Boas Novas Janeiro-Maio 2010

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Boas Novas Ano 6 Número 25 Janeiro a Maio de 2010 Jornal da Diocese Anglicana de Curitiba “IGREJA A GENTE VIVE COM PAIXÃO” EVANGELIZAR - SERVIR - ENSINAR

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Jornal Diocesano

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Boas Novas Ano 6 Número 25 Janeiro a Maio de 2010

Jornal da Diocese Anglicana de Curitiba

“IGREJA A GENTE VIVE COM PAIXÃO”

E V A N G E L I Z A R - S E R V I R - E N S I N A R

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Jornal da Diocese Anglicana de CuritibaJaneiro a Maio 2010 Boas Novas 2

Bispo diocesano – Dom Naudal Alves GomesEscritório diocesano

Av. Sete de Setembro, 3927 – Centro80250.210 – Curitiba – PR

Fone (41) – 3079-9992e-mail: [email protected]

comissão de divulgação e comunicação:Revda Magda Guedes Pereira

Rev. Roberto Negreli (Revisão Ortográfica)ML. Gregório Leal Oliveira

endereço para correspondência:Rua Sete de Setembro, 3927 – Centro

80250-210 – Curitiba – PRe-mail: [email protected]

impressão:Jornal do Estado

editoração gráfica:ML. Gregório Leal Oliveira

(Graduando em Comunicação Institucional e Ministro Leigo)(41) 8426-2397/3079-9992

EXPEDIENTE Jornal da Diocese Anglicana de Curitiba Boas Novas

Escritório Diocesano

Av. Sete de Setembro, 3927 – Centro80250-210 – CURITIBA – PRFone/fax – (41) 3079-9992

Clero

• Revmo. Bispo D. Naudal Alves GomesRua Mal. José Bernardino Bormann,1523/1401 – Bigorrilho80730-350 – CURITIBA – PRFone (41) 3045-5583e-mail: [email protected] /[email protected]• Rev. Côn. Anselmo SteinRua Benjamim Jorge, 107 – Jd. Esperança86 046-630 – LONDRINA – PRTel. (43) 3341-2870e-mail: [email protected]• Revda. Côn. Carmen Etel Alves GomesRua Reinaldo Issberner, 106 – Cajuru82.900-370 - Curitiba – PRTel. (41) 3366-5100 / 9675-1216 (r)3366-0007 (e)e-mail - [email protected]• Rev. Cleny dos Santos VergaraRua Moisés Lupion, 118 – Conj. Aporã85.869-210 – FOZ DO IGUA-ÇU – PRFone – (45) 3524-3138• Revda. Elisete Sandra NunesAv. Florianópolis, 115, ap. 01 - Jd. SantaRosa85.868-090- Foz do Iguaçu - PRFone – (45) 3524-3816 / 9914-7132 (cel.)e-mail: [email protected]• Revmo Deão Flavio Augus-to Borges IralaRua Brasilio Itibere, 12386.020-250 – CURITIBA– PRTe. (41) 3085-7114e-mail: [email protected]

• Rev. Arcediago Luiz Car-los GabasRua Arnaldo Estrela, 272 – Jd. Alvorada85.811-220 – CASCAVEL – PRFone – (45) 3227-4489e-mail: [email protected]• Revda. Magda Cristina Guedes PereiraBelo Horizonte, 248/ 20586.020-060 - Londrina – PRTel. (43) 3347-3616 (43) 9610-8303Email: [email protected]

• Revda. Maria das Graças BernardinoRua Natal, 1036 - Centro85810-060 - Cascavel –PRTel. (45) 9946-8715e-mail: [email protected]• Rev. Marialvo RodriguesRua São Luiz, 33085811-000 – Cascavel – PRFone – (45) 3037-7381e-mail: [email protected]

• Rev. Côn. Odilon SilvaRua Julia Wanderley, 1425 – esq. CândidoHartman80 710 210 – Curitiba– PRTel. (41) 3339-7837

• Rev. Roberto NegreliRua Olindo Sequinel, 241 – Pinheirinho81150 – 120 -Curitiba – PRFone – (41) – 3024-2981e-mail [email protected]

• Rev. Silvio Schmidt de OliveiraRua Monteiro Lobato, 66085950-000 – PALOTINA – PRFone – (44) 3649-4292 – Fax 3649-6001e-mail: [email protected]

PARÓQUIAS

• Catedral de São TiagoAv. Sete de Setembro, 392780.250-210 – CURITIBA - PRTel. (41) 3018-5667 •• Paróquia da AscensãoRua Arnaldo Estrela, 272 – Jd. Alvorada85 811-220 – CASCAVEL –PRTel. (45) 3227-4489• Paróquia Cristo ReiRua Monteiro Lobato, 66085 959-000 – PALOTINA – PRTel. (44) 3649-1670• Paróquia Santo Agostinho de CantuáriaRua Mauricio Resende Ro-drigues, 14385.863-756 – Foz do Iguaçu - PRTel (45) 3524-3138

• Paróquia São LucasRua Mossoró, 678 – Centro86.020–250 – LONDRINA - PRFone – (43) – 3322-3610

• Paróquia São LucasRua Marechal Floriano, 4208 - BairroClaudete85811-150 – CASCAVEL – PRFone – (45) 3037-7381

MISSÕES

Missão Cristo SalvadorRua Exp. Otto Grungs s/nº (Av. das Torres)- Lot. Toebbe85.960.000 - MARECHAL RONDON – PRTel. (45) 9946-8715

• Missão Espírito SantoMARINGÁ – PRA/C Revda Magda G. Pereira

• Missão São João Crisós-tomoRua Joaquim Ferreira Go-mes, 96 – BairroSanta Terezinha83.408-610 - COLOMBO – PRTel. (41) 3024-2981• Missão São Pedro, Após-toloRua Procópio Ferreira Martins, 321-Bairro Cajurú82 900-380 – CURITIBA – PRTel. (41) 3366-0007

