Best Home | 43ª edição

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Ano 11 - Novembro, Dezembro 2014 e Janeiro 2015

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BestHOME | Editorial

BEST HOME by Joal Teitelbaum é uma publicação da

Best Home Publicidade Ltda.

Conselho EditorialJoal Teitelbaum

Jader TeitelbaumClaudio TeitelbaumFlavio Teitelbaum

CoordenaçãoBest Home Publicidade Ltda.Renata Bortolucci Mothes

[email protected](51) 4009-6307

Produção EditorialFaro Comunicação Estratégica

(51) 3022-6894www.farocomunicacao.com

Projeto Gráfico Alex Santos

DiagramaçãoTatiana Rayol

ImpressãoPallotti

Revisão3GB Consulting

TraduçãoTraduzca

Foto CapaCalifórnia

Claudio Teitelbaum

Best Home by Joal Teitelbaum tem distribuição gratuita, restrita

a mailing determinado pelo Conselho Editorial. O conteúdo expresso em

matérias assinadas é de inteira responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução, total ou parcial, de matérias e fotografias

publicadas em Best Home by Joal Teitelbaum, sem autorização

expressa por escrito de seus editores. Os materiais gráficos utilizados

são meramente ilustrativos.

BEST HOME BY JOAL TEITELBAUMMarca Registrada

Rua Tobias da Silva, 253/Conj. 506Porto Alegre/RS

Tel: (51) 4009-6307

O aquecimento global,a ONU e a indústria da construção

Global warming,the UN and the construction industry

Em outubro de 2014 e no dia do aniversário da Organização das Nações Unidas, completaram-se 20 anos da entrega, em audiência especial na Secre-taria Geral das Nações Unidas, do documento deno-minado “A step on the way to a new Earth”, ou seja, um passo na direção de um novo planeta Terra.

Na década de 90, coube-nos coordenar, em nome das cinco Federações Continentais e por meio da Confederação Mundial da Indústria da Construção, uma pesquisa e um abrangente trabalho de 1991 a 1994 em que se mostrou que a indústria do bem

-estar humano, ou seja, a indústria da construção, além de ser uma aliada da preservação ambiental, era capaz de atuar preventivamente contra incontáveis agressões ambientais.

Além daquele das Federações Continentais, deve ser registrado o apoio operacional que recebemos do então secretário-geral da Confederação Mundial, Eric Lépage.

Qual a razão de, passados 20 anos, voltarmos a esse tema? Por uma razão simples nas evidências, porém de complexa solução: a preocupação ex-pressada pelo secretário-geral das Nações Unidas quanto à crise do aquecimento global e à afetação dos mananciais de água.

Este planeta, que deveria chamar-se planeta Água, pois aproximadamente quatro quintos de sua superfície são água, é pleno de contrastes. Zonas áridas continuam avançando, e nunca na história recente a camada de gelo da Antártica foi tão ampla! A falta de água faz-se sentir não apenas nas regiões de produção, mas também nos centros urbanos. O desperdício continua tão acentuado como se a água fosse um bem infinito.

Ainda há tempo. Vamos tirar os bons projetos do armário e, com o apoio da indústria da construção com participação transparente também das peque-nas e médias empresas, dar a sustentabilidade global ao produto água e ao saneamento, sem o que o planeta terá como visão de futuro a aridez de Marte.

In October 2014, on the United Nations anniver-sary, we celebrated 20 years since the submission, in a special audience with the General Secretariat of the United Nations, of a document entitled

“A step on the way to a new Earth”.In the 1990s, it was up to us to coordinate,

on behalf of the five Continental Federations and through the World Construction Industry Con-federation, a research and a comprehensive study from 1991 to 1994 which showed that the human well-being industry, i.e., the construction industry, besides being an ally of environmental preservation, was able to act preventively against countless environmental aggressions.

Besides that of the Continental Federations, we must mention the operational support we received from the then general-secretary of the World Con-federation, Eric Lépage.

Why are we talking about this topic again after 20 years? The evidences point to a simple reason, but which has a complex solution: the concern expressed by the General-Secretary of the United Nations for the global warming crisis and the effects on water sources.

This planet, which should be called planet Water, as four-fifths of its surface is covered with water, is full of contrasts. Drylands are still advancing, and the Antarctic ice sheet has never been so large in recent history! Water shortage is felt not only in producing regions, but also in urban centers. The waste remains very strong as if the water was an infinite good.

There is still time. Let’s take the good projects off the desk and, with the support of the construc-tion industry in an open participation from small and médium enterprises, give global sustainability to the water product and to sanitation, without which the future of our planet will resemble the aridity of Mars.

Joal Teitelbaum, Diretor-Presidente

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BestHOME | Sumário

03 EDITORIAL*

06 ONDE ENCONTRAR A BEST HOME

14 DESIGN Sergio Rodrigues, mago do mobiliário nacional

26 GESTÃO As ideias de Jorge Gerdau Johannpeter

30 ENTREVISTA Ricardo Russowsky avalia 2014 e projeta 2015

34 EMPREENDEDORISMO Nelson Eggers, o empreendedor de uma bela história

40 HISTÓRIA H. Stern: estrela internacional nascida no Brasil

46 ECONOMIA Renato Abensur: A importância do seguro

52 DECORAÇÃO Tradição e modernidade no Príncipe de Greenhill

58 SUSTENTABILIDADE Cidades americanas dão exemplo de planejamento e cuidados com o meio ambiente

62 GASTRONOMIA Sashiburi propõe uma experiência gastronômica que envolve todos os sentidos

66 TECNOLOGIA Sistema de Gerenciamento Integrado resulta em preço competitivo, sustentabilidade e qualidade

72 INTERNACIONAL* Korst Koehler: “O todo está em jogo”

84 SAÚDE Guilherme Diehl: Os cuidados com os olhos no verão

88 TURISMO Costa da Califórnia: Uma viagem incrível para fazer de carro

100 RESPONSABILIDADE SOCIAL 100 WimBelemDon, paixões que mudaram as regras do jogo 102 Quando todos juntamos esforços, as coisas acontecem

104 ARTE Dalí entre nós

108 INTEGRAÇÃO* O projeto das Rotas de Integração da América do Sul se globaliza

112 NOTÍCIAS DE CLASSE MUNDIAL* Gestão, qualidade, sustentabilidade e Classe Mundial

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* Published also in English.

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BestHOME | Coluna

Rua Olavo Barreto Viana, 36 – Moinhos de Vento(51) 2123.20121

Rua Silveiro, 1111 – Meninos Deus(51) 2126.0000

Rua Des. Moreno Loureiro Lima, 505 – Bela Vista(51) 3012.8684 / 3012.4431

Rua Vicente da Fontoura, 2336 – Rio Branco(51) 3332.2211

Rua Uruguai, 303 – Centro(51) 3214.1414

Avenida Plínio Brasil Milano, 168 – Auxiliadora(51) 3022.2226

Av. Alberto Bins, 514 – Centro(51) 3220.8000

Av. Ipiranga, 7110 – Praia de Belas(51) 3382.1600

Rua Dona Laura, 646 – Rio Branco(51) 3331.6394 / 3388.4600

Rua Quintino Bocaiúva, 291 – Floresta(51) 3391.9270 / 3391.9273

Rua Castro Alves, 678 – Rio Branco(51) 3264.6000

Av. Goethe, 125 – Av. Dr. Nilo Peçanha, 2593(51) 3378.4200 / 3316.6300

Moinhos – Rua Dona Laura, 307 – (51) 3028.5667 | ZS – Avenida Pereira Passos, 1089 (51) 3222.1400 | ZN – Avenida Panamericana, 865 – (51) 3348.8008

Gokan Sushi – Alameda Sebastião de Brito, 24 – (51) 3028.4080 Gokan Lounge – Rua Olavo Barreto Viana, 21 – (51) 3028.8490

Rua Pedro Chaves Barcelos, 607 – Bela Vista(51) 3331.4005

Av. Cristóvão Colombo, 1493 | Av. Getúlio Vargas, 1135Rua Alameda Alípio César, 203 – (51) 3028-1998

Rua Casemiro de Abreu, 1870 – Bela Vista(51) 3392.2695

Av. Borges de Medeiros, 3120 – Centro(51) 3028.0616

Ten. Cel. Fabricio Pilar, 757 – Mont Serrat(51) 3388.5329

Rua Ramiro Barcelos, 430 – Floresta(51) 3323.6000 / 3931.8888

Rua Paulino Teixeira, 35 – Rio Branco(51) 3332.3726

Rua José de Alencar, 286 – subsolo/sala dos médicos – Menino Deus(51) 3230.6000

Rua Barão do Santo Angelo, 274 – Moinhos de Vento(51) 3222.2751

Av. Coronel Lucas de Oliveira, 995 – Bela Vista(51) 3019 8000

Rua Dona Laura, 161 – Moinhos de Vento(51) 3019.7979

Avenida Ipiranga, 1500 – Azenha(51) 2117.1500

Rua Fernando Gomes, 58 – Moinhos de Vento(51) 3346.3812

Bourbon Country – Av. Túlio de Rose, 300 – Passo da Areia (51) 3012.7478

Av. Nilo Peçanha, 3410 – Boa Vista(51) 3378.1500

Rua Quintino Bocaiúva, 267 – Floresta(51) 4001.3030 / 4001.3010 / 3028.1818

Rua Carlos Von Koseritz, 1200 – Higienópolis(51) 3024.0751 | www.sommeliervinhos.com.br

Rua Des. Esperidião de Lima Medeiros, 317 v Três Figueiras(51) 3328.8330 / 8405.4499

Travessa Tuyuty, 74 – Centro(51) 3227.5066

Av. Cel. Lucas de Oliveira, 1118 – Auxiliadora(51) 3330.3634

BestHOME | Onde encontrar

Construção de uma nação

Os projetos da Cultura da Qualidade, o do “Gift of Quality” e o da Década da Qualidade, dos quais participamos – os dois primeiros como membro do Board of Directors da American Society for Quality (ASQ), e o terceiro como integrante do Board of Trustees da International Academy for Quality (IAQ) –, bem servem como ferramenta de construção de um novo e autêntico cenário promissor para o Brasil.

Esses projetos estão construindo as fundações de um mo-vimento global da qualidade no qual integridade, mais do que ética, não se trata de uma simples palavra.

Sabem aqueles que acreditam na força da Qualidade que missão, visão e valores não são frases estáticas para ser rica-mente emolduradas e afixadas em cada sala de uma organiza-ção ou de um indivíduo.

Hoje a histórica frase de Ruy Barbosa é uma expressão muito clara de que palavras sem ações construtivas, eficientes e eficazes são totalmente sem qualquer valor e conduzem a cenários que permitem vicejar tudo aquilo que o Águia de Haia expressou há mais de um século e que tristemente vemos hoje.

Por meio dos projetos mencionados e de ações que se desenvolvem concomitan-temente por conceituadas organizações da qualidade, mundialmente reconhecidas, é possível transformar um

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“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Ruy Barbosa

país em uma nação.Implantar e conduzir os processos de gestão e governança

em todos os níveis dos três poderes, em âmbito federal, e per-meando estados e municípios, com treinamento e capacitação permanente do setor público, trará resultados como os obtidos por aquelas organizações privadas que os praticam e, com transparência cristalina, construíram e alcançaram o que se denomina, em qualidade, a conquista da excelência.

A permanente transparência na construção da gestão e da governança trará como resultado aquilo que até hoje poucos países alcançaram, a qualidade de vida de seus cidadãos e o direito de ser chamado de nação.

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BestHOME | Home Wishes

Decoração sofisticada

Bandeja em prata com trabalho rendada e pés – jarra de cristal lapidado amarelo – taça de vinho lapidação bico de jaca em cristal âmbar.

Onde encontrar: Casa BonitaRua Vicente da Fontoura, 2.336Fone: (51) 3332-2211www.casabonita.com.br

Máquina de Sorvete Cuisinart

A Cuisinart oferece máquina de sorvete que, em 30 minutos, prepara sobremesas geladas, como sorbet, frozen iogurte e sorvete do sabor que desejar. Tem um design clean e fácil de manusear. É produzida em materiais de alta qualidade, com um bowl de congelamento contendo um líquido de esfriamento nas paredes duplas, mantendo o alimento congelado por mais tempo. Saiba mais em www.cuisinart.com.

Porta Perfil Batente Dell Anno

Sem a presença de puxadores, a porta Perfil Batente da Dell Anno é indicada para ambientes contemporâneos e minimalistas, em projetos com volumes bem definidos que prezam pela horizon-talidade. Está disponível para os acabamentos Castello, Linosa Bianco, Nouvelle, Portus e Velazquez.

Onde encontrar: Dell AnnoAv. Nilo Peçanha, 1.851Fone: (51) 3321-1000www.dellanno.com.br

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BestHOME | Best Wishes

Apple Watch

A Apple apresentou seu primeiro relógio inteligente em evento realizado pela empresa. Ele funciona apenas com os iPhones – os modelos compatíveis são iPhone 5, 5C, 5S, 6 e 6 Plus. A tela é sensível ao toque, e o usuário pode acessá-la como faz no iPhone tradicional. Ela também sente diferenças de pressão, para dar acesso diferenciado e contextual a controles diferentes. Ainda permite ler mensagens, atender ligações, ver a previsão do tempo, tem contador de passos, sensor de frequência cardíaca, entre outros benefícios. Começa a ser vendido nos Estados Unidos por US$ 350, no começo de 2015.

Hero4: as GoPros mais avançadas até o momento

Com uma impressionante qualidade de imagem e novos re-cursos poderosos, as câmeras HERO4 levam o desempenho da GoPro, ganhadora de Prêmio Emmy®, a um nível totalmente novo. Escolha a partir de HERO4 Black, com recursos de vídeo de 4K30, 2.7K50 e 1080p120, fotos de 12MP de até 30 quadros por segundo, ou HERO4 Silver, que une o vídeo de qualidade profissional e de captura de foto com a conveniência de um display touchscreen integrado.

BMW i3

A BMW lançou no Brasil, em outubro deste ano, o primeiro carro elétrico do país vendido no varejo. O BMW i3 tem seis airbags, controle de estabilidade e tração, freios com sistema ABS e anticolisão (frenagem automática), teto solar, sistema de som, rodas aro 19 polegadas, central de multimídia com tela de 10,25 polegadas e navegador GPS, controle de cruzeiro, entre outras características. A durabilidade da bateria é em torno de 100 mil quilômetros, e a garantia, de oito anos. Gera até 170 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque instantâneo, com tração traseira. Com isso, consegue empurra os 1.315 quilos do veículo de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos.

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BestHOME | Summer Wishes

Casa infantil Eu Amo Papelão

Qual criança não quer ter a sua própria casinha, para poder usar a imaginação nas mais diversas brincadeiras? Por ser em papelão, as crianças podem pintar e colorir como quiserem, a criatividade é livre!A Eu Amo Papelão desenvolve móveis, brinquedos e projetos especiais, tudo em papelão. Sua simplicidade e versatilidade fazem com que as peças estimulam os pequenos a criar, pois são perfeitas para customização.

Onde encontrar: Eu Amo PapelãoFone: (51) 3338-3191www.euamopapelao.com.br

Atlântida Green Square – A praia da sua vida agora com mordomia incluída

Localizado na Av. Central de Atlântida, nº 1.891, com a qualidade da Joal Teitelbaum, em um condomínio com jeito de resort cheio de mordomias, 365 dias por ano. Apartamentos e duplex de 3 dormitórios com suíte, lavabo, amplas varandas e 2 ou 3 vagas de garagem. Visite o decorado e conheça esses e outros benefícios do empreendimento.

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Conjunto Mesa Banyan

Ideal para ambientes externos, o conjunto tem estrutura em alumínio e acabamento em fibra sintética. A mesa comporta até oito lugares, tem tampo em vidro jateado e cadeiras con-fortáveis. De fácil manutenção, a limpeza dispensa qualquer produto, sendo recomendado somente água.

Onde encontrar: Morane MóveisFone: (51) 2123-5419www.morane.com.br

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BestHOME | Design

Poltrona Mole, um dos grandes sucessos

de Sergio Rodrigues14

Quando perguntado sobre qual conselho ele daria para um jovem designer, Sergio Rodrigues (1927-2014) não titubeava em responder: “Trabalhar com amor e acreditar no que faz”. Assim o designer e arquiteto viveu seus 86 anos. Considerado um dos mestres do design nacional, Sergio Rodrigues foi uma das perdas do ano de 2014. Ele partiu, mas deixou dezenas de peças emblemáticas, que constituem um dos mais ricos acervos mobiliários do país.

Bem pequeno, Sergio passava muito tempo na casa de um tio-bisavô, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, que tinha uma modesta marcenaria. Enquanto o tio trabalhava, ele ficava ao lado, aproveitando cavacos de madeira para fazer casinhas e carrinhos. Arquiteto por formação, foi como designer de móveis que Sergio Rodrigues ficou conhecido. Desenhou seu primeiro banco em 1954, o Mocho, com assento esculpido em um único bloco de madeira, que virou ícone, como suas demais criações subsequentes. O sucesso internacional veio com a poltrona Mole, feita em jacarandá e couro. A peça foi feita por encomenda para o fotógrafo Otto Stupakoff (1935-2009), que procurou o arquiteto e designer carioca para que ele desenhas-se um móvel confortável para seu novo estúdio, um sofá ou poltrona na qual pudesse se esparramar e até, eventualmente,

dormir. Em 1961, a peça venceu o Concurso Internacional do Móvel, na cidade italiana de Cantù, superando 438 candidatos de 27 países. No começo, a Mole foi incompreendida. “Per-guntavam se não era uma cama de cachorro", contava Sérgio. Mas, segundo os jurados, a poltrona era o único móvel “não influenciado por modismos e absolutamente representativo de sua região de origem”. Anos mais tarde, a obra seria escolhida para integrar a exposição permanente do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. “Os móveis são como filhos, sou apaixonado por todos, mas a poltrona Mole tem um lugar especial no meu coração”, dizia Rodrigues sobre a apelidada

“Poltrona Bossa Nova”. Hoje museus de Estocolmo e Munique também abrigam obras suas.

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Sergio Rodrigues,mago do mobiliário nacional

Trabalhar com amore acreditar no que faz

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Mas há Sergio Rodrigues em outros lugares. A atriz Kim Novak, em Hollywood, tem peças dele. Escalado por Lucio Costa (1902-1998), o designer elaborou os móveis para diversas construções de Brasília, incluindo o Palácio do Planalto. Os móveis desenha-dos por Sérgio Rodrigues há mais de 50 anos continuam em pleno uso no Ministério das Relações Exteriores. Os turistas que visitam o Palácio Itamaraty costumam contemplar a Esplanada dos Ministérios sentados nos bancos Eleh, instalados ao redor do jardim suspenso composto por Burle Marx para o terceiro andar. Quem vai a alguma reunião em alguma unidade no Mi-nistério poderá se deparar com uma mesa de trabalho Itamaraty ou se sentar ao redor de uma mesa Alex ou Ilídia. Nas salas de espera, há cadeiras Kiko e Tião, conjuntos de sofá Millôr e Pajé e mesas de canto Alex e Vianna, ou até a poltrona Oscar, desenhada por Sergio Rodrigues em homenagem ao amigo Oscar Niemeyer (1907-2012), em que inova utilizando materiais naturais, como a palha. E há outras peças de referência de sua vasta obra, como a poltrona Diz – que hoje decora a varanda do Hotel Fasano, no Rio –, a poltrona Voltaire, o sofá Hauner, a cadeira Fernando, a poltrona Chifrudo.

"Fiz quase 200 casas, desde casinha de cachorro até mansões de quatro pavimentos, totalmente de madeira. Mas trabalho

muito com arquitetura de interiores. Você sabe, até agora não há uma compreensão total do que seja a arquitetura de inte-riores. Falam em estilo, mas não há estilo", declarava Sergio, um tipo brincalhão, bonachão, cujas marcas registradas eram seu vasto bigode e sua boina. "A casa não deixa de ser outro tipo de vestimenta do homem. Acho os trabalhos populares uma coisa maravilhosa. É arte fazer uma casa que tenha uma função social", ponderava.

Criado em 2012, o Instituto Sergio Rodrigues ocupa-se de preservar a divulgar a obra do artista. Desde então, sua equipe trabalha para organizar todo o acervo documental e iconográfico do arquiteto, que inclui mais de 30 mil itens, como plantas, croquis e fotos. A história do carioca também será tema de um documentário dirigido pelo brasileiro radi-cado em Nova York Peter Azen, de 30 anos, que conviveu com Rodrigues desde os seis, quando ele desenhou a casa de campo de sua família. O arquiteto e designer também terá seu legado documentado por duas publicações. A partir de dezembro, uma biografia escrita pela jornalista Regina Zappa estará disponível no novo site do instituto. Em 2015, a editora Bei prepara um livro de referência sobre a obra de Sergio Rodrigues, também em parceria com o instituto.

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CONHEÇA O CONDOMÍNIOCOM JEITO DE RESORTNA AV. CENTRAL DE ATLÂNTIDA.

Atlântida Green Square

Perspectiva da fachada do empreendimento

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CONHEÇA O CONDOMÍNIOCOM JEITO DE RESORTNA AV. CENTRAL DE ATLÂNTIDA.

Atlântida Green Square

Perspectiva da fachada do empreendimento

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20 Apartamento duplexLiving

• Churrasqueiras• Playground• Salão de festas• Espaço Gourmet• Espaço Família• Piscina adulto e infantil• Pista de caminhada

• Play Baby e Kids Place• Quadra de esportes• Fitness Center• Guarita de segurança• Bicicletários e chuveiros• Spa• Vestiário

Perspectiva aérea do complexo de lazer

Kids PlaceQuadra de esportes

Apartamentos e duplex de 3 dorm. com suíte,lavabo e amplas varandas, com 2 ou 3 vagas

de garagem e amplo lazer de alto padrão.

Área privativa de 130 a 297m².

