Logistica Integrada - Entrega no Varejo - Produtos oriundos de Abate de Aves e Suinos
Biossegurança na Produção de Aves e Suinos
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UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC
UNIABC
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
MEDICINA VETERINÁRIA
SANTO ANDRÉ - SP
2012
UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC
UNIABC
PRODUÇÃO ANIMAL II
ALINE CAPALBO LUCAS - RA: 30012508FÁBIA GABRIELA VICENTE - RA: 30012055JÉSSICA ÚRSULO WICHER – RA: 30000614WILMA SIRLANGE SOBRAL - RA: 30000418
MEDICINA VETERINÁRIA – 6° MA
SANTO ANDRÉ - SP
2012
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................1
2. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1
3. BIOSSEGURANÇA...........................................................................................................2
4. POR QUE INVESTIR EM BIOSSEGURANÇA?.............................................................2
5. FORMAS DE CONTÁGIO................................................................................................2
6. PROTOCOLOS / PROGRAMAS DE BIOSSEGURANÇA.............................................3
7. PROGRAMA DE BIOSSEGURANÇA.............................................................................4
7.1. LOCALIZAÇÃO................................................................................................................4
7.2. ÁREA..................................................................................................................................5
7.3. BARREIRAS SANITÁRIAS.............................................................................................5
7.4. CONTROLE DE ENTRADA DE VEÍCULOS..................................................................6
7.5. PESSOAS COMO VETORES DE INFECÇÕES..............................................................7
7.6. CONTROLE DE VETORES..............................................................................................8
7.7. QUARENTENA E ADAPTAÇÃO....................................................................................9
7.8. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES......................................................9
7.9. VAZIO SANITÁRIO........................................................................................................11
7.10. FUMIGAÇÃO..........................................................................................................12
7.11. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.........................................................................13
7.12. UTILIZAÇÃO DE BOTAS E PEDILÚVIOS..........................................................13
7.13. MONITORAMENTO DO ESTADO DE SAÚDE DO REBANHO.......................13
7.14. DESTINOS DAS CARCAÇAS................................................................................14
7.15. PROGRAMA DE VACINAÇÃO.............................................................................16
7.16. HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR...............................................17
8. CONCLUSÃO..................................................................................................................19
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................................20
1. APRESENTAÇÃO
A criação de aves e suínos, em geral ocorre de maneira conjunta, pois ambos possuem
características de manejo muito próximos, assim como a posição no ranking de vendas e
exportações, por isso, o tema biossegurança será apresentado com características conjuntas e
individuais das duas espécies.
Sendo assim, qualquer país com grande potencial para a produção animal e que visa
participação no mercado internacional, deverá desenvolver um programa estratégico de saúde
animal e biossegurança para manter-se competitivo.
2. INTRODUÇÃO
A biossegurança é um artifício cada vez mais essencial na cadeia produtiva tanto na avicultura
como na suinocultura. Segundo a Embrapa, refere-se a um conjunto de normas e
procedimentos destinados a evitar a entrada de agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos e
parasitas) nos rebanhos.
É de suma importância o controle dos agentes infecciosos nos diferentes setores ou grupos de
animais dentro do sistema de produção, assim como diminuir a transmissão de
microrganismos dos animais aos seres humanos (zoonoses), principalmente aos indivíduos
que trabalham em contato direto com os animais nos rebanhos, seja de forma direta ou pelo
consumo da carne, garantindo a saúde do animal e consecutivamente a saúde humana.
Trata-se, portanto, de um trabalho diário e permanente que necessita ser conduzido como se
estivesse iniciando a cada dia, pois a excelência do estado de saúde dos animais, não deve em
nenhum momento servir de motivo para substituir ou desprezar as práticas de manejo mais
importantes.
O foco do estudo dirigido das Atividades Práticas Supervisionadas de Produção Animal II
lançou um desafio que é orientar os produtores a aplicar as normas de biossegurança e as
medidas profiláticas no sistema de produção de aves e suínos.
1
3. BIOSSEGURANÇA
“O controle de enfermidades na avicultura e suinocultura é feito através do uso correto de
medidas sanitárias e programas de imunoprofilaxia, que visam prevenir a instalação de
doenças, protegendo os animais e indiretamente o consumidor.” (JAENISCH, 2004)
Esse conjunto de medidas e procedimentos é aplicado em todas as etapas da criação,
interagindo com os diversos setores que compõe o sistema produtivo.
A elaboração e implantação de qualquer programa não têm como objetivo inviabilizar ou
engessar o fluxo normal da produção animal e sim garantir que a biossegurança, seja aplicada
corretamente e possa cumprir seus papéis principais que são: viabilizar uma produção avícola
rentável e de alta qualidade, minimizar riscos e impactos de enfermidades ou presença de
resíduos (biológicos, químicos ou físicos) na população animal ou nos produtos derivados
destes e proteger a saúde humana.
