BIBLIOTECA NACIONAL Manuscritos: séc. XII-XVIII

Pergaminhos iluminados e documentos preciosos

Catálogo da exposição realizada em março e abril de 1973

B i b l i o t e c a Nacional (Bras i l ) .

Manuscritos: s e c . XII-XVIII, p ergaminhos i luminados e docume ntos p r e c i o s o s . S i c

( 6 2 0 4 2 8 / 8 3 )

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA — DAC — BIBLIOTECA NACIONAL HR A SIL

BIBLIOTECA NACIONAL Manuscritos: séc. XII-XVIII

Pergaminhos iluminados e documentos preciosos

R iode Janeiro — 1973

DIVISÃO L)E PUBLICAÇÕES E DIVULGAÇÃO

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SanfAna . Livro de Horas de S. Spinelli, fl. 26v.( l378)

APRESENTAÇÃO

Dentro dos limites que convinha lhe fossem traçados, a exposição que ora realiza a Biblioteca Nacional pretende ser sobretudo didática. Por is-so, desdobra-se primeiro numa visão universalista e abre-se, afinal, na pers-pectiva da formação brasileira.

De um lado, o sentimento religioso, o humano impulso de aventura, o desabrochar das artes e ciências assinalam-se em sete séculos de cultura: de outro, três séculos de vida nacional se documentam na linha que, par-tindo das mais antigas notícias da terra e da gente, chega à obra de natu-ralistas patrícios e poetas de Setecentos.

A conveniência de que a exposição fosse não simples acúmulo de pre-ciosidades, mas algo articulado, exigia que ela se restringisse no tempo c na temática. Daí que se haja optado, no que concerne ao aspecto geral, pe-la apresentação de livros devocionais, passando-se em seguida à documen-tação relacionada com a vida política e cultural da Península Ibérica. As-sim, aos livros de horas e breviários medievo-renascentistas, que espelham, em certo momento, a conjunção de requinte artístico e fervor religioso, sucedem, na mostra, os exemplos da grandeza peninsular à mesma época: cartas e diplomas régios, crônicas dinásticas, relatos das conquistas de po-vos e de almas cm terras de todo o mundo e, depois, escritos proféticos, ou laudatórios, e os frutos da rigorosa aplicação do espírito à criação li-terária e à indagação científica.

A maior parte de tais manuscritos é exposta pela primeira vez. Des-de a Exposição dos Cimélios da Biblioteca Nacional, realizada em 1885, não se reuniam cm tal quantidade peças de tão subido valor: pergaminhos iluminados, mapas seiscentistas, exemplares caligráficos que vão do século XII ao XVIII harmonizam-se com preciosíssima coleção de gravuras ori-ginais, provindas, as mais antigas delas, de fins da Idade Média. Daquela mostra, poucas peças são agora reapresentadas, o que evidencia a riqueza da atual escolha.

N o que se refere à parte nacional, não é menos significativa a sele-ção. Os mais velhos manuscritos que se mostram têm quase a idade de nos-sa descoberta: cartas jesuíticas — de Nóbrega, Anchieta, Luís de Gran — que se datam desde 1549; tombos de cartas de sesmarias assinadas por

Cristóvão de Barros e Salvador Correia de Sá, etc. Um roteiro, que se po-deria deduzir da distribuição das obras expostas, vem do século XVI ao final do XVIII, ou seja, do reconhecimento da terra às vésperas da eman-cipação política: administração de vice-reis e governadores, literatura geográfica, capitanias do Norte, ocupação holandesa, expedições científi-cas, mineração, governo da Capitania de São Paulo, fronteiras do Sul, le-vantamento de riquezas naturais, culminando com aspectos do estágio cul-tural do Brasil, cm momentos de grandeza econômica, que se revelam nas obras de Gregório de Matos Guerra e dos poetas da Inconfidência. Tam-bém aqui, alguns manuscritos são dados a conhecer pela primeira vez, re-cente que é sua identificação ou sua incorporação ao acervo, como os da luta pela restauração da Bahia ou os autógrafos de Filipe Camarão, Se-bastião da Rocha Pita c Tomás Antônio Gonzaga.

Assim, completando-se os dois conjuntos de peças manuscritas, cre-mos que desse todo se levanta uma noção maior de arte e beleza, que se aplica mesmo à história de todos os tempos.

DARCY D A M A S C E N O

Chefe da Seção de Manuscritos

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ILUMINURAS E MANUSCRITOS PRECIOSOS

1 EVANGELIÁRIO

Séc. XI-XII. Em grego. Letra se-mi-uncial. Pergaminho. 220 Os. 200 X 150 mm. E o mais antigo manuscrito da Biblioteca Nacional. Estudado por Bruce Metzger na Revista Teológica do Seminário Presbiteriano do Sul, n.° 2, nova fase, São Paulo ("Um ma-nuscrito grego dos quatro Evangelhos na Biblioteca Nacional do Rio de Ja-neiro"). Doação de J. P. Calógeras em 1912.

2 BÍBLIA

Séc. XIII-XIV. Em latim. Letra gótica muito miúda. Velino. 567 fls. 2 col. 131 X 89 mm. Iniciais policro-máticas, ora simplesmente iluminadas, ora miniaturizadas, com figuras de san-tos, demônios e animais. Traz algumas correções à margem. O texto do Velho Testamento vai de fls. 4 v. a 425 r.; desta a fls. 524 r., o Novo Testamento. Ocorrem ainda Epístola e Prefácio de São Jerônimo, uma epístola apócrifa de São Paulo (Eplã pauli ad laodicên) e um índice alfabético de nomes pró-prios. Pertenceu ao Conde da Barca. Aquisição de 1822. Catál. Cintel., Mss., n." I.

3 LIVRO DE HORAS

Séc. XIV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 200 fls. 242 X 173 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a cores. 32 miniaturas de página inteira, emol-duradas em arabescos, e 13 outras me-

nores intercaladas no texto. Calendário em latim, com miniaturas para cada mês, que representam atividades pró-prias. Obra do artista Spinello Spinelli, no ano de 1378, conforme se lê no co-lofão. Estudado por Frei Sebastião Berge, O.F.M., em Verbttm, t. II, fase. 1, março, 1945, Rio de Janeiro ("Um livro de horas do século XIV na Bi-blioteca Nacional"). Pertenceu à Casa do Infantado e passou à Real Biblio-teca. Catál. Cintel.. Mss., n." 2.

4 LIVRO DE HORAS

Séc. XIV-XV. Em latim. Letra gó- , tica. Pergaminho. 160 fls. 173 X 124 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a co-res. 10 miniaturas grandes emoldura-das em arabescos e 5 menores. Calen-dário em frahcês. Pertenceu à Casa do Infantado e passou à Real Biblioteca.

Catál. Cintel.. Mss.. n.° 3.

5 LIVRO DE HORAS

Séc. XV. Em latim. Letra semigó-tica. Pergaminho. 116 fls. 125 X 88 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a co-res. 1 miniatura grande e 6 páginas de texto iniciais emolduradas em arabes-cos. Calendário em latim. Traz um escudo heráldico na fl.I. Fundo an-tigo.

6 LIVRO DE HORAS

Séc. XV (ca. 1480). Em latim. Le-tra gótica. Pergaminho. 105 fls. 118 X 84 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a

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BIBLIOTECA NACIONAL

cores. 1 miniatura na fl. 1. Fundo an-tigo.

7 Marine Bentae Viryinis Vita Séc. XV (1448). Letra humanística.

Pergaminho. 28 fls. 170 X 113 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a cores. Grande inicial (P) na abertura do texto. Trabalho inglês, provavelmente. Adquirido em 1914.

8 LIVRO DE HORAS

Séc. XV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 101 fls. 220 X 132 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a cores. 13 miniaturas grandes emolduradas em arabescos e 4 menores. Calendário em francês. Adquirido em 1947.

9 LIVRO DE HORAS

Séc. XIV-XV. Em latim. Letra gó-tica. Pergaminho. 132 fls. 190 X 130 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a co-res. 8 miniaturas grandes emolduradas em arabescos com anjos, figuras hu-manas e animais fantásticos. Calendá-rio em francês. Pertenceu à Casa do Infantado e passou à Real Biblioteca. Canil. Cintel., A/.v.v., n.° 4.

1 0 LIVRO DE HORAS

Séc. XV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 158 fls. 175 X 130 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a cores. 12 miniaturas grandes emolduradas em arabescos. Calendário em francês Da Real Biblioteca.

1 1 LIVRO DE HORAS

Séc. XV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 80 fls. 165 X 115 mm Iniciais iluminadas a ouro e a cores. 6 miniaturas grandes emolduradas em arabescos. Calendário em francês. Adquir ido em 1906.

1 2 LIVRO DE HORAS

Séc. XV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 63 fls. 180 X 132 mm. Iniciais iluminadas a ouro e a cores. 9 miniaturas grandes emolduradas em

arabescos. Horas de Nossa Senhora, da Santa Cruz e do Espírito Santo. Adquirido em fins do século XIX.

1 3 MISSAL

Séc. XV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 66 fls. 223 X 170 mm. A três cores. Na fl. 1 v., um índice com a seguinte legenda em português: "Es-tas ssom as cousas que som sciptas em este lyu"". Na última folha, por letra de início do século XVI, uma declaração: "Este myssal he de V a ' fnz bacharel da see deuora, y p'or de Sam p.° dalfama de Lisboa". Adqui-rido em 1946.

1 4 S A L T É R I O E LIVRO DE HORAS

Séc. XV-XVI. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 199 fls. 225 X 150 mm. A três cores. 2 grandes ini-ciais (Be T) no começo de cada um dos livros, iluminadas a ouro e a cores. 1 grande miniatura no interior de cada inicial. Adquirido no século passado.

15 Refila antifítta de los liermunos v eofrudes ciei santíssimo sacramen-

to y de las animas dei purgtttorio de la Yfilesia de senor san marcos desta cindad de senilla...

Séc. XVI. Letra gótica. Pergami-nho. 26 tis. 205 X 145 mm. Muito estragado pela água. Aprovada em 12 de abril de 1586 e seguida de Reform. de algttnos ivpíi(fls. 22 e seguintes). Adquirido em 1938.

1 6 S A L T É R I O E LIVRO DE HORAS

Séc. XIV-XV. Em latim. Letra gótica por diversas mãos. Pergaminho 84 fls. 192 X 140 mm. A três cor.:,. Iniciais iluminadas. 7 fls. prévias com anotações diversas, em português a maior parte; 23 fls. do saltério; 3 fls. com notas em português; 33 fls. de horas; 2 fls. em branco; 14 de texto e 2 fls. de notas. Tanto o saltério quanto o livro de horas está incompleto. Ad-quirido em 1899. (Col. J . A. Marques).

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m a n u s c r i t o s : s é c . x i i - x v i i i

1 7 GRADUAL

Séc. XV. Em latim. Letra gótica. Pergaminho. 374 fls. 190 X 140 mm. A três cores. Notas marginais, em ale-mão, assinalam as festividades corres-pondentes a vários cânticos. Provém de algum convento franciscano. Per-tenceu ao diplomata Salvador de Men-donça. Adquirido em 1915.

18 Missae et Officia Divina ciuii cantil gregoriana

Séc. XV (1490). Letra gótica. Per-gaminho. 621 fls. 130 X 100 mm, A três cores. Compõe-se dos livros Sa-cramentário, Evangeliário, Epistolário e Antifonário (Gradual). O título aci-ma foi dado por Frei Pedro Sinzig, O.F.M., que estudou o códice em Mu-sica Sacra, ano IV, n.° 11, nov. de 1944 ("Um dos tesouros da Biblioteca Nacional"). Da Real Biblioteca.

