Bic Banco - Relatório Anual 2008

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Relatório Anual 2008

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Relatório Anual 2008 do Bic Banco

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Relatório Anual 2008

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Índice

Apresentação 03Perfil 04Histórico 05Mensagem do Presidente 0601. Governança Corporativa 0902. Gestão de Riscos 2903. Cenário Econômico e Desempenho 3904. Relacionamento com Clientes 5305. Ativos Intangíveis 5706. Sustentabilidade 6707. Ações Sociais e Culturais 7308. Reconhecimentos 7909. Anexos 8210. Relatório de Asseguração Limitada dos Auditores Independentes 8811. Informações Institucionais 9012. Créditos 91

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Apresentação

O BICBANCO publica para os seus clientes, acionistas, colaboradores e sociedade em geral o seu Relatório Anual 2008.

Em continuidade a um novo ciclo de emissão de relatórios anuais, iniciado com o relatório de 2006, o banco vem ampliando o relato do impacto de suas ações e de seus resultados econômicos, sociais e ambientais. Trata-se de um compromisso com a excelência no desempenho econômico e operacional.

Este Relatório apresenta os resultados do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e segue as diretrizes propostas pela Global Reporting Initiative (GRI). O objetivo da GRI é aprimorar o relato das práticas de relatórios de sustentabilidade a um nível de qualidade e transparência equivalente ao dos relatórios financeiros e apresentar as iniciativas alinhadas aos princípios do Pacto Global e ao balanço proposto pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE).

As informações deste relatório, que atendem ao modelo IBASE, estão acompanhadas pelas Demonstrações Financeiras e auditadas pela KPMG Auditores Independentes. Mantiveram-se os métodos de medição e natureza dos negócios comparáveis com o relatório de 2007. Como aperfeiçoamento, passou a incorporar o índice de indicadores da GRI, auditados, abrangendo as operações do BICBANCO S.A. (no Brasil e na Agência Cayman) e de suas controladas: Bic Leasing, Bic Cartões, Bic Informática e Bic Distribuidora de Valores.

Na elaboração do relatório, o processo de avaliação quanto a relevância dos temas para a inclusão no documento teve a participação efetiva de 12 pessoas, representantes do público interno. Os interlocutores escolhidos elegeram os temas de interesse de cada stakeholder, que foram preferencialmente contemplados. Com base nesses levantamentos adequou-se o texto aos princípios da GRI.

Os assuntos abordados foram baseados no relatório de 2007 e agregados aos temas relacionados pelo grupo de stakeholders, escolhidos e aprovados pela diretoria do banco, que incluíram: clientes, fornecedores, acionistas, governo, sociedade, analistas de mercado, mídia e imprensa, público interno, comunidade, sindicato, mercado, atividades reguladoras e meio ambiente.

Não ocorreram mudanças significativas no período coberto por esse relatório referente a porte, estrutura ou participação acionária do banco. O BICBANCO reafirma, com esta publicação, o seu compromisso com os princípios de transparência e equidade.

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Perfil

O BICBANCO completou, em 2008, 70 anos de atividades. A Instituição, que iniciou suas operações no ano de 1938 em Juazeiro do Norte-CE, é hoje um dos players de destaque no cenário financeiro brasileiro. Banco múltiplo, com 39 pontos de atendimento, está presente em 28 das principais cidades do País, em 17 Estados e no Distrito Federal e, desde 2002, mantém forte atuação internacional com uma agência em Grand Cayman. Em 2007, o banco realizou sua abertura de capital através de uma Oferta Pública Inicial de Ações - IPO (Initial Public Offering) - no Nível I de Governança Corporativa na Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA.

O Banco prosperou ao longo dos anos mantendo o foco e investindo fortemente em sua vocação de fomento às atividades produtivas. Em 31 de dezembro de 2008, o crédito corporativo representava 94,4% da carteira, com destaque para operações de capital de giro com garantia de recebíveis. O BICBANCO é, no mercado financeiro brasileiro, o 5º banco de capital nacional privado, o 8º banco privado (capital nacional e estrangeiro) e o 12º maior banco (capital privado e público), por operações de crédito, conforme o ranking do Banco Central do Brasil, de 31 de dezembro de 2008.

MissãoDesenvolver uma atividade financeira que, ao mesmo tempo e de forma integrada, maximize o retorno dos Acionistas, garanta um crescimento consistente e sadio da Instituição e valorize a Comunidade em que está inserido.

VisãoComo corolário do cumprimento de sua Missão, a Instituição ambiciona ter seus colaboradores reconhecidos pelos Clientes e pelo Mercado como a melhor equipe de profissionais em produtos e serviços financeiros voltados para o Middle Market.

ValoresO sucesso na realização da Missão depende de um conjunto de valores e comportamentos que fazem parte do ideário da Instituição, dentre os quais se destacam:

Ênfase na Integridade das ações; •    Incentivo à inserção ativa no •   ambiente financeiro; Responsabilidade Social perante •   a Comunidade

Respeito aos Colaboradores;•    Conformidade às normas da Instituição;•   Reconhecimento do Desempenho;•   Incentivo ao trabalho em equipe ;•   Promoção da Transparência;•   

O Banco prosperou ao longo dos anos mantendo o foco

e investindo fortemente em sua vocação de fomento às

atividades produtivas

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Histórico

1938 - 1947A fundação da Cooperativa de Crédito de Joazeiro, em 1938, por José Bezerra de Menezes e um grupo de personalidades eminentes da economia local, fomentou os primeiros negócios no segmento produtivo da região sul do Ceará. Em 1944, tornou-se Banco do Juazeiro, criando as oportunidades para seus produtores cooperados.

1948 - 1957Os negócios do grupo Bezerra de Menezes se expandiram no novo modelo produtivo brasileiro, com o crescimento da exportação de algo-dão. A família Bezerra de Menezes tornou-se acionista majoritária do Banco do Juazeiro e Dona Maria Amélia Bezerra de Menezes assumiu a presidência, sendo a primeira mulher a ocupar esse cargo em um banco no País.

1958 - 1967Ampliando sua atuação como agen-te de fomento também para o comércio e a indústria da região do Cariri, o Banco do Juazeiro se fortaleceu regionalmente dado a profícua atuação política e admi-nistrativa dos irmãos Humberto e Adauto Bezerra, alinhados aos avanços advindos da reforma bancária brasileira.

1998 - 2007Inaugurou sua sede na Av. Paulista e internacionalizou-se com a abertura de sua primeira agência no exterior, em Grand Cayman no ano 2002. Para aperfeiçoar a Governança Corporativa da Instituição, no ano de 2003 foi constituída a holding financeira - Gemini Holding S.A., com a finalidade de centralizar em uma pessoa jurídica as ações representativas do controle acionário da sociedade. Simultaneamente, foi constituída a Primus Holding S.A. com igual finalidade de reunir em uma pessoa jurídica as ações representativas do controle acionário da Bic Corretora de Câmbio e Valores S.A. e passou a ser acionista do Banco de forma indireta.

Em 2004 ultrapassou os R$ 100 milhões de lucro líquido, foi eleito pela FGV o melhor banco em middle market do Brasil. Foi o primeiro banco médio do País a realizar uma operação de dívida subordinada e, em 2007, passou a ter suas ações negociadas, na Bovespa, no Nível 1 de Governança Corporativa.

1968 - 1977Com Ivan Bezerra de Menezes na presidência, em 1972, o Banco do Juazeiro fundiu-se com o Banco do Cariri, alterando a razão social para Banco Industrial do Cariri. Dois anos mais tarde, incorporou o Banco dos Proprietários, diversificando e ampliando seu leque de produtos e serviços e mudando de sua sede para a capital do Estado do Ceará. Novamente a razão social mudou, agora para Banco Industrial do Ceará.

1978 - 1987Presidido pelo Cel. Humberto Bezerra, o Banco inaugurou sua 1ª agência em São Paulo. Dada a dimensão nacional dos negócios, sua razão social foi alterada para Banco Industrial e Comercial S.A. A ampliação significativa de sua rede de agências culminou com a eleição do Banco pela revista Exame, por duas vezes consecutivas, como o banco comercial de melhor desempenho no Sistema Financeiro Nacional.

1988 - 1997Em 1989, torna-se um dos primeiros bancos múltiplos do paíse e, em 1992, cria sua nova marca: BICBANCO. Nesta década, a Instituição ocupou espaços deixa-dos por outros bancos e aumentou sua base de clientes, ampliando o foco em middle market. Com a transferência de sua sede para São Paulo em 1995, implantou a área internacional, e José Bezerra de Menezes, da 3ª geração do Grupo Controlador, assumiu a presidência.

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Mensagem do PresidenteO ano de 2008 foi excepcional, no sentido amplo do termo. Caracterizado por crescimento econômico e financeiro extraordinários, e por outro lado, seguido do aviltamento dos preços dos insumos e recessão mundial. No auge do desenvolvimento da produção, devido a fortes subidas dos preços das matérias-primas no primeiro semestre, temia-se que a inflação aumentasse de forma significativa, com maiores riscos para a estabilidade de preços durante este período. A expectativa de que prevaleciam riscos ascendentes para a estabilidade de preços, fez com que o Conselho Monetário aumentasse continuamente as taxas básicas de juros.

A partir de meados de setembro, as tensões financeiras intensificaram-se consideravelmente, repercutindo, em escala crescente, na economia real global. Juntamente com fortes quedas nos preços das commodities que conduziram a uma redução das pressões inflacionárias, a incerteza aumentou de forma considerável afetando a liquidez, os preços dos ativos e os resultados das empresas em todos os setores de atividade. Isso implicou em riscos ao crescimento, que levou a uma ação coordenada dos Bancos Centrais de redução das taxas de juros sob sua influência, fato que veio a ocorrer no Brasil em 2009. Por outro lado, com a redução das pressões inflacionárias, as autoridades monetárias puderam alargar de forma muito significativa a liquidez aos bancos.

No Brasil, decisões de estímulo à liquidez do sistema financeiro foram adotadas, em conformidade com a análise monetária, particularmente na segunda metade de 2008. O crescimento dos empréstimos ao setor privado se moderou ao longo do ano, em linha com a restrição das condições de financiamento e com a fragilidade da atividade econômica. Embora o crescimento econômico anual do País houvesse se apresentado relativamente resistente, deteriorou-se rapidamente no final do ano, em face das restrições impostas pelos bancos à tomada de riscos e a um recesso pronunciado da atividade econômica mundial.

No que diz respeito à política de resultados de nossa Instituição, a sua execução foi relativamente favorável, pois testou os nossos modelos gerenciais e de negócio. Continuamos a ser um banco com predominância de ativos de curto prazo e com uma estrutura de funding condizente aos prazos e indexadores que praticamos. Além disso, não há concentração de receitas, pois advém da diversificação de produtos e clientes, o que também se configura na captação de recursos. O lucro líquido consolidado, no período de doze meses de 2008, somou R$ 320,5 milhões, o que representa um crescimento de 76,2% quando comparado a 2007, em que pese o significativo aumento de provisões extraordinárias, além das mínimas exigidas, para fazer frente aos riscos de crédito. Com o desenrolar da crise financeira e a rápida deterioração da conjuntura macroeconômica, foi inevitável aumentar, consideravelmente, o caixa livre para enfrentar maiores riscos de liquidez.

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Isso se fez à custa da redução dos prazos e volumes das operações de crédito, com consequentes impactos nos resultados do último trimestre de 2008.

O aumento dos nossos indicadores produtivos e financeiros constituem desafios consideráveis para a política de resultados que projetamos. Entretanto, nossos princípios prevalecem sobre o orçamento. Estamos primeiramente comprometidos com a sociedade e preocupados com o meio ambiente. Adotamos a integridade e o respeito ao próximo e às normas internacionalmente aceitas em nossos negócios e estendemos uma avaliação dos impactos que poderemos indiretamente causar ao ambiente. Acreditamos que estratégia e crescimento devem ser sustentados por uma forte governança, a fim de que as iniciativas sejam executadas de forma ética e efetiva. É isso que temos buscado e adotado em nossas ações.

A conjuntura econômica atual tem demonstrado que o modelo de gestão autônoma dos recursos que captamos está cada dia mais restrito. Estamos então, nos preparando para que os resultados que projetamos para 2009 contemplem instrumentos de captação que compartilhem a liberdade de alocação, como os dos fundos e recursos de agências multilaterais.

A redução da taxa básica de juros e das margens, se por um lado nos impõem desafios, por outro nos levarão a ampliar o market-share, em virtude de uma maior demanda por créditos. De qualquer modo, prevemos que haverá um novo patamar de retorno por ação do capital, no sistema financeiro.

Em consonância com a ordem mundial, o Banco Central do Brasil, haja vista a necessidade de reforçar a higidez do sistema financeiro, tem adotado políticas de risco evolutivas e saneadoras. No âmbito governamental é essencial que prossigam os mecanismos de liquidez e de anteparos aos riscos de produção e de emprego assim como para as empresas serão particularmente importantes, em especial para os setores mais fortemente atingidos pelo choque negativo sobre a procura, impactando favoravelmente o sistema financeiro.

Com satisfação agradeço em nome da diretoria do BICBANCO aos nossos colaboradores, acionistas e fornecedores que contribuíram para os resultados e as conquistas que alcançamos, em meio a condições adversas. Fico ainda muito satisfeito que o nosso eficiente trabalho tenha se dado em um ambiente agradável e franco, segundo os próprios funcionários ao reconhecer em 2008, quando elegeram a Instituição, por ocasião da pesquisa feita pela Universidade de São Paulo - USP e Guia Revista Exame, como uma das melhores empresas para se trabalhar.

Confiantes em nossas estratégias de negócios sustentáveis e na integração das nossas equipes, reitero nossos objetivos de contínuo crescimento.

José Bezerra de Menezes (Binho)Presidente

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O modelo de gestão empresarial do BICBANCO está em linha com os melhores padrões de excelência empresarial. O objetivo é criar valor para os acionistas com base no desenvolvimento sustentável; na transparência; e na disciplina financeira com forte controle de riscos operacionais e de controles internos. Assim, cria um ambiente pródigo para a sustentabilidade dos negócios, análise do desempenho, preservação da reputação, projeção de investimentos e abertura de novos mercados.

O BICBANCO promove o desenvolvimento sustentável ao apoiar clientes, acionistas, funcionários e sociedade a gerar e distribuir riquezas, criar empregos; ao conceder operações de crédito comprometidas com os aspectos sociais e ambientais; e ao praticar ações programadas para identificação dos riscos socioambientais envolvidos nos financiamentos.

Boas práticas de Governança Corporativa, que se consolidaram nos últimos anos, foram adotadas e, atualmente, o Banco está entre as empresas de capital aberto com ações listadas no Nível 1 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA.

01. Governança Corporativa

O BICBANCO promove o desenvolvimento sustentável ao apoiar clientes, acionistas,

funcionários e sociedade a gerar e distribuir riquezas

01. Governança Corporativa

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Princípios de Governança Corporativa

São Princípios de Governança Corporativa adotados pelo BICBANCO:

Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e igualitário de todos •   os grupos minoritários, seja entre acionistas ou demais partes interessadas (stakeholders).

Prestação de contas - A administração é comprometida em prestar contas •   a quem a elegeu e em responsabilizar-se pelos seus atos.

Responsabilidade corporativa - Adoção de políticas voltadas para a •   garantia de perenidade do Banco e de seu ambiente de negócios.

Transparência - A lisura de propósitos e a clareza de processos são prioritárias •   no relacionamento com acionistas, clientes, colaboradores e mercado.

Comprometimento com as melhores práticas de Governança Corporativa

O modelo de gestão do banco está em linha com os melhores padrões de excelência empresarial. A Instituição tem como principal objetivo criar valor para os acionistas com base em um desenvolvimento sustentável. Está focada na transparência, na disciplina financeira, no controle de riscos operacionais e nos controles internos. Mantém um programa de participação nos lucros voltado aos funcionários e fortalece o seu comprometimento com as melhores práticas de Governança Corporativa, que almejam garantir um tratamento apropriado a todos os acionistas, evidenciado pela adesão ao Nível 1 da BOVESPA.

O BICBANCO se dedica sistematicamente a um projeto de responsabilida-de social, conduzido pelas suas próprias equipes. Analisa os possíveis riscos socioambientais envolvidos em financiamentos, conduz ações programadas de identificação mais acurada desses riscos e prepara os funcionários para tal identificação.

A Instituição tem como objetivo criar valor para os acionistas com base em um

desenvolvimento sustentável

01. Governança Corporativa

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Nível 1 da BOVESPA

Desde a abertura de capital, em 15 de outubro de 2007, o BICBANCO tem suas ações negociadas no Nível 1 de Governança Corporativa da BOVESPA. Este comprometimento assegura aos acionistas que boas práticas serão sempre seguidas. Destacam-se, dentre os compromissos adotados:

Melhoria nas informações relativas a cada exercício social; •   

Realização de reuniões públicas com analistas e investidores, ao menos •   uma vez por ano;

Apresentação de um calendário anual, no qual conste a programação •   dos eventos corporativos, tais como: assembléias, divulgação de resultados, etc;

Divulgação dos termos dos contratos firmados entre a Companhia e •   partes relacionadas;

Divulgação, em bases mensais, das negociações de valores •   mobiliários e derivativos de emissão da Companhia por parte dos acionistas controladores;

Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, •   representando 25,0% do capital social da Companhia;

Quando da realização de distribuições públicas de ações, adoção de •   mecanismos que favoreçam a dispersão do capital.

Mais informações no site da BM&FBOVESPA: www.bmfbovespa.com.br

01. Governança Corporativa

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Pág. 12 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Engajamento dos Stakeholders

Para definição da identificação e seleção de stakeholders foram realizadas reuniões entre todos os gestores do banco sob o tema: “Qual é o papel social de uma instituição financeira?”.