4. POR QUE INVESTIR EM BIOSSEGURANÇA?
O principal motivo para investir em biossegurança é a necessidade de se proteger o alto
capital aplicado em investimentos e manutenção das atividades agropecuárias aqui discutidas.
A justificativa para a adoção de medidas de biossegurança na produção de aves e suínos é
feita mediante uma breve avaliação do impacto econômico da ocorrência de doenças no
rebanho, tais como:
Redução do desempenho dos animais em relação a ganho de peso, reprodução e etc;
Elevação da mortalidade e morbidade no rebanho;
Gastos elevados com medicamentos;
Comprometimento da qualidade do produto final para o consumidor.
Entre outros, temos o impacto negativo na possibilidade de contaminação de seres humanos
(zoonoses) envolvidos com a atividade, desenvolvendo um grave problema de saúde pública.
5. FORMAS DE CONTÁGIO
Em geral, as doenças podem afetar um sistema ou um rebanho por via direta ou indireta. No
caso da via direta, podemos citar como principal meio a entrada de animais doentes ou mesmo
portadores sadios. Pela via indireta, pode-se mencionar o ar e o pó como principais meios.
2
A maneira mais efetiva de manter rebanhos comerciais livres ou controlados em relação a
agentes de enfermidades de impacto econômico e evitar efeitos negativos à produtividade
e/ou saúde pública (zoonoses) é através da utilização de programas de biossegurança, que
deverão contemplar todos os aspectos gerais da medicina veterinária preventiva, bem como
conter aspectos exclusivos direcionados a cada sistema de produção em particular.
A introdução de uma doença em um país, uma região, um sistema ou rebanho é um dos
grandes riscos operacionais que um produtor está exposto, podendo resultar em problemas
com impactos técnicos e econômicos de proporções mundiais.
6. PROTOCOLOS / PROGRAMAS DE BIOSSEGURANÇA
A introdução de protocolos rígidos que exigem muita determinação e disciplina no seu
preenchimento deve fazer parte do programa de biossegurança na criação de aves e suínos,
tais como:
Isolamento
o Localização da unidade de produção;
o Restringir o trânsito de pessoas e/ou veículos no local sem prévia autorização;
o Criar cercas e barreiras vegetais;
o Embarcadouro e desembarcadouro dos animais;
o Transporte dos animais;
o Transporte de ração e insumos.
Introdução dos animais na granja
o Origem do animal;
o Quarentena;
o Aptidão do animal (período que o animal vai se adaptar ao novo sistema de
manejo e a microbiota do local).
Controle de Vetores
o Roedores;
o Insetos.
3
Destino de animais mortos
A quantidade destes resíduos depende do tamanho da criação e da sua taxa de
mortalidade, portanto, deve ser estimada individualmente, para cada rebanho.
Existem várias formas de destino para este material como:
o Compostagem;
o Fossa anaeróbia;
o Enterramento
o Incineração e outros.
7. PROGRAMA DE BIOSSEGURANÇA
7.1. LOCALIZAÇÃO
A localização da granja e o posicionamento dos galpões devem ser cuidadosamente
analisados, pois têm um grande impacto na higiene e no equilíbrio na saúde da granja e do
plantel.
“O fator mais importante na prevenção da ocorrência de algumas doenças, principalmente
aquelas transmitidas pelo ar, é a localização da granja.” (WENTZ, 1998)
“A granja deve estar situada em local tranqüilo e distante de outras criações, protegida por
barreiras naturais e físicas.” (JAENISCH, 1999)
Para ajustar o local é necessário levar em consideração os seguintes aspectos:
Avaliar a distância da granja/plantel em relação a estradas primárias e secundárias;
Considerar as atividades desenvolvidas nas propriedades vizinhas;
Analisar os padrões de temperatura e umidade da região;
Verificar a disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas;
Quantificar o volume de dejetos gerados pelo sistema de produção na própria granja
ou na vizinhança.
4
7.2. ÁREA
A área selecionada para novas instalações deve permitir a locação do aviário/plantel e
de sua possível expansão, de acordo com as exigências do projeto e as ambientais
conforme Código Florestal Federal – Lei 7803/89 (BRASIL, 2007), Legislação
Ambiental e Códigos Sanitários Estaduais, levando em conta as distâncias mínimas
regulamentares das edificações, estradas, moradias, divisas e fontes de água;
Alocar as edificações de forma a maximizar as condições de ventilação natural,
reduzir a incidência da radiação solar, facilitar o fluxo de pessoal, de animais e de
insumos;
Considerar a densidade de aves/ suínos na área;
Verificar o tamanho da granja/plantel mais próximo.
