BIANCA MARIA CERVO ROSSATO - uel.br · A fase proliferativa evidencia a formação e proliferação...

30
BIANCA MARIA CERVO ROSSATO EFEITO DA LEDTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM RATOS Londrina 2016

Transcript of BIANCA MARIA CERVO ROSSATO - uel.br · A fase proliferativa evidencia a formação e proliferação...

BIANCA MARIA CERVO ROSSATO

EFEITO DA LEDTERAPIA NO PROCESSO DE

CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM RATOS

Londrina

2016

BIANCA MARIA CERVO ROSSATO

EFEITO DA LEDTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM

RATOS

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Colegiado de Odontologia

da Universidade Estadual de Londrina

Orientadora: Prof. Dra. Gislaine Garcia Pelosi Gomes

Londrina

2016

BIANCA MARIA CERVO ROSSATO

EFEITO DA LEDTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS EM

RATOS

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Colegiado de Odontologia

da Universidade Estadual de Londrina

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________ Orientadora: Prof. Dra. Gislaine Garcia Pelosi Gomes

Universidade Estadual de Londrina – UEL

_______________________________________ Prof. Dra. Andressa de Freitas Mendes Dionisio

Universidade Estadual de Londrina – UEL

Londrina, ______ de ___________ de _____.

AGRADECIMENTOS

Sou grata ao nosso Pai Celestial por sua proteção, por estar sempre comigo

e permitir que eu tivesse força e coragem para enfrentar todos os desafios que

encontrei no decorrer dos últimos cinco anos. Obrigada Deus!

Aos meus pais, Claudio e Clotilde, agradeço pela capacidade de acreditarem

e investirem em mim. Todo amor e carinho que vocês emitiram ao longo de minha

vida, se transformaram em perseverança para alcançar um sonho. O suporte de vocês

é imprescindível, espero, um dia, poder retribuir isso. Vocês são meus exemplos de

tudo o que há de bom no mundo!

Meus irmãos, Telton e Priscila, agradeço pelo apoio ao longo desta jornada.

Pelas visitas inesperadas, pelas conversas e conselhos. Vocês são pessoas

maravilhosas, em quem eu confio plenamente e desejo toda felicidade.

Douglas, amo partilhar a vida com você! Obrigada pela paciência e por seu

amor durante todo este período em que estivemos longe um do outro.

A minha super Orientadora, que me acolheu e me guiou ao longo deste

trabalho, obrigada pela sua dedicação, atenção e carinho para comigo. Assim como a

todo pessoal do “Lab da Gigi”, vocês são pessoas incríveis, foi um imenso prazer

trabalhar com vocês.

Amigos, vocês foram essenciais nas horas em que mais precisei, sou grata

pelas palavras de incentivo e pelos bons momentos juntos. Incluo aqui, as minhas

Irmãs, Tios e Tias da Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas, em especial da

Assembleia Rosa dos Ventos Nº 16, que me ajudaram a aprender que as tempestades

da vida chegarão, mas que com elas virá o Arco-Íris da vitória e todos os seus

ensinamentos baseados em fé, esperança e caridade.

Aos meus colegas e amigos da Turma 71, vocês se tornaram a minha família

de Londrina. Cada um com suas peculiaridades deixou algo de bom em minha vida.

Desejo sucesso para cada um de vocês.

Por fim, dedico esta conquista a minha Tia, Ruth Maria Cervo (in memorian),

que dedicou parte de sua vida para cuidar de mim e dos meus irmãos. De onde quer

que esteja, sei que sempre estará nos acompanhando e nos cuidando! Obrigada por

tudo.

“Não deixem que lhe façam pensar que você não é capaz de fazer algo porque essa

pessoa não consegue fazer. Se você deseja alguma coisa se quer realmente,

lute por isso e ponto final.” Will Smith, A Procura da Felicidade

ROSSATO, Bianca Maria Cervo. Efeito da LEDterapia no processo de cicatrização

de feridas em ratos. 2016. 30. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em

Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016.

RESUMO

A pele é considerada a primeira barreira de proteção do organismo contra a

atuação de agentes externos e por isso está sujeita a constantes agressões,

necessitando assim, de um processo regenerativo eficiente. Como método de auxílio

na cicatrização, há um recente progresso nas terapias a base de luz, e entre elas, a

fototerapia com LED, tem demonstrado efeitos cicatrizantes satisfatórios. Este

trabalho tem o propósito de avaliar o efeito da LEDterapia nos aspectos histológicos

e dimensionais da lesão em modelo de cicatrização em ratos. Para tanto, utilizou-se

doze ratos Wistar, os quais foram submetidos à uma excisão epitelial, na região dorsal,

de cerca de 4cm², e divididos nos seguintes grupos experimentais: Grupo Controle

(CTR): animais com a lesão que não receberam LEDterapia; Grupo LED-4J: animais

com lesão que receberam irradiação diária de 4J/cm²; Grupo LED-8J: animais com

lesão que receberam irradiação diária de 8J/cm². As aplicações de LED ocorreram,

diariamente, pelo período de sete dias. Imagens digitais foram feitas no primeiro e no