As conclusões destas reuniões levaram a estabelecer o papel do Banco de distribuir ordenadamente os recursos na sociedade, equilibrando-a por meio da boa Governança Corporativa. Isso implica em zelar por seus grupos de interesse, tratá-los com reciprocidade, fornecer dados, motivação e os recursos fundamentais para seu crescimento, criando o capital social, intelectual, ambiental e financeiro necessário para sua sustentabilidade. Com este escopo, o BICBANCO desenvolveu nesse relatório temas que considera ser de interesse público e principalmente daqueles que considera como seus principais stakeholders:

Mercado;•   Clientes;•   Autoridades Reguladoras;•   Público Interno;•   Acionistas;•   Sindicatos;•   

Comunidade;•   Meio Ambiente;•   Mídia e Imprensa;•   Analistas de Mercado;•   Governo e Sociedade;•   Fornecedores.•   

01. Governança Corporativa

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Conselho de Administração (CA)

O Conselho de Administração é responsável pela orientação geral de seus negócios, inclusive por decidir sobre a política econômico-financeira e administrativa, além de verificar o cumprimento de suas determinações. Dentre outras atribuições, o Conselho de Administração é competente para eleger e destituir os membros da Diretoria e supervisionar o exercício de suas funções.

Os membros do Conselho de Administração são eleitos por Assembleia Geral, para um mandato unificado de dois anos, permitida a reeleição, são necessariamente pessoas físicas e detêm, ao menos, uma ação de emissão, independentemente de serem ou não residentes no Brasil. Com a celebração do Contrato de Adesão ao Nível 1, a posse no cargo de membro do Conselho de Administração passou a ser condicionada à assinatura do Termo de Anuência de Administradores, por meio do qual os novos membros do Conselho de Administração se responsabilizam pessoalmente a se submeter e a agir em conformidade com este contrato e com o Regulamento do Nível 1. Além disso, de acordo com o Estatuto Social, os membros do Conselho de Administração utilizam, prioritariamente, a arbitragem para solução de conflitos.

Os membros do Conselho de Administração De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os acionistas minoritários de companhias abertas detentores de ações que representem, pelo menos, 15,0% do total com direito a voto, ou os detentores de ações preferenciais sem direito a voto ou com direito a voto restrito que representem, no mínimo, 10,0% do capital social, ou ainda os titulares de ações ordinárias e ações preferenciais que, em conjunto, representem no mínimo 10,0% do capital social, têm o direito de eleger, em votação separada, um membro do Conselho de Administração.

É importante ressaltar que o presidente do BICBANCO, apesar de também ser conselheiro, não acumula a função de presidente do Conselho de Administração, assim como os demais diretores executivos.

Conselho de Administração em 31/12/2008Nome Cargo no Conselho

de AdministraçãoData da Eleição Encerramento

do Madato

José Adauto Bezerra Presidente 18/04/2007 18/04/2009

Francisco Humberto Bezerra Conselheiro 18/04/2007 18/04/2009

José Bezerra de Menezes Conselheiro 18/04/2007 18/04/2009

01. Governança Corporativa

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Pág. 14 Relatório Anual 2008 BICBANCO

O suporte dos Comitês

Visando as boas práticas da Governança Corporativa , em fevereiro de 2008, o BICBANCO instituiu o comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro - Ag. Cayman perfazendo, assim, 13 comitês especializados e seus respectivos regimentos que regulam a efetividade das ações.

Comitê de Diretoria Executiva - CDEDefine as estratégias da Instituição. É composto pelo presidente e todos os diretores estatutários.

Comitê OperacionalTrata dos temas relacionados à infraestrutura, exposição e limites operacionais, avalia as projeções dos resultados, com foco no acompanhamento da Margem Financeira, seus desvios e manutenção.

Comitê Executivo de CréditoAvalia as operações das carteiras comerciais, de crédito rural, de repasses ao consumidor propostas pelas Áreas Comerciais diariamente, visando à rentabilidade e à segurança dos negócios

Comitê Executivo de TesourariaBusca, a cada semana, consenso sobre cenários macroeconômicos e políticos, bem como seus efeitos sobre variáveis de risco de mercado (juros, spreads, câmbio e renda variável), define a exposição a elas, acompanha a programação financeira fixando períodos para o "descasamento" entre prazos e moedas, reservas mínimas e política de captação e aplicação de recursos.

Comitê Diretor de InformáticaAprova e acompanha a execução dos projetos e investimentos em tecnologia, fixando metas e estabelecendo estratégias de implementação.

Comitê de Controles InternosReúne-se para definir as diretrizes de política e manutenção de Controles Internos adotados pela Instituição.

01. Governança Corporativa

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Comitê de RiscosAcompanha limites para exposição de mercado da tesouraria; fixa metodologias para medição de limitação operacional de clientes e contrapartes; e analisa riscos legais e de imagem.

Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro Examina e identifica as ocorrências suspeitas de atividades atípicas; decide sobre infrações; determina penalidades e a comunicação às autoridades competentes, coordena e propõe mecanismos de cooperação.

Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro - Ag. CaymanDefine diretrizes da política e manutenção à Prevenção de Lavagem de Dinheiro, analisa ocorrências suspeitas ou com indícios do uso do Banco para Lavagem de Dinheiro, norteada pela Circular 2.852/1998 do BACEN e pelas normas da CIMA (Cayman Islands Monetary Authority), e decide sobre a comunicação do destino das contas ao BACEN e à CIMA.

Comitê de Segurança da InformaçãoAnalisa os resultados das medidas de segurança aplicadas, propõe ações de segurança e contingência corporativas, aprova normas que compõem a Política de Segurança da Informação e decide sobre assuntos apresentados.

Comitê de ÉticaDetermina as ações necessárias para a divulgação e a disseminação dos padrões de conduta ética; e acompanha o cumprimento e a implementação das disposições do Código de Ética, bem como analisa, apura e encaminha as transgressões, reunindo-se mensalmente.

Comitê de Sustentabilidade - Comitê AZULIndica estratégia para políticas, padrões, investimentos, treinamentos e programas socioambientais, visando agregar valor para todas as partes envolvidas.

Comitê de Avaliação do Processo de CréditoDefine diretrizes da política de crédito, avalia a manutenção e estabelece novos padrões operacionais e soluções que possam melhorar o processo de crédito em suas diferentes etapas.

01. Governança Corporativa

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Pág. 16 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Estrutura organizacional

A Estrutura Organizacional adotada pela Instituição é baseada na departamentalização por área, produtos e região para otimizar e propiciar o desenvolvimento administrativo e operacional em todos os níveis da Organização.

PresidênciaResponde pela administração geral do Banco atuando de forma a realizar o planejamento estratégico aprovado e zelando para que o investimento realizado traga os retornos estabelecidos, dentro dos padrões definidos. Representa o Banco junto às autoridades monetárias nacionais e internacionais, organismos regulamentadores e o mercado geral.

Vice-Presidência GeralDesenvolve e planeja políticas para a gestão da administração e aplicação de recursos de terceiros.

Vice-Presidência InternacionalEstabelece políticas e estratégias operacionais envolvendo as operações de ativo e passivo em moeda estrangeira e agência Cayman.

Vice-Presidência OperacionalDivulga e faz cumprir os princípios para atuação das diferentes unidades, de acordo com a visão, missão e cultura definidas pela presidência e comitês deliberativos.

Diretoria Estatutária de ControladoriaDesenvolve as políticas e procedimentos da contabilidade, controles e informações gerenciais, fiscal e tributária. Responde pela gestão do processamento das operações de tesouraria, formalização e câmbio realizadas pelo Banco.

Diretoria Estatutária de Infraestrutura e RHDesenvolve as políticas e procedimentos de recursos humanos, serviços administrativos e de atendimento, marketing e comunicação. Provê o Banco em tecnologia de infraestrutura necessária para a gestão da empresa e processamento dos produtos. Responde pela gestão do processamento das operações nas agências.

01. Governança Corporativa

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 17

Comitês

Governança Corporativa

Relações com Investidores

Planejamento

Serviços e Produtos

Tesouraria/Captação

Operações Especiais

Financiamentos e Arrendamento Mercantil

Comercial Regional

Crédito

Gestão de Recursos de Terceiros

Bancos Correspondentes

Câmbio e Comércio Exterior

Geral

Internacional

Operacional

Vice-Presidências

Infraestrutura

Projetos e Processos

Recursos Humanos

Tecnologia da Informação

Coordenação de Agências

Marketing e Comunicação

Contas a Pagar e Controle de Despesas

Administrativa de Agência

Controladoria

Diretorias Executivas

Administrativa e Recursos Humanos

Contabilidade

Controle Tributário e Fiscal

Controle Societário

Ouvidoria

Estudos, Normas eProcedimentos Contábeis

Formalização de Operações

Administração de Cartões

Suporte Operacional

Operacional

Ética

Segurança da Informação

Controles Internos

Riscos

Diretor de Informática

Comitês

Prevenção à Lavagem de Dinheiro

Avaliação do Processo de Crédito

Sustentabilidade Movimento Azul

Diretor-Presidente

Jurídico

Recuperação de Crédito

Auditoria InternaDiretoria Executiva

Executivo de Tesouraria

Executivo de Crédito

Suporte a Negócios

01. Governança Corporativa

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Pág. 18 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Composição Acionária

O conglomerado econômico BICBANCO possui a seguinte estrutura:

100%

100%

100%

28,26% 28,55% 10,62% 0,27% 1,03% 31,27%

BIC Leasing BIC Cartões BIC Informática

ON

PN

34,70% 17,06%46,48% 0,34% -

18,75% 1,13% 0,18% 2,55%2,14%

Ações emTesouraria

PessoasVinculadas

Gemini Holding

Primus Holding

BIC Corretora

Grupo Bezerra de Menezes

BIC Distribuidora

75,25%

1,42%

Ações emCirculação

(Free-Float)

Empresas Controladoras do BICBANCO

Gemini Holding S.A., Bic Corretora de Câmbio e Valores S.A. e Primus Holding S.A. Com o objetivo de aprimorar as práticas de Governança Corporativa, em 2003, foram constituídas a Gemini Holding e a Primus Holding, com o propósito de consolidar as participações da Família Bezerra de Menezes.

A BIC Corretora, constituída em 1985, não exerce atividades operacionais, sendo sua atuação apenas relacionada à participação que possui no Banco.

Em 31 de dezembro de 2008, a Gemini Holding e a BIC Corretora detinham 39,2% do Capital Social do Banco.

Base: 31/12/2008

01. Governança Corporativa

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 19

Composição acionária da Gemini Holding em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

José Bezerra de Menezes

6.281.443 5,49 18.612.107 40,58 24.893.550 15,54

Francisco Humberto Bezerra

59.877.840 52,38 17.067.754 37,23 76.945.594 48,04

José Adauto Bezerra 17.304.343 15,14 3.012.210 6,57 20.316.553 12,68

José Adauto Bezerra Júnior

16.853.304 14,74 4.936.530 10,76 21.789.834 13,60

Moema Bezerra de Menezes Mota

3.449.540 3,02 504.949 1,10 3.954.489 2,47

Ângela Bezerra de M. Machado

3.449.540 3,02 504.949 1,10 3.954.489 2,47

Mônica Bezerra Araripe

3.449.540 3,02 504.949 1,10 3.954.489 2,47

Regina de Fátima Almeida Bezerra

3.449.540 3,02 504.949 1,10 3.954.489 2,47

Sérgio da S. Bezerra de Menezes

202.195 0,18 212.618 0,46 414.813 0,26

Total 114.317.285 100 45.861.015 100 160.178.300 100

Composição acionária da Bic Corretora em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

Primus Holding S.A. 93.198.833 100 0 0 93.198.833 100

Total 93.198.833 100 0 0 93.198.833 100

Composição acionária da Primus Holding em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

José Bezerra de Menezes

15.500.100 37,81 113 37,67 15.500.213 37,81

Francisco Humberto Bezerra

11.033.433 26,91 81 27,00 11.033.514 26,91

José Adauto Bezerra 14.466.767 35,28 106 35,33 14.466.873 35,28

Total 41.000.300 100 300 100 41.000.600 100

01. Governança Corporativa

Page 20: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 20 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Empresas Controladas pelo BICBANCO

Bic Arrendamento Mercantil S.A. (BIC leasing)Constituída em 1992, é uma Sociedade Anônima de capital aberto, cujo objeto é a prática de operações de arrendamento mercantil de bens móveis e imóveis, principalmente veículos, máquinas e equipamentos de produção nacional. Obteve autorização para operar como sociedade de arrendamento mercantil em 10 de março de 1993, operando efetivamente a partir do segundo semestre do mesmo ano.

Composição acionária da BIC leasing em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

Banco Industrial e Comercial S.A.

47.999.976 100 0 0 47.999.976 100

Francisco Humberto Bezerra

4 0 0 0 4 0

José Adauto Bezerra 4 0 0 0 4 0

José Bezerra de Menezes

4 0 0 0 4 0

José Adauto Bezerra Júnior

4 0 0 0 4 0

José Newton Lopes de Freitas

4 0 0 0 4 0

Sérgio da S. Bezerra de Menezes

4 0 0 0 4 0

Total 48.000.000 100 0 0 48.000.000 100

BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. (BIC Cartões)A empresa constituída em 30 de setembro de 1997, manteve-se em operação até o ano de 2004, exercendo as atividades de emissão e administração de cartões de crédito de clientes, atividade que deixou de ser exercida desde então.

Atualmente atua com operações de emissão de cartões pré-pagos, alugando o bin que possui junto à Visa.

Composição acionária da BIC Cartões em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

Banco Industrial e Comercial S.A.

869.999 100 0 0 869.999 100

José Adauto Bezerra Júnior

1 0 0 0 1 0

Total 870.000 100 0 0 870.000 100

01. Governança Corporativa

Page 21: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 21

Bic Informática S.A. (Bic Informática)Constituída em 03 de março de 1994, é uma subsidiária integral do Banco que tem por objetivo prestar-lhe serviços de processamento de dados e suporte técnico às atividades.

Composição acionária da Bic Informática em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

Banco Industrial e Comercial S.A.

50.000 100 0 0 50.000 100

Total 50.000 100 0 0 50.000 100

Bic Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (Bic Distribuidora)Constituída em novembro de 1992 e autorizada a operar pelo Banco Central em março de 1993, a BIC Distribuidora realiza um número limitado de negociações com títulos e valores mobiliários por conta e ordem do Banco.

Composição acionária da Bic Distribuidora em 31/12/2008Acionista Ordinárias % Preferenciais % Total %

Banco Industrial e Comercial S.A.

7.500.000 100 0 0 7.500.000 100

Total 7.500.000 100 0 0 7.500.000 100

01. Governança Corporativa

Page 22: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 22 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Remuneração aos Acionistas

No exercício de 2008 foram distribuídos aos acionistas R$ 126,4 milhões, sendo o montante bruto de R$ 95,4 milhões na forma de Juros sobre o Capital Próprio e R$ 31 milhões como dividendos.

Em 2008, o Banco passou a remunerar seus acionistas trimestralmente.

O BICBANCO não possui uma política formal de dividendos. Sua prática de remuneração ao acionista está baseada na Lei das Sociedades por Ações e no Estatuto Social do Banco que fixam o dividendo mínimo em um valor igual ou um percentual acima de 25,0% do lucro líquido anual ajustado. O Conselho de Administração aprova a distribuição de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio com base nas demonstrações financeiras anuais ou semestrais. O montante de quaisquer distribuições dependerá de diversos fatores, tais como: o resultado operacional, a situação financeira, a necessidade de recursos, as perspectivas e outros fatores que o Conselho de Administração e os acionistas entenderem relevantes.

A tabela a seguir indica o histórico da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio, para os períodos indicados:

Período Tipo de Provento

Tipo de Evento e Data

Posição Acionária

Data do Pagamento

Valor Total

(R$ mil)

Valor por Ação

(R$) ON/PN

1T08 JCP RCA 07/05/08

08/05/08 19/05/08 23.860 0,085770330

2T08 JCP RCA 30/06/08

30/06/08 10/07/08 23.860 0,085770330

3T08 JCP RCA 11/09/08

30/09/08 10/10/08 23.860 0,087763157

4T08 JCP RCA 29/12/08

30/12/08 10/02/09 23.860 0,089637995

2008 Dividendos intermediários

RCA 11/09/08

30/09/08 10/10/08 31.000 0,114025895

2008 Dividendos AGO 23/03/09

23/03/09 08/04/09 40.000 0,155155927

Total 2008 166.440 0,618123634

O Conselho de Administração aprova a distribuição de

dividendos e/ou juros sobre o capital próprio com base nas demonstrações financeiras

anuais ou semestrais

01. Governança Corporativa

Page 23: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 23

Ações em Tesouraria

Conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária de 10 de novembro de 2008, a Administração do BICBANCO foi autorizada a efetuar o cancelamento de 9.227.700 (nove milhões, duzentos e vinte e sete mil e setecentas) ações preferenciais, anteriormente recompradas com base em deliberação do Conselho de Administração de 30 de junho de 2008 e mantidas em tesouraria, sem redução do capital social. O cancelamento foi registrado como redução das Reservas de Lucros.

Em 09 de dezembro de 2008, em reunião do Conselho de Administração foi autorizado à Administração do BICBANCO a recompra de ações de emissão própria para posterior cancelamento, sem redução do capital social, até o limite de 10,0% das ações preferenciais nominativas em circulação, ou seja, até 8.491.018 ações.

A autorização deliberada em Reunião do Conselho de Administração tem por objetivo a aplicação de recursos disponíveis, oriundos de reserva de capital; o BICBANCO adquiriu no período de 09/12/2008 a 31/12/2008 a quantidade de 2.775.300 ações preferenciais nominativas, ao custo médio ponderado de R$ 2,32286 cada ação, representando o montante de R$ 6,5 milhões; o custo máximo era de R$ 2,98 e o mínimo de R$ 2,02; o valor de mercado das ações em 31 de dezembro era de R$ 4,02.

O BICBANCO adquiriu no período de 09/12/2008 a 31/12/2008 a quantidade

de 2.775.300 ações preferenciais nominativas

01. Governança Corporativa

Page 24: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 24 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Remuneração

De acordo com o Estatuto Social, os acionistas do BICBANCO devem estabelecer, em Assembleia Geral, a remuneração global dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria. Caberá ao Conselho de Administração a determinação dos valores individuais a serem pagos aos seus membros e aos membros da Diretoria.

