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BIOLOGIA 1 PROF. DANIEL

01| Na figura, as curvas mostram a variação da quanti-dade relativa de gás oxigênio (O2) ligado à hemoglobina humana em função da pressão parcial de O2 (PO2), em pH 7,2 e pH 7,4. Por exemplo, a uma PO2 de 104 mm Hg em pH 7,4, como a encontrada nos pulmões, a hemo-globina está com uma saturação de O2 de cerca de 98%.

A Qual é o efeito do abaixamento do pH, de 7,4 para 7,2, sobre a capacidade de a hemoglobina se ligar ao gás oxigênio?

B Qual é a porcentagem de saturação da hemoglobina por O2, em um tecido com alta atividade metabólica, em que a PO2 do sangue é de 14 mm Hg e o pH 7,2, devido à maior concentração de gás carbônico (CO2)?

C Que processo celular é o principal responsável pelo abaixamento do pH do sangue nos tecidos com alta atividade metabólica?

D Que efeito benéfico, para as células, tem o pH mais baixo do sangue que banha os tecidos com alta ati-vidade metabólica?

02| Observe o esquema de parte do tubo digestivo e de alguns anexos, de um homem normal, indicados (I, II, III e IV) abaixo. Considere também, para responder aos itens seguintes, que três tipos de alimentos, um rico em proteínas, outro em lipídeos e outro em carboidra-tos, passaram pelo processo de mastigação, formaram o bolo alimentar e estão em processo de digestão.

I

II

III

IV

A Ordene os alimentos citados de acordo com a se-quência normal da digestão enzimática inicial de cada um ao longo do tubo digestivo.

B Qual das partes indicadas secreta enzimas que parti-cipam diretamente da digestão destes três tipos de alimentos?

C Parte do processo da digestão de um desses alimen-tos citados depende de uma enzima que é ativada em pH próximo de 2. Cite o nome da enzima inativa e também da forma ativa.

D Cite um exemplo específico de função endócrina apresentada pelo órgão indicado pelo número IV.

03| Uma enzima, extraída da secreção de um órgão ab-dominal de um cão, foi purificada, dissolvida em uma so-lução fisiológica com pH 8 e distribuída em seis tubos de ensaio. Nos tubos 2, 4 e 6, foi adicionado ácido clorídrico (HCl), de modo a se obter um pH final em torno de 2. Nos tubos 1 e 2, foi adicionado macarrão; nos tubos 3 e 4, foi adicionada carne; nos tubos 5 e 6, foi adicionada mantei-ga. Os tubos foram mantidos por duas horas à tempera-tura de 36°C. Ocorreu digestão apenas no tubo 1.

A Qual foi o órgão do animal utilizado na experiência?

B Que alteração é esperada na composição química da uri na de um cão que teve esse orgão removido ci-rurgicamente? Por quê?

C Qual foi a substância que a enzima purificada digeriu?

04| A respiração dos animais é, com raras exceções, aeróbica. São os tipos de estruturas respiratórias pre-sentes nos animais que determinam os mecanismos de trocas gasosas que ocorrem nos seus organismos. Com base na informação e conhecimentos sobre o assunto, responda o que se pede:

A qual a função dos alvéolos pulmonares?

B por que os atletas devem passar por um período de adaptação antes das competições quando viajam para locais de diferentes altitudes?

C por que o monóxido de carbono é mais prejudicial que o dióxido de carbono em se tratando de hema-tose?

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02| A figura representa esquematicamente o estágio de nêurula de um embrião de cordado. Os folhetos em-brionários estão representados pelos números de 1 a 3 e as estruturas A, B, C, e D são oriundas do desenvolvi-mento e diferenciação dos folhetos embrionários.

A Indique a letra e o nome da estrutura que desapa-rece no decorrer do desenvolvimento embrionário dos mamíferos, dando lugar à coluna vertebral.

