Biogeografia dos Biótopos do Parque Nacional do Superagui - Guaraqueçaba-Paraná.
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II Jornadas Científicas sobre Meio AmbienteCuritiba, de 08 a11 de dezembro de 1996
Prof. José Augusto Rocha CNPq/UFPR – Setor de Ciências da Terra/ Departamento de Geografia e Profa. MS. Ana Maria Muratori UFPR – Setor de Ciências da Terra/ Departamento de Geografia
Bioeografia dos Biótopos do Parque Nacional do Superagui –
Guaraqueçaba, Litoral Norte do Paraná
INTRODUÇÃOO Programa Homem e Meio Ambiente das Nações Unidas indicou a região do
Lagamar, como sendo uma das Reservas da Biosfera do Planeta. Os estuários
de Guaraqueçaba e da Baía de Paranaguá estão incluso, nesta região. O Parque
Nacional do Superagui é uma unidade de Conservação de Proteção Integral e o
IBAMA, em conjunto com a Sociedade Civil Organizada através da Sociedade
de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, vem realizando a
identificação de impactos ambientais por meio de ações do Programa Nacional
de Monitoramento da Biodiversidade em Guaraqueçaba, no subprojeto
Gerenciamento de Áreas Especial para a região de Guaraqueçaba. Esta
pesquisa procura demonstrar os diferentes biótopos na dinâmica da paisagem
natural do Parque Nacional e seu entorno.
Instituições Colaboradoras:
OBJETIVOA pesquisa pretende identificar os biótopos seus tipos e suas características
como forma de contribuir para a conservação da unidade de conservação, bem
como contribuir para a elaboração do Plano de Manejo desta unidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•IDENTIFICAR OS ELEMENTOS CARACTERISTICOS NA PAISAGEM NATURAL E
ANTROPIZADA;
•QUANTIFICAR AS CONSTRUÇÕES EXISTENTES;
•DIAGONSTICAR DANOS A BIOTA LOCAL.
JUSTIFICATIVAOs trabalhos de conservação da biodiversidade são executados com base no
avanço dos processos e condições de conservação e preservação da paisagem
natural. Com um número mínimo de fiscais (uma servidora), para monitorar uma
área de aproximadamente 700 hectares, acreditamos que os trabalhos acadêmicos
mesmo que pontuais, pode contribuir para criação de mecanismos de controle
(fiscalização e monitoramento) das unidades de conservação da região do
Lagamar. WWF, (1999). Os estudos realizados por MILANO, (1996) indica a
urgência no estabelecimento de pesquisa de base nestes ambientes. Estudos
apontam que algumas espécies já correm risco de extinção, como por exemplo o
mico-leão-da-cara-dourada e o papagaio-de-cara-roxa.
METODOLOGIAOs trabalhos foram desenvolvidos tendo como base as Folhas Barra do Superagui de
articulação – SG-22-X-D-B4, além das folhas Guaraqueçaba, e Ariri, todas publicadas
pelo IBGE, na escala1:50.000, e imagens do satélite LANDSAT TM 345rgb, de 1996. Os
levantamentos de campo, foram realizados em conjunto com os técnicos do IBAMA e da
SPVS, realizando cadastramento de construções nas comunidades de: Vila das Peças,
Barra do Superagui, Laranjeiras, Guapicu, Tibicanga, Bertioga, Colônia Velha, Barbados,
Canudal, Vila Fátima, Vila do Patos, Ararapira, Barra do Ararapira e Praia Deserta. As
informações foram trabalhadas no laboratório de geoprocessamento da Sociedade de
Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, com o Programa Spring 3.4 do
Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais. As análise finais foram debatidas com
pesquisadores do e analistas do IBAMA, SEMA, Ministério Público do Paraná e do
Instituto Ambiental do Paraná, afim de apresentar um resultado para futura atividades na
referida unidade de conservação.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICACONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (1.: 1997:Curitiba) Anais.
Curitiba: IAP: UNILIVRE: Rede Nacional Pró UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1997 2v..
A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e seu aplicação no Estado de São Paulo / coordenadores
Ana Augusta Rocha, José Pedro de Oliveira Costa; [apresentação Mário Covas; prefácio Fábio José
Feldmann]. - São Paulo: Terra Virgem, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo; 1998. 260p.
SPVS - SOCIEDADE DE PESQUISA EM VIDA SELVAGEM E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. -
Plano integrado de conservação para a região de Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. Curitiba, 1992, AB Print e
Editora. 129 p.
IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Sócio Econômico - DIAGNÓSTICO
ECOLÓGICO ECONÔMICO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUARAQUEÇABA,
Curitiba 1995, IPARDES, 166p.
WWF – Relatório do Levantamento do Potencial Ecoturístico do Parque Nacional do Superagui e
região de Entorno. SPVS. 1999. 1v.
MILANO, Miguel – Apostila do Curso de Áreas Protegidas, UNILIVRE, 1996. 156p.
NIMAD – Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR – PROJETO
PADCT – Proposta para o Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná: Curitiba, 1998 Ed. UFPR.
(PAINEL)
TRICART, Jean. ECODINÂMICA. Rio de Janeiro, IBGE, Diretoria Técnica, SUPREN, 1977. 91
p. il. (Recursos Naturais e Meio Ambiente. 1)
MAAK, Reinhard – GEOGRAFIA FÍSICA DO ESTADO DO PARANÁ. Banco de
Desenvolvimento do Paraná, UFPR, Instituto de Biologia e Pesquisa Tecnológica, Curitiba, 1977.
Foto: Vila do Superagui, vista das construções. Carta Imagem do PARANA do Superagui.
CONCLUSÃOAo final dos trabalhos, foram constatados a importância de um Plano de Manejo para a o
Parque, além de mais fiscais e equipamentos, como forma de dar base para os trabalhos
necessários.
Foram identificados 10 biótopos nas comunidades de entorno e dentro do Parque. Além da
necessidade de mais pesquisas de base para o apoio na gestão de recursos naturais nesta
região.
Foto: Papagaio
de Cara-roxa.
Foto: Mico-leão-
de-cara-dourada.
Elementos de avaliação da qualidade da paisagem.
Foto: Deposito de
lixo em Tibicanga.
Foto: Antiga casa na praia Deserta.
Foto: Vista das ilhas de Pinheiro e
Pinheirinho
Folha Barra do
Superagui, do IBGE, a
base cartográfica dos
trabalhos
PROGuaraqueçabaBIO