último dia do tratamento para análises qualitativas, e no 8º dia também foram

coletados fragmentos da periferia da lesão, os quais passaram pelo processamento

histológico de rotina para fabricação de lâminas histológicas, as quais foram coradas

pela técnica hematoxilina-eosina. Não foram observadas diferenças significativas

entre os grupos CTR, LED-4J e LED-8J, quando das análises quantitativas para

verificar a variação da área da lesão, a média de tecido de reparo e a contagem de

células inflamatórias. No entanto, foi possível observar qualitativamente maior

reepitelização nas bordas da lesão, crescimento de anexos cutâneos e avanço no

processo de diferenciação do tecido conjuntivo, quando comparados os grupos LED-

4 e LED-8 com o grupo CTR. Desta forma, o trabalho realizado sugere que, apesar

da avaliação histológica não mostrar diferença significativa, os achados qualitativos

sugerem um efeito positivo da fototerapia com LED no processo de reparo.

Palavras chave: Fototerapia, Cicatrização, Diodo Emissor de Luz, Regeneração

ROSSATO, Bianca Maria Cervo. Efeito da LEDterapia no processo de cicatrização

de feridas em ratos. 2016. 30. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em

Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016.

ABSTRACT

The skin is considered a first protective barrier body against a performance of

external agents and therefore it is subject to constant aggression, requiring thus an

efficient regeneration process. As a wound healing method, there is recente progress

in light-based therapies, and among them, LED photherapy has shown satisfactory

healing effects.This study evalued the effect of LED therapy on the histological and

dimensional aspects of the wound healing model in rats. Twelve Wistar rats were

submitted to epitelial excision in the dorsal region of about 4cm² and dived into the

following experimental groups: Control Group (CTR): animals with lesion thtat did not

receive LED therapy. LED-4J group: animals with lesion that received daily irradiation

of 4J / cm²; LED-8J group: animals with lesions that received daily irradiation of 8J /

cm². LED applications occurred daily for a period of seven days. Digital images were

taken on the first and last day of the treatment for qualitative analyzes and at the end

of the treatment fragments were collected from the periphery of the lesion, which

underwent routine histological processing for the manufacture of histological slides,

which were stained by hematoxylin- Eosin. No significant differences were observed

between the CTR, LED-4J and LED-8J groups when quantitative analyzes were

performed to verify the variation of the lesion area, mean repair tissue, and

inflammatory cell count. However, it was possible to qualitatively observe greater

reepithelialization at the edges of the lesion, growth of cutaneous appendages and

progress in the differentiation process of connective tissue, when the groups LED-4

and LED-8 were compared with the CTR group. Thus, the work performed suggests

that, although the histological evaluation did not show positive results, the qualitative

findings suggest a positive effect of LED phototherapy in the repair process.

Keywords: Phototherapy, Wound Healing, Light Emitting Diode, Regeneration.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

°C Graus célsius

µm Micrometro

cm Centímetro

cm² Centímetro quadrado

CTR Controle

DD Derme Diferenciada

DI Derme Indiferenciada

E Epitélio

EC Estrato Córneo

g Grama

HE Hematoxilina-Eosina

J Joule

Kg Quilograma

LASER Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação

LED Diodo Emissor de Luz

mL Mililitro

mW Miliwatts

nm Nanômetro

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Fototerapia com LED. 16

Figura 2. Software ImageJ 1.50i. 18

Figura 3. Análise histológica qualitativa – HE. 19

Figura 4. Aspecto externo da lesão e da área circundante. 20

Figura 5. ∆ da área de lesão. 20

Figura 6. Média da área de tecido de reparo. 21

Figura 7. Contagem de células inflamatórias. 21

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11

2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 15

3. METODOLOGIA ................................................................................................. 16

1.1 Animais .................................................................................................................. 16

1.2 Grupos Experimentais ........................................................................................... 16

1.3 Protocolo experimental .......................................................................................... 16

1.4 Fototerapia com LED ............................................................................................. 17

1.5 Coleta do material para análise: imagens digitais e fragmentos da lesão ............. 18

1.6 Preparação histológica .......................................................................................... 18

1.7 Análises e Softwares ............................................................................................. 18

4. RESULTADOS ................................................................................................... 20

1.8 Análise qualitativa .................................................................................................. 20

1.9 Análise quantitativa ................................................................................................ 21

5. DISCUSSÃO ...................................................................................................... 24

6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 27

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28

ANEXOS ................................................................................................................... 30

11

1. INTRODUÇÃO

Responsável por revestir nosso corpo, a pele é composta por camadas distintas

em função e estrutura: epiderme, mais superficial, derme, subjacente a ela, e

hipoderme, responsável pela união aos órgãos adjacentes. Representa cerca de 16%

do nosso peso corporal, com variadas funções, atuando na termorregulação do

organismo, como órgão receptor sensitivo de calor, frio, dor e tato, impedindo a perda

de água e eletrólitos, agindo como isolante térmico e ainda é responsável pela

formação da vitamina D (SAMPAIO E RIVITTI, 2001; SILVERTHORN, 2010;

DALAGELO E FATTINI, 2002; JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2013).

