biossegurança - aula2_EPI e EPC

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCs)

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL (EPIs)

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

COLETIVA (EPCs)

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Barreiras de contenção

Todo tipo de equipamento que se coloca entre o

pesquisador e seu material de pesquisa, com a

finalidade de protegê-lo contra possíveis riscos

biológicos, químicos e físicos.

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O objetivo da CONTENÇÃO é reduzir ou eliminar a exposição da

equipe do laboratório, de profissionais externos ao processo de

trabalho, do meio ambiente em geral, e de agentes potencialmente

perigosos que possam ser capazes de causar riscos a saúde.

Elementos de contenção incluem a prática e a técnica laboratorial,

o equipamento de segurança e o projeto de instalação do

laboratório.

A avaliação do risco do trabalho pode ser realizado com um agente

específico que determinará a combinação adequada destes três

elementos:

a)a rígida adesão às normas de práticas e procedimentos

corretas, b) uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e

c)instalação de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)

Barreiras de Contenção

Equipamentos de Proteção Coletiva com ênfase

em na área de Conteção.

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- Equipamentos de proteção individual (EPI)

- Equipamentos de proteção coletiva (EPC)

Barreiras de contenção primária:

Barreiras de contenção secundária

- Desenho e estrutura física dos laboratórios

Barreiras de contenção

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Equipamentos de proteção individual

Portaria 3214-NR6 (08/06/78)

“Todo dispositivo de uso individual, de

fabricação nacional ou estrangeira, destinado a

proteger a saúde e a integridade física do

trabalhador”.

Distribuição gratuita.

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NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL – EPI

• Para os fins de aplicação desta Norma

Regulamentadora - NR, considera-se

Equipamento de Proteção Individual - EPI,

Todo dispositivo ou produto, de uso individual

utilizado pelo trabalhador, destinado à

proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a

segurança e a saúde no trabalho

Equipamento de uso individual- não sendo

adequado o uso coletivo por questões de

segurançae de higiene.

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NR 6 – EQUIPAMENTO DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

• Entende-se como Equipamento de Proteção

Individual: todo aquele composto por vários

dispositivos, que o fabricante tenha associado

contra um ou mais riscos que possam ocorrer

simultaneamente e que sejam suscetíveis de

ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

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• O equipamento de proteção individual, de

fabricação nacional ou importado, só poderá

ser posto à venda ou utilizado com a

indicação do Certificado de Aprovação -

CA, expedido pelo órgão nacional

competente em matéria de segurança e

saúde no trabalho do Ministério do

Trabalho e Emprego.

NR 6 – EQUIPAMENTO DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

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LEGISLAÇÃO

• O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, através da Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) definiu as responsabilidades do empregador e do empregado.

• Os Certificados de Aprovação (C.A.), emitidos pelo MTE, atestam a qualidade dos EPI’s disponíveis no mercado.

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OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR

• Fornecer os EPI’s adequados ao trabalho.

• Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI’s.

• Fiscalizar e exigir o uso dos EPI’s.

• Repor os EPI’s danificados.

• Realizar higienização e manutenção periódicas.

• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada com o EPI.

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• Medidas de proteção coletiva inviáveis, não ofereçam completa proteção, estiverem sendo providenciadas ou implementadas.Ex.: Coleta de roedores silvestres.

• Situação de emergência. Ex.: Quebra de uma ampola com material biológico.

OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR

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OBRIGAÇÃO DO EMPREGADO

• Usar o EPI para a finalidade à qual se destina.

• Responsabilizar-se por sua guarda e conservação.

• Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para o uso.

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RISCOS LABORATORIAIS

• O laboratório é considerado um local de risco pelas características do trabalho que nele é executado.

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GERENCIAMENTO DE RISCO

• Fonte:

– O que será manipulado?

• Natureza da operação:

– Como e quem?

• Condições ambientais:

– Onde?

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PROTEÇÃO

• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) destinam-se a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador.

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Luvas;

Calçados;

Jaleco;

Óculos;

Protetor auditivo;

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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- Protetor facial;

- Cremes para a pele;

- Pêra de borracha;

- Máscara com filtro;

-Protetor respiratório;

-Capacetes de segurança.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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CLASSIFICAÇÃO

• Pode ser feita segundo a parte do corpo que se protege:

a) cabeça,

b) corpo,

c) membros superiores e inferiores.

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CAPACETES

• São dispositivos rígidos usados para proteger o crânio contra riscos de impactos, choque elétrico e perfurações.

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TOUCA

• Oferecem proteção ao cabelo e ao couro cabeludo.

• Cabelos soltos dispersam muitas partículas carreadoras de microorganismos.

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PROTETORES AUDITIVOS

• Devem ser utilizados em atividades muito demoradas com equipamentos que emitam ruídos além dos níveis recomendados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

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PROTETORES AURICULARES

• Com plugues de silicone não endurecem ou perdem a flexibilidade com o passar do tempo, não provocam irritação nem reação alérgica.