B Indique os números e os nomes dos folhetos em-brionários que dão origem, respectivamente, às cé-lulas intestinais e às células neurais, nos mamíferos adultos.

03| Analise a figura a seguir que representa a gástrula, uma estrutura embrionária.

Considerando a figura:

A denomine os folhetos embrionários primordiais X, Y e Z, respectivamente, e identifique o folheto que irá originar a notocorda;

B nomeie a estrutura W. Com base no desenvolvimen-to embrionário dessa estrutura, explique a classifi-cação dos moluscos e dos equinodermos.

04| Um casal decidiu gerar um filho submetendo-se à fertilização in vitro. A mulher, após tratamento hormo-nal, conseguiu engravidar e teve uma criança saudável.

05| As macromoléculas (polissacarídeos, proteínas ou lipídios) ingeridas na alimentação não podem ser di-retamente usadas na produção de energia pela célula. Essas macromoléculas devem sofrer digestão (quebra), produzindo moléculas menores, para serem utilizadas no processo de respiração celular.

A Quais são as moléculas menores que se originam da digestão das macromoléculas citadas no texto?

B Como ocorre a “quebra” química das macromolécu-las ingeridas?

C Respiração é um termo aplicado a dois processos distintos, porém intimamente relacionados, que ocorrem no organismo em nível pulmonar e celular. Explique que relação existe entre os dois processos.

BIOLOGIA 2 PROFª. OLÍVIA

01|

Um agente causador de deformidades físicas ou, até mesmo, a morte de um feto é denominado teratógeno (GABBARD, 2000). Para GALLAHUE & OZ-MUN (2001), teratógenos são quaisquer substâncias que possam fazer o bebê desenvolver-se de maneira anormal. Entre os fatores teratogênicos estão as dro-gas e medicações, as doenças maternas e a nutrição. Os maiores riscos para o desenvolvimento pré-natal ocorrem entre a terceira e a oitava semana de gesta-ção, uma vez que este período é considerado como o momento em que o embrião está mais suscetível a possíveis danos causados por fatores teratogênicos.

Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd170/fatores-que-afe-tam-o-desenvolvimento.htm>.Acesso em: 23/10/2015, às 09h34.

A Por que os maiores riscos para o desenvolvimento pré-natal ocorrem entre a terceira e oitava semanas de gestação?

B Observe a figura embrionária a seguir e indique as estruturas indicadas de I a VII.

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FÍSICA 1 PROF. IGOR

01| O esquema abaixo representa as esferas metálicas A e B, ambas com massas de 10 -3 kg e carga elétrica de módulo igual a 10 -6 C. As esferas estăo presas por fios isolantes a suportes, e a distância entre elas é de 1 m.

Admita que o fio que prende a esfera A foi cortado e que a força resultante sobre essa esfera corresponde apenas à força de interação elétrica. Calcule a acelera-ção, em m/s2, adquirida pela esfera A imediatamente após o corte do fio.

Dado: constante eletrostática do meio, k = 9 x 109 N . m2 . C -2.

02| Um grupo de alunos, em uma aula de laborató-rio, eletriza um canudo de refrigerante por atrito, com um lenço de papel. Em seguida, com o canudo, eles ele-trizam uma pequena esfera condutora, de massa 9 g, inicialmente neutra, pendurada em um fio de seda iso-lante, de comprimento L, preso em um ponto fixo P. No final do processo, a esfera e o canudo estăo com cargas de sinais opostos.

A Descreva as etapas do processo de eletrizaçăo da esfera.

Em seguida, os alunos colocam a esfera eletrizada (E1)em contato com outra esfera (E2), idêntica à primeira, eletricamente neutra e presa na extremidade de outro fio de seda isolante, também de comprimento L, fixo no ponto P. O sistema adquire a configuraçăo ilustrada na figura, sendo d = 8 cm.