A remuneração global para o exercício social de 2008 foi fixada em R$ 7,6 milhões. No exercício social de 2007, a remuneração dos membros da Diretoria atingiu o montante de R$ 5,6 milhões. Adicionalmente, nos exercícios sociais em que for atribuído aos acionistas o dividendo mínimo obrigatório, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria poderão receber participação nos lucros do Banco, após deduzidos os prejuízos acumulados e provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, observado que o total dessa participação não poderá ultrapassar a remuneração anual dos administradores, nem um décimo dos lucros do Banco, prevalecendo o que for menor, conforme o disposto nos termos do artigo 152 da Lei das Sociedades por Ações.

01. Governança Corporativa

Page 25: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 25

Conselho Fiscal

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão societário independente da administração e dos auditores independentes, que pode funcionar tanto de forma permanente quanto de forma não permanente, caso em que atuará somente no exercício social em que sua instalação for solicitada pelos acionistas em Assembléia Geral. O Estatuto Social do Banco prevê um Conselho Fiscal de caráter não permanente. Quando eleito, será composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco membros efetivos, com igual número de suplentes, conforme disposto na Lei supracitada. Também de acordo com o Estatuto, os membros deste Conselho estão sujeitos ao Regulamento de Arbitragem. O Conselho Fiscal não está instalado e, por esse motivo, nenhum membro foi indicado.

A Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam remuneração de, no mínimo, 10,0% do valor médio pago anualmente aos Diretores da companhia, eles não podem ser membros do Conselho de Administração; membros da Diretoria; seus empregados; empregados de sociedades controladas pelo banco ou de sociedade do grupo; cônjuges ou parentes até o terceiro grau de qualquer membro do Conselho de Administração ou da Diretoria.

Assembleias Gerais

A Assembleia Geral reúne-se, ordinariamente, nos quatro meses subsequentes ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. Todos os acionistas de ações ordinárias ou preferenciais do BICBANCO podem participar da Assembleia Geral. O Estatuto Social do BICBANCO estabelece em seu Artigo 6º que as ações preferenciais não terão direito de voto na Assembleia Geral, sendo assegurado aos acionistas detentores dessa classe de ações as vantagens previstas no Estatuto Social (Artigo 6º, letras “a”, “b” e “c”), e na Lei das Sociedades Anônimas.

Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembleia Geral, seja ordinária ou extraordinária, são sempre disponibilizados aos acionistas na BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), assim como ficarão arquivados na sede social do BICBANCO para consulta, a partir da data de publicação do primeiro edital de convocação.

01. Governança Corporativa

Page 26: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 26 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Nas Assembleias Gerais regularmente convocadas e instaladas, os acionistas estão autorizados a decidir sobre os negócios relativos ao objeto social e a tomar as deliberações que julgarem convenientes aos interesses do Banco. Em Assembleia Geral Ordinária compete exclusivamente aos acionistas aprovar as demonstrações financeiras, deliberar sobre a destinação do lucro líquido e o pagamento de dividendos relativos ao exercício social imediatamente anterior, eleger os Conselheiros, ainda que de acordo com a Lei das Sociedades por Ações eles possam ser eleitos em Assembleia Geral Extraordinária.

Dos Conselheiros eleitos, o Estatuto Social prevê que no mínimo 20,0% deles deverão ser Conselheiros Independentes. Os membros do Conselho Fiscal, na hipótese em que a sua instalação tenha sido solicitada por número suficiente de acionistas, podem ser eleitos em qualquer Assembleia Geral, que por sua vez também é competente para destituir, a qualquer tempo, qualquer membro do Conselho de Administração.

Como regra geral, a Lei das Sociedades por Ações prevê que a Assembleia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas que detenham, pelo menos, 25,0% do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas. Caso os acionistas tenham sido convocados para deliberar sobre a reforma do Estatuto Social, o quorum de instalação em primeira convocação será de pelo menos dois terços das ações com direito a voto e, em segunda convocação, de qualquer número de acionistas.

De modo geral, a aprovação de matérias deliberadas em Assembleias Gerais de acionistas se dá pelo voto afirmativo da maioria dos detentores de ações ordinárias de emissão presentes ou representados por meio de procurador, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo.

Nas Assembleias Gerais regularmente convocadas e

instaladas, os acionistas estão autorizados a decidir sobre os negócios relativos ao objeto

social e a tomar as deliberações que julgarem convenientes aos

interesses do Banco

01. Governança Corporativa

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 27

A Comissão de Valores Mobiliários - CVM pode autorizar a redução do quorum previsto acima no caso da companhia aberta com ações dispersas no mercado e cujas três últimas Assembleias Gerais tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos da metade das ações com direito a voto.

De modo geral, a aprovação de acionistas que comparecerem pessoalmente ou por meio de procurador à Assembleia Geral, e que representem no mínimo a maioria das ações com direito a voto, é necessária para a aprovação de qualquer matéria, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo.

Todas as Assembleias Gerais são convocadas mediante, no mínimo, três publicações no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como em outro jornal de grande circulação. A primeira convocação é feita, no mínimo, 15 dias antes da realização da Assembleia Geral, e a segunda convocação com oito dias de antecedência.

A CVM poderá, todavia, a pedido de qualquer acionista e ouvido pelo Banco, em determinadas circunstâncias, prorrogar a data da Assembleia Geral para que seja realizada em até 30 dias após a data de convocação.

As Assembleias Gerais são realizadas na sede do Banco, na Avenida Paulista, 1.048 - 15º andar, em São Paulo capital. A Lei das Sociedades por Ações permite que as Assembleias Gerais sejam realizadas fora da sede desde que, na cidade de São Paulo, a respectiva convocação contenha uma indicação expressa e inequívoca do local em que a Assembleia Geral ocorrerá.

01. Governança Corporativa

Page 28: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 28 Relatório Anual 2008 BICBANCO

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 29

A gestão de riscos visa garantir a continuidade dos negócios e, ao mesmo tempo, assegurar o retorno aos acionistas. O BICBANCO prioriza a gestão responsável e sustentável de suas carteiras e, na busca pela excelência, adota padrões mais rígidos do que os requeridos pelos órgãos reguladores.

O gerenciamento do risco é indispensável para os processos de tomada de decisão e fator de diferenciação competitiva, possibilitando a avaliação da relação risco/retorno.

A cultura de gestão de riscos tem um componente importante na identificação da exposição ao risco e determinação do nível em que são tolerados na condução dos negócios. Essa escolha varia ao longo do tempo, refletindo o ambiente de negócios, o comportamento da concorrência, necessidades dos clientes e as expectativas de resultado.

O BICBANCO antecipando-se às normas regulatórias, implantou a área de Gestão de Riscos em 2003. O objetivo principal foi construir uma metodologia para gerenciamento de risco e controles internos para todos os processos do Banco, adequando soluções para o padrão de negócios existente baseadas nas melhores práticas internacionais. Mantém um Comitê de Riscos que avalia e acompanha as informações recebidas das áreas de controle e de riscos, e um Comitê de Controles Internos, que cuida dos controles associados a cada um dos riscos envolvidos.

Especificamente para a gestão do Risco de Mercado, conta ainda com o Comitê de Tesouraria. As áreas de gestão de riscos têm reporte imediato à Diretoria de Governança Corporativa.

02. Gestão de Riscos

O gerenciamento do risco é indispensável para os processos

de tomada de decisão e fator de diferenciação competitiva, possibilitando a avaliação da

relação risco/retorno

02. Gestão de Riscos

Page 30: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 30 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Risco de Mercado

O cenário brasileiro esteve em franca expansão até setembro de 2008. Porém, o último trimestre ficou marcado pelo início da crise internacional. Um dos seus primeiros desdobramentos foi a crise de liquidez do sistema financeiro nacional em função do fechamento das linhas de crédito internacionais, atenuado pela liberação de parte dos depósitos compulsórios pelo Banco Central.

Com a maior parte dos ativos e passivos sujeita a riscos de mercado, o Banco sentiu os efeitos da crise. Contudo, os sistemas de análise implantados pelo Banco possibilitaram a construção das carteiras visualizando cenários alternativos e, diagnosticando os impactos no valor das posições nas diferentes conjunturas testadas com vistas à continuidade dos negócios.

Os limites e a exposição aos riscos de mercado finalizaram o ano relativamente baixos quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 31 de dezembro de 2008, o valor em risco - VaR para a carteira classificada como de negociação (Trading Book), de acordo com os critérios de classificação de operações que se baseia nos conceitos de carteira definidos pelo Acordo de Basileia, e a considera como aquela que representa as exposições que terão impactos sobre o resultado corrente da Instituição atingiu R$ 4,95 milhões e o valor em risco de todas as carteiras da Instituição - VaR Global foi de R$ 29,5 milhões. A estrutura de prazos dos ativos e passivos permite uma administração segura do fluxo de caixa já que inexistem gaps desfavoráveis. O monitoramento e a análise da liquidez são efetuados por intermédio de modelos estatísticos e econômico-financeiros das variáveis de ativos e passivos que afetam o fluxo e o nível de reserva em moeda local ou estrangeira.

A Instituição adota política de não gerar exposição relevante em moedas estrangeiras que exija capital para sua cobertura. Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador. No encerramento do exercício em 31 de dezembro de 2008, a exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular BACEN 3.389 de 25 de junho 2008, somava R$ 51,3 milhões ante R$ 8,4 milhões em 2007. O descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas) realizadas no País e no exterior, somava R$ 5,1 milhões representando pequeno acréscimo, quando comparado com a posição de R$ 3,6 milhões em dezembro de 2007.

Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar

os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco

acompanha a composição dos ativos e passivos,

detalhados por indexador

02. Gestão de Riscos

Page 31: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 31

O Banco realiza operações de derivativos tradicionais que visam atender as necessidades dos clientes, bem como executar sua política de gestão de riscos, como forma de minimizar os riscos resultantes das operações comerciais e financeiras. Os derivativos negociados são adquiridos para duas funções básicas:

Hedge•    - para realização de hedge de portifólio estrutural;

Trading•    - como instrumento para assumir posições proprietárias e de gestão de riscos dos derivativos negociados com clientes que visam administrar riscos de mercado, resultantes basicamente de flutuações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos.

A maior parte dos contratos de derivativos negociados com clientes, no Brasil, são de operações de swap e futuros, todas registradas na BM&FBOVESPA S.A. – BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS (BM&FBOVESPA) ou na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). Os contratos futuros de DI e dólar da BM&FBOVESPA são utilizados principalmente como instrumentos para trava de taxas de financiamentos oferecidos a clientes por prazos ou moedas descasados com os dos recursos utilizados para fundeá-los. No exterior são realizadas operações com contratos derivativos NDF (Non Deliverable Forward) com o objetivo de hedge das captações no exterior.

A Instituição se utiliza de instrumentos financeiros para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em “Destinadas a Hedge” (de risco de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Comitê de Tesouraria. Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos. Não existiam, ao final do exercício de 2008, posições relevantes com clientes que causassem chamadas de margem ou descasamentos.Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31/12/2008 eram relacionados à taxa de câmbio, taxa de juros, cupom de dólar e renda variável, que visam maximizar as relações risco e retorno, mesmo em situações de grande volatilidade. O controle de gerenciamento de risco das carteiras é efetuado utilizando-se de sistemas, tais como: VaR, Rentabilidade e Risco de Liquidez.

O Banco realiza operações de derivativos tradicionais que

visam atender as necessidades dos clientes, bem como executar sua política de gestão de riscos, como

forma de minimizar os riscos resultantes das operações

comerciais e financeiras

02. Gestão de Riscos

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Pág. 32 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Normalmente os preços cotados em bolsa são os melhores estimadores de Valor Justo dos Instrumentos Financeiros. No entanto, nem todos os instrumentos possuem liquidez ou cotações, sendo necessária a adoção de estimativas de valor presente e outras técnicas de precificação. Para a obtenção destes valores de mercado, são adotados os critérios:

Futuros e Termo: são efetuadas cotações em bolsas de valores.•   

•   Swap: estima-se o fluxo de caixa de cada uma de suas partes descontadas a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nos preços da BM&FBOVESPA e/ou nos preços de mercado dos títulos públicos para as operações do Brasil, e nos preços das bolsas internacionais para as operações realizadas no exterior;

Opções: modelos estatísticos que incorporam o comportamento da •   volatilidade do preço do ativo objeto, as taxas de juros, o preço de exercício e o preço spot da mercadoria.

Os saldos decorrentes dessas operações são registrados em conta de compensação e patrimonial, conforme regras específicas do BACEN.

Contabilmente, os instrumentos derivativos são classificados na data de sua

02. Gestão de Riscos

Page 33: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 33

aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082/02 e 3.150/02, do BACEN. As operações que utilizam instrumentos financeiros, efetuadas por solicitação de clientes, ou que não atendam aos critérios de proteção, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.

As operações de swap encontram-se registradas na BM&FBOVESPA e na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP), os ajustes referentes a diferença a receber ou a pagar são contabilizados em conta do ativo ou passivo, respectivamente, em contrapartida de receita ou despesa. As operações de “mercado futuro” encontram-se registradas na BM&FBOVESPA, os ajustes apropriados/pagos diariamente são contabilizados como receita ou despesa.

Risco de Crédito

Superada a crise de liquidez que se abateu sobre as instituições financeiras, iniciada em setembro de 2008, o BICBANCO previu que o deslocamento dessa onda iria atingir as empresas credoras de empréstimos. Manteve-se, a partir daí, atento à capacidade dos tomadores em honrar pontualmente suas obrigações, estabeleceu política de crédito com base em fatores internos e externos, relacionados ao ambiente econômico no Brasil e exterior, além de se amparar em procedimentos de análise desenvolvidos pela sua experiência.

Contribuiu para uma rápida adaptação ao ambiente econômico, a aprovação de crédito efetivado por intermédio de ferramentas integradas de gestão que automaticamente disponibilizam as informações às alçadas competentes, seguindo o fluxo determinado pela política de crédito e de formalização. Esse processo centralizado de tomada de decisões otimiza oportunidades de negócios, bem como propicia a necessária tempestividade e flexibilidade na sua aprovação.

A Instituição possui instrumento de avaliação de carteiras que possibilita medir a rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%.

O processo centralizado de tomada de decisões otimiza oportunidades de negócios,

bem como propicia a necessária tempestividade e

flexibilidade na sua aprovação

02. Gestão de Riscos

Page 34: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 34 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Risco operacional

O BICBANCO adota a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, e complementa a visão do risco operacional por meio de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos riscos operacionais por intermédio de modelos estatísticos que permitem o cálculo de perdas esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança 99,9%). A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com as estratégias adotadas pelo Banco.

Um efetivo sistema de controles internos reduz a probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco.

O BICBANCO com o objetivo de avaliar sua estrutura de gestão contratou a empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers que após realizar um trabalho abrangente, com base em testes, evidenciou que a estrutura de gerenciamento do risco operacional do Banco é adequada, concedendo a asseguração para o processo de gestão de riscos operacionais em janeiro de 2008. A análise foi realizada de acordo com a NPO 1 (Normas e Procedimentos de Asseguração), estabelecida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON).

A Gestão do Risco Operacional é avaliada periodicamente pela Auditoria Interna, respeitando o caráter de independência inerente ao trabalho de auditoria, no que tange à verificação da estrutura de risco operacional e sua abrangência na Instituição, à verificação do nível de aderência das metodologias e procedimentos de avaliação e à mensuração dos riscos operacionais.

Semestralmente são realizados levantamentos de todos os processos da Instituição e identificados cada um dos riscos associados aos processos. Também associados a esses riscos procede-se à avaliação dos controles, atribuindo notas que são reavaliadas com periodicidade mínima semestral pelo CSA - Control Self-Assessment. Atualmente, todos os processos críticos da Instituição têm seus riscos operacionais identificados, avaliados, monitorados e controlados.

Um efetivo sistema de controles internos reduz a probabilidade de erros

humanos e irregularidades em processos, produtos

e sistemas

02. Gestão de Riscos

Page 35: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 35

Plano de continuidade de negóciosO Plano de Continuidade de Negócios também está inserido no âmbito da área de gestão de riscos operacionais e é o conjunto de medidas preventivas e de recuperação na eventualidade de ocorrer um desastre ou qualquer outra interrupção drástica de negócios e garante a capacidade de operar e minimizar as perdas. As medidas previstas nesse plano vão muito além da simples adoção de um plano de seguro e asseguram a capacidade da Instituição de operar em bases contínuas. O Plano foi elaborado para cada processo ou atividade crítica, entendida como aquela que possa representar impacto elevado, dada a possibilidade de fatores externos adversos, tais como: catástrofes naturais, epidemias ou até mesmo terrorismo (alheios a controles internos) que podem vir a provocar interrupções drásticas nos processos.

O plano de continuidade de negócios está dividido em três módulos:

PAC - Plano de Administração de Crise•   Representa a garantia mais eficaz em termos de administração em situações adversas, relaciona o funcionamento das equipes antes, durante e depois da ocorrência do evento e define os procedimentos a serem executados no período de retorno à normalidade.

PCO - Plano de Continuidade Operacional•   Define os procedimentos para contingenciamento dos ativos que suportam cada processo de negócio, objetivando reduzir o tempo de indisponibilidade e, consequentemente, os impactos diretos potenciais, diretos ou indiretos, ao negócio.

PRD - Plano de Recuperação de Desastres•   Define um plano de recuperação e restauração das funcionalidades dos ativos afetados que suportam os processos de negócio, a fim de restabelecer o ambiente e as condições originais de operação, e orientar ações relativas ao site alternativo, visando à continuidade dos negócios do Banco. Descreve as medidas para ativar processos manuais ou o recurso contratado e assegurar a continuidade dos processos do negócio no caso de falha no sistema de informações.

O Plano foi elaborado para cada processo ou atividade

crítica, entendida como aquela que possa representar

impacto elevado, dada a possibilidade de fatores

externos adversos

02. Gestão de Riscos

Page 36: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 36 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Risco Socioambiental

O BICBANCO atua em parceria com seus clientes, com o intuito de colaborar para mudanças efetivas na relação entre atividades produtivas e comerciais, o meio ambiente e a sociedade e prevê ações e procedimentos no processo de aprovação de crédito as empresas, na manutenção de conta corrente e nos investimentos de clientes que visam integrar a questão socioambiental aos negócios. Essas ações preveem o treinamento dos profissionais da Instituição e a transformação desses valores em cultura da Instituição. Por outro lado, promove as práticas socioambientais nas atividades dos clientes.