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21Apartamento duplexLiving

• Churrasqueiras• Playground• Salão de festas• Espaço Gourmet• Espaço Família• Piscina adulto e infantil• Pista de caminhada

• Play Baby e Kids Place• Quadra de esportes• Fitness Center• Guarita de segurança• Bicicletários e chuveiros• Spa• Vestiário

Perspectiva aérea do complexo de lazer

Kids PlaceQuadra de esportes

Apartamentos e duplex de 3 dorm. com suíte,lavabo e amplas varandas, com 2 ou 3 vagas

de garagem e amplo lazer de alto padrão.

Área privativa de 130 a 297m².

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*O funcionamento da automação para os outros equipamentos depende da execução, por parte do proprietário, de rede física que interligueos outros equipamentos com a central de automação.

Automação de iluminaçãoentregue em todas as unidades

• Camareira e limpeza do apartamento• Concierge no lugar de portaria• Equipe de manutenção a disposição 24h• Jardinagem• Instrutores na academia*• Equipe de recreação para crianças e adolescentes*• Transporte para a praia• Dog walking*• Aluguel de toalha para piscina e praia* *Serviços planejados durante a temporada.

A praia da sua vida agora commordomia incluída, pra você relaxare aproveitar o bom da praia.

• Amenities (sabonetes e shampoos)• Loja de conveniência*• Kit para churrasco (carvão, carnes,pães, bebidas, etc.)• Limpeza do salão de festas• Limpeza da churrasqueira• Serviço de alimentação para festas at home ou no salão de festas

O controle do apartamento vai estar na palma da sua mão com a exclusiva tecnologia Green Box, instalada e pronta para integrar pontos de luz e outros equipamentos* da sua casa: áudio, vídeo, ar-condicionado, cortinas e persianas, por exemplo. E o melhor de tudo: já vem com programa para iPad, iPode iPhone para acessar a residência de qualquer lugar do mundo, ao simplestoque de um botão.

Quarto de casal

Salão de festas

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*O funcionamento da automação para os outros equipamentos depende da execução, por parte do proprietário, de rede física que interligueos outros equipamentos com a central de automação.

Automação de iluminaçãoentregue em todas as unidades

• Camareira e limpeza do apartamento• Concierge no lugar de portaria• Equipe de manutenção a disposição 24h• Jardinagem• Instrutores na academia*• Equipe de recreação para crianças e adolescentes*• Transporte para a praia• Dog walking*• Aluguel de toalha para piscina e praia* *Serviços planejados durante a temporada.

A praia da sua vida agora commordomia incluída, pra você relaxare aproveitar o bom da praia.

• Amenities (sabonetes e shampoos)• Loja de conveniência*• Kit para churrasco (carvão, carnes,pães, bebidas, etc.)• Limpeza do salão de festas• Limpeza da churrasqueira• Serviço de alimentação para festas at home ou no salão de festas

O controle do apartamento vai estar na palma da sua mão com a exclusiva tecnologia Green Box, instalada e pronta para integrar pontos de luz e outros equipamentos* da sua casa: áudio, vídeo, ar-condicionado, cortinas e persianas, por exemplo. E o melhor de tudo: já vem com programa para iPad, iPode iPhone para acessar a residência de qualquer lugar do mundo, ao simplestoque de um botão.

Quarto de casal

Salão de festas

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24Todas as imagens e plantas são meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Xangri-Lá/RS, sob

Av. Central, 1891, Atlântida | 51 9722.9333 | 9545.0101 | www.atlantidagreensquare.com.br

Visite o plantão de vendas, e surpreenda-se com a maquete e outros benefícios do Atlântida Green Square.

EM BREVE

Visite o decorado e conheçaas condições especiais

oferecidas pelos nossos parceiros.

Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Administração e coordenaçãoFinancie com o

o número 1546/11 e Alvará número 447/2012. Projeto Arquitetônico: Nedeff Arquitetura. Projeto de Arquitetura de Interiores Condominial: Arq. Ana Paula D. Teitelbaum. Projeto Paisagístico: Arq. Mariana Machado Simões e Arq. Christine Loro.

SustentabilidadeDe forma inédita, no litoral gaúcho,o Atlântida Green Square terá os conceitosde sustentabilidade. O empreendimentoseguirá as diretrizes da Certifi cação LEED (Leadership in Energy and EnvironmentalDesign) do US Green Building Council,de forma a reduzir os impactos no ambientee conscientizar moradores e visitantes daimportância de preservar os recursos naturais.

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25Todas as imagens e plantas são meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Xangri-Lá/RS, sob

Av. Central, 1891, Atlântida | 51 9722.9333 | 9545.0101 | www.atlantidagreensquare.com.br

Visite o plantão de vendas, e surpreenda-se com a maquete e outros benefícios do Atlântida Green Square.

EM BREVE

Visite o decorado e conheçaas condições especiais

oferecidas pelos nossos parceiros.

Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Administração e coordenaçãoFinancie com o

o número 1546/11 e Alvará número 447/2012. Projeto Arquitetônico: Nedeff Arquitetura. Projeto de Arquitetura de Interiores Condominial: Arq. Ana Paula D. Teitelbaum. Projeto Paisagístico: Arq. Mariana Machado Simões e Arq. Christine Loro.

SustentabilidadeDe forma inédita, no litoral gaúcho,o Atlântida Green Square terá os conceitosde sustentabilidade. O empreendimentoseguirá as diretrizes da Certifi cação LEED (Leadership in Energy and EnvironmentalDesign) do US Green Building Council,de forma a reduzir os impactos no ambientee conscientizar moradores e visitantes daimportância de preservar os recursos naturais.

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BestHOME | gestão

Best Home – O Brasil possui um cenário para o próximo ano de alta da inflação, da taxa de juros e do dólar. Como o senhor acredita que a indústria deve se posicionar de modo a não perder competitividade no cenário global e frente a produtos importados?Jorge Gerdau Johannpeter – É absolutamente necessário desenvolvermos o conceito de isonomia competitiva nos sis-temas tributário, trabalhista, financeiro e de logística para que o Brasil possa disputar os mercados em pé de igualdade com os demais países. Essas são deficiências históricas que governo e sociedade precisam agir de forma prioritária. Para que isso seja feito, é preciso definir um planejamento estratégico para cada área, com metas claras a serem atingidas, utilizando, por exemplo, experiências bem-sucedidas de outros países. Devemos avaliar o nosso bom desempenho em determinados temas e buscar atingir, no mínimo, os mesmos patamares nas áreas mais deficientes.

Best Home – Quais são os principais desafios para o Brasil melhorar sua posição no cenário global?Jorge Gerdau Johannpeter – O governo precisa ter como prioridade a melhoria de sua gestão para que o Brasil possa retomar a competitividade global. Dessa forma, o setor público poderá atender com maior efetividade as necessidades de me-lhorias em educação, saúde, segurança, logística e mobilidade urbana, assim como criar melhores condições de negócios para o empresariado.

Best Home – No setor privado, boa prática de governança aliada a processos e pessoas leva organizações ao sucesso através da competitividade. Qual a principal diferença com o setor público?Jorge Gerdau Johannpeter – Minhas experiências junto ao Movimento Brasil Competitivo (MBC) e à Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade têm mostrado

Líder com melhor reputação no País segundo pesquisa da Merco divulgada pela revista Exame, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, falou com exclusividade à revista Best Home. Na entrevista, Gerdau discorre sobre inflação, o Brasil no cenário global, inovação e governança. “O desenvolvimento de uma nação está diretamente relacionado à educação de sua população. Por isso, entendo que, para garantirmos a formação de qualidade de futuros gestores, é necessário investir e dar a devida atenção às etapas anteriores à universidade. O foco inicial deve ser na educação básica e na valorização dos profissionais da área de ensino”, afirma.

As ideias de Jorge Gerdau Johannpeter

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que a melhoria da competitividade e desempenho econômico passam, necessariamente, pela eficiência de gestão e por boas práticas de governança. Nesse sentido, entendo que a principal diferença entre o setor privado e o poder público é o medo da morte, já que, sem governança e com gestão ineficiente, uma empresa morre.

Best Home – Como as organizações do setor privado po-dem contribuir para que o setor público, em todos os níveis, programe projetos de gestão que capacitem a área pública a apresentar melhores índices de produtividade e o IDH seja o adequado a um país que por seu PIB se encontra entre as oito maiores do mundo?Jorge Gerdau Johannpeter – A ampliação das parcerias pú-blico-privadas, em sentido amplo, é fundamental para o avanço sustentado do país. Os empresários contribuem com o espírito empreendedor, que sabe a hora certa de arriscar, avançar ou

recuar. A máquina pública traz a experiência histórica, a memória institucional e a amplitude e legitimidade de atuação. Foi pensando nisso que lideranças empresariais criaram, em 2001, o Movimento Brasil Competitivo (MBC). Os excelentes resultados alcançados, como do Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP), demonstram o sucesso do movimento.

Best Home – O que deveria mudar na formação universitária do brasileiro de modo a torná-lo um gestor global e apto a inovar e fazer com nossas organizações sejam mais competitivas?Jorge Gerdau Johannpeter – O desenvolvimento de uma nação está diretamente relacionado à educação de sua população. Por isso, entendo que, para garantirmos a formação de qualidade de futuros gestores, é necessário investir e dar a devida atenção às etapas anteriores à universidade. O foco inicial deve ser na edu-cação básica e na valorização dos profissionais da área de ensino. Um dos projetos que contribui nesse sentido é o movimento

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“...entendo que a principal diferença entre o setor privado e o poder público é o medo da morte, já que, sem governança e com gestão ineficiente, uma empresa morre.”

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Todos pela Educação, cujo objetivo é que, em 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, todas as crianças e jovens tenham acesso garantido a uma educação básica de qualidade. A instituição adotou cinco bandeiras, as quais en-tende como urgentes e com resultados mais impactantes para a melhoria da qualidade da educação e para o alcance de metas. São elas: formação e carreira do professor, definição dos direitos de aprendizagem, ampliação da exposição do aluno ao ensino, uso relevante das avaliações externas na gestão educacional e aperfeiçoamento da gestão e da governança da educação.

Best Home – Todos sabem que não há uma receita para inovação. O senhor enxerga potencial de criar um cluster de inovação no Brasil?Jorge Gerdau Johannpeter – Apesar dos esforços em inovação terem sido intensificados nos últimos anos no Brasil, ainda estamos muito aquém nessa corrida. Uma das causas desse atraso é o distanciamento histórico entre os meios empresarial e acadêmico que, felizmente, tem diminuído, mas talvez não com a rapidez que a realidade mundial exige. Temos ainda um longo caminho pela frente.

“O desenvolvimento de uma nação está diretamente relacionado à educação de sua população.”

“...somos um povo extremamente criativo (...) é fundamental investirmos em educação e capacitação.”

Best Home – Em recente reunião do Fórum dos Mercados Emergentes ocorrida próxima a cidade de Washington, par-ticipantes dos principais organismos de desenvolvimento e instituições internacionais juntamente com empresários convergiram que governança e infraestrutura são duas das maiores questões para que os países e regiões alcancem o desenvolvimento sustentável. Na sua visão que iniciativas estruturais o Brasil deve adotar para melhorar os indicadores nestes dois componentes?Jorge Gerdau Johannpeter – A priorização de boas práticas de governança e de temas que tornem o Brasil um país mais competitivo no cenário global é o pontapé inicial para garan-tirmos melhores indicadores em termos de desenvolvimento sustentável. Para tanto, são necessários a definição de macro

-objetivos e de metas claras para atingi-los, em curto, médio e longo prazo, além de vontade política e expressiva articulação.

Acredito que o apoio do Governo é essencial para criar políticas de estímulo e para desenvolver o ecossistema de inovação do País. Nesse sentido, a indústria brasileira tem colocado em pauta algumas ações em direção à inovação empresarial, entre elas, a modernização do marco legal de inovação, a melhora no sistema de financiamentos e o incentivo à atração e desenvolvimento de centros de P&D. Somam-se a isso o fortalecimento das formações em engenharia, a modernização e agilização dos processos de pedido de patente e a oferta de condições básicas para estimular investimentos de risco em longo prazo.

Best Home – Executivos brasileiros são alvos de empresas em todo o mundo, principalmente pela característica que têm de lidar com a imprevisibilidade. O senhor acredita que esta é realmente uma vantagem competitiva dos brasileiros? É possível usar essa competência de modo a tornar nossas organizações mais competitivas?Jorge Gerdau Johannpeter – Devido ao nosso processo de formação histórica, somos um povo extremamente criativo, capaz de criar empresas que estão constantemente se rein-ventando e competindo no mercado global. Contudo, para que essa vantagem competitiva seja plenamente explorada, é fundamental investirmos em educação e capacitação. Sem educação é impossível avançar no processo de industrialização e produzir mercadorias e serviços de maior valor agregado, fundamentais em nossa economia contemporânea.

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BestHOME | Entrevista

Best Home – Como está sendo o desempenho do comércio e dos serviços neste segundo semestre de 2014?Ricardo Russowsky – O desempenho tem sido preocupante, pois estamos observando um crescimento do volume de vendas do comércio varejista gaúcho de apenas 3% nos últimos 12 meses, até setembro, e com uma tendência de desaceleração. Esse re-sultado está muito abaixo do verificado nesse mesmo período do ano passado, quando o crescimento atingia 6,6%. Mas, se serve de consolo, a situação do estado é melhor que aquela observada no país, onde há uma estagnação completa das vendas do comércio varejista no acumulado dos últimos 12 meses.

Best Home – Quais as perspectivas para o fechamento do ano e para 2015? Ricardo Russowsky – O ano deve encerrar com um cres-cimento das vendas do comércio um pouco abaixo de 3%, refletindo a má situação em que se encontra a economia do estado, especialmente o setor industrial, que ainda é um polo importante da economia do Rio Grande do Sul e dinamiza o comércio, especialmente no interior do estado. O ano de 2015 deve ser muito similar ao de 2014, pois a política eco-

nômica deverá seguir uma linha mais dura, com a elevação das taxas de juros, limitando o acesso ao crédito, e um maior controle sobre os gastos do governo, reduzindo o consumo daquele setor.

Best Home – Quais os principais problemas enfrentados pelo setor no Rio Grande do Sul hoje? Quais as principais ações que deveriam ser tomadas de modo a retomar o crescimento?Ricardo Russowsky – O principal problema está relacionado à queda das taxas de expansão da renda real da popula-ção, seja pelo menor crescimento da economia, seja pelo aumento da inflação, que corrói os salários da população. Além disso, a elevação recente das taxas de juros e o maior endividamento das famílias estão contribuindo para reduzir a taxa de expansão do crédito, que tem sido o grande motor para o aumento do consumo no estado e no país. Somado a eles, não podemos esquecer a elevada carga tributária, que torna os preços dos produtos muito mais elevados para os consumidores. Um exemplo disso é o imposto de fronteira, que, embora tenha sido revogado pela Assembleia, ainda continua sendo cobrado pelo estado.

À frente da Federasul, Ricardo Russowsky avalia 2014 e projeta 2015Eleito e reeleito por unanimidade, Ricardo Russowsky está em seu segundo mandato como presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul) e da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). Russowsky levou às entidades sua expertise na área financeira, que inclui a presidência, por duas gestões, do Banrisul, e a presidência do Banco Meridional do Brasil. À frente da Federasul e da ACPA, trabalha com o desafio de agregar a bandeira em defesa da infraestrutura com ações que contribuam para o desenvolvimento do estado e do país. Em entrevista à revista Best Home, Russowsky avalia como foi o ano de 2014 e projeta 2015. “A política econômica deverá seguir uma linha mais dura, com a elevação das taxas de juros, limitando o acesso ao crédito, e com maior controle sobre os gastos do governo, reduzindo o consumo”, resume.

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Best Home – Quais ações de curto prazo o senhor entende que deveriam ser tomadas em prol da simplificação e redução da carga tributária no país?Ricardo Russowsky – Somos favoráveis a uma ampla reforma tributária, que tenha como objetivos principais a redução e simplificação da carga tributária no país. No entanto, sabe-mos da dificuldade política de uma reforma que tenha essa dimensão. Assim, defendemos também ações pontuais que apontem nesse sentido. Penso que a principal delas é a redução do número de tributos federais, criando um imposto sobre o valor agregado, substituindo uma série de tributos atuais.

Best Home – Quais as principais metas da gestão para o ano de 2015?Ricardo Russowsky – Continuaremos a de-fender a melhoria da qualidade da educação e da infraestrutura, que são aspectos-chave para impulsionar o crescimento do estado e do país. Países com educação universal e de qualidade teriam uma vocação para a inovação de produtos e de processos de produção. Tais inovações, por sua vez, aumentariam a pro-dutividade da economia, gerando taxas mais elevadas de crescimento econômico. Por fim, países mais dinâmicos teriam uma propensão maior a investir em educação, fechando o círculo virtuoso. Assim, uma boa educação em

todos os níveis é uma condição necessária ao bom desempenho econômico de um país. Portanto, a melhoria da qualidade da educação é a grande reforma estrutural que falta ser realizada, porque é ela que pode criar uma base definitivamente sólida para o desenvolvimento do país. Além disso, a atual escassez de investimentos públicos tem provocado uma deterioração de nossa infraestrutura, que torna nosso custo logístico um dos mais altos do Brasil. Desde 2004, o Rio Grande do Sul tem aplicado menos de 5% da sua arrecadação em infraestrutura, um percentual muito abaixo do dos demais estados da região Sul e Sudeste, com os quais disputa e, geralmente, perde in-vestimentos privados. Portanto, devemos direcionar os inves-timentos públicos com prioridade absoluta para a recuperação da infraestrutura, que hoje é um dos grandes gargalos para o nosso crescimento econômico. A iniciativa privada deve ter espaços para ser mais atuante, apostando-se ainda mais nas parcerias público-privadas como um instrumento estratégico para esse desafio.

Best Home – Como a Federasul vem atuando nos setores público e privado de modo a promover uma competitividade sustentável para as empresas do setor?Ricardo Russowsky – A Federasul tem sugerido, em todos os fóruns de que participa, a necessidade de um direcionamento dos parcos recursos públicos ainda disponíveis para estimular os setores intensivos em tecnologia, que demandam mão de obra qualificada – algo que ainda temos em abundância, em com-paração à maioria dos estados brasileiros. Tais setores acabam gerando ganhos de produtividade ao longo de toda a sua cadeia produtiva, estimulando o crescimento econômico. Um exemplo disso é o processo de reconversão industrial pelo qual passa a região do Vale do Rio dos Sinos. Ancorada no polo tecnológico Tecnosinos, a região vem, gradualmente, deixando de depender exclusivamente de alguns setores tradicionais, como o calçadista. Novas oportunidades estão sendo criadas em setores de elevado valor agregado e conteúdo tecnológico, especialmente de tecno-logia da informação, que são menos nocivos ao meio ambiente.

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Ricardo Russowsky, presidente da Federasul

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Não há como não parar para ouvir com atenção as palavras de Nelson Eggers, diretor-presidente da Fruki. O empresário tem fama de ser um bom contador de histórias, mas a melhor delas, certamente, é a sua própria: a de um homem determinado, empreendedor, que seguiu os passos do avô e deu continui-dade à sua indústria – que neste ano completou 90 anos de atuação –, transformando-a uma das maiores empresas do Rio Grande do Sul.

No vale do Taquari, a Fruki foi pioneira, por exemplo, na utilização de computadores para a gestão de seus processos, lá em 1980. Em 1988, inaugurou sua estação de tratamento de efluentes. Uma ampliação da capacidade produtiva marcou o ano de 1998, quando a fábrica começou a embalar 300 mi-lhões de litros de bebida por ano. São atitudes e números que demonstram que o “Seu Nelson” nunca esteve para brincadeira.

Em 2014, além de seus 90 anos, a Fruki comemorou o destaque entre as dez melhores empresas para se trabalhar no Rio Grande do Sul, segundo pesquisa encomendada pela Revista Amanhã e realizada pelo instituto Great Place to Work (GPTW), título conquistado pelo quarto ano consecutivo.

A Fruki comemora, também, os números do ano. O guaraná, segundo seu presidente, é líder de vendas na Região Metropo-litana e nos vales do Rio Pardo e Taquari. Tanto crescimento impulsiona mais expansão. A intenção é construir dois novos centros de distribuição, para abastecer os mercados da Serra e do Sul do estado, pois as unidades ficaram pequenas para atender à demanda. A Fruki também planeja uma nova fábrica de sucos, chás, isotônicos, vitaminas e bebidas à base de soja. O investimento tem um valor estimado em R$ 60 milhões e é disputado por 50 cidades gaúchas.

Nelson Eggers, o empreendedor de uma bela história

BestHOME | Empreendedorismo

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Nelson Eggers, o empreendedor de uma bela história

Best Home – Qual o principal objetivo da Fruki?Nelson Eggers – Queremos crescer sempre. O ser humano não pode se perenizar, ser eterno. Mas uma empresa pode. Nós estamos organizando a empresa nesse sentido. Já fizemos ajustes na gestão, nas questões de governança corporativa, de sucessão familiar. Tudo está bem estabelecido. Creio que a empresa esteja bem preparada para não sofrer com aconteci-mentos inesperados.

felicidade. Hoje temos cerca de mil profissionais, que não chamo de empregados, de funcionários, nem de colaboradores. Colaborador é quem vai lá assinar uma lista de participação para ajudar o grupo da igreja, o time de futebol. Na Fruki todos são profissionais que vendem seu trabalho. A cada encontro com um deles, recebo um cumprimento, um carinho. Fico feliz ao chegar ou sair da empresa e ver todos se cumprimentando,

Entrevista com Nelson Eggers, diretor-presidente da Fruki

Nesta entrevista, o diretor-presidente da Fruki corrobora sua determinação de fazer da Fruki uma das maiores empresas do setor.

A qualidade dos produtos é consequência da boa gestão. Não adianta você querer

fabricar um bom produto se você não tem uma gestão de qualidade.

Best Home – Qual a principal característica da empresa? No que ela se difere de outras de seu ramo de atuação?Nelson Eggers – A qualidade dos produtos é consequência da boa gestão. Não adianta você querer fabricar um bom produto se você não tem uma gestão de qualidade. A ideia, a formulação pode ser muito boa, mas em seguida tudo vai pelo ralo, logo desanda. E gestão é tudo. É escolher a marca, elaborar os produtos, fazer todo o tratamento da indústria, dar um norte para a coisa.

