BODAS DE OURO -...

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Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4584 de “a defesa” N.º 27 2.ª Série Évora, Agosto - Outubro 2012 (Continua na pág. 2) Ainda hesitei no título a dar a esta nossa reflexão pós Férias de Verão. Pensei chamar-lhe simplesmente “recomeço”, mas achei um pouco banal. Pensando melhor e atendendo a que deveria ser algo mais marcante, pareceu-me que, de entre os vários “eventos lasistas” ocorridos neste período, aquele que foi mais especial (porque não repetível) foi o das BODAS DE OURO. BODAS DE OURO (Continua na pág. 6) O dia 23 de Setembro nasceu molhado; mas, ao espreguiçar- -se, empurrou as nuvens para os locais habituais, de tal modo que só de vez em quando se abriam em bátegas de água. Nada que perturbasse as viagens de carro, anteriormente programadas e decididas, em direção a Vila Viçosa. Entre as 10h30 e as 12h00, cada um, sozinho ou acompanhado, lá foi chegando ao Seminário de S. José, de Vila Viçosa, de olhos interrogadores, quase inquisitoriais, tentando descobrir a que menino de 10 ou 11 anos correspondiam as rugas e a falta de cabelo ou o cabelo branco dos que agora se apresentavam com os seus 60 ou mais anos. Se lá houvesse pintores capazes de passar para a tela as expressões de admiração que escorriam nas faces dos que iam chegando, depressa se encheria um museu com arte viva e bem contemporânea. A marca de água estava nas fotos antigas que passavam de mão em mão e produziam aqueles aconchegos emotivos: olha o Fitas e o Ganito, o Madureira, o Marques e o Janela! E o Monteiro com aquele bigode e o Patacas, o Rufino, o Cristóvão, o Cardoso, o Zé Luís, o Carlos Rosa, o Figueiredo, o Inês Fernandes…e outros…até um número de dezassete, como é que todos conseguem conservar traços que lhes dão possibilidade de serem reconhecidos, apesar dos anos que lhes pesam nos ombros? A recordação dos muitos episódios em que cada um foi protagonista, agora recontados como verdadeiros actos de heroicidade, faziam soltar gargalhadas e dar abertura a pensamentos mais abrangentes em que apareciam os nomes dos prefeitos, dos vice-reitores e de alguns colegas cujos comportamentos e atitudes tiveram o condão de imprimir caráter nos destinos de cada um. Tivemos dois conjuntos de Bodas de Ouro: SA- CERDOTAIS e de entrada no Seminário de Vila Viçosa, do CURSO DE 1962-63. Três sacerdotes: Agostinho Crespo Leal, António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso, celebraram, festivamente, os 50 anos da sua ordenação sacerdotal, nos dias 1 e 5 de Julho, respectivamente. O Curso de 1962-63 celebrou, jubilosamente, as Bodas de Ouro de entrada no Seminário, no dia 22 de Setembro. Ao longo deste número de ECOS DA LASE desenvolveremos, mais longamente, estas comemorações. Também damos notícia de três celebrações de Bodas de Prata Sacerdotais: P. Luís Manuel Cardoso Bairrada e P. Joaquim Cardoso Pereira, da Congregação do Preciosíssimo Sangue, no dia 28 de Julho, em Vila Viçosa e do P. Moisés Janela Antunes, que irá celebrar os 25 de sacerdócio no dia 13 de Dezembro. Também daremos conta das reuniões dos Cursos: 1968-69 (Comporta), 1969-70 (Mafra), 1945-46 (Lisboa), 1946-47 (Vila Viçosa) e do Encontro de Fátima e do “Encontro-Convívio” dos sacerdotes e amigos em Miuzela do Côa. A nível eclesial não posso deixar de assinalar um grande acontecimento da Igreja Universal, iniciado no Bodas de Ouro - Curso de 1962-63 Foi familiar o encontro na Eucaristia e o almoço servido no refeitório. Os passos dados nos recintos do recreio também foram momentos propícios a matar saudades, até porque todos se lembram das obras em que os cursos de 60-64 tomaram parte para que o Seminário começasse a ter a cara que tem! E a visita

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Boletim da Liga dos Antigos Seminaristas de Évora - Suplemento ao N.º 4584 de “a defesa” – N.º 27 – 2.ª Série – Évora, Agosto - Outubro 2012

(Continua na pág. 2)

Ainda hesitei no título a dar a esta nossa reflexão pós Férias de Verão. Pensei chamar-lhe simplesmente “recomeço”, mas achei um pouco banal. Pensando melhor e atendendo a que deveria ser algo mais marcante, pareceu-me que, de entre os vários “eventos lasistas” ocorridos neste período, aquele que foi mais especial (porque não repetível) foi o das BODAS DE OURO.