• Podem ser facilmente higienizados com água e sabão ou fervidos para completa assepsia. São vendidos com cordão de algodão, que evita extravios, e uma prática caixinha-chaveiro que facilita o manuseio e a armazenagem higiênica.

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PROTEÇÃO FACIAL

• Protegem os olhos, a face e as mucosas contra partículas, respingos e aerossóis de origem biológica ou química.

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PROTEÇÃO FACIAL

• Algumas substâncias liberam partículas finas que penetram na barba favorecendo o aparecimento de alergias e até intoxicações.

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ÓCULOS DE PROTEÇÃO

• Oferecem proteção para os olhos. É importante que sejam leves, transparentes, sem distorções e opacidade, para que não comprometam o campo visual.

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Tipo Características

Radiação

ultravioleta

Lentes de cristal de vidro revestido ou policarbonato. Podem ser incolores, verdes ou amarelas

Gases e

vapores

Possuem vedação completa, em forma de concha ou planos, com

armação em borracha ou vinil.

Produtos

químicos

Lentes resistentes a produtos

químicos.

Aerodispersóides Lentes inteiriças e resistentes a impactos.

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ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Produtos químicos

Impactos de partículas

Radiação UV

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Operação Proteção

Manuseio com produtos químicos.

Óculos de proteção.

Manuseio com produtos

químicos corrosivos e/ou perigosos.

Óculos de proteção

com vedação.

Transferência de mais do

que um litro de produtos químicos corrosivos ou

perigosos.

Óculos de proteção

com vedação e protetor facial.

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• O Sistema Respiratório representa a principal via de penetração de contaminantes no organismo, sendo importante minimizar esses riscos.

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Seleção dos respiradores:

- Natureza da operação ou processo perigoso- tipo de risco-Tempo durante o qual o respirador vai ser usado- As atividades que o trabalhador desenvolverá na área de risco- As características e limitações de cada respirador

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Fatores que afetam a seleção dos respiradores:

- Pêlos faciais- Necessidade de comunicação- Visão: uso de lentes corretivas- Temperaturas extremas:podem embaçar as lentes ou visores e o congelamento pode prejudicar a vedação das válvulas.

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TIPOS DE RESPIRADORES

• RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR: recebem o ar de uma fonte externa ao ambiente de trabalho.

– Ambiente laboratorial: derrame de líquidos voláteis que geram vapores perigosos, materiais radioativos, agentes patologicos de alto risco

• PURIFICADORES DE AR: Filtram o ar do ambiente local com ajuda de filtros específicos, removendo aerossóis, gases e vapores.

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RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR

• Fornecem uma atmosfera independente do ar ambiente. O ar respirável vem de outra fonte. Devem ser utilizados quando houver uma deficiência de oxigênio ou concentração elevadas de poeira, fumos, névoas, gases ou vapores. Ex: respiradores com ar comprimido• NBR 12543

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PURIFICADORES DE AR

• Fornecem ao usuário o ar próprio para ser respirado, purificando o ar ambiente antes de ser inalado, através de um filtro para remoção do contaminante. Podem ser motorizados ou não.

• NBR 12543

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RESPIRADORES

• Oferecem proteção respiratória contra contaminantes de materiais particulados presentes no ambiente através de pressão positiva na peça facial.

MOTORIZADOS

OBS: Pressão negativa induz entrada de ar e pressão positiva induz saída de ar!

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TIPOS DE PROTETORES

• Semifaciais (boca e nariz).

• Faciais (boca, nariz e face).

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PROTETOR

MECÂNICO PARA

PARTICULAS

SUSPENSAS NO

AR. SÃO

AUTOFILTRANTES

SEMIFACIAIS: Máscaras(PFF)

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Máscaras

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MÁSCARA COM FILTRO

• FILTROS PARA PROTEÇÃO

RESPIRATÓRIA

• FILTROS QUÍMICOS:

• Para retenção de gases e vapores.

• Através da adsorção da moléculas nos poros de carvão

ativado.

• Não protegem contra contaminantes na forma de aerossóis

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Emprego de filtros

• Vapores orgânicos: acetato de etila, formaldeído, acetona, ácido acético, etc.

• Gases ou vapores ácidos: ácido clorídrico, cloreto de enxofre, bromato de hidrogênio, etc.

• Gases ou vapores alcalinos: amônia, butilamina, metilamina, etc.

• Vapores orgânicos mais ácidos: bromo, cloreto de benzoíla e de benzila.

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MÁSCARA COM FILTRO

• FILTROS PARA PROTEÇÃO

RESPIRATÓRIA

• FILTROS MECÂNICOS:

• Para retenção de partículas nas formas de aerossóis, poeira

(ex; sílica), neblina, fumo (ex; chumbo) ou névoa.