Para o sistema em equilíbrio nessa configuraçăo final, determine

Após o parto, ela desejou montar um álbum com todas as fases de vida de seu filho e quis iniciá-lo com algumas fases embrionárias pelas quais ele teria passado. Como não tinha essas imagens, reuniu algumas que fazem parte do desenvolvimento embrionário de um animal, que é considerado evolutivamente próximo dos seres humanos, e formou uma sequência, porém incorreta.

A Sabendo que a estrutura I representa um maciço ce-lular e a estrutura IV possui uma cavidade interna, indique, baseando-se nos quatro desenhos, a se-quência correta do desenvolvimento embrionário. Em qual órgão da mulher um embrião normalmente deve se implantar?

B Explique o que se entende por fertilização in vitro. Que hormônio essa mulher teve que receber para estimular a liberação do gameta para que a fertiliza-ção fosse bem sucedida?

05| Recentemente pesquisadores brasileiros consegui-ram produzir a primeira linhagem de células-tronco a partir de embrião humano. As células-tronco foram ob-tidas de um embrião em fase de blástula, de onde foram obtidas as células que posteriormente foram colocadas em meio de cultura para se multiplicarem.

A As células-tronco embrionárias podem solucionar problemas de saúde atualmente incuráveis. Quais características dessas células-tronco permitem que os pesquisadores possam utilizá-las no futuro para este fim?

B Blástula é uma etapa do desenvolvimento embrio-nário de todos os animais. Identifique entre as figu-ras a seguir qual delas corresponde à fase de blás-tula e indique uma característica que a diferencia da fase anterior e da posterior do desenvolvimento embrionário.

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05| Deseja-se, disposto do material ilustrado a seguir, carregar as esferas metálicas com cargas de mesmo mó-dulo e sinais opostos, sem encostar o bastão nas esfe-ras. Descreva, em etapas, e apresentando as respectivas ilustrações, o procedimento necessário para se atingir este objetivo.

FÍSICA 2 PROFª. ROSSELINI

01| Responda aos itens a seguir:

A Um raio de luz reflete-se em um espelho plano. O ân-gulo entre os raios incidente e refletido é de 50°. De-termine o ângulo de incidência e o ângulo que o raio refletido forma com a superfície do espelho.

B Um espelho plano vertical desloca-se com velocida-de de módulo ve = 3 m/s, afastando-se de uma pes-soa que está parada em relação ao solo. Determine o módulo da velocidade vi da imagem em relação à pessoa.

02| Responda aos itens a seguir:

A De que cor parece ser um objeto branco quando ilu-minado por luz monocromática verde?

B Considere que dois espelhos planos sejam posicio-nados de maneira que suas faces espelhadas for-mem um ângulo a = 45°. Qual será o número de imagens conjugadas pelo par de espelhos?

03| O tamanho da imagem de um prédio, projetada na parte posterior de uma câmara escura, é 6,0 cm. Após afastar a câmara mais 50 m do prédio, observa-se que o tamanho da imagem foi reduzido para 2,0 cm. Qual a distância inicial entre o prédio e a câmara?

(Sugestão: Faça uma figura para representar cada uma das situações e obtenha equações úteis para a resolu-ção do sistema).

04| Um espelho côncavo de raio de curvatura 20 cm fornece uma imagem direita ampliada 4 vezes de um objeto real, colocado entre o vértice e o foco do espe-lho.

B o módulo da tensăo T em um dos fios isolantes;

C o módulo da carga q2 da esfera E2;

D a diferença N entre o número de elétrons e de pró-tons na esfera E2 após a eletrizaçăo.

Note e adote:

Para a situação descrita, utilize: cos θ = 1 e sen θ = 0,1.

Aceleração da gravidade: 10 m/s2.

Força elétrica entre duas cargas puntiformes Q1 e Q2, distantes r uma da outra: K Q1 Q2/ r2

K = 9 x 109 Nm2/c2.

Carga do elétron: 1,6 x 10 -19 C.

Ignore a massa dos fios.

