EPC 2005.pdf

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EPC TST Alexandre Rogério Roque EQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTE PROTE Ç Ç ÃO COLETIVA ÃO COLETIVA Aumento da Aumento da Produtividade, Redu Produtividade, Redu ç ç ão ão de Custos e Melhoria do de Custos e Melhoria do Ambiente de Trabalho Ambiente de Trabalho

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EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueEQUIPAMENTOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEPROTEO COLETIVAO COLETIVAAumento da Aumento da Produtividade, ReduProdutividade, Reduo o de Custos eMelhoria do de Custos eMelhoria do Ambiente de TrabalhoAmbiente de TrabalhoEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueAlexandre RogAlexandre Rogrio Roque rio Roque

10 anos de experincia em Seguran10 anos de experincia em Segurana do a do Trabalho; Trabalho;

Engenheiro Industrial Mecnica; Engenheiro Industrial Mecnica;

Pos Graduado em Gesto AmbientalPos Graduado em Gesto Ambiental

Conferencista no XV Congresso Mundial de Conferencista no XV Congresso Mundial de SaSade e Segurande e Segurana no Trabalho sobre EPC a no Trabalho sobre EPC na construna construo civil; o civil;

Moderador do FModerador do Frum Eletrnico de rum Eletrnico de PrevenPreveno de Acidentes. o de Acidentes. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueExemplo: Exemplo: Um funcionUm funcionrio capacitado tinha que abrir rio capacitado tinha que abrir uma janela de visita de uma tubulauma janela de visita de uma tubulao de produtos o de produtos ququmicos, mas antes de abrimicos, mas antes de abri--la despressurizava e la despressurizava e drenava a linha. Este funciondrenava a linha. Este funcionrio jrio jfoi treinado,foi treinado,conhece o risco e os procedimentos.Executa esta conhece o risco e os procedimentos.Executa esta tarefa htarefa hmais de trs anos, 5 vezes ao dia. mais de trs anos, 5 vezes ao dia. Certo dia o funcionCerto dia o funcionrio esqueceu de rio esqueceu de despressurizare drenar a linha, abrindo a porta de despressurizare drenar a linha, abrindo a porta de visita, vindo a sofrer um acidente. visita, vindo a sofrer um acidente. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoquePARADIGMAPARADIGMACAUSAS DOS ACIDENTESCAUSAS DOS ACIDENTESATOS INSEGUROS aproximadamente 80% CONDIES INSEGURASaproximadamente 20% EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoquePrincipais Causas do Erro HumanoPrincipais Causas do Erro Humano

Falta de InformaFalta de Informao: o: * falhas na comunicao verbal (troca de letras P e B , tempo verbal afirmao / interrogao);

CondiCondies Ergonmicas Inadequadas: es Ergonmicas Inadequadas: * instrumento de leitura inadequado para o trabalho;EPCEPCTST Alexandre Rogrio Roque

Falta de CapacidadeFalta de Capacidade* funcionrio polivalente, exige-seque todos saibam tudo, sobre diversas tarefas, com possibilidade de falhas nos treinamentos.

Falta de Aptido FFalta de Aptido Fsica ou Mental: sica ou Mental: * Indivduo franzino para trabalho pesado ou pessoa tensa controlando fluxo de vos em aeroportos.Principais Causas do Erro HumanoPrincipais Causas do Erro HumanoEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoquePrincipais Causas do Erro Humano:Principais Causas do Erro Humano:

MotivaMotivao Incorreta:o Incorreta:* trabalhador muito experiente que, em funo desta experincia, adotam certos atalhos e deixam de tomar certas precaues. Julgam que na ocorrncia de algum evento sabero se sair bem em tempo de evitar o acidente,o que nem sempre ocorre.

