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ESTADO DO CEARÁ COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL 099/2008/CCC/CIDADES. PROCESSO Nº 08385976-4 LICITAÇÃO DO TIPO MENOR PREÇO PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE CONTROLE DE CHEIAS RIO MARANGUAPINHO TIPO MISTA DE TERRA E CCR, COMPREENDENDO OS SERVIÇOS DE: REDE VIÁRIA INTERNA, ESCAVAÇOES DO LEITO DO RIO E DAS OMBREIRAS, BARRAGEM EM CCR E VERTEDOURO DE SERVIÇOS, BARRAGEM DE TERRA, TRATAMENTO DAS FUNDAÇÕES, TOMADA D'ÁGUA, EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS, TORRE E CASA DE COMANDO, INSTRUMENTAÇÃO E TOMADA D’ÁGUA, GALERIA E CASA DE COMANDO DAS VÁLVULAS, LOCALIZADO NA FAZENDA TOK MILK, FRONTEIRA DOS MUNICÍPIOS DE MARACANAÚ E MARANGUAPE. A Secretaria das Cidades, através da Comissão Central de Concorrências, divulga para conhecimento do público interessado que no local, hora e data adiante indicados neste Edital, em sessão pública, receberá os Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais, para o objeto desta Concorrência Pública Nacional, do tipo menor preço, em regime de empreitada, por preço unitário, mediante as condições estabelecidas no presente instrumento convocatório, que se subordina às normas gerais da Lei 8.666, de 21 de junho de 1.993, Lei 123, de 14 de dezembro de 2006 e suas alterações. HORA, DATA E LOCAL 1

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

EDITAL DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° 099/2008/CCC/CIDADES.

PROCESSO Nº 08385976-4

LICITAÇÃO DO TIPO MENOR PREÇO PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE CONTROLE DE CHEIAS RIO MARANGUAPINHO TIPO MISTA DE TERRA E CCR, COMPREENDENDO OS SERVIÇOS DE: REDE VIÁRIA INTERNA, ESCAVAÇOES DO LEITO DO RIO E DAS OMBREIRAS, BARRAGEM EM CCR E VERTEDOURO DE SERVIÇOS, BARRAGEM DE TERRA, TRATAMENTO DAS FUNDAÇÕES, TOMADA D'ÁGUA, EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS, TORRE E CASA DE COMANDO, INSTRUMENTAÇÃO E TOMADA D’ÁGUA, GALERIA E CASA DE COMANDO DAS VÁLVULAS, LOCALIZADO NA FAZENDA TOK MILK, FRONTEIRA DOS MUNICÍPIOS DE MARACANAÚ E MARANGUAPE.

A Secretaria das Cidades, através da Comissão Central de Concorrências, divulga para conhecimento do público interessado que no local, hora e data adiante indicados neste Edital, em sessão pública, receberá os Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais, para o objeto desta Concorrência Pública Nacional, do tipo menor preço, em regime de empreitada, por preço unitário, mediante as condições estabelecidas no presente instrumento convocatório, que se subordina às normas gerais da Lei 8.666, de 21 de junho de 1.993, Lei 123, de 14 de dezembro de 2006 e suas alterações.

HORA, DATA E LOCAL

Os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais poderão ser entregues pessoalmente ou via postal, na sede da CCC, a partir da publicação do Aviso de Licitação ou serão recebidas em sessão pública marcada para:

às 15:00 horasde 07 de novembro de 2008

na sala de reuniões da Comissão Central de Concorrências, localizada na Central de Licitações do Governo do Estado do Ceará, com endereço na Av. José Martins Rodrigues,

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nº 150, Centro Administrativo Bárbara de Alencar- Bairro Edson Queiroz - Cep 60811-520,em Fortaleza - Ceará .

GLOSSÁRIO

Sempre que as palavras ou siglas indicadas abaixo aparecerem neste Edital, ou em quaisquer de seus anexos, terão os seguintes significados:

COMISSÃO: Comissão Central de Concorrências / CCC;CONTRATO/CONTRATANTE: Secretaria das Cidades - CIDADESPROPONENTE/LICITANTE: Empresa que apresenta a proposta para o certame;CONTRATADA: Empresa vencedora da presente licitação em favor da qual for adjudicado o contrato;FISCALIZAÇÃO: da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano - CODU ou preposto das CIDADES, devidamente credenciado para a realização da fiscalização do objeto desta licitação;SEPLAG: Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará;EPP/ME-Empresa de Pequeno Porte/Microempresa;PGE: Procuradoria Geral do Estado.

1. DO OBJETO

1.1.Constitui objeto desta licitação a contratação de empresa para Execução das obras e serviços de construção da Barragem de Controle de Cheias do rio Maranguapinho, tipo mista de terra e CCR, compreendendo os serviços de: rede viária interna, escavações do leito do rio e das ombreiras, Barragem em CCR e vertedouro de serviços, Barragem de terra, tratamento das fundações, tomada d’água: equipamentos hidromecânicos, torre e casa de comando , instrumentação e tomada d’água: galeria e casa de comando das válvulas, localizado na fazenda tok milk, fronteira dos municípios do Maracanaú e Maranguape, no Estado do Ceará, de acordo com as instruções, normas, termos, exigências e condições estabelecidas no presente Edital e seus anexos, abaixo relacionados:

1.2.Os projetos encontram-se à disposição na Secretaria das Cidades e na CCC.

1.3.Os serviços serão executados de acordo com as condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos, e em obediência aos projetos, ao caderno de encargos da Secretaria das Cidades e as Normas da ABNT. ANEXOS:

ANEXO – 01

A - PROJETO BÁSICOB - PLANILHA ORÇAMENTÁRIAC - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICASD - MODELO DE CARTA PROPOSTA COMERCIALE - MODELO CARTA FINANÇA BANCÁRIA- GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PROPOSTAF - MODELO DE FICHA DE DADO DO REPRESENTANTE LEGALG - MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA FISÍCA

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H - MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA I - DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTEJ - MINUTA DO CONTRATO

L - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

ANEXO – 02

TOMO II

VOLUME 1- Relatório Geral de ProjetoVOLUME 2- DesenhosVOLUME 5- Estrada de acesso a Barragem e ao Aterro SanitárioVOLUME 6- Projeto de Instalações Elétricas

2. DA FONTE DE RECURSOS

2.1. Os recursos para o pagamento do objeto desta Concorrência Pública Nacional serão provenientes do programa PAC do Governo Federal, repassados pela Caixa Econômica Federal e do TESOURO DO ESTADO. O valor estimado é de R$ 63.919.665,20(Sessenta e três milhões, novecentos e dezenove mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte centavos), com as seguintes dotações orçamentárias:

TESOURO - 43100001.15.451.002.10340.01.44905100.00.1.00 Ministério das Cidades (PAC) -43100001.15.451.002.10340.01.44905100.82.2.00

3. DA PARTICIPAÇÃO

3.1 Poderá participar desta Concorrência Pública toda e qualquer empresa individual ou sociedade regularmente estabelecida no país, que seja especializada no ramo do objeto da licitação, e que satisfaça a todas as exigências do presente Edital, especificações e normas, de acordo com os anexos relacionados, partes integrantes deste Edital.

3.2 Poderão participar desta licitação empresas do ramo,que possuam o capital social mínimo de 10% (dez por cento), do valor especificado no item 2.1 deste Edital,integralizado até a data do recebimento das propostas, e que satisfaçam as condições deste Edital e seus Anexos.

3.3 Respeitadas as demais condições legais e as constantes deste Edital, poderão participar da presente licitação empresas brasileiras ou consórcios de, no máximo, 02 (duas) empresas que atendam aos seguintes requisitos:

3.4. A admissão à participação de consórcios obedecerá aos subitens a seguir::

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3.4.1 As empresas consorciadas apresentarão instrumento público ou particular de compromisso de constituição de consórcio, com a indicação do nome do consórcio e da empresa líder, que será responsável principal, perante a CONTRATANTE, pelos atos praticados pelo consórcio,sem prejuízo da responsabilidade solidária das empresas consorciadas. A empresa líder terá poderes para requerer, transferir,receber e dar quitação;

3.4.2. Indicação dos compromissos e obrigações, bem como o percentual de participação de cada empresa no consórcio, em relação ao objeto da licitação. A empresa líder terá percentual de participação não inferior a 50% ( cinqüenta por cento ). Não será admitida empresa com percentual de participação inferior a 25% ( vinte e cinco por cento );

3.4.3 Prazo de duração do consórcio que deve, no mínimo, coincidir com a data da vigência ou execução das obras/serviços, objeto do contrato administrativo licitado;

3.4.4 Declaração de que o consórcio não terá sua constituição ou forma modificada sem a prévia aprovação da CONTRATANTE, visando manter válidas as premissas que asseguraram a habilitação do consórcio original;

3.4.5.O Consórcio apresentará, em conjunto, a documentação individualizada de cada empresa, relativa à habilitação jurídica, técnica, qualificação trabalhista, econômico-financeira e de regularidade fiscal;

3.4.6 As empresas consorciadas poderão somar os seus quantitativos técnicos para atender integralmente o solicitado nos subitens 5.2.3.1.1 e 5.2.3.3 do Edital;

3.4.6.1 O atendimento ao contido no subitem 5.2.3.1.1 se fará pela apresentação de, no máximo, 03 (três) atestados para cada alínea daquele subitem, por empresa consorciada, para atender integralmente ao solicitado;

3.4.7 O Capital Social, solicitado no item 5.2.4.4, deverá ser comprovado coletivamente na proporção da participação de cada empresa no consórcio, para o fim de atingir o limite fixado neste Edital.

3.4.8 Uma empresa não poderá participar da licitação isoladamente e em consórcio simultaneamente, nem em mais de um consórcio;

3.4.9 Se vencedor, o consórcio fica obrigado a promover, antes da celebração do Contrato, a sua constituição e registro formal, nos termos e compromissos referido no subitem 3.4.1.

3.5 Não poderão participar da presente licitação, empresas que:

3.5.1 Sejam consideradas inidôneas ou suspensas para participar de licitação em qualquer órgão/entidade governamental, ou que estejam concordatárias, ou com falência decretada ou requerida.

3.5.2 É vedada a participação de empresas cujos representantes legais ou sócios sejam servidores públicos dos órgãos e entidades da Administração Pública do Estado do Ceará, inclusive Fundações Instituídas e/ou mantidas pelo Poder Público, como concorrente, direta ou indiretamente, por si ou por interposta pessoa, dos procedimentos licitatórios. Esta

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proibição é extensiva ao cônjuge e demais parentes até segundo grau dos integrantes da CCC e de quaisquer outros servidores responsáveis diretamente pelos trabalhos e supervisão dos serviços.

3.6 As licitantes deverão proceder, antes da elaboração das propostas, à verificação minuciosa de todos os elementos fornecidos, comunicando por escrito à CCC, até 05 (cinco) dias úteis antes da reunião de abertura da licitação, os erros, dúvidas e/ou omissões porventura observados. A não comunicação no prazo acima estabelecido,implicará na tácita aceitação dos elementos fornecidos, não cabendo, em nenhuma hipótese, qualquer reivindicação posterior com base em imperfeições, incorreções,omissões ou falhas.

3.7 O Licitante poderá adquirir o Edital gratuitamente em meio magnético na PGE/CCC ou pela internet no endereço www.seplag.ce.gov.br Caso o Licitante faça a opção pela aquisição do Edital em meio magnético deverá fornecer 01 (um) CD virgem.

3.8. A empresa interessada em participar da presente licitação que obtiver gratuitamente o Edital pela internet deverá formalizar o interesse de participar através de comunicado expresso diretamente à Comissão Central de Concorrências, através do e-mail [email protected] ou através do fax 085 3101.6622, informando os seguintes dados: N° do Edital, Nome da Empresa, CNPJ, Fone, Fax, E-mail e Pessoa de Contato.

3.9. Os casos omissos e eventuais esclarecimentos a este Edital e seus anexos, deverão ser dirigidas, por escrito, diretamente à Comissão Central de Concorrências, no horário comercial, de 2ª a 6ª feira, ou através do fac-símile n° (0XX85) 3101.6622, ou por meio do endereço eletrônico : [email protected], até 05 (cinco) dias anteriores à data de entrega dos Documentos de Habilitação e das Propostas Comerciais.

3.10. As respostas às consultas formuladas pelos Concorrentes à Comissão de Concorrência, passarão a ser parte integrante do Edital, serão encaminhadas às empresas que tenham cumprido o disposto no item 3.9 e serão divulgadas através do site www.seplag.ce.gov.br.

3.11. A Comissão Central de Concorrências e a Secretaria das Cidades não se responsabilizarão pela entrega de esclarecimentos e adendos que possam ocorrer no Edital, caso o licitante não proceda conforme estabelecido no item 3.8.

3.12. Serão garantidos às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte concorrentes, o tratamento diferenciado previsto na Lei nº 123, Capítulo V – DO ACESSO AOS MERCADOS/Das Aquisições Públicas.

3.13.Tratando-se de microempresas e empresas de pequeno porte que seja apresentada declaração visando ao exercício da preferência prevista na Lei Complementar nº 123 / 06, que deverá ser feita de acordo com o modelo estabelecido no ANEXO I – DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE deste Edital.

4. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO E PROPOSTAS COMERCIAIS

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4.1. Os Documentos de Habilitação, em 1 (uma) via e as Propostas Comerciais, em 2 (duas) vias, deverão ser entregues digitados, contidos em invólucros opacos e fechados com cola e/ou de forma tal que torne detectável qualquer intento de violação de seu conteúdo, estes trazendo na face o seguinte sobrescrito, respectivamente:

4.1.1. ENVELOPE “A“ - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIASCONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL Nº 99/2008/CCC/CIDADESENVELOPE “A“ - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃONOME DA LICITANTE

4.1.2. ENVELOPE “B” - PROPOSTAS COMERCIAIS

COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIASCONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL Nº 99/2008/CCC/CIDADESENVELOPE “B” – PROPOSTAS COMERCIAISNOME DA LICITANTE

4.2. É obrigatória a assinatura de quem de direito da PROPONENTE/LICITANTE na PROPOSTA COMERCIAL.

4.3. Os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais deverão ser apresentados por preposto da LICITANTE com poderes de representação legal, através de procuração pública ou particular com firma reconhecida. A não apresentação não implicará em inabilitação, no entanto, o representante não poderá pronunciar-se em nome da LICITANTE, salvo se estiver sendo representada por um de seus dirigentes, que comprove tal condição através de documento legal.

4.3.1 Qualquer pessoa poderá entregar os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais de mais de uma LICITANTE, porém, nenhuma pessoa, ainda que munida de procuração, poderá representar mais de uma LICITANTE junto à COMISSÃO, sob pena de exclusão sumária das LICITANTES representadas.

5. DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE “A”

5.1. Os Documentos de Habilitação deverão ser apresentados da seguinte forma:

a) Em originais ou publicação em Órgão Oficial, ou, ainda, por qualquer processo de cópia autenticada em Cartório;

b) Dentro do prazo de validade, para aqueles cuja validade possa expirar. Na hipótese do documento não conter expressamente o prazo de validade, deverá ser acompanhado de declaração ou regulamentação do órgão emissor que disponha sobre a validade do mesmo. Na ausência de tal declaração ou regulamentação, o documento será considerado válido pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de sua emissão; e

c) Rubricados e numerados seqüencialmente, da primeira à última página, de modo a refletir seu número exato.

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5.2. Os Documentos de Habilitação consistirão de:

5.2.1. HABILITAÇÃO JURÍDICA

5.2.1.1. Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor,ou último aditivo consolidado devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedade por ações, acompanhado de ata da assembléia que elegeu seus atuais Administradores. Em se tratando de sociedades civis, Ato Constitutivo acompanhado de prova de diretoria em exercício.

5.2.1.2. Prova de inscrição na:

a) Fazenda Federal (CNPJ);

b) Fazenda Estadual (CGF) ou documento comprobatório de isenção; e

c) Fazenda Municipal.

5.2.2. REGULARIDADE FISCAL

5.2.2.1. Prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal da sede da LICITANTE:

a) A comprovação de quitação para com a Fazenda Federal deverá ser feita através da Certidão Conjunta Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN):

b) A comprovação de quitação para com a Fazenda Estadual deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Estadual, ou na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Estadual e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Estado, emitida pela Procuradoria Geral do Estado;

c) A comprovação para com a Fazenda Municipal deverá ser feita através da Certidão Consolidada Negativa de Débitos inscritos na Dívida Ativa Municipal, ou na inexistência desta, de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Impostos de competência Municipal e de Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa da Dívida Ativa do Município, emitida pela Procuradoria Geral do Município.

5.2.2.2. Prova de situação regular perante o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, através da Certidão Negativa/Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

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5.2.2.3. Prova de situação regular perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, através de Certificado de Regularidade do FGTS – CRF emitido pela Caixa Econômica Federal.

5.2.2.4. As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação neste certame,deverão apresentar toda a documentação exigida para fins de comprovação de regularidade fiscal mesmo que esta tenha alguma restrição;

5.2.2.4.1. Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurada o prazo de 02 ( dois ) dias úteis contado a partir do momento em que o proponente for declarado vencedor, prorrogáveis por igual período,a critério da CCC para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa;

5.2.2.4.2. A não regularização da documentação, no prazo previsto no subitem 5.2.2.4.1.implicará na decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste edital, sendo facultado à CIDADES convocar os licitantes remanescentes na ordem de classificação para a assinatura do contrato.

5.2.3. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

5.2.3.1 Capacidade Técnico-Operacional da empresa:

5.2.3.1.1. A comprovação da capacidade técnico-operacional da empresa licitante para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto desta licitação, a ser feita por intermédio de Atestados ou Certidões fornecidas por pessoas jurídicas de direito público ou privado, em no máximo 03 (três) Atestados para cada alínea, em que figurem o nome da empresa concorrente na condição de contratada, devidamente registrados junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, de que a mesma executou:

a) Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento de concreto compactado a rolo CCR, com consumo de cimento 100kg/m³ fck=9Mpa, inclusive fornecimento de material cimentício ,com quantidade mínima de 90.884,00 m³

b)Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento de concretos para usos diversos com fck=10Mpa, fck=20Mpa, fck=25Mpa, inclusive fornecimento de cimento,com quantidade mínima de 24.740,00 m³

c)Perfuração com sonda rotativa f=NX, com lavagem a água sob pressão, da rocha de fundação, para injeção de tratamento de fundação (furos primários e secundários), inclusive deslocamento e instalação da sonda entre os furos,com quantidade mínima de 252m

d)Ensaio de perda d’água inclusive furos com sonda rotativa, para tratamento de fundação, com 5 estágios, para análise da rocha perfurada e /ou tratada,com quantidade mínima de 140 m

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e)Aterro Compactado, compreendendo escavação, carga descarga e transporte até 300m, inclusive aquisição umedecimento, espalhamento, homogeneização e compactação, para o Barragem e fundação,com quantidade mínima de 125.080,00 m³

5.2.3.1.2. Para efeito de comprovação da capacidade técnico-operacional da empresa licitante, os serviços mencionados nas alíneas “a” a “e” deverão ter sido executadas,integralmente,de acordo com a grandeza especificada, admitindo,entretanto, que as respectivas execuções estejam a uma ou mais obras.

5.2.3.2. Prova de inscrição ou registro, da LICITANTE, junto ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA) da localidade da sede da PROPONENTE.

5.2.3.3. Comprovação da PROPONENTE possuir como Responsável Técnico ou em seu quadro permanente, na data prevista para entrega dos documentos, profissional(is) de nível superior, reconhecido(s) pelo CREA, detentor(es) de CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO que comprove a execução de obras de características técnicas similares às do objeto da presente licitação e cuja(s) parcela(s) de maior relevância técnica e valor significativo tenha(m) sido:

a) Construção do Barragem em CCR;b) Construção do Barragem em Terra;c) Escavação em 1ª cat e2ªcat;d) Escavação em 3ª cat;e) Aterros compactado;f) Injeção de calda de cimento sob pressão nos furos primários e secundários de

tratamento de fundação;g) Preparo e tratamento superficial das áreas da fundação em rocha com limpeza da

superficie rochosa, para regularização com jateamento de ar e ou água;h) Preparo, carga, descarga, inclusive transporte, lançamento e adensamento dos

concretos de face de jusante e montante da Barragem vertedouro fck= 10; 15; 20 e 25Mpa;

i) Esgotamento com bombas das escavações no leito do rio e ombreiras; j) Instrumentação.

5.2.3.4. Entende-se , para fins deste Edital,como pertencente ao quadro permanente:

a) O empregado, comprovando-se o vínculo empregatício através de cópia da “ ficha ou livro de registro de empregado “ registrada na Delegacia Regional do Trabalho -DRT, ou cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS. Não serão aceitos,para fins de comprovação PROFISSIONAIS COM CONTRATOS DE REGIME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

b) O sócio, comprovando-se a participação societária através de cópia do Contrato Social;

5.2.3.5 Quando a CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO emitida pelo CREA não explicitar com clareza os serviços objeto do Acervo Técnico, esta deverá vir acompanhada do seu respectivo Atestado,devidamente registrado e reconhecido pelo CREA.

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5.2.3.6 Não serão aceitos CERTIDÕES DE ACERVO TÉCNICO ou ATESTADOS DE Projeto, Fiscalização, Supervisão, Gerenciamento, Controle Tecnológico ou Assessoria Técnica de Obras.

5.2.3.7 Atestado de Visita expedido pela SECRETARIA DAS CIDADES,em nome da Proponente,de que esta, através de um dos seus Responsável Técnico,devidamente credenciado, visitou o local onde serão executados as obras, tomando conhecimento de todos os aspectos que possam influir direta ou indiretamente na execução dos mesmos e que o projeto é compatível com o local, até o 5º (quinto) dia útil imediatamente anterior à data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais.

5.2.3.8 Para visita ao local de execução das obras,a PROPONENTE deve dirigir-se à SECRETARIA DAS CIDADES, no horário das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 16:00 horas, de 2ª a 6ª feira, ou comunicar-se com o Engenheiro Guilherme Queiroz Maia pelo telefone nº. (85) 3101 4426, para realizar a visita até 05 (cinco) dias úteis antes da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais. Todos os custos associados com a visita serão de inteira responsabilidade da PROPONENTE.

5.2.4. DA QUALIFICAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA

5.2.4.1Balanço Patrimonial correspondente ao último exercício social, já exigível e apresentado na forma da lei,que comprove a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, conforme o cálculo dos índices financeiros abaixo: a) Endividamento Total (ET):

b) Liquidez Corrente (LC):

c) Liquidez Geral (LG)

d) Liquidez de Recursos Próprios (LP) :

5.2.4.2 Os índices financeiros deverão ser apresentados com 02 (duas) casas decimais, sem arredondamento;

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5.2.4.3. Certidão negativa de falência expedida pelo Distribuidor Judicial da sede da PROPONENTE, Justiça Ordinária; dentro do prazo de validade, observado o subitem 5.1 alínea b do Edital;

5.2.4.4.Comprovação de possuir na data de recebimento de documentos de Habilitação e Propostas Comerciais, Capital Social mínimo de 10% (dez por cento) do valor estimado da licitação, especificado no item 2.1 deste Edital. A comprovação deverá ser comprovada através da Certidão Simplificada da Junta Comercial

5.2.5. QUALIFICAÇÃO TRABALHISTA

5.2.5.1 Declaração do licitante,comprovando o fiel cumprimento das recomendações determinadas pelo art.7,inciso XXXIII, da Constituição Federal,conforme modelo ANEXO G - MODELO DE DECLARAÇÃO - EMPREGADOR PESSOA FÍSICA ou ANEXO H - MODELO DE DECLARAÇÃO - EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA.

5.3. A LICITANTE deverá fornecer, a título de informação, número de telefone, fax, e pessoa de contato, preferencialmente local. A ausência desse dado não a tornará inabilitada.

5.4 . Todos os documentos exigidos neste Capítulo deverão estar no seu prazo de validade;

5.5. Caso a LICITANTE seja microempresa ou empresa de pequeno porta, esta deverá apresentar declaração na forma do ANEXO I deste Edital, assinado pelo titular ou representante legal da empresa,devidamente comprovado.

6. DAS PROPOSTAS COMERCIAIS - ENVELOPE “B”

6.1. As Propostas Comerciais conterão, no mínimo:

6.1.1. Carta de Proposta Comercial ( ANEXO - D) contendo: nome da empresa PROPONENTE, endereço e número de inscrição no CNPJ.

6.1.2. Validade da proposta, não inferior a 60 (sessenta) dias.

6.1.3. Preço Global, expressos em reais.

6.1.4. Assinatura do representante legal.

6.2. Acompanharão obrigatoriamente as Propostas Comerciais, como partes integrantes da mesma, os seguintes anexos, os quais deverão conter o nome da LICITANTE a assinatura e o título profissional do engenheiro que os elaborou e o número da Carteira do CREA desse profissional:

6.2.1. Planilha de Orçamento com preços unitários e totais de todos os itens, conforme o ANEXO B – PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, contendo todos os custos necessários à execução do objeto, em conformidade com o ANEXO A e C, e quaisquer outros que se fizerem necessários para a execução do objeto deste Edital;

6.2.2. Cronograma Físico-Financeiro compatível com a obra.

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6.2.3. Apresentar em forma magnética sua Proposta Comercial completa, na extensão XLS (elaborada preferencialmente em EXCEL),com arredondamento de duas casas decimais;

6.3. Correrão por conta da LICITANTE vencedora todos os custos que porventura deixar de explicitar em sua proposta.

6.4. A LICITANTE deverá fornecer a ficha de dados da pessoa que irá assinar o Contrato, caso a empresa seja declarada vencedora deste certame, conforme ANEXO F - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL. A ausência dessa ficha não o tornará desclassificado.

6.5. As PROPOSTAS COMERCIAIS deverão ser rubricadas e numeradas seqüencialmente, da primeira à ultima folha, de modo a refletir seu número exato.

7. DO PROCEDIMENTO

7.1. Os trabalhos da sessão pública para recebimento dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais obedecerão aos trâmites estabelecidos nos subitens seguintes:

7.1.1. Na presença das PROPONENTES e demais pessoas que quiserem assistir à sessão, a COMISSÃO receberá os invólucros devidamente fechados, contendo os Documentos de Habilitação e as Propostas Comerciais.

7.1.2. Para a boa conduta dos trabalhos, cada LICITANTE deverá se fazer representar por, no máximo, 2 (duas) pessoas.

7.1.3. Os membros da COMISSÃO e 02 (dois) representantes das LICITANTES, escolhidos entre os presentes como representantes das PROPONENTES licitantes, examinarão e rubricarão todas as folhas dos Documentos de Habilitação e Propostas Comerciais apresentados.

7.1.4. Recebidos os envelopes “A” – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e “B” - PROPOSTAS COMERCIAIS, proceder-se-á a abertura daqueles referentes à documentação de habilitação.

7.1.5. A COMISSÃO poderá, a seu exclusivo critério, proclamar, na mesma sessão, o resultado da habilitação, ou convocar outra para esse fim, ficando cientificados os interessados.

7.1.6. Proclamado o resultado da habilitação, e decorrido o prazo para interposição de recurso, ou no caso de renúncia do direito recursal, a COMISSÃO procederá a abertura das Propostas Comerciais das LICITANTES habilitadas.

7.1.7. A COMISSÃO devolverá os envelopes de Propostas Comerciais às LICITANTES inabilitadas, se não houver recursos ou, se houver, após sua denegação.

7.1.8. Os recursos,em qualquer das fases da licitação, serão interposto e julgados com estrita observância da Lei Nº 8.666/93, art. 109.

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7.2. Após a entrega dos invólucros contendo os Documentos de Habilitação e das Propostas Comerciais, nenhum documento adicional será aceito ou considerado no julgamento, e nem serão permitidos quaisquer adendos, acréscimos ou retificações.

7.3. De cada sessão realizada será lavrada a respectiva ata circunstanciada, a qual será assinada pela COMISSÃO e pelos representantes das LICITANTES.

7.4. A Comissão verificará a existência de microempresa ou empresa de pequeno porte, para o cumprimento do constante na Lei Complementar 123/2006, procedendo como previsto no subitem 7.5

7.5. Caso a proposta classificada em 1º ( primeiro ) lugar não seja ME OU EPP a Comissão procederá de acordo com os subitens a seguir:

7.5.1. Fica assegurado como critério de desempate (Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006)o exercício do direito de preferência para as ME ou EPP;

7.5.2. Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10 % ( dez por cento ) superiores a proposta mais bem classificada,depois de ordenadas as propostas de preços em ordem crescente dos preços ofertados;

7.5.3. Para efeito do disposto no subitem 7.5.1, ocorrendo empate, a Comissão procederá da seguinte forma:

a) a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior aquela considerada vencedora do certame, situação em que será classificada em primeiro lugar e conseqüentemente ,declarada vencedora do certame;

b) não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte,na forma da alínea anterior,serão convocadas as remanescentes que por ventura se enquadrem na hipótese do subitem 7.5.2.,na ordem classificatória,para o exercício do mesmo direito;

7.5.4. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas as microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem no intervalo estabelecido no subitem 7.5.2,será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar nova proposta de preços que deverá ser registrada em ata;

7.5.5. Na hipótese de não contratação nos termos previstos no subitem acima, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame;

7.5.6. Ocorrendo a situação prevista no subitem 7.5.3 a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta de preços após a solicitação da Comissão. Todos os atos deverão constar da ata dos trabalhos.

7.6.O resultado de julgamento final da Licitação será comunicado na mesma sessão ou posteriormente através de notificação aos interessados.

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7.7. É facultado à COMISSÃO, de ofício ou mediante requerimento do interessado, em qualquer fase da licitação realizar diligências, destinadas a esclarecer ou complementar a instrução do processo.

8. DOS CRITÉRIOS DE JULGAMENTO

8.1. A responsabilidade pelas informações, pareceres técnicos e econômicos exarados na presente Concorrência Pública é exclusiva da equipe técnica do Órgão/Entidade de onde a mesma é originária.

A – AVALIAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE “A”

8.2. A habilitação será julgada com base nos Documentos de Habilitação apresentados, observadas as exigências pertinentes à Habilitação Jurídica, Regularidade Fiscal, Qualificação Técnica, Qualificação Econômica e Financeira e Qualificação Trabalhista.

8.3. Quanto aos índices especificados nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do subitem 5.2.4.1., será habilitada a LICITANTE que:a) Apresentar os cálculos para obtenção dos referidos índices;

b) Apresentar na análise do balanço, alínea "a" do subitem 5.2.4.1., Índice de Endividamento Total menor ou igual a 0,30 (zero vírgula trinta);

c) Apresentar na análise do balanço, alínea "b" do subitem 5.2.4.1., Índice de Liquidez Corrente maior ou igual a 1,00 ( um vírgula zero);

d) Apresentar na análise do balanço, alínea "c" do subitem 5.2.4.1., Índice de Liquidez Geral maior ou igual a 1,00 (um vírgula zero);

e) Apresentar na análise do balanço, alínea "d" do subitem 5.2.4.1., Índice Liquidez de Recursos Próprios maior que 0,15 (zero vírgula quinze).

8.4.Será inabilitada a licitante que deixar de apresentar qualquer um dos documentos exigidos no ENVELOPE A, ou apresenta-los em desacordo com as exigências do presente edital e ainda,serão inabilitadas, de forma superveniente, as ME ou EPP que não apresentarem a regularização da documentação de Regularidade Fiscal no prazo definido no subitem 5.2.2.4.2.

B – AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS COMERCIAIS – ENVELOPE “B”

8.5. Serão desclassificadas as Propostas Comerciais que apresentarem:

a) Condições ilegais, omissões, erros e divergência ou conflito com as exigências deste Edital;

b) Proposta em função da oferta de outro competidor na licitação;

c) Preço unitário simbólico ou irrisório, havido assim como aquele incompatível com os preços praticados no mercado, conforme a Lei 8.666/93 e suas alterações;

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d) Preço excessivo, assim entendido como aquele superior ao orçado pela Secretaria das Cidades, estabelecido no item 2.1 deste Edital;

e) Preços globais inexeqüíveis na forma do Art. 48 da Lei das Licitações;

f) Na Composição de Preços Unitários preços manifestamente inexeqüíveis para os custos dos insumos e/ou coeficiente de produtividade incompatíveis com a execução do objeto contratado.

8.6. Na proposta prevalecerão, em caso de discordância entre os valores numéricos e por extenso, estes últimos.

8.7. Os erros de soma e/ou multiplicação, bem como o valor total proposto, eventualmente configurados nas Propostas Comerciais das PROPONENTES licitantes, serão devidamente corrigidos, não se constituindo, de forma alguma, como motivo para desclassificação da proposta;

8.8. Havendo igualdade entre 2 (duas) ou mais propostas, o certame será decidido por sorteio;

8.9. Será declarada vencedora a proposta de MENOR PREÇO GLOBAL, entre as LICITANTES.

9. DA ADJUDICAÇÃO

9.1. O objeto da licitação será adjudicado ao autor da proposta vencedora, mediante Contrato a ser firmado entre este e a Secretaria das Cidades. O adjudicatário tem o prazo de 05 (cinco) dias úteis para assinatura do Contrato, contado da data de sua convocação para esse fim.

9.2. Obriga-se a PROPONENTE vencedora antes da assinatura do contrato a expedir declaração de cumprimento das obrigações legais, regulamentares e as demais constantes deste instrumento e seus anexos.

9.3. Além das obrigações legais regulamentares e as demais constantes deste instrumento e seus anexos, antes da assinatura do Contrato, obriga-se a PROPONENTE a:

9.3.1. Apresentar garantia, antes da assinatura do Contrato, numa das seguintes modalidades, no valor correspondente a 5% (cinco por cento) da contratação:

a) Caução em dinheiro ou em título da dívida pública, vedada à prestação de garantia através de Títulos da Dívida Agrária;

b) Fiança bancária (ANEXO E – MODELO DA CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO);

c) Seguro-garantia.

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9.3.1.1. Na garantia para a execução do Contrato deverá estar expresso seu prazo de validade superior a 90 (noventa) dias do prazo contratual.

9.3.2. Prestar garantia adicional na forma do §2º do Art. 48 da Lei 8.666/93, quando for o caso.

9.3.3. Na ocorrência de acréscimo contratual de valor deverá ser prestada garantia proporcional ao valor acrescido, nas mesmas condições estabelecidas no subitem 9.3.1

9.4. A CONTRATADA fica obrigada a aceitar nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, até os limites previstos no Decreto Estadual n.º 29.337 de 25.06.2008.

10. DOS PRAZOS

10.1. Os serviços objeto desta Licitação, deverão ser executados e concluídos dentro do prazo de 18 (dezoito) meses, contados a partir do 5º (quinto) dia útil da emissão da Ordem de Serviço, podendo ser prorrogado nos termos da Lei 8.666/93 e suas alterações.

10.2. Os pedidos de prorrogação deverão se fazer acompanhar de um relatório circunstanciado e do novo cronograma físico-financeiro adaptado às novas condições propostas. Esses pedidos serão analisados e julgados pela fiscalização da Secretaria das Cidades.

10.3. Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigido à Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano - CODU da Secretaria das Cidades, até 60 (sessenta) dias antes da data do término do prazo contratual.

10.4. Os atrasos ocasionados por motivo de força maior ou caso fortuito, desde que notificados no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e aceitos pela Secretaria das Cidades, não serão considerados como inadimplemento contratual.

11. DOS PREÇOS E DO REAJUSTAMENTO

11.1. Os preços são fixos e irreajustáveis pelo período de 12 (doze) meses da apresentação da proposta. Após os 12 (doze) meses os preços contratuais serão reajustados, tomando-se por base a data da apresentação da proposta, pela variação dos índices da revista "CONJUNTURA ECONOMICA", ( INCC- Coluna 38 ), editada pela Fundação Getúlio Vargas.

11.1.1. No cálculo dos reajustes se utilizará a seguinte fórmula:

, onde:

R = Valor do reajuste procurado;V = Valor contratual dos serviços a serem reajustados;Io = Índice inicial – correspondente ao mês da

entrega da proposta;

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I = Índice final – correspondente ao mês de aniversário anual da proposta.

12. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

12.1. O pagamento à CONTRATADA será efetuado da seguinte forma:

12.1.1. As medições deverão ser elaboradas a cada mês civil pela CONTRATADA, de comum acordo com a fiscalização dos serviços executados e entregues, no protocolo da contratante, até o dia 25 ( vinte e cinco ) de cada mês. As medições terão periodicidade mensal entre os dias 26 e 25 do mês subseqüente, exceto a primeira que será elaborada no início dos serviços até o dia 25 e a medição final que será elaborada entre os dias 26 e o término da obra.

12.2. A CONTRATADA se obriga a apresentar junto à fatura dos serviços prestados, cópia da quitação das seguintes obrigações patronais referente ao mês anterior ao do pagamento.

a) Recolhimento das contribuições devidas ao INSS ( parte do empregador e parte do empregado), relativas aos empregados envolvidos na execução do objeto deste instrumento;

b) Recolhimento do FGTS, relativo aos empregados referidos na alínea superior;

c) Comprovante de recolhimento do PIS e ISS,quando for o caso,dentro de 20 (vinte ) dias a partir do recolhimento destes encargos;

12.3. A CONTRATADA deve apresentar juntamente com cada medição relatório mensal sobre segurança e medicina do trabalho na obra/frente de serviço, indicando, se for o caso, os acidentes ocorridos e respectivas providências tomadas, fiscalizações realizadas pela Delegacia Regional do Trabalho e resultados destas,bem como as inspeções de iniciativa da própria CONTRATADA.

12.4. O pagamento de cada fatura dependerá da apresentação dos documentos e quitações acima referidos.

12.5 O pagamento dos serviços será efetuado até o 30º ( trigésimo ) dia após adimplência da obrigação.

12.6 Nos casos de eventuais atrasos ou antecipações de pagamentos, haverá recomposição ou desconto com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês “pro rata die”, a partir da data do vencimento e a data do efetivo pagamento.

13. DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

13.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer os requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

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a) Executar o serviço através de pessoas idôneas, assumindo total responsabilidade por quaisquer danos ou falta que venham a cometer no desempenho de suas funções, podendo a CIDADES solicitar a substituição daqueles cuja conduta seja julgada inconveniente;

b) Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que não se prejudiquem o bom andamento e a boa prestação dos serviços;

c) Facilitar a ação da FISCALIZAÇÃO na inspeção do serviço, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pela CONCEDENTE;

d) Responder perante a CIDADES, mesmo no caso de ausência ou omissão da FISCALIZAÇÃO, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execução do Contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatários seus. A responsabilidade se estenderá a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observância das normas emanadas das autoridades competentes e das disposições legais vigentes;

e) Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA não deverá, mesmo após o término do CONTRATO, sem consentimento prévio por escrito da CONCEDENTE, fazer uso de quaisquer documentos ou informações especificadas no parágrafo anterior, a não ser para fins de execução do CONTRATO;

f) Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo também de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestação dos serviços contratados inclusive as contribuições previdenciárias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho etc, ficando excluída qualquer solidariedade da CIDADES por eventuais autuações administrativas e/ou judiciais, uma vez que a inadimplência da CONTRATADA com referência às suas obrigações não se transfere a CIDADES;

g) Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentação referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários relacionados com o objeto do CONTRATO;

h) Responder, pecuniariamente, por todos os danos e/ou prejuízos que forem causados à União, Estado, Município ou terceiros, decorrentes da prestação dos serviços;

i) Respeitar as normas de segurança e medicina do trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente;

j)Manter durante toda a execução do serviço em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

k) Responsabilizar-se pela adoção das medidas necessárias à proteção ambiental e às precauções para evitar a ocorrência de danos ao meio ambiente e a terceiros, observando o

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disposto na legislação federal, estadual e municipal em vigor, inclusive a Lei nº 9.605, publicada no D.O.U. De 13/02/98;l) Responsabilizar-se perante os órgãos e representantes do Poder Público e terceiros por eventuais danos ao meio ambiente causados por ação ou omissão sua, de seus empregados, prepostos ou contratados;m) Manter nos locais de serviços um “Livro de Ocorrências”, onde serão registrados o andamento dos serviços e os fatos relativos às recomendações da FISCALIZAÇÃO. Os registros feitos receberão o visto da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO;

n) A CONTRATADA deverá colocar na obra como residente um Engenheiro com experiência comprovada em execução de serviços semelhantes aos licitados, devendo seu nome ser submetido à aprovação da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano – CODU, após a assinatura do contrato.

14. DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

14.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos deste edital e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Prestar os serviços de acordo com o ANEXO A – PROJETO BÁSICO e C – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

b) Responsabilizar-se pela conformidade, adequação, desempenho e qualidade dos serviços, bem como de cada material, matéria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que não sejam de sua fabricação, garantindo seu perfeito desempenho;

c) Atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado;

d) Apresentar, caso a CONTRATADA seja obrigada pela legislação pertinente, antes da 1ª medição, cronograma e descrição da implantação das medidas preventivas definidas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, no Programa de Contrôle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e seus respectivos responsáveis, sob pena de retardar o processo de pagamento;

e) Registrar o Contrato decorrente desta Licitação no CREA, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de “Anotação de Responsabilidade Técnica” correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante ao CONTRATANTE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

f) Registrar o Contrato decorrente desta licitação junto ao INSS, e apresentar a matrícula correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante a CONTRATANTE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

g) Fornecer toda e qualquer documentação, projetos, cálculos estruturais,manuais, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital.

15. DAS SUBCONTRATAÇÕES19

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15. Não serão aceitas sub-contratações referentes ao objeto desta licitação. Contudo, em qualquer situação, a PROPONENTE vencedora é a única e integral responsável pelo cumprimento global do objeto.

16. DO ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS E FISCALIZAÇÃO 16.1. Os serviços, objeto desta Licitação,serão acompanhados pelo GESTOR especialmente

designado pela CONTRATANTE para esse fim, e fiscalizados por engenheiros designados pela Secretaria das Cidades, os quais deverão ter perfil para desempenhar tais tarefas, proporcionando a estes o conhecimento dos critérios e das responsabilidades assumidas.

16.1.1. Para o acompanhamento de que trata o subitem anterior, compete ao GESTOR, entre outras atribuições: planejar,coordenar e solicitar da CONTRATADA e seus prepostos, ou obter da CONTRATANTE/INTERVENIENTE, tempestivamente, todas as providências necessárias ao bom andamento da execução do objeto licitado e anexar aos autos do processo correspondente cópia dos documentos escritos que comprovem essas solicitações de providências.

16.1.2. Compete à FISCALIZAÇÃO

a) Exigir fiel cumprimento do Contrato e seus ADITIVOS pelo(a) CONTRATADO(A);

b) Solicitar o assessoramento técnico, caso necessário;

c) Verificar e atestar as medições e encaminhá-las para aprovação da CONTRATANTE;

d) Zelar pela fiel execução do objeto e pleno atendimento às especificações explícitas ou implícitas;

e) Controlar a qualidade e quantidade dos materiais utilizados e dos serviços executados, rejeitando aqueles julgados não satisfatórios;

f) Assistir o (a) CONTRATADO(A) na escolha dos métodos executivos mais adequados;

g) Exigir do(a) CONTRATADO(A) a modificação de técnicas inadequadas, para melhor qualidade na execução do objeto licitado;

h) Rever, quando necessário, o projeto e as especificações técnicas, adaptando-as às condições específicas;

i) Dirimir as eventuais omissões e discrepâncias dos desenhos e especificações;

j) Verificar a adequabilidade dos recursos empregados pela CONTRATANTE, exigindo a melhoria dos serviços dentro dos prazos previstos;

l) Anotar em expediente próprio as irregularidades encontradas, as providências que determinou os incidentes verificados e o resultado dessas medidas;

m) Estabelecer diretrizes, dar e receber informações sobre a execução do Contrato;

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n) Determinar a paralisação da execução do Contrato quando,objetivamente, constatada uma irregularidade que precisa ser sanada, agindo com firmeza e prontidão;

o) Emitir atestados ou certidões de avaliação dos serviços prestados, das obras executadas ou daquilo que for produzido pelo contratado;

p) Conhecer detalhadamente o Contrato e as cláusulas nele estabelecidas;

q) Levar ao conhecimento dos seus superiores aquilo que ultrapassar às suas possibilidades de correção;

r) Indicar ao gestor que efetue glosas de medição por serviço/obras mal executadas ou não executadas e sugerir a aplicação de penalidades ao contratado em face do inadimplemento das obrigações;

s) Confirmar a medição dos serviços efetivamente realizados, dos cronogramas de execução do objeto contratado.

17. DA GARANTIA E EXECUÇÃO DO CONTRATO

17.1 Será apresentada garantia de execução do Contrato, correspondente a 5% (cinco por cento) do valor global do Contrato em qualquer das modalidades previstas no item 9.1.3 do Edital.

17.2. A devolução da garantia estabelecida neste item será feita no prazo de 30 (trinta) dias após a emissão do Termo de Entrega e Recebimento Definitivo.

17.3. Para efeito da devolução de que trata o subitem anterior, a garantia prestada pela CONTRATADA, quando em moeda corrente nacional, será atualizada monetariamente, através da aplicação da Caderneta Poupança, calculada “pro rata die”.

18. DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

18.1. O recebimento do serviço será feito por equipe, constituída pela Secretaria das Cidades, para este fim.

18.2. O objeto deste Contrato será recebido:

a) Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita da Contratada; e

b) Definitivamente, pela equipe ou comissão técnica, mediante Termo de Entrega e Recebimento Definitivo, circunstanciado, assinado pelas partes, em até 30 (trinta) dias contados do recebimento provisório, período este de observação ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observando o disposto no art. 69 da Lei nº 8.666/93.17.

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19. DA RESCISÃO

19.1. A CONTRATANTE poderá rescindir o Contrato, independente de interpelação judicial ou extrajudicial e de qualquer indenização, nos seguintes casos:

a) O não cumprimento ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, por parte da CONTRATADA;

b) A decretação de falência ou a instauração de insolvência civil da CONTRATADA;

c) O conhecimento de infrações à Legislação Trabalhista por parte da CONTRATADA;

d) Razões de interesse público ou na ocorrência das hipóteses do art. 78 do Estatuto das Licitações;

e) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do Contrato.

20. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

20.1. Caso a LICITANTE adjudicatária se recuse a assinar o Contrato ou convidada a fazê-lo não atenda no prazo fixado, garantida prévia e fundamentada defesa, será considerada inadimplente e estará sujeita à seguinte cominação:

20.1.1. Perda integral da garantia de manutenção de proposta quando for o caso; e

20.2. Independente das sanções civis e penais previstas na Lei nº 8.666/93 e suas alterações serão aplicadas à CONTRATADA multas de:

a) 0,3% (três décimos por cento) por dia de atraso das parcelas mensais na execução dos serviços, até o limite de 30 (trinta) dias;

b) 2% (dois por cento) cumulativos sobre o valor da parcela não cumprida do Contrato e rescisão do pacto, a critério da Secretaria das Cidades, em caso de atraso dos serviços superior a 30 (trinta) dias;

c) 10% (dez por cento) cumulativos às duas hipóteses retromencionadas em caso de rescisão contratual.

20.3. As multas aplicadas serão descontadas “ex-officio” de qualquer crédito existente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente e terão como base de cálculo o cronograma inicial das obras/serviços.

21. DAS DEMAIS CONDIÇÕES

21.1. A apresentação da proposta implica na aceitação plena das condições estabelecidas nesta CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL.

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21.2. É reservado à Secretaria das Cidades o direito de anular ou revogar esta licitação sem que tal ato gere qualquer indenização ao participante.

21.3. Das decisões proferidas pela CCC, caberão recursos nos prazos e condições estabelecidos no art. 109, da Lei Federal n.º 8.666/93, que deverão ser registrados no protocolo da Procuradoria Geral do Estado - PGE.

21.4. Os recursos deverão ser dirigidos ao Governador do Estado do Ceará, através da CCC, interpostos mediante petição datilografada ou digitada, devidamente arrazoada e subscrita pelo representante legal da recorrente, que comprovará sua condição.

21.5. Os recursos deverão ser entregues a CCC no prazo legal, registrados no protocolo da PGE, não sendo conhecidos os interpostos fora dele.

21.6. Os casos omissos e eventuais esclarecimentos adicionais a este Edital e seus Anexos, deverão ser dirigidos,por escrito, diretamente à Comissão Central de Concorrências, no horário comercial, de 2ª a 6ª feira, ou através do fac-símile nº (0XX85) 3101.6622, até 05 (cinco) dias anteriores à data de entrega dos Documentos de Habilitação e das Propostas Comerciais.

21.7.O andamento desta Concorrência Pública, bem como todas as atas de julgamento de cada fase deste certame licitatório, estarão disponíveis para ciência dos licitantes, no site:www.pge.ce.gov.br (CENTRAL DE LICITAÇÕES – ANDAMENTOS OU ATAS – CONCORRÊNCIAS PÚBLICAS – COMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS).

21.8. Fica eleito o Foro da Comarca de Fortaleza - CE para dirimir quaisquer litígios. Comissão Central de Concorrências, em Fortaleza, aos 02 de outubro de 2008.

Fernando Antônio Costa de OliveiraPRESIDENTE DA C.C.C.

Maria Betânia Sabóia CostaVICE-PRESIDENTE DA C.C.C.

João Regis Nogueira MatiasMEMBRO

Raimilan Seneterri da Silva RodriguesMEMBRO

Augusto Barroso CostaMEMBRO

Francisco Irisnaldo de OliveiraMEMBRO

Marcílio Alves de Melo TávoraMEMBRO

Guilherme Queiroz MaiaRepresentante das CIDADES

Visto:

Joaquim Cartaxo FilhoSecretário das CIDADES

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ANEXO APROJETO BÁSICO

EMPREENDIMENTO PROMURB MARANGUAPINHOOBRA DA BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO

1. OBJETO

Constitui objeto desta licitação a contratação de empresa para Execução das Obras e Serviços de Construção da Barragem de Controle de Cheias do Rio Maranguapinho, tipo mista de terra e CCR(concreto compactado à rolo), compreendendo os serviços de rede viária interna, escavações do leito do rio e das ombreiras, Barragem em CCR e vertedouro de serviços, Barragem de terra, tratamento das fundações, tomada d’água: equipamentos hidromecânicos, torre e casa de comando, instrumentação e tomada d’água: galeria e casa de comando das válvulas, localizado na fazenda tok milk, fronteira dos Municípios do Maracanaú e Maranguape, no Estado do Ceará, de acordo com as instruções, normas, termos, exigências e condições estabelecidas no presente edital e seus anexos.

2. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

A Obra da Barragem de Controle de Cheias do Rio Maranguapinho será executada no tipo mista de terra com CCR(concreto compactado à rolo), para a realização da mesma, faz-se necessário a execução de serviços diversos como: mobilização, no início da obra, durante a execução e de desmobilização no término da mesma, instalação do canteiro compreendendo a construção e manutenção dos escritórios, carpintaria, armação, oficinas e respectivas máquinas e ferramentas, postos, refeitório, vestiário, guarita, depósito de materiais e cimento, almoxarifado, e quaisquer outros instalações e serviços que venham ser necessários para o bom andamento da obra. Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza serão executados nos locais do acampamento, das obras e jazidas. A limpeza consistirá na derrubada e/ou corte as árvores e outras vegetações, mato troncos, galhos entulhos e outros elementos de refugo.Para o acesso aos locais das obras, quando necessários a Contratada deverá construir e manter os caminhos de serviços com faixas de 6,00m, será também executado estrada de acesso que permitirá acesso ao eixo da Barragem, as ombreira esquerda e direita e acesso ao aterro sanitário; Para sua implantação estão previstos aterros compactados, corte de 1ª,2ª e 3ª categoria, desmatamento da faixa de domínio e expurgo vegetal da fundação dos aterros, nessas estradas de acesso está previsto execução de revestimento primário, as drenagem de grotas previstas na estrada de acesso consiste em bueiros tubulares de 1,00m simples e triplo, suas respectivas bocas, que devem seguir as especificações do ES-023/2006 DNIT – “Drenagem de bueiros tubulares de concreto”.O rio Maranguapinho apresenta um regime intermitente, não apresentando fluxo na estação seca; Por esta razão a construção da Barragem terá que prever o ataque das obras de

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concreto, na zona do leito do rio e áreas inundáveis, na época da seca, sem necessidade de obras de desvio do rio, a contratada deverá manter seca e drenada todas as áreas de trabalho através do bombeamento das águas de infiltrações ou de chuvasO remanejamento da rede elétrica existente, bem como o traçado de novas linhas serão definidas nos estudos de cadastramento e remanejamento da bacia hidráulica , as novas redes serão implantadas com o mesmo padrão de rede existentes.No sentido de melhorar a qualidade da água a ser represada pela construção da Barragem de Controle de Cheias do Rio Maranguapinho, atender a Legislação Ambiental vigente quanto a classificação da água para consumo humano( Resolução do CONAMA) e aproveitar o material proveniente das residências e demais construções existentes na área, serão realizados os serviços de demolição, transporte de material e limpeza da área, que englobados no item Demolição de Construções Diversas, para a demolição de casas; Os equipamentos tipo fossa séptica, sumidouro, pocilgas, efetivo ou posteriormente poluidor os recursos hídricos deverão ser tratados com cal virgem, aterrados com camada de solo de pelo menos 1,50m de argila e compactado, objetivando evitar a contaminação de águas através do processo de eutrofização. As placas alusivas à obra serão confeccionadas em folha de zinco com dimensões de 5,00 X 6,00m, montadas em madeiras de lei e serão afixadas em locais determinados pela fiscalização. Será executado assentamento de meio-fio em toda extensão da Barragem homogênea de terra, conforme indicado nos projetos e em conformidade com a norma de especificação de serviços do DNER- ES-290/97.No contato das ombreiras com o talude de jusante da barragem de terra, foram previstas calhas de pedra rejuntada com argamassa 1:3 para captar e conduzir as águas de precipitação pluviométrica.Será executado guarda-corpo de concreto( perfil New Jersey) em toda extensão da Barragem em CCR, sendo que nos trechos insubmersíveis nas extremidades do coroamento e no trecho submersível na superestrutura da ponte, conforme indicado no projeto. Para a drenagem do coroamento da Barragem de CCR, atravessando o guarda corpo, e da bacia de dissipação, transpondo pelo mureta transversal ao fluxo, previu-se a instalação de drenos em PVC, com diâmetro de 100mm, conforme indicado nos desenhos do projeto.

3. PROJETOS

Será de responsabilidade da contratada a entrega de todos os desenhos modificados com as alterações de execução (As Built ), na conclusão das obras.

4. DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

A Execução das obras da Barragem de Controle de Cheias do Rio Maranguapinho e todos os Equipamento que à compõe será realizada pelo processo de empreitada, por preços unitários.Todos os serviços serão realizados seguindo-se o memorial de especificações ANEXOI/ TOMO II / VOLUMEIII , os projetos fornecidos e as normas da ABNT . Todas as licenças e registros da contratada, referentes à obra, tais como INSS, CREA, PREFEITURA e demais necessários serão encaminhados à contratante em cópia.

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5. VALOR DE REFERÊNCIA

O valor dos serviços importa em R$ 63.919.665,20(Sessenta e três milhões, novecentos e dezenove mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte centavos), elaborado com base, nas: Tabela de Preço do DNOCS, Tabela de Preço do DNIT, Preços coletados no Mercado e Tabela de Preço da SEINFRA disponível no site www.seinfra.ce.gov.br. Estão incluídos nos valores, todas as despesas referentes aos serviços com mão-de-obra, materiais, equipamentos, ferramentas, encargos sociais e fiscais, taxas, licenças, ART´S, administração, instalações de obras, riscos e bonificação.

6. FORMA DE MEDIÇÃO

Os serviços somente serão medidos quando executados. Serão realizadas as medições mensais dos serviços executados e apurado o montante dos serviços efetivamente realizados e pagos pelos valores unitários contratados.

7. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo máximo previsto para a execução dos serviços é de 18 meses, contados a partir da ordem dos serviços, conforme cronograma físico-financeiro fornecido pela contratada.

8. FONTES DE RECURSOS

Os recursos serão oriundos do programa PAC do Governo Federal, repassados pela Caixa Econômica Federal e recursos do TESOURO DO ESTADO, nas seguintes dotações:

TESOURO - 43100001.15.451.002.10340.01.44905100.00.1.00 Ministério das Cidades (PAC) -43100001.15.451.002.10340.01.44905100.82.2.00

Fortaleza, 08 de agosto de 2008.