Além destas funções, é considerada como a primeira barreira de proteção do

organismo contra a atuação de agentes externos, devido a sua grande atividade

imunológica, e por isso está exposta a constantes agressões (DE OLIVEIRA; DIAS,

2012 ; SAMPAIO E RIVITTI, 2001) durante o decorrer da vida necessitando assim que

tenha a capacidade de efetuar um processo regenerativo eficiente (LINS et al., 2010).

As feridas são consideradas a interrupção da continuidade de um tecido, e

podem ser resultado de diversas eventualidades, como traumas e procedimentos

cirúrgicos. De acordo com Mandelbaum et al. (2003), elas podem atingir a espessura

parcial ou total da pele, acometendo apenas as camadas mais superficiais ou

estendendo-se ao tecido celular subcutâneo, respectivamente. Com o propósito de

restaurar o tecido lesado inicia-se o processo de reparo, que pode ocorrer por

reepitelização, no qual as células são substituídas por outras do mesmo tipo,

tornando-se imperceptível, ou então por reposição celular de outro tipo, que resulta

na cicatriz.

O processo de cicatrização é, didaticamente, dividido em fases, as quais levam

em consideração os aspectos macroscópicos e histológicos prevalentes em cada

uma. São elas: inflamação, proliferação e remodelagem. (BALBINO; PEREIRA; CURI,

2005; DE MENDONÇA; COUTINHO-NETTO, 2009; DE OLIVEIRA; DA CUNHA DIAS,

2012; MANDELBAUM; DI SANTIS; MANDELBAUM, 2003). É pertinente lembrar que

estas fases são interdependentes e temporais, fazendo com que este seja um

processo dinâmico.

12

Durante a primeira fase, inflamatória, ocorre a vasoconstrição e a hemostasia,

sendo esta dependente da atividade plaquetária e da cascata de coagulação. O dano

ao endotélio desencadeia uma sequência de eventos, que são responsáveis por

formar um tampão, rico em fibrina, que restabelece a hemostasia, atua como uma

matriz provisória para as células, e como barreira protetora. Ademais, são liberadas

substâncias que contribuem para a permeabilidade vascular, promovendo os típicos

sinais da inflamação, como dor, calor, rubor, edema e redução da função, e a migração

de células inflamatórias. (BALBINO; PEREIRA; CURI, 2005; DE MENDONÇA;

COUTINHO-NETTO, 2009; ISAAC et al., 2010)

Esta fase ainda se caracteriza, segundo De Oliveira et al. (2012), pela presença

de células inflamatórias, como leucócitos polimorfonucleares, macrófagos e linfócitos,

e a intensa migração celular. Essas células inflamatórias são responsáveis pela

fagocitose de bactérias e fragmentos presentes, bem como por produzir fatores de

crescimento que levam a fase proliferativa. (DE MENDONÇA; COUTINHO-NETTO,

2009).

A fase proliferativa evidencia a formação e proliferação do tecido de

granulação, o qual integra macrófagos, fibroblastos, colágeno, componentes

neovasculares e da matriz, e a deposição de nova matriz extracelular, pela deposição

de colágeno pelos fibroblastos. Após o fluxo sanguíneo e a oxigenação serem

restabelecidos, dá-se início a contração das bordas da ferida, realizada por

miofibroblastos, que fazem com que as fibras de colágenos entrelacem. (DE

MENDONÇA; COUTINHO-NETTO, 2009; DE OLIVEIRA; DA CUNHA DIAS, 2012;

ISAAC et al., 2010). Também durante a fase proliferativa ocorre a reepitelização, isto

é, queratinócitos migram em direção ao centro da lesão, separando tecido necrótico e

retomando a integridade epitelial (BALBINO; PEREIRA; CURI, 2005).

