Boca no Trombone282quimicosjc.org.br/pdfs/2018/boca282.pdf · Químicos participou do 1º de Maio...

4
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS, PLÁSTICAS E FARMACÊUTICAS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO Boca no Trombone Ano 18 Número 282 De 23/05/18 a 06/06/2018 Campanhas de PLR crescem fábrica a fábrica DENÚNCIAS POR FÁBRICAS PÁG. 2 A LUTA CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS PÁG. 3 CAMPANHAS DE PLR PÁG. 3 AS MILÍCIAS E O CRIME DENTRO DO ESTADO PÁG. 4 A LUTA PELO DIREITO À MORADIA PÁG. 4 EM DEFESA DOS EMPREGOS NA EMBRAER PÁG.4

Transcript of Boca no Trombone282quimicosjc.org.br/pdfs/2018/boca282.pdf · Químicos participou do 1º de Maio...

Page 1: Boca no Trombone282quimicosjc.org.br/pdfs/2018/boca282.pdf · Químicos participou do 1º de Maio na Praça da Sé, em São Paulo. O Dia do Trabalhador não é para ser usado como

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS, PLÁSTICAS E FARMACÊUTICAS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO

Boca noTrombone

Ano 18 Número 282 De 23/05/18 a 06/06/2018

Campanhas de PLR

crescem fábrica a fábrica

DENÚNCIAS POR FÁBRICAS

PÁG. 2

A LUTA CONTRA A RETIRADA DE

DIREITOSPÁG. 3

CAMPANHAS DE PLR

PÁG. 3

AS MILÍCIAS E O CRIME DENTRO

DO ESTADOPÁG. 4

A LUTA PELO DIREITO À MORADIA

PÁG. 4

EM DEFESA DOS EMPREGOS NA

EMBRAERPÁG.4

Page 2: Boca no Trombone282quimicosjc.org.br/pdfs/2018/boca282.pdf · Químicos participou do 1º de Maio na Praça da Sé, em São Paulo. O Dia do Trabalhador não é para ser usado como

Boca no Trombone - Pág. 2

MonsantoCoação

O técnico de turno do BFC c o a g e o s funcionários. Toda vez que a e m p r e s a a b r e u m a vaga interna, ele assedia os candidatos às vagas com o papo de que ele pode dar um jeito na insatisfação de quem quer mudar para a outra vaga. O especialista e o outro técnico também coagem os funcionários. Deixem disso, pelegos! Os trabalhadores não aceitam esse assédio!

BasfAbusos

Os chefes da manutenção da COMAU estão colocando as asinhas de fora, p ress ionando o p e s s o a l e c o l o c a n d o a segurança em risco n a s a t i v i d a d e s . D e v a g a r a í ! Segurança em primeiro lugar, sempre!

JohnsonAssédio Moral

O gerente da Agulhas, que mal chegou, tá cheio de tretas. Agora mandou colocar um b a ú d e a g u l h a s a s s e d i a n d o o pessoal com relação à s p e r d a s . M a l c h e g o u e q u e r aparecer pegando no pé da rapaziada, que é quem produz. Te manca, mandão! O que você fez é assédio moral e nós não aceitamos isso!

JohnsonConvênio abusivo

O Sul América está castigando o p e s s o a l . S e m uma tabela de v a l o r e s e esclarecimento sobre o assunto, o operador é pego de surpresa com descontos absurdos de até R$ 4 0 0 , 0 0 n o h o l e r i t e . O s t raba lhadores já levaram a demanda ao gerente Rubens, o treteiro, mas até agora nada. O pessoal fica desamparado e com o salário comprometido. Assim não dá!

JohnsonAgressão verbal

Faz tempo que os coordenadores e supervisores andam passando da linha. Não sabem conversar. Só sabem cobrar e ainda se alteram para impor au to r idade . Os operadores são os que mais sofrem com este abuso. Ninguém pode conversar nada que já chega um chefinho culpando a conversa por qualquer coisa. E ainda rola pressão para o pessoal fazer horas extras em feriado c o m o s trabalhadores da A g u l h a s , p o r exemplo, sendo chamados um a u m n a s a l a d o supervisor. Chega disso! O c o m p o r t a m e n t o d a c h e f i a prejudica o ambiente de trabalho!

