Blindados no Brasil - Vol2

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Blindados Militar

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Blindados no BrasilUm Longo e Árduo Aprendizado

90 ANOS DE DESAFIOS - 1921/2011 - VOLUME II DOS NACIONAIS AOS IMPORTADOS

Coordenação EditorialNewber Wesley Carvalho Silva

UFJF/Defesa

Capa Taller Comunicação

Editoração e Restauração FotográficaNewber Wesley Carvalho Silva

Taller Comunicação

Ilustrações dos BlindadosGilson Marôco e João Nunes Ferreira Júnior

RevisãoAristoteles Rodrigues (1941-2011)

Débora Marques

Estagiários UFJF/DefesaFelipe Augusto Couto SilvaKelly Carbogin GuimarãesLeonardo José de Alencar

Bastos, Expedito Carlos StephaniBlindados no Brasil - Um Longo e Árduo Aprendizado - Volume IIExpedito Carlos Stephani Bastos. Juiz de Fora: UFJF/Defesa, 2012.

ISBN 978-85-62342-04-21 - Carro blindado. 2 - Carro de combate. 3 - Militar. 4 - Exército. 5 - Engenharia.

UFJF/Defesa Caixa Postal 314 - 36001-970

Juiz de Fora - Minas Gerais - BrasilTel.: +55 (32) 2102-3435

[email protected]

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INTRODUÇÃO

Os Alicerces de uma Época Memorável ................................................ 255CAPÍTULO XII

A Maioridade Brasileira nos Blindados ............................................... 259 A criação do CTEx ....................................................................................... 260

CAPÍTULO XIII

Bernardini S/A Indústria e Comércio .................................................... 263 Projetos com o M3A1 Stuart ....................................................................... 264 Sherman M4 Antiminas .............................................................................. 267 Repotenciamento do M-41 .......................................................................... 269 X-30 Tamoyo ................................................................................................. 275 Bernardini AM-IV ........................................................................................ 283

CAPÍTULO XIV

Engenheiros Especializados S/A - Engesa ........................................... 287 Do Petróleo à Defesa ................................................................................... 288 EE-9 Cascavel................................................................................................ 293 EE-11 Urutu .................................................................................................. 300 EE-3 Jararaca ................................................................................................. 308 EE-17 Sucuri I ............................................................................................... 311 EE-18 Sucuri II .............................................................................................. 315 EE-T4 Ogum ................................................................................................. 322 EE-T1 Osório ................................................................................................. 327 A produção do Osório ................................................................................. 334 Dez anos de agonia ...................................................................................... 338 Testando o EE-T1 Osório P.2 ...................................................................... 339 O grande sonho: A Produção em Série ..................................................... 340 Exportações dos veículos militares Engesa .............................................. 348

CAPÍTULO XV

O pós Engesa .................................................................................................... 353 Universal Ltda. ............................................................................................. 354 Columbus Ltda. ............................................................................................ 359 PqRMnt/3 ..................................................................................................... 362 Brasília Motors Ltda .................................................................................... 363 Blindados no exterior .................................................................................. 365 Repotenciamento dos EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu no AGSP ............. 370 28º Batalhão Logístico ................................................................................ 380

CAPÍTULO XVI

Moto Peças Transmissões S/A .................................................................. 383 Carro de Engenharia.................................................................................... 384 Do M-113 ao M-113-B repotenciado .......................................................... 388 Charrua .......................................................................................................... 396

Sumário

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CAPÍTULO XVII

Avibrás Aeroespacial S/A ........................................................................... 403 AVBL 4x4 ...................................................................................................... 405 Guará ........................................................................................................... 408 Astros I e II .................................................................................................... 412

CAPÍTULO XVIII

Verolme Estaleiros Reunidos do Brasil S/A........................................ 425 AS-90 Mallet.................................................................................................. 426

CAPÍTULO XIX

1996 - A Volta às Importações ................................................................... 427 M-60 A3 TTS ................................................................................................. 429 Leopard 1 A1 ................................................................................................ 435 Leopard 1 A5 e outros membros da família ............................................. 442 Uma justa homenagem ............................................................................... 452 Sabiex Hart .................................................................................................... 455 Obuseiro Autopropulsado M-108 ............................................................ 457 Obuseiro Autopropulsado M-109 ............................................................ 459

