salarial 2014.

No quadro Talento Ban-cário, o bancário do San-tander, Robertson Lopes, apresentou-se com a banda Os Falcões. Encerrando a noite, a Orquestra Os Brasas levantou os bancários com muita animação.

Além disso, o bancário aposentado do Banco do Brasil, Francisco de Assis Rolim Tavares, ganhou o prêmio principal da noite, no sorteio especial do Vale Con-ta, do valor de R$ 3.306,21, equivalente a três meses de vale refeição e cartão alimentação a ser recebido pelos bancários, valor este já reajustado em 12,5%, signi-ficando a confiança na nossa luta em conquistar o que está sendo reivindicado na presente campanha salarial.

Fotos: Drawlio Joca – SEEB/CE

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Encontro reforça mobilização dos empregados

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ISONOMIA NA CEF

Proibida revista íntimaUm projeto de lei (PLC 2/2011) aprovado dia 2/9 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado determina que as empresas

privadas, os órgãos públicos e as entidades da administração pública e indireta estão proibidos de adotar qualquer prática de

revista íntima de suas funcionárias e de clientes do sexo feminino. O projeto ainda precisa ser votado no plenário da Casa. A multa em caso de descumprimento da determinação será equivalente a

30 salários mínimos (R$ 21.720). O texto estabelece ainda que os recursos arrecadados serão destinados a órgãos de proteção dos

direitos da mulher.

Energéticos Um estudo apresentado durante o

Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Barcelona, dia 31/8, mostra que consumir muito energético pode levar a problemas no coração. O autor desta pesquisa, o professor Milou-Daneil Drici, da Faculdade de Medicina

de Nice, na França, afirma que o excesso de bebidas energéticas “pode levar a condições adversas incluindo angina,

arritmia cardíaca e até mesmo a morte súbita”. Segundo ele, “96% dessas

bebidas possuem cafeína, um dos mais potentes estimulantes dos receptores de

rianodina e leva a uma grande liberação de cálcio dentro das células cardíacas.

Isso pode causar arritmias, mas também tem efeito sobre a capacidade do

coração de se contrair e usar oxigênio”.

Aprendendo desde cedoDesde 1º/9, crianças a partir de cinco anos têm aulas de

programação nas mais de 160 mil escolas primárias da Inglaterra. Segundo o Departamento de Educação, o objetivo é preparar as crianças para a vida moderna. O novo currículo dá mais

importância a habilidades como “redação de teses, resolução de problemas, modelagem matemática e programação”. Os estudantes

passarão também a ter aulas de tecnologia e design, em que aprenderão sobre inovação e indústrias digitais, com aulas de

impressão 3D e robótica.

A realização de um Dia Na-cional de Luta por Isonomia no próximo dia 11 de setembro, foi uma das propostas apro-vadas pelos 110 delegados de todo o País que participaram do 3º Encontro Nacional de Isonomia, realizado dia 30/8, em Brasília. O evento foi con-vocado pela Contraf-CUT. Outro resultado importante foi a criação de calendário permanente de luta, com pre-visão de encontros estaduais, regionais e nacionais, durante todo o ano.

Também foi definida a divulgação nas redes sociais da lista dos parlamentares que votaram e vierem a votar contra a aprovação do projeto de lei nº 6.259/2005, de auto-ria dos parlamentares Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Inácio

Arruda (PCdoB/CE), que prevê isonomia entre os empregados da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nor-deste e Banco da Amazônia.

Isonomia é uma das prio-ridades da campanha salarial unifi cada deste ano. Na Caixa, os focos da mobilização pela igualdade de direitos são o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – o chamado anuênio e a licença-prêmio (dos quase 100 mil emprega-dos da Caixa, apenas 28.956 têm os dois benefícios), be-nefícios que não foram dados a todos que ingressaram no banco após 1998.

Corrigir as injustiças – A deputada federal Érika Kokay (PT/DF), empregada da Caixa, falou sobre a tramitação do PL

6.259, arquivado e desarquiva-do duas vezes e atualmente pa-rado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Coube à parlamentar petista sugerir a realização de uma reunião com o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Relações Ins-titucionais, e com o deputado Devanir Ribeiro (PT/SP), re-lator do PL 6.295 na Comissão de Finanças e Tributação, para debater o conceito de que a isonomia na Caixa não depende de recursos da União.

Histórico – O debate sobre isonomia na Caixa é anterior a 1998, pois foi na década de 80 que os empregados da empre-sa passaram a ser bancários, com salário equiparado ao dos trabalhadores de outros bancos federais.

É importante o envolvimento de todos os empregados da Caixa, para que possamos eliminar as discriminações

hoje existentes. Somente com a nossa mobilização poderemos manter fi rme a reivindicação

por isonomia em mesa de negociação específi ca”

Rochael Almeida, diretor do Sindicato e empregado

da CEF