O Banco desenvolveu metodologia para avaliação dos riscos socioambientais com base na categoria do risco. A fim de atender essa diretriz, firmou contrato com a Fundação Getúlio Vargas para desenvolver um sistema de avaliação. Esse projeto estabeleceu uma série de questionários, dirigidos aos setores e atividades mais propensos a impactar o meio ambiente e que mais afetam o bem-estar das pessoas, para que sejam aplicados pelos gestores aos clientes, fornecedores e parceiros comerciais.

Concomitantemente, foi desenvolvido, um sistema de aferição de riscos socioambientais em um convênio firmado com a SERASA para atribuir um rating socioambiental para clientes. Esses relatórios se dirigem para alguns dos clientes que operam com volumes mais elevados.

O BICBANCO, convencido da importância de um crescimento sustentável, atua de maneira alinhada às melhores práticas mundiais que preconizam a Sustentabilidade e a Governança Corporativa. Mantém boas práticas de sustentabilidade na estratégia de negócios, no crédito e em compras e promove a transparência, a ética e o respeito ao meio ambiente como balizadores das práticas administrativas e negociais. Definiu restrições comerciais àquelas empresas e/ou pessoas que utilizaram trabalho escravo e infantil, adotando mecanismos efetivos de monitoramento dos clientes e fornecedores. Por fim, considera, para fins de repasse de recursos de organismos financeiros internacionais, a avaliação de riscos socioambientais.

O BICBANCO, convencido da importância de um crescimento

sustentável, atua de maneira alinhada às melhores práticas

mundiais que preconizam a sustentabilidade e a

Governança Corporativa

02. Gestão de Riscos

Page 37: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 37

A Instituição possui um Comitê de Sustentabilidade denominado Comitê Azul, que é o órgão de controle interno designado para analisar as questões relacionadas à sustentabilidade com competência sobre todo o Banco, que tem como responsabilidade o estímulo e o acompanhamento das políticas, as atuações aos clientes, a adoção de medidas e o desenvolvimento das normas internas necessárias ao tema sustentabilidade; inclusive, a conscientização e o engajamento de todos os colaboradores.

Com o fito de tornar fonte de receitas as oportunidades que se desenvolvem no âmbito ambiental, o Banco se utiliza de produtos dirigidos aos públicos que necessitam realizar melhorias em suas plantas industriais tornando-as menos nocivas ao meio ambiente. Para isso, a Instituição possui linhas com agências multilaterais destinadas ao público especificamente definido. Não há cálculo específico e quantitativo dos custos e créditos de carbono para essas operações.

02. Gestão de Riscos

Page 38: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 38 Relatório Anual 2008 BICBANCO

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 39

O ano de 2008 começou com a previsão de um cenário de inflação e a possível chegada da recessão aos EUA. Somente em dezembro, ficou evidenciada a recessão no país desde o final de 2007, quando o Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês) divulgou seu relatório. Todavia, o resto do mundo parecia estar blindado suficientemente para suportar a crise delineada.

Numa primeira fase, os países emergentes acabaram beneficiados pelos recursos dos investidores dos EUA, tendo como consequência a desvalorização do dólar e a valorização das commodities agrícolas e minerais. Isso levou a preocupações de fome mundial e dirigentes do mundo todo se reuniram para discutir alternativas ou medidas para evitá-la. Ao mesmo tempo, o petróleo batia recordes de preço, provocando nova onda de estudos para substituição de seus derivados combustíveis; enquanto se acirravam as discussões para que se evitasse a transferência de terras agrícolas para produtos energéticos.

Em setembro, todo o cenário econômico mundial se alterou com a perda de confiança dos investidores mundiais em vista dos problemas enfrentados pelo Banco Lehman Brothers, ao romper a premissa de que a crise não provocaria a quebra de uma tradicional instituição financeira americana, ocorrendo um encadeamento de eventos que abalaram as bolsas do mundo inteiro.

A intervenção do governo americano foi inevitável, mesmo com os US$ 700 bilhões injetados para socorrer os mercados, estes não reagiram e as bolsas continuaram caindo. A queda de liquidez do sistema financeiro sinalizou uma contração significativa do crédito, reverteu as expectativas de crescimento mundial e gerou um conservadorismo nos investidores que buscaram abrigo ou proteção do seu patrimônio em títulos públicos americanos. A consequência direta foi a valorização global do dólar e a consequente queda das commodities. Como efeito das desvalorizações das commodities e do aumento de risco de crédito, houve grandes exigibilidades dos contratos de derivativos cuja liquidação em dólares, reforçaram as cotações da moeda.

03. Cenário Econômico e Desempenho

A consequência direta foi a valorização global do dólar e a consequente

queda das commodities

03. Cenário Econômco e Desempenho

Page 40: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 40 Relatório Anual 2008 BICBANCO

No Brasil, durante a maior parte do ano de 2008, a economia brasileira manteve-se aquecida, apresentando um crescimento robusto e generalizado dos diversos setores. A evolução do PIB chegou a ser projetada em 6,0% a.a., impulsionada pela expansão do crédito, investimentos, consumo, emprego e renda. A partir de setembro de 2008, o aprofundamento da crise internacional repercutiu em economias que até então se apresentavam incólumes, como a brasileira.

Como consequência de todo o cenário apresentado, no quarto trimestre de 2008, o crescimento econômico nacional sofreu inflexão. As projeções expansionistas se alteraram para um cenário de desaceleração. Os movimentos de recursos internacionais restringiram a liquidez no Brasil, o que provocou a elevação das taxas de captação dos bancos e a restrição às operações de crédito, num movimento de flight to quality, que iria mais tarde configurar o cenário de aumento da inadimplência. A escassez de crédito se agravou no decorrer do último trimestre, intensificando a contração da atividade produtiva.

O ano de 2008 foi também caracterizado por oscilações nos principais indicadores econômicos. Durante alguns meses do exercício, a inflação esteve acima do estabelecido pelo regime de metas. Nesse contexto, o BACEN elevou a taxa SELIC até atingir o patamar de 13,75% (ante 11,25%, em 2007). Em setembro, interrompeu o ciclo de alta, mantendo a taxa estável até o final do ano. A inflação medida pelo IPCA terminou o ano em 5,9%, abaixo do teto anual estipulado em 6,5%. Não obstante, a inflação de 2008 foi a maior registrada desde 2004, ficando 1,44 ponto percentual acima da taxa de 2007. O câmbio apresentou maior volatilidade, o Real encerrou o ano cotado a R$2,3370/US$, variação de 31,9% em relação ao fechamento de 2007 (R$1,7713/US$), após ter atingido, ao longo do ano, um dos menores patamares da década.

As autoridades brasileiras tomaram várias iniciativas, a partir de setembro de 2008, para mitigar os desdobramentos da deflagrada retração, que envolvem mudanças no recolhimento de depósitos compulsórios, leilões de moedas estrangeiras, redução de IPI para carros novos e diminuição do imposto de renda para pessoas físicas. Tais medidas não tiveram tempo suficiente para surtir plenamente seus efeitos. No término do exercício, predominavam incertezas nos mercados sobre a economia em 2009, com aparente solução do problema de liquidez.

03. Cenário Econômco e Desempenho

No Brasil, durante a maiorparte do ano de 2008, a economia brasileira manteve-se aquecida,

apresentando um crescimento robusto e generalizado

dos diversos setores

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 41

Resultados Econômicos

Para o BICBANCO, a crise de liquidez decorrente da aversão sistêmica ao risco, provocou mudanças na perspectiva de resultados. Neste contexto de incertezas, o Banco adotou uma postura cautelosa em relação aos riscos. Como em outras circunstâncias dotadas de características semelhantes, que exigiram maiores reservas, o Banco incrementou sua liquidez imediata deixando de renovar parte das operações de crédito e envidando esforços para manutenção da captação de clientes. Com isto, o total de Caixa Disponível, que se situara em R$ 945 milhões em junho/08, passou a R$ 1.165 milhões em setembro/08, evoluindo para R$ 1.964 milhões em dezembro/08. As captações totais alcançaram R$ 8,8 bilhões, aumento de 27,3% em doze meses. As operações de crédito, principal ativo do Banco, atingiram R$ 8,1 bilhões com incremento de 5,9% no ano.

Para enfrentar o desafio trazido pela crise relacionado a menor qualidade dos riscos de crédito, em decorrência da ação conjunta das instituições financeiras de restrição ao crédito e consequente menor bancabilidade dos clientes, o Banco, cautelosamente, ampliou as provisões de R$ 101,6 milhões (brutos de impostos) no quarto trimestre de 2008, o que impactou negativamente os resultados. Todos os créditos das categorias C a G tiveram os percentuais de suas provisões extrapolados até, praticamente, o nível requerido para a categoria de risco superior. Esta medida implicou em uma somatória de provisões que assegura índices de cobertura mais apropriados às perspectivas de negócios do exercício de 2009. Mesmo com essa medida, o lucro líquido do BICBANCO apurado no exercício de 2008, totalizou R$ 320,5 milhões com expansão de 76,2% ante 2007. O índice de eficiência evoluiu para 38,6% e apresentou melhora de 5,6% p.p. na comparação com 2007.

O lucro líquido do BICBANCO apurado no exercício de 2008

totalizou R$ 320,5 milhões com expansão de 76,2% ante 2007

03. Cenário Econômco e Desempenho

Page 42: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 42 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Ativos

Ativos totaisOs ativos totais atingiram R$ 12.007,3 milhões no término de 2008, alta de 9,2% em doze meses.

Operações de créditoEm 2008, as operações de crédito somaram R$ 8.066,4 milhões, montante 5,9% superior a dezembro de 2007. Destaca-se a manutenção em carteira de todas as operações de crédito originadas, ou seja, nenhuma operação foi cedida ou vendida apesar do cenário vivido no final do ano.

A carteira de crédito representava 67,2% dos ativos do Banco no término do exercício. O crédito corporativo, compreendido por empresas de médio e grande portes, era equivalente a 94,3%, o crédito consignado correspondia a 4,7% e o crédito pessoal a 1,0% das operações de crédito.

A política de concessão de crédito do Banco prioriza a pulverização dos riscos, e a segurança das operações por meio de garantias. A ênfase na diversificação e diluição das operações visa distribuir os créditos em diversas regiões geográficas, segmentos econômicos e produtos, bem como evitar qualquer tipo de concentração individual. Garantias de recebíveis e aplicações financeiras, modalidades consideradas satisfatórias e de alta liquidez, cobriam o equivalente a 66,6% dos créditos corporativos em Reais. As provisões para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 310,9 milhões ao final do exercício, saldo 133,3% superior ao de dezembro de 2007. As provisões mantêm um índice confortável de cobertura de 246,6% sobre os créditos vencidos a partir de 15 dias, que somaram R$ 126,1 milhões.

Operações de Crédito por Modalidade (R$ milhões) 2008 2007 Δ%

Capital de giro 4.395,7 4.038,6 8,8

Trade finance 1.933,2 1.590,1 21,6

Contas garantidas 873,7 1.007,9 (13,3)

Crédito consignado 378,9 477,4 (20,6)

Arrendamento mercantil 115,8 19,2 504,3

Crédito pessoal 82,2 156,9 (47,6)

Outros créditos 286,9 327,8 (12,5)

Total 8.066,4 7.617,9 5,9

(R$ Milhões)Operações de Crédito

2008

8.066,4

2007

7.617,9

2006

4.433,7

2005

2.775,6

5,9%

(R$ Milhões)Ativos Totais

2008

12.007,3

2007

10.992,1

2006

7.320,0

2005

6.759,0

9,2%

03. Cenário Econômco e Desempenho

Page 43: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 43

Operação de Crédito - PIBxBICBANCO (%)

Capital de giroO principal produto do Banco, visa a atender as necessidades de caixa das empresas, com prazos geralmente inferiores a um ano. No final de 2008, representava 54,5% do total da carteira de crédito atingindo R$ 4.395,7 milhões, com aumento de 8,8% em relação a 2007, mas reduzindo 18,0% em relação aos R$ 5.359,6 milhões alcançado no 3T08.

Contas garantidasConsiste em créditos vinculados à conta bancária de pessoas jurídicas, visando a atender a necessidade de crédito com a agilidade requerida por estes clientes. Ao final de 2008, a modalidade era equivalente a 10,8% do total da carteira de crédito e totalizando R$ 873,7 milhões, redução de 13,3% no ano.

Trade finance/Financiamentos à exportaçãoCompostas por adiantamentos sobre contratos de câmbio - ACC e financiamentos à importação e exportação, as operações de financiamento para o comércio exterior têm importância estratégica para o Banco. Estas operações ampliam a oferta de produtos, fideliza os clientes que operam com comércio exterior e pulveriza os riscos da carteira de crédito do Banco. Ao final do exercício de 2008, perfaziam R$ 1.933,2 milhões, representando 24,0% do total da carteira de crédito. A valorização e a subsequente depreciação do Real frente ao Dólar, observados ao longo de 2008, impossibilita uma análise da produção da carteira em Reais. Os saldos da carteira em Dólar melhoram a comparação entre os períodos: 4T08 - US$ 748,4 milhões; 3T08 - US$ 915,9 milhões e 4T07 - US$ 911,7 milhões.

0 - 5

13 - 9

17 - 16BICBANCOOperações de crédito (%)

PIB Regional (%)

Cayman 4%

46 - 57

20 - 13

59,2

8,6

25,56,7

213,12

30,96

91,824,12

Tempo de casa

196,2

282,6

321,48338,4

343,44

347,04360

164,52

283,68

354,24360

25,9

22,8

51,3

360

266,76

184,68

351,72

176,4

94,68

356,72

312,8

244,8

45,7% Até 3 meses

1,6% Vencidos a partir de 15 dias

33,1% De 3 meses até 1 ano19,6% Acima de 1 ano

Operações de Crédito por Vencimento

59,2

8,6

25,56,7

213,12

30,96

91,824,12

Tempo de casa

196,2

282,6

321,48338,4

343,44

347,04360

164,52

283,68

354,24360

25,9

22,8

51,3

360

266,76

184,68

351,72

176,4

94,68

356,72

312,8

244,8

54,5% Capital de giro

4,7% Crédito consignado

3,6% Outros créditos

24,0% Trade finance

1,4% Arrendamento mercantil

10,8% Contas garantidas

1,0% Crédito pessoal

Distribuição da Carteira de Crédito por Tipo de Operações

03. Cenário Econômco e Desempenho

Page 44: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 44 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Crédito consignadoNo encerramento de 2008, o crédito consignado correspondia a 4,7% do total da carteira de crédito e totalizou R$ 378,9 milhões, incluindo os créditos cedidos para o FIDC. A modalidade decresceu 0,6% em relação ao saldo obtido em 2007. Ao desconsiderar os valores cedidos ao FIDC, a carteira de crédito consignado alcançou R$ 149,3 milhões.

Arrendamento mercantilVale ressaltar o desempenho das operações de leasing. Essa carteira atingiu R$ 115,8 milhões, alta de 30,7% no último trimestre do ano e 504,3% nos últimos 12 meses. O BICBANCO reativou esse produto no decorrer do último ano e no final do exercício já representava 1,4% do total da carteira de crédito.

Outros créditosCompreendidos, principalmente, por modalidades de Compror, Resolução 63, repasses do BNDES, cheque empresarial e agricultura, estes créditos somaram R$ 286,9 milhões, equivalentes a 3,6% das operações, com diminuição de 12,5% em relação a 2007.

Avais e fiançasEsta modalidade não está contemplada na carteira de crédito. Em 2008, as responsabilidades por avais e garantias concedidas totalizaram R$ 487,1 milhões, expansão de 52,0% em relação a 2007.

Títulos e valores mobiliáriosA carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 369,1 milhões, sendo composta em 88,0% por títulos públicos federais, no final de 2008, um decréscimo de 82,5% no período de doze meses. A diminuição está associada à redução dos depósitos compulsórios, das operações compromissadas e da migração de parte de títulos da carteira própria para aplicações interfinanceiras de liquidez.

Caixa livreA disponibilidade e os ativos de alta liquidez que compõem o caixa livre do Banco alcançaram R$ 1.964,3 milhões no término de 2008 ante R$ 591,2 milhões no final de 2007. A construção desse colchão de liquidez constituiu medida prudencial para fazer frente à forte volatilidade dos mercados.

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 45

Caixa Livre (R$ milhões) 2008 2007 Δ%

Disponibilidades 200,2 139,9 43,1

Aplicações no mercado aberto 1.507,4 9,0 16.645,2

Aplicações em depósitos interfinanceiros, exceto os depósitos para cobertura de operações de swap

43,6 9,1 378,5

Carteira própria - negociação 213,1 413,4 (48,4)

Carteira própria - disponível para venda - 19,8 -

Total 1.964,3 591,2 232,2

Inadimplência e provisão para perdasNo encerramento de 2008, as provisões para cobertura de créditos de liquidação duvidosa acumularam um montante de R$ 310,9 milhões, saldo 68,8% acima daquele obtido no terceiro trimestre de 2008 e 133,1% superior ao de 2007. Frente às perspectivas de um cenário mais adverso em 2009, com um possível recrudescimento dos riscos e aumento nas perdas futuras, o Banco optou por ampliar consideravelmente as provisões de crédito existentes, para além dos patamares mínimos requeridos.

A provisão constituída mantém um índice confortável de cobertura de 246,6% sobre os créditos vencidos a partir de 15 dias, e de 82,0% sobre a carteira D-H. Os créditos vencidos a partir de 15 dias somaram R$ 126,1 milhões, equivalentes a 1,6% da carteira de crédito. A carteira D-H correspondia a 4,7% do total das operações de crédito. No decorrer do quarto trimestre de 2008, os créditos baixados para prejuízo somaram R$ 34,9 milhões, refletindo crescimento de 44,5% e queda de 6,4% em relação ao 3T08 e ao 4T07, respectivamente. No quarto trimestre de 2008, foram recuperados R$ 3,4 milhões de créditos. No exercício de 2008 foram baixados R$ 99,7 milhões (2007: R$ 97,1 milhões) e foram recuperados R$ 25,9 milhões (2007: R$ 21,5 milhões).