03| Duas pequenas esferas, E1 e E2, feitas de materiais

isolantes diferentes, inicialmente neutras, săo atritadas

uma na outra e ficam eletrizadas. Em seguida, as esfe-

ras săo afastadas e mantidas a uma distância de 30 cm,

muito maior que seus raios. A esfera E1 ficou com carga

elétrica positiva de 0,8 nC. Determine

A a diferença N entre o número de prótons e o de elé-trons da esfera E1, após o atrito;

B o sinal e o valor da carga elétrica Q de E2, após o atrito;

C o módulo da força elétrica F que atua entre as esfe-ras depois de afastadas.

Note e adote:

1nC = 10 -9 C

Carga do elétron = - 1,6 x 10 -19 C

Constante eletrostática: K0 = 9 x 109 N.m2/C2

Não há troca de cargas entre cada esfera e o ambiente.

04| Duas esferas metálicas iguais, A e B, estão carrega-das com cargas QA = + 76mC e QB = + 98mC, respectiva-mente. Inicialmente, a esfera A é conectada momenta-neamente ao solo através de um fio metálico.

Em seguida, as esferas são postas em contato momen-taneamente. Calcule a carga final da esfera B, em mC.

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MATEMÁTICA PROFª. ARACÉLI

01| De quantas maneiras três mães e seus respectivos três filhos podem ocupar uma fila com seis cadeiras, de modo que cada mãe sente junto de seu filho?

02| Um restaurante oferece no cardápio duas saladas distintas, 4 tipos de pratos de carne, 5 variedades de bebidas e 3 sobremesas diferentes. Uma pessoa deseja uma salada, um prato de carne, uma bebida e uma so-bremesa. De quantas maneiras a pessoa poderá fazer seu pedido?

03| João dispõe de 9 livros: 3 de Matemática, 4 de Físi-ca e 2 de Química. Todos são distintos. Qual o número de maneiras distintas de dispor esses livros deixando juntos os que são da mesma disciplina?

04| Considere 6 pontos distintos marcados na reta r e 4 pontos distintos marcados na reta s. Sabendo-se que r e s são retas paralelas, qual o número total de triângulos que podem ser formados com vértices nesses pontos?

05| Sobre uma mesa são colocadas em linha 6 moedas. Qual o número total de modos possíveis pelos quais po-demos obter 2 caras e 4 coroas voltados para cima

MATEMÁTICA 2 PROF. RAPHÃO

01| O terreno mostrado na figura abaixo, cujas medi-das estão expressas em metros, foi dividido em dois lo-tes de mesma área.

A Determine a medida X, em metros

B Determine a área total do terreno.

02| O proprietário de alguns imóveis deseja vender um de seus terrenos para comprar um apartamento. Para que a imobiliária possa publicar o anúncio de venda em seu site, solicita ao proprietário que ele informe quais as dimensões do terreno. O dono, então, informa que se trata de um terreno retangular com 74 m de perímetro e que o comprimento do imóvel tem 5 m a mais do que sua largura.

Nestas condições:

A Determine a distância focal f do espelho e a distân-cia p do objeto ao vértice do espelho , em centíme-tros.

B Determine a distância p’ da imagem ao vértice do espelho, em cm.

05| Uma pessoa está parada numa calçada plana e ho-rizontal diante de um espelho plano vertical E pendura-do na fachada de uma loja. A figura representa a visão de cima da região.

Olhando para o espelho, a pessoa pode ver a imagem

de um motociclista e de sua motocicleta que passam

pela rua com velocidade constante V = 0,8 m/s, em uma

trajetória retilínea paralela à calçada, conforme indica a

linha tracejada.

Considerando que o ponto O na figura represente a po-

sição dos olhos da pessoa parada na calçada:

A Determine a largura da região do campo visual do

observador ao longo da linha tracejada da figura a 5

m do espelho.

B A pessoa poderá ver a imagem por inteiro do moto-

ciclista e de sua motocicleta refletida no espelho du-

rante um intervalo de tempo de quantos segundos?