JohnsonPPP errado

E s t á h a v e n d o f a l h a s n o preenchimento dos PPPs (Perfil Profissiográfico Previdenciário). H á v a l o r e s diferentes para operadores que trabalham lado a lado. Parece que n ã o h á u m a tabela a seguir

sobre ruído. O operador trabalha 20, 25, 30 anos na empresa e é prejudicado quando precisa do documento. O setor de EHS segurança da empresa que vê isso ainda chega a tratar mal e a fazer cara feia pra quem vai lá tentar pedir para revisar o PPP. Absurdo!

JohnsonPreteridos

Não há critério para o revezamento de pessoal para o 3º turno. O coordenador escolhe de uma lista de interessados de acordo com a parcialidade d e l e . Te m q u e t e r d i r e i t o s iguais para t o d o s revezarem!

JohnsonAssédio Moral

Tem um supervisor cheio de pressão para cima da rapaziada. Ele chega na copa e fala pra todo mundo que está cronometrando o tempo para a refeição do pessoal. Te manca, pelego!

Johnson/ManservCadê o aumento?

Os trabalhadores terceirizados da Manserv tiveram aumento em janeiro que não foi repassado no salário até agora. Até quando a Johnson vai passar a mão na cabeça des ta te rce i r i za? A Johnson é a corresponsáv e l p e l a s i tuação e t e m q u e resolver.

Page 3: Boca no Trombone282quimicosjc.org.br/pdfs/2018/boca282.pdf · Químicos participou do 1º de Maio na Praça da Sé, em São Paulo. O Dia do Trabalhador não é para ser usado como

Boca no Trombone - Pág. 3

Fortalecer a luta contra a retirada de direitosEste deve ser o eixo da luta contra o governo corrupto e entreguista de Temer e seus aliados

O centro da luta dos trabalhadores não deve ser a defesa de governos e nem entrar na disputa da burguesia e da

mídia pela indicação de nomes à presidência que irão melhor atender ao mercado.

A luta dos trabalhadores se dá nos enfrentamentos diários contra a retirada de direitos. Foi com este intuito que o Sindicato dos Químicos participou do 1º de Maio na Praça da Sé, em São Paulo. O Dia do Trabalhador não é para ser usado como festa pelas centrais pelegas com shows alienados, sorteios ou para palanque de políticos da base do governo que apoiaram a reforma trabalhista, como: Paulinho da Força Sindical.

As lutas dos trabalhadores são pela revogação da “deforma trabalhista”; a retirada completa do projeto de reforma da Previdência; barrar os ataques ao SUS (Sistema Único de Saúde); conquistar a correção da tabela do Imposto de Renda, que compromete ainda mais a renda dos trabalhadores; moradias populares (o que é diferente de programas de extorsão habitacional por juros absurdos); revogar as privatizações a toque de caixa de Temer, que têm comprometido, por exemplo, o setor energético d o p a í s e e n c a r e c i d o a conta de luz e a gasolina por causa d o b o i c o t e à s r e f i n a r i a s d a Petrobras, que estão refinando

muito abaixo da capacidade por causa da opção política entreguista do governo de favorecer a importação de derivados.

Esta agenda de direita aplicada por este governo rechaçado com 95% de reprovação popular ainda está aliada a farra do boi de todos os poderes com os Privilégios da Toga (auxílio

moradia de cerca de R$ 5 mil para juízes, muitos dos quais, já r e c e b e m ilegalmente acima d o t e t o c o n s t i t u c i o n a l ) , Bilhões para a Mídia (dinheiro público g a s t o c o m propaganda na TV, rádios e jornais), e

tantas Regal ias , como: pr iv i lég ios de aposentadoria e outros tantos auxílios para militares e políticos de todas as esferas, verbas de gabinete desviadas, verbas para passagens a érea s , ca r tõ es d e d éb i to o u c réd i to corporativos sem limite.