Best Home – Como é o relacionamento da diretoria com os funcionários e o trabalho de gestão de pessoal?Nelson Eggers – Penso que o relacionamento com os fun-cionários é uma das coisas na empresa que me causa grande

dando a mão, alegres. Aqui ninguém entra ou sai de cara fechada.

Best Home – Mas foi preciso empreender uma restrutura-ção no quadro profissional da empresa, certo?Nelson Eggers – Infelizmen-te eu tinha aqui gente muito boa, mas que não era quali-ficada. Quando uma empresa

cresce muito, é preciso que seus profissionais cresçam também. Infelizmente tivemos que afastar muita gente que tinha nossos valores, nossos princípios, nossa cultura, mas não tinha o co-nhecimento. E esse afastamento foi devidamente gerenciado, de forma humana. Infelizmente perdi muita gente amiga. Faço questão de, uma vez por ano, me reunir com todos eles em um churrasco. Neste ano, todos foram convidados, junto com suas famílias, para a festa dos nossos 90 anos. Afinal de contas, todos ajudaram a construir esta história.

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Best Home – Como se dá a integração de novos funcionários? O que é preciso ter para ser um profissional da Fruki?Nelson Eggers – Os nossos princípios e valores estão enraizados em cada um de nossos profissionais. Esse é um grande diferencial que temos. Quando admitimos novos profissionais, duas vezes por mês temos o programa de integração. Antes de começar a trabalhar, seja onde for e em que setor ou função for, eles pas-sam uma semana em Lajeado. É quase uma escola. Eu participo também, falo com eles e explico que, na Fruki, a cultura é a do correto, do certo. É muito simples, não tem nada daquelas coisas rebuscadas que ninguém entende. Deixo eles bem à vontade para, se acharem que essa cultura não é boa, ficarem tranquilos e seguirem para outra empresa. As pessoas não podem trabalhar em um local com o qual não se identificam, não vai dar certo, é perda de tempo para ambos os lados. Mas eu deixo claro que não gostaria de perder nenhum deles. Todos têm ficado.

Best Home – O que é importante um empresário ter ou fazer para ultrapassar os eventuais percalços que surgem no decorrer do tempo e seguir trilhando o caminho do sucesso?Nelson Eggers – É preciso, primeiro, ser cidadão, ter vontade de trabalhar, ter bom caráter, ser ético, honesto e confiável. Disciplina e humildade são importantes, é preciso saber que sempre vamos aprender. E é preciso muito trabalho. E nada disso é virtude, é obrigação de todos. Isso infelizmente no Brasil está desaparecendo a cada minuto. Acabei de visitar países nos Emirados Árabes, fui a Cingapura, à Tailândia... Lá as pessoas são mais confiáveis, têm atitudes corretas, não têm essa cultura do

“levar vantagem em tudo”. Será que é porque elas são budistas? Não sei explicar o que se passa. Hoje aqui não podemos mais sair na rua, é perigoso. Lembro que eu era jovem, estudava em Porto Alegre e ia visitar o meu tio. Saía da linha final do bonde e ia até o alto do estádio Beira-Rio sem problema algum, a pé. Mas, enfim, eram outros tempos... Outra coisa é a busca do conhecimento constante. Não adianta fazer a faculdade e parar. E aí eu falo em participar de encontros, de debates, de reuniões de entidades. Nesses ambientes se aprende muito com a troca de ideias e experiências. Fora o estabelecimento de um relacionamento com as pessoas, que também é bastante importante. E ter constância de propósitos. Se você é jornalista, não vai decidir ano que vem ser enfermeira, depois advogada... É preciso ter constância e foco.

Best Home – E como andam os números na Fruki?Nelson Eggers – Apesar de o consumo de refrigerantes não estar crescendo muito de uns anos para cá, ficando em cerca de 1% ou 2 %, o nosso crescimento neste ano ficará perto de 20%. Hoje somos líderes em guaraná na região metropolitana, o que representa abastecer cerca de 4 milhões de pessoas. So-mos líderes também no vale do Taquari e do Rio Pardo. Ainda queremos conquistar a Serra, a região Sul. Com a água mineral aconteceu uma coisa fantástica. Lançamos a Água da Pedra em 2001, e, como é sabido, temos várias marcas aqui no estado. Em 2010, quando fizemos nosso planejamento estratégico, projetamos estar em segundo lugar no mercado de águas em 2016, em share de mercado. Já em 2013 chegamos ao primeiro lugar. Temos de 35% a 38% do mercado, enquanto o segundo lugar fica com mais ou menos 15% – isso tudo falando em região metropolitana de Porto Alegre.

Best Home – Conte como foi a passagem com o jogador David Beckham, que apareceu para todo o mundo em uma foto com um guaraná Fruki.Nelson Eggers – Foi muito interessante e engraçado. Em todo o mundo há gente que gosta e consome guaraná. Eu tinha um colega de inglês em Lajeado que foi morar nos Estados Unidos e queria porque queria levar o Fruki para vender lá. Eu o desacon-selhei, porque ele certamente venderia muito pouco. Ele insistiu tanto que mandei um contêiner para ele – só para ter uma ideia, vendemos uns 40 contêineres por dia no Rio Grande do Sul. Pois não é que o Beckham foi ao Café Brasil, um dos lugares onde o meu colega havia distribuído o guaraná, e pegou uma lata do Fruki? E ele saiu andando com a lata fechada, creio que ele possa ter levado para a mulher dele, que estava grávida na época. Mas também há outra suposição, de que o casal daria a latinha de Fruki de presente para o casal real, William e Kate, de presente de casamento. Mas eu quero ver é quando um americano estiver tomando uma lata de Fruki Cola, aí sim vou me surpreender.

Nelson Eggers, diretor-presidente da Fruki

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Projeto Arquitetônico: Eduardo Haetinger – SMOV: 002.235315.00.6 – Imagens meramente ilustrativas – Obra no sistema preço de custo e grupo fechado – Áreas conforme NBR 12721, no item 3.7

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EM FASE FINALDE ACABAMENTO

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BestHOME | História

O Brasil conta com algumas estrelas internacionais, forjadas no decorrer da história, em diversas áreas – vide Carmen Miranda no cinema, Tom Jobim na música, Gisele Bündchen na moda, Pelé no futebol, por exemplo. Mas há uma que reluz desde 1945, sem interrupções, mundo afora: a joalheria H. Stern. Apesar do nome, a casa de joias foi criada no Rio de Janeiro por Hans Stern (1922-2007), que se apaixonou por pedras preciosas quando trabalhava como datilógrafo em uma empresa comercial exportadora. Come-çando com um pequeno negócio de compra e venda de pedras no centro do Rio, Hans expandiu rapidamente sua atividade para a fabricação de joias e lapidação de pedras preciosas. Pouco depois, abriu a primeira loja perto do porto, onde os viajantes mais ricos do mundo chegavam a bordo de navios de cruzeiro luxuosos. Após 66 anos, a empresa agora é a maior joalheria no Brasil e da América Latina e uma das maiores e mais conhecidas marcas de joias no mundo, presente em 28 países, com uma rede de 160 lojas operadas pela família e cerca de 80 pontos de venda adicionais operados por parceiros comerciais.

“Hans era um visionário, um empreendedor e um corajoso”, pontua Christian Hallot, embaixador e porta-voz oficial da marca.

“Ele saiu da empresa em que trabalhava, vendeu seu acordeão por 200 dólares e montou seu escritório no centro, para comercializar as pedras ainda em seu estado rudimentar.” Como não encontrou lapidadores experientes por aqui, os importou da Alemanha combalida pela guerra. “De lá vieram os melhores lapidadores do mundo, que ensinaram o trabalho aos brasileiros. Desde o princí-pio dos anos 40, Hans Stern se especializou na lapidação perfeita.”

Stern não apenas ampliou seus próprios negócios. Ele também criou e promoveu o interesse internacional por pedras preciosas brasileiras e coloridas. Naquela época, águas-mari-nhas, turmalinas, ametistas e topázios deslumbrantes não eram tão valorizados como atualmente.

“Eram consideradas pedras semipreciosas, mas a gente sabe que isso não existe, certo? Existe uma ‘semigrávida’, um ‘semi-honesto’? O que pode ser mais valioso e menos valioso?”, conta Hallot, com seus habituais bom humor e simpatia. Antes de Hans Stern, o mercado e o setor de joias finas concentra-vam-se exclusivamente em diamantes e nas chamadas pedras orientais – rubis, safiras e esmeraldas. Com seus esforços, as

“outras pedras preciosas coloridas” tornaram-se desejáveis e passaram a ser denominadas “pedras coloridas brasileiras”, mesmo que não tivessem necessariamente sido encontradas no Brasil (embora o país seja o maior produtor dessas pedras preciosas). A obsessão de Stern com a qualidade levou-o a criar, em 1947, um Certificado de Garantia Internacional para comprovar a qualidade de suas joias.

A primeira loja, no cais do porto, nasceu para saciar a avidez de consumo do pessoal que desembarcava no Rio a caminho de outros lugares da América. “Naquele tempo só se viajava de navio, e como as mulheres usariam as joias soltas? Então Hans Stern começou montando joias simples, de águas-marinhas, turmalinas com dois diamantes, para as senhoras usufruírem durante a viagem”, recorda Hallot. Foi a primeira grande tacada certeira do senhor Stern rumo ao sucesso.

H. Stern: estrela internacional nascida no Brasil

Hans Stern na praia de Copacabana em 1939

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PioNEiRismoImplementar algumas estratégias pela primeira vez no

mercado brasileiro foi um dos fortes de Hans Stern. Ainda na década de 50, criou uma visita guiada às oficinas no Rio de Janeiro para oferecer aos visitantes uma visão completa, passo a passo, de como eram elaboradas as joias. Em 1958, a H.Stern foi a primeira joalheria na América Latina a estabelecer seu próprio laboratório gemológico. Cada pedra usada pela empresa passa pelo equipamento sofisticado e de última geração do laborató-rio, e todos os testes estão em conformidade com os padrões rigorosos do GIA (Gemological Institute of America) até hoje.

Em 1959, a H.Stern promoveu o primeiro desfile de joias no Brasil e foi a única marca latino-americana a participar, como convidada, da “Exposição de Joias Modernas” no Victoria and Albert Museum, de Londres. Nos anos 60, a marca passou a trabalhar no chamado Circuito Elizabeth Arden – Nova York, Londres, Paris.

Em 1975, a H.Stern apostou no Trunk Show: uma vez por ano, os clientes da marca têm a oportunidade de trazer suas peças de ouro não mais usadas e trocá-las, por um valor aci-ma do estabelecido pelo mercado, como parte do pagamento pela compra de uma nova joia. A ideia foi tão bem-sucedida e popular que muitos outros joalheiros no Brasil e do exterior a copiaram. “Nos anos 70, a marca passou a investir mais no público interno”, relata Christian Hallot. “Começamos a enrai-zar a tradição. A marca investiu mais em filiais no Brasil, para brasileiros. Os brasileiros ainda não eram apaixonados pelas pedras brasileiras, usavam muitos cordões de ouro, pulseiras com brilhantes, rubis e safiras. Hoje o brasileiro já valoriza suas pedras preciosas.”

Em 1983, a H.Stern ganhou um edifício novo, em Ipanema, todo planejado para hospedar as diversas áreas envolvidas na manufatura e no varejo de joias finas, incluindo oficinas de ourivesaria e lapidação, laboratórios, instalações de treinamento, escritórios, museus e showrooms. A festa de inauguração parou a high society carioca e teve a presença da atriz Brooke Shields, ícone dos anos 1980, estrela do filme “A lagoa azul”. No mesmo ano, Hans inaugurou um museu particular de pedras brutas, es-pécimes raros e criações premiadas, que hoje também hospeda

sua coleção pessoal de turmalinas, com todas as tonalidades conhecidas dessa pedra – a coleção tem mais de 1.100 pedras!

Mas o grande salto de prestígio e visibilidade internacional a H.Stern conquistou quando lançou, também na década de 1980, a coleção Catherine Deneuve, inspirada na clássica atriz do filme “A bela da tarde”, de Luis Buñuel. As joias da coleção e as iniciais CD gravadas em diamantes passaram a ser vistas nos pescoços, orelhas e pulsos das mulheres mais estilosas e chiques do mundo. Outro pioneirismo do visionário Hans Stern: a marca foi a primeira a lançar coleções inspiradas por celebridades famosas – coisa que hoje se vê até em lojas de departamentos. Depois de Catherine Deneuve, a empresa lançou uma coleção com o artista plástico italiano Roberto Moriconi, que se sentou pessoalmente à bancada de joalheiro para esculpir e gravar cada peça exclusiva da coleção.

ao lado, loja na av. Rio Branco no Rio de Janeiro, década de 60.

abaixo, Catherine Deneuve com Hans Stern em 1970

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DEsiGNVieram os anos 90, e o filho mais velho de Hans, Roberto

Stern, começou a trabalhar na empresa. A companhia precisou adaptar-se aos novos tempos, à chegada da internet, a um mundo que diminuiu de tamanho. “As pessoas passaram a as-sistir aos desfiles internacionais online, e o gosto das mulheres padronizou-se mundo afora. A mulher que mora na Tasmânia tem o mesmo gosto da que mora em Nova York ou Paris. A mesma informação chega a uma mulher na Terra do Fogo ao mesmo tempo”, pontua Hallot. Esse estado de coisas obrigou as empresas de joias, moda, sapatos, roupas a reinventarem-se. A saída? O design único. “Um sapato Louboutin é conhecido por sua sola vermelha. Na joalheria ocorre a mesma coisa. O desenho da pantera, por exemplo, é o símbolo da Cartier.” A H. Stern passou a se destacar com a joalheria de design.

Na área de desenvolvimento de produtos, a empresa come-çou a observar e interpretar tendências de comportamento, esti-lo e moda e continuou a lançar coleções inspiradas por diversas personalidades, como a consultora de moda e estilo Costanza Pascolato (1997), o músico Carlinhos Brown (1999), a artista Anna Bella Geiger (2000), os designers de móveis Fernando e Humberto Campana (2001), a estilista e ícone cultural Diane von Furstenberg (2004), o arquiteto Oscar Niemeyer e a companhia mineira de dança Grupo Corpo (2009) – e ainda uma coleção de anéis inspirados no filme “Alice no País das Maravilhas”, de Tim Burton (2010), e uma coleção inspirada no trabalho do paisagista Roberto Burle Marx, lançada no primeiro semestre de 2011. “O design passou a ser o fator mais importante antes mesmo da pedra central”, revela o embaixador da marca. “De-senha-se primeiro a peça, cria-se um conceito e a partir daí se vê qual pedra tem a ver com aquele clima, aquela criação.”

Até uma tonalidade exclusiva de ouro, o Ouro Nobre™, foi criada pela H.Stern, com o metal em um tom intermediário entre o branco e o amarelo. Para colocar em prática tanta criatividade,

a empresa também se concentra nas inovações tecnológicas, com novas técnicas para lapidação e polimento de pedras preciosas. Para alcançar essas habilidades técnicas exclusivas, a equipe de design da H.Stern é desafiada regularmente para repensar processos estabelecidos e reaprender técnicas seculares de diferentes pontos de vista. Esses esforços culminaram, em 2004, no desenvolvimento e lançamento do “Stern Star”, um diamante com lapidação orgânica e assimétrica exclusiva, cujas facetas refletem a forma de uma estrela – assinatura visual da marca.

Bracelete COPAN de ouro amarelo 18K com diamantes Coleção H.Stern por Oscar Niemeyer

Brincos Monumento H.Stern por Oscar Niemeyer

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“Atualmente o conceito é um dos motores da venda. Os metais e as pedras são consequência. Hoje o presidente Roberto Stern é também nosso diretor de criação. De 15 anos para cá, a H.Stern passou a ser gerida pelo design. E a teoria de Roberto é esta, não adianta olharmos o vizinho. Queremos fazer algo diferente.” Por isso, não é no próprio mercado de joias que a H.Stern se inspira, mas no mundo das artes, do design, da moda, em outros universos que trazem ideias novas para suas criações. “Por isso procuramos expoentes nas artes, na música, no paisagismo, na arquitetura, gente que trouxesse inspiração para encontrar um traço novo, uma nova forma de se fazer joias que até então não havia sido usada.”

Na administração, os filhos de Hans Stern seguem sus-tentando seu legado. Além do presidente e diretor de criação, Roberto Stern, o segundo filho de Hans, Ronaldo Stern, é vice-presidente e também membro do conselho, junto com a Sra. Ruth Stern e os outros dois irmãos, Rafael e Ricardo Stern. Outros diretores os ajudam a promover a continuidade da re-novação e expansão. Essa administração e uma equipe global de quase 3.000 profissionais, cerca de 200 artesãos, garantem que os valores essenciais e os objetivos que foram instituídos por Hans Stern há 67 anos continuarão a orientar a H.Stern todos os dias e no futuro. A H.Stern segue ostentando vários prêmios de design, tornando-se uma referência mundial em joias e em criatividade. Até hoje, reis e rainhas, artistas, polí-ticos e celebridades fazem questão de visitar a sede mundial da H.Stern, no Rio de Janeiro. Como resistir a tanto brilho e a uma história como essa?

Brincos de Ouro Nobre 18K com esmeraldas e diamantes

Brincos de Ouro Nobre com diamantes

Roberto, Ronaldo e Hans Stern

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BestHOME | Economia

A importânciado seguroInstrumento de tranquilidade e proteção de conquistas

Os seguros são ferramentas fundamentais para assegurar nosso bem-estar e tranquilidade, bem como a preservação de nossas conquistas – pessoais ou profissionais –, protegendo nosso patrimônio. Quer queiramos ou não, os imprevistos são parte integrante da vida de cada um de nós. Em nossa socie-dade do século XXI, caracterizada pela busca de bem-estar e felicidade, não gostamos de pensar em acasos indesejáveis ou sinistros de qualquer espécie. Mas eles acontecem à nossa revelia e quando menos esperamos. Os imprevistos fazem parte do cotidiano e integram a porção de nossas vidas que

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foge totalmente ao nosso controle. Quando indesejáveis e arrasadores, podem inclusive dilapidar nosso patrimônio conquistado a duras penas. Para nos protegermos, só existe uma maneira: assegurá-los.

Não existem produtos ou serviços substitutos do seguro para proteger nosso patrimônio. O seguro tem por objetivo a reposição do bem sinistrado, quando ocorre perda total, ou sua recuperação, quando há perda parcial, devolvendo as características anteriores ao sinistro. Sua finalidade última é restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.

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Nas economias desenvolvidas, em que as populações bus-cam segurança e tranquilidade e planejam seu futuro pessoal e o de suas empresas, a indústria de seguros é bastante forte e penetrante. Já nas economias emergentes, a cultura do seguro deixa a desejar.

O Brasil, ainda engatinhando nesse segmento, vivencia um momento inédito do mercado de seguros, marcado por acentua-dos níveis de expansão em praticamente todos os setores e tipos de produto. Uma série de fatores tem contribuído para que essa indústria avance rapidamente, e entre eles, o aumento do poder de compra da população. Desde o lançamento do Plano Real, em 1994, cerca de 45 milhões de brasileiros foram inseridos no mercado de consumo. No período entre 2002 e 2010, a população brasileira cresceu 10%, enquanto a classe média ampliou-se em mais de 30%, com significativa ascensão social, que proporcio-nou acesso a bens de consumo e a formação de um pequeno patrimônio. O resultado é que a participação no PIB da indústria brasileira de seguros saltou de 1% para 6% nos últimos dez anos.

Comparado com as economias mais maduras, entretanto, o mercado de seguros no Brasil ainda tem muito espaço para crescer. A título de comparação, nos Estados Unidos, por exem-plo, o gasto per capita anual com seguro é de US$ 3,8 mil, e no Reino Unido é de US$ 4,5 mil. Enquanto o Brasil conseguiu chegar a 6% de participação no PIB, os países desenvolvidos contam com uma arrecadação anual de prêmio de seguros de aproximadamente 10% do PIB.

Há muito espaço para crescerMesmo com o crescimento dos últimos anos, a penetração

da indústria de seguros no Brasil ainda é pequena, e há grande espaço para o segmento crescer. Recente pesquisa da Federa-ção Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que representa 75 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país, divulgada em outubro último, demons-trou que, apesar de a maioria dos brasileiros se preocupar com a possibilidade de ocorrências imprevisíveis, somente 35% da população compram seguros para se proteger de infortúnios. A maioria dos brasileiros (66%) preocupa-se com situações im-previsíveis no futuro, mas não adota nenhuma ação financeira para se preparar para adversidades.

Ainda hoje, o seguro de vida é mal compreendido pela maioria. A consciência de que os seguros são parte importante do planejamento financeiro ainda não é generalizada em nosso país. Existe uma série de desafios a serem enfrentados. Entre eles, melhorar quantitativa e qualitativamente a distribuição de seguros, torná-los mais simples, e sua linguagem, mais clara. É preciso que o cliente, de qualquer classe social, entenda o que está contratando e o que, eventualmente, o seguro não irá cobrir. Outro ponto importante para a disseminação da cultura do seguro é a inclusão do tema na educação de base.

Há ganhos significativos para as economias nacionais com o desenvolvimento da indústria de seguros, que devolve à so-ciedade parte do arrecadado em pagamentos de sinistros. Em 2013, o mercado segurador brasileiro, por exemplo, arrecadou R$ 290,6 bilhões em prêmios de seguro. E devolveu para a economia, em pagamentos de sinistros, mais de R$ 10 bilhões, além de fazer reservas técnicas, aplicações etc. Que outro produto/serviço faz isso?

É fundamental que o Brasil incentive a cultura do seguro, para que os ganhos com o desenvolvimento econômico sejam protegidos – agora e no futuro. Uma economia forte tem uma pujante indústria de seguros.

