BioCel - Métodos de Estudo Da Célula

80

description

slide de aula

Transcript of BioCel - Métodos de Estudo Da Célula

  • No sculo 17, o cientista Robert Hooke foi a primeira pessoa a usar a palavra clula para

    identificar estruturas microscpicas em uma fatia de rolha:

    " . . . Estes poros, ou clulas, no so muito profundos, mas constituem vrias pequenas caixas.

    Imagem extrada do livro Micrographia.

    Robert Hooke

  • Livro publicado pelo microscopista Ingls Robert Hooke, em 1665.

    Em 1665, Robert Hooke publicou um livro intitulado Micrographia, contendo desenhos de

    praticamente tudo que podia se ver com a mais nova inveno, o microscpio.

  • Microscpios:

    O microscpio ilustrado na figura um microscpio composto

    simples utilizado pelo microscopista ingls Robert Hooke em

    1660.

    produzem imagem ampliada de um espcime

    (objeto)

    separam detalhes de uma imagem

    O microscpio simples era considerado o mais elevado estado de perfeio em 1600.

  • Como estudamos as clulas em Biologia Celular?

    Microscopia: Microscopia de Luz (ptica)

    Evoluo dos Microscpios

  • Microscopia ptica (microscopia de luz)

    Microscpio de campo claro

    Microscpio de campo escuro

    Microscpio de contraste de fase

    Microscpio de contraste de interferncia diferencial DIC (Nomarski)

    Microscpio de fluorescncia

    Microscpio confocal de varrredura a laser

    Tipos de microscopia ptica

  • Microscpio ptico

  • Elodea - Microscopia de luz

  • Corantes podem ser usados para corar clulas e aumentar

    contraste de maneira que elas possam ser mais facilmente

    visualizadas e identificadas ao microscpio de campo claro.

    Colorao

  • Clulas do sangue (microscpio de campo claro)

  • Trichinella spiralis

    encistado em msulo

    esqueltico - colorao HE

    (hematoxilina-eosina)

    Esporos de mofo

    (Lycopodium) corados com

    safranina

    (microscpio de campo claro)

  • (microscpio de campo claro)

  • Microscpio de contraste de interferncia

    diferencial DIC (Nomarski)

    Microscpio de campo claro

    Microscpio de campo escuro

    Microscpio de contraste de fase

  • Cell Biology interactive

    Fig. 23.8 Megacaricito - Contraste de fase Fig. 16.11 Clula muscular cardaca - Contraste de fase Fig. 23.9 Cicatrizao de feridas - Contraste de fase Fig. 24.4 Clula T citotxica - Contraste de fase Fig. 16.2 Caa e fagocitose de bactrias por neutrfilos - Contraste de fase Fig. 20.1 Clulas de cncer de mama - Contraste de fase Fig. 16.2 - Quimiotaxia de neutrfilos vs. bactrias - Contraste de fase

    Fig. 15.2 Quimiotaxia de neutrfilos - DIC Fig. 19.2 Rolagem de linfcitos - Contraste de fase Fig. 23.10 Homing de linfcitos - DIC Fig. 21.5 Clulas precursoras de de neurnios do hipocampo do crebro de embrio de roedor - Contraste de fase + DIC

    Fig. 1.1 Dana do queratcito - DIC

  • Microscpio de fluorescncia

  • Sondas de fluorescncia

  • Cell Biology interactive

    Fig. 17.7 Fuso mittico / diviso de clula animal Fluorescncia

  • Tcnica de imunofluorescncia indireta (uso de anticorpos como ferramentas de estudo)

    Anticorpos podem ser

    acoplados a sondas

    fluorescentes

  • Microscopia de fluorescncia

  • Microscpio de

    contraste de

    interferncia diferencial

    DIC (Nomarski)

    Microscpio confocal

    de varrredura a laser

    Microscpio de

    fluorescncia

    Microscpio de

    fluorescncia (tcnica

    de deconvoluo da

    imagem)