O último estágio, o de remodelação, acontece no colágeno e na matriz,

provê o aumento da resistência a tensão e pela diminuição do tamanho da cicatriz e

do eritema (MANDELBAUM; DI SANTIS; MANDELBAUM, 2003). A tentativa de

recuperação da estrutura é marcada pela maturação dos elementos, e alterações na

matriz extracelular. Há uma diminuição da atividade celular, e aumento da síntese do

colágeno tipo I. De forma gradual os feixes colágenos tornam-se espessos e mais

regulares. Com o andamento do processo, as células, em grande parte, desaparecem

13

e aumentam ainda mais a deposição de colágeno formando, então, o tecido cicatricial,

ou seja, a cicatriz. (BALBINO; PEREIRA; CURI, 2005; DE OLIVEIRA; DA CUNHA

DIAS, 2012)

O uso da LEDterapia, como método de auxílio na cicatrização, tem mostrado

progresso entre as terapias à base de luz (POSTEN et al., 2005). Os diodos emissores

de luz (LEDs) são dispositivos que convertem a corrente elétrica em espectro luminoso

e não coerente, e são utilizados com diferentes comprimentos de onda (DOURADO

et al., 2011; MEYER et al., 2010). Os aparelhos de LED vêm sendo utilizados em

substituição ao LASER (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação)

em decorrência do seu baixo custo e manuseio fácil, sendo a principal diferença entre

eles o fato da luz emitida pelo LED não ser colimada e nem coerente. (DOURADO et

al., 2011; MEYER et al., 2010; POSTEN et al., 2005). Sabe-se que a propriedade de

coerência é perdida durante a interação da luz com o tecido, não sendo este um fator

determinante para a fotoestimulação, sendo a luz LED tão eficiente quanto o LASER

(CHAVES et al., 2014).

Para que o LED promova um efeito biológico, é necessário que ocorra absorção

do seu feixe pelo tecido alvo, sendo as proteínas os componentes teciduais mais

relevantes para este processo (LINS et al., 2010). O mecanismo de ação da

fototerapia é baseado em reações fotobiológicas que envolvem a absorção de um

determinado comprimento de onda por moléculas fotorreceptoras específicas. Essas

reações são classificadas em primária, caracterizada pela interação da luz com a

molécula fotorreceptora, e secundária, que corresponde a fotorresposta, isto é, o

resultado fisiológico causado pela interação primária alterando a permeabilidade e o

metabolismo celular, a síntese DNA e RNA, a proliferação fibroblástica, entre outras

respostas a nível celular. (CHAVES et al., 2014)

Estudos têm sido realizados para melhorar a compreensão dos efeitos da

terapia com LED. Hoje, tem-se conhecimento de que ele atua na proliferação e

maturação celular, na quantidade de tecido de granulação, na proliferação de

fibroblastos e macrófagos, estimula uma maior taxa de produção de matriz extra

celular e promove a angiogênese. Além de possuir, de acordo com o comprimento de

onda utilizado, efeitos antimicrobianos, analgésicos e anti-inflamatórios (DE SOUSA

et al., 2013; DUNGEL et al., 2014; FERREIRA et al., 2013; NOGUEIRA et al., 2014;

14

POSTEN et al., 2005; SAMPAIO et al., 2013; SILVEIRA et al., 2009; SIQUEIRA et al.,

2009).

15

2. OBJETIVOS

Avaliar os efeitos da fototerapia com LED com dosagem de 4J e 8J, sobre o

processo de cicatrização de feridas em pele de ratos Wistar, por meio de análise da

lesão e a área circundante e análise histológica através do grau de diferenciação do

tecido conjuntivo, média da área de reparo e contagem de células inflamatórias.

16

3. METODOLOGIA

1.1 Animais

Para a realização do presente estudo foram utilizados 12 ratos Wistar (Rattus

norvegicus albinus), adultos, com peso médio entre 250 a 270 gramas, provenientes

do Biotério Central da Universidade Estadual de Londrina. Os animais foram

transferidos para o biotério setorial do Departamento de Ciências Fisiológicas da

Universidade Estadual de Londrina, onde permaneceram em gaiolas plásticas

individuais, forradas com cepilho, mantidas em ambiente controlado com temperatura

de 25 ± 1°C, ciclo claro/escuro de 12 horas, recebendo ração e água ad libitum. Os

procedimentos experimentais foram submetidos à apreciação e aprovação prévia do

Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Estadual de Londrina

(Protocolo Nº 213/2015).

1.2 Grupos Experimentais

Os animais foram divididos em três grupos experimentais:

Grupo controle (CTR): Animais que passaram pelo procedimento cirúrgico e

não receberam LED terapia (n=5).

Grupo LED-4J: Animais que passaram pelo procedimento cirúrgico e

receberam irradiação diária de 4J/cm² (n=5).

Grupo LED-8J: Animais que passaram pelo procedimento cirúrgico e

receberam irradiação diária de 8J/cm² (n=5).

1.3 Protocolo experimental

Inicialmente, os animais foram pesados, com uma balança digital, e

anestesiados com tribromoetanol (0,25g/Kg), com aplicação intraperitonial. Fez-se

então a tricotomia, com o auxílio de uma navalha, na região dorsal e assepsia da

área exposta com iodopolividona 10%. Em seguida, uma região circular com cerca

de 2cm de diâmetro e 4cm² foi demarcada, na qual foi feita a excisão cutânea com

o auxílio de um bisturi até a exposição da fáscia muscular. Passado o efeito

17

anestésico, os animais receberam o analgésico paracetamol (100mg/Kg) via

gavagem.