Tipo Deslize:Tipo Deslize:* O trabalhador tem capacidade, informao, motivao correta e um dia se esquece de fazer determinado passo, com a possibilidade de ocorrer um acidente. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueDESLIZEDESLIZEFisiologicamente, o deslize explicado pelofato de se ter passado aquela atividade humanapara o nvel automtico das aes; em outras palavras, aquela ao no mais est no nvel voluntrio consciente, mas foi passado para o piloto automtico. Geralmente os deslizes ocorrem por distrao momentnea, duas ou mais tarefas simultneas ou tempo reduzido para efetuar o trabalho. Evento portanto previsvel de ocorrer.Bloqueio de aBloqueio de ao errada:o errada:ssser possser possvel a operavel a operao critica se a anterior o critica se a anterior (pr(pr--requisito de seguranrequisito de segurana) tiver sido feita.a) tiver sido feita.EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueTeoria da Previsibilidade Teoria da Previsibilidade Previsibilidade Previsibilidade a a possibilidade de se possibilidade de se prever um fato.prever um fato.Diz-se haver previsibilidade quando o indivduo, nascircunstncias em que se encontrava, podia considerar como possvel a conseqncia de sua ao. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueCulpa a conduta sem a inteno do dano, pois, sendo previsvel o risco e o dano, foi o autor imprudente ou no tomou providncias para evit-la. Quando for Quando for comprovada a comprovada a omisso ou aomisso ou ao o negligente (ou negligente (ou imprudente) do imprudente) do empregador, a empregador, a conduta desta serconduta desta serconsiderada considerada culposa.culposa.EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueSe o risco existe,Se o risco existe,posspossvel vel prever o danoprever o danoEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueTTcnicas de Ancnicas de Anlise de Riscoslise de Riscos AnAnlise preliminar de lise preliminar de riscos (APR); riscos (APR); Estudos de Estudos de identificaidentificao de Perigos o de Perigos e operabilidade e operabilidade (HAZOP); (HAZOP); AnAnlise dos Modos de lise dos Modos de Falhas e Efeitos Falhas e Efeitos (AMPE); (AMPE); WhatWhatis (e se...)?is (e se...)? Lista de verificaLista de verificao o (check(check--list); list); AnAnlise por lise por rvore dervore deFalhas (AAP);Falhas (AAP); AnAnlise por lise por rvorervorede Eventos; de Eventos; TTcnicas decnicas deincidente crincidente crtico (TIC); tico (TIC); AnAnlise comparativa; lise comparativa; AnAnlise pela Matriz delise pela Matriz deInteraInteraes; es; AnAnlise pela lise pela rvore dasrvore dascausas (AAC);causas (AAC);EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueMUDANMUDANA DE PARADIGMAA DE PARADIGMACAUSAS DOS ACIDENTESCAUSAS DOS ACIDENTESATOS INSEGUROS aproximadamente 80% CONDIES INSEGURASaproximadamente 20% EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueEPC e a LegislaEPC e a Legislaoo NR 4 e NR 6; PCMAT - Portaria 4 4/7/95 PPRA - Portaria 25 29/12/91 Acordo de Injetoras; Acordo de Prensas; PCA; Decreto 3048 eOS (Ordem de servio INSS) Conveno 148 entre outras da OIT. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoquePORTARIA 3214PORTARIA 32144.12 4.12 CompeteCompeteaoaoSESMT:SESMT:a) a) Aplicar os conhecimentos de Engenharia de SeguranAplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurana e a e Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive mos seus componentes, inclusive mquinas e equipamentos, quinas e equipamentos, de modo a reduzir atde modo a reduzir ateliminar os riscos ali existentes eliminar os riscos ali existentes sasade do trabalhador. de do trabalhador. b) b) Determinar, quando esgotados todos os meios Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para diminuiconhecidos para diminuio do risco, a utilizao do risco, a utilizao pelo o pelo trabalhador de EPItrabalhador de EPIs.s.EPCEPCTST