• Não protegem contra gases e vapores

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Classificação de filtros mecânicos

Filtros Mecânicos – EUA – 42 CRF 84

Classes defiltro

Eficiência mínima de filtragem %(resistência a névoas oleosas)

N 95 99 100

R 95 99 100

P 95 99 100

Regulamentação. antiga Reg. Nova

N (partículas 0,3mm) Não resistentes a óleos Resistente à aerossóis em base aquosa

R (partículas 0,3 um) Resistentes a óleos Resistente a aerossóis em base aquosa e oleosa

P (partículas 0,3 um) À prova de óleos

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Classificação de filtros mecânicosFiltros Mecânicos – Brasil – ABNT/NBR - 13.697/98

Classes de filtro

Penetração máxima inicial do aerossol %

Cloreto de sódio Óleo de parafina**

PFF*-1 20 -

PFF-2 6 2

PFF-3 3 1

* Classe P1 ou PFF-1Manipulação de ácido crômico, açido pícrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, estearatos, sódio e potássio, uréia, sílica, sais solúveis de ferro, hidróxidos de cálcio; Sem similar nos EUA

* Classe P2 ou PFF-2Manipulação de fumos metálicos, óxido de ferro, fumos de parafina. Manipulação de quimioterápicos na forma de pó liofilizado.Equivale a N95 -parâmetros de teste idênticos

* Classe P3 ou PFF-3Manipulação de compostos inorgânicos de mercúrio, radionuclídeos. Manipulação de quimioterápicos na forma de pó liofilizado. Manipulação de agentes altamente patogênicos e para trabalhos de campo com manipulação de animais de captura.Equivale às classes N99, N100, R99 e R100 - pequenas diferenças nos parâmetros de teste

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

• A utilização de EPI para proteção respiratória deve ser utilizado apenas quando as medidas de proteção coletiva não existem, não podem ser implantadas ou são insuficientes.

• O uso de respiradores deve ser esporádico e para operações não rotineiras.

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Proteção Individual

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MEMBROS SUPERIORES

• Os EPIs utilizados para proteção dos membros superiores (mãos e braços) atuam contra riscos biológicos, queimaduras químicas, calor ou frio excessivos, mordidas, cortes, choques elétricos e outros riscos físicos. Ex.: luvas, mangas e cremes protetores, braçadeiras, dedeiras, etc.

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LUVAS

• Funcionam como uma barreira primária e protegem o operador do contato com microrganismos e produtos químicos.

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Luvas:• Devem ser usadas para prevenir contato da

pele das mãos com sangue, secreções ou

mucosas, durante as atividades laboratoriais;

• Para manipular instrumentos e superfícies.

• Devem ter formato anatômico e ser resistentes

• 1 par de luvas exclusivo para cada paciente,

descartando-as após o atendimento.

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Luvas:• O mercado dispõe de diversos tipos de luvas para

cada paciente, segundo as finalidades de uso. Para

seleção, devem ser levados em consideração os

seguintes requisitos:

– Resistência física: proteção das mãos ao corte leve,

onde o objeto cortante não está associado a pressão,

abrasão, perfuração, calor

– Resistência química: Proteção das mãos a produtos

químicos. A resistencia química depende do material e

de fatores externos como: tempo de exposição,

concentração

– Sensibilidade

– Conforto e tamanho

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Luvas

• O mercado dispõe de diversos tipos de

luvas, segundo as finalidades de uso.

• A seleção da luva deve ser baseada nas

suas características, condições e duração

de uso e nos perigos inerentes a

atividade:

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EPIs (LUVAS)

LUVA DE

KVELAR

Cloreto de

Polivinila

PVC

NEOPRENE

ÁLCOOL

POLIVINÍLICO (PVA)

LÁTEX

LUVAS DE MALHA

DE AÇO

5x mais resistentes que o aço. Contra

corte, abrasão e calor. 250-7000C.

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TIPOS DE LUVAS CARACTERÍSTICAS

Couro Material natural, com tratamento especial, adquire alta resistência mecânica, sendo ideal para operações de montagem, manutenção e manuseio de equipamentos.

Borracha

Natural (Látex)

Boa elasticidade e resistência a sais, álcalis, ácidos, cetonas e solventes. É utilizada em laboratórios clínicos, indústrias farmacêuticas e alimentícias.

Borracha

Nitrílica

Material sintético de alta resistência à abrasão, perfuração e corte. Mais resistente que o couro. Boa resistência a agentes químicos (petróleo). Também é indicada ao transporte de químicos perigosos

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TIPOS DE LUVAS

CARACTERÍSTICAS

Cloreto de Polivinila

(PVC)

Resistente a álcool e ácidos, com baixa resistência a solventes

orgânicos. Resistência à abrasão, corte e perfurações. É recomendada para trabalhos com ácidos e bases fortes.