PONTOS DE EVANGELIZAÇÃO

• Ponto Missionário Santa Maria MadalenaJardim Colméia - CASCA-VEL – PRA/C Rev. Luiz Carlos GabasTel (45) 3227-4489

• Ponto Missionário da Cruz /SarandiA/C Rev. Magdas Guedes Pereira Tel. (44) 3347-3616

• Ponto Missionário Santa IzabelColombo – PRA/C Rev. Roberto Negreli

INSTITUIÇÕES

• ASSOCIAÇÃO EMANUELAv. Sete de Setembro, 392780.250-210- CURITIBA –PRTel/fax (41) 3079-9992 / (41) 30185667• Bom Samaritano –Padaria.Missão São Pedro(41) 3366 0007Coordenação: Revda. Car-men Etel/SãoPedro• Bom Samaritano – Ass. Solidariedade e Paz (Costu-reira), Inclusão DigitalPonto Missionário Santa Maria Madalena- CASCAVEL – PRCoordenação: Rev. Luiz Carlos

VENHA NOS CONHECER !Endereços da Diocese Anglicana de Curirba

P A L A V R A D O B I S P O1. Finalmente BOAS NOVAS. Depois da transferência de nossa querida irmã,

jornalista e editora do nosso jornal diocesano, Zenaide Barbosa, para o Recife, não conseguimos dar seguimento e seqüência ao nosso instrumento de comunicação. Aproveitando os dons do nosso irmão, Ministro leigo Gregório Oliveira, que cursa Comunicação Institucional, retomamos nossa caminhada, esperamos que com passos firmes. A presente edição privilegiará atividades de 2009, embora destaque alguns eventos de 2010, como as comemorações dos 25 anos da Ordenação Feminina na IEAB e algo sobre nosso 7º Concilio Diocesano. Na próxima teremos, certamente, muitos eventos a compartilhar como: nossa Conferência Nacional de Lideranças – CONFELIDER -, e nosso SINODO Provincial, em nível de Província e, em nível diocesano, o Trimestre Missionário.

2. Paixão pela Missão. Na Carta Pastoral, entregue à comunidade diocesana reunida em seu 7º Concilio, além da fé e da esperança, dois dos três maiores dons conforme S. Paulo, em 1ª Cor 13, enfatizamos um aspecto do amor – o maior de todos os dons – que é a paixão. Paixão que experimentou o próprio apóstolo, “ele, Paulo, era um apaixonado pelo evangelho, indo até as últimas conseqüências para vivê-lo e testemunhá-lo”, com ousadia, entusiasmo e forte persuasão. Paixão que experimentaram muitos homens e mulheres do Povo de Deus. Paixão que nossos pioneiros e pioneiras experimentaram ao virem para o Brasil fundar a IEAB, que, por sua vez, foi uma conseqüência da paixão que professores de teologia, seminaristas e familiares, experiência marcante do Seminário Episcopal de Virginia. Paixão que nossos pais e mães ao testemunharem a fé a todos nós, deixando-nos esse legado episcopal/anglicano que somos chamados a guardar, viver, testemunhar. Paixão que nos parece, precisa ser reacendida, fortalecida e aprofundada, pois Igreja a gente vive com paixão; Igreja é o povo de Deus em Missão! Paixão que nos levará ao fortalecimento dos laços de comunhão com Deus e com os irmãos, que nos levará a servir e amar a todas as pessoas, sem discriminação, e a criação de Deus, da qual somos parte. Paixão que nos levará a ousar mais, no testemunho profético (não vos conformeis com a estruturas deste mundo... é a palavra da Câmara dos Bispos à Igreja Provincial). Paixão que nos levará a evangelizar, proclamar, a tempo e fora de tempo, anunciando a Salvação em Cristo, mobilizando muitas outras pessoas à caminhada comum e ao engajamento na vida e testemunho da Igreja!

3. Desafios. Temos como desafios da Carta Pastoral do Bispo Diocesano a responsabilidade com: a) cuidado com nossos jovens, com a Pastoral da Juventude, nossa opção pelo b) trabalho com crianças; com a c) mudança dos alicerces da Igreja, em vez de cimento e pedras, vamos colocar rodas e levar a igreja onde as pessoas estão; utilizar d) o Cursilho da Cristandade como instrumento de renovação, animação e reanimação para a vivência e testemunho da Fé Cristã.

Igreja a gente vive com paixão, igreja é o povo de Deus em Missão! (canção do Xico Esvael, Em Missão)

Lancem as redes...de agora em diante vocês serão pescadores

de gente. (Evangelho de São Lucas 5. 1 – 11)

+Naudal, Curitiba

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Jornal da Diocese Anglicana de Curitiba Janeiro a Maio 2010Boas NovasRETIRO DE SEXTA-FEIRA SANTA EM ANTONINA

A comunidade São Pedro Apóstolo viveu intensamente o período quaresmal, tempo de deserto, oração e renovação do compromisso cristão. Os quarenta dias foram marcados por várias programações, das quais destacamos: reunião com a Umeab, encontrinho de crianças, culto dedicado aos jovens, bênçãos nas casas, jantar e Santa Ceia da Quinta-Feira Santa e retiro da Sexta-Feira Santa.

O retiro ocorreu em Antonina, cidade e porto paranaense, no sitio da família do nosso amigo e irmão anglicano Luiz Henrique. Neste belo lugar - com a presença de muitos irmãos da Missão e nosso bispo com sua família - revivemos, por entre as árvores, as estações da Via Crucis. Refizemos o caminho da paixão, aquele que o Mestre percorreu em Jerusalém em sua hora final, e que milhares de peregrinos anualmente percorrem.

Foram fortes momentos de reflexão e contemplação do mistério de amor e doação de Jesus e de nossa ação transformadora no mundo. Com Jesus renovamos nossa solidariedade com as pessoas que sofrem, passam fome, andam sem rumo ou são excluídas do convívio social e dos bens da criação. E é nosso desejo que a mística da via sacra nos torne sempre sensíveis aos desafios que a igreja cristã precisa enfrentar para ser fiel ao chamado daquele que é o modelo de entrega, Jesus.

