BOI & Companhia Informativo Pecuário SemanalEvolução das cotações do boi gordo em 2012 e 2013,...

SCOT CONSULTORIA edição 1059 - 6 a 12 de janeiro de 2014

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BOI & Companhia Informativo Pecuário Semanal

Ano 19

6 a 12 de janeiro de 2014

Seu melhor parceiro para bons negócios

projeto gráfico por Bela Magrela www.belamagrela.com.br

3 Twitter Scot 5 Mercado de reposição 7 Mercado de carne bovina 10 Proteínas alternativas 13 Couro e sebo 14 Mercado futuro 16 Reprodução animal 18 Exportações de carne bovina 20 Facebook 22 Insumos 25 Agricultura

O mercado do boi gordo surpreendeu positivamente em 2013.

Entre 2007 e 2010 houve retenção de fêmeas, o que aumentou o rebanho e a disponibilidade de boiadas para abate. O mercado cedeu em 2012, com maior oferta de vacas e novilhas.

Para 2013 as expectativas eram de um mercado ofertado, com preços moderados. Realmente a oferta veio, e veio forte, com fêmeas e machos indo para o gancho em quantidades recordes.

A surpresa, boa, veio da demanda, tanto no mercado interno, como no externo. As duas vias de escoamento deram conta da maior oferta de carne e ainda foram suficientes para gerar valorizações.

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Expectativas de mercado firme em 2014Veja mais sobre a demanda nos textos sobre exportação de carne bovina e sobre o mercado doméstico de carne nas demais seções desta edição especial do Boi & Companhia.

A safra começou diferente. O mercado começou o ano em alta, em plena época de oferta de boiadas de pasto. A figura 1 mostra a evolução das cotações do boi gordo em 2012 e 2013.

A cotação média em janeiro foi menor que no mesmo mês de 2012. Em fevereiro o preço foi igual ao de 2012. A partir de março, as cotações subiram e foram maiores em 2013.

Se deflacionarmos os valores pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), a partir de junho os preços foram realmente maiores em 2013.

Figura 1. Evolução das cotações do boi gordo em 2012 e 2013, em R$/@, a prazo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

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MercadoAbates

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os abates de bovinos somaram 25,6 milhões de cabeças entre janeiro e setembro (últimos dados disponíveis), aumento de 11,8%, na comparação com o mesmo período de 2012.

Foram abatidos 10,7% mais machos, totalizando 14,4 milhões de cabeças. O abate de fêmeas até setembro foi de 11,2 milhões, aumento de 13,3% na comparação anual.

A participação de fêmeas no abate de bovinos foi de 43,8%, 0,6 ponto percentual acima do observado no mesmo intervalo de 2012. Os dados do último trimestre devem consolidar

2013 como o terceiro ano de participação crescente de fêmeas nos abates.

É provável que 2014 seja o primeiro ano de redução do abate de fêmeas, o que deverá colaborar para um mercado mais firme.

Rebanho

Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM 2012), do IBGE, o rebanho bovino diminuiu 0,7% entre o final de 2011 e de 2012(últimos dados disponíveis). Uma parte desta redução pode ser atribuída à seca observada nos últimos anos, que gerou, por exemplo, uma mortalidade significativa no efetivo nordestino.

No entanto, estados com rebanhos importantes sinalizaram ajustes no efetivo. Como exemplo, podem ser citados Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com reduções de 1,8% e 0,3%, respectivamente.

A diminuição do rebanho bovino foi resultado da seca e do aumento do abate de fêmeas nos últimos anos. Em 2013, em função da quantidade de vacas e novilhas abatidas, espera-se redução significativa do rebanho.

Expectativas

Com a Copa do Mundo e as eleições em 2014, deve aumentar o fluxo de dinheiro na economia e, em consequência, o consumo de carne bovina.

Do lado das exportações, é esperado aumento. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) projeta crescimento da ordem de 20,0% em 2014, frente a 2013.

Se a expectativa de diminuição da oferta de gado se confirmar, com um cenário otimista de consumo, é de se esperar que 2014 seja um ano de mercado bom para a produção, no que diz respeito à cotação da arroba do boi gordo.