BODAS DE OURO

(Continua na pág. 6)

O dia 23 de Setembro nasceu molhado; mas, ao espreguiçar--se, empurrou as nuvens para os locais habituais, de tal modo que só de vez em quando se abriam em bátegas de água. Nada que perturbasse as viagens de carro, anteriormente programadas e decididas, em direção a Vila Viçosa. Entre as 10h30 e as 12h00, cada um, sozinho ou acompanhado, lá foi chegando ao Seminário de S. José, de Vila Viçosa, de olhos interrogadores, quase inquisitoriais, tentando descobrir a que menino de 10 ou 11 anos correspondiam as rugas e a falta de cabelo ou o cabelo branco dos que agora se apresentavam com os seus 60 ou mais anos. Se lá houvesse pintores capazes de passar para a tela as expressões de admiração que escorriam nas faces dos que iam chegando, depressa se encheria um museu com arte viva e bem contemporânea. A marca de água estava nas fotos antigas que passavam de mão em mão e produziam aqueles aconchegos emotivos: olha o Fitas e o Ganito, o Madureira, o Marques e o Janela! E o Monteiro com aquele bigode e o Patacas, o Rufino, o Cristóvão, o Cardoso, o Zé Luís, o Carlos Rosa, o Figueiredo, o Inês Fernandes…e outros…até um número de dezassete, como é que todos conseguem conservar traços que lhes dão possibilidade de serem reconhecidos, apesar dos anos que lhes pesam nos ombros? A recordação dos muitos episódios em que cada um foi protagonista, agora recontados como verdadeiros actos de heroicidade, faziam soltar gargalhadas e dar abertura a pensamentos mais abrangentes em que apareciam os nomes dos prefeitos, dos vice-reitores e de alguns colegas cujos comportamentos e atitudes tiveram o condão de imprimir caráter nos destinos de cada um.

Tivemos dois conjuntos de Bodas de Ouro: SA-CERDOTAIS e de entrada no Seminário de Vila Viçosa, do CURSO DE 1962-63. Três sacerdotes: Agostinho Crespo Leal, António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso, celebraram, festivamente, os 50 anos da sua ordenação sacerdotal, nos dias 1 e 5 de Julho, respectivamente. O Curso de 1962-63 celebrou, jubilosamente, as Bodas de Ouro de entrada no Seminário, no dia 22 de Setembro. Ao longo deste número de ECOS DA L ASE desenvolveremos, mais longamente, estas comemorações. Também damos notícia de três celebrações de Bodas de Prata Sacerdotais: P. Luís Manuel Cardoso Bairrada e P. Joaquim Cardoso Pereira, da Congregação do Preciosíssimo Sangue, no dia 28 de Julho, em Vila Viçosa e do P. Moisés Janela Antunes, que irá celebrar os 25 de sacerdócio no dia 13 de Dezembro. Também daremos conta das reuniões dos Cursos: 1968-69 (Comporta), 1969-70 (Mafra), 1945-46 (Lisboa), 1946-47 (Vila Viçosa) e do Encontro de Fátima e do “Encontro-Convívio” dos sacerdotes e amigos em Miuzela do Côa. A nível eclesial não posso deixar de assinalar um grande acontecimento da Igreja Universal, iniciado no

Bodas de Ouro - Curso de 1962-63

Foi familiar o encontro na Eucaristia e o almoço servido no refeitório. Os passos dados nos recintos do recreio também foram momentos propícios a matar saudades, até porque todos se lembram das obras em que os cursos de 60-64 tomaram parte para que o Seminário começasse a ter a cara que tem! E a visita

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2 “a defesa” - “Ecos da LasE”

à actual Pousada D. João IV, tanto a parte monumental como os jardins, outrora sede do Seminário Menor das Chagas, onde tudo começou, que saudades reactivaram! Um dos pontos altos destas Bodas de Ouro, foi a colocação, pelo Presidente da Direcção da LASE, dos emblemas “dourados” da LASE a cada um dos que puderam estar presentes neste inolvidável reencontro. O curso de 1962-63 agradece à direcção da Lase e ao Seminário de Vila Viçosa o apoio logístico e outras facilidades que permitiram este encontro de resistentes. Estiveram presentes: António Castro Figueiredo, Lisboa; Cónego António Fernando Marques, Évora; António Joaquim Costa Braga, Évora; António Joaquim Fernandes Pires, Castelo Branco; António José Santos Monteiro e filho, Mouriz (Paredes); António Manuel Marques Janela e esposa, Sabugal; António Marques Cardoso, Lisboa; Carlos Alberto Caleço Rosa e esposa, Vila Viçosa; Carlos Alberto Carriço Sabino, esposa, filho, nora e neto, Loures; Joaquim Casimiro Gonçalves, Lisboa; Joaquim da Conceição Mochila Poeira,

(Continuação da primeira página) Corroios; Joaquim da Silva Cristóvão, Lisboa; Joaquim Manuel Ramalho Fitas e esposa, Montemor-o-Novo; José António Gila Ganito, Mem Martins; José Luís Santos Duarte, Amadora; José Manuel dos Anjos Marques e esposa, Guarda; Luís Inês Fernandes, Lisboa; Cónego Manuel Maria Madureira da Silva,

Évora; Rufino Valente da Silva, Lisboa; Victor Manuel Toscano Cunha, Castelo Branco.

