Beijos-E-sombras - Mia Hertz - O Uivo

8/6/2019 Beijos-E-sombras - Mia Hertz - O Uivo

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Beijos & Sombras

Contos

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Beijos & Névoas, Copyright© 2010

Fabi D. DiamanteJossi Borges

Maya BlanncoMia Hertz

Snake Eye’s

Publicação fevereiro de 2010

Arte Digital:

Jossi Borges e Snake Eye’s

Este livro não pode ser reproduzido ou usado em inteiro ou

em parte de forma alguma, sem a permissão expressa dos autores.



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O amor sobrenatural existe? Há quemacred ite que sim ...

Nestes contos inéditos de novos autores, essa é a questão. O amor romântico epuro da adolescente...

O amor que transcende os limites do real e do concreto, do normal e doaceitável, quando uma mulher passa a receber a proteção e o carinho de um

ente supostamente mitológico e lendário...

O amor que também surge da presença de um "espírito natalino" -

supostamente, apenas uma metáfora usada no mês de dezembro...

E o amor misturado ao horror, quando uma moça é seduzida por um predadordiabólico?

São muitas as abordagens sobre o amor sobrenatural nestes contos, como porexemplo, a dos seres "Encantados" - parte humanos e parte animais... Tais

seres podem amar realmente um ser humano?

A fantasia mágica de um homem que ultrapassa as fronteiras do tempo, pararealizar um trabalho...

Essas são algumas das questões que são abordadas neste livro de contosfascinantes, que você não quererá largar até ler a última linha...

-----------------------------------------------------Edição: Amor & Livros Digital - 78 páginas

Obs.: No presente arquivo, você encontrará o conto de Mia Hertz, OUivo.

Amor & Livros



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O Uivou andava perdida por entre as árvores seculares, cega pelas brumasdensas, procurando sair daquele labirinto verde, que parecia não terfim.

O terreno era muito irregular tornando minha jornada ainda mais difícila cada passo vencido. Perdi as contas dos tombos, arranhões e dos cortes queos buracos, pedregulhos e raízes me provocaram, em minha desenfreada fuga.

Sentindo calafrios percorrendo meu corpo e ouvindo a batida aceleradado meu coração, continuei a correr em busca de minha salvação. Não sabia oque me cansava mais: se meu crescente medo ou a corrida desesperançada embusca da saída.

Olhando em frente, vi uma trilha que passava por entre as grandesárvores. Corri enquanto olhava ao meu redor em busca de alguém ou dealguma ameaça.

Foi nesse momento que urros rasgaram a tranqüilidade da noite, ao

mesmo tempo que calafrios percorriam meu corpo, deixando-me trêmula demedo. Temor esse que proporcionou a energia necessária, para impulsionar-me em busca da saída.

Avistando ao longe o portal, procurando ansiosamente alcançá-lo oquanto antes, tropecei e cai na trilha. Bati meu rosto e corpo no arenosoterreno, lentamente tentando levantar-me, quando me deparei com doisgrandes pés descalços em minha frente.

― Ele infelizmente me encontrou!

Desesperada, arrastei-me para trás, procurando fugir.

Foi quando senti que ele pegou-me pelos cabelos, impedindo a minhafuga. Com a outra mão levantou-me.



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Enlevada e amolecida pela sensação, mergulhei em sua boca tentandocapturar a sua língua.

Recostada em seu peito, afogando-me em seus beijos, sentindo o calorda sua excitação, gemi e procurei enlaçá-lo.

Com as mãos espalmadas percorri os ombros fortes, os peitos amplos eo pescoço grosso, afastando a minha boca dos seus lábios e passando a línguaem seu queixo, para depois mordê-lo no maxilar, enquanto os meus dedosafagavam seus cabelos, revolvendo-os.

Já não me importo se é uma besta, homem ou uma mistura de ambos, oúnico pensamento neste momento é degustá-lo...

Ele desce meu corpo lentamente ao solo, enquanto me percorre dorosto até o pescoço com a boca, me beijando e mordiscando.

Suas mãos me devassam, parando em meus seios, apertando-oslevemente e pesando-os. Com as suas garras retalhou a camiseta, deixando-medesnuda, me fazendo sentir o frio da noite sob a pele.

Com a língua ele lentamente lambe o meu peito, indo em direção aomamilo, roçando as presas na pele suave que enruga-se ao seu toque, o queme faz gemer de prazer... e ao mesmo tempo, sentir minha vagina contrair-see empapar-se de líquido.

― Meu Deus! - Pensei. Estou molhada por causa dele, que nem

humano é!