Nível de Risco Carteira de Crédito (R$

milhões)

% de Provisões Mínimas Exigidas

% das Provisões Efetivamente Constituídas

Provisões Efetivamente Constituídas (R$ milhões)

AA 1.035,9 0,0% 0,0% -

A 3.457,5 0,5% 0,5% 17,3

B 2.543,1 1,0% 1,0% 25,4

C 650,6 3,0% 9,0% 58,6

D 159,4 10,0% 29,0% 46,2

E 38,5 30,0% 49,0% 18,9

F 118,8 50,0% 69,0% 82,0

G 8,3 70,0% 99,0% 8,2

H 54,3 100,0% 100,0% 54,3

Total 8.066,4 310,9

Diferença entre (C) e (D) 101,6

03. Cenário Econômco e Desempenho

Page 46: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 46 Relatório Anual 2008 BICBANCO

CaptaçãoO Banco privilegia a diversificação de suas captações, adequando o funding ao perfil da carteira de crédito com o objetivo de minimizar descasamentos de prazos, moedas, e taxas de juros, além de garantir liquidez. A adequação dessa estratégia de funding, adotada sistematicamente pelo Banco, mostra-se apropriada para garantir a liquidez e segurança dos negócios conforme observado nos períodos de alta volatilidade, como foi o quarto trimestre de 2008.

O volume de recursos captados, que teve o pico de R$ 10.063,7 milhões no terceiro trimestre, finalizou 2008 somando R$ 8.829,3 milhões, retração de 12,3% no último trimestre e aumento de 27,3% ano.

Captação Doméstica

Depósitos a prazoOs depósitos a prazo somaram R$ 3.816,3 milhões ao final do exercício, decréscimo de 32,0% em relação ao terceiro trimestre de 2008 e estáveis no comparativo anual. A redução dos depósitos a prazo observada no quarto trimestre de 2008, está diretamente associada à falta de liquidez sistêmica, consequência imediata da crise financeira global; ao comportamento mais volátil dos investidores institucionais diante de um cenário adverso; e, ao fato de parte significativa das aplicações em depósitos a prazo, vinculada ao crédito como garantia, haver sido sacada na liquidação das operações.

Cerca de R$ 861,9 milhões, equivalentes a 22,6% do total de depósitos a prazo, apresentam alguma cláusula de liquidez, via de regra nas datas de aniversário da aplicação. Os compromissos celebrados entre o Banco e os clientes foram registrados na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP).

Outros depósitosDepósitos à vista de poupança e interfinanceiros somaram R$ 627,8 milhões em 2008, crescimento de 37,0% em relação ao montante do trimestre anterior e de 8,3% no comparativo com 2007.

Debêntures e FIDCsEssas duas modalidades complementam e diversificam o mix de captações no mercado local. As debêntures somaram R$ 112,1 milhões, com vencimento em julho de 2010. A captação feita por intermédio da subscrição de cotas seniores dos dois FIDCs (Crédito Consignado e Saúde Garantida) atingiram R$ 201,1 milhões. Não houve novas emissões nessas modalidades no último trimestre do ano.

59,2

8,6

25,56,7

213,12

30,96

91,824,12

Tempo de casa

196,2

282,6

321,48338,4

343,44

347,04360

164,52

283,68

354,24360

25,9

22,8

51,3

360

266,76

184,68

351,72

176,4

94,68

356,72

312,8

244,8

51,3% Captação mercado doméstico22,8% Captação mercado internacional25,9% Captação trade finance

Origens da Captação(R$ milhões)

(R$ Milhões)Captação Total

2008

8.829,3

2007

6.936,3

2006

4.595,9

2005

2.924,5

27,3%

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 47

Captação externaA captação de recursos para operações de trade finance alcançou R$ 2.283,5 milhões, com incremento de 47,3%. O impacto da desvalorização do Real frente ao Dólar foi de 31,9% em 2008.

As oscilações da moeda norte-americana não geram riscos relevantes para a Instituição, uma vez que as captações para as operações de trade finance possuem hedge “natural” com as operações ativas. Para os recursos captados no exterior, por meio de emissões de títulos, repasses e dívida subordinada, que servem de funding para operações de crédito de maior vencimento, o Banco realiza operações de hedge de forma a mitigar o risco no descasamento de moedas.

Vencimento das Captações Externas Vencimento Montante (US$ MM)

Trade Finance Syndication - tranche A Mar. 2009 65

A Loan IIC (IADB) Abr. 2009 5

B Loan IIC (IADB) Abr. 2009 18,5

EMTN Program - US$ 1 bilhão Set. 2009 150

Trade Finance Syndication - tranche B Mar. 2010 45

EMTN Program - US$ 1 bilhão Abr. 2010 180

B Loan (IADB) Ago. 2010 80

B2 Loan (IADB) Ago. 2011 90

IFC Note Jul. 2012 40

A Loan (IADB) Ago. 2012 20

Dívida Subordinada (possível exercício de call em Mar/2011) Mar. 2016 120

59,2

8,6

25,56,7

213,12

30,96

91,824,12

Tempo de casa

196,2

282,6

321,48338,4

343,44

347,04360

164,52

283,68

354,24360

25,9

22,8

51,3

360

266,76

184,68

351,72

176,4

94,68

356,72

312,8

244,8

68,0% Pessoas jurídicas18,9% Pessoas físicas

12,2% Investidores institucionais 0,9% Instituições financeiras

Depósitos a Prazo por Vencimento (%)

Captação total (R$ milhões) 4T08 4T07 Δ%

Captações em Reais 4.533,6 4.301,1 5,4

Depósitos 4.211,0 4.255,4 -1,0

- Depósitos a prazo 3.610,4 3.676,6 -1,8

- Outros depósitos (interfinanceiros, poupança, à vista e outros)

600,6 578,8 3,8

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDCs

201,1 - -

Recursos de debêntures 112,1 - -

Obrigações por repasses do BNDES 9,4 45,7 -79,5

Captações para trade finance 2.283,5 1.549,8 47,3

Captações em moeda estrangeira 2.012,2 1.085,4 85,4

Obrigações por TVM no exterior 1.010,3 499,2 102,4

Obrigações por repasses do Exterior 483,1 214,5 124,9

Dívida subordinada 285,7 214,5 33,2

Depósitos (a prazo e à vista) 233,1 156,9 48,6

Total 8.829,3 6.936,3 27,3

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Pág. 48 Relatório Anual 2008 BICBANCO

A estrutura de captação do Banco possui prazos mais longos do que aqueles da carteira de empréstimos. As operações de crédito confrontadas com as captações, ambas com vencimentos em até 90 dias, mostraram a seguinte composição: Operações de crédito - R$ 3.687,5 milhões / Total das captações - R$ 2.535,0 milhões.

Política de tesourariaA grande volatilidade dos mercados de câmbio não trouxe impactos significativos para a Instituição. Todas as captações em moeda estrangeira possuem hedge, o que propicia um fluxo de caixa adequado às operações no ativo, em Reais. Em 31/12/2008, o Banco não possuía descasamento de moedas que pudesse impactar de forma relevante o resultado.

A estrutura de prazo dos ativos e passivos permitiu que, mesmo com o estreitamento da liquidez a partir de setembro, houvesse equilíbrio do fluxo de caixa, pois os gaps existentes possibilitaram o recebimento dos ativos antes dos passivos. Dessa maneira, o crescimento do caixa disponível foi constante, em que pese o custo mais elevado de manutenção. Análises prospectivas do caixa, mesmo em cenários de estresse, apontam para minimização do risco de liquidez, ao longo do tempo.

Cabe destacar ainda, a política conservadora de derivativos contratados com clientes. Essas operações na modalidade de opção de dólar, que em 30/09/2008 chegaram a somar cerca de R$ 460 milhões (valor nocional), estavam totalmente hedgeadas. Sua natureza de curto prazo, aliado à qualidade dos clientes que as realizaram, permitiram recebê-las integralmente até a data de encerramento do balanço. Não houve dificuldade no recebimento das margens dessas operações.

Resultado da intermediação financeiraO resultado da intermediação financeira em 2008, considerando as provisões para perdas, situou-se em R$ 756,3 milhões, alta de 36,9% em relação aos R$ 552,5 milhões apurados em igual período de 2007. Este desempenho foi decorrente de um maior saldo médio da carteira de crédito, a despeito de maior custo na captação e ampliação das despesas de provisão observados no quarto trimestre do ano.

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 49

(R$ milhões) 2008 2007 Δ%

Receitas da intermediação financeira 2.003,6 1.393,7 43,8

Operações de crédito 1.691,1 1.054,2 60,4

Operações de arrendamento mercantil 12,8 2,8 359,5

Resultados de títulos e valores mobiliários 186,0 249,5 (25,5)

Resultado de câmbio 76,3 67,1 13,8

Variação cambial 10,6 3,6 197,6

Resultado de aplicações compulsórias 26,8 16,5 62,1

Despesas da intermediação financeira (1.247,3) (841,2) 48,3

Captação no mercado (746,3) (576,1) 29,5

Empréstimos, cessões e repasses (86,5) (88,4) (2,1)

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (137,2) (38,0) 261,5

Provisão para perdas com créditos (277,3) (138,7) 100,0

Resultado da intermediação financeira 756,3 (552,5) 36,9(R$ Milhões)Lucro Líquido

2008

320,5

2007

181,9

2006

104,1

2005

82,1

76,2%DesempenhoEm 2008, o lucro líquido somou R$ 320,5 milhões apresentando expansão de 76,2% em relação a 2007. O ROAE de 2008 foi de 19,7%, 1,0 p.p. superior à rentabilidade do ano anterior. O lucro líquido do último trimestre do ano atingiu R$ 20,3 milhões, neste período o Banco optou por ampliar consideravelmente as provisões para perdas com crédito operando alocação extra de R$ 101,6 milhões (brutos) para estas provisões.

Essa medida prudencial priva o exercício de 2008, de parcela importante de seus resultados e achata os indicadores de performance como um todo. Porém, propicia um volume global de provisões que assegura índices de cobertura mais apropriados ao cenário atual, conforme já citado. A Instituição, desta forma, preservou um bom desempenho (crescimento de 76,2% do Lucro Líquido, comparado a 2007), pavimentando o futuro, com as reservas condizentes com suas possíveis necessidades.

Patrimônio LíquidoNo fechamento do exercício, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.685,1 milhões, um crescimento de 7,8% no ano. Índice de BasileiaAs normas do Banco Central do Brasil exigem que os bancos mantenham um patrimônio de referência igual ou superior a 11,0% dos ativos ponderados pelo risco.

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Pág. 50 Relatório Anual 2008 BICBANCO

A partir do terceiro trimestre de 2008, o cálculo do Índice de Basileia passou a contemplar o conceito de Basileia II, o qual incorporou novos fatores de risco para fins de exigência de capital mínimo.

O índice de Basileia ao final do exercício foi de 19,34%, 3,14 p.p. acima do registrado no terceiro trimestre. Considerando-se os riscos, a melhora do índice é justificada pela diminuição dos volumes dos ativos ponderados pelo risco, decorrente da redução da carteira de crédito; e pelo acréscimo na margem em 1,06 p.p. em razão da redução do fator de ponderação dos créditos tributários - de 300% para 100% (Circular nº 3.425/08).

Considerando-se o patrimônio de referência, também houve impacto positivo pelo Tier I, acréscimo na margem em 0,59 p.p., com retirada do efeito da PDD ampliada. O impacto em valores líquidos de impostos dessa retirada foi de R$ 60.969 mil, conforme estabelece a Resolução nº 3.674/08 do BACEN e; pelo Tier II, a variação cambial da dívida subordinada ampliou o índice em 0,52 p.p. O Banco está enquadrado nos limites estabelecidos na Resolução nº 2.099/94 do CMN, com alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07 e 3.490/07 e Circular nº 3.360/07.

BICBANCO Múltiplo e Consolidado - 2008Descrição Valo destacado Risco

Parcela de risco de crédito - (Pepr) 1.075.663 -

Parcela de risco cambial - (Pcam) 51.343 -

Parcela de risco de taxas de juros - (Pjur) 2.206 -

Parcela de risco de Commodities - (Pcom) - -

Parcela de risco de ações e operações classificadas em negociação - (Pcas)

1.321 -

Parcela de risco operacional - (Popr) 10.714 -

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 1.141.247 -

Patrimônio de Referência - Nivel I e II 2.006.152 -

Fator de risco - 11% sob (PR) - 220.677

Índice da Basileia - (% Fator de risco/PRE) - 19,34%

Movimentação da Basileia (%) 4T08 4T07

Índice de Basileia Inicial 16,2 16,4

Variação dos ativos ponderados pelo risco 2,9 (3,0)

Variação do risco operacional - -

Variação da exposição a riscos de mercado:

- Taxa de câmbio (0,7) -

- Taxa de juros - 0,2

Variação do patrimônio de referência:

- Tier I 0,4 5,8

- Tier II 0,5 -

Índice de Basileia final 19,3 19,4

(R$ Milhões)Patrimônio Líquido

2008

1.685,1

2007

1.563,4

2006

527,3

2005

505,4

7,8%

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 51

Banco Industrial E Comercial S.A. - ConsolidadoDEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2º SEM/08 2008 2007

1. Receitas 1.745.481 2.232.867 822.253

1.1 Intermediação Financeira 1.952.499 2.523.354 968.575

1.2 Prestação de Serviços 25.872 53.805 42.869

1.3 Provisão para devedores duvidosos- Reversão (constituição)

(202.701) (277.265) (138.667)

1.4 Outras (30.189) (67.027) (50.524)

2. Despesas de Intermediação Financeira 1.382.047 1.489.804 277.359

3. Insumos adquiridos de terceiros 52.495 90.639 98.292

3.1 Materiais, energia e outros. 15.088 30.178 27.188

3.2 Serviços de terceiros 31.052 55.986 65.728

3.3 Perda/Recuperação de valores ativos 6.355 4.475 5.376

4. Valor adicionado Bruto (1-2-3) 310.939 652.424 446.602

5. Depreciação, Amortização e exaustão 10.083 18.150 8.398

6. Valor adicionado Líquido (4-5)Produzido pela entidade

300.856 634.274 438.204

7. Valor adicionado recebido em transferência 17 191 70

7.1 Resultado de Equivalência Patrimonial - - -

7.2 Outras 17 191 70

8. Valor adicionado a distribuir (6+7) 300.873 634.465 438.274

9. Distribuição do valor adicionado 300.873 634.465 438.274

9.1 Pessoal 70.480 145.654 115.411

9.1.1 Remuneração direta 59.487 125.185 99.889

9.1.2 Benefícios 6.766 12.876 9.777

9.1.3 F.G.T.S. 4.227 7.593 5.745

9.2 Impostos, taxas e contribuições 102.440 160.660 135.218

9.2.1 Federais 97.729 152.084 130.208

9.2.2 Estaduais 135 429 417

9.2.3 Municipais 4.576 8.147 4.593

9.3 Remuneração de capitais de terceiros 4.031 7.620 5.704

9.3.1 Aluguéis 4.031 7.620 5.704

9.4 Remuneração de capitais próprios 123.922 320.531 181.941

9.4.1 Juros sobre capital próprio 47.720 95.440 53.800

9.4.2 Dividendos 31.000 31.000 -

9.4.3 Lucros retidos 45.202 194.091 128.141

03. Cenário Econômco e Desempenho

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Pág. 52 Relatório Anual 2008 BICBANCO

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A gestão do relacionamento com clientes, em todos os pontos de atendimento, é pautada em transparência nos negócios, postura ética, zelo e respeito pelo cliente. Um amplo leque de produtos financeiros é oferecido pelo Banco, que também dispõe de uma linha de produtos e serviços adequados ao perfil de cada cliente que busca soluções rápidas e assessoria financeira qualificada. O Banco está orientado a criar valor para seus clientes e reconhece o papel individual de cada um deles. Nesse sentido, estão alinhados o planejamento e os processos de negócios, a comunicação, a tecnologia e as pessoas.

O BICBANCO conta com equipes de profissionais treinados e especializados para atender sob medida às demandas individuais de cada cliente em todos os segmentos. Os profissionais voltados para o atendimento ao cliente investidor e investidores qualificados são certificados pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) e pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (ANDIMA), em consonância com as exigências da CVM, normatizadas pelo BACEN na Resolução 3.158, e com o código de autoregulamentação da ANBID.

O Banco possui também uma Política de Divulgação de Informações ao Mercado, em conformidade com as definições da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O cumprimento desta política é assegurado por normas de segurança da informação e controles internos. Já o comportamento e a atuação dos seus colaboradores são orientados por princípios éticos, legitimados pelo Código de Ética.

A política de atendimento ao cliente visa um relacionamento que atenda às expectativas destes com elevado grau de satisfação quanto à conduta e eficácia na prestação dos serviços.

04. Relacionamento com Clientes

A gestão do relacionamento com clientes, em todos os pontos de atendimento é

pautada em transparência nos negócios, postura ética, zelo e

respeito pelo cliente

A política de atendimento do cliente visa um relacionamento

que atenda às expectativas com elevado grau de satisfação quanto à conduta e eficácia na

prestação dos serviços

04. Relacionamento com Clientes

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Pág. 54 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Comunicação com o Cliente

O Banco também mantém boa relação com a imprensa, prestando informações relevantes de interesse público sobre a Instituição e atuação no cenário econômico-financeiro, além do compromisso com a transparência, tanto nas atividades como no relacionamento com clientes e demais stakeholders.

Em 2008, as ações de Marketing de Relacionamento impulsionaram a realização de eventos nos segmentos hospitalar, agronegócio, indústria, comércio e serviços, contribuindo para a promoção de novos negócios e para o desenvolvimento regional, na geração de renda e empregos.

O Banco também manteve participação efetiva em associações de classe e institutos que promovem outros setores como o Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros - IBEF.

Em sua campanha publicitária, o Banco evidenciou e comemorou seus 70 anos de atividades no mercado financeiro, reafirmando os seus conceitos de tradição e modernidade. Os anúncios foram veiculados na mídia nacional e dirigidos ao público-alvo da Instituição. A exemplo das ações de marketing, a publicidade atende as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária.

Diante da legislação de atendimento ao público, relativa a procedimentos de comunicação, o BICBANCO trabalha segundo as normas e regulamentos estabelecidos pelos órgãos reguladores. Atendendo, principalmente, as exigências do Banco Central do Brasil - BACEN, Febraban, PROCON e outros. Assim, presta aos seus clientes pronto atendimento e analisa a conformidade com as normas quando do desenvolvimento e atualização de cada material de comunicação.