Um feliz resistente (M)

Bodas de Ouro - Curso de 1962-63

REUNIÕES DE CURSOS

1946-47 (Vila Viçosa)

A 6 de Outubro, no Seminário de S. José, em Vila Viçosa, reuniu o curso que, no dia 8 de Outubro, completava 66 anos de entrada no Seminário. Foi anfitrião o Cón. A. Lavajo Simões, de Aldeia da Ponte (Sabugal) director espiritual do Seminário, e compareceram: Elísio Gama, de Bogas de Baixo, Fundão, que foi capitão do exército e professor em Vila Nova de Milfontes; o Dr. Francisco Timóteo, de Mourão, que foi Conservador dos Registos Civil e

Predial, em Rio Maior; o Roberto Ratinho, de Bencatel, que foi funcionário superior do Banco de Portugal, em Estremoz; o Dr. José Joaquim Nicolau Manso, de Soito, Sabugal, que foi Chefe

de Departamento do Património e Director de Finanças na Câmara Municipal do Porto; o P. António José Nabais Fernandes, pároco de Sousel, Santo Amaro e S. Bento do Cortiço. O Elísio, o Roberto e o Zé Nicolau trouxeram as esposas. Do curso de 1947-48, esteve o Dr. José Antunes Leitão, de Póvoa de Rio de Moinhos (Castelo Branco), licenciado em Direito, actualmente voluntário nos Arquivos do Patriarcado; de cursos mais novos, o P. Dr. Manuel L. Botelho, de Alfaiates,

Sabugal, licenciado em Psicologia Educativa e História, ex-pároco de Samora Correia e anexas, Alandroal e Terrugem; e Dr. Elói Pardal, licenciado em Direito e inspector das Alfândegas. Ao meio-dia, na Capela do Convento das Chagas, D. Maurílio de Gouveia presidiu à Eucaristia concelebrada pelos Cón. Simões, P. Nabais, P. Botelho e P. Ricardo, vice-reitor actual do Seminário e na qual participaram os actuais e os ex-seminaristas e esposas. A seguir, esperava-nos o almoço no restaurante “Os cucos”, na Mata, junto à fábrica de S. Paulo, fazendo o percurso a pé, para recordar velhos tempos. Finalmente, reunimo-nos numa sala do Seminário dos Agostinhos, onde revivemos episódios da nossa passagem por esta casa de formação cultural, religiosa e humana, que nos últimos anos sofreu importantes obras de beneficiação, com enormes encargos financeiros para a Arquidiocese de Évora. Atendendo a esta realidade, foi feito um apelo

para que todos os antigos alunos contribuam com generosidade para amenizar a grande dívida contraída.

P. A. J. Nabais

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3 “a defesa” - “Ecos da LasE”

REUNIÕES DE CURSOS

1968-69 (Comporta)

No dia 22 de Setembro de 2012, realizou-se na Comporta mais um encontro do curso de 1968/69. Apenas mais um ano e mais um encontro…!? Nada disso. Cada ano e cada encontro vão sendo únicos e irrepetíveis. Por isso, vale sempre a pena a salutar “reincidência” porque, em abono da verdade, trata-se do reencontro de quem, durante tantos anos, andou por caminhos separados e que, recentemente, recomeçou a conhecer-se e a cultivar a amizade. Efectivamente, são reencontros frutuosos e é, com enorme alegria, que vamos revendo amigos e, porque sabendo a pouco, ficamos logo com a “saudade” que o próximo encontro aconteça. Deixada esta breve nota, vamos lá então registar e relatar a “ocorrência”. Em primeiro lugar, quem esteve presente: o Alberto Rodrigues, o António José Brotas e esposa, o Carlos Janela e

esposa, o Domingos Lopes e esposa (acompanhados pelo casal amigo, Arnaldo Azevedo e Natália Oliveira), o José Costa e esposa, o Rui Micaela e esposa e eu, como anfitrião, e esposa. Tivemos a honra de contar com a presença do Cónego Fernando Marques e do sempre disponível lasista António Braga. Lamenta-se quem não tivesse a possibilidade de comparecer, mas que, ainda assim, não quis deixar nota dessa impossibilidade. Para o ano, cá os esperamos, para, como diz a canção brasileira, aquele abraço. Adiante. Como combinado, cerca das 11h00, lá estávamos todos no largo Igreja da Comporta. Após alguns minutos dos habituais cumprimentos de reencontro, fizemos uma pequena caminhada a pé e aproveitando para pôr a conversa em dia, fomos visitar o Museu do arroz, que fica situado à entrada da Comporta e instalado no edifício onde anteriormente funcionou, durante muitas décadas, a fábrica de descasque deste indispensável cereal, cultura de há muito predominante nesta região e que continua a estender-se em extensas várzeas de arrozais com mais de 800 hectares, entre as localidades de Carvalhal, no concelho de Grândola, e a de Carrasqueira, já bem dentro do concelho de Alcácer do Sal. Apesar de, por razões de falta de tempo, a visita ao Museu não tivesse durado o tempo que este merecia, ainda assim deu para conhecer e compreender as características e a evolução desta tão antiga e tão importante cultura para a economia desta região. De volta à Igreja, pelas 12h00, realizou-se a celebração da Eucaristia, presidida pelo Cónego Fernando Marques e concelebrada pelo Pároco