7.3. BARREIRAS SANITÁRIAS
Fazer uso de placas junto à entrada de acesso à granja, com avisos expressando
claramente que a propriedade aloja aves/suínos criados sob rígido programa
sanitário;
Adotar a proibição do trânsito além do ponto da localização da placa, sem a devida
permissão;
Fazer uso de cercas delimitando o perímetro externo da granja, de modo a evitar a
entrada de pessoas, animais silvestres ou domésticos;
Fazer uso de cerca posicionada numa distância mínima de 20 a 30 metros das
instalações;
Em criações de alta biossegurança, proteger mesmo a área abaixo da cerca por pelo
menos 30 cm, para evitar e penetração de animais que venham a cavar a terra na
parte de baixo da cerca;
O escritório deve localizar-se o mais distante possível da granja/plantel, por ser o
local onde ocorre o primeiro contato entre o cliente e o sistema de produção;
Do interior do escritório deve ser possível a visão de pessoas e veículos que estejam
entrando no local;
Necessário fazer o controle de entrada e saída de caminhões que transportam as
aves e suínos.
5
Instalar o banheiro para funcionários e visitantes junto ao escritório, na parte interna
(“limpa”) da granja;
Permitir que o acesso ao banheiro só ocorra após a rotina normal de banho e troca
de roupas;
Disponibilizar sanitários com acesso externo, na área “suja” da granja.
Evitar “apertos de mão” entre os funcionários, pois representa risco de transmissão
de patógenos durante o contato, geralmente realizado antes das medidas de
higienização corporal;
Se houver entrada de visitantes, o responsável deve orientar a assinatura do livro de
visitas e providenciar para que o banho e troca das roupas sejam realizados
conforme as normas.
7.4. CONTROLE DE ENTRADA DE VEÍCULOS
“Sugere-se 12 horas de sol após uma completa lavagem e desinfecção para aqueles veículos
destinados ao transporte de animais de um alto nível de saúde” (WENTZ et al, 1998).
Todos os veículos que entrarem no sistema de produção deverão ser desinfetados,
utilizando-se do arco de aspersão com desinfetante no portão de entrada da
propriedade;
Veículos de transporte de ração não devem entrar na granja, e devem abastecer os
silos de ração;
Veículos utilizados para acessar a granja devem ser estacionados fora do núcleo de
produção, fora da primeira cerca perimetral;
Motoristas de caminhões ou veículos, sem atividade dentro das granjas, não podem
entrar em contato direto com os animais e funcionários do sistema;
O veículo que transporta os funcionários deve ser de uso exclusivo para esta
finalidade e deve ficar afastado de outros veículos que transportam animais;
Os visitantes devem deixar seu veículo no perímetro externo da granja e serem
transportados ao escritório em veículos da própria granja, para reduzir o risco de
difusão de infecções;
Durante descarga de materiais, insumos, medicamentos, rações e etc., o motorista
deve permanecer dentro do veículo;
O trânsito de caminhões transportando animais ou alimentos deve ser realizado
preferencialmente nas primeiras horas da manhã;
6
Os caminhões devem ser lavados e desinfetados sempre que terminar o
descarregamento dos animais, em locais especificamente selecionados e preparados
para tal;
Periodicamente, deverá haver uma auditoria no local de lavagem, monitorando o
processo e os veículos após ser completado o processo de desinfecção.
7.5. PESSOAS COMO VETORES DE INFECÇÕES
“O vetor mais comum de problemas de saúde para as aves é o homem.” (BORNE e COMTE,
2003)
É necessário restringir e monitorar visitas, não permitindo trânsito de pessoas no local, sem
prévia autorização.
Controlar e monitorar as visitas são de suma importância, mas também é imprescindível
destinar um local para fazer e guardar os registros em fichas para controle técnico com dados
zootécnicos e sanitários (ver tabela 1). Esses registros devem ficar disponíveis para consulta
do serviço oficial por um período de dois anos. Devem constar informações sobre: data de
alojamento, número de animais alojados, atividades de trânsito, ações sanitárias, utilização
de vacinas e medicamentos administrados, mortalidade diária do lote, entre outras.
O Médico Veterinário representa um risco especial a granjas de qualquer nível de
biossegurança, pois lida diretamente com animais doentes e participa de atividades
potencialmente geradoras de grande difusão de agentes etiológicos, como exames
clínicos e necropsias;
Após participar dessas atividades, deve ser exigido período de “quarentena” do
indivíduo envolvido;
Para situações de alto risco, um período de 3 a 4 dias poderia ser necessário. Na
maioria dos casos, é recomendado um período de 48 horas entre visitas a granjas
“núcleo” e 24 horas para granjas convencionais;
Quando não for possível observar esses tempos, deve-se conscientizar o
proprietário sobre a importância e necessidade do banho e da troca de roupa antes
de entrar na granja;
A entrada de visitantes deve ser evitada ao máximo. Um mínimo de dois a três dias
de quarentena recomendada para os mesmos;
7
Os funcionários do sistema de produção são proibidos de possuírem em suas casas
aves ou suínos de fundo de quintal;
Técnicos, que participam do sistema de fomento das indústrias oferecendo
assistência técnica aos granjeiros, devem levar em consideração que são
importantes difusores de patógenos entre plantéis, já que visitam várias granjas por
dia utilizando a mesma roupa;
Na porta do galpão deve ser instalado um pedilúvio para a desinfecção dos
calçados.