Borracha Neoprene

Boa resistência a óleos minerais, ácidos, álcalis, alcoóis e solventes

orgânicos.

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Luvas:Luvas de látex:oferecem boa adaptação, e

são usadas em procedimentos clínicos.

Descartáveis: Podem ser estéreis (cirúrgicas) ou nãoestéreis (procedimentos). Usadas em atividadesque necessitem de proteção contra materiaisinfectantes (sangue, secreção)

• Reutilizáveis: Lavagem de material eprocedimentos de limpeza.

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Luvas:Luvas cirúrgicas estéreis descartáveis:

• Confeccionadas com látex de melhor

qualidade, oferecem melhor

adaptabilidade; seu uso é indicado

em procedimentos cirúrgicos.

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Luvas:Luvas para limpeza geral:

• São de borracha grossa, utilizadas para

serviços de limpeza e descontaminação de

instrumentos, equipamentos e

superfícies;

• São reutilizáveis, se não estiverem

furadas ou rasgadas;

• Devem ser descontaminadas após o uso.

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Resumo: Seleção de luvas

• Manuseio produtos químicos: Tabela

• Proteção à abrasão e corte:

– Nitrílica, Kevlar, PVC, malha de aço

• Proteção ao calor:

– Kevlar, couro

• Proteção ao frio:

– Luvas com náilon impermeabilizado, tecido emborrachado

• Proteção a materias biológicos:

– Látex estéreis ou não

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PARÂMETROS DE EFICIÊNCIA

• A eficiência das luvas é medida através:

– Degradação: mudança em alguma das características físicas da luva.

– Permeação: velocidade com que um produto permeia através da luva.

– Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato inicial com o lado externo da luva e a ocorrência do produto no seu interior.

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• Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a sinais de deterioração, pequenos orifícios, descoloração, etc.

• Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadas.

• As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e guardadas longe do local onde são manipulados produtos químicos.

MANUTENÇÃO

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HIGIENIZAÇÃO

• O uso de luvas não substitui a lavagem de mãos.

• A água e sabão aliados à fricção, removem os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e também a oleosidade, suor e células mortas, bem como retiram a sujidade propícia para a permanência e multiplicação de microorganismo.

(Hinrichsen, 2004).

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PROTEÇÃO PARA BRAÇOS

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PROTETORES PARA O TRONCO

• Devem oferecer proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa, meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.

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JALECO

• É obrigatório para todos que trabalham em laboratórios onde são manipulados microorganismos patogênicos e produtos químicos, haja manuseio de animais, lavagem de material e esterilização.

• Atua como barreira de proteção para a roupa ou a pele contra exposição a sangue, fluídos corpóreos, respingos de material biológico ou produtos químicos.

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JALECO

• Deve sempre permanecer fechado.

• As mangas não devem ser arregaçadas, para não expor a pele ao contato com agentes infecciosos ou químicos.

• Não deve ser guardado junto com os objetos pessoais.

• Deve ser substituído quando estiver contaminado ou sujo.

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JALECO• Não é recomendado usar jaleco fora do

laboratório, pois o seu tecido propicia o acúmulo de partículas e/ou resíduos de substâncias, podendo atuar como um vetor de contaminação química ou microbiológica.

Page 68: biossegurança - aula2_EPI e EPC

AVENTAL

• O avental deve cobrir as vestimentas, ser fechado nas costas, sem bolsos.

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AVENTAL

• Avental de chumbo para Raio X

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MEMBROS INFERIORES

• Pés e pernas desprotegidos podem acarretar problemas sérios. O EPI a ser utilizado deverá ser compatível com tipo de atividade desenvolvida.

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EPIs

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CALÇADOS

• O calçado é destinado à proteção dos pés contra umidade, respingos de substâncias químicas ou material biológico, derramamento de líquidos quentes e solventes, impacto de objetos diversos, cacos provenientes da quebra de vidraria e materiais perfurocortantes.

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SAPATILHA

• Existem controvérsias sobre sua eficiência, quando adotada, deve-se levar em conta:

• Estabelecer rotinas para sua colocação, higienização e descarte.• Restringir áreas.• Tipo: plástico, tecido, nãotecido, com ou sem solado.

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BOTAS

• As botas protegem os pés de impactos, perfurações, queimaduras, choques, substâncias químicas, calor e frio.

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BOTAS DE BORRACHA

• Para aqueles que são responsáveis pela tarefa de limpeza dos laboratórios e trabalham em áreas úmidas.

Page 76: biossegurança - aula2_EPI e EPC

BOTASPara trabalho de campo, envolvendo capturas e procedimentos com animais silvestres, recomendamos o uso de botas as seguintes características:

• Confeccionadas em material resistente e impermeável (PVC).

• Altura do cano alto: mínimo de 360 mm. • Solado anti-derrapante.