da Comporta, Pe. Adalberto Saraiva. Mais uma vez, tratou-se do momento alto do nosso reencontro, pelo significado e conteúdo que encerra. Reconfortada a alma, o nosso encontro não poderia faltar sem o conforto do corpo: o almoço que, pelas 13h00, decorreu num Restaurante localizado mesmo no centro da aldeia e com um ambiente e comodidades aprazíveis, para além dos saborosos pratos típicos desta região privilegiada que tem como vizinhos o Oceano Atlântico e o estuário do Rio Sado. O almoço contou ainda com a presença do Pároco da Comporta e do seminarista Rui Simão, que se encontrava a realizar o seu estágio pastoral nesta Paróquia. Foi um almoço que se prolongou até cerca das 16h00, o que serviu, recatadamente, para um convívio intenso e animado, como não poderia deixar de ser. Bons e alegres momentos, sem dúvida, e onde não faltaram os “universalmente

afamados” licores do Cónego Fernando Marques. Mas ainda havia mais para fazer. Como programado, seguimos para Tróia, para a visita ao complexo arqueológico das Ruínas Romanas. A visita guiada a este vasto acervo arqueológico, conduzida pela reconhecida arqueóloga Inês Vaz Pinto, revelou-se muito interessante e esclarecedora e que permitiu ficar a conhecer, com algum detalhe, um dos mais importantes monumentos nacionais, que caracteriza a ocupação e actividade da civilização romana na Península Ibérica. Como a vista durou cerca de 2 horas, já o final do dia estava a chegar, o que, com pena nossa, levou alguns a regressarem a casa, dada a hora tardia. Ali nos despedimos de quem teve de regressar, com o forte abraço do próximo reencontro.

Para os que ainda puderam ficar, aproveitou-se para abraçar o entardecer no novo empreendimento turístico do troiaresort, que incluiu a subida ao terraço, no último piso (15.º) de um dos hotéis, fruindo, daí, de uma vista periférica de 360º, com uma beleza deslumbrante, da Península de Tróia, do Oceano Atlântico e suas extensas praias, da Serra da Arrábida, da cidade de Setúbal e do estuário do Rio Sado. Valeu mesmo a pena, acreditem! Ainda continuámos por mais algum tempo para visitar a Marina e o Casino de Tróia. Finalmente e já com a noite a cair, despedimo-nos, com a promessa e a vontade do próximo reencontro que, para o ano, terá o José Costa como anfitrião e que, eventualmente, se realizará em Mértola. Resta-me agradecer a vossa visita e companhia que, francamente, muito me alegrou. Até para o ano, bem hajam e um grande abraço.

António Manuel Pereira

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4 “a defesa” - “Ecos da LasE”

REUNIÕES DE CURSOS

1969-70 (Mafra)

O Curso de entrada no Seminário de Vila Viçosa em 1969-70, mais uma vez se reuniu. Conforme combinado, anteriormente, este ano realizou-se o nono encontro na Região de Lisboa, mais propriamente em Mafra, no passado dia vinte e nove de Setembro. Estiveram na organização deste encontro, o P. Jorge Matos, coadjuvado pelo Alberto Meliço e José Cunha, que para além do objectivo principal que é “encontrarmo-nos”, também se procurou proporcionar uma jornada de convívio turístico e cultural.

Depois da concentração junto ao Palácio Nacional de Mafra, os organizadores deram as boas vindas a todos os par-ticipantes neste convívio e recordaram o programa para aquele dia. Realizou-se uma visita guiada ao Palácio e à Biblioteca, o que nos permitiu conhecer um pouco da história da construção deste Palácio no reinado de D. João V, em cumprimento duma promessa, bem como o Convento anexo ao Palácio. Esta visita foi realizada em dois grupos e de forma gratuita, devido à gentileza do senhor Director do Palácio e às Guias que nos acompanharam na visita, que foi do agrado de todos. Seguiu-se o almoço, que é sempre um momento de grande confraternização e muita animação, num dos restaurantes locais. Da parte da tarde seguimos para o Sobreiro, localidade perto de Mafra, na estrada para a Ericeira, para a agradável visita à Aldeia Turística, do grande oleiro José Franco, já falecido, que nos permitiu observar a vida das pessoas e das famílias nas várias profissões, tudo em miniaturas, fazendo lembrar um pouco o “Portugal dos pequeninos”, em Coimbra. Regressámos de novo a Mafra para visitar a imponente e majestosa Basílica que, no presente, serve de local de culto paroquial e que àquela hora estava disponível. Foi um dia muito preenchido e do agrado de todos os que participaram. Talvez não tenha existido muito “tempo” para mais confraternização, para conversarmos das nossas “coisas”. Talvez, de futuro, se possa ter em atenção este aspecto, que é também importante. Mas temos procurado aliar a parte de convívio à parte cultural, não pretendendo

que estes “encontros” sejam sempre da mesma forma. Assim, o anfitrião de cada ano procura oferecer o que de melhor existe, sendo também uma forma de conhecermos melhor este nosso Portugal, à beira mar plantado! Participaram neste encontro, para além de alguns familiares e amigos que os acompanharam, os seguintes elementos deste curso 69/70: Adão Silva, Valongo; Artur Domingues, Viana do Castelo; Ezequiel Gomes, Brandoa (Amadora); Joaquim Adriano, Paul (Covilhã); P. Jorge Matos, Évora; José Alberto