Renato AbensurSócio-diretor Abensur Consultoria e Corretagem de Seguros

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Administração e coordenação

Obra no Sistema de Preço de Custo e Grupo Fechado

(51) 3019.1883 | (51) 9545.0101 | www.teitelbaum.com.br

MAIS NOVO EMPREENDIMENTOCOM CONCEITO GREEN BUILDING,

DOTADO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICASE ATRIBUTOS QUE CONTEMPLAM

O PLENO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O Condomínio Príncipe de Greenhill é o mais recente empreendimento Administrado pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, loca-lizado em bairro nobre de Porto Alegre, na rua Lucas de Oliveira, nº 1.025. O Prédio foi cons-truído no sistema de Preço de Custo e Grupo Fechado e possui conceito Green Building, do-tado de inovações tecnológicas e de atributos que contemplam o pleno desenvolvimento sus-tentável, gerando benefícios para toda a vida útil do imóvel, além de melhorias para o meio ambiente e economia para os moradores.

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Salas sofisticadas, dormitórios amplos com iluminação natural e uma cozinha bem iluminada com circulações in-ternas inteligentes são características que se destacam nos apartamentos do condomínio Príncipe de Greenhill, onde a elegância e a exclusividade dão o tom. Contudo, cada apar-tamento é uma descoberta, a partir do trabalho de arquitetos e decoradores, que se inspiram nas tendências mundiais e as agregam ao gosto do proprietário da residência. No caso deste apartamento de andar inteiro do Príncipe de Greenhill, o verde das belas e grandiosas árvores que ainda habitam a região da Rua Lucas de Oliveira chama a atenção. Tudo entra no aparta-mento pela ampla sacada, só ela um ambiente todo especial que, principalmente por sua extensão e luxo, pode ser considerado

Tradição e modernidadeno Príncipe de GreenhillA decoradora Dóris Machado Borges Fortes e a arquiteta Carolina Borges Fortes Ochman ensinam a mesclar o clássico e contemporâneo sem perder a identidade da proprietária do apartamento – uma apaixonada por arte e cultura – e o aconchego do espaço.

BestHOME | Decoração

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mais um cômodo do lugar. “Esse toque humaniza o ambiente, abraçando os proprietários e visitantes”, ensina Dóris Machado Borges Fortes, decoradora responsável pelo projeto de interiores do lugar, junto com a filha, a arquiteta Carolina Borges Fortes Ochman. O projeto de ambas para o espaço pode ser resumido em um belo e aconchegante apartamento, que convida à visita.

“Hoje muita modernidade às vezes deixa os espaços um pouco desumanos, aquela casa, aquele apartamento, parece que não te pertence. A particularidade do meu trabalho é humanizar o espaço, e creio que esse apartamento do Príncipe de Greenhill seja um grande exemplo dessa linha estética”, apresenta Dóris.

Abraçar quem quer que circule pelo apartamento é um dos detalhes pelos quais a dupla de profissionais mais preza.

“Precisamos equilibrar de forma estética, elegante e bonita as necessidades dos proprietários com algo que seja acolhedor, que faça as pessoas se sentirem à vontade no espaço. Esse aparta-mento, particularmente, se você chega à tardinha, você não tem vontade de ir embora!”, entrega Dóris. O clima do lugar é de luxo e beleza sem ostentação. Há elegância nos detalhes e um mix de objetos e móveis que mesclam itens que já pertenciam à família, outros galgados em lojas e antiquários e outros ainda que foram encomendados especialmente para se encaixar com maestria nos espaços e no estilo almejado. “O trabalho é bem esse, galgar peças diferenciadas, que se juntam às já existentes e fecham o clima do lugar. E tudo com muita praticidade, porque hoje em dia não há mais espaço para algo que não seja prático nem acolhedor.”

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A começar pelo hall de entrada, as soluções para garantir essa praticidade chamam a atenção. A bela entrada logo na saída do elevador esconde uma gama de fios e contatos que ninguém supõe ao cruzar o hall. “Por trás dos espelhos estão os shafts de elétrica e hidráulica, que são a parte funcional da casa, que tem de acontecer e estar à mão”, especifica Carolina. Logo na entrada do apartamento, à esquerda, há o lavabo, revestido de espelhos de cima a baixo. “A dupla aqui tem de se segurar, porque gosta de um espelho”, brin-ca a arquiteta. “Mas o fato é que o ganho de espaço com a utilização desse revestimento é bárbaro. Fora o luxo que imprime ao ambiente.” Atrás da bela porta de entrada, um espaço bem aproveitado para a chapelaria, em que o trabalho de marcenaria se destaca.

O estudo solar e de iluminação reservou uma divisão de salas interessante. Em seguida da entrada, à esquerda, uma sala de TV que convida a se jogar no sofá e pegar o controle remoto. Com as árvores da sacada ao fundo, segue, à direita, o recanto da diversão, com uma mesa para jogos ou um drinque, que pode ser elaborado no bar, junto à parede que dá para a sacada – chama a atenção o aparador todo em vidro, das pernas ao tampo, um luxo só.

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Outro destaque da casa é o quarto para os netos do casal de proprietários. “O mais bacana desse ambiente foi o ganho de área que tivemos. Na planta inicial, havíamos pensado em um tamanho, fomos estudando as possibilidades, até que ga-nhamos a área do closet para o quarto. Creio que dessa forma conseguimos fazer algo bem acolhedor e aconchegante e com espaço para as crianças brincarem”, resume Carolina.

“Nosso trabalho é atender às necessidades dos clientes e informá-los o que fica melhor em determinado espaço, apre-sentando soluções. Por isso, a primeira coisa que é preciso fazer quando se elabora um projeto como esse é conhecer bem o cliente, seus anseios, seu estilo de vida, quem frequenta a casa, se há crianças, animais domésticos. Tudo influencia. Este projeto aqui, especificamente, achei que ficou fantástico.” As fotos comprovam a opinião da arquiteta.

Seguindo pelo amplo apartamento – espaço é o que não falta aqui –, uma sala de estar e convivência recebeu móveis que mesclam o clássico e o contemporâneo, incluindo sofás espaçosos que chamam a sentar-se para jogar conversa fora. Mais adiante, já dobrando à direita, há a sala de jantar, bastante especial. Aqui tudo foi feito especialmente para o ambiente, com destaque para a estante que abriga uma coleção antiga de louças. “Foi uma surpresa para o proprietário”, conta Dóris. “Ele herdou a coberta de mesa, com cerca de 60 peças, do avô. Garimpamos as mais inteiras e as utilizamos como decoração na área da sala de jantar. Ele ficou bastante emocionado com o resultado.” O armário chama a atenção pelo charme e o luxo. Coberto por um revestimento sintético perolado, os puxadores, também encomendados espe-cialmente para o apartamento, são em forma de conchas. Tudo branco, tudo claro, destacando as antigas peças em exposição.

A claridade, inclusive, dá o tom em todo o apartamento. “Foi a exigência do proprietário. Que tudo fosse claro, branco, chão de mármore em tudo”, relata Dóris. O colorido entra com os objetos. E que detalhes...! Quadros de Iberê Camargo dividem as paredes com telas de Rubens Gerchman. “A pinacoteca e a biblioteca da casa são partes integrantes da decoração tanto quanto da vida das pessoas que aqui habitam”, ressalta a decoradora.

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Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050 o número de habitantes das cidades do planeta terá um aumento de 3,1 bilhões de pessoas. Essa migração trará consigo uma carga cada vez maior sobre a infraestrutura, os serviços governamentais, os recursos naturais e outros aspectos fundamentais para a qualidade de vida nas áreas urbanas, além das mudanças climáticas. Os americanos estão tomando a dianteira em questões de sustentabilidade, sobretudo com novos e exitosos projetos nas grandes cidades, e em algumas pequenas também. O estudo “Green cities: how urban sustainability efforts can and must drive america’s climate change policies” (Cidades verdes: como iniciativas em sustentabilidade urbana podem e devem conduzir as políticas de mudança climática da América, em tradução livre), de 2009, já apontava a preocupação do poder público, mostrando que a sustentabilidade já era uma das principais preocupações de 80% das grandes cidades americanas.

BestHOME | Sustentabilidade

Cidades americanas dão exemplo de planejamento e cuidados com o meio ambiente

DUBUQUEConsiderada a melhor cidade americana de pequeno porte

para se criar uma família, Dubuque, no estado do Iowa, vem se destacando com um dos recantos mais sustentáveis dos Estados Unidos. O primeiro passo da iniciativa para poupar recursos foi dar aos moradores da cidade uma noção precisa de consumo. Isso foi possível graças à contratação de uma plataforma em nuvem por meio da qual todos passaram a ter acesso, em tempo

do trânsito em toda a cidade. Com esses dados em mãos, os go-vernantes conseguem traçar decisões táticas, como remanejar as rotas dos ônibus, para evitar a lentidão. Hoje os moradores de Dubuque levam, em média, 16 minutos para se descolar de casa ao trabalho. É um círculo virtuoso baseado na qualidade de vida que forma uma comunidade sustentável.

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real, ao consumo de água nas residências. Ao chamar a atenção para o desperdício e alertar a população para vazamentos, a medida conseguiu reduzir em 7% o consumo de água.

Números baseados em nuvem também ajudaram a pre-feitura a gerir a energia usada por cerca de mil residências. Para chamar a atenção para o programa, empresas da região lançaram uma competição na qual os moradores puderam, por meio de uma rede social integrada à solução, dividir e comparar os seus padrões de consumo com parentes e amigos. Resultado: uma redução de 11% nos gastos com energia.

O plano sustentável de Dubuque também considerou a reestruturação do sistema de transporte público. Para melho-rar o fluxo das vias, especialistas desenvolveram um método que capta os dados de celulares, aparelhos GPS e sistemas de cobrança de tarifas para traçar um panorama, em tempo real,

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Street Car em Portland

PoRTLANDPortland falava em sustentabilidade muito antes de o

termo ser o “queridinho” dos políticos e das grandes corpo-rações. Nos idos de 1903, o paisagista John Charles Olmsted elaborou um projeto para o Conselho do Portland Park, pro-pondo a criação de áreas de convivência para a população, num espaço que agregasse, simultaneamente, áreas verdes e construções. Mais tarde, com o crescimento do complexo viário da cidade, uma grande avenida foi substituída por um parque às margens do rio Willamette. De uma cidade comum do Oregon, noroeste dos Estados Unidos, com histórico de devastação de florestas e poluição do ar, Portland colocou em prática um bom planejamento urbanístico e se transformou em um dos municípios norte-americanos que mais reduziram suas emissões de carbono nos últimos anos. Ao contrário do restante do país, em que a principal matriz energética é o carvão mineral, mais da metade da energia consumida na cidade vem de fontes geotérmicas e hidrelétricas renováveis. A meta principal do município é reduzir as emissões de carbono em 80% até 2050 com medidas que incentivam a construção de pavilhões sustentáveis. Um dos planos, já em execução, é criar um bairro inteiro de edifícios com o selo ambiental LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).

A cidade implementou alternativas como a biovaleta, ou valetas de biorretenção vegetada, que são depressões lineares preenchidas com vegetação, solo e demais elementos filtran-tes que processam uma limpeza da água da chuva ao mesmo tempo em que aumentam seu tempo de escoamento. Lá a pavimentação é permeável, feita com material que permite a infiltração de água por todo o passeio. Os telhados verdes, uma cobertura de vegetação plantada por cima do teto de edifica-ções, absorvem a água das chuvas, reduzem o efeito das ilhas de calor, contribuem para a eficiência energética das edificações, criam hábitat para vida silvestre e, de fato, estendem a vida da impermeabilização do telhado.

Conhecida como a “comunidade dos 20 minutos”, o mu-nicípio é considerado o melhor lugar para andar de bicicleta nos Estados Unidos. Cerca de um quarto da população utiliza bicicletas como principal meio de transporte. O centro da cidade é integrado por um bonde gratuito, e os projetos de carona solidária trazem resultados cada vez melhores. Para quem não quer usar bicicletas, uma alternativa é o Zip Car, um serviço de aluguel de veículos elétricos que custa, em média, US$ 8 por hora. Os automóveis funcionam perfeitamente e podem ser alugados em vários pontos da metrópole. A Carona Solidária também é prática diária por lá.

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DALLAsDurante as últimas cinco décadas, a população de Dallas, no

Texas, quase dobrou. Para suportar esse rápido crescimento, a cidade tem investido em novos espaços públicos verdes e cul-turais, o que deu origem a diferentes jardins, parques, ao Opera House, a museus e salas de concerto. Dallas utilizou fundos do Programa Subvenções em Bloco para Conservação e Eficiência Energética (EECBG), do Departamento de Energia dos Estados Unidos, para melhorar a eficiência de 248 prédios de propriedade do município, reduzindo seu consumo de energia em 900 mil quilowatts-hora por mês, passando a economizar US$ 1 milhão por ano em custos de energia.

Após a realização de auditorias energéticas, a cidade fez me-lhorias que incluíram a atualização de mais de 150 prédios com iluminação interna energeticamente eficiente e a instalação de controles de refrigeração e aquecimento digitais em 100 insta-lações municipais, tecnologia que permite à cidade monitorar o uso de energia e ajustar continuamente sistemas para aumentar a eficiência e reduzir o consumo elétrico.

Em quatro dos maiores edifícios da cidade, Dallas também instalou iluminação de LED nos estacionamentos, reduzindo os custos de energia e de manutenção.

A economia permitiu a Dallas tocar outros projetos de infra-estrutura, como trabalhar com uma companhia local de serviços públicos para a realização de auditorias energéticas adicionais em edifícios de alto tráfego, como postos do corpo de bombeiros, bibliotecas, parques, subdelegacias de polícia e centros de recre-ação, para determinar onde concentrar as futuras atualizações.

Dallas também tem a maior frota de veículos municipais não poluentes do Texas: cerca de 40% rodam com gás natural comprimido, biodiesel ou com veículos elétricos híbridos.

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Cultural Trail em Dallas

a sede da National geographic, em Washington, tem desenvolvido iniciativas verdes relacionados a programas de água, energia e reciclagem

WAsHiNGToNA capital do país, que abriga o Congresso, a Casa Branca

e outros órgãos importantes do alto escalão do governo, tem o maior número de lâmpadas de LED por habitante, consome 100% de energia de fontes renováveis e conta com um dos maiores programas de empréstimos de bicicletas nos Estados Unidos. O plano sustentável do D.C., como a cidade é chamada pelos americanos, é o resultado da experiência de 400 espe-cialistas em meio ambiente, 5.000 pesquisas e mais de 180 audiências públicas. Além disso, 15 secretarias estão integradas ao plano de transformar a cidade até 2032. Nessa revolução verde, até a paisagem da cidade sairá ganhando: cerca de 7.000 árvores serão plantadas, e telhados verdes instalados, com incentivo público. O projeto de mobilidade de todo o estado de Washington vem dando resultado. Com cerca de 6 milhões de habitantes, 83% dos moradores vivem em áreas metropolitanas. O estado também concentra grades empresas globais, como Microsoft, Boeing, Amazon e Nintendo. Em 1991, o governo resolveu lançar o projeto CTR (Commute Trip Reduction), que visava a redução do consumo de combustível incentivando as pessoas a utilizar menos seus carros. Em 2006 apertou o cerco, exigindo a redução de deslocamento das pessoas e fazendo com que nove dos 39 condados locais com os maiores índices de poluição e engarrafamento desenvolvessem e executassem planos para reduzir os deslocamentos de veículos com um único ocupante. O governo de Washington também passou a subsidiar um programa de deslocamento de funcionários com a isenção das taxas vinculadas ao trânsito, o que começou a estimular as empresas a desenvolver programas internos para a redução de veículos particulares, incentivando o transporte coletivo. Cerca de 28 mil veículos já foram tirados das ruas, reduzindo os efeitos das alterações climáticas, congestionamen-tos e tempo de deslocamento em 18%. O consumo de gasolina foi reduzido em aproximadamente 8 milhões de galões, bem como foram diminuídas as emissões de dióxido de carbono e outros gases tóxicos. A população passou a utilizar meios de transportes coletivos e alternativos mais limpos, como metrô, bicicleta e carona solidária.

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BestHOME | gastronomia

Sashiburi propõe uma experiência gastronômica que envolve todos os sentidos

O nome Sashiburi vem do termo “hisashiburi”, que significa “que bom vê-lo”. Há dez anos oferecendo um dos melhores cardá-pios de comida japonesa de Porto Alegre, o restaurante Sashiburi comemora sua longevidade e sucesso entre os clientes seguindo sua máxima: proporcionar uma experiência gastronômica que

envolve e aguça todos os sentidos, não só paladar. A receita dos sócios Cristiano Horn, Adriano Neuhaus, Rafael Rohden e Ro-drigo Oliveira: a oferta de um restaurante japonês diferenciado, em que a proposta principal sempre foi reunir a simplicidade e a sofisticação da tradição japonesa com pitadas de inovação.

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Primeiro veio a casa da Rua Dona Laura, no bairro Moinhos de Vento, em 2004. Quatro anos depois, o quarteto inaugurou a filial da Zona Sul, na Rua Pereira Passos. Mais recentemente, em 2012, a Zona Norte de Porto Alegre também ganhou o seu restaurante, o Sashiburi Lindoia. Os ambientes aconchegantes aliados à qualidade dos produtos e às pitadas de inovação de quem não quer parar no tempo dos imperadores japoneses dão os toques especiais à casa.

Mais recentemente, a casa da Dona Laura recebeu uma reforma geral, inclusive no cardápio. Sim, tudo o que havia de gostoso segue lá, mas há novos pratos quentes que aguçam a curiosidade, como o salmão com molho

de shitake no sakê acompanhado de pudim de brócolis e o estrogonofe de filé com shimeji circundado por cro-cante de batata. Além do tradicional festival de sushi, o Sashiburi serve opções diferenciadas no cardápio à la carte, como barbatana de tubarão, enguia e ovas. “O pú-blico está sempre atrás de novidades, além de ter tido mais cuidado com a qualidade da alimentação”, avalia Rodrigo Oliveira – ou Seninha, para os habitués –, chef do lugar.

“Já estamos utilizando sushi sem arroz, combinados sem arroz, substituindo-o por flocos de arroz, que deixa o sushi mais leve. Além dos pedidos dos clientes, estamos sempre viajando e pesquisando novas alquimias e sabores.”

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Para o salmão grelhado200 g de filé de salmão½ de colher de sopa de manteigaSal a gosto

Para o molho de mostarda e mel2 colheres de sopa de mostarda Dijon2 colheres de sopa de mel½ dose de sakê culinário1 caixinha de creme de leite100 ml de caldo de legumes½ xícara de cebola picada1 colher de sopa de óleo

Salmão na mostarda e mel*

moDo DE PREPARo1) Temperar o filé de salmão a gosto e grelhar na manteiga;2) Refogar a cebola picada no óleo, adicionar o sakê e deixar reduzir;3) Acrescentar o caldo de legumes, a mostarda Dijon e o mel;4) Por último, acrescentar o creme de leite, mexendo delicadamente, e desligar o fogo.

*Sugestão de acompanhamento: arroz com espinafre.

Segundo Seninha – que trabalha com gastronomia há 20 anos e com sushi há 17 –, a preocupação primeira do Sashiburi é com a qualidade dos produtos que adquire para preparar seus pratos. “Somos comprometidos com a qualidade do peixe e dos demais ingredientes utilizados aqui. Temos prioridade de compra no nosso fornecedor e somos bastante exigentes.” Além disso, Seninha destaca a procura por novas receitas, novos sabores, novas experiências – mas sempre dentro do melhor da culinária japonesa. “No Sashiburi, sushi de goiabada é proibido.”

Hoje são 70 pessoas que trabalham para fazer do Sashiburi uma das melhores casas de comida japonesa da capital gaúcha. É Seninha quem seleciona o pessoal da cozinha. Há um chef em

cada filial, e ele supervisiona todos os funcionários. “É preciso ter comprometimento, humildade e disciplina. Nós mesmos formamos nossos funcionários, o que nos permite manter uma linha de trabalho contínua e exitosa. Quem não tem nosso clima e excelência não fica.”

Para quem ficou curioso para experimentar esse mix de sensações, a dica: a loja da Dona Laura foi reaberta para almoço, com combos “a preço justo”, segundo Seninha. As opções de rodízio e à la carte seguem à noite. “Do festival, não tem quem não goste”, garante ele. “Queremos que o cliente se sinta em casa, comendo uma comida boa com preços bons, que acompanha tendências e inovações mas segue a tradição da culinária japonesa.”

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BestHOME | Tecnologia

Gerenciar projetos corporativos consiste em mais que ape-nas gerenciar terceiros. Gerenciar projetos corporativos é atuar fortemente em todo o processo construtivo, com know-how em sustentabilidade e inovação, podendo contribuir com os clientes na otimização de custos, na redução de prazos e na melhoria dos resultados em longo prazo. Trata-se de uma estrutura de gestão de serviços de construção baseada nos conceitos de engenharia de valor e em seus processos próprios. Assim é o Sistema de Gerenciamento Integrado (SGI) da Joal Teitelbaum.

O SGI obedece aos conceitos construtivos para os fins a que se destinam as edificações, otimizando as técnicas cons-trutivas dentro de tecnologias modernas, economicamente viáveis, que respeitam o meio ambiente e a saúde e segurança dos colaboradores. O sistema consiste na organização de uma tecnologia avançada de gerenciamento de obras de construção e montagem industrial com foco na obtenção de um produto final no qual preço competitivo, sustentabilidade e qualidade estejam equalizados.

Entre as principais vantagens da utilização do SGI está a proatividade. São identificados eventuais desvios que possam

ocorrer nos cronogramas, sendo possível tomar as providências de comunicar a contratada responsável e informar o cliente das ações a serem implementadas, de forma proativa. O de-senvolvimento do planejamento de construção e montagem é baseado em uma equilibrada estrutura analítica de projeto e relação custo X benefício, em que o cliente pode planejar seu fluxo de caixa de acordo com o cronograma físico-financeiro da obra. O controle financeiro do empreendimento é do cliente, sempre gerenciado e monitorado pela Joal Teitelbaum, que participa da elaboração dos contratos para inclusão de cláusulas que permitam a exigência documental antes da contratação, durante a execução e na entrega dos serviços. Essa atuação conduzirá a uma qualificada escolha na decisão pelo menor custo do empreendimento, com a melhor qualidade e com um assertivo acompanhamento físico-financeiro.