Por Hyberville Paulo D’Athayde Netomédico veterinário, mestrando em administração de organizações e consultor da Scot [email protected]

BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIAEditor-chefe: Hyberville Paulo D´Athayde NetoEquipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Antonio Guimarães, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Paola Jurca, Priscila Montanheri e Rafael Ribeiro.Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB 10097Scot Consultoria – Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo.

FONTE: IBGE / SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

Figura 2. Evolução dos abates de machos e fêmeas, no acumulado de janeiro a setembro de cada ano, em milhões de cabeças.

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MAPA elabora Manual de Boas Práticas para fortalecer a defesa agropecuária.

MAPA e Ministério do Meio Ambiente firmam parceira para incentivar regularização ambiental.

Rebanho bovino nos Estados Unidos é o menor desde 1952.

Fiscais agropecuários fizeram ato público pedindo novas contratações.

Aproximadamente 10 milhões de quilos de carne são perdidos anualmente no Brasil por conta hematomas severos na carcaça bovina.

O Brasil deve responder por 44,0% das exportações mundiais de soja em grão nos próximos dez anos.

Marfrig confirma venda da Seara Brasil e Zenda para JBS.

Uruguai autorizou a compra de carne suína de 13 estados do Brasil.

O Brasil é líder em reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas.

A taxa de prenhez no Brasil gira em torno de 60,0%. Qualquer outra atividade com ineficiência de 40,0% fecharia as portas.

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O Brasil é o quarto consumidor mundial de fertilizantes, mas fabrica apenas 2,0% da produção mundial.

O campo tem feito o dever de casa. População cresce a uma taxa média de 1,6% ao ano. Produção de carne cresce 3,3% ao ano.

No MAPITOBA, ainda há perto de 7 a 10 milhões de hectares de chapadões de terras férteis cobertos com Cerrado.

Segundo a FAO, a agropecuária tem potencial para minimizar as emissões líquidas de gases de efeito estufa.

No mundo, um terço da comida humana é perdida/desperdiçada. São 1,3 bilhão de toneladas de alimentos jogados fora todos os anos.

BRF faz o primeiro embarque de carne suína para o Japão.





Mercado11ª edição

RELATÓRIO DE TERRAS DA SCOT CONSULTORIA

O relatório traz informações sobre o mercado de terras e discussões pertinentes nos seguintes estados:

Bahia Espírito SantoGoiásMaranhãoMato GrossoMato Grosso do Sul

Minas GeraisParáParanáPernambucoPiauíRio de Janeiro

Rio Grande do SulRondôniaSanta CatarinaSão PauloTocantins

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Através das análises conjunturais e dos preços, o relatório transmite ao leitor, de forma objetiva, uma visão ampla sobre o mercado de terras para pastagens, agricultura e silvicultura no Brasil, com o fim de auxiliar na tomada de decisões.



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Assim como no mercado do boi gordo, a reposição trabalhou sob pressão altista durante o ano. A perspectiva favorável quanto à cotação do boi gordo trouxe melhores preços para os animais de reposição. A oferta enxuta também colaborou para um mercado firme.

A quantidade de bovinos jovens no mercado está menor, quando comparada à de 2012. Aparentemente, a maior participação de matrizes no abate, que se iniciou em 2011, começou a repercutir no mercado.

O bezerro comercializado em 2013, proveniente da estação de monta de 2011, sofreu esse impacto e teve uma oferta restrita.

Analisando a praça de São Paulo, o cenário foi altista tanto para a reposição como para o boi gordo.

Um ano marcado por altas

Mercado de reposição

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Como exemplo, para o bezerro anelorado de 7,0@, a alta foi de 19,3%, comparando-se as médias de dezembro de 2012 com a do mesmo mês do ano vigente. Nesse mesmo período, a alta para o boi gordo foi de 17,2%.

A inflação (IGP-DI), que no mesmo período está próxima de 5,4%, mesmo em altos patamares, ficou abaixo das valorizações do boi gordo e reposição. Figura 1.

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Inflação Boi gordo Bezerro (7,0@)

O bezerro comercializado em 2013, proveniente da estação de monta de 2011, teve uma oferta restrita.