Vieira, de Newark (EUA); José Cunha, de Paço de Arcos; José Fernando Lage, Cabeceiras de Basto; Raúl Oliveira, Avanca; Sal-vador Saruga, S. Bento do Cortiço (Estremoz); Alexandre Duarte, Póvoa de Lanhoso; Rui Madeira, Barbacena; Alberto Meliço , Odivelas; Alberto Rodrigues, Montijo. Comunicaram-nos a sua ausência, por motivos de saúde ou outros motivos, o Joaquim Paula, do Sabugal, o Vítor Mendes, do Marco de Canavezes, o Caçador, de Odivelas e o Vítor Brotas, de Lisboa. O próximo “Encontro-Con-vívio” ficou marcado para 28 de Setembro, em Valongo, sendo organizador o Adão Silva. Já ficaram marcados os dois seguintes: 2014, na região de Monforte-Barbacena e em 2015, na zona de Cabeceiras de Basto-

Póvoa de Lanhoso. Fazemos um apelo para que alguém da zona de Proença-a-Nova se prontifique a organizar ali um futuro “Encontro”!

Um abraço a todos e até Valongo 2013.P. Jorge Matos

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ENCONTROS REgIONAIS

1945-46 (Lisboa)

Realizou-se no passado dia 29 de Setembro, nas instalações do Externato São Vicente de Paulo, em Lisboa, o encontro anual dos “meninos” que em 1945 deram entrada no Seminário de Vila Viçosa. A organização do “Encontro” esteve a cargo de Pinho Neno que, em face de no dia 6 de Outubro se comemorar o cinquentenário da fundação do Colégio de Campo Maior, de que Manuel Herculano foi o primeiro director, resolveu antecipar a sua data de oito dias, tendo o acordo de todos os colegas. Estiveram presentes, acompanhados das suas esposas, António Ascensão, Domingos Barroco, Elísio Gama, Pinho Neno, Manuel Herculano e Abel Brás, este também acompanhado do filho, Luís Pelicano e os irmãos José e Manuel Cabaços apresentaram-se sós, enquanto João Farinha se fez acompanhar da filha, do genro e da neta. Aos dez “meninos” presentes de corpo e alma associaram-se, via ondas hertzianas, e justificaram a sua ausência Adriano Chorão, Teixeira Lorido, Ernesto Campos, António Ribeiro Lobo, Manuel Rodrigues Reis, Manuel Marques Alegria, Joaquim do Carmo Ribeiro, Manuel Gonçalves Clemente e Manuel Joaquim Gabriel.

A abrir a sessão, Pinho Neno fez a evocação dos colegas que já partiram, com especial referência a Rui Metelo de Pina, falecido a 31 de Maio último. De seguida, expôs as razões da opção pelas instalações do Externato para a realização do Convívio, esclarecendo que se encontram afectivamente ligadas às actividades ali desenvolvidas no âmbito do Projecto da Escola Cultural – um projecto pedagógico da autoria de Manuel Ferreira Patrício, também ele ex-aluno do Seminário de Vila Viçosa. Esclareceu ainda que, extinto pelo Ministério da Educação em 1990 o referido projecto, foi ali que, se realizou a Assembleia Constituinte da AEPEC (Associação da Educação Pluridimensional e da Escola Cultural), de cuja Direcção o Prof. Patrício é Presidente e por cujo empenho e dedicação na defesa do modelo humanista e personalista de escola falam as actas, entretanto publicadas, dos Congressos realizados pela AEPEC na Universidade de Évora. No prosseguimento da palavra, Pinho Neno fez a apresentação de Salomé Guerreiro e de Fernando Pina, dois artistas por si convidados para abrilhantarem o convívio, aproveitando o momento para ele próprio recitar dois poemas

seus – “Vamos fazer Portugal” e “O Homem Enlouqueceu” –, ambos inspirados nos acordes em tempos idos arrancados à viola por Fernando Pina e adequados ao momento de crise que o País atravessa. Sendo o momento de Poesia, foi passada a palavra a Domingos Barroco, que recitou três poemas da sua autoria inspirados em factos por si vividos intensamente, incluindo a passagem pelo Seminário e o falecimento do irmão, o Padre José Luís Barroco. Seguiram-se o recital de Poesia de Salomé Guerreiro e a interpretação musical de Fernando Pina, após o que foi servido o almejado almoço, em animado ambiente de fraternal convívio e… algum apetite. Quase no fim, o grupo recebeu a visita da Directora da Instituição a quem, depois de sentida mensagem de esperança e de humanismo por si transmitida, Fernando Pina proporcionou um radioso momento de iniludível satisfação com a interpretação da canção sobre Jesus, que o Padre Zezinho celebrizou. A finalizar, Manuel Herculano agradeceu a disponibilidade e compreensão dos colegas presentes e sugeriu que um voluntário se manifestasse para organizar o encontro do próximo ano no primeiro Sábado de Outubro. O voluntário surgiu e o encontro realizar-se-á nas Caldas da Rainha.