1 9 CONFISSÕES DE DÍVIDA

Séc. XVI. Em francês. Letra gó-tica miúda. Pergaminho. 104 X 260 mm. o maior tamanho. C onjunto de cinco documentos emitidos em favor de Maistre Françoys de Vigny, receveiir da cidade de Paris. 1568-1578. Expõe-se também, sob o n.° 19 A, documen-to da mesma natureza, na mesma lín-gua, mas do séc. XIV, que é o mais

antigo manuscrito datado existente na Biblioteca Nacional (1370). Excelen-tes amostras caligráficas. Adquiridos em 1930.

20 Liber cie Conteniptii Miincli Em português. Letra gótica do

séc. XV. Pergaminho. 114 fls. 210 X 145 mm. Molduras iluminadas; largas iniciais em ouro e a cores, outras em vermelho e azul. N o colofão, a fls. 114, lê-se, em meio a longa tirada: "Ev frey Joham danha pecador e nõ digno... escrevy e aluminey este li-vro..." O nome é desconhecido entre

os iluministas portugueses da época. Quanto à obra, é atribuída a lsac, o Sírio, Bispo de Nínive, e apareceu em Galland (Bibliotlieca Patrtim), Migne (Patr. Craecae) e numa versão italiana (Florença, 1720). O motivo do menos-

prezo do mundo é freqüente na lite-ratura edificante da Idade Média e o próprio título comum a várias obras. Adquirido em 1963.

21 Liber de Regimine Principuin Letra semigótica do séc. XV.

Pergaminho. 139 fls. 2 col. 295 X 195 mm. Iniciais iluminadas em verme-lho e azul; urna delas também a ouro. O autor, Egídio de Colonna (ca. 1247-1316) foi discípulo de Tomás de Aqui-no e escreveu o tratado de governo para Filipe o Belo, antes de ele subir ao trono de França. Adquirido em 1893.

22 Epistolae ad Familiares Letra humanística do séc. XV

(1452). Pergaminho. 135 fls. 235 X 160 mm. Iniciais iluminadas em ver-

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BIBLIOTECA NACIONAL

melho e azul; na fl. 1, miniatura com arabescos a ouro e a cores. Numerosas notas marginais; algumas sobrepostas ao texto. Compreende 503 cartas de Cícero a parentes e amigos. Adquirido em 1899. (Co l . J .A . Marques).

23 Liber Exameron ici est de sex diehus Letra cursiva do séc. XV (1465).

150 tK. 2 col. 300 X 215 mm. II ini-ciais iluminadas. Ocorre no mesmo códice outra obra de Ambrósio: Tra-ctatiis sei Ainbrosii epi de ojficiis. Anterior à edição príncipe (1479). Pertenceu ao Cardeal Arcoverde. que o ofereceu à Biblioteca Nacional em 1902.

24 Executória de Jolian de Sentira vezino de la villa de Caça lia de

la Sierra

Séc. XVI. Letra gótica. Pergami-nho. 35 fis. 313 X 210 mm. Iluminado a ouro e a cores. Grande miniatura na fl. 2 v., que é ricamente ornamen-tada; na fl. 3 r., bordadura em fundo dourado, com flores, aves e figuras humanas. Grande inicial iluminada na fl. 1 v. e 12 menores no corpo do manuscrito, sendo 2 com miniaturas. Dada por D. Carlos, rei de Castela, em Granada, aos 6 de agosto de 1546 em favor de Johan de Segura, da vila de Caçalla de la Sierra, errf Sevilha. Adquirido em 1891. (Col. Teresa Cris-tina Maria).

2 5 TRASLADO DE PROVANÇAS DE F I D A L -

GUIA

Séc. XVI. Em espanhol. Letra gótica. Pergaminho. 12 lis. 295 X 215 mm. Iluminado a ouro e a cores. Traz um escudo heráldico no ante-rosto, em campo preciosamente adornado e bordadura com flores e animais em fundo dourado. Trata-se de provanças de fidalguia de Cristobal de León y Terán e seus irmãos, da vila de Valla-

dolid. Dado nessa vila aos 22 de se-tembro de 1592. Adquirido em 1954.

26 Sn?" que ouve Gonçalo Soarei Conti." em sen favor [no anno]

ile 1431 sobre os foros a se llie pa-aanão de certas herdades em himeyo e contra o Bispo e Cabido (laquelle Bisp'.'"

Séc. XV. Letra processual. Perga-minho. I fl. 231 X 660 mm. Carta de sentença dada por D. João I (1385-1433) em Santarém no 1.° de fevereiro de 1431. Com selo pendente. Fundo antigo.

2 7 D. AFONSO V, REI DE PORTUGAL

(1438-1481) Carta de certos capí-tulos gerais das cortes celebradas em Évora no ano de 1473

Letra processual. Pergaminho. 4 fis. 305 X 235 mm. "A quamtos esta nossa cta. virem fazemos saber q em 0 liuro dos capitollos das cortes que fizemos em eva no anno de lxxuj q ten a nossa chãcellaria ainda Sam eseptos çertos capitollos geeraaes dos quaaes o theeor he este que se segue". Vêm então várias questões levantadas, seguida cada qual da decisão real. Adquirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

28 CARTA DE C O N F I R M A Ç Ã O da venda de terras feita pelos herdeiros do

conde de Atouguia ao marechal D. Fernando Coutinho

Séc. XV. Letra processual. Perga-minho. 305 X 540 mm. Dada em Montemor o Novo, aos 28 de janeiro de 1477 e assinada pelo príncipe D. João. Com selo pendente. Fundo an-tigo.

29 Doaçam dos padroados das Igre-jas de villa nova de çerneira e sen

termo ao Bizcomde.— .em saa vyda Séc. XVI. Letra processual. Per-

gaminho. 1 fl. 295 X 420 mm. Carta

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MANUSCRITOS: SEC. XII-XV1II

de doação de D. Manuel (1495-1521) dada em favor do visconde de Vila Nova da Cerveira, em 7 de abril de 1508. Por outra letra, acrescentou-se ao texto do diploma: "Esta mercee q lhe asy fazemos dos ditos padroados p entemder q sejam aqlos q tinha e posuya dom Joham de lima seu pay E de que estaua em pose e de apre-sentar a velos". Adquirido em 1911. (Col. Ottoni).

3 0 D. MANUEL. REI DE PORTUGAL

(1495-1521) Carta de foral da vila de Castel Novo

Séc. XVI. Letra gótica. 18 fls. 285 X 195 mm. Iluminura grande, a ouro e a cores, e bordadura de arabes-cos na fl. l . A duas cores. Iniciais al-ternadas em azul e vermelho. Enca-dernação original em madeira forrada de couro. Dada em Santarém, "ao pry-meiro dya de Junho de 1510". "E por-tanto mãdamos que todallas cousas contheudas neste foral que nos poe-mos por ley se cumpram pera senpre do teor do ql mandamos fazer tres hü delles pera a Camara da dita villa e outro pera ho Snõrio dos ditos ditos e outro pera a nossa torre do tonbo". O foral era a lei dada às cidades a res-peito de polícia, tributos, privilégios, condição civil, etc. A presente é uma das três únicas vias que se expediram, como se vê da citação. Fundo antigo.

31 Chronica do Conde Dom Pedro Filho dei Rey Dom Denis

Letra do séc. XVI. 262 fls. 300 X 205 mm. A duas cores. Título fac-tício do Nobiliário do Conde D. Pe-dro. Excelente cópia quinhentista, se não anterior. Cotejado com a edição de Herculano (Portugaliae Monumento Histórica — Seriptores) o códice apre-senta valiosa lição. Adquirido em 1899. (Col. J. A. Marques).

3 2 GALVÃO, DUARTE C r ô n i c a d e D . Afonso Henriques Letra do . séc. XVI. 112 fls. 300

X 200 mm. Sem frontispício. Segue-se no códice a Crônica dei Rey Dom Sancho, segundo Rey de Portugal, de Rui de Pina, 71 fls. Quer a crônica de Galvão, quer a de Pina são por exce-lente letra, com iniciais ornamentadas, sem cores. Códice adquirido em 1899. (Col. J. A. Marques).

33 PINA, RUI DE Crônica de D. Afon-so V Letra do séc. XVI. 193 fls. 290

X 205 mm. Sem frontispício. Ocorre no final uma assinatura: framcisco Alv's. Adquirido em 1920. (Col. Ra-mos Paz).

34 La A si a de Joan de barros. De los heclios que los Portugueses

liizieron e'nel desaibrimiento y con-quista de los mares y tierras dei orien-te. Ympresa e'n lengua Portuguesa... v Agora Nuebamente traducida en

tbto. Sejj.. bela. Seu. cwa&U 'r V*lu*òtl>M»os ble^htcA;âL, j^ft,

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II

B I B L I O T E C A NACIONAL

nuestra Lengua Castel lana Por L VIS ALVAREZ de la torre, natural de la Villa de Valderas De Campos.

E o 1.° de 3 vol. Os outros apre-sentam leves variantes no enunciado. Por excelente letra do séc. XVI. 224, 295 e 393 fls. respectivamente. 290 X 206 mm. O 1.° vol. é cópia tardia e não faria parte originalmente do con-junto. A tal respeito, note-se que hou-ve no 2.° vol. uma numeração de fo-lhas que se iniciava em 252, não po-dendo assim ser continuação do atual 1.° vol. Adquirido em 1963.

35 De los Ritos y Religion de los Yngas Letra miúda do séc. XVI (1560).

Original. 96 fls. 203 X,145 mm. Exce-lente códice, muito provavelmente iné-dito. Pinelo registra o manuscrito sob o título De las costumbres, ritos i ceri-monias de los índios dei Perú e decla-ra que foi muito utilizado por Joseph de Acosta na Historia natural i moral de las índias; não o vemos porém ci-tado nas bibliografias modernas. E obra do Licenciado Polo de Ondegar-do, corregedor de Potosí ao tempo de Pizarro, que encontrou múmias e curiosidades históricas no Peru. Pou-cos são os escritos seus que se conhe-cem. Contém várias Relaciones e ter-mina pela data de "pr imero decenbre 1560" e o nome do autor. Sem fl. de rosto, que substituíram por uma factí-cia onde vem a nota: "Deume este liuro IVL1 Seuerim de Faria meu so-brinho em Euora 29 de Mayo de 1631. M?1 Severim". Adquir ido em 1899. (Col.J .A. Marques).

36 Roteiros para differentes partes da Asia, China, Japam e outras... Letra do séc. XVII. 191 fls. 300

X 205 mm. De fls. 175 r. a 184 r., vem o Roteiro da Costa do Brazil do Rio Grande até onde se comonicão os bai-xos de Sam Roque e de toda a costa

do Maranhão até o grampara Jeito na era de 1628 annos por Domingos Miz Rey... N o fim, o Regimento que o PS Cliristouão Bruno... da aos Pilotos das Naos da índia para fazerem a expe-riencia sobre a inuenção de nauegar de Leste a oeste. Com assinatura. Ad-quirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

37 Conqvista Temporal e Espiritval do Ceylão, ordenada pelo padre

Fernão de Queyroz, da Companhia de IESVS, da provinda de Goa, Com

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muytas outras proueytosas noticias pertencentes â disposição, & gouerno do Estado de índia

Séc. XVII. Original. 14 + 321 fls. 2 col. 300 X 210 mm. Dedicatória a Francisco Távora, conde de Alvor, vice-rei da índia, datada de Goa, 1.° de outubro de 1687, com a assinatura do autor. Com licença da Companhia de Jesus para que se imprimisse. N ã o chegou a se publicar. O padre Quei-rós morreu em Goa em 1688. Per-

1 0

MANUSCRITOS: S E C . XII-XVIII

tenceu a Francisco José da Serra e passou para a Kcal Biblioteca. Canil. Cintél., Mss., n.° 14.