Figura 1. Variação da inflação (IGP-DI), boi gordo e bezerro (7,0@), em São Paulo, com base 100 em dezembro de 2012.

FONTE: FGV / SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

Antonio Guimarães de Oliveiraé engenheiro agrônomo e analista da

Scot Consultoria





Mercado de reposiçãoSaiu na frente o invernista que repôs o rebanho em 2012 e vendeu o boi gordo em 2013, e o criador que fez seus investimentos na estação de monta passada, se antecipando ao período altista, usufruindo da alta no momento adequado.

O que vem pela frente

Tudo indica um mercado altista para 2014.

Pelo lado da reposição a oferta deve continuar restrita, tendo em vista que em 2012 a participação de matrizes no abate foi ainda maior que em 2011.

Os maiores investimentos na cria devem ser feitos na atual estação de monta, motivado pelo mercado em alta, o que deve gerar uma melhor oferta de animais de reposição, a princípio, a partir de 2015.

Com um cenário de bons preços no mercado de reposição para 2014, a atividade da cria começa a trabalhar com margens melhores e pode colher bons frutos para a próxima safra de bezerros.

Entretanto, para o pecuarista que trabalha com recria e engorda, o momento é de cautela, pois os animais de reposição, que representam a maior parte do seu custo, devem continuar em patamares elevados no próximo ano.

A atividade da cria começa a trabalhar com margens melhores e pode colher bons frutos para a próxima safra de bezerros.

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Mercado de carne bovina

As vendas de carne bovina cresceram em 2013 e sustentaram o mercado do boi gordo mesmo com o aumento dos abates.

A situação macroeconômica do país não é das melhores, com inflação em alta, aumento da taxa de juros e expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5% (Relatório Focus - Banco Central), abaixo da média da América Latina, estimada em 2,7% pelo Fundo Monetário Internacional. Ainda assim, a demanda interna por carne bovina surpreendeu.

Considerando 52 semanas de acompanhamento de preços dos cortes sem osso no mercado atacadista, em 35 delas, 67,0% do período, os preços estiveram maiores que os de 2012.

No varejo, os preços maiores foram menos frequentes e ocorreram em 32 semanas.

Venda de carne bovina foi o pilar de sustentação da cotação da arroba do boi gordo

No varejo, os preços maiores foram menos frequentes e ocorreram em 32 semanas.

Figuras 1 e 2.

Embora a margem da indústria frigorífica que desossa tenha ficado, na média do ano, em 23,2%, quatro pontos percentuais menor que a de 2012, é preciso considerar que o número de 2013 foi construído sobre um custo de matéria prima, boi gordo, 7,3% maior, na média dos doze meses.

Considerando somente o segundo semestre, a cotação da arroba do boi gordo ficou 12,2% mais alta este ano, atingindo o maior valor nominal da história, R$115,00/@, e foi justamente o período em que a margem da indústria voltou a crescer (figura 3).

Ou seja, a carne sustentou o resultado do frigorífico.

Figura 1. Comparação entre os preços semanais em 2013 e 2012, no mer-cado atacadista em São Paulo.


Alex Santos Lopes da Silvaé zootecnista e consultor

da scot [email protected]

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Mercado de carne bovina

Perspectivas

A expectativa para 2014 é mais uma vez de consumo bom. Anos eleitorais geralmente são marcados por medidas de estímulo ao consumo.

O aumento do salário mínimo em 6,6%, superior à inflação de 2013 calculada pelo IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo) em 5,8% (de novembro a novembro), que entrará em vigor em janeiro de 2014, certamente gerará algum reflexo positivo no consumo de carne bovina.

Além disso, eventos como a Copa do Mundo geram efeitos semelhantes aos de feriados e datas comemorativas, com aumento no consumo.

Entretanto, é preciso ficar atento ao cenário macroeconômico.

A previsão é que 2014 termine com crescimento do PIB em 2,0%, segundo o Relatório Focus, taxa menor que a estimada para 2013. A geração de riquezas do país está baseada fortemente no consumo interno.


Figura 3. Margem da indústria frigorífica, considerando a receita de venda da carne sem osso, couros, sebo, miúdos e subprodutos e o preço pago pela arroba do boi gordo.