  • Cell Biology interactive

    Fig. 13.5 Fagocitose Fluorescncia Fig. 13.6 Exocitose Fluorescncia Fig. 15.1 Sinalizao de clcio / Gap junction Fluorescncia Fig. 17.4 Fuso mittico / diviso de clula animal DIC Fig. 17.6 Fuso mittico / diviso de clulas de embrio de mosca Fluorescncia Fig. 18.1 Apoptose / blebbing de membrana e fragmentao do ncleo - Contraste de fase e fluorescncia

  • Microscpio ptico confocal de varredura a laser

  • Microscpio de

    fluorescncia

    Microscpio confocal

    de varrredura a laser

  • (a) Sperm triple-labeled with FITC-Pisum sativum lectin (acrosome - green); TOTO-3 iodide for

    DNA (blue) and Nile red for membrane lipid (red). (b) Complete loss of the acrosome following

    spermicidal treatment. Staining as in the image above. (c) Cultured epithelial cells triple

    stained for the nucleus (blue), microtubules (green), and actin (red). Images were acquired

    with a 20X objective (c) and a 100X objective (d).

    Microscopia Confocal de Varredura a Laser

    a b

    c

    d

    Imagem Tridimensional

  • Microscopia Confocal de Varredura a Laser (reconstruo tridimensional de imagens confocais)

  • Hibridizao in situ de

    RNA (Tcnica FISH

    Fluorescent in situ

    hybridization)

    Microscopia de fluorescncia

  • Nanopartculas

    fluorescentes

    (quantum dots)

    Microscopia de fluorescncia

  • Tcnica de

    deconvoluo de

    imagem (material

    marcado com sonda

    fluorescente que se liga

    a DNA)

    Microscopia de fluorescncia

  • Cell Biology interactive

    Fig. 25.6 Sinapse imunolgica / apresentao de antgeno Fluorescncia e processamento de imagem

  • Estrutura de GFP

    (protena com

    cromforo

    autofluorescente ativo)

  • Gene de GFP acoplado

    ao gene ativo em

    neurnios de mosca

    (Tcnica de DNA

    recombinante)

  • Cell Biology interactive

    Fig. 24.3 Listeria nvadindo clula hospedeira Contraste de fase e fluorescncia com marcao de GFP

    Fig. 16.5 Dinmica de microtbulos in vivo - Fluorescncia com marcao de GFP Fig. 23.14 Clulas-tronco embrionrias Contraste de fase e fluorescncia com marcao de GFP

  • Cell Biology interactive

    Fig. 10.6 FRAP / marcao com GFP de protenas de membrana de retculo endoplasmtico e de protenas ancoradas na membrana nuclear interna

  • Cell Biology interactive

    Fig. 21.3 Ondas de Ca2+ aps fertilizao de ovos de ourio do mar - Fluorescncia

  • Cell Biology interactive

    Fig. 9.1 Laser tweezer Esquema Fig. 10.1 Laser tweezer / Fluidez de membrana Fig. 23.2 Laser tweezer / estereoclios

  • Uso de radioistopos como marcadores de clulas

  • Microscopia ptica de campo claro (Tcnica de autoradiografia pelo uso de radioistopos)

  • Microscpio eletrnico de transmisso

    Microscpio eletrnico de varredura

  • Microscpio eletrnico de transmisso

  • Microscopia Eletrnica

    Microscopia Eletrnica de Transmisso

    Processamento de material para observao ao microscpio

    Moldeira para

    emblocamento

    de material

    biolgico em

    resina

  • Agentes qumicos fixadores para processamento de material biolgico para microscopia eletrnica

    Agente qumico fixador:

    - mata e preserva as

    clulas

    - fixa estruturas em sua

    posio original

    - permeabiliza membranas

    das clulas para entrada

    de novos agentes

    qumicos usados no

    processamento do

    material biolgico

  • ULTRAMICROTOMIA

  • CORTES SERIADOS (ultrafinos 50 a 80 nanmetros de espessura)