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05| Na figura, tem-se o esboço de uma seção transver-sal de uma caixa de base quadrada, contendo quatro embalagens cilíndricas de um medicamento. Além dis-so, sabe-se que a área da base da caixa mede 16 cm2 e que as embalagens são tangentes, duas a duas, e tan-gentes às faces laterais da caixa.

Com base nessas informações, determine a área da re-gião sombreada na figura, em cm2.

QUÍMICA 1 PROF. GILDÃO

01| O sulfato de potássio, K2SO4(s), é um sólido cristali-no, branco, inodoro, com ponto de fusão igual a 1 066 °C e densidade igual a 1,7 g/cm3. Por ser bastante solúvel em água, é utilizado em solução aquosa para irrigar as plantações. A solução fornece, além do potássio, o enxo-fre, que é um nutriente importante para as plantas.

A tabela a seguir fornece o coeficiente de solubilidade (CS) do sulfato de potássio em gramas de K2SO4 por 100 gramas de água, em diferentes temperaturas.

T (°C) CS

0 7,3530 12,9750 16,5080 21,4090 22,80

A Calcule a quantidade máxima de K2SO4 que se dissol-ve totalmente em 200 g de água a 80 °C.

B Calcule a massa de K2SO4 existente em 368,4 g de solução aquosa saturada a 90 °C.

02| A tabela a seguir traz a variação da solubilidade (S) do nitrato de potássio em função da temperatura (sob pressão de 1 atm). Os dados encontram-se em gramas de nitrato de potássio por 100 g de água.

t/ °C 0 10 20 30 40 50S 13,3 20,9 31,6 45,8 63,9 85,5

Com base nesses dados, determine:

A as dimensões do terreno

B área do terreno.

03|

Uma praça circular de raio igual a 80 m será utilizada para a apresentação de um show musical e, para isso, será montado um palco, também circular, de raio igual a 15 m, com centro coincidente com o centro da praça. Os organizadores estimam que, na lotação máxima, quatro pessoas podem ocupar 1 m2 e podem ser acomodados em toda a área entre o palco e o limite da praça. Nessas condições, e considerando π = 3,14, qual o número má-ximo de ingressos que podem ser vendidos.

04| A figura a seguir representa o símbolo utilizado para materiais radioativos. Nesse símbolo, aparecem duas circunferências de centro A, estando a externa dividida em seis arcos iguais. Todos os segmentos que aparecem no desenho estão contidos em raios da cir-cunferência externa e os três pequenos arcos possuem, também, centro A.

Na figura, os pontos A, B, C e D são colineares e AB = 2, BC = 1 e CD = 6. Considerando as regiões que estão no interior da circunferência externa, calcule a razão entre as áreas das regiões sombreada e não sombreada.

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A Explique o motivo da não formação de bolhas de gás no sangue quando o mergulhador desloca-se de regiões próximas à superfície para as regiões de “águas profundas”.

B Explique o motivo da formação de bolhas de gás no sangue quando o mergulhador desloca-se muito ra-pidamente de regiões de “águas profundas” para as regiões próximas da superfície.

QUÍMICA 2 PROF. SAULO

01| O lançamento descontrolado de dióxido de enxofre (SO2 (g)) na atmosfera é uma das principais causas da aci-dez da água da chuva nos grandes centros urbanos. Esse gás, na presença de O2 e água da chuva, produz H2SO4 (aq). Um dos efeitos causados pelo H2SO4 (aq) é a trans-formação do mármore, CaCO3 (s), em gesso, CaSO4 (s).

A Escreva as equações químicas das reações que ocor-rem com o SO2 (g) na atmosfera formando H2SO4 (aq).

B Considerando as massas molares do H2SO4 = 98 g/mol e do CaSO4 = 136 g/mol, calcule a quantidade máxima de CaSO4 que pode ser formada a partir de 245 kg de H2SO4 puro.