38 Relaçani das ilhas de .Timor, e Solor e da viagem que fes Ma-

noel da Siliia Att.c ... aaqnelas Ilhas depois de muitos annos estarem re-helladas,... no anno de 1695

Séc. XVII. Original, com assi-natura do autor. 25 fls. 260 X 175 mm. Belo exemplar caligráfico. Da-tada de Goa aos 3 de janeiro de 1698. Presumivelmente ainda inédita. Da Real Biblioteca. (Col. Barbosa Ma-chado, "Not. militares da índia Orien-tal", t. I. Na Seção de Livros Raros).

39 Viagem que fez o P.'' Ant.° Go-mes da Comp." de lesits, ao Im-

pério de de (sic) Manomotapa, & assis-tência q' fes nas ditas terras de Algfís annos

Séc. XV1I1. Original, com carta autografa no fim. 48 fls. 290 X 190 mm. Peça de singular beleza caligrá-fica, apresenta 20 capítulos inum. que tratam da viagem de Goa até Sena, dos costumes dos naturais, medicina da terra, etc. Na carta ao padre João Marechi, fala o padre Gomes em "per-diçõis e naofragios que tiue, onde perdy papeis de m!as couzas, que ti-nha visto, e exprimentado, outras q a minha instancia mandou fazer, o Gou.0r Dom Nuno Alures Prl® e em memoriais tinha mais de 4. mãos de papel, que puderão dar motiuo a hü volume muy curiozo e proueitozo...". É datada de "Varcâ, terras de Salcete, em 2. de Jan™ de 1648". Inédito até há poucos anos, foi lido e publicado em Stndia, n.° 3, janeiro, 1959, Lisboa, com notas de E. A. Axelson. Da Real Biblioteca. (Col. Barbosa Machado, 'Not. das missões do Oriente", t. I.

Na Seção de Livros Raros).

40 COSTA, MANUEL DA, PADRE Carta

em que dá conta da penetração missionária em terras da Asia. Bacaim, 16 de janeiro de 1625

2 fls. 310 X 215 mm. A carta se-ria dirigida a Manuel Severim de Fa-ria, chantre da catedral de Évora. "Japão vay ainda com a perseguição por diante e sempre andarão mais de trinta religiosos da Comp. a dentro nelle conservando e cõsolando a esses Christãos que ainda ha esperando que Ds' acuda com sua Misericórdia. A China tem algúas mições que se fize-rão, mas cuido auera pouco fructo nosChinasporserê homês muydurosem seus ritos". Adquirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

41 SILVA, JOÃO TELES DA Car ta a el-rei, dando conta da situação

em que se encontravam as rendas do Estado da índia. Goa, 8 de janeiro de 1700

2 fls. 315 X 215 mm. Original, com assinatura e despachos à mar-gem. "hé tal a Varied.L' do Oriente, e *ão poderoza a dulencia do Cli-ma, que não so parecerá outra a es-criptura, mas temo que até eu outro pareça..." "Achei as Rendas Reaes deste estado tão empenhadas como já dei conta a V. Mag.dc nas duas mon-çoes passadas, e mesmo cada anno acressem novas despz. p. q. em cada hú destes anno[s] ouve novo Socor-ro p.a a Mombaça..." Adquirido em 1899. (Col. J . A. Marques).

4 2 CARTA GEOGRÁFICA DA ILHA DE

CEILÃO

Séc. XVII. Pergaminho iluminado. 605 X 820 mm. Sem assinatura nem data (ca. 1632). É trabalho do cosmó-grafo João Teixeira Albernaz I e faz parte de um Atlas Universal, trunca-do, com 14 peças. Obra de extrema qua-lidade artística. Outras cartas desse Atlas aqui também figuram. (Seção de Iconografia).

I I

B I B L I O T E C A NACIONAL

43 Cia vis Prophetarnm seu Opus Phtsquam Mirabile cie Regno

christi Domini In lerris consiimmtito: Authore Incomparabili viro Paire Antonyo Vicyra Societalis lesu. Com-pendiaria' Conlractiim A Doctissimo Paire Carolo Antonio Casneili Ejus-dem societalis IESU

Letra do séc. XVIII. 73 fls. 285 X 195 mm. Nesta obra trabalhou Vieira durante trinta anos, sem con-tudo chegar a terminá-la. Após a mor-te do grande catequista, remeteu-se para Lisboa seu manuscrito, que foi ter ao Santo Ofício. Ao padre Carlos Casnedi coube relatá-lo e sumariá-lo. Os originais de Vieira se perderam ao cabo de várias vicissitudes, mas o resumo do padre Casnedi subsistiu em algumas cópias. Presume-se que esta houvesse pertencido ao Inquisidor Geral do Santo Ofício, Cardeal Nu-no da Cunha. Adquirido em 1941. (Col. Dionísio Cerqueira).

44 Obras do V. P. Antonio V d a Companhia de IESV. Tomas

XVI Letra do séc. XVIII. 174 fls. 190

X 145 mm. Capa rústica a duas co-res (preto e vermelho) com grande inicial (O). Adquirido em fins do sé-culo passado.

45 Príncipe Perfeito. Emblemas de D. João de Solorzano. Parafra-

teados em Sonetos poriuguez.es, e ofe-recidos ao Sereníssimo Senhor D. JOÃO Príncipe do Brasil. Pello Ba-xarel Francisco Antonio de Novaes Campos. Anito de 1790

104 fls. 230 X 180 mm. Perga-minho. Excelente letra em caracteres de imprensa. Contém 100 emblemas em latim, com a respectiva tradução em frente. Cada emblema é ornado no alto com uma miniatura e cada soneto é titulado pelo tradutor. Abrem o códice três sonetos dedicados ao

príncipe D. João; o segundo, escrito a ouro. Da Real Biblioteca.

46 Satira de Snlpicia, Matrona Ro-mana, Feita por occasião do Edic-

lo, que mandou publicar Domiciano, para haverem de saliir de Roma todos os Filosofos, Traduzida de Latim em linguagem Portiigiiezxt, e iUustrada com Escolios, e A anotações Criticas, e dirigida À Fidelíssima Rainha de Portugal D. MARIA I. Por Luiz An-tonio de Azevedo, Lisbonnense. Anilo de MDCCLXXXVI

Séc. XVI11. 113 fls. 215 X 165 mm. Texto bilíngüe, com eruditas no-tas ao pé das páginas. Excelente exem-plar cal igráfico. Da Real Biblioteca.

47 Versos de Ouro Que vulgarmente andão em nome de PYTHAGO-

RA S Traduzidos de Grego em lingua-gem Portiigiieza, e illustrados com Escol ios, e A anotações Criticas, e diri-gidos Ao Sereníssimo Senhor D. JOÃO Príncipe do Braz.il por Luiz Antonio de Azevedo Lisbonnense. Anno M.DCC.XCII.

Séc. XVIII. 121 fls. 220 X 170 mm. Texto bilíngüe, eruditamente ano-tado ao pé das páginas. Excelente exemplar caligráfico. Da Real Biblio-teca.

48 Folheto de Lisboa Jornal manuscrito. 215 X 155

mm. 18 números (dê 4 a 32, com la-cunas), datados de 28 de janeiro a 12 de agosto de 1741. 2 fls. por número. Por uma só letra, apresentando notícias sobre saúde pública, matrimônios, falecimentos, vida da corte, etc. De extrema curiosidade. Pertenceu a um dos condes da Ericeira e depois ao marquês de Maricá, entre outras pes-soas. Adquirido em fins do século passado.

49 Mercúrio Histórico de Lisboa

1 2

MANUSCRITOS: SÉC. XII-XVIII

Jornal manuscrito. 215 X 155 mm. 2 números, datados de 7 e 14 de janeiro de 1741. 5 + 4 fls. respectiva-mente. Por uma só letra, com noticiá-rio policial, cortesão, clerical, etc. Tem a mesma origem do número an-terior.

5 0 SIL.VA. ANTÔNIO DINIS DA CRUZ F. Ode Ao HL"'" e Ex'."" Suor Mar-

quez de l'ontbal

Séc. XVIII. Autógrafo. 2 tis. 220 X 170 mm. I az parte de um valioso conjunto ile poesias emendadas pelo próprio autor. Cruz e Silva [Elpino Nonacriense na Arcádia Lusitana) teve a má sorte de intervir, no brasil, em dois processos em que figuravam con-frades ile letras: um deles, o mais tris-te. foi a Inconfidência Mineira. Fundo antigo.

51 — O d e Alenica Autógrafo. I 11. 310 X 220 mm.

Excelente amostra caligráfica. Faz parte tio conjunto citado no n." pre-cedente. 52 Tratado da Optica

Letra do séc. XVIII. 180 fls. 200

TRATA I

DO I

DAOPTl )

CA

X 150 mm. Sem nome de autor. Obra ilustrada com grande número de figu-ras perfeitamente desenhadas. Capa rústica, a duas cores (preto e verme-lho); na fl. 1, desenho alegórico, a tinta, com uns versos epigráficos em espanhol, ao pé da página. De fls. 181 a 333 segue-se um Tratado da Prospec-tiva, igualmente ilustrado. A declara-ção de autoria, ao fim de cada um dos tratados, foi de tal forma riscada que se torna impossível sua leitura. Parece obra de algum jesuíta. Fundo antigo.

53 Mechanismo Lnzitano do modo de trabalhar nos Trens de Arti-

lharia. Dedicado ao 111." e Ex. Sr. Lniz de Vasconcellos e Sonzii, Vice-Rei e Capitão General de Mar e Terra do Estado do Brasil, [por José Í/Í, Silva Santos]

Letra do séc. XVIII. 85 fls. 210 X 175 mm. Autógrafo. A fl. 1 é or-nada e leva as armas daquele Vice-rei. 15 estampas, perfeitamente de-senhadas. Encadernação original em veludo vermelho. Adquirido em fins do século passado.

54 Re Zinno do Systenm Sexual Bo-tânico Séc. XVIII. 29 tis. 220 X 175

mm. Com 12 estampas de desenhos primorosamente feitos. Embora sem nome de autor, deve ser trabalho do Eng.° Correia Rangel, autor de ou-tras peças aqui também expostas. Em

todas as folhas de desenhos ocorre u indicação: Correa Dezenlion. Adqui-rido em fins do século passado.

5 5 LIVRO DAS NAUS

Séc. XVIII. 9 fls. 215 X 155 mm. Sem título. São 7 desenhos de embar-cações de guerra, primorosamente exe-cutados. Cada desenho vem acompa-nhado de uma descrição do poder de fogo, características, tarefas, mastros, cabos e velas dos barcos. Seguem-se

II

B I B L I O T E C A NACIONAL

instruções para medição de navios, dimensões das naus, calibre de peças e número de tripulantes. Da Real Bi-blioteca.