TABELA 1 – Livro de visitas
LIVRO DE VISITAS
Nome do visitante:
Cargo ocupacional:
Motivo da visita:
Data do último contato com suínos/aves:
Cidade:
Propriedade:
Status sanitário do último local visitado:
Fonte: Internet.
7.6. CONTROLE DE VETORES
“Aviários e locais para armazenamento de alimentos ou ovos, devem ser mantidos livres de
insetos e roedores.” (JAENISCH, 1999)
Na avicultura ou suinocultura é necessário o controle de roedores, pássaros, moscas,
mamíferos silvestres, mamíferos domésticos e animais de estimação, que constituem uma das
mais importantes fontes de transmissão de enfermidades nas granjas. Todos devem ser
controlados e mantidos o mais distante possível das instalações.
Entre as medidas gerais de controle estão:
Cerca de isolamento;
Destino adequado do lixo, dos animais mortos e dos dejetos;
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Limpeza e organização da fábrica, depósito de rações e insumos e dos galpões e
arredores.
7.7. QUARENTENA E ADAPTAÇÃO
“Quarentena é o isolamento e observação concomitante dos animais numa instalação
separada (isolada), antes da introdução no rebanho destino”. (JAENISCH, 1999)
O objetivo é o proteger o rebanho do comprador contra a introdução de novos agentes
infecciosos que possam causar doenças com impacto e significação econômica. Visa garantir
que os animais introduzidos venham a desenvolver todo o seu potencial produtivo e
reprodutivo, sem alterar o status microbiológico do plantel de destino.
Quarentena é obrigatória para todos os animais recém-adquiridos e para os
presentes no plantel de destino.
7.8. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Os programas de biosseguridade bem como as etapas de limpeza, desinfecção e vazio
sanitário, visam reduzir as condições que favorecem a introdução de microrganismos
patogênicos em uma granja avícola, plantel ou incubatório.
Limpeza e desinfecção é um conjunto de atividades e técnicas, comumente conhecido como
“Programa de Limpeza e Desinfecção” que deve ser específico para cada situação ou
ambiente.
a) Na avicultura
Queimar imediatamente todas as caixas utilizadas no transporte dos pintos após o
alojamento;
Proceder à limpeza e à desinfecção do aviário e dos utensílios utilizados
imediatamente após a saída do lote;
Lavar a caixa d'água e encanamento a cada lote de frangos utilizando-se de
detergentes e desinfetantes à base de cloro;
Remover totalmente a cama e somente reutilizá-la após repouso (compostagem) por
pelo menos 14 dias, para reduzir a carga microbiana;
Caso não reutilize a cama removida, dar destino como fertilizante para o solo;
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Lavar com água sob pressão todos os equipamentos do aviário (comedouros,
bebedouros, telas, cortinas, paredes) e posteriormente proceder à desinfecção com
desinfetantes comerciais apropriados;
Utilizar amônia quaternária, formol, cloro, iodo, cresol ou feno I para desinfetar o
aviário;
É indispensável alternar periodicamente o princípio ativo do desinfetante utilizado nas
instalações e equipamentos;
Deixar o aviário fechado por 10 dias após a desinfecção (vazio das instalações);
Distribuir cama seca e de boa procedência para o novo alojamento 2 dias antes do
recebimento das aves, e fazer uma nova desinfecção.
b) Na suinocultura
As instalações devem estar vazias, sem presença de animais;
Esvaziar os silos e os comedouros (fixos e móveis);
Raspar/remover matéria orgânica e restos de ração;
Fazer a aplicação de produtos específicos para controle de ratos, moscas e baratas; e caso
presentes, após a morte, retirá-las para o processo de lavagem;
Esvaziar e lavar as fossas;
Lavar telhados, pisos, canaletas, ferragens e ripados;
Usar água limpa e sabão; bomba de alta pressão com água de preferência na temperatura
de 60°C. Caso não seja possível, utilizar vassouras para a lavagem mecânica, removendo
todas as crostas presentes e sujidades no piso e paredes;
Enxaguar com água limpa;
Secar e desinfetar com a solução desinfetante na concentração recomendada pelo
fabricante;
Deixar secar;
Manter a instalação desocupada por pelo menos 48 horas.
TABELA 2 - Espectro de atividade de desinfetantes mais frequentes nos plantéis e granjas.
DESINFETANTE ESPECTRO DA ATIVIDADE
Amônia Quartenária Bactericida, Esporicida, Fungicida e Atua sobre alguns vírus
Compostos de Cloro Bactericida, Esporicida, Viricida e Fungicida
Compostos de Iodo Bactericida, Esporicida, Viricida e Fungicida
Cresol Bactericida, Fungicida e Atua sobre alguns vírus
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Fenol Bactericida, Fungicida e Atua sobre alguns vírus
Formoldeído Bactericida, Esporicida, Viricida e Fungicida
Glutaraldeído Bactericida, Esporicida, Viricida e Fungicida
Cloreto de Benzalcômico Bactericida, Leveduras e alguns Fungos e Vírus.