CAPÍTULO XX

Blindados estrangeiros testados pelo Exército ................................... 461 Unimog UR-416 ............................................................................................ 463 Mowag Piranha III ....................................................................................... 465 Iveco Centauro B-1 ....................................................................................... 467 Iveco Puma.................................................................................................... 471 OMC RG-32M APC ..................................................................................... 474 Patria AMV ................................................................................................... 476

CAPÍTULO XXI

Blindados do Corpo de Fuzileiros Navais ........................................... 479CAPÍTULO XXII

Blindados Policiais - 1980 a 2012 .............................................................. 495 Centurion I .................................................................................................... 496 “Pacificador” ou “Caveirão” da PMRJ ..................................................... 500 Blindados da PMMG ................................................................................... 505 Blindados “Made in Brazil” para exportação .......................................... 508 Blindado “Caveirão” do CTEx e similares ............................................... 514 Inbra - Agrale VBL ....................................................................................... 521 Operações Urbanas com Blindados 2010/2012 ....................................... 527

CAPÍTULO XXIII

Desenvolvimento de Torres ...................................................................... 531 Ítens de Borracha.......................................................................................... 544

CAPÍTULO XXIII

Experiência brasileira com blindados em Operações de Paz ......... 547 No âmbito do Exército ................................................................................ 548 No âmbito da Marinha - CFN .................................................................... 558

CAPÍTULO XXIV

A Nova Família de Blindados ................................................................... 561

Considerações Finais .................................................................................... 587

Bibliografia e outras fontes de pesquisa ............................................... 595

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Antes de iniciar o segundo volume, gostaria de tecer uns últimos comentários sobre o trabalho realizado pelo Parque Regional de Moto-mecanização da 2ª Região Militar de São Paulo (PqRMM/2). Entre 1967 e 1977, seguindo a linha criada pelo então Tenente-Coronel Pedro Cor-deiro de Mello, esse grupo de engenheiros militares e empreendedores foi capaz de, partindo praticamente do zero, tornar o Brasil um centro de tecnologia no cenário internacional da indústria de defesa. Nas páginas seguintes, veremos que muitas empresas do setor que se destacaram nas décadas de 1980 e 1990 surgiram ou se fortaleceram nesse período.

Segundo os relatórios da época, a então Diretoria de Pesquisa e En-sino Técnico (DPET) tinha como missão desenvolver:1 - Blindados, viaturas militares e seus reparos;2 - Armamentos, munições, mísseis, foguetes e lançadores;3 - Materiais de engenharia; 4 - Equipamentos eletrônicos;5 - Análises químicas, tecnologias de materiais e reatores;6 - Centros de pesquisas, campos de provas e núcleos de informações;7 - A operação e transferência de tecnologia dos mísseis Roland.

O primeiro item da lista foi confiado ao antigo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD). Diante dos poucos recursos disponíveis, a equipe criou estratégias para a geração própria de renda, formou parcerias com a ini-ciativa privada, procurou institutos tecnológicos e traçou objetivos ambiciosos.

Um dos trabalhos relevantes dessa fase foi a atualização do carro de combate leve M3A1 Stuart, transformando-o no CCL-MB-1 Pioneiro (X1).

Os Alicerces de uma Época Memorável

Introdução

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Capítulo XII

A criação do Centro Tecnológico do Exército marcou o início de uma das fases mais criativas

da indústria nacional de material de defesa, compreendida entre as décadas de 1980 e 1990.

A Maioridade Brasileira nos Blindados

Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar

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Com vários projetos realizados para o PqRMM/2 e o CTEx, a Bernar-dini acabou sendo a escolhida pelo Exército Brasileiro para a missão de mo-dernizar a frota de blindados norte-americanos Walker Bulldog. Eram mais de 350 unidades, nas versões M41 (com motores Continental a gasolina AOS-895-3 e caixas Allison CD-500-3) e M41A3 (com injeção de combustível no propulsor AOSI-895-5, maior elevação do canhão e opção de equipamento infravermelho).