O gerenciamento do projeto compreende a utilização de in-dicadores que permitem avaliar o desempenho de cada etapa de forma preventiva, baseada em fatos e dados. Mensalmente, a Joal Teitelbaum elabora relatórios gerenciais que permitem à empresa contratante um real acompanhamento do empreendimento.

Sistema de Gerenciamento Integrado resulta em preço competitivo, sustentabilidade e qualidade

unisinos – Campus Porto alegre, obra gerenciada pela Joal Teitelbaum

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O trabalho é dividido em duas etapas principais: pré-cons-trução e gerenciamento da construção.

A pré-construção contempla a coordenação e compatibi-lização de projetos do empreendimento, quando as diretrizes de produção e de sustentabilidade podem ser estudadas, pla-nejadas e implementadas sem impactar em retrabalhos e no aumento de custos para o contratante. É feito o planejamento de pré-construção, consultorias e projetos – como a análise crítica dos projetos e memoriais descritivos, contemplando cri-térios como sustentabilidade, inovações, tecnologias e sistemas de automação, por exemplo –, o gerenciamento dos custos, o planejamento da construção e o manual de concorrência – análise e adequação com exame dos processos executivos e quantificação de todas as etapas, de modo que as empresas participantes orcem o produto com base nas mesmas especi-ficações e detalhamentos executivos.

Já o gerenciamento da construção propriamente dito é a principal ferramenta para uma empresa otimizar seus inves-timentos em obras de expansões e de novas instalações. A estrutura disponibilizada pela gerenciadora e as ferramentas de lançamento de todo o empreendimento, por meio de um

ONS Florianópolis e Kurotel, obras corporativas gerenciadas pela Joal Teitelbaum

orçamento analítico, permitirão o pleno acompanhamento de todas as etapas construtivas via relatórios gerenciais físico-financeiros em periodicidade estabelecida em comum acordo pelas partes, nunca superior a 30 dias. A interface de contato entre a equipe da Joal Teitelbaum e a contratante permitirá uma análise do cronograma físico do empreendimento, bem como o acompanhamento dos gastos, que estarão baseados no orçamento-base da obra. Parte-se para a etapa de construção e montagem, gerenciamento de sustentabilidade para atendi-mento à legislação ambiental, gestão de saúde e segurança do trabalho e a etapa de entrega do empreendimento.

O Sistema de Gerenciamento Integral (SGI) é uma sistemá-tica própria de gerenciamento da Joal Teitelbaum baseada em exclusivos processos de planejamento e controle da produção, na lean production, na sustentabilidade e na experiência desenvolvida em consultorias gerenciais de modelagem de processos de construção e montagem, bem como nos critérios responsáveis pelo recebimento do Prêmio Nacional da Quali-dade e do Troféu Diamante do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, que caracterizam a empresa como a única construtora brasileira de Classe Mundial.

O escopo das atividades

Obras para condomínios gerenciadas no Sistema de Preço de Custo e grupo Fechado

FOTOS EEJT/DivulgaçãO

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Bem-vindo à evolução. Conheça o primeiro bairro sustentável do sul do Brasil.

Imagens meramente ilustrativas. Viabilidade aprovada na Prefeitura de Pelotas sob o nº CTPD 53 de 19.12.2012, protocolo 200.039885/2012.

Planejamento e urbanização:

51 4009.6300www.bairroquartier.com.br

Um bairro transformador, que inspira um mundo melhor

com efi ciência energética, preservação ambiental, design

inteligente e baixa emissão de carbono. Assim é o Quartier.

Porque sustentabilidade urbana é encontrar soluções

viáveis que garantam retorno positivo para todos,

dos moradores aos empreendedores.

Vida inteligente é vida com qualidade. Por isso, tudo no

Quartier é projetado para gerar o bem-estar: a diversidade

de espaços de trabalho, estudo e lazer, a segurança de alta

performance, os sistemas de mobilidade, a previsibilidade

do Plano Diretor. Viver e trabalhar no Quartier é uma

experiência transformadora.

No Quartier existe espaço para a convivência, para a

interação entre pedestres e o bairro, para o deslocamento

fácil e tranquilo. A rua é uma experiência agradável e

segura, e a vida é um movimento de gentileza urbana.

O Quartier é um bairro para pessoas.

o bairrogreen, lifestyle e smart:3 ideias transformadoras para a qualidade de vida.

Mais do que uma área urbanizada, o Quartier vai entregar um bairro com infraestrutura completa, pronto para receber iniciativase projetos e inspirar um novo estilo de vida.Incorporadoras e construtoras terão a chance de desenvolver empreendimentos inovadores na melhor região de Pelotas. Sejam eles comerciais ou residenciais. Faça parte desse projeto que irá marcar o começo de uma nova era no urbanismo sustentável do sul do Brasil e ajude a construir esta nova etapa de um momento de inovações.

green

lifestyle

smart

Complexo de lazer interno localizado emuma quadra de empreendimentos residenciais

O bairro e a nova Av. Jacob Bainy com previsãode torre comercial, hotel e hipermercado

Perspectiva ilustrada do bairroe do Parque Quartier

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Bem-vindo à evolução. Conheça o primeiro bairro sustentável do sul do Brasil.

Imagens meramente ilustrativas. Viabilidade aprovada na Prefeitura de Pelotas sob o nº CTPD 53 de 19.12.2012, protocolo 200.039885/2012.

Planejamento e urbanização:

51 4009.6300www.bairroquartier.com.br

Um bairro transformador, que inspira um mundo melhor

com efi ciência energética, preservação ambiental, design

inteligente e baixa emissão de carbono. Assim é o Quartier.

Porque sustentabilidade urbana é encontrar soluções

viáveis que garantam retorno positivo para todos,

dos moradores aos empreendedores.

Vida inteligente é vida com qualidade. Por isso, tudo no

Quartier é projetado para gerar o bem-estar: a diversidade

de espaços de trabalho, estudo e lazer, a segurança de alta

performance, os sistemas de mobilidade, a previsibilidade

do Plano Diretor. Viver e trabalhar no Quartier é uma

experiência transformadora.

No Quartier existe espaço para a convivência, para a

interação entre pedestres e o bairro, para o deslocamento

fácil e tranquilo. A rua é uma experiência agradável e

segura, e a vida é um movimento de gentileza urbana.

O Quartier é um bairro para pessoas.

o bairrogreen, lifestyle e smart:3 ideias transformadoras para a qualidade de vida.

Mais do que uma área urbanizada, o Quartier vai entregar um bairro com infraestrutura completa, pronto para receber iniciativase projetos e inspirar um novo estilo de vida.Incorporadoras e construtoras terão a chance de desenvolver empreendimentos inovadores na melhor região de Pelotas. Sejam eles comerciais ou residenciais. Faça parte desse projeto que irá marcar o começo de uma nova era no urbanismo sustentável do sul do Brasil e ajude a construir esta nova etapa de um momento de inovações.

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Complexo de lazer interno localizado emuma quadra de empreendimentos residenciais

O bairro e a nova Av. Jacob Bainy com previsãode torre comercial, hotel e hipermercado

Perspectiva ilustrada do bairroe do Parque Quartier

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BestHOME | internacional

“O todo está em jogo" – é fácil dizer isso, e nós ouvimos isso frequentemente. Ouvimos cada vez mais frequentemente e com ainda mais urgência quando o problema em questão é a situação e o futuro do nosso mundo. Muito curiosamente, no entanto, a mensagem parece se diluir, especialmente porque fala sobre o quadro geral e sobre fazer todo o possível. Muitos que ouvem isso respondem com um ar fatigado e com certo distanciamento: o que é isso? Quem pode dizer qual é a situação do “todo”? Você não pode restringir um pouco as coisas? Outros dizem: quando tudo está em jogo, eu, como indivíduo, não sou responsável, de fato, está além das minhas capacidades. Mesmo se trabalhamos todos juntos, não seremos capazes de resolver as coisas.

Eu realmente acredito que tudo está em jogo. E eu convido você a considerar comigo o que isso significa.

Há uma tentação de não fazer aquilo. É diabólico. Mefistó-feles diz ao Doutor Fausto:

“The whole is at stake” – it’s easy to say that, and we hear it often. We hear it more and more often and with ever more urgency when the issue at hand is the state and future of our world. Curiously enough, however, the message seems to dilute itself, especially as it is talking about the whole picture and about going all out. Many who hear it, respond wearily and with a certain detachment: what is that? Who can say what the state of the whole is? Can’t you scale things down a bit? Others say: where everything is at stake, I as an individual am not responsible, indeed I’m out of my depth. Even if we all work together, we won’t be able to sort things out.

I truly believe that everything is at stake. And I invite you to consider with me what that means.

There’s a temptation not to do that. It’s fiendish. Mephis-topheles tells Dr Faust:

“Acredite em mim: este mundo é incompreensível e modelado só para o deleite de Deus! Ele habita em uma luz eterna; e a nós coube a escuridão que Ele trouxe”.

É uma oferta tentadora. Ela nos convida a tomar o caminho fácil e evitar a busca de um entendimento – ignorabimus – e nos incentiva a acreditar que podemos, com a consciência tranquila, pensar apenas em nós mesmos e em nossos próprios interesses. Essa é a mensagem que nos é transmitida e vendida diariamente em milhares de canais em milhares de formas diferentes: quem sabe como ajudar o mundo? Não perca tempo com isso. Em vez disso, busque seus próprios interesses e se satisfaça com seu lucro, sua popularidade, seu índice de audiência.

“Trust one like me: this Whole is wrought and fashioned only for a God’s delight! He dwells in an eternal light; Us into darkness He has brought”.

That’s a tempting offer. It invites us to take the easy way out and refrain from seeking insights – ignorabimus –, and it encourages us to believe that we can in good conscience think solely of ourselves and of our own interests. That’s the message that is conveyed and sold to us day in and day out on thousands of channels in thousands of different guises: who knows how to help the world? Don’t dwell on it. Rather, look after your own affairs and be pleased with your profit, your popularity, your ratings.

“The Whole is at Stake”“O todo está em jogo”

Um artigo sobre ética por Horst Koehler, Ex-presidente da Alemanha

An essay on ethics by former Germany Federal President Horst Koehler

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No entanto, devemos rejeitar essa oferta, na teoria e na prá-tica, porque ela nos priva de uma de nossas qualidades, talvez a mais importante: os humanos são os únicos seres na Terra com uma visão geral do cenário completo, os únicos seres que não são controlados pelo instinto e pelo meio ambiente, mas que, com uma visão panorâmica, são capazes até de moldar o mundo.

São os astronautas que têm uma visão geral a partir de um ponto muito privilegiado. O filósofo alemão Wilhelm Schmid reuniu alguns dos relatos deles. Todo astronauta foi tocado e transformado pela beleza do nosso planeta e pela visão de sua pequenez e fragilidade. Eles desenvolveram uma nova cons-ciência sobre como isso torna a existência humana possível.

“A Terra está abaixo de nós. Sua beleza era cativante – não há palavras para descrevê-la –, mas ela parece tão vulnerável!” – exclamou um astronauta.

However, we should reject this offer for theory and prac-tice because it deprives us of one of our, perhaps our most important, quality: humans are the only beings on Earth with an overview of the whole picture, the only beings who are not controlled by instinct and the environment but are out-ward-looking, are even capable of shaping the world.

It is astronauts who have an overview from a very special vantage point. The German philosopher Wilhelm Schmid gathered together some of their reports. Every astronaut was touched and transformed by the beauty of our planet and by the sight of its minuteness and fragility. They developed a new awareness of how it makes human existence possible.

“The Earth lay below us. Its beauty was captivating – no words can describe it – but it looked so vulnerable!”, exclaimed one astronaut.

“A primeira visão do horizonte da Terra me deixou sem fôlego. Não que a curva do horizonte me surpreendesse. Em vez disso, fiquei fascinado com o azul royal da atmosfera. Mas como era fina a camada que preserva a vida!”

Satélites de pesquisa e leituras em todo o globo possibilita-ram reunir conhecimentos novos e muito aprofundados sobre a Terra e suas funções. Eles nos mostraram o quanto já prejudi-camos nossa biosfera e quais as consequências desastrosas que isso acarretará, por exemplo, como resultado do aquecimento global. Nós agora entendemos que a raça humana inteira e todas as criaturas vivas sobre a Terra estão no mesmo barco. Essa visão a partir do espaço sideral e a ciência nos ensinam que o desafio enfrentado por nós hoje é como pilotar em conjunto a espaçonave “Terra”.

Os especialistas e governos têm de pensar em tudo porque os cidadãos comuns entendem pouco disso?

Minha resposta é esta: todos nós já sabemos o suficiente há muito tempo. É claro, é bom que os especialistas, governos e par-lamentos estejam pensando e tomando decisões em nosso nome. Isso é parte da divisão do trabalho em uma democracia represen-tativa. Por exemplo, não pode haver progresso na área ecológica sem cientistas astutos, políticos responsáveis, servidores públicos competentes e enérgicos, assim como uma mídia vigilante. No entanto, temos de perguntar, avaliar e monitorar seus resultados e selecionar os mais importantes. Como consumidores e eleitores, como cidadãos ativos, temos de desempenhar nosso papel no processo de tomada de decisão. Temos de refletir e ajudar a moldar os acontecimentos. E nós podemos refletir, tanto sobre questões maiores quanto menores. Portanto, quando se trata do cenário completo, do clima global, da população global, da fome global, da crise financeira global, todos sabemos e entendemos

“The first glimpse of the Earth’s horizon took my breathe away. Not that I was surprised by the curve in the horizon. Rather, I was captivated by the royal blue color of the atmosphere. But how thin the life-preserving layer was!”

Research satellites and readings around the globe have made it possible to collate quite new and much deeper know- ledge about the Earth and how it functions. They have shown us how much we’ve already damaged our biosphere and what disastrous consequences that will have, for instance as a result of global warming. We now understand that the entire human race and all living creatures on Earth are sitting in the same boat. The view from outer space and science teach us that the challenge facing us today is how to jointly steer the spaceship “Earth”.

Do specialists and governments have to do all the thinking because ordinary citizens understand little about this?

My answer to that is: all of us have long since known enough. Of course, it’s good that experts and governments and parliaments are thinking and making decisions on our behalf. That’s part and parcel of the division of labor in a representative democracy. For example, there can be no progress on the ecological front without astute scientists, responsible politicians, competent and energetic civil ser-vants, as well as vigilant media. However, we have to ques-tion, assess and monitor their results, and select the most important. As consumers and voters, as active citizens, we have to play our part in the decision-making process. We have to reflect and help shape events. And we can reflect, both about major and minor matters. So, when it comes to the whole picture, the global climate, the global population, global hunger, the global financial crisis, we all know and

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o suficiente. Sabemos e entendemos que, em muitas esferas que afetam o todo da humanidade, todos os sinais apontam para tempos turbulentos à frente. O rápido crescimento populacio-nal, os fluxos de refugiados da guerra e da pobreza, a falta de liberdade em muitas partes do mundo, o aquecimento global, a extinção de espécies, a superexploração de todos os recursos e em todos os biótopos, desde os oceanos do mundo ao Ártico e às florestas tropicais, a crise da dívida nas prósperas nações do Ocidente e suas repercussões nos países mais pobres – tudo isso nos acompanha há anos.

E cada um de nós tem o conhecimento moral necessário para avaliar tudo isso, e não simplesmente demonstrar preo-cupação sem fazer nada. Todos somos capazes de confrontar fenômenos muito concretos. Não sei se um indivíduo nasce com uma bússola moral interna. Mas tenho certeza que todos nós aprendemos que existe bem e mal, e que isso nos permite julgar o que está acontecendo e está sendo feito no mundo.

Existe um etos comum a todas as religiões e culturas, e a Regra de Ouro (“Fazei aos outros o que gostaríeis que eles vos fizessem”) deveria ser clara mesmo para o pior vilão (ele apenas espera que o inferno lhe permita escapar impune e ileso de seus maus atos). Traduzida para o século 21, a nova Regra de Ouro, conforme proposta pelo filósofo alemão Hans Jonas, poderia ser:

understand enough. We know and understand that in many spheres which affect the whole of humanity, all the signs point to turbulent times ahead. Rapid population growth, the flows of refugees fleeing from war and poverty, the lack of freedom in many parts of the world, global warming, the extinction of species, overexploitation of all resources and in all biotopes from the world’s oceans to the Arctic and the rainforests, the debt crisis in the prosperous Western nations and its repercussions for the poorest countries – all of that has been with us for many years.

And every one of us has the necessary moral knowledge to assess all of this, and not simply wring our hands. We are all ca-pable of grappling with very concrete phenomena. I don’t know whether an individual is born with an internal moral compass. But I’m quite certain that we all learn that there is good and evil and that this enables us to judge what is happening and being done in the world.

There’s a ethos common to all world religions and cultures, and the Golden Rule (“Do unto others as you would have them do unto you”) should be clear even to the biggest vil-lain (he just hopes that he’ll get away with his wrongdoings unpunished and unscathed). Translated into the 21st century, a new Golden Rule, as proposed by German philosopher Hans Jonas might be:

“Aja de forma que os efeitos de sua ação sejam compatíveis com a permanência da genuína vida humana”.

“Ok”, você admitirá. “Pode haver oportunidades para se tornar ativo dessa forma e mostrar como as coisas devem ser, em contraste com a forma como são realmente. Mas, mesmo nesses casos, quando melhoramos a situação geral do mundo, nossa contribuição para um futuro melhor será a exceção, um 29 de Fevereiro em nossas vidas.”

Bem, eu não aceito isso. Todos podem fazer diariamente o que Michael Jackson lhes incentivou a fazer:

“Act so that the effects of your action are compatible with the permanence of genuine human life”.

“Ok”, you’ll admit, “there may be opportunities to become active in this way and to show how things should be in contrast to how they actually are. But even then, when we improve the overall state of the world, our contribution towards a better future will be the exception, a February 29 in our lives.”

Well I don’t accept that. You can all do every day what Michael Jackson urged you to do: “If you wanna make the world a better place/ Take a look at yourself, and then make a change.”

Every system of ethics must provide precepts which really can be adhered to in everyday life. And such a system does exist. It gives us confidence that others will do the right thing and vindicates the trust placed in us. It leads people not to overestimate their importance and to serve others. It doesn’t avoid conflicts when what is right is patently obvious – Rosa Parks remained seated and many stood up for her.

“Se você quer tornar o mundo um lugar melhor/Olhe para si mesmo e então faça uma mudança”.

Todo sistema de ética deve fornecer preceitos que possam ser realmente adotados na vida cotidiana. E esse sistema existe. Ele nos dá confiança de que os outros farão a coisa certa e re-conhece a confiança depositada em nós. Leva as pessoas a não superestimar sua importância e a servir aos outros. Não evita conflitos quando o que está certo é claramente óbvio – Rosa Pasks permaneceu sentada, e muitos a apoiaram.

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Existe um sistema diário de ética baseado na suposição de que a liberdade humana, a própria liberdade, assim como a liberdade da humanidade como um todo, não está em fazer tudo o que se pode ou apenas o que é permitido fazer sob a lei. Essa atitude de “vale tudo” permanece presa ao comportamento cego e dirigido pelos instintos que vemos em toda parte no mundo. No entanto, temos a liberdade de não fazer tudo o que é possível e promete satisfazer a todas as nossas próprias necessidades e, em vez disso, considerar aquilo de que o mundo como um todo necessita. E apenas se usarmos essa liberdade o futuro da humanidade não lembrará o fenômeno da praga de gafanhotos ou coelhos que devasta os biótopos inteiros e se destrói no processo. Devemos lembrar como integrar nosso desenvolvimento individual e compartilhado ao nomos deste planeta, em sua totalidade, seu propósito maior. Isso novamente sugere, ainda que apenas como uma hipótese salutar, que os indivíduos devem se considerar – em um grau muito maior do que até agora – uma parte da criação que continuará a existir além do tempo que passarmos nesta Terra. E isso nos faz per-ceber que toda pessoa pode descobrir muitas formas de fazer algo todo dia para proteger e preservar essa criação.

E existe um sistema diário de ética que reconhece que o mundo está em uma situação lemantável, mas não deve ser deixado assim.

Isso me leva ao tema que Vittorio Hösle vem analisando há muitos anos: a “filosofia da crise ecológica” e sua aplicação prática. Vem ocorrendo há muito tempo aqui uma revolução,

“que ninguém jamais declarou, mas que no entanto está acon-

There is an everyday system of ethics based on the assump-tion that human freedom, one’s own as well as the freedom of humanity as a whole, doesn’t lie in doing everything that one can or is only permitted to do under the law. For such a “anything goes” attitude remains caught up in the blind and instinct-driven behavior we see elsewhere in the world. However, we have the freedom not to do everything that’s possible and promises to satisfy our own needs but, rather, to consider what the world as a whole needs. And only if we make use of this freedom will the future of humanity not resemble the phenomenon of the plague of locusts or rabbits which devastate whole biotopes and destroy themselves in the process. We must remember how we integrate our individual and our shared development into the nomos of this planet, in its entirety, its overall purpose. This again suggests, even if only as a salutary hypothesis, that individuals should regard themselves to a much greater degree than hitherto as a part of a creation which will continue to exist far beyond the time we will spend on this Earth. And that makes us realize that everyone can find many ways to do something every day to protect and preserve this creation.

And there is an everyday system of ethics which recog-nizes that the world is in a sorry state but must not be left that way.

That brings me to the topic which Vittorio Hösle has been looking at for many years: the “philosophy of the ecological cri-sis”, and to its practical application. A revolution has long since been underway here “which no-one ever declared but which

Horst Koehler, ex-presidente da alemanha

Horst Koehler, former germany

Federal President

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tecendo”, (Wilhelm Schmid), uma revolução de estilos de vida e conduta coditiana. Milhões de pessoas estão participando dessa revolução, e você também pode participar.

Há em torno de 20 anos, em suas Palestras em Moscou, Vittorio Hösle descreveu todas as lições que temos de aprender se quiseremos ajudar a assegurar a aceitação do princípio da responsabilidade (Hans Jonas). “Uma boa política significa salvaguardar o meio ambiente natural do nosso mundo. Isso então não significa mais possibilitar o crescimento quantitativo da economia ou a satisfação das nossas necessidades mais absurdas, nem significa lutar pela identidade cultural e linguística do próprio país às custas de outros. E, principalmente, não significa tentar impor a homogeneidade denominacional ou religiosa pela força.”