• Resistente à abrasão, a sangue e ácidos glaxos.• Forrada internamente.• Cor: Branca.

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PROTEÇÃO PARA OS PÉS

• Palmilha de aço: usada para proteção contra perfurações e contra objetos cortantes.

• Solado antiderrapante: para dificultar a ocorrência de quedas quando o chão for escorregadio.

Page 78: biossegurança - aula2_EPI e EPC

• Biqueira de aço: usada para proteção contra impacto de objetos pesados.

• Biqueira antiestática: usada para proteção contra descarga de eletricidade.

PROTEÇÃO PARA OS PÉS

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PERNEIRAS

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- Tempo de adaptação;

- Conforto;

- Qualidade (Certificado de Aprovação);

- Treinamento.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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máscara

luvas

óculos

macacão

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Page 84: biossegurança - aula2_EPI e EPC

SITUAÇÃO DE RISCO

ÓCULOS

MÁSCARA

LUVAS

CAPACETE

CINTO

DE

SEGURANÇA

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CONCLUSÃO

• A proteção da equipe do laboratório e do meio ambiente contra a exposição a agentes infecciosos, físicos e químicos é proporcionada não só pelo uso correto dos equipamentos de proteção individual e coletivo mas também pelo emprego de BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS.

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BIOSSEGURANÇA

Page 87: biossegurança - aula2_EPI e EPC

SIMBOLOGIA

Proteção obrigatória

para os pés

Proteção obrigatória para as mãos

Uso obrigatório de máscara integral

Uso obrigatório de

óculos de proteção

BIOSSEGURANÇA

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BIOSSEGURANÇA

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Page 91: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Conceito

Equipamento de Proteção Coletiva

São equipamentos que visam proteger: a saúde dos

profissionais nos seus locais de trabalho, do meio

ambiente e ainda visam diminuir e/ou eliminar os riscos

gerados pelo manuseio de produtos químicos,

principalmente tóxicos e inflamáveis, além de

agentes microbiológicos.

Page 92: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Podem ser de uso rotineiro ou para situações de

emergência, devendo estar instalados em locais de

fácil acesso e devidamente sinalizados .

Tais equipamentos permitem ainda eliminar ou

reduzir o uso de alguns EPI′s.

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Equipamentos destinados a proteger os

trabalhadores aos riscos de contaminação.

- Chuveiros de descontaminação;

- Lava-olhos;

- Capela química;

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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- Balde de areia;

- Extintores de incêndio;

- Filtros;

- Cabines de segurança biológica.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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Cabines de segurança biológica (CSB)

Utilizadas como barreiras primárias para evitar a

fuga de aerossóis ao meio ambiente.

Micropartículas sólidas ou líquidas, com dimensão aproximada entre

0,1 e 50 , que podem permanecer em suspensão por várias

horas.

1 = 1/1000 mm

Page 96: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Podem ser gerados por:

- Agitadores de alta velocidade;

- Gotas de meio de cultura;

- Remoção de tampas de borracha;

- Flambar alça de platina;

- Inocular culturas com pipeta;

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- Soprar a última gota de cultivo;

- Destampar frasco de centrífuga;

- Suspender células;

- Romper células com ultra-som;

- Fazer autópsia;

- Misturar cultivos.

Page 98: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Número de microorganismos em aerossol

Tipo de manipulação

Mixer imediat. aberto

Mixer aberto após 1 min

Maceração

Pipetagem rápida

Pipetagem lenta

Rotor de centrífuga

No de colônias em aerossol

106

2x104

106

106

104

105

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Equipamentos de Proteção Coletiva

Cabine de Segurança Biológica

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Cabines de segurança biológicaFinalidades

Proteção do pessoal e ambiental contra os agentes perigosos dentro da cabine

Proteção do produto ou do processo contra os contaminantes localizados fora da cabine

Proteção contra a contaminação cruzada dos agentes dento da cabine

Primeira cabine – 1943 ( Van den Ende) Filtro HEPA - 1962

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- O fluxo de ar deve ter velocidade suficientemente grande para

arrastar os agentes contaminantes (75-100 pés lineares por minuto –

fpm) ( 0,38 -0,51m/s)

- Perfil laminar, isto é, esteja isento de turbulências que possam

causar contaminação cruzada ou escape de ar contaminado para fora

da área de trabalho, colocando em risco o operador

- Em uma CSB é imprescindível a contenção do fluxo de ar:

capacidade de manter o ar potencialmente contaminado em

confinamento, ou seja, sem contato com o ar ambiente, até que ele

tenha passado pelos filtros

Cabines de segurança biológica

Características do fluxo de ar:

Page 102: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Divididas em classes, diferem por:

Cabines de segurança biológica (CSB)

- Área de trabalho;

- Fluxo de ar;

- Equipamentos de filtração;

- Tipos de exaustão.