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ANEXO B

EMPREENDIMENTO PROMURB MARANGUAPINHOOBRA DA BARRAGEM DE CONTROLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

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ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008

Preço Unitário

Preço Total Calculado

1.0     SERVIÇOS PRELIMINARES        1.1     Estrada de acesso-Terraplenagem       423.945,00

1.1.1 6186 ET-2.4/ET-2.7.2 Expurgo da camada vegetal, com bota-fora até 300m m³ 1.551,50 8,11 12.582,67 1.1.2 6002 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 200 m³  2.341,10 3,78 8.849,36 1.1.3 6015 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 2ª cat. 200 m³  394,91 6,25 2.468,17 1.1.4 6093 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 3ª cat. 200 m³  394,91 25,64 10.125,42 1.1.5 6003 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 400 m³  3.582,74 4,32 15.477,42 1.1.6 6016 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 2ª cat. 400 m³  628,91 6,58 4.138,23 1.1.7 6094 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 3ª cat. 400 m³  628,91 27,68 17.408,23 1.1.8 6006 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 1000 m³  4.830,84 5,12 24.733,88 1.1.9 6009 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 1600 m³  2.309,06 5,67 13.092,35

1.1.10 6011 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 2000 m³ 1.070,61 6,08 6.509,28 1.1.11 6012 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 3000 m³ 16.507,39 6,84 112.910,51

1.1.12 6171 ET-2.7.2Aterro compactado compreendendo escavação, carga descarga e transporte até 300m, umedecimento, espalhamento, homogeneização e compactação, medido no aterro

m³ 25.948,21 7,54 195.649,48

1.2     Estrada de acesso - Pavimento       70.040,45 1.2.1 C3234 ET-2.7.3.1 Revestimento em solo (piçarra) s/ transporte m³ 4.774,40 7,83 37.383,55 1.2.2 6012 ET-2.7.2 Escavação, carga e transporte - material de 1ª cat. 3000 m³  4.774,40 6,84 32.656,90

1.3     Estrada de acesso- Drenagem       67.868,18 1.3.1 3214 ET-2.7.4.1 Bueiro simples tubular de concreto, D = 1,00m - CA-1, corpo m 48,00 446,93 21.452,64 1.3.2 3214 ET-2.7.4.1 Bueiro Triplo de concreto, D = 1,00m - CA-1, corpo m 13,00 1.340,78 17.430,14 1.3.3 3228 ET-2.7.4.1 Boca de bueiro simples tubular de concreto, D = 1,00m um 8,00 1.621,04 12.968,32 1.3.4 3228 ET-2.7.4.1 Boca de bueiro triplo tubular de concreto, D = 1,00m um 2,00 4.863,11 9.726,22 1.3.5 6137 ET-2.7.4.1 Escavação mecanica de sarjeta m 1.861,20 3,38 6.290,86

1.4     Diversos       1.656.371,49 1.4.1 C1937 ET-2.10 Confecção de 2 placas alusivas à obra (5,0 x 6,0 m) m² 60,00 75,41 4.524,60 1.4.2 6205 ET-2.9 Desmatamento, inclusive derrubada,enleiramento e queima de vegetação do local das obras e jazidas ha 58,26 1.819,96 106.035,06 1.4.3 6186 ET-2.4 Expurgo da camada vegetal, com bota-fora até 300m m³ 58.262,30 8,11 472.507,25 1.4.4 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 1.4.3 (Distancia media= 1,3 km) m3.km 75.740,99 1,03 78.013,22 1.4.5 3145 ET-2.15 Cerca de estaca de concreto com 9 fios de arame farpado, para delimitação da área desapropriada m 11.850,54 18,41 218.168,44

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ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20081.4.6 6205 ET-2.9.2 Desmatamento tipo médio da bacia hidraulica, com enleiramento, queima e remoção do material ha 427,00 1.819,96 777.122,92

TOTAL DO ITEM 1.0         2.218.225,12

2.0     CANTEIRO DE OBRAS        2.1     Movimentação de Terra        

2.1.1 6171 ET-2.2.18Aterro compactado, compreendendo escavação, carga, descarga e transporte até 300,0 m, inclusive umedecimento, espalhamento, homogeneização e compcatação, para maciço e fundação

m³ 10.161,23 7,54 76.615,67

2.1.2 6174   Escavação mecanica em vala até 1,0 m de profundidade em material compactado m³ 12.193,48 2,30 28.044,99

2.2     Instalações Provisórias       2.623,41 2.2.1 C2851 ET-2.2.20 Instalações provisórias de água un 1,00 756,43 756,43 2.2.2 C2849 ET-2.2.20 Instalações provisórias de esgoto un 1,00 267,80 267,80 2.2.3 C2850 ET-2.2.21 Instalações provisórias de luz , força,telefone e lógica un 1,00 1.599,18 1.599,18

2.3     Guarita       6.060,25 2.3.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 8,75 20,14 176,23

2.3.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ Peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 8,75 22,57 197,49

2.3.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 7,00 109,56 766,92 2.3.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 14,75 56,73 836,77 2.3.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 14,20 51,19 726,90 2.3.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 14,20 26,55 377,01 2.3.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 4,30 89,15 383,35

2.3.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 3,96 249,39 987,58

2.3.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 3,96 192,18 761,03 2.3.10 C4428 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,80 x 2,10 m), completa un 1,00 415,62 415,62 2.3.11 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 40,78 4,47 182,29 2.3.12 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou Esmalte 2 demãos m² 11,28 11,08 124,98 2.3.13 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 11,28 11,00 124,08

2.4     Escritório da Construtora       56.377,53 2.4.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 100,80 20,14 2.030,11

2.4.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 100,80 22,57 2.275,06

2.4.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 28,20 109,56 3.089,59 2.4.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 284,25 56,73 16.125,50 2.4.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 124,10 51,19 6.352,68 2.4.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 124,10 26,55 3.294,86

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ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.4.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 17,00 89,15 1.515,55

2.4.8 C3971 ET-2.2.8Forro de gesso convencional (60x60)cm sem tiro e arame galvanizado encapado - fornecimento e montagem

m² 97,35 16,86 1.641,32

2.4.9 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 12,44 249,39 3.102,41

2.4.10 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 12,44 192,18 2.390,72 2.4.11 C4428 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,80 x 2,10 m), completa un 7,00 415,62 2.909,34 2.4.12 C4424 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,60 x 2,10 m), completa un 2,00 405,29 810,58 2.4.13 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 2,16 53,01 114,50 2.4.14 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 568,50 4,47 2.541,20 2.4.15 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 32,88 11,08 364,31 2.4.16 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 32,88 11,00 361,68 2.4.17 C0349 ET-2.2.14 Bacia de louça branca c/caixa acoplada, entrada horizontal un 2,00 334,32 668,64 2.4.18 C1619 ET-2.2.14 Lavatório de louça branca s/coluna c/torneira e acessórios un 2,00 221,92 443,84 2.4.19 C3017 ET-2.2.14 Pia de aço inox (1.20x0.60)m c/ 1 cuba e acessórios un 1,00 423,36 423,36 2.4.20 C1242 ET-2.2.14 Engate plástico (instalado) un 4,00 5,64 22,56 2.4.21 C1144 ET-2.2.11 Dobradiça cromada 3" x 2 1/2" un 6,00 10,89 65,34 2.4.22 C1361 ET-2.2.11 Fechadura completa para porta interna un 2,00 59,51 119,02 2.4.23 C2616 ET-2.2.19 Tubo pvc sold. marrom d= 25mm (3/4") m 12,00 4,67 56,04 2.4.24 C2593 ET-2.2.19 Tubo pvc branco p/esgoto d=100mm (4') m 6,00 20,33 121,98 2.4.25 C2596 ET-2.2.19 Tubo pvc branco p/esgoto d=50mm (2") m 6,00 11,91 71,46 2.4.26 C2595 ET-2.2.19 Tubo pvc branco p/esgoto d=40mm (1 1/2") m 6,00 7,93 47,58 2.4.27 C2157 ET-2.2.19 Registro de gaveta bruto d= 20mm (3/4") un 2,00 35,13 70,26 2.4.28 C4378 ET-2.2.19 Caixa sifonada em pvc 185 x 150 x 75 mm c/ grelha cromada un 2,00 33,77 67,54 2.4.29 C2504 ET-2.2.19 Torneira de pressão cromada longa p/pia un 1,00 57,93 57,93 2.4.30 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.4.31 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 100,00 5,46 546,00 2.4.32 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 300,00 2,46 738,00 2.4.33 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 11,00 9,96 109,56 2.4.34 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 15,00 52,52 787,80 2.4.35 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.4.36 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 35,00 69,77 2.441,95 2.4.37 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 17,00 16,09 273,53 2.4.38 C2486 ET-2.2.21 Tomada p/telefone 4 polos padrão telebras un 7,00 17,43 122,01 2.4.39 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.5     Escritório da Fiscalização       23.821,97

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.5.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 38,25 20,14 770,36

2.5.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 38,25 22,57 863,30

2.5.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 17,05 109,56 1.868,00 2.5.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 116,20 56,73 6.592,03 2.5.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 52,25 51,19 2.674,68 2.5.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 52,25 26,55 1.387,24

2.5.7 C3971 ET-2.2.8Forro de gesso convencional (60x60)cm sem tiro e arame galvanizado encapado - fornecimento e montagem

m² 36,00 16,86 606,96

2.5.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 4,96 249,39 1.236,97

2.5.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 4,96 192,18 953,21 2.5.10 C4428 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,80 x 2,10 m), completa un 3,00 415,62 1.246,86 2.5.11 C4424 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,60 x 2,10 m), completa un 2,00 405,29 810,58 2.5.12 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 232,40 4,47 1.038,83 2.5.13 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 15,12 11,08 167,53 2.5.14 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 15,12 11,00 166,32 2.5.15 C0349 ET-2.2.14 Bacia de louça branca c/caixa acoplada, entrada horizontal un 2,00 334,32 668,64 2.5.16 C1619 ET-2.2.14 Lavatório de louça branca s/coluna c/torneira e acessórios un 2,00 221,92 443,84 2.5.17 C1242 ET-2.2.14 Engate plástico (instalado) un 4,00 5,64 22,56 2.5.18 C2616 ET-2.2.20 Tubo pvc sold. marrom d= 25mm (3/4") m 12,00 4,67 56,04 2.5.19 C2593 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=100mm (4') m 6,00 20,33 121,98 2.5.20 C2596 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=50mm (2") m 6,00 11,91 71,46 2.5.21 C2595 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=40mm (1 1/2") m 6,00 7,93 47,58 2.5.22 C2157 ET-2.2.20 Registro de gaveta bruto d= 20mm (3/4") un 2,00 35,13 70,26 2.5.23 C4378 ET-2.2.20 Caixa sifonada em pvc 185 x 150 x 75 mm c/ grelha cromada un 2,00 33,77 67,54 2.5.24 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.5.25 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 40,00 5,46 218,40 2.5.26 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 120,00 2,46 295,20 2.5.27 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 4,00 9,96 39,84 2.5.28 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 6,00 52,52 315,12 2.5.29 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.5.30 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 10,00 69,77 697,70 2.5.31 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 4,00 16,09 64,36 2.5.32 C2486 ET-2.2.21 Tomada p/telefone 4 polos padrão telebras un 2,00 17,43 34,86 2.5.33 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.6     CIPA       28.639,56

2.6.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 44,53 20,14 896,83

2.6.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 44,53 22,57 1.005,04

2.6.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 17,52 109,56 1.919,49 2.6.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 142,65 56,73 8.092,53 2.6.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 58,93 51,19 3.016,63 2.6.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 58,93 26,55 1.564,59 2.6.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 8,30 89,15 739,95

2.6.8 C3971 ET-2.2.8Forro de gesso convencional (60x60)cm sem tiro e arame galvanizado encapado - fornecimento e montagem

m² 25,30 16,86 426,56

2.6.9 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 7,44 249,39 1.855,46

2.6.10 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 7,44 192,18 1.429,82 2.6.11 C4428 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,80 x 2,10 m), completa un 3,00 415,62 1.246,86 2.6.12 C4426 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,70 x 2,10 m), completa un 2,00 406,33 812,66 2.6.13 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 2,16 53,01 114,50 2.6.14 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 285,30 4,47 1.275,29 2.6.15 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 20,28 11,08 224,70 2.6.16 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 20,28 11,00 223,08 2.6.17 C0349 ET-2.2.14 Bacia de louça branca c/caixa acoplada, entrada horizontal un 2,00 334,32 668,64 2.6.18 C1619 ET-2.2.14 Lavatório de louça branca s/coluna c/torneira e acessórios un 2,00 221,92 443,84 2.6.19 C1242 ET-2.2.14 Engate plástico (instalado) un 4,00 5,64 22,56 2.6.20 C1144 ET-2.2.11 Dobradiça cromada 3" x 2 1/2" un 6,00 10,89 65,34 2.6.21 C1361 ET-2.2.11 Fechadura completa para porta interna un 2,00 59,51 119,02 2.6.22 C2616 ET-2.2.20 Tubo pvc sold. marrom d= 25mm (3/4") m 12,00 4,67 56,04 2.6.23 C2593 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=100mm (4') m 6,00 20,33 121,98

2.6.24 C2596 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=50mm (2") m 6,00 11,91 71,46

2.6.25 C2595 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=40mm (1 1/2") m 6,00 7,93 47,58 2.6.26 C2157 ET-2.2.20 Registro de gaveta bruto d= 20mm (3/4") un 2,00 35,13 70,26 2.6.27 C4378 ET-2.2.20 Caixa sifonada em pvc 185 x 150 x 75 mm c/ grelha cromada un 2,00 33,77 67,54 2.6.28 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.6.29 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 50,00 5,46 273,00 2.6.30 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 150,00 2,46 369,00 2.6.31 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 5,00 9,96 49,80 2.6.32 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 7,00 52,52 367,64

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.6.33 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.6.34 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 10,00 69,77 697,70 2.6.35 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 5,00 16,09 80,45 2.6.36 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.7     Refeitório       40.662,89 2.7.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 105,12 20,14 2.117,12

2.7.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 105,12 22,57 2.372,56

2.7.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 27,48 109,56 3.010,71 2.7.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 162,95 56,73 9.244,15 2.7.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 127,82 51,19 6.543,11 2.7.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 127,82 26,55 3.393,62 2.7.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 15,40 89,15 1.372,91

2.7.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 12,92 249,39 3.222,12

2.7.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 12,92 192,18 2.482,97 2.7.10 C4428 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,80 x 2,10 m), completa un 1,00 415,62 415,62 2.7.11 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 6,72 53,01 356,23 2.7.12 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 325,90 4,47 1.456,77 2.7.13 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 16,80 11,08 186,14 2.7.14 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 16,80 11,00 184,80 2.7.15 C1902 ET-2.2.14 Pia de aço inox (2.00x0.58)m c/ 2 cubas e acessórios un 1,00 1.063,30 1.063,30 2.7.16 C2302 ET-2.2.14 Tampo de aço inox p/ bancadas m² 2,38 352,90 838,14 2.7.17 C0047 ET-2.2.6 Alvenaria de bloco cerâmico furado (9x19x39)cm c/argamassa mista de cal hidratada, esp=9 cm m² 1,35 18,66 25,19 2.7.18 C1144 ET-2.2.11 Dobradiça cromada 3" x 2 1/2" un 6,00 10,89 65,34 2.7.19 C1361 ET-2.2.11 Fechadura completa para porta interna un 1,00 59,51 59,51 2.7.20 C2616 ET-2.2.20 Tubo pvc sold. marrom d= 25mm (3/4") m 12,00 4,67 56,04 2.7.21 C2596 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=50mm (2") m 3,00 11,91 35,73 2.7.22 C2595 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=40mm (1 1/2") m 3,00 7,93 23,79 2.7.23 C2157 ET-2.2.20 Registro de gaveta bruto d= 20mm (3/4") un 1,00 35,13 35,13 2.7.24 C4378 ET-2.2.20 Caixa sifonada em pvc 185 x 150 x 75 mm c/ grelha cromada un 1,00 33,77 33,77 2.7.25 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.7.26 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 80,00 5,46 436,80 2.7.27 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 240,00 2,46 590,40 2.7.28 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 2,00 9,96 19,92 2.7.29 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 8,00 52,52 420,16

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.7.30 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.7.31 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 5,00 69,77 348,85 2.7.32 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 3,00 16,09 48,27 2.7.33 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.8     Vestiário       51.755,01 2.8.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 64,13 20,14 1.291,58

2.8.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 64,13 22,57 1.447,41

2.8.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 21,18 109,56 2.320,48 2.8.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 98,05 56,73 5.562,38 2.8.5 C0047 ET-2.2.6 Alvenaria de bloco cerâmico furado (9x19x39)cm c/argamassa mista de cal hidratada, esp=9 cm m² 47,10 18,66 878,89 2.8.6 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 81,58 51,19 4.176,08 2.8.7 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 81,58 26,55 2.165,95 2.8.8 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 11,10 89,15 989,57

2.8.9 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 54,00 249,39 13.467,06

2.8.10 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 54,00 192,18 10.377,72 2.8.11 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 6,72 53,01 356,23 2.8.12 C4424 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,60 x 2,10 m), completa un 2,00 405,29 810,58 2.8.13 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 196,10 4,47 876,57 2.8.14 C0776 ET-2.2.12 Chapisco c/ argamassa de cimento e areia s/peneirar traço 1:3 esp.= 5mm p/ parede m² 94,20 3,25 306,15 2.8.15 C2123 ET-2.2.12 Reboco c/argamassa de cal hidratada e areia peneirada traço 1:3 esp=5 mm p/parede m² 94,20 9,61 905,26 2.8.16 C0588 ET-2.2.13 Caiação em duas demãos com supercal m² 94,20 2,16 203,47 2.8.17 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 18,48 11,08 204,76 2.8.18 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 18,48 11,00 203,28 2.8.19 C0349 ET-2.2.14 Bacia de louça branca c/caixa acoplada, entrada horizontal un 4,00 334,32 1.337,28 2.8.20 C1619 ET-2.2.14 Lavatório de louça branca s/coluna c/torneira e acessórios un 2,00 221,92 443,84 2.8.21 C1242 ET-2.2.14 Engate plástico (instalado) un 6,00 5,64 33,84 2.8.22 C0797 ET-2.2.14 Chuveiro plástico (instalado) un 8,00 9,69 77,52 2.8.23 C2616 ET-2.2.20 Tubo pvc sold. marrom d= 25mm (3/4") m 24,00 4,67 112,08 2.8.24 C2593 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=100mm (4') m 12,00 20,33 243,96 2.8.25 C2596 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=50mm (2") m 12,00 11,91 142,92 2.8.26 C2595 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=40mm (1 1/2") m 12,00 7,93 95,16 2.8.27 C2157 ET-2.2.20 Registro de gaveta bruto d= 20mm (3/4") un 4,00 35,13 140,52 2.8.28 C4378 ET-2.2.20 Caixa sifonada em pvc 185 x 150 x 75 mm c/ grelha cromada un 4,00 33,77 135,08 2.8.29 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 4,00 12,78 51,12

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.8.30 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 100,00 5,46 546,00 2.8.31 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 300,00 2,46 738,00 2.8.32 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 3,00 9,96 29,88 2.8.33 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 10,00 52,52 525,20 2.8.34 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.8.35 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 5,00 69,77 348,85 2.8.36 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 2,00 16,09 32,18 2.8.37 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.9     Almoxarifado       33.393,21 2.9.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 81,90 20,14 1.649,47

2.9.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 81,90 22,57 1.848,48

2.9.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 24,60 109,56 2.695,18 2.9.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 173,50 56,73 9.842,66 2.9.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 102,20 51,19 5.231,62 2.9.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 102,20 26,55 2.713,41 2.9.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 14,00 89,15 1.248,10

2.9.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 6,32 249,39 1.576,14

2.9.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 6,32 192,18 1.214,58 2.9.10 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 6,72 53,01 356,23 2.9.11 C4424 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,60 x 2,10 m), completa un 1,00 405,29 405,29 2.9.12 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 347,00 4,47 1.551,09 2.9.13 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 15,96 11,08 176,84 2.9.14 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 15,96 11,00 175,56 2.9.15 C0349 ET-2.2.14 Bacia de louça branca c/caixa acoplada, entrada horizontal un 1,00 334,32 334,32 2.9.16 C1619 ET-2.2.14 Lavatório de louça branca s/coluna c/torneira e acessórios un 1,00 221,92 221,92 2.9.17 C1242 ET-2.2.14 Engate plástico (instalado) un 2,00 5,64 11,28 2.9.18 C2616 ET-2.2.20 Tubo pvc sold. marrom d= 25mm (3/4") m 6,00 4,67 28,02 2.9.19 C2593 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=100mm (4') m 3,00 20,33 60,99 2.9.20 C2596 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=50mm (2") m 3,00 11,91 35,73 2.9.21 C2595 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=40mm (1 1/2") m 3,00 7,93 23,79 2.9.22 C2157 ET-2.2.20 Registro de gaveta bruto d= 20mm (3/4") un 1,00 35,13 35,13 2.9.23 C4378 ET-2.2.20 Caixa sifonada em pvc 185 x 150 x 75 mm c/ grelha cromada un 1,00 33,77 33,77 2.9.24 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.9.25 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 80,00 5,46 436,80

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.9.26 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 240,00 2,46 590,40 2.9.27 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 3,00 9,96 29,88 2.9.28 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 7,00 52,52 367,64 2.9.29 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.9.30 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 4,00 69,77 279,08 2.9.31 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 1,00 16,09 16,09 2.9.32 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.10     Depósito de Material       23.290,51 2.10.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 64,13 20,14 1.291,58

2.10.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 64,13 22,57 1.447,41

2.10.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 21,18 109,56 2.320,48 2.10.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 103,75 56,73 5.885,74 2.10.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 81,58 51,19 4.176,08 2.10.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 81,58 26,55 2.165,95 2.10.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 11,10 89,15 989,57

2.10.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 4,80 249,39 1.197,07

2.10.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 4,80 192,18 922,46 2.10.10 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 6,72 53,01 356,23 2.10.11 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 207,50 4,47 927,53 2.10.12 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 13,44 11,08 148,92 2.10.13 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 13,44 11,00 147,84 2.10.14 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 1,00 12,78 12,78 2.10.15 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 50,00 5,46 273,00 2.10.16 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 150,00 2,46 369,00 2.10.17 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 1,00 9,96 9,96 2.10.18 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 6,00 52,52 315,12 2.10.19 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.10.20 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 2,00 69,77 139,54 2.10.21 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 1,00 16,09 16,09 2.10.22 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.11     Depósito de Cimento       23.290,51 2.11.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 64,13 20,14 1.291,58

2.11.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 64,13 22,57 1.447,41

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.11.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 21,18 109,56 2.320,48 2.11.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 103,75 56,73 5.885,74 2.11.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 81,58 51,19 4.176,08 2.11.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 81,58 26,55 2.165,95 2.11.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 11,10 89,15 989,57

2.11.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 4,80 249,39 1.197,07

2.11.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 4,80 192,18 922,46 2.11.10 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 6,72 53,01 356,23 2.11.11 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 207,50 4,47 927,53 2.11.12 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 13,44 11,08 148,92 2.11.13 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 13,44 11,00 147,84 2.11.14 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 1,00 12,78 12,78 2.11.15 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 50,00 5,46 273,00 2.11.16 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 150,00 2,46 369,00 2.11.17 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 1,00 9,96 9,96 2.11.18 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 6,00 52,52 315,12 2.11.19 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.11.20 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 2,00 69,77 139,54 2.11.21 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 1,00 16,09 16,09 2.11.22 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.12     Carpintaria       20.956,55 2.12.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 64,13 20,14 1.291,58

2.12.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 64,13 22,57 1.447,41

2.12.3 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 21,18 109,56 2.320,48 2.12.4 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 81,25 56,73 4.609,31 2.12.5 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 81,58 51,19 4.176,08 2.12.6 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 81,58 26,55 2.165,95 2.12.7 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 11,10 89,15 989,57

2.12.8 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 3,60 249,39 897,80

2.12.9 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 3,60 192,18 691,85 2.12.10 C1994 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (s/acessórios) m² 3,36 53,01 178,11 2.12.11 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 162,50 4,47 726,38 2.12.12 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 6,72 11,08 74,46

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.12.13 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 6,72 11,00 73,92 2.12.14 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 1,00 12,78 12,78 2.12.15 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 50,00 5,46 273,00 2.12.16 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 150,00 2,46 369,00 2.12.17 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 1,00 9,96 9,96 2.12.18 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 6,00 52,52 315,12 2.12.19 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.12.20 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 2,00 69,77 139,54 2.12.21 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 1,00 16,09 16,09 2.12.22 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.13     Armação       11.313,09 2.13.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 45,00 20,14 906,30

2.13.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 45,00 22,57 1.015,65

2.13.3 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 6,00 58,47 350,82 2.13.4 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 43,20 7,05 304,56 2.13.5 C0840 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido m³ 0,54 270,04 145,82 2.13.6 C1604 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação m³ 0,54 55,52 29,98 2.13.7 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 81,58 51,19 4.176,08 2.13.8 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 81,58 26,55 2.165,95 2.13.9 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 10,00 89,15 891,50

2.13.10 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.13.11 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 50,00 5,46 273,00 2.13.12 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 150,00 2,46 369,00 2.13.13 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 1,00 9,96 9,96 2.13.14 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 6,00 52,52 315,12 2.13.15 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.13.16 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 2,00 69,77 139,54 2.13.17 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 1,00 16,09 16,09 2.13.18 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.14     Oficina Mecânica       25.878,53 2.14.1 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 112,50 20,14 2.265,75

2.14.2 C1916 ET-2.2.2Piso cimentado c/ argamassa de cimento e areia s/ peneirar, traço 1:4, esp.= 1,5cm c/ impermeabilizante

m² 112,50 22,57 2.539,13

2.14.3 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 7,50 58,47 438,53 2.14.4 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 54,00 7,05 380,70

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.14.5 C0840 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido m³ 0,68 270,04 182,28 2.14.6 C1604 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação m³ 0,68 55,52 37,48 2.14.7 C1338 ET-2.2.7 Estrutura de madeira p/ telha ondulada de fibrocimento, alumínio ou plásticas, vão 10m m² 136,00 51,19 6.961,84 2.14.8 C2445 ET-2.2.7 Telha de fibrocimento ondulada e=6mm , inclinação 27% m² 136,00 26,55 3.610,80 2.14.9 C0996 ET-2.2.7 Cumeeira normal de fibrocimento p/telha canalete 90 m 16,00 89,15 1.426,40

2.14.10 C3991 ET-2.2.5 Parede em chapa de compensado resinado com barrotes 3" x 3" m² 60,85 56,73 3.452,02

2.14.11 C4513 ET-2.2.10Janela em alumínio anodizado natural/fosco, de correr, sem bandeirola e/ou peitoril, sem vidro - fornecimento e montagem

m² 2,00 249,39 498,78

2.14.12 C2676 ET-2.2.10 Vidro temperado em caixilho c/gax. de neoprene esp.= 6mm m² 2,00 192,18 384,36 2.14.13 C4428 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,80 x 2,10 m), completa un 1,00 415,62 415,62 2.14.14 C4424 ET-2.2.9 Porta tipo paraná (0,60 x 2,10 m), completa un 1,00 405,29 405,29 2.14.15 C2897 ET-2.2.13 Pintura com selador em madeira m² 121,70 4,47 544,00 2.14.16 C1206 ET-2.2.13 Emassamento de esquadrias de madeira p/tinta óleo ou esmalte 2 demãos m² 5,88 11,08 65,15 2.14.17 C1280 ET-2.2.13 Esmalte duas demãos em esquadrias de madeira m² 5,88 11,00 64,68 2.14.18 C1095 ET-2.2.21 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 20a un 2,00 12,78 25,56 2.14.19 C1186 ET-2.2.21 Eletroduto pvc rosc. d= 25mm (3/4") m 100,00 5,46 546,00 2.14.20 C4377 ET-2.2.21 Cabo em pvc 1000v 2,5 mm² m 300,00 2,46 738,00 2.14.21 C1494 ET-2.2.21 Interruptor uma tecla simples 10a 250v un 2,00 9,96 19,92 2.14.22 C1640 ET-2.2.21 Luminária fluorescente completa c/1 lâmpada de 20w un 9,00 52,52 472,68 2.14.23 C2066 ET-2.2.21 Quadro de distribuição de luz sobrepor ate 6 divisões, c/barramento un 1,00 155,14 155,14 2.14.24 C0620 ET-2.2.21 Caixa de ligação c/tomada universal e tomada tel.240x180mm un 3,00 69,77 209,31 2.14.25 C2484 ET-2.2.21 Tomada 2 polos mais terra 20a 250v un 1,00 16,09 16,09 2.14.26 C3577 ET-2.2.21 Mini poste h=1.50m rex mono e roldana - padrão popular un 1,00 23,02 23,02

2.15     Caixa D'água       20.417,52 2.15.1 C2924 ET-2.2.19 Rebaixamento de lençol freático em áreas PTxDIA 45,00 13,92 626,40 2.15.2 C1256 ET-2.2.15 Escavação manual campo aberto em terra até 2m m³ 37,97 17,75 673,95 2.15.3 C2921 ET-2.2.17 Reaterro c/compactação manual s/controle, material da vala m³ 25,71 10,30 264,81 2.15.4 C0710 ET-2.2.15 Carga mecanizada de terra em caminhão basculante m³ 12,26 2,35 28,81 2.15.5 C2533 ET-2.2.15 Transporte de material, exceto rocha em caminhão até 5 km m³ 15,32 17,15 262,80 2.15.6 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 112,50 20,14 2.265,75 2.15.7 C4166 ET-2.2.4 Estrutura de sustentação em vigas treliçadas e tablado de madeira m² 12,00 104,31 1.251,72 2.15.8 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 64,47 58,47 3.769,78 2.15.9 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 468,90 7,05 3.305,75

2.15.10 C0842 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=20mpa com agregado adquirido m³ 5,86 288,35 1.690,09 2.15.11 C1603 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto c/ elevação m³ 5,86 96,41 565,08

2.15.12 C2774   Escada de marinheiro, degraus ferro redondo 1/2" m 6,00 42,16 252,96

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.15.13   ET-2.2.19 Caixa d'água em polietileno capacidade 12.000 l un 1,00 3.900,00 3.900,00

2.15.14 C2499 ET-2.2.19 Torneira de bóia d= 32mm (1 1/4") un 1,00 92,04 92,04

2.15.15 C3512   Montagem de tubos, conexões e pçs, reservatório elevado cap. até 50 m3 un 1,00 905,32 905,32

2.15.16 C0021 ET-2.2.19 Adaptador pvc sold. flanges livres p/cx. d'água 32mm (1") un 4,00 14,79 59,16 2.15.17 C2626 ET-2.2.19 Tubo pvc sold. marrom incl.conexões d= 32mm(1") m 30,00 16,77 503,10

2.16     Cisterna       9.572,77 2.16.1 C2924 ET-2.2.19 Rebaixamento de lençol freático em áreas pt x dia 45,00 13,92 626,40 2.16.2 C1256 ET-2.2.15 Escavação manual campo aberto em terra até 2m m³ 28,51 17,75 506,09 2.16.3 C2921 ET-2.2.17 Reaterro c/compactação manual s/controle, material da vala m³ 10,56 10,30 108,77 2.16.4 C0710 ET-2.2.16 Carga mecanizada de terra em caminhão basculante m³ 17,95 2,35 42,19 2.16.5 C2533 ET-2.2.16 Transporte de material, exceto rocha em caminhão até 5 km m³ 22,44 17,15 384,85 2.16.6 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 0,45 20,14 9,06 2.16.7 C0074 ET-2.2.6 Alvenaria de tijolo cerâmico furado (9x19x19)cm c/argamassa mista de cal hidratada esp=20 cm m² 17,76 44,86 796,71 2.16.8 C4166 ET-2.2.4 Estrutura de sustentação em vigas treliçadas e tablado de madeira m² 14,96 104,31 1.560,48 2.16.9 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 14,96 58,47 874,71

2.16.10 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 52,50 7,05 370,13 2.16.11 C0840 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido m³ 1,05 270,04 283,54 2.16.12 C0034 ET-2.2.4 Adição de impermeabilizante para concreto estrutural m³ 52,50 44,47 2.334,68 2.16.13 C1604 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação m³ 1,05 55,52 58,30 2.16.14 C3410 ET-2.2.3 Calçada de proteção em cimentado c/ base de concreto l=0,60m m² 8,80 109,56 964,13

2.16.15 C3490   Montagem de tubos, conexões e pçs, reservatório apoiado cap até 100 m3 un 1,00 523,42 523,42

2.16.16 C2499 ET-2.2.20 Torneira de bóia d= 32mm (1 1/4") un 1,00 92,04 92,04

2.16.17 C2299   Tampa de concreto esp.= 5cm p/caixa de passagem em alvenaria m² 0,36 103,52 37,27

2.17     Fossa       19.757,19 2.17.1 C2924 ET-2.2.19 Rebaixamento de lençol freático em áreas pt x dia 45,00 13,92 626,40 2.17.2 C1256 ET-2.2.15 Escavação manual campo aberto em terra até 2m m³ 30,00 17,75 532,50 2.17.3 C2921 ET-2.2.17 Reaterro c/compactação manual s/controle, material da vala m³ 12,00 10,30 123,60 2.17.4 C0710 ET-2.2.16 Carga mecanizada de terra em caminhão basculante m³ 18,00 2,35 42,30 2.17.5 C2533 ET-2.2.16 Transporte de material, exceto rocha em caminhão até 5 km m³ 22,50 17,15 385,88 2.17.6 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 0,60 20,14 12,08 2.17.7 C4166 ET-2.2.4 Estrutura de sustentação em vigas treliçadas e tablado de madeira m² 12,00 104,31 1.251,72 2.17.8 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 40,00 58,47 2.338,80 2.17.9 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 738,00 7,05 5.202,90

2.17.10 C0840 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido m³ 24,60 270,04 6.642,98 2.17.11 C0034 ET-2.2.4 Adição de impermeabilizante para concreto estrutural m³ 24,60 44,47 1.093,96

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.17.12 C1604 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação m³ 24,60 55,52 1.365,79

2.17.13 C2299   Tampa de concreto esp.= 5cm p/caixa de passagem em alvenaria m² 0,36 103,52 37,27

2.17.14 C2600 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=150mm (4') m 3,00 33,67 101,01

2.18     Filtro biológico       14.000,81 2.18.1 C2924 ET-2.2.19 Rebaixamento de lençol freático em áreas pt x dia 30,00 13,92 417,60 2.18.2 C1256 ET-2.2.15 Escavação manual campo aberto em terra até 2m m³ 18,00 17,75 319,50 2.18.3 C2921 ET-2.2.17 Reaterro c/compactação manual s/controle, material da vala m³ 9,00 10,30 92,70 2.18.4 C0710 ET-2.2.16 Carga mecanizada de terra em caminhão basculante m³ 9,00 2,35 21,15 2.18.5 C2533 ET-2.2.16 Transporte de material, exceto rocha em caminhão até 5 km m³ 11,25 17,15 192,94 2.18.6 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 0,30 20,14 6,04 2.18.7 C4166 ET-2.2.4 Estrutura de sustentação em vigas treliçadas e tablado de madeira m² 6,00 104,31 625,86 2.18.8 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 26,00 58,47 1.520,22 2.18.9 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 504,00 7,05 3.553,20

2.18.10 C0840 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido m³ 16,80 270,04 4.536,67 2.18.11 C0034 ET-2.2.4 Adição de impermeabilizante para concreto estrutural m³ 16,80 44,47 747,10 2.18.12 C1604 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação m³ 16,80 55,52 932,74

2.18.13 C2299   Tampa de concreto esp.= 5cm p/caixa de passagem em alvenaria m² 0,36 103,52 37,27

2.18.14 C2600 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=150mm (4') m 4,00 33,67 134,68 2.18.15 C1556 ET-2.2.20 Joelho pvc cinza p/esgoto d=150mm (6") - junta c/anéis un 2,00 151,13 302,26

2.18.16 C2862   Lastro de brita m³ 7,20 77,90 560,88

2.19     Sumidouro       53.564,72 2.19.1 C2924 ET-2.2.19 Rebaixamento de lençol freático em áreas pt x dia 120,00 13,92 1.670,40 2.19.2 C1256 ET-2.2.15 Escavação manual campo aberto em terra até 2m m³ 310,00 17,75 5.502,50 2.19.3 C2921 ET-2.2.17 Reaterro c/compactação manual s/controle, material da vala m³ 10,00 10,30 103,00 2.19.4 C0710 ET-2.2.16 Carga mecanizada de terra em caminhão basculante m³ 300,00 2,35 705,00 2.19.5 C2533 ET-2.2.16 Transporte de material, exceto rocha em caminhão até 5 km m³ 375,00 17,15 6.431,25 2.19.6 C1611 ET-2.2.2 Lastro de concreto regularizado esp.= 5cm m² 4,50 20,14 90,63 2.19.7 C4166 ET-2.2.4 Estrutura de sustentação em vigas treliçadas e tablado de madeira m² 90,00 104,31 9.387,90 2.19.8 C2827 ET-2.2.4 Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x m² 90,00 58,47 5.262,30 2.19.9 C0216 ET-2.2.4 Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm KG 870,00 7,05 6.133,50

2.19.10 C0840 ET-2.2.4 Concreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido m³ 29,00 270,04 7.831,16 2.19.11 C0034 ET-2.2.4 Adição de impermeabilizante para concreto estrutural m³ 29,00 44,47 1.289,63 2.19.12 C1604 ET-2.2.4 Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação m³ 29,00 55,52 1.610,08 2.19.13 C0074 ET-2.2.6 Alvenaria de tijolo cerâmico furado (9x19x19)cm c/argamassa mista de cal hidratada esp=20 cm m² 165,00 44,86 7.401,90

2.19.14 C2299   Tampa de concreto esp.= 5cm p/caixa de passagem em alvenaria m² 1,08 103,52 111,80

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20082.19.15 C2600 ET-2.2.20 Tubo pvc branco p/esgoto d=150mm (4') m 1,00 33,67 33,67

2.20     Urbanização       20.351,70

2.20.1 C3449   Meio fio pré moldado (0,07x0,30x1,00)m c/rejuntamento m 418,00 14,78 6.178,04

2.20.2 C2862   Lastro de brita m³ 25,00 77,90 1.947,50

2.20.3 C0736   cerca c/ estacas de concreto - 8 fios de arame farpado m 344,00 23,89 8.218,16

2.20.4 C3659   Portão de metalon e barra chata de ferro c/fechadura e dobradiça, inclus. pintura esmalte sintético m² 12,00 334,00 4.008,00

TOTAL DO ITEM 2.0         538.058,06

3.0     REDE VIÁRIA INTERNA        

3.1 6188 ET-2.6Caminhos de serviço para acesso de jazidas, praças de trabalhos, estoques e barragem, inclusive acesso para acampamento, escritórios, oficinas e centrais de concretos, com uma faixa mínima de 6,00m, inclusive manuntenção

km 15,00 8.005,76 120.086,40

TOTAL DO ITEM 3.0         120.086,40

4.0     ESCAVAÇÕES DO LEITO DO RIO E DAS OMBREIRAS        4.1 6002 ET-3.1;ET-3.3.2.1Escavação, carga e transporte e descarga de material de 1.a categoria, com bota-fora até 200 m m³ 292.667,05 3,78 1.106.281,45 4.2 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 4.1 (Distancia media= 3,35 km) m3.km 980.434,62 1,03 1.009.847,66 4.3 6015 ET-3.1;ET-3.3.2.1Escavação, carga e transporte e descarga de material de 2.a categoria, com bota-fora até 200 m m³ 14.500,00 6,25 90.625,00 4.4 6108 ET-2.17 Transporte complementar do item 4.3 (Distancia media= 3,35 km) m3.km 48.575,00 1,16 56.347,00 4.5 6093 ET-3.1;ET-3.3.2.1Escavação, carga e transporte e descarga de material de 3.a categoria, com bota-fora até 200 m m³ 92.080,15 25,64 2.360.935,05 4.6 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 4.5 (Distancia media= 3,35 km) m3.km 308.468,50 2,07 638.529,80 4.7 6223 ET-2.7.2 Esgotamento com bombas das escavações do leito do rio e ombreiras hp x h 15.000,00 1,55 23.250,00

TOTAL DO ITEM 4.0         5.285.815,96

5.0     BARRAGEM EM CCR E VERTEDOURO DE SERVIÇO        

5.1 6225 ET-6.4Preparo e tratamento superficial das áreas da fundação em rocha com limpeza da superfície rochosa, para regularização com jateamento de ar e/ou água

m² 25.244,32 14,33 361.751,11

5.2 3065 ET-6.3.3Concreto de regularização, com preparo, carga, transporte, descarga, lançamento, espalhameto e adensamento, com fck90=10 Mpa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 5.461,30 189,05 1.032.458,01

5.3 6093 ET-6.3.3.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 5.2

m³ 2.694,24 25,64 69.080,31

5.4 6211 ET-6.3.3.2 Extração, carga, descarga de areia para o item 5.2 m³ 3.877,52 2,00 7.755,04 5.5 6190 ET-6.3.3.2 Confecção de brita para o item 5.2 m³ 4.041,36 14,11 57.023,59 5.6 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 5.3 (Distancia media= 2,4 km) m3.km 6.466,18 2,07 13.384,99 5.7 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 5.4 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 61.652,57 1,03 63.502,15

5.8 3066/3071 ET-6.3.4Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento dos concretos de face de jusante do vertedouro, muros alas do vertedouro e bacia de dissipação com fck90=25 Mpa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 11.036,90 273,95 3.023.559,63

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008

5.9 6093 ET-6.3.4.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 5.8

m³ 5.444,87 25,64 139.606,55

5.10 6211 ET-6.3.4.2 Extração, carga, descarga de areia para o item 5.8 m³ 7.836,20 2,00 15.672,40 5.11 6190 ET-6.3.4.2 Confecção de brita para o item 5.8 m³ 8.167,31 14,11 115.240,74 5.12 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 5.9 (Distancia media= 2,4 km) m³.km 13.067,70 2,07 27.050,14 5.13 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 5.10 (Distancia media= 15,9 km) m³.km 124.595,58 1,03 128.333,45

5.14 3066/3071 ET-6.3.4Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto de face de montante da barragem e vertedouro com fck90=25 Mpa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 5.193,84 273,95 1.422.851,59

5.15 6093 ET-6.3.4.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 5.14

m³ 2.562,29 25,64 65.697,12

5.16 6211 ET-6.3.4.2 Extração, carga, descarga de areia para o item 5.14 m³ 3.220,18 2,00 6.440,36 5.17 6190 ET-6.3.4.2 Confecção de brita para o item 5.14 m³ 3.843,44 14,11 54.230,94 5.18 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 5.15 (Distancia media= 2,4 km) m3.km 6.149,50 2,07 12.729,47 5.19 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 5.16 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 51.200,86 1,03 52.736,89

5.20 3064/3079 ET-6.6.2Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento de argamassa com fck90=12 Mpa do tipo bedding mix, inclusive fornecimento de material cimentício

m³ 26.730,50 281,11 7.514.210,86

5.21 6211 ET-6.6.2.2 Extração, carga, descarga de areia para o item 5.20 m³ 30.740,08 2,00 61.480,15 5.22 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 5.21 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 488.767,19 1,03 503.430,21

5.23 2 S 02 603 00 ET-6.3.2Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento de concreto compactado a rolo,CCR, com consumo de cimento de 100 kg/m3 fck90=9MPa, inclusive fornecimento de material cimentício

m³ 181.768,53 98,28 17.864.210,70

5.24 6093 ET-6.3.2.8Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 5.23

m³ 91.005,44 25,64 2.333.379,48

5.25 6211 ET-6.3.2.8 Extração, carga, descarga de areia para o item 5.23 m³ 129.055,65 2,00 258.111,30 5.26 6002 ET-6.3.2.8 Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de silte para o item 5.23 m³ 24.356,98 3,78 92.069,38 5.27 6190 ET-6.3.2.8 Confecção de brita para o item 5.23 m³ 136.508,16 14,11 1.926.130,14 5.28 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 5.24 (Distancia media= 2,4 km) m3.km 218.413,06 2,07 452.115,03 5.29 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 5.25 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 2.051.984,84 1,03 2.113.544,39 5.30 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 5.26 (Distancia media= 3,35 km) m3.km 81.595,88 1,03 84.043,76

5.31 3018/3025 ET-6.5.12Forma p/ o paramento de montante do maciço e do vertedouro, inclusive fabricação, montagem e escoramento com reutilização de material de 5 vezes

m2 17.331,20 107,69 1.866.396,93

5.32 3018/3025 ET-6.5.12 Forma p/o perfil ogiva do vertedouro, inclusive fabricação montagem e escoramento m2 184,00 107,69 19.814,96

5.33 3018/3025 ET-6.5.12Forma p/ o paramento de jusante do maciço e do vertedouro, inclusive fabricação, montagem e escoramento com reutilização de material de 5 vezes

m2 17.147,20 107,69 1.846.581,97

5.34 3018/3025 ET-6.5.12Forma p/ a lateral da barragem e vertedouro, inclusive fabricação, montagem e escoramento com reutilização de material de 5 vezes

m2 871,18 107,69 93.817,37

5.35 3107 ET-7.8.2 Fornecimento e aplicação de junta FUNGENBAND tipo O-35/10 sika para paramento de montante m 3.557,38 231,80 824.599,61

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008( barragem e vertedouro ) e jusante (vertedouro) nas juntas de contração

5.36 4 S 06 030 11 ET-2.13 Perfil New Jersey para o coroamento da barragem m 1.800,00 271,38 488.484,00

5.37 3212 ET-2.14Tubos PVC, dIâmetro=100mm para drenagem da bacia de dissipação e do coroamento, inclusive fornecimento e colocação

m 17,00 11,14 189,38

TOTAL DO ITEM 5.0         45.011.714,10

6.0     BARRAGEM DE TERRA        

6.1 6171 ET-5.3Aterro compactado, compreendendo escavação, carga, descarga e transporte até 300,0 m, inclusive umedecimento, espalhamento, homogeneização e compcatação, para maciço e fundação

m³ 214.050,65 7,54 1.613.941,90

6.2 6105 ET-2.16 Transporte complementar para o item 6.1 ( Distancia= 2,2 km) m3.km 470.911,43 1,03 485.038,77

6.3 6172/6211 ET-5.4Espalhamento e adensamento de areia para o filtro vertical e tapete horizontal inclusive aquisição,extração, carga, descarga e transporte até 300m

m³ 22.198,79 7,09 157.389,39

6.4 6105 ET-2.16 Transporte complementar para o item 6.3 ( Distancia= 15,6 km) m3.km 346.301,05 1,03 356.690,08 6.5 6174 ET-5.4 Escavação mecanica em vala até 1,0 m de profundidade em material compactado, para filtro vertical m³ 6.193,33 2,30 14.244,65

6.6 6183/6093 ET-5.7Espalhamento e compactação de rocha para o rip-rap, inclusive extração, carga, descarga e transporte até 200m

m³ 17.784,55 47,37 842.454,13

6.7 6109 ET-2.18 Transporte complementar para o item 6.6 ( Distancia= 3,4 km) m3.km 60.467,47 2,07 125.167,66

6.86176/6093/619

1ET-5.7

Espalhamento e compactação de transição para o rip-rap, inclusive extração, carga, descarga e transporte até 300m

m³ 7.621,95 44,49 339.100,56

6.9 6109 ET-2.16 Transporte complementar para o item 6.8 ( Distancia= 3,4 km) m3.km 25.914,63 2,07 53.643,28

6.10 6183/6093 ET-5.6Espalhamento e compactação de rocha para o rock-fill, inclusive extração, carga, escarga e transporte até 300m

m³ 15.590,36 47,37 738.515,35

6.11 6109 ET-2.18 Transporte complementar para o item 6.10 ( Distancia=3,4 km) m3.km 53.007,22 2,07 109.724,95

6.126176/6093/619

1ET-5.9

Execução da proteção do talude jusante e transição do rock-fill inclusive extração, confecção, carga, descarga e transporte até 300m de rocha

m³ 8.799,93 44,49 391.508,66

6.13 6109 ET-2.16 Transporte complementar para o item 6.12 ( Distancia= 3,4 km) m3.km 29.919,75 2,07 61.933,88

6.14 6213/6002 ET-5.8Revestimento do coroamento com cascalho, inclusive extração, carga, transporte até 200m e colocação com e=0,30m

m³ 3.740,22 4,97 18.588,89

6.15 6105 ET-2.16 Transporte complementar para o item 6.14 ( Distancia= 3,3 km) m3.km 12.342,73 1,03 12.713,01 6.16 6162 ET-5.10 Preparo e regularização dos taludes m² 48.799,50 0,48 23.423,76

6.17 2170 ET-5.12Meio-fio, concreto simples (250 kg/m³),0,15x0,30, para o coroamento da barragem, inclusive fornecimento de materiais e insumos

m 4.155,80 28,74 119.437,69

6.18 3155 ET-2.12 Calhas pluviais para as ombreiras em pedra rejuntada com argamassa no traço 1:3 m³ 308,62 173,99 53.696,10

TOTAL DO ITEM 6.0         5.517.212,71

7.0     TRATAMENTO DAS FUNDAÇÕES        

7.1 6229 ET-4.6.14Perfuração com sonda rotativa f=NX, com lavagem a água sob pressão, da rocha de fundação, para injeção de tratamento de fundação (furos primários e secundários), inclusive deslocamento e instalação da sonda entre os furos

m 504,00 573,95 289.270,80

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20087.2 5033 ET-4.6.14 Mobilização, transporte, instalação e desmobilização do equipamento de sondagem und 1,00 1.703,00 1.703,00

7.3 6238 ET-4.6.14Ensaio de perda d'água inclsive furos com sonda rotativa, para tratamento de fundação, com 5 estágios, para análise da rocha perfurada e/ou tratada

unid 280,00 1.475,79 413.221,20

7.4 6246 ET-4.6.14 Perfuração com Wagon Drill ou similar, diametro de 75 mm m 2.484,00 71,50 177.606,00

7.5 6228 ET-4.6.14Injeção de calda de cimento sob pressão nos furos primários e secundários de tratamento da fundação, inclusive fornecimento de cimento e preparo da calda (saco 50 kg)

saco 1.494,00 63,40 157.485,60

TOTAL DO ITEM 7.0         1.039.286,60

               8.0     TOMADA DÁGUA: EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS        

8.1   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Boca de Sino confeccionada a a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 3/16", DN 2.340 x 1.800 mm, L = 900 mm, inclusive anel de engaste e enrigecedores paralelos

pç 2,00 20.402,20 40.804,40

8.2   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo com pontas biseladas para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 6.000 mm

m 34,00 10.235,41 348.004,05

8.3   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo com pontas biseladas para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 1.000 mm

pç 2,00 10.234,35 20.468,70

8.4   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tê de redução com pontas biseladas para soldagem, com derivação flangeada PN-10, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2" no trecho principal, esp = 3/8" no trecho derivado, DN 1.800 x 600 mm, L = 2.000 mm

pç 2,00 26.138,49 52.276,98

8.5   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo ponta-flange, com uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 500 mm, flange PN-10

pç 2,00 17.210,20 34.420,40

8.6   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 1.000 mm, flange PN-10

pç 2,00 22.326,71 44.653,42

8.7   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Junta Dresser tipo 38 com travamento axial Harness, confeccionada em aço carbono ASTM A36, DN 1.800 mm, inclusive anéis de vedação em elastômero EPDM-70, tirantes em aço galvanizado "à fogo", parafusos e porcas de fixação

pç 2,00 30.708,37 61.416,74

8.8   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural sch 20, DN 300 mm, L = 300 mm, flange PN-10, incluindo anel de reforço

pç 2,00 849,87 1.699,74

8.9   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de derivação trifurcada com pontas biseladas para soldagem, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 4.280 mm, dimensões da derivação conforme projeto

pç 2,00 123.333,56 246.667,12

8.10   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Curva 45º com pontas biseladas para soldagem, DN 1.800 mm, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2"

pç 4,00 11.247,81 44.991,24

8.11   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Redução Concêntrica com pontas biseladas para soldagem, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 x 625 mm, L = 3.000 mm

pç 4,00 42.176,96 168.707,84

8.12   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Curva 22º 30' com pontas biseladas para soldagem, DN 625 mm, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2"

pç 4,00 3.722,67 14.890,68

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008

8.13   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 625 mm, reforçado com enrigecedores soldados paralelamente à superfície, L = 500 mm, furação do

pç 4,00 3.085,60 12.342,40

8.14   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo flangeado, confeccionado partir de chapas em aço carbono estrutural esp 1/4", flanges PN-10, DN 300 mm., L = 6.000 mm

m 18,00 852,31 15.341,58

8.15   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm., L = 4.400 mm

pç 2,00 57.127,49 114.254,98

8.16   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Curva 90º flangeada, confeccionada em fofo, DN 200 mm, flanges PN-10 pç 2,00 297,92 595,84

8.17   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tubo flangeado, confeccionado em ferro dúctil, flanges PN-10, DN 200 mm., L = 200 mm

pç 2,00 395,01 790,02

8.18   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tela metálica construída em aço galvanizado, para fixação em boca de tubo de aeração DN 300 mm, inclusive dispositivos de fixação

pç 2,00 39,90 79,80

8.19   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de anel de engaste para tubulação DN 1.800 mm, confeccionado em aço carbono esp = 1/4", DN 1.800 mm, h = 100 mm

pç 4,00 484,12 1.936,48

8.20   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Tê de redução com pontas principais biseladas para soldagem, derivação flangeada PN-10, confeccionado em chapas de aço carbono estrutural esp = 1/2" no trecho principal, e aço carbono sch 20 no trecho derivado, DN 1.800 x 8 pol, L = 1,00 m

pç 1,00 12.948,88 12.948,88

8.21   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de tampa de inspeção confeccionada em aço carbono, DN 600 mm, com de alça para elevação, mecanismo de articulação em aço inoxidável, parafusos e porcas de fixação para flange classe PN-10, e arruela de vedação em borracha natural esp 5 mm

pç 2,00 3.192,00 6.384,00

8.22   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de flange cego confeccionado em aço carbono estrutural, DN 1.800 mm, classe PN-10, inclusive acessórios para flangeamento e arruela de vedação em borracha natural esp 5 mm

pç 2,00 16.843,12 33.686,24

8.23   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Válvula Borboleta em fofo, flangeada, DN 1.800 mm, série construtiva AWWA C-504, classe de pressão 150 B, flanges PN-10, acionamento manual por redutor de engrenagens acoplado a volante de manobras nclusive indicador de abertura, acessório

pç 2,00 216.553,26 433.106,52

8.24   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Registro de Gaveta flangeado, confeccionado em fofo, DN 200 mm, série construtiva métrica chata, classe PN-10, acionamento direto por volante de manobras, inclusive parafusos, porcas e arruelas de vedação para flanges

pç 2,00 1.566,74 3.133,48

8.25   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Válvula Dispersora tipo "Howell Bunger", confeccionada em aço carbono estrutural, DN 625 mm, dotada de acionamento eletro-hidráulico com dispositivo para acionamento manual em emergência, inclusive unidade oleodinâmica completa, motor e

cjto 4,00 117.040,00 468.160,00

8.26   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Comporta tipo Stop Log com sistema by pass embutido, confeccionada a partir de chapas e vigamento em aço carbono estrutural soldados entre si, l x h = 2.600 x 2.600 mm, Ø by pass = 125 mm, inclusive alças para içamento por dispositivo tipo

cjto 2,00 164.920,00 329.840,00

8.27   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Blindagem de posicionamento da comporta, confeccionada a partir de chapas em aço inoxidável AISI 304, consistindo de um conjunto autoportante e inteiriço, constituído por peças frontais, laterais, soleira plana, guias de deslizamento e mol

pç 2,00 64.638,00 129.276,00

8.28   ET8.1.3 a ET- Fornecimento de Guia de deslizamento confeccionada a partir de chapas em aço inoxidável AISI 304, m 32,00 795,34 25.450,88

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/20088.1.14 inclusive acessórios de fixação

8.29   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de abraçadeira para fixação de guia de deslizamento, confeccionada em aço inoxidável AISI 304, inclusive chumbadores tipo expansão em aço inoxidável

cjto 12,00 851,20 10.214,40

8.30   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Ponte Rolante eletromotorizada tipo monoviga, tensão 220/380 V trifásica, capacidade nominal de 7,5 ton, vão de 3,50 m, percurso de deslocamento = 2,90 m, acionamento por comando elétrico tipo botoeira pendente fixada na estrutura da pont

cjto 2,00 59.850,00 119.700,00

8.31   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Viga Pescadora, capacidade de 8,0ton., construída em aço carbono estrutural, com dispositivo para abertura do by pass da comporta, mecanismo de acoplamento, inclusive rodas confeccionadas em material incorrosível e polia para passagem de c

pç 2,00 48.412,00 96.824,00

8.32   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Guincho eletromotorizado, capacidade de 8,0ton., dotado de tambor recolhedor de cabos, constituído por mancais, suporte e cabo mecânico com extensão de 120 m, acionamento por botoeira tipo liga/desliga

pç 2,00 68.894,00 137.788,00

8.33   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Grade de Proteção removível para montante, confeccionada a partir de barras em aço inoxidável AISI 304, constituída por dois módulos medindo h x l = 3.210 x 1.280 mm cada, malha = 450 x 100 mm, inclusive guias de encaixe para fixação

cjto 2,00 17.097,15 34.194,30

8.34   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Guarda-corpo de proteção para casa de comando da comporta, construído a partir de tubo galvanizado Ø 2 pol, inclusive placas de fixação e acessórios de chumbamento para concreto, extensão conforme projeto (30,00m)

cjto 1,00 4.375,70 4.375,70

8.35   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Guarda-corpo de proteção para casa de comando da válvula dispersora, construído a partir de tubo galvanizado Ø 2 pol, inclusive placas de fixação e acessórios de chumbamento para concreto, extensão conforme projeto (60,00m)

cjto 1,00 8.825,88 8.825,88

8.36   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Guarda-corpo de proteção para a escada de acesso a casa de comando das válvulas dispersoras, construído a partir de tubo galvanizado Ø 2 pol, inclusive placas de fixação e acessórios de chumbamento para concreto, extensão conforme projeto

cjto 1,00 361,76 361,76

8.37   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Portão confeccionado em chapas e barras de aço carbono soldados entre si, constituído por duas folhas articuláveis, h x l = 3.000 x 800 mm cada peça, inclusive acessórios de fixação, chumbadores e dispositivo para travamento por cadeado

cjto 2,00 452,20 904,40

8.38   ET8.1.3 a ET-8.1.14

Fornecimento de Portão confeccionado em chapas e barras de aço carbono soldados entre si, constituído por uma folha articulável, h x l = 2.100 x 800 mm, inclusive acessórios de fixação, chumbadores e dispositivo para travamento por cadeado

pç 2,00 313,88 627,76

8.39   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Boca de Sino confeccionada a a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 3/16", DN 2.340 x 1.800 mm, L = 900 mm, inclusive anel de engaste e enrigecedores paralelos

pç 2,00 1.596,00 3.192,00

8.40   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo com pontas biseladas para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 6.000 mm

m 34,00 2.249,47 76.482,09

8.41   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo com pontas biseladas para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 1.000 mm

pç 2,00 2.249,03 4.498,06

8.42   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tê de redução com pontas biseladas para soldagem, com derivação flangeada PN-10, confeccionado em chapas de aço carbono estrutural esp = 1/2" no trecho principal, esp = 3/8" no trecho derivado, DN 1.800 x 600 mm, L = 2.000 mm

pç 2,00 3.112,20 6.224,40

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008

8.43   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo ponta-flange, com uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 500 mm, flange PN-10

pç 2,00 1.125,18 2.250,36

8.44   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 1.000 mm, flange PN-10

pç 2,00 2.249,03 4.498,06

8.45   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Junta Dresser tipo 38 com soldagem de travamento tipo Harness, confeccionada em aço carbono ASTM A36, DN 1.800 mm, inclusive anéis de vedação em elastômero EPDM-70, tirantes em aço galvanizado "à fogo", parafusos e porcas de fixação

pç 2,00 2.465,82 4.931,64

8.46   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural sch 20, DN 8 pol., L = 300 mm, flange PN-10, incluindo anel de reforço

pç 2,00 159,60 319,20

8.47   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem e soldagem de derivação trifurcada com pontas biseladas para soldagem, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm, L = 4.280 mm, dimensões da derivação conforme projeto

pç 2,00 23.124,71 46.249,42

8.48   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Curva 45º com pontas biseladas para soldagem, DN 1.800 mm, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2"

pç 4,00 2.249,03 8.996,12

8.49   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Redução Concêntrica com pontas biseladas para soldagem, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 x 625 mm, L = 3.000 mm

pç 4,00 7.908,18 31.632,72

8.50   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Curva 22º 30' com pontas biseladas para soldagem, DN 625 mm, confeccionada a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2"

pç 4,00 744,80 2.979,20

8.51   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 625 mm, reforçado com enrigecedores soldados paralelamente à superfície, L = 500 mm, fu

pç 4,00 402,99 1.611,96

8.52   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Tubo flangeado, confeccionado de chapas em aço carbono estrutural esp 1/4", flanges PN-10, DN 300 mm., L = 6.000 mm

pç 18,00 28,82 518,76

8.53   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tubo ponta-flange, dotado de uma extremidade biselada para soldagem, confeccionado a partir de chapas em aço carbono estrutural esp = 1/2", DN 1.800 mm., L = 4.400 mm

pç 2,00 9.924,46 19.848,92

8.54   ET-8.2 a ET-8.10 Instalação de Curva 90º flangeada, confeccionada em fofo, DN 200 mm, flanges PN-10 pç 2,00 21,28 42,56

8.55   ET-8.2 a ET-8.10 Instalação de Tubo flangeado, confeccionado em ferro dúctil, flanges PN-10, DN 200 mm., L = 200 mm pç 2,00 15,96 31,92

8.56   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Tela metálica construída em aço galvanizado, para fixação em boca de tubo de aeração DN 300 mm, inclusive dispositivos de fixação

pç 2,00 6,65 13,30

8.57   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de anel de engaste para tubo DN 1.800 mm, confeccionado em aço carbono esp = 1/4", DN 1.800 mm, h = 100 mm

pç 4,00 159,60 638,40

8.58   ET-8.2 a ET-8.10Instalação e soldagem de Tê de redução com pontas principais biseladas para soldagem, derivação flangeada PN-10, confeccionado em chapas de aço carbono estrutural esp = 1/2" no trecho principal, e aço carbono sch 20 no trecho derivado, DN 1.800 x 8 pol, L

pç 4,00 2.343,46 9.373,84

8.59   ET-8.2 a ET-8.10 Instalação de tampa de inspeção confeccionada em aço carbono, DN 600 mm, com de alça para elevação, soldagem de mecanismo de articulação em aço inoxidável, montagem de parasfusos e

pç 2,00 478,80 957,60

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008arruela de vedação em borracha natural esp 5 mm

8.60   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de flange cego confeccionado em aço carbono estrutural, DN 1.800 mm, classe PN-10, inclusive acessórios para flangeamento e arruela de vedação em borracha natural esp 5 mm

pç 2,00 775,39 1.550,78

8.61   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Válvula Borboleta em fofo, flangeada, DN 1.800 mm, série construtiva AWWA C-504, classe de pressão 150 B, flanges PN-10, acionamento manual por redutor de engrenagens acoplado a volante de manobras, inclusive indicador de abertura, acessóri

pç 2,00 6.636,70 13.273,40

8.62   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Registro de Gaveta flangeado, confeccionado em fofo, DN 200 mm, série construtiva métrica chata, classe PN-10, acionamento direto por volante de manobras, inclusive parafusos, porcas e arruelas de vedação para flanges

pç 2,00 105,07 210,14

8.63   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Válvula Dispersora tipo "Howell Bunger", confeccionada em aço carbono estrutural, DN 625 mm, dotada de acionamento eletro-hidráulico com dispositivo para acionamento manual em emergência, inclusive unidade oleodinâmica completa, motor elé

cjto 4,00 3.325,00 13.300,00

8.64   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Comporta tipo Stop Log com sistema by pass embutido, confeccionada a partir de chapas e vigamento em aço carbono estrutural soldados entre si, l x h = 2.600 x 2.600 mm, Ø by pass = 125 mm, inclusive alças para içamento por dispositivo tipo v

cjto 2,00 2.394,00 4.788,00

8.65   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Blindagem de posicionamento da comporta, confeccionada a partir de chapas em aço inoxidável AISI 304, consistindo de um conjunto autoportante e inteiriço, constituído por peças frontais, laterais, soleira plana, guias de deslizamento e moldu

cjto 2,00 1.862,00 3.724,00

8.66   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Guia de deslizamento confeccionada a partir de chapas em aço inoxidável AISI 304, dobradas e soldadas entre si, inclusive acessórios de fixação

m 32,00 143,64 4.596,48

8.67   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de abraçadeira para fixação de guia de deslizamento, confeccionada em aço inoxidável AISI 304, inclusive chumbadores tipo expansão em aço inoxidável

pç 12,00 55,86 670,32

8.68   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Ponte Rolante eletromotorizada tipo monoviga, tensão 220/380 V trifásica, capacidade nominal de 7,5 ton, vão de 3,50 m, percurso de deslocamento = 2,90 m, acionamento por comando elétrico tipo botoeira pendente fixada na estrutura da ponte,

cjto 2,00 10.640,00 21.280,00

8.69   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Viga Pescadora construída em aço carbono estrutural, com dispositivo para abertura do by pass da comporta, mecanismo de acoplamento, inclusive rodas confeccionadas em material incorrosível e polia para passagem de cabo mecânico

pç 2,00 1.729,00 3.458,00

8.70   ET-8.2 a ET-8.10Fornecimento de Guincho eletromotorizado dotado de tambor recolhedor de cabos, constituído por mancais, suporte e cabo mecânico com extensão de 120 m, acionamento por botoeira tipo liga/desliga

pç 2,00 7.315,00 14.630,00

8.71   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Grade de Proteção removível para montante, confeccionada a partir de barras em aço inoxidável AISI 304, constituída por dois módulos medindo h x l = 3.210 x 1.280 mm cada, malha = 450 x 100 mm, inclusive guias de encaixe para fixação

cjto 2,00 214,13 428,26

8.72   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Guarda-corpo de proteção para casa de comando da comporta, construído a partir de tubo galvanizado Ø 2 pol, inclusive placas de fixação e acessórios de chumbamento para concreto, extensão conforme projeto (60,00m)

cjto 1,00 1.314,04 1.314,04

8.73   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Guarda-corpo de proteção para casa de comando da válvula dispersora, construído a partir de tubo galvanizado Ø 2 pol, inclusive placas de fixação e acessórios de chumbamento para concreto, extensão conforme projeto (30,00m)

cjto 1,00 2.646,70 2.646,70

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIAS

ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008

8.74   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Guarda-corpo de proteção para a escada de acesso a casa de comando das válvulas dispersoras, construído a partir de tubo galvanizado Ø 2 pol, inclusive placas de fixação e acessórios de chumbamento para concreto, extensão conforme projeto (1

cjto 1,00 109,06 109,06

8.75   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Portão confeccionado em chapas e barras de aço carbono soldados entre si, constituído por duas folhas articuláveis, h x l = 3.000 x 800 mm cada peça, inclusive acessórios de fixação, chumbadores e dispositivo para travamento por cadeado

cjto 2,00 90,44 180,88

8.76   ET-8.2 a ET-8.10Instalação de Portão confeccionado em chapas e barras de aço carbono soldados entre si, constituído por uma folha articulável, h x l = 2.100 x 800 mm, inclusive acessórios de fixação, chumbadores e dispositivo para travamento por cadeado

pç 2,00 62,51 125,02

TOTAL DO ITEM 8.0         3.391.720,22

9.0     TORRE E CASA DE COMANDO        

9.1 3018 ET-7.5Formas planas para estrutura da casa de comando, inclusive fabricação, montagem e escoramento c/reutilização do material de 5 vezes

m2 20,00 48,11 962,26

9.2 2047 ET-10 Cerâmica esmaltada para piso das casas de comando, com argamassa mista traço 1:0,5:5 m2 36,96 48,19 1.781,14

9.3 3057/3071 ET-10;ET-6.3.4Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto estrutura da casa de comando a montante, com fck90=20MPa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 2,00 272,42 544,83

9.4 6093 ET-6.3.4.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 9.3

m³ 0,99 22,31 22,08

9.5 6211 ET-6.3.4.2 Extração, carga, descarga de areia m³ 1,42 1,81 2,57 9.6 6190 ET-6.3.4.2 Confecção de brita para o item 9.3 m³ 1,48 12,64 18,70 9.7 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 9.4 (Distancia media= 0,5 km) m3.km 0,50 1,96 0,98 9.8 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 9.5 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 22,58 0,96 21,72 9.9 6109 ET-2.16 Transporte complementar do item 9.6 (Distancia media= 3,8 km) m3.km 5,62 0,96 5,40

9.10 3002 ET-7.2.5Fornecimento de aço CA-50 p/ armação estrtutura da casa de comando, inclusive corte, dobragem, colocação e armadura

Kg 200,00 6,24 1.248,00

9.11 2012 ET-10Alvenaria de elevação, tijolos cerâmicos furados, espessura de 20cm, argamassada mista a base de cal hidratada

m2 113,22 20,38 2.307,88

9.12 2049 ET-10 Piso de cimento comum, traço 1:4 com tratamento de Sika m2 37,00 16,00 592,11 9.13 2057 ET-10 Chapisco sobre superfícies verticais, argamassa de cimento e areia, 1:3 m2 226,44 3,02 682,94 9.14 2066 ET-10 Reboco interno ou externo, argamassa de cimento e areia, traço 1:3 m2 226,44 16,67 3.773,85 9.15 2104 ET-10 Colocação e acabamento de combogo de vidro m2 8,00 737,15 5.897,22 9.16 2106 ET-10 Porta de madeira m2 2,00 154,54 309,09 9.17 2109 ET-10 Portão ou grade de ferro m2 4,00 139,39 557,54 9.18 2117 ET-10 Colocação de ponto de luz para edificação und 1,00 69,49 69,49 9.19 2112 ET-10 Janela tipo basculante de ferro e vidro m2 2,00 235,60 471,20 9.20 2129 ET-10 Pintura com tinta a base de latex em paredes internas, três demãos m2 113,22 9,46 1.071,51 9.21 2130 ET-10 Pintura com tinta a base de latex em paredes externas, duas demãos, sem massa m2 113,22 8,75 990,56

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ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008TOTAL DO ITEM 9.0         21.331,07

10.0     INSTRUMENTAÇÃO        10.1   ET-9.2 Confecção, montagem e instalação das instrumentações (piezômetros, benchmarks) unid 6,00 21.195,58 127.173,48

10.2   ET-9.3 Confecção, montagem e instalação das instrumentações (marcos de deformação) unid 18,00 676,00 12.168,00

TOTAL DO ITEM 10.0         139.341,48

11.0     TOMADA D'ÁGUA: GALERIA E CASA DE COMANDO DAS VÁLVULAS        

11.1 3057/3071 ET-10;ET-6.3.4Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto para envoltório do tubo da galeria, com fck90=20MPa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 688,16 305,11 209.964,50

11.2 6093 ET-6.3.4.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 11.1

m³ 339,49 25,64 8.704,52

11.3 6211 ET-6.3.4.2 Extração, carga, descarga de areia m³ 488,59 2,00 977,18 11.4 6190 ET-6.3.4.2 Confecção de brita para o item 11.1 m³ 509,24 14,11 7.185,38 11.5 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 11.2 (Distancia media= 2,4 km) m3.km 814,78 1,03 839,22 11.6 6109 ET-2.16 Transporte complementar do item 11.3 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 7.768,58 2,07 16.080,96

11.7 3018 ET-7.5Forma para a envoltória do tubo da galeria, inclusive fabricação, montagem e escoramento com reutilização de material de 5 vezes

m2 129,20 56,12 7.250,70

11.8 3057/3071 ET-10;ET-6.3.4Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto para bloco nas válvulas a jusante, com fck90=20MPa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 323,84 305,11 98.806,82

11.9 6093 ET-6.3.4.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 11.8

m³ 159,76 25,64 4.096,25

11.10 6211 ET-6.3.4.2 Extração, carga, descarga de areia m³ 229,93 2,00 459,86 11.11 6190 ET-6.3.4.2 Confecção de brita para o item 11.8 m³ 239,64 14,11 3.381,32 11.12 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 11.9 (Distancia media= 2,4 km) m3.km 383,42 2,07 793,68 11.13 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 11.10 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 3.655,89 1,03 3.765,57

11.14 3018 ET-7.5Forma para o bloco nas válvulas de jusante, inclusive fabricação, montagem e escoramento com reutilização de material de 5 vezes

m2 41,34 56,12 2.320,23

11.15 3057/3071 ET-10;ET-6.3.4Preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto para laje sobre o bloco nas válvulas a jusante, coberta e passadiço, com fck90=20MPa, inclusive fornecimento de cimento

m³ 46,86 305,11 14297,45

11.16 6093 ET-6.3.4.2Extração, carga, descarga, inclusive transporte até 200,0 m de rocha para confecção de brita do item 11.15

m³ 23,12 25,64 592,80

11.17 6211 ET-6.3.4.2 Extração, carga, descarga de areia m³ 33,27 2,00 66,54 11.18 6190 ET-6.3.4.2 Confecção de brita para o item 11.15 m³ 34,68 14,11 489,33 11.19 6109 ET-2.18 Transporte complementar do item 11.16 (Distancia media= 2,4 km) m3.km 55,49 2,07 114,86 11.20 6105 ET-2.16 Transporte complementar do item 11.17 (Distancia media= 15,9 km) m3.km 528,99 1,03 544,86

11.21 3018 ET-7.5Forma para a laje e a coberta da casa sobre o bloco nas válvulas de jusante, inclusive fabricação, montagem e escoramento com reutilização de material de 5 vezes

m2 59,00 56,12 3.311,08

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ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/2008

11.22 3002 ET-7.2.5Fornecimento de aço CA-50/60 p/ armação da laje, item 11.15, inclusive corte, dobragem, colocação e armadura

Kg 4.686,00 6,80 31.864,80

11.23 2044 ET-10 Piso deCerâmica esmaltada para piso das casas de comando, com argamassa mista traço 1:0,5:5 m2 45,00 50,32 2.264,40

11.24 2012 ET-10Alvenaria de elevação, tijolos cerâmicos furados, espessura de 20cm, argamassada mista a base de cal hidratada

m2 118,80 24,10 2.863,08

11.25 2057 ET-10 Chapisco sobre superfícies verticais, argamassa de cimento e areia, 1:3 m2 237,60 3,35 795,96 11.26 2066 ET-10 Reboco interno ou externo, argamassa de cimento e areia, traço 1:3 m2 237,60 18,64 4.428,86 11.27 2108 ET-10 Esquadrias de alumínio com vidro m2 4,80 369,10 1.771,68 11.28 2104 ET-10 Colocação e acabamento de combogo de vidro m2 3,00 766,14 2.298,42 11.29 2106 ET-10 Porta de madeira m2 1,00 183,05 183,05 11.30 2109 ET-10 Portão ou grade de ferro m2 4,00 157,46 629,84 11.31 2129 ET-10 Pintura com tinta a base de latex em paredes internas, três demãos m2 118,80 11,04 1.311,55 11.32 2130 ET-10 Pintura com tinta a base de latex em paredes externas, duas demãos, sem massa m2 118,80 10,27 1.220,08 11.33 3247 ET-10 Guarda Corpo em tubo de ferro galvanizado m 70,00 95,21 6.664,70

TOTAL DO ITEM 11.0         440.339,53

12.0     INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO        12.1     Instalação elétrica - iluminação interna       3.079,92

12.1.1 C1638 volume 6 Luminária fluorescente completa (2 x 32)w un 8,00 128,01 1.024,08 12.1.2 C1637 volume 6 Luminária fluorescente completa (1 x 32)w un 2,00 80,83 161,66 12.1.3 C1371 volume 6 Fio isolado pvc p/750v 1.5 mm2 m 189,00 2,41 455,49 12.1.4 C0621 volume 6 Caixa de ligação em chapa aço estampada, 3"x3", 4"x2",4"x4" un 12,00 4,80 57,60 12.1.5 C1092 volume 6 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 10a un 2,00 12,78 25,56 12.1.6 CXXX volume 6 Interruptor automático de presença uma seção 250v un 2,00 32,50 65,00 12.1.7 C1479 volume 6 Interruptor duas teclas simples 10a 250v un 2,00 17,30 34,60 12.1.8 I1145 volume 6 Extintor co2 de 6 kg un 2,00 407,38 814,76 12.1.9 C1197 volume 6 Eletroduto pvc rosc.incl.conexões d= 32mm (1") m 17,00 12,01 204,17

12.1.10 C1196 volume 6 Eletroduto pvc rosc.incl.conexões d= 25mm (3/4") m 30,00 7,90 237,00

12.2   volume 6 Instalação elétrica - tomadas de uso geral e tomadas trifásicas       1.942,94 12.2.1 C2493 volume 6 Tomada universal 10a 250v un 4,00 9,83 39,32 12.2.2 C0621 volume 6 Caixa de ligação em chapa aço estampada, 3"x3", 4"x2",4"x4" un 10,00 4,80 48,00 12.2.3 C1196 volume 6 Eletroduto pvc rosc.incl.conexões d= 25mm (3/4") m 33,00 7,90 260,70 12.2.4 C1374 volume 6 Fio isolado pvc p/750v 2.5 mm2 m 413,00 3,03 1.251,39 12.2.5 C1093 volume 6 Disjuntor monopolar em quadro de distribuição 16a un 1,00 12,78 12,78 12.2.6 C1119 volume 6 Disjuntor tripolar em quadro de distribuição 16a un 1,00 76,83 76,83 12.2.7 C2489 volume 6 Tomada tripolar (3p+t) - 32a/380v un 6,00 42,32 253,92

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ITEM ÍNDICE ITEM ESPECIFIC. DISCRIMINAÇÃO UNID.QUANTID.

