1JORNAL VOZ DA PADROEIRA • SETEMBRO / 2016

O Ano Jubilar Paroquial uniu as nossas comunidades na fé. A bênção dos novos sinos em se-tembro de 2015 marcou o início de nossa peregrinação. Eles do-braram alegres, festivos, ecoando com um som de “venham para a Casa da Mãe!”. Venham celebrar a misericórdia do Senhor!

A inauguração da nova Capela do Ss. Sacramento na igreja de Sta. Ifi gênia evidenciou que Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. Logo em seguida, também a comunidade de N. Sra. Aparecida expressou sua fé e devoção, duran-te a bênção do novo altar de sua padroeira.

O plantio do manacá, que já apresenta sinais de embelezamen-to com suas fl ores, nos mostrou que podemos cuidar tanto da na-tureza quanto do patrimônio his-tórico. Enquanto isso, a belíssima imagem da Pietà foi restaurada e permaneceu alguns meses bem pertinho de nós para que pudés-semos venerá-la e admirá-la. Sua

entronização se deu no dia 4 de dezembro na presença de uma grande multidão.

A abertura da Porta Santa, no dia 13 de dezembro, deixou o nosso Santuário mais exuberante com sua decoração e os fi éis emo-cionados, assim como o sacerdote, adentram por ele com toda piedade e devoção. É o início do Ano Santo da Misericórdia!

Em junho deste ano fi zemos a experiência da peregrinação ao Santuário da Piedade em Caeté. Acompanhados pelo pároco, vi-vemos momentos de crescimento espiritual.

Recentemente, dia 28 de agos-to, a comunidade Nossa Senhora das Graças (Valentim Prenassi), viveu o momento sublime da bên-ção do novo altar. Após três anos de luta, a comunidade voltou para a sua Casa. O espaço sagrado é a Casa da Igreja. Mais um evento que veio somar beleza, fé e ação.

Agora enfim chegamos ao ápice das comemorações dos 290

PALAVRA FRATERNA

Caros irmãos (ãs), o Ano Jubilar Paroquial foi uma grande oportunidade de

ação de graças a Deus que por meio do seu Filho Jesus, nos doou o Espírito Santo e fecundou nossa missão evangelizadora. Louvor a Deus pelos 290 anos de vida eclesial da nossa Paróquia, mas ao mesmo tempo suba até Ele nossa súplica de perdão por causa de nossas fra-gilidades!

Agora, descortina-se para todos nós o horizonte da Misericórdia de Deus enquanto caminho de realiza-ção pessoal, comunitária e meta a ser alcançada através da evangelização e ação social.

Encerramos o Ano Jubilar Pa-roquial no mês dedicado à Bíblia! Deste modo nossas comunidades, a exemplo de Maria, são convidadas a acolher no coração a Palavra de Deus.

Com o tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” e o lema “Praticar a justiça, amar a misericór-dia e caminhar com Deus”, o Mês da Bíblia 2016 traz como proposta de estudo o livro do profeta Miqueias.

A prática da justiça é fonte de verdadeira paz entre os diversos povos, raças e nações. Além disso, ao praticá-la, nos unimos à missão de Jesus que veio cumprir toda a justiça. Desde o momento em que somos batizados somos envolvidos pela justifi cação de Deus que nos torna justos, santos e exige de nós uma postura nova e ética diante da vida.

O amor à misericórdia nos con-duz para além da justiça e nos abre ao perdão que restaura plenamente, não só a vida de quem o recebe, mas também, a vida de quem o oferece ao irmão. Amar a misericórdia é apaixonar-se com o jeito de Deus tratar cada ser humano e imitá-lo mediante a realização de gestos concretos de amor.

Quem age assim caminha com Deus: a justiça clama pela miseri-córdia e vice-versa. Elas são as duas mãos com as quais Deus Pai nos abraça e acolhe como seus fi lhos e fi lhas.

Abraço fraterno,Pe. Geovane Luís da Silva

Pároco

PARÓQUIA NOSSA SENHORA

DA PIEDADE

Ano 11 - nº 137 Setembro de 2016Barbacena - MG

JOR

NAL

ano Jubilar paroQuial

anos de nossa Paróquia! Mais um Jubileu celebrado com fé! Muita festa em seu aniversário. “Cristo já está imolado celebremos a festa” (1Cor 5, 7b-8a). Iniciamos as festividades com a bênção das famílias e a carreata que saiu da Basílica de São José em direção ao Santuário.

As celebrações e a novena foram marcadas por homilias que tocaram a cada dia os nossos corações. As paróquias da cidade e região juntaram-se a nós nesse momento festivo.

O ápice do Ano Jubilar foi o dia 15 de setembro. Após a missa so-lene, realizou-se a obliteração do Selo Comemorativo dos 290 anos da Paróquia. Graças ao carinho, à coragem e determinação de nosso pároco, que conduziu seu rebanho para esse projeto, foi possível tudo isso se tornar realidade. Que Ma-ria nos abençoe e nos acompanhe na missão.