1.4 Fototerapia com LED

Para a realização da fototerapia com LED, utilizou-se um dispositivo com 10mW

de potência, comprimento de onda de 680nm, emitindo a luz visível na cor vermelha.

Os animais foram anestesiados antes de cada irradiação, utilizando o anestésico

tribromoetanol (0,25g/Kg), para facilitar a aplicação do LED.

A fototerapia iniciou logo após o ato cirúrgico e ocorreu diariamente, pelo período

de 7 dias, totalizando 7 sessões, realizados sempre em um mesmo período diário. A

ponta do aparelho foi posicionada a 90°, isto é, paralela à zona de tratamento, ficando

a uma distância de 1cm da lesão (Figura 1.). As doses de 4J ou 8J foram obtidas de

acordo com o tempo de aplicação por cm², sendo de 170 segundos e 340 segundos,

respectivamente. Durante a irradiação, o pesquisador utilizou equipamentos de

proteção individual.

Figura 1. Fototerapia com LED.

18

1.5 Coleta do material para análise: imagens digitais e fragmentos da lesão

Imagens digitais foram feitas no primeiro e um dia após o tratamento para a

realização da análise dimensional da área da lesão. Passados 7 dias do procedimento

cirúrgico, realizou-se a coleta do tecido, mediante bisturi, da periferia da lesão. Os

fragmentos foram armazenados em frascos apropriados com solução de Bouin e

devidamente identificados, para a fabricação das lâminas.

1.6 Preparação histológica

Após as amostras serem fixadas em Bouin por 48 horas, passaram pelo

processamento histológico de rotina: emblocadas em parafina, cortados com

micrótomo, com 7μm de espessura, e corados pela técnica Hematoxilina-Eosina.

Foram então analisadas em microscópio óptico, com aumentos de 4x e 10x.

1.7 Análises e Softwares

O software Motic foi utilizado para realizar a captura das fotomicrografias das

lâminas histológicas. Para a análise quantitativa das imagens, fez-se o uso do

programa ImageJ 1.50i, aplicando o recurso de desenho livre para a análise

dimensional da área da lesão e da proporção de tecido de reparo (Figura 2). Para a

contagem de células inflamatórias empregou-se o programa Image-Pro Plus 4.5.0.29.

A análise histológica qualitativa buscou a observação da área de tecido de reparo,

identificando epitélio, estrato córneo, derme diferenciada e derme indiferenciada. A

presença ou ausência destes foi relacionada com o grau do processo de cicatrização,

sendo eles: leve, na presença apenas de epitélio e derme indiferenciada; moderado,

na presença de epitélio, derme indiferenciada e estrato córneo; e avançado, na

presença de epitélio, derme indiferenciada, estrato córneo e derme diferenciada.

Ainda, observou-se por meio das imagens digitais, os aspectos externos da lesão e

da área entorno dela.

19

A análise estatística dos dados foi feita com o auxílio do GraphPad Prism 6.0. Os

resultados foram submetidos a uma análise descritiva a qual avaliou a normalidade e

homogeneidade de variância dos dados, complementada com o pós-teste de

Bonferroni. Os testes estatísticos foram aplicados apenas para as análises

quantitativas.

Figura 2. Software ImageJ 1.50i, exemplificando o uso do recurso desenho livre para realizar a análise

dimensional da área da lesão.

20

4. RESULTADOS

1.8 Análise qualitativa

Na análise histológica qualitativa, em que buscou-se observar o grau do

processo de cicatrização, pode-se notar que no grupo CTR estavam presentes nos

cinco animais apenas o epitélio e a derme indiferenciada, indicando um leve avanço

no processo de cicatrização (Figura 3. A). No grupo LED-4J, encontrou-se a presença

de epitélio, derme indiferenciada e estrato córneo, em quatro dos cinco animais,

indicando que um moderado avanço do processo de cicatrização (Figura 3. B), e em

um dos animais verificou-se a presença apenas do epitélio e da derme indiferenciada,

indicando um avanço leve. No grupo LED-8J, o processo de cicatrização mostrou-se

avançado em três dos cinco animais, verificando-se a presença do epitélio, derme

indiferenciada, estrato córneo e derme diferenciada (Figura 3. C). Nos outros dois, foi

observada a presença de epitélio, derme indiferenciada e estrato córneo, indicado um

moderado avanço no processo de cicatrização. (Figura 3.).

Figura 3 . Análise histológica qualitativa – HE – Aumento 4X .A) Exemplar do grupo CTR, indicando leve

avanço no processo de cicatrização. B) Exemplar do grupo LED-4J, indicando moderado avanço no processo de

cicatrização. C) Exemplar do grupo LED-8J, indicando avançado processo de cicatrização. E= Epitélio, EC= Estrato

Córneo, DI= Derme Indiferenciada, DD= Derme Diferenciada.