Mês de Referencia: Agosto/200812.3   volume 6 Instalação elétrica - ligação do transformador ao qgbt       53.862,27

12.3.1 C0555 volume 6 Cabo em pvc 1000v 50mm2 m 1.380,76 30,47 42.071,76 12.3.2 C0608 volume 6 Caixa em alvenaria (80x80x60cm) de 1 tijolo comum, lastro de concreto e tampa de concreto un 8,00 365,81 2.926,48 12.3.3 C1199 volume 6 Eletroduto pvc rosc.incl.conexões d= 50mm (1 1/2") m 335,65 17,42 5.847,02 12.3.4 C1250 volume 6 Envelope de concreto p/proteção de tubo pvc enterrado m 328,65 9,18 3.017,01

12.4   volume 6 Instalação elétrica - ligação do qgbt ao qdlf e aterreamento       996,05 12.4.1 C0540 volume 6 Cabo isolado pvc 750v 2,5mm2 m 116,00 3,04 352,64 12.4.2 C0645 volume 6 Caixa inspeção em anéis d=600mm, p/rede condomínio (0.50<h<0.80)m un 1,00 112,15 112,15 12.4.3 C0521 volume 6 Cabo cobre nu 50mm2 m 12,00 25,18 302,16 12.4.4 C1196 volume 6 Eletroduto pvc rosc.incl.conexões d= 25mm (3/4") m 29,00 7,90 229,10

TOTAL DO ITEM 12.0         59.881,18

13.0     INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE MÉDIA TENSÃO        13.1     Instalação elétrica - rede de alimentação       136.652,77

13.1.1 I8168 volume 6 Cabo de alumínio simples, tipo ca, bitola 4 awg, formação 7/1,96 km 2,88 1.797,19 5.175,91 13.1.2 C4240 volume 6 Subestação aérea de 15 kva / 13.800-380/220v com quadro de medição e proteção geral un 1,00 9.676,16 9.676,16

13.1.3 CXXX volume 6Rede de distribuição rural primária na tensão de 13,80 kv, para cabo de alumínio, com estrutura de alinhamento em poste de concreto armado duplo t 300/10 (condutor não incluso)

km 2,88 41.061,48 118.257,06

13.1.4 C0521 volume 6 Cabo cobre nu 50mm2 m 18,00 25,18 453,24 13.1.5 C0645 volume 6 Caixa inspeção em anéis d=600mm, p/rede condomínio (0.50<h<0.80)m un 2,00 112,15 224,30 13.1.6 C0519 volume 6 Cabo cobre nu 25mm2 m 63,00 14,43 909,09 13.1.7 C0326 volume 6 Aterramento completo c/ haste copperweld 3/4"x 2.40m un 11,00 177,91 1.957,01

TOTAL DO ITEM 13.0         136.652,77

               TOTAL GERAL ( R$ )         63.919.665,20

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ANEXO C

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

EMPREENDIMENTO PROMURB MARANGUAPINHO

OBRA DA BARRAGEM DE CONTROLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO

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1 OBJETIVO

Objetiva indicar as condições para a execução das Obras da Barragem de Controle de Cheias de Rio Maranguapinho

1.1 TEM POR FINALIDADE:

Definir a CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS a serem empregados na OBRA.

Indicar os MÉTODOS CONSTRUTIVOS que deverão ser seguidos para a execução das diversas etapas.

Estabelecer procedimentos para garantir o CONTROLE DE QUALIDADE dos materiais.

Com os dados fornecidos, o construtor poderá definir, de forma precisa, os serviços a serem apropriados, complementando as informações do PROJETO.

1.2 DEFINIÇÕES

1.2.1 CONSTRUTOR – Indica a Empresa vencedora do Processo de Licitação contratada para a execução da OBRA.

1.2.2 OBRA – Indica as Obras da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO fronteira dos Municípios de Maracanaú e Maranguape-Ceará

1.2.3 PROPRIETÁRIO – Indica o Governo do Estado do Ceará.

1.2.4 FISCALIZAÇÃO – Indica o representante do Governo do Estado do Ceará. A fiscalização poderá desaprovar qualquer serviço (em qualquer que seja a fase de execução) que julgar imperfeito quanto a qualidade de execução e/ou de material aplicado. Fica nesse caso, a contratada obrigada a refazer o serviço desaprovado, sem que com isso ocorra qualquer ônus adicional para a contratante. Esta operação será repetida tantas vezes quantas forem necessárias, até que os serviços sejam aprovados pela fiscalização.

1.2.5 CANTEIRO – Indica a área de execução da OBRA, incluindo as instalações provisórias, equipamentos e demais componentes de apoio à sua execução.

A administração do Canteiro e Direção Geral da Obra será exercida pelo Responsável Técnico do Construtor que providenciará a colocação de pessoal qualificado, de materiais e equipamentos adequados, em número suficiente para a execução e conclusão da obra com excelente qualidade e dentro do prazo previsto, além de promover a vigilância durante 24 horas do dia, de manter medicamentos para prestar pronto-socorro, de

garantir a utilização de equipamentos de segurança dos operários e sistemas de proteção das máquinas instaladas e de manter o Canteiro da Obra permanentemente limpo.

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1.2.6 CRONOGRAMA – Indica a tradução literal ou gráfica de previsões da execução dos serviços em função do tempo. Deverá ser elaborado visando a conclusão dos serviços no prazo máximo de 540 (quinhentos e quarenta dias), que obedeçam a uma Distribuição Normal. Deve-se efetuar o planejamento da OBRA de forma precisa tendo em vista que os pagamentos obedecerão rigorosamente aos prazos estabelecidos.

1.3 - GENERALIDADES

1.3.1 - DOSSIÊ TÉCNICO

A OBRA será executada em rigorosa obediência à documentação técnica fornecida:

Pranchas componentes dos projetos; Especificações Técnicas.

1.3.2 - INTERPRETAÇÕES E DIVERGÊNCIAS

Independe de consulta à FISCALIZAÇÃO, o emprego de materiais especificados. Todo o material a ser empregado na obra deverá ser comprovadamente de 1ª qualidade, sendo respeitadas as especificações referentes aos mesmos.

Qualquer modificação pretendida pelo CONSTRUTOR, objetivando a substituição dos materiais especificados, dependerá da aprovação da FISCALIZAÇÃO, mediante solicitação pôr escrito.Quando ocorrer a falta de definição precisa no PROJETO, no que diz respeito a marcas, modelos, tipos, cores, qualidades ou dimensões dos materiais, o CONSTRUTOR efetuará consulta à FISCALIZAÇÃO.

1.3.3– Para o perfeito entendimento destas especificações, é estritamente necessária uma visita do construtor ao local da obra, para que sejam verificadas as reais condições de trabalho, assim como seja feito um levantamento de dúvidas, sendo estas dissipadas pelo Núcleo de Projetos e Orçamentos da Secretaria das Cidades.

1.4 – ABREVIATURA

ABNT : Associação Brasileira de Normas Técnicas BTU : British Therma Unit INMETRO : Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. MB : Método de Ensaio Brasileiro da ABNT NB : Norma Brasileira da ABNT NBR : Norma Brasileira Registrada, classes 1 a 4 NR : Norma Regulamentadora da ABNTSI : Sistema Internacional de Unidades

USG : United States Gauge – fieiras para chapas 57

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1.5 - DISPOSIÇÕES GERAIS

1.5.1 - PRELIMINARES

1.5.1.1 - A OBRA será executada de acordo com o PROJETO, atendendo ainda às Especificações e Normas Brasileiras da ABNT.

1.5.1.2 - Os serviços impugnados pela FISCALIZAÇÃO serão refeitos pelo CONSTRUTOR, imediatamente após o recebimento da notificação correspondente.

1.5.1.3 - O CONSTRUTOR providenciará a colocação de um Livro de Ocorrências e local para guarda da documentação técnica da FISCALIZAÇÃO, dotado de estrutura para gerenciamento do contrato.Todo o registro de ocorrências verificadas na Obra, as comunicações entre o Construtor e a Fiscalização, bem como, as informações necessárias à caracterização do andamento da Obra, deverão ser relatadas em um Livro Diário de Obra, denominado “LIVRO DE OCORRÊNCIAS”, fornecido pelo Construtor, atendendo às seguintes indicações:

As páginas deverão ser numeradas tipograficamente, em três vias com cores distintas;

Cada exemplar deverá ter uma abertura e um fechamento, indicando a caracterização do livro – indicação da OBRA, número de páginas, indicação do número do exemplar, etc.;

O livro será confeccionado na dimensão A4 – 21x29.7 cm (largura x altura) – com as duas primeiras vias picotadas em sua margem esquerda, permitindo a remoção das vias, que terão as seguintes destinações:

1a Via : Destinada ao PROPRIETÁRIO 2a Via : Destinada ao CONSTRUTOR 3a Via : Permanecerá no Canteiro da Obra

Haverá espaços distintos destinados às anotações da Fiscalização e do Construtor;

Deverão ser destinados campos específicos para as seguintes indicações:

Assinatura da Fiscalização; Assinatura do Construtor; Data do registro – registrar todos os dias; Prazo decorrido desde o início da Obra; Prazo para término da Obra.

1.5.2 - CANTEIRO DE OBRA

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O Construtor, logo após o recebimento da Ordem de Serviço, deverá apresentar à Fiscalização, um plano para instalação do Canteiro da obra, detalhando de forma precisa às instalações, os equipamentos e edificações provisórias, devendo constar obrigatoriamente os seguintes elementos:

Placa; Depósito; Escritório; Área de localização dos equipamentos; Área de carga e descarga dos materiais; Área de localização dos serviços de apoio; Instalações provisórias; Relação de máquinas e equipamentos; Plano de transporte interno.

1.5.2.1 - A Direção Geral da OBRA será exercida pelo Responsável Técnico do CONSTRUTOR que tratará de promover a vigilância da OBRA; garantir o pronto-socorro aos operários; assegurar a utilização de equipamentos de segurança dos empregados e sistemas de proteção dos equipamentos; de manter limpo o CANTEIRO.

1.5.2.2 - Será fornecida placa indicativa da OBRA, montada em estrutura de madeira, em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO, atendendo ao detalhamento padrão do Governo Estadual do Ceará.

1.5.2.3 - Antes do início da construção propriamente dita, deverão ser executadas todas as instalações provisórias necessárias, obedecendo a um programa pré-estabelecido pelo CONSTRUTOR e aprovado pela FISCALIZAÇÃO para o canteiro de obras.

1.5.2.4- O Canteiro deverá ser organizado e limpo, cabendo à construtora manter estas condições durante a obra, retirando quaisquer materiais, equipamentos, entulhos e outros que não sejam necessários à execução.

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SERVIÇOS GERAIS

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ET-2 – SERVIÇOS GERAIS

ET-2.1 – Mobilização e Desmobilização

ET-2.1.1 – Descrição dos Serviços

Os serviços gerais de mobilização, no início da obra e durante a execução da mesma, e de desmobilização, quando do término dos trabalhos, compreendem as seguintes providências a serem tomadas pela CONTRATADA.

Transporte de todo equipamento, de propriedade da CONTRATADA ou de suas subempreiteiras, até o local

da obra e sua posterior retirada, para o local de origem ou outros, acampamentos, via residencial e/ou

acessos e adjacências;

Movimentação de todo pessoal da CONTRATADA e de suas subcontratadas até o local da obra, em

qualquer tempo, e posterior regresso a seus locais de origem, inclusive transporte diário de empregados da

vila residencial e/ou acampamento até o canteiro de obras e respectivo retorno diário;

Viagens e estadias em qualquer tempo, de pessoal administrativo, de consultoria, ou qualquer outro ligado à

CONTRATADA e a serviço da obra;

Incluem, outrossim, todos os serviços indiretos de administração e coordenação, necessárias à execução das obras, realizados no local da obra ou fora dele, tais como:

Planejamento, controle e coordenação;

Serviços de administração em geral, de contabilidade, de almoxarifado, de pessoal, de tesouraria, de

secretaria, de expediente, de compras, de arquivo, de contratação, etc.;

Preenchimento de cargos de chefia e direção de trabalhos especializados;

Complementação do Projeto, investigações adicionais de qualquer natureza.

ET-2.1.2 – Medição e Forma de Pagamento

Os serviços de mobilização e desmobilização não serão objeto de medição e pagamento, devendo estar seu custo incluído nos preços unitários dos demais serviços.

ET-2.2 – Instalação, Manutenção e Remoção do Canteiro

ET-2.2.1 – Descrição dos Serviços

A instalação e manutenção do canteiro compreende a construção e manutenção dos escritórios, carpintaria, armação, oficinas e respectivas máquinas e ferramentas, postos refeitório, vestiário, guarita, depósitos de materiais e cimento, almoxarifado, e quaisquer outras instalações e serviços que venham a ser necessários para o bom andamento da obra, quais sejam:

Escritórios da CONTRATADA;

Escritório da FISCALIZAÇÃO;

Acampamento, compreendendo a construção e manutenção de todas as casas necessárias à moradia do

pessoal da obra, refeitórios, posto médico, armazéns e quaisquer outras instalações, que venham a ser

necessárias ao conforto do pessoal da obra e ao bom andamento dos serviços;

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Placas sinalizadoras;

Serviços, compreendendo instalação e manutenção das redes de águas e esgotos, ar comprimido, luz e força

e telefones externos e internos e Internet, necessárias às instalações do canteiro, inclusive as ligações para as

instalações do CONTRATANTE, e quaisquer outros serviços que se façam necessários;

Fornecimento de energia, água potável e para consumo industrial e todos os meios materiais indispensáveis

ao funcionamento do canteiro e à realização dos trabalhos da empreitada durante toda a duração da obra,

incluindo a eventual construção de diques para captação e/ou armazenamento da água;

Iluminação das praças de trabalho e do canteiro;

Estradas, compreendendo a construção e manutenção de todas as estradas de serviços do canteiro das obras,

e às jazidas de material argiloso, arenoso e pétreo, incluindo eventuais bueiros, pontes provisórias e

elementos de drenagem.

As edificações, quaisquer que sejam suas finalidades, deverão obedecer aos padrões correntes, devendo seus Projetos serem submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ET-2.2.2- Piso cimentado

O piso de todos as edificações será em acabamento cimentado de 1,5 cm com traço 1:4 de cimento e areia, aditivado com impermeabilizante, alisado com desempenadeira, sobre lastro de concreto regularizado com espessura de 5 cm.O serviço de piso cimentado sobre lastro de concreto será medido em m² e pago por piso acabado.

ET-2.2.3- Calçada de proteção

O piso das calçadas de proteção das edificações será em cimentado conforme item ET-2.2.2 com largura de 60 cm.O serviço de calçadas em piso cimentado sobre lastro de concreto será medido em m² e pago por calçada acabada.

ET-2.2.4- Concreto

O concreto estrutural terá resistência de 15 e 20 Mpa e deverá obedecer a todos os critérios de execução abaixo:

Dosagem do concreto

A dosagem do concreto deverá ser experimental, com o objetivo de determinar traços que atendam às resistências especificadas em Projeto, bem como à trabalhabilidade necessária e à durabilidade da obra.A dosagem experimental do concreto deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO e executada atendendo a qualquer método que correlacione resistência, durabilidade e relação água/cimento, tomando-se sempre em conta a trabalhabilidade específica para cada caso, expressa através da consistência do concreto.Preparo do ConcretoPara o preparo do concreto, a CONTRATADA deverá dispor de misturadores, do tipo betoneiras, sendo feitas as medidas dos materiais, nelas introduzidos separadamente, em peso.O tempo mínimo de mistura, em segundo, após a introdução de todos os materiais, deverá ser o indicado abaixo, sendo “d” o diâmetro da misturadora, em metros:

Betoneiras de eixo vertical:.........................................30 (d)1/2 62

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Betoneiras basculante:...............................................120 (d) 1/2

Betoneira de eixo horizontal:.......................................60 (d) 1/2

A água deverá ser totalmente introduzida na betoneira, antes que tenha decorrido, 1/4 do tempo total de mistura.As betoneiras deverão estar sempre limpas e livres de concreto endurecido, tanto nas pás como na superfície interna para não diminuir a sua eficiência na mistura.

TransporteO transporte do concreto desde a betoneira até o local de lançamento deverá ser feito dentro do menor tempo possível e de tal forma que seja evitada a segregação ou perda de materiais ou aumento excessivo na temperatura do concreto. O tempo máximo entre a mistura e o lançamento deverá ser de 45 minutos.

Preparação para o LançamentoAntes do lançamento do concreto, a FISCALIZAÇÃO deverá verificar e aprovar as formas, as armações, as peças embutidas e o tratamento das juntas de concretagem. Todas as concretagens deverão obedecer a um plano de lançamento previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.Lançamento do ConcretoA CONTRATADA deverá dispor de todo equipamento necessário para o lançamento do concreto. Nenhum concreto poderá ser lançado antes que a FISCALIZAÇÃO tenha inspecionado e aprovado a peça a ser concretada. A concretagem somente poderá ser realizada com a presença da FISCALIZAÇÃO.O lançamento do concreto deverá ser realizado de modo a evitar sua segregação. O concreto deverá ser colocado o mais perto possível da sua posição final, sem segregação dos seus componentes, e deverá preencher todos os cantos e partes irregulares das formas e fundações, e todos os espaços ao redor das armaduras e peças embutidas.As superfícies das camadas que receberão concreto deverão ser mantidas na condição de limpas, saturadas e isentas de água livre. Toda a água livre deverá ser removida antes do lançamento do concreto.O lançamento do concreto através de armaduras deverá ser cuidadoso, para minimizar a segregação do agregado graúdo. A escolha do traço adequado é importante na concretagem desse tipo de estrutura.Todo concreto deverá ser lançado em camadas contínuas. O topo da camada de concretagem deverá constituir uma superfície plana, conseguida apenas com vibração normal. Para tanto, a CONTRATADA deverá evitar a concentração de agregados, e que sejam deixadas saliências ou depressões provocadas pelo equipamento ou operários. No caso de resultar concentração de agregados separados da massa de concreto, estes deverão ser espalhados antes da vibração do concreto, devendo o método de lançamento ser modificado, no que for necessário, para se evitar tal segregação.A superfície do concreto que deverá receber nova camada não deverá ficar exposta por mais de uma hora e de tal forma a não ocorrerem juntas frias.O concreto sobre as lajes deverá ser lançado com um pequeno excesso, o qual deverá ser retirado por sarrafeamento. Nunca deverá ser aplicada argamassa sobre o concreto para facilitar o acabamento.

Proteção e CuraCompletado o acabamento superficial das estruturas (principalmente das tampas), o concreto deverá ser protegido da perda d’água devido a incidência de sol e vento. Para tanto, efetuar-se-á, de imediato, a cobertura da superfície do concreto com panos molhados até o fim de pega do cimento no concreto. As formas em contato com o concreto novo deverão também ser mantidas úmidas.A água a ser empregada na cura deverá ser isenta de partículas em suspensão que não contenha substâncias que ataquem o concretos superficial.O controle do concreto empregado nas estruturas será realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com a NBR 6118 da ABNT.Fôrmas e escoramentosAs formas e escoramentos deverão ser executados de acordo com o item 9 da NBR 6118 (NB-1 da ABNT).As formas que darão continuidade à estrutura deverão se sobrepor ao concreto endurecido do lance anterior em uma faixa igual ou maior a 10 cm. Deverão ser fixados com firmeza, de maneira que com a colocação do concreto novo elas não se alarguem nem permitam perda de nata de cimento nas juntas.As formas deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, untadas com óleo que facilite a desforma e não manche a superfície do concreto.Os cimbramentos deverão ser em vigas treliçadas e tablado de madeira.

Armaduras

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As barras, fios cordoalhas e telas de aço, deverão atender às especificações correspondentes: NBR 7480 (EB-3), NBR-7482, NBR-7483, e NBR-7481. Os lotes deverão ter homogeneidade quanto às suas características geométricas e apresentar-se sem defeitos, tais como bolhas e fissuras.Serão rejeitados os aços que se apresentarem em processo de corrosão e ferrugem, apresentando redução na seção efetiva de sua área.Ao se armazenar o aço deve-se protegê-lo do contato direto com o solo, sobre uma camada de brita ou sobre vigas de madeira, transversais aos feixes. Recomenda-se cobrir com plástico ou lona, protegendo-os da umidade e do ataque de agentes agressivos.AditivosO uso de aditivos está sujeito à aprovação prévia, e seu desempenho será comprovado através de ensaios comparativos com um concreto “referência”, sem aditivo.

Não será permitida a utilização de aditivos que contenham cloreto de cálcio ou pó de alumínio.Os aditivos deverão ser armazenados em local abrigado das intempéries, umidade e calor, por período não superior a seis meses.Medição e PagamentoOs serviços de concreto acabado incluem desde a fabricação do concreto, lançamento, ferragem, forma, aditivo. Cada um desses serviços será medido em unidade diferenciada conforme quadro a seguir:

serviço medição pagamentoConcreto p/vibr., fck=15mpa com agregado adquirido

m³ Concreto pronto

Concreto p/vibr., fck=20mpa com agregado adquirido

m³ Concreto pronto

Forma plana chapa compensada resinada, esp.= 10mm util. 3x

m² Forma pronta

Estrutura de sustentação em vigas treliçadas e tablado de madeira

m² Cimbramento pronto

Armadura ca-50a média d= 6,3 a 10,0mm kg Armadura montadaAdição de impermeabilizante para concreto estrutural

m³ Concreto pronto

Lançamento e aplicação de concreto s/ elevação

m³ Concreto Lançado

Lançamento e aplicação de concreto c/ elevação

m³ Concreto Lançado

ET-2.2.5- Divisórias Internas e Externas

As divisórias internas e externas das edificações serão em chapa de compensado resinado, com espessura de 10 mm fixadas em estrutura de barrotes 3” x 3” montados sobre o piso cimentado, conforme indicação do projeto. As molduras das esquadrias serão executadas com barrotes 2” x 2” com as dimensões indicadas em projeto.O serviço de divisórias internas e externas será medido em m² de divisória e pago por m² de divisória acabada.

ET-2.2.6- Alvenarias

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As alvenarias deverão ser executadas empregando-se tijolos cerâmicos furados, com 8 furos, de primeira qualidade, assentados com argamassa de cimento, arenoso e areia média peneirada. Os tijolos serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, compacta, suficientemente dura para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcáreos ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares.Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações da NBR 7171, para tijolos furados.O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais.O assentamento dos tijolos será executado com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:6, quando não especificado pelo Projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderá ser utilizada argamassa pré-misturada.O serviço de alvenaria será medido dem m² e pago por m² de alvenaria acabada.

ET-2.2.7- Coberta

A coberta das edificações será em telhas onduladas de fibrocimento sobre estrutura de madeira. Nas cobertas com duas águas está prevista cumeeira em todo o comprimento da coberta.O serviço coberta será medido em m² de coberta e pago por m² de coberta acabada.

ET-2.2.8- Forro de Gesso

Onde o projeto indicar será executado forro de gesso fixado com arame galvanizado encapado nas estruturas de madeira da coberta.O serviço forro de gesso será medido em m² de forro e pago por m² de forro acabado.

ET-2.2.9- Esquadrias de Madeira

As esquadrias de madeira deverão obedecer rigorosamente às especificações do projeto arquitetônico e toda madeira a ser empregada deverá ser seca, isenta de defeitos (rachaduras, nós, folhas, etc.) que comprometam sua finalidade.Nas portas internas das instalações sanitárias as pernas dos batentes não deverão alcançar o piso, para evitar o contato com as águas de lavagem. As portas internas e externas, terão as dimensões conforme indicadas em projeto e serão fixadas nos barrotes 2” x 2” montados nos locais indicados para cada esquadria.O serviço esquadrias de madeira será medido por unidade para as esquadrias com tamanho padrão e pago por esquadria assentada, sem pintura; as esquadrias com dimensões fora do padrão serão medias por m² e pagas por m² esquadria assentada acrescida das ferragens.

ET-2.2.10- Esquadrias Metálicas

As esquadrias metálicas serão em alumínio anodizado natural, de correr, sem bandeirola e peitoril, nos locais e dimensões indicados em projeto. O vidro das esquadrias será temperado nas dimensões necessárias para cada esquadria.

O serviço de esquadria metálica será medido em m² de esquadria assentada e pago por m² de esquadria juntamente com o m² de vidro.

ET-2.2.11- Ferragens

As ferragens (dobradiças e fechaduras) deverão ser de boa qualidade, com dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.As dobradiças serão cromadas de 3” x 2 1/2”. As fechaduras serão com cilindro e maçaneta de alavanca, tanto para as portas externas quanto internas.Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras e ferrolhos terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, ou quaisquer outros orifícios.Para o assentamento, serão empregados parafusos de material idêntico ao das dobradiças, acabamento e dimensões correspondentes ao das peças que fixarem.Quanto à escolha do tipo, dimensões e cuidados de aplicação de parafusos, observar-se-á o disposto nas normas ABNT, pertinentes.

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A fixação dos parafusos deverá ocorres com emprego de parafina ou cera de abelha, não se admitindo em hipótese alguma o emprego de sabão.C das ferragens só poderá ocorrer com emprego de grafite em pó.O serviço de ferragem será medido em unidade de ferragem e pago por unidade no serviço esquadrias de madeira.

ET-2.2.12- Revestimentos

As paredes em alvenaria indicadas em projeto receberão revestimento de reboco no traço 1:3 de cal hidratada e areia peneirada, sobre chapisco no traço 1:3 de cimento e areia sem peneirar.

Os serviços de revestimento serão medidos em m² e pagos por revestimento acabado.

ET-2.2.13- Pinturas

As alvenarias em bloco cerâmico receberão pintura mineral em pó sobre reboco em duas demãos.As divisórias em chapa de compensado serão pintadas com selador para madeira tanto interna quanto externamente.As esquadrias de madeira receberão pintura em esmalte duas demãos, após emassamento.Os serviços de pintura serão medidos por m² de parede ou esquadria pintada e pago pintura de parede ou esquadria pronta.

ET-2.2.14- Louças, metais e acessórios

As louças, metais e acessórios serão usadas peças da linha comercial de fábricas consagradas no mercado pela resistência e eficiência de seus produtos.O lavatório deverá ser de louça, na cor branca, sem coluna incluindo acessórios.O vaso sanitário deverá ser de louça, na cor branca, com caixa acoplada e com acessórios As louças, metais e acessórios serão medias por unidade e pagas por unidade instalada.

ET-2.2.15- Escavações manual em solo

Classifica-se como escavação em solo aquela passível de execução manual ou mecânica, executada em qualquer terreno, exceto rocha.A escavação será manual, com pá e picareta, após o rebaixamento do lençol freático se for o caso.O serviço de escavação será medido em m³ e pago por volume de material escavado .

ET-2.2.16- Carga, transporte e descarga

O equipamento para carregamento, transporte e descarga dos materiais escavados, em bota-fora ou em outra área, ficará a critério do responsável pela execução e terá sido definido no plano de escavação.Durante a execução dos serviços poderá a fiscalização de obras exigir a remoção e/ou substituição de qualquer equipamento que não corresponda aos valores de produção indicados no plano de escavação, ou seja, por qualquer motivo, insatisfatório.Os materiais obtidos das escavações serão empregados, para os seguintes fins, conforme sua classificação:a) Solo vegetal superficial deverá ser removido para depósito previamente aprovado, para uso futuro no plantio de grama nas proteções de taludes em solo e na recuperação paisagística;b) Os demais tipos de solos poderão constituir-se no material para execução do aterro, quer submerso quer compactado, devendo ter características uniformes e serão reaproveitados apenas os facilmente compactáveis Consideram-se impróprios para o preenchimento de valas todos os materiais instáveis (solos micáceos, orgânicos ou expansivos);As pilhas de estoque deverão ser localizadas de maneira que necessitem um mínimo de transporte para os lugares onde os materiais serão aproveitados, sem interferir, porém, com o andamento da obra. O equipamento de transporte, os caminhos e distâncias devem ser estudados e aprovados.

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A acumulação nos estoques será feita por métodos que evitem a segregação de materiais ou sua contaminação. Somente quando aprovado, os materiais escavados em áreas diferentes, que tenham características idênticas, poderão ser estocados na mesma pilha.Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, estes depósitos serão tratados como bota-fora, ou então serão as sobras levadas para os bota-foras já existentes.Os materiais resultantes das escavações, inadequados para uso nas obras, a critério da fiscalização de obras, serão depositados em bota-fora, em locais previamente aprovados.Deverá ser apresentado, com a devida antecedência, para aprovação, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados. Essas áreas serão escolhidas de maneira a não interferir com a construção e operação da obra e nem prejudicar sua aparência estética, adaptando-se a forma e altura dos depósitos, tanto quanto possível, ao terreno adjacente.Deverá ser tomada toda a precaução necessária para que o material em bota-fora não venha a causar danos às áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. mantendo as áreas convenientemente drenadas, a qualquer tempo.Os serviços de carga, transporte e descarga serão medidos em m³ e pagos por volume de material carregado, transportado e descarregado.

ET-2.2.17- Reaterro

O reaterro das escavações deverá obedecer aos níveis indicados em projeto. O reaterro deverá ser executado com material escolhido, de preferência areia ou terra de boa qualidade, isenta de detritos vegetais, em camadas sucessivas de 20cm, molhadas e energicamente apiloadas, manual ou mecanicamente, até o nível definitivo, de modo a serem evitadas posteriores fendas e desníveis, em virtude de recalque das camadas aterradas.O serviço de reaterro será medido em m³ e pago por volume reaterrado.

ET-2.2.18- Aterro

As operações de aterro compreendem: descarga, espalhamento, conveniente umedecimento, aeração e compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos, para conformação do corpo do aterro ou destinados a substituir eventualmente os materiais de qualidade inferior, previamente removidos, a fim de melhorar as fundações dos aterros ou estruturas;O serviço de aterro será medido em m³ e pago por volume aterrado e compactado.

ET-2.2.19- Rebaixamento de lençol freático

Os locais da implantação do sistema de rebaixamento do lençol freático e tipos a se usar deverão ser definidos pelo projeto executivo, após testes especiais de eficiência do modelo indicado, em células a serem escolhidas ao longo dos trechos da obra.Todas as escavações deverão ser mantidas secas através de sistema adequado de rebaixamento do lençol freático.No caso de aplicação de rebaixamento do lençol freático por sistema de ponteiras a vácuo, a escavação abaixo do nível original do lençol só poderá ser executada após a comprovação do perfeito funcionamento e rendimento do sistema de indicadores de nível.Nos casos em que a escavação for executada em solos arenosos ou siltosos, ou onde tais solos constituam o fundo da vala, somente será permitido o uso de rebaixamento do nível d’água através de ponteiras ou poços filtrante, com uso de vácuo. Excepcionalmente, quando o rebaixamento necessário do lençol freático for superior a 5 metros em lugar da ponteira filtrante será utilizado o sistema de poço injetor.A adoção do sistema de rebaixamento do lençol freático, com instalação montada dentro da vala, somente será permitida se este não interferir com os trabalhos de montagem das tubulações, nem prejudicar os serviços de reaterro da vala. Este sistema de rebaixamento dever ser executado de maneira a poder funcionar com total eficiência até após a montagem dos tubos e reaterro da vala até nível satisfatório.As instalações de bombeamento para o rebaixamento do lençol, uma vez instalado, funcionarão sem interrupção (24 horas por dia) até o término do serviço no respectivo trecho. Não será permitida a interrupção do funcionamento dos sistemas sob nenhum motivo, nem nos períodos noturnos ou feriados, mesmo que nos respectivos intervalos de tempo nenhum outro serviço seja executado na obra.

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Nos trechos onde a vala estiver sendo mantida seca através do bombeamento ou rebaixamento do lençol freático, as operações de bombeamento cessarão gradativamente, de maneira que o nível piezométrico seja sempre mantido, pelo menos, meio metro abaixo da cota superior atingida pelo aterro.Para evitar o deslocamento dos tubos pela supressão das águas subterrâneas, as instalações de rebaixamento do nível destas somente poderão ser desligadas após o completo aterro das valas.A instalação da rede elétrica alimentadora, pontos de força, consumo de energia ou combustível, manutenção, operação e guarda dos equipamentos, são considerados incluídos no preço dos serviços.A água retirada deverá ser conduzida para as galerias coletoras de água pluvial, ou diretamente para cursos d’água quando próximos.

ET-2.2.20- Instalações hidráulicas e sanitárias

Todos os serviços de instalações, hidráulica e sanitária deverão obedecer as normas da ABNT, das respectivas concessionárias dos serviços públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário e das instâncias do Poder Público Municipal, que a CONTRATADA declara conhecer.A caixa d’ água será em polietileno com capacidade para 12.000 L, sobre estrutura de concreto.Os serviços de instalação hidráulica e sanitária serão medidos em m para as tubulações e em unidade para peças e acessórios, sendo pagos por tubulações ou materiais montados.

ET-2.2.21- Instalações elétricas, telefônica e lógica

Seguir especificações do projeto elétrico.Os eletrodutos em pvc rígido e roscável serão fixados nas paredes de compensado com abraçadeiras.A fiação será fixada através de roldanas plásticas fixadas na estrutura de madeira da cobertura. As tomadas e interruptores serão externas e fixadas.Para a iluminação, serão colocados luminárias fluorescentes completas com 1(uma) lâmpada de 20 w .As instalações telefônicas e lógica seguem os mesmos critérios das instalações elétricas.Os serviços de instalação elétrica, telefônica e lógica serão medidos em m de fiação ou unidade de equipamento e pagos por fiação e equipamentos instalados.

ET-2.3 – Desmatamento, Destocamento e Limpeza

ET-2.3.1 – Descrição dos Serviços

Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza serão executados nos locais do acampamento, das obras e jazidas.A limpeza consistirá na derrubada e/ou corte e remoção de todas as árvores e outras vegetações, mato troncos, galhos, entulhos e outros elementos de refugo. Inclui também a remoção de todas as construções e/ou benfeitorias existentes na área a ser limpa, a critério da FISCALIZAÇÃO. Árvores. Tocos, mato e outras vegetações encontradas em áreas onde se fará a limpeza, mas não o destocamento, deverão ser cortads no nível da superfície natural do terreno ou ligeiramente abaixo a critério da FISCALIZAÇÃO.O destocamento consiste na extração de todos tôcos, troncos enterrados, raízes, touceira de raízes e outros materiais inaceitáveis na raspagem e remoção desses materiais e, também do solo de capeamento até uma profundidade mínima de 0,20m ou a critério da FISCALIZAÇÃO.Todo solo de natureza orgânica das áreas destocadas deve ser removido antes da execução de outras atividades especificadas para essa área.O material oriundo da limpeza e do destocamento deverá ser enleirado, queimado e removido do local da obra.As madeiras aproveitáveis e comercializáveis, a critério da FISCALIZAÇÃO, deverão ser transportadas e depositadas pela Empreiteira em áreas designadas pela FISCALIZAÇÃO.

ET-2.3.2– Medição e Forma de Pagamento

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Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza do acampamento, das obras e jazidas da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO serão medidos e pagos por hectare de área efetivamente desmatada.O material gerado pelo desmatamento, destocamento e limpeza terá o seu transporte pago por metro cúbico (m³) até 300 m e o transporte complementar em forma de momento extraordinário de transporte (m³ x km).

ET-2.4 – Expurgo de camada vegetal

ET-2.4.1- Descrição do serviço

O serviço de expurgo da camada da vegetal das jazidas de solo refere-se aos serviços de retirada do material vegetal, após o desmatamento, destocamento e limpeza da área, será realizado com trator de lamina, que transportará o referido material até os limites da área a ser explorada, para posterior espalhamento sobre a jazida.Nas áreas onde a Barragem de terra apoiar-se diretamente sobre a superfície do terreno, o expurgo do material vegetal será realizado até os limites dos off set da Barragem. Este material vegetal deverá ser transportado até o limite das jazidas e posteriormente espalhado para recuperação ambiental das áreas exploradas.

ET-2.4.2– Medição e Forma de Pagamento

Os serviços de expurgo das jazidas e fundação da Barragem de terra da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO serão medidos e pagos por metro cúbico de material vegetal efetivamente escavado, incluindo um transporte de até 300 m.O transporte que exceder a 300 m será pago em metro cúbicos pelo item Transporte complementar de material de 1ª categoria

ET-2.5 – Locação e Nivelamentos

Previamente ao início das obras, a CONTRATADA instalará um sistema de marcos topográficos de concreto, e amarrados ao sistema de coordenadas constante do Projeto (UTM). Estes marcos serão distribuídos de forma a permitir a locação das estruturas previstas.A locação dos cortes e aterros, rigorosamente de acordo com o Projeto, será responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, que receberá os elementos do Projeto suficientes a uma perfeita localização. As estacas de marcação dos “off-sets” deverão ser localizadas por nivelamento geométrico.

Todos os danos decorrentes de erros de locação ou nivelamentos, bem como o ônus de reconstrução que, em virtude deles, se fizerem necessários, serão imputados à CONTRATADA. Portanto, todos os dados e elementos fornecidos pela FISCALIZAÇÃO deverão ser previamente verificados pela CONTRATADA, que deverá também manter duas equipes completas de topografia durante a execução das obras.Os serviços de locação das obras não serão objeto de medição. Por conseguinte, não haverá pagamento em separado para os serviços de locação das obras; seu custo deverá estar incluído nos preços unitários dos demais serviços.

ET-2.6 – Caminhos de Serviços

ET-2.6.1 – Descrição dos Serviços

Para o acesso aos locais das obras, quando necessário a CONTRATADA deverá construir e manter os caminhos de serviço com faixas de 6,00m.Caminhos de serviço são vias construídas para possibilitar o trânsito de equipamentos e de veículos em operação, com a finalidade de interligar trechos de obras, assegurar acesso ao canteiro empréstimos, jazidas, obras de arte, fontes de abastecimento de água e instalações industriais previstas no canteiro de obras.Para implantação dos caminhos de serviços, a CONTRATADA deverá prever a necessidade de execução dos seguintes trabalhos:

Locação do eixo;

Derrubada, destocamento e remoção da vegetação;

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Retirada da camada vegetal;

Execução de passagens provisórias sobre pequenos talvegues;

Terraplenagem.

Tais serviços serão executados em seu todo ou em parte, de acordo, com as características do terreno, mediante exclusivo critério de julgamento da FISCALIZAÇÃO.Poderá ser solicitada a execução de outros serviços complementares de pequena monta, que visem compatibilizar as condições dos caminhos de serviços ao tráfego previsto.Sem prejuízo das operações de CONTRATADA, caberá à FISCALIZAÇÃO, bem como aos demais usuários por ela indicados, o direito de integral circulação nos caminhos de serviço.A CONTRATADA será responsável pela conservação dos caminhos de serviço e deverá mantê-los em perfeitas condições de trafegabilidade durante todo o período das obras.

ET-2.6.2 – Medição e Pagamento

Os trabalhos de implantação dos caminhos de serviço será medido, em cada caso, em quilômetros de serviço concluído, de acordo com as etapas construtivas especificadas e/ou determinadas pela FISCALIZAÇÃO.Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os serviços necessários, da mão-de-obra, dos equipamentos e materiais necessários para a execução dos serviços.

ET-2.7 – Estradas de Acesso

ET-2.7.1 – Generalidades

A estrada de acesso será toda aquela que deverá ser implantada para dar condições de acesso ao eixo da Barragem e contornar o lago para restitui o acesso ao aterro sanitário na ombreira direita, conforme a geometria plani altimetrica indicada nos desenhos do Projeto. Na ombreira direita a estrada, de cerca de 2,6 km de extensão, foi denominada de acesso ao Aterro Sanitário e a situada na ombreira esquerda, com 0,37 km de extensão, foi chamada de estrada de acesso a Barragem.

As estradas de acesso terão faixa de domínio de 10,00m e serão construídas com greide indicado em projeto e terão pista de rolamento revestida por uma camada de cascalho de espessura de 20 cm.A largura da pista de rolamento será de 6,00m e dos acostamentos será de 0,5m (cada), com obras de drenagem de grota e valetas laterais sem revestimento nos cortes. Os bueiros terão as bocas em concreto simples com tubos de concreto armado de diâmetro necessário a sua suficiência hídrica, conforme Projeto.

ET-2.7.2 – Terraplenagem

Para implantação do traçado projetado serão previstas as seguintes operações:

- aterro compactado

- corte em materiais de 1ª, 2ª e 3ª categoria

- desmatamento da faixa de domínio

- expurgo vegetal da fundação dos aterros

Para o desmatamento da faixa de domínio os serviços serão executados numa largura de 10,00 m e deverão obedecer a especificação de serviço ES 278-97/ DNIT-“ Terraplenagem- Serviços Preliminares”. Este serviço será medido por metro quadrado e pago conforme o preço unitário da planilha orçamentária. Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os serviços necessários, da mão-de-obra, dos equipamentos , dos transportes e materiais necessários para a execução dos serviços.Para o expurgo vegetal da fundação dos aterros os serviços serão executados na largura compreendida entre os off-sets do aterro e deverão obedecer a especificação de serviço ES 278-97/ DNIT-“ Terraplenagem- Serviços

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Preliminares”. Este serviço será medido por metro cubico e pago conforme o preço unitário da planilha orçamentária.. Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os serviços necessários, da mão-de-obra, dos equipamentos e materiais necessários para a execução dos serviços. O transporte entre o local da escavação e a área do empréstimo (local do bota fora), que exceder a 200 m, será paga pelo item ET-2.16/ Transporte Complementar de 1ª Categoria.A execução dos aterros compactados deverá obedecer a especificação de serviço ES 282-97/ DNIT-“ Terraplenagem- Aterros”. Este serviço será medido em metro cúbico pelo item ET-5.3, compreendendo: Aterro compactado, com escavação carga, descarga e transporte ate 300 m, incluindo umedecimento, espalhamento, homogeneização e compactação, conforme o preço unitário da planilha orçamentária. Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os serviços necessários, da mão-de-obra, dos equipamentos , dos transportes e materiais necessários para a execução dos serviços. O transporte entre o local da escavação e a área do aterro, que exceder a 300 m, será paga pelo item ET-2.16/ Transporte Complementar de 1ª Categoria.A execução dos cortes deverá obedecer a especificação de serviço ES 280-97/ DNIT-“ Terraplenagem- Cortes”. Este serviço será medido em metro cúbico pelos itens: Escavação carga, descarga de material de 1ª Categoria com bota fora até 200 m, Escavação carga, descarga de material de 2ª Categoria com bota fora até 200 m e Escavação carga, descarga de material de 3ª Categoria com bota fora até 200 m, conforme classificação explicitada em ET-3.1. Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os serviços necessários, da mão-de-obra, dos equipamentos , dos transportes e materiais necessários para a execução dos serviços. O transporte entre o local da escavação e a área de descarga,

que exceder a 200 m, será paga pelos item ET-2.16/ ET-2.17/ ET-2.18 Transporte Complementar de 1ª, 2ª e 3ª Categoria, respectivamente.

ET-2.7.3 – Revestimento Primário

Esta especificação é concernente a execução da camada de revestimento primário das estradas .a) – MateriaisA CONTRATADA deverá fiscalizar as jazidas de materiais apropriados e obter a respectiva aprovação da FISCALIZAÇÃO, além de providenciar todos os meios para executar a exploração, carga, transporte, espalhamento e compactação do material para pavimentações.

b) – ExecuçãoNo revestimento deve-se verificar o seguinte:b.1) A implantação da pavimentação não será iniciada enquanto a FISCALIZAÇÃO não aprovar o sub-leito executado.b.2) Aprovado o sub-leito, será colocada a camada de material para o revestimento, com uma espessura uniforme superior a 20cm, até alcançar os níveis indicados nos desenhos ou fixados pela FISCALIZAÇÃO. O teor de umidade, dos materiais espalhados deverá ser verificado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO antes de se proceder à sua compactação;b.3) Uma vez espalhada a camada e aprovado seu teor de umidade, proceder-se-á à sua compactação, utilizando, para isso, equipamento adequado, até obter uma densidade superior ou igual a 95% da obtida no ensaio de Proctor Normal.A espessura total da camada de pavimentação após a compactação será de 20 cm ou a ordenada pela FISCALIZAÇÃO. Todo o equipamento utilizado na execução da pavimentação deverá estar em boas condições de funcionamento e deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.c) – AcostamentoSerá considerado acostamento para efeito destas especificações, à construção de uma pista lateral com largura de 0,50m em ambos os lados da estrada, não incluída nesta largura os dispositivos de drenagem necessários nos locais de corte.

ET-2.7.3.1 Medição e pagamento

O revestimento primário será medido por metro cúbico de material espalhado e compactado e será pago na seção geométrica acabada. O que exceder de 0,20m de espessura não será objeto de pagamento. A escavação e carga de material de jazida será medida em metros cúbicos e paga pelo preço unitário. Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os serviços necessários, da mão-de-obra, dos equipamentos e materiais

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necessários para a execução dos serviços. O transporte da piçarra da jazida até o local de aplicação será medido e pago por Transporte complementar de material de 1ª categoria (ET-16).

ET-2.7.4 – Drenagem

A drenagem de grota prevista na estrada de acesso consiste em bueiros tubulares de concreto de diâmetro de 1,0m simples e triplo, com suas respectivas bocas. Os trabalhos de drenagem de grota devem seguir a especificação ES-023/2006 DNIT- “Drenagem- Bueiros tubulares de concreto”. Os bueiros serão medido por metro de tubo assentado, rejuntado e acabado e as bocas por unidade. Nos preços unitários para este serviço estão incluídos os custos de todos os fornecimentos de materiais, de serviços necessários, de transportes locais e comerciais, da mão-de-obra, dos equipamentos e complementos necessários para a execução dos serviços.

ET-2.7.4.1 Medição e pagamento

A drenagem das sarjetas de proteção nos cortes consiste em valas triangulares abertas mecanicamente entre o acostamento e o pé dos cortes. Ela deverá ter uma seção triangular cuja hipotenusa tenha 0,70 m e a altura de 0,20 m, conforme modelo de sarjeta triangular de grama STG04 do DNIT. As sarjetas serão medidas por metro linear e pagas pelo preço unitário da planilha de preços. No preço unitário para este

serviço estão incluídos os custos de todos os fornecimentos de materiais, de serviços necessários, de transportes locais e comerciais, da mão-de-obra, dos equipamentos e complementos necessários para a execução dos serviços.

ET-2.8 - Controle do Rio Durante a Construção

ET-2.8.1 – Descrição dos Serviços

O Rio Maranguapinho apresenta um regime intermitente, não apresentando fluxo na estação seca. Por esta razão a construção da Barragem terá que prever o ataque das obras de concreto, na zona do leito do rio e áreas inundáveis, na época da seca, sem necessidade de obras de desvio do rio.

ET-2.8.2 – Esgotamento ou Rebaixamento das Áreas de Trabalho

A CONTRATADA deverá manter seca e drenada todas as áreas de trabalho através do bombeamento das águas de infiltrações ou de chuvas. Prevê-se que na zona aluvionar do rio seja necessária a implantação de um sistema de rebaixamento do lençol freático, visto que as sondagens realizadas nesse local terem indicado a presença do nível d’água entre 0,65 a 2,0 m abaixo da superfície do terreno.

ET-2.8.3 – Medições e Pagamento

Os serviços de esgotamento nas áreas de trabalho conforme definido nessas especificações, não serão objeto de pagamento em separado, sendo os seus custos embutidos nos preços de outros serviços.Os serviços de rebaixamento do lençol freático serão pagos por potência das bombas, medido em HP, multiplicado pelo número de horas efetivamente em funcionamento (HP. Hora).

ET-2.9 – Serviços na Bacia Hidráulica

ET-2.9.1 – Remanejamento da Rede Elétrica

ET-2.9.1.1 – Descrição do Serviço

Esta especificação trata do remanejamento das redes elétricas que possam existir na bacia hidráulica.As linhas existentes a serem remanejadas, bem como o traçado das novas linhas serão definidas nos Estudos de Cadastramento e Remanejamento da bacia hidráulica.

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As novas redes serão implantadas com o mesmo padrão das redes existentes. Os materiais e equipamentos da rede existente que estiverem em boas condições deverão ser reutilizados nas novas redes.Caso os materiais e equipamentos retirados, passíveis de reaproveitamento, não forem suficientes para a construção da nova rede, a CONTRATADA deverá fornecer os materiais e equipamentos faltantes, complementando as necessidades da nova linha.A CONTRATADA deverá executar todos os serviços necessários ao remanejamento incluindo principalmente:

Desmatamento da faixa;

Colocação dos postes e/ou torres, cabos, isoladores, transformadores, equipamentos de segurança e de

controle;

Remoção das redes a serem remanejadas, transporte e estocagem dos materiais e equipamentos a serem

reaproveitados.

A liberação da faixa de domínio das novas redes serão de responsabilidade do CONTRATANTE.

ET-2.9.1.2 – Medição e Forma de Pagamento

a) O remanejamento de rede elétrica, caso seja necessário, não será objeto de pagamento em separado.

ET-2.9.2 – Desmatamento Racional

ET-2.9.2.1 – Técnicas a Serem Empregadas

Dispondo sobre a construção de barragens para o abastecimento humano, a cargo da União, Estados, Municípios ou Empresas Particulares que gozem de concessões ou de qualquer favor concedido pelo o

Poder Público, a Legislação Ambiental a nível Federal também prevê a obrigatoriedade do desmatamento zoneado da área da bacia dos reservatórios (Lei nº 3.824, de 23 de novembro de 1960).As técnicas de desmatamento a serem implementadas baseiam-se em uma série de componentes como tipo de solo, relevo do terreno, condições climáticas, densidade da vegetação, tipo de madeira e seus possíveis aproveitamentos.Considerando-se que a vegetação e o uso insípido que se pode dar a sua madeira (combustível e mourões de cercas) dentre os vários métodos de desmatamento existentes, conclui-se por dois: desmatamento racional pelo o método manual ou tradicional e desmatamento racional mecânico que serão utilizados ao longo dos trabalhos de acordo com as recomendações da FISCALIZAÇÃO.O método manual demanda o recrutamento de pessoal. Na região em questão, é grande a disponibilidade de mão-de-obra a ser aplicada nesta tarefa, principalmente nos meses mais secos do ano. No sentido de geração de emprego e renda para a população afetada dever ser priorizada a contratação de trabalhadores/moradores residentes nas propriedades que foram desapropriadas (relação em anexo). Devido às características da região, aconselha-se que as operações, visando a exploração da lenha, sejam efetuadas com machados, foices etc. e com equipamentos mais sofisticados como moto-serra desde que empregando operadores treinados e com experiência na sua utilização após o devido licenciamento e registro do equipamento junto ao IBAMA.As operações do desmatamento manual serão compostas de 4 (quatro) etapas: broca e derrubada da vegetação, retirada e aproveitamento da madeira e lenha, aceiramento e proteção contra acidentes pelo o fogo, encoivaramento e queima controlada.Nos setores mais plano do terreno recomenda-se o método integral de desmatamento, onde se utiliza máquinas e equipamentos específicos para uma derrubada mecânica. No caso, os trabalhos serão executados com trator de esteiras tipo CAT.D6 utilizando-se ancinho ou lâmina.Nas porções mais acentuadas dos terrenos nos sítios com vegetação mais exuberante, aconselha-se o método tradicional de desmatamento, com fins de aproveitar a madeira e permitir o escape da fauna local.Nesta ocasião deve-se atentar para alguns requisitos importantes, de modo a proteger a fauna local e contribuir com a manutenção do reservatório. Tais procedimentos são:

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O desmatamento deverá obedecer a um regime de trabalho de 8 horas por dia, durante dois dias seguidos em cada área, com um recesso de 24 horas para permitir a movimentação da fauna, retornado o processo e observando sempre o intervalo de recesso.Deverá ser implantado de modo gradual, sendo que à medida que as frentes de desmatamento forem avançando, deverão ser formados corredores de escape da fauna, com no mínimo 20m de largura, que permitirão o livre trânsito da fauna para áreas vizinhas, onde a vegetação só será retirada no final das atividades e posteriormente para as áreas de refúgio limítrofes preservadas por lei. Desta forma o desmatamento irá ser iniciado nos limites opostos à área de proteção e progredindo em sua direção.Durante o processo de desmatamento deve-se realizar a catação de sementes da flora nativa para formação do banco de sementes que serão utilizados no reflorestamento das margens do futuro açude.Deverá ser feito um controle de caça no momento do desmatamento, para evitar ação predatória da fauna.O desmatamento deverá ser implantado e operacionalizado no período de estiagem para melhor manejo da fauna, principalmente das aves nidícolas.Quanto à operação de queima dos restos de vegetação, esta deve ser monitorada/acompanhada pela FISCALIZAÇÃO objetivando minimizar problemas de eutrofização e comprometimento da qualidade das águas.

A demolição e remoção de construções diversas existentes, dentro das áreas a serem desmatadas na bacia hidraulica, estão inclusas no serviço de Desmatamento Racional.

ET-2.9.2.2 – Aproveitamento e Comercialização de Produtos Florestais

Nas áreas correspondentes ao desmatamento manual, deverá ser aproveitado o material lenhoso para construção de casas, cercas, currais, etc.Afora a madeira de lei; todo o material com alguma importância dentro-energético será comercializado junto a consumidores locais; como padarias, cerâmicas e também para o consumo da população residente na área do açude. As estacas de sabiá e toda madeira de lei que possa ser utilizada em construção deverão ser transportadas para áreas remanescentes das propriedades para futuro aproveitamento e doação do CONTRATANTE, para compensação e melhoria do processo de indenização pelos bens perdidos.

Nas áreas desmatadas pelo método racional/mecânico antes da chegada das máquinas deverá ser disponibilizada uma equipe de trabalhadores para retirada de madeira que possa interessar aos proprietários/moradores para construções rurais, utilização de mourões e madeiras para cercas, haja vistas que após a derrubada e enleiramento esta operação é muito difícil.