02| Comprimidos efervescentes utilizados no trata-mento da azia, má digestão e ressaca, têm como prin-cipais ingredientes o Bicarbonato de Sódio (NaHCO3) e o Ácido Acetilsalicílico (C9H8O4), os quais, em solução aquosa, reagem liberando Dióxido de Carbono (CO2).

Dados:

Massa molar do C9H8O4 = 179,60 g.Massa molar do NaHCO3 = 84,96 g.Massa molar do CO2 = 43,98 g.

A Dê a reação química balanceada do processo de li-beração do CO2.

B Considerando que em um comprimido exista 1,79 g, de ácido Acetilsalicílico, calcule a quantidade, em gra-mas, de Bicarbonato de Sódio necessária para liberar 0,43 g de CO2.

03| O teor de óxido de alumínio na terra é cerca de 2,5 vezes maior do que o de óxidos de ferro (Fe2O3 ; FeO). Contudo, o custo do alumínio é maior que o do ferro. No passado (início do século XIX), o metal alumínio era mais caro que o ouro. Reis se destacaram por dar banquetes com baixelas de alumínio em lugar do ouro. Contudo , a partir de 1886, uma nova tecnologia de produção do

A Como varia a solubilidade do nitrato de potássio em função da temperatura?

B O que ocorre se adicionarmos 50 g de nitrato de po-tássio em 100 g de água a 30 °C?

03| O gráfico a seguir mostra a curva de solubilidade para diversos sais inorgânicos.

A Determine a quantidade mínima de água, em gra-mas, a 10 °C, necessária para dissolver 16 g do sal A.

B Determine o sal de maior solubilidade a 30 °C.

04| Os sistemas, a seguir, contêm soluções aquosas de NaCl em três diferentes situações, mantidas a tempera-tura constante:

A Indique qual(is) sistema(s) está(ão) em equilíbrio. Justifique sua resposta.

B O que ocorrerá, em cada sistema, se for adicionada uma quantidade muito pequena de NaCl sólido?

05| Quando submersos em “águas profundas”, os mer-gulhadores necessitam voltar lentamente à superfície para evitar a formação de bolhas de gás no sangue.

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segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia re-médio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.

- Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.

- Agora vou, mentiu o Honório.A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pe-

quena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, em que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jor-nais.

D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pi-lhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia to-cava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simples-mente falavam de política.

Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos bei-jos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.

- Nada, nada.Compreende-se que era o medo do futuro e o

horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A ideia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com trin-ta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas.

A dívida urgente de hoje são uns malditos qua-trocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca de-morou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mes-mo. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua. da Assembleia é que viu a car-teira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi an-dando.

metal alumínio reduziu-lhe o preço cerca de duas mil vezes, permitindo que um maior número de pessoas usasse utensílios deste metal, acabando com o privilé-gio dos reis. A reação química global do novo processo pode ser representada pela equação:

2 Al2O3 + 3 C → 4 Al + 3 CO2

Levando em conta as proporções da equação global, qual o número de mols de carbono necessário à pro-dução de 2 700 Kg de alumínio considerando um rendi-mento de 100%?

04| Dada a reação não balanceada: Zn + HCl → ZnCl2 + H2, calcule:

A o número de moles de átomos de zinco que reagem completamente com 20 moles de moléculas de áci-do clorídrico.

B o número de moles de gás hidrogênio que se for-mam a partir de 6 moles de moléculas de ácido clo-rídrico.

05| Um botijão de gás de cozinha, contendo butano, foi utilizado em um fogão durante um certo tempo, apre-sentando uma diminuição de massa de 1,0 Kg.

Sabendo-se que:

C4H10(g) + 6,5 O2(g) → 4 CO2(g) + 5 H2O(g); ∆H = -2 900 kJ/mol

A Qual a quantidade de calor que foi produzida no fo-gão devido à combustão do butano?