O professor Hösle mostrou o que pode ser feito em favor do “bem comum global” e o quanto cada indivíduo pode fazer por si mesmo vivendo sua própria vida em linha com o princípio da sustentabilidade. Ele destacou o quanto o trabalho à frente envolveria tarefas motivacionais e educacionais e que essa educação é sempre algo que cada um de nós tem de almejar, buscar e conquistar por si mesmo.

A educação fortalece nossa capacidade de observar de perto. E qualquer pessoa que olhar atentamente em torno si rapidamente reconhecerá algo ao seu redor que está em situ-ação lamentável ou poderia ao menos ser melhorado. Pensar globalmente, agir localmente – esse apelo tem sido seguido por tantas pessoas, especialmente desde os anos 1970, que podemos realmente falar em uma era ecológica.

E, se todas as ações necessárias e potenciais têm de ser resumidas em um único conceito, ele seria: desenvolvimento sustentável.

O termo inglês “sustainability” (sustentabilidade) é derivado da palavra latina “sustinere”. "Sustinere” descreve a possibilidade de decididamente continuar um estado de desenvolvimento em uma base duradoura. No entanto, é importante, por exemplo, que lutemos pelo desenvolvimento sustentável, em vez do crescimen-to sustentável, assim como devemos lutar pela qualidade de vida de todos, e não por um estilo de vida ocidental como ocorre hoje, pois ele é possivelmente destrutivo para todos no longo prazo.

Não é coincidência que o primeiro conceito de sustentabilidade prática derive da esfera ecológica e, mais especificamente, da produção florestal, pois qualquer pessoa que queira manejar e conservar uma floresta não apenas derruba árvores, mas também

is happening nevertheless”, (Wilhelm Schmid), a revolution of lifestyles and everyday conduct. Millions of people are taking part in this revolution and you, too, can join them.

Some 20 years ago in his Moscow Lectures, Vittorio Hösle outlined all the lessons we have to learn if we want to help ensure that the principle of responsibility gains acceptance (Hans Jonas). “Good politics means safeguarding our world’s natural environment. It thus no longer means making possible the quantitative growth of the economy or the satisfaction of the most absurd needs, nor does it mean striving for the cultural and linguistic identity of the own nation at the expense of others, and it most certainly does not mean trying to impose denominational or religious homogeneity with force.”

Professor Hösle showed what can be done for the “global common good” and how much every individual can do for them by living their own lives in line with the principle of sustaina- bility. He stressed how much the work ahead would consist of motivation and educational tasks, and that education is always something which every one of us has to want, strive for and achieve for ourselves.

Education enhances our ability to observe very closely. And anyone who takes a close look around themselves, will quickly recognize something in their own surroundings which is in a sorry state or could at least be further improved. Think globally, act locally – this call has been followed by so many people, especially since the 1970s, that today we can truly speak of an ecological age.

And if all necessary and potential actions have to be summed up in one single concept it would be: sustainable development.

The English term “sustainability” is derived from the Latin word “sustinere”. “Sustinere” describes the possibility of res-olutely continuing a state or development on a durable basis. However, it’s important that, for example, we strive for sus-tainable development rather than sustainable growth, just as we should strive for quality of life for everyone and not for a Western way of life as it is today, for it is possibly destructive for everyone in the long run.

It’s no coincidence that the first practical sustainability concept stems from the ecological sphere and more specifically forestry. For anyone who wants to both manage and conserve a forest not only fells trees but also plants a corresponding

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planta uma quantidade equivalente de mudas. Ela não explora a floresta. Em vez disso, subsiste a partir dela e com ela. O primeiro a reconhecer isso na Alemanha há trezenos anos foi Hans Carl von Carlowitz, de Freiberg, na Saxônia, e desde então a sustentabilidade foi adotada pelos especialistas em florestas e se desenvolveu em uma sucinta regra de sabedoria que se aplica a muitas áreas da vida.

Eu defendo a tese de que o princípio da sustentabilidade pode ser aplicado a quase todo negócio quando se trata de moldar nossos sistemas financeiros, econômicos e e sociais, pois uma força particular do princípio da sustentabilidade como uma abordagem básica em qualquer tipo de ética empresarial é que ele também é fundamentado em pilares éticos, sociais e ecológicos.

Isso significa que as ações humanas são consideradas em sua totalidade.

Portanto, vamos todos examinar nosso próprio estilo de vida para ver se é compatível com a preservação da Criação e do futuro das próximas gerações. Veremos que é possível renunciar a muitas coisas sem perder a satisfação ou o contentamento e, em retorno, ganhar muito.

Vamos levantar nossas vozes contra o indiferente e contra o implacável. Vamos unir forças com outros, se necessário: a união faz a força.

Não sabemos se teremos sucesso. Mas precisamos tentar. Esse é na verdade um jogo de azar com nossa aposta por ganho ilimitado (Pascal). Gostaria de encerrar com as palavras de Martin Luther:

“Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria minha macieira”. Tudo está em jogo.

quantity of saplings. He doesn’t exploit the forest. Rather, he lives from and with it. The first to recognize this in Germany three hundred years ago was Hans Carl von Carlowitz from Freiberg in Saxony, and from then on sustainability was adopted by foresters, and it developed into a succinct rule of wisdom which applies to many areas of life.

I support the thesis that the principle of sustainability can be applied almost wholesale when it comes to shaping our financial, economic and social systems. For a particular strength of the principle of sustainability as a basic approach in any kind of business ethics is that it is also founded on economic, ethical, social and ecological pillars.

That means that human actions are considered in their entirety.

So let us all examine our own lifestyle to see whether it is compatible with the preservation of Creation and the future of coming generations. We’ll see that one can do without many things without losing satisfaction or contentment and, in return, will gain so much.

Let us raise our voices against the indifferent and against the ruthless. Let us join forces with others if necessary: unity engenders strength.

We don’t know if we’ll succeed. But we have to try. This is truly a gamble with our limited wager for unlimited gain (Pascal). I’d like to end with the words of Martin Luther: “Even if I knew that tomorrow the world would go to pieces, I would still plant my apple tree." Everything is at stake.

A revista Best Home agradece ao ex-presidente da Republica Federal da Alemanha, Horst Koehler, este ensaio sobre ética que em uma expressão uníssona bem se enquadra no cenário que a humanidade vive em nossos dias.

The Best Home magazine thanks past president of Federal Republic of Germany, Horst Koehler, for this essay on ethics that is a unique voice frames so well in the humanity nowadays scenario.

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SALAS COMERCIAISDE 35,21m2 A 103,88m2

E MODULÁVEIS PARA ANDAR INTEIRO.

O sucesso profissional depende de boas estratégias,mas um bom endereço também ajuda.

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VÁRIAS OPÇÕES DE PLANTAS DISPONÍVEIS PARA SUA SALA COMERCIAL,INCLUSIVE PARA PISOS CORPORATIVOS COM ATÉ 386,37M2. CONFIRA.

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BestHOME | Saúde

O verão é a estação na qual passamos grandes períodos em áreas externas, como praias, clubes, piscinas e parques. Dessa maneira, somos expostos a inúmeros fatores que podem preju-dicar os olhos. O sol, a areia, o cloro da piscina e o vento podem agredir a superfície dos nossos olhos, causando de maneira rápida um quadro de ceratite – a inflamação da superfície da córnea – gerando sintomas como sensação de areia nos olhos, desconforto, ardência e sensibilidade à claridade. Além disso, a pele da região das pálpebras, bastante fina, é muito sensível ao sol. Sendo assim, não podemos nos esquecer de passar protetor solar no rosto, incluindo a região das pálpebras, 30 minutos antes de irmos ao sol, sem descuidar para não deixar que o protetor atinja os olhos, além de sempre utilizar óculos escuros com lentes que contenham o filtro contra radiação ultravioleta (UVA/UVB).

Os cuidados com os olhos no verãopor Guilherme Diehl Oftalmologista

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Bruxelas não é apenas a capital da Bélgica, também é consi-derada a capital da União Europeia, por ser a sede da Comissão e do Conselho Europeu, além de ser responsável por 75% do trabalho do Parlamento Europeu.

É um lugar com história, além de ter uma intensa agenda cultural, parques e diversos museus com diferentes temas, que vão desde história em quadrinhos até cerveja e chocolate. Uma cidade cosmopolita, capaz de revelar uma nova surpresa a cada esquina. Se você gosta de caminhar, a melhor forma de conhecer Bruxelas é a pé. Bruxelas também tem um excelente sistema de transporte e você pode facilmente se locomover via metrô e utilizar as três principais estações de trem: Brussel-Zuid (ou Bruxelles-Midi), Brussel-Centraal (ou Bruxelles-Central) e Brussel-Noord (ou Bruxelles-Nord).

Para visitar os principais pontos da cidade, prepare-se para percorrer aproximadamente 10 km, com algumas subidas – pa-rece bastante, mas vale a pena. Outra opção é o ônibus turístico, que passa por 22 pontos durante mais ou menos três horas. Você pode descer em qualquer parada, aproveitar a atração turística e pegar o próximo ônibus.

Como alternativa, muitos turistas preferem conhecer a cida-de de bicicleta. O “Brussels Bike Tours” sai da Grand Place, com duração aproximada de três horas e meia. O passeio é guiado em inglês e percorre os principais pontos turísticos. A cidade também conta com um sistema de aluguel de bicicletas com mais de 60 estações de retirada espalhadas por diferentes locais.

Dicas que você também pode usar ao visitar outras cidades da Europa:

• Baixe o app smart maps e tenha o mapa da cidade e todas as facilidades que precisar guiadas por um GPS.

• Compre um chip pré-pago que funciona em toda a comunidade europeia e que você pode pedir para ser entregue no seu primeiro hotel! Um exemplo é o Prepaid Zero.

• Baixe um app como o Trip Wolf e tenha as principais atrações turísticas e restaurantes. Existe a opção de funcionamento offline (sem internet), bastando apenas fazer um download prévio.

• Verifique a empresa de transportes locais e baixe o app gratuito ou escolha um app pago para escolher as melhores linhas para chegar ao seu destino.

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A exposição crônica ao sol pode levar a processos dege-nerativos da conjuntiva (membrana transparente que recobre a região branca do olho), como pinguéculas e pterígios. O pterígio é um tecido espessado e avermelhado que surge no canto interno do olho, podendo causar o olho vermelho e uma sensação de corpo estranho e ardência ocular. Nos casos mais avançados, a estética ocular fica prejudicada, assim como a visão, sendo recomendada a remoção cirúrgica.

A conjuntivite alérgica é bem prevalente nesta época do ano, sendo caracterizada por coceira na região dos olhos,

acompanhada de vermelhidão e secreção incolor. Geralmente acomete os dois olhos e ocorre em pessoas com histórico de alergia (rinite, bronquite, asma). O tratamento deve ser feito com compressas geladas, colírios antialérgicos e lubrificantes, e deve-se procurar evitar fatores desencadeantes, como contato com pólen, ácaros, pelos, etc.

Para prevenir doenças oftalmológicas, consulte seu oftalmo-logista regularmente. Ele é o único profissional apto a detectar e tratar todas as doenças oftalmológicas, desde erros de refração até diagnósticos mais complexos e tratamentos cirúrgicos.

Guilherme Diehl, Oftalmologista

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Cuidados essenciais para os olhos • Consulte o médico oftalmologista periodicamente; • Nunca se esqueça de usar óculos com proteção ultravioleta em ambientes externos, mesmo em dias nublados;

• Procure ler sempre com uma boa fonte de luz, preferencialmente com luz natural durante o dia e com um bom foco de luz à noite;

• Para as mulheres, use maquiagem hipoalergênica e remova-a todas as noites com produtos específicos;

• Durante o uso de computadores, tablets e smartphones, mantenha-se com uma boa postura, com afastamento adequado da tela (30-50 cm), e faça intervalos a cada 30-45 minutos;

• Não use colírios sem a devida prescrição médica.

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Costa da Califórnia Uma viagem incrível para fazer de carro

BestHOME | Turismo

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Percorrer a costa oeste americana, entre as cidades de San Francisco e San Diego, no estado da Califórnia, deve constar na lista de roteiros de qualquer pessoa apaixonada por viagens. As mais variadas paisagens, praias, costas selvagens, vida noturna e diversas outras atrações en-contradas pelo caminho tornam o passeio inesquecível.

Seguindo por aproximadamente mil quilômetros pelas estradas costeiras, a Highway 1 é o local para uma das mais belas viagens de carro do mundo, que deve ser realizada com calma, para ir parando a cada mirante e praias que se oferecem no caminho. É sugerido que a viagem seja feita em pelo menos 15 dias, para aproveitar os principais lugares desse trajeto.

Costa da Califórnia Uma viagem incrível para fazer de carro

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Confira algumas dicas para o roteiro de viagem:A viagem pode começar tanto por San Francisco como por

San Diego, porém, o roteiro será feito partindo de San Francisco. Quando se dirige no sentido sul, a mão da estrada fica ao lado do mar, o que muitas vezes favorece a vista, além de facilitar para encostar o carro nos diversos recuos e tirar algumas fotos.

san FranciscoÉ um lugar cheio de coisas para se fazer, conhecida como a

cidade dos bondinhos e da Golden Gate Bridge; tem atrações para entreter os visitantes por semanas, mas tente ficar umas três ou quatro noites. Entre os lugares mais interessantes, não deixe de visitar o Pier 39, pois boa parte da vida turística da cidade acontece por ali. Comer uma sopa da Clam Chowder no Restaurante Fog Harbour é uma boa dica.

Atravessar a Golden Gate, seja a pé, de bicicleta, ou de carro, e ver uma das pontes mais famosas de diversos ângulos é im-perdível. San Francisco pode ser explorada a pé, de transporte público ou de táxi – deixe para alugar o carro no último dia.

Para quem deseja uma vida mais cosmopolita, os arredores da Union Square são imperdíveis, com diversas lojas e opções gastronômicas. E para aqueles interessados em descansar, vale a pena conhecer Salsalito e o Golden Gate Park.

Para quem vai pegar a Highway 1 e descer a costa de carro, a sugestão é passar por Ocean Beach e almoçar no Beach Chalet.

montereyO ideal é sair pela manhã de San Francisco, para pegar a es-

trada em direção a Monterey. O percurso é de aproximadamente 200 km, mas poderá levar mais tempo caso queira ir parando para aproveitar as paisagens. Half Moon Bay fica bem no meio da via-gem. Para os apreciadores do surfe, a pedida é conferir Mavericks.

Monterey tem um dos aquários mais famosos dos EUA, o Monterey Bay Aquarium, que está localizado na antiga fábrica de sardinha e recebe todos os anos quase 2 milhões de visitantes. A dica é chegar cedo, pois as filas são sempre grandes.

CarmelA 17 Mile Drive é uma estrada particular que vai do bairro

Pacific Grove, em Monterey, até a entrada de Carmel. Apesar do nome, a estrada tem apenas dez milhas. A cidade é pequena e muito charmosa, ideal para caminhar no centrinho, olhar as lojas, galerias de arte, no final do dia ver o pôr do sol na praia e depois jantar em um ótimo restaurante. Aproveite para ficar uma ou duas noites na cidade e de manhã cedo seguir para Big Sur.

Bondinho de San Francisco e golden gate Bridge

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Bondinho de San Francisco

golden gate Bridge

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Big surEste é o trecho mais esperado e mais lindo de toda a Pacific

Coast Highway, e apesar de poder ser feito em apenas um dia, é sugerido se hospedar pela região – em Big Sur ou Cambria

–, para poder aproveitar as paradas com calma. A ponte mais fotografada do trajeto, a Bixby Bridge, fica 21 km ao sul de Carmel; fique atento para não passar dela. Antes de chegar, passa-se por Rocky Point, um mirante com restaurante mara-vilhoso. Outra parada aconselhada é a Pfeiffer Burns State Park, a praia da cachoeira. Estacione o carro no parque e caminhe poucos minutos em direção ao mirante. Você estará diante de uma das mais belas vistas dessa viagem, uma praia linda com uma cachoeira natural caindo da montanha direto na areia.

Um bom local para almoço é o Restaurante Nepenthe, que oferece um visual alucinante.

Santa Barbara fica um pouco distante do Big Sur, mais um motivo para ficar uma noite pela região.

santa BarbaraConheça a orla da cidade e vá ao Stearn’s Wharf, o maior

píer da Califórnia. Percorra a avenida principal – existem várias lojas, bares e restaurantes. A missão de Santa Barbara, fundada em 1786 pelos franciscanos espanhóis, é uma das atrações da cidade. A distância até Los Angeles é aproximadamente 150 km. Em Santa Barbara, fica a Flagship Store da Channel Islands, parada também obrigatória para os apreciadores do surfe. Por ter um mar bastante calmo, em dias quentes, a dica é alugar um caiaque ou um SUP (Stand Up Paddle) e passear pelas águas geladas do mar de Santa Barbara. Nos finais de semana, artistas locais expõem suas obras de arte no calçadão do píer.

A poucos quilômetros da cidade, fica Montecitos, imper-dível! A sugestão é chegar à tardinha e jantar em um dos charmosos restaurantes, como o Tre Luna ou o Cava.

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Big Sur

Santa Barbara

Los Angeles/santa mônicaÉ uma cidade grande e cheia de atrações. Aproveite para

ficar umas três ou quatro noites. Procure saber se acontecerá algum evento grande, show, ou pesquise sobre alguma casa no-turna ou restaurante badalado. Você pode conhecer Hollywood, Berverly Hills, entre outras atrações turísticas da cidade. Para quem gosta de montanha-russa, vá até o Six Flags, um dos melhores parques do mundo nesse segmento.

Ficando em Santa Mônica, a região mais charmosa é próxima ao píer e à Third Street Promenade, que conta com excelentes lojas e restaurantes. Praias como Malibu, Santa Mônica e Venice Beach ficam próximas umas às outras. A pequena distância de carro, também chega-se a Huntington Beach, excelente para a prática do surfe.

san DiegoÚltima cidade do roteiro, San Diego fica bem ao sul do

estado. É uma das maiores cidades costeiras da Califórnia. Conhecida por ter um clima perfeito, com praias impressionan-tes e atrações turísticas famosas, como o SeaWold e o Zoológico. Um lugar repleto de belezas naturais e muita história.

La Jolla é um dos bairros mais charmosos da cidade, com ruas charmosas, lojas e restaurantes. Em San Diego, praias famosas como Blacks Beach, Swammys e Cardiff by the Sea apresentam belezas naturais impressionantes.

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los angeles Downtown

3rd Street Promenade, Santa Mônica

Zoológico de San Diego

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Rua Cônego Viana, 123e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140

Venha morar em um lugar longedo estresse do dia a dia

e com a mais bela vista da cidade.

Além do conforto dentro de casa, no Príncipe de Constantino você e sua famíliapodem desfrutar de uma série de comodidades sem sair do condomínio. Com total segurança,

as crianças vão querer passar horas na brinquedoteca, na quadra de esportes e na piscina infantil. Enquanto isso, você aproveita o � tness center, a piscina com raia ou relaxa no deck molhado.

Pode também reunir a família inteira e os amigos no salão de festas com espaço gourmet.O que não faltarão são opções de entretenimento num empreendimento diferenciado,

onde as áreas de lazer serão entregues decoradas e equipadas.

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Rua Cônego Viana, 123e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140

Venha morar em um lugar longedo estresse do dia a dia

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Além do conforto dentro de casa, no Príncipe de Constantino você e sua famíliapodem desfrutar de uma série de comodidades sem sair do condomínio. Com total segurança,

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Pode também reunir a família inteira e os amigos no salão de festas com espaço gourmet.O que não faltarão são opções de entretenimento num empreendimento diferenciado,

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Apartamentos com 203m²e 207m², 3 dorm. c/ suíte,

3 vagas de garagem e depósito.

Apto. cobertura com 406m²e 5 vagas de garagem.e e 5 5 vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.vagas de garagem.

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Mais que um simples condomínio, o Príncipe de Constantino foi planejado para você viver em perfeita harmonia com o meio ambiente: tem automação de ilu-minação, espera para o ar-condicionado tipo inverter, medição individual de água e gás natural, bicicletário, gerador parcial de energia e reaproveitamento de água da chuva. O revestimento das fachadas, com painéis arquitetônicos e vidros duplos nos dormitórios, alia a beleza do prédio ao conforto térmico e acústico interno de todos os ambientes, resultando em uma re-dução de custos de energia ao longo de toda a vida útil do prédio.

Todas as unidades têm três vagas de ga-ragem e armário privativo. O prédio oferece estacionamento para visitantes com entrada independente dos moradores e guarita com elementos blindados.

Imagens meramente ilustrativas – Projeto Arquitetônico: Eduardo Haetinger – SMOV: 002.328794.00.7 – Projeto paisagístico: Arq. Mariana Machado Simõese Arq. Christine Loro. Projeto de Arquitetura de Interiores: Arq. Ana Paula Teitelbaum. Áreas conforme NBR 12721, no item 3.7

Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Administração e coordenação

51 3019.1883 | 51 9545.0101 | www.teitelbaum.com.br

Implantação da área de lazer

Terreno com área totalde aproximadamente 2.000m²

Living

Brinquedoteca

Fitness center

Área de lazer

DIFERENCIAIS DE SUSTENTABILIDADE EM UMAOBRA COM CONCEITO GREEN BUILDING.

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Mais que um simples condomínio, o Príncipe de Constantino foi planejado para você viver em perfeita harmonia com o meio ambiente: tem automação de ilu-minação, espera para o ar-condicionado tipo inverter, medição individual de água e gás natural, bicicletário, gerador parcial de energia e reaproveitamento de água da chuva. O revestimento das fachadas, com painéis arquitetônicos e vidros duplos nos dormitórios, alia a beleza do prédio ao conforto térmico e acústico interno de todos os ambientes, resultando em uma re-dução de custos de energia ao longo de toda a vida útil do prédio.