Proteger o operador, o

produto e o meio ambiente.

Page 103: biossegurança - aula2_EPI e EPC

- Classe I;

- Classe II;

- Classe III.

Cabines de segurança biológica (CSB)

Page 104: biossegurança - aula2_EPI e EPC

CSB Classe I

-É ventilada de pressão negativa

- Operada por uma abertura frontal

- Todo o ar da cabine é liberado através de um filtro HEPA para

dentro ou para fora do laboratório

- A CBS I é projetada para pesquisa geral de agentes biológicos de

risco moderado e baixo

-Não são apropriadas para manipulação de materiais de pesquisa que

sejam vulneráveis à contaminação pelo ar, uma vez que o fluxo

interno do ar não-filtrado do laboratório pode carregar

microorganismos contaminantes para dentro da cabine

Características

Page 105: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Características

Protege operador e

meio ambiente

- O ar flui através do espaço de

trabalho e atravessa um sistema

de filtros HEPA que sai para o

duto que se comunica com o

sistema de exaustão do prédio

PROTEÇÃO COMPROMETIDA: correntes de ar

A: abertura frontal

B: Vidraça

C: filtro HEPA

D: Espaço de exaustão

Page 106: biossegurança - aula2_EPI e EPC

A: abertura frontal

B: Vidraça

C: filtro HEPA

D: Espaço de exaustão

Page 107: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air)

- Feitos de microfibras de papel de vidro;

- Removem contaminantes microscópicos do ar;

- Não passam partículas 0,3 m;

- 99,97% eficiência para partículas de 0,3 m .

- 60 m espessura; 0,4-14 m diâmetro

Page 108: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Filtros ULPA (Ultra Low Penetration Air)

- O que se tem de mais avançado em filtros;

- Não passam partículas 0,1 m;

- 99,999% eficiência para partículas de 0,1 m.

- O custo pode chegar a 150% o do filtro HEPA;

Page 109: biossegurança - aula2_EPI e EPC

CSB Classe II

- É projetada com:

- um fluxo de ar interior com uma velocidade de 75-100 lfpm,

para proteger os funcionários

- um fluxo de ar laminar vertical filtrado pelo sistema HEPA,

para proteção do produto

- E ar de saída, de exaustão , filtrado pelo sistema HEPA para

proteção do meio ambiente

Características

Page 110: biossegurança - aula2_EPI e EPC

- Protege operador, produto e meio ambiente;

Utilizam fluxo de ar com uma

abertura frontal para o acesso á área

de trabalho e para introdução e

remoção de materiais

“Uma cortina de ar

impede que as

contaminações originadas

do ar ambiental tenham

acesso à área de

trabalho”

Page 111: biossegurança - aula2_EPI e EPC
Page 112: biossegurança - aula2_EPI e EPC

- São classificadas em dois tipos: A e B

- baseado na: construção, velocidades, padrão de fluxo de ar e

sistemas de exaustão

CSB Classe II

Page 113: biossegurança - aula2_EPI e EPC

CSB Classe IIA

Ducto para exaustão da sala

- Adequadas para pesquisas microbiológicas na ausência de

substâncias químicas voláteis ou tóxicas e de radionuclídeos, já que

o ar é recirculado dentro da cabine

- Podem ter exaustão dentro do laboratório ou para fora

Page 114: biossegurança - aula2_EPI e EPC

CSB Classe IIA

A: abertura frontal

B: Vidraça

C: filtro HEPA para exaustão

D: filtro HEPA para suprimento

de ar

E: Espaço posterior

F: Ventilador

Page 115: biossegurança - aula2_EPI e EPC

CSB Classe IIB

- Podem ser B1, B2 e B3

- Contem um sistema de ar de pressão negativa

- Velocidade do ar de 100 lfpm

-A CSB Classe II tipo B1 pode ser usada com quantidades mínimas de

substâncias químicas não voláteis (30% de ar recirculado). Possui um

filtro HEPA adicional para suprimento de ar

- A Classe II tipo B2 podem ser usadas na manipulação de pequenas

quantidades de substâncias químicas voláteis em conjunto com a

manipulação de agentes de risco biológico. Nenhuma recirculação de

ar.

Page 116: biossegurança - aula2_EPI e EPC

A: abertura frontal

B: Vidraça

C: filtro HEPA para exaustão

D: filtro HEPA para suprimento

de ar

E: Espaço posterior

F: filtro de carbono

Page 117: biossegurança - aula2_EPI e EPC

-A CSB Classe II tipo B3 é igual a CSB Classe II tipo A, mas possui

duto de exaustão para o exterior do ambiente laboratorial.

- O trabalho envolvendo substâncias químicas tóxicas voláteis

no interior desta CSB pode causar problemas devido ao

balanço de ar entre a cabine e o sistema de exaustão do edifício

resultando no retorno de vapores químicos para o ambiente

laboratorial.