ET-2.9.2.3 – Plano de Proteção da Fauna

As áreas das reservas ecológicas a serem formadas ao redor do reservatório da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO deverão abrigar a flora que deverá compor os diversos habitats da fauna local.A fauna que tiver dificuldade de remoção deve ser auxiliada por equipe técnica especializada, providenciada pelo empreendedor do Projeto em questão, a saber o CONTRATANTE.Nos corredores de escape ocorre o manejo da fauna mais arredia. Em virtude da altimetria ser um fator essencial basear-se em altímetros com precisão mínima de 5 (cinco) metros.Os animais cuja sobrevivência estiver irremediavelmente comprometida, como filhotes órfãos, aves nidicolas, animais com traumatismo, etc, devem ser encaminhados ao IBAMA.

ET-2.9.2.4 – Medição e Forma de Pagamento

Os serviços de desmatamento racional da bacia hidráulica da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO serão medidos e pagos por hectare de área indicada pela Fiscalização e efetivamente desmatada.

ET-2.9.3 – Demolição e Remoção de Construções Diversas

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ET-2.9.3.1 – Descrição dos Serviços

No sentido de melhorar a qualidade da água a ser represada pela construção da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO, atender a Legislação Ambiental vigente quanto a classificação da água para consumo humano (Resolução Nº 20 do CONAMA) e aproveitar o material proveniente das residências e demais construções existentes na área, serão realizados os serviços de demolição, transporte de material e limpeza da área, que englobados no item Demolição de Construções Diversas, para a demolição das casas. A CONTRATADA promoverá uma reunião com os expropriados, ocasião em que apresentará o cronograma de execução fixando prazo para que seja feita a desocupação dos imóveis. Para execução dos serviços deverá ser dada prioridade a mão-de-obra dos próprios proprietários/moradores, já que o CONTRATANTE visa melhorar as condições de vida das famílias através da doação de material e pela possibilidade de geração de emprego e renda. Os serviços de

demolição com o aproveitamento do material serão executados seguindo a mesma sistemática do desmatamento, ou seja, do eixo da Barragem para o final da área a ser inundada (jusante-montante). Retirado o material a ser aproveitado, a empresa fará o transporte para o local mais próximo possível da construção da nova residência.Os equipamentos tipo fossa séptica, sumidouros, pocilgas, efetivo ou posteriormente poluidor dos recursos hídricos deverão ser tratados com cal virgem, aterrados com camada de solo de pelo menos 1,5m de argila e compactado, objetivando evitar a contaminação da água através do processo de eutrofização.

ET-2.9.3.2 – Medição e Pagamento

Os serviços pertinentes ao item “Demolição e Remoção de Construções Diversas” não serão objeto de pagamento em separado, estando o seu custo dentro dos item desmatamento, destocamento e limpeza e no item desmatamento racional (ou regular) da bacia hidráulica.

ET-2.10 – Placas Alusivas à Obra

ET-2.10.1 – Descrição dos Serviços

As placas serão confeccionadas em folha de zinco com dimensões de 5,0 x 6,0m, montadas em moldura de madeira de lei e serão afixadas em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO.

ET-2.10.2 – Medição e Forma de Pagamento

O pagamento das placas alusivas à obra será feito por metro quadrado (m2 )de placa.

ET-2.11 – Meio-Fio

ET-2.11.1 – Descrição dos Serviços

Em toda a extensão da Barragem homogênea de terra serão assentados meio-fios, conforme indicado nos desenhos do Projeto, configurando a pista de tráfego sobre a Barragem. Os meio-fios serão em concreto, obedecendo as dimensões indicadas nos desenhos de Projeto, e deverão ser executados em conformidade com a norma de especificação de serviços DNER-ES-290/97.

ET-2.11.2 – Medição e Forma de Pagamento

O pagamento será feito por metro linear de meio-fio assentado, incluindo mão-de-obra, transporte e materiais necessários.

ET-2.12 – Calhas pluviais nas ombreiras

ET-2.12.1 – Descrição dos Serviços 75

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No contato das ombreiras com o talude de jusante da barragem de terra, foram previstas calhas de pedra rejuntada com argamassa 1:3 para captar e conduzir as águas de precipitação pluviométrica.

ET-2.11.2 – Medição e Forma de Pagamento

O pagamento será feito por metro cubico de calha implantada, conforme a seção geométrica estabelecida nos desenhos do Projeto, incluindo mão-de-obra, transportes e todos os materiais necessários (cimento, areia, pedra, água, formas, etc).

ET-2.13 – Guarda-Corpo (Perfis)

ET-2.13.1 – Descrição dos Serviços

Serão assentados guarda-corpos (perfil New Jersey) em toda a extensão da Barragem em CCR sendo que, nos trechos insubmersíveis nas extremidades do coroamento e no trecho submersível na superestrutura da ponte, conforme indicado nos desenhos do Projeto, de forma a delimitar a pista de tráfego sobre a

Barragem. Os guarda-corpos serão em concreto, obedecendo as dimensões indicadas nos desenhos de Projeto.

ET-2.13.2 – Medição e Forma de Pagamento

O pagamento será feito por metro linear de guarda-corpos assentado, incluindo mão-de-obra, transporte e materiais necessários.

ET-2.14 – Execução de dreno de pvc

ET-2.14.1 – Descrição dos Serviços

Para a drenagem do coroamento da Barragem de CCR, atravessando o guarda corpo, e da bacia de dissipação, transpondo pelo mureta transversal ao fluxo, previu-se a instalação de drenos em tubo de PVC, com diâmetro de 100 mm, conforme indicado nos desenhos do Projeto.

ET-2.14.2 – Medição e Forma de Pagamento

Os drenos serão medidos e pagos por metro linear de tubo de PVC aplicado, conforme a geometria indicada no projeto, incluindo o fornecimento, transportes, colocação, mão de obra e demais serviços e equipamentos necessários.

ET-2.15 – Execução de Cerca

ET-2.15.1 – Descrição dos Serviços

As cercas serão executadas na delimitação da área da bacia hidraulica , objeto da desapropriação.As cercas serão executadas com estaca de concreto com um comprimento mínimo de 2,20 m espaçadas de 2,50 m e mourões esticadores com espaçamento máximo de 50,00 m, e nove fios de arame farpado.

ET-2.15.2 – Medição e Forma de Pagamento

O pagamento da cerca será efetuado por metro linear executado.

ET-2.16 – Transporte Complementar em Material de 1ª Categoria

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Os materiais provenientes da escavação de 1ª categoria, como definido nesta especificação, os quais foram transportados além da distância, prevista no item de pagamento, serão pagos em forma de momento extraordinário (m³ x km).Incluem nesse item o transporte complementar de brita e areia para a central de concreto.

ET-2.17 – Transporte Complementar em Material de 2ª Categoria

Os materiais provenientes da escavação de 2ª categoria, como definido nesta especificação, os quais foram transportados além da distância prevista no item pagamento, serão pagos em forma de momento extraordinário (m³ x km).

ET-2.18 – Transporte Complementar em Material de 3ª Categoria

Os materiais provenientes da escavação de 3ª categoria, como definido nesta especificação, os quais foram transportados além da distância prevista no item pagamento, serão pagos em forma de momento extraordinário (m³ x km).

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ET-3 – ESCAVAÇÕES

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ET-3 – ESCAVAÇÕES

ET-3.1. Definição e Classificação das Escavações

A escavação consistirá na remoção de solo ou rocha abaixo da superfície do terreno resultante após a limpeza nas jazidas, locais das obras permanentes ou não, sendo que nesse último caso, somente com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.A escavação incluirá, sem necessariamente a isto se limitar, as operações de terraplenagem, perfuração, detonação, carga e descarga dos materiais em bota-fora, pilhas de estocagem ou nos locais onde serão utilizados como material de aterro. Somente serão classificados, para fins de pagamento, os materiais que ocorram dentro dos limites das escavações programadas definidas nos desenhos ou indicados pela FISCALIZAÇÃO. Para fins de medição e pagamento, as escavações serão classificadas de acordo com as Especificações de Serviço do DNIT (ES280-97), descritas abaixo.

ET-3.1.1. Escavação em Material de 1ª Categoria

Compreende os solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo e inferior a 0,15m, qualquer que seja o teor de umidade apresentado.

ET-3.1.2. Escavação em Material de 2ª Categoria

Compreende os de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado, incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio entre 0,15m e 1,00m.

ET-3.1.3. Escavação em Material de 3ª Categoria

Compreende os de resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha, com diâmetro médio superior a 1,00m, ou de volume igual ou superior a 2m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento se processem com o emprego contínuo de explosivos.

ET-3.2. Perfís, Taludes e Greides

Todas as escavações deverão ser levadas até as linhas, declividade e taludes mostrados nos desenhos ou indicados pela FISCALIZAÇÃO. Estas poderão requerer escavação adicional, às inicialmente previstas, a fim de obter uma fundação adequada. As superfícies escavadas que devam ficar permanentemente expostas deverão apresentar boa aparência e declividade que proporcionem uma drenagem adequada.

ET-3.3. Utilização e Disposição dos Materiais Escavados

ET-3.3.1. Generalidades

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir escavações com seleção dos materiais por técnicos e equipamentos especiais para aumentar o volume de material aproveitável. Com a mesma finalidade poderá a FISCALIZAÇÃO exigir escavação além dos alinhamentos do Projeto.Os materiais aproveitáveis que não forem utilizados à medida que são escavados, serão empilhados e conservados em locais preparados pela CONTRATADA, e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO as áreas por ele escolhidas para formação de depósitos.

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ET-3.3.2. Materiais Obtidos das escavações

Os materiais obtidos das escavações serão utilizados na construção de estruturas da obra, de acordo com as indicações da FISCALIZAÇÃO.

ET-3.3.2.1. Medição e Pagamento

O pagamento dos materiais obtido das escavações e utilizados na construção de estrutura da obras será feito pelo valor do metro cúbico (m³) escavado, carregado e transportado até 200 metros, da planilha de orçamento, e o transporte complementar por momento de transporte (m³ x km). Os volumes medidos serão sempre os geométricos.

ET-3.3.3. Remoção e Disposição dos Materiais Excedentes

Os materiais inadequados e os excedentes deverão ser depositados nos locais de bota-fora aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Estes locais deverão ser depositados nas áreas exploradas dos empréstimos, com uma distância de até 1,4 km do local da retirada. Estes materiais deverão ser depósitos enleirados e depois “quebrados” deixando camadas de no máximo 1,00 m.

ET-3.3.3.1. Medição e Pagamento

O pagamento dos materiais de bota-fora será feito pelo valor do metro cúbico (m³) escavado, carregado, transportado e espalhado, da planilha de orçamento, e o transporte complementar por momento de transporte (m³ x km).

ET-3.3.4. Materiais Combustíveis

Materiais combustíveis obtidos na limpeza serão empilhados nos locais permitidos pela FISCALIZAÇÃO e eventualmente queimados. As cinzas e os detritos que permanecerem após a combustão deverão ser enterrados.

ET-3.3.4.1. Medição e Pagamento

Os materiais combustíveis não será objeto de pagamento a parte.

ET-3.4. Escavações Propriamente Ditas

ET-3.4.1. Generalidades

As escavações das fundações da Barragem e estruturas de concreto deverão atingir camadas de solo ou rocha indicadas nos desenhos do Projetos das escavações ou as consideradas adequadas pela FISCALIZAÇÃO. Qualquer escavação além desses limites sem autorização da FISCALIZAÇÃO, deverá ser recomposta pela CONTRATADA, com material adequado, sem ônus para o CONTRATANTE. No caso de escavação em rocha, o pagamento do serviço será a partir da “linha de pagamento” coincidente com a linha de sobre-escavação permitida em cada escavação.Os gabaritos das escavações serão os indicados nos desenhos do Projeto. Caso ocorram desmoronamento destes taludes, a CONTRATADA deverá executar os serviços adicionais necessários para sua estabilização.Toda água de infiltração ou de chuva deverá ser controlada, confinada e bombeada para fora da área de escavação.

ET-3.4.2. Escavação para as Fundações da Barragem

Toda escavação para as fundações da Barragem deverá atingir níveis indicados nos desenhos de Projeto ou aqueles determinados pela FISCALIZAÇÃO de modo que seja removida a camada superficial de solos aluvionares, coluvionares e todo material inadequado.

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A superfície final deverá ser regular e uniforme, podendo a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção de saliências rochosas devido a sua má qualidade ou interferência com os trabalhos de construção.Caso a fundação, nos níveis de escavação indicados nos desenhos do Projeto, não seja considerada satisfatória pela FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá aprofundar as escavações até novos níveis e limpar a superfície resultante para inspeção. Este procedimento deverá ser repetido até que seja atingida uma fundação satisfatória, a critério da FISCALIZAÇÃO.Os taludes negativos e todas as saliências de rocha e irregularidades da superfície, que não permitam um adequado contato com a Barragem, deverão ser eliminados mecanicamente ou com detonações controladas de modo que se obtenha uma superfície relativamente uniforme.As escavações nas várzeas serão realizadas abaixo do lençol freático. A CONTRATADA deverá providenciar o controle das águas de infiltração de modo a manter a integridade das escavações e proporcionar condições adequadas de trabalho.Para o caso das escavações do maciço rochoso, a CONTRATADA deverá cumprir todas as exigências da legislação em vigor com respeito ao transporte, armazenamento, uso e manuseio de explosivos.

ET-3.4.2.1. Forma de Medições dos Serviços e Pagamento

O serviço executado será avaliado por medição topográfica, respeitando os limites estabelecidos no Projeto.Qualquer escavação executada fora dos limites do Projeto não serão objeto de medição.Os materiais de escavação para as fundações da Barragem serão pagos pelo metro cúbico (m³) escavado e o preço da escavação conforme a classificação apontada pela FISCALIZAÇÃO, ou seja, se o material é de primeira, segunda ou terceira categoria.

ET-3.4.3. Escavação em Rocha

A escavação compreenderá as operações de perfuração, carregamento, detonação, remoção, transporte e lançamento do material desmontado nos locais indicados no Projeto. A escavação a fogo será limitada em termos de profundidade, quantidade e extensão, de modo a minimizar os possíveis danos provocados, seja no maciço rochoso, seja fora dos limites da escavação, nas estruturas que estiverem construídas por ocasião da detonação. Na escavação das fundações deverão ser utilizadas técnicas de fogo controlado (smoth hasting) de tal forma a não danificar estruturas já prontas e nem causar fissuramento no maciço rochoso remanescente. A escavação a fogo deverá ainda ser conduzida de modo a se obter a maior quantidade possível de blocos rochosos adequados para construção de estruturas previstas no Projeto do Barragem, tal como indicado nos desenhos de Projeto, podendo a FISCALIZAÇÃO intervir no plano de fogo adotado.A sobre-escavação permitida nos taludes será de 0,2 m e nas soleiras de 0,3 m e para fixar a carga e o tempo de espera das espoletas elétricas ou retardadores de cordel a CONTRATADA deverá executar ensaios sísmicos.As alturas das bancadas serão fixadas, pela CONTRATADA, de modo a garantir a estabilidade da frente de escavação e será submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ET-3.4.3.1. Forma de Medições dos Serviços e Pagamento

A unidade de medição dos serviços de escavação será o metro cúbico (m³) no corte. O volume escavado será medido topograficamente, considerando-se os limites definidos no Projeto.Nas escavações destinadas à implantação das estruturas de concreto, qualquer subescavação que interfira com as posições das armaduras devem ser corrigidas. Em hipótese alguma sobreescavações superiores a 15 (quinze) centímetros serão aceitas. O preenchimento de concreto de sobreescavações superiores a 15 (quinze) centímetros serão de responsabilidade da CONTRATADA, não sendo objeto de pagamento.A limpeza do topo rochoso, executada com trator de lâmina, não será objeto de pagamento separado, estando incluído no preço do metro cúbico (m³) de rocha escavada.

ET-3.4.4. Escavação nas Jazidas de Materiais

ET-3.4.4.1. Solos

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A CONTRATADA deverá providenciar e mobilizar em tempo hábil as instalações necessárias à exploração das áreas, compreendendo todos os equipamentos necessários, acesso, limpeza, áreas, extração, transporte e colocação dos materiais nos locais previstos.Nenhum serviço de escavação, em qualquer área de empréstimo, poderá ser iniciado sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.As áreas de empréstimo deverão ser desmatadas, destocadas e raspadas até a profundidade necessária para remoção total do solo contendo matéria orgânica, raízes e quaisquer outros materiais indesejáveis.A jazida indicada J-02 deverá ser explorada de forma a misturar o material superficial (arenoso), que ocorre numa espessura típica de 0,40 m, com o material subjacente constituído por um estrato de 0,60 m de material argiloso muito plástico, que ocorre numa espessura média de 0,60 m. Caberá à FISCALIZAÇÃO a classificação dos solos a serem escavados, bem como a fixação da espessura de cada camada utilizável.A CONTRATADA deverá executar todas as operações de escavação de modo que seja evitado o acúmulo de material solto nas áreas de empréstimo escavadas, bem como garantir uma drenagem adequada dessas áreas. Os taludes finais das escavações não poderão ter inclinações maiores que 1:2 (V:H).No final dos trabalhos de escavação nas áreas de empréstimo, as superfícies escavadas deverão apresentar taludes regulares e drenagem adequada, conforme indicado pela FISCALIZAÇÃO.

ET-3.4.4.2. Rocha

O material rochoso para a construção dos enrocamentos e proteções do Barragem deverá ser extraído das escavações em rocha programadas e da pedreira indicada no projeto.Deverá ser providenciada a limpeza das áreas de implantação das obras e removido o solo de capeamento, podendo o material retirado, desde que liberado pela FISCALIZAÇÃO, ser utilizado na construção de obras auxiliares tais como pátios do canteiro de obras, acesso etc.Os materiais escavados que não possam ser aplicados imediatamente nas obras, serão estocados em áreas que serão aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA não poderá executar qualquer pilha de estoque sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.Todos os gastos referentes à limpeza e escavação necessários à formação das pilhas e os de manutenção e utilização (recarga) das mesmas serão às expensas da CONTRATADA.As pilhas de estoque deverão ser preparadas, utilizadas e conservadas em condições de ordem e limpeza, estáveis e com drenagem e acabamentos adequados, conforme indicações da FISCALIZAÇÃO.A FISCALIZAÇÃO determinará a construção das pilhas para cada granulometria de material, visando suas aplicações em distintas zonas da Barragem.

ET-3.4.4.3. Areia

As areias serão obtidas do leito do rio Gereraú de riacho das Matas e estocadas em pilhas.As pilhas deverão ter volumes suficientes para atender às necessidades da obra mesmo em períodos de enchentes do rio, quando as operações de extração se tornarão difíceis.Durante a extração deverão ser feitos controles de qualidade para se empilhar somente areia com menos de 5% em peso, de frações finas (passando na peneira 0,075 mm, ou nº 200).

ET-3.4.4.4. Medição e Pagamento

Os serviços de escavação nas jazidas de materiais serão pagos por metro cúbico (m³) do material medido na seção de aplicação, conforme Projeto geométrico.No caso da necessidade de utilização de pilhas de estoque a operação de recarga não será objeto de pagamento adicional.

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ET-4. PREPARO E TRATAMENTO DAS FUNDAÇÕES

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ET-4. PREPARO E TRATAMENTO DAS FUNDAÇÕES

ET-4.1. Generalidades

Todas as superfícies sobre as quais deva ser colocado concreto, material de aterro ou maciço compactados, e outras superfícies que venha a ser eventualmente indicadas pela FISCALIZAÇÃO, deverão ser preparadas e tratadas de acordo com as disposições abaixo.A construção dos maciços compactados, aterros e estruturas de concreto, só poderá ser iniciada após a liberação do preparo e tratamento das respectivas fundações, por parte da FISCALIZAÇÃO.

ET-4.2. Fundações em Rocha do Barragem de Terra

Define-se para este caso como fundações em rocha, as superfícies dos maciços rochosos sobre os quais serão implantados os maciços compactados, e cujos níveis sejam os indicados nos desenhos de Projeto e/ou os que venham a ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.De acordo com os conhecimentos geológicos da área obtidos através das investigações realizadas, pode-se antecipar a existência no maciço rochoso de zonas de alteração profundas. Essas características do maciço poderão acarretar intensas irregularidades nas escavações, porém qualquer modificação e/ou adaptação da superfície de fundação prevista nos Projetos, somente poderá ser executada com prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.As áreas do maciço rochoso, sobre as quais serão construídos os maciços compactados e aterros, deverão ser escavados até as profundidades necessárias para a remoção de todo o material considerado pela FISCALIZAÇÃO como inadequado.As escavações obedecerão, em princípio, os limites indicados nos desenhos de Projeto, permitindo-se as tolerâncias de 0,2 m nos taludes e 0,3 m nas soleiras.Se na escavação das áreas de fundação for verificada a ocorrência de rocha que apresente tendência à desintegração quando exposta às intempéries, haverá necessidade de se proteger essas zonas com camadas de argamassa de cimento.Toda a superfície de contato do núcleo impermeável, cut-off, transições e drenos de jusante com a fundação em rocha sã, pouco alterada ou alterada, deverá ser submetida a uma limpeza especial, através de lavagem com ar comprimido, água ou jatos de ar e água em conjunto, a fim de remover todo o material fino e solto, existente nas reentrâncias e irregularidades das superfícies rochosas, antes do preenchimento com material compactado.Quando constatada a ocorrência de pequenas fissuras, pouco profundas, na superfície das fundações em rocha e transições de jusante, as mesmas deverão ser preenchidas com calda fina de cimento (slush grouting), escovada sobre a superfície da rocha. Em seguida, a rocha de fundação deverá ser tratada com injeções exploratórias, segundo as especificações. As cavidades de dimensões apreciáveis serão preenchidas com solo compactado manualmente. Essas operações deverão ser executadas pouco antes do início dos lançamentos dos aterros do maciço da Barragem, para evitar que o solo compactado nas cavidades fique exposto ao tempo, durante longos períodos, e se apresente ressecado, fissurado ou com fendas. Antes do lançamento do solo nas cavidades a superfície da rocha deverá ser umedecida e, o solo deverá ser aplicado com umidade superior à ótima.Na superfície rochosa de fundações dos maciços compactados e aterros não deverá haver degraus com declividades maiores que 0,75:1 (H:V) para altura de até 3 m. Para degraus com alturas superiores, a preparação deverá ser objeto de aprovação pela FISCALIZAÇÃO.As minas d’água de infiltração através da fundação ou de chuva, de cura de concreto, ou de tratamento de fundação, deverá ser coletada e dirigida para poços de bombeamento convenientemente locados. Estes poços serão constituídos de tubos de concreto, com diâmetro mínimo de 50 cm, assentes com eixo vertical sobre camadas de pedras convenientemente graduadas. À medida que a superfície do maciço subir, novos tubos deverão ser colocados vedando-se as juntas, de modo que a extremidade do último tubo esteja sempre acima da superfície do maciço. A água afluente aos poços poderá ser bombeada continuamente, mantendo-se o nível d’água na cota da fundação. Quando o maciço adjacente ao tubo houver ultrapassado 2 m acima do nível do rio, o poço será preenchido com cascalho, deixando-se um tubo galvanizado dentro do tubo de concreto até o fundo. O tubo galvanizado deverá ter diâmetro igual ou superior a 25,4 mm e ter seu trecho inferior de 1 m perfurado. Através deste tubo far-se-á a injeção de calda de cimento com relação água/sólidos inferior a 1. O cascalho usado para tal fim deverá ter

dimensões acima de 20 mm. A injeção far-se-á a baixa pressão, permitindo-se para esse fim, o uso de bombas manuais.

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Concluída a preparação e o tratamento das superfícies rochosas de fundação, não será permitido o tráfego sobre as mesmas, até que a primeira camada de aterro seja lançada.

ET-4.3. Fundação em Solo da Barragem de Terra

Quando for liberado pela FISCALIZAÇÃO o material terroso para a fundação da Barragem, a superfície deverá ser preparada de modo a ficar regular. Em seguida, a superfície deverá ser tratada e compactada de acordo com as instruções da FISCALIZAÇÃO imediatamente antes do início da construção dos maciços.

ET-4.4. Aprovação do Preparo das Fundações

Em todos os casos de preparação da superfície da fundação será necessário obter a aprovação e liberação da FISCALIZAÇÃO antes do início da colocação do aterro na área preparada.Esta aprovação será baseada em uma inspeção e mapeamento geológico-geotécnico de um técnico competente, que retratará as reais condições da fundação, aferindo os níveis de fissuras e descontinuidades do maciço remanescente.

ET-4.5. Preparo das Fundações em Rocha para as Estruturas de Concreto

Para as escavações das fundações das estruturas de concreto, a CONTRATADA deverá obedecer ao item 3.4.2 desta especificação.As superfícies rochosas da fundação deverão estar isentas de óleo, água, lama e fragmentos de qualquer material solto e/ou decomposto, previamente ao lançamento da primeira camada de concreto, passando por uma limpeza total. Este procedimento será repetido até que a superfície de fundação esteja satisfatoriamente limpa, a fim de proporcionar uma perfeita aderência entre o maciço rochoso e o concreto, sendo então aprovada pela FISCALIZAÇÃO.A CONTRATADA deverá providenciar o aparamento de todos os cantos vivos e saliência agudas de rocha que possam dificultar o lançamento do concreto.Zonas falhadas, fraturadas e alteradas dentro do maciço rochoso de fundação deverão ser limpas e analisadas; quando muito estreitas nenhuma providência deverá ser tomada; quando tiverem dimensões superiores a 5 cm, deverão ser injetadas com caldas de cimento e/ou tratadas através de canaletas na rocha através de escavação especial.Fragmentos e blocos soltos dos maciços de escavação deverão ser removidos e, quando essa operação for inviável, os mesmos deverão ser chumbados no maciço rochoso através de chumbadores simples, perfurados ou tirantes, a critério da FISCALIZAÇÃO.

ET-4.6. Tratamento dos Maciços Rochosos

ET-4.6.1. Descrição dos Serviços

Os maciços rochosos possíveis de serem submetidos a tratamento são os de fundação de estruturas de concreto, da barragens de terra e os dos taludes, não se limitando necessariamente a estes casos.As finalidades dos possíveis tratamentos são variáveis: impermeabilização, drenagem, consolidação, estabilização ou qualquer combinação entre elas.Os trabalhos envolvendo sondagens rotativas, rotopercussivas, injeções de cimento e ensaios de perda d’água deverão ser executados por firma especializada. A CONTRATADA poderá indicar na Proposta a firma que ficará encarregada de tais serviços, apresentando documentação de aceitação do subcontrato para realização deste trabalho, inclusive no que se refere aos preços apresentados pela CONTRATADA. A subcontratada para a realização destes serviços especializados não poderá ser substituída sem prévia autorização do CONTRATANTE.Está prevista uma gama de métodos de tratamento do maciço rochosos, incluindo injeções de calda de cimento.

ET-4.6.2. Cortina de Vedação

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Ao longo de toda a Barragem de CCR e em parte da barragem de terra está previsto a execução de uma cortina de injeção formada por furos primários e secundários espaçados de 6,0 m em 6,0 m e defasados de 3,0 m. Os furos terão comprimentos de 9,0 m . Os furos primários, espaçados de 36,0 m em 36,0 m, serão executados com sonda rotativa de diâmetro NX (75,3 mm). Nesses furos serão executados ensaios de perda d’água em trecho máximo de 3,0 m. O restante dos furos primários poderão ser executados com equipamento roto-percussor com diâmetro de 3” (76,20 mm). Os furos secundários, serão espaçados de 36,0 m em 36,0 m, serão executados com sonda rotativa com diâmetro NX (75,3 mm). Esses serão, também, ensaiados à perda d’água para verificar a eficiência da injeção. Os demais furos secundários serão executados com equipamento rotopercussor com diâmetro de 3” (76,2 mm).A cortina de injeção no Barragem de CCR será executada após o tratamento da fundação, com 9,0 m de profundidade na rocha e inclinado com a vertical 15º para montante. Os furos serão executados com equipamentos rotativos com diâmetro NX (75,3 mm) e roto-percussivos de D= 3”. Serão executados no mínimo os furos de ordem primários, secundários Nos locais onde as injeções previstas não reduzirem a perda d’água específica para valores menores ou iguais a 0,30 l/s/m/atm, será necessário a execução de furos de ordem superior até que os valores perseguidos sejam atingidos.

ET-4.6.4. Lavagem dos Furos

Imediatamente antes da injeção, o furo deverá ser lavado com jatos de ar ou água limpa até que a água de lavagem saia isenta de impurezas perceptíveis por meios visuais ou táteis.Caso a injeção do furo não seja efetuada logo após a lavagem, o furo deverá ser protegido de maneira a não permitir a entrada de sujeira ou ser relavado pouco antes da injeção, a critério da FISCALIZAÇÃO.Furos obstruídos, onde não for conseguida uma boa limpeza, deverão ser obturados globalmente, executando-se perfuração e injeção de furo ao lado às expensas da CONTRATADA. A reperfuração nesses casos será realizada às expensas da CONTRATADA.

ET-4.6.5. Métodos de Injeção

Em princípio, os furos deverão ser injetados de maneira ascendente, em trechos da ordem de 3,0 metros de comprimento, utilizando-se obturadores de borracha. Caso se mostre inviável a obturação devido às características da rocha (fraturada, alterada, etc.), a injeção deverá ser descendente, em trechos da ordem 3,0m, reperfurando-se os trechos injetados após a cura, os quais estarão aptos para fixar o obturador.À critério da FISCALIZAÇÃO poderão ser utilizados outros processos para fixação do(s) obturador(es), desde que não prejudiquem a eficiência das injeções.O circuito de injeção será do tipo fechado, isto é, provido de tubulação de retorno. Assim, sendo, a pressão de injeção será fixada pela abertura do registro situado no circuito principal.

ET-4.6.6. Equipamentos para as Injeções e Ensaios

Todos os equipamentos para as injeções e ensaios deverão estar em perfeitas condições de funcionamento, de maneira a evitar interrupções no trabalho, devido a quebra de equipamento, falta de acessórios, etc..Os equipamentos de execução serão:

Perfuratriz rotopercussiva;

Sonda rotativa;

Bomba para abastecimento de água com capacidade superior a 100,0 l/min;

Bomba injetora com vazão de 150,0 l/min a uma pressão de 14,0 kgf/cm²;

Agitador e misturador de alta rotação e com capacidade mínima de 3 vezes a vazão da bomba injetora;

Hidrômetro;

Manômetro;

Tubulação;

Estabilizador de pressão;

Ferramentas adequadas e outros equipamentos e materiais necessários a execução dos serviços;

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Outros equipamentos de controle a serem especificados pela FISCALIZAÇÃO nas instruções de campo.

A pressão manométrica de injeção a ser aplicada será P = 0,25H, sendo “P” a pressão em kgf/cm² e “H” a profundidade em metros, contada da boca do furo até a posição do obturador. Após os primeiros resultado será estudado a conveniência ou não de alterar a pressão de injeção.No trecho superior (mais próximo à superfície) a pressão manométrica de injeção não deverá ser superior a 0,5 kgf/cm².A pressão máxima de injeção não deverá ser imposta de vez, mas sim atingida através de aumentos parciais, cada um com alguns minutos de duração.

ET-4.6.7. Materiais

a) Composição das CaldasAs caldas a serem utilizadas nas injeções serão constituídas de água e cimento, eventualmente, com autorização da FISCALIZAÇÃO, com a adição de bentonita, areia ou de produtos químicos. Os materiais serão fornecidos e estocados conforme definido nestas Especificações.b) CimentoO cimento poderá ser do tipo Portland ou Pozolânico ou ainda qualquer outro tipo que propicie uma calda com as características geológicas especificadas.O cimento deverá ter uma finura Blaine superior a 3.200cm²/g e uma percentagem de finos passantes na peneira #200 (0,074mm) superior a 98%.c) AreiaA areia a ser utilizada será de granulometria fina, com grãos de preferência rolados, não contendo matérias orgânicas. A areia será peneirada recorrendo a uma peneira nº 8. Não deverá apresentar mais de 10% de elementos inferiores a 0,1mm, e a dimensão máxima será de 0,2mm (seguir norma MB-95 da ABNT exceto ao diâmetro máximo).d) ÁguaA água destinada às injeções será visualmente limpa e não conterá percentagens exageradas de materiais dissolvidos, de óleos, de sulfatos, de materiais coloidais em suspensão, assim como de elementos de dimensão superiores a 0,080mm e de matéria orgânica em suspensão ou dissolvida.A temperatura da água para o preparo das caldas de injeção não deverá ultrapassar 25°C, nem descer abaixo de 5°C.e) AditivosO emprego de aditivos, fluidificantes, acelerados ou retardados, e de um modo geral, de quaisquer produtos aditivos do cimento deverá ser submetido à autorização da FISCALIZAÇÃO, após a realização de ensaios de laboratório a serem efetuados por conta da CONTRATADA, que procurará mostrar as vantagens do seu emprego.É proibidos o uso de qualquer produto com composição química desconhecida ou mantida secreta.f) BentonitaA bentonita utilizada na preparação das caldas bentonita-cimento deverá apresentar um limite de liquidez igual ou superior a 400%.

A bentonita em suspensão na água não deverá conter qualquer partícula de dimensão superior a 0,080mm (a calda de bentonita pura não deverá deixar qualquer percentagem de material retido quando peneirada por via úmida através da peneira #200). Além disso não deverá conter qualquer elemento prejudicial à pega do cimento.

g) Produtos QuímicosPoder-se-á recorrer a produtos químicos, sempre sujeitos à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO. Em princípio, eles serão o silicato de sódio comercial, e o bicarbonato de sódio, como reativo.

ET-4.6.8. Características das Caldas

As dosagens de calda de cimento e água serão definidas pela relação em peso C/A (cimento/água). O traço da calda poderá variar de 1:2 (calda mais fluida) e traço 1:0,8 (calda grossa). Estes traços deverão ter as seguintes características:a) Fator de Sedimentação

Mínimo de 95% para calda grossa (1:0,8);

Mínimo de 90% para calda 1:1; 87

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Mínimo de 85% para calda fluída.

b) FluidezA fluidez da calda será avaliada através da viscosidade medida pelo viscosímetro tipo Cone de MARCH ( 4,8mm). O tempo de escoamento do volume de calda colocada no funil padrão deverá estar compreendido entre 35 e 40 segundos.c) Tempo de início de pegaO tempo de início de pega de calda deverá estar compreendido entre 2 e 6 horas.

d) Temperatura da caldaDeverá ser verificadas a variação das características geológicas da calda com a temperatura da mesma, de forma a se avaliar a necessidade de resfriamento da água para confecção destas caldas.A CONTRATADA indicará pormenorizadamente o material e as instalações de dosagem, mistura e injeção que pretende utilizar, os quais serão submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ET-4.6.9. Caldas a utilizar

Em princípio são definidos os seguintes tipos de calda, cujos traços deverão ser ajustados na fase inicial dos trabalhos:

Calda A – C/A = 1:2;

Calda B – C/A = 1:1;

Calda C – C/A = 1:0,8;

Argamassa – Água/Cimento/Areia = 1:1:1.

ET-4.6.10. Seqüência de Injeção

Os procedimentos aqui estabelecidos serão ajustados pelo FUNASA, durante a execução dos serviços.A injeção de um trecho obedecerá a seguinte seqüência:

a) Iniciar a injeção com a calda A (1:2). Após a injeção de 100 kg/cimento por metro de furo, verificar o

comportamento da pressão. Se a pressão tiver uma tendência de subida, confirmar a injeção até a nega. Se a

pressão se mantiver, estável, mudar a calda para o traço B (1:1).

b) Repetir para o traço B (1:1), (o procedimento descrito no item a) para o traço A.

c) Repetir para o traço C (1:0,8), o procedimento descrito no item a) para o traço A.

d) Injetar a argamassa até um consumo de cimento de 100 kg/m. Prosseguir a injeção até a nega, se for

observada que a pressão tem tendência a subir. Caso a pressão se mantenha constante, paralisar a injeção por

24 horas. Após este tempo retomar a injeção de argamassa até uma tomada de cimento de 100 kg/m.

O atual conhecimento das condições do maciço objeto do tratamento indica ser pouco provável a necessidade de injeção de argamassa.A nega será atingida quando a absorção de calda, num trecho submetido à pressão máxima, para o mesmo fornecimento, for inferior a 1,0 litro/minuto/metro durante 10 minutos.

ET-4.6.11. Critérios para Execução de Furos Eventuais

O critério para execução de furos eventuais de ordem superior (secundários e terciários) será em função da absorção de cimento.

Se um dos trechos de um determinado furo primário tiver uma absorção de cimento igual ou superior a

20kg/m, será necessário se executar os 2 furos secundários adjacentes.

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Se um dos trechos de um determinado furo secundário tiver uma absorção de cimento igual ou superior a

20kg/m, será necessário a execução de 2 furos terciários adjacentes.

Caso algum trecho de um furo terciário, ainda apresente absorções superiores a 20kg/m, será avaliada pelo

CONTRATANTE, a necessidade de execução de furos quaternários.

ET-4.6.12. Registros da Injeção

Para cada furo injetado deverá ser executado pela CONTRATADA o boletim de perfuração e de injeção, o qual deve indicar:a) Boletim de Perfuração

Número do furo, cota da boca, diâmetro e data;

Espessura do capeamento e profundidade final;

Ocorrências durante a perfuração;

Eventual dados de ensaios.

b) Boletim de Injeção Número do furo e data;

Trechos injetados;

Traços, pressões e tomadas de caldas;

Ocorrências observadas.

ET-4.6.13. Ensaios de Perda d’Água

Os ensaios de perda d’água sob-pressão serão executados em trechos de 3,0m, em 5 estágios de pressão, e à medida que o furo for sendo perfurado.Previamente à execução do ensaio, o trecho do furo deverá ser lavado com água sob-pressão, de forma a remover todos os detritos do maciço e do fundo do furo.

As pressões a serem utilizadas nos 3 estágios serão a pressão inicial, pressão máxima e pressão final. As pressões iniciais e finais deverão ter um valor correspondente a 50% da pressão máxima.A pressão máxima de ensaio será definida pela equação:

Onde: Pressão máxima de injeção (kgf/cm²);

Profundidade em metros do obturador, contada à partir da boca do furo.

ET-4.6.14. Medições e Pagamento

Os serviços serão medidos com base nos boletins de perfuração devidamente aprovados pelo CONTRATANTE.Os serviços serão executados por preços unitários os quais devem incluir todos os custos relativos a todos os serviços, incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra, definidos conforme descritos a seguir.

ET-4.6.14.1. Execução dos Furos Rotativos

Preço por metro de perfuração a rotativa no maciço rochoso, considerando a retirada de testemunhos e lavagem dos furos e o deslocamento entre furos.

ET-4.6.14.2. Execução dos Furos de Roto-percussivas 89

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Preço por metro de perfuração rotopercussiva no maciço rochoso, incluindo a lavagem dos furos e os deslocamento entre furos.

ET-4.6.14.3. Reperfuração

No caso da execução de injeções pelo método descendente, será necessário executar a reperfuração dos trechos injetados. Este serviço se houver, será pago por metro linear de perfuração.

ET-4.6.14.4 Instalação e desmobilização de sondas

A mobilização e desmobilização de cada equipamento completo de sondagem rotativa e roto-percussiva será paga por unidade de equipamento. Caso o Contratado retire o equipamento da obra sem autorização formal da Fiscalização, a sonda será remobilizada sem direito a novo pagamento.

ET-4.6.14.5. Ensaio de Perda D’água

Por unidade de ensaio realizado, com cinco estágios de pressão, aprovados pela Fiscalização. No caso de perda total ou problemas de obturação o ensaio não será objeto de pagamento.

ET-4.6.14.6. Serviços de Injeção

Os custos decorrentes de todos os serviços necessários a injeção dos furos serão pagos segundo os seguintes preços unitários.O cimento efetivamente injetada será pago por preço unitário específico, o qual deve incluir todos os custos relativos ao fornecimento, manuseio, aplicação e perdas dos materiais conforme discriminados a seguir:

Preço por saco de 50 kg de cimento injetado; No preço dos materiais aplicados estão incluídos todos os custo

de preparo da calda, fornecimento de areia, água, aditivos, energia, equipamentos de injeção e injeção.

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ET-5. BARRAGEM HOMOGÊNEA DE TERRA

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ET-5 – BARRAGEM HOMOGÊNEA DE TERRA

ET-5.1 – Generalidades

Esta seção tem por objetivo estabelecer as normas e condições básicas a serem observadas nos trabalhos, equipamentos e tipos de materiais para a execução da Barragem homogênea de terra, de maneira a serem satisfeitas as condições do Projeto.Todas as seções da Barragem homogênea de terra deverão ser construídas de acordo com os alinhamentos, greides e taludes indicados no Projeto. O CONTRATANTE se reserva o direito de aumentar ou diminuir as larguras das fundações que considerar necessárias ou convenientes, assim como as dimensões, os detalhes e as seções das obras de terra e enrocamento, sem acréscimo nos preços unitários.Conforme definido no item Instalação, Manutenção e Remoção de Canteiro, a CONTRATADA deverá construir, equipar e operar um laboratório de solos com capacidade para executar os ensaios exigidos no controle de qualidade dos aterros.Deverão ser implantados, pela CONTRATADA, marcos topográficos e estacas para controle do greide, nos alinhamentos e greides especificados, considerando também o acréscimo, nas cotas e larguras, para compensar recalques.Qualquer parte dos aterros que não obedecer aos taludes especificados deverá ser removida ou acertada, às expensas da CONTRATADA.A limpeza e o preparo da fundação da Barragem deverá estar de acordo com os tópicos aplicáveis do Item Preparo e Tratamento Superficial da Fundação.A seção da Barragem homogênea de terra está dividida em várias zonas que são discriminadas a seguir:

A) – Revestimento do Coroamento;

B) – Rip-Rap;

C) – Transição do Rip-Rap;

D) – Proteção de Jusante;

E)– Filtro Vertical;

F) – Tapete Drenante;

G) – Rock-Fill (Enrocamento e Transição);

H) – Maciço e Cut-Off.

Os materiais a serem usados na construção da Barragem homogênea de terra, serão obtidos à partir das escavações das jazidas aprovadas pelo CONTRATANTE ( o projeto está indicando as jazidas 1, 2, 3 e 4), devendo atender a todos os requisitos destas Especificações.A aprovação de uma jazida não significa que todo material desta área seja adequado para a construção. De tais áreas somente serão utilizados os materiais adequados e aprovados pelo CONTRATANTE.Os materiais lançados na Barragem de terra, julgados inadequados pelo CONTRATANTE, não serão pagos e serão removidos e substituídos, às expensas da CONTRATADA.Em cada jazida ou escavação obrigatória, o CONTRATANTE deverá aprovar os materiais e o local de utilização dos mesmos. Para a jazida J-02, a exploração deverá ser realizada de forma a misturar os materiais das duas camadas, conforme já citado anteriormente.Para cada zona da Barragem serão sugeridos métodos construtivos, baseados na experiência de obras similares. A CONTRATADA poderá propor alterações nos métodos sugeridos, alterações estas que deverão ser aprovadas pela CONTRATANTE.

ET-5.2 – Equipamentos

A execução dos aterros das diversas zonas da Barragem deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

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Na construção dos aterros serão empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos lisos, compactadores de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou

vibratórios, além de equipamentos portáteis de compactação (sapos) a ar comprimido ou motor a gasolina, placas vibratórias, para a compactação nos

locais de difícil acesso, junto às obras de concreto ou as primeiras camadas sobre fundação rochosa irregular, além de outros equipamentos complementares e necessários, tais como carros-pipa, escarificadores, grades de ponta, grades de disco, etc.A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da CONTRATANTE, pelo menos 30 dias antes do início da construção, uma lista dos equipamentos a serem utilizados nos serviços de escavação, transporte, lançamentos, preparo e compactação dos materiais, indicando a quantidade, o modelo, o ano de fabricação e os usos previstos. A FISCALIZAÇÃO poderá vetar o uso de quaisquer dos equipamentos listados, mesmo que tenham sido relacionados pela CONTRATADA em sua proposta.Para cada máquina, deverão ser incluídos catálogos com informações sobre procedência, dimensões, capacidade, carga nas rodas, patas ou cilindros, pressão por roda sobre os aterros, velocidades de translação, freqüências de vibrações, pesos, etc. Adicionalmente, serão exigidos dados sobre a eficiência dos equipamentos no lançamento, preparo e compactação de materiais semelhantes em barragens.A CONTRATADA deverá utilizar equipamentos em número suficiente para manter uma produção uniforme, contínua e na quantidade requerida para a execução dos serviços nos prazos estabelecidos. Deverá ainda, mantê-los em boas condições de operação e tomará as providências necessárias para obter a compactação especificada dentro dos limites previstos.A compactação dos maciços argilosos será efetuada por rolos convencionais, que tenham alcançado a eficiência exigida nesta especificação quanto a qualidade do maciço em termos de grau de compactação e umidade para os materiais disponíveis no local. Os compactadores mecânicos de operação manual serão utilizados apenas nas áreas confinadas, nos locais inacessíveis aos equipamentos convencionais, nomeadamente junto da galeria, devendo ser obtidos nestes locais os requisitos de compactação exigidos para o maciço.A umidificação dos materiais deverá ser realizada na jazida. Porém, caso se observe solos com umidade abaixo da admissível (ótima), será admitido a umidificação dos materiais argilosos a serem compactados mecanicamente, na praça da Barragem, por caminhões-pipa equipados com barras aspersoras que permitam a aplicação uniforme de água na área a ser regada e o controle de aspersão durante a operação. Não serão permitidos equipamentos de aspersão com vazamentos que possam prejudicar os aterros.Para gradeamento, escarificação, homogeneização ou aeração de camadas a serem compactadas, serão empregadas grades de disco, escarificadores de motoniveladora ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A eficiência dos equipamentos será constantemente avaliada a aprovada, sendo a CONTRATADA responsável pela troca ou reforma dos acessórios e equipamentos que não mais atenderem às Especificações para a execução dos aterros.Durante o processo de compactação dos filtros de areia, poderá haver necessidade da saturação do material, para atingir os requisitos mínimos de compacidade relativa. Para isso a CONTRATADA deverá dispor de carro pipa equipado com mangueira de 3” de forma a possibilitar a saturação no momento da compactação.Na compactação dos filtros poderão ser usados rolos vibratórios leves, lisos ou com pata curta, trator de esteira ou ainda placas vibratórias.A eficiência dos equipamentos de compactação propostos pela CONTRATADA deve ser avaliada mediante a execução de pistas experimentais, as quais, poderão a critério do CONTRATANTE, serem incorporadas ao maciço da Barragem.

ET-5.3 – Barragem Argiloso e Cut-Off

ET-5.3.1 – Materiais

O maciço argiloso da Barragem e o cut-off serão construídos com materiais oriundos das jazidas indicadas nos desenhos do Projeto.

ET-5.3.2 – Controle de Qualidade

ET-5.3.2.1 – Diretrizes Básicas

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A situação a ser exercida pelo CONTRATANTE relativa à fiscalização e controle de qualidade do aterro, não exime a CONTRATADA da responsabilidade sobre a qualidade e geometria da obra.Como filosofia básica, o controle de qualidade do aterro será direcionado no sentido de priorizar o controle dos métodos construtivos, em todas as etapas do Projeto. A atividade de controle será exercida à partir do processo de exploração do material na jazida até a liberação da camada compactada.A qualidade do produto final (camada compactada) será avaliada mediante a execução, por parte do CONTRATANTE, de ensaios laboratoriais de controle, os quais servirão de base para liberação da camada e a posterior avaliação da qualidade do aterro construído.

ET-5.3.2.2 – Características do Material

O material a ser usado no maciço impermeável da Barragem e cut-off deverá atender às seguintes condições de plasticidade:

Limite de Liquidez 20;

Limite de Plasticidade 6.

Sempre que possível, os materiais mais arenosos, ou seja, com LL < 25 e IP < 8, deverão ser lançados na zona de jusante do maciço.Os ensaios de limites de Atterberg serão executados segundo as normas NBR-6459 e NBR-7180 da ABNT.

ET-5.3.2.3 – Parâmetros de Compactação

Os parâmetros de compactação, ou seja, desvio de umidade e grau de compactação são referidos ao ensaio de compactação Proctor Normal, sem reuso do material, conforme a NBR-7182 da ABNT.No núcleo do maciço e cut-off, no momento da compactação, a umidade do material deverá estar compreendida na faixa .O conjunto de ensaios representativo de um trecho do maciço, poderá conter 10% dos ensaios fora da faixa de umidade especificada, mas a liberação de uma camada com umidade fora da faixa só poderá ser feita quando o grau de compactação desta camada estiver acima do mínimo especificado.Nos contatos do maciço com as estruturas de concreto, o material deverá ser compactado mais úmido, ou seja, na faixa de zero a 3% acima da umidade ótima.Em termos de grau de compactação o maciço deve atender aos seguintes requisitos:

GCmínimo = 95%;

GCmédio 98%;

GCprojeto 100%;

10% dos valores dos ensaios referentes a um trecho do maciço, podem estar compreendidos nas faixas de

95% a 98% e de 100% a 102%.

ET-5.3.2.4 – Ensaios de Controle

Os parâmetros de compactação serão controlados com base no ensaio de Hilf-Proctor, com 5 pontos, o qual permite a rápida determinação dos parâmetros para liberação da camada e a posterior determinação dos dados do ensaio de Proctor.

A CONTRATADA deverá dimensionar as praças de lançamento de forma a garantir a continuidade dos trabalhos e de forma a se ter pelo menos um ensaio de Hilf-Proctor a cada 500m³ de aterro compactado.

A cada 10 ensaios de Hilf, será coletada uma amostra para execução dos ensaios de caracterização completa do material.Periodicamente, o CONTRATANTE poderá solicitar da CONTRATADA, a execução de poços manuais ou trincheiras para inspeção das condições do maciço, incluindo a retirada de blocos indeformados para execução de ensaios especiais. A execução e reaterro dos poços será de responsabilidade da CONTRATADA a qual deverá arcar com os custos, sem qualquer ônus para o CONTRATANTE.

ET-5.3.2.5 – Espessura da Camada 95

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Em princípio, o material deverá ser espalhado em camadas com espessura a mais uniforme possível, de tal forma que a espessura máxima solta não ultrapasse a 25cm.O CONTRATANTE, poderá aumentar ou diminuir a espessura da camada em função da eficiência dos equipamentos de compactação usado pela CONTRATADA. A alteração na espessura da camada por parte do CONTRATANTE, não será motivo para alteração nos preços unitários contratados.Para compactação manual, em locais restritos, a espessura da camada solta será de 10cm.

ET-5.3.2.6 – Número de Passadas do Rolo Compactador

O número de passadas deve ser ajustado em função do tipo de equipamento de compactação. Uma passada será definida como a cobertura completa, isto é, abrangendo a totalidade da superfície e com uma superposição de 20cm entre faixas adjacentes.Em princípio, a camada deverá ser compactada com 6 passadas do rolo compactador e tantas adicionais quanto necessárias para se obter a densidade seca requerida.

ET-5.3.3 – Normas Gerais para Construção do Aterro

Qualquer jazida de solos, em princípio, deverá ser desmatada e decapada da camada de solo vegetal, conforme exigências do Item Desmatamento, Destocamento e Limpeza, respectivamente destas Especificações Técnicas. A exposição da jazida deverá levar em consideração as condições climáticas reinantes para não prejudicar a utilização dos solos.As correções de umidade do material do aterro deverão ser realizadas na jazida, conforme exigências do Item Exploração de Áreas de Empréstimo, destas Especificações Técnicas. Apesar disto poderá verificar-se a necessidade de correções de umidade em solos já lançados. Para umedecimento da camada a CONTRATADA utilizará carros tanques equipados com barras laterais e traseira, e para sua homogeneização utilizará grades de discos pesadas em passagens sucessivas até atingir a umidade especificada. Não serão permitidos borrifadores por gravidade.As camadas deverão ser lançadas e compactadas paralelamente ao eixo das obras de terra mantendo-se, durante toda a construção, uma declividade transversal de aproximadamente 3%, para montante e para jusante, com a finalidade de facilitar a drenagem das águas pluviais, evitando-se assim a formação de poças.Não serão permitidas juntas de construção, transversais ou longitudinais, no aterro, exceto quando mostradas nos Desenhos ou aprovadas pelo CONTRATANTE.A superfície do aterro, em toda a sua extensão, deverá ser mantida a uma elevação uniforme, sem desníveis acentuados entre as diversas praças de lançamento e compactação.A superfície do aterro em construção deverá ser mantida em condições normais de tráfego de tal maneira que o equipamento de construção possa se locomover em qualquer parte dele. O tráfego do equipamento deverá ser orientado de modo a distribuir a carga do equipamento da melhor forma possível e de maneira a evitar a formação de sulcos. Sobrecompactação e laminação devido a excessos de compactação não serão permitidas, e todo cuidado necessário deverá ser tomado pela CONTRATADA para que isto não ocorra. Caso se formem sulcos na superfície de qualquer camada de material lançado, estes deverão ser removidos antes do material ser compactado de modo a evitar sobrecompactação. Quando houver necessidade de se utilizar um trecho do maciço já construído como pista de acesso dos equipamentos será lançado um forro de proteção com uma espessura mínima de 0,50 m.

Ondulações (borrachudos) formadas nas superfícies já compactadas deverão ser regularizadas por escarificação e recompactação, ou removidas.

Não serão permitidos caminhos preferenciais de circulação do equipamento na praça de compactação. As pistas para movimentação do equipamento deverão ser essencialmente paralelas ao eixo da Barragem e serão deslocadas sistematicamente para impedir a formação de laminação e sobrecompactação.Quando necessário e a critério do CONTRATANTE, antes da colocação de cada camada de material, a anterior deverá ser escarificada, até uma profundidade mínima de 3cm, para deixar a superfície revolvida e se obter boa aderência com a camada seguinte.Havendo previsão de chuvas, a superfície do aterro deverá ser selada através de passagem de rolo liso ou equipamento pneumático de pressão variável para se obter uma superfície lisa, reduzindo assim a infiltração da chuva. Antes do reinício do trabalho de compactação, a superfície deverá ser escarificada, a uma profundidade tal que atinja a última camada compactada no teor de umidade exigido, ou como determinado pelo CONTRATANTE. O material escarificado deverá ser devidamente homogeneizado e sua umidade ajustada, antes da compactação.

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Eventualmente, poderá ser exigida a substituição deste material às expensas da CONTRATADA, caso não apresente condições adequadas de umidade e grau de compactação após ter sido retrabalhado.Nos locais onde não for possível a compactação com equipamento pesado serão utilizados compactadores pneumáticos manuais. As superfícies de contato dos abraços deverão ser umedecidas de modo a se garantir boa ligação entre o maciço e a estrutura de concreto.O solo deverá ser compactado contra a estrutura de concreto com equipamento de pneus ou rolo liso pequeno, de forma a criar boa aderência entre o solo e a estrutura de concreto.A compactação em torno dos instrumentos de auscultação deverá ser feita por compactação manual. Nestes locais serão exigidas as mesmas condições de compactação requeridas para o aterro do maciço. A CONTRATADA deverá

organizar os serviços na praça de trabalho de forma que a instalação não cause perturbações no andamento normal da execução.Os instrumentos de auscultação danificados durante os serviços de terraplenagem deverão ser reconstituídos às expensas da CONTRATADA.

ET-5.3.4 – Medições e Pagamentos

Conforme definido nas Normas de Medição e Pagamento, os serviços referentes à execução do aterro argiloso compactado do maciço serão pagos segundo preços unitários do m³ do aterro compactado dentro dos limites de Projeto.O preço unitário deve incluir todos os custos ligados ao processo, incluindo:

- escavação, carga, descarga e transporte até 300 m;

- umedecimento, espalhamento e homogenização;

- compactação

ET-5.4 – Filtro Vertical de Areia

ET-5.4.1 – Generalidades

Este item estabelece as diretrizes básicas para execução do filtro vertical, conforme geometria indicada nos desenhos de Projeto. O filtro vertical será executado com areia do Rio Gereraú e riacho das Matas. O filtro vertical terá 0,8 m de espessura.

ET-5.4.2 – Controle de Qualidade

ET-5.4.2.1 – Conceituação

A obtenção de nível de qualidade, especificado para este local, será conseguido através da atuação da FISCALIZAÇÃO em todas as etapas do processo construtivo desde o controle de qualidade da areia extraída até a compactação no maciço. Além do controle do processo, o nível de qualidade será avaliado através de ensaios de campo e de laboratório.

ET-5.4.2.2 – Qualidade do Material

Em termos de distribuição granulométrica o material deverá se enquadrar na faixa especificada no quadro a seguir e ter uma percentagem em peso máxima de finos (passando na peneira #200) de 5%.

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FAIXA GRANULOMETRICA DA AREIA DE RIO

# (mm) Faixa

3/8” 9,5 100

Nº4 4,76 98-100

Nº8 2,38 94-100

Nº16 1,19 88-98

Nº30 0,59 50-90

Nº50 0,30 12-58

Nº100 0,15 0-12

ET-5.4.2.3 – Parâmetros de Compactação

Após a compactação, a areia do filtro vertical deverá ter a compacidade relativa mínima de 60%.

ET-5.4.3 – Requisitos de Construção

ET-5.4.3.1 – Filtro Vertical

O filtro vertical será executado nos trechos indicados nos Projetos, e poderá ser executado por dois processos a saber:a) Execução SimultâneaNeste processo, cada camada de filtro é executada simultaneamente com as camadas adjacentes do maciço argiloso. Neste caso, a compactação do filtro será feita após a compactação das camadas argilosas adjacentes.b) Execução DefasadaNeste processo, as operação de lançamento de material argiloso e de material granular são independentes, o que minimiza o risco de contaminação do filtro por material argiloso. Nesse caso, construi-se o maciço compactado como se o filtro não existisse até uma altura de cerca de 2,00 m. Abre-se então uma

trincheira na dimensão projetada para o filtro e compacta-se as camadas de areia dentro desta trincheira, até encontrar a cota do maciço argiloso.A CONTRATADA deverá planejar a subida do aterro mantendo a praça com inclinação adequada de forma que as águas de chuvas não escoem para dentro do filtro, causando a contaminação dos mesmos. Todo trecho do filtro eventualmente contaminado por lama transportada pelas águas de chuvas será removido às expensas da CONTRATADA.

ET-5.4.4 – Medições e Pagamentos

O filtro vertical será pago por um único preço unitário (m³ compactado), e o respectivo volume medido dentro dos limites do Projeto. Este preço unitário deverá cobrir todos os custos dos serviços e fornecimentos necessários para execução desta zona do maciço, tais como:

Custo de exploração, beneficiamento e estocagem da areia;

Custo da carga, transporte até 300 m, colocação e espalhamento da areia;

Custos de compactação da areia. 98

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Caso seja empregado o processo de execução defasada a escavação da vala deverá ser paga em item separado previsto na planilha de custos. A unidade será metro cúbico de material escavado, na largura do dreno vertical projetado.Vale ressaltar que volumes executados além dos limites de Projeto, serão pagos como, maciço argiloso.

ET-5.5 – Tapete Drenante Horizontal

ET-5.5.1 – Generalidades

Este item estabelece as diretrizes básicas para a execução do tapete drenante horizontal a jusante do filtro vertical, conforme geometria indicada nos desenhos de Projeto. O tapete drenante horizontal do maciço será do tipo homogêneo, com espessura total de 0,80 m, executado com areia de rio.

ET-5.5.2 – Controle de Qualidade

ET-5.5.2.1 – Conceituação

A obtenção de nível de qualidade, especificado para o tapete drenante, será conseguido através da atuação da FISCALIZAÇÃO em todas as etapas do processo construtivo. Além do controle do processo, o nível de qualidade será avaliado através de ensaios de campo e de laboratório.

ET-5.5.2.2 – Qualidade do Material

Em termos de distribuição granulométrica o material proveniente dos areais deverão se enquadrar na faixa especificada nos quadros a seguir:

FAIXA GRANULOMETRICA DA AREIA DE RIO

# (mm) Faixa

3/8” 9,5 100

Nº4 4,76 98-100

Nº8 2,38 94-100

Nº16 1,19 88-98

Nº30 0,59 50-90

Nº50 0,30 12-58

Nº100 0,15 0-12

ET-5.5.2.3 – Parâmetros de Compactação

Após a compactação, a areia do tapete horizontal deverá ter a compacidade relativa mínima de 60%.

ET-5.5.3 – Requisitos de Construção

O tapete drenante está apoiado diretamente sobre a fundação da mesma, tendo uma espessura final de 0,80 m e será executado em camadas de areia de rio. Previamente ao lançamento da primeira camada (areia de rio) sobre a

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fundação, esta deve ser preparada conforme descrito no item Preparo e Tratamento das Fundações, e lançada, espalhada e adensada.Durante a execução do tapete drenante, a CONTRATADA deverá adotar um conjunto de medidas no sentido de minimizar os riscos de contaminação do tapete. Deste conjunto de medidas destacam-se:

Bloqueio de todas as entradas de água de chuva que possam transportar materiais que causem a contaminação

do tapete drenante.

Lavagem das rodas ou esteiras dos equipamentos de transporte, lançamento, espalhamento e compactação,

removendo todo material argiloso.

Direcionamento do trânsito dos equipamentos somente sobre a camada em lançamento.

Na execução do tapete, a espessura da camada solta não deverá ultrapassar a 30 cm. O CONTRATANTE poderá a seu critério, mudar esta espessura, não sendo esta eventual modificação, motivo de alteração dos preços unitários contratados.A compactação poderá ser feita com rolos vibratórios lisos ou com para curta, ou com trator de esteira.

ET-5.5.4 – Medições e Pagamentos

O tapete drenante será pago por metro cúbico (m³ compactado), sendo considerado o preço unitário para areia, e o respectivo volume medido dentro dos limites do Projeto. Este preço unitário deverá cobrir todos os custos dos serviços e fornecimentos necessários para execução desta zona do maciço, tais como:

Custo de exploração, beneficiamento e estocagem da areia;

Custo da carga, transporte até 300 m, colocação e espalhamento da areia

Custo de compactação da areia.

O transporte que exceder a 300 m será medido e pago em m3. Km, segundo o item de Transporte Complementar de 1ª categoria.Vale ressaltar que os volumes executados além dos limites de Projeto serão pagos como maciço argiloso.