Por isso, a luta dos trabalhadores é pela condenação dos corruptos de todos os partidos e contra a política aplicada por estes mesmos partidos da elite. A nossa luta é contra a exploração diária da classe trabalhadora, contra todos os projetos de retiradas de direitos e sucateamento dos serviços públicos para favorecer a exploração privada da educação, saúde etc.

Fora Temer! Fora esta agenda neoliberal de exploração! Fora todos os corruptos e corruptores!

1º de Maio classista na Sé, em SP

Mobilização garante avanço da

PLR na Tarkett

Mobilizações por PLR

s trabalhadores de

Ovár ias fábr icas e s t ã o e m

mobilização pela PLR. Na Johnson, ainda estão havendo reuniões entre a empresa e o Sindicato.

s trabalhadores e trabalhadoras do

Oturno, administrativo e turno das 9h da Tarkett, em Jacareí, aprovaram

conjuntamente a proposta negociada pelo Sindicato de aumento de 5% na primeira parcela de PLR. O valor alcançado de R$ 4.620,00 já foi pago este mês.

Parabéns aos companheiros pela mobilização e avanço na PLR!

a T I B r a s i l , o s

Ntrabalhadores fizeram uma forte mobilização,

rejeitaram a primeira proposta da empresa e conquistaram uma PLR de R$ 12 mil. A mob i l i zação a inda conquistou a antecipação da Campanha Salarial e a garantia

de 2% de aumento real para a data-base, 1º de novembro, e a r e n o v a ç ã o d a c o n v e n ç ã o coletiva até 2020. Esta foi uma g r a n d e v i t ó r i a p a r a o s trabalhadores e trabalhadoras! P a r a b é n s a o s trabalhadores e trabalhadoras pela mobilização e vitória!

Vitória importante na TI Brasil

Page 4: Boca no Trombone282quimicosjc.org.br/pdfs/2018/boca282.pdf · Químicos participou do 1º de Maio na Praça da Sé, em São Paulo. O Dia do Trabalhador não é para ser usado como

Boca no Trombone - Pág. 4

EXPEDIENTE: Publicação do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e RegiãoEdição/diagramação/fotos: Emerson José MTB:31.725 Site: www.quimicosjc.org.br e-mail: [email protected]

SJC: R. Cons. Rodrigues Alves, 51 - Fone: 12-3921-8177 Jacareí: R. Floriano Peixoto, 78 Centro - Fone: 12-3953-3277

Taubaté: R. Sebastião Gil, 319 - Fone: 12-3632-0932. Caçapava: Rua Cel. José Guimarães, 331 Centro - Fone: 12-3655-6044

Mataram Marielli para garantir o território das milícias

Investigação confirma denúncias de movimentos sociais e dos direitos humanos contra as milícias da PM do RJ

A investigação da morte da vereadora Mar ie l le Franco (PSOL/RJ ) e do motorista Anderson Pedro Gomes na

noite de 14 de março reafirma as denúncias contras as milícias infiltradas dentro da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro.

Até representantes do Estado acabam defendendo a bandidagem das milícias ao negar a autoria dos seus crimes. O deputado Alberto Fraga da chamada “bancada da bala”, do DEM/DF está sendo processado por espalhar Fake News (notícias sabidamente mentirosas) sobre a morte da vereadora Marielle. Já a desembargadora Marília Castro Neves está sendo investigada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por também espalhar sobre o Fake Newscaso.

Fato é que uma testemunha ameaçada de morte revelou que o vereador do Rio de Janeiro Marcello Siciliano (PHS) e o ex-policial militar Orlando de Oliveira Araújo planejaram a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ). A testemunha está sob proteção policial e afirma que trabalhava coagido para o ex-PM Orlando de Oliveira instalando TV a cabo clandestino nas áreas dominadas por milícias.

Este ex-PM, hoje, está preso e cumpre pena em Bangu 9, mas é acusado de comandar

milícias de dentro do presídio e de ter ordenado a morte da vereadora a pedido do vereador Marcelo Siciliano (PHS).