Na avaliação dos aspectos externos da lesão e da área circundante, observou-

se a presença parcial ou total de crosta dos animais do grupo CTR e o não

crescimento de pelo, assim como a ausência de margem de reepitelização. De

maneira oposta, nos grupos LED-4J e LED-8J foi possível observar a presença da

21

crosta por toda área da lesão, o crescimento de pelos na área circundante e a

presença da margem de reepitelização (Figura 4.).

Figura 4. Aspecto externo da lesão e da área circundante. A) Exemplar do grupo CTR. B) Exemplar do grupo LED-

4J. C) Exemplar do grupo LED-8J. Seta amarela= margem de reepitelização.

1.9 Análise quantitativa

A partir das imagens digitais e da fotomicrografia das lâminas histológicas

(aumento de 4X), foram feitas as análises dimensionais da área de proporção de

tecido de reparo e da área da lesão, respectivamente. Não foram observadas

diferenças significativas na análise da área da lesão entre os grupos CTR, LED-4J e

LED-8J, p>0,05. (Figura 5).

22

Figura 5. ∆ da área da lesão, expressa em cm². Dados expressos em média ± erro padrão. (ANOVA de uma via,

p>0,05).

Também não se encontrou diferença significativa na média da área do tecido de

reparo entre os grupos CTR, LED-4J e LED-8J, p>0,05. (Figura 6.)

Figura 6. Média da área de tecido de reparo dos grupos CTR, LED-4J e LED-8J. Dados expressos em média ±

erro padrão.(ANOVA de uma via, p>0,05).

Na contagem de células inflamatórias também não foi possível verificar

diferença significativa entre os grupos CTR, LED-4J e LED-8J (Figura 7.).

23

Figura 7. Contagem de células inflamatórias em animais dos grupos CTR, LED-4J e LED-8J. Dados expressos

em média ± erro padrão. (ANOVA de uma via, p>0,05).

24

5. DISCUSSÃO

O resultado da análise histológica qualitativa mostrou que a fototerapia com LED,

nos grupos LED-4J e LED-8J, repercutiu de maneira positiva na diferenciação do

tecido conjuntivo na derme. Os LED são capazes de promover alterações

bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas, aumentando o metabolismo, a proliferação

e a maturação celular, bem como na quantidade de tecido de granulação e na

diminuição de mediadores inflamatórios, impulsionando o processo de cicatrização

(LINS et al., 2010). Conforme Junqueira e Carneiro (2013), a derme é basicamente

constituída por elementos fibrilares, como o colágeno e a elastina, elementos da

matriz extracelular, pequenos vasos sanguíneos e anexos cutâneos. Nogueira et al.

(2014), observaram o remodelamento inicial das fibras colágenas nos grupos tratados

com a fototerapia após 7 dias de irradiação, enquanto no grupo controle, este ainda

estava ausente. Resultado semelhante foi encontrado no estudo de Ferreira et al.

(2013), no qual no grupo de animais que receberam a fototerapia foi observada uma

maior densidade do tecido conjuntivo, isto é, um aumento da síntese de colágeno.

Da mesma forma, na observação dos aspectos externos da lesão, foi possível

verificar um resultado positivo na existência da margem de reepitelização e da crosta,

como também o crescimento de pelos dos grupos que receberam a fototerapia. As

células do epitélio começam a proliferar-se rapidamente a partir das bordas da ferida,

estimuladas por fatores de crescimento liberados, principalmente, por macrófagos

(ABREU et al., 2011). Meyer et al. (2010), após realizarem o fototerapia com LED de

luz visível vermelha, mesmo espectro utilizado no presente estudo, observou uma

maior área de reepitelização nas margens da ferida quando comparado aos grupos

controle, animais que não receberam fototerapia, e LED verde, animais que

receberam LEDterapia com luz visível verde, corroborando nossos resultados.

Em conformidade com os dados apresentados por Borges (2000) a crosta sero-

hemática se forma de maneira natural em feridas expostas, isto é, sem o uso de

membranas sintéticas e atua como uma barreira física de proteção. Contudo, a sua

presença é questionável visto que ela impede que seja mantida a umidade fisiológica

da lesão, a qual favorece o processo de reepitelização, pois feridas ressecadas

acabam por perder o fluido rico em fatores de crescimento responsáveis por estimular

este processo. Nogueira et al. (2014), concluiram que a utilização de um curativo

25

semipermeável, que impede a formação da crosta, associado a fototerapia com LED

foi mais eficaz para otimizar a cicatrização de feridas cutâneas em rato quando

comparado a apenas a fototerapia com LED.