Figura 2. Comparação entre os preços semanais em 2013 e 2012, no mercado varejista em São Paulo.

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A expectativa para 2014 é mais uma vez de consumo bom. Anos eleitorais

geralmente são marcados por medidas de estímulo ao consumo.



SCOT CONSULTORIA edição 1058 - 30 de dezembro de 2013 a 5 de janeiro de 2014


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Proteínas alternativas

Após crise nos dois últimos anos, a criação de suínos voltou a apresentar bons resultados em 2013.

Os preços foram um dos principais fatores positivos. Nas comparações mensais, as médias dos preços pagos aos produtores paulistas pelo suíno vivo em 2013 não ficaram abaixo dos preços vigentes em 2012 em nenhuma ocasião.

Em junho, a valorização em doze meses foi de 42,8%, a maior do ano.

Na média anual, os preços recebidos pelos suinocultores em São Paulo foram 24,0% maiores que em 2012, alta significativamente maior que a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo), de 5,8% (de novembro a novembro).

Além disto, os custos com alimentação

Resultados melhores na suinocultura

ficaram menores, principalmente devido ao milho mais barato, em função da maior disponibilidade no mercado interno.

A relação de troca entre o quilo do suíno vivo e o quilo do milho ficou, em média, 39,9% maior no comparativo entre os anos.

No comércio internacional, a abertura do mercado japonês, maior comprador mundial de carne suína, deverá ser um alento para as indústrias e os produtores brasileiros para 2014.

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Figura 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado em São Paulo, em R$/@.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

A relação de troca entre o quilo do suíno vivo e o quilo

do milho ficou, em média, 39,9% maior no comparativo

entre os anos.

Gustavo Aguiaré zootecnista e consultor da Scot Consultoria

[email protected] Augusto Maia, economista em treinamento na

Scot Consultoria.

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Proteínas alternativasPreços melhores ao avicultor

O avicultor conseguiu trabalhar mais folgado em 2013. O alívio veio pelos preços maiores pagos pela ave viva durante todo o ano e pela redução dos custos de produção.

Na média, os preços pagos pelo frango vivo em São Paulo foram 18,6% maiores que em 2012. A cotação média foi de R$2,47/kg, ante R$2,08/kg em 2012.

Apenas em dois meses, em novembro e dezembro, foram registradas cotações menores na granja, frente a 2012.

O aumento do consumo interno fez com que os preços se mantivessem em patamar alto. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC), o volume exportado de janeiro a novembro registrou leve recuo, de 0,4%, na comparação anual.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estimativas da Scot Consultoria, os abates em 2013 foram de aproximadamente 5,5 bilhões, com crescimento ao redor de 5,5%. Um recorde.

Com o cenário positivo internamente, a manutenção da atividade foi favorecida pela queda das cotações do milho.

A relação de troca entre o quilo da ave e o quilo do milho ficou, em média, 34,7% maior em 2013, quadro positivo para os produtores.

Ovos: desvalorização no final do ano

O último ano foi atípico no mercado de ovos, quanto à sazonalidade das cotações.

Estimulado pelo bom nível de preços observado no último trimestre de 2012, as bases produtivas aumentaram a quantidade de galinhas poedeiras e, consequentemente, de ovos produzidos no primeiro semestre de 2013.

Com isso, os preços começaram o ano elevados e recuaram no decorrer dos meses, influenciados pela queda de consumo.

Sazonalmente se observa um aumento nas cotações no segundo semestre, devido ao aumento da demanda pelo produto, tanto por parte das indústrias, quanto do varejo.

Apesar da movimentação de baixa observada no segundo semestre de 2013, a média dos preços pagos ao avicultor de postura paulista ficou 18,2% maior no ano, frente a 2012.

A cotação média da caixa com 30 dúzias foi de R$53,90, frente a R$45,60 em 2012.

A partir de dados do IBGE, a estimativa é de estabilidade para as bases produtivas no consolidado do ano, com números finais de aproximadamente 510 milhões de poedeiras e 2,7 bilhões de dúzias produzidas, o que deve manter o mercado firme no primeiro semestre de 2014.