B Qual o volume , a 25 °C e 1,0 atm de butano consu-mido?

Dados: o volume molar de um gás ideal a 25 °C e 1,0 atm é igual a 24,5 litros.Massas atômicas relativas: C = 12; H = 1

L. PORTUGUESA PROFª.FABIANA VALADÃO

Leia o conto abaixo para responder às questões de 01 a 05.

A carteira

...De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:

- Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.- É verdade, concordou Honório envergonhado.Para avaliar a oportunidade desta carteira, é pre-

ciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advo-ga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas,

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Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando, andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instan-tes, - enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhan-do para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia uti-lizar-se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida?

Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe di-zer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Che-gavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a ti-vesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo.

Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às es-condidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinquenta e vinte; cal-culou uns setecentos mil-réis ou mais; quando me-nos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algu-mas despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la.

Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram setecen-tos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio.

Ninguém viu, ninguém soube; podia ser um lan-ce da fortuna, a sua boa sorte, um anjo... Honório teve pena de não crer nos anjos...

Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de ver se havia na cartei-ra algum sinal.

“Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro,” pensou ele.

Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou car-tas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.

A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, na-quele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esbo-roou-se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dous empurrões, mas ele resistiu.

“Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer.”

Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado, e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa.

- Nada.- Nada?- Por quê?- Mete a mão no bolso; não te falta nada?- Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter

a mão no bolso. Sabes se alguém a achou?- Achei-a eu, disse Honório entregando-lha.Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou

desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Ho-nório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sor-riu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.

- Mas conheceste-a?- Não; achei os teus bilhetes de visita.Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette

para o jantar.Então Gustavo sacou novamente a carteira,

abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilheti-nhos, que o outro não quis abrir nem ler, e esten-deu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor.

Machado de Assis.In: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000180.pdf

01| A cena que abre o conto A carteira teve uma tes-temunha. Localize a fala da personagem que observou os gestos de Honório em relação à carteira. O que essa frase sugere a respeito da visão da testemunha sobre a cena? A resposta de Honório contribui para desfazer o mal-entendido? Explique.

02| Diante do inesperado fato de Honório encontrar uma carteira, sua consciência passa a agir sobre ele. O que isso revela sobre o caráter da personagem? Explique.

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03| Releia.

“... os apuros da ocasião (...) chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu

ânimo”.

A Os apuros da ocasião, de que fala o narrador, trata-vam-se de quê? Explique.

B Levante hipóteses: por que essa insinuação dera âni-mo à personagem? Qual a importância desse fato para sua consciência?

04| Tanto Honório quanto Gustavo tinham seus mo-tivos para agir ou pensar de determinadas maneiras. Explique por que Gustavo, apesar de ter recuperado a carteira, olhou desconfiado para o amigo. Por que o olhar de Gustavo foi para Honório “como um golpe de estilete”?

05| A obra de Machado de Assis compromete-se com fazer, frequentemente, uma fina observação moral do homem e da sociedade. Avalie como o conto A carteira coloca em evidência o contraponto entre ingenuidade e dissimulação para traçar o perfil do comportamento moral da personagem Gustavo. Fundamente sua res-posta.

Atente-se à tira a seguir e responda às questões 06 e 07.

GARFIELD, TUDO O QUE VOCÊ FAZ É DORMIR...

E DORMIR E DORMIRE DORMIR E DORMIR.

SABE COMO EU CHAMOUMA PESSOA ASSIM?

ANIMADA?

Davis, Jim. Garfield. Folha de São Paulo, 05/01/2005.

06| No segundo quadrinho, qual é a figura de sintaxe que se caracteriza pela repetição da conjunção e? Como esse recurso ajuda a construir a crítica de John em rela-ção ao comportamento de Garfield?

07| A resposta de Garfield a John pode ser considerada irônica? De que modo esse recurso ajuda a construir o humor do texto?

08| Observe a charge.