Dinair Augusta

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • setembRO / 20162

“Os fatos atualmente se desen-rolam com incrível velocidade. Basta constatar a correria em que sempre estamos envolvidos. Foi neste contexto que um fazedor de alternativas veio estar comigo no ano passado. O objetivo era organizar um curso pré-vestibular acessível aos jovens cujas condi-ções sócio econômicas não lhes permitiam custear os estudos convencionais para ingresso nas faculdades. Ângelo Sátiro foi o protagonista de tal iniciativa. Como sonhador ciente que sonho sonhado junto torna-se realidade, espalhou seu pensamento com um grupo de voluntários, assesso-rados pelo Santuário da Piedade.”

“Sob a luz do Ressuscitado é que nascem e caminham as co-munidades. Esta Páscoa recebe nomes concretos, dentre eles, com grande destaque: o volunta-riado. Somos, em grande maioria, os voluntários da Quinta-feira Santa. Queremos inspirados em Jesus, cingir nossos rins com a toalha do amor e repetir o “Lava--Pés”, servindo ao próximo com alegria. É lindo ver o Lava-Pés virando Páscoa na ação social da Igreja. São tantos serviços que resgatam a dignidade hu-mana... Ser voluntário na vida e na missão da comunidade cristã é aceitar que o agir Divino se manifesta através da aceitação do ser humano. Salta aos olhos a es-pontaneidade e alegria na alma de quem não pensa somente em si. Deve ser porque nunca se sente só, pois sua consciência está re-pleta de inúmeros rostos e vidas. São os companheiros que atuam em parceria com o Coração do Bom Pastor e os agraciados com os gestos de altruísmo, que nos confirmam que fizemos a ESCO-LHA CERTA”.

Pe. Paulo Dionê Quintão Fundação do CPEC

(13/4/2002).

Muitas vezes não nos damos conta, mas o tempo está passando. Não faz muito, estávamos cheios de expectativas para o que se iniciava. Já passamos da metade do ano e no meio da correria do dia a dia a vida vai seguindo um ritmo já viciado de execuções pragmáticas de nossas atividades. Que pena, pois seria a razão de nossas vidas simplesmente o cumprir de um cronograma.

Em nome das atividades, que são muitas, dar-se um tempo parece “tempo perdido”, desfrutar da com-panhia dos que amamos acaba fican-do para depois... “Talvez nas férias, ano que vem, quando eu tiver tem-po.” Sabe quando teremos tempo? Nunca! Não é o tempo que nos falta! São as prioridades que nos regem. Aprendemos com as prioridades do

Uma das práticas de oração muito recomendada é a Leitura orante da Bíblia ou “Lectio Divina”, que é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. A partir dessa oração, conscientes do plano de Deus e sua vontade, podemos obter bons frutos espirituais. Ela nos envolve no plano amoroso e libertador de Deus. É uma oração individual, porém, podemos fazê-la em grupos. O importante é rezar com a Palavra de Deus. Os principais passos da Leitura Orante da Bíblia são:1) Oração inicial: Comece invo-cando o Espírito Santo, que nos faz conhecer e querer fazer a vontade de Deus. 2) Leitura da Palavra: Leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Bíblia. Comece pelos Evangelhos, se for preciso, leia o texto quantas vezes forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes desse trecho da Bíblia: o ambiente, os personagens, os diálogos, as ima-gens usadas, as ações. Você conhece algum outro trecho que seja parecido com este que leu? É importante que você identifique tudo isto com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. É um momento para conhecer e reconhecer a Boa Notícia que o trecho nos traz.3) Meditar a Palavra: É o momento

de descobrir os valores e as mensa-gens espirituais da Palavra de Deus: é hora de saborear a Palavra de Deus e não apenas estudá-la. Você deve confrontar este trecho com a sua vida. É preciso concentrar-se.4) Rezar a Palavra: Toda boa me-

ditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus após tê-lo escutado. Essa oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à pessoa e Deus. É um diálogo pessoal! Não se preocupe em preparar palavras, fale o que sai do coração depois da meditação: se for louvor, louve; se

como está seu tempo?comprometendo-nos com nossas escolhas a partir do prisma da fé e de nossa humanidade. Um olhar para seu futuro: Saber que o amanhã, em grande parte, é uma construção a partir de minhas decisões atuais me faz assumir com seriedade cada pas-so, cada sim, cada não, cada escolha.

Nada está escrito sobre o amanhã que não possa ser mudado. A única coisa que Deus me pede na sua palavra é caminhar na sua presença e procurar viver a santidade, a perfeição. A Bíblia nos ilumina mais uma vez quando diz “Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa” (Is 41, 10). Como está seu tempo?