Alexandre Rogrio Roque6.2. a) Sempre que as medidas de protea) Sempre que as medidas de proteo coletiva o coletiva forem forem tecnicamente invitecnicamente inviveis veis ou no, ou no, oferecerem completa proteoferecerem completa proteo contra os o contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de riscos de acidentes do trabalho e/ou de doendoenas profissionais e do trabalhadoras profissionais e do trabalhadorb) A empresa b) A empresa obrigada a fornecer aos obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco. ..ao risco. ..EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoquePPRA PPRA --temtem9.3.529.3.52Estudo,desenvolvimentoeimplantaEstudo,desenvolvimentoeimplantaode ode medidas de protemedidas de proteo coletiva devem obedecer o coletiva devem obedecer seguinte hierarquia: seguinte hierarquia: a) medidas que eliminem ou reduzam a utilizaa) medidas que eliminem ou reduzam a utilizao o ou a formaou a formao de agentes prejudiciais o de agentes prejudiciais sasade; de; b)medidasqueprevinamaliberab)medidasqueprevinamaliberaooua ooua concentraconcentraodessesagentesnoambientede odessesagentesnoambientede trabalho; trabalho; c)medidasquereduzamnc)medidasquereduzamnveisoua veisoua concentraconcentrao...o...EPCEPCTST Alexandre Rogrio Roque9.3.54 -Quando Quando comprovada pela empresa a comprovada pela empresa a inviabilidade tinviabilidade tcnica da adocnica da adoo de medidas o de medidas de protede proteo coletiva o coletiva ou no forem ou no forem suficientes ou encontramsuficientes ou encontram--se em fase de se em fase de estudo, planejamento ou implantaestudo, planejamento ou implantao em o em emergncias.emergncias.A legislao no contempla a inviabilidade econmica do EPC. Em um processo trabalhista de acidente ou de aposentadoria especial a empresa dever provar que o EPC era invivel tecnicamente .EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueO EPCe eliminaO EPCe eliminao ou o ou NeutralizaNeutralizao da Insalubridadeo da InsalubridadeA legislaA legislao prioriza e o prioriza e valoriza as avaloriza as aes es preventivas em primeiro preventivas em primeiro lugaro EPC . lugaro EPC . CLT art. 191 e NR 15CLT art. 191 e NR 15 Lei No 9732 de 14/12/98Lei No 9732 de 14/12/98 Decreto 3048 de 12/05/99Decreto 3048 de 12/05/99 Ordem de serviOrdem de servio INSSo INSSNova alNova alquota do INSSquota do INSSAposentadoriaespecial Aposentadoriaespecial somente com laudo tsomente com laudo tcnicocnicoSindicatospodempedir Sindicatospodempedir inspeinspeo nas empresaso nas empresasFornecimentodeEPI FornecimentodeEPI poderpoderserquestionadona serquestionadona justijustiaaEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueEquipamentoEquipamentode de ProteProteooIndividual Individual --EPI EPI protetor auricular, protetor auricular, roupas especiais, roupas especiais, luvas, luvas, sapatos sapatos capacetes capacetes mmscaras scaras EspaEspaos confinadosos confinadosSituaSituaes de emergnciaes de emergnciaHospitalHospital seleseleo adequadaao riscoo adequadaao risco eficincia necesseficincia necessria p/ ria p/ controlecontrole programa de treinamentoprograma de treinamento normas de fornecimento e normas de fornecimento e reposireposio o normas de uso eguardanormas de uso eguarda normas p/ normas p/ higienizahigienizaooe e conservaconservaooEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueO termo EPC tem um significado amplo. Poderia se entender proteo coletiva como sendo todos os mtodos, tecnologias e equipamentos utilizados com o fim de eliminar ou diminuir o risco. EPCEPCTST Alexandre Rogrio Roque equipamentos de exausto localizada; sistemas de ventilao comandos bimanuais; cortina de luz; sensores de presena; mudanas de lay-out; revezamento de funcionrios; troca de matria-prima. mtodos midos; enclausuramento; (rudo, prensas e injetoras) diminuio do tempo de exposio; antecipao dos riscos na aquisio de novos equipamentos e mquinas; segregao no tempo e espao. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueOEPCmelhoraoambientedetrabalho, reduzindo os riscos que atingem o trabalhador, melhorando seu desempenho. concentrao;confortodisposioqualidade sadeaumentando a produtividade dos funcionrios EPC e a Melhoria da ProdutividadeEPC e a Melhoria da ProdutividadeEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueVantagens do EPCVantagens do EPCMenor custo a mdio e longo prazo; Atinge todos os funcionrios expostos direta ou indiretamente; Independe da vontade do pessoal exposto em utilizar ou no; Maior facilidade de controle da manuteno; No exige fiscalizao de uso; Menor taxa de INSS e seguro;Reduo de processos trabalhistas; Reduo de reclamaes sindicais; EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueVantagens do EPCVantagens do EPCAumento da produo com reduo do tempo em treinamentos e exames; Reduo no custo com programas educativos; Reduo do absentesmo com afastamentos; Reduo do nmero de acidentes; Diminuio dos atraso na entrega de produtos; Melhoria na qualidade do produto; Maior valor de mercado da Empresa.EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueCaso Real:Uma fbrica tem produo mensal de 45.000 peas, vendidas a R$ 10,00. Possui 100 funcionrios na produo com salrios base de R$ 550,00. Duas de suas mquinas produzem rudo acima do permitido, avaliado por dosimetro, onde o nvel mdio de 90 dba, portanto insalubre. EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueImplantao EPC:110.000,00 - 95.000,00=15.000,00 no 1o AnoImplantao EPC:110.000,00 - 95.000,00=15.000,00 no 1o AnoFaturamento: 450.000,00 mensais / 5.400.000,00 anuais/270.000,00lucro de 5% no ano Faturamento: 450.000,00 mensais / 5.400.000,00 anuais/270.000,00lucro de 5% no ano Custos / Segurana: 550,00 x 10055.000,00 salrio mensal 660.000,00salrio anual 1.320.000,00 encargos660.000/6% 40.000,00 Novaalquotas INSS36.000,00 insalubridade4.000,00 exames de audiometria7.500,00tempo com treinamentos e exame8.000,00 perdas de produo 95.500,00TOTAL DE GASTOS NO ANOCustos / Segurana: 550,00 x 10055.000,00 salrio mensal 660.000,00salrio anual 1.320.000,00 encargos660.000/6% 40.000,00 Novaalquotas INSS36.000,00 insalubridade4.000,00 exames de audiometria7.500,00tempo com treinamentos e exame8.000,00 perdas de produo 95.500,00TOTAL DE GASTOS NO ANOEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueEPC na ConstruEPC na Construo Civilo CivilNo setor da construo civil em So Paulo, 50% das mortes devem-se a quedas na periferia da laje, poo de elevadores e andaimes. Segundo estudos, um sistema de proteo contra quedas tem um custo estimado em 2% do custo da obraEPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueGuarda-corpo mvel implantado com baixo custo alcanado aumento de 10 % produtividade na fases de marcao, armao e concretagem de laje, sendo reaproveitvel em outros obras.Guarda-corpo mvel implantado com baixo custo alcanado aumento de 10 % produtividade na fases de marcao, armao e concretagem de laje, sendo reaproveitvel em outros obras.Foto de 1994EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueCOMPARAO DO INVESTIMENTO EM EPC NA IND. CONSTRUO Prdio de 10 andares com rea de 30 x 20, 600 m2 e 100 metros lineares. 4 apartamentos com rea de150 m2 Preo estimado Ap. de 100.000,00 reais Preo total4.000.000,00 do prdio. 2% do prdio em proteo coletiva = 80.000,00 reais Custo do guarda-corpo de madeira de aproximadamente 7.000,00 A cada 10 lajes concretadas, ganho de 1 laje de mo de obra Reduo do desperdcio de 2% do concreto. Durao mdia de 2 anos o guarda-corpo de madeira EPCEPCTST Alexandre Rogrio RoqueO SO SBIO ANTEV O PERIGO BIO ANTEV O PERIGO E PROTEGEE PROTEGE--SE, MAS OS SE, MAS OS IMPRUDENTES PASSAM E IMPRUDENTES PASSAM E SOFREM AS SOFREM AS CONSEQUNCIASCONSEQUNCIASProvProvrbios 2,2:3rbios 2,2:3