José A. Pinho Neno

ALMOÇOS LASISTAS DO NATAL

REgIÃO NORTE: Dia 15 de Dezembro, Porto – Restaurante “Rainha do Carmo/Café Carmo”, Praça Carlos Alberto, 108/110. Programa: 12.30h - Concentração; 13.00h - almoço. Contactos: Cerqueira Fernandes – 226 062 116; 960 151 937; email: [email protected]; Domin-gos Lopes: 253 811 992; 917 818 194; email: [email protected]; Albino Pereira: 255 649 154; 917 549 273; email: [email protected].

REgIÃO SUL: Dia 15 de Dezembro, Évora. Convidam-se todos os lasistas e seus familiares para o almoço de Natal, no Seminário Maior de Évora, que contará com a presença de D. José Alves, arcebispo de Évora. O programa será o seguinte: 11.45h - Início do convívio no átrio do Seminário; 12.00h - Eucaristia na Capela do Seminário; 13.00h - Almoço. Agradece-se a quem queira, que traga um bolo ou um doce. Faz a tua inscrição e acompanhantes para o Delegado Regional, António J. Braga – 266 702 725; 964 256 403 ou para o email [email protected].

NOTA: O novo site da LASE é: http://ipernity.com/lase

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6 “a defesa” - “Ecos da LasE”

O encontro de férias, que os padres naturais de Riba-Côa, a exercer o seu ministério na Arquidiocese de Évora, realizam no mês de Agosto, tem já uma longa história.

ENCONTRO DE FÉRIAS CÔA 2012

dia 11 de Outubro, do corrente ano e que se prolongará até ao dia 24 de Novembro de 2013: ANO DA FÉ. É uma oportunidade para todos os cristãos católicos aprofundarem a sua fé, assente na fé da Igreja e apoiada nos dois pilares: Concílio Vaticano II (1962-65), que não está ultrapassado e Catecismo da Igreja Católica (1992) que, segundo o Papa Bento XVI, é uma “peça fundamental” para a evangelização e para o desenvolvimento dum espírito de “comunhão” à volta da mesma fé. O Santo Padre pretende que o “Ano da Fé” seja uma “aposta decidida da Igreja Católica num maior desenvolvimento das comunidades católicas no anúncio do Evangelho” e que não seja só tarefa dos sacerdotes e dos bispos. Propõe-se uma ”nova evangelização para a trans-missão da fé cristã”, que é o tema principal da 30.ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, reunido em Roma desde o dia 8 de Outubro. A “Nova Evangelização” não será “nova” no conteúdo, mas nos métodos, caminhos e dinâmica, como recomenda Bento XVI: “A Igreja católica deve recuperar ‘o entusiasmo de comunicar o Evangelho’ à imitação do seu Mestre Jesus Cristo que disse ‘Eu sou o Caminho, a Verdade e Vida”. Termino esta reflexão, saudando todos os lasistas e suas famílias, especialmente aqueles que participaram em todos estes “eventos lasistas”. Envio um agradecimento muito sincero a todos aqueles que quiseram associar-se, pessoalmente ou enviando mensagens de amizade, às comemorações das minhas Bodas de Ouro (1 de Julho-Évora; 11 de Agosto-Baraçal).

Padre Fernando Marques - Presidente da Direcção

(Continuação da primeira página)

BODAS DE OURO

Tendo começado por juntar um pequeno número para tomar um banho no rio e almoçar à sombra dos pinheiros, foi crescendo e ganhando estruturas maiores ao ponto de, nestes últimos anos, juntar sempre à volta de sessenta ou setenta

pessoas, metade das quais são bispos, sacerdotes e diáconos. A estrutura base está sempre montada na propriedade da família do Padre José Morais Palos, e são os seus familiares