  • Grade de suporte para recolher cortes ultrafinos para observao ao MET

  • Microscopia Eletrnica

    Hexagonal 75 mesh

    Quadrada 200 mesh

    Grades de suporte para recolher cortes ultrafinos

    para observao ao MET

  • Contrastao

    Acetato de uranila e citrato de chumbo

    CONTRASTAO POSITIVA

    Objetivo:

    impregnar o material biolgico com metais pesados (Exs.: chumbo - afinidade por

    DNA; uranila - afinidade por membrana) para aumentar o contraste da imagem.

    Normalmente, a contrastao positiva feita aplicando os agentes contrastantes de

    metal pesado diretamente sobre cortes ultrafinos recolhidos em grades de suporte

    para MET

  • Imagem de uma bactria por microscopia eletrnica de transmisso

    (contrastao positiva de corte ultrafino)

  • Mitocndria

    Ncleo Complexo de Golgi

    Imagem de uma clula eucaritica por microscopia eletrnica de

    transmisso (contrastao positiva de corte ultrafino)

  • Imagem de uma clula

    de fungo por

    microscopia eletrnica

    de transmisso

    (contrastao positiva de

    corte ultrafino)

  • Cell Biology interactive

    Figs. 4.4 / 4.5 Estrutura do ncleo Microscopia eletrnica de transmisso Figs. 9.2 / 9.3 / 9.4 / 12.8 Clula do fgado Microscopia eletrnica de transmisso Figs. 13.7 / 13.8 Clulas do pncreas - Microscopia eletrnica de transmisso Fig. 12.9 Clula secretora pancretica - Microscopia eletrnica de transmisso Fig. 16.12 Tecido cardaco - Microscopia eletrnica de transmisso Fig. 16.13 Clula muscular cardaca- Microscopia eletrnica de transmisso Fig. 19.3 Junes entre culas musculares - Microscopia eletrnica de transmisso Fig. 23.11 Epitlio da traquia - Microscopia eletrnica de transmisso Figs. 23.12 / 23.13 Clulas endoteliais do fgado - Microscopia eletrnica de transmisso Figs. 23.4 / 23.5 / 23.6 Epitlio do intestino - Microscopia eletrnica de transmisso Fig. 17.8 Cromossomos mitticos - Microscopia eletrnica de transmisso

  • Reconstruo tridimensional em microscopia eletrnica de transmisso

    a partir de cortes seriados

  • Mtodos imunocitoqumicos em microscopia eletrnica de transmisso (MET) com a utilizao de

    anticorpos acoplados a partculas de ouro coloidal (imunomarcao com ouro coloidal )

    Mic

    RA GD

    GA

    Anticorpos podem ser acoplados a esferas de ouro coloidal

    (nano partculas eltron densas que variam de 5 a 40

    nanmetros de dimetro)

    MET

  • Imunomarcao de protenas por MET pelo uso anticorpos acoplados a esferas de ouro coloidal

  • Mtodo de preparao da rplica da

    superfcie de um espcime (material

    biolgico) por sombreamento com metal

  • Rplica sombreada com metal da

    superfcie de um arranjo de protenas

    filamentosas em um msculo de inseto

    (rplica feita de material congelado

    rapidamente em hlio lquido e submetido a

    profundo descongelamento) e observada

    em MET.

  • Agente qumico contrastante:

    PTA-CIDO FOSFOTUNGSTICO

    CONTRASTAO NEGATIVA

    - Consiste no envolvimento

    de partculas por metais

    pesados e de fina

    granulao, fornecendo

    imagens de fundo escuro e

    objeto claro

    - Ideal para anlise de

    suspenso viral, bactrias

    e pureza de fracionamento

    celular

  • Bacterifago

    CONTRASTAO NEGATIVA em MET

    Vrus da batata;

    Vrus da influena Adenovrus

    Adenovrus

    (estudo de

    forma e de

    estrutura de

    superfcie)

  • Ultraestrutura de macromolculas

    - Macromolculas podem ser

    observadas por microscopia

    eletrnica de transmisso

    atravs da tcnica de

    contrastao negativa,

    depositadas diretamente nas

    grades.