- Quantidades mínimas de substâncias químicas tóxicas voláteis

podem ser usada na CSB Classe II tipo B3 quando o sistema

de exaustão do edifício é monitorado e interligado com o

sistema de ventilação da cabine.

CSB Classe IIB

Page 118: biossegurança - aula2_EPI e EPC
Page 119: biossegurança - aula2_EPI e EPC

CSB Classe III

- Totalmente fechada e ventilada,

-À prova de escape de ar

- Oferece o mais alto grau de proteção ao pessoal, ao meio ambiente

contra aerossóis infecciosos e ao material de pesquisa

- São adequadas ao trabalho com agentes perigosos que requerem

uma contenção de nível de biossegurança 3 ou 4

- Todas a operações devem ser realizadas por meio de braços com

luvas ou macacão

- É operada em pressão negativa

- O suprimento do ar é filtrado através do sistema HEPA, e o ar

liberado da cabine é filtrado através de dois filtros HEPA em série

- A filtração HEPA é incinerada antes de ser descartada

Características

Page 120: biossegurança - aula2_EPI e EPC

- Deve ser conectada a uma autoclave (E) e/ou um tanque de

imersão química usado para esterelizar ou desinfetar todos os

materiais que saírem da cabine

Page 121: biossegurança - aula2_EPI e EPC
Page 122: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Características

- Totalmente hermética;

- Ventilação própria;

- Feita em aço inoxidável, com vidros blindados;

- Máxima proteção do operador, produto e meio ambiente;

Page 123: biossegurança - aula2_EPI e EPC

- Alto custo com manutenção.

- Agentes de risco biológico da Classe 4;

- Contém todos os serviços (refrigerador, centrífuga, microscópio);

- Necessidade de barreiras físicas;

Page 124: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Isolador flexível

- Preparo de meios de cultura, laboratórios fotográficos, testes de esterilidade.

- Proteção de pacientes com deficiência imunológica.

- Atividades em indústrias eletrônicas, aeroespaciais, hospitais, farmacêuticas.

Sala limpa

Fluxo laminar horizontal (Clean bench)

Page 125: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Certificação da CSB

- Já existe certificação no Brasil (fabricantes);

- A cada 6 meses ou 1000 horas de uso;

- Após projeção de líquido ou qualquer dano físico sobre o filtro HEPA.

Page 126: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Uso correto da CSB

- Fechar portas do laboratório;

- Ligar circulação de ar e luz UV durante 15-20 min antes e depois de seu uso;

- Descontaminar a superfície interior com gaze estéril, embebida em álcool etílico 70%;

- Minimizar os movimentos dentro da cabine;

- Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho;

Page 127: biossegurança - aula2_EPI e EPC

- Usar pipetador automático (pipet boy);

- Usar microqueimador automático ou incinerador elétrico (fire boy);

- CUIDADO COM MATERIAL PERFUROCORTANTE.

- O descarte fica no fundo da área de trabalho;

- Limpar todos os equipamentos antes e depois de usar a CSB;

Uso correto da CSB

Page 128: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Procedimentos a serem evitados

- Não introduzir objetos que causem turbulência;

- Não colocar materiais poluentes (madeira, papelão, papel, lápis, borracha);

- Não aderir papel ou adesivos no painel de vidro;

- Jamais introduzir a cabeça no seu interior;

- Evite estocar objetos em seu interior;

- Evitar fontes de calor.

Page 129: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Equipamentos de Proteção Coletiva

Cabine de Exaustão

Page 130: biossegurança - aula2_EPI e EPC

# A exaustão da capela é

um item importantíssimo

e deve ser verificada

periodicamente pela

medida de velocidade

facial, feita por um

anemômetro e expressa

em metros/segundo.

CABINE DE

SEGURANÇA

QUÍMICA ou CAPELA

QUÍMICA

Page 131: biossegurança - aula2_EPI e EPC

capela química tem como função proteger ofuncionário ao manipular os produtosquímicos, que na sua maioria, são tóxicos,inflamáveis e bastante voláteis. A capelaabsorve, através de um exaustor, os gasesprovenientes dos produtos químicos usadospara fazer os reativos.

CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA ou CAPELA

QUÍMICA

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Equipamentos de Proteção Coletiva

Extintor de Incêndio

Classe A: incêndios em materiais sólidos

inflamáveis, fácil combustão. Extintor: água

e espuma.

Classe B: incêndios em materiais

gasosos e inflamáveis. Extintor: gás

carbônico, pó químico e espuma.

Classe C: incêndios em materiais

energizados por onde passa corrente

elétrica. Extintor: gás carbônico, pó

químico seco.

Classe D: elementos que se inflamam

espontaneamente, magnésio, zircônio,

titânio, pó de alumínio, urânio etc. Combate

por abafamento com pó químico especial.