Dra. Elenita Cervo Teixeira Advogda, membro da Comissão Diocesana de Direitos Humanos e atual Procuradora Diocesana, sobre Direitos Humanos.

Direitos Humanos, uma questão de cidadania incondicional

A terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), instituída por decreto presidencial, contou de forma inédita com a participação de 30 Ministérios, além da realização de 50 Conferências Nacionais temáticas em especial: segurança alimentar, educação, saúde, habitação, igualdade racial, direitos da mulher, juventude, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, idosos e meio-ambiente. Após amplos debates e discussões foi realizada a 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos que reuniu, em Brasília, cerca de 1.200 delegados e 800 convidados e observadores.

O PNDH-3 não é novo. Preliminarmente seu objetivo era atualizar o PNDH já ampliado em 2003. Ele baseia-se no PNDH de 1996, data na qual foi instituído originalmente.

O PNDH-3 incorpora elementos de ratificação de tratados internacionais da ONU e OEA, assim como de resoluções da 11ª Conferência e das propostas definidas pelas 50 conferências realizadas a partir de janeiro de 2008.

Com as amplas discussões e debates dos diversos setores da sociedade organizada, o Governo recuou e assumiu o compromisso de alterar pontos polêmicos do PNDH-3 e enviar um novo texto ao Congresso até maio/2010. Esta decisão foi motivada pela onda de protestos militares e de setores da sociedade, especialmente os do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das demais entidades que participaram do debate sobre o PNDH na sede da Fecomércio. Segundo as entidades, o intento do governo é amordaçar a imprensa e cercear o Judiciário. Ele também é contrário à regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e a mudanças nos currículos escolares propostas pelo programa.

Das 521 ações programáticas previstas no Plano, apenas 21 sofrem algum tipo de contestação. Entre os artigos a serem alterados estão a criação da Comissão da Verdade; a união civil de homossexuais; a proibição do uso de símbolos religiosos em locais públicos; o controle dos meios de comunicação; a legalização do aborto e a audiência de entidades, tais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no tocante ao cumprimento de decisões judiciais sobre reintegração de posse em conflito agrário.

Seja como for, verificamos muitos avanços nas questões que envolvem os Direitos Humanos no Brasil nos últimos anos. Destacam-se:

1. Direitos das Pessoas com Deficiências – A ratificação, pelo Brasil, da Convenção da ONU, implementa o Estatuto que atualmente aguarda finalização de discussões no Legislativo.

2. Direito do Idoso – Estatuto do Idoso.3. Lei Maria da Penha – Acelera o processo de casos

envolvendo a violência contra a mulher.4. Raposa Serra do Sol – Assegurados os direitos dos

indígenas quanto às terras dos ancestrais.5. Direito a moradia digna como direito humano.

Os movimentos de setores populares organizados é que fortalecem os Direitos Humanos. Isto foi verificado em Curitiba nas ações promovidas e delineadas por eles em reunião realizada em 24/02/2010, na sede da APP. Em tal ocasião não se cogitava a revisão do texto, senão a forma de incluir o PNDH-3 no Programa Plurianual do Governo. Havia uma grande preocupação em defender o plano do ataque da mídia, em razão das acirradas críticas da imprensa sobre os temas polêmicos. O entendimento dos participantes foi o de que os setores contrários ao PNDH-3 estão bem definidos e que nem todos os segmentos da sociedade preocupam-se com uma sociedade justa.

Em que pesem as motivações que levaram o Governo a recuar na implementação do PNDH – políticas, por certo, pois não há como não se pensar no período eleitoral 2010 ou na busca de um grande consenso – foi notório o prejuízo para toda a sociedade e em especial para as classes menos favorecidas, o maior alvo das injustiças sociais.

Finalizo meu texto transcrevendo as sensíveis palavras do Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi: “Toda pessoa tem direitos inerentes à sua natureza humana, sendo respeitada sua dignidade e garantida a oportunidade de desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma e plena. Os princípios históricos dos Direitos Humanos são orientados pela afirmação do respeito ao outro e pela busca permanente da paz. Paz que, em qualquer contexto, sempre tem seus fundamentos na justiça, na igualdade e na liberdade.”

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FESTA DA MISSÃO CRISTO SALVADORNo dia 08 de Maio do corrente ano, a comunidade da Missão Cristo Salvador realizou um jantar dançante no centro de

eventos de Marechal Cândido Rondon, no Pavilhão dos Alemães. Ali foram servidos 230 jantares para adultos, sem contar as crianças. O espaço foi generosamente cedido pelo Exmo. Prefeito da Cidade, Sr. Moacir Froehlich.

Destacamos a árdua e generosa participação dos membros da comunidade no trabalho de organização e execução. O cardápio constou do já famoso porco à paraguaia, além de arroz, cucas e variados tipos de saladas. Foram assados cinco porcos e dez quilos de alcatra. O assador-mór foi o Sr. Ezequiel Martins, o qual contava com uma equipe especial, seus colegas do Corpo de Bombeiros, além de outros voluntários.

E igualmente estiveram envolvidas em todo o trabalho as senhoras Marlene (1ª guardiã), Marinalda, Neusa, Eliane, Roseli, Neli, Etraude, Marlene Rossato, Jane, Angelita, Bruna, Elaine, Eduarda e Luana. Outras irmãs ajudaram na venda do ingressos. Como ofertantes de brindes destacamos o Escritório do Bolinha, a Sra. Dirlete e várias outras generosas empresas (impossível citá-las neste pequeno espaço).

Assinalo como de capital importância a ajuda dos tesoureiros, Sr. Jorge e Sr. Jean, que não mediram esforços para que o evento acontecesse.