ET-5.6 – Rock-Fill

ET-5.6.1 – Generalidades

São apresentados, neste tópico às diretrizes gerais para execução do enrocamento de pé de jusante do maciço:a) Camada de TransiçãoApós a limpeza do terreno natural, será inicialmente executada a camada de transição com 30 cm de areia e 30 cm de brita.b) Enrocamento do Rock-FillO enrocamento do rock-fill será executado com blocos de rocha sã, dentro da geometria de Projeto, que serão lançados e arrumados com ajuda da caçamba de uma retro escavadeira pesada. O material terá a seguinte granulometria:

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

MATERIAL DE ENROCAMENTO DO ROCK-FILL

# (mm) Faixa

- 100 100

2” 50,8 88-100

1” 25,4 42-86

3/8” 9,5 0-16

Nº4 4,76 0-2

Nº10 2,00 0

O enrocamento deverá ser lançado em camadas com espessura de 1,00m e compactada com 4 passadas do rolo compactador liso vibratório ou do trator de esteiras tipo CAT-D8.A obtenção do material rochoso com as características granulométricas adequadas costuma ser uma atividade que exige providências programadas com antecedência, tais como:

Execução de fogos especiais;

Seleção do material durante a fase de carregamento, separando os blocos maiores do que 1,00 m, e

submetendo-os a fogos secundários, objetivando a redução do seu tamanho;

Escavação seletiva do material detonado nas escavações obrigatórias e lançamento em estoque para posterior

utilização.

ET-5.6.2 – Normas Construtivas Gerais

ET-5.6.2.1 – Aspectos Gerais

Os métodos construtivos a serem empregados e os cuidados a serem observados deverão assegurar: O cumprimento da geometria definida no Projeto;

O comportamento adequado da zona de transição entre o filtro de areia e o enrocamento;

A homogeneidade do enrocamento, garantindo que fragmentos maiores de rocha estejam uniformemente

distribuídos e que os fragmentos menores sirvam para preencher os espaços entre os maiores;

O maciço da Barragem deverá ser construída em paralelo com a subida do rock-fill e a camada de transição.

Não será permitido desnível entre essas duas zonas superior a 1,0 m.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

A CONTRATADA deverá remover, às suas expensas, qualquer material lançado com características conflitantes com as especificadas. Para evitar o risco de lançamento de materiais com características inadequadas, a CONTRATADA deverá promover o controle durante a carga dos materiais.

ET-5.6.3 – Medição e Pagamento

A unidade de medição será o m³ compactado, e o volume executado dentro dos limites estabelecidos na geometria do Projeto.O preço unitário para este serviço deverá incluir todos os custos relativos a:

Processamento do material para obtenção de granulometria;

Extração, carga, descarga e transporte até 300m

Lançamento e compactação do material;

Outros serviços necessários à execução desta zona.

a) Material obtido diretamente das escavações obrigatóriasOs materiais rochosos que venham das escavações obrigatórias, serão pagos pela unidade de produto executado precise ou não de beneficiamento. Nesse caso a escavação obrigatória não deve ser paga em outro item, estando incluído no custo unitário do rock-fillb) Material das escavações obrigatórias e colocado em estoqueOs materiais pétreos que foram estocados antes de ser usado no maciço serão pagos pela unidade de produtos executados. Nesse caso a escavação obrigatória não deve ser paga em outro item, estando incluído no custo unitário do rock-fill. A estocagem e recarga não serão objeto de pagamento em separado, estando incluídos no preço unitário do rock- fillc) Material proveniente de pedreiraOs materiais explorados na pedreira como citado no item medição e pagamento desta especificação serão pagos pela unidade de produtos executados.O transporte do enrocamento do rock-fill que exceder aos 300 metros deverá ser pago como Transporte complementar de 3ª Categoria, relativo ao volume do material compactado na geometria estabelecida no projeto.

ET-5.7 – Rip-Rap

ET-5.7.1 – Generalidades

O rip-rap a ser construído para proteção contra ondas, no talude de montante do maciço, conforme indicado nos desenhos do Projeto, deverá ser executado com material rochoso são e não desagregável, isento de veios e outras imperfeições que possam ocasionar a deterioração do material devido ao ciclo de secagem e molhagem. O rip-rap será composto por duas zonas, a saber:a) TransiçãoNo maciço a camada de transição em contato com o talude de montante, terá 0,30 ou 0,25 m de espessura com a normal ao talude. A transição será constituída com material oriundo da britagem de rocha, apresentando a seguinte granulometria:

MATERIAL DE TRANSIÇÃO

# (mm) Faixa

- 200 100

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

MATERIAL DE TRANSIÇÃO

# (mm) Faixa

- 100 94-100

2’’ 50,8 85-94

1’’ 25,4 72-85

3/8” 9,5 56-76

Nº4 4,76 46-68

Nº10’ 2,00 32-56

Nº40 0,42 4-34

Nº100 0,15 0-22

Nº200 0,075 0-14

b) Enrocamento do rip-rapA camada do rip-rap terá 0,70 ou 0,50 m de espessura com o normal do talude de montante. A zona do rip-rap será constituída por rocha sã selecionada, com graduação tal que 50% dos blocos tenham diâmetro de 0,62 m.

MATERIAL DO ENROCAMENTO DO RIP-RAP

# (mm) Faixa

- 700 100

- 500 50- 100

- 200 32- 70

- 100 0-24

2” 50,8 0-12

1” 25,4 0-2

3/8” 9,5 0

ET-5.7.2 – Normas Construtivas

ET-5.7.2.1 – Aspectos Gerais

Os métodos construtivos a serem empregados e os cuidados a serem observados deverão assegurar: O cumprimento da geometria definida no Projeto;

O comportamento adequado da transição, ou seja, o de estabelecer uma transição entre o maciço argiloso e a

zona de proteção externa, evitando o carreamento de partículas de solo pelo efeito erosivo das ondas;

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

A homogeneidade da camada de proteção externa (enrocamento), garantindo que os fragmentos maiores de

rocha estejam uniformemente distribuídos e que os fragmentos menores sirvam para preencher os espaços

entre os maiores.

O rip-rap deverá ser construído em paralelo com a subida do aterro da zona adjacente. Independente do método construtivo a ser adotado, não será permitido desníveis entre as cotas do aterro e de qualquer uma das duas zonas do rip-rap, superiores a 2,0 m.A CONTRATADA deverá remover às suas expensas, qualquer material lançado e com características conflitantes com as especificadas.Para evitar o risco do lançamento de materiais com características inadequadas, a CONTRATADA deverá promover o controle durante a carga dos materiais.

ET-5.7.2.2 – Camada de Transição

O método construtivo a ser adotado pela CONTRATADA deverá assegurar uma certa compactação desta zona e ainda a inexistência de material argiloso solto no contato da zona de transição com a zona do Aterro.a) Execução “pari-passu” com o Maciço da BarragemA partir de uma situação em que as três zonas, rip-rap, transição e espaldar de montante, estejam niveladas, o processo em questão será aplicado de acordo com a seqüência descrita a seguir:

Lançamento e compactação de duas camadas do aterro deixando um mínimo de material solto no talude;

Lançamento da camada de transição.

Compactação da camada de transição.

b) Execução defasada com o Maciço da BarragemEste processo apresenta a seguinte seqüência:

Execução do aterro até uma cota no máximo 2,0 m acima do topo da zona de transição;

Remoção de todo material solto do talude;

Lançamento do material da zona de transição e da camada externa do rip-rap próximo do talude;

Espalhamento do material ao longo do talude, com trator de esteira ou colocação com caçamba de

retroescavadeira;

Compactação da camada lançada de cada um dos materiais, por trator de esteira ou rolo vibratório tracionado

por cabos de aço, acoplado a um trator de pneu posicionado no maciço argiloso.

A qualidade desta zona de transição será garantida pelo controle do método construtivo, incluindo a retirada de amostras e execução de ensaios de granulometria do material lançado.

ET-5.7.2.3 – Camada externa – Enrocamento

A obtenção do material rochoso com as características granulométricas adequadas costuma ser uma atividade que exige providências programadas com antecedência, tais como:

Execução de fogos especiais;

Seleção do material durante a fase de carregamento, descartando principalmente os blocos com dimensões

maiores que 0,70 cm;

Escavação seletiva do material detonado nas escavações obrigatórias e lançamento em estoque para posterior

utilização.

A camada externa- enrocamento, será executada após a execução da zona de transição a qual deverá estar nivelada com o aterro do maciço.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

O desnível máximo entre a cota do aterro e a cota do topo do aterro será de 2,0 m. O desnível mais conveniente a ser considerado será definido pela CONTRATADA e aprovado pelo CONTRATANTE, em função do método executivo e dos equipamentos a serem utilizados.Pelo método executivo aqui proposto, a CONTRATADA deverá construir o aterro e a transição, até um desnível máximo de 2,0 m em relação ao enrocamento.O material será lançado na crista do aterro e próximo ao talude de transição. Com a utilização de um trator de esteiras será feito o espalhamento do material ao longo do talude, tomando-se o cuidado para evitar a segregação do material.No caso de ocorrer no talude externo regiões abertas com concentração de blocos grandes ou regiões com deficiências destes blocos grandes, será necessário a execução de complementações manuais ou mecânicas.O controle da granulometria do material, principalmente na fase externa será visual.

ET-5.7.3 – Medição e Pagamento

ET-5.7.3.1 – Camada de transição

A unidade de medição será o m³ compactado, e o volume executado dentro dos limites estabelecidos na geometria do Projeto.O preço unitário para estes serviços deverá incluir todos os custos relativos a:

Extração do material na pedreira, carga e transporte para a central de britagem;

Processamento do material na central de britagem;

Carga, transporte até 300 m e lançamento do material;

Espalhamento e compactação do material;

Preparo da superfície do talude de montante;

Outros serviços necessários à execução desta zona.

O transporte excedente aos 300m deverá ser pago com Transporte complementar de 1ª Categoria, considerando para este o volume geométrico estabelecido para esta camada no Projeto.

ET-5.7.3.2 – Camada externa – Enrocamento

A unidade de medição será o m³ executado, e a medição do volume executado, dentro dos limites do Projeto, será feita por métodos topográficos.O material para execução do enrocamento do rip- rap, deverá provir diretamente das escavações da pedreira.O preço unitário para estes serviços deverá incluir todos os custos relativos a:

Extração do material na pedreira, carga e transporte para a central de britagem;

Processamento do material na central de britagem;

Carga, transporte até 300 m e lançamento do material;

Espalhamento e compactação do material;

Preparo da superfície do talude de montante;

Outros serviços necessários à execução desta zona.

O transporte excedente aos 300m deverá ser pago com Transporte complementar de 3ª Categoria, considerando para este o volume geométrico estabelecido para este elemento no Projeto.

ET-5.8 Revestimento da Crista do Maciço

Conforme indicado nos desenhos de Projeto, foi previsto na crista do maciço, um revestimento constituído por uma camada de 0,30 m de material granular diâmetro máximo 10 cm. O material para este revestimento será oriundo das escavações em rocha (fundo da escavação). A CONTRATADA deverá classificar e estocar este material.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

O material será lançado e espalhado em uma única camada e compactado com4 passadas de rolo liso vibratório.

ET-5.8.1. – Medição e Pagamento

O pagamento será efetuado pelo preço unitário do m³ para execução deste serviço. No preço devem constar todos os insumos para obtenção do material, carga, transporte até 200m, descarga e execução.O transporte excedente aos 200m deverá ser pago como Transporte Complementar de 1ª Categoria, considerando para este o volume geométrico estabelecido para esta camada no Projeto.

ET-5.9 – Proteção do Talude de Jusante

ET-5.9.1 – Generalidades

São apresentadas neste tópico as diretrizes gerais para execução da “bica corrida” prevista para a proteção do talude de jusante do maciço.

ET-5.9.2 – Origem e Características dos Materiais

A proteção de jusante será constituída com materiais rochosos extraídos da pedreira que serão submetidos a uma britagem até obter-se a granulometria abaixo:

MATERIAL DE PROTEÇÃO DO TALUDE DE JUSANTE

# (mm) Faixa

- 300 100

1” 25,4 48–100

3/8” 9,5 28–74

Nº4 4,8 12–50

Nº10 2,0 –

Os materiais deverão ser constituídos de rocha sã e resistente ao intemperismo.

ET-5.9.3 – Normas Construtivas Gerais

ET-5.9.3.1 – Proteção do Talude de Jusante

A proteção do talude de jusante será executada “pari-passu” com a subida do maciço argiloso. O desnível entre a proteção e o maciço não deve ser superior a 2,0 m.Previamente ao lançamento desse material pétreo, será necessária a remoção, até o limite do talude, de todo o material solto e/ou compactado executado além deste limite.O material de proteção será descarregado sobre o maciço do aterro e junto ao talude. Com auxílio da lâmina do trator o material é empurrado para o talude. O acerto do material na geometria do Projeto será feito pelo próprio trator ou por uma retroescavadeira.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

A CONTRATADA poderá propor alterações no método construtivo aqui estabelecido, alterações estas que deverão ser aprovadas pelo CONTRATANTE.

ET-5.9.4 – Medição e Pagamento

A unidade de medição será o m³ compactado dentro da geometria do Projeto e medido topograficamente.O preço unitário deverá incluir todos os custos relativos dos serviços, tais como:

Escavação, carga, transporte e descarga de material da pedreira;

Processamento do material na central de britagem;

Carga, transporte até 300 metros e lançamento do material;

Espalhamento e compactação;

Preparo ao talude de jusante;

Outros serviços necessários à execução desta zona.

O transporte excedente aos 300m deverá ser pago como Transporte Complementar de 1ª Categoria, considerando para este o volume geométrico estabelecido para esta camada, no Projeto.

ET-5.9 – Preparo e regularização dos taludes

ET-5.9.1- Aspectos gerais

Os taludes do maciço terroso, quer a montante e jusante, serão objeto de preparo para o recebimento das proteções pétreas previstas no projeto. Esta operação envolve a retirada do material solto e materialização do talude na inclinação projetada, quer por processos manuais ou mecânicos, e a compactação do material remanescente no talude.

ET-5.9.2- Medição e Pagamento

A unidade de medição será o m2 de talude preparado e regularizado, e a área executada dentro dos limites estabelecidos na geometria do Projeto.

O preço unitário para este serviço deverá incluir todos os custos relativos a:

Retirada do material solto, manualmente ou mecanicamente

Estabelecimento da inclinação dos taludes por meio de cortes

Compactação de material do talude, manualmente ou mecanicamente

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

BARRAGEM EM CCR

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

ET-6 – BARRAGEM EM CCR

ET-6.1 – Introdução

Nesse capitulo das Especificações Técnicas são abordados todos os trabalhos de concreto compactado com rolo (CCR) e de seus concretos associados que serão aplicados no maciço central da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO. Estão incluídos os requisitos para materiais, equipamentos e mão de obra para confecção, transporte, lançamento, adensamento, cura e acabamentos do CCR.

ET-6.2 – Generalidades

O Projeto do maciço central da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO em CCR envolve um único tipo de mistura para concreto compactado com rolo (CCR), concreto convencional de face para a impermeabilização do maciço de montante e de jusante da Barragem, argamassa de berço para ligação entre camadas de CCR e concreto de regularização das fundações.Os concretos CCR e concreto de face serão lançados e compactados nos níveis e locais mostrados nos desenhos do Projeto, e indicados pela FISCALIZAÇÃO.

ET-6.2.1 – Objetivos e Escopo

Este item das Especificações Técnicas tem por finalidade estabelecer critérios, diretrizes e métodos de construção em CCR e concretos associados tais como concreto de regularização, concreto de face e argamassa de berço que farão parte do maciço central da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO.Os locais de utilização do CCR e os concretos associados a serem empregados na construção do maciço central da Barragem estão delimitados nos desenhos de Projeto.Além do estabelecido na presente especificação, deverão ser observadas todas as normas, métodos e especificações relacionados com a tema, podendo ser emitidas, se necessário, especificações complementares ou instruções de campo com o intuito de solucionar casos omissos.

ET-6.2.3 – Normas

Quando não especificado nesse volume, ou em situação diferente das consideradas no Projeto, deverão ser obedecidas as normas nacionais e internacionais sobre o assunto, como:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland;

FURNAS – Centrais Elétricas;

USBR – United States Bureau of Reclamation;

ACI – American Concrete Institute;

ASTM – American Society Testing Materials.

ET-6.3 – Produtos

ET-6.3.1 – Classes, Composição e Locais de Aplicação de Concretos

São apresentadas a seguir as classes de concreto a serem empregadas na obra, considerando-se suas principais características e zonas de aplicação. O concreto convencional de face, regularização e

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argamassa de berço previstos nesta especificação deverão ser produzidos e controlados segundo as diretrizes contidas na especificação para Execução de Concretos Convencionais.

ET-6.3.2 – Concreto Compactado com Rolo (CCR)

ET-6.3.2.1 – Definição

O CCR é definido como o produto resultante da mistura de agregados graúdos e miúdos aos quais são adicionados materiais cimentícios e água, de modo a obter uma mistura de consistência seca (no-slump) e granulometria controlada, suficientes para possibilitar transporte, lançamento, espalhamento por meio de equipamentos convencionais de terraplenagem e compactação com rolo vibratório liso.A ser aplicado nas zonas de concreto massivo do maciço, conforme indicações nos desenhos.A mistura para o CCR a serem utilizadas no maciço será definida com base em ensaios de agregados provenientes da britagem do material pétreo da pedreira indicada, da areia e de ocorrências de solos aluvionares, identificadas próximas ao local da obra. As misturas terão suas proporções ajustadas através de estudos de dosagens experimentais no laboratório, observações na pista experimental e durante a construção do maciço.Os agregados serão combinados à partir de ensaios laboratoriais, tendo como finalidade uma proporcionalidade que resulte na maior densidade da mistura de CCR para um determinado consumo de cimento.No caso da pedreira indicada deverá ser verificada a reatividade dos agregados com os álcalis do cimento. Caso se confirme a reatividade deverá ser utilizado cimentos pozolânicos, adição de cinzas volantes ou argilas calcinadas além, da possibilidade de incorporação de agregado pulverizado, oriundo da britagem da rocha através de britadores especiais.

ET-6.3.2.2 – Traço de Projeto

O traço de Projeto de mistura para CCR será fixado pela FISCALIZAÇÃO e será baseado em ensaios de laboratório sobre agregados provenientes das ocorrências identificadas no Projeto e de materiais aglomerantes representativos dos que serão utilizados na obra.O critério geral para a fixação do traço de Projeto a ser utilizado na Barragem, visará:

1. Garantir adequada resistência de forma a atender às cargas estruturais de Projeto, considerados os fatores de

segurança normais ou superiores a estes;

2. Minimizar a elevação do calor interno, desenvolvido na fase de hidratação, e o potencial, subseqüentemente

desenvolvido, de aumento de tensões e de fissuramento;

3. Maximizar a dissipação de tensões através de propriedades elásticas e de fluência;

4. Fornecer uma mistura de boa trabalhabilidade.

O traço previsto de CCR é aproximativo e com base em experiências resultantes de outros Projetos e em limitadas informações prévias, relativas às ocorrências de agregados. Os pesos são baseados no agregado seco com superfície saturada. O traço real da mistura será determinado a partir de ensaios, sendo intenção principal a de estabelecer um traço único para toda a Barragem. No entanto, se tal não atender de forma prática e econômica aos critérios de Projeto, diferentes traços serão usados, segundo normas de zoneamento, quando necessárias. As principais características do traços preliminar estão resumidas a seguir:Traço Utilização Principal: a ser aplicado no maciço insubmersível da Barragem e no núcleo do maciço submersível (sangradouro). Deverá alcançar um Fck 9,0 MPa aos 90 dias.Pequenos ajustes nas proporções exatas dos traços, tais como a umidade adicional exigida para obtenção da compactação ótima, bem como as proporções de agregados de grupos de diferentes dimensões (frações granulométricas distintas) para obtenção da granulometria global correta, são da responsabilidade da CONTRATADA, sob orientação da FISCALIZAÇÃO. Os ajustes serão baseados no controle laboratorial de rotina.

O teor de cimento não deverá ser ajustado sem aprovação escrita da FISCALIZAÇÃO. Os ajustes nos teores de cimento somente serão permitidos ou conduzidos, após o desenvolvimento de ensaios suficientes, cujos resultados sirvam de suporte à justificativa do ajuste.

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ET-6.3.2.3 – Amostras para os Traços de Concreto

No mínimo de 45 dias antes da data esperada para o início do lançamento do CCR, amostras representativas de agregados, cimento, pozolana e aditivos previstos para utilização, deverão ser entregues ao laboratório, pela CONTRATADA.

As amostras dos agregados deverão ser retiradas sob a supervisão de um representante da FISCALIZAÇÃO, especializado em materiais e concretos. Amostras de outros materiais, que não os agregados, deverão ser representativas dos propostos para a obra e serão submetidas à aprovação pela FISCALIZAÇÃO, acompanhadas dos boletins de ensaios dos fabricantes, indicando o atendimento às exigências das especificações. Todos os materiais deverão ser identificados por etiquetas. As quantidades mínimas exigíveis dos materiais, cimento, areia e agregados, serão definidas pela FISCALIZAÇÃO, com base em ensaios de laboratório.

ET-6.3.2.4 – Proposições da Contratada

A CONTRATADA submeterá à FISCALIZAÇÃO o nome e local da fonte dos materiais cimentícios a serem utilizados no CCR, incluindo a capacidade de produção e programação de entrega na obra.A CONTRATADA submeterá a aprovação da FISCALIZAÇÃO a planta e especificações da usina proposta para a central de concreto para produzir o CCR, incluindo tipo e capacidade de produção, até 30 dias antes da data prevista para o início da produção do CCR.A CONTRATADA submeterá à FISCALIZAÇÃO seu Projeto e planejamento para mistura, transporte, lançamento, espalhamento, adensamento e cura do CCR e concretos associados, também com 30 dias de antecedência ao início da produção. O Projeto incluirá os equipamentos propostos com especificações, capacidade de produção e uma estimativa da mão-de-obra requerida. A proposição deve incluir um número suficiente de desenhos para esclarecer qualquer dúvida em relação ao Projeto. O planejamento será acompanhado por um cronograma do plano. Qualquer modificação proposta pela CONTRATADA no Projeto ou planejamento deverá ser submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃOA CONTRATADA submeterá a apreciação da Fiscalização seu programa de Controle de Qualidade (CQ) até 30 dias antes de começar o lançamento de CCR na Barragem.

ET-6.3.2.5 – Controle de Qualidade

a – Generalidades

A CONTRATADA implantará e manterá um efetivo sistema de controle de qualidade (CQ) para o CCR, de maneira a garantir o atendimento das exigências de qualidade do Projeto, inclusive todos os ensaios e inspeções, as irregularidades a serem observadas e as medidas corretivas tomadas.O lançamento de CCR ou produção de agregados não será permitido até que o plano de CQ, submetido à FISCALIZAÇÃO com antecedência mínima de 30 dias, seja aprovado pela mesma. Se em qualquer momento, na opinião da FISCALIZAÇÃO, o plano de CQ mostrar-se inadequado ou deixar de atender as especificações a CONTRATADA deverá reformular o plano de CQ e submete-lo à FISCALIZAÇÃO.A CONTRATADA fornecerá todos os equipamentos e providenciará técnicos capacitados para realizar todos os ensaios de campo e de laboratório exigidos por esta especificação.A CONTRATADA montará e manterá um laboratório completo de concreto e solos na obra, incluindo um densímetro nuclear e operador autorizado para seu manuseio. O laboratório será acessível a FISCALIZAÇÃO, a qualquer hora do dia ou noite, para acompanhamento de ensaios, revisão de resultados ou outros requerimentos. Os resultados de ensaios serão divulgados para a FISCALIZAÇÃO imediatamente.Um relatório de CQ será preparado diariamente pela CONTRATADA incluindo os resultados de todos os ensaios, realizados naquela dia tanto no laboratório como no campo. O relatório será entregue a FISCALIZAÇÃO que manterá um programa de garantia de qualidade (GQ).

A freqüência dos ensaios previstos nesta especificação, poderá ser modificada no decorrer dos trabalhos de concretagem, de acordo com o domínio e estabilização da qualidade do concreto conforme resultados obtidos no laboratório, a critério da FISCALIZAÇÃO.Todos os tipos de ensaios realizados serão registrados em boletins apropriados e incluídos no relatório de CQ diário.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Os concretos convencionais a serem utilizados na Barragem de CCR seguirão o controle estabelecido para os concretos convencionais no item ET-7 – ESTRUTURAS DE CONCRETO, desse volume.

b – Amostragem e Ensaios

Central de BritagemOs ensaios de agregados serão efetuados de conformidade com as normas aplicáveis da ABNT. A CONTRATADA executará os ensaios de controle de rotina nos agregados, nos diversos estágios das operações de processamento, transporte, empilhamento, recuperação e mistura. A CONTRATADA fornecerá os recursos necessários para a pronta obtenção de amostras representativas para verificação da FISCALIZAÇÃO.O controle de qualidade dos agregados será efetuado pela tomada de amostras nas correias transportadoras em cada turno de serviço, para determinação da granulometria e da umidade.Central de ConcretoNo início de cada turno, a cada 200 m3 ou fração de CCR ou por camada executada será feita amostragem do CCR para determinação do tempo de consolidação (Vêbê), e o teor de umidade do CCR.A cada 250 m3 ou a cada camada será feita uma amostragem para ensaios de resistência à compressão em corpos de prova cilíndricos de 150 x 300mm e determinação da massa específica. As moldagens poderão ser feitas através de compactador pneumático ou mesa vibratória. Esta freqüência poderá ser modificada para cada 500 m 3 de CCR produzido, após análise estatística dos resultados dos primeiros 50.000 m3 lançados.Os ensaios de resistência à compressão serão executados no laboratório, em 6 corpos de prova, nas idades de 7, 28 e 90 dias. A cada 10 amostras, deverão ser moldados 4 corpos de prova para 180 e 360 dias.Os dispositivos dosadores da central de concreto deverão estar aferidos de modo a respeitarem a composição de cada traço de concreto ou no caso de um misturador contínuo uma atualização constante de produção da usina. O laboratório deverá exercer o controle permanente da composição do concreto e providenciar imediatamente eventuais correções nos dispositivos dosadores.Praça de Lançamento

i)Teor de Cimento

Na correia transportadora ou após o espalhamento do CCR imediatamente antes da compactação deverá ser retirada uma amostra de CCR, não inferior a 50 kg para determinação em laboratório do teor de cimento (calor de neutralização- Procedimento Furnas), na freqüência de uma determinação por turno de trabalho.No caso da Fiscalização verificar a inviabilidade da realização desse ensaio no canteiro de obra, visto que o mesmo foi desenvolvido recentemente nos laboratórios de Furnas, pode-se adotar métodos indiretos como:

Rompimentos de corpos de prova com 6, 12 e 24 horas e comparação com resultados obtidos com corpos de

prova, obtidos de misturas realizadas em laboratório

Comparação entre as granulometrias com lavagem na peneira n.º 200 da amostra do CCR e da mistura dos

agregados sem cimento.

ii)Densidade "in situ"

O número de passadas do rolo compactador deverá ser definido durante a execução da pista experimental, de tal forma a satisfazer as exigências da massa específica úmida do CCR. A massa específica úmida do CCR será determinada com densímetro nuclear com vara de 30 cm, conduzido pela CONTRATADA e acompanhado pela FISCALIZAÇÃO.

A densidade do CCR recém compactado deverá ser controlada através de um ensaio a cada início de turno de trabalho e cada 200 m3 ou fração de CCR ou por camada ou conforme solicitação da FISCALIZAÇÃO.A massa específica úmida será a média de pelo menos três determinações numa área escolhida aleatoriamente da camada de CCR compactada. A referida média deve ser superior a 98% da massa específica úmida teórica, não se aceitando determinações individuais com valores inferiores a 97% da massa específica úmida teórica. Os valores individuais não deverão se afastar mais do que 1 % em relação ao valor médio .Caso a média seja inferior a 98% da massa específica úmida teórica, devem ser realizadas novas determinações em um raio máximo de 1,5 m para constatar que não houve erros na primeira determinação. Em caso de persistirem os

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resultados com médias inferiores a 98% da massa específica úmida teórica, deve ser feita a recompactação, com passadas adicionais.

iii) Teor de Água

O teor de água do CCR deverá ser feito na praça com densímetro nuclear e na central de concreto, através do ensaio com o DMA (Procedimento 1.06.27 de Furnas), com a mesma freqüência estabelecida para a densidade.No quadro a seguir resume-se os ensaios a serem executados para o controle da qualidade do CCR e sua periodicidade:

TABELA 1 – ENSAIOS DE CONTROLE DE QUALIDADE DO CCR

ENSAIO NORMA LIMITES PERIODICIDADE DO ENSAIO

Agregado Miúdo Fixação de CaO

Procedimento FURNAS 1.02.53

Fixar no mínimo 30 mg de CaO por 100 g de material pulverulento

1 a cada 90 dias

Teor de Cimento(Calor de Neutralização)/Métodos Indiretos

Procedimento Furnas ou Comparação

+ 5% em relação ao teor de cimento da dosagem 1 por turno

Granulometria NBR 7217/87 P = (% máx)1/3 x 100 + 8% 1 por turno

Densidade(densímetro nuclear)

Procedimento FURNAS

> 97% da densidade da teórica, para pontos isolados,

1 a cada inicio de turno e a cada 200 m3 ou fração ou camada lançada

UmidadeDensidade in situ (densimetro nuclear)

Procedimento FURNAS

+ 1,0% da umidade teórica, para pontas isoladas

1 a cada inicio de turno e a cada 200 m3 ou fração ou camada lançada

Vêbê ModificadoConsistência – Tempo de Vibração (com peso)

Procedimento FURNAS 1.06.11 15 s A 35 s

1 a cada inicio de turno e a cada 200 m3 ou fração ou camada lançada

Vêbê ModificadoMassa Unitária

Procedimento FURNAS 1.06.08 > 97% da densidade teórica

1 a cada inicio de turno e a cada 200 m3 ou fração ou camada lançada

Umidade – Fogareiro + 1% da umidade teórica1 a cada inicio de turno e a cada 200 m3 ou fração ou camada lançada

iv)TemperaturaEm todas as camadas lançadas de CCR e de concreto de face deverá ser determinada a temperatura na chegada à praça de lançamento e no início da operação de compactação.

v) Exatração de Testemunhos

Com a finalidade de avaliar o desempenho do CCR e promover a correção necessária para manter a sua uniformidade, serão extraídos testemunhos de concreto com diâmetro de 15 cm. Estes testemunhos serão extraídos em locais escolhidos aleatoriamente e deverão ter uma profundidade de 2,0 m. Deverão ser utilizados barriletes com revestimento duplo. A freqüência de extração dos testemunhos será de 2,0 m a cada 20.000 m 3 de CCR produzidos. A idade de extração será a necessária para garantir uma boa recuperação do concreto. Como referência, não deverão ser extraídos testemunhos com idade inferior a 30 dias.

ET-6.3.2.6 – Tolerâncias

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Desvios de prumo e inclinação na face de montante e na barragem vertical de jusante do maciço, não deverão exceder de:

15 mm em 3 m;

20mm em 6m e

30mm em 12m ou mais.

Desvios na horizontal na face de montante não deverão exceder de:

10mm em 3m;

25mm em 9m ou mais.

Desvio na linha de inclinação da face de jusante não deverá exceder de:

70mm em 3m;

100mm em 6m e

200mm em 12m ou mais.

Desvios na horizontal na face inclinada de jusante não deverão exceder de:

70mm em 3m e

200mm em 9m ou mais.

Os desvios da espessura, na camada compactada, não deverão exceder de ± 10%.Desvios na linha da junta de contração não deverão exceder de 50mm.

ET-6.3.2.7 – Materiais

Os materiais a serem incluídos no CCR atenderão todos os requerimentos dos itens Cimento, Agregados, Água e Aditivos, da especificação para Execução das Estruturas de Concreto, a não ser quando modificado por esta especificação.

a – Materiais Cimentícios

Como material cimentício para o CCR será utilizado o Cimento Portland Pozolânico (tipo CP-IV) – NBR 5736. A alteração do cimento indicado só será efetivada caso os ensaios de RAA (Reação Álcalis-Agregado) assim o defina.

A CONTRATADA fornecerá e entregará o material cimentício no local da obra e fará um contato com a fábrica no qual estabelecerá a política de controle da qualidade, do cimento. Toda a remessa enviada a obra deverá constar:número e data da ordem de compra;

número dos contratos e outras designações que identifiquem o cimento a ser fornecido.

O controle da qualidade do material cimentício será acompanhado por um certificado do laboratório credenciado da fábrica de cimento. A fábrica deverá manter os registros do seu controle da qualidade e os certificados deverão ser fornecidos mensalmente a FISCALIZAÇÃO. O material cimentício que estiver estocado mais de quatro meses no local das obras não poderá ser utilizado, a não ser que os ensaios feitos pelo laboratório credenciado comprovem que este cimento esteja conforme as exigências da ABNT.

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O cimento será entregue pela CONTRATADA no local das obras, a granel, em “containers” ou em sacos invioláveis. Se o cimento a granel não for descarregado diretamente em depósitos ou silos vedados da central de concreto, o transporte, desde o local de descarga até a central de concreto ou a estocagem, será efetuado em transportadores protegidos das intempéries ou outros meios que evitem completamente que o cimento seja exposto à umidade.O estoque de material cimentício na obra deverá sempre ser suficiente para garantir a produção dos próximos 7 dias do CCR. O cimento no ato do recebimento deverá estar com uma temperatura inferior, ou no máximo igual, a 60ºC. Imediatamente após ser recebido no local das obras, o cimento será armazenado em estruturas à prova de intempéries e devidamente ventilado. O cimento será estocado em ordem cronológica, de modo a permitir que seja utilizado, em rimeiro lugar, o material estocado há mais tempo. O cimento, no ato de utilização deverá estar com temperatura inferior a 50ºC, a não ser quando autorizado pela Fiscalização. Deverá se dispor de quantidade de cimento em temperatura adequada para atendimento a produção do concreto programada.

b – Agregado

Os agregados para o CCR serão obtidos através da britagem da rocha granitica sã, da pedreira indicada, e escavações de areia natural no leito do rio Gereraú e riacho da Mata. Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

i) Composição Granulométrica

Será de total responsabilidade da CONTRATADA as operações de escavar, britar, processar e de misturar os materiais disponíveis de forma a atender a composição granulométrica especificada.A composição granulométrica do agregado da mistura será adotada a faixa dada pela equação:

;

percentagem de agregado passante na peneira de malha “d”;

tamanho da abertura da peneira (mm);

dimensão máxima característica do agregado.

Água

A água que será utilizada no amassamento e na cura, tanto no CCR quanto os demais concretos e argamassa, deverá estar livre de quantidades excessivas de matéria orgânica, álcalis, sais, ácidos, óleos ou outras impurezas que possam prejudicar a qualidade do concreto, interferir com as reações de hidratação do cimento e afetar a cura ou aspecto (coloração) final do concreto. Os sólidos totais em suspensão serão

limitados a 500 mg/l. A água não conterá mais que 500 mg./l de cloretos e nem mais de 500 mg/l de sulfetos. O pH será compreendido entre 5,8 e 8,0.

d – Aditivos

i) Generalidades

A CONTRATADA fornecerá e entregará no local das obras todos os aditivos aprovados a serem usados no CCR e concreto associados, e será responsável pelo fornecimento, armazenamento e manuseio dos aditivos. A quantidade de aditivo não afetará de modo algum o cumprimento desta especificação, que rege a produção e cura do concreto.Os aditivos plastificantes (redutores de água), modificadores de pega e os aditivos impermeabilizantes de pega normal, deverão satisfazer às exigências da Especificação EB-1763 da ABNT.

ii) Agente Incorporador de Ar

O agente incorporador de ar será usado em todos os concretos, exceto quando determinado em contrário pelo FISCALIZAÇÃO. O agente incorporador de ar deverá obedecer à Especificação 18:06.03-001, da ABNT, e

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apresentar a qualidade uniforme em cada embalagem e em todo o fornecimento. Na central de concreto o agente incorporador de ar será adicionado a cada traço, diluído numa porção de água da mistura. Esta solução será adicionada, pela

CONTRATADA, por meio de um dosador mecânico, capaz de medidas rigorosas e de maneira a garantir uma distribuição uniforme do agente através da massa de concreto durante o tempo especificado para a mistura.

iii) Aditivo Retardador de Pega

O aditivo retardador de pega será utilizado para controle e pega do concreto sempre que houver necessidade, principalmente no turno diurno e nos dias mais quentes, tanto para o concreto convencional como para o CCR conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.

iv) Aditivo Plastificante e Superplastificante

A utilização de aditivos plastificantes ou superplastificantes será ditada pela plasticidade requerida ao concreto para aplicações específicas conforme a orientação da FISCALIZAÇÃO.

ET-6.3.2.8 Medição e pagamento

O CCR será medido e pago por metro cubico de concreto lançado dentro da geometria estabelecida nos desenhos de projeto. Esta incluído no preço unitário o preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto além, do fornecimento do cimento.A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de rocha para a confecção de agregado pétreo, será medida e paga em metros cúbicos de agregado no traço de CCR aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.18.A confecção de brita, a partir do material obtido na pedreira indicada, será objeto de medição e pagamento, tendo como unidade o metro cúbico desse material indicado no traço de CCR aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16.A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de areia para agregado do CCR, será medida e paga em metros cúbicos conforme o traço de CCR aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de silte para a confecção do CCR, será medida e paga em metros cúbicos conforme o traço de CCR aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16

ET-6.3.3 – Concreto de Regularização

Com Fck = 10,0 MPa aos 90 dias, lançado numa espessura não superior a 0, 50m junto a rocha da fundação para regularizar saliências na superfície, conforme indicado nos desenhos do Projeto e pela FISCALIZAÇÃO.O concreto de regularização utilizado entre o CCR e a fundação, denominado de “concreto de regularização”, deverá ser um concreto rico em pasta com teor mínimo de cimento de 200,00 kg/m³.Deverá ser retardado de maneira a que o tempo de pega inicial seja superior a 3 horas, a 30oC. Ele poderá receber novo tratamento, dentro daquele período, para adicionar a umidade perdida por evaporação. O concreto de regularização será espalhado de forma que toda a superfície a recebê-lo esteja coberta com algum material, com espessura mínima sobre a rocha de fundação de 50 mm.O CCR será espalhado sobre o concreto de regularização, e compactado, antes de iniciar a pega e dentro de 45 minutos a contar da descarga.Os materiais usados nos ensaios deverão ser representativos daqueles que serão usados na Barragem.

ET-6.3.3.1 Traço do concreto

As proporções exatas do traço do concreto de regularização serão fixadas pela FISCALIZAÇÃO.A mistura deve atender às seguintes prescrições:1 – Slump.....................................................................................125 a 225 mm;

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2 – Dimensão Máxima do Agregado...........................................12,5 mm, corrida;3 – Teor de Ar..............................................................................5± 1%;4 – Aditivo...................................................................................Exigido;5 – Aditivo de Redução de água..................................................Exigido;6 – Teor Mínimo de Cimento.......................................................200 kg/m3;7 – Resistência Mínima aos 90 dias.............................................10 MPa;8 – Superfluidificante...................................................................Quando necessário;

Aditivos poderão ser incorporados à massa para melhorar a trabalhabilidade. A massa deverá ser bem trabalhável e com elevado teor de areia, com algum agregado grosso e proporcionada de maneira a não segregar.

ET-6.3.3.2 Medição e pagamento

O CONCRETO DE REGULARIZAÇÃO será medido e pago por metro cubico de concreto lançado dentro da geometria estabelecida nos desenhos de projeto. Esta incluído no preço unitário o preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto além, do fornecimento do cimento.A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de rocha para a confecção de agregado pétreo, será medida e paga em metros cúbicos de agregado no traço de concreto de regularização aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.18A confecção de brita, a partir do material obtido na pedreira indicada, será objeto de medição e pagamento, tendo como unidade o metro cúbico desse material indicado no traço de concreto de regularização aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de areia para agregado do concreto de regularização, será medida e paga em metros cúbicos conforme o traço de concreto de regularização aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16

ET-6.3.4 – Concreto de Face

Com Fck = 25 MPa aos 90 dias, será usado na face de montante da Barragem além de outros locais indicados no Projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.

ET-6.3.4.1 – Traços

A fixação exata dos traços deverá resultar de alternativas aprovadas em ensaios. Os materiais utilizados nos ensaios deverão ser representativos daqueles que serão utilizados na Barragem. A mistura do concreto de face deverá situar-se dentro das seguintes exigências básicas:1 – Dimensão Máxima do Agregado......................................50mm, sem pó;2 – Teor Inicial de Ar.............................................................5 ±1%;3 – Teor de Ar, após 30 minutos............................................3 ± 1%;4 – Aditivo para redução de água...........................................Faixa elevada ou Normal;5 – Relação Máxima água cimento..........................130 kg/m³;6 – Teor Mínimo de Cimento.................................................350 kg/m³;7 – Resistência Mínima aos 90 dias.......................................25 MPa;8 – Aditivo Retardador...........................................................Opcional.Todos os aditivos, exceto o da faixa elevada de redução de água (superplastificante), deverão ser adicionados ao traço, na central de concreto.

6.3.4.2 Medição e pagamento

O CONCRETO DE FACE será medido e pago por metro cubico de concreto lançado dentro da geometria estabelecida nos desenhos de projeto. Esta incluído no preço unitário o preparo, carga, descarga, transporte, lançamento, espalhamento e adensamento do concreto além, do fornecimento do cimento.

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A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de rocha para a confecção de agregado pétreo, será medida e paga em metros cúbicos de agregado no traço de concreto de face aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.18A confecção de brita, a partir do material obtido na pedreira indicada, será objeto de medição e pagamento, tendo como unidade o metro cúbico desse material indicado no traço de concreto de face aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16A extração, carga, descarga e transporte até 200 m de areia para agregado do concreto de face, será medida e paga em metros cúbicos conforme o traço de concreto aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16

ET-6.4 – Tratamento da Fundação

ET-6.4.1 – Generalidades

Antes do começo do lançamento do CCR a fundação da Barragem em rocha será preparada conforme especificado no Tratamento da Fundação.Todas as depressões e sulcos da rocha de fundação deverão ser cuidadosamente limpas de impurezas com jato de ar e água, sendo preenchidas posteriormente com calda de cimento e água, argamassa ou concreto de regularização adensado por vibradores de imersão.Não será permitido o lançamento do CCR em contato direto com a fundação em rocha. Sobre a rocha irregular da fundação deverá ser lançado, uma camada, com espessura mínima de 0,05 m e máxima de 0,50 m, de concreto de regularização com trabalhabilidade "slump test" de 125 a 225 mm, para assegurar a aderência entre a fundação e o CCR além de regularizar a superfície para o seu lançamento. O concreto de regularização deverá apresentar um fck = 10MPa aos 90 dias de idade. A camada de concreto de regularização será recoberta com argamassa de berço antes do lançamento da 1a camada de CCR.Nos locais adjacentes à superfícies inclinadas da rocha da fundação será lançada previamente uma camada de concreto de regularização, com a altura ligeiramente superior a camada de CCR e largura de até 50cm. Esta camada de concreto de regularização será adensada com vibradores de imersão depois do espalhamento do CCR, em seguida ambos os concretos serão compactados com o rolo vibratório de modo análogo ao concreto de face da barragem montante.

ET-6.5 – Detalhamento da execução do concreto ccr

ET-6.5.1 – Generalidades

Todo o esforço deve ser realizado no sentido de minimizar o intervalo de tempo entre a adição da água na mistura e o início da compactação.Os limites de tempo para o manuseio, transporte e compactação do CCR devem ser os seguintes:- O máximo intervalo de tempo entre a introdução de água na mistura e o final da operação de compactação será de 60 minutos

- A operação de compactação deve iniciar 10 minutos após o espalhamento.

Em locais específicos cuja largura da seção ou detalhes geométricos acarretem em uma praça de dimensões exíguas que dificultem a mobilidade dos equipamentos, o tempo máximo entre adição de água no CCR e sua compactação final poderá ser maior que 60 min porém, o concreto deverá ter na sua composição aditivo retardador de pega, previamente estudado, ensaio e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Mesmo nesse caso todo o esforço da equipe deverá ser exigido para a obtenção de um menor tempo possível.

ET-6.5.2 – Mistura

As misturas do CCR e do concreto convencional serão efetuadas em diferentes unidades de produção de concreto. 118

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O preparo do CCR será efetuado numa central de concreto que atenderá os requerimentos de produção do cronograma da obra. O CCR será produzido numa central de concreto convencional com traços individuais medidos por peso ou numa central volumétrica continua. Qualquer que seja o tipo da usina o CCR será misturado por um sistema forçado. A unidade misturadora de CCR possibilitará a mistura homogênea dos componentes, sem segregação e no tempo de amassamento correto.O controle de dosagem dos materiais cimentícios deverá ser executado através da cabine de comando central, para onde deverão ser transmitidas as leituras instantâneas, e dotada de painéis individuais de controle de operação automática e manual da central misturadora. Como instrumento de monitoramento e controle a cabine de comando deverá ter um painel de controle com indicadores individuais de dosagem instantânea para todos os materiais do CCR, contando ainda com indicador para registro do consumo acumulado.As unidades de produção de concreto deverão atender aos seguintes requisitos:

Permitir a rápida mudança nas quantidades requeridas de agregados devido às variações de umidade dos

mesmos;

Possibilitar o controle do peso dos componentes.

As centrais deverão ser equipadas com dispositivos que permitam a rápida obtenção de amostras dos agregados e do concreto fresco, para ensaios de sua consistência VeBe bem como para a moldagem de corpos de prova, para determinação da resistência e de outros parâmetros no laboratório.O CCR fresco deverá será misturado até atingir uma condição homogênea de distribuição de seus componentes. A seqüência de colocação dos componentes na betoneira será definida pelo laboratório da obra.O misturador de concreto não deverá em nenhum caso ficar sobrecarregado acima dos limites recomendados pelo fabricante, os demais parâmetros também não deverão diferir daqueles indicados

nominalmente. O tempo de amassamento do concreto será definido após análise de ensaios no laboratório.Para produção do CCR poderá ser utilizado um misturador contínuo do tipo “Pug-Mill” permitindo-se que os materiais constituintes da mistura sejam admitidos volumetricamente. A água de amassamento

deverá ser introduzida por sistema de barras de aspersão com controle de quantidades efetuado por hidrômetro de precisão.O concreto fresco deverá ser misturado até atingir uma condição homogênea de distribuição de seus componentes. A seqüência de colocação dos componentes na betoneira será definida pelo laboratório da obra.

ET-6.5.3 – Transporte

ET-6.5.3.1 – Condições Gerais

O CCR será transportado da unidade misturadora ao local de lançamento, o mais rápido possível, sem que ocorra segregação e secagem. A CONTRATADA, caso seja necessário, providenciará a colocação de anteparos nas extremidades dos transportadores e dentro dos depósitos, para limitar as quedas livres, e em outros pontos em que puderem ocorrer segregação. No caso de transporte por meio de veículos com pneus, antes de entrarem na praça de lançamento para descarga do concreto, os veículos deverão ter suas rodas lavadas numa pista de acesso, para evitar que as superfícies de concretagem sejam contaminadas. O trecho da pista de acesso onde será feito o controle de lavagem das rodas dos veículos deverá ser forrado com rocha britada para facilitar a drenagem. A contaminação localizada nas entradas e saídas das pistas de acesso ao local de lançamento deverá ser eliminada antes da chegada de novos carregamentos de CCR.

ET-6.5.3.2 – Veículos de Transporte

O transporte do CCR da central misturadora até a praça de lançamento será efetuado por caminhões do tipo basculante. Estas caminhões serão equipados com dispositivos especiais de descarga traseira ou dispositivo de controle de queda que demonstrarem capacidade de descarga sem segregação excessiva.Os veículos de transporte serão mantidos em boas condições de operação e não deverão perder óleo, graxa ou qualquer outro material contaminante.

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Os veículos serão manobrados sem golpes de direção, paradas repentinas ou outros procedimentos que danifiquem a camada de CCR sobre a qual rodarem.

ET-6.5.4 – Lançamento e Espalhamento

ET-6.5.4.1 – Generalidades

A CONTRATADA deverá, previamente ao início de qualquer lançamento fornecer o plano de concretagem para análise e aprovação da FISCALIZAÇÀO.

ET-6.5.4.2 – Lançamento

O CCR deverá ser descarregado sobre a camada que estiver sendo espalhada, de forma a não trafegar por sobre a argamassa de berço aplicada.O lançamento do CCR consistirá da descarga dos caminhões basculantes, diretamente nas frentes de concretagem normalmente com o veículo em movimento. O CCR será depositado no local em que deverá ser espalhado. Qualquer segregação que resultar de queda vertical, quando a caçamba do caminhão estiver inclinada, deverá ser corrigida manualmente ou retrabalhando-se os materiais de forma efetiva durante o espalhamento.Na medida do possível a CONTRATADA deixará exposta, de cada vez, as superfícies de apenas duas camadas: camada precedente e a camada seguinte. Ao progredir o lançamento, as bordas deverão ser mantidas "vivas", providenciando-se o lançamento de modo a efetuar o afastamento de forma progressiva. Sempre que se formar junta fria, em qualquer borda da camada lançada, esta deverá ficar localizada a, pelo menos, 3m da localização de outras juntas frias, que se houverem formado anteriormente na mesma direção.

Antes de ser retomada a operação de lançamento do CCR, as juntas-frias deverão ser preparadas na forma indicada nos itens jutas de contração e superfície das juntas de construção desta Especificação.Nenhum CCR deverá ser lançado sobre uma camada que tenha sido considerada como suspeita e que esteja sendo analisada para fins de aprovação ou rejeição.

ET-6.5.4.3 – Interrupções de Lançamentos em Períodos Chuvosos

Não será permitido o lançamento do CCR durante o período chuvoso nas seguintes hipóteses:

Ocorrência de chuvas torrenciais capazes de lavar a superfícies dos agregados do concreto recém-

compactado;

Penetração de água pluvial na massa do concreto recém-lançado e ainda não compactada, modificando a

umidade da mistura em mais de 1 %;

Precipitações superiores a 7 mm/h (0,7 mm em 6 minutos).

A produção será paralisada sempre que alguma água superficial livre começar a acumular sobre o concreto ou após a compactação, quando ocorrer formação de trilhas ou qualquer avaria inaceitável.Nas superfícies em que o lançamento for interrompido, devido a fortes chuvas inesperadas, o CCR lançado será imediatamente compactado. No caso de uma camada ainda não compactada receber uma chuva forte, sem proteção, o concreto será removido.Durante o processo de lançamento do CCR, não será permitido o tráfego de equipamento de terraplenagem exceto manobras de equipamentos de esteiras sobre a camada recém lançada, a menos que sejam tomados cuidados especiais.

ET-6.5.4.4 – Espalhamento

No intervalo máximo de 30 minutos após o lançamento, o CCR deverá ser espalhado em camada nivelada com uma espessura nominal de 0,30 m acrescida apenas da sobre-espessura correspondente ao “empolamento” da camada. O espalhamento deverá ser feito com trator de esteira suplementado, se for conveniente, por uma motoniveladora. O porte do equipamento de esteiras para o espalhamento será limitado ao do D-7-Caterpillar ou equivalente, com

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acionamento hidráulico e movimentação angular da lâmina e preferencialmente dotado de esteiras com sapatas do tipo “street pat”. O espalhamento será efetuado de maneira a não causar segregação. No caso em que agregados com grandes dimensões venham a rolar ou segregar, para o lado da borda de uma camada espalhada de CCR, será novamente incorporados ao CCR ou retirados por processo manual.De modo geral, o equipamento de espalhamento deverá operar somente com o material não compactado, não sendo permitido que manobre sobre o concreto após a sua compactação, para não danificá-lo. Equipamento especial deverá ser previsto para descarga e espalhamento em áreas confinadas, como nas partes irregulares das fundações e outros locais.A camada de concretagem será espalhada por faixas adjacentes, cuja largura não deverá ser inferior a 1,8 vezes a largura do cilindro do rolo vibratório.O intervalo de tempo entre o espalhamento de duas faixas adjacentes não deve ultrapassar 90 minutos. No caso deste limite ser ultrapassado por qualquer contingência na produção ou transporte do CCR, a última faixa deverá ser selada com uma passada de rolo sem vibração para fechar a superfície. Se a concretagem prosseguir, a costura entre as faixas em questão será feita normalmente. Se a interrupção se aproximar de 4 horas no turno diurno e 6 horas no turno noturno, a rampa deverá ser compactada. O comprimento da faixa a ser compactada não deverá ser inferíor a 4 ou 5 vezes o do comprimento do equipamento compactador. A espessura da camada em espalhamento deverá ser, inicialmente, de 10 a 15% superior a espessura final compactada (previsão do empolamento).

ET-6.5.5 – Compactação

A compactação do CCR deve ser efetuada com rolos vibratórios lisos, de tambor duplo, peso nominal de 10 t, freqüência de vibração variável até um máximo da ordem de 2.500 impactos por minuto do tipo Dynapac CC-43.

A compactação será iniciada tão logo a camada do CCR recém-lançado tenha sido espalhada e regularizada.A espessura final da camada compactada será de 0,30 m.O número de passadas será determinado de acordo com as características do rolo vibratório, através dos testes na pista experimental. Este número deverá ser suficiente para que o CCR atinja uma massa específica úmida média de no mínimo 98% da massa específica teórica. São previstas de 4 a 6 passadas do rolo, sendo confidenciada uma passada a movimentação do rolo apenas uma vez sobre o ponto considerado.A massa específica será determinada através de medição com densímetro nuclear com uma vara de 30 cm conforme especificado no item Controle de Qualidade.As características do rolo, fornecidas pelo fabricante, terá seu peso e sua freqüência previamente aferidas pela CONTRATADA, devendo ser verificadas periodicamente pela FISCALIZAÇÃO.Pelo menos dois rolos em boas condições de operação e que atendam à presente especificação, serão mantidos em tempo integral com seus operadores, na área de lançamento, durante todo o tempo em que se processar o adensamento da camada de CCR.Na compactação de uma faixa, o rolo compactador deverá sobrepor a faixa adjacente numa largura mínima de 0,30 m.A condição ideal da compactação do CCR será determinada pela FISCALIZAÇÃO e aparece, visualmente, quando a superfície apresenta um filme de água ou um brilho tênue, e o rolo vibratório mostra-se semi-molhado. Esta condição é uma forma indireta do controle de umidade do CCR e corresponde a um tempo de vibração de 15 a 35 segundos com o ensaio Vêbê modificado.A primeira passada do rolo compactador vibratório será feita sem vibração, sendo que as demais passadas com vibração.A velocidade do rolo vibratório no adensamento do CCR será da ordem de 1 a 3 km/h.A camada a compactar deverá ficar nos limites determinados pelas formas ou elementos da estrutura, podendo também ter o talude de 4:1, no sentido longitudinal ou transversal ao de lançamento, nos casos de interrupções não intencionais da concretagem.A parte superior do talude 4:1 em formação, numa altura de cerca de 10 cm, deverá ser moldada manualmente ou com qualquer outro equipamento sob ângulo de 45°.As regiões não acessíveis aos rolos compactadores deverão ser adensadas com rolos vibratórios manuais ou vibro-soquetes. Esta compactação deverá assegurar os mesmos resultados dos obtidos com os rolos compactadores.Na zona de lançamento de concreto de face e de regularização, perto das vedações, formas, fundação e instrumentação, o adensamento será efetuado com vibradores de imersão de modo a não afetar a integridade dos elementos adjacentes.Nos locais em que o CCR for lançado junto a forma, como na face de jusante, os seguintes cuidados deverão ser tomados:

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Rolo vibratório não deverá compactar o concreto junto a forma, observando-se um afastamento em torno de 0,30 m;

A camada será divida em duas sub-camadas; Após o espalhamento da primeira sub-camada com largura aproximada de

0,30m, ao longo da barragem, adensar inicialmente o concreto junto à fôrma, utilizando-se vibro-soquetes;

Após o adensamento da primeira sub-camada, completar a altura da camada e proceder como anteriormente;

O adensamento desta faixa junto a barragem devera ser efetuado antes do início da compactação do concreto adjacente à mesma, o qual é espalhado simultaneamente;

As subcamadas deverão ser adensadas logo após o espalhamento, e adiantadas à compactação do lance em que se utilizará o rolo vibratório de 10 t.;

Após atingir-se a altura final, complementar a compactação com rolo vibratório liso de 10 t;

Deverão ser previamente removidos ninhos de pedra provenientes do lançamento do CCR junto à forma de modo a evitar bicheiras.

Os cuidados a serem observados na aplicação do CCR da barragem serão os mesmos descritos para o CCR do corpo da Barragem.

ET-6.5.6 – Juntas Construtivas

Todas as superfícies de contato entre as camadas de CCR serão consideradas juntas construtivas, independentemente do tempo despendido para suas execuções, e serão objeto de tratamento.Essas juntas serão limpas com jatos de ar e água para remoção de areia, argila, ou quaisquer outros detritos e a superfície mantida úmida. Antes do lançamento da próxima camada de CCR a superfície será coberta com argamassa de berço imediatamente a frente de espalhamento de CCR.

ET-6.5.7 – Juntas de Contração

A Barragem será construída com juntas de contração ao longo de toda a seção transversal da Barragem em CCR, com espaçamento típico de 20 m ou conforme indicado pela FISCALIZAÇÃO. As juntas serão construídas conforme detalhes dos desenhos.A forma de construção da junta de contração da Barragem de CCR, poderá ser de aço, plástica, cortada e preenchida com areia ou qualquer outro material aprovado pela FISCALIZAÇÃO, devendo garantir a estabilidade na ocasião da passagem do rolo vibratório e impossibilitar a aderência do concreto fresco.Como fôrma não removível, na região do concreto de face, poderá ser utilizada chapa de madeira ou material sintético a ser fixado na região da junta.

ET-6.5.8 – Acabamentos

Após a operação de compactação a camada de CCR, tanto na face superior como nas suas laterais, deve-se apresentar bem acabada com uma superfície razoavelmente lisa. A compactação da superfície e acabamento de cada

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camada deverão ser executadas de formar a produzir uma superfície densa, livre de materiais soltos e planos de compactação (frisos de rolo).

ET-6.5.9 – Proteção e Cura

Após a compactação será mantida uma neblina de água, até o início da cura normal do CCR, que deverá seguir os procedimentos adotados para o concreto convencional especificado. O umedecimento da camada deverá ser permanente, evitando que a mesma fique alagada ou encharcada. Não deverão ser

aplicados jatos de água de forma concentrada ou sob pressão para evitar a erosão da superfície fresca do CCR.O concreto de face deverá ser mantido em cura por no mínimo 7 dias, caso não sejam previamente cobertas com camadas de concreto sucessivas.A barragem de montante em concreto convencional, deverá ser curado com água mantida na forma de filme permanente, por um prazo mínimo de 21 dias ou mediante o emprego de membrana química.

ET-6.5.10 – Tráfego de Equipamentos

Quanto ao tráfego de equipamentos, inclusive caminhões e guindastes, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

Sobre o CCR recém lançado e compactado, será permitido o tráfego durante o seu lançamento até o término da camada;

A CONTRATADA adotará procedimentos que permitam o tráfego de equipamentos, protegendo a camada fresca contra o efeito das deformações decorrentes.

ET-6.5.11 – Manutenção

A camada de CCR deverá ser mantida em boas condições até todo o trabalho estar completo e aceito. A manutenção inclui reparos imediatos de quaisquer defeitos que venham ocorrer. Esse trabalho deverá ser feito as expensas da CONTRATADA e será repetido tão freqüentemente quanto necessário.

ET-6.5.12 – Fôrmas

ET-6.5.12.1 – Barragem de Montante

O barragem de montante será executado através do uso de fôrmas comuns de madeira ou aço, modulada de modo a possibilitar a execução de pelo menos, duas camadas de CCR antes que necessitem ser removidas.As fôrmas serão executadas em conformidade com os locais de aplicação, sendo os painéis fixados na rocha para as primeiras camadas ou fixados em camadas subjacentes para camadas superiores.

ET-6.5.12.2 – Barragem de Jusante

Na barragem de jusante, a camada de CCR será alteada normalmente, de acordo com a altura prevista. Como fôrma poderão ser utilizados pré-moldados de concreto, os quais serão reposicionados a cada duas de camadas, ou poderão ser utilizadas também fôrmas de madeira ou metálicas. Em ambos os casos o barragem terá conformação em degraus com altura de 0,60 m.Uma vez removida a forma serão reparados os defeitos decorrentes de sua fixação. e removidas as zonas de segregação de agregados ou que apresentem-se com materiais soltos, com posterior reparação com argamassa de cimento.

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ET-6.6 – Detalhamento da execução de Concretos Associados ao CCR

ET-6.6.1 – Face de Montante

Na face de montante da Barragem será lançado concreto de face conforme mostrados nos desenhos, numa faixa de no mínimo 0,50 m de largura entre o coroamento e a cota 45,50 m, e 1,0 m de largura abaixo da cota 45,50 m.

O concreto de face, definido no item Classes, Composição e locais de Aplicação dos Concretos, ficará monoliticamente solidarizado ao CCR, não sendo permitida a ocorrência de uma junta fria entre os dois tipos de concreto.O concreto convencional da faixa de montante será lançado um pouco a frente do lançamento do CCR, por meio de caminhão betoneira.A junção entre o concreto de face e o CCR deverá ser adensado com vibrador interno e depois o contato adensado com o rolo vibratório.

A junção entre o CCR e o concreto de face deve ser executada cuidadosamente, obedecendo o seguinte procedimento:

Lançar o concreto de face de modo a manter aproximadamente a mesma altura da camada de CCR adjacente;

Lançar o CCR com uma altura ligeiramente superior à camada de concreto de face;

Consolidar o concreto de face junto a forma de montante e confinado pelo CCR, antes que o mesmo complete uma hora após o lançamento;

Os vibradores de imersão serão introduzidos verticalmente e retirados vagarosamente, em intervalos variáveis de 0,30 a 0,40 m. A vibração junto ao CCR unirá os dois tipos de concreto, fazendo uma junção a mais solidária possível.;

Executar a compactação do CCR através de um rolo leve com um número de passadas prescritas para esse equipamento, comprovado através de pista experimental, executando essa compactação no sentido da junção entre o concreto de face;

Na área do envolvimento do elemento de vedação (Fugenband) a espessura do concreto convencional da face de montante será aumentada para 1,00 m, no trecho em que a proteção de montante está indicada com 0,50 m..O envolvimento do concreto de face junto à Fugenband está detalhado nos desenhos do Projeto.

ET-6.6.2 – Argamassa de Berço

A argamassa de berço entre camadas deverá ser lançada, onde especificado, imediatamente antes do CCR, com consistência bem plástica, espalhada com rodo ou projetada por via úmida, numa espessura máxima de 12,0 cm e mínima de 1,0cm. O espalhamento da argamassa deverá ser feito de modo que sua superfície não fique exposta por muito tempo, devendo se lançar a camada sobrejacente de CCR no menor espaço de tempo possível.