Rede de Agência

O BICBANCO está presente em 28 importantes cidades brasileiras, em 17 estados e no Distrito Federal, por meio de seus 38 pontos de atendimento. Conseguindo, assim, abranger grande parte do território nacional, principalmente as praças de maior economia produtiva.

Para garantir o constante acesso às informações e

características relacionadas aos produtos e serviços, diversos canais de comunicação estão

disponíveis aos clientes

04. Relacionamento com Clientes

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 55

Website

O website dispõe de informações completas sobre o perfil institucional, descrição de seus produtos e serviços, rede de agências e permite acesso às Demonstrações Financeiras, por trimestre.

Na área específica que trata das Relações com Investidores, os visitantes ainda dispõem de teleconferências (webcast), release de resultados, avaliações técnicas e materiais completos sobre a performance da Instituição.

SAC

O Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC, é o canal de comunicação para onde são direcionados os contatos com a Instituição, por telefone e e-mail, no que diz respeito ao esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões ou registro de críticas e reclamações. Em 2008 foram realizados 2.686 atendimentos, sendo 1.893 por telefone e 793 por e-mail.

Além do SAC Institucional, foi criado o SAC Crédito Consignado, serviço de atendimento exclusivo destinado aos clientes do produto Crédito Consignado, em operação desde dezembro de 2007, com o objetivo de atender os clientes de forma mais eficaz. No ano de 2008 foram 61.321 atendimentos, sendo 55.649 por telefone, 4.879 atendimentos presenciais e 793 atendimentos por e-mail.

Ouvidoria

O Banco também coloca à disposição dos seus clientes sua Ouvidoria, para tratar de forma independente os assuntos que o cliente, ou interessado, julgue não ter sido solucionado de forma plenamente satisfatória.

Apesar do Banco não dispor de pesquisa específica sobre o grau de satisfação com seus clientes, todas as reclamações recebidas foram acompanhadas e solucionadas a contento em 2008. No mesmo período não foi identificada junto a Ouvidoria nenhuma reclamação que trata de perda ou violação de dados de clientes.

04. Relacionamento com Clientes

Telefone E-mail Presencial Total

SAC 1.893 793 0 2.686

SAC CDC 53.756 0 4.879 58.635

Total 55.649 793 4.879 61.321

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Pág. 56 Relatório Anual 2008 BICBANCO 04. Relacionamento com Clientes

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 57

O BICBANCO valoriza seus ativos intangíveis ao investir no desenvolvimento de seus colaboradores e em avançada tecnologia. O objetivo é manter a qualidade do ambiente de trabalho, melhorar sempre os métodos e processos, ampliar e reter o conhecimento e reforçar sua opção por um modelo de gestão baseado na preservação da imagem institucional para a sustentabilidade do negócio.

São prioridades no planejamento estratégico da Instituição: o desenvolvimento do conhecimento das equipes de executivos e colaboradores, seja por formação ou atualização; o investimento em infraestrutura, processos e tecnologia; e as diretrizes para manutenção da imagem e sua reputação, pautada na ética empresarial.

O valor da marca BICBANCO e a confiança que inspira sua imagem de tradição, modernidade e dinamismo, requer tratamento ímpar, com critério e zelo, praticado pela boa governança instaurada em todos os níveis organizacionais.

A construção do patrimônio intangível nesta organização é perene. Os esforços para manter a estratégia de gestão dirigida à promoção do capital intelectual e de aprendizagem da organização têm se mostrado fundamental para fazer frente aos desafios propostos pela própria Instituição e aqueles advindos do sistema financeiro e da economia interna ou mundial.

05. Ativos Intangíveis

O BICBANCO valoriza seus ativos intangíveis ao

investir no desenvolvimento de seus colaboradores e em avançada tecnologia

04. Relacionamento com Clientes

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Pág. 58 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Recursos Humanos

As políticas que norteiam a Gestão de Recursos Humanos têm em vista a retenção de talentos e a manutenção de um ambiente de trabalho saudável, pleno de respeito pelos profissionais, de justiça nas decisões, na forma de remunerar e na valorização da diversidade.

O quadro de pessoal da Organização encerrou o exercício de 2008 com 814 funcionários CLT, todos com contrato por tempo indeterminado. Praticamente o mesmo patamar de 2007, embora nesse ínterim tenha registrado oscilações em função das condições adversas do mercado.

As 311 mulheres representavam 38,2% do quadro efetivo do Banco no final do ano de 2008, um aumento de 5,8% em relação a 2007, apesar da quase manutenção do quadro total. Houve também uma evolução percentual para 27,0% no número de mulheres que ocupam cargos de liderança e de alta gerência. Em relação aos negros, o total de funcionários no final de 2008 era de 76 ou 9,3% do quadro funcional e 5,5% desses em cargos de liderança.

Profissionais brancos, pretos, pardos e amarelos estão presentes em todos os níveis hierárquicos. O Banco prioriza e exige de seus colaboradores o respeito à diferença, seja ela de qualquer natureza, para com o público interno ou externo.

04. Relacionamento com Clientes

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 59

Treinamento e DesenvolvimentoTendo em vista aperfeiçoar e valorizar o seu quadro funcional, os programas de treinamento do Banco, tornam os colaboradores cada vez mais capacitados para desenvolver suas funções com a produtividade e a eficácia requerida pela Instituição.

O BICBANCO incentiva e apoia o desenvolvimento de seus colaboradores por acreditar que em consequência da qualificação educacional é aprimorado o profissional.

A promoção de bolsas de estudo, com percentuais que variam de 50,0% a 100,0% do valor do curso é outra ação com o mesmo foco. O intuito é ampliar o número de colaboradores com formação superior, e, em um segundo momento, garantir a formação especializada dos profissionais, em cursos de pós-graduação, MBA, mestrado e estudo da língua inglesa. Atualmente conta com 61% de funcionários que possuem curso superior completo, sendo 106 deles pós-graduados, mestres ou doutores. Em 2008, foram concedidas bolsas de estudos, com investimento na formação dos funcionários, perfazendo o valor de R$ 432.456,52.

O Banco promove cursos, workshops e palestras tratando de temas atinentes às diversas áreas de departamentalização e atividades executadas e de uma forma mais abrangente contemplando temas que permeiam toda a organização como Segurança da Informação, Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Tecnologia da Informação e Ética, dentre outros. Também oferece cursos direcionados à Certificação de seus profissionais em áreas específicas, seja obrigatória ou não. 100% dos profissionais que atendem clientes investidores têm a Certificação do Mercado Financeiro pela ANBID.

04. Relacionamento com Clientes

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Pág. 60 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Mapa da DiversidadeNúmero de Funcionários

Por Região Geográfica Por Raça Por Faixa Etária (anos)

Por Tempo de Casa(anos)

Norte: 1 Amarelos: 16 16 a 24: 56 Até 5: 480

Nordeste: 159 Brancos: 722 25 a 35: 236 6 a 10: 70

Centro-Oeste: 51 Pretos: 11 36 a 45: 306 11 a 20: 207

Sudeste: 531 Pardos: 65 46 a 55: 190 Acima de 20: 54

Sul: 72 Acima de 56: 26

Os 814 funcionários trazem vivências pessoais e profissionais diversificadas. Os indicadores refletem uma empresa que se renova ao mesmo tempo em que valoriza a experiência de seus colaboradores.

Liberdade de associação a SindicatosPara garantir o direito à liberdade sindical na organização, o Banco acata os dispositivos da Convenção Coletiva de Trabalho, previstos nas cláusulas de números: (32) Garantia de remuneração e frequência livre aos dirigentes sindicais; (33) Disponibilidade de acesso a representantes do Sindicato às dependências do Banco, inclusive para comunicar assuntos de interesse dos funcionários; e (34) Disponibilidade para campanhas de sindicalização.

Atualmente, 100% dos funcionários estão contemplados nos acordos de negociação coletiva.

BenefíciosComo forma de motivar e reter os colaboradores, o BICBANCO oferece os seguintes benefícios, tanto para os funcionários de período integral quanto para os de meio período: Plano de Saúde opcional; Auxílio-Refeição; Auxílio-Cesta Alimentação; Plano Odontológico opcional; Auxílio-Creche/Auxílio-Babá; Auxílio aos Filhos Excepcionais/Deficientes Físicos; Auxílio-Funeral; Auxílio-Deslocamento Noturno; Vale-Transporte; Complemento de Auxílio-Doença Previdenciário e Auxilio-Doença; Seguro de Vida em Grupo; Seguro de Vida e Invalidez para Caixas; Seguro de Vida Executivo; Seguro Educação; Adicional Noturno; Gratificação de Compensador; Licença Maternidade; e Ausências Legais.

Para os colaboradores desligados, o Banco considera para fins de indenização o tempo de serviço e ainda os auxilia com verba destinada à “Auxílio à Requalificação Profissional”.

04. Relacionamento com Clientes

Page 61: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 61

Inclusão de pessoas com deficiênciaHá mais de três anos, 28 pessoas fazem parte do Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência, perfazendo um total de 3,4% do quadro geral de funcionários. Este programa busca proporcionar oportunidades igualitárias e saudável convívio de aprendizado a todos os colaboradores.

Programa Adolescente Aprendiz Este programa visa a inclusão de adolescentes de 14 e 24 anos no mercado de trabalho. O programa, que beneficia 17 jovens aprendizes é desenvolvido em parceria com a ESPRO - Sociedade de Ensino Social Profissionalizante - com a carga semanal de 6 horas de aprendizagem teórica e 24 horas de ensino prático e duração de dois anos.

Programa de EstágioO Programa de estágio reúne um conjunto de atividades de aprendizagem social, profissional e cultural proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.

O programa é voltado para a integração de estudantes em fase de formação do Ensino Superior e prepara o jovem para o primeiro emprego complementando o aprendizado através da experiência na prática profissional. Ao final de 2008 contava com 23 estagiários.

04. Relacionamento com Clientes

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Pág. 62 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Ética Empresarial

O BICBANCO reafirma sua determinação como condutor de negócios que respeita os mais altos padrões de integridade e que se reveste, no seu teor, de princípios éticos. Esses princípios foram redefinidos pela 2ª edição do seu Código de Ética, publicado em 2007, reformulado por um corpo representativo dos seus colaboradores.

Os referenciais éticos descritos no novo código servem como balizadores de todas as ações dos colaboradores do BICBANCO, perante os mais diversos públicos de interesse, a sociedade e o meio ambiente.

Os princípios éticos do novo Código:Consideração pelos outros - que se traduza pela integridade das condutas •   pessoais, pela não-discriminação das pessoas, pelo respeito mútuo e pelo tratamento digno entre colaboradores e demais públicos de interesse;

Compromisso com a transparência - que torne visíveis os critérios que •   norteiam decisões e ações, de maneira a garantir a lisura dos acordos firmados e o cumprimento de seus termos;

Observância das leis e dos regulamentos - que mantenha o devido •   alinhamento com a legislação do País, bem como a sintonia com as normas internas, e preserve a idoneidade das operações e das prestações de contas;

Responsabilidade Social Corporativa - que paute estratégias e políticas •   por meio do fortalecimento das entidades do setor financeiro e pela agregação de valor aos públicos de interesse.

Comunicação com o ComitêAlém dos meios de comunicação institucionais, o BICBANCO utiliza um outro importante canal por meio do qual, todos podem dar suas opiniões, fazer seus relatos ou encaminhar suas demandas pertinentes ao Comitê de Ética. O endereço para essa comunicação é: [email protected].

04. Relacionamento com Clientes

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 63

Marca e Imagem

Ao longo dos seus 70 anos, o BICBANCO vem reforçando sua imagem de tradição e modernidade com vistas a solidificar a credibilidade de sua atuação em consonância com o mercado e o momento atual.

Neste contexto, traça políticas e diretrizes em que prevalece a valorização da imagem da organização pautadas no compromisso com a transparência para com todos os seus públicos.

São partes integrantes do plano de consolidação da marca: o desenvolvimento de campanhas publicitárias, a comunicação interna, os investimentos em mídia, a relação com a imprensa e principalmente, a sua atuação direta no mercado e com o cliente.

04. Relacionamento com Clientes

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Pág. 64 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Participações Institucionais

O BICBANCO participa de diversas entidades, comitês e discussões difundindo seus valores e influenciando decisões. Na FEBRABAN ocupa lugar nas comissões e subcomissões fazendo-se representar por gestores especialistas em Recursos Humanos, Diversidade, Crédito, Risco e Sustentabilidade, dentre outros. Também tem representantes atuantes, como diretores do IBEF Campinas e Brasília.

O Vice-Presidente Operacional do BICBANCO, Milto Bardini, faz parte da Diretoria e do Conselho Consultivo da ABBC - Associação Brasileira de Bancos Comerciais, durante a gestão 2008/2010, contribuindo para a adoção de estratégias e sustentabilidade dos bancos de pequeno e médio porte.

Tecnologia da Informação

A atualização tecnológica é parte do planejamento estratégico e tático, permanente do BICBANCO, assim como a contratação e qualificação de pessoas para atuar com sistemas informatizados e com Tecnologia da Informação, vislumbrando lançar mão da tecnologia de ponta para atividade produtiva do setor bancário, em linha com a qualidade da informatização exigida pelo sistema financeiro nacional.

Os investimentos em tecnologia tem uma relação direta com a segurança, a qualidade e os resultados dos negócios. Esse conceito se traduz em uma moderna rede de comunicação, que inclui transmissão de dados, voz e vídeo, por meio da convergência de redes. Esse sistema interliga as filiais ao Site Principal de Processamento de Dados, localizado na sede do Banco, e ao Site de Contingência de Processamento de Dados da IBM, que funciona no modelo de backup site.

Planos de ContingênciaOs planos de contingência do Banco passam por constante aperfeiçoamento e são parte integrante do Plano de Continuidade dos Negócios. A replicação on-line de dados, assegura a integridade das informações e dos sistemas. Como suporte aos planos, cada ferramenta crítica é testada e auditada periodicamente e, estudados os riscos de interrupção, novos planos contingenciais são traçados.

04. Relacionamento com Clientes

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 65

Projeto MobilidadeA otimização do tempo dos profissionais da equipe comercial com vistas a melhorar os índices de eficiência encontrou solução na mobilidade. Esta solução permite aos executivos da área comercial realizarem operações em tempo real e com segurança, sem necessariamente estarem no seu ambiente de trabalho. O uso do sistema móvel impacta diretamente na realização dos negócios pela agilidade na tomada de decisão.

O Banco é pioneiro, na América Latina, na utilização de móbile fones para tomada de decisão e operacionalização de negócios. O sistema móvel vem sendo reconhecido pela indústria tecnológica como política de sustentabilidade pela eco eficiência que representa, além de ser referência em tecnologia aplicada à gestão de negócios para os mais diversos setores da economia.

Governança em TIA importância da inovação no desenvolvimento da Tecnologia da Informação tornou necessário alinhar o gerenciamento de TI às práticas de governança. A metodologia de trabalho prioriza a transparência e a geração de valor que harmoniza os processos de tecnologia a realização dos negócios. Isso propicia investimentos em infraestrutura tecnológica e desenvolvimento de ferramentas adequadas ao controle das operações, segurança, atendimento às regulamentações e suporte para imagem institucional perante os seus mais diversos públicos de interesse.

04. Relacionamento com Clientes

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Pág. 66 Relatório Anual 2008 BICBANCO

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 67

Como evolução das práticas de Governança, o Banco avançou no processo de Sustentabilidade em seus negócios, alinhado à crescente preocupação da comunidade financeira internacional a respeito do meio ambiente. Ciente do seu papel na construção de um mundo mais harmonioso para as gerações atuais e futuras, o BICBANCO busca atuar em parcerias e fomentar processos de desenvolvimento sustentável para a sociedade e, ao mesmo tempo, maximizar o retorno aos acionistas, garantir um crescimento consistente e sustentável e valorizar a comunidade e o meio ambiente nos quais está inserido.

A consultoria espanhola Management & Excellence reconheceu, em seu estudo, o BICBANCO como o banco de médio porte (mid cap) mais sustentável da América Latina. Os resultados da pesquisa foram divulgados na edição de abril de 2008, da revista Latin Finance.

Com o intuito de referenciar todas as iniciativas de sustentabilidade que possui, o Banco lançou, em 2008, a marca “Movimento Azul”. A água simboliza a vida do planeta e está associada à preservação do meio ambiente.

Para o BICBANCO, a adoção de práticas de Governança Corporativa proporciona o aprimoramento da relação com os públicos estratégicos, consolida a sua perenidade e a criação de valor. Além disso, permite aos acionistas o governo da Instituição e a efetiva monitoração da direção executiva.

06. Sustentabilidade

O BICBANCO busca, ao mesmo tempo, maximizar o retorno aos acionistas, garantir um crescimento

consistente e sustentável e valorizar a comunidade e o meio ambiente nos

quais está inserido

06. Sustentabilidade

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Pág. 68 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Rating Governança Corporativa

Além de reconhecer o BICBANCO como banco médio mais sustentável da América Latina, a consultoria Management & Excellence S.A. atribuiu ao Banco, em julho de 2008, o rating geral AAA na sua avaliação de Governança Corporativa, compreendendo os quesitos: Ética, Responsabilidade Social Corporativa, Sustentabilidade, Governança e Transparência.

Público interno

O Banco valoriza a diversidade social e cultural de seus colaboradores e assegura condições e ambiente de trabalho que propiciam oportunidades profissionais e viabiliza, através do sucesso nas atividades de seu público interno, o êxito da própria Instituição. O relacionamento com os funcionários é promovido com base no tripé treinamento, perfil e qualidade de vida e é conduzido respeitando as orientações de um Código de Ética Institucional atualizado.

Qualidade de vida no trabalhoAlém dos benefícios concedidos, o BICBANCO estabeleceu políticas internas relacionadas ao respeito para com os colaboradores, à capacidade operativa de cada funcionário, à proibição de excesso de jornada de trabalho e ao respeito efetivo ao gozo de férias. O Banco também mantém programas de aprimoramento, política salarial compatível com o mercado e a disseminação de práticas de saúde, por meio de permanentes campanhas de qualidade de vida e de prevenção de doenças, como por exemplo: campanhas de vacinação, cuidados com a saúde de gestantes, ações de prevenção contra Lesões por Esforço Repetitivo - LER, Distúrbios Osteomusculares - DORT e Ginástica laboral como forma de se evitar estas doenças ocupacionais. Por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA faz campanhas sobre Dia Mundial de Combate a AIDS, palestras sobre estresse, diabetes, doenças do coração e outros.