A mandioca usada como recheio dos porcos foi doada pelo casal Angelita e Leandro e Sr. Gabriel; as cucas pela família do Sr. Ivo Belter. E o Sr. Irineu e Sra. Neusa doaram muito de seu tempo, trabalho e também dinheiro.

Enfim, o agradecimento da Junta de Missão e da Diocese Anglicana de Curitiba é extensivo a todos os membros da congregação – e há aqueles e aquelas que nem foram citados – pela dedicação e amor à causa missionária e do Evangelho. A contribuição e a oração dos que não puderam participar também contam, e não serão esquecidas pelo Senhor que os convocou.

Estiveram jantando conosco o Sr. Vice-Prefeito Silvestre Cottica e esposa Rachel Martins, além de vários empresários rondonenses. Nem é preciso dizer que os elogios ao cardápio abundaram de toda parte.

Como encerramento, seguiu-se o baile, abrilhantado pela Banda San Diego, da qual faz parte o nosso jovem Leandro Weber. Como ele, outros jovens, adolescentes e crianças participaram e ajudaram, e nosso agradecimento a todos é enorme.

Queremos abraçar de coração – embora repetindo alguns nomes – nossos dedicadíssimos colaboradores: a guardiã, Sra. Marlene de Quadra Martins; também o Sr. Ezequiel Martins; o Jorge Cristo da Silva (tesoureiro); a Sra. Marinalda Cristo da Silva, responsável pela cozinha; a Sra. Marlene Rossato, presente como amiga da Missão; a Sra. Neusa Bernardes da Silva, a Angelita Martins, a Elaine, a Roseli, a Etraude Belter, a Dirlete, a Ivete, a Giovana, a Vera, a Olmira Bernardes da Silva, Neli Belter e Marli Belter; o Osni de Quadra e sua esposa Vanise.

Louvado seja o Senhor que propiciou uma confraternização sem atropelos e sem qualquer desentendimento. E é animados por isto que continuaremos servindo ao Reino de Deus, na certeza de que Javé irá à nossa frente. “O que nós esperamos, conforme a promessa D’ELE, são novos céus e nova terra, onde habitará a justiça”. (II Pedro 3,13).

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Jornal da Diocese Anglicana de CuritibaJaneiro a Maio 2010 Boas Novas 4

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COMEMORAÇÕES PELOS 25 ANOS DE ORDENAÇÃO FEMININA NO BRASIL E AMÉRICA DO SUL

Nos dias 15 e 16 de Maio, na comunidade São Pedro, que tem liderança pastoral da Revda. Carmen Etel, foram realizados o encontro diocesano de mulheres – dirigido pela postulante Selma Rosa, coordenadora da UMEAB diocesana - e a celebração em ação de graças pelos 25 anos da ordenação feminina.

Com representantes de Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba, UMEAB da Diocese Sul Ocidental e UMEAB Nacional (irmãs Marinez e Cristina), além da presença do bispo emérito Dom Clovis Rodrigues e sua esposa Suleni Rodrigues, ocorreu o encontro diocesano da UMEAB no sábado, dia 15. No domingo, sob a presidência do Bispo Diocesano Dom Naudal, celebrou-se a Santa Eucaristia em ação de graças pelos 25 anos da ordenação feminina na IEAB e na América do Sul, assim como os 25 anos de ordenação da Revda. Côn. Carmen Etel Alves Gomes, pioneira nesses dois níveis. A adoração e o louvor do evento foram enriquecidos com o testemunho emocionante da vida e vocação das mulheres ordenadas, principalmente da pioneira, Carmen Etel, assim como das demais clérigas da DAC, Elisete, Maria das Graças e Magda.

A celebração contou com simbologias e, de modo especial, com a dança litúrgica do “abraço da paz”, que encantou e sensibilizou a todos.

Para concluir o significativo evento, foi descerrada uma placa comemorativa, afixada no hall de entrada do templo da São Pedro, a qual destaca a pioneira, Carmen Etel, as demais reverendas da DAC e a missionária pioneira, enviada pelo Seminário de Virginia, em 1891, Diaconisa Mary Packard. Fica registrado para a eternidade o agradecimento a Deus da IEAB pelo ministério feminino, ordenado e laico, que tem sustentado a estrutura da Igreja e seu compromisso e fidelidade com a Missio Dei.

Muitas mensagens foram recebidas por Carmen Etel e comunidade diocesana, desde a da Secretaria Geral, na pessoa do Rev. Côn. Francisco de Assis, até os(as) inúmeros(as) companheiros(as) e amigos(as) de sua trajetória vocacional.

Batizados e Confirmação na visita de Dom Naudal a Foz A visita pastoral de Dom Naudal Alves Gomes a Foz do Iguaçu, neste final

de semana 21 a 23 de Maio de 2010, foi marcada por uma bela celebração coincidente com a Festa de Pentecostes. Nesta oportunidade nosso bispo diocesano – que veio acompanhado do Rev.Roberto Negreli - confirmou o Sr. José Carlos Bueno e batizou os três filhos deste, o Emanuel, oIsaac e a Mel.

A comunidade de Foz demonstrou seu carinho e gratidão a Deus por todas estas bênçãos, acolhendo, hospedando, participando da celebração, doando-se e servindo, inclusive na oferta de um delicioso jantar no sábado à noite. Que Deus continue fortalecendo a vida e o ministério de nosso bispo, bem como as famílias da Paróquia de Santo Agostinho de Cantuária. (Revda. Elisete Sandra Nunes)

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Jornal da Diocese Anglicana de Curitiba Janeiro a Maio 2010Boas Novas