56 Observações Fizicas Em ires Discamos. Traduzidas da Lingoa

Francezii. A imo de 1768 48 fls. 165 X 105 mm. Com três

planchas. Oferecidas a Bernardo Ra-miro Esquivel por Duarte Alexandre Holbeche. Compreende: Discurso Pry-meiro I Sobre os Bichos, que roem a madeira dos Navios. Discurso Segun-do I Observações sobre a agoa salgada, e sobre a agoa doce que se embarca nos navios. Discurso Terceyro / Novo tratado dos ventos. Adquirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

57 Brevisima Instriisão Para uzo dos Fabricantes de Anil nas Colon ias

de Sua Magestade Fidelisinia Por Je-roninio Vieira de Abreo, Inspector das Fabricas do mesmo Anil, e da Mezti da Impressão do Rio de Janeiro. 1785

Original. 14 fls. 350 X 220 mm. Compreende 4 fls. de texto e 9 de de-senhos. Acompanha-se de numerosos mapas estatísticos. Adquirido em fins do século passado.

1 4

DOCTJ MENTOS BRASI[ EIRÓS

5 8 CARTAS JESUÍTICAS

Séc. XVI (1549-1568). 226 fls. 260 X 150 mm. É o próprio livro de registro. Cerca de 70 cartas que foram escritas do Brasil pelos missionários à casa de São Roque de Lisboa, onde residiam os jesuítas, e logo passadas para o livro. Anchieta, Nóbrega, Blás-quez, Luís de Gran são alguns dos principais missivistas. Já em 1559 en-contravam-se algumas destas cartas traduzidas para a língua italiana — provavelmente à vista deste códice — e impressas em Veneza por Miguel Tramezzino. Estão hoje todas publi-cadas. O códice pertenceu ao conse-lheiro Lara Ordonhes. que o ofereceu à Real Biblioteca. Cntál. Ciinél., Mss., n.° 7.

59 Livro de Tombo das Escriptnras das comas, que pertencem ao

collegio de S. Sebastião da Compa-nhia de Jesvs do Rio de Janeiro

Séc. XVI-XVII (1568-1673). 276 fls. 285 X 205 mm. Traz termo de abertura, sem data, mas o primeiro documento (15-3-1568) foi transcrito em 4 de junho de 1577; o último, um século depois (1673). É códice de ex-tremo interesse para o estudo da for-mação territorial do Rio de Janeiro. Inédito até há poucos anos, foi lido por D. Leite de Macêdo e publicado pela Biblioteca Nacional. Adquirido em 1909. (Col. M. A. Galvão).

6 0 TOMBO DE CARTAS DE SESMARIAS

Séc. XVI (1573-1574). 97 fls. numeradas de 40 a 101, com faltas. 290 X 220 mm. Contém várias cartas de sesmarias assinadas pelo governa-dor da Capitania do Rio de Janeiro, Cristóvão de Barros (1572-1574). Acompanha-se de outro tombo (1578-1579), 89 fls. numeradas de [26] a 99 e de 153 a 171, a que faltam 3 fls. e que contém várias cartas de sesmarias assinadas por Salvador Correia de Sá, no começo de seu segundo governo da mesma Capitania. As peças de am-bos os códices encontram-se entre os mais antigos documentos de arquivos brasileiros relacionados com a posse da terra. O Tombo do Colégio de Je-sus e o do Convento do Carmo, tam-bém existentes na Biblioteca Nacio-nal, relacionam-se com os registros de sesmarias aqui descritos. Adquiri-dos em 1931.

61 Descripção Géographie« Da Ame-rica Porttigiieza Escripta em o

Anno de 1587... Composta Por hum Coriozo, q por espaço de 17 annos contínuos, girou este paiz com indi-zível trabalho, fazendo Lembrança de q. pôde alcançar.

Letra do séc. XV11I. 156 fls. 295 X 205 mm. Embora poucos anos de-pois de escrita já circulasse por cópias em Portugal, esta obra de Gabriel Soares de Sousa só veio a ser impressa

II

BIBLIOTECA NACIONAL

no séc. XIX. Notícia do Brasil, ou Tratado descritivo do Brasil são os títulos que recebeu no correr do tempo. Precursora entre os tratados sobre a terra brasileira, a obra foi reabilitada por Varnhagen. O códice aqui descrito tem a peculiaridade de vir com o si-nete do Santo Ofício em todas as fo-lhas; dele valeu-se Frei Veloso para a l . a edição da obra, na tipografia do Arco do Cego, em Lisboa, mas o tra-balho foi sustado por ordem real, co-mo se vê do aviso de Sousa Coutinho (7-11-1800) que vem anexo. Em 1805, submetida ao Conselho do Santo Ofí-cio, foi autorizada sua impressão, mas sem o discurso de Duarte Ribeiro de Macedo, também anexo, "que por ora não convém" (21-5-1805). A Biblio-teca Nacional possui outra cópia sob o título Noticias do Brasil, também por letra do séc. XVIII. Da Real Bi-blioteca.

6 2 COLEÇÃO DE D O C U M E N T O S q u e

interessam à história das capita-nias do Norte

Séc. XVII. 273 fls. 310 X 215 mm. Ca. 140 documentos. Capa de per-gaminho. Contém numerosas cartas originais de D. Fradique de Toledo e várias peças de importância para o Brasil, como a Relação do Estado do Maranhão de Bento Maciel Parente e posturas sobre a escravização de ín-dios. Adquirido em fins do séc. pas-sado.

63 Mapa mundi Séc. XVII. Pergaminho ilumina-

do. 605 X 820 mm. É trabalho do cos-mógrafo João Teixeira Albernaz l e f az parte de um Atlas Universal, truncado, de 14 peças. Obra de grande beleza. Outras cartas do mesmo autor figu-ram também nesta mostra. (Seção de Iconografia).

6 4 CARTAS DA COSTA DO ESTADO DO MARANHÃO

Séc. XVII. Em papel, iluminadas. 224 X 356 mm. São: a) Demostrarão do Maranhão atlie o rio das Pregviças e h) Demostrarão do rio Tvri a t/w o Maranham. Pertencem a um Atlas de ca. 1666. com 29 cartas manuscri-tas e coloridas, a que falta a folha de título e as duas primeiras cartas. Obra ilo cosmógrafo João Teixeira Alber-naz II. neto ilo 1. O Atlas faz parte do códice de Barbosa Machado intitulado Mappas do Reino de Portugal. (Seção de Iconografia).

6 5 LISBOA. CRISTÓVÃO D E . I REI C a r -

ta a Gaspar de Faria Severim, executor-mor do reino e seu sobrinho. São Luís do Maranhão^ 28 de setem-bro ile 1634

2 fls. 285 X 205 mm. Dá notícia de seus trabalhos no Brasil. Frei Cris-tóvão de Lisboa é autor de uma His-tória dos animais e arvores do Ma-ranhão, cujo manuscrito, embora refe-rido nas bibliografias, só há alguns anos foi impresso. Com essa obra, o frade tomou o lugar de autor da pri-meira história natural escrita no Bra-sil, com anterioridade sobre Piso e Marcgrav. Adquirido em 1948.

66 Noticias curiosas e necessarias das cousas do Brasil. Autor O P. Si-

ntam cie Vasconcellos da Comp." de lesn

Séc. XVII. 93 fls. 208 X 155 mm. Capa rústica, a tinta; excelente letra seiscentista no corpo do códice. O manuscrito é de sumo interesse, pois não se tem conhecimento de outro códice tão próximo da época em que o P- Simão de Vasconcelos publicou suas obras. Por uma só mão, o có-dice apresenta em relação ao texto impresso levíssima diferença, e de tal natureza que se pode atribuir-lhe an-terioridade. As Notícias foram publi-cadas em 1668, mas haviam já apa-

1 6

MANUSCRITOS: S É C . XI1-XVI11

recido na Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil... (1663). Fundo antigo.

67 Noticias curiosas, e necessários das coizus do Brasil. Autor O !".'

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Simão de Vasc. da Companhia de Jesus

Letra do séc. XVIll . 168 fls. 210 X 170 mm. Capa rústica a duas cores

(vermelho e preto) com 2 iniciais em arabescos. Internamente, 2 fls. com as indicações Livro Primeiro e Livro Segundo também em vermelho e desenhadas. Por uma só letra e em excelente estado. Apresenta leves di-ferenças em relação ao texto impres-so. Adquirido em 1920. (Col. Ramos Paz).

68 Descripção dos rios Pará e Ma-ranhão Séc. XVII. Pergaminho ilumina-

do. 605 X 820 mm. Trabalho do cos-mógrafo João Teixeira de Albernaz I. (Seção de Iconografia).

6 9 ADMINISTRAÇÃO COLONIAL

Conjunto de códices em que se encontra documentação relativa a lar-go período da vida brasileira anterior à emancipação política. Compreende atos de vice-reis, governadores e capi-tães-generais, correspondência com a Corte, provisões, etc. Séc. XVII e XVIII. Merece atenção o acervo re-ferente ao vice-reinado de D. Luís de Vasconcelos e Sousa, um dos mais ricos existentes na Biblioteca Nacional. De. vária procedência.

70 Guarnição do Rio de Janeiro Com seus Uniformes e Mappas

do numero de Homens, tanto dos Re-gimentos pagos, como dos Auxiliares. Feito por Jozé Correa Rangel — Aju-dante de Infantaria com exercido de Engenheiro. 1786

Original. 86 fls. 170 X 115 mm. Com 43 figurinos coloridos a ouro e a prata perfeitamente desenhados. José C orreia Rangel de Bulhões é au-tor também de estudos cartográficos e militares sobre o Rio de Janeiro, Santa Catarina e o Rio Grande de São

1 7

BIBLIOTECA NACIONAL

Pedro. Participou da expedição botâ-nica pela Capitania do Rio de Janeiro, da qual resultou a monumental Flo-ra Flttminensis de frei Veloso. O vol. aqui descrito é par de outro existente na Biblioteca do Ministério da Guerra, de Portugal, cuja cópia a Biblioteca Nacional obteve recentemente (Defeza da Ilha de Santa Catliarina, e do R." Gr9C de S. Pedro Dividida em duas partes... 1786). Adquirido em fins do século passado. (Col. Martins).

7 1 U N I F O R M E S MILITARES DA CIDADE

DO SALVADOR

Séc. XVIII. 345 X 215 mm. Com-preende 14 desenhos aquarelados. Sem nome de autor. Adquirido em 1909.

72 DOMÍNIO HOLANDÊS Coleção de documentos que interessam à his-

tória das lutas contra os holandeses nas capitanias de Bahia, Pernambuco e Paraíba

Séc. XVII. 300 fls. 315 X 215 mm. Ca. 100 does. Capa de pergami-nho. Valioso códice, com numerosas peças originais, ou cópias da época; algumas assinadas por Bento Maciel Parente, antigo governador do Ma-ranhão ("Parecer q' dá o Cap.m, Bento Maciel parente sobre a armada q' a de hir ao Brazil"). Ocorrem dois im-pressos raríssimos, como a Relação Sumaria das eovsas do Maranhão, eseripta peito Capitão Symão Estácio da Sylveira Dirigida aos pobres deste Rey no de Portugal (1624) e a Relaçam verdadeira e breve da tomada da villa de Olinda, e Ivgar do Recife na Costa do Brazil pellos rebeldes de Olanda... (1630). Adquirido em fins do século passado.