Peróxido de Hidrogênio Bactericida e Atua sobre alguns vírus
Fonte: Adaptado de GREZZI (2006)
TABELA 3 – Exemplo de Check list para Lavagem e Desinfecção dos plantéis.
PROPRIEDADE SIM NÃO
Houve aplicação de veneno antes do início da limpeza para controle de ratos, baratas e moscas?
Houve a retirada/raspagem de matéria orgânica e ração antes da limpeza?
Foi utilizado bomba de alta pressão no processo de lavagem?
Foi feito o uso de água quente durante o processo de lavagem?
Foi feito o uso de sabão/detergente para remoção de sujidades e gordura?
Houve enxáguo do local com água limpa?
Foi aguardado a secagem total do local antes do uso de desinfetantes?
Foi respeitado o período de vazio necessário?
Fonte: Adaptado de GREZZI (2006)
7.9. VAZIO SANITÁRIO
É o período em que a instalação permanece vazia após ser realizada a limpeza seguida de
desinfecção. A prática é um complemento à desinfecção e permite a destruição de
microrganismos não atingidos pela mesma, mas que se tornam sensíveis à ação das pressões
físicas naturais. Além disso, o vazio sanitário permite a secagem das instalações. Sua
eficiência somente será possível se o local permanecer fechado, não permitindo a passagem
de animais ou pessoas.
Respeitar o período do vazio sanitário em todas as situações;
O período de vazio sanitário para uma sala de maternidade deve ser, no mínimo, de
3 a 5 dias. Já para um prédio de maternidade composta por diversas salas, esse
período deve ser estendido para 7 dias.
Para recrias e terminações o tempo de vazio preconizado é, em média, de 7 dias.
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Nos casos de despovoamento total de granjas, o vazio sanitário recomendado varia
de 30 a 120 dias, dependendo dos tipos de agentes patogênicos presentes no
ambiente e que se pretendam eliminar e do grau de segurança com que se pretenda
trabalhar.
7.10. FUMIGAÇÃO
Este procedimento é utilizado para desinfecção de materiais que não podem ser lavados e
desinfetados com soluções desinfetantes. A fumigação representa uma interface entre as áreas
suja e limpa da granja e, para tal, possui duas portas: uma para a “área suja” e uma para a
“área limpa”.
Os produtos normalmente utilizados no processo de fumigação são o permanganato de
potássio associado com o formol. A fonte de calor para vaporização do formol é a própria
reação química que ocorre com a mistura desses produtos. O tempo de fumigação deve ser em
torno de 20 minutos e o fumigador deve ser limpo todos os dias.
A fumigação é obtida com a queima de pastilhas e pó, de diversas composições. Em um
aviário deve conter um fumigador com duas portas, sendo uma na área suja e outra na área
limpa. As portas do fumigador devem ser vedadas e no seu interior devem existir recipientes
com medidas corretas dos produtos a serem utilizados para a fumigação, de acordo com suas
dimensões.
Segundo o Guia de Manejo Cobb:
Eleva-se a umidade relativa para 70-80%;
O galpão deve ser aquecido a 21º C, tendo em vista que o formaldeído possui elevado
coeficiente de temperatura;
Lavar todas as superfícies ou colocar recipientes com água pelo galpão para que a
umidade relativa se eleve e se obtenha o máximo potencial de fumigação;
Vedar o galpão e esperar 24 horas até que esfrie a fumigação, obtendo assim, uma
condensação uniforme;
Todos os materiais que forem introduzidos na área limpa da granja devem ser
fumigados.
Todos os objetos que não couberem no fumigador devem ser lavados e posteriormente
desinfetados com produto a ser determinado pelo médico veterinário ou responsável da
granja.
12
7.11. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todo e qualquer material de consumo e equipamentos a serem utilizados nas granjas devem
estar limpos e desinfetados, pois o uso de materiais não higienizados pode gerar desafios
sanitários. Como forma de desinfecção, recomenda-se a construção de um sistema de
fumigação na entrada principal da granja e na frente de cada núcleo.
Os procedimentos a serem usados na desinfecção e assepsia dos materiais que são utilizados
no manejo das aves e leitões na maternidade (instrumental para o corte de bicos, dos dentes e
da cauda, para a tatuagem, manejo de umbigo e agulhas).
Porém a desinfecção dos materiais pode ser dificultada por falta de estrutura ou de condições
técnicas (não disponibilidade de autoclave), alto custo do processo e etc.
Algumas granjas exigem que:
Os materiais de manejo sejam desinfetados antes de cada utilização, outros usam a
lavagem e desinfecção após o manejo dos grupos, outros após o dia de trabalho;
Cuidados especiais devem ser adotados em relação a seringas e agulhas, pois bactérias
podem ser injetadas no animal por ocasião da aplicação de medicamentos e podem
causar infecções locais e/ou generalizadas;
É fundamental que haja acompanhamento das granjas por um técnico especializado,
de forma constante ou periódica, pois isso influencia os cuidados no armazenamento e
estocagem de medicamentos e materiais usados na sua aplicação.