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Figura 2. Preços médios mensais pagos pelo frango vivo em São Paulo, em R$/kg. Figura 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias, na granja em São Paulo, em R$.

FONTE: SCOT CONSULTORIA FONTE: SCOT CONSULTORIA







http://www.scotconsultoria.com.br/loja/livros/86/encontro-da-pecuaria-leiteira-da-scot-consultoria-2013



O mercado do couro verde trabalhou 2013 em alta. O preço médio em dezembro foi de R$2,40/kg para o produto de primeira linha no Brasil Central. Este valor é 50,0% maior que a cotação média vigente em janeiro.

Considerando a inflação, medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), o preço médio das peles em 2013 foi de R$2,10/kg, 26,9% maior que em 2012, quando a cotação ficou em R$1,65/kg.

Em 2013, de janeiro a setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o abate de bovinos aumentou 11,8%, em relação ao mesmo período de 2012.

Mesmo com os abates em alta, as valorizações do couro ocorreram devido à boa demanda no último ano, principalmente no mercado externo. De janeiro a novembro foram exportadas 441,2 mil toneladas, aumento de 21,2%, na comparação com o mesmo período de 2012.

O dólar em alta colaborou com os embarques. A cotação média em 2013 foi de R$2,16, acréscimo de 10,2% na comparação com 2012.

Para 2014, as expectativas para o câmbio, segundo o relatório Focus, do Banco Central, apontam para uma cotação média ao redor de

Hyberville Paulo D’Athayde Netoé médico veterinário, mestrando em administração

de organizações e consultor da Scot [email protected]

R$2,38, o que representaria um aumento anual de 10,3%, fator positivo para as exportações.

Espera-se que a oferta de bovinos terminados seja menor em 2014, devido aos abates de fêmeas em alta nos últimos anos. Isto deve colaborar com os preços dos couros, se a demanda externa se mantiver boa.

SeboO mercado de sebo sentiu a maior oferta gerada pelos abates em alta.

Considerando valores deflacionados pelo IGP-DI, houve recuo de 10,8%. O preço médio em 2013 foi de R$1,73/kg no Brasil Central, sem imposto, ante R$1,94/kg no ano anterior.

Foi o segundo ano de recuos nas cotações do derivado. Entre 2011 e 2012 a desvalorização real foi de 7,7%. Naquele ano os abates aumentaram 7,8%, segundo o IBGE.

Já entre 2010 e 2011, a redução de 1,5% nos abates colaborou com a valorização do sebo, que subiu 17,6% naquele ano, também influenciado por preços mais altos da soja, que compete com o derivado na produção

Direções opostas no mercado de derivados em 2013

Couro e sebo

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1,78

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1,65

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1,90

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2,10

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2010 2011 2012 2013

sebo couro

Figura 1. Preços médios do couro verde de primeira linha e do sebo no Brasil Central, em R$/kg, deflacionados pelo IGP-DI.


de biodiesel.

Em 2013 a soja teve desvalorização real de 5,2%, considerando Paranaguá-PR como referência, o que colaborou com a pressão de baixa observada no mercado do sebo.

Para 2014, a menor oferta de sebo, devido à redução esperada para os abates, pode gerar um ano de preços mais firmes para o derivado.





Olhando em retrospectiva a movimentação de 2013 no mercado de boi gordo, a impressão que fica é que foi um ano de consolidação definitiva da arroba em patamares acima dos R$100,00 em São Paulo.

A safra de 2013 teve início praticamente tabelada, sem nenhuma volatilidade, e em janeiro, fevereiro e março os preços em São Paulo oscilaram entre R$97,00/@ e R$98,00/@. A partir daí, mesmo com a safra caminhando, os preços não cederam e até ganharam sustentação, subindo acima de R$100,00/@ em abril, porém, retomando as mínimas do ano novamente ao redor de R$97,00/@ durante maio, finalizando assim uma safra de baixa volatilidade e preços sustentados.

Essa dificuldade de se impor quedas de preços no físico não esteve relacionada com a falta de animais para o abate. Pelo contrário, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a junho de 2013 o Brasil abateu 16,8 milhões de animais, alta de