BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS de ZOONOSES e ......7 Grupo de Risco 4 (alto risco individual e...
Transcript of BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS de ZOONOSES e ......7 Grupo de Risco 4 (alto risco individual e...
-
SÉRGIO JORGE
MÉDICO VETERINÁRIO
DOUTORANDO EM VETERINÁRIA
2012
BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS de ZOONOSES e SAÚDE PÚBLICA
Universidade Federal de Pelotas
CDTec – Núcleo de Biotecnologia
1
-
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
2
Doenças Bacterianas
Brucelose
Leptospirose
Doenças Virais
Raiva
Doenças causadas
protozoários
Toxoplasmose
Giardiose
-
3
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
-
4
Grupo de Risco 1 (nenhum ou baixo risco individual e coletivo) Um microrganismo que provavelmente não pode causar doença no homem ou num animal. Ex. Lactobacillus
Classificação de microrganismos infecciosos por grupo de risco
-
5
Grupo de Risco 2 (risco individual moderado, risco coletivo baixo) A exposição a agentes infecciosos no laboratório pode causar uma infecção grave, mas existe um tratamento eficaz e medidas de prevenção e o risco de propagação de infecção é limitado. Ex. Leptospirose
Classificação de microrganismos infecciosos por grupo de risco
-
Grupo de Risco 3 (alto risco individual, baixo risco coletivo) Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal, mas que não se propaga habitualmente de uma pessoa a outra. Existe um tratamento eficaz, bem como medidas de prevenção. Ex. Raiva/ Brucelose / Tuberculose
Classificação de microrganismos infecciosos por grupo de risco
-
7
Grupo de Risco 4 (alto risco individual e coletivo) Um agente patogênico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal e que se pode transmitir facilmente de uma pessoa para outra, direta ou indiretamente. Nem sempre está disponível um tratamento eficaz ou medidas de prevenção. Ex. Ebola vírus
Classificação de microrganismos infecciosos por grupo de risco
-
8
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Amostras
Sangue total Soro Sanguíneo Leite Liquor Urina Fezes
Amostras de Humanos e Animais
-
9
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Recebimento das Amostras
Sangue total Soro Sanguíneo Leite Liquor Urina Fezes
Identificação clara Jaleco Luvas condições do recebimento Cabelo Preso
-
Condições para recebimento de materiais BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
Lavar as mãos antes e após o trabalho;
Não utilizar maquiagem,
cabelos presos,
Não usar adereços,
Calçados fechados e calças compridas
-
11
Não guardar alimentos na geladeira do
laboratório, e não aquecê-los no microondas;
Não fumar;
Controle periódico de pragas
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
-
12
Descarte próprio para perfuro-
-cortantes;
Não colocar plantas;
Janelas sempre fechadas
Não reutilizar luvas;
Não pipetar com a boca;
Proibida entrada de animais
BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
-
13
Processamento das Amostras
Capela de Fluxo Laminar Desinfecção ANTES
DEPOIS
-
14
Cabines de Segurança Biológica Classe II filtro Hepa entrada e saída de ar Proteção manipulador/amostra
Laboratórios Diagnóstico de Zoonoses
Cuidados com a UV Manutenção Filtros Evitar uso de chama
-
15
Laboratórios de Diagnóstico de Zoonoses
Local da Capela ou CSB
Protegida de correntes de ar
Evitar trânsito
-
16
Processamento das Amostras
Centrífugas Micropipetas de volume fixo ou ajustável Pipetadores Elétricos ou Manuais NÃO pipetar com a boca Descarte para ponteiras e pipetas de vidro (hipoclorito 5%)
-
17
Processamento das Amostras
Proteção Coletiva
-
18
Laboratórios de Diagnóstico de Zoonoses
Proteção Individual
-
19
Descarte de material biológico
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Sangue
Urina
Leite
Soro
Liquor
Cérebro
-
20
Laboratórios de Diagnóstico de Zoonoses
Preparo de Soluções
Capela de Exaustão
Verificar sempre o rótulo dos reagentes
Precauções indicadas pelo fabricante
-
21
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Limpeza do Laboratório
Descontaminação das Bancadas
Limpeza de Equipamentos
Pano Úmido Hipoclorito 5 %
Álcool 70% Antes e depois
Álcool 70% Hipoclorito 5%
-
22
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Freezers, Geladeiras e Microondas
Material Estéril ou sem risco Biológico
Material Contaminado com risco Biológico
NUNCA: COMER/ FUMAR/ RECEBER VISITAS
GUARDAR/AQUECER COMIDAS LABORATÓRIO
-
23
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
Cuidados na Manipulação de Amostras
Tubos com sangue Microtubos Centrifugação de Amostras Alta e Baixa Rotação
-
24
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
RAIVA
Prova Biológica Risco 3
-
Infectividade
Patogenicidade Persistência
Virulência Resistência
Variabilidade
AGENTE
25
Laboratórios de Zoonoses Saúde Pública
-
VIAS DE ELIMINAÇÃO
SECREÇÕES ORONASAIS E EXPECTORAÇÕES
SECREÇÕES UROGENITAIS
SECREÇÃO LÁCTEA
EXCREÇÕES
TECIDOS ANIMAIS
DESCAMAÇÕES CUTÂNEAS
SANGUE
PRODUTOS ANIMAIS PARA REPRODUÇÃO 26
-
PORTAS DE ENTRADA
• TRATO
• GASTRO
• INTESTINAL
• TRATO
• RESPIRATÓRIO PELE E
ANEXOS
• GENITO
• URINÁRIO
27
-
Manual de Segurança Biológica em Laboratório, 3 ed.
OMS, 2004.
Veterinary Medicine and Human Health
Calvin W. Schwabe, 2nd edition,
Biossegurança em Unidades Hemoterápicas e Laboratórios de Saúde Pública, Ministério da Saúde, 1999.
Biossegurança, Uma abordagem Multidisciplinar. Pedro Teixeira. FioCruz Editora, 2002
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
28
-
29
OBRIGAD0
PELA
ATENÇÃO