A testemunha afirmou à polícia que o vereador Marcello Siciliano estava incomodado com a s a çõ e s co m u n i tá r i a s d e Marielle em áreas de interesse da milícia. A luta de Marielle, de movimentos sociais, do povo trabalhador das periferias por inclusão social não interessa aos detentores do poder.

Hoje, as milícias (grupos criminosos dentro da PM) estão presentes em 11 cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Cerca de dois milhões de pessoas são coagidas a usar o transporte, o botijão de gás, a pagar para as milícias por segurança e pelo sinal de TV. É um Estado criminoso dentro do Estado burguês.

A execução da vereadora é resultado do fracasso da política de segurança pública e a última intervenção militar no Rio de Janeiro não consegue mais esconder isso. Segurança pública não se resolve com bala ou showzinhos militares para

aumentar a audiência dos telejornais. O índice de criminalidade aumentou. Isso

prova que segurança pública é questão de geração de emprego e renda, de educação pública inclusiva e de qualidade, de saúde, moradia, lazer, de inclusão social, perspectiva de vida, fim da criminalização da pobreza, do extermínio da juventude negra das periferias e garantia. Isso tudo significa direitos humanos e justiça social. Foi para impedir esta transformação social que Marielle foi executada, mas sua luta segue vida!

Todo apoio à luta por moradia!

O desabamento no dia 1º de m a i o d e u m

p ré d i o o c u p a d o n o Largo do Paissandu d e i xo u m a i s d e 9 0 famílias desabrigadas. O f a t o e s c a n c a r a o apartheid habitacional da cidade mais rica do Brasil. Não há uma política habitacional digna para um milhão de pessoas sem teto em São Paulo. Fora isso, outros oito milhões de pessoas moram em residências inadequadas no Brasil. Os dados são do relatório Moradia Adequada, da ONU.

A pobreza empurra as famílias de baixa renda para situações como esta, para casas em parafita em centenas de cidades no país, para casas em regiões dominadas por tráfico, para a rua ou ocupações de prédios abandonados pelo poder público ou por grandes capitalistas para não pagarem os impostos devidos sobre as edificações. � O IBGE estima que mais de seis milhões de famílias, aproximadamente 20 milhões de pessoas, precisam de teto para viver no Brasil. Ao mesmo tempo, há sete milhões de imóveis vazios que poderiam ser usados, comprados, financiados pra diminuir o número de famílias sem teto.

Contudo, pobreza gera lucro para o sistema com especulação imobiliária. Os excluídos deste sistema encaram, por exemplo, o aumento de 257% dos imóveis nos últimos 10 anos quando o salário mínimo, por exemplo, subiu apenas 130% de 2008 a 2018. Os dados são da FIPE.

É preciso amparar as famílias por meio de uma política habitacional que não os empurre de volta para as ocupações.

A privatarias a preço de banana do corrupto g o v e r n o T e m e r

(PMDB, atual MDB) avança para cima da Petrobras, da Eletrobras, dos Correios e da Embraer. É um projeto político de destruição profunda de todos os nossos sistemas de energia, de entregas e de transporte aéreo.� A E m b ra e r t e m o governo como acionista majoritário e foi construída 1969 com dinheiro do povo brasileiro. Agora a Boeing está de olho na única fábrica de aviões no hemisfério sul da Terra. 16 mil trabalhadores e trabalhadoras que consolidam a Embraer com alta capacitação humana, técnica e tecnológica fica à mercê dos interesses do mercado internacional. Esta mão de obra afronta o sistema ao fazer da empresa um modelo de eficiência, sendo a terceira maior fabricante de aviões do mundo e com projetos engatilhados para a produção de helicópteros.

Só a Eletrobras é avaliada em R$ 75 Bilhões, mas o governo quer entregar por pela bagatela estimada entre R$ 12 e R$ 15 bilhões. O nome correto é crime lesa-pátria para essas vendas a preço de banana.

Por isso, precisamos barrar esta nova etapa da privatarias de Temer e do Congresso Nacional. O Sindicato dos Químicos apoia a luta dos trabalhadores na defesa das empresas públicas a serviço do Brasil e dos empregos.

Temer coloca sob risco 16

mil empregos da Embraer