    - Sua visualizao depende

    da preparao de grades

    recobertas com uma fina

    camada de carbono para

    posterior adsoro das

    molculas a serem

    analisadas.

    Adsoro das macromolculas superfcie das

    grades revestidas por material colide,

    contrastao negativa e observao ao

    Microscpio Eletrnico de Transmisso

  • Molculas de 2M (nativa, quimiotripsina, plasmina e metilamina. Contrastao por

    acetato de uranila. Aumentos - 200.000-600.000x. Delain et al. 1989.

    Anlise por MET - Contrastao negativa de protenas

  • Anlise por MET - Contrastao negativa de filamentos de actina

  • Bactria endocitada por um macrfago

    Bacterifago T4 Msculo estriado de gua-viva

    MET

    Contrastao

    negativa

    Contrastao positiva de cortes

    ultrafinos

  • Microscpio eletrnico de varredura - MEV

  • PROCESSAMENTO DE MATERIAL BIOLGICO PARA

    MICROSCOPIA ELETRNICA DE VARREDURA - MERV

  • Imagem de uma bactria por

    microscopia

    eletrnica de

    varredura (MEV)

  • Imagens (micrografias)

    de estereoclios

    de clula do

    ouvido interno

    Microscopia eletrnica

    de varredura - MEV

    Microscopia eletrnica

    de transmisso - MET

    Microscopia ptica DIC

  • Microscopia Eletrnica de Varredura

    Formiga de fogo Lorryia formosa

    Embrio de camundongo Diatomcea Pata de Centopia

  • Microscopia Eletrnica de Varredura

    Bactrias aderidas ao arenito por estruturas semelhantes

    a pednculos (a) e envolvidas por substncia amorfa -

    possivelmente matriz extracelular (a e b, setas).

    a

    b

    Bactria

    Pednculo

    Matriz extracelular Testemunho 02 (arenito)

  • TCNICA PARA PROCESASMENTO DE RPLICAS DE

    CRIOFRATURA PARA ANLISE AO MICROSCPIO

    ELETRNICO

  • TCNICA PARA

    PROCESASMENTO

    DE RPLICAS DE

    CRIOFRATURA

    PARA ANLISE AO

    MICROSCPIO

    ELETRNICO

  • Cell Biology interactive

    Fig. 12.7 Criofratura de fungo - Microscopia eletrnica de transmisso

  • CRIOFRATURA

  • CRIOFRATURA

  • CRIOFRATURA:

    FACE E

    (EXTRACELULAR voltada para o meio

    Extracelular aps a

    fratura)

    FACE P

    (PROTOPLASMTICA voltada para o

    citoplasma/Protoplasma

    aps a fratura)

    CRIOFRATURA:

    MET (tcnica

    de

    contrastao

    positiva) -

    corte ultrafino

    marcado com

    esferas de

    ouro coloidal

  • TOMOGRAFIA EM

    MICROSCOPIA

    ELETRNICA

  • Cell Biology interactive

    Fig. 12.1 - Tomograma a partir de imagens de microscpio eletrnico de alta voltagem -

    Compartimentos celulares / reconstruo tridimensional

    Fig. 13.9 Vescula sinptica Tomograma de imagens de microscopia eletrnica de transmisso

    Fig. 14.1 Mitocdria Tomograma de imagens de microscopia eletrnica de transmisso

  • RECONSTRUO DE PARTCULAS POR

    TOMOGRAFIA EM MICROSCOPIA

    ELETRNICADE MATERIAL CONGELADO