73 P U D S E Y , C U T H B E R T Diário de re-sidência no Brasil (1629-1640) Séc. XVII. Em inglês. 71 fls. 310

X 200 mm. Importante manuscrito,

em que se descreve com detalhes a chegada dos holandeses a Olinda, a captura da cidade e sucessos posterio-res. Não faltam as notícias curiosas sobre flora, fauna e costumes dos na-turais. O autor, desconhecido, era provavelmente oficial e lutou pela do-minação da terra. Inédito. Adquirido em 1947.

74 Memoria dos mortos do terço do mestre de campo Dom P.°

Oz.orio que morrerão na saida q fize-rão os olandeses no 4rl de São Bento

2 fls. 285 X 200 mm. Original. Refere-se à sortida dos holandeses em que, na luta pela retomada da Bahia, morreram vários oficiais de alta pa-tente. Relacionam-se nominalmente mais de 100 mortos, não só do terço de Dom Pedro Osório, mas também dos demais. [1625]. Adquirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

75 VIMIOSO, CONDE DO Carta a des-tinatário não declarado. Bahia

de Todos os Santos, 23 de abril de 1625

1 fl. 300 X 210 mm. Autógrafo. Fala do empenho na recuperação da Bahia e na morte de oficiais de alta patente. Adquirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

76 Relação do sucesso da Baya Séc. XVII. 4 fls. 280 X 215 mm.

Original. Sem nome de autor, mas escrito provavelmente por algum pa-dre jesuíta. Fala no papel da gente de nação na conquista da Bahia pelos holandeses; no cerco que sofreram esses; sua derrota e condições da reti-rada. Adquirido em 1946. (Col. Mo-reira da Fonseca).

i 77 CAMARÃO, ANTÔNIO F I L I P E Certi-

dão em favor de Gaspar da Cruz, dada na Bahia de Todos os Santos a 26 de maio de 1642

1 8

M A N U S C R I T O S : S E C . XII -XVII1

1 fl. 305 X 205 mm. Original. Com assinatura, selo e sinete de ar-mas. Certifica a assistência que lhe prestou Gaspar da Cruz em gado para sustento de tropa, quando, por mais de uma vez, alojou-se em terras dele "com mais de setecentos arcabuzeiros e frecheiros com suas mulheres e fi-lhos, nelas permanecendo sete meses." Na ocasião, tivera uma batalha com o inimigo holandês, tendo aprisionado muitos deles. Fundo antigo.

78 Noticias pertencentes a commttni-cação do Matto Grosso com o

Estado do Maranhão. Anno d' 1748. Séc. XVII1. 134 fls. 212 X 158 mm.

Com uma gravura da Virgem Maria no ante-rosto. Contém Carta do Se-cretario de Estado Marco Antonio de Ar.!1" Coatt." | a Gomes Freire de An-drada] (15-9-1748), acompanhada de cópia de outra carta para o governador do Estado do Maranhão, e de uma Verdadeira noticia qae deo Francisco Leme do Prado do que passou, vio, e experimentou na Viagem qae fez des-

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tas Minas de Matto Grôço pelo Rio abaixo as Missoens... a que cliamão Moxos, cujas pertencem a Provinda da cidade de Lima... [1742 e 1743.) Contém ainda: Diário abreviado da navegação do Rio da Madeira que dezagaa no Rio das Amazonas. [ 17491. Diário exacto do qae se tem passado nestas Fronteiras de Matto Groço, e S. Cruz de La Sierra desde o Anno de 1759 tê o principio do anno de 1764. Escripto pelo Capitão de Dra-gões Manoel da Ponte Pereira... Ad-quirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

79 Navegação do Rio da Madeira principiada em 25. de settembro

de 1749. Séc. XVIU. 55 fls. 315 X 215

mm. Publicada na Collecção de No-ticias para a Historia e Geographia das Nações Ultramarinas, t. IV, (Lis-boa, 1826). Por bela letra setecentista, o códice apresenta numerosas notas marginais que não ocorrem em dois outros exemplares existentes na Biblio-teca Nacional. Quando da Exposição de História do Brasil, em 1881, o ma-nuscrito apresentado era cópia mo-derna e pertencia ao Instituto Histó-rico e Geográfico Brasileiro. O 2.° exemplar é também bela peça caligrá-fica e o 3.° traz um mapa da região explorada. O códice exposto deve per-tencer à Col. Teresa Maria Cristina.

80 Mappa Geographico Da Capita-nia do Rio Negro com a verda-

deira situação, e novos estabelecimen-tos Portagnezes do Rio Branco no anno de 1778

Nanquim e aquarela. 340 X 370 mm. Sem nome de autor. Anexo a um manuscrito da Relação Geográfico-Historica Do Rio Branco da America Portuguêza... de Francisco Xavier Ri-beiro de Sampaio, do mesmo ano e que pertenceu à biblioteca de Eduardo

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BIBLIOTECA NACIONAL

Prado. Traz uma nota sobre o capricho na divisão entre as capitanias do Pará e do Rio Negro, que não é "a verda-deira, que se assignalou ao tempo da creação do Governo Subalterno da segunda". Adquirido em 1917.

8 1 F E R R E I R A . ALEXANDRE RODRIGUES Memória sobre o gentio Uere-

quena

4 fls. 340 X 220 mm. Autógrafo. É uma das muitas peças originais que constituem o acervo da grande Expe-dição (ou Viagem) Filosófica realizada no terceiro quartel do séc. XVIII, sob a direção do naturalista brasileiro, na região amazônica. A memória exposta foi escolhida não por singularidade em relação a outras, mas pelo fato de re-presentar bela amostra da escritura ferreiriana. Outras peças, que se des-tacam pela beleza iconográfica, tam-bém aqui se expõem. Datada de Bar-celos, 29 de agosto de 1787. Adqui-rido em fins do século passado. (Col. A.R. Ferreira).

82 DESENHOS da Expedição Filosó-fica de Alexandre Rodrigues Fer-

reira 1 índio Jurupixuna com rrmnto de

jaguar. 2 índia Mura inalando paricá. Nanquim. 195 X 155 mm. Fazem parte do álbum intitulado Desenhos de Gentios, Animaes Quadrúpedes, Aves, Amphibios, e Peixes: Armas, Instrumentos Músicos, e Mechanicos, Vestidos, Ornatos, e Utencis domés-ticos dos mesmos Gentios, etc. Da Expedição Philosophica do Pará, e Rio Negro, Mato Grosso, e Cuyabá. Copiados No Real Jardim Botânico. Veja-se o n.° 81.

83 GATO, M A N U E L DE BORBA Autó-grafo num auto de tomadia de

seis- cavalos feito contra João Pais e Antônio Pais, por terem vindo pela estrada proibida da Bahia. Minas do

Rio das Velhas, em 14 de julho de 1708

1 fl. 305 X 215 mm. O famoso bandeirante Borba Gato embrenhou-se nos sertões do Rio das Velhas após um crime de morte em que se viu en-volvido. Perdoado, foi nomeado guar-da-mor das minas daquele distrito. São numerosos os autos de tomadia em que ocorre sua assinatura: envol-vem assuntos de contrabando em ge-ral. Adquirido em 1921. (Col. Casa dos Contos).

84 D . ,)OÃO v. REI DE 1'ORTUGAL (1706-1750) Provisão que manda acres-

centar quatro mil cruzados aos oito mil de soldo a que fazia jus o Con-de das Galveias, nomeado governa-dor e capitão-general da Capitania das Minas. Dada em Lisboa Ociden-tal, a 13 de abril de 1732

1 fl. 305 X 215 mm. Com a assi-natura real. Adquirido em 1921. (Col. Casa dos Contos).

85 G A L V E I A S . C O N D E DAS, Governador e Capitão-General das Minas do

Ouro Provisão em favor de Manuel da Silveira Peixoto, nomeando-o pa-ra o oficio de escrivão do meirinho da Fazenda Real. Dada em Vila Rica, a 27 de abril de 1733

1 fl. 305 X 215 mm. Com assina-tura, selo e sinete em lacre. Adquirido em 1921. (Col. Casa dos Contos).

8 6 ANDRADA. G O M E S F R E I R E D E . G o -

vernador e Capitão-General das Capitanias do Rio de Janeiro e Minas Gerais Provisão em favor de Floren-tino José da Silva, guarda-livros, por-teiro e solicitador da Fazenda Real na Capitania de Minas Gerais. Dada em Vila Rica, a 3 de abril de 1743

1 fl. 305 X 215 mm. Com a assi-natura, selo e sinete em lacre em per-feito estado. São raras na Biblioteca Nacional as peças que tragam as ar-

2 0

M A N U S C R I T O S : S É C . XII-XV1II

mas, em lacre, desse Governador. Adquirido em 1921. (Col. Casa dos Contos).

87 BÁRBARA ELIODORA Carta ao con-tratador João Rodrigues Macedo,

seu compadre. [Sítio da Boa Vista] s.d. I 1795 ('?)]

Autógrafo. I fl. 210 X 150 mm. Trata de assuntos relacionados com a sociedade estabelecida entre ambos para exploração de terras. Com a pri-são, o degredo e a morte do inconfi-dente Alvarenga Peixoto, seu marido, teve Bárbara Eliodora de assumir a direção dos negócios do casal — bas-tante comprometidos, aliás. O abati-mento de espírito denuncia-se nos traços estilísticos da carta: lacunas no enunciado, omissões na pontuação, arrepios sintáticos: "O Senhor seja bendito, que todos os dias tenho cosas novas de amarguras, ele premita que sejem para minha salvação. Eu de saú-de passo bem de ânimo o mais mal possível." E noutro passo: "Eu me dou muito bem com o nosso Capelão e com todos, porém as lágrimas são contínuas o único adivirtimento que tenho é o quintal tenho plantado mui-ta coisa, e ervas medicinais que já tem servido". Adquirido em 1921. (Col. Casa dos Contos).

88 — Carta ao contratador João Ro-drigues Macedo. São Gonçalo,

11 de novembro Ide 1799) Autógrafo. 1 fl. 213 X 155 mm.

Trata de antigas dívidas de Alvarenga Peixoto, cuja cobrança judicial lhe era agora feita. A correspondência en-tre Bárbara Eliodora e o contratador Macedo existente na Biblioteca Nacio-nal começa em 1794 e se estende até 1801; compreende onze cartas de Bár-bara a Macedo e uma ao ouvidor de São João del-Rei, Bernardes de Car-valho; uma desse a Macedo; alguns borrões das respostas do contratador,

etc. Das doze cartas de Bárbara, dez são autografas; duas, somente assina-das por ela. Foram publicadas por Darcy Damasceno ("Bárbara Eliodora e o contratador Macedo", in Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 20 de julho de 1969), por ocasião dos cento e cinqüenta anos de morte da lendária mulher.

89 Demonstração da costa desde Buenos Ayres atliê a Villa de

Santos. De. Bertlioloineii Pays de Abreu. Era. 1719.

Original. 305 X 425 mm. Conjunto de 10 mapas aquarelados, rústicos, formando atlas. O primeiro representa a barra do Prata, desde Buenos Aires à Ilha dos Lobos, e sobe pela costa à Ilha dos Castelhanos; o último abran-ge a costa desde o Rio Conceição até a barra de Bertioga. No verso do úl-timo mapa ocorre uma descrição geo-gráfica manuscrita. Adquirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

90 Descripção da corrente do Rio cha-mado de Dom Luiz que por or-

dem do III.1"" e £.v.""' S/ir. D. Luiz. Antonio de Sousa Gov!"', e Cap.1" Gen'.'1 da Capitania de S. PJ<< desco-brio o Capitão Francisco Nunes Pe-reira com o P! Fr. Antonio de S!" Theresa do Spirito Santo, Religioso Benedictino, no Sertão do Tibagi, navegando por eile abaixo com muitos perigos, e chegarão à sua barra em dia de Reys do anno de 1770.