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VII CONCÍLIO DIOCESANOA Diocese Anglicana de Curitiba realizou a VII Reunião Conciliar no último final de semana de Março, sendo os delegados acolhidos pela Catedral de São Tiago, que tem a liderança

do Rev. Deão Flávio Irala. A abertura aconteceu na noite do dia 26, com celebração eucarística presidida por Dom Naudal Alves Gomes, nosso diocesano, o qual apresentou sua Carta Pastoral.No sábado, 27, pela manhã, os/as delegados/as,

juntamente com representantes da UMEAB e UJAB de algumas comunidades diocesanas, participaram do momento de estudo e reflexão sobre os temas Liderança e Missão. O primeiro foi assessorado pelo Psicológo Marcel Cezar Pereira, jovem membro da Missão São Pedro Apóstolo, Curitiba. Já o tema Missão foi assessorado pelo Rev. Paulo Roberto da Costa Duarte, atualmente pároco da Pároquia do Cristo Redentor de Araranguá, SC, Diocese Meridional (Porto Alegre). O reverendo trabalhou por alguns anos na área missionária do noroeste da Diocese Sul-Ocidental (Santa Maria), e igualmente residiu como missionário em Montevidéu, na Diocese do Uruguai, sendo o deão da catedral. Estas duas falas foram significativas para a motivação dos presentes.

Na tarde do sábado realizaram-se estudos em grupos em cima dos relatórios das comissões pastorais, sendo seu resul-tado apresentados mais tarde em plenário. E encerrou-se o dia com as nomeações de secretarias e comissões diocesanas.

A conclusão do Concílio aconteceu no domingo, du-rante a celebração festiva do Domingo de Ramos. O pre-gador foi o Rev. Cônego Cleny dos Santos Vergara.

P A S T O R A L D A F A M Í L I A

No mês de Abril aconteceu a terceira reunião da pastoral da família no salão paroquial da Missão São Pedro Apóstolo. Amigos e simpatizantes lotaram as dependências, já que o evento ganhou destaque nas duas primeiras edições. O assessor foi o Promotor Público Marco São Leão, membro da Missão, que trouxe uma rica experiência do seu trabalho no Ministério Público. Ele ilustrou o tema Relação Pais e Filhos com a parábola do “Pai Misericordioso” (filho pródigo). Abaixo destacamos um trecho de sua palestra. Foi, na visão dos presentes, esclarecedor e semente de esperança.

“Um dos desafios mais enriquecedores nesta reflexão sobre família é permitir que diferentes versões da mesma se entrelacem. Nossa Constituição Federal, em seu artigo 226, apresenta tanto aquela nossa velha conhecida, formada pelo casamento, quanto aquela ainda mais antiga – e que parece tão atual – a formada pela união estável, baseada na ética da

lealdade, respeito, assistência, guarda, sustento e educação dos filhos (como dito no artigo 1724 do Código Civil). E ainda a família mono parental, composta de um dos pais e respectivos filhos. Todas, igualmente, são reconhecidas como dignas de respeito e proteção, proibindo-se qualquer discriminação. Há famílias com filhos e sem filhos. Há quem queira ser família (namorados, uniões civis) e aqueles que talvez o sejam sem se darem conta (uniões livres). Em todas, o que parece ser essencial é a postura inspirada naquele pai maravilhoso da parábola do filho pródigo, recebendo seu filho gastador e fazendo de tudo para que o irmão “certinho” aceitasse o irmão “errado”. Aquele pai esqueceu as ofensas, a dor e a decepção e concentrou-se no que é essencial, o amor que forma e fundamenta a família. Tomara que a leitura desta parábola sempre ilumine nossa leitura da Constituição e das leis, para que descubramos qual é o coração de nossa família e reconheçamos todas as outras famílias - talvez tão diferentes das nossas - cujo coração também é abundante de amor”.

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Jornal da Diocese Anglicana de CuritibaJaneiro a Maio 2010 Boas Novas 6

Encontro de Jovens na Missão São Pedro em Curitiba

É com alegria que compartilhamos com a diocese o Encontro Ecumênico de Jovens, realizado na Comunidade São Pedro Apóstolo, em Curitiba, nos dias 10 e 11 de Outubro de 2009. Com os te-mas FÉ-COMPROMISSO-SERVIÇO, jovens anglicanos da catedral e al-guns casais convidados tiveram mo-mentos de estudo, troca de experiên-cias, convívio e uma vigília noturna.Os participantes foram assessorados pelo Bispo Naudal e o Cônego Odi-lon, os quais trabalharam o tema da FÉ. Convidado a trabalhar o tema COMPROMISSO, o Pastor Evandro Meurer, da Paróquia Bom Pastor, da IECLB (Igreja Evangélica de Confis-são Luterana no Brasil), nos “provo-cou” com a técnica de bibliodrama.O encontro foi de renovação. Sen-

Semana Missionária na Paróquia de São Lucas em Cascavel

Aconteceu em Casca-vel, no último trimestre do ano de 2009, a semana mis-sionário da Paróquia de São Lucas. Estiveram presentes à celebração de abertura cer-ca de 40 pessoas, e sua litur-gia foi elaborada pela Equi-pe Sarah, ou seja, Janete, Marly, Hulda, Zé e Jussier. Na presidência estive-ram Dom Naudal, bispo diocesano, Reverendo Ma-rialvo, o pároco, e Reveren-da Maria das Graças, diá-cona. O Grupo de Louvor da Renovação Carismática Católica (ICAR), da Paró-quia do Perpétuo Socorro,

Bairro Neva, Cascavel, aceitou o convite recebido e fez-se presente para os momentos de louvor. A programação contemplava momentos específicos todas as noites, a partir das 20h. E no painel do templo foram sendo colocadas palavras-chaves que formariam, gradualmente, o diagrama-símbolo da Missão. Cada um dos três círculos representava uma das dimensões missionárias, quais se-jam, proclamar o Evangelho, criar uma sociedade baseada em princípios evangélicos e renovar a igreja.