7.12. UTILIZAÇÃO DE BOTAS E PEDILÚVIOS
Uma forma importante de transmissão de infecções, principalmente as entéricas, é através de
botas contaminadas. Para tentar evitar esse risco, muitas unidades de produção exigem que:
Funcionários, visitantes e veterinários desinfetem as botas antes de entrarem nas
instalações;
Repetir o processo quando se deslocam entre grupos de aves e suínos de diferentes
idades ou status sanitário.
7.13. MONITORAMENTO DO ESTADO DE SAÚDE DO REBANHO
“As monitorias sanitárias são formas de constatar, qualificar e quantificar o nível sanitário de
populações de suínos em relação a determinadas doenças ou infecções”. (SILVEIRA, 1998)
13
São métodos que avaliam situações através do tempo e, quando constatados desvios, devem
ser implantadas ações corretivas. As ações podem ser dirigidas aos animais, ao ambiente e aos
insumos que são utilizados no sistema de produção.
Um programa de biossegurança efetivo deve contemplar:
Programa de monitoramento sorológico e microbiológico do rebanho para a presença
de algumas enfermidades, de acordo com os requisitos do ministério da Agricultura,
Pecuária e do Abastecimento;
A realização de outras monitorias sorológicas e/ ou buscando antígenos por técnicas
convencionais ou moleculares (como PCR);
Ser uma ferramenta importante na definição de programas de medicação e de
vacinação para uso em diferentes sistemas de produção.
TABELA 4 - Distâncias mínimas a serem mantidas entre estabelecimentos avícolas
ESTABELECIMENTOS DISTÂNCIA MÍNIMA (M)
Entre granja e abatedouro 5.000
Entre bizavozeiro e avozeiro 5.000
Entre matrizeiros 3.000
Entre núcleos e limites periféricos da propriedade 100
Entre núcleo e estrada vicinal 500
Entre núcleos de diferentes idades 500
Entre recria e produção 500
Fonte: Instrução Normativa nº 4/1998, Ministério da Agricultura e Abastecimento.
7.14. DESTINOS DAS CARCAÇAS
Programas efetivos de biossegurança regem que as carcaças de animais mortos por doenças
infecciosas, em geral, apresentam, títulos altos dos agentes causadores da morte, com
significativo risco de difusão e possibilidade de contaminação humana durante a sua
movimentação e eliminação.
Para proteger a saúde dos animais e do pessoal da granja, evitar a poluição ambiental,
prevenir problemas com o mau cheiro, proliferação de moscas e a contaminação de
14
populações urbanas em áreas próximas às criações, tornam-se necessários processos
adequados de eliminação desses detritos orgânicos.
a) Na avicultura
Quando um lote de aves apresenta história de enfermidades de alto risco, tanto para as
aves como para a saúde, é necessário que seus dejetos (cama ou fezes) recebam um
tratamento especial, a fim de que esses microorganismos sejam destruídos. Em caso de
Newcastle, o melhor é a incineração. Em se tratando de Salmonella spp., pode-se fazer a
compostagem desses resíduos, incluindo também as aves mortas. A compostagem é um
processo eficiente e o mais indicado para o rotineiro descarte dos resíduos da produção. O
investimento para a construção de composteira é baixo. Essa deve ter o piso revestido e ser
construída perto do aviário, para evitar grande deslocamento de dejetos e de aves mortas.
b) Na suinocultura
Os métodos tradicionais de eliminação de carcaças suínas incluem fossas anaeróbias,
incineração e enterramento. Cada um desses métodos mostra vantagens e desvantagens:
Fossas anaeróbias: o resultado da decomposição das carcaças é um líquido, que não
consegue penetrar no solo adjacente às fossas, pois a ação bacteriana rapidamente obstrui
as áreas de infiltração. Assim, os líquidos se acumulam sem se infiltrar, comprometendo a
capacidade das mesmas em receber mais carcaças, além de gerar muito cheiro.
Incineração: elimina todos agentes patogênicos, mas possui altos custos operacionais e
contribui para a poluição do ar.
Enterramento: é o método mais comum. É feito em valas, nem sempre livres de
inundações, o que dificulta o uso em épocas de chuva e são susceptíveis ao ataque de
animais escavadores, roedores e outros necrófagos, como os urubus.
Coleta especial: No Brasil e no mundo, está se tornando comum a coleta dessas carcaças
por indústrias com interesse comercial transformá-las em farinhas. Porém, como o
caminhão de coleta visita diversas granjas no mesmo dia, pode haver o comprometimento
da biossegurança.