Farejando o meu tormento de prazer, ele ri silenciosamente, enquantomama vigorosamente em meu seio, amassando o outro carinhosamente.

Tentando trazê-lo para junto de mim, passo a mão em suas largascostas, sentindo a sua firmeza e o aproximo mais de mim.

Parando de brincar com os meus peitos, a sua boca travessa desce

lentamente, lambendo suavemente a pele da minha barriga, enfiando a línguaem meu umbigo.

Não agüentando, gritei, impulsionando o meu quadril ao seu encontro.Rasgando a minha calça, cheirando o meu sexo, ele me despedaça a calcinha,beija e arranha a parte interna da minha coxa, lambendo-a até próximo domeu sexo molhado e palpitante.



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Gemendo, abro as pernas ansiosamente, esperando pelas suas caríciasmolhadas sob a minha carne quente e trêmula.

Inspirando-a, passa lentamente a língua em toda extensão da minhavagina.

Penso comigo: Isso realmente é um banho de gato... Correção, “ de gatonão, de lobão”. Trêmula, f iquei gemendo e na expectativa das suas próximaslambidas, quando ele abocanhou o meu clitóris, chupando-o e lambendointensamente.

Enquanto eu me perdia nas sensações proporcionadas por suatentadora língua, senti a avalanche de emoções me engolfando, empurrando-me a um prolongado orgasmo.

Nesse momento não saberia dizer onde pôr as minhas mãos... a únicacoisa clara para mim, era que eu queria abrir cada vez mais e mais as minhaspernas, para que ele pudesse com a sua boca abarcar o meu sexo como umtodo.

Foi quando senti o seu dedo deslizando dentro de mim, de meu sexo,ele começou a penetrar-me... Simplesmente, me entreguei, relaxei e mergulheino gozo, ouvindo o som das suas lambidas.

Se eu pensei que tudo acabaria nesse momento, ledo engano. Com odedo úmido dos meus sucos, ele os lambeu, saboreando.

― Poxa! Homem nenhum nunca tinha babado pelos meus fluídos oumesmo tinha saboreado o meu sexo, como ele!

Olhando para seu rosto maravilhado, resolvi que a melhor coisa domundo é ter um lobo-homem como mascote e finalmente dar férias ao meuvibrador, pois o cara era um deus, poderoso com a sua competente língua!

Imagine o que ele faria com o seu cacete, pensei deliciada e animadacom a idéia.

Foi nesse momento que ele dirigiu o pênis até a minha vagina...Amedrontada com o tamanho da coisa, tentei fechar as pernas.

Rindo escrotamente, o safado abriu-as e encostou a sua glande,enquanto sua mão travessa brincava com o meu clitóris... arfei e tremi, pois aonda de excitação me atravessou como se fosse um raio.



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Enfiando lentamente e acariciando ritmicamente o meu clitóris, seenfiou até o saco dentro de mim, senti os seus escrotos pousados levementeem meu bumbum...

Parou e olhou em meus olhos, esperando o meu posicionamento. Não

me fiz tímida ou sonsa, simplesmente enlacei-o e o trouxe até mim.Começamos a nos mover, parecíamos um piston a cada batida, osmovimentos tornaram-se cada vez mais frenéticos, a minha vaginasimplesmente o apertava a cada estocada, o que me fazia querê-lo maisprofundo dentro de mim.

Enlacei-o pelo pescoço enquanto lambia e mordia-lhe a boca. Passei alíngua em suas presas e acariciei a sua boca com a minha língua, enquanto eleme penetrava com seu imenso membro.

Ele afastou a sua boca minha e foi de encontro ao meu ouvido,sussurrando:

― Você é minha! - Mordeu o meu pescoço, enfiando-se mais forteentre as minhas pernas.

Simplesmente, tive o mais delicioso gozo da minha vida e gritei,enquanto sentia o dele:

― Você que é meu!

Cai em seus braços, desfalecida.

***

― ... E foi assim, Hannah, que eu conheci o meu lobão.

Rindo suavemente da resposta da minha amiga, despedi-me.

Andando lentamente para o nosso quarto, pensei na ironia do destino,de presa passei a ser o caçador. Entrando, olhei para aquele monumento dehomem, esparramado na cama.

Lembrei das suas promessas: ele disse que iria me ensinar novasperversões. Revirando meus olhos, lambendo os lábios, comecei a contar osminutos para a próxima brincadeirinha.



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Com certeza, depois de hoje, provavelmente eu não teria mais nenhumorifício virgem em meu corpo, pois o lobão era extremamente tarado.

Abraçando-o, fechei os olhos, inspirei o seu perfume tão querido e oabracei, aguardando...

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