Eis algumas das idéias que perpassaram as noites: - A Adoração, na visão da missão, é serviço a Deus em resposta ao seu próprio pedido. Ela une a igreja em redor da cruz e alimenta e impulsiona os fiéis. - O Ministério é visto como serviço, ensino e pastoreio. E é o Espírito Santo que empurra para a dia-conia, o serviço missionário. - O missionário está sempre atento às ovelhas que ainda não conhecem o pastor. Ele sabe que missionar é a vocação primeira da igreja. E mesmo que, na igreja, nem tudo tenha intenção missionária, tudo tem que ter dimensão missionária. A programação da semana foi animada e, na avaliação da maioria, trouxe grande estímulo evangelizador ao grupo e a cada membro individualmente.

ESTREITANDO OS LAÇOS DE COMPANHEIRISMOO mês de Novembro foi especial para a DAC, pois tivemos o prazer de receber seis visitantes da Diocese Companheira da Califórnia, com sede em São Francisco. Eram irmãos e irmãs que compõem a comissão de companhei-

rismo: Diácona Nancy e seu esposo John; Diácona Kate, Melissa, Débora e a Presbítera Amber, a coordenadora da comissão. Todos, de uma forma ou outra, estão envolvidos em projetos da sua diocese, assim como em atividades profissionais (psicóloga, advogado, professora, antropóloga, orientadora vocacional).

A visita começou no dia 17 de novembro, quando alguns represen-tantes da DAC, juntamente com o Missionário Michael Tedrick ( também da Diocese da Califórnia e missionário no Paraná), foram recepcionar o grupo no aeroporto. À noite houve um momento de boas vinda pelo Bispo Dioce-sano Dom Naudal, Carmen Regina, Deão Flávio Irala, Carmen Etel, coorde-nadora do companheirismo na DAC, e membros da comunidade São Pedro.

Diversas atividades fizeram parte da programação da Região Leste.

1. Visita à Associação de Bairro - lugar de muitas crianças que são apoiadas pela FAS (Fundação de Ação Social do Paraná) e pela Igreja São Pedro

2. Encontro com a diretora do projeto com as crianças e com o presiden-te da associação de bairro

3. Reuniões com partilha da experiência da Economia Solidária junta-mente com a Sra. Irene, encarregada da padaria da comunidade

4. Visita à Missão São Pedro, São Crisóstomo, Santa Isabel e Catedral de São Tiago

5. Uma tarde junto aos moradores de rua, do Projeto Emanuel 6. Tour por Curitiba, acompanhados por membros da São Pedro

Quando presentes no almoço com os moradores de rua na cate-

dral eles presentearam a todos com a mesma cruz que é símbolo do trabalho feito com moradores de rua de Boston e outras cidades dos Estados Unidos.

Refeições, transporte e hospedagem foram oferecidos pela co-munidade São Pedro e simpatizantes. Ali ocorreram momentos espirituais e culturais, com samba, alegria e confraternização. Na catedral o grupo sabo-reou um delicioso jantar, preparado pela Rose, e foi presenteado pelo Deão com um cd de músicas do saudoso Jaci Maraschin. Os visitantes da Califórnia trouxeram um símbolo: um labirinto

de madeira. Trata-se de uma técnica de espiritualidade muito atrativa nos EUA, e que pode contribuir para a busca da paz em Deus que igualmente almejamos. O labirinto com a assinatura de um grande número de membros da DIOCAL (inclusive do Bispo Mark) foi oferecido à DAC. Nossa esperança, após estes dias, é reforçar os laços de companheirismo e compartilhar dons e talentos, ampliando a visão de que somos um corpo. Por certo podemos realizar muitas coisas, desde que unidos em oração e na ação. Companheirismo significa solidariedade e intercâmbio, os quais contribuem para o crescimento mútuo. Companheirismo é graça que vem de Deus. É troca e aprendizado. Não podemos perder esta riqueza. Entre os dias 21 e 26 de Novembro os visitantes estiveram nas outras regiões, começando por Londrina e, após, seguindo para Cascavel, Palotina e Foz. Certamente os irmãos e irmãs destas regiões terão experimentado a

riqueza do convívio que por aqui tivemos. Algum dia poderemos compartilhar tudo.

DAC E DIOCAL

timos que nosso compromisso com a Igre-ja Anglicana, baseado em nossa fé, está nos levando cada vez mais ao SERVIÇO.

E nós, jovens, temos a grande tarefa de participar mais, convocando os jovens de fora a ousar, a colocar seus talentos para frutificar na igre-ja. Convidá-los a crescer pessoal e espiritualmen-te, amando e crendo na vida e fazendo aquilo que de melhor sabem fazer: caminhar com os outros de mãos dadas, otimistamente olhando em frente.

Page 7: Boas Novas Janeiro-Maio 2010

Jornal da Diocese Anglicana de Curitiba Janeiro a Maio 2010Boas Novas 71° FESTIVAL PRIMAVERA PARA VIDA - FLORES E MÚSICA

Motivados pela Campanha “Primavera para Vida”, da CESE (Coordenadoria Ecumênica de Serviço), e seguindo o exemplo de algumas paróquias da IEAB do Rio Grande do Sul, a Comunidade de São Lucas, Lon-drina, aceitou o desafio de organizar o “Festival Primavera para Vida - Flores e Música”, tendo como slogan “Deixe florescer o que há de bom em você!”. Este programa teve a participação de toda a comunidade paroquial, onde as pessoas eram convidadas a doar arranjos de flores para que o templo fosse enfeitado. Cada um contribuiu conforme seus dons, ou seja, confeccionando seus arranjos ou já trazendo pronto os vasos de flores para embelezar o jardim. As músicas também tiveram seu espaço.

Com trechos da poesia “Primavera”, de Cecília Meireles, e na voz de Selma Rosa, abrimos nosso Festival. Estiveram presentes, dia 02 de outubro, a professora e compositora Magdalena Rauch Souto e a du-pla Simão Junglos e Aramis Antonio da Luz. Magdalena apresentou música de sua própria composição, sendo a primeira “A Ti, meu Deus”, uma oração de Ação de Graças. Já nossos músicos, Simão e Aramis, tocaram e cantaram MPB, onde pudemos lembrar e cantar juntos antigas canções.