Compostagem: é um procedimento mais recente, onde microrganismos comensais
degradam a matéria orgânica. Conduzido corretamente, o processo não gera poluição do ar
ou água, evita odores, destrói agentes patogênicos, fornece como produto final um
composto orgânico que pode ser utilizado no solo, reciclando nutrientes e apresentando
15
custos competitivos com qualquer outro sistema de destinação de carcaças que busque
resultados e eficiência.
7.15. PROGRAMA DE VACINAÇÃO
Na avicultura e na suinocultura a maioria das enfermidades que ocorrem são controladas pelo
uso correto de procedimentos sanitários, que incluem inclusive coberturas vacinais elaboradas
de acordo com o histórico da região e é por isso que os programas de vacinação devem ser
previamente estabelecidos e implementados.
TABELA 5 – Programa de vacinação - AVES DE CORTE
IDADE DOENÇA
1 dia (incubatório) Marek + Gumboro + Bouba (suave)
7 dias New Castle (B1) + Bronquite Infecciosa (H120) +
Gumboro
35 dias Bouba (forte) + New Castle (LS) + Bronquite Infecciosa
(H52) + Gumboro
Fonte: Embrapa.
TABELA 6 – Programa de vacinação - GALINHA POEDEIRA
IDADE DOENÇA
1 dia (incubatório) Marek + Gumboro + Bouba (suave)
7 dias New Castle (B1) + Bronquite Infecciosa (H120) + Gumboro
35 dias Bouba (forte) + New Castle (LS) + Bronquite Infecciosa (H52) +
Gumboro
50 dias Coriza Infecciosa (Aquosa)
70 dias New Castle (LS) + Bronquite Infecciosa (H52) + Gumboro
100 dias Encefalomielite Aviária
120 dias Coriza Infecciosa (Oleosa)
135 dias New Castle + Gumboro + Bronquite Infecciosa (Tríplice Oleosa)
Fonte: Embrapa.
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TABELA 7 – Programa de vacinação - SUINOS
IDADE/PERÍODO DOENÇA
Leitoas – 60 A 70 dias de gestação
Porcas – 90 a 100 dias de gestação
- Colibacilose neonatal
Leitoas – 60 A 70 dias de gestação
Porcas – 90 a 100 dias de gestação
Leitões – 1ª dose 7 – 14 dias, 2ª dose – 28 a 35 dias
Machos – 180 a 190 dias / a cada 6 meses
- Rinite Atrófica
Leitoas – 60 A 70 dias de gestação
Porcas – 90 a 100 dias de gestação
Leitões (de mães não vacinadas)
1ª dose - 5 dias
2ª dose - 15 a 20 dias
Leitões (de mães vacinadas)
60 a 70 dias de vida
- Doença de Aujeszky
Suínos de reprodução destinadosà reposição ou repovoamento:1a dose: - 4 a 6 semanas antes da entrega2a dose: - 2 a 3 semanas antes da entrega
- Doença de Glässer
Leitoas (reposição)1ª dose - 70 dias de gestação2ª dose - 90 dias de gestação
Porcas 1ª dose - 80 dias de gestação2ª dose - 100 dias de gestação
Machos na época da seleção:Duas doses, com intervalo de 21 dias. - Revacinar anualmente.
Leitões:1ª dose - 21 dias de idade2ª dose - 42 dias de idade
- Erisipela
Leitoas:
- 1ª dose a partir dos 160 dias de idade;
- 2ª dose dias antes da cobrição.
Porcas: cerca de 10 dias após parto.
Machos: 1 dose a cada 6 meses.
- Parvovirose suína
Fonte: Embrapa.
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7.16. HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
“Os uniformes e as roupas de trabalho devem seguir um código de cores para auxiliar no
controle do tráfego de funcionários entre granjas ou galpões de aves de diferentes faixas
etárias” (COBB, 2006).
Todos os funcionários de um sistema de produção, galponista ou produtor que tenham contato
direto com os animais, devem ser instruídos ou treinados sobre os procedimentos de higiene e
segurança no trabalho.
Abaixo estão todas as normativas necessárias para garantir a higiene e segurança do
trabalhador:
Empregar pessoas adequadamente capacitadas para a atividade desenvolvida;
Garantir a obediência de normas vigentes de segurança no trabalho;
Acompanhar periodicamente a saúde dos empregados nas áreas de produção;
Capacitar os empregados a adotarem boas práticas de higiene pessoal;
Armazenar os produtos químicos em locais específicos para essa finalidade, ventilados
e bem sinalizados;
Exigir dos empregados que usem luvas longas, aventais impermeáveis e máscara ou
protetor facial quando em contato com produtos químicos e resíduos;
Os trabalhadores capacitados a manusear agrotóxicos devem ser treinados para
utilização de equipamentos de proteção individual;
Garantir instalações adequadas para alimentação e higiene pessoal dos trabalhadores;
Manter um programa de higienização nos sanitários;
Manter ocorrências referentes à saúde e segurança no trabalho em fichas de
acompanhamento,
registradas e arquivadas no escritório;
Dispor de uma lista de telefones úteis como laboratórios de análises, órgãos de
pesquisa,
ambientais, de extensão e fiscalização;
Os empregados devem utilizar vestimentas e equipamentos adequados ao manejo de
resíduos;
No manejo dos resíduos, utilizar maquinaria em boas condições, tendo o cuidado na
manutenção e calibração das mesmas;
Notificar os vizinhos das áreas próximas antes da operação com resíduos.