e amigos, também eles a passar férias naquele lugar por esta ocasião, que proporcionam os principais meios para a realização do encontro. Entretanto, nos últimos anos, este evento tem também sido aproveitado para festejar os jubileus da ordenação sacerdotal dos padres naturais da região. Havendo estes aniversários, têm sido os próprios a propor-se para “mordomos da festa” custeando as despesas do almoço. Foi assim que os Padres António Fernando Marques e Agostinho Crespo Leal, que celebram os seus cinquenta anos de sacerdócio, e o Padre Moisés Janela Antunes, que celebra vinte e cinco anos a 13 de Dezembro, se constituíram os responsáveis pelo encontro deste ano, que decorreu na segunda quarta-feira de Agosto, dia 8, e foram também eles homenageados por todos os outros colegas presentes. O encontro começou com a celebração da Eucaristia em Badamalos, terra natal do Padre Agostinho, na Igreja Paroquial, recentemente restaurada. Pelas onze horas todos se congregaram para homenagear o Padre Agostinho. Presidiu o senhor Arcebispo de Évora, D. José Alves, e concelebraram o senhor Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, também ele um frequentador assíduo destes encontros, o Bispo eleito D. António Moiteiro e cerca de três dezenas de sacerdotes, a maior parte dos quais oriundos das aldeias próximas. À homilia, o Padre Agostinho deixou falar o seu coração e deu a todos um belíssimo testemunho da sua vida sacerdotal ao longo destes cinquenta anos. A eles associou a sua família, os colegas aniversariantes e todos os outros, membros do mesmo presbitério de Évora. Seguiu-se depois o almoço na outra margem do rio Côa, o rio que separa e une ao mesmo tempo, como testemunham os acontecimentos da história. Nestes encontros, o Côa tem contribuído para unir a todos os padres que, no mês de Agosto, aproveitam para repousar nas suas terras e também outros que, da Diocese da Guarda e de Évora, se juntam aos anfitriões em ambiente de descontracção e amizade. Para o próximo ano não haverá celebração de jubileus, mas está assegurada a mordomia pelos Padres António José Nabais Fernandes e António José Esteves Fernandes, ambos de Aldeia do Bispo, prevendo-se o encontro para o dia 7 de Agosto de 2013.

P. José Morais

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7 “a defesa” - “Ecos da LasE”

ENCONTRO DE FáTIMA

e a importância dos antigos alunos dos Seminários portugueses na sociedade e na Igreja, ocupando os mais variados cargos, alguns de grande responsabilidade. Recordou também o FÒRUM que se realizou em Lamego e no qual participaram seis lasistas com uma “comunicação” nos dias 22 e 23 de Setembro do Delegado do Norte, Albino Pereira. Antes do final da reunião, o Presidente da Direcção propôs o Cónego Dr. Sebastião Martins dos Reis, ilustre professordo Seminário Maior de Évora durante muitos anos e eminente escritor e “especialista” de Fátima, como o “homenageado” para 2013. Por volta das 12 horas, fomos até à igreja do Centro Catequético onde participámos na eucaristia presidida pelo Cón. Fernando Marques, acolitado pelo Elias Mira. À homilia foram colocados à reflexão de todos dois pontos extraídos da liturgia: aceitação da cruz da vida e a aceitação de cada um das suas responsabilidades e não as atirar para um qualquer “bode expiatório” e a dis-ponibilidade para “ser-vir” os outros, especial-mente , os mais ne-cessitados. Dentro do Ano da Fé o Presidente da assembleia celebrante lembrou que não basta professar oralmente a fé, é necessário concre-tizá-la em obras. Terminada a euca-ristia, o almoço já nos esperava para retemperar as forças despendidas que também foram re-vigoradas com os “tradi-cionais licores” e canta-res alentejanos. A jor nada las is ta terminou no recinto da Cova da Iria com a reza

do terço, debaixo da colunata sul, não só dando cumprimento ao pedido de Nossa Senhora, mas também para rezarmos por todas as intenções: individuais, lasistas e da Igreja universal. Para o próximo ano o Cónego Fernando propôs que o terço fosse rezado nos Valinhos, com prévia visita à igreja paroquial de Fátima, onde os pastorinhos foram baptizados. Estiveram presentes: Abílio Dias, Povoa de Santo Adrião; Albino Joaquim Pereira e esposa, Fornelos (Cinfães); Amílcar Gomes Gonçalves, Caneças; António Aparício Sardinha e esposa, Tomar; António Dionísio Carvalho Pinheiro, esposa e cunhada, Queluz; Cónego António Fernando Marques, Évora; António Joaquim Costa Braga, Évora; António José de Mira Geraldo e esposa, Belas; Bernardino Fernandes dos Santos e esposa, Póvoa de Varzim; Domingos Barbosa Lopes e esposa, Barcelos; Elias Maria Mira, esposa, irmã e cunhado, Évora; José Francisco Caixinha e esposa, Pombal; Lourenço Ribeiro Bandeiras, Riachos; Manuel Nunes da Fonseca, Tarouquela (CNF); Mário de Ascensão Louro, Turquel; Mário Simões Dias, Coimbra; Luís Matias, representante da UASP.

(Continuação da página 8)

A segunda parte das comemorações decorreu na Messe dos Oficiais (Convento da Graça) com o jantar e lançamento do livro do Padre Agostinho “Aprender com o doente - A espiritualidade na alma alentejana“ e passagem de retalhos da vida apostólica do homenageado desde Moçambique até Évora.

A terminar esta “Crónica” ainda recordo que estas come-morações se prolongaram: No dia 8 de Agosto em Badamalos (Sabugal) - terra natal do P. Agostinho, houve uma solene eucaristia presidida pelo arcebispo de Évora e concelebrada por D. Manuel Felício, bispo da Guarda, D. António Moiteiro, bispo nomeado e muitos sacerdotes das dioceses da Guarda e de Évora.