Classificação dos Extintores de Incêndio

Page 133: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Equipamentos de Proteção Coletiva

Chuveiros de emergência

Apresenta uma característica essencial para a proteção dos

trabalhadores, como a função de duplo efeito, isto é,a água ao

sair passa primeiramente pelas bordas da calota maior,

formando uma espécie de véu e em seguida forma uma

ducha central. Estas características fazem com que o

acidentado seja banhado por um grande volume de água pelo

corpo inteiro, mesmo que a pessoa esteja gesticulando ou se

debatendo.

Page 134: biossegurança - aula2_EPI e EPC
Page 135: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Equipamentos de Proteção Coletiva

Lava-olhos

Nos lava-olhos, os sprays são arejadores, com um sistema de

contenção e controle de fluxo da água, ao sair por uma tela de

aço inoxidável, toma uma forma oxigenada, isso permite a

saída de água em grande quantidade, mas de forma suave,

pois o equipamento é projetado para que a água entre do lado

externo em direção ao lado interno dos olhos, caindo em

direção ao nariz. Este processo mostra que o fluxo não foi

projetado frontalmente e para maior segurança, os sprays

dispõem de protetores que garantem a higienização ao ser

utilizado.

Nota:O lava-olhos também dispõe de uma válvula reguladora de fluxo, pela

qual poderá ser determinada a quantidade de água ideal em função de cada

caso.

Page 136: biossegurança - aula2_EPI e EPC

BIOSSEGURANÇA

Page 137: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Cabine para histologiaA cabine deverá ser construída em aço inox, com exaustão

por duto. É específica para trabalhos histológicos.

Capela Química

A cabine deverá ser construída de forma aerodinâmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental não cause

turbulências e correntes, reduzindo, assim, o perigo de inalação e a contaminação do operador e do ambiente.

Manta ou cobertorÉ utilizado para abafar ou envolver a vítima de incêndio,

devendo ser confeccionado em lã ou algodão grosso, não sendo admitido tecidos com fibras sintéticas

Vaso de areia ou balde de areiaÉ utilizado sobre o derramamento de álcalis para

neutralizá-lo.

Mangueira de incêndioO modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros.

SprinklerÉ o sistema de segurança que, através da elevação de

temperatura, produz fortes borrifos de água no ambiente (borrifador de teto).

Alça de transferência descartávelSão alças de material plástico estéril, descartáveis após o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a flambagem.

Microincinerador de alça de transferência metálica

São aquecidos a gás ou eletricidade. Possuem anteparos de cerâmica ou de vidro de silicato de boro para reduzir, ao mínimo possível, a dispersão de aerossóis durante a

flambagem das alças de transferência.

Outros Equipamentos de Proteção Coletiva

Fonte: Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.)

Page 138: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Contenção para homogeneizador, agitador, ultra-som, etc

Devem ser cobertos com anteparo de material autoclavável e sempre abertos dentro das Cabines de segurança biológica.

Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radioativo

É composto de traje de proteção, luvas, máscara, máscara contra gases, óculos ou protetor facial, bota de borracha, touca, pás para recolhimento do material, pinça para estilhaços de vidro, panos de esfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda cáustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergente não inflamável, vaporizador de formaldeído, desinfetantes e sacos plásticos.

Outros Equipamentos de Proteção Coletiva

Fonte: Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M. (orgs.)

Page 139: biossegurança - aula2_EPI e EPC

BIOSSEGURANÇA

Page 140: biossegurança - aula2_EPI e EPC

BIOSSEGURANÇA

Page 141: biossegurança - aula2_EPI e EPC

ESTRUTURA FÍSICA DO LABORATÓRIO

- Desenho arquitetônico - separação da área de risco do acesso público;

- Sistema de ventilação especializado - fluxo direcionado do ar incluindo sistema de tratamento do ar;

- Criação de áreas de acesso controlado (airlocks, unidades modulares);

- Área para armazenamento temporário e descontaminação dos rejeitos (autoclave);

- Pias para lavagem de mãos;

Contenção Secundária

Page 142: biossegurança - aula2_EPI e EPC

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

- Administrativos;

- Rotinas de Conservação da Infra-estrutura;

- Rotinas de Emergência / Acidente;

- Rotinas de Manutenção / Conserto de Equipamentos;

- Utilização de Equipamentos;

- Técnicas / Protocolos Gerais;

- Informações de Biossegurança.

Contenção Secundária

Page 143: biossegurança - aula2_EPI e EPC

Conclusão

A Utilização dos Equipamentos de Proteção Coletiva podem

Contribuir para a melhoria das condições de trabalho e visam

ainda minimizar os impactos no meio ambiente.

Em nosso país a legislação ainda é incipiente e somente existe a

citação do uso destes equipamentos em algumas Normas

Regulamentadoras.