FOI O CARTEIRO!EM VEZ DE COLOCAR

NA CAIXA DE CORREIO, ELE ARREMESSOU

NOSSO IPTU!

Há, na imagem, um elemento hiperbólico responsável por acentuar a crítica do texto. Que elemento é esse e como esse recurso ajuda a construir a crítica pretendida pelo chargista? Fundamente sua resposta.

Leia a tira e responda às questões 09 e 10.

09| Analise de que forma a zeugma aparece no texto. Com que intenção essa figura de sintaxe é utilizada?

10| Apesar de essa figura tornar sua fala mais fluente, a primeira personagem não consegue evitar que a segun-da fique irritada. Explique por que, mesmo com o recur-so da zeugma, as frases ditas pela primeira personagem contrariam a outra.

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REDAÇÃO PROFª. KARLA BÁRBARA

Leia o texto abaixo e responda em seguida às perguntas:

Tão paradoxal quanto o título deste editorial é o tema por ele abordado: o horário político obriga-tório - ou gratuito, de acordo com a denominação do Tribunal Regional Eleitoral. Em primeiro lugar, não é gratuito, a não ser para candidatos, partidos e coligações, que nada pagam pelo acesso aos meios de comunicação. A sociedade paga. As empresas de mídia recebem compensação fiscal pelos espaços que dispensam à propaganda eleitoral. A polêmica, porém, é outra: tem sentido impor ao público uma programação geralmente demagógica e de má qua-lidade, que é rejeitada por parcela expressiva de es-pectadores e reduz a audiência dos programas de rádio e televisão?

No Brasil, onde o voto também é obrigatório, faz sentido. Pesquisa divulgada pelo Datafolha no mês passado, após consulta a 10.905 eleitores em 379 municípios do país, mostrou que 65% dos en-trevistados utilizam a TV como mídia preferida para obter informações sobre partidos e candidatos. Os jornais aparecem em segundo lugar, com 12% da preferência, restando para o rádio e a internet o ter-ceiro lugar, com 7%. Apenas 6% dos inquiridos disse-ram que se preparam para o voto com informações colhidas em conversas com amigos e familiares.

Então, é inquestionável o valor da mídia eletrô-nica na orientação do eleitorado. Ainda assim, não deixa de ser uma imposição incômoda para a maio-ria da população. Pesquisa encomendada ao Ibope pela Associação Brasileira de Agências de Propagan-da mostra que o brasileiro não simpatiza com a pro-paganda eleitoral compulsória: 76% dos consultados informaram que "não gostam nada" ou "não gostam muito". Apenas 11% assinalaram “gostar” ou “gostar muito”.

Além de impositivo, o horário eleitoral gera outras deformações, como a formação de alianças partidárias espúrias com o único propósito de am-pliar o tempo de exposição de candidatos e siglas, com total prejuízo para os conteúdos programáticos e para a coerência ideológica. Também o tempo exí-guo dispensado aos candidatos às eleições propor-cionais mal permite que digam o nome, o número e, em certos casos, alguma gracinha, que só serve para ridicularizar o debate eleitoral.

Ainda assim, existe pelo menos um fator insupe-rável a justificar a manutenção desta programação: o direito de todos os candidatos ao acesso à mídia. Se a propaganda fosse paga, ou dependesse apenas do interesse jornalístico, o poder econômico poderia prevalecer e os candidatos menos conhecidos talvez não tivessem oportunidade de se apresentar ao pú-blico. Agora, mesmo com todas as deformações, o horário eleitoral possibilita este contato entre o elei-tor e os pretendentes a mandatos eletivos.

Jornal Zero Hora, 22/08/2010 (editorial)

01| Analisando-se o gênero, o conteúdo e o processo de composição do texto, justifique por que se classifica como editorial. Seu texto deverá ter de 5 a 8 li-nhas.

02| Ainda sobre a composição do texto (partes consti-tuintes), o que comprova seu teor argumentativo? Seu texto deverá ter de 5 a 8 linhas.