Todas as unidades têm três vagas de ga-ragem e armário privativo. O prédio oferece estacionamento para visitantes com entrada independente dos moradores e guarita com elementos blindados.

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BestHOME | Responsabilidade Social

O ano de 2014 marcou a história do Projeto Social WimBelemDon e de seu mentor, o ex-fotógrafo profissional Marcelo Ruschel, especializado em clicar esportes, especial-mente jogos de tênis. Os primeiros dias do ano trouxeram também mais alegria a Belém Novo, bairro da Zona Sul de Porto Alegre onde está localizado o WimBelemDon, quando a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) anunciou que, pela primeira vez, um projeto brasileiro ganhara o ATP ACES For Charity, seu reconhecimento e premiação financeira. Foi o que faltava para Marcelo Ruschel se desligar dos seus 31 anos de carreira como fotógrafo profissional, dentre os quais alguns acompanhando feras como Gustavo Kuerten, para se dedicar exclusivamente ao WimBelemDon. O nome do projeto é uma alusão ao Torneio de Wimbledon, na Inglaterra, o mais antigo e tradicional torneio de tênis do mundo.

O projeto nasceu a partir das paixões do fotógrafo pelo tênis, pela fotografia e por Belém Novo, para onde se mudou em 1999 e vislumbrou, numa quadra de tênis abandonada, a possibilidade de realizar algo com a comunidade. Um ano depois, alugou o espaço sem saber o potencial do que iria desenvolver com as crianças dali. “A parte mais difícil foi o início, de saber como fazer. Eu era um fotógrafo que não tinha ideia de quantas crianças poderia colocar naquela quadra”, comenta. Mas, a partir de março de 2003, ele deu início ao WimBelemDon, levando 40 crianças a praticar tênis como meio de inserção social. Alguns meses depois, o número dobrou, e hoje são pouco mais de cem participantes.

Apesar de ter no projeto embaixadores campeões como Thomaz Koch e Fernando Meligeni, engana-se quem pensa que o WimBelemDon dedica-se a formar apenas craques em tênis. Todos os dias, crianças entre 6 e 18 anos têm atividades paralelas ao esporte, com oficinas em psicologia, matemática, português, bem-estar e cinema, e desdobramentos das disci-plinas. “O tênis é um meio, não um fim. Nossa preocupação é formar não um grande tenista, mas um bom cidadão”, explica Marcelo Ruschel. Após capacitar cada vez mais o projeto, hoje o WimBelemDon conta com uma equipe multidisciplinar de cerca de 35 pessoas, entre funcionários, estagiários e voluntários.

Marcelo Ruschel (segundo à esq., de barba) e sua turma

Thomaz Koch, gustavo Kuerten e Fenando Meligeni

WimBelemDon, paixões que mudaram as regras do jogo

Quer contribuir? Saiba como entrar para o time WimBelemDon

O projeto WimBelemDon está aberto a todas as formas de contribuição, desde a de voluntários que dediquem tempo aplicando know-how, até doações financeiras. Quem deseja doar pode fazer direta-mente com valores mensais a partir de R$ 30,00 ou pela lei federal do Funcriança, que abate do Imposto de Renda devido por pessoa física (6%) ou pessoa jurídica (1%). Acesse www.wimbelemdon.com.br e entre nesse time!

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BestHOME | Responsabilidade Social

Quantas vezes você já não se pegou pensando em auxiliar o próximo mas se sentiu um pouco intimidado, por achar ser necessário ter muito trabalho, conhecimento ou relacionamen-tos para conseguir, de fato, promover algo que faça a diferença. Que nada! Para ajudar quem precisa, basta ter vontade, botar a mão na massa , seguir adiante e usar o que você faz de melhor para colaborar.

Foi o que fez a turma do Axis Anima, estúdio de beleza e fotografia localizado no bairro Rio Branco, em Porto Alegre.

“Seu sorriso é a melhor recompensa para nós”, estampa o Axis Anima, que também é um local para promover a arte, a troca de experiências e a percepção do mundo.

Prova disso é o Dia da Alegria, criado pelo estúdio e que teve sua segunda edição realizada em 12 de outubro, Dia da Criança. Elas, naturalmente, ganharam o presente: cortes de cabelo gratuitos para crianças até 12 anos e atividades va-riadas e divertidas, como jogos interativos em Inglês, teatro, música e literatura. O momento mais esperado pela garotada foi a sessão de autógrafos da escritora Valéria Portella, autora do livro “A Menina que Ficou Invisível”, lançado pela editora Literalis e ilustrado por Marco Antonio Godoy.

O evento beneficiou o Lar da Criança Anne Frank, que presta atendimento a 178 crianças desde 1982. Este Lar é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos , que contempla o atendimento pe-dagógico, em regime de pré-escola, a 133 crianças na faixa etária de três a seis anos de idade incompletos oriundas de famílias de pais trabalhadores da comunidade da Vila Jardim Universitário, em Viamão e mais 45 crianças a partir dos sete anos, no turno inverso ao do ensino fundamental, mantendo-as longe da vulnerabilidade social, no projeto de Convivência de Vinculos.

Quando todos juntamos esforços, as coisas acontecem

Faça parte desta história e saiba como fazer mais crianças sorrirem: • Para se associar ao Lar da Criança Anne Frank, servir como voluntário ou realizar depósitos contate o e-mail: [email protected];

• Abata com sua doação 6% do imposto de renda a pagar por pessoa física e 1% por pessoa jurídica depositando até 30 de dezembro no FUNCRIANÇA - Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente/Viamão - CNPJ 17.979.325/001-60 Banco do Brasil 001 – Conta 44.043-4 / Agência -0628-9 Entidade Comunitária Israelita Brasileira – Lar da Criança Anne Frank Após seu depósito, envie-nos um e-mail, para podermos acompanhar no órgão competente e enviar seu recibo. Conheça mais sobre o Lar da Criança Anne Frank acessando o Facebook: https://pt-br.facebook.com/Lar-da-Criança-Anne-Frank

lar da Criança anne Frank, em viamão

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O pintor Salvador Dalí (1904-1989) definia-se como uma máquina de pensar que queria abrir as janelas mentais. Mestre do surrealismo, Dalí ficou conhecido por retratar sonhos e fantasias, usar um bigode bem fino com as pontas levantadas para o alto e viver uma relação de amor de uma vida com Gala (1894-1982). Um questionador da realidade. Uma mostra – que já passou pelo Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro – dedicada ao artista catalão agora pode ser conferida em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake.

BestHOME | arte

DalíExposição ocupa o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, até 11 de janeiro.

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A mesma exposição já ocupou o museu Reina Sofia, em Madri, e o Georges Pompidou, em Paris, e reúne 218 peças que demonstram como o estilo do artista mudou com o passar do tempo. Na entrada, uma foto de Dalí com seu bigode em riste recebe o público, em uma exemplificação de sua personalidade irrequieta, divertida e surreal. Na sequência, podem-se ver 24 pinturas, 135 gravuras e desenhos (muitas delas ilustrações para livros como “Alice no País das Maravilhas”, “Fausto”, “Dom Quixote” e “O Velho e o Mar”), 15 fotos, 40 documentos e uma sala retratando a atriz norte-americana Mae West (1893-1980) como um apartamento. O ambiente atrai curiosos em busca de uma foto na poltrona que simula a boca da atriz. Entenda-se: a sala reproduz a obra “Il voto di Mae West”, de 1935. A sala foi criada por Edward James (1907-1984) e Dalí em 1938 e é composta por dois quadros do artista, uma lareira e o sofá, que compõem olhos, nariz e boca.

Entre as obras, o pequeno óleo sobre madeira “O Espectro do Sex-Appeal” (1934), em que Dalí mostra o temor pela sexua-lidade, e “O Piano Surrealista” (1937), fruto de sua colaboração com os irmãos Marx. Também estão lá telas do começo de sua formação como pintor, como “Desnudo” (1924), que pertencia a Federico Garcia Lorca; “Homem com a cabeça cheia de nuvens”, com referência a outro artista plástico, René Margritte; e “Re-trato de Minha Irmã” (1925). Da fase surrealista, mais conhecida, estão presentes “O Sentimento de Velocidade” (1931), “Monu-mento imperial à mulher-menina” (1929), “Figura e drapeado em uma paisagem” (1935) e “Paisagem pagã média” (1937).

Já o acervo traz documentos e livros da biblioteca particular de Dalí, que dialogam com as pinturas proporcionando ao visitante uma viagem biográfica e artística pela vida e carreira do pintor. “Queremos mostrar o Dalí surrealista, mas também aquele que se antecipa ao seu tempo, que é audacioso, que defende a liberdade de imaginação do artista em sua própria criação. Ao mesmo tempo, a mostra passeia pela trajetória

artística e pessoal de Dalí”, afirmou a curadora da exposição, Montse Aguer, diretora do Centro de Estudos Dalinianos da Fundação Gala-Dalí, na apresentação da exposição. “Após a visita, todos entenderão sua importância como artista, não só no surrealismo, mas na história da arte. Isso significa uma importante ligação com a arte contemporânea, enquanto Dalí parte de uma profunda compreensão e respeito pela tradição.”

ao lado, ambiente baseado na a obra “il voto di Mae West”, obra abaixo.

“O Espectro do Sex-appeal”

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RELEmBRANDo sALVADoR DALÍDalí foi um dos principais nomes do surrealismo, movimento

artístico bastante influenciado pelas teorias do médico neuro-logista e criador da psicanalise Sigmund Freud (1856-1939), que enfatiza o inconsciente. Pintor, desenhista, ilustrador, cineasta e cenógrafo, suas pinturas retratam geralmente figuras recorrentes como relógios, muletas e corpos mutilados. Mas, formado na escola acadêmica, dizia que seu pintor favorito era o renascentista Rafael, mestre do Renascimento italiano. O classicismo faz-se presente em todas as suas pinturas. Está nos retratos do começo da carreira, nas paisagens e cenas surrea-listas e fantásticas e mesmo nas esparsas tentativas cubistas. Era um conservador na forma.

O surrealismo baseava-se em dois dogmas: além da pesquisa das imagens do inconsciente, inspirada na psicanálise, cultuava a oposição radical ao capitalismo. Dalí rejeitou o envolvimento político, em especial com a esquerda radical, e foi banido do mo-vimento. Expulso de seu grupo original de artistas, trocou Paris por Nova York, em 1944, e mudou de vida. Passou a desenhar cenários de balés e peças de teatro, a decorar lojas, desenhar móveis e roupas e fazer performances barulhentas, cujo objetivo era chamar a atenção para si. Na segunda fase da carreira, Dalí tornou-se o precursor da arte como espetáculo e da cultura das celebridades. Inspirou artistas que o sucederam, como os americanos Andy Warhol e Jeff Koons ou o inglês Demian Hirst. A partir de Dalí, o pintor passou a fazer parte integrante de sua obra – e do valor atribuído a ela.

Seu comportamento aburguesado e histriônico provocou antipatia e um certo desprezo por sua produção, principal-mente em seus últimos anos de vida. “É certo que Dalí usava a provocação como meio para ser conhecido, e os meios de comunicação foram uma grande forma de divulgar sua arte”, diz a curadora Montse Aguer. “Mas, por trás disso, está um artista cheio de técnica, que conhece muito de arte e abriu os caminhos da arte contemporânea.”

autoretrato cubista de Dalí e “Retrato de Minha irmã”

SALVADOR DALÍ - De terça a domingo, das 11h às 20h, até 11 de janeiro de 2015 – No Instituto Tomie Ohtake (Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros – São Paulo/SP – Fone (11) 2245-1900) – Entrada franca. Distribuição de senhas, com validade apenas para o dia em que forem retiradas. Visitação dividida em três horários: 11h, 14h e 17h. A distribuição é feita na entrada do Instituto Tomie Ohtake, das 10h às 18h, ou até acabarem as senhas. São distri-buídas, no máximo, duas senhas por pessoa. A última entrada do público na exposição ocorre às 18h.

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O projeto das Rotas de Integração da América do Sul se globaliza

Presente em eventos e contatos na Europa e nos Estados Unidos, o projeto das Rotas de Integração da América do Sul, promovido pelo CRIAS (Comitê das Rotas de Integração da América do Sul), participou de encontros nos meses de Outubro e Novembro, quando analisou alternativas, divulgou os resul-tados do IX Congresso Internacional e convidou instituições e autoridades para o X Congresso.

O presidente do CRIAS, engenheiro Joal Teitelbaum, divulgou ante autoridades de presença internacional as ações da entidade e procedeu a convites para o X Congresso, a se realizar em 24 e 25 de Setembro de 2015.

A América do Sul, mesmo somando investimentos privados e públicos, tem aplicado, na última década, parcelas que não alcançam 2,5% do PIB (em média) nos segmentos de infraes-trutura física, energia, mobilidade urbana e saneamento básico.

Isso tem ocasionado uma baixa competitividade, decorrente dos custos elevados de logística e também da qualidade de vida da população.

O CRIAS vem também alertando desde 2007 sobre a neces-sidade de construir uma governança e uma gestão em forma integrada entre a sociedade civil/setor privado e o setor governo, dentro dos fundamentos da qualidade e da transparência.

A Iniciativa da Integração da Infraestrutura Regional Sul Ameri-cana (IIRSA), criada pelos 12 países da América do Sul no ano 2000,

Present at events and making contacts in Europe and the United States, the South America Integration Routes project promoted by CRIAS (South America Integration Routes Com-mittee) participated in meetings in the months of October and November when were analyzed alternatives, presented the results of the 9th International Congress and invited institutions and authorities to the 10th Congress.

Engineer Joal Teitelbaum, CRIAS president shared with international authorities the entity’s activities and delivered invitations to the 10th Congress to be held on September 24 and 25, 2015.

Even with the sum of private and public investments made in South America over the last decade, less than 2.5% of the GDP (on average) has been invested in physical infrastructure, energy, urban mobility, and basic sanitation.

This has caused low competitiveness due to high logistical costs and lower the population quality of life.

CRIAS has been issuing warnings since 2007 of the need to build governance and management in an integrated fashion between civil society, the private sector, and government, based on the foundations of quality and transparency.

The South American Infrastructure Regional Integration Initiative, IIRSA, created by 12 South American countries in 2000, completed its term in 2010, and its projects collection

South America Integration Routes project goes global

BestHOME | integração

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was made available to UNASUL (Union of South American Nations) and by COSIPLAN (South American Council for Infrastructure and Planning).

It happens that there is no integration with the private sector, which does not allow the formatting of efficient logis-tics supported by multiple modals such as airports, railways, ports, inland and lacustrine navigation, and highways, making transport costs in the region up to three times higher than those in North America, Europe and Asia.

The lack of development hubs linking the physical infra-structure to production areas and a poor storage network drastically affects the regional competitiveness in a global market.

Likewise, the virtual binaries construction between ports and airports would achieve a streamline logistics.

The model presented by CRIAS foresees civil society/private sector interaction with COSIPLAN. This participatory action would take place through the national institutions of each country at the different levels of governments during an earlier stage and later on with a governance built in COSIPLAN.

There are strategic stages to be built in the region, ranging from the issue of borders to the best use of the available physical infrastructure networks.

concluiu seu mandato em 2010, sendo seu acervo disponibilizado para a UNASUL (União das Nações Sul-Americanas) e para o COSI-PLAN (Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento).

Ocorre que não há uma integração com o setor privado, o que não permite a formatação de uma eficiente logística apoiada na multimodalidade de aeroportos, ferrovias, portos, navegação interior e lacustre e rodovias, fazendo com que os custos de transporte na região possam chegar a até três vezes mais que os praticados na América do Norte, Europa e Ásia.

A ausência dos polos de desenvolvimento ligando a infra-estrutura física às áreas de produção e a deficiente rede de armazenagem afetam drasticamente a competitividade regional em um mercado global.

Da mesma forma, a construção virtual de binários entre portos e aeroportos traria uma racionalização logística.

O modelo apresentado pelo CRIAS prevê uma interação da sociedade civil/setor privado com o COSIPLAN. Essa ação participativa se daria por meio de instituições nacionais de cada um dos países em nível governamental, em uma primeira etapa, e posteriormente seria construída uma governança no COSIPLAN.

Há etapas estratégicas a serem construídas na região, que vão desde a questão de fronteiras até o melhor aproveitamento das redes de infraestrutura física disponíveis.

O secretário-geral da Organização dos Estados americanos, OEa, José Miguel insulza, e Joal Teitelbaum, oportunidade em que o Presidente do CRiaS discorreu sobre os resultados do iX Congresso e entregou o convite para o X Congresso internacional das Rotas de integração da américa do Sul The general-secretary of the Organization of american States, OEa, José Miguel insulza and Joal Teitelbaum, when the President of CRiaS talked about the results of the 9th Congress and delivered the invitation to the 10th international Congress of South america integration Routes

O presidente do CRiaS, Joal Teitelbaum, reuniu-se com o ex-presidente da República Federal da alemanha, Horst Koehler. O ex-presidente, que participa de diversos organismos internacionais, contribuiu também com o seleto grupo sob a presidência do secretário-geral das Nações unidas que traçou cenários do nosso planeta após 2015. a questão da infraestrutura física e da água são preocupações do grupo, e nesse enfoque se enquadram também as ansiedades do CRiaS The president of CRiaS, Joal Teitelbaum, met with the former president of germany, Horst Koehler. The former president, who participates in many international organizations, also contributed to the select group under the chairmanship of the uN Secretary general and outlined scenarios for our planet after 2015. The issues of physical infrastructure and water are group concerns, and this approach also fit CRIAS interests

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A construção dessa rede para a infraestrutura regional passa por medidas como equacionar as disparidades regionais e con-vergência de iniciativas para vencer obstáculos físicos e temas da política de integração, na forma como esta é vista pelos 12 países.

A infraestrutura física dos Estados Unidos, em seus funda-mentos básicos, foi construída a partir dos anos 30 do século passado; a Europa avançou muito no período entre 1970 e o ano 2000; e a China deu um salto gigantesco nos últimos 30 anos.

Há consenso internacional de que a crise que se abateu so-bre a Europa seria de proporções muito maiores se o continente europeu não dispusesse da infraestrutura física que hoje lhe faculta uma circulação invejável no setor turístico.

Nesse mesmo período, a evolução na América Latina e do Caribe foi muito lenta, e as carências e limitações atuais necessitam, além de recursos materiais, também de vontade política para concretizar projetos essenciais.

Pode se afirmar que hoje o custo do não fazer se sobrepõe ao custo de fazer.

Há um consenso entre os principais organismos de fomento do mundo de que um dos fatores da baixa competitividade de produtos oriundos da América do Sul se relaciona intimamente com uma deficiente infraestrutura física que produz uma lo-gística também ineficiente e a reduzida aplicação de recursos.

O presidente do CRIAS acredita que esses encontros realiza-dos trarão resultados positivos para colocar em pauta prioritária a análise e a busca de alternativas concretas para acelerar o projeto de integração sub-regional.

The construction of this network for regional infrastruc-ture undergoes measures as solving regional disparities and convergence initiatives so as to overcome physical obstacles and issues of integration policy as it is perceived by the twelve countries.

The basic fundamental of USA physical infrastructure was built starting in the 1930s. Europe advanced quite a bit from 1970 to 2000 and China took a giant leap in the last 30 years.

There is an international consensus that the crisis that hit Europe would have been of much larger proportions if the European continent did not possess the physical infrastructure that provides today enviable circulation for the tourism sector.

During this same period, the development in Latin America and the Caribbean was very slow and the current shortcomings and limitations require, in addition to material resources, the political will to implement essential projects.

Today it can be said that the cost of doing nothing is greater than the cost of doing something.

There is a consensus among the world's top development agencies that one of the factors that causes poor competi-tiveness for products originating in South America is closely related to poor physical infrastructure that produces inefficient logistics and a reduction in applied resources.

CRIAS President believes that these meetings will bring positive results to prioritize the analysis and search for concrete alternatives to accelerate the sub-regional inte-gration project.

a Comissão Econômica para a américa latina e Caribe (Cepal) – EClaC, em inglês –, organismo das Nações unidas, tem dado seu apoio institucional ao CRiaS, quer pela Secretaria-geral, sediada em Santiago, no Chile, quer por representações em outros países. Na foto, a senhora inês Bustillo, diretora da Cepal em Washington, e o presidente do CRiaS, Joal Teitelbaum. Também esteve reunida com a assessora georgina Núñez The uN body EClaC, Economic Commission for latin america and the Caribbean, has given its institutional support to CRiaS through both the general Secretariat based in Santiago, Chile and representations in other countries. in the photo, Ms. ines Bustillo, EClaC Director in Washington and President of CRiaS, Joal Teitelbaum. He also met with aid georgina Núñez

O Fórum dos Mercados Emergentes (EMF, em inglês) tem convidado o CRiaS desde 2009 para participar de seus eventos. Neste ano o fórum ocorreu na cidade de Warrenton, estado da virgínia, próximo à capital dos Estados unidos. Esse evento, que reúne cerca de 120 personalidades de governo e do setor privado, é do mais alto significado para o desenvolvimento sustentável e pela interação que proporciona. Na fotografia, o CEO e fundador do EMF, Harinder Kholi, e o presidente do CRiaS, Joal Teitelbaum The EMF, Emerging Markets Forum, has invited CRiaS to participate in their events since 2009. This year, the forum was held in Warrenton, virginia, near Washington D.C. This event gathers around 120 important figures from the government and private sector and is of utmost significance for sustainable development and due to the interaction it provides. in the photo, the CEO and founder of EMF, Harinder Kholi with the CRiaS president, Joal Teitelbaum

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X CoNGREsso iNTERNACioNAL DAs RoTAs iNTEGRAÇÃo DA AmÉRiCA Do sUL sAVE THE DATE: DiAs 24 E 25 DE sETEmBRo DE 2015ONDE : PORTO ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL, BRASILREALIZAÇÃO : CRIAS, COMITÊ DAS ROTAS DE INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA DO SULLOCAL : PLENÁRIO MERCOSUL, FIERGS, FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

O CRIAS, desde sua constituição, em 1996, construiu uma linha de comunicação com instituições e autoridades como as mencionadas nessas reuniões aqui enumeradas. Os trabalhos técnicos elaborados vêm obtendo conteúdos significativos de relatórios e dados, e têm sido produzidas apresentações e análises com recomendações que poderão ser acessadas no site www.rotasintegracao.org.br.