A exposição da argamassa durante o dia ficará limitada a 20 minutos e durante a noite a 40 minutos, dependendo da temperatura e presença de vento. Caso o tempo de exposição, até a cobertura pelo CCR, supere ao aqui indicado, a argamassa deverá ser removida. Em caso de praças de dimensões reduzidas onde o acesso seja difícil esse tempo

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poderá ser ampliado desde que com uso de aditivos redutores de pega, anteriormente estudados ensaiados e aprovados pela Fiscalização.O trabalho deverá ser interrompido quando houver precipitação pluviométrica que venha a prejudicar o lançamento do CCR, devendo a argamassa de berço recém lançada, ser protegida com manta plástica ou removida.A superfície do CCR ao receber a argamassa deve estar em condições úmidas.

ET-6.6.2.1 - Medição

O fornecimento e lançamento da argamassa de berço aplicada entre as camadas de CCR ou CCR – concreto de regularização, será medido para pagamento em metros cúbicos de argamassa em toda a área prevista e indicada pela FISCALIZAÇÃO, diretamente na usina ou através da medição da área aplicada e considerando-se uma espessura máxima de 1,0 cm.

ET-6.6.2.2 - Pagamento

Será pago em metros cúbicos de argamassa acabada, sendo que no preço estará incluído todos os custos de fornecimento do cimento, estoque, mistura, transportes, manuseio, lançamento, espalhamento e proteção da argamassaA extração, carga, descarga e transporte até 200 m de areia para agregado do CCR, será medida e paga em metros cúbicos conforme o traço da argamassa aprovado. O transporte complementar que exceder a 200 m será objeto de pagamento conforme o item ET-2.16

ET-6.6.3 – Ligação entre Estágios Construtivos

Está previsto que na primeira Fase seca das obras parte da Barragem de CCR será executada na região do leito do rio (trecho da Barragem submersível) e, portanto, na estação chuvosa posterior esta seção da Barragem em CCR será galgada. Após as chuvas, para dar continuidade nestes trechos que ficaram expostos, os mesmos deverão ser limpos com jatos de água e ar para remoção da matéria orgânica depositada no concreto. Qualquer região do CCR com desagregação ou sem aderência deverá ser apicoado manualmente ou com martelo pneumático e posteriormente limpa.

Quando da retomada das seções que foram galgadas, o concreto remanescente deverá ser mantido na condição de superfície saturada seca. A realização da ligação entre o concreto existente e o restante da Barragem de CCR, deverá ser executado com concreto convencional de face, numa espessura de 0,20 m, de forma a garantir a aderência entre os CCR executados em diferentes estágios, tornando o conjunto monolítico.

ET- 6.7 – Pista Experimental

ET-6.7.1 – Generalidades

Uma pista experimental de CCR e demais concretos associados será construída pela CONTRATADA num local determinado pela FISCALIZAÇÃO. O local será adequado para demonstrar o lançamento de concreto de regularização, argamassa de berço, concreto de face e CCR. A CONTRATADA demonstrará os procedimentos, qualidade e eficiência de todos os materiais e equipamentos necessários para a produção, transporte, lançamento, espalhamento, compactação e cura do CCR. A CONTRATADA utilizará na construção da pista experimental o mesmo pessoal que trabalhará ou supervisionará diretamente o mesmo trabalho na Barragem, com o objetivo de treinar e capacitar o pessoal da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO quanto aos processos e produtos a serem empregados no maciço. A pista experimental será completada no mínimo 4 dias antes da colocação de qualquer CCR permanente na Barragem.

A pista experimental de CCR terá no mínimo de 4 camadas de 0,30 m de espessura cada, com 6 m de largura e 30 m de comprimento, incluindo rampas de acesso. Um lado da pista experimental será formado com o mesmo sistema a ser utilizado na face de montante da Barragem e o lado oposto será formado em degraus utilizando o sistema de formas propostas para a face de jusante. Um lançamento de uma largura mínima de 0,50 m de concreto de face será realizado contra as formas de montante, conforme indicado nos desenhos. Em pelo menos um local da pista experimental, na face de montante, o concreto de face será alargado para 1,00 m para a instalação de uma junta de contração com as vedações. A junta deverá ser construída utilizando-se a mesma metodologia proposta para esta

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atividade na Barragem, e atravessará a pista experimental inteira de um lado para outro. Concreto de regularização será lançado entre a rocha da fundação da pista experimental e o CCR conforme especificado. Juntas de construção no

CCR da pista experimental serão tratadas conforme especificado, isto é, limpa e coberta com uma camada delgada de argamassa de berço.Antes de construir a pista experimental, será realizada uma reunião entre a CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO para detalhar os objetivos e procedimentos da pista experimental.

ET-6.7.2 – Lançamento

A CONTRATADA deverá preparar a área da pista experimental para providenciar uma fundação adequada em rocha sã. O CCR, concreto de regularização, argamassa de berço e concreto de face, serão lançados com a mesma metodologia e seqüência a ser empregada durante a construção do maciço e conforme estas especificações. O lançamento de camadas de CCR deverá estar de acordo com a seqüência especificada e como proposto para o maciço e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.As camadas de CCR, concreto de regularização, argamassa de berço e concreto de face, serão lançadas conforme os detalhes indicados nos desenhos. O CCR será lançado de maneira a se obter uma camada compactada com 0,30 m de espessura. O CCR será compactado com um numero de passadas a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.

ET-6.7.3 – Ensaios

A CONTRATADA testará a densidade e o teor de umidade do CCR como especificado para o lançamento no maciço, na mesma posição, depois de cada passagem do rolo vibratório, a fim de estabelecer um relacionamento entre o número de passadas e a densidade do CCR. O numero de passadas do rolo que resultar numa densidade média maior que 98% do peso específico teórico, sem rolar excessivamente ou quebrar o agregado graúdo, conforme determinado pela FISCALIZAÇÃO, será utilizada para construção.Durante a construção da pista experimental a FISCALIZAÇÃO testará os materiais de construção e concretos de face, de regularização e argamassa de berço conforme especificado.Três dias após a construção da pista experimental, a CONTRATADA abrirá uma vala na pista experimental numa profundidade de pelo menos 1,0 m, em dois locais, conforme indicação da FISCALIZAÇÃO. Pelo menos uma vala deverá estender-se do barragem de montante do concreto de face até 1,0 m dentro do CCR. O motivo para estas valas é de possibilitar a inspeção visual da seção transversal completa de concreto de face, concreto de regularização, argamassa de berço e CCR.Até 4 dias após o termino dos trabalhos na pista experimental a FISCALIZAÇÃO notificará a CONTRATADA dos requerimentos de lançamento de CCR no maciço, isto é, aceitação do rolo, numero de passadas requeridas, peso específico máximo, traços aceitáveis para o maciço e critérios aplicáveis.

ET-6.7.4 Medição e Pagamento

Pelo seu caráter de aperfeiçoamento e teste dos materiais e procedimentos construtivos, a serem ajustados para uso no maciço, todos os serviços envolvidos na pista experimental não serão objeto de pagamento.

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ESTRUTURAS DE CONCRETO

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ET-7 – ESTRUTURAS DE CONCRETO

ET-7.1 – Generalidades

As estruturas em concreto indicadas no Projeto, deverão ser construídas e controladas de acordo com a norma NBR-6118, com estas especificações e seguindo os perfís, declividade e dimensões dos desenhos do Projeto.A CONTRATADA deverá apresentar para aprovação da FISCALIZAÇÃO um plano detalhado de concretagem, especificando a programação geral de ataque destes serviços, assim como o esquema previsto para o lançamento do concreto em cada tipo de estrutura. O plano deverá levar em conta que a concretagem será realizada a temperatura ambiente. A apresentação deverá ser feita com no mínimo um mês de antecedência para que o plano possa ser devidamente analisado, discutido e eventualmente modificado pela FISCALIZAÇÃO.

ET-7.2 – Materiais para Concreto Estrutural

ET-7.2.1 – Cimento

ET-7.2.1.1 – Generalidades

O cimento deverá ser normalmente fornecido a granel, podendo eventualmente ser fornecido em containers ou sacos.Os cimentos deverão atender às condições impostas pelas respectivas especificações da ABNT, em suas edições mais recentes: Cimento Portland Pozolânico (POZ): NBR-5736 e ser ativo segundo o método da NBR-5753.

Para substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser realizados estudos de dosagens para confirmar o atendimento às exigências de trabalhabilidade, resistência mecânica e durabilidade do concreto.A mesma peça estrutural só deverá ser executada com iguais tipos e classe de resistência de cimento.

ET-7.2.1.2 – Inspeção Preliminar

As embalagens deverão apresentar-se íntegras por ocasião da entrega, sendo rejeitado todo o cimento que apresentar sinais indicativos de hidratação.O certificado de Produção deverá ser entregue no ato do recebimento do lote.Os lotes serão considerados distintos quando:Tiverem mais de 400 sacos ou 25 toneladas, se o transporte for a granel;

Forem de diferentes procedência, tipo ou classe de resistência;

Não forem recebidos numa mesma data.

Para a sua utilização, o cimento deverá estar com temperatura não superior a 60ºC.Se o fornecimento for somente em sacos, os lotes deverão ser identificados adequadamente e armazenados de modo a permitir sua fácil inspeção.

ET-7.2.1.3 – Armazenamento

A estocagem e o armazenamento deverão ser feitos e controlados de modo a possibilitar, facilmente, a verificação da procedência, do tipo de cimento e data de entrega, bem como a eventual separação dos diversos lotes.

O armazenamento deverá ser feito de forma a proporcionar proteção contra umidade e intempéries. Quando o cimento for entregue acondicionado em sacos, o armazenamento deverá ser efetuado sobre estrado de madeira. De

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modo algum, o cimento ficará armazenado mais de 90 dias e em pilhas de mais de 10 sacos na vertical, antes de ser consumido na obra.Quando entregue a granel, o cimento deverá ser depositado em silos distintos se de diferentes procedências, tipo ou classes de resistência.

Os silos deverão ser periodicamente inspecionados, com a finalidade de se verificar a eventual formação de crostas, aderidas às paredes maciço, que venham a prejudicar o funcionamento do sistema de abastecimento da central.

ET-7.2.1.4 – Amostragem e Ensaios

O controle da qualidade do cimento será feito através de inspeção aos silos e depósitos e por ensaios executados em amostras colhidas de acordo com o métodoNBR-5741.As amostras deverão ser submetidas aos ensaios necessários ao confronto com as condições impostas pelas respectivas especificações, permitindo decidir quanto à aceitação ou rejeição do lote.

ET-7.2.1.5 – Critérios de Aceitação ou Rejeição do Lote

Os resultados dos ensaios da amostra de cada lote deverão satisfazer às condições impostas pela respectiva especificação. O não atendimento à especificação implicará na rejeição do lote.Independentemente de ensaios, serão rejeitados os sacos que estiverem avariados, manchados ou com seu conteúdo alterado pela umidade.Após 30 dias de armazenamento, o cimento só poderá ser usado mediante reensaio, determinando-se o teor de perda ao fogo, tempos de início e fim de pega e resistência à compressão aos 3 e 7 dias, devendo os resultados atender aos limites especificados.Sacos que apresentarem variação superior a 3% do peso nominal poderão ser rejeitados. Se o valor médio obtido pelas pesagens de 100 unidades for menor do que o peso correspondente a 100 vezes o peso nominal de cada unidade, poder-se-á rejeitar toda a partida, a critério da FISCALIZAÇÃO.

ET-7.2.2 – Agregados

ET-7.2.2.1 – Generalidades

Será responsabilidade da CONTRATADA a obtenção de agregados graúdos e miúdos que atendam às exigências da NBR-7211 e mais às seguintes:Não conter teores prejudiciais de constituintes minerais que conduzam a uma possível reação álcali-agregado, a não ser que se confirme a capacidade inibidora do cimento a empregar, através dos ensaios da NBR-9773 E 18:02.06-001;

Desgaste na máquina Los Angeles (NBR-6465) não superior a 40%;

Teor de grãos lamelares não superior a 15%.

Para a produção de concretos serão utilizados agregados miúdos naturais provenientes de areias que margeiam o Rio Gereraú e riacho da Mata, a serem previamente homologados.O agregado graúdo a ser utilizado na obra será constituído de pedra britada ou seixo rolado proveniente das escavações obrigatórias ou de pedreiras ou jazidas a serem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. O material deverá ser britado, lavado e separado granulometricamente de acordo com as faixas apresentadas na NBR-7211.

ET-7.2.2.2 – Inspeção Preliminar

As instalações de beneficiamento dos agregados e as respectivas pilhas de estoque serão periodicamente inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO.

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A utilização das diferentes frações granulométricas será autorizada após a execução de ensaios em amostras representativas de cada período de produção, conforme indicado pela FISCALIZAÇÃO.

ET-7.2.2.3 – Estocagem

Deverá ser providenciada estocagem adequada, de forma a possibilitar a separação dos agregados em pilhas de estoque conforme a granulometria e procedência.As pilhas de estoque deverão ser protegidas de enxurrada de águas pluviais, por valetas de drenagem adequadamente dimensionadas.

Nas operações de carga e descarga dos agregados, deverão ser tomados cuidados para não contaminá-los com óleos, graxas e materiais terrosos, possíveis de serem trazidos pelos veículos.

ET-7.2.2.4 – Amostragem e Ensaios

O controle da qualidade dos agregados será feito através de inspeções das pilhas de estoque, e por ensaios realizados em amostras representativas colhidas de acordo com o método NBR-7216.As amostras deverão ser submetidas aos ensaios necessários ao confronto com as condições impostas nesta especificação, permitindo decidir quanto à aceitação ou rejeição do lote.

ET-7.2.2.5 – Critérios de Aceitação ou Rejeição do Lote

Os resultados dos ensaios das amostras de cada lote deverão satisfazer às condições especificadas.Poderão ser toleradas variações de até 0,20, para mais ou para menos, no módulo de finura do agregado miúdo. Acima desta variação, o agregado será rejeitado, a menos que sejam feitas correções adequadas na dosagem do concreto, para compensar a modificação granulométrica.De qualquer forma, as fontes de materiais deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, não devendo entretanto esta aprovação ser admitida como de todos os materiais retirados de tal fonte, sendo a CONTRATADA responsável pela qualidade de tais minerais, de acordo com as presentes especificações.

ET-7.2.3 – Água

A água a ser utilizada no amassamento e na cura do concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas como óleos, ácidos, sais, matérias orgânicas e outras que possam interferir com as reações de hidratação do cimento e afetar o bom adensamento, cura ou aspecto (coloração) final do concreto.No caso em que se considerar necessário, a critério da FISCALIZAÇÃO, a água só poderá ser utilizada se:Permitir a preparação de pasta(s) de consistência normal (NBR-7215) com o(s) cimento(s) a ser(em) empregado(s) na obra, cujo(s) tempo(s) de início de pega não difira(m) de mais de 30 minuto do(s) de pasta(s) preparada(s) com o(s) mesmo(s) cimento(s) e água considerada de qualidade comprovada; Permitir a preparação de argamassa(s) de consistência normal (NBR-7215) com o(s) cimento(s) a ser(em) empregado(s) na obra, cuja resistência média à compressão (NBR-7215), aos 28 dias de idade, não seja inferior a 85% da resistência média correspondente à argamassa preparada com o(s) mesmo(s) cimento(s) e água considerada de qualidade comprovada.

Será de responsabilidade da CONTRATADA providenciar os tratamentos que proporcionem a qualidade especificada para a água.

ET-7.2.4 – Aditivos

ET-7.2.4.1 – Generalidades

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Visando a obtenção de concretos com o mínimo consumo de água, maior trabalhabilidade, menor retração hidráulica e maior impermeabilidade, poderão ser empregados aditivos plastificantes, incorporadores de ar e de pega, conforme sejam necessários para atender à funcionalidade da estrutura ou às condições da sua execução.Os aditivos deverão ser isentos de cloretos ou outros halogenetos, devendo ser fornecidos na forma líquida.A porcentagem do aditivo deverá ser fixada conforme as recomendações do fabricante e através da confirmação experimental com os materiais a empregar na preparação dos concretos.

ET-7.2.4.2 – Armazenamento

Os aditivos deverão ficar abrigados das intempéries, umidade e calor.O armazenamento deverá possibilitar o uso dos aditivos em ordem cronológica de entrega e fácil distinção entre os tipos para se evitar troca involuntária.

ET-7.2.4.3 – Amostragem e Ensaios

A eficiência do desempenho de aditivos deverá ser previamente comprovada em ensaios comparativos de pastas, argamassa e concretos preparados com os mesmos materiais empregados na obra, com e sem o uso dos aditivos.Os ensaios comparativos abrangerão as determinações dos tempos de início e fim de pega (NBR-7215), resistência à compressão de argamassa de consistência normal (NBR-7215), de traço em peso 1,00 de cimento: 3,00 de agregado miúdo, nas idades de 7 e 28 dias, teor de ar, e resistência à compressão de concreto de mesma consistência quer a empregada na obra, nas idades de 7 e 28 dias.Para cada fornecimento de um tipo de aditivo será constituída uma amostra representativa, a partir da homogeneização de porções retiradas de cada embalagem do lote.Aditivos que tiverem idade superior a 6 meses de fabricação deverão ser necessariamente reensaiados para verificação da sua eficiência.

ET-7.2.4.4 – Medição e Pagamento

Os concretos serão medidos em metros cúbicos, após a execução de todas as operações especificadas, de acordo com as quantidades constantes nos desenhos executivos.As peças que por dificuldade executiva diferirem dos desenhos terão seu volume definido pela FISCALIZAÇÃO.Os serviços rejeitados não constituirão objeto de medição.O custo dos aditivos deverá estar incluído nos preços propostos e não serão pago à parte, bem como o custo da aparelhagem necessária à instrumentação das estruturas.

ET-7.2.5 – Aços

ET-7.2.5.1 – Generalidades

Para a execução das armaduras, empregar-se-ão:Barras de aço de categorias CA-50 da classe A que atendam às exigências da NBR-7480;

Tela de aço soldadas que atendam às exigências da NBR-7481.

O aquecimento, solda ou outros processo de conexão de barras somente serão executados com autorização prévia da FISCALIZAÇÃO.O corte das barras de aço deverá ser executado à frio e de modo a minimizar emendas.As emendas de barras deverão ser locadas conforme as indicações dos desenhos do Projeto executivo.Para execução do dobramento das barras dever-se-á observar o disposto na NBR-6118.

ET-7.2.5.2 – Inspeção Preliminar

As partidas deverão ser recebidas na presença da FISCALIZAÇÃO, que orientará a separação por lotes de acordo com as diretrizes constantes da especificação correspondente ao material sendo recebido.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Os lotes deverão ser devidamente identificados, devendo ser anotados sua categoria, classe, procedência, data de entrega, fornecedor e outros dados que possam ser necessários para a amostragem, ensaios e liberação dos mesmos.Numa inspeção preliminar deverá ser verificado se a partida está de acordo com o pedido e se apresenta homogeneidade geométrica, assim como isenção de defeitos prejudiciais, tais como bolhas, fissuras, esfoliações, corrosão, graxa e lama aderentes.A aceitação do material ficará condicionada aos ensaios a serem efetuados em amostras representativas dos lotes.

ET-7.2.5.3 – Estocagem

Deverá ser providenciado pela CONTRATADA local apropriado para a estocagem, de modo a proporcionar proteção adequada e manter a integridade do material até a ocasião de sua utilização.Os aços para concreto armado deverão ser depositados sobre travessas de madeira, de 30 cm de espessura, de modo a evitar o contato com o solo. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e ser recoberto com uma camada de brita.

ET-7.2.5.4 – Amostragem e Ensaios

A retirada de amostras de aços para concreto armado será feita para cada lote e atenderá às diretrizes da especificação correspondente.As amostras de barras de aço para concreto representativas do lote serão submetidas aos ensaios de tração (NBR-6152), determinando-se as resistências de escoamento e convencional à ruptura, e o alongamento após ruptura, dobramento (NBR-6153), massa real (NBR-7480) e coeficiente de conformação superficial (NBR-7477).As amostras de tela de aço soldadas representativas do lote serão submetidas aos ensaios de tração (NBR-6207), dobramento (NBR-6153) e resistência ao cisalhamento (NBR-5916).

ET-7.2.5.5 – Colocação das Armaduras

As armaduras deverão ser colocadas conforme as indicações dos desenhos do Projeto Executivo.Durante a colocação, a FISCALIZAÇÃO verificará:

Se as armaduras obedecem rigorosamente ao Projeto quanto a classe e categoria, diâmetro, posicionamento, quantidade de barras, comprimento, dobramento e ganchos;

Se nos locais de dobramento das barras e fios ocorrem fissuração ou esfoliação;

Se os dispositivos colocados na montagem das armaduras asseguram a permanência das barras em sua posição durante o lançamento e adensamento do concreto;

Se foram colocados dispositivos que assegurem o cobrimento da armadura especificado nos Desenhos do Projeto Executivo. Deverão ser evitados os dispositivos que possam se deslocar de sua posição durante as operações de lançamento e adensamento do concreto.

ET-7.2.5.6 – Emendas

Na execução de emendas por trespasse, o seu posicionamento e o comprimento do trecho de trespasse deverão seguir rigorosamente o indicado no Projeto.A execução de emendas com solda deverá ser objeto de prévia aprovação do processo de execução e do desempenho do operador, através de ensaios de avaliação, devendo ser refeitos sempre que houver alteração no processo e/ou substituição do operador. Para tanto, para cada operador deverá ser constituída uma amostra composta de 10 segmentos com emendas e 4 segmentos não emendados, provenientes da mesma barra. Metade dos corpos de prova deverá ser submetida ao ensaios de tração, com a exigência da resistência a ruptura não ser menor que 550 MPa,

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sendo os restantes reservados para eventualcontra-prova.Aprovado o processo de execução e o desempenho do operador, as emendas fabricadas na obra deverão ser submetidas ao controle de qualidade. Para tanto, deverá ser retirado ao acaso um corpo de prova para ensaio de tração a cada lote de 20 barras emendadas produzidas. Esse procedimento pode ser alterado a critério da FISCALIZAÇÃO, em função da variação dos resultados obtidos nos corpos de prova ensaiados no decorrer da produção.Para execução destas emendas deverão ser observados os seguintes critérios:

I. Uma mesma seção da peça não deverá apresentar mais de uma emenda, entendendo-se por mesma seção a

região delimitada pela distância de 15 diâmetros (Ø) em relação à emenda, em todas as direções,

conforme indicado a seguir:

Bitola da barra – Ø (mm) 6,3 8 10 12,5 16 20 25

Distância mínima entre emendas (cm) 19 24 30 38 48 60 75

II. Para uma mesma barra, as emendas deverão ser distribuídas de maneira a observar o seguinte:

O número de segmentos emendados que compõem uma barra não deverá ser superior à porção inteira da fração (L/5 + 1), onde L é o comprimento total da barra resultante;

Somente um dos segmentos constituintes da barra emendada poderá apresentar comprimento entre 1 m e 5 m, devendo os demais ser de no mínimo 5 m.

ET-7.2.5.7 – Tolerâncias na Colocação das Armaduras

Durante a verificação do posicionamento das armaduras, serão admitidos os seguintes desvios máximos em relação aos cobrimentos e espaçamentos previstos no Projeto.

Desvio no Cobrimento

COBRIMENTO DESVIO MÁXIMO10 mm 2 mm50 mm 5 mm75 mm 10 mm

ET-7.2.5.8 – Medição e Pagamento

As armaduras serão medidas, após a completa execução dos serviços.As armaduras para concreto armado serão medidas em quilogramas de aço colocado nas formas, de acordo com os desenhos executivos.Não serão medidos os serviços rejeitados e/ou em desacordo com a presente especificação.

ET-7.3 – Classificação e Composição dos Concretos

A composição dos concretos será aprovada pela FISCALIZAÇÃO e deverá atender às exigências de trabalhabilidade, resistência, propriedades térmicas, variações volumétricas, impermeabilidade e durabilidade.A dimensão máxima do agregado deverá ser:Não superior a 1/5 da menor dimensão em planta da forma e;

Não superior a ¾ do menor espaçamento entre as barras da armadura.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

As resistências características à compressão serão especificadas nos desenhos do Projeto Executivo, devendo satisfazer à seguinte relação:

Onde:

resistência característica à compressão, na idade i determinada através de ensaios com carregamento contínuo máximo de corpos de prova cilíndricos de altura igual ao dobro do diâmetro e cujo diâmetro seja de, no mínimo, três vezes a dimensão máxima do agregado;

resistência média à compressão, na idade i de corpos de prova cilíndricos de altura igual ao dobro do diâmetro, e cujo diâmetro seja de no mínimo, três vezes a dimensão máxima do agregado e ensaiados sob carregamento contínuo máximo;

variáveis reduzida da distribuição normal associada à probabilidade n, admitida de ocorrência de resultados abaixo da resistência característica;

desvio padrão das resistências à compressão Fck.Objetivando transformar a condição de ensaio de concreto integral com carregamento “contínuo máximo” em ensaio de concreto peneirado em malha quadrada de 38 mm e carregamento “normalizado”, serão adotados parâmetros p e q, de maneira a escrever-se:

e Onde:

parâmetro associado aos tamanhos do agregado e do corpo de prova; parâmetro associado à velocidade de carregamento;

resistência característica determinada com concreto peneirado e carregamento “normalizado”;

resistência característica determinada com concreto integral e carregamento “normalizado”;

resistência média determinada com concreto peneirado e carregamento “normalizado”.Provisoriamente para esses parâmetros e deverão ser adotados os valores indicados na tabela seguinte.

Dimensão máxima do agregado (mm) 19 38 76

Corpo de prova para o concreto integral (diâmetro x comprimento, em cm) 15 x 30 15 x 30 20 x 40

Corpo de prova para o concreto peneirado em malha quadrada de 38 mm (diâmetro x comprimento, em cm) 15 x 30 15 x 30 15 x 30

Idade do Ensaio (dias) 28 28 90

1,00 1,00 1,05

1,00 1,00 1,14

Probabilidade de ocorrência de resultado abaixo da resistência característica 5 5 ou 10 10 ou 20

Para atender às exigências de impermeabilidade durabilidade do concreto, serão respeitados os seguintes limites para a relação água/cimento, em peso:

TIPO DE SUPERFÍCIERELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO EM PESO (A/C)

Sujeita a escoamento d’água com velocidade maior que 12 m/s e não menor que 4 m/s Máxima de 0,50Sujeita a escoamento d’água com velocidade menor que 4 m/s e a oscilações de nível d’água Máxima de 0,55

Sujeita apenas à intempérie Máxima de 0,60

ET-7.4 – Produção do Concreto 135

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

ET-7.4.1 – Dosagem e Preparo

ET-7.4.1.1 – Dosagem Experimental

A dosagem do concreto deverá ser experimental, com o objetivo de determinar traços que atendam às resistências especificadas em Projeto, bem como à trabalhabilidade necessária e à durabilidade da obra.A dosagem experimental do concreto deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO e executada atendendo a qualquer método que correlacione resistência, durabilidade e relação água/cimento, tomando-se sempre em conta a trabalhabilidade específica para cada caso, expressa através da consistência do concreto.

ET-7.4.1.2 – Preparo do Concreto

Para o preparo do concreto, a CONTRATADA deverá dispor de uma central de concreto automática sendo feitas as medidas dos materiais, nela introduzidos separadamente, em peso.A CONTRATADA deverá dispor de um conjunto padrão de massa para aferição periódica das balanças, que deverão ser aferidas no início da operação e a cada período de 30 dias durante as obras. A qualquer momento, porém, a FISCALIZAÇÃO poderá determinar, a seu critério, que sejam aferidas uma ou mais balanças.O tempo mínimo de mistura, em segundo, após a introdução de todos os materiais, deverá ser o indicado abaixo, sendo “d” o diâmetro da misturadora, em metros:Betoneiras de eixo vertical:.........................................30 (d)1/2

Betoneiras basculante:...............................................120 (d) 1/2

Betoneira de eixo horizontal:.......................................60 (d) 1/2

A água deverá ser totalmente introduzida na betoneira, antes que tenha decorrido, 1/4 do tempo total de mistura.As betoneiras deverão estar sempre limpas e livres de concreto endurecido, tanto nas pás como na superfície interna para não diminuir a sua eficiência na mistura.

ET-7.4.2 – Transporte

ET-7.4.2.1 – Generalidades

O transporte do concreto desde a central de concreto até o local de lançamento deverá ser feito dentro do menor tempo possível e de tal forma que seja evitada a segregação ou perda de materiais ou aumento excessivo na temperatura do concreto. O tempo máximo entre a mistura e o lançamento deverá ser de 45 minutos.É importante que a CONTRATADA disponha de um sistema de comunicação adequado entre as frentes de lançamento e a central de concreto e o posto de carregamento, de modo a garantir a qualidade e minimizar as perdas.As pistas de rolamento deverão estar em condições que não acarretem a segregação do concreto na caçamba ou alteração de consistência superior à especificada.

ET.8.4.2.2 – Carretas ou Caminhões com Caçambas

A transferência do concreto da central para a forma deverá ser feita em caçambas com capacidade igual ao volume da betoneira, ou de um submúltiplo exato desta, para estruturas especiais.O número de caçambas será função da capacidade do equipamento de lançamento e da distância a central e a frente de lançamento.As caçambas deverão possuir dispositivos de abertura controlada, para manutenção do fluxo de descarga conforme a necessidade.As caçambas deverão ser umedecidas antes de serem carregadas, para que não absorvam água do concreto fresco e assim não prejudiquem a sua plasticidade.Para evitar incrustações de concreto nas paredes da caçamba, estas deverão passar pelo lavador de caçamba a cada três ciclos ou conforme a necessidade.

A manutenção periódica das caçambas é imprescindível para uma boa operação, pois a falta de limpeza e lubrificação nas articulações provoca freqüentemente a não abertura da comporta de descarga.

ET-7.4.2.3 – Correias Transportadoras 136

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O uso de correias transportadora somente poderá ser feito nos locais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.As correias utilizadas deverão ser providas de raspador e lavador, instalados na extremidade de descarga das mesma, de maneira a possibilitar a limpeza da correia quando do retorno.

A perda de plasticidade do concreto e seu aumento de temperatura deverão ser evitados mediante proteção conveniente da correia da ação do sol e do vento.Na extremidade de descarga da correia deverá haver dispositivo que permita a queda vertical do concreto sem segregação.

ET-7.4.2.4 – Caminhões Basculantes Tipo “Dump Crete”

Este meio de transporte poderá ser adotado, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que as distâncias sejam tais que não ocasionem segregação e/ou mudança na plasticidade devido ao tempo de exposição.O concreto ao chegar no ponto de lançamento não deverá apresentar água livre em sua superfície, nem acúmulo de agregado no fundo.Da mesma forma, é importante o umedecimento do basculante antes do carregamento, bem como a lavagem periódica de forma a remover os concretos aderidos das cargas anteriores.

ET-7.4.2.5 – Outras Formas de Transporte

A utilização de outros meios, como por exemplo bombeamento, métodos pneumáticos, calhas, etc., somente será feita após prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

ET-7.4.3 – Preparação para o Lançamento

ET-7.4.3.1 – Generalidades

Antes do lançamento do concreto, a FISCALIZAÇÃO deverá verificar e aprovar as formas, as armações, as peças embutidas e o tratamento das juntas de concretagem. Todas as concretagens deverão obedecer a um plano de lançamento previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

ET-7.4.3.2 – Superfícies de Fundação em Rocha

Todas as superfícies de rocha em que deva ser lançado o concreto deverão estar isentas de água empoçada, lama, detritos, óleos, fragmentos soltos ou semi-soltos. A limpeza deverá ser feita manualmente com o uso de alavancas e picaretas e terminada com lavagem de jato de água e ar.Na preparação das superfícies da rocha, deverá ser evitada a formação saliência ou reentrância maiores que 0,5 m nas superfícies de concretagem.Antes do lançamento do concreto, a fim de não absorver a água de mistura, a superfície da rocha deverá ser umedecida, evitando-se o aparecimento de água em excesso. Este procedimento deverá ser aprovado pela Fiscalização.No caso de ocorrência de fontes d’água na área a ser concretada, devera ser executado um adequado sistema de drenagem, orientado para um determinado ponto onde será feito o bombeamento. Nos drenos projetados deverão ser previstos respiros que serão utilizados para a futura injeção.Para o preparo e tratamento das fundações em rocha, dever-se-á atender, adicionalmente, os itens: Fundações em Rocha da Barragem de Terra, Preparo das Fundações em Rocha para as Estruturas de Concreto e Tratamento dos maciços Rochosos.

ET-7.4.3.3 – Superfícies das Juntas de Construção

As juntas de construção entre 2 (dois) lances sucessivos deverão ser convenientemente tratadas de forma a garantir uma boa aderência entre as camadas e obter-se a impermeabilidade e monoliticidade requeridas pela estrutura.

O tratamento consiste na remoção de toda a nata de cimento, possíveis carbonatações e outros elementos prejudiciais a aderência entre as camadas. Este serviço poderá ser feito por jateamento da superfície com areia seca ou úmida, ou por jateamento com água sob alta pressão (aproximadamente 40 MPa).

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Os tratamentos acima indicados deverão ser feitos pouco antes do lançamento da camada seguinte.

Após a remoção dos materiais prejudiciais, a superfície deverá ser lavada com água, ficando limpa e livre de materiais soltos.Outro processo que atinja os mesmo resultados poderá ser utilizado desde que previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.A remoção de material deverá ser feita cuidadosamente para evitar desgaste excessivo.A água e o resto de limpeza das juntas deverão sempre ser retirados, de preferência pelas faces de montante da estrutura.

ET-7.4.3.4 – Superfícies das Juntas de Dilatação

As superfícies das juntas de dilatação deverão ser totalmente limpas, removendo-se os excessos de concreto ou qualquer outro material estranho, por meio de desgaste, raspagem ou de outro processo qualquer, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

ET-7.4.4 – Lançamento do Concreto

ET-7.4.4.1 – Generalidades

A CONTRATADA deverá dispor de todo equipamento necessário para o lançamento do concreto. Nenhum concreto poderá ser lançado antes que a FISCALIZAÇÃO tenha inspecionado e aprovado a peça a ser concretada. A concretagem somente poderá ser realizada com a presença da FISCALIZAÇÃO.

O equipamento para a colocação do concreto deverá ter descarga pelo fundo e ter condições de controlar a velocidade e quantidade a descarregar.O lançamento do concreto deverá ser realizado de modo a evitar sua segregação. A altura de queda livre não poderá ultrapassar 2 m.O concreto poderá ser lançado com temperatura inicial de 25ºC. Para tanto serão necessários os seguintes recursos:

Limitação da temperatura dos agregados, incluindo a sua molhagem nas pilhas;

Substituição de parte da água por gelo em fragmentos;

Limitações da temperatura do cimento a 60ºC;

Preparo e lançamento do concreto no período do dia em que a temperatura ambiente seja mais baixa.

Eventualmente, em função de condições específicas, a FISCALIZAÇÃO poderá vir a autorizar o lançamento do concreto com temperatura inicial superior a 25ºC e, nestas condições, estabelecerá novas diretrizes para o plano de concretagem, envolvendo adaptação na altura das camadas e no intervalo de lançamento entre camadas sucessivas.O concreto deverá ser colocado o mais perto possível da sua posição final, sem segregação dos seus componentes, e deverá preencher todos os cantos e partes irregulares das formas e fundações, e todos os espaços ao redor das armaduras e peças embutidas.A descarga deverá ser regulada de tal forma a se obter subcamadas adensadas de não mais que 0,50 m e, também, a se obter um mínimo de transporte lateral.As superfícies das camadas que receberão concreto deverão ser mantidas na condição de limpas, saturadas e isentas de água livre. Toda a água livre deverá ser removida antes do lançamento do concreto.As superfícies da rocha com saliência ou reentrâncias maiores que 0,50 m deverão ser inicialmente regularizadas com concreto tipo 3, com agregado de dimensão máxima 19 mm, de forma a garantir o preenchimento destas irregularidades. O novo concreto deverá ser lançado sobre a camada de concreto de regularização antes que se inicie sua pega.O lançamento do concreto através de armaduras deverá ser cuidadoso, para minimizar a segregação do agregado graúdo. A escolha do traço adequado é importante na concretagem desse tipo de estrutura.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Todo concreto deverá ser lançado em camadas contínuas. O topo da camada de concretagem deverá constituir uma superfície plana, conseguida apenas com vibração normal. Para tanto, a CONTRATADA deverá evitar a concentração de agregados, e que sejam deixadas saliências ou depressões provocadas pelo equipamento ou operários. No caso de resultar concentração de agregados separados da massa de concreto, estes deverão ser espalhados antes da vibração do concreto, devendo o método de lançamento ser modificado, no que for necessário, para se evitar tal segregação.A superfície do concreto que deverá receber nova camada não deverá ficar exposta por mais de uma hora e de tal forma a não ocorrerem juntas frias.Para se evitar uma secagem rápida da superfície de concreto recém-lançado, especialmente sob forte insolação ou vento de ar quente, recomenda-se o emprego de geradores de neblina de água diretamente sobre esta superfícies, sob a orientação da FISCALIZAÇÃO. Nas superfícies com inclinações que exijam o emprego de formas deslizantes ou temporariamente fixas, as juntas de construção deverão terminar aproximadamente normais a estas superfícies inclinadas.Toda a água proveniente da exsudação deverá ser retirada. As peças embutidas danificadas durante o lançamento deverão ser repostas pela CONTRATADA, sob a orientação da FISCALIZAÇÃO.O concreto sobre as lajes deverá ser lançado com um pequeno excesso, o qual deverá ser retirado por sarrafeamento. Nunca deverá ser aplicada argamassa sobre o concreto para facilitar o acabamento.Os equipamentos, procedimentos e técnicas que serão empregados deverão permitir o atendimento aos quesitos estabelecidos abaixo para os planos de concretagem.

ET-7.4.4.2 – Planos de Concretagem

Os planos de concretagem deverão ser elaborados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Cada plano será dimensionado tendo em conta o prazo de execução da respectiva estrutura, de forma que sejam minimizadas as tensões oriundas das retrações térmicas e hidráulicas, prevendo-se também os seguintes quesitos:A altura das camadas considerando-se o tipo de concreto e suas temperatura de lançamento, bem como as propriedades térmicas dos materiais;

O intervalo de lançamento entre camadas sucessivas estabelecido em função dos parâmetros térmicos do concreto;

O modo de tratamento das juntas;

O processo de cura do concreto;

O tipo de forma e as idades de sua retirada considerando-se os parâmetros térmicos envolvidos;

Lançamento das duas primeiras camadas adjacentes à fundação ou o concreto endurecido com mais de 28 dias, com alturas limitadas a 0,50 m.

ET-7.4.4.3 – Espaçamento das Juntas Verticais

As juntas de construção verticais deverão ser locadas de acordo com as indicações dos Desenhos do Projeto e somente com prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO poderão estar em locais não previstos nesses desenhos.

ET-7.4.5 – Proteção e Cura

ET-7.4.5.1 – Generalidades

Completado o acabamento superficial das estruturas, o concreto deverá ser protegido da perda d’água devido a incidência de sol e vento. Para tanto, efetuar-se-á, de imediato, a cobertura da superfície do concreto com panos molhados ou o emprego de nebulizadores de água, até o fim de pega do cimento no concreto. Esta proteção deverá ser processada de forma a não introduzir esforços secundários, trincas, fissuras e distorções nas peças. Após o fim de pega do cimento no concreto iniciar-se-á a cura.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

A cura do concreto deverá ser feita normalmente por aspersão contínua de água. Outros processos poderão ser utilizados, mas, qualquer que seja o processo adotado, deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Para a cura do concreto dever-se-á proceder conforme as diretrizes indicadas a seguir.

ET-7.4.5.2 – Cura com Água

Todo o concreto a ser curado com água deverá ser mantido úmido durante 14 dias, a menos que especificado em contrário pela FISCALZAÇÃO.A cura com água deverá começar tão logo ocorra o fim de pega do cimento no concreto e este apresente resistência suficiente para impedir a ocorrência de danos quando do umedecimento da superfície, devendo continuar até terminar o período de cura especificado ou até que o concreto seja coberto por outro concreto fresco ou por aterro.O concreto deverá ser mantida úmido mediante o uso de sistema de tubos perfurados, borrifadores mecânicos ou outros método qualquer aprovado pela FISCALIZAÇÃO, o qual deverá manter continuamente molhadas todas as superfícies a serem curadas.As formas em contato com o concreto novo deverão também ser mantidas úmidas.A água a ser empregada na cura deverá ser isenta de partículas em suspensão que possam comprometer a cor da superfície do concreto e não poderá conter substâncias que ataquem o concretos superficial.

ET-7.4.5.3 – Cura com Areia Saturada

Tão logo o concreto tenha endurecido suficientemente para impedir danos pelo umedecimento da superfície, toda a superfície deverá ser coberta com areia fartamento molhada, a qual deverá ser mantida neste estado até o fim do prazo de cura especificado.

ET-7.4.5.4 – Cura com Composto de Cura

A cura com composto deverá ser executada por meio de aplicação em pelo menos 2 (duas) demãos e que formem uma membrana retentora de água sobre as superfícies do concreto.O composto de vedação deverá ter uma coloração clara e ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, devendo ser utilizado de acordo com as recomendações do fabricante.A eficiência do desempenho do composto de cura deverá ser previamente provada pela realização de ensaios de retenção de água, segundo a norma ASTM C-156.Para cada fornecimento do produto de cura, deverá ser constituída uma amostra representativa, à partir da homogeneização de porções retiradas de embalagens do lote. Produtos que tiverem idade superior a 6 meses de fabricação, deverão ser necessariamente reensaiados para verificação de sua eficiência.O lote do composto de cura será aceito caso atenda ao limite e condições impostos na ASTM C-309.Os locais de aplicação dos compostos de cura deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

ET-7.4.5.5 – Proteção Mecânica

O piso que ficar sujeito a qualquer uso deverá ser protegido por uma camada adequada de areia ou de outro material que dê proteção satisfatória durante o período de cura.Cuidado especial deve ser tomado nas superfícies de perfis hidráulicos, durante a continuidade dos serviços de construção, por exemplo, cobrindo-se total e permanentemente com tábuas de madeira.

ET-7.5 – Formas

ET-7.5.1 – Generalidades

O Projeto e construção das formas será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, devendo seu Projeto ser previamente submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. As formas deverão ser utilizadas onde sejam necessárias para conter o concreto e moldá-lo nos alinhamentos, dimensões e formas exigidas nos desenhos do Projeto.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

As formas deverão ser estanques, impedindo a perda de nata ou argamassa e apresentando resistência suficiente para suportarem a pressão resultante do lançamento.Os parafusos e ancoragens utilizados para a fixação das formas deverão ser projetados de tal forma que, ao serem removidas as formas, não fique nenhuma peça metálica com cobrimento inferior ao especificado para a armadura da estrutura.

Tendo em vista problemas de reparos superficiais do concreto, recomenda-se a utilização de aranhas com porcas embutidas no concreto, em vez de parafusos.As formas deverão ser construídas e colocadas de modo que todas as marcas horizontais e verticais sejam contínuas ao longo de todas as superfícies expostas.O contato vertical entre dois painéis deverá ser feito de modo a evitar fugas de argamassa durante a concretagem.As formas não deverão ser construídas de maneira contínua, abrangendo mais de uma camada, mas apenas para uma única camada. Somente poderão ser usadas formas contínuas, em casos especiais e com prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.O reaproveitamento das formas para um lance seguinte de concretagem far-se-á de modo que haja cobrimento de, no mínimo durante a montagem de painéis já utilizados anteriormente, 5,0 cm da superfície anteriormente concretada. Durante a montagem dos painéis já utilizados anteriormente deverá ocorrer inspeção rigorosa dos mesmos, no sentido de aferir a necessária estanqueidade das justaposições e as condições de atendimento das regularidade geométricas. Dever-se-á prever aberturas nas formas, onde necessário, para proporcionar inspeção, limpeza e/ou adensamento do concreto.

As formas para elementos pré-moldados deverão ser construídas de maneira a serem mantidas as tolerâncias dimensionais especificadas. O Projeto de forma deverá ser elaborado tendo em vista o adequado reaproveitamento da mesmas e a qualidade final do concreto.As formas para superfícies que receberão aterro poderão ser construídas com madeira bruta. As formas para superfícies expostas e as formas para superfícies das passagens de água deverão ser revestidas ou construídas com um material liso, tal como madeira compensada.Nas partes das estruturas com superfície inclinada, onde não for possível o uso de formas fixas, deverá ser previsto o uso de formas ou réguas deslizantes ou formas temporariamente fixas, de modo a garantir um bom adensamento e, principalmente um bom acabamento nas partes das estruturas sujeitas a escoamento d’água.Os cantos em 90º de pilares e vigas em concreto aparente deverão possuir chanfro de lado igual a 2 cm.

ET-7.5.2 – Formas para Superfícies Curvas

As formas para as superfícies curvas das estruturas deverão ser construídas de modo a atenderem rigorosamente as coordenadas previstas em Projeto, ao longo de todo o perfil da estrutura.As dimensões para as superfícies de concreto serão dadas por seções nos Desenhos do Projeto. As seções intermediárias necessárias para a construção da forma deverão ser interpoladas pela CONTRATADA, de maneira que a curvatura seja contínua entre as seções. Após terem sido construídas as formas, todas as imperfeições de superfície deverão ser corrigidas. Quaisquer asperezas e todas as arestas nas superfícies moldadas, causadas pelo encontro imperfeito dos painéis das formas deverão ser revestidas, de modo a produzirem a curvatura exigida.As formas deverão ser construídas de modo que as marcas das juntas na superfície do concreto sigam, de maneira geral a linha do fluxo d’água.

ET-7.5.2.1 – Medição e Pagamento

As formas serão medidas, após a integral execução de todas as etapas do serviço, em metros quadrados de superfície em contato direto com o concreto e conforme o projeto.Não consistirão objeto de medição em separado os materiais destinados a untura das formas e os seus elementos de fixação e o escoramento das formas. O pagamento será pelo preço apresentado na planilha orçamentária e na sua composição deverá ser considerado a utilização da forma cinco vezes.Os serviços rejeitados e em desacordo com esta especificação não serão medidos.

ET-7.5.3 – Irregularidades 141

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

ET-7.5.3.1 – Classificação das Irregularidades

Os desvios permissíveis de prumo ou de nível quanto aos alinhamentos indicados nos Desenhos, bem como os desvios permissíveis quanto às dimensões dos perfis, estão definidos no item Acabamentos e Tolerância, não devendo assim ser confundido com as irregularidades de acabamento. Classificar-se-ão as irregularidades de superfície em 2 (dois) tipos, conforme definido a seguir:

Abruptas: São irregularidades superficiais localizadas, causadas por deslocamentos das formas ou por nós

frouxos nas formas ou outros efeitos semelhantes. Os desvios verificados serão medidos diretamente em

relação à posição correta prevista para a superfície.

Graduais: As demais irregularidades de superfície são consideradas graduais e serão medidas por meio de

uma régua-gabarito com 1,5 m de comprimento, que será disposta sobre superfície plana, em qualquer

direção.

De acordo com os locais de aplicação, as formas são classificadas conforme abaixo indicados: Classe F1: São formas para partes da estrutura com superfícies aparentes, como por exemplo parapeito de

corredores e passagens, sala de operação e outros locais indicados nos Desenhos do Projeto Executivo.

Classe F2: São formas para as superfícies expostas em geral e onde indicado nos Desenhos do Projeto

Executivo.

Classe F3: São formas para superfície sujeitas a escoamento d’água e onde indicado nos Desenhos do Projeto

Executivo.

Classe F4: São formas para as superfícies permanentemente submersas, sem escoamento d’água, ou partes da

estrutura que receberão os aterros.

Classe F5: São formas para as peças pré-moldadas em geral.

ET-7.5.3.2 – Requisitos para as Formas

Os requisitos exigidos para os diversos tipos de formas são os seguintes:

Classe F1:

1.Para essa classe a superfície das formas deverá ser contínua.

2. A qualidade dos materiais empregados deverá garantir o atendimento às exigências especificadas.

3. As irregularidades abruptas não deverão exceder 3 mm a as graduais 6 mm.

Classe F2:

1. Para essa classe a superfície das formas e a especificação do material serão de acordo com o indicado para a Classe F1, sendo os desvios permitidos iguais a 6 mm e 12 mm para as irregularidades abruptas e graduais, respectivamente.

Classe F3:

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1.Nessa classe, as superfícies das formas poderão ser preparadas com cobertura de material absorvente. As irregularidades abruptas deverão apresentar desvio máximo de 3 mm na direção perpendicular ao movimento do fluxo d’água e de 6 mm na direção paralela a esse movimento. Para as irregularidades graduais o valor máximo deverá ser de 6 mm.

Classe F4:

1. As formas poderão ser de tábuas ou chapas de madeira, sendo permitido para as irregularidades o valor máximo de 25 mm.

Classe F5:

1. As superfícies das formas são iguais às da Classe F2, diferindo apenas quanto ao seu aspecto construtivo, devido à característica de elevado índice de reaproveitamento requerido pelas peças pré-moldadas.

ET-7.5.4 – Limpeza e Preparo das Formas

Antes que o concreto seja lançado as superfícies deverão estar isentas de incrustações de argamassas, calda de cimento ou outros materiais estranhos. Após a limpeza, as superfícies deverão ser untadas com um óleo especial com a finalidade de evitar a aderência do concreto à forma. O material a ser utilizado deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, não devendo influir na coloração final do concreto.Após a aplicação do óleo na forma, deverá ser removido qualquer excesso eventualmente existente.As armaduras e qualquer peça embutida que requeira aderência ao concreto e, em especial, a superfície do concreto “velho” que delineará a junta de concretagem, deverão estar completamente isentas de óleo.

ET-7.5.5 – Aprovação

O lançamento do concreto no interior das formas somente poderá ser feito após aprovação da FISCALIZAÇÃO, tendo em vista a verificação dos alinhamentos, dimensões e cotas do Projeto assim como os acabamentos exigidos para a estrutura respectiva.[

ET-7.5.6 – Escoramentos

Os Projetos de escoramento das estruturas deverão levar em conta as cargas atuantes durante e após a concretagem das peças respectivas, de modo que não sejam submetidas a recalques inconvenientes devido à deformabilidade excessiva da estrutura de apoio.Por outro lado, dever-se-á cuidar para que as estruturas de apoio executadas em madeira não estejam sujeitas a agentes externos deteriorantes, principalmente quando o escoramento deva permanecer por longo tempo em serviço.Os Projetos de escoramento deverão ser verificados pela FISCALIZAÇÃO, previamente, como condição para sua aprovação.

ET-7.5.6.1 – Medição e Pagamento

Os escoramentos não serão pagos a parte, estando o seu custo incluso no preço das formas.

ET-7.5.7 –Desforma e Retirada do Escoramento

As formas somente poderão ser removidas depois que o concreto tenha atingido condições de trabalho sem a presença das mesmas. Esta operação deverá ser realizada sem prejudicar a estrutura. A comprovação do atendimento ao requisito de resistência será obtida pelo ensaio de corpos de prova representativos da estrutura. Adicionalmente

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

aos requisitos de resistência dever-se-ão observar exigências de módulo de deformação a serem previstas no Projeto executivo.As formas para as estruturas abaixo indicadas não deverão ser removidas antes do prazo mínimo especificado, a não ser com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO:

Arcos, incluindo galerias......................................................................................................................144 horas;

Pilares e paredes até 5 m.......................................................................................................................24 horas;

Pilares e paredes com mais de 5 m.......................................................................................................48 horas

Demais estruturas, de acordo com indicação do Projeto.

Para a retirada das formas e escoramentos de dever-se-ão obedecer os critérios estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO e a seqüência abaixo:

Desforma lateral de pilares;

Desforma lateral de vigas;

Retirada do escoramento e formas da laje, do meio do vão para as extremidades de apoio (vigas);

Retirada do escoamento das vigas, do meio do vão para os apoios;

Para estruturas em balanço, a retirada do escoramento dar-se-á da extremidade em balanço para o apoio;

Logo após a remoção das formas, deverão ser verificadas pela FISCALIZAÇÃO todas as imperfeições

existentes e providenciada a execução dos reparos superficiais. Os reparos deverão

ser executados imediatamente após a FISCALIZAÇÃO efetuar a vistoria da extensão dos danos e aprovar o

método de reparo e o respectivo cronograma de execução.

A retirada do escoramento dependerá dos requisitos de resistência e deformabilidade especificados para a

estrutura no Projeto.

ET-7.6 – Acabamentos e Tolerâncias

ET-7.6.1 – Superfícies com Formas

O acabamento das superfícies de concreto com forma será designado conforme a classificação indicada na presente especificação. As superfícies enformadas não terão necessidade de quaisquer tratamentos, tais como apicoamento ou jato de areia, a menos que seja requerido, conforme estabelecido para o tipo F3.Em superfícies espessas que apresentam escoamento d’água em grandes velocidades, empregar-se-á concreto tipo 1 com relação água/aglomerante compatível com a velocidade prevista para água.Para este tipo de acabamento será necessário o esmerilhamento da superfície a fim de situar as irregularidades graduais dentro das especificações ou para transformar as irregularidades abruptas em graduais.As correções das irregularidades deverão ser feitas logo após a desforma, juntamente com os reparos da estrutura de concreto.

ET-7.6.2 – Superfícies sem Forma

Os acabamentos das superfícies de concreto sem forma serão designados de F6, F7 e F8.As superfícies internas deverão ser acabadas com declividade para permitir a drenagem, conforme indicado nos Desenhos de Projeto ou indicado pela FISCALIZAÇÃO. As superfícies que ficarem expostas ao tempo, e que normalmente deveriam ser niveladas, terão inclinação para drenagem, a menos que seja especificado um outro tratamento para esta finalidade, nos Projetos ou pela FISCALIZAÇÃO.Estas classes de acabamento deverão ser feitas da seguinte forma:

F6:

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1. Acabamento com Régua aplicado às superfícies a serem recobertas com material de aterro ou concreto, ou outro revestimento de piso. Este acabamento é usado como 1º estágio dos demais acabamentos.

2. Obtém-se pela aplicação sucessiva da régua a fim de se obter uma superfície uniforme e nivelada. As irregularidades superficiais não deverão exceder a 10 mm.

F7:

1. Acabamento com desempenadeira, aplicada às superfícies de concreto acabado e não recobertas com aterro ou outro revestimento de piso, inclusive nos locais de escoamento d’água, conforme se indicará nos Desenhos do Projeto.

F8:

1. Acabamento com colher de pedreiro. Será aplicado nos locais onde se exige um acabamento liso, conforme indicado nos Desenhos de Projeto ou determinado pela FISCALIZAÇÃO.

2. Deverá ser evitada a remoção em excesso do material fino superficial. Nunca deverá ser aplicada argamassa ou cimento para facilitar o acabamento superficial.

3. As irregularidades graduais não deverão exceder 6 mm. Todas as irregularidades abruptas deverão ser eliminadas.

ET-7.6.3 – Tolerâncias nas Construções de Concreto

As tolerâncias descritas e definidas abaixo são os desvios em relação aos alinhamentos, níveis e dimensões indicados nos Desenhos do Projeto e deverão ser diferenciadas das irregularidades permissíveis nas superfícies do concreto.A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de reduzir tais tolerâncias, caso venham a prejudicar a ação estrutural ou função operacional de uma estrutura.A presente especificação será complementada através de indicação específica nos desenhos de Projeto, devido às condições impostas pelos fabricantes dos equipamentos.A CONTRATADA será responsável pela colocação das formas dentro dos limites de tolerância aqui especificados e pela sua manutenção dentro desses limites durante toda sua utilização. Os trabalhos em concreto que vierem a exceder os limites de tolerância deverão ser corrigidos ou removidos e substituídos conforme determinação da FISCALIZAÇÃO.

ET-7.6.3.1 - Estruturas em Concreto Armado

a) Desvio em relação à vertical:

a.1) Em linhas e superfícies de colunas, paredes e arestas, 10 mm em 5 m;

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a.2) Em colunas de canto exteriores e outras linhas especiais, 5 mm em 5 m e 10 mm em 10 m.

b) Desvios em relação à horizontal ou inclinação definidas nos desenhos de Projeto:

b.1) Em 5 m – 10 mm;

b.2) Em 10 m – 15 mm.

c) Desvios nos alinhamentos gerais em planta das construções e nas posições das colunas, muros e paredes

divisórias:

c.1) Em 5 m – 10 mm;

c.2) Em 10 m – 20 mm.

d) Desvios das dimensões das seções de pilares e vigas e na espessura de lajes e paredes:

d.1) Para menos – 5 mm;

d.2) Para mais – 10 mm.

e) Desvios nas dimensões e posições das aberturas em pavimentos e muros:

e.1) Para menos – 5 mm.

f) Fundações e sapatas de pilares, colunas e muros:

f.1) Desvio das dimensões em planta- Para menos - 10 mm;

- Para mais – 50 mm.

f.2) Desvio de implantação ou excentricidade:- 2% da largura da fundação na direção do desvio.

f.3) Redução na espessura:

- 5% da espessura indicada.

ET-7.6.3.2 - Concreto Pré-moldado

Tanto em planta como em corte, o máximo desvio permitido será de 5 mm, para menos ou para mais.

ET-7.7 – Reparos

Durante a execução da obra, além dos controles dos materiais e da execução já prevista, é necessário um cuidadosa programa de reparos dos eventuais defeitos que possam vir a ocorrer na superfície das peças concretadas. Esta providência visa atender aos aspectos de durabilidade da obra.Deverá ser efetuada cuidadosa inspeção na área afetada, não só para determinar a extensão da zona a ser reparada, mas principalmente, para assegurar que não haja implicações de natureza estrutural.O concreto imperfeito deverá ser removido, em extensão e profundidade, até que se tenha confiança da integridade do concreto remanescente.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

O corte deverá ser feito de modo a proporcionar um perímetro bem definido, o que, além de facilitar o reparo, concorrerá para um melhor acabamento.O corte deverá ter profundidade em torno de 15 cm, sendo necessário que ultrapasse a armadura de pele ou ferragem existente em, no mínimo, 3 cm. Estes cuidados evitarão que o reparo se “destaque” da peça em questão.Após o corte, e antes da execução do reparo, a cavidade resultante deverá ser limpa com jateamento de água ou ar. Com a superfície saturada, aplicar-se-á revestimento de argamassa com cerca de 3 cm de espessura e relação água-cimento igual à dos concreto utilizado. Poderá ser usada resina epóxi em substituição à argamassa, porém para sua aplicação a superfície deverá estar seca.Em reparos dispostos em planos verticais, o concreto deverá ser lançado em camadas de altura em torno de 30 cm, que deverão ser vibradas antes do lançamento da seguinte. A forma deverá ser feita de modo a possibilitar tal operação.O concreto de reparo deverá ter o mesmo traço do constituinte da peça, devendo ser utilizado cimento da mesma marca, classe e categoria do que foi utilizado na peça, e os mesmos agregados, em particular no

tocante à areia, posto que este é fator determinante para a obtenção de uma coloração uniforme na superfície reparada. As características de resistência e durabilidade do concreto deverão ser mantidas.A cura do reparo deverá ser feita de modo análogo à adotada na obra, cuidando para que seja contínua, tendo em vista evitar o aparecimento de “trincas” devido à retração.Após a cura, a superfície do reparo deverá ser esmerilhada, sendo que esta operação deverá ser estendida além do perímetro do reparo, para que sejam minimizados ao máximo os vestígios da junta de concretagem.Os reparos deverão ser efetuados logo após a desforma da estrutura, por ser mais fácil a execução do corte para remoção do concreto defeituoso e maior a aderência com o concreto novo.Os reparos em áreas sujeitas ao escoamento de água deverão ser executados com argamassa epóxica, podendo ser adotado outro tipo de tratamento, dependendo, em cada caso, das condições hidráulicas, sempre a critérios da FISCALIZAÇÃO.Outros critérios para execução de reparos poderão vir a ser adotados e serão objeto de instruções específicas da FISCALIZAÇÃO.

ET-7.8 – Materiais para Juntas e Impermeabilizações

ET-7.8.1 – Generalidades

Os materiais a serem empregados deverão ser amostrados e ensaiados de acordo com as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indicadas, nas suas edições mais recentes.A liberação dos materiais para aplicação deverá ser feita pela FISCALIZAÇÃO de acordo com as diretrizes especificadas.A CONTRATADA deverá providenciar local adequado para armazenamento dos materiais, possibilitando sua fácil inspeção e identificação, na qual deverão constar data de recebimento, fabricante, características do produto e todos os demais dados que sejam necessários para seu controle.

ET-7.8.2 – Vedajuntas Pré-formados a Base de Cloreto de Polinila PVC – Fugenband

Serão utilizados e instalados vedajuntas elásticos à base de cloreto de polinila (PVC), conforme indicados nos Desenhos do Projeto e que atendam às exigências da NBR-8803 da ABNT.Os perfís deverão ser armazenados em local coberto até a data de sua aplicação.Para a realização do controle de qualidade de vedajunta serão colhidas amostras com comprimento de, no mínimo, 50 cm a cada lote de 60 m ou fração de perfil acabado. Os corpos de prova para ensaio deverão ser cortados com o cunho indicado na NBR-8804, com seu eixo maior paralelo à direção de extrusão.As amostras de perfil acabado deverão ser submetidas aos ensaios e atender às exigências a seguir indicadas.

ENSAIO MÉTODO EXIGENCIA A CUMPRIR

Tração NBR-8804 Tensão de ruptura: mínima 12,0 MPa Alongamento de ruptura: mínimo 147

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280%

Dureza “Shore A” NBR-8804 80 + 5 pontos

Extração Acelerada NBR-8804 Variação da Dureza “Shore A: : + 5 pontos. Tensão de ruptura à tração: mínima 10,3 MPa Alongamento de ruptura: mínimo 260%

Efeito de Álcalis NBR-8804

Variação máxima das propriedades:

. Dureza “Shore A”: + 5 ponto

. Massa: - 0,10%

+ 0,25%

As emendas deverão ser feitas por fusão, a uma temperatura da ordem de 150ºC, e compressão do material, até seu esfriamento, devendo as superfícies de contato serem planas e perfeitamente limpas. Todas as emendas deverão ser submetidas a inspeção minuciosa quanto a qualquer defeitos que possa comprometer a estanqueidade do vedajunta.Para controle da qualidade das emendas, as amostras deverão ser tiradas transversalmente à emenda (15 cm de cada lado da emenda) e preparada de acordo com a NBR=8804, coletando-se uma amostra a cada 20 emendas executadas na obra. As amostras deverão ser coletadas ao acaso e logo após a execução da emenda, sendo, em seguida, recomposto o vedajuntas, pela soldagem de um segmento no lugar da amostra coletada.No caso da amostra representativa do lote não atender a qualquer dos requisitos indicados, o material será rejeitado devendo ser substituído às custas da CONTRATADA.A tensão de ruptura (NBR-8804) das amostras com emenda deverá ser, no mínimo, igual a 7,0 MPa.