Fátima Tostes

E SPECIAL

B Em VIVEr

mercado consumidor que é preciso produzir... Por essa razão corremos tanto. Mas, estamos produzindo para quem? E o que estamos produzindo?

Três olhares de tempo. Um olhar para o passado: vou procurar estar mais presente junta à minha famí-lia, vou dar mais espaço para Deus na minha vida etc. Um olhar para o passado, sobretudo, a partir da seriedade com que você toma suas decisões, mas, também a partir da misericórdia que o leva a perceber que sempre é tempo de começar o que ainda não fez. Um olhar para o seu presente: sob a ótica da fé é imprescindível que aproveitemos cada instante para amar mais, per-doar sempre, fazer o bem a cada instante, termos um olhar de mise-ricórdia em todas as circunstancias,

F OrmAÇÃOleitura orante da bíblia15 anos - curso

pré-vestibular escolha certa

for pedido de perdão, peça perdão; se for necessidade de maior clareza, peça a luz divina; se for cansaço e aridez, peça os dons da fé e esperan-ça. Enfim, os momentos anteriores, se feitos com atenção e vontade, determinarão essa oração, da qual nasce o compromisso de estar com Deus e fazer a sua vontade.5) Contemplar a Palavra: Dessa eta-pa a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e sua presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus.6) Conservar a Palavra na vida: Leve a Palavra de Deus e o fruto dessa oração para a sua vida. Produza os frutos da Palavra de Deus semeada no seu coração, frutos como: paz, sorriso, decisão, caridade, bondade e outros. Não se preocupe se alguma coisa não for bem, um dos frutos da Palavra de Deus é a noção do erro e a conversão pela sua misericórdia. O mais importante é a semente da Palavra lançada na sua vida e es-tendida aos irmãos para que o povo de Deus possa ser alimentado pelos testemunhos de fé, esperança e amor na vivência de um cristianismo sin-cero. Termine com a oração do Pai Nosso, consciente de querer viver a mensagem do Reino de Deus e fazer a sua vontade.

Kleber Camargo

3JORNAL VOZ DA PADROEIRA • SETEMBRO / 2016

Inesgotáveis tesouros de sabedoria e ciência nos vêm da cruz, do cru-cifi cado, do mistério de sua Paixão e Morte. A cruz recorda o sacrifício redentor de Jesus. Somos convidados a penetrar as profundezas de um amor que chegou aos extremos (Jo 13, 1) exaltando, agradecendo e louvando.

O sofrimento de Jesus demonstra o amor transbordante do Pai para co-nosco. O Senhor é verdadeiramente Deus, Senhor da Vida, que faz brotar de Seu sacrifício Vida, e Vida em abundância. Jesus disse que iria atrair tudo para si. Realmente tudo se agrupa ao redor da cruz. Ao contemplar Cristo na cruz tornamo-nos seus discípulos e seguidores de seus ensinamentos.

A cruz é estímulo ao sacrifício, ao humanismo. Daí evangelizar e nos doar no serviço aos irmãos. Pois a Cruz nos faz ser solidários com os sofredores. O Crucifi cado é a resposta: “Não temas! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33). Professamos nossa fé ao fazermos o sinal da cruz. É um apelo constante à justiça e à honestidade. A morte de Jesus na Cruz não foi em vão, dela nos veio a força da ressurreição. Quem quer seguir Jesus precisa negar a si mesmo e pegar sua cruz sem medo.

Oremos diante da cruz: Oh! Sagrado Lenho fl orido de milagres, cujos braços estão sempre abertos, simbolizando a infi nita misericórdia do Re-dentor, seja nossa salvação!

Heloisa Márcia Horta Barbosa

COmuNIdAdE VIVA A ÇÃO EVANgELIZAdOrA

11º encontro de casais com cristoNos dias 26 a 28 de agosto nossa paróquia realizou mais um encontro. Participaram cerca de 23 casais!

FormaÇÃo para os salmistasTodas as sextas-feiras, acontece a formação para os Ministros Ex-traordinários da Palavra, que desejam se dedicar ao cântico dos salmos na liturgia. A formação se estenderá até dezembro.

corrida solidáriaNo dia 4 de setembro realizou-se a corrida solidária em prol do projeto social Pão e Beleza. Participaram vários atletas da cidade.

bandeira da parÓQuiaDurante o Jubileu o centro da cidade fi cou mais bonito. Foram colocadas bandeiras com a logo da paróquia. Nossa gratidão aos comerciantes, famílias e benfeitores que fi zeram sua doação.

GratidÃo À parÓQuia de sÃo JoséNo dia 31 de agosto fomos acolhidos pelos paroquianos de São José! Chegamos lá com imagem da padroeira, que permaneceu até o dia 4 de setembro. Obrigado pela acolhida! Estamos juntos na missão e no serviço.

cruZ transFiGurada

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Geovane Luís da SilvaRedação: Pe. Isauro Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.