Esse carro de combate leve foi a base de toda a formação blindada no Brasil a partir da década de 1960. Na época, era o que tínhamos de melhor e em maior quantidade. Estava presente em grandes unidades (como a 5ª Bri-gada de Cavalaria Blindada), em grupos menores (1º, 2º, 3º, 4º e 5º Regimento de Carros de Combate e no 4º, 6º, 9º e 20º Regimento de Cavalaria Blindado) e na Escola de Material Bélico (EsMB).

Mas, apesar de sua importância, os modelos nunca receberam a ma-nutenção correta, com peças originais. Muitos veículos acabaram danificados pela aplicação de componentes de baixa qualidade em áreas críticas, como retentores, mangueiras e linhas hidráulicas. Os responsáveis não levavam em conta que essa economia de poucos dólares colocava em risco um blindado que custava mais de meio milhão. O Uruguai, com uma frota de apenas 22 carros M41A1, comprava mais itens originais de reposição do que o Brasil.

Os estudos de modernização do M41 haviam sido iniciados em ja-neiro de 1976, quando receberam a designação de Projeto Código 01.09 no Exército Brasileiro. Os principais pontos de melhoria eram a troca do mo-tor original (movido a gasolina de alta octanagem, com consumo médio de 0,3 km/l e falta de peças de reposição) e a substituição do canhão M32 de 76mm. Sua munição era importada e havia sido retirada de produção nos Estados Unidos.

O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) ficou encarregado dos trabalhos. Segundo o Estudo de Viabilidade 01/03, de março de 1976, o passo inicial seria a instalação de um propulsor Scania DS 14 V8 a diesel. Com relação ao canhão, era possível produzir no país a munição de 76mm ou usinar o cano para 90mm, tornando-o compatível com os armamentos F1 francês e M500 belga, utilizados por blindados nacionais. Mas o projeto parou no protótipo.

Repotenciamento do M41

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Expedito Carlos Stephani Bastos

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bernardini tamoyo ii

Desenho Gilson Marôco

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Algumas versões do EE-11 Urutu

Versão transporte de tropas padrão Versão ambulância

Versão socorro Versão polícial anti-motim

Versão antiaérea com dois canhões de 20mm e radar

Versão antiaérea com torre ET-20 e canhão de 20mm

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Colocação do motor no protótipo P.0 em março de 1985 e início da montagem do protótipo P.1 em novembro 1985, no interior da fábrica de São José dos Campos, SP

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Expedito Carlos Stephani Bastos

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Nas décadas de 1970 e 1980, o Brasil possuía uma Indústria de Material de Defesa com grande capacidade produtiva e acreditava-se que ela teria um belo futuro.

Havia diversas empresas produtoras de materais voltados para a ativi-dade militar, desde uniformes a carros de combate, de diversos tipos e modelos, concebidos em sua grande maioria dentro de unidades militares voltadas para o estudo de projeto até a fase de concepção dos protótipos, o que muito benefi-ciou as empresas privadas brasileiras.

Sem dúvida, a de maior êxito foi a Engesa - Engenheiros Especializados S/A, não desmerecendo as demais. Ela foi capaz de absorver todo o estudo vindo da área militar e de criar os principais produtos militares (muitos deles exportados), de caminhões a blindados sobre rodas, como o EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu. Seu corpo técnico era extraordinário e estava muito à frente nas inovações e conceitos. Muitos estão empregados, atualmente, em diversos paí-ses.

O Grupo Engesa chegou a ter 11.000 empregados; desses, 600 eram técnicos, projetistas e engenheiros; só a parte de Engenharia de Pesquisas, En-gepeq, absorvia 220 deles. Seu faturamento anual, na década de 1980, alcançou uma média de 300 milhões de dólares.

É curioso vermos que existia toda uma estratégia para transformá-la numa das maiores produtoras, principalmente de veículos sobre rodas, com equipe muito boa na área de propaganda e marketing, com publicações de ma-terial informativo não só no Brasil, como também no exterior. Mas o “império” ruiu por uma série de fatores, que vão desde a má administração a problemas econômicos vividos pelo país, no início da década de 1990, e alguns projetos modernos demais, que não foram bem compreendidos pelas Forças Armadas.