Original. 208 X 330 mm. Con-junto de 22 secções do curso do rio, formando atlas, e 1 carta do curso completo. Aquarelado. Frontispício desenhado a pena, com paisagem do sertão brasileiro; ao centro, carteia com o título e 2 brasões de armas: o de Portugal e o de D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão. Adquirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

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B I B L I O T E C A N A C I O N A L

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91 Demonstração Verídica E Chro-nologica dos Donatariós da Ca-

pitania da V." de S. Vicente, com cem legoas de costa, concedidas tio pri-meiro Donatario delias Martini Affan-ço de Sonsa pelos annos de 1531, até 1534, em os quaes residia em dita Ca-pitania, que nelle, e seus Descendentes foi conservada até o anilo de 1624...

Séc. XVIII. 33 fls. 347 X 222 mm. Frontispício desenhado a nan-quim: a legenda acha-se inclusa numa carteia floreada; ao canto esquerdo, inferior, uma miniatura que representa cena rural em torno de edifício nobre. 3 iniciais ornamentadas IA, D e D). A carta-dedicatória a D. João de Faro e ao Conde de Vimieiro é datada das Minas de Santa Fé de Jaraguá de S. Paulo, 18 de abril de 1769. É clássica esta memória de Pedro Taques de Al-meida Pais Leme a respeito do litígio sobre a posse da antiga Capitania de São Vicente. Excelente exemplo cali-gráfico. Adquirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

92 Idea porque faraó levantadas de novo as Tropas Auxiliares da Ca-

pitania de Saõ Paulo pelo ILL'."" , E EX'."" SNR. D. LUIZ ANTONIO DE SOUSA BOTELHO MOURAÕ Gov." . e Cap!" General delia, em qne se vê a direcção porque faraõ emulas, e a forma porque actualmente se go-verna õ.

Séc. XVIII. 46 fls. 330 X 215 mm. Original. Feito em São Paulo aos 31 de dezembro de 1770 por Thomaz Pinto da Silva, que assina o documen-to. Traz a fls. 38, v. e r., oito desenhos aquarelados de uniformes criados para as ditas tropas e no final um Mappa do estado actual das Tropas Aux" desta Capitania. Adquirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

93 Carta chorografica q' contem a entrada, q' mandou fazer o Gov.'"',

e Cap!" Gen!" D. Luiz Ant." de San-ai, comandada pelo Ten!' Cori'1 Af-fonço Bot.°, em q' se descobria os Campos de Guarapuava, penetrando até os Alojam!'" do Gentio Xaclan desde o mez de Nov." de 1771, té principias de Janr.° de 1772

425 X 317 mm. Sem nome de autor, mas parece obra do cartógrafo Francisco Tosi Columbina. Na mes-ma coleção a que pertence esta carta existe dele, com autoria declarada, um Mappa da Capitania de S. Paulo, e seu sertão, em que se vem os des-cobertos, que lhe foram tomados para Minas Geraes, como também o Ca-minho de Goyazes, com todos os seus pouzos, e passagens, deleniado por... Primeira Parte. Uma segunda parte, sem nome do autor, traz o título Map-pa dos Sertões, que se comprehendem de Mar a Mar entre as Capitanias de S. Paulo, Goyazes, Cuyabá, Mato-grosso, e Pará. A carta aqui exposta encontra-se no Tomo VI de registro das cartas de serviço expedidas pela secretaria particular de D. Luís An-tônio de Sousa Botelho Mourão, go-

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M A N U S C R I T O S : S É C . X I I - X V l l l

vernador e capitão-general da Capi-tania de São Paulo. Ocorre ainda, no mesmo tomo, uma Curta Chorografica para inteUig." dos pontos das devi-zoens que tem havido entre a Capita-nia de S. Pattlo, e a de Minas Geraes. Adquirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

94 Diário da Viagem que fez o Bri-gadeiro Jozé Custodio de Sá, &

Faria des de a Cidade de S. Paulo tlie a Praça .de N. S.'"dos Prazeres do Rio Ygate mi

Séc. XVIU. 26 fls. 355 X 220 mm. É a Primeira Via. Precedem o Diário 21 fls. de documentos avulsos relacionados com a expedição. Segue-se Configuração do Rio Tietê des de a Cid! de S. Pauto, thé a confluência

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que forma com o Rio Parana, & desta thé a do Rio Yguatemi, com a conti-nuação deste, the o passo dos índios Cavaleiros Feita por Ordem de El Rey N. Snor. por Jozé Custodio de Sá e Faria Brigadr." dos seus Ex'."s 1774.

São 19 secções da carta fluvial (355 X 220 mm.). Ocorrem ainda 4 plantas: Demonstração topográfica do curso do mesmo rio Tietê (1.075 X 520 mm); Demonstração da Praça de Nossa Se-nhora dos Prazeres do Rio Igatemi (333 X 430 mm.); Demonstração do terreno imediato à mesma praça (322 X 425 mm.) e Demonstração do ter-reno... e caminhos que se fizeram (354 X 490 mm.). Aquarelas. O có-dice termina por mais 35 fls. de do-cumentos avulsos. Adquirido em 1957.

95 Planta da Barra da Villa de Santos Séc. XVIII. Sem assinatura. Aqua-

rela. 520 X 745 mm. Adquirido em 1960. (Col. Morgado de Mateus).

96 Mappa Dos Matriaes empregados no Forte de S. Jozê da Barra do

Rio Grand', de São Pedro com os dias de trahalho, e importancia das Ferias desde o prencipio de Abril de 1776 té o fim d. Mç." de 1777

1 fl. 345 X 220 mm. Original. Por Alexandre José Montanha, Capi-tão Engenheiro. Ornamentação de fino gosto, a tinta da China, e à ma-neira da época. Com planta e perfil do mesmo forte. Veja-se o n.° seguinte. Adquirido em fins do século passado. (Col. Martins).

97 Planta, e perfil do Forte de Sam Jozé da Barra do Ryo Grande de

Sam Pedro —- em Janeiro de 1777 Aquarela 443 X 346 mm. "Co-

pia por Manoel Míz do Couto". Anexo ao precedente.

98 Relação exacta, e diário de todo o Sittio posto pelos Hespanlioens

(sic) a esta praça da CoUonia do Sa-crum'." ; sendo Gov'.'r delia Ant.° PP de Vas.'" Brigadeiro de Infantaria, e Ajudante G'." dos Excí"" de S. Mg'1''.

Séc. XVIII. 14 fls. 300 X 205 mm. Original, incompleto. S. n. autor.

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B I B L I O T E C A NACIONAL

Com 1 mapa manuscrito. Iniciado em 21 de junho de 1735, o diário interrom-peu-se em 11 de agosto de 1737; mas é truncamento. Em anexo, Planta da Colonia do Sacramento (aquarelada, 263 X 357 mm.).

99 Notta dos Papeis, q' vã o no masso janto, feitos pelo Coronel de Blas-

co, por ordem do Exmo. M! de Cam-po Gen'.'1 , e Comissr." Plenipotenciá-rio Gomes Freire de Andrade, em res-posta às Questoens nova ml" sncitadas do S. Marquez, de Vá! de Lírios, e seus Geograplios, a respeito da De-marcação da Primr." Partida, -no acto de continnála neste anno de 1758.

50 fls. 380 X 235 mm. Compre-endia originalmente 12 does., sendo 5 cartas geográficas. Faltam 2 textos e 1 planta. Adquirido eçi fins do sécu-lo passado. (Col. Martins).

Engenheiro, na fornia de suas ohser-vaçoens feitas nos annos de 1114, athe 1718:... Rio de Jn.° em Jan.° d'1183.

375 X 480 mm. Contém 11 car-tas geográficas.

103 Ftorae Flnminensis seu Descrip-tionum plantará Praefectura Fhf-

minensi sponte nascentium Liber pri-

100 Traslado de luta parte do Mappa Geral, sobre o qual foi feito o

Trattado de Limites, entre as duas co-roas de Portugal, e Espanha, de cujos Documentos fôi a cada hum Comissá-rio De marcador dada lula copia por guia.

Aquarelado. 365 X 470 mm. Anexo ao precedente.

101 Traslado do Mappa, que o Co-missar." Plenipotenciário de S.

Mag!' C. (feito pelos seus Geographos) remeteo ao de S. Mag!' F.'"" em <• qual são rezumidtis parte das duvidas, das quaes se trata nos escritos a parte, e no que lhe vai junto.

Aquarelado. 470 X 370 mm. Anexo ao precedente.

102 Mappas Particulares Extra idos da Carta da Capit!"" do Rio

Grande de S. Pedro e suas circunvisi-nhanças atlw o R." da Prata Construída por Francisco João Roscio Tenente Coronel de Infantaria com exercido de

•mus Ad systema sexuale concinatus III!"" ac Ex.'"" D,io. Aloysio d' Vas-conçellos & Souza Acons. S. Maj. Totius dition. Brasil, terra, mariq. Praetoris Gen. ac Pio Reg. IV &c &c &r Sistit. Fr. Josephus Marianas a Concept. Vellozo. Praesb. Ord. S. Franc. Reforni. Prov. Flnmin. 1190.

Texto: 2 vol. 155 + 204 fls. 335 X 215 mm. Há outro exemplar do 2.° vol. por letra diferente mas tam-bém de belo aspecto. O 1.° vol. tem frontispício artístico encimado pelas armas de D. Luís de Vasconcelos e Sousa; o 2.° não tem fl. de rosto; mas o duplicado sim, com a circunstância de que vem dedicado ao Príncipe do

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M A N U S C R I T O S : S É C . Xll-XVMI

Brasil e encimado pelas armas reais. As estampas compreendem 11 vol. A obra, que foi publicada entre 1825 e 1827, proveio do espólio de Veloso incorporado à Real Biblioteca em 1811, pouco depois de sua morte. A Flora Fluminense é um dos maiores monumentos da botânica brasileira; aplicada especificamente ao Rio de Janeiro, seria seguida em pouco tem-po pelos trabalhos de Freire Alemão, entre outros. Naturalistas europeus, como Saint-Hilaire, conheceram-na ainda em manuscrito e dela se servi-ram.

104 Historia dos Reinos Vegetal, Animal, e Mineral do Brazil,

pertencente à Medicina. Tomo I. Cor-tem a descrição de varias Plãtas com as suas virtudes, dozes, e metliodo de as applicar aos enfermos, estampadas nas suas cores naturaes, que... offerece Francisco Antonio de Sam Payo, na-tural de Villa Real, Arcebispado de Braga, approvado em toda a Cyrur-gia, e com Licença para curar de Me-dicina, Partidista em ambas as Facul-dades do Senado, e Hospital de S. Joani de Deus da Villa da Cachoeira, termo da Cidade da Bahia Anuo de 1782

2 t.. o 2.° com data de 1789. Falta o 3.°, relativo ao reino mineral. 109 + 118 fls. 195 X 120 mm. Ofe-recida ao Instituto Histórico em 1853, que a passou à Sociedade Farmacêu-tica, a obra extraviou-se por longos anos, vindo a ser novamente adqui-rida pela Biblioteca Nacional em Por-tugal, em 1946. Seu autor foi sempre considerado como baiano, o que so-mente após o reencontro dos manus-critos pôde ser retificado. Texto pre-cioso e inédito, foi recentemente pu-blicado nos Anais da Biblioteca Na-cional. Acompanha-se cada tomo de 20 estampas aquareladas represen-tando plantas e animais. (Col. Moreira da Fonseca).