No sábado foi a vez de Cezar Rosa Calvani apresentar seu talento com o violão. Pela manhã nos agraciou com agradáveis músicas, as quais bem se casaram com o perfume das muitas e belas flores trazidas pelos demais. E à tarde, duas cantoras nos brindaram com suas vozes angelicais: a Prof.ª Anna de Jesus Veras, cantando quatro canções à capela, e Sra. Yda Katsumi Masaki Pozza, nos encantando com canções japone-sas.

Encerramos o Festival, na noitinha do dia 03, cantando o hino “Grandioso és Tu”, a litania “Você pode ajudar na Evangelização” e a benção irlandesa. Após, tivemos a alegria de ter conosco a jornalista can-tora Jemima Fernandes, que faz parte do ministério da música da Igreja Presbiteriana do Brasil, e já lançou um cd com músicas gospel e MPB. E ainda ouvimos a dupla Simão e Aramis fazendo arranjo para a bela voz de Silvana da Luz.

Deveras, foram dois dias de muita partilha, perfumes e cores, poesia e sons. O arremate foi com uma singela feira de bolos, cucas e geléias, tudo feito pelas mãos de nossas irmãs Selma e Ivone. E digno de nota, ainda, foi o gostoso “churrasquinho” assado pelo irmão Marcelo.

Eis a benção irlandesa utilizada. Gostaríamos que outras comunidades a conhecessem.

Que o caminho seja brando a teus pés; o vento sopre em teus ombros;que o sol brilhe cálido sobre tua face;que as chuvas caiam serenas em teus campos e, até que nos encontremos de novo, que Deus te proteja e guarde na palma de Sua Mão. Amém.

NATAL COM LUZ E ARTE

Nas comunidades da Região Leste a celebração natalina 2009 foi enriquecida com a encenação do presépio. Participaram crianças, jovens e adultos, tanto na Catedral quanto na São Pedro. Velas foram distribuídas para que se cantasse o “Noite Feliz” numa tocante penumbra, propiciando a percepção da profundidade da Encarnação, o primeiro grande momento do mistério cristão. Em Colombo, na São João Crisóstomo, foram convocadas as crianças para um

encontrinho de Sábado Santo. Elas desenharam e encenaram o nascimento de Jesus, e uma das fotos do evento virou cartão natalino da diocese. Oxalá fosse esta uma boa prática a ser seguida pelas nossas congregações paranaenses: divulgar-se-iam os rostos dos seus membros com seus espaços e templos e gerariam integração. O pinheirinho e o presépio

de gesso, comprovadamente, continuam cumprindo seu papel

como no passado. São símbolos visíveis e palpáveis quase que insubstituíveis. Eles dão continuidade ao clima familiar, uma vez que grande parte das famílias brasileiras estimula o evento de fé natalino em crianças e adultos com estes tradicionais elementos montados em suas salas de visitas. Cores, formas e luzes, deveras, impressionam a todos, especialmente as crianças.

Bodas de OuroRev. Anselmo e Sra. Josina Stein celebram Bodas de Ouro junto com seus familiares e paroquianos

Este trecho de poesia foi a motivação para a Paróquia de São Lucas em Londri-na celebrar no domingo dia 20 de setembro de 2009 os 50 anos de casamento do rev. Anselmo e Sra. Josina Stein e o domingo dedicado as Famílias da Comunidade. Foi um momento emocionante para todos, pois juntos com casal tivemos a oportunidade de render Graças a Deus por estarem unidos em matrimônio. Josina e Anselmo, dos 50 anos de casado, mais de vinte estão residindo em Londrina, assim eles tem dado seus testemunhos de vida familiar a todos da comunidade. Após, a celebração a Paróquia realizou um gostoso almoço comunitário com direito a bolo, cantar parabéns e apagar as velas.

“O tempo é muito lento para os que esperamMuito rápido para os que têm medoMuito longo para os que lamentamMuito curto para os que festejam

Mas, para os que amam, o tempo é eterno”.(William Shakespeare)

Page 8: Boas Novas Janeiro-Maio 2010

Jornal da Diocese Anglicana de CuritibaJaneiro a Maio 2010 Boas Novas 8Rev. Cleny Vergara - Paróquia Sto Agostinho de Cantuária

AOS  NOSSOS   VENERÁVEIS   IDOSOS  OU  PROV ECTOS:

PAIS, TIOS, AVÓS, BISAVÓS E TATARAVÓS, O NOSSO RESPEITO E GRATIDÃO!

cada pessoa e, em especial a quem tudo ou boa parte do que somos, a eles devemos, nos constrange a uma maneira afável, empática e sensível de diálogo e proximidade, lembrando-nos de que o que semearmos também ceifaremos. E não somente isso; a idade avançada baixa a capacidade cognitiva de discernimento e avaliação, tanto do momento quanto da extensão da palavra. Até podemos pensar que os provectos(as) articulam algumas investidas na intenção de conquistas dos seus objetivos. Quando assim acontece pode-se acreditar que são impulsos involuntários em conseqüência de desejos reprimidos, quem sabe, de muitos anos atrás. A idade provecta requer uma leitura psicológica para não se criar um clima pesado no convívio com os nossos pais e avós, depois que eles perdem o domínio e administração de si próprios e do ambiente onde vivem. A pastoral da chamada terceira idade, precisa pensar tanto na sua clientela, quanto naqueles que se responsabilizam com os cuidados das nossas bibliotecas ambulantes.

Pais e avós, por mais impertinentes que sejam, são nossos ancestrais e sem eles nós não seríamos o que somos. Eles não só nos geraram, como também nos conduziram pela mão durante longa quilometragem. Agora são eles a quem devemos conduzi-los com os mesmos cuidados que recebemos deles. É maravilhosa essa troca de amparo entre filhos e os seus provectos genitores; pois, sem eles, seríamos o Caos (espaço vazio).

Pai, mãe e avós são referências que, perdidas, diminuem a solidez dos nossos passos!