A verdade é que a Engesa vendeu seus produtos a 18 países, além do Brasil. Sua produção seriada, incluindo todos os modelos, desde jeeps, cami-nhões e blindados sobre rodas, totalizou 6.818 unidades, número muito inferior ao que era divulgado na época. Desses, o produto mais produzido e exportado foi o Caminhão EE-25 4x4 e 6x6, que alcançou 2.416 unidades, sendo Angola seu maior comprador, que adquiriu 1.377, sendo seguido pela Bolívia, com 597, e o Brasil, com 254, além de Venezuela (54), Guiné (36), Equador (35), Suriname (32), Colômbia (17), Gabão (7), Paraguai (5) e Iraque (2).

Exportações dos veículos militares Engesa

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Capítulo XV

Mesmo com desaparecimento da Engesa, cujas atividades se encerraram em 1995, seus produtos,

por serem de fabricação nacional, ainda se encontram operacionais, manutenidos por empresas locais

O pós-Engesa

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Capítulo XVII

Desenvolveu o melhor produto na área de defesa, o Astros II, o qual tem sido o maior em termos de

produção e exportação, desenvolvido para o Iraque, foi absorvido por outros exércitos, incluindo o brasileiro

Avibrás Aeroespacial S/A

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Pela primeira vez, construiu-se um local apropriado para simular tiros reais utilizados na torre de um Leopard 1A1, instalada numa sala de instrução, de onde é possível efetuar disparos com munição de pequeno calibre sobre uma maquete móvel, simulando uma situação real, onde são treinadas todas as futuras tripulações desse carro.

Carros de combate Leopard 1 A1

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Leopard versão escola

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Carros de combate Leopard 1A1 do 1º RCC em agosto de 2007

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Capítulo XX

Diversos modelos de blindados sobre rodas foram testados pelo Exército, num claro sinal de que esse mercado

passou a ser interessante para os fabricantes estrangeiros, que arcaram com todas a despesas nesses testes

Blindados EstrangeirosTestados pelo Exército

1975 a 2007

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Capítulo XXII

Durante um breve período, foram desenvolvidos no país, blindados específicos para operações policiais, mas,

no momento em que essas empresas desapareceram, voltamos a improvisar diversos modelos

Blindados Policiais

S.P

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TCT

Desenhos técnicos elaborados pelo fabricante, mostrando o veículo blindado Pacificador, vulgo Caveirão da TCT

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Em seguida, quando se construiu a primeira pré-série de oito veículos 6x6, inicialmente conhecidos como CRR (Carro de Reconhecimento sobre Ro-das), foi a partir da torre Aliperti, com modificações, como um alojamento na sua parte traseira, para comportar um rádio, cujo modelo foi remetido ao IPD, o qual encomendou à Companhia Siderúgica Nacional - CSN, de Volta Redonda, RJ, oito torres. Estas, equiparam o veículo com a nova designação de CRM (Carro de Reconhecimento Militar), que além dessas torres também usou algumas dos carros de combate médio M-3A1 Stuart, que sofreram mo-dificações, na parte traseira, para comportar um equipamento de rádio.

O molde em madeira da primeira torre fundida no Brasil, e ela servindo de monumento no PqRMM/2

Testes reais de tiros de canhão de 37mm e metralhadora .50 provaram sua resistência, e uma delas serviu para equipar o mock up do VBR-2 6x6, futuro Cascavel

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Viatura Guarani pronta para os testes antiminas realizados na Alemanha em maio de 2011

Manequins padronizados, devidamente equipados que foram usados no teste antiminas, realizado na Alemanha em maio de 2011

O Guarani na Eurosatory 2012, em Paris, sendo apresentado e entregue ao Exército Brasileiro. Notar a ausência de torreta e armamento, muito embora havia sido cogitado que o mesmo estaria com a torreta Allan Platt MR-550 BI-METAL RINGMOUNT + OHPK

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Teste de certificação de blindagem realizado na Alemanha em 2011

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Considerações finais

O país vive no momento o seu terceiro ciclo, sonhando em se tornar uma potência militar. O primeiro ciclo foi na década de 1930, o segundo, na de 1960 e continuamos a

cometer os mesmos erros, sem compreendermos o legado deixado, visto que somos um país que pensa em nível

governamental num horizonte de quatro anos e em nível militar em dois

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