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8. CONCLUSÃO
Após análises embasadas em conceitos, estudos e práticas fiscalizadas pelos mais
competentes órgãos, conclui-se que estabelecer programas de biossegurança na produção de
aves e suínos é de suma importância para a saúde humana e animal.
O programa quando bem estruturado e aplicado, trás benefícios econômico, sociais e
ambientais, elevando o Brasil a níveis internacionais de produção e exportação de matéria
prima de qualidade.
Um fator de suma importância para o sucesso do Programa de Biossegurança implantado na
granja, seja ela de aves ou suínos, é o comprometimento dos funcionários em cumprir as
normas estabelecidas, especialmente aqueles que mantêm contato direto com os animais,
assim como o monitoramento e fiscalização rigorosos desses processos para que nenhuma
etapa seja ignorada, garantindo assim que as barreiras sanitárias sejam efetivas.
Ressaltamos também que o programa de vacinação deve ser observado com cuidado pelo
Médico Veterinário responsável, para que sejam cumpridos os prazos de carência entre as
doses e tipos de vacinas as serem administrada a fim de promover a eficiência imunológica e
consequentemente garantir a saúde dos animais.
A Biossegurança é um processo normativo composto por regras e condutas que envolvem
tudo o que compõe uma granja ou plantel, abrangendo desde a escolha da localização,
construção e edificações, aquisição de animais, controle sanitário, bom preparo e
comprometimento dos funcionários, controle da circulação de pessoas ou veículos que não
pertençam a granja, manejo correto dos animais, programas de vacinação, destino dos dejetos
e animais mortos, monitoramento, controle e fiscalização de todas as etapas da cadeia
produtiva.
Cumprida todas as normas propostas neste trabalho o Programa de Biossegurança garante
resultados efetivos e satisfatórios para o desempenho favorável na produção de aves e suínos.
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9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRITO, J.R.F., PIFFER, I.A., BRITO, M.A.V.P. et al. Formulação de um índice (IRA) para
aplicação na caracterização de rebanhos com rinite atrófica.
SESTI L. Biosseguridade na Produção de Suínos: Plano de Contingência para Granjas .
2003. GRSC. In: XI Congresso Brasileiro de Veterinários Especialistas em Suínos. pp.136-
147.
SILVEIRA, P. R. S.; BORTOLOZZO, F.; WENTZ, I.; SOBESTIANSKY, J. Manejo da
fêmea reprodutora. In: SOBESTIANSKY, J.; WENTZ, I.; SILVEIRA, P. R. S.; SESTI, L. A.
C. Suinocultura intensiva, Produção, Manejo e Saúde do Rebanho. Concórdia: EMBRAPA -
CNPSA, 1998. cap. 8, p. 163-196.
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Disponível em: http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/aves/index.html. Acesso em: 09 novembro
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Embrapa.
Disponível em: http://docsagencia.cnptia.embrapa.br/suino/instecav/itav006.pdf. Acesso em:
10 de novembro de 2012.
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Disponível em: http://www.cnpsa.embrapa.br/. Acesso em: 10 de novembro de 2012.
BERSANO, J. Sanidade: Pesquisadora destaca principais enfermidades em suínos 2008.
Disponível em: http://www.porkworld.com.br/index. Acesso em: 16 de outubro de 2012
LUIZ EDUARDO RISTOW Especial Pork: Doença de Aujeszky 2007.
Disponível em: http://www.porkworld.com.br/. Acesso em: 10 de novembro de 2012.
MULLER, I. A importância da limpeza e desinfecção nas granjas.
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Disponível em: http://www.portaldoagronegocio.com.br/index.php?p=texto&&idT=878
Acesso em: 14 de novembro de 2012.
Revista Profissional do Agronegócio - Vida Rural.
Disponível em: http://www.vidarural.pt/content.aspx?menuid=51&eid=5579. Acesso em: 10
de novembro de 2012.
Revista Cientifica Eletrônica
Disponível em: http://www.revista.inf.br/veterinaria05/anais/artigo07.pdf. Acesso em: 10 de
novembro de 2012.
ZANCARANO, M. Ileíte importante causadora de prejuízos para o suinocultor.
Disponível em:http://www.portaldoagrovt.com.br/agro/suinocultura/ileiteimportantecausadora
deprejuízosparaosuinocultor.pdf. 2009. Acesso 9 de outubro de 2012.
ZANELLA, J. Aplicação da soroterapia no controle da circovirose em um rebanho suíno,
2007.
Disponível em: http://www.porkworld.com.br/index. Acesso 9 de outubro de 2012.
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