ET-7.8.3 – Materiais de Enchimento das Juntas

Após a desforma, as juntas deverão ser cuidadosamente limpas e a seguir vedadas interna e externamente com material selante e adesivo (mastiques), nos locais indicados nos Desenhos do Projeto executivo.A aplicação de tais materiais deverá ser feita de acordo com as instruções do fabricantes.A liberação dos locais de aplicação do materiais de enchimentos será feita pela FISCALIZAÇÃO.

ET-7.8.4 – Impermeabilizações

As impermeabilizações deverão ser executadas de acordo com o indicado no Projeto.O controle dos materiais e de sua aplicação deverá atender às exigências da FISCALIZAÇÃO.

ET-7.8.5 – Medição e Pagamento

Será pago por metro linear de junta fornecida e colocada de acordo com os detalhes dos desenhos de Projeto.

ET-7.9 – Concretos Especiais

ET-7.9.1 – Concreto Pré-moldado

Para a utilização de elementos pré-moldados, deverá a CONTRATADA mobilizar equipamentos e adotar técnicas construtivas que garantam o atendimento aos desenhos de Projeto. Os materiais empregados deverão atender ao prescrito nesta especificação.Cuidados OperacionaisOs berços de moldagem deverão ser adequadamente nivelados e alinhados e estar providos dos equipamentos necessários para a desforma, transporte e estocagem com segurança das peças concretadas.Os moldes e formas deverão ser suficientemente rígidos para não haver deformações indesejáveis, e estanques, para que não haja perda de argamassa ou calda de cimento, qualquer que seja o processo de lançamento e adensamento.Os moldes e formas deverão ser construídos de modo a se obter peças moldadas que atendam às especificações de tolerâncias dimensionais.

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A CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO o programa de fabricação, transporte e montagem dos elementos pré-moldados.As peças deverão ser devidamente identificada de modo a permitir o conhecimento de seu posicionamento na estrutura, data de execução e outros dados julgados necessários para o bom controle do manuseio e montagem das mesmas.As peças deverão ser providas de alças posicionadas de acordo com o Projeto para seu alçamento e posicionamento.Na proteção e cura dever-se-ão observar cuidados similares àqueles adotados para os demais concretos.

ET-7.9.2 – Concreto de 2ª Fase

Como concreto de 2ª fase são considerados, por exemplo os lançados após terem sido posicionados, nivelados e alinhados os revestimentos metálicos dos tubos bem como os concretos de preenchimento de “nichos” provisórios deixados na estrutura de concreto por necessidade construtiva, etc.Cuidados OperacionaisDeverá ser tomado um cuidado extremo na colocação desse concreto para evitar que um carregamento desequilibrado ou impactos dos lançamento de concreto venham a causar distorções ou deslocamentos em tubulações ou peças embutidas.Durante todo o lançamento do concreto deverão ser feitas verificações cuidadosas, a fim de averiguar se não houver deslocamento das peças embutidasQualquer deslocamento devido ao lançamento de concreto será de responsabilidade da CONTRATADA, que fará as correções de acordo com as indicações da FISCALIZAÇÃO. Os lances de concretagem, cuidados de lançamento, cura e outros serão indicados no Projeto ou estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO.O traço de concreto a ser utilizado será aprovado pela FISCALIZAÇÃO, tendo em vista a consistência exigida, condições de lançamento, equipamentos, etc.No plano de concretagem deverão ser previstos “purgadores” e furos para injeção de contato.A injeção de contato somente poderá ser executada após 7 dias da concretagem. A mistura da calda de cimento será aprovada pela FISCALIZAÇÃO, bem como o uso ou não de aditivos expansores.As superfícies de contato entre os concretos 1ª fase a 2ª fase deverão ser preparadas de modo a garantir a aderência entre os mesmo.As barras da armadura também deverão ser limpas para garantir a aderência com o concreto secundário.Na proteção e cura dever-se-ão observar cuidados similares aqueles adotados para os demais concretos.

ET-7.10 – Instrumentação das Estruturas

O Projeto prevê a instalação de aparelhos nas estruturas de concreto e suas fundações, destinados a medidas de recalques, movimentações e subpressões nas fundações.A aquisição da instrumentação de auscultação prevista nos Desenhos de Projeto será efetuada pela CONTRATADA, com prioridade para os de procedência nacional.A FISCALIZAÇÃO providenciará a instalação dos aparelhos, devendo a CONTRATADA fornecer todo o apoio necessário.A CONTRATADA será responsável pela proteção adequada dos aparelhos embutidos e instalados, e por eventuais avarias em aparelhos pela falta de cuidados do seu pessoal durante o andamento dos serviços e até o completo embutimento da aparelhagem. Será também responsável pela proteção das extremidades dos cabos ou aparelhos que ficarem exposto para a realização das leituras.

ET-7.11 – Controle de Qualidade

Com o objetivo de fazer cumprir esta especificação será implantado, pela FISCALIZAÇÃO, um programa de controle dos materiais e da execução das estruturas, incluindo tolerâncias dimensionais, planos de amostragem, ensaios a executar, critérios de aceitação ou rejeição e programa de auscultação das estruturas, através de inspeções visuais e medidas com aparelhos instalados durante a concretagem.A CONTRATADA deverá fornecer os serviços de apoio para facilitar o controle da qualidade por parte da FISCALIZAÇÃO.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Será de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento, para uso da FISCALIZAÇÃO, dos equipamentos, materiais de consumo e mobiliário, necessários para a execução dos controle da qualidade aqui referido.Será também de responsabilidade da CONTRATADA a substituição de qualquer desses equipamentos que seja eventualmente danificado e a reposição dos materiais de consumo, na medida do necessário.

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ET-8. EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

ET-8 – EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS

ET-8.1 – Procedimentos para Fornecimento de Equipamentos

ET-8.1.1 – Informações Gerais

Esta especificação abrange o fornecimento de equipamento hidráulico e mecânico destinado a instalação no sistema de tomada d’água da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO. Devem estar inclusos nos preços, todos os custos referentes a elaboração do projeto, fabricação, testes em fábrica e no campo, pintura, acondicionamento e embalagem e, transporte até o local de montagem. Todos os materiais e componentes deverão ser fabricados segundo as normas abaixo indicadas, conforme o caso em que for aplicável. As especificações apresentadas e recomendadas neste documento são meramente indicativas, porém não serão limitativas aos dispositivos apresentados. Normas diversas serão aceitas, desde que sejam reconhecidas internacionalmente e que haja similaridade com aquelas recomendadas. Procedimentos para execução de determinados serviços, não especificados nestas especificações, poderão ser apresentados a fiscalização, para análise e manifestação de parecer sobre as mesmas.O fornecedor dos equipamentos deverá apresentar garantia para os mesmos, nas seguintes modalidades:Projeto e Dimensionamento

É a garantia referente às condições operacionais, isto é, todos os equipamentos devem satisfazer aos requisitos mandatórios da cada especificação.

a) Fabricação

O fornecedor deve garantir que seus equipamentos são novos e fabricados com matérias primas novas e por metodologia que confira aos produtos, as características mínimas exigidas em cada especificação.

b) Desempenho

O fornecedor deve garantir que seus produtos atendem as condições de operação, levando-se em conta a pressão temperatura, natureza do fluido e transitório.

c) Comercial

O fornecedor apresentará por escrito, garantia contra defeitos de fabricação, com cláusulas que expressem as condições de validade, dentro do prazo mínimo de 12 (doze) meses, após o recebimento dos equipamentos na obra.

ET-8.1.2 – Normas Aplicáveis

Os materiais utilizados p/ fabricação dos equipamentos, bem como a execução de alguns serviços, atenderão às normas diversas, abaixo discriminadas, aplicáveis a cada caso, conforme o tipo de atividade executada.

ABNT......................................ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

ASTM.............................................AMERICAN SOCIETY OF TESTING MATERIALS

ASME....................................AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS

SAE.........................................................SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGINEERS

AISI.........................................................AMERICAN IRON AND STEEL INSTITUTE

AWS......................................................................AMERICAN WELDING SOCIETY

ISO..........................….INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION

AWWA..................................................AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION

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SSPC.......................................................STEEL STRUCTURE PAINTING COUNCIL

Nos casos em que houver dificuldades para atendimento de certos detalhes mencionados nestas especificações técnicas, devido a métodos de fabricação diferentes de cada fornecedor, o fabricante deverá descrever sucintamente os diversos procedimentos a serem empregados no processo de fabricação dos equipamentos a serem fornecidos, para conhecimento, análise e apresentação de comentários por parte da fiscalização.Todos os equipamentos serão inspecionados por membros credenciados pela contratante, em conformidade com as disposições apresentadas abaixo:Especificações dos materiais empregados;

Acompanhamento do processo de fabricação;

Acompanhamento de testes.

O fornecimento abrangerá ainda o seguinte:

Materiais diversos (parafusos, porcas, tirantes, arruelas de vedação para flanges, tintas para recomposição de

revestimento etc.), mesmo que não estejam claramente especificados, mas que serão necessários a instalação

para o completo e perfeito acabamento e funcionamento do sistema.

Montagem completa dos equipamentos

Manutenção e assistência técnica até a conclusão das obras

ET-8.1.3 – Especificação para Fornecimento de Tubos e Conexões em Aço Carbono

Material de Construção

Aço ASTM A36 ou ASTM A283 Gr C/D

Padrão ConstrutivoEm conformidade com a Norma AWWA C-200;

As chapas em aço carbono destinadas a fabricação da tubulação, serão aparadas e esquadrejadas para

posterior calandragem, formando anéis que, soldados entre si, constituirão parte da tubulação;

Todas as peças cilíndricas destinadas a fabricação da tubulação, apresentarão apenas uma solda longitudinal;

A curvatura inicial da chapa será obtida por meio de gabarito acoplado a máquina operatriz tipo viradeira, a

qual conformará a peça. Não será permitido conformar a curvatura inicial por meio de martelamento;

As reduções concêntricas serão igualmente moldadas em viradeira;

As curvas serão constituídas por quantidade gomos soldados entre si, seguindo as recomendações do Manual

M-11 da AWWA;

Os flanges dos tubos e conexões em aço carbono destinados ao acoplamento em registros de gaveta, válvulas

borboletas e ventosas serão usinados, ranhurados e terão suas dimensões em conformidade com a Norma

ABNT 7675 ou ISO 2531, para a classe PN-10;

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Os flanges das válvulas borboletas poderão apresentar, opcionalmente, gabarito de furação conforme Norma

ANSI B16.5 ou Norma ISO 2531 (equivalente a ABNT 7675), para a classe de pressão PN-10;

A montagem dos tubos e conexões em aço carbono obedecerão aos requisitos descritos na Norma AWWA C-206.

ET-8.1.4 – Especificações e Procedimentos para Soldagem de Tubos e Conexões em Aço Carbono

Recomendações GeraisOs procedimentos para soldagem estarão em conformidade com a Norma AWWA C-200;

Soldagem na fábrica: processo elétrico automático por arco submerso nas emendas longitudinais e

circunferenciais. Todas as peças apresentarão apenas uma solda longitudinal;

Soldagem no campo: processo elétrico manual, com utilização de eletrodos revestidos, com classificação

AWS E 6010 ou E 7018, sendo executada por soldadores qualificados;

Todas as soldas terão penetração total;

Todas as peças submetidas ao processo de soldagem de “topo”, terão suas pontas chanfradas conforme a

Norma ANSI B16.25;

Os soldadores e procedimentos para soldagem deverão ser qualificados em conformidade com os

procedimentos exigidos na Norma ASME Seção IX ou ABNT, especialmente para a posição sobre-cabeça

(4G e 6G). Outros procedimentos para qualificação serão aceitos, desde que analisados e aprovados pela

fiscalização;

O primeiro passo de soldagem deverá ser executado sempre do lado do chanfro;

A limpeza da raiz será efetuada pelo lado oposto ao 1o passe;

O controle de soldagem deverá ser efetuado através de: 1) líquido penetrante aplicado em toda a raiz da

solda; 2) exame visual e dimensional; 3) ensaio por ultra-som em toda a extensão soldada;

Para montagem no campo, as tolerâncias de alinhamento, preparação para soldagem e soldagem serão as mesmas especificadas para fabricação.

Inspeção Visual e Dimensional

a) Objetivo

Este procedimento se refere às diretrizes por intermédio das quais, serão efetuadas as inspeções visual e dimensional, em cada região soldada onde ocorreu a deposição do metal pelo processo de soldagem elétrica dos tubos conexões. Tais operações deverão ser efetivadas em fábrica, durante as etapas de fabricação dos tubos.

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b) Instrumentos e Acessórios Necessários a Inspeção

Os instrumentos de inspeção deverão estar em condições adequadas para o uso ao qual se destinam, devendo os mesmos ser submetidos a aferição e calibração, quando for o caso, antes de serem utilizados.Medidor de espessura ultra-sônico;

Calibre de folgas;

Gabaritos;

Escalas;

Calibre mecânico;

Trenas;

Tinta marcadora.

c) Local Destinado a Realização das Inspeções

Os tubos serão posicionados sobre rolos giratórios, fixados sobre plataformas adequadas.

d) Procedimentos para Inspeção Visual

Crostas, cavidades, riscos profundos, marcas de rolo, deformações, esfolhamentos, mordeduras, trincas, porosidade, falhas de soldagem, aberturas de arco e defeitos diversos, deverão ser marcados com tinta marcadora ou giz comum, configurando uma indicação de local onde será executado um esmerilhamento e posterior reparo na solda.Todos os tubos deverão ser submetidos a inspeção ao longo do cordão de solda executado, em suas superfícies internas e externas.Todas as áreas submetidas ao esmerilhamento serão posteriormente inspecionadas com o intuito de se localizar a existência de possíveis defeitos remanescentes de tal operação. O acabamento superficial deverá se apresentar suave e uniforme. As áreas reparadas por soldagem devem ser inspecionadas novamente por ultra-som.

e) Procedimentos para Inspeção Dimensional

Espessura:As espessuras remanescentes de todas as operações de esmerilhamento deverão ser avaliadas. A checagem será executada em três pontos em cada extremidade, consistido da efetivação de uma medida em cada lado do cordão de solda e outra em posição 180o referente ao cordão de solda.Ovalização:

A ovalização será medida no diâmetro interno ou externo, determinado pela diferença entre o maior e o menor diâmetro do tubo, medida em 04 (quatro) posições com espessamento eqüidistantes ao redor da circunferência.

Empeno:

Mede-se o empeno, empregando-se uma linha de nylon fixada nas extremidades dos tubos, medindo-se a maior folga existente entre a linha e o tubo, utilizando-se uma escala graduada.Bisel:As extremidades biseladas dos tubos serão avaliadas, devendo as mesmas estar isentas de deformações e rebarbas de metal. Caso exista rebarba interna, estas deverão ser removidas de forma tal que não surja qualquer tipo de conicidade interna.Off-Set:O offset deverá ser avaliado em todos os tubos, em no mínimo três regiões localizadas ao longo do cordão de solda, utilizando-se um gabarito projetado para tal fim. Se os resultados obtidos ultrapassarem o limite da aceitação ou mesmo estiverem muito próximo de tal limite, o cordão de solda deverá ser inspecionado em sua totalidade.

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Ortogonalidade:Ortogonalidade dos tubos será medida por meio de um prumo e dois pontos do tubo espaçados em 90o, medindo-se o vão existente entre a linha do prumo e a extremidade do tubo.As correções poderão ser efetuadas através de goivagem, seguida de posterior operação de “macaqueamento”.Formação de “bicos”:A possível existência de bicos deverá ser checada na região do cordão de solda, na superfície interna ou externa do tubo, a uma distância de 200 mm em relação às extremidades, por determinação da folga medida entre o gabarito e a curvatura do tubo em tal área.Altura do Cordão de Solda:A altura o cordão de solda do tubo deverá ser avaliada por meio de relógios comparadores ou gabaritos, de forma tal que haja garantia de que todos os pontos localizados ao longo do cordão de solda, onde a tolerância máxima seja ultrapassada, sejam marcados para efetivação de posterior esmerilhamento. Os locais submetidos ao esmerilhamento deverão ser inspecionados novamente.

Espaçamento de Montagem:Esta inspeção, realizada com um calibre de folgas, será efetuada em todos os locais que venham a causar dúvidas durante a montagem em etapa anterior a soldagem final.Desalinhamento do Cordão de Solda:A existência de algum desalinhamento no cordão de solda, não determinará obrigatoriamente a rejeição do mesmo, desde que tenha ocorrido uma completa fusão e penetração total da solda, confirmada através de ensaio não destrutivo.Comprimento dos Tubos:Deverá ser avaliado mediante a utilização de uma trena.Ensaios não Destrutivo por Líquido Penetrante

a) Objetivo

Este procedimento visa a padronização da rotina para execução dos ensaios com líquidos penetrantes, a serem realizados em chanfros, juntas soldadas e laminados em geral.

b) Normas de Referência

ASME, seção V, artigo 6

ASME, seção VIII, div. 1, Apêndice 8

ASME, seção I

ASTM E165

CCH 70

c) Qualificação dos Operadores

Os operadores deverão estar treinados e qualificados como nível II, em conformidade com os requisitos da SNT-TC-1A, ou Sistema nacional de Qualificação e Certificação (SNQ&C-END) – ABENDE.

d) Material Objeto do Ensaio

Aço carbono e aço inoxidável (juntas soldadas).

e) Materiais a Serem Utilizados no Ensaio

Os materiais a serem utilizados nos ensaios serão utilizados conforme as instruções disponibilizadas pelos fabricantes dos mesmos. O revelador de determinada marca comercial será utilizado somente com o líquido

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penetrante do mesmo fabricante. Não serão aceitos ensaios efetuados com produtos de marcas distintas, interagindo entre si.

f) Condição da Superfície Disponibilizada para Ensaio

A superfície a ser ensaiada, bem como toda a área adjacente, numa extensão de pelo menos 25 mm, deverá se apresentar seca, desengordurada, sem ferrugem ou sujeira, livre de respingos, mordeduras ou outras irregularidades.Para o correto preparos de superfície, serão utilizadas as seguintes ferramentas ou equipamentos: escovas manuais ou rotativas, lixadeiras, discos de corte, lixas etc.Características do produto utilizado para limpeza:Nas operações de limpeza de superfície, deverá ser utilizado thinner ou H2D2, da marca Spartan, com diluição de 30 (trinta) partes de água para uma parte do concentrado, ou produtos similares. A secagem será efetuada com pano ou papel toalha limpa e seca.]

g) Tempo de Secagem para os Produtos de Limpeza de Superfície

Após a limpeza, é imperativo que a superfície objeto do ensaio esteja seca. O tempo de secagem não deverá ser inferior a cinco minutos, sendo que o produto utilizado para limpeza deverá secar por evaporação normal. É admissível a utilização de jato de ar quente ou frio e, no caso de utilização de equipamentos a ar comprimido, será obrigatórias a

utilização de filtros com a finalidade de evitar-se a contaminação da superfície através da deposição de óleo sobre a mesma.

h) Diretrizes Gerais para Aplicação de Líquido Penetrante

Forma de Aplicação do Líquido Penetrante:

A aplicação do produto deverá ser executada por processo tipo “spray”, aplicação por trincha ou imersão,

somente após a superfície se apresentar totalmente limpa e seca.

A camada de líquido penetrante depositada na superfície da peça deverá se apresentar homogênea, sendo

imperativo a cobertura de toda a área a ser ensaiada, isto é, a solda mais 25 mm referente às áreas adjacentes.

Tempo de Penetração:

O tempo de penetração do produto não poderá ser inferior a 10 (dez) minutos.

i) Temperatura da Superfície e do Líquido Penetrante

Os limites abaixo deverão ser obedecidos

Faixa Temperatura Superfície Ensaiada Líquido Penetrante

Temp Mínima 10 (OC) 52 (OC)

Temp Máxima(Oc) 10 (OC) 52 (OC)

j) Metodologia para Eliminação do Excesso de Líquido Penetrante

Decorrido o tempo de penetração do produto, o excesso do mesmo deverá ser retirado, observando-se certos cuidados na tentativa de minimizar a remoção do produto de dentro das descontinuidades. As etapas seguintes deverão ser seguidas:Procedimentos para Lavagem com Água:

Utilizando-se de pano ou papel toalha, remover o excesso de líquido penetrante da superfície ensaiada;

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Com papel toalha ou pano umedecido com água, retirar os traços remanescentes da superfície objeto do

ensaio;

No caso de utilização de jato de água, pode-se evitar a execução dos procedimentos anteriores. A pressão do

jato de água não poderá exceder 3,5 kg/cm2 (cerca de 50 psi), e a temperatura do líquido não deverá

ultrapassar 43 (OC);

O excesso de água da superfície ensaiada será removido com pano ou papel toalha limpo e seco.

Procedimentos para Lavagem com Solvente:

Utilizando-se de pano ou papel toalha, remover o excesso de líquido penetrante da superfície ensaiada;

Com papel toalha ou pano umedecido com solvente, retirar os traços remanescentes da superfície objeto do ensaio;

k) Forma e Tempo de Secagem Anterior a Aplicação do Revelador

Procedimentos para Lavagem com Água:

Para secagem da superfície, utiliza-se pano ou papel toalha limpo e seco ou ainda, equipamentos destinados a

circulação de ar. A temperatura máxima admissível para a realização de tal operação, não deverá exceder 52 OC.

Procedimentos Remoção do Solvente:

A evaporação procederá a secagem da superfície.

Tempo de Secagem:

Anteriormente a aplicação do revelador, a qual será precedida das operações anteriores, será necessário

aguardar-se um tempo de no mínimo 5 (cinco) minutos, intervalo necessário para que a superfície esteja

totalmente seca.

l) Procedimentos e Tempo Máximo para Aplicação do Revelador

Decorrido o período de secagem, que não deve ultrapassar 30 minutos, o revelador úmido tipo não aquoso, deverá ser aplicado por intermédio de embalagens “spray” . O revólver a ar comprimido será

utilizado para aplicação do produto “à granel”, sendo necessário a complementação do sistema, introduzindo-se um processo de filtragem de ar. O reservatório deverá sofrer agitação para obtenção da homogeneidade do produto e conservação das partículas sólidas em suspensão. Em decorrência da aplicação do revelador, deve-se obter uma camada fina e uniforme.

m) Ordem do Procedimento para Execução do Ensaio

Verificação da superfície, avaliando-se as condições da mesma que deverá estar em conformidade com os

resultados obtidos conforme descrição dos métodos para secagem antes da aplicação do revelador;

Efetivação de limpeza da superfície, utilizando-se dos produtos mencionados para operações de lavagem;

Posteriormente a execução da limpeza, deve-se aguardar o correto intervalo para secagem;

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Aplicação do líquido penetrante conforme metodologia descrita anteriormente, observando-se o período de

penetração;

Se a temperatura estiver compreendida fora da faixa de 10 OC a 52 OC, haverá necessidade de proceder-se o

resfriamento ou aquecimento, conforme necessidade;

Remoção do excesso de líquido penetrante;

Após a finalização da secagem, o revelador deverá ser aplicado conforme metodologia já descrita;

Para se evitar que a difusão excessiva de líquido penetrante no revelador dificulte a interpretação do tipo e

tamanho real das descontinuidades, será considerada uma interpretação inicial logo após a aplicação do

revelador;

Se a superfície submetida ao ensaio for muito grande, será admitida uma subdivisão das partes, podendo as

mesmas ser ensaiadas separadamente;

As regiões que contêm pigmentação cuja disposição possa camuflar as descontinuidades, não serão consideradas como aceitas.

n) Critérios para Aceitação de Juntas Soldadas

De acordo com o código ASME, Seção VIII, divisão 1, apêndice 8, ou ASME Seção I A270, os seguinte critérios de avaliação deverão ser considerados:Interpretação dos Resultados:

Indicação de descontinuidade é indício de algum defeito mecânico, sendo consideradas relevantes aquelas

com dimensão acima de 1.6 mm;

Indicação linear é aquela que apresenta comprimento maior que três vezes a largura;

Indicação linear é aquela que apresenta formato circular ou elíptco, sendo o comprimento igual ou menor a

três vezes a largura;

Indicações questionáveis devem ser submetidas a novo ensaio, para se determinar se realmente é ou não uma

indicação relevante.

Padrão e Aceitação:

A superfície submetida a ensaio deverá estar isenta de:

o Indicação linear relevanteo Indicação arredondada relevante maior que 4,7 mm

o Quatro ou mais indicações arredondadas relevantes, em linhas separadas por 1,6 mm ou menos (de canto a canto)

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A indicação proveniente de uma imperfeição poderá ser maior que a imperfeição que a causou, contudo, a

dimensão a ser considerada como padrão de avaliação da aceitação é o tamanho da indicação (mancha) e não

o tamanho da imperfeição.

o) Critérios para Remoção de Defeitos

Todos os defeitos considerados fora do limite de aceitação, serão reparados e novamente ensaiados, assegurando-se a eliminação daqueles.Em caso de necessidade de reparo de solda, a mesma deverá ser submetido a novo ensaio por líquido penetrante, mais uma região de 25 mm, visando assegurar-se que todos os defeitos tenham sido eliminados.

Ensaios não Destrutivos por Ultra-Som

a) Objetivo

Este procedimento se refere a padronização dos ensaios por ultra-som a serem realizados nas juntas soldadas tipo “topo”, com penetração total.

b) Normatização

Procedimentos de Qualificação Interna por ultra-som (QFA.I.G.061.P)

Norma API 5L (American Petroleum Institute);

c) Qualificação dos Operadores

Os operadores serão treinados e qualificados como nível I ou II, de acordo com os requisitos da SNT-TC-1 A, ou Sistema Nacional de Qualificação (SNQ&C-END) – ABENDE.Cada operador qualificado só executará atividades compatíveis com seu nível de qualificação.O ensaio por ultra-som automático poderá ser executado por um operador, desde que adequadamente treinado em conformidade com os procedimentos disponíveis, devidamente assistidos por credenciado nível II (SNT-TC-1A ou SNQ&C-END), o qual acompanhará as calibrações necessárias.

d) Material Destinado ao Ensaio

Aço carbono, com juntas soldadas longitudinais e circunferenciais, em tubos calandrados com diâmetro nominal máximo correspondente a DN 1.800 mm.O ensaio será efetuado nas juntas de topo com penetração total.

e) Condição Necessária para a Superfície a ser Ensaiada e Metodologia de Preparo

A superfície corresponde a região adjacente à solda executada, constituindo a área de varredura do metal base.

A superfície a ser submetida a ensaio deverá se encontrar em condições que não venham a interferir no

resultado final do ensaio, isto é, a superfície de contato dos transdutores com a peça a ser ensaiada, devem se

apresentar limpas e isentas de excesso de rugosidades, carepas, respingos de solda, restos de tinta e

deformações;

Em caso de necessidade, as superfícies poderão sofrer esmerilhamento, jateamento abrasivo, raspagem,

escovamento manual, ou qualquer tipo de preparo necessário a realização do ensaio;

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Haverá obrigatoriedade de concordância suave entre o metal de base e o cordão de solda executado. Em caso de necessidade de acoplamento sobre o cordão de solda, o reforço desta deverá ser integralmente removido.

f) Acoplante

O acoplante a ser utilizado para o ensaio será metil celulose diluída em água.

g) Aparelhos e Transdutores

Os aparelhos utilizados devem ser do tipo pulso-eco, similares ao Krautkramer (USL-32, USM2-MT/MB, SONYTECH US08). Deverão ser utilizados transdutores de cristal de titanato de bário, de ondas longitudinais.

h) Calibração

A cada início de serviço, ou reinício após interrupção, é imperativo a realização da calibração do aparelho.

ET-8.1.5 – Especificações para Preparo de Superfície e Revestimento dos Tubos e Conexões em Aço Carbono

Preparo de Superfície

Após eliminação de escórias e respingos de solda, todas as peças em aço carbono destinadas a fabricação dos

diversos equipamentos serão submetidas a jateamento abrasivo conforme definição da Norma Sueca SIS

05.5900-1967, com padrão visual de acabamento Sa 2 ½ . O jateamento será executado em toda a superfície

interna da tubulação, conexões e acessórios em aço carbono e, na superfície externa das peças aéreas (não

envelopadas no concreto). A superfície externa a ser embutida no concreto terá preparo de superfície tipo

limpeza mecânica St3. O perfil de ancoragem para a tinta, após o jateamento, terá no mínimo 50 m.

Revestimento

a) Peças em Aço Carbono Embutidas no Concreto

Superfície externa: aplicação de uma demão de primer alquídico esmalte sintético, após limpeza da superfície metálica com solvente ou desengraxantes.

Superfície interna: após o jateameto abrasivo, aplicação de uma camada de primer epoxi bicomponente, pigmentado com óxido de ferro e zarcão, definido pelas Norma Petrobrás N-1211 (opção: Usiminas NCU-132 e Cosipa PN-1052),

com espessura de película seca mínima de 120 micra. Após a cura do primer, será aplicado coal tar epoxi com especificação definida pela Norma AWWA C-210 (Petrobrás N-1761), com obtenção de película seca mínima de 360 micra para este revestimento. A espessura mínima do revestimento interno deve ter 400 m.

b) Peças em Aço Carbono Aéreas ou Abrigadas

Superfície externa: após o jateameto abrasivo, aplicação de uma camada de primer epoxi bicomponente, pigmentado com óxido de ferro e zarcão, definido pelas Norma Petrobrás N-1211 (opção: Usiminas NCU-132 e Cosipa PN-1052), com espessura de película seca mínima de 200 micra. Após a cura do primer, será aplicada uma camada de tinta epóxi para acabamento, na cor alumínio, definida pela Norma Petrobrás N-1259. O número de demãos será suficiente para promover uniformização da cor alumínio em toda a área revestida.Superfície interna: após o jateameto abrasivo, execução de pintura com uma camada de primer epoxi bicomponente, pigmentado com óxido de ferro e zarcão, definido pela Norma Petrobrás N-1211 (opção: Usiminas NCU-132 e Cosipa PN-1052), com espessura de película seca mínima de 120 micra. Após a cura do primer, será aplicado coal

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tar epoxi com especificação definida pela Norma AWWA C-210 (Petrobrás N-1761), com obtenção de película seca mínima de 360 micra para este revestimento. A espessura mínima do revestimento deve ter 400 micra.

c) Boletins dos Produtos

A contratada deverá apresentar à fiscalização, para conhecimento e análise desta, os boletins técnicos referentes às tintas epoxídicas a serem aplicados na tubulação. Os boletins deverão constar as seguintes especificações:Cor;

Aspecto;

Características;

Resistência à temperatura;

Sólidos por peso;

Sólidos por volume;

Espessura por demão aplicada (filme seco e filme úmido);

Rendimento teórico por galão;

Diluição admissível;

Relação de mistura;

Vida útil da mistura (“pot life”);

Massa específica da mistura;

Vida útil em estoque;

Embalagem;

Estocagem;

Secagem;

Preparação de superfície requerida;

Métodos de aplicação previstos;

Precauções;

Recomendações para manuseio;

Procedimentos para casos de acidentes.

O fornecedor dos produtos para revestimento deverá apresentar um documento contendo informações de emergência, com indicação das providências a serem adotadas em casos de acidentes envolvendo os produtos. O referido documento deverá apresentar informações sobre:Riscos Advindos do Manuseio do Produto:Fogo: indicação do ponto de fulgor e possibilidade de explosão;

Saúde: menção sobre as conseqüências decorrentes de inalação, contato com a pele e ingestão e ingestão do

produto;

Meio Ambiente: esclarecimentos sobre os danos provocados pelo contato dos produtos com a vegetação,

água e fauna; 162

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Providências a Adotar em Caso de Acidentes com Relação a:Vazamentos

Fogo

Poluição

Envolvimento com pessoas

d) Verificação da Espessura de Película Seca

Para medição da espessura de películas secas de tintas aplicadas, serão utilizados aparelhos do tipo

“Elcometer” ou “Microtest”, eletrônicos ou magnéticos, ambos com funcionamento por princípio de emissão

de campo magnético;

O medidor será “zerado” em conformidade com um padrão cuja espessura seja suficiente para efetuar a

medição do filme de tinta especificado;

O aparelho não será “zerado” sobre superfície rugosa;

Antes de se efetuar a medição, será necessário a remoção de óleos, gorduras e contaminações diversas depositadas na película do filme;

Os seguintes critérios se prestarão como padrão orientativo para seleção do instrumento:

Para medição de películas com espessura total até 80 micrômetros, deve-se usar instrumento com faixa de

variação de 0 a 100 micrômetros, com precisão de 5 micrômetros;

Para medição de películas com espessura compreendida entre 80 e 400 micrômetros, deve-se usar

instrumento com faixa de variação de 0 a 500 micrômetros, com precisão de 5 micrômetros;

Para medição de películas com espessura compreendida entre 400 e 900 micrômetros, deve-se usar

instrumento com faixa de variação de 0 a 1.000 micrômetros, com precisão de 10 micrômetros;

As medições serão executadas somente quando a temperatura do substrato estiver compreendida entre 4 OC e

49 OC;

A medição de espessura será efetuada a cada demão de tinta aplicada;

A área determinada para a realização da medição de espessura corresponderá a 200 mm x 200 mm;

Na área selecionada, deverão ser executadas 8 (oito) medições. A espessura será determinada pela média aritmética calculada entre os valores encontrados, eliminando-se o maior e o menor valor encontrado;

A espessura deverá ser verificada nos locais a serem arbitrariamente definidos pela fiscalização.

e) Critério de Avaliação

Considera-se aceito:

163

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Áreas com redução de espessura por demão aplicada em até 10 %, desde que tal região não seja superior a

10 % da superfície total;

Áreas com aumento de 30 % da espessura prevista por demão aplicada;

No caso em que a redução da espessura por demão for superior a 10 %, será necessária a aplicação de uma

demão adicional em toda a área afetada;

As superfícies revestidas não deverão apresentar descontinuidades;

Os seguintes defeitos de pintura determinarão a necessidade de realização de retoques:

Oxidação; Descascamentos;

Crateras;

Bolhas;

Enrugamento;

Impregnação de corpos estranhos;

Escorrimentos; Fendilhamento;

Empolamento.

f) Teste de Aderência

De acordo com o código ASME, Seção VIII, divisão 1, apêndice 8, ou ASME Seção I A270, os seguinte critérios de avaliação deverão ser considerados:Requisitos Gerais:

A execução do teste de aderência ocorrerá depois de decorrido o tempo de secagem para repintura de cada

demão de tinta aplicada;

Execução do Teste de Aderência:

O nível de aderência admissível será 5A e 4A, em conformidade com a norma ASTM D3359, edição 1995a,

método A, corte em “X”;

O ensaio de aderência será efetuado mediante a utilização do seguinte material:

Cinta mágica Scotch nº 810 (25 mm) ou cinta Filamentosa Scotch nº 880 (25 mm) ou produtos similares

Metodologia para Reteste:

Caso o teste de aderência não atenda aos critérios normativos, haverá necessidade de repetição do teste em

dois pontos diametralmente opostos, a uma distância de 1.00 (um) metro àquela determinada no teste

anterior;

Caso um os testes, ou mesmo ambos, indicarem falta de aderência, deve-se adotar os procedimentos acima

citados;

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Se os dois testes não indicarem falta de adesão, a película de tinta deverá ser reparada na área primeiramente ensaiada e, as regiões ensaiadas nos testes posteriores deverão ser retocadas.

Inspeção por “Holiday Detector”:

Em etapa posterior a realização do teste de aderência, será efetuado um teste cujo objetivo é a detecção de

falhas e porosidades em toda a superfície revestida, utilizando-se do Holiday Detector;

A tensão do aparelho para execução do teste deverá sofrer ajuste para 2.500 V;

Haverá necessidade de ajustagem do aparelho para cada turno de trabalho.

A escova deverá percorrer a superfície ensaiada a uma velocidade de aproximadamente 30cm/segundo;

As regiões que exibirem defeitos deverão sofrer marcação, objetivando o posterior reparo e efetivação de novo teste;

ET-8.1.6 – Arruelas de Vedação para Flanges

Material de Construção

Polímero básico natural tipo M2AA 703 A13 B33 EA14, classificado pela Norma ASTM D2000, tendo

espessura 3 mm, para flanges com DN até 600 mm e, espessura 5 mm, para flanges com DN acima de 600

mm.

Padrão Construtivo

Conforme dimensões ISO 2531 ou ABNT 7675, para a classe de pressão PN-10

ET-8.1.7 – Registros de Gavetas e Válvulas Borboletas

Esta especificação abrange as características correspondentes ao fornecimento dos equipamentos confeccionados basicamente em fofo.

A CONTRATADA poderá apresentar opção construtiva a ser analisada pela fiscalização, a qual emitirá parecer técnico sobre o assunto. As especificações apresentadas são apenas indicativas, podendo haver variações que deverão ser analisadas pela fiscalização, antes da aprovação. Os equipamentos deverão apresentar em alto relevo e em plaqueta de identificação em material incorrosível, as principais características técnicas construtivas (classe de pressão, diâmetro nominal, série construtiva, marca do fabricante, ano de fabricação, nº de série etc.)Válvula Borboleta para Descarga de FundoDiâmetro Nominal: 1.800 mm;

Tipo: corpo curto flangeado;

Corpo, flanges e volante confeccionados em fofo NBR 6916 classe 42012;

Sede de vedação: aço inoxidável AISI 304;

Buchas: teflon ou bronze; 165

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Anéis de vedação: bronze ASTM B62;

Junta de Vedação: borracha sintética tipo BUNA-N;

Norma construtiva: AWWA C-504;

Classe de pressão: 150 lb

Acionamento: mecânico, c/ redutor de engrenagens e indicador de abertura, acionado por volante de

manobras;

Fixação: por parafusos e porcas galvanizados à fogo;

Pintura: epoxídica, na cor Azul França (ref. BR:0140 da Suvinil), ou similar.

Registros de GavetasDiâmetro Nominal: 200 mm;

Tipo: flangeado com haste não ascendente;

Série construtiva: métrica chata;

Corpo, flanges e volante confeccionados em fofo em ferro dúctil NBR 6916 classe 42012;

Norma construtiva: ABNT NBR PB-816;

Classe de pressão: PN-10;

Acionamento: manual direto, por volante de manobras;

Fixação: parafusos e porcas galvanizados, conf. Norma ASTM A307, série hexagonal pesada;

Pintura de acabamento: esmalte sintético alquídico industrial brilhante, na cor “Azul França” da Suvinil (ref.

BR: 0140) ou similar.

ET-8.1.8 – Válvulas Dispersoras

Esta especificação descreve as principais características correspondentes ao fornecimento das válvulas dispersoras tipo “Howell Bunger”.Componentes Básicos:A Válvula Dispersora tipo Howell Bunger é constituída essencialmente de três partes: corpo, camisa móvel (obturador) e mecanismo de operação. O Corpo consiste de um cilindro fabricado em aço carbono ASTM A36, usinado, com flange no extremo montante (o qual será fixado ao flange da tubulação por meio de parafusos, porcas e/ou tirantes de fixação), um cone de dispersão na extremidade à jusante e nervuras radiais internas, soldadas manualmente com eletrodos revestidos. As nervuras se estendem a partir da entrada da válvula até o cone dissipador, servindo de guia para a camisa móvel. As faces de deslizamento da guia do corpo são revestidas em aço inoxidável.O corpo obturador móvel é fabricado em aço carbono ASTM A36, usinado, e desliza-se para a montante, sobre a superfície de guia do corpo, para proceder a abertura da válvula e desliza-se para a jusante, para proceder o fechamento da mesma. A superfície de deslizamento do corpo e da camisa móvel tem superfície de acabamento usinada de tal forma que haja um deslocamento suave e contínuo do conjunto.Preparo de Superfície:Todas as peças a serem revestidas serão submetidas a jateamento tipo “ao metal quase branco” ou superior, segundo Norma Sueca SIS 05.5900-1967, com padrão visual de acabamento tipo Sa 2 ½ ou superior.Revestimento:Primer: à base de epóxi bi-componente pigmentado com óxido de ferro (Petrobrás N-1211)Revestimento Final: Coal Tar Epóxi bi-componente, definido pela Norma AWWA C-210 (opção: Petrobrás N-1761 ou N-1265), para peças cujas superfícies foram jateadas.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Obs: peças em aço inoxidável, latão, bronze ou tecnil não serão revestidas.Flange de Acoplamento à Tubulação:Construído em aço ASTM A36, terá padrão construtivo e gabarito de furação conforme Norma ISO 2531, classe PN-10 ou ABNT NBR 7675Vedação:Para o cone de dissipação: elastômero tipo SBR 70, perfil redondo, conforme Norma ISO 1629. Opcionalmente, admite-se o uso do elastômero EPDM-70.Para o flange de acoplamento: polímero básico natural M2AA 703 A13 B33 EA14, com classificação ASTM D2000.Parafusos e Porcas:Aço carbono: classes 5.6 e 8.8

Aço inoxidável: 304/410/420

Aço galvanizado: ASTM A307, série hexagonal pesada.

ET-8.1.9 – Sistema Hidráulico

Sistema Eletro-Hidráulico:

Acionado através de alavanca a qual comanda uma válvula direcional, apresentando as seguintes posições:

ABERTO, FECHADO e NEUTRO.

Componentes principais:

Motor elétrico de indução, trifásico, potência mínima de 2 CV, baixa rotação, 60 Hz, proteção IP- 54;

Quadro de comando elétrico com painel de Partida Direta, com botoeira Liga/Desliga, e caixa de

montagem em chapa de aço revestida com pintura eletrostática a pó, na cor cinza, borracha de vedação na

porta e abertura para entrada de cabos elétricos;

Unidade oleodinâmica composta por bomba, reservatório, válvulas reguladoras para vazão e alívio, filtro, cilindros, mangueiras, conexões, suportes e acessórios de fixação e montagem. A unidade é acionada por motor elétrico, já descrito anteriormente.

Para os casos de falta de energia elétrica ou pane no motor elétrico, existir um sistema auxiliar de emergência, operada manualmente. Esse sistema será acionado por alavanca, a qual atuará em uma bomba hidráulica, que funcionará por meio de movimentos alternativos.Indicador de Abertura:

Vertical, tipo coluna, com indicação por ponteiro e visor graduado.

ET-8.1.10 – Comporta Tipo Stop Log

Características:Plano deslizante, com by pass embutido, sendo a estrutura construída basicamente em aço carbono, operado por viga pescadora acionada por tambor recolhedor de cabos instalado em monovia tipo Viga I. O deslizamento será efetuado através de guias inoxidáveis posicionadas diretamente na estrutura em concreto.Tabuleiro – Arquitetura e Dimensional do Equipamento:

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Tabuleiro: consistirá em um único painel, construído em aço carbono estrutural ASTM A36, medindo nominalmente l x h = 2.600 x 2.600 mm, devendo apresentar reforços por vigamento horizontal e vertical, soldados entre si, formando um conjunto rígido. Toda a estrutura será submetida a jateamento tipo “ao metal quase branco”, segundo Norma Sueca SIS 05.5900-1967, com padrão de acabamento Sa 2 ½, conforme Norma SSPC–SP10.

Vedação:Será constituída de elastômero SBR 60/70 Shore, em perfis tipo nota musical posicionados na lateral de cada painel e, perfis retangulares instalados na superfície inferior de cada painel.Blindagem:Confeccionada em aço inoxidável AISI 304 constitui-se de um conjunto porticado e autoportante, enrigecido por reforços estruturais, apresentando peças frontais, laterais e soleira, alojando o stop log na posição “fechado”.Guias de Deslizamento:

Confeccionadas a partir de chapas em aço inoxidável AISI 304, em perfis virados, dobrados e acoplados em mancais de apoio, formando uma única estrutura rígida, a ser fixada nas vigas em concreto, por onde deslizará o tabuleiro da comporta, até a casa de comando.Viga Pescadora:Será destinada a efetuar o içamento do stop log, sendo acionada mecanicamente por sistema de tambor tipo recolhedor de cabos.Constitui-se de uma estrutura confeccionada em aço carbono, dotado de rodas guias incorrosíveis, sendo acionada eletricamente por alavanca e contrapeso. É o equipamento que deslocará verticalmente o stop log ao longo das guias de deslizamento. O mecanismo efetua a “captura” do stop log quando posicionado na blindagem, conduzindo-o até o suporte de armazenamento no pavimento da casa de comando.A viga pescadora apresentará comando acionado por alavanca e contrapeso, apresentando dispositivo de acoplamento ao stop log constituído por dois ganchos que, controlados pela movimentação da alavanca, acoplarão nas alças de elevação soldadas sobre o contorno superior da estrutura da barragem stop log.A viga pescadora terá estrutura inteiramente construída em aço carbono estrutural, sendo que as rodas guias serão confeccionadas em material incorrosível (aço inoxidável ou tecnil).Tambor Recolhedor de Cabos:É o equipamento cuja função é efetuar o recolhimento dos cabos de aço para sustentação do stop log, durante as operações de içamento ou descida do mesmo. O tambor será constituído basicamente de um cilindro rotativo ranhurado na superfície externa, apoiado sobre dois mancais, sobre o qual o cabo de aço se posicionará.O equipamento destina-se a condução da viga pescadora ao longo do percurso de operação, através das guias de deslizamento, objetivando-se a “captura” do stop log até a casa de comando.Sistema By-Pass:É parte integrante do equipamento, sendo composto por janela deslizante com abertura de 125 mm, com superfície de vedação em material incorrosível. O acionamento será efetuado diretamente pelo mesmo sistema de içamento.Vedação:Em elastômero tipo perfil nota musical e retangular, padrão SBR-60/70 Shore, com classificação na Norma ASTM D2000, sendo fixado ao longo do perímetro do tabuleiro, através de barra de aperto construída em aço inoxidável AISI 304.

Soldagem:Eletrodos para soldagem: AWS E6010 ou E7018, conforme especificação para aplicação.Preparo de Superfícies em Aço Carbono:Jateamento abrasivo tipo “ao metal quase branco” ou superior, definido pela Norma Sueca SIS 05.5900, com padrão visual de acabamento Sa 2 ½ ou superior.Revestimento:

a) Primer – epoxi bicomponente, pigmentado com zarcão e óxido de ferro, espessura de película seca mínima de

120 microns, em conformidade com as Normas: Petrobrás N-1211, Usiminas NCU-132, Cosipa PN-1052.

b) Final – coal tar epoxi, com características definidas pelas Normas: AWWA C-210 (opção: Petrobrás N-

1761ou N-1265), com espessura de película seca mínima entre 360 e 600 microns.

ET-8.1.11 – Grade de Proteção do Montante

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Será constituído por dois módulos, para cada conduto, confeccionados a partir de barras chatas em aço carbono soldadas entre si por eletrodos revestidos AWS E6010. Serão encaixados em ranhuras abertas na caixa em concreto, permitindo-se a fácil remoção dos mesmos. As medidas nominais externas para cada módulo serão determinadas em projeto.

ET-8.1.12 – Ponte Rolante

Estrutura – confeccionada basicamente em viga tipo I, de aço carbono, dimensionada de forma tal que a mesmo suporte os esforços decorrentes das operações de içamento. A capacidade mínima para elevação será de 8 (oito) toneladas. O guincho será acionado eletricamente por meio de botoeira liga/desliga.

Preparo de superfíce – jateamento abrasivo tipo “ao metal quase branco”, definido pela Norma Sueca SIS 05.5900-1967, com padrão visual de acabamento tipo Sa 2 ½Eletrodos para soldagem – conforme Norma AWS E6010Revestimento: será constituído por base epoxídica, seguido de acabamento em epoxy “Amarelo Segurança” padrão Petrobrás. Será aceitável a padronização de cores do fabricante do equipamento, porém o esquema de pintura adotado será objeto de aprovação da fiscalização.

ET-8.1.13 – Junta Dresser

Estrutura (anel e contraflange de aperto)

Aço carbono ASTM A36 Diâmetro

DN 1800 mm

Padrão construtivo

Tipo 38, com travamento axial

Tipo de vedação

Borracha preta trapeziodal tipo EPDM ou SBR 60/70

Tirantes e porcas de fixação

Aço SAE 1020, com galvanização eletrolítica

ET-8.1.14 – Guarda Corpo

Material de construção: Tubo em aço galvanizado Norma NBR 8261, pontas lisas e costura, com diâmetro nominal = 2”, paredes com espessura mínima de 2,65 mm.Eletrodos para soldagem manual: Classificação AWS E6013.Preparo de superfície: Desengraxamento e limpeza com solvente, para remoção de gorduras e similares, seguido de lixamento manual com lixa para ferro grana nº 100, para obtenção de uma boa aderência do revestimento.Revestimento: Base: aplicação de 01 (uma) demão de primer para superfícies galvanizadas tipo Wash Primer ou similar.Acabamento: aplicação de 02 (duas) demãos de esmalte sintético alquídico, na cor amarelo segurança (padrão Petrobrás), obtendo-se uma camada uniforme da cor final.Método de aplicação: revólver convencional a ar comprimido ou trincha.

ET-8.2 – Procedimentos para Montagem de Tubulação em Aço Carbono

ET-8.2.1 – Serviços Preliminares

ET-8.2.1.1 – Objetivo 169

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Definir os critérios e as condições de execução dos serviços de montagem de tubulação de aço carbono.

ET-8.2.1.2 – Dispositivos Auxiliares de Montagem

São dispositivos que, soldados ou não à tubulação, são utilizados provisoriamente a fim de possibilitar a ajustagem entre as partes a serem soldadas e a manutenção do ajuste durante a soldagem, como: a) cachorros; b) esperas ou espias.

ET-8.2.1.3 – Informações Preliminares

A utilização de materiais para sustentação provisória deverá ser compatível com o material da tubulação.Não será permitida a substituição de materiais, ainda que similares ou superiores, sem o consentimento da Fiscalização.

ET-8.2.1.4 – Materiais

Sempre que possível, os materiais deverão ser retirados do almoxarifado para uso imediato, evitando, assim, um prazo longo de estocagem nas áreas de serviço. Serão previstos locais para armazenagem dos materiais que não podem ser utilizados de imediato.Nenhum material de tubulação poderá ser armazenado em contato direto com o solo, portanto, deverá ser previstos a utilização de calços, que impossibilitando o contato dos tubos com o solo.As conexões deverão ser posicionadas de forma a evitar o acúmulo de água dentro das peças.O manuseio de peças pintadas/revestidas deverá ser feito com cintas de náilon para não causar danos à pintura/revestimento.

ET-8.2.1.5 – Descarregamento do Tubo

Os tubos deverão ser descarregados e desfilados ao longo da vala, no sentido de jusante para montante.

ET-8.2.1.6 – Plataforma de Trabalho

Será necessária uma plataforma de trabalho, para movimentação do guindaste e demais equipamentos necessários à instalação da tubulação.

ET-8.2.1.7 – Pré-Montagem/Alinhamento

Utilizam-se acessórios para conduzir a aproximação do tubo durante a descida na vala, de forma paralela à extremidade do tubo já assentado.

ET-8.2.1.8 – Montagem

Todos os serviços de montagem de tubulação serão executados conforme o projeto, dentro da tolerância dimensional específica do mesmo, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e programação de trabalhos pré-estabelecidos. Deverão ser observadas as normas da ABNT e outras aplicáveis.Deverão ser observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos, bem como os locais de trabalho deverão ser sinalizados, de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos utilizados.Os tubos deverão ser descarregados e estocados ao longo da vala, utilizando-se guindaste veicular.A descida dos tubos na vala deverá ser efetivada cuidadosamente, com o auxílio de equipamento mecânico, utilizando-se de cintas, e assentados sobre a base (regularização), na posição em que permita o acoplamento.Deverão ser tomadas todas as precauções para manter a tubulação livre de sujeira, resíduos, pedaços de solda ou qualquer outro corpo estranho, durante a execução dos serviços.Os tubos, uma vez baixados às valas, somente poderão ser deslocados longitudinalmente quando suspensos por meios adequados.A montagem prévia de elementos componentes da tubulação poderá ser efetuada fora da vala.Os dispositivos auxiliares de montagem deverão permitir a livre contração transversal e impedir a deformação angular.A especificação do material do dispositivo auxiliar de montagem será compatível com a especificação do metal de base.

ET-8.2.1.9 – Ajustes Prévios 170

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Os tubos e peças especiais a serem soldados deverão ser posicionados e ponteados para garantia de espaçamento uniforme em toda a circunferência, não sendo permitido completar a soldagem de um só lado, para em seguida executá-la do outro.

As extremidades dos tubos serão biseladas, devendo a superfície do bisel que receberá a solda, estar livre de vestígios de tinta, ferrugem ou corpos estranhos, sendo necessário a correção de deformações ou outros fatores prejudiciais.Como regra geral, no ajuste e preparação de juntas soldadas, deve-se pontear com solda diretamente sobre o chanfro.Os pontos devem ser localizados diametralmente opostos e com espaçamentos iguais.Após ajustes e montagem (ponteamento) os dispositivos auxiliares (cachorros, esperas, etc.) serão removidos e as superfícies dos tubos que sofreram danos deverão ser recuperadas.

Especial atenção será dada na remoção dos “cachorros”, que não poderá ser executada por meio de maçarico, ou seja, será suficiente apenas uma operação de esmerilhamento (corte) de forma tal que o dispositivo fique livre. A quebra com marreta deverá ser executada de forma parcimoniosa, evitando-se a remoção de parte do metal de base, ocasionando danos à chapa da tubulação.Posteriormente ao processo de soldagem, toda junta montada será escovada para completa limpeza, removendo-se toda e qualquer escória localizada, por intermédio de esmerilhamento.Somente após a inspeção visual de preparação para soldagem, a junta será liberada para a etapa de soldagem seguinte.A ajustagem de desalinhamentos entre tubos ou conexões deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) Para desalinhamentos iguais ou inferiores a 1,5mm, a ajustagem deve ser executada a frio para se conseguir a

concordância.

Para desalinhamentos superiores a 1,5mm, a ajustagem pode ser feita através da utilização de mecanismos próprios.

Em caso de utilização de dispositivos auxiliares do tipo "cachorro", estes deverão atender as limitações expressas abaixo:

a) Os “cachorros” devem ser dispostos inclinados em relação a seção longitudinal dos tubos de cerca de 15o;

b) A quantidade deve ser limitada à distância mínima de 300mm entre peças;

c) Deverão ser confeccionados em material similar ao do tubo. A espessura do revestimento deve ser igual ou

maior que a altura do cordão usado no ponteamento;

Após o alinhamento dos tubos e peças especiais destinados a soldagem deverá ser mantida espaçamento uniforme e adequado no bisel, que medirá 2,5mm, para solda vertical descendente e 3,2mm para solda vertical ascendente. Somente então poderá ser dado o primeiro passe, que deverá respeitar os ponteamentos efetuados para o posicionamento.

ET-8.2.1.10 – Cortes na Tubulação

Sendo necessário a efetivação de cortes nos tubos ou peças a serem soldados, deverão ser tomados cuidados para que não ocorram danos nos revestimentos interno e externo, posteriormente a remoção de toda a escória e a confecção de novo bisel, dentro dos padrões estabelecidos, sendo imperativo que a superfície acabada deverá apresentar-se perfeitamente lisa.Para os cortes oxi-acetilênicos, deverá haver no canteiro de obras, um conjunto adequado de maçarico de corte, não sendo admitido o uso de gerador de gás.As extremidades da tubulação devem ser tamponadas para evitar o acesso de elementos estranhos, durante a paralisação de alguma etapa de trabalho.

ET-8.2.1.11 – Montagem de Peças Especiais

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Constituem-se peças especiais, aquelas fornecidas sob desenho de fabricação e que requerem somente o posicionamento e o ajuste de montagem. Seu posicionamento será executado dentro das tolerâncias de projeto, relativas a cotas, locação e nivelamento.

Para a montagem das peças especiais, deverão ser executados cortes de ajuste e biséis nos tubos de acoplamento. Durante a montagem das peças especiais em ambiente dotado de tampões removíveis, devem-se tomar cuidados de retirá-los para permitir saída dos gases aí formados. Serão recolocados após a conclusão da montagem ou quando a Fiscalização assim o exigir.Nos locais onde for necessária a execução de corte na linha instalada, a fim de se inserir peça especial ou conjunto de peça, deverão ser obedecidas as seguintes disposições:

a) Certificar-se por todos os meios disponíveis, quais as dimensões definidas do trecho ser cortado, inclusive, se

necessário, com pré-montagem dos elementos;

b) Executar limpeza cuidadosa do revestimento no trecho a ser cortado, nas superfícies interna e externa;

c) Proteger os trechos do revestimento que não devem ser danificados;

d) Marcar o primeiro corte com 20mm mais curto e ligeiramente oblíquo, de forma tal que facilite a retirada da

peça;

Executar o corte definitivo nas duas pontas livres, com as devidas folgas para execução dos biseis;

Realizar nova limpeza, inspecionar a executar os cortes dos biséis para, em seguida, fazer a montagem;

e) No caso em que a tubulação não esteja devidamente posicionada, é necessário fazer a devida correção e

escorá-la, antes das operações finais de montagem;

Avaliar a influência da dilatação/contração térmica, tomando-se as providências necessárias;

f) Toda solda de fechamento tipo “ tie-in” deverão ser executadas nas primeiras horas da manhã

ET-8.2.1.12 – Limpeza Interna

A limpeza deverá ser efetuada diariamente durante a execução da soldagem utilizando-se de vassoura de pelos macios, removendo-se areia, escória, pontas de eletrodos, etc.Após a conclusão da montagem por trechos de tubulação, deverá ser verificada se os mesmos estão limpos internamente, visando a remoção de pontas de eletrodos, salpicos de solda, escórias, poeiras, rebarbas e outros detritos.

ET-8.2.2 – Soldagem de Juntas

ET-8.2.2.1 – Objetivo

Instruir a execução de soldagem de juntas em tubulações.

ET-8.2.2.2 – Referências

ASME-SEÇÃO IX – Welding qualification.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

ET-8.2.2.3 – Definições

Goivagem: remoção do metal de solda e metal de base do lado oposto de uma junta soldada, para assegurar uma penetração completa pelo lado onde foi efetuado a goivagem.Passe-retilíneo: depósito efetuado seguindo a linha da solda, sem movimento lateral apreciável.Passe-oscilante: depósito efetuado com movimento lateral (oscilação transversal), em relação à linha da solda.

ET-8.2.2.4 – Requisitos Gerais

A soldagem será executada segundo a EPS qualificada.Os soldadores serão qualificados de acordo com o Procedimento Específico.A soldagem deverá ser executada de modo que a circunferência seja completada pelo trabalho simultâneo de dois soldadores, no mínimo, um em cada lado do tubo.Tomando-se como eixo a junta a ser soldada, o passe superficial deverá ser simétrico.A seqüência de soldagem poderá ser executada da seguinte maneira:N° Passe Ø do Eletrodo:

a) Passe de raiz (externo) 3,25mm ou 4,0mm;

b) Passe de enchimento 4,0mm ou 5,0mm;

c) Passe de enchimento 4,0mm ou 5,0mm;

d) Passe de acabamento 4,0mm ou 5,0mm;

e) Selagem ou repasse da raiz (interna)3,25mm ou 4,0mm.

Caso seja necessário, o número de passes deverá ser acrescentado em função da necessidade de complementação do processo de soldagem, em função da espessura da chapa.Nas juntas soldadas topo a topo, nenhuma superfície de acabamento, na área de fusão, deverá ficar abaixo da superfície do tubo (reentrante).Qualquer cordão de solda interrompido, ao ser retomado, exigirá que o início do novo cordão derreta completamente o material do final do cordão anterior, a fim de se evitar a ocorrência de quaisquer descontinuidades.As soldagens julgadas como defeituosas deverão ser refeitas pela remoção ou fusão do material, além da penetração que tenha sofrido pela soldagem defeituosa sem atingir o metal-base.Todo material queimado deverá ser removido cuidadosamente, e a área preparada de modo adequado para receber nova soldagem. Cada passe do metal de solda deverá estar isento de porosidade superficial, trincas, mordeduras e outros defeitos; todas as escórias deverão ser removidas antes da aplicação do novo passe.Cada passe de solda, logo que concluído, deverá ser perfeitamente limpo das impurezas e corpos estranhos.Deverão ser observadas as regras de segurança, exigidas durante a inspeção, com relação ao pessoal na obra.É obrigatório o uso de consumíveis certificados e tratados.Serão utilizadas máquinas de soldagem, tipo retificadores com intensidade de corrente na faixa de 40 a 425A. As mesmas estarão em bom estado de conservação e serão verificadas periodicamente por meio de Volt/Amperímetro devidamente calibrado/aferido.Serão empregados cabos de solda flexíveis e extensões com conexão tipo macho e fêmea, em bom estado, e sem falhas no isolamento.Os porta-eletrodos devem estar em bom estado e apresentarem o isolamento completamente íntegro.O cabo terra deverá estar dimensionado com folga e adequadamente fixado a extremidade do tubo, não devendo o mesmo ser ponteado ao tubo.Escovas rotativas e esmerilhadeiras devem estar em bom estado de conservação.As picadeiras não deverão ser confeccionadas em cobre ou liga de cobre.

Os soldadores deverão utilizar os seguintes equipamentos de proteção: capacetes, luvas, mangas, perneiras e capas para a cabeça.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

As juntas a serem preparadas deverão ser limpas no chanfro e no mínimo a 50 mm para cada lado, devendo estar isentas de oxidação, óleos, respingos, tinta e etc.Os chanfros ou recortes, quando executados por meio de maçarico oxi-acetilênico ou eletrodo de grafite, deverão sofrer acabamento por esmerilhamento.Não será permitido o uso de martelamento para a primeira e última camada, e, em nenhum caso, para espessuras inferiores a 15 mm.Não será permitida a interrupção da junta soldada sem que a mesma não tenha sido completada em 25% da área de seção transversal.O comprimento mínimo do ponto de solda deve ser de 50 mm.A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150 mm, centrada na junta, estiver úmida ou a temperatura inferior a 5ºC.A soldagem não deve ser executada sob a chuva, ventos fortes, e poeiras provenientes de ventos abrasivos.Os soldadores terão o número de seu sinete estampado, utilizando-se marcador industrial, a uma distância de 30 mm da margem de solda.Durante a selagem interna das juntas, para evitar dano ao revestimento interno será utilizada uma plataforma sobre rodas de borracha, além de manta de amianto, para o tráfego de pessoal.Deverá ser providenciada iluminação e ventilação internas, necessárias à correta execução da solda.Na soldagem externa será utilizada escada protegida com borracha, manta de amianto, onde houver tráfego de pessoal, evitando-se danos ao revestimento externo.Caso o revestimento externo/interno sofra dano, durante a execução dos serviços, aquele deverá ser reparado, mantendo as condições originais.

ET-8.2.2.5 – Inspeção e Testes não Destrutivos das Soldas

Todas as soldas efetuadas no campo deverão ser submetidas a inspeção visual, e inspeção por ultra-som.