Ainda, em um trabalho de Endre Mestes, da década de 1960, citado por

Dourado et al. (2011) no qual se desejava verificar o potencial carcinogênico do laser

de baixa potência em ratos, observou apenas o aumento do crescimento de pelos

cortados, sendo essa a primeira evidência da fotobioestimulação por meio de

fototerapia. Isto entra em concordância com os resultados que obtivemos.

Em nosso estudo, não foi possível verificar alterações estatísticas significativas

na variação da área da lesão e a média da área de tecido de reparo entre os grupos

CTR, LED-4J e LED-8J, o que diverge dos resultados encontrados no experimento

realizado por Gomes et al. 2016, o qual demonstrou que 7 dias de fototerapia com

LED induziram uma significativa redução na área da ferida, utilizando uma dosagem

de 1,6J/cm². A proliferação epitelial e fibroblástica e a alta síntese de colágeno, são

as principais alterações a nível histológico observadas em feridas que recebem a

fototerapia; contudo, para que a camada tecidual a ser atingida pela luz exerça o efeito

biológico desejado dependerá do tipo de luz, da sua potência, do comprimento de

onda e do tempo de exposição (LINS et al., 2010). Em outro estudo, Nogueira et al.

(2014) constataram que a fototerapia com LED (640± 20nm), com uma dose de

16J/cm², reduziu significativamente a área da lesão após 7, 14 e 21 dias de

tratamento. Na cicatrização de feridas, a proliferação celular se inicia a partir das

bordas da lesão com direção ao centro, contudo, com o uso do LED altera-se a

disponibilidade de oxigênio e de nutrientes no centro da lesão, favorecendo a

neovascularização, e a proliferação de fibroblastos, responsáveis pela produção do

colágeno. (NOGUEIRA, et al., 2014)

Os neutrófilos são os primeiros a chegarem ao local da lesão, além da função

fagocitária, liberam enzimas que atrairão outras células inflamatórias para formar o

tecido de granulação. A inflamação pode ser dividida em padrões crônico e agudo. No

primeiro, a caracterização é feita pela presença de linfócitos e macrófagos,

proliferação de vasos sanguíneos e de tecido conjuntivo e tem uma maior duração. O

segundo é resposta imediata, onde há alteração no calibre e permeabilidade vascular

(CONRADO, 2010). A maior contagem de células inflamatórias aponta um maior

26

tempo de inflamação, significando maior o tempo para passar para as próximas etapas

do processo de cicatrização (MEYER et al., 2010). Nos resultados obtidos em nosso

experimento não obtivemos diferenças significativas da contagem de células

inflamatórias entre os grupos CTR, LED-4J e LED-8J. Os resultados de Ferreira et al.,

2013, coincidem com os resultados de nosso estudo, pois também não observaram

diferenças significativas na contagem de células inflamatórias entre os grupos LED e

controle, em 3 e 7 dias. Em contrapartida, no estudo supracitado de Nogueira et al.

(2014) a análise da população de células inflamatórias na área da lesão após 7 dias

de irradiação, mostrou diferenças significativas entre os grupos irradiados com LED

com e sem o uso do curativo semipermeável, onde o grupo com o curativo apresentou

menor número de células inflamatórias. Após 14 dias, foi possível verificar a

diminuição do número de células inflamatórias também no grupo tratado com LED em

relação ao grupo controle. Além da avaliação dos aspectos neste trabalho citados,

estudos tem demonstrado a efetividade do uso da terapia LED na promoção da

angiogênese, como mostra De Sousa et al. (2013) em que o uso de três comprimentos

de onda diferentes, entre eles o LED vermelho, aumentou significativamente a

angiogênese quando comparado ao grupo controle.

Os estudos presentes na literatura demonstravam que a fototeparia com LED

tem efetividade no processo de cicatrização, sendo benéfica em todas as fases.

Apesar do comprimento de onda, tempo e dose de aplicação serem controversos,

assim como os achados histológicos, os achados clínicos são certamente favoráveis

a cicatrização. Sendo assim, estudos mais aprofundados, devem ser realizados para

que seja possível estabelecer um protocolo padrão para a aplicação do LED, visando

a sua aplicabilidade clínica no auxílio da cicatrização de feridas.

27

6. CONCLUSÃO

Baseando-se nos resultados encontrados com a realização deste trabalho,

conclui-se que a fototerapia com LED apresenta efeito sobre o processo de

cicatrização no que tange a diferenciação do tecido conjuntivo, a reepitelização das

bordas da ferida e a fotobioestimulação da área circundante a lesão, caracterizada

pelo crescimento de pelos. Assim, podemos sugerir que a aplicação da LEDterapia

pode auxiliar o processo de cicatrização de maneira benéfica.

28

REFERÊNCIAS

ABREU, J. A. DE C. et al. Análise histológica da cicatrização de feridas cutâneas experimentais sob ação do laser de baixa potência. Scientia Medica, v. 21, n. 3, p. 96–100, 2011.