Since its inception in 1996, CRIAS has built a line of communication with institutions and authorities, such as those mentioned in the meetings listed here. The technical papers written have obtained significant content from reports and their data, and presentations and analysis have been produced with recommendations that can be accessed at www.rotasintegracao.org.br.

O presidente e CEO do Banco latino-americano de Fomento (CaF), com quem o presidente Joal Teitelbaum esteve reunido. O CaF vem prestigiando, desde a fase inicial, as atividades do CRiaS The president and CEO of the latin american Development Bank, CaF, who met with president Joal Teitelbaum. CaF has been participating in CRiaS events since the beginning

O ex-presidente do BiD, Enrique iglesias, um dos maiores entusiastas da integração sub-regional da américa do Sul, reuniu-se com o engenheiro Joal Teitelbaum, e ambos comentaram alternativas para acelerar a integração da américa do Sul Enrique iglesias, the former BiD president and one of the major enthusiasts for South american sub-regional integration, met with engineer Joal Teitelbaum and discussed alternatives to accelerate integration in South america

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Notícias de Classe Mundial

A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única empresa do setor

da construção civil brasileira de Classe Mundial

Aos 92 anos de idade, partiu Armand Val Feigenbaum, para muitos um dos três mais importantes gurus da qualidade, pois, assim como Deming e Juran, ele estabeleceu valores perenes para a construção do que podemos chamar de ciência da qua-lidade ao alcance de todos.

Aos 15 anos, começou a trabalhar na GE, e lá esteve até 1968, quando criou a GSC (General System Corporation), uma das primeiras empresas de engenharia dedicadas à melhoria dos negócios, da sustentabilidade, da inovação e, por que não dizer, também da responsabilidade social, por meio do uso da administração de qualidade e de métodos estatísticos.

Em 1980 Feigenbaum produziu grande transformação, com a terceira edição de seu livro “Controle Total da Qualidade”.

Muito ainda vai ser escrito sobre esse engenheiro, que co-meçou como aprendiz e teve uma vida dedicada à pesquisa, ao estudo e ensino da qualidade e seus resultados empresariais, bem como uma intensa participação institucional, tendo sido presidente da American Society for Quality por duas vezes (tendo recebido o reconhecimento em seu mais alto grau como Membro Honorário), bem como da International Academy for Quality.

Deu entrevistas à Best Home, uma delas na 20ª edição, em 2008. Contribuiu também com o envio de definições a esta revista, e dele tem-se duas referências históricas em relação ao Brasil.

At 92 years old, Armand Val Feigenbaum left us. For many people, he was considered one of the three most important quality gurus because, like Deming and Juran, he established perennial values for the construction of what we can call the science of quality within reach.

At 15 he started working at GE and remained there until 1968, when he created the GSC - General System Corporation, one of the first engineering companies dedicated to improving business, sustainability, innovation (and we might as well include social responsibility) through the use of quality mana- gement and statistical methods.

In 1980, Feigenbaum produced a major transformation with the third edition of his book Total Quality Control.

Much will still be written about this engineer who started as an apprentice and had a life dedicated to researching, studying, and teaching quality and its business results, along with a strong institutional participation as the two times president of the American Society for Quality, where he received its highest level of recognition as an Honorary Member, and also the International Academy for Quality.

He was interviewed by Best Home once, in the 20th Edition in 2008. He also contributed by sending definitions to the magazine, and he left two historical contributions to Brazil.

DESPEDIDA DE UM DOS GURUS DA QUALIDADEGOODBYE TO A QUALITY GURU

Sua existência é uma sucessão de reconhecimentos. Em 2008 o governo dos Estados unidos concedeu-lhe a mais alta condecoração na área da tecnologia e da inovação, que lhe foi entregue pelo então presidente george W. Bush

His existence was a litany of achievements. in 2008 the united States government awarded him the highest award in the field of technology and innovation, which was presented to him by President george W. Bush

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Notícias de Classe Mundial

A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única empresa do setor

da construção civil brasileira de Classe Mundial

Sua existência é uma sucessão de reconhecimentos. Em 2008 o governo dos Estados unidos concedeu-lhe a mais alta condecoração na área da tecnologia e da inovação, que lhe foi entregue pelo então presidente george W. Bush

Uma dela é que registrou que o Prêmio Nacional da Quali-dade, outorgado pela Fundação Nacional da Qualidade, por seus critérios, pode ser equiparado ao Baldrige, dos Estados Unidos; outra, quando esteve em Porto Alegre para participar, em 2008, do Fórum “Os segredos do Futuro” e conheceu o projeto que o PGQP (Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade) desenvolvia na área pública e particularmente o do município de Porto Alegre. Ele afirmou que o projeto deveria ser adotado pela cidade de Boston, nos EUA, onde residia.

A vida de Armand Feigenbaum é um exemplo a ser vivido, e plena de concretas realizações. Vamos registrar apenas uma: durante a II Guerra Mundial, quando foi destruída a fábrica de motores da Rolls Royce (1) em Coventry, no Reino Unido, a força aérea dos Estados Unidos designou a GE para projetar e construir todos os motores da aviação aliada. Com apenas 23 anos, a GE encarregou Feigenbaum de organizar e operar sua primeira unidade de engenharia de controle de qualidade, e na-quele mesmo ano de 1943, ele foi nomeado gerente de controle de qualidade de toda a unidade, composta por 45 mil pessoas.

Seu nome já se constitui em uma lenda por sua capacidade, seu perfil humano e simpatia. Feigenbaum deixa um vazio não apenas no mundo da Qualidade.

(1) Nota histórica do ensaio “Feigenbaum’s Enduring Influence”, de autoria de Gregory H. Watson, publicado em novembro de 2005 na Quality Progress.(1) Historical note from the essay “Feigenbaum’s Enduring Influence”, by Gregory H. Watson, published in November 2005 in Quality Progress

One of them is that he established that the Prêmio Nacional da Qualidade (National Quality Award), granted by the Fundação Nacional da Qualidade (National Quality Foundation), due to its criteria, could be equated to the Baldrige Award in the USA; and the other when he was in Porto Alegre to participate in the 2008 “Secrets of the Future” Forum where he knew the PGQP project - Gaucho Quality and Productivity Program - developed in the public sector and particularly the city of Porto Alegre. He said that this project should be adopted by the city of Boston, where he lived in the USA.

Armand Feigenbaum’s life is an example to be followed and full of real achievements. We will mention one. During World War II, after the Rolls Royce factory in Coventry, UK was destroyed (1), the American Air Force appointed GE to design and build all Allied aviation engines. At only 23 years of age, GE instructed Feigenbaum to organize and operate its first quality control engineering unit, and in that same year, 1943, he was appointed the quality control manager for the entire unit, consisting of 45,000 people.

His name became a legend due to his capacity, his hu-manity, and his kindness. Feigenbaum leaves a void beyond the World of Quality.

Registro uma das entrevistas de armand val Feigenbaum dada à Best Home, acompanhado de seu irmão, Donald Feigenbaum One of the interviews of armand val Feigenbaum, given to Best Home, where he was with his brother Donald Feigenbaum

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A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única empresa do setor

da construção civil brasileira de Classe Mundial

INICIATIVAS QUE FORTALECEM A QUALIDADE NO SETOR PRIVADOINITIATIVES THAT STRENGTHEN QUALITY IN THE PRIVATE SECTOR

A QUALI, joint venture entre a Sociedade Americana da Qua-lidade e o Programa Gaúcho da Qualidade, firmou protocolos com o SENGE (Sindicato dos Engenheiros/RS) e com o CRA (Conselho Regional de Administração/RS). O SENGE é presidido pelo engenheiro Alexandre Mendes Wollmann, e o CRA, pela administradora Claudia Salles Stadtlober.

O objetivo dos protocolos firmados é o treinamento de profissionais para obter a certificação em qualidade da ASQ.

Essa parceria se encaminha para o terceiro ano, e o dife-rencial é que tanto o material didático como as provas são em língua portuguesa. Os instrutores, que também se comunicam em português, foram referendados pela ASQ.

Em ambas as oportunidades, que ocorreram respectivamen-te em setembro e outubro, o membro da diretoria da Sociedade Americana da Qualidade e vice-presidente internacional do PGQP, engenheiro e empresário Joal Teitelbaum, procedeu a palestras. No CRA, abordou o tema “O novo cenário global da Qualidade em um mundo em transformação”, e no SENGE, “Uma trilogia para o século XXI, o futuro da Qualidade no mundo e as inovações tecnológicas”.

QUALI is the joint venture between the American Society for Quality and the Programa Gaúcho da Qualidade (Gaucho Quality Program). Signed protocols with SENGE, (Engineer Union of RS), and the CRA (Regional Council of Administration of RS). SENGE is chaired by engineer Alexandre Mendes Wollmann and CRA is led by administrator Claudia Salles Stadtlober.

The goal of the signed protocols is to train professionals to obtain ASQ quality certifications.

This partnership is headed to its third year and the difference is that both the teaching materials and the tests are in Portu-guese. The instructors, who also communicate in Portuguese, are ASQ certified.

In both opportunities that occurred respectively in September and October, a board member of the American Society for Quality and International Vice-President of PGQP, engineer and businessman Joal Teitelbaum gave lectures. At the CRA, he spoke on “The New Global Scenario for Quality in a Changing World” and at SENGE “A Trilogy for the 21st century, the future of Quality in the World and Technological Innovations.”

alexandre Mendes Wollmann e Joal Teitelbaum Presidente do CRa Claudia Salles Stadtlober e o engenheiro Joal Teitelbaumalexandre Mendes Wollmann and Joal Teitelbaum CRa President Claudia Salles Stadtlober and engineer Joal Teitelbaum

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A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única empresa do setor

da construção civil brasileira de Classe Mundial

WILLIAM TROY, CEO DA SOCIEDADE AMERICANA DA QUALIDADE (ASQ), REALIZA VISITA AO PRESIDENTE DO ESCRITÓRIO DE ENGENHARIA JOAL TEITELBAUM

WILLIAM TROY, CEO OF THE AMERICAN SOCIETY FOR QUALITY, ASQ, VISITS THE PRESIDENT OF THE ENGINEERING OFFICE JOAL TEITELBAUM

Em sua visita ao Brasil, o CEO da ASQ, William Troy, cumpriu agenda em Porto Alegre e manteve encontro com o empresário e engenheiro Joal Teitelbaum.

William Troy assumiu recentemente o posto de CEO de uma das mais conceituadas associações mundiais da Qualidade, a ASQ, sendo que Joal Teitelbaum é membro do “Board of Directors” da instituição e vice-presidente internacional do PGQP, com quem a ASQ mantém uma aliança e uma joint venture desde 2012.

Na oportunidade foram analisadas ações a cargo de Teitelbaum e relacionadas com os projetos Imagine, Gift of Quality e Culture of Quality, a construção de oportunidades para a capacitação no ambiente universitário e ainda apresentados, na área insti-tucional, o projeto da Integração da América do Sul, pelo qual desde 2007 são direcionados os fundamentos da gestão e da governança, que seguem os critérios internacionais.

Foram expostos ao CEO da ASQ também os procedimentos em qualidade e gestão praticados pela empresa, a única do setor da construção civil do Brasil que conquistou o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), da Fundação Nacional da Qualidade, que a eleva à categoria de uma Empresa de Classe Mundial.

Bill Troy foi homenageado com o “Capacete Dourado”, tra-balho da artista plástica Biba Mattos especialmente criado para registrar a conquista do PNQ, e com o Troféu Diamante, do PGQP.

During his visit to Brazil the CEO of ASQ, William Troy, came to Porto Alegre and met with businessman and engineer Joal Teitelbaum.

William Troy recently became the CEO of one of the most respected world quality associations, ASQ, and Joal Teitelbaum is a member of the “Board of Directors” of the institution and the international vice-president of PGQP, with whom ASQ has maintained an Alliance and joint venture since 2012.

They took the opportunity to analyze projects Teitelbaum is responsible for, and related to projects such as Imagine, Gift of Quality, and Culture of Quality, building opportunities for training in the university environment. And in the institutional area, the South American Integration Project was presented, where since 2007 the fundamentals of Management and Governance have been conducted in compliance with international criteria.

The CEO of ASQ was also shown the quality and manage-ment procedures practiced by the company, the only one in the construction sector in Brazil that won the National Quality Award, PNQ, from the National Quality Foundation, which elevated it to the category of a World Class Company.

Bill Troy was honored with the “Golden Helmet”, by the artist Biba Mattos, especially created as a reminder of the PNQ and PGQP Diamond Trophy awards.

William Troy, CEO da aSQ, e o presidente do Escritório de Engenharia Joal TeitelbaumWilliam Troy, CEO of aSQ, and Joal Teitelbaum, President of the Engineering Firm

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Notícias de Classe Mundial

A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única empresa do setor

da construção civil brasileira de Classe Mundial

CARÊNCIAS GLOBAIS: GESTÃO, GOVERNANÇA E INFRAESTRUTURAGLOBAL DEFICIENCIES: MANAGEMENT, GOVERNANCE AND INFRASTRUCTURE

Se há uma pergunta que deve corresponder ao pensamento de Deming – ou seja, por meio de uma pergunta certa, poderemos obter uma resposta correta –, é aquela que se relaciona com o cenário mundial e as transformações aceleradas neste início de século XXI, e a forma como vamos enfrentar este novo cenário.

Pois é isso que anualmente, no mês de outubro, cerca de 120 pessoas, abrangendo ex-presidentes de importantes países, autoridades públicas (não somente de governo, mas também das entidades de fomento e do setor privado) de comprovada responsabilidade e capacidade, se reúnem em uma forma da maior transparência e de amplo diálogo, por iniciativa de uma entidade sem fins lucrativos, o EMF (Emerging Markets Forum, Fórum dos Mercados Emergentes).

If there is a question that matches Deming’s thoughts, that is, with the right question we can get the right answer, it is the one that is related to the global scenario and the rapid changes at the start of the 21st Century and how we will deal with this new scenario.

That is why, every year in October, about one hundred and twenty people, including former presidents of important countries, public authorities (not only from the government but from development agencies and the private sector) of proven responsibility and capacity get together with great transparency and dialogue at the initiative of a non-profit called EMF - Emerging Markets Forum.

Esse Fórum abriga participantes dos países desenvolvidos, em desenvolvimento e daqueles que vislumbram a forma de acessar o caminho do desenvolvimento.

O fundador e CEO, Harinder Kholi, e sua equipe e um seleto grupo de colaboradores, no qual desponta a diretora Sylvie Naville, com mais de duas décadas de experiência nesse qua-lificado trabalho, constroem ano a ano o evento com apoio de instituições globais.

Neste ano um dos objetivos foi o foco nos mercados emer-gentes em três continentes: Ásia, América Latina e África.

Análises de renomadas personalidades e organismos foram apresentadas e debatidas durante três dias.

Nesse universo de temas, há dois aos quais foram atribuídos grande significado e que respondem, pelo menos em parte, a pergunta formulada acima e inspirada em Deming – e na qual a Best Home (que, repetimos, não se trata da melhor casa na visão única da engenharia e arquitetura, mas sim na visão global do nosso planeta) vem insistindo há várias edições.

Há dois componentes básicos, aquele da gestão e gover-nança e o da infraestrutura física, que produzem a plena sustentabilidade com qualidade de vida.

This forum hosts participants from developed countries, developing countries, and those who envision how to access the path to development.

The founder and CEO, Harinder Kholi and his team, along with a select group of employees, including Director Sylvie Naville, with over two decades of experience with this quality event, build this event year after year with the support of global institutions.

This year one of the goals was to focus on emerging markets in three continents: Asia, Latin America, and Africa.

Analysis of renowned personalities and organizations were presented and discussed for three days.

In this universe there are two issues that have been given great significance and that answer Deming’s question posed above (at least partially), and that Best Home (and we repeat that this is not about being the best house from a single engi-neering and architecture point of view, but in the global view of our planet) has been insisting on for several issues.

There are two basic components, governance and manage-ment, and physical infrastructure, which produce full sustai- nability and quality of life.

O grupo de participantes do 21º FórumThe participants of the 21st Forum

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A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única empresa do setor

da construção civil brasileira de Classe Mundial

Não há uma forma única de gestão e governança, pois ela tem fatores culturais e intrínsecos a cada região. Mas todas as formas têm seus fundamentos naqueles da ciência da qualidade e em relação à infraestrutura física, aí incluídos os temas da água, do saneamento e da mobilidade urbana. Eles serão sempre dependentes da transparência, da integridade e da vontade política, e nesse sentido os riscos são não apenas do setor privado, mas também dos governos.

There is no single method of management and governance because it includes cultural factors that are intrinsic to each region. But each method has its foundations in quality science. In relation to physical infrastructure, this includes issues such as water, sanitation, and urban mobility, which will always depend on transparency, integrity, and political will, where the risks belong not only the private sector but to the government as well.

CEO DA ASQ (SOCIEDADE AMERICANA DA QUALIDADE) TEM ENCONTRO COM O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA GERDAU,

EMPRESÁRIO JORGE GERDAU JOHANNPETER

THE CEO OF ASQ, THE AMERICAN SOCIETY FOR QUALITY, MEETS WITH THE CHAIRMAN OF THE GERDAU BOARD OF DIRECTORS,

JORGE GERDAU JOHANNPETER

William Troy, CEO da ASQ, reuniu-se com Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração da Gerdau, e juntos analisaram o cenário global da qualidade.

O CEO da ASQ expressou sua admiração pelas ações que o setor privado do Brasil vem desenvolvendo na área da Qualidade, na qual o PGQP é um exemplo internacional, e conta com expressivo apoio e participação do empresário Jorge Gerdau Johannpeter.

Foram abordados temas como educação e saúde, para os quais os fundamentos da qualidade constituem fator crítico de sucesso, e a importância de os países em desenvolvimento persistirem na contínua aplicação dos critérios da qualidade e, por meio das lideranças, engajar todos os intervenientes.

William Troy, ASQ, CEO, met with Jorge Gerdau Johannpeter, Chairman of the GERDAU Board of Directors. Together, they analyzed the global quality landscape.

The CEO expressed his admiration for the actions that the private sector in Brazil has been developing in the field of Quality, where the PGQP is an international example that has a significant support and participation from businessman Jorge Gerdau Johannpeter.

They addressed issues such as education and healthcare, where the fundamentals of quality are critical success factors, and the importance of developing countries persisting in applying these criteria to those fields, and engaging all stakeholders through leaders.

William Troy, CEO da aSQ, e o presidente do Concelho administrativo da gerdau, Jorge gerdau JohannpeterWilliam Troy, CEO of aSQ, and the Chairman of the gERDau Board of Directors, Jorge gerdau Johannpeter

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O movimento para que se concretizem ações em prol da qualidade global teve mais um passo importante na recente reunião do Board da American Society for Quality, realizada em Milwaukee, estado de Wisconsin, nos Estados Unidos.

As carências que alcançam a população mundial decorrem substancialmente não apenas dos recursos financeiros, mas também, em alto grau, de uma gestão e governança qualitativa.

The movement to solidify actions for global quality was another important step in the recent meeting of the Board of the American Society for Quality, held in Milwaukee, Wisconsin, USA.

The deficiencies that afflict the world’s population derive substantially, not only from a lack of financial resources, but often due to a lack of quality management and governance.

Board da aSQ e, ao lado, Joal Teitelbaum, Cecilia Kimberlin e Stephen HackerThe Board, and another with Joal Teitelbaum, Cecilia Kimberlin and Stephen Hacker

A JORNADA PELA QUALIDADE GLOBALTHE JOURNEY TO GLOBAL QUALITY

Os projetos que a ASQ vem conduzindo e que têm na Cul-tura da Qualidade as suas fundações são fatores críticos de sucesso para esse objetivo.

O trabalho voluntário que a diretoria, o Conselho e divisões da entidade desenvolvem está trazendo resultados concretos, não apenas para os Estados Unidos, mas também para diversas outras regiões, em in-tercâmbio com os organismos nacionais ou em ações conjuntas, como é o caso do Brasil, por meio da aliança entre ASQ e PGQP, que originou a joint venture QUALI.

O empresário brasileiro Joal Teitelbaum é o único sul-ame-ricano integrante do “Board of Directors” da ASQ e esteve em Wisconsin participando da reunião.

Desde maio deste ano, está em andamento uma força-tarefa formada por dois representantes da ASQ e dois da Academia Internacional da Qualidade (IAQ), e um dos primeiros projetos será aquele em relação à problemática da água no planeta. Nesse encontro, ocorreu uma reunião técnica sobre o tema, que terá continuidade.

A ASQ tem como presidente Stephen Hacker, e presidente eleito para 2015 Cecilia Kimberlin. A próxima reunião do Board da ASQ será na cidade de Phoenix, estado do Arizona, em fevereiro próximo.

The projects that ASQ has been conducting and that have the Culture of Quality at their foundations are critical success factors in reaching this goal.

The volunteer work being done by the Management, Board, and Chapters of the Society is bringing concrete results, not just to the United States, but several other regions as well, whether in exchange programs

with domestic institutions or through joint actions, such as in Brazil through the ASQ and PGQP Alliance that originated the QUALI joint venture.

The Brazilian businessman Joal Teitelbaum is the only South American member of ASQ’s Board of Directors and was in Wisconsin, attending the meeting.

Since May, a task force made up of two ASQ representa-tives and two members of the IAQ - International Academy for Quality has been ongoing, and one of its first projects will be in relation to the problem of the world’s water supply. At this meeting there was a technical meeting on the issue that will be continued.

ASQ’s president is Stephen Hacker and the president-elect to 2015 Cecilia Kimberlin. The next ASQ Board meeting will be in Phoenix, Arizona, next February.

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A jornada para a qualidade global está relacionada com a capacidade de construir o futuro. Esta construção é um projeto dinâmico e o futuro não é um ponto estático. Esta jornada será sempre um desafio criativo e continuo. (JT) The journey to Global Quality is related to the ability of building the future.This construction is a dynamic process and the future is not a static point.This journey will always be a creative and continuous challenge. (JT)

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