Programas de AssistênciaBeneficiários dos Programas

Programas de Assistência Empregados Familiares ou Membros

Membros da Comunidade

Programa de Educação/Treinamento Sim - -

Aconselhamento Sim - -

Prevenção/Controle de Risco Sim - -

Tratamento Sim Sim -

06. Sustentabilidade

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 69

Participação nos resultadosO Banco mantém um programa de participação nos lucros, voltado para os funcionários, que ultrapassa as obrigações sindicais por reconhecer a participação dos seus funcionários nos resultados positivos da Instituição.

Prevenção a atos ilícitos

Alinhado com ações globais no combate à lavagem de dinheiro e com as regulamentações vigentes, foi elaborado o manual “O meu Banco Pratica, Atitudes e Procedimentos na Prevenção à Lavagem de Dinheiro”, que reúne informações para o melhor entendimento do tema, além de um guia prático de posturas, disponibilizado na Intranet para todos os funcionários.

O BICBANCO considera a prevenção e o combate a atos ilícitos, tais como: lavagem de dinheiro, movimento ilegal de divisas e suspeitas de corrupção, como parte de seu compromisso e responsabilidade institucional perante a sociedade. Para isso, promoveu treinamento para 100% dos novos colaboradores no ano de 2008. Vale ressaltar que 100% dos demais funcionários também foram treinados nos últimos anos e são atualizados periodicamente por campanhas internas.

O Banco não registrou nenhum evento de funcionários desligados ou parceiros com contratos cancelados por justificativa de corrupção e também não ocorreram ações judiciais por práticas de corrupção contra a organização em 2009.

06. Sustentabilidade

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Pág. 70 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Meio Ambiente

O BICBANCO preocupado com a questão ambiental vem ano a ano, aprimorando seus controles e consequentemente aumentando sua parcela de contribuição para a preservação do meio ambiente. O controle de reposição de estoque se baseia em um sistema que gerencia a utilização do material através de históricos de consumo. Os pedidos são feitos por requisições mensais que são validadas e atendidas. Posteriormente, o sistema emite relatórios que permitem a gestão do consumo, estimulando a racionalização, por meio de metas de redução e acompanhamento de eventuais desperdícios.

Aderente às melhores práticas de mercado, o Banco incorporou o uso de papel reciclado, com controle para medição do volume utilizado. Em 2008, foram utilizados 40.100 kg, sendo 39.000 kg oriundos de processo de reciclagem, o que representa 97% do consumo total da Organização. O BICBANCO não fornece produtos ou serviços que consomem energia.

Firmado convênio com a Prefeitura do Município de Uberlândia no projeto "Adote uma Praça ou Canteiro Central", o banco fez a manutenção e a conservação da Praça Jair Moreira Rodrigues, situada na confluência da Av. Rondon Pacheco, nº 211, no Bairro Lídice, Uberlândia - MG. O BICBANCO teve a oportunidade de investir em uma infraestrutura para benefício da comunidade na praça, destinada ao lazer e contemplação da natureza. Foram investidos no ano de 2008, o total de R$ 3.000,00 em seis meses distintos.

06. Sustentabilidade

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 71

Compromissos internacionais

Ao final de 2008, o financiamento e as linhas de crédito com cláusulas e acompanhamento socioambientais somavam cerca de R$ 547,2 milhões, contratados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), International Finance Corporation (IFC) e Inter-American Investments Corporation (IIC), atendendo a mais de uma centena de clientes selecionados pelos rigorosos critérios socioambientais dessas agências multilaterais de financiamento. Essas linhas estão equilibradamente aplicadas em diversos segmentos econômicos, beneficiando médias e grandes empresas.

Crédito Responsável

O BICBANCO vem realizando parcerias estratégicas na formulação de ferramentas que são utilizadas na avaliação das variáveis sociais e ambientais dentro do processo de concessão de crédito. Para tanto, uma das ações mais importantes foi a parceria estabelecida no final de 2006 com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), garantindo assessoria técnica na implantação de critérios de análise de crédito, que considerem as variáveis sociais e ambientais.

O desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA), que aperfeiçoará a gestão de riscos de crédito e de reputação do Banco, é uma outra ação desse ciclo virtuoso. Esse sistema propiciará conhecer ainda melhor os clientes, suas ações e posturas em relação ao meio ambiente e à sociedade, de modo a atender a suas expectativas de financiamento e investimento.

O BICBANCO vem realizando parcerias estratégicas na

formulação de ferramentas que são utilizadas na avaliação das variáveis sociais e ambientais

dentro do processo de concessão de crédito

06. Sustentabilidade

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Pág. 72 Relatório Anual 2008 BICBANCO

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 73

O BICBANCO investe no desenvolvimento social e cultural com o propósito de contribuir na transformação das comunidades em seu entorno, na melhoria da qualidade de vida das pessoas e na ampliação do acesso à cultura e à educação, em prol de uma sociedade mais justa e participativa.

A avaliação de projetos de ação social e cultura busca atender as necessidades de cada comunidade e verificar a aderência destes às áreas priorizadas pelo Banco. Ao final de 2008, R$ 3,9 milhões foram investidos em 18 projetos, dos quais R$ 2,8 milhões foram distribuídos em projetos apoiados pela Lei Rouanet; R$ 580 mil aos fundos controlados pelos Conselhos municipais, estaduais e nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; R$ 300 mil em projetos da Lei de Incentivo ao Esporte; e R$ 220 mil em demais projetos com incentivos fiscais.

Além disso, foi investido em outros projetos não incentivados por leis de incentivo R$ 1,3 milhão com vistas ao desenvolvimento socioeconômico e outras iniciativas de intercâmbio cultural e valorização artística.

07. Ações Sociais e Culturais

07. Ações Sociais e Culturais

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Pág. 74 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Ensaiando um País Melhor A ação cultural na formação de público para o teatro é apoiada desde 2006, com recursos da Lei Rouanet em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, artistas e educadores. Oferecida voluntariamente para crianças e jovens matriculados nas escolas públicas da periferia de São Paulo. A ação já integrou aproximadamente 6.000 crianças e 150 educadores até o final de 2008. Conceitos como foco e disciplina são ensinados nas oficinas possibilitando o desenvolvimento individual e coletivo de cidadãos mais preparados para exercer seu papel democrático. Centenário da Imigração Japonesa no BrasilEm comemoração aos 100 anos da Imigração japonesa no Brasil, o BICBANCO patrocinou a realização da Expo IMIN 100 em Londrina. A homenagem à colônia japonesa resultou em um evento com intensa programação cultural e manifestações artísticas, voltadas para a valorização da tradição, dos costumes, do legado e da contribuição do povo japonês ao Brasil. Mobilizado por mais de 100 entidades e associações culturais da comunidade japonesa local, o evento promoveu o intercâmbio, a troca de experiências, conhecimentos e etnias.

A solidariedade como fio condutor da pazPromovida pela organização não-governamental Estação da Luz, a VI Mostra de Teatro Transcendental tem a paz como fio condutor e valoriza a cultura aliada a fins sociais. A Mostra levou ao público da capital cearense, espetáculos teatrais e apresentações abertas em bairros e municípios do interior do Estado, além de exposições de arte, shows musicais e workshops sobre artes cênicas. O resultado financeiro, também revertido em alimentos não perecíveis, foi entregue a instituições beneficentes do Ceará: Agência da Boa Notícia, Movimento Internacional pela Vida e Não-Violência (Movida) e Instituto Aracê, Associação de Caridade Samaritanos de Jesus, Escola Comunitária Lino Allegri e Socrelp.

O cotidiano traduzido em arte pela fotografiaO BICBANCO incentivou o lançamento do livro Possível Paisagem da fotógrafa Salete Goldfinger. A obra é caracterizada por paisagens urbanas de diferentes continentes da América Latina, Europa, Oriente Médio e Extremo Oriente, tendo como pano de fundo grandes metrópoles e cenários homogêneos fragmentados por cenas do cotidiano em movimento.

07. Ações Sociais e Culturais

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 75

Um raro encontro de culturas na música popularO patrocínio da turnê nacional das cantoras Maria Bethânia e Omara Portuondo contou com a apresentação de 22 shows em todo país. A união das artistas deu origem a interpretação de um musical inédito, com solos individuais em português e espanhol, valorizando e democratizando a cultura popular por meio do intercâmbio entre Brasil e Cuba.

Natal SolidárioEm 2008, foram doados para o Natal Solidário pelos colaboradores da Administração Central e das agências de São Paulo 184 brinquedos, que foram entregues para as instituições de caridade: Centro Espírita Wantuil de Freitas de Deus Cristo e Caridade; Casa Jesus Amor e Caridade - Larzinho e Associação Maria Flos Carmelli. Essa ação voluntária e solidária por parte dos colaboradores do BICBANCO se repete há 10 anos consecutivos.

07. Ações Sociais e Culturais

Democratizando a cultura com o intercâmbio entre Brasil e Cuba

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Pág. 76 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Construindo o Futuro na Formação de Jovens Talentos pelo EsporteO BICBANCO apoia a Associação Desportiva para Deficientes - ADD, na formação da primeira equipe brasileira de Basquete Juvenil em cadeiras de rodas. Esta modalidade de esporte adaptado de base proporciona aos atletas e seus familiares, o acesso a programas contínuos de avaliação, acompanhamento psicológico, nutricional, social e educacional, além de orientação e auxílio na formação profissional. Patrocinada desde 2006, a equipe composta por crianças e adolescentes, já demonstra condições técnicas e táticas para disputar o Campeonato Paulista na terceira divisão.

No cinema, o exemplo de vida dedicada a causa humanitáriaCom o apoio do BICBANCO, o longa metragem “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito” foi exibido em mais de 65 salas de cinema em várias cidades brasileiras. Baseado em fatos reais, o filme conta a história do médico que dedicou sua vida a servir ao próximo e à pátria como devoto às causas humanitárias.

07. Ações Sociais e Culturais

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 77

Uma parceria pela educaçãoCom a parceria firmada, desde 2007, entre o Instituto Ayrton Senna e o BICBANCO, programas de incentivo à educação em Mato Grosso, como o “Acelera Brasil” e o “Se Liga”, combateram a defasagem no Ensino Fundamental da rede pública de ensino do Estado, promovendo o aprendizado e a erradicação da repetência e da evasão escolar, e garantindo o sucesso do aluno na trajetória escolar. As alunos que fazem parte do Acelera Brasil leem em média 40 livros por ano. A média de aprovação nos estados em que o programa é adotado alcançou o patamar de 99,5%. Esses programas educacionais ajudam a mudar a realidade do ensino no Brasil, dando a milhares de alunos a oportunidade de experimentar o que é seu de direito: aprender e passar de ano.

Projetos Valor em Reais

18º Festival Nordeste, Cangaço e Cinema - Cine Ceará 150.000,00

Livro Ciclos Econômicos do Ceará 20.000,00

Show Maria Betânia e Omara Portuondo 1.158.000,00

Filme Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito 60.000,00

Exposição IMIN 100 - Centenário da Imigração Japonesa 100.000,00

Livro Possível Paisagem - Complemento 40.000,00

Associação Meninos do Morumbi 50.000,00

Ação Cultural Ensaiando um País Melhor 200.000,00

Ação Cultural Na Casa da Ruth 50.000,00

Peça Dá Pra Baixar o Som por Favor? 800.000,00

Produção Cultural Audiovisual Cearense 78.175,85

Brasilidade 50.000,00

Círculo de Esporte e Cidadania 300.000,00

Doação COMDICA Fortaleza 180.000,00

Doação Creche Bento Quirino 80.000,00

Doação não direcionada - Prefeitura Municipal de São Paulo 400.000,00

Doação Casa Hope 100.000,00

Doação Instituto Ingo Hoffmann 40.000,00

TOTAL 3.856.175,85

07. Ações Sociais e Culturais

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Pág. 78 Relatório Anual 2008 BICBANCO

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 79

A atribuição de prêmios ao BICBANCO em 2008 adveio de respeitáveis instituições do mercado, nacional e estrangeiro, que reconheceram a excelência de suas práticas de sustentabilidade, suas políticas de Recursos Humanos, a qualidade do ambiente de trabalho e dos projetos apoiados.

Sustentabilidade

A consultoria espanhola Management & Excellence considerou o BICBANCO como o Banco de Médio Porte (Mid Cap) Mais Sustentável da América Latina em 2008. No ranking anual da consultoria foram avaliadas 330 práticas empresariais nas áreas de Sustentabilidade, Governança Corporativa, Ética, Responsabilidade Social Corporativa e Transparência, aceitas internacionalmente pelos principais organismos do mercado financeiro e bolsas de valores. Em 2007, o Banco já havia sido considerado o Banco Médio Mais Sustentável do Brasil e o segundo da América Latina, em seu segmento.

A Management & Excellence, com sede em Madri, é uma empresa especializada na produção de estudos e ratings sobre Sustentabilidade. Os resultados da pesquisa foram divulgados na edição de abril da revista Latin Finance, especializada em mercado de capitais e bancos na América Latina.

Entre as 150 Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil

Pelo segundo ano consecutivo, o BICBANCO figurou no rol das Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil. O reconhecimento foi concedido pelo Guia Você S/A - Exame, após a divulgação dos resultados da análise feita pela USP-FIA. Essa publicação, editada no Brasil desde 1996, é considerada a maior pesquisa de clima organizacional do país com destaque no mundo corporativo por trazer o reconhecimento para os colaboradores.

A nota 81,5 no Índice de Qualidade no Ambiente de Trabalho (IQAT) foi aferida pelos próprios funcionários nos quesitos: "se identificam com a empresa; estão satisfeitos e motivados; acreditam ter desenvolvimento e aprovam seus líderes". A nota final do Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) foi 76,4. O Guia apontou o Banco como um lugar onde é possível aprender e subir na carreira com qualidade de vida.

08. Reconhecimentos

08. Reconhecimentos

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Pág. 80 Relatório Anual 2008 BICBANCO

O Melhor banco no segmento “Middle Market”

Foi concedido pela Gazeta Mercantil, o prêmio de melhor banco do segmento "Middle Market" por seu desempenho e foco na concessão de crédito. O ranking das 15 instituições de maior destaque no setor financeiro em 2008, base para a seleção dos premiados, foi elaborado em parceria com a agência de classificação de risco Austin Rating.

Banco mais Ativo na América Latina no Programa de comércio exterior GTFP

O "Prêmio de Reconhecimento" como o Banco mais Ativo na América Latina no Programa de comércio exterior Global Trade Finance Program - GTFP, foi concedido pelo International Finance Corporation - IFC, membro do World Bank (Banco Mundial). O BICBANCO foi o primeiro banco brasileiro a assinar e utilizar o programa de Trade Finance do IFC em 2006. Desde então, já financiou USD 400 milhões em comércio exterior utilizando garantias do IFC. O verdadeiro benefício do programa é o suporte que essas linhas propiciam, de forma estável, mesmo em tempos de crise, ao comércio exterior de diversos países.

08. Reconhecimentos

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Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 81

Top Social ADVB 2008

Pelo segundo ano consecutivo, o BICBANCO foi agraciado com o prêmio Top Social concedido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing – ADVB, com o projeto "Ensaiando um País Melhor" – um trabalho inédito realizado na periferia de São Paulo, mantido há dois anos com o apoio do Banco, por meio da Lei Roaunet de incentivo à cultura. No ano anterior, o prêmio foi concedido pelo projeto “Só existe um bem se esse puder ser chamado de bem comum”.

Ratings

Os ratings corporativos indicam pareceres independentes, conforme critérios transparentes e objetivos, sobre a capacidade das empresas de honrar o conjunto de suas dívidas nos prazos estipulados. São avaliações destituídas de conflitos de interesse, atuais ou potenciais, entre a agência classificadora e as instituições avaliadas.