1 0 5 DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO d e

várias plantas do Brasil Séc. XVIII. Original. 340 X 220

mm. Coleção de 31 estampas, conten-do cada uma a sua planta primorosa-mente desenhada a cores, precedidas da descrição em português. O texto consta de 22 fis. Algumas das estam-pas são assinadas por Muzi. Não traz nome de autor, mas o Catál. da Expos, de Ciniélios da Biblioteca Nacional (p. 518), levantava a probabilidade de

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ser de Frei José Mariano da Concei-ção Veloso, autor da Flora Fluminen->is. Já Sousa Viterbo (Expedições cien-tifico-militares enviadas ao Brasil) re-laciona as estampas com o Mappa Bo-tânico... da Col. Castelo Melhor (n.° 341), numa provável atribuição de au-toria a José Correia Rangel (de Bu-lhões). As referências topográficas que se levantam do texto prendem-se à antiga Capitania do Rio de Jane i ro Uma folha de rosto alegórica, pintada

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BIBLIOTECA NACIONAL

a aguada de nanquim, mostra uma paisagem brasileira com 7 índias que contemplam o brasão de D. Luís de Vasconcelos e Sousa, sustentado ao alto por anjinhos. Epígrafe de Horá-cio ao pé da página e a rubrica L. B.° fecit. Adquirido em fins do século passado.

106 DESENHOS DE PLANTAS perten-centes à coleção descrita sob o

n.° anterior Aquarelas. 350 X 220 mm.

107 DESENHOS DE PLANTAS perten-centes à Expedição Filosófica de

Alexandre Rodrigues Ferreira (cf. o n.° 81).

Aguada de nanquim. 343 X 240 mm.

108 COLEÇÃO DE ESTAMPAS r e p r e s e n -

tando aves, peixes e insetos Séc. XVIII. Original. 83 fls. 260

X 215 mm. Compreende 82 desenhos, sem data nem nome de autor, mas são de Arruda da Câmara. Na última fo-lha, nota autografa com explicação das 8 espécies de abelhas que se acham representadas na estampa 76. O Dr. Manuel Arruda da Câmara nasceu em meados do séc. XVIII na vila de Pom-bal. Naturalista distinto, dedicou-se aos estudos de botânica e agricultura. Deixou inédita uma Centúria Pernam-bucana, cuja publicação avulsa foi começada por Freire Alemão, deten-tor de muitos papéis provenientes do espólio de Arruda da Câmara. A Bi-blioteca Nacional possui também o autógrafo da Memória sobre a cultura dos algodoeiros no Brasil, que se pu-blicou em 1799. Adquirido em 1873. (Col. Lagos).

109 Memoria sobre os cortes das ma-deiras da Capitania do Rio de

Janeiro por Jozé Correa Rangel de Bidlioens Sarg'." Mor do Reid Corpo de Engenheiros. Annode 1800

18 fls. 195 X 120 mm. Com o Plano de huma pequena parte da Costa da Capitania do Rio de Janeiro no qual se mostra as 5 lagoas nomeadas nesta Memoria, aquarelado, 195 X 370 mm., assinado pelo autor e indi-cando freguesias, aldeias, capelas e engenhos. O I'lano abrange o litoral fluminense desde São Gonçalo até a Lagoa de Saquarema. Adquirido em 1946. (Col. Moreira da Fonseca).

110 A perspective' view of the city of St. Sebastian at Rio de Janeiro

Séc. XVIII. Aguada de nanquim. 295 X 455 mm. Sem nome de autor. Faz parte de um volume de 4 fls. de texto sobre a cidade do Rio de Janei-ro, am inglês, e 6 de desenhos (Ilha de Porto Santo, Ilha de Mayo, Porto Praya, na Ilha de Santiago e vários aspectos corográficos do litoral flumi-nense, além da vista aqui exposta). Segue-se uma coleção de várias espé-cies de aves (A Collection of several sorts of Birds found on the Coast of Brasil and drawn from the Life), com 8 desenhos (450 X 280 mm.). A vista do Rio de Janeiro, inédita, é de extre-ma importância, seja pela qualidade artística, seja pelo valor histórico. Abrange da fortaleza de Villegagnon à Ilha das Cobras, merecendo atenção o Arsenal de Marinha, à direita, e, no centro, a Praia do Peixe e o Largo do Paço ainda com o primitivo cha-fariz (anterior ao de Mestre Valentim). Adquirido em fins do século passado. (Col. Linhares).

111 Vida, e Morte Do Doutor Gre-gorio de Mattos Guerra. I. TO-

MO. De obras Sacras, e Divinas. I. E. II PART.

Séc. XVII. 113 fls. 200 X 150 mm. A duas cores, com profusão de vermelho em títulos, iniciais e dese-nhos. Precedido de uma Vida do dou-

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M A N U S C R I T O S : S É C . XI1-XV1I1

tor Gregorio de Mattos Guerra. Es-critta pelo Lecenciado Manoel Pereyra Rabello. Excelente pela rusticidade. No final, declaração e assinaturas de sucessivos possuidores do códice, no séc. XVIII, um deles, Antônio da Ro-cha Pita. Adquirido em fins do séc. passado. (Col. Teresa Cristina Maria).

112 Doutor Gregorio de Mattos Guerra Séc. XVII. 194 fis. 203 X 152

mm. Rústico. A duas cores. Títulos em vermelho; numerosos desenhos a tinta. Muito semelhante ao anterior. Com nota de antigo possuidor: "Do Cappitam Mór Jozê Rodrigues Lima". Adquirido em 1939.

113 OBRAS VARIAS Aiitlior o Fa-moso Satírico o Doutor Grego-

rio de Mattos Natural da Cidade da Bahia

Letra do séc. XVII. 423 fis. 205 X 150 mm. Com as seguintes notas': "De Franí" X.L'r de Basto" — "1650" — e "A Biblioteca Nacional oferece Afrânio Peixoto. 20-X11-1933, 3.° Centenario do nascimento do Poeta". Adquirido em 1933.

114 Poezias do Doutor Gregorio de Mattos Guerra

Letra do séc. XVII. 327 fis. 205 X 155 mm. Traz um escudo heráldico colado sob o título. Na fl. 1 v., duas notas: "C Castello M." e "Foi da li-vraria de Per.a e Sz.a" Restauração e encadernação modernas. Excelente exemplar caligráfico. Adquirido em 1960.

1 1 5 G U E R R A , GREGÓRIO DE M A T O S

Poesias Letra do séc. XVII. 535 fis. 210

X 145 mm. índice a duas cores. Com a dedicatória: "A Alberto de Faria L!"'1 do amigo do coração João Ribeiro. 24 de Junho — 1917". Adquirido em 1926.

116 — P o e s i a s Letra do séc. XVII. 2 t. 223 e

221 fls. 220 X 155 mm. Encaderna-ção antiga. Adquirido em 1961.

117— Poesias Letra do séc. XVIII. 2 t. 182 e

197 fls. 204 X 145 mm. O 1.° tomo pertenceu a Afrânio Peixoto, e foi ofe-recido à Biblioteca Nacional em 1933; o 2.° encontra-se em mau estado e vem do fundo antigo. Por coincidên-cia, vieram ter à Biblioteca, por dife-rentes vias, os tomos que se casavam.

118 As obras Poéticas Do D'." Gre-gorio de Mattos Guerra Dividi-

das em 4 Tomos Em que se contem as Obras sacras. Jocoserias, e satíricas, que a brevidade não permittio separar. Tomo 2." Bahia anno de 1775

229 fls. 204 X 147 mm. Com a nota manuscrita, a lapis: "Pertence a S. Mag.c o Imperador. V | aliei C labra l l " Adquirido em fins tio sé-culo passado. (Col. Teresa Cristina Maria).

119 Desenhos, e plantas illuminadas do Recife de Pernambuco, da Bahia

de todos os S!"" , da Costa do mâr, e Barra da fortificação da Taparica, e dous das fortificações do Morro de S. Paulo...

1631-1633. Originais, a aquarela. 428 X 622 mm. Assinadas por Tinoco. Trata-se de um conjunto de 6 peças de autoria do cartógrafo português João Nunes Tinoco. Adquirido em fins do século passado. (Seção de Iconografia).

120 Tratado politico Dividido em Ires discursos Oferecido ao Exm."

Senhor D. Pedro Antonio de Noronha Conde de Villaverde, Marcines de An-geja dos Conselhos de Estado, e guer-ra, vedor da fazenda, vice Rey, e Ca-pitão-Geral de mar e terra dos estados da India e do Brazil. Composto poi Sebastião da Rocha Pitta Fidalgo da Ca zu de S. Mag.'' Cavalleyro professo

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B I B L I O T E C A NACIONAL

da ordem de Christo, e Coronel do Re gim!" da ordenança da Cidade da B.a

Séc. XVIII. 27 fls. 212 X 152 mm. Original, com assinatura do au-tor. Datado da Bahia, a 7 de setembro de 1715. Consta de Dedicatória, Pró-logo e os três Discursos, precedido cada um destes de seu Argumento. O primeiro trata da ambição humana e conclui que "só no equilíbrio das potências dos Reinos se pode conser-var o mundo". O segundo trata de Por-tugal como Reino escolhido para ser "a mais estendida e permanente Mo-narquia da terra". O terceiro, final-mente, mostra "ser a guerra necessária não só para o aumento, mas para a conservação das Monarquias", e jus-tifica os motivos que teve "El-Rei nosso Senhor para romper a paz de Castela", ligando-se com outras na-ções para levar ao trono da Espanha a Carlos 3.°.

Absolutamente inédito, ó Trata-do Político do baiano Rocha Pita ja-mais figurou em qualquer bibliografia. Pita é autor da primeira história do Brasil que se publicou (Historia da America portugueza, desde o anno de mil e quinhentos do seu descobri-mento, até o de mil e setecentos e vin-te e quatro... [1730]), a que acresce o fato de ser autor brasileiro. O có-dice é precioso tanto por seu ineditis-mo quanto pelo autógrafo do escritor; é, ademais, de grande beleza caligrá-fica. Adquir ido em 1914.

121 Parnaso Festivo que Em obse-quio reverente das Preclaras

Fundadoras do Convento de novo eri-gido na Cidade do Rio de Janeiro, transportadas da Capital da America PortugueZii. Celebrarão Com relevante culto literário em elevado métrico e estylo, e agradarei melodia dos con-certos mais ajustados nas apuradas lyras de Apollo Os Acadêmicos Desta

referida Cidade em tres Poéticos Cer-tames nas lustrosas noytes dos dias 10.11.12. do mez de Dezembro, anno 1749. para memorável à Posteridade Catholica tão appetecida Fundação. E. As Religiosíssimas Fundadoras. O.ER M.S.