BALBINO, C. A.; PEREIRA, L. M.; CURI, R. Mecanismos envolvidos na cicatrização: uma revisão. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 41, n. 1, p. 27–51, 2005.

BORGES, E. L. Tratamento de feridas: avaliação de um protocolo. 2000.164 fls. Trabalho de Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.

CHAVES, M. E. DE A. et al. Effects of low-power light therapy on wound healing: LASER x LED. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 89, n. 4, p. 616–623, 2014.

CONRADO, L. A. L. Ledterapia no Controle da Inflamação. In: SANTOS (Ed.). . Procedimentos estéticos minimamente invasivos. [s.l: s.n.]. p. 317–328.

DANGELO, J.G; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.

DE MENDONÇA, R. J.; COUTINHO-NETTO, J. Aspectos celulares da cicatrização. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 84, n. 3, p. 257–262, 2009.

DE OLIVEIRA, I. V. P. M.; DA CUNHA DIAS, R. V. Cicatrização de feridas: Fases e fatores de influência. Acta Veterinaria Brasilica, v. 6, n. 4, p. 267–271, 2012.

DE SOUSA, A. P. C. et al. Laser and LED phototherapies on angiogenesis. Lasers in Medical Science, v. 28, n. 3, p. 981–987, 2013.

DOURADO, K. B. V. et al. Uma nova perspectiva terapêutica ao tratamento de doenças da pele, cicatrização de feridas e reparação tecidual. Ensaios e Ciência, v. 15, n. 6, p. 95–109, 2011.

DUNGEL, P. et al. Low level light therapy by LED of different wavelength induces angiogenesis and improves ischemic wound healing. Lasers in Surgery and Medicine, v. 46, n. 10, p. 773–780, 2014.

FERREIRA, C. L. R. et al. Efeito da terapia LED (λ = 945 ± 20 nm) de baixa intensidade sobre tecido epitelial de ratos diabéticos em processo de reparo. Revista Brasileira de Engenharia Biomedica, v. 29, n. 4, p. 404–413, 2013.

ISAAC, C. et al. Physiological wound healing. Rev Med(São Paulo), v. 89, n. 4, p. 125–131, 2010.

JUNQUEIRA, L.C.U; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2013. / LINS, R. D. A. U. et al. Biostimulation effects of low-power laser in the repair process. Anais Brasileiro de Dermatologia, v. 85, n. 6, p. 849–855, 2010.

MANDELBAUM, S. H.; DI SANTIS, É. P.; MANDELBAUM, M. H. S. Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares-Parte I Cicatrization: current concepts and

29

auxiliary resources-Part I. Anais Brasileiro de Dermatologia, v. 78, n. 4, p. 393–410, 2003.

MEYER, P. F. et al. Avaliação dos efeitos do LED na cicatrização de feridas cutâneas em ratos Wistar. Fisioterapia Brasil, v. 11, n. 6, p. 428–432, 2010.

NOGUEIRA, V. C. et al. Biomodulation effects of LED and therapeutic ultrasound combined with semipermeable dressing in the repair process of cutaneous lesions in rats 1. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 29, n. 9, p. 588–595, 2014.

PELOSI, G.G.; BUSNARDO, C.; TAVARES, R.F.; CORRÊA, F.M. Involvement of non-NMDA glutamate receptors of the hypothalamic paraventricular nucleus in the cardiovascular responseto the microinjection of noradrenaline into the dorsal periaqueductal gray area of rats. Brain Res, v. 1602, p.96-105, 2015.

POSTEN, W. et al. Low-level laser therapy for wound healing: mechanism and efficacy. Dermatologic surgery : official publication for American Society for Dermatologic Surgery [et al.], v. 31, n. 3, p. 334–340, 2005.

SAMPAIO, S.de A. P.; RIVITTI, E.A. Dermatologia. 2ª ed. São Paulo. Artes Médicas, 2001.

SAMPAIO, S. C. P. O. et al. Effect of laser and LED phototherapies on the healing of cutaneous wound on healthy and iron-deficient Wistar rats and their impact on fibroblastic activity during wound healing. Lasers in Medical Science, v. 28, n. 3, p. 799–806, 2013.

SILVEIRA, P. C. L. et al. Efeitos da laserterapia de baixa potência na resposta oxidativa epidérmica induzida pela cicatrização de feridas. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 13, n. 4, p. 281–287, 2009.

SILVERTHORN, Dee U,; Fisiologia Humana - Uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SIQUEIRA, C. P. C. M. et al. Efeitos biológicos da luz : aplicação de terapia de baixa potência empregando LEDs (Light Emitting Diode) na cicatrização da úlcera venosa : relato de caso. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 30, n. 1, p. 37–46, 2009.

30

ANEXOS

Anexo A

Parecer do Comitê de ética em Pesquisa Animal