Agências Rating/Índice

Âmbitos/Classificação Data do Balanço

Analisado

Data de Publicação

do Rating

Moody's

Ba2Ba1

Aa2.brBR-1Estável

Escala Global - Depósitos em moeda estrangeira - Depósitos em moeda localEscala Nacional - Depósitos longo prazo - Depósitos curto prazoPerspectiva

30/06/2008 22/08/2008

Standard & Poor's

BB-BbrA-Estável

Escala Global em Moeda Estrangeira - Longo prazo - Curto prazoEscala NacionalPerspectiva

31/12/2007 22/04/2008

Fitch RatingsA- (bra)F2 (bra)Estável

Escala Nacional - Longo prazo - Curto prazoPerspectiva

30/06/2008 28/10/2008

Austin Rating A+ Escala Nacional de Longo Prazo 30/06/2008 27/08/2008

LF Rating A+ Moeda Nacional 30/09/2008 03/12/2008

RISK-bank 10,20 Baixo Risco para Médio Prazo (-) 30/09/2008 Jan/2009

08. Reconhecimentos

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Balanço Social Anual / 2008

1 - Base de Cálculo 2008 Valor (Mil reais) 2007 Valor (Mil reais)

Receita líquida (RL) 756.285 552.549

Resultado operacional (RO) 396.863 273.101

Folha de pagamento bruta (FPB) 137.688 110.680

2 - Indicadores Sociais Internos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL

Alimentação 6.762 4,91% 0,89% 5.286 4,78% 0,96%

Encargos sociais compulsórios 29.063 21,11% 3,84% 22.312 20,16% 0,04%

Previdência privada 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Saúde 4.190 3,04% 0,55% 2.828 2,56% 0,51%

Segurança e saúde no trabalho 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Educação 432 0,31% 0,06% 348 0,31% 0,06%

Cultura 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Capacitação e desenvolvimento profissional 503 0,37% 0,07% 462 0,42% 0,08%

Creches ou auxílio-creche 277 0,20% 0,04% 224 0,20% 0,04%

Participação nos lucros ou resultados 20.979 15,24% 2,77% 21.550 19,47% 3,90%

Outros 712 0,52% 0,09% 857 0,77% 0,16%

Total - Indicadores sociais internos 62.918 45,70% 8,32% 53.867 48,67% 9,75%

3 - Indicadores Sociais Externos Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Educação 300 0,08% 0,04% 0 0,00% 0,00%

Cultura 2.901 0,73% 0,38% 1.441 0,53% 0,26%

Saúde e saneamento 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Esporte 1.017 0,26% 0,13% 671 0,25% 0,12%

Combate à fome e segurança alimentar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Outros 920 0,23% 0,12% 410 0,15% 0,07%

Total das contribuições para a sociedade 5.138 1,29% 0,68% 2.522 0,92% 0,46%

Tributos (excluídos encargos sociais) 139.189 35,07% 18,40% 117.704 42,44% 20,98%

Total - Indicadores sociais externos 149.465 37,66% 19,76% 120.226 44,29% 21,89%

4 - Indicadores Ambientais Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa

0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Investimentos em programas e/ou projetos externos

0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Total dos investimentos em meio ambiente

0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

(x) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 50 a 75% ( ) cumpre de 75 a 100%

(x) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 50 a 75% ( ) cumpre de 75 a 100%"

09. Anexos

Page 83: Bic Banco - Relatório Anual 2008

5 - Indicadores do Corpo Funcional 2008 2007

Nº de empregados(as) ao final do período 814 823

Nº de admissões durante o período 195 248

Nº de empregados(as) terceirizados(as) 136 143

Nº de estagiários(as) 23 21

Nº de empregados(as) acima de 45 anos 216 210

Nº de mulheres que trabalham na empresa 311 294

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 27,04% 22,93%

Nº de negros(as) que trabalham na empresa 76 83

% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 5,54% 8,29%

Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 28 27

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2008 Metas 2009

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

28,59 0

Número total de acidentes de trabalho

1 0

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção (x) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

( ) direção (x) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

(x) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

(x) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

(x) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá

(x) seguirá as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados (as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção ( ) direção e gerências

(x) todos(as) empregados (as)

( ) direção ( ) direção e gerências

(x) todos(as) empregados (as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

(x) não são considerados

( ) são sugeridos

( ) são exigidos

( ) não serão considerados

(x) serão sugeridos

( ) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

(x) apoia ( ) organiza e incentiva

( ) não se envolverá

(x) apoiará ( ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 849

no Procon 130

"na Justiça 500"

na empresa _______

no Procon _______

na Justiça _______

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 100%

no Procon 100%

"na Justiça 17%"

na empresa _______%

no Procon _______%

na Justiça _______%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2008: 634.465 Em 2007: 438.274

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

25,32% Governo 22,96% Colaboradores 19,93% Acionistas 1,20% Terceiros 30,59% Retido

30,85% Governo 26,33% Colaboradores 12,27% Acionistas 1,30% Terceiros 29,23% Retido

Page 84: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 84 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Indicadores de Perfil

Ind. Grupo/Descrição * Pág.

1. Estratégia e Análise1.1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da

sustentabilidade para a organização e sua estratégia.06 e 07

2. Perfil Organizacional2.1 Nome da Organização. 03

2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços. 42, 43 e 44

2.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

03 e 54

2.4 Localização da sede da organização. 26 e 27

2.5 Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.

04

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade. 04

2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários). 04

2.8 Porte da Organização. 46, 49 e 82

2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.

03

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. 67, 79 a 81

3. Parâmetros para o Relatório3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas. 03

3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver). 03

3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.). 03

3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo. 90

3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório.

03

3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). 03

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. 03

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparação entre períodos e/ou entre organizações.

03

3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição).

03

3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.

03

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório. 84 a 87

Page 85: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 85

4. Governança, Compromissos e Engajamento4.1 Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança

responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.12 a 15

4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

13 e 14

4.3 Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.

13 e 14

4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.

11, 25 a 27

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. 12 e 13

4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engaja. 12

Ind. Grupo/Descrição * Pág.

Atendido parcialmente

Atendido integralmente

* Nível de Aderência

Page 86: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 86 Relatório Anual 2008 BICBANCO

Indicadores de Desempenho EconômicoInd. Tema * Pág.

Aspecto: Desempenho EconômicoEC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de

empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.

51

EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. 73 a 78

Aspecto: Impactos Econômicos IndiretosEC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para

benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pró-bonus.71

Indicadores de Desempenho AmbientalInd. Tema * Pág.

Aspecto: MateriaisEN1 Materiais usados por peso ou volume. 70

EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem. 70

Aspecto: EnergiaEN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por

recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.70

Aspecto: Produtos e ServiçosEN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses

impactos. 64

Indicadores de Desempenho Referente a Práticas Trabalhistas e Trabalho DecenteInd. Tema * Pág.

Aspecto: EmpregoLA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região. 58 e 59

LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.

58 e 59

Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a GovernançaLA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva. 59 à 61

Aspecto: Segurança e Saúde OcupacionalLA8 Programas de educação, treinamento, prevenção e controle de risco a empregados, familiares ou membros da

comunidade com relação a doenças graves.68

Aspecto: Treinamento e EducaçãoLA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da

empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira.60 e 61

Aspecto: Diversidade e Igualdade de OportunidadesLA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por

categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade. 58 e 59

Page 87: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 87

Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos HumanosInd. Tema * Pág.

Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação ColetivaHR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode

estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.59

Indicadores de Desempenho Social Referente à SociedadeInd. Tema * Pág.

Aspecto: CorrupçãoSO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização. 68 e 69

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 69

Aspecto: Políticas PúblicasSO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies. 54 e 63

Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo ProdutoInd. Tema * Pág.

Aspecto: Rotulagem de Produtos e ServiçosPR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação. 55

Aspecto: Comunicações de Marketing PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing,

incluindo publicidade, promoção e patrocínio. 54

Aspecto: ConformidadePR8 Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes. 55

Indicadores de Desempenho Referentes a Serviços FinanceirosInd. Tema * Pág.

Aspecto: Carteira de ProdutosFS1 Políticas com componentes ambientais e sociais específicos aplicadas às linhas de negócios. 36

FS2 Procedimentos para avaliação e classificação de riscos ambientais e sociais nas linhas de negócios. 36

FS3 Processos para o monitoramento da implantação por parte do cliente do cumprimento de exigências ambientais e sociais incluídas em contratos ou transações.

36

Atendido parcialmente

Atendido integralmente

* Nível de Aderência

Page 88: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 88 Relatório Anual 2008 BICBANCO

AoConselho de Administração e aos Acionistas doBanco Industrial e Comercial S.A. São Paulo - SP

IntroduçãoFomos contratados com o objetivo de aplicar procedimentos de asseguração limitada sobre as informações de sustentabilidade, divulgadas no Relatório Anual do Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO) e suas controladas, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, elaboradas sob a responsabilidade do BICBANCO. Nossa responsabilidade é a de emitir um Relatório de Asseguração Limitada sobre essas informações de Sustentabilidade.

Procedimentos aplicadosOs procedimentos de asseguração limitada foram realizados de acordo com a Norma NPO 1, emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON e com a ISAE 3000 - International Standard on Assurance Engagements, emitida pelo International Auditing and Assurance Standards Board, ambas para trabalhos de asseguração que não sejam de auditoria ou de revisão de informações financeiras históricas. Os procedimentos compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância, coerência, o volume de informações quantitativas e qualitativas e os sistemas operacionais e de controles internos que serviram de base para a elaboração das informações de sustentabilidade contidas no Relatório Anual do BICBanco; (b) o entendimento da metodologia de cálculos e da consolidação dos indicadores através de entrevistas com os gestores responsáveis pela elaboração das informações; (c) confronto, em base de amostragem, das informações quantitativas e qualitativas com os indicadores divulgados no Relatório Anual do BICBanco; e (d) confronto dos indicadores de natureza financeira com as demonstrações financeiras e/ou registros contábeis.

Critérios de elaboração das informaçõesAs informações de sustentabilidade divulgadas no Relatório Anual do BICBanco de 2008 foram elaboradas de acordo com as diretrizes para relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI G3) e com o modelo de balanço social iBase.

10. Relatório de Asseguração Limitada dos Auditores Independentes

Page 89: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 89

Escopo e limitaçõesNosso trabalho teve como objetivo a aplicação de procedimentos de asseguração limitada das informações sobre a forma de gestão e sobre os indicadores de desempenho em sustentabilidade do BICBanco, não incluindo a avaliação da adequação das suas políticas, práticas e desempenho em sustentabilidade. Os procedimentos aplicados não representam um exame de acordo com as normas de auditoria das demonstrações financeiras. Adicionalmente, nosso relatório não proporciona asseguração limitada sobre o alcance de informações futuras (como por exemplo: metas, expectativas e ambições) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva.

Nível de Aplicação GRI - G3Seguindo as orientações das diretrizes GRI-G3, o BICBanco declara um Nível de Aplicação C em seu Relatório Anual relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008.

O Relatório oferece resposta aos itens da GRI relacionados à sua estrutura e aos indicadores de desempenho que atendem aos critérios estabelecidos pela Global Reporting Initiative - GRI para classificação como Nível de Aplicação C. Dessa forma, os procedimentos aplicados foram considerados suficientes para nos certificarmos que o nível de aplicação declarado pelo BICBanco está em conformidade com as orientações das diretrizes GRI-G3.

ConclusãoCom base em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações de sustentabilidade divulgadas no Relatório Anual do BICBanco, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, para que o mesmo esteja preparado de acordo com as diretrizes GRI-G3, com o modelo de balanço social iBase e com os registros e arquivos que serviram de base para a sua preparação.

24 de julho de 2009

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Alberto Spilborghs Neto Alexandre HeinermannCRC 1SP167455/O-0 CRC SP228175/O–0

Page 90: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Pág. 90 Relatório Anual 2008 BICBANCO

11. Informações InstitucionaisSedeAv. Paulista, 1.048 - 11º andar - Bela VistaSão Paulo - SP CEP 01310-100

Relações com InvestidoresTel.: (11) 2173-9190E-mail: [email protected]

Rede de Agências

ARACAJU - SEAv. Francisco Porto, 544 - 13 de JulhoAracaju-SE CEP 49020-120PABX: (79) 3045 2300 - FAX: (79) 3246 4262E-mail: [email protected]

BELO HORIZONTE - MGBelo HorizonteRua Paraíba, 1.000 - 11º andar - FuncionáriosBelo Horizonte-MG CEP 30130-141PABX: (31) 2108 3700 - FAX: (31) 3261 7575E-mail: [email protected]

Minas GeraisRua Paraíba, 1.000 - 11º andar - FuncionáriosBelo Horizonte-MG CEP 30130-141PABX: (31) 2108 3700 - FAX: (31) 3261 7575E-mail: [email protected]

BLUMENAU - SCRua Sete de Setembro, 707 - CentroBlumenau-SC CEP 89010-201PABX: (47) 2102 9000 - FAX: (47) 3322 3246E-mail: [email protected]

BRASÍLIA - DFSCS - Quadra 03 - Bl. A Lj. 214/218 - S. Comercial SulBrasília-DF CEP 70300-500PABX: (61) 2107 3100 - FAX: (61) 3321 5531E-mail: [email protected]

CAMPINAS - SPRua Odila Maria Rocha Brito, 527 - 4º andar - salas 44 e 45Nova Campinas-SP CEP 13092-110PABX: (19) 2116 9400 - FAX: (19) 3255 7915E-mail: [email protected]

CAXIAS DO SUL - RSRua Borges de Medeiros, 677 - CentroCaxias do Sul-RS CEP 95020-310PABX: (54) 4009 3000 - FAX: (54) 3223 1560E-mail: [email protected]

CUIABÁ - MTRua Barão de Melgaço, 3814 - Centro NorteCuiabá-MT CEP 78005-500PABX: (65) 2123 5100 - FAX: (65) 3624 5788E-mail: [email protected]

CURITIBA - PRAl. Dr. Carlos de Carvalho, 963 - CentroCuritiba-PR CEP 80430-180PABX: (41) 2107 9550 - FAX: (41) 3224 5046E-mail: [email protected]

FORTALEZA - CEAldeotaAv. Desembargador Moreira, 1.080 - AldeotaFortaleza-CE CEP 60170-001PABX: (85) 3304 8400 - FAX: (85) 3261 7723E-mail: [email protected]

Bezerra de MenezesAv. Bezerra de Menezes, 25 - Farias BritoFortaleza-CE CEP 60325-003PABX: (85) 3304 8300 - FAX: (85) 3283 1992E-mail: [email protected]

CentroRua Barão de Rio Branco, 905 - CentroFortaleza-CE CEP 60025-060PABX: (85) 3304 8200 - FAX: (85) 3304 8204E-mail: [email protected]

GOIÂNIA - GOAv. República do Líbano, 1.600, Quadra E1, Lote 11Setor OesteGoiânia-GO CEP 74125-125PABX: (62) 2765 7700 - FAX: (62) 3224 3157E-mail: [email protected]

GUARULHOS - SPRua Luiz Gama, 82 - CentroGuarulhos-SP CEP 07010-050PABX: (11) 2179 9500 - FAX: (11) 6409 8547E-mail: [email protected]

JOÃO PESSOA - PBAv. Presidente Epitácio Pessoa, 2.200 - TambauzinhoJoão Pessoa-PB CEP 58030-002PABX: (83) 3515 5200 - FAX: (83) 3515 5208E-mail: [email protected]

JUAZEIRO DO NORTE - CERua Santa Luzia, 391 - CentroJuazeiro do Norte-CE CEP 63010-230PABX: (88) 2101 8000 - FAX: (88) 3512 2585E-mail: [email protected]

LONDRINA - PRAv. Higienópolis, 488 - CentroLondrina-PR CEP 86020-080PABX: (43) 2101 7800 - FAX: (43) 3321 1546Email: [email protected]

MACEIÓ - ALAv. Gov. Osman Loureiro, 49 salas 406 a 409 - MangabeirasMaceió-AL CEP 57032-000PABX: (82) 2123 8450 - FAX: (82) 3235 5015E-mail: [email protected]

NATAL - RNAv. Hermes da Fonseca, 612 e 614, PetrópolisNatal-RN CEP 59014-002PABX: (84) 4009 6868 - FAX: (84) 4009 6860E-mail: [email protected]

PORTO ALEGRE - RSCarlos GomesAv. Carlos Gomes, 300 - 11º andar - cjs. 1.101 e 1.102 - AuxiliadoraPorto Alegre-RS CEP 90480-000PABX: (51) 2129 3199 - FAX: (51) 3333 9081E-mail: [email protected]

Porto AlegreAv. Carlos Gomes, 300 - 11º andar - cjs. 1.101 e 1.102 - AuxiliadoraPorto Alegre-RS CEP 90480-000PABX: (51) 2129 3199 - FAX: (51) 3333 9081E-mail: [email protected]

RIO DE JANEIRO - RJAssembléiaPraia do Botafogo, 228 - sala 1201 BEd. Argentina - BotafogoRio de Janeiro - RJ CEP 22250-040PABX: (21) 2157 0600 FAX: (21) 2157 0626E-mail: [email protected]

Rio de JaneiroPraia do Botafogo, 228 - sala 1201 BEd. Argentina - BotafogoRio de Janeiro - RJ CEP 22250-040PABX: (21) 2157 0600 FAX: (21) 2553 3397E-mail: [email protected]

RIBEIRÃO PRETO - SPAv. Braz Olaia Acosta, 727 cjs. 2.202 a 2.204 - Jd. CalifórniaRibeirão Preto-SP CEP 14026-040PABX: (16) 2111 0100 - FAX: (16) 3911 7471E-mail: [email protected]

RECIFE - PEAv. Engenheiro Antônio Góes, 60 salas 402 a 404 - PinaRecife-PE CEP 51010-000PABX: (81) 2119 3050 - FAX (81) 2119 3070E-mail: [email protected]

SALVADOR - BAAv. Tancredo Neves, 450 - 17º andar sala 1.701 - ItaigaraSalvador-BA CEP 41820-020PABX: (71) 2101 0199 - FAX: (71) 3341 4636E-mail: [email protected]

SANTO ANDRÉ - SPABCRua Cel Alfredo Flaquer, 516 - CentroSanto André-SP CEP 09020-041PABX: (11) 2168 0700 - FAX: (11) 4436 4434E-mail: [email protected]

SANTOS - SPAv. Marechal Deodoro. 43 - GonzagaSantos-SP CEP 11060-401PABX: (13) 4009 0166 - FAX: (13) 3284 2539E-mail: [email protected]

SÃO LUÍS - MAAv. Collares Moreira, 02 quadra 01, sala 808 Edifício Planta Tower - Renascença IISão Luís-MA CEP 65075-440PABX: (98) 3334 6100 - FAX: (98) 3268 7395E-mail: [email protected]

SÃO PAULO - SPAugustaAv. Paulista, 1.713 - Cerqueira CésarSão Paulo-SP CEP 01311-200PABX: (11) 2169 0949 - FAX: (11) 3253 5521E-mail: [email protected]

BerriniAv. Eng. Luís Carlos Berrini, 1.681 cj. 81 - Jd. EdithSão Paulo-SP CEP 04571-011PABX: (11) 2167 0999 - FAX: (11) 5102 2308 E-mail: [email protected]

MaspAv. Paulista, 1.713 - Cerqueira CésarSão Paulo-SP CEP 01311-200PABX: (11) 2169 0955 - FAX: (11) 3283 4029E-mail: [email protected]

PaulistaAv. Paulista, 1.713 - Cerqueira CésarSão Paulo-SP CEP 01311-200PABX: (11) 2169 0900 - FAX: (11) 3283 1521E-mail: [email protected]

TERESINA - PIRua 24 de Janeiro, 258 - CentroTeresina-PI CEP 64000-230PABX: (86) 2107 2355 - FAX: (86) 2107 2360E-mail: [email protected]

UBERLÂNDIA - MGAv. Rondom Pacheco, 2.111 - LídiceUberlândia-MG CEP 38400-050PABX: (34) 3303 5000 - FAX: (34) 3303 5001E-mail: [email protected]

Page 91: Bic Banco - Relatório Anual 2008

Relatório Anual 2008 BICBANCO Pág. 91

12. Créditos

Projeto, Criação, Diagramação e Produção Comunicação e Marketing - BICBANCO

Coordenação e RedaçãoComunicação e Marketing - BICBANCOGovernança Corporativa - BICBANCO

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