Por ocasião da inspeção serão assinalados, nas tubulações soldadas, os pontos defeituosos, para as providências cabíveis. Somente poderão ser revestidas as juntas que forem aprovadas.O equipamento de ultra-som a ser usado deverá ser específico para a finalidade, podendo a sua freqüência variar de 2 a 4 MHz.Os corpos de prova necessários à calibração dos equipamentos serão feitos de material idêntico ao usado nas instalações.Tanto o cabeçote (transdutor) receptor, como emissor, deverá adaptar-se perfeitamente às superfícies curvas do tubo. Deve-se prever a cada diâmetro, cabeçote adequado e que cubra uma área mínima de contrato de ½” (meia polegada).A fonte de alimentação do equipamento de ultra-som deverá ser provida de estabilizador de tensão. Rejeitar-se-á estabilizador que distorça as ondas de um oscilógrafo.O equipamento deverá também possibilitar a alimentação por dispositivos;

Régua de localização de defeitos, para ser montada no cabeçote (transdutor);

Corpo padrão internacional, para calibragem do aparelho, em conjunto com o cabeçote emissor-receptor;

Os critérios para aceitação ou rejeição das juntas analisadas com ultra-som são os seguintes:

1. Máxima reflexão; deverá ser rejeitada qualquer descontinuidade do eixo que ultrapassar os índices da tabela

C2 das Normas WHRB;

2. Mínima reflexão; deverá ser rejeitada qualquer descontinuidade que exceda, em comprimento, duas

polegadas dos padrões da Tabela C2 das Normas WHRB.

As superfícies do contato do cabeçote ultra-sônico deverão ser lisas, isentas de tintas, respingos de solda ou escória. Como meio uniformizador de contato, entre cabeçote e a superfície a ser testada, deverá ser usada solução coloidal de CMC - carboxi-metil-celulose.

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

O corpo de prova para calibração do analisador ultra-sônico deverá acompanhar o instrumento. Cada operador deverá ajustar o equipamento ao assumir o serviço, aferindo-o com o corpo de prova. Igual cuidado será tomado após mudanças de materiais ou variações de tensões ou troca de onda da emissão.A cada junta submetida a controle corresponderá uma ficha com laudo da inspeção, sendo identificada a sua posição, ao longo do caminhamento, amarrada a uma referência bem definida, incluindo a identificação do soldador e do inspetor.As juntas defeituosas, assinaladas pela inspeção, deverão ser reparadas. Após os reparos, as juntas sofrerão nova análise com ultra-som.

ET-8.2.3 – Tratamento de Consumíveis

ET-8.2.3.1 – Objetivo

Definir a sistemática para o recebimento, manuseio, secagem, conservação dos consumíveis de soldagem, a serem utilizadas na obra.

ET-8.2.3.2 – Definições

Consumíveis:São todos os materiais empregados na execução e deposição ou proteção da solda, tais como: eletrodos, varetas, anéis consumíveis, gases e fluxos.Estufa de Armazenamento:Compartimento fechado que deve conter meios que promovam o aquecimento e circulação de ar quente por entre as embalagens.

Estufa Portátil de Manutenção de Secagem (Cochicho):Equipamento portátil utilizado destinado a manter em determinada temperatura, os consumíveis, após a sua secagem.Certificado de Qualidade do Consumível:Documento elaborado pelo fabricante onde se especifica as propriedades mecânicas e composição química do metal de solda.

ET-8.2.3.3 – Condições Gerais

Será responsabilidade do almoxarife, a armazenagem dos consumíveis em local apropriado tendo em vista que o fornecimento dos mesmos será sua atribuição.Nenhum consumível de solda deverá ser utilizado sem que tenha sido recebido e aceito.

ET-8.2.3.4 – Condições Específicas

No recebimento de consumíveis deverá ser verificado o estado das embalagens, identificação das mesmas e se estão acompanhadas dos respectivos certificados de qualidade.A embalagem não deverá apresentar defeito que comprometa a qualidade dos consumíveis, tais como amassamentos e penetração de umidade.Serão considerados eletrodos defeituosos aqueles que apresentam redução localizada na espessura, trincas, danos nas extremidades, sinais de oxidação da alma, bem como deficiência de comprimento e excentricidade, além dos limites da especificação, são inaceitáveis e serão rejeitados/devolvidos.A embalagem deverá conter de modo legível e sem rasuras, as seguintes informações: nome do fabricante, especificação e classificação AWS, diâmetro do eletrodo e número de lote ou número da corrida.

ET-8.2.3.5 - Armazenamento

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

O armazenamento das embalagens será feito pelo almoxarife, em locais apropriados.A estufa deverá conter um termômetro, devendo manter a temperatura em no mínimo 5ºC acima da temperatura ambiente, devendo também estar dotada de estrados e/ou prateleiras para estoque das embalagens.As embalagens deverão estar sempre armazenadas de forma tal que seja possível a remoção do estoque, dos materiais mais antigas. As embalagens permanecerão dispostas na posição vertical com a tampa gravada para cima.

ET-8.2.3.6 – Sistemática para Manuseio e Distribuição de Consumíveis

Por ocasião da distribuição dos consumíveis, as estufas portáteis de manutenção (cochichos) deverão estar aquecidas.Os eletrodos não utilizados pelo soldador devem retornar ao setor de estufa. Esses eletrodos serão acomodados em uma estufa.Após a utilização dos eletrodos, o soldador providenciará o armazenamento da sobra dos mesmos, devolvendo-o ao controlador de estufa.

ET-8.3 – Procedimentos de Inspeção – Revestimento de Juntas Soldadas

ET-8.3.1 – Objetivo

Este procedimento objetiva a fixação das condições mínimas necessárias para a execução dos serviços de revestimento anticorrosivo interno e externo das juntas de campo, bem como a execução dos reparos no revestimento do tubo.

ET-8.3.2 – Normas e Documentos a Consultar

SIS 05 59 00-67 – Padrão visual ST.3, Sa 2 ½ e Sa3Boletins Técnicos da tinta a ser aplicada no revestimento.

ET-8.3.3 – Equipamentos e Instrumentos a Utilizar

Escova de aço manual e lixa grossa;Lixadeira elétrica com escova rotativa;Rolo de lã e trincha;Higrômetro;Medidor de espessura de película seca;Holliday Detector.

ET-8.3.4 – Matérias a Utilizar

Epóxi alcatrão de hulha – Norma AWWA C-210;Primer epoxy pigmentado com óxido de ferro e zarcão – norma Petrobrás N-1202 ou N-1211;Alumínio fenólico – Norma Petrobrás N-1259.

ET-8.3.5 – Estocagem e Manuseio

Os materiais de pintura deverão ser estocados de maneira a evitar danos, em local coberto e ventilado, longe de eventuais fontes de calor e umidade, em suas respectivas embalagens originais, nos locais onde a

temperatura ambiente não exceda 45°C. Devem ainda estar afastados do solo a uma distância mínima de 10cm.

ET-8.3.6 – Limpeza com Solventes

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

Em etapa anterior a execução do revestimento, deverão ser eliminados manualmente com pano embebido em solvente, os vestígios de terra, óleo, graxa e outras matérias estranhas, no caso da existência dos mesmos.

ET-8.3.7 – Limpeza com Ferramentas Manuais e/ou Mecânicas

Para a remoção de toda a escória e salpicos de soldagem, ferrugem, tintas etc., serão utilizados escovas de aço, lixas, raspadores e ferramentas diversas. Todos os rebites, cordões de solda, cantos, juntas e abertura deverão ser submetidos a limpeza. Após a execução de tais processos, será necessária a remoção da superfície, toda a poeira e outras matérias estranhas acumuladas;

O grau de preparação da superfície será de acordo com a SIS 05 59 00 – 67, padrão ST.3.

ET-8.3.8 – Aplicação de Epóxi Alcatrão de Hulha

Será aplicado sobre o revestimento interno da junta soldada;

A aplicação será executada manualmente, por intermédio de rolo tipo “lã de carneiro” ou trincha, nas superfícies planas, e apenas trincha, nos cordões de soldas e cantos;

A aplicação da tinta não poderá ser realizada em condições adversas tais como chuva, nevoeiro, ou ainda, quando a umidade relativa do ar for superior a 85%;

A pintura deverá ser aplicada da forma mais uniforme possível, não sendo admissível a existência de falhas do tipo escorrimento, fendilhamento, enrugamento ou crateras;

A aplicação será executada em 02 (duas) ou 03 (três) demãos, de modo que a espessura final da camada seca alcance 406 μm, no intervalo de tempo conforme determinado abaixo:

1. Demão: no mesmo dia do escovamento.2. Demão: na manhã do dia seguinte.

3. Demão: na da tarde do dia que foi aplicada a 2ª demão.

ET-8.3.9 – Aplicação de Primer Epoxy

Será aplicado no revestimento externo da junta; 177

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

A pintura será aplicada manualmente, por intermédio de rolo tipo “lã de carneiro” ou trincha, nas superfícies planas, e apenas trincha, nos cordões de soldas e cantos;

A aplicação da tinta não poderá ser realizada em condições adversas tais como chuva, nevoeiro, ou ainda, quando a umidade relativa do ar for superior a 85%;

A pintura deverá ser aplicada da forma mais uniforme possível, não sendo admissível a existência de falhas do tipo escorrimento, fendilhamento, enrugamento ou crateras;

A aplicação deverá ser de 02 (duas) a 03 (três) demãos, de modo que a espessura final da camada seca alcance 120 μm, no intervalo de tempo conforme determinado abaixo:

1. Demão: no mesmo dia do escovamento.2. Demão: na manhã do dia seguinte.

3. Demão: na da tarde do dia que foi aplicada a 2ª demão.

ET-8.3.10 – Aplicação de Alumínio Fenólico

Será aplicado no revestimento externo aéreo da junta, sobre a camada de primer epoxy;

A pintura será aplicada manualmente, por intermédio de rolo tipo “lã de carneiro” sobre toda a superfície revestida com primer epoxy;

A aplicação da tinta não poderá ser feita em condições adversas tais como chuva, nevoeiro, ou ainda, quando a umidade relativa do ar for superior a 85%;

A pintura deverá ser aplicada da forma mais uniforme possível, não sendo admissível a existência de falhas do tipo escorrimento, fendilhamento, enrugamento ou crateras;

A aplicação deverá ser de 02 (duas) a 03 (três) demãos, de forma tal que se promova a completa uniformização da cor na região objeto da recuperação.

ET-8.3.11 – Inspeção/Teste

Inspeção:Inspeção por Holliday Detector. O ensaio é de alta voltagem com tensão 2,5kV.

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Condições Ambientais para o Teste:Temperatura da superfície do tubo: 5°C a 50°C;

Temperatura ambiente: 10°C a 40°C;

Umidade relativa do ar: menor ou igual 85%;

Última demão aplicada pelo menos 48 horas antes.

Execução do Teste de Aderência:Realizar o teste de aderência nas juntas em que o revestimento anticorrosivo tenha sido aplicado no mínimo 48 horas antes;

Será realizado o teste em todas as juntas;

O teste de aderência será efetuado nas juntas cujo revestimento esteja totalmente concluído;

A superfície do revestimento deverá estar a uma temperatura entre 20°C a 35°C;

Caso a temperatura esteja fora da especificada, a área determinada para o ensaio deverá ser submetida ao contato com água quente ou fria, até obter-se a faixa de temperatura desejada;

Na área determinada para o ensaio será feito 01 corte em “X”, até atingir a superfície do tubo; cola-se nesta região uma tira de fita filamentosa e aguarda-se de 2 a 3 minutos e destaca-se. Caso a área do revestimento destacada da superfície do tubo supere os valores indicados na figura da

norma Petrobrás – Padrão I – A, executa-se outro teste em outra região da junta e, repetindo-se o fato, reprova-se a junta.

Medição de Espessura:Será medida a espessura do revestimento com ELCOMETER, em pontos diferentes da superfície, para a verificação de sua conformidade com os requisitos desta especificação;

ET-8.4 – Procedimentos de Inspeção – Aferição de Estufas Portáteis (Cochichos)

ET-8.4.1 – Objetivo

Este procedimento tem como objetivo a definição das rotinas a serem seguidas para as aferições de estufas portáteis (cochichos).

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ET-8.4.2 – Rotinas

As estufas portáteis deverão ser inspecionadas quanto a danos mecânicos e outros, bem como em relação ao estado de conservação.Caso os dispositivos não sejam aprovados na inspeção de recebimento, deverão ser devolvidos ou submetidos aos reparos necessários.As estufas portáteis deverão ser ligadas ao pólo positivo de uma determinada máquina de solda, e serem mantidas durante um tempo mínimo de ½ hora.Depois de decorrido o tempo estabelecido e com a estufa ainda ligada, deverão ser executadas as medições da temperatura de cada estufa. Deverão ser tomadas 3 (três) medidas, em intervalos de 5 (cinco) minutos, para cada estufa, sendo o valor para registro a média nas 3 (três) medidas. Os valores medidos deverão ser semelhantes ao da estufa de manutenção (+-65ºC).As estufas que apresentarem valores fora da faixa permitida deverão ser separadas, para reparo ou devolução.As estufas portáteis deverão ser aferidas na oportunidade do recebimento, e posteriormente em intervalos de 06 meses até o final do contrato.

ET-8.5 – Procedimentos de Aferição e Preparo de Máquinas de Solda

ET-8.5.1 – Objetivo

Este procedimento tem por objetivo o estabelecimento de critérios que deverão ser seguidos para aferição de máquina de solda que serão utilizadas no processo de soldagem.

ET-8.5.2 – Execução

Por se tratar de um equipamento em que os ajustes de tensão e corrente são determinados de acordo com o diâmetro dos eletrodos utilizados, a aferição será executada através de uma ação conjunta desenvolvida entre o Inspetor de Solda e o Soldador Qualificado.Antes de se iniciar a aferição, é necessário que se observe os seguintes itens:

A máquina deverá estar perfeitamente aterrada

Os cabos positivo e negativo devem estar bem apertados aos terminais que por sua vez deverão estar bem

limpos e isentos de óxido e respingos de solda.

Os cabos devem estar em perfeitas condições e não deverão apresentar avarias na camada de isolamento.

Após satisfazer os critérios acima, inicia-se a aferição utilizando-se um alicate amperímetro aferido. Liga-se a máquina e ajusta-se o reostato para amperagem desejada de acordo com o diâmetro do eletrodo a ser consumido durante o teste. A verificação será feita no ponto mais próximo da saída da máquina de solda.Para que a aferição tenha confiabilidade, os seguintes critérios deverão ser obedecidos:Verificação periódica da tensão de alimentação da máquina.

Condições de aterramento da máquina e cabo negativo.

Condições de fixação e limpeza dos terminais.

Identificação da existência de avarias na camada de isolamento do cabo.

A máquina deve ser instalada em local isento de poeira, atmosferas corrosivas e excesso de umidade.

O Inspetor de Solda deverá freqüentemente conferir as condições operacionais da máquina de solda, por meio

de um alicate amperímetro durante a operação.

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ET-8.5.3 – Critério de Avaliação

Será adotado o percentual >20% em relação a faixa de tolerância, situação esta que determinará a remoção da máquina.

ET-8.5.4 – Periodicidade de Aferição

A cada 6 (seis) meses será efetuada uma nova aferição nos equipamentos, ou quando for detectado algum problema operacional antes desse prazo.

ET-8.6 – Procedimentos de Inspeção – Reparos de Soldas

ET-8.6.1 – Objetivo

Descrever os procedimentos adotados para execução de reparos em solda.

ET-8.6.2 – Observações Gerais

O número máximo admissível para uma junta ou região da junta ser reprovada será 2 (duas) vezes, sendo que após tal ocorrência, a junta será cortada totalmente.As mesmas limitações e extensão das inspeções anteriores devem prevalecer, assegurando-se que a área seja completamente examinada.

ET-8.6.3 – Métodos de Remoção de Defeitos

Os defeitos poderão ser removidos pelos seguintes métodos:

a. Goivagem;

b. Esmerilhamento.

Pequenos defeitos superficiais do tipo porosidade e trincas serão removidos por esmerilhamento. Defeitos mais críticos serão eliminados por goivagem e esmerilhamento.

ET-8.6.4 – Remoção de Defeitos por Goivagem

A aplicação da goivagem deverá ser monitorada a fim de evitar distorções no metal base. A região goivada deverá ser esmerilhada ao metal branco a fim de se remover todo depósito de carbono sendo que, em caso de remoção de trincas por goivagem, os comprimentos de reparo serão estendidos em ambas extremidades, dependendo da profundidade do reparo.

ET-8.6.5 – Remoção de Defeitos por Esmerilhamento

O abrasivo deve ser adequado ao material a ser removido e os operadores devem ter experiência neste tipo de trabalho. Todos serviços de esmerilhamento de defeitos seguirão as boas práticas de trabalho e segurança.Os equipamentos posicionados próximo à operação de esmerilhamento deverão ser protegidos contra incidência de pó e partículas abrasivas.

ET-8.6.6 – Relatório de Reparo de Solda

Será emitido um relatório de todas as soldas testadas, indicando quando se fizer necessário a reparação, o número do soldador que executou a solda, para análise de performance.

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ET-8.7 – Procedimentos de Inspeção – Qualificação de Soldadores

ET-8.7.1 – Objetivo

Fixar os requisitos mínimos exigidos para qualificação de soldadores.

ET-8.7.2 – Referência

ASME-SEÇÃO IX – Qualificação de soldadores

ET-8.7.3 – Plano de Qualificação

Os soldadores serão qualificados de acordo com a EPS aprovada.

ET-8.7.4 – Rotina de Testes

Tubo de Teste:Material: para a qualificação será empregado material de base conforme EPS aplicável.Execução dos Testes:Todos os testes de qualificação de soldadores serão conduzidos na presença do Inspetor de Solda. A execução do teste será documentada através do Controle de Teste p/ Qualificação de Soldadores. Os testes de qualificação deverão ser executados de acordo com a EPS especificada para os testes.Todas as peças do teste serão identificadas, através de punção alfa-numérico, sendo esta identificação o número do procedimento, sinete do soldador e o número do teste.Após a execução das soldas, os tubos utilizados em teste serão submetidos a exame visual pelo Inspetor de Solda.

Antes de qualquer teste de qualificação, os candidatos deverão familiarizar-se com o equipamento a ser utilizado. Durante o teste uma cópia do procedimento será fixada no local de teste em lugar visível ao candidato, sendo que o mesmo será responsável pela verificação dos consumíveis, posicionamento e parâmetros de soldagem a serem utilizados, conforme a especificação do procedimento de soldagem.As peças de teste poderão ser ponteadas em locais adequados ou unidas por “cachorros”, de modo a preservar o acesso a raiz da junta. Quando as peças de testes forem unidas por meio de pontos, estes deverão ser executados de acordo com procedimento de soldagem qualificado.Ao concluir o passe de raiz, o Inspetor de Solda efetuará a inspeção e determinará o prosseguimento ou não do teste.O Inspetor de Solda acompanhará a execução da solda e verificará todas as variáveis essenciais: amperagem, voltagem, eletrodos, limpeza, etc.Ao completar a soldagem, o candidato deverá proceder à remoção de respingos, escórias, etc., e apresentar a peça ao Inspetor de Solda, para análise.O ensaio mecânico nas peças de teste só será realizado no caso em que o Inspetor de Solda aprove-as por meio de exame visual.No caso em que determinada peça de teste seja reprovada no exame visual ou ensaio mecânico, o candidato poderá ter mais uma chance de imediato, entretanto, ele terá de executar o teste em outra peça, sendo imperativo que a mesma seja aprovada no exame visual e ensaio mecânico.O candidato reprovado no teste poderá ser submetido a retreinamento, e retestado.

ET-8.7.5 – Controle de Desempenho dos Soldadores e Renovação da Qualificação

O desempenho dos soldadores será controlado através do índice de reparos, e será atualizado a cada emissão de Relatório de ultra-som, e pelo plano para avaliação de desempenho dos soldadores na obra. Os resultados serão apresentados no Registro de Desempenho de Soldadores.

A renovação da qualificação é necessária quando:

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a. O soldador deixar de trabalhar com um processo de soldagem específico ou por um período de 6

(seis) meses ou mais. Caso o soldador esteja trabalhando com qualquer outro processo, este

período poderá ser estendido para 12 meses.

b. Houver uma razão específica para questionar-se a habilidade do soldador em executar a solda, de

acordo com a especificação.

c. Os soldadores que apresentarem índice de reparos iguais ou superiores a 5%.

ET-8.8 – Técnica de Soldagem em Peças de Testes

Será utilizada conforme a(s) EPS(’s) aplicável(is).

ET-8.8.1 – Emissão de Certificados

Após aprovação dos testes de qualificação de soldadores, serão emitidos certificados para cada tipo de qualificação em que o candidato for aprovado. Os certificados serão arquivados e mantidos disponíveis à Fiscalização.

ET-8.8.2 – Sistema de Identificação de Soldadores

Os soldadores aprovados nos teste de qualificação receberão um sinete composto de dígitos alfanuméricos, para identificação própria e do seu serviço.A identificação completa do soldador qualificado constará de:Carteira (crachá)

Identificação em local visível. (máscara)

ET-8.8.3 – Relação de Soldadores Qualificados

Será emitida uma relação de soldadores qualificados, que será distribuída aos Encarregados e à FISCALIZAÇÃO.

ET-8.9 – Procedimentos de Inspeção EVS – Exame Visual de Solda

ET-8.9.1 – Objetivo

Estabelecer parâmetros na realização de inspeção visual, com o auxílio ou não, de dispositivo ótico, em materiais na preparação de juntas a serem soldadas, e após a sua execução.

ET-8.9.2 – Referência

ASME - Boiler And Pressure Vessel Code, Sec.V, Sec.VIII And Sec.IX.SIS 05.59.00 - Pictorial Surface Preparation For Painting

ET-8.9.3 – Relação de Descontinuidades, Irregularidades e Observações a Serem Efetuadas

Descontinuidade e Irregularidades em Juntas Soldadas:Devem ser avaliadas por inspeção visual pelo Inspetor de Solda, no mínimo com relação aos seguintes aspectos:

a. Acabamento – O Inspetor deverá verificar se as escamas de solda estão salientes em demasia e, no

caso de execução de esmerilhamento da superfície da solda, se esta se apresenta regular;

b. Alinhamento; 183

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c. Embicamento;

d. Altura do reforço da solda (através de inspeção dimensional);

e. Perfil das soldas em ângulo (concavidade, convexidade);

f. Deposição insuficiente;

g. Falta de fusão;

h. Falta de penetração;

i. Mordeduras;

j. Penetração excessiva (através de inspeção dimensional);

k. Perfuração;

l. Poro superficial;

m. Porosidade superficial;

n. Porosidade agrupada;

o. Porosidade alinhada;

p. Respingos;

q. Sobreposição;

r. Trincas (qualquer tipo: de cratera, em estrela, irradiante, longitudinal, transversal na margem, na

raiz, ramificada).

ET-8.9.4 – Condições das Superfícies e Métodos de Preparação

O estado das superfícies a serem inspecionadas deverá estar conforme indicado adiante, em função da finalidade do exame. O nível de acabamento da superfície preparada para exame não deverá ser inferior ao acabamento da superfície original e, para isto, não devem ser empregados produtos ou métodos que possam modificá-la ou ainda contaminar de forma prejudicial o material a ser ensaiado.Para Exame Visual Simples:

Estado Inicial da Superfície Preparação da Superfície

TipoNormalmente

Classificação SIS05.5900

Meio Padrão Mínimo Conforme Norma SIS 05.5900-1967

Padrão mínimo Requerido

Solda com escória - Escovamento ou

esmerilhamento - Livre de escória

Tubo ou chapa com carepa de laminação

A---------A ou B

Jateamento abrasivo---------Esmerilhamento

Sa 2 ½

-----------------

--------

Tubo com chapa oxidada C ou D Escovamento ou

esmerilhamento C-D St3 -------

Superfície com graxa, óleo, tinta etc. ------- Limpeza química com

solvente, raspagem etc. ------ Limpa

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Estado Inicial da Superfície Preparação da Superfície

TipoNormalmente

Classificação SIS05.5900

Meio Padrão Mínimo Conforme Norma SIS 05.5900-1967

Padrão mínimo Requerido

Chanfro Esmerilhamento soldagem

ET-8.9.5 – Método de Ensaio Visual

O método de inspeção utilizado será essencialmente o visual direto. A distância máxima entre o observador e a superfície deverá ser de 600mm e nunca em uma inclinação menor do que 30 graus.

ET-8.9.6 – Condições de Iluminação e Instrumentos a Serem Utilizados

Para a inspeção em geral, a intensidade de iluminação mínima é de 160 lux a qual pode ser conseguida conforme os requisitos a seguir:

Instrumento Dist. Máxima (mm) Ângulo de Incidência Luminosidade

Lâmpada 60 W 600 90 160

Lâmpada 60 W 540 30 160

Lanterna 3 pilhas 370 90 160

Lanterna 3 pilhas 200 30 160Para detecção ou estudo de pequenos defeitos, a luminosidade mínima é de 540 lux, a qual poderá ser obtida conforme os requisitos abaixo:Instrumento Dist. Máxima (mm) Ângulo de Incidência Luminosidade

Lâmpada 60 W 300 90 540

Lâmpada 60 W 280 30 540

Lanterna 3 pilhas 200 90 540

Lanterna 3 pilhas 85 30 540

ET-8.9.7 – Requisitos Adicionais

O Inspetor de Solda deverá examinar cuidadosamente todas as superfícies, identificando as irregularidades encontradas por intermédio de marcador esferográfico ou outro método de marcação temporário.

ET-8.9.8 – Padrões de Aceitação

Os limites para aceitação dos defeitos serão definidos de acordo com as Normas e Procedimentos aplicados a cada caso. Todas as descontinuidades consideradas inaceitáveis serão removidas, reparadas e re-inspecionadas.

ET-8.10 – Procedimentos de Inspeção – Desempenhos dos Soldadores

ET-8.10.1 – Objetivo

Este procedimento visa estabelecer uma sistemática para o controle de desempenho de soldadores.

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ET-8.10.2 – Descrição

A finalidade deste procedimento é indicar a sistemática de avaliação do controle de desempenho de soldadores, para que não haja perda da habilidade na soldagem de tubo.

ET-8.10.3 – Conceito e Critério para Avaliação

O conceito estabelecido será o seguinte: Ótimo (O), bom (B), regular (R) e insuficiente (I), que representa, como mostrado abaixo, o percentual de juntas inspecionadas visualmente que não devem apresentar descontinuidades reprovadas, bem como sinais de trabalho com lixadeira, exceto escovamento e juntas sem acesso para limpeza.

O >= 90% R >= 70%

B >= 80% I <= 70%

A desqualificação do soldador se dará nos casos em que for obtido conceito “R” durante um mês ou conceito “I” numa determinada semana e “R” nas duas subseqüentes.A qualificação será mantida caso não ocorra o exposto acima.As avaliações serão feitas mensalmente e registradas em relatório.

ET-8.10.4 – Inspeção

Inspeção Visual:No final da mesma, o corpo de prova será submetido a inspeção quanto a existência das imperfeições abaixo indicadas:

a. Penetração inadequada na raiz da solda;

b. Reforço da solda;

c. Trincas;

d. Mordeduras;

e. Alinhamento do Cordão;

f. Uniformidade da largura do Cordão.

Teste de Dobramento Guiado:Após efetuado o dobramento, os corpos de prova devem ser inspecionados visualmente, devendo atender aos critérios de aceitação.Teste de Solda em Ângulo:Depois de efetuada a preparação adequada dos corpos de prova, os mesmo devem ser inspecionados visualmente e devem atender aos critérios de aceitação.Critérios de Aceitação:Penetração Inadequada na raiz da solda:

Penetração inadequada é descontinuidade do tipo falta de penetração excedendo a 0,5mm a excesso de penetração excedendo 3mm. Devem ser rejeitados os tubos ou chapas de testes que apresentarem penetração inadequada em uma extensão maior do que 25mm em uma solda com

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comprimento de 300mm. Se o comprimento da solda for inferior a 300mm, a penetração inadequada não deve ultrapassar a 8% do comprimento da solda.

Reforço da Solda:

Devem ser rejeitados os tubos ou chapas de teste que apresentarem reforço superior a 3mm externamente,

e 1,5mm internamente (raiz), numa extensão maior que 25mm numa solda com comprimento de 300mm.

Se o comprimento da solda for inferior a 300mm o reforço inadequado não deve ultrapassar a 8% do

comprimento da solda.

Trincas:

Trincas de cratera localizadas na interrupção da soldagem não devem ser consideradas, exceto se o comprimento exceder a 4mm medido em qualquer direção. Com exceção das trincas de cratera, quaisquer outras desqualificarão o soldador.

Mordeduras:

O tubo ou chapa de teste que apresentar mordeduras localizadas junto à face ou a raiz da solda deve ser

rejeitado se o comprimento ou profundidade exceder os seguintes valores:

Profundidade Comprimento

Maior que 0,80 mm ou 12,5% da espessura, prevalecendo aquela condição que for menor Não aceitável

Entre 0,40 mm e 0,8 mm, ou entre 6 % a 12,5 % da espessura, prevalecendo aquela condição que for menor

Aceitável até 50 mm em um comprimento de 300 mm de solda ou 1/6 do comprimento

Alinhamento do Cordão:

Devem ser rejeitadas as chapas ou tubos de teste em que o cordão da solda apresente um desalinhamento

superior ao diâmetro do eletrodo usado no passe de acabamento tendo como referência a linha de centro do

chanfro.

Uniformidade da Largura do Cordão:

Devem ser rejeitados as chapas ou tubos de teste em que o cordão de solda apresente uma variação de

largura superior ao diâmetro do eletrodo usado no passe de acabamento.

ET-8.10.5 – Data Book

No término dos serviços de montagem será entregue à Fiscalização todos os registros/relatórios produzidos durante a execução dos mesmos, constando de:Especificação de Procedimento de Soldagem;

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Relação de Soldadores Qualificados; Certificados de Qualificação de Soldadores; Certificados de Qualidade de Consumíveis; Relatório de Inspeção com Ultra-som;Relatório de Ensaio Visual de Solda.

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ET-9. INSTRUMENTAÇÃO

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ET-9 – INSTRUMENTAÇÃO

ET-9.1 – Generalidades

A instalação da instrumentação para avaliação do comportamento do maciço, principalmente na fase de operação do reservatório, será realizada de acordo com estas Especificações Técnicas.Basicamente o plano de instrumentação, objetiva:

Verificação das pressões neutras nas fundações e no corpo do maciço;

Verificação dos deslocamentos do maciço de OCR.

A concepção do plano de instrumentação levou em conta os seguintes aspectos:

As características das fundações e dos maciços da Barragem, não deixam maiores preocupações quanto ao

desenvolvimento de pressões neutras durante a fase de construção do aterro. Além disso as deformações da

Parede durante a fase de construção serão de pequena magnitude.

Instrumentos instalados juntos com a construção da obra, além de causarem transtornos dos trabalhos de

construção, apresentam o risco de serem danificados pelos equipamentos de construção, ficando em algumas

situações completamente inutilizados.

A definição dos tipos de instrumento levou em conta o seu preço, a facilidade da instalação, a sua

durabilidade, a facilidade de leitura e a confiabilidade.

À partir dos motivos expostos, o plano concebido considerou que todos os instrumentos previstos serão instalados na fase final de construção do maciço e antes do enchimento do reservatório. Este plano engloba os seguintes instrumentos:

Piezômetros Hidráulicos instalados em furos e com bulbos filtrantes localizados nas fundações e/ou no

maciço da Barragem.

Marcos Topográficos superficiais amarrados a marcos de referência, para medidas de deslocamentos

horizontais e verticais.

A CONTRATADA deverá fornecer ao CONTRATANTE uma lista completa e detalhada dos instrumentos que propõe fornecer e a descrição dos métodos executivos que serão empregados nas instalações.A instalação de um determinado instrumento só será efetuada após a aprovação pelo CONTRATANTE, das características do instrumento e do método a ser usado na instalação.

ET-9.2 – Piezômetros Hidráulicos tipo Casagrande

ET-9.2.1 – Seções Instrumentadas

Conforme definido no projeto, serão instalados medidores de pressão neutra, piezômetros hidráulicos tipo Casagrande, nos seguintes locais do Barragem de terra e gravidade:a) Barragem de terra na ombreira esquerda – Nesse trecho eles foram colocados nos seguintes locais:

Estaca 0+617 – 2 und

b) Barragem de CCR – Nesse trecho foram colocados os seguintes piezômetros:

Estaca 0+770 – 1 und;

Estaca 0+905 – 1 und;

Estaca 1+085 – 1 und;

Estaca 1+250 – 1 und.

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c) Barragem de terra ombreira direita – Nesse trecho foram colocados os seguintes piezômetros: Estaca 1+483 – 2 und.

ET-9.2.2 – Descrição do Instrumento

O aparelho consiste num tubo de PVC terminado por uma ponta porosa e instalado num furo de sondagem. Em cada furo prevê-se no máximo a instalação de 2 piezômetros.A ponteira porosa do tubo deve ser constituída por cerâmica de elevada permeabilidade. O tubo de PVC deve ter o menor diâmetro que permita a descida do aparelho medidor de nível, não devendo ter um diâmetro superior a 19 mm.A leitura do nível piezométrico é obtida por meio de um aparelho constituído por uma sonda fixa na extremidade de uma trena que é introduzida no tubo. Ao contato com a água, o circuito elétrico da sonda se fecha fornecendo um sinal elétrico, sonoro ou luminoso para a superfície.O piezômetro hidráulico é de baixo custo, de fácil instalação e leitura, e apresenta alta confiabilidade. A única desvantagem deste instrumento é que exige um grande tempo de resposta quando ele é instalado em maciços pouco permeáveis.

ET-9.2.3 – Aspectos Construtivos

Os piezômetros hidráulicos serão instalados no fim da construção em furos realizados no aterro, com a localização e cotas definidas no projeto e que deverão ser confirmados pelo CONTRATANTE.Os piezômetros são instalados em furos protegidos por um revestimento que será retirado após instalação do mesmo.O furo deverá ser realizado sem a utilização de lamas estabilizadoras e sem lavagem e deverá ter um diâmetro aproximadamente igual a 150 mm. A furação do aterro poderá efetuar-se com o auxílio de um trado ou com outro tipo de equipamento de acordo com o CONTRATANTE.Em qualquer dos casos, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação do CONTRATANTE, o método, produtos e materiais que pretende utilizar na execução dos furos. Para o caso específico de utilização do trado, a CONTRATADA deve propor e justificar as disposições necessárias para limitar os desvios em relação à vertical do eixo do furo. O valor destes desvios não deve exceder um por cento do comprimento do furo.Após a colocação do revestimento e com a ajuda de uma tremonha (mangueira colocada próxima do fundo do furo) deverá ser efetuado o preenchimento do furo com material de granulometria apropriada (diâmetro do material deve ser superior a 0,06 mm e inferior a 6 mm) até uma altura de 0,5 m em relação ao fundo do furo. O material deverá ser compactado com a ajuda de uma vara metálica.A ponteira do piezômetro, previamente saturada com água desaerada, deverá assentar sobre areia depositada no fundo do furo, unindo os tubos trecho por trecho. Após a colocação da ponteira porosa, deverá determinar-se a cota real de localização do piezômetro.A operação seguinte consiste no preenchimento do furo acima da cota de colocação do piezômetro com areia de granulometria idêntica à descrita no parágrafo anterior (diâmetro do material deve estar compreendido entre os 0,06 mm e 0s 6 mm). Este material deverá ser colocado com o auxílio de uma tremonha e compactado com uma vara metálica. O preenchimento será executado até uma altura igual a 2 m relativa ao fundo do furo.Por cima do trecho do furo preenchido por areia deverá ser efetuado um preenchimento com lama pesada, constituída por uma mistura de bentonita, argila e cimento nas proporções a determinar no local da obra pela FISCALIZAÇÃO. Esta lama é introduzida no furo com a ajuda de uma mangueira cuja extremidade inferior deverá ser mantida imersa na mistura bentonítica, numa altura de 30 cm.O trecho vizinho à cota de colocação da segunda e terceira ponteira será preenchido por uma mistura constituída por bentonita e cimento na proporção 3:1, que será introduzida no furo através de uma mangueira. Esta será elevada em simultâneo com o preenchimento do furo com a calda bentonítica, tendo sempre cuidado de manter a extremidade inferior da mangueira bem imersa na mistura.

Após a colocação deste tampão prossegue-se com o procedimento indicado para o primeiro piezômetro e assim sucessivamente até ao último piezômetro do furo.Previamente à colocação do piezômetro do furo, a ponta porosa deve ser saturada com água desaerada durante 24 horas e as tubagens devem ser mantidas cheias de água durante a sua colocação no furo.A execução do furo através do filtro horizontal deverá, obrigatoriamente, ser precedida pela cravação do revestimento até a um mínimo de 1 m abaixo do filtro, prevenindo, desta forma, a contaminação do mesmo.A CONTRATADA deverá tomar as precauções na execução de furos a partir da superfície do aterro com o intuito de evitar os fenômenos relativos à fraturação hidráulica do aterro.

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A CONTRATADA deverá fornecer uma sonda para medição do nível de água dentro do piezômetro hidráulico. Esta sonda será de um tipo robusto e compreenderá dois eletrodos separados verticalmente por um isolante hidrófugo, conectado a um cabo coaxial. Este cabo deverá possuir marcações indeléveis que indiquem a profundidade da sonda em m, dm e cm. O comprimento do cabo será suficiente para alcançar a extremidade dos furos piezométricos mais profundos. Além disto o cabo será enrolado num tambor e será ligado a uma sinal audível ou elétrico, funcionando com baterias.O topo dos piezômetros hidráulicos, tipo Casagrande, será protegido por um sistema de selagem inviolável.Concluída a instalação, deverá ser realizado um esquema com indicação da data, nº do piezômetro, localização, profundidade do furo de sondagem, nível freático, nível da superfície da fundação, cota de instalação do piezômetro, nível de material de preenchimento e demais dados de interesse.

ET-9.3 – Marcos Topográficos Superficiais

ET-9.3.1 – Geral

Os marcos topográficos de superfície serão instalados na crista do maciço, nos locais estabelecidos no projeto, e deverão possibilitar a medição de deslocamentos de até 1 mm.As determinações topográficas dos deslocamentos serão feitos a partir de marcos fixos a serem instalados antes da instalação dos marcos topográficos de superfície, objeto de medida de deslocamentos. Os marcos fixos serão instalados em pontos estratégicos, sobre maciços rochosos ou preferencialmente através de “bench marks” e que permitam a visada entre eles e os marcos de superfície previstos para a crista do maciço. Os marcos fixos, com um número mínimo de 3, deverão ser amarrados ao sistema de coordenadas adotado para construção da obra. Os marcos fixos serão construídos em conformidade com o marco padrão normatizado pelo CONTRATANTE ou de forma diferente conforme determinado pelo CONTRATANTE. A materialização física deste marco, deve assegurar a sua indeformabilidade e durabilidade ao longo do tempo, devendo ser suficientemente robusto para não ser danificado por terceiros ou animais.

ET-9.3.2 – Construção do Marco

Os detalhes da construção do marco superficial estão definidos no projeto. Basicamente o marco é construído segundo as seguintes etapas:

a) Execução de um furo a trado no aterro, com diâmetro mínimo de 10 cm, com 1,5 m de profundidade;

b) Introduzir no furo um vergalhão de aço CA-50, 19 mm e 1,85 m de comprimento, preenchendo o metro

inferior do tubo com argamassa;

c) Após o endurecimento da argamassa, escavar um poço com 0,50 m de profundidade, circular ou quadrado,

com diâmetro ou face de 70 cm;

d) Instalar uma manilha ou tubo de PVC, 25 cm e 0,60 m de altura no interior do poço, com o topo a 0,30 m

do topo do aterro;

e) Preencher com concreto o poço e a manilha.

Os detalhes da peça metálica que será cravado na cabeça do marco serão definidos pelo CONTRATANTE, em função das características do equipamento que irá executar as medidas de deslocamentos.

ET-9.4 – Medições e Pagamentos

ET-9.4.1 – Piezômetro Hidráulico Tipo Casagrande

Os piezômetros hidráulicos serão pagos por aparelho instalado, independente da sua profundidade e do número de piezômetros instalados no furo.

O preço pago deverá englobar todos os custos dos serviços e de fornecimentos do instrumento, do medidor e dos materiais.

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ET-9.4.2 – Marcos Superficiais

O pagamento será feito por marco superficial implantado, englobando todos os custos dos serviços e fornecimentos.O pagamento da instalação dos 3 marcos fixos de referência estará englobado no custo unitário do marco superficial.

ET-10 – TOMADA DÁGUA – CASA DE COMANDO DE MONTANTE E JUSANTE E GALERIA

Para a execução das obras civis da torre e casa de comando do sistema de controle de montante, da galeria que envolve o conduto de ferro e da casa de comando das válvulas de jusante, foram previstos diversos serviços que listamos a seguir:Fo rm a s pla n as pa ra e st rut ur ada ca sa de co m an d o, in clu si ve fa b ric aç ão , mo nt ag em e es co ra m en toc/ reu ti liza ç ão d o m a te ria l d e 5 v e ze s mC erâ m ic a e sm a lta da p ar a piso da s ca sa s de co m an d o, co m ar ga m as sa m is ta tra ç o 1 :0 ,5 :5 mPr ep ar o, ca rg a, de sc ar ga , tr an sp or te, la nç am e nto , e sp alh a me n toe ad en sa m en to d oco nc re to es tru tu ra d ac as ade c om a nd o a m o nt an te , c om f ck = 20 M Pa , i nc lu siv e for ne ci me n to de c im en to m ³Al ve na ria d ee le va çã o, tijo lo s ce râ mi co s f ur ad os ,e sp es su ra d e2 0 cm ,a rg am a ss ad ami sta a ba se de c alhi dra ta da

mPi so d e c im e nto c om u m , tr aço 1: 4 c om tra ta me n to de S ika mC ha pis co s ob re s up er fíc ies ver tic ais , a rg am a ss a de c im en to e ar eia , 1:3 mR eb oc o int ern o ou e xt ern o , arg am a ss a d e ci me n to e a re ia , t raç o 1: 3 mC olo ca çã o e ac ab am e nt o d e co m bo go d e vid ro mPo rt a d e m ad ei ra mPo rt ão o u g ra de d e fe rro

mC olo ca çã o de p on to d e l uz para e di fic aç ão un dJa ne la ti po ba s cu lan te d e f erro e vid ro mPi nt ura c om t in ta a b a se d e late x em p a red e s i nte rn as , t rê s d e mã o s mPi nt ura c om t in ta a b a se d e late x em p a red e s e xt er na s, du as d em ã os , s em ma ss a mFo rn ec im e nto d e aç o CA -5 0/60 p / a rm aç ã o d a la je, ite m 1 5.6 , inc lu siv e co rte , do br ag em , co loc a çã o e a rm a du ra K gEs q ua dr ias d e alu m ín io co m vi dro mG ua rd a C o rp o e m tu b o d e ferro g alv an iz ad o m

As formas estão especificadas no item ET-7.5, o concreto assemelha-se a especificação do Concreto de Face explicitada em ET-6.3.4, embora com resistência e consumo distintos, o aço para as armaduras tem sua especificação de uso no item ET-7.2.5. Esses itens indicam a unidade de medição e a forma de pagamento.Os demais serviços listados anteriormente serão medidos nas unidades indicadas no quadro e pagos por preço unitários da planilha orçamentárias, que envolvem todos os materiais, serviços, equipamentos, não de obra, transportes, acessórios e demais complementos para sua realização Os desenhos do projeto apresentam detalhes de aplicação, local, dimensões e características desses serviços.

( EM PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE)

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ANEXO D – MODELO DE CARTA DE PROPOSTA COMERCIAL

Local e data

ÀComissão Central de Concorrências

Fortaleza-Ce.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° / 2008/CCC /CIDADES

Prezados Senhores,

Apresentamos a V.Sas. nossa proposta para execução do objeto do Edital de CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2008/CCC/CIDADES, com preço global de R$________________ (_____________________),com prazo de execução de _______ (________) dias.

Caso nos seja adjudicado o objeto da presente licitação, nos comprometemos a assinar o Contrato no prazo determinado no documento de convocação, indicando para esse fim o Sr. ___________________________________________________, Carteira de Identidade n°. ______________________ expedida em __/__/____, Órgão Expedidor _______________ e CNPF n° _______________________, como representante legal desta empresa.Informamos que o prazo de validade da nossa proposta é de _______ (________________) dias, a contar da data de abertura da licitação.Finalizando, declaramos que estamos de pleno acordo com todas as condições estabelecidas no Edital da licitação e seus anexos.Atenciosamente,

____________________________ _______________________________EMPRESA PROPONENTE / CNPJ REPRESENTANTELEGAL /CNPF

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(EM PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA)

ANEXO E – MODELO DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA – GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA)

Local e data

ÀCOMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Fortaleza-Ce.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL N° /2008/CCC /CIDADES

Prezados Senhores,

Pela presente Carta de Fiança, o Banco XXXXXXXXXX, com sede à rua XXXXXXXXXXXXX, por seus representantes infra-assinados, declara-se fiador e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no Artigo 1.491 do Código Civil Brasileiro, da Firma XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, sediada à rua XXXXXXXXXXXXXX, CNPJ nº XXXXXXXXX, na importância de R$ XXXXXX (XXXXXXXXXXXXXX), correspondente a XX% (XXXXXXX por cento) do valor do Contrato, a qual será reajustada a partir da data de entrega dos Documentos de Habilitação e Proposta Comerciais da Concorrência Pública NacionalN° /2008 /CIDADES, na mesma periodicidade e fórmula de reajuste constante do Contrato n° /2008 /CIDADES, datado de XXXXXXX.

A presente fiança é prestada para o fim específico de garantir o cumprimento, por parte de nossa afiançada, das obrigações estipuladas no Contrato antes referido, celebrado, por nossa afiançada e a SECRETARIA DAS CIDADES do Estado do Ceará - CIDADES.

Por força da presente fiança e em consonância com o Contrato acima indicado, obriga-se este Banco a pagar a CIDADES, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado do

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simples aviso que pela mesma lhe for dado, até o limite do valor fixado acima, quaisquer importâncias cobertas por esta fiança.

Esta garantia, vigorará pelo prazo superior a XXX (XXXXXXXX) dias do prazo do Contrato acima mencionado e seu(s) aditamento(s), até a extinção de todas as obrigações assumidas por nossa afiançada através do referido Contrato. Na ocorrência de acréscimo contratual de valor, o valor desta garantia será aditado no valor proporcional ao montante acrescido ao Contrato.

Nenhuma objeção ou oposição da nossa afiançada será admitida ou invocada por este Banco para o fim de escusar do cumprimento da obrigação assumida neste ato e por este instrumento perante o Governo do Estado do Ceará.

Declara, ainda, este Banco fiador que a presente fiança está devidamente contabilizada e que satisfaz às determinações do Banco Central do Brasil e aos preceitos da legislação bancária aplicáveis e que os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a presente fiança. Declara, finalmente, que está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir Carta de Fiança e que o valor da presente se contém dentro dos limites que lhe são autorizados pela referida entidade federal.

A presente fiança foi emitida em 01 (uma) única via.

Local e data

_________________________ __________________________Nome do Representante Legal Nome do Representante Legal(Reconhecer a firma) (Reconhecer a firma)

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ANEXO F - MODELO DE FICHA DE DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL

Dados pessoais do(s) representante(s) e/ou procurador(es) da futura CONTRATADA, indicando(s) para assinatura do Contrato:

NOME :

NACIONALIDADE :

ESTADO CIVIL :

PROFISSÃO :

RG :

CNPF :

DOMICÍLIO :

CIDADE :

UF :

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ANEXO G – MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA FÍSICA

(PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE)

ÀCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIA

Fortaleza-Ce.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONALN° /2008/CCC/CIDADES

DECLARAÇÃO

......................................................., portador (a) da Carteira de Identidade nº ......................... e do CPF nº ......................................., DECLARA, para fins do disposto no inciso V do at. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescida pela Lei nº 9.854, de 27 de Outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).

..........................................................(DATA)

..........................................................(NOME)

(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima).

ANEXO H – MODELO DE DECLARAÇÃO – EMPREGADOR PESSOA JURÍDICA 198

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

(PAPEL TIMBRADO DA PROPONENTE)

ÀCOMISSÃO CENTRAL DE CONCORRÊNCIA

Fortaleza-Ce.

Ref.: CONCORRÊNCIA PUBLICA NACIONAL N° /2008/CCC/CIDADES

DECLARAÇÃO

......................................................., inscrita no CNPJ nº ........................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr(a) ......................................., portador (a) da Carteira de Identidade nº ......................... e do CPF nº ....................................... DECLARA, para fins do disposto no inciso V do at. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescida pela Lei nº 9.854, de 27 de Outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).

..........................................................(DATA)

..........................................................(NOME)

(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima).

ANEXO I - DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE

199

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ESTADO DO CEARÁCOMISSÃO DE LICITAÇÃO

DECLARO,sob as penas da lei,sem prejuízo das sanções e multas previstas neste ato convocatório,que a empresa ------------------------------------------------------(denominação da pessoajurídica),CNPJnº_____________________endereço_______________________________________receita bruta no valor de R$___________________________,é microempresa ou empresa de pequeno porte nos termos do enquadramento previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, cujos termos declaro conhecer na integra estando apta portanto a exercer o direito de preferência como critério de dempate no procedimento licitatório da CP nº /2008/CCC/CIDADES,realizada pela Procuradoria Geral do Estado;

_______________________________________Nome e assinatura do representanteRG nº________________________

_________________________________Contabilista devidamente registrado no CRC

ANEXO J – MINUTA DO CONTRATO

200

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CONTRATO Nº /CIDADES/2008

CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM A SECRETARIA DAS CIDADES – CIDADES, E A EMPRESA XXXXXXXXX. PARA OS FINS NELE INDICADOS.

Aos XX (XXXXXX) dias do mês de XXXXXX do ano de 2008 (dois mil e oito), a SECRETARIA DAS CIDADES – CIDADES, situada em Fortaleza - Ceará, na Avenida General Albuquerque Lima, Edifício SEPLAG 1º ANDAR, Centro Administrativo Governador Virgílio Távora - CAMBEBA, inscrita no C.N.P.J. (MF) sob o nº 05.541.424/0001-87, e denominado de CONTRATANTE, neste ato representada pelo seu SECRETÁRIO JOAQUIM CARTAXO FILHO, e a empresa XXXXXXXXXXXXXX estabelecida na rua XXXXXXXXXXXX, XXXXXX, XXXXXXXX, inscrita no CNPJ sob nº XXXXXXXXXXXX, CGF sob no XXXXXXXX, aqui denominada de CONTRATADA, neste ato representada por seu representante legal XXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliado nesta cidade, RESOLVEM celebrar este Contrato mediante as Cláusulas e condições a seguir:

1. CLÁUSULA PRIMEIRA - DO FUNDAMENTO

O presente Contrato tem como fundamento a Lei 8.666/93 e suas alterações, a Concorrência Pública Nacional n° /CIDADES/2008, e seus anexos, devidamente homologada pelo Sr. SECRETÁRIO, a proposta da CONTRATADA, tudo parte integrante deste termo, independente de transcrição.

2.CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETO

O objeto deste Contrato é a construção da BARRAGEM DE CONTOLE DE CHEIAS DO RIO MARANGUAPINHO, tipo mista de terra e CCR, compreendendo os serviços de rede viária interna, escavações do leito do rio e das ombreiras, Barragem em CCR e vertedouro de serviços, Barragem de terra, tratamento das fundações, tomada d’água: equipamentos hidromecânicos, torre e casa de comando, instrumentação e tomada d’água: galeria e casa de comando das válvulas, localizado na fazenda tok milk, fronteira dos municípios do Maracanaú e Maranguape, no Estado do Ceará, devidamente especificado no ANEXO I – PROJETO BÁSICO do Edital, em regime de Empreitada do tipo menor preço.

3. CLÁUSULA TERCEIRA - DO VALOR .

O valor global deste contrato é de R$ XXXXXXXX(XXXXXXXXX).

4. CLAUSULA QUARTA – DOS RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros para o pagamento dos serviços são oriundos do programa PAC do Governo Federal,repassados pela Caixa Econômica Federal e do Tesouro do Estado com a seguinte classificação funcional:

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FECOP - 43100001.15.451.002.10340.01.44905100.10.0.00Ministério das Cidades (PAC) 3100001.15.451.002.10340.01.44905100.82.2.00

5. CLÁUSULA QUINTA – DOS PRAZOS

5.1. Os serviços objeto deste contrato deverão ser executados e concluídos em XXXXXXX meses, contados a partir do 5º (quinto) dia útil da emissão da Ordem de Serviço, podendo ser prorrogado por interesse da Administração Pública.

5.2. Os pedidos de prorrogação deverão se fazer acompanhar de um relatório circunstanciado. Esses pedidos serão analisados e julgados pela fiscalização da CIDADES.

5.3. Os pedidos de prorrogação de prazos serão dirigidos à Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano - CODU da CIDADES, até 60 (sessenta) dias antes da data do término do prazo contratual.

6. CLÁUSULA SEXTA – DOS PREÇOS E DO REAJUSTAMENTO

6.1. Os preços são fixos e irreajustáveis pelo período de 12 (doze) meses da apresentação da proposta. Após os 12 (doze) meses os preços contratuais serão reajustados, tomando-se por base a data da apresentação da proposta, pela variação do índice referente a Coluna 38 , editado pela Fundação Getúlio Vargas.

6.1.1. No cálculo dos reajustes se utilizará a seguinte fórmula:

, onde:

R = Valor do reajuste procurado;V = Valor contratual dos serviços a serem reajustados;Io = Índice inicial - refere-se a coluna 35 –

FGV correspondente ao mês da entrega da proposta;I = Índice final - refere-se a Coluna 35 –

FGV, correspondente ao mês de aniversário anual da proposta.

7. CLÁUSULA SÉTIMA - DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

12.1. O pagamento à CONTRATADA será efetuado da seguinte forma:

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7.1.1. As medições deverão ser elaboradas a cada mês civil pela CONTRATADA, de comum acordo com a fiscalização dos serviços executados e entregues, no protocolo da contratante, até o dia 25 ( vinte e cinco ) de cada mês. As medições terão periodicidade mensal entre os dias 26 e 25 do mês subseqüente, exceto a primeira que será elaborada no início dos serviços até o dia 25 e a medição final que será elaborada entre os dias 26 e o término da obra.

7.2. A CONTRATADA se obriga a apresentar junto à fatura dos serviços prestados,cópia da quitação das seguintes obrigações patronais referente ao mês anterior ao do pagamento.

a) Recolhimento das contribuições devidas ao INSS ( parte do empregador e parte do empregado ), relativas aos empregados envolvidos na execução do objeto deste instrumento;b) Recolhimento do FGTS, relativo aos empregados referidos na alínea superior;c) Comprovante de recolhimento do PIS e ISS,quando for o caso,dentro de 20 (vinte ) dias a partir do recolhimento destes encargos;

7.3. A CONTRATADA deve apresentar juntamente com cada medição relatório mensal sobre segurança e medicina do trabalho na obra/frente de serviço, indicando, se for o caso, os acidentes ocorridos e respectivas providências tomadas, fiscalizações realizadas pela Delegacia Regional do Trabalho e resultados destas,bem como as inspeções de iniciativa da própria CONTRATADA.

7.4. O pagamento de cada fatura dependerá da apresentação dos documentos e quitações acima referidos.

7.5. O pagamento dos serviços será efetuado até o 30º ( trigésimo ) dia após adimplência da obrigação.

7.6 Nos casos de eventuais atrasos ou antecipações de pagamentos, haverá recomposição ou desconto com base nos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês “pro rata die”, a partir da data do vencimento e a data do efetivo pagamento.

8. CLÁUSULA OITAVA - DAS CONDIÇÕES GERAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

8.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer os requisitos e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Executar o serviço através de pessoas idôneas, assumindo total responsabilidade por quaisquer danos ou falta que venham a cometer no desempenho de suas funções, podendo a CIDADES solicitar a substituição daqueles cuja conduta seja julgada inconveniente;

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b) Substituir os profissionais nos casos de impedimentos fortuitos, de maneira que não se prejudiquem o bom andamento e a boa prestação dos serviços;

c) Facilitar a ação da FISCALIZAÇÃO na inspeção do serviço, prestando, prontamente, os esclarecimentos que forem solicitados pela CONCEDENTE;

d) Responder perante a CIDADES, mesmo no caso de ausência ou omissão da FISCALIZAÇÃO, indenizando-a devidamente por quaisquer atos ou fatos lesivos aos seus interesses, que possam interferir na execução do Contrato, quer sejam eles praticados por empregados, prepostos ou mandatários seus. A responsabilidade se estenderá a danos causados a terceiros, devendo a CONTRATADA adotar medidas preventivas contra esses danos, com fiel observância das normas emanadas das autoridades competentes e das disposições legais vigentes;

e) Responder, perante as leis vigentes, pelo sigilo dos documentos manuseados, sendo que a CONTRATADA não deverá, mesmo após o término do CONTRATO, sem consentimento prévio por escrito da CONCEDENTE, fazer uso de quaisquer documentos ou informações especificadas no parágrafo anterior, a não ser para fins de execução do CONTRATO;

f)Pagar seus empregados no prazo previsto em lei, sendo também de sua responsabilidade o pagamento de todos os tributos que, direta ou indiretamente, incidam sobre a prestação dos serviços contratados inclusive as contribuições previdenciárias fiscais e parafiscais, FGTS, PIS, emolumentos, seguros de acidentes de trabalho etc, ficando excluída qualquer solidariedade da CIDADES por eventuais autuações administrativas e/ou judiciais, uma vez que a inadimplência da CONTRATADA com referência às suas obrigações não se transfere a CIDADES;

g) Disponibilizar, a qualquer tempo, toda documentação referente ao pagamento dos tributos, seguros, encargos sociais, trabalhistas e previdenciários relacionados com o objeto do CONTRATO;

h) Responder, pecuniariamente, por todos os danos e/ou prejuízos que forem causados à União, Estado, Município ou terceiros, decorrentes da prestação dos serviços;

i) Respeitar as normas de segurança e medicina do trabalho, previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e legislação pertinente;

j) Manter durante toda a execução do serviço em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

k) Responsabilizar-se pela adoção das medidas necessárias à proteção ambiental e às precauções para evitar a ocorrência de danos ao meio ambiente e a terceiros, observando o disposto na legislação federal, estadual e municipal em vigor, inclusive a Lei nº 9.605, publicada no D.O.U. De 13/02/98;

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l) Responsabilizar-se perante os órgãos e representantes do Poder Público e terceiros por eventuais danos ao meio ambiente causados por ação ou omissão sua, de seus empregados, prepostos ou contratados;

m) Manter nos locais de serviços um “Livro de Ocorrências”, onde serão registrados o andamento dos serviços e os fatos relativos às recomendações da FISCALIZAÇÃO. Os registros feitos receberão o visto da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO;

n) A CONTRATADA deverá colocar na obra como residente um Engenheiro com experiência comprovada em execução de serviços semelhantes aos licitados, devendo seu nome ser submetido à aprovação da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano – CODU, após a assinatura do contrato.

9. CLÁUSULA NONA - DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS9.1. A CONTRATADA estará obrigada a satisfazer aos requisitos deste edital e atender a todas as exigências e condições a seguir estabelecidas:

a) Prestar os serviços de acordo com o ANEXO I – PROJETO BÁSICO e ANEXO C – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

b) Responsabilizar-se pela conformidade, adequação, desempenho e qualidade dos serviços, bem como de cada material, matéria-prima ou componente individualmente considerado, mesmo que não sejam de sua fabricação, garantindo seu perfeito desempenho;

c) Fornecer toda e qualquer documentação, projetos, manuais, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital.

c) Atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas internacionais pertinentes ao objeto contratado;

d) Apresentar, caso a CONTRATADA seja obrigada pela legislação pertinente, antes da 1ª medição, cronograma e descrição da implantação das medidas preventivas definidas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, no Programa de Contrôle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e seus respectivos responsáveis, sob pena de retardar o processo de pagamento;

e) Registrar o Contrato decorrente desta Licitação no CREA, na forma da Lei, e apresentar o comprovante de “Anotação de Responsabilidade Técnica” correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante ao CONTRATANTE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

f) Registrar o Contrato decorrente desta licitação junto ao INSS, e apresentar a matrícula correspondente antes da apresentação da primeira fatura, perante a CONTRATANTE, sob pena de retardar o processo de pagamento;

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g) Fornecer toda e qualquer documentação, projetos, cálculos estruturais,manuais, etc., produzidos durante a execução do objeto do Contrato, de forma convencional e em meio digital.

10. CLÁUSULA DÉCIMA – DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

10.1. O recebimento do objeto deste Contrato será feito por equipe ou comissão técnica, constituída pela CIDADES, para este fim.

10.2. O objeto deste Contrato será recebido pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante Termo de Entrega e Recebimento Definitivo, assinado pelas partes, em até XX (XXXX) dias da comunicação escrita da CONTRATADA.

11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

11.1. Independente das sanções civis e penais previstas na Lei nº 8.666/93, e suas alterações serão aplicadas à CONTRATADA multas de:

a) 0,3% (três décimos por cento) por dia de atraso das parcelas mensais na execução dos serviços, até o limite de 30 (trinta) dias;

b) 2% (dois por cento) cumulativos sobre o valor da parcela não cumprida do Contrato e rescisão do pacto, a critério da CIDADES, em caso de atraso dos serviços superior a 30 (trinta) dias.

c) 10% (dez por cento) cumulativos às duas hipóteses retromencionadas em caso de rescisão contratual.

11.2. As multas aplicadas serão descontadas “ex-officio” de qualquer crédito existente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente e terão como base de cálculo o cronograma inicial das obras/serviços.

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA RESCISÃO

12.1. A CONTRATANTE poderá rescindir o Contrato, independente de interpelação judicial ou extrajudicial e de qualquer indenização, nos seguintes casos:

a) O não cumprimento ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, por parte da CONTRATADA;

b) A decretação de falência ou a instauração de insolvência civil da CONTRATADA;

c) O conhecimento de infrações à Legislação Trabalhista por parte da CONTRATADA;

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d) Razões de interesse público ou na ocorrência das hipóteses do art. 78 do Estatuto das Licitações;

e) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do Contrato.

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO FORO

As partes elegem o foro da comarca de Fortaleza – CE, como o único competente para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Contrato, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e para um só fim de direito, na presença das testemunhas adiante nomeadas, que a tudo assistiram, na forma da lei.

Fortaleza, de de 2008.

PELA CONCEDENTE

JOAQUIM CARTAXO FILHOSECRETÁRIO

PELA CONTRATADA

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXREPRESENTANTE LEGAL

TESTEMUNHAS:

NOME: RG:

NOME: RG:

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ANEXO - L

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIROA ser fornecido pela LICITANTE para os 18 meses

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