47 fls. 205 X 150 mm. Por bela letra do séc. XVIII, diferente da do frontispício, que é humanística. Con-tém uma Dedicatória Preludiai. His-tórica, e Panegírica às Preclarissimas Sr"s e Fundadoras Meritiss."s , um prólogo — Leytor Critico — e sonetos (24), décimas, glosas, oitavas, etc. Rubem Borba de Morais, comentando esta academia, de que possui outra cópia, supõe que a obra fora prepa-rada para a impressão, em virtude de uma indicação manuscrita, por letra diferente, ápóntando o lugar de certa estampa (Bibliografia Brasileira do Período Colonial, s.v.). Cremos, an-tes, que a indicação se referiria a al-gum exemplar ofertado às monjas. Baseamo-nos na declaração de nosso exemplar, que diz: Neste lugar se poz a Estampa em q se designou a figura de Apolo entre os dois Picos do Par-nazo (...). Na descrição que faz Borba de sua cópia, faltam ao enunciado as palavras — se poz —, o que dá certa ambigüidade ao texto. O Parnaso Fes-tivo, típico da literatura laudatória do séc. XVIII , continua inédito. As com-posições não trazem nome dos autores; Borba supõe que o autor de dedicatória e prólogo possa ser o físico-mor Ma-teus Saraiva, da Academia dos Sele-tos. Encadernação da época. Adquiri-do em 1946. (Col. Augusto de Lima Jr.).

122 Epitlialamio Métrico Que canta A MiiZjU Franciscana Fluminense

Nos Felicíssimos Despozorios Dos Sereníssimos S.S. Infantes De Portugal, e Castello Offerecido Ao III'."" , << Ex'."" s!" Vice Rei Do Estado O Senhor Luiz de Vasconcellos, E SoiiZíi Por mãos

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MANUSCRITOS: SF.C. X1I-XVI1I

Di) Ministro Provincial cios Reforma-dos da imaculada Conceição do Bra-zil 1786

74 fls. 210 X 165 mm. Excelente exemplar caligráfico setecentista. Con-tém, na Dedicatória, uma canção e um soneto, seguindo-se o Epithalamio Métrico: sonetos, canções, odes, oita-vas e glosas diversas. As composições são de Antônio de S.'" Úrsula Rodo-valho, Francisco de S. Carlos, Fran-cisco da Candelária, Bernardo de S. Gonçalo, Antônio das Neves, Joaquim das Santas Virgens Salazar e outros.

O códice é inédito e dele não se en-contram referências bibliográficas. Consta do Catál. da Col. Castelo Me-lhor (n.° 297), e entrou na Biblioteca Nacional em fins do século passado. A encadernação, em couro verme-lho, merece atenção pela variedade dos motivos finamente gravados a ou-ro: flores, pássaros, anjos, corbelhas, brasão, etc.

123 Villa Rica Poema de Cláudio Manoel da Costa Árcade Ultra-

marino com o nome de GUmceste Sa-turnio offerecido ao III."'" e Ex " Senhor Joze Antonio Freyre de An-drada, Conde de Bohatlella Elea. Elea. Elea. A imo de 1773

Letra do séc. XVl l l . 106 fls. 205 X 150 mm. Adquirido em 1916.

124 Caramuru Poema Épico Do Descuhrimento da Bahia. Com-

posto por F. José de S. Rita Durão cia Ord. dos Er'."1 de S. Agostinho Natural da Cata preta Nas Minas Ge-raes

Séc. XVl l l . 143 fls. 325 X 215 mm. Original, com emendas de punho do autor e a licença dos censores: "Imprima-se, e volte a conferir. Meza, 25 de Janr .° de 1781" (4 rubricas). N o frontispício, entre... Descuhrimento da Bahia e Composto Por... vem, riscado:

... Comprehendendo Em Vários epi-sodios a historia do Brazil, Dos ritos, tradições, e milicias dos seos Indíge-nas, e assim, a natural, e Politica das Colonias. Fundo antigo.

125 O Uruguay Poema de José Ba-silio da Gama Na Arcadia de

Roma Termindo Sipilio Dedicado Ao III.'"" e Exc."1" Senhor Francisco Xa-vier De Mendonça Furtado Secretario de Estado de S. Magestade Fidelíssima Etc. Etc. Etc. Lisboa Na Regia Officina Typographica Anno MDCCLXIX Com licença da Real Mezu Censória. Se-gue-se a Reposta Apologética Ao Poema Intitulado O Uruguay Compos-to Por José Basilio da Gama. E De-dicado A Francisco Xavier de Men-donça Furtado Irmão de Sebastião José de Carvalho Conde de Oeyras, E Marquez de Pombal, Liigarno, 1786 Com licença dos Superiores

72 + 253 fls. 235 X .195 mm.

126 GONZAGA, TOMÁS ANTÔNIO Carta a Tomás Correia Pinto, feita em

Moçambique, aos 25 de agosto de 1792

Autógrafo. 1 fl. 200 X 145 mm. Precioso documento, não só por ser inteiramente de punho de Gonzaga, como por haver sido escrito pouco depois da chegada do poeta ao local de desterro. Eis o texto da carta: "Snr. Thomas Corr . a Porto. Meu especial Am. 0 ja lhe tenho escrito varias car-tas, e agora faço estas regras p.a ver se acha algum Navio pelo cabo, ou se o navio, em q' vão outras, arriba a algü porto da contracosta, de donde fique mais breve a condução. Eu che-guei bom no ultimo de Julho, e estou hospede do Ouvidor e estimado mun-to de todos. A terra não he má; tem bellos frutos, e tem seu peixe, e com isto se supre a falta da carne, que não se vende. Os ares não são tão maos, como se pintão. Talves que essa cid.c

II

BIBLIOTECA NACIONAL

seja m. t o peor. Eu espero fazer con-veniência pelas Letras, e pelo nego-cio, que he geral. Darei parte do que for succedendo, e entre tanto, que não voa este tempo, suspirarei pelo ver, e por occazioens de lhe mostrar que he De VM.W Am.0 m!° fiel, e s. m.'°' obrig.do Thomaz An.'° Gonz.a Mo-çambique 25 de Agosto de 1792". Adquirido em 1889.

1 2 7 A S S E N T A M E N T O DE M A T R I M Ô N I O

de Tomás Antônio Gonzaga e Juliana de Sousa Mascarenhas. Na Igreja da Sé de Moçambique, aos 9 de maio de 1793 •

Original. 2 fls. 295 X 205 mm. Valioso documento, pois se trata do verdadeiro termo de casamento do poeta. Gonzaga chegara à Africa nove meses antes, com pena de degredo por implicação na Inconfidência Mineira. Estava com 38 anos, e em seu depoi-

mento diz "que nunca dera palavra de cazamento a pessoa alguma". Ju-liana Mascarenhas, de 19 anos, assi-nou em cruz. Adquirido em 1895. (Col. Andrade Leite).

128 GONZAGA, T O M A S ANTÔNIO Ates-tado em favor de José de Melo,

físico-mor de Moçambique. Dado na mesma cidade em 26 de outubro de 1807

1 fl. 345 X 223 mm. O favore-cido inventara um cálculo para redu-ção de despesas na cura de enfermos internados. Gonzaga lavra o documen-to de próprio punho e na qualidade de "Procurador da Coroa, e hum dos Deputados da Real Junta". Reconhe-cida a.letra e o sinal pelo tabelião José Mariano Ribeiro, da capitania de Mo-çambique, em 1 de novembro de 1807. Inédito. Adquirido em fins do século passado.

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GRAVURAS

129 DURER, ALBERTO (1471-1528) Adão e Eva Gravura. 1504. 249 X 190 mm.

"Estampa raríssima e muito bela, obra capital do gravador." Escola alemã. Catál. Cimél., Estampas, n.° 56. Da Real Biblioteca.

130 BLOEMAERT, CORNÉLIO (1603-1680) São Lacas pintando o re-

trato da Virgem Santíssima Gravura segundo Rafael, s.d.

365 X 259 mm. Escola holandesa. Catál. Cimél., Estampas, n.° 158. Da Real Biblioteca.

131 SADELERO, EGÍDIO (1570-1629) A Virgem e o Menino Jesus,

com São João, Santa Isabel e São Za-carias, em uma paisagem

Gravura segundo José Heinz. 1593. 325 X 258 mm. Escola flamen-ga. Catál. Cimél., Estampas, n.° 184. Da Real Biblioteca.

132 L E F E B R E , VALENTIM (1642-Cíf. 1682) São João Batista no de-

serto Gravura segundo Ticiano. s.d.

297 X 236 mm. Escola flamenga. Catál. Cimél., Estampas. n.° 204. Da Real Biblioteca.

133 ANÔNIMO U at\jo anunciando aos pastores o nascimento do

Messias Gravura segundo Jacobo da

Ponte. s.d. 244 X 204 mm. Escola fla-menga. Catál. Cimél., Estampas, n.° 186. Da Real Biblioteca.

134 SADELERO SÊNIOR, JOÃO (1550-ca. 1600) A adoração dos pas-

tores Gravura, segundo Jacobo da

Ponte. 1599. 204 X 297 mm. Escola flamenga. Catál. Cimél., Estampas, n.° 173. Da Real Biblioteca.

135- SADELERO, J U S T O (1583-1620) São José e a Virgem Santíssima

preparando-se para fugirem para o Egito

Gravura segundo João Rotten-hamer. s.d. 172 X 224 mm. Escola flamenga. Catál. Cimél., Estampas, fi.° 189. Da Real Biblioteca.

136 M Ü L L E R , JOÃO (ca. 1570-1625) O repouso no Egito Gravura. 1593. 209 X 197 mm.

Escola holandesa. Catál. Cimél., Es-tampas. n.° 147. Da Real Biblioteca.

137 CARRACCI, ANÍBAL (1560-1609) A Piedade Água-forte. 1597. 123 X 161

mm. Escola italiana. Catál. Cimél., Estampas, n.° 25. Da Real Biblioteca.

138 ANÔNIMO O enterro de Jesus Cristo Gravura segundo Rafael, s.d.

154 X 152 mm. Escola flamenga.

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BIBLIOTECA NACIONAL

"Raríssima e muito bela." Catál. Ci-mél., Estampas, n.° 202. Da Real Bi-blioteca.

139 M A N T E G N A , ANDRÉ (1431-1506) Jesus Cristo descendo ao limbo Gravura, s.d. 431 X 333 mm.

Escola italiana. "Belíssima estampa, muito rara." Catál. Cintel., Estampas, n.° 2. Da Real Biblioteca.

1 4 0 PICART, ESTÊVÃO d i t o O R O M A -

NO (1632 - 1721) Santa Cecília cantando os louvores de Deus

Gravura segundo Zampieri, o Dominicliino. s.d. 384 X 271 mm. Escola francesa. Catál. Cimél., Es-tampas, n.° 254. Da Real Biblioteca.

141 BAZIN. NICOLAU (1636-1710) Davi cantando os louvores de

Deus Gravura segundo Zampieri. s.d.

228 X 185 mm. Escola francesa. Ca-tál. Cimél., Estampas, n.° 255. Da Real Biblioteca.

1 4 2 V I S S C H E R . C A E Z J A N S Z , O M 0 ( , ' 0

(1586-1652) Ataque e tomada de Olinda e Recife pelos holandeses ao mando do almirante H. C. Loncq e do coronel D. van Weerdenbnrch (15-17 de fevereiro de 1630)

Água-forte aquarelada. ca. 1640. 360 X 465 mm. A peça é rara. Adqui-rida em 1967.

143 PASSINI , J O Ã O (1798-1874) Vila Rica Gravura segundo Tomás Ender.

s.d. 313 X 424 mm. Kigura. com ou-tras oito peças, no Atlas :.ur Hesclt-reihung der Reise in Hrasilien de J. E. l'ohl. 1832. Adquirido em fins tio séc. passado. (Col. Teresa Cristina Maria).

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