Podemos dizer que a festa continuou nas margens do rio Côa, conforme notícia noutro local dos ECOS. No dia 11 de Agosto, foi o Baraçal (Sa-bugal), terra natal do Padre Fernando, que quis homenagear o seu conterrâneo. Por volta das 11 horas a igreja paroquial encheu-se para a solene eucaristia presidida por D. José Alves, por expressa delegação do bispo da Guarda, D. Manuel Felício, também presente. Muitos sacerdotes de Évora e da Guarda também quiseram associar-se. De tarde decorreu o almoço-convívio num restaurante do Sabugal com muita alegria e animação.

BODAS DE OURO SACERDOTAIS

(Continuação da página 8)

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8 “a defesa” - “Ecos da LasE”

BODAS DE OURO SACERDOTAIS

Como já havíamos informado no último número de ECOS DA LASE, os sacerdotes: Agostinho Crespo Leal, António Fernando Marques e Donaciano Marques Afonso (Curso de 1950-51) celebraram as BODAS DE OURO SACERDOTAIS ocorridas no dia 1 de Julho de 2012. Os Padres Donaciano M. Afonso e Fernando Marques celebraram-nas no próprio dia 1 de Julho, nas respectivas comunidades paroquiais (Campo Maior e Évora) e o Padre Agostinho celebrou-as no dia 5 de Julho com a comunidade hospitalar de Évora, sendo todas elas presididas pelo arcebispo de Évora, D. José Alves.

O Padre Donaciano que há cerca de 40 anos tem a seu cargo o concelho de Campo Maior, centrou a celebração na igreja matriz (Nossa Senhora da Expectação), que foi pequena para conter as muitas dezenas de amigos, paroquianos e familiares que, pelas 11 horas, quiseram associar-se nesta comemoração tão jubilosa que teve o seu prolongamento da parte da tarde, no almoço-convívio realizado no res-taurante das Piscinas.

Da parte da tarde, pelas 18 horas, foi a vez do Padre Fernando se juntar a todos aqueles que com ele quiseram celebrar este evento tão especial e que vieram das várias paróquias: Sé, Granja, Nossa Senhora da Tourega (Valverde e S. Brás do Regedouro) e S. Mamede, etc. É de salientar o

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numeroso grupo de lasistas, alguns dos quais vieram da zona Norte e muitos membros do Apostolado da Oração. A cerimónia decorreu na Sé porque a igreja de S. Mamede era incapaz de conter todos aqueles que quiseram associar-se. As comemorações continuaram num restaurante nos arredores de Évora, havendo oportunidade não só para o saboroso repasto mas também para o convívio e fruição de

cantares alentejanos, poesia, discursos e muita alegria. O Padre Agostinho embora não esteja inserido numa comunidade paroquial, pois a sua acção pastoral tem sido centrada no Hospital Distrital de Évora, ao longo de muitos anos, foi homenageado por essa mesma comunidade composta por todos os agentes da saúde, além dos muitos amigos e familiares. Pelas 18 horas o arcebispo de Évora, D. José Alves presidiu à eucaristia na capela do hospital que foi muito pequena para receber todos os que quiseram associar-se nesta festiva comemoração.

ENCONTRO DE FáTIMA

O dia 20 de Outubro amanheceu radioso, depois das promissoras e desejadas chuvas do Outono. Conforme

programação do Calendário das actividades da LASE para este ano de 2012, o último “Encontro” lasista estava reservado para Fátima, como solene e digno “encerramento” de todas as actividades. Apesar dos múltiplos apelos e apesar de ser no espaço sagrado do “altar do mundo”, concretamente, no Centro Catequético de Nossa Senhora de Fátima, o número dos que responderam à chamada não foi muito numeroso, mas mesmo assim um grupo de aguerridos e animados lasistas quiseram comparecer representando todos os outros que não puderam. O Programa foi o habitual: depois do tempo para os cumprimentos e troca de impressões, reunimo-nos numa das salas do Centro Catequético. O Delegado Regional Mário Louro saudou todos os presentes e agradeceu a sua vinda mesmo com algum sacrifício. O Presidente da Direcção, Cón. Fernando Marques também manifestou a sua alegria por estar ali com tantos lasistas.

O Delegado Regional recordou a feliz ocorrência das Bodas de Ouro Sacerdotais do Cónego Fernando Marques que ao longo de dez anos, tem manifestado tanto interesse e generosidade pela LASE e como prova de gratidão e de amizade, em nome de todos os lasistas, entregou-lhe uma placa gravada que diz: “BODAS DE OURO SACERDOTAIS - CÓN. ANTÓNIO FERNANDO MARQUES. 1/7/1962-2012.Lembrança da LASE. DEUS SEJA LOUVADO”. O Presidente da Direcção agradeceu, reconhecido, a oferta e reiterou a sua disponibilidade em prol da LASE.

O Dr. Francisco Matias, membro activo da UASP manifestou a sua alegria por se encontrar neste convívio lasista declarando que se sentia como se fosse em “casa”. Falou largamente sobre a fundação, estrutura e objectivos da UNIÃO, evocando o Congresso dos Antigos Seminaristas, em Fátima, que se debruçou sobre o número (mais de cem mil durante o século XX)

(Continua na página 7)