Caminhar em estrada movediça, insufla na mente do andante a impressão de fracasso ao longo da viagem. Portanto, com uma boa carga de exemplos construtivos herdados de nossos pais e avós, uma vez observados com respeito e carinho, asseguram aos seus descendentes um futuro promissor e carregado de recompensas pela lembrança feliz da valorização que consagramos a eles em vida e, como homenagem póstuma, o V Mandamento da Lei de Deus: “Honrarás a teu pai e tua mãe”.

Com carinho e saudosa lembrança de meus queridos avós e pais, convido-vos a uma séria reflexão a respeito dos nossos antepassados colocando-nos nos seus últimos passos neste mundo.

PROVECTOS(AS), significa avançados em idade, conhecimento e experiência.

Com respeito aos que lerem este texto, à minha gratidão.

Obs: Você pode encontrar outras mensagem e artigos do Rev. Cleny em nosso site: http://dac.ieab.org.br/textosreflexao-e-estudo/

CUIDADO PASTORAL COM AS CRIANÇAS

Nosso bispo sempre salienta que o cuidado com as crianças é

fundamental para a manutenção de um grupo anglicano. São elas, afinal, que atraem os pais, dando-lhes motivação para irem à escola dominical e às celebrações. São elas que trazem a alegria que às vezes falta aos adultos.

O mundo infantil merece mais cuidado do que imaginamos. Ele é um mundo bem delicado, e não será qualquer coisa apresentada de qualquer maneira que o agradará. As potencialidades das crianças precisam de muito adubo e solo propício, e isto é tarefa de responsabilidade do formador.

Os pequenos ouvem com atenção história bíblicas novas e boas instruções baseadas em historinhas ou jogos. Os pequenos amam intensamente a vida e gostam de vibrar com tudo o que fazem. Eles são uma chama que mantém aquecida toda a comunidade. Se amarem o momento que lhe é reservado na igreja, irão gravar profundamente em seu coração que é bom ir à igreja, ser da igreja, viver os ensinamentos da igreja. Serão a igreja do presente e os adultos cristãos do futuro.

Seguindo esta reflexão, várias de nossas comunidades estão se esforçando por levar a sério o momento e os eventos dos pequeninos. Em Foz do Iguaçu há a catequese; em Londrina, a escolinha dominical; na São Pedro e São João Crisóstomo, os encontrinhos. Isto só para citar alguns, mas cremos que todas as comunidades estejam fazendo sua parte.

É praxe acharmos que a criança ainda não é o desejado adulto. Ela seria uma espécie de ser “incompleto” com potência para tornar-se “completo” um dia. Todavia, o melhor é enxergar os meninos como as variáveis do ser humano, com características róprias e insubstituíveis. Igreja sem crianças.... oh, que tristeza!

Catequese em Foz

Encontrinho na São João Crisóstomo

Crinças da Sta Izabel com MichaelCrianças participam do culto em MaringaEncontrinho na São Pedro Apóstolo

Aos que desejarem ler esta página, por certo, terão algo a dizer, à guisa de observação e, quem sabe, mais lucidez na definição adjetiva das pessoas que alcançam longa idade.

Como tenho convivido com centenas de irmãos e irmãs que tiveram a graça de chegar a uma idade privilegiada de 60,70,80, 90 e até mais anos de idade, falo ( e escrevo) com muito segurança no intuito de melhor (na minha visão) brindar a todos e todas (dos pais aos tataravós), com um conceito de longevidade que dê a eles e elas o sentimento de um valor que não se encontra nas bibliotecas e nem nas melhores enciclopédias. Refiro-me à escola da vida e ao zelo à sua prole. Esses dotes não se adquire em bancos escolares e nem com subsídios monetários. Eles fluem do coração e são processados pela intuição humana e se convertem em tesouros sui generis, somente mensurados pela alma associada ao espírito dos seus genitores. Somos, no entanto, o retrato dos que nos colocaram na linhagem que nos fez gente de bem. Num retrospecto aos nossos ancestrais chegaremos à conclusão de que somos frutos de uma árvore genealógica cujas raízes foram tão profundas que, absorveram a seiva necessária para nos alimentar através das sucessivas gerações, até chegarmos à maturidade afetiva e descobrirmos que somos uma corrente cujos elos são, em cada época, dotados dos mesmos valores e, como tais, devemos prezá-los em cada geração.

Vamos pensar com carinho nos nossos pais, tios e avós e, em raros casos, nos bisavós. Considerando os nossos limites cognitivos para desenharmos os nossos pais, intrínseca e extrinsecamente, isto é, os seus valores internos e externos, passamos ao nosso coração a tarefa de nos ditar todos os adjetivos para uma comunicação capaz de renovar a cada gesto nosso, a paixão recíproca entre filhos e pais e entre netos e avós. Nesta contextualização relacional jamais um filho(a) usará qualquer manifestação verbal que tenha sentido pejorativo. Refiro-me a tratamentos chocantes como por exemplo, em conversa pouco amistosa, chamar os pais ou os avós de velhos. A sensação é muito negativa; pois a primeira impressão que passa pela cabeça do idoso, pai ou avô, é a de imprestabilidade. Velho e velha são as coisas e os irracionais. Objetivamente, pai ou papai; mãe ou mamãe é, sem dúvidas, um verdadeiro presente que se dá, sem nenhuma dificuldade àquelas pessoas que nós mais queremos. Tratá-las diferente, significa um aborrecimento antecipado para nós quando chegarmos na mesma idade. Eu não aconselharia os que têm pais e avós vivos, a uma comunicação constante e, em todas as situações, de uma forma carinhosa, se eu não tivesse agido deste jeito. Os meus avós, os meus pais, os meus tios e os meus sogros, nunca ouviram de minha boca a palavra velho ou velha, referindo-me a eles. O tratamento efetivamentehumano e dosado com as devidas considerações e pertinentes às particularidades de