R. Vigário Brito, 26 - Centro CEP 36200-004 (32) 3331-6530/0270 vozdapadroeira@hotmail.comwww.piedadebarbacena.com.br

Diagramação e impressãoEditora Dom Viçoso 31 3557-1233Tiragem: 1.600 exemplares

Pastoral do Dízimo

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JORNAL VOz dA PAdROeiRA • setembRO / 20164

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Passados os nove meses da Ima-culada Conceição (8 de dezembro), celebramos em 8 de setembro a Natividade de Maria. Filha de pais já idosos e estéreis, Ana e Joa-quim, Maria nasceu como resposta às suas preces. A paciência e a re-signação com que os pais sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prê-mio de ter por filha aquela que ha-via de ser a Mãe de Jesus.

Eram residentes em Jerusalém, e aí, num sábado, nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Mi-riam, que em hebraico significa “Senhora da Luz”, passado para o latim como Maria. A menina foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permaneci-do até os doze anos.

Os Evangelhos nada dizem so-bre a natividade de Maria, no en-tanto, São João Damasceno afirma que o nascimento a partir de uma mãe estéril já era um sinal das bên-çãos especiais que recaem sobre Maria. Diz ainda: “Hoje é o come-ço da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada, a Mãe de Deus através de quem, o Cordeiro de Deus que tira o peca-do do mundo, nos foi gerada.”

O Pai, em seu plano de amor, pensou quem geraria seu Filho unigênito e d’Ele cuidaria até que Ele pudesse assumir a missão sal-vadora. E escolheu Maria, desde sempre. Sim, Maria, é ela a esco-lhida, a privilegiada. Seu nasci-mento marca o caminhar da histó-ria de nossa salvação.

Com alegria, celebremos esse dia, e saudemos o sacrário vivo de Jesus Cristo.

Rosa Cimino

natividade de maria

Não há interioridade humana sem exterioridade. É impossível aprisionar no recôndito da alma aquilo que faz vibrar por dentro. Ainda mais quando experimen-tamos a presença de Deus no en-contro pessoal conosco.

Na celebração da Eucaristia são vários os sinais que falam da presença de Deus. No artigo do mês anterior realçamos o pão e o vinho, sinais do amor de Deus por nós e do amor entre os irmãos. Ao lado desse núcleo central da liturgia eucarística, temos outros sinais que falam ao coração e nos fazem falar. Analisaremos alguns deles:

Procissão de entrada

A procissão de entrada nos lembra que somos peregrinos a caminho da casa do Pai. Significa também o desejo de buscar e en-contrar Deus. Na procissão deve--se andar com passos normais e com boa postura corporal. Não se deve correr nem caminhar deva-gar demais. A procissão começa com o canto de entrada. Procis-são e canto devem terminar jun-tos.

Apresentação dos dons

Pão e vinho são apresentados pelas mãos do presidente da cele-bração para se tornarem o Corpo e o Sangue de Cristo. Ao mesmo

Gestos, posiÇÕes e movimentos - parte iiitempo, os dons materiais e visí-veis simbolizam também o ofe-recimento de todos os fiéis pre-sentes, em virtude do sacerdócio comum conferido pelo batismo.

Posições das mãos e dos braços

O fechar, abrir e elevar das mãos expressa entrega e súpli-ca. O fechar das mãos é sinal da plena entrega ao Senhor. Traduz também o desejo de permanecer na comunhão com Deus. Os bra-ços estendidos refletem os braços abertos de Jesus na cruz. O fechar das mãos indica os pés unidos do Salvador, por quem dirigimos a oração ao Pai.

Posições: em pé, sentado e ajo-elhado

O estar em pé dos fiéis indica prontidão: Senhor, estou pronto. Recebei minha vida! O sentar-se exprime: Eu quero recolher-me, estou pronto para escutar, quero assumir o que a Palavra e a ho-milia do sacerdote têm para me dizer! O ajoelhar-se é expressão de humildade e súplica: Deus, eu

sou pequeno diante de vós. Ouvi minha oração!

Abraço da pazEsse gesto é um sinal da paz e

reconciliação que Deus quer ver existir entre seus filhos. O Se-nhor nos oferece sua paz. Além de significar nossa disposição de guardar a paz, o abraço ou beijo, sinalizam também que a liturgia eucarística não é uma celebração individual, mas a caminhada co-munitária ao encontro de Deus.

Bênção final

A bênção tem duplo signifi-cado. Em primeiro lugar, expri-me a exigência de Cristo: “Ide, pois fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Em se-guida, é nos dirigida também a mensagem: “Eis que estou con-vosco todos os dias, até o fim dos tempos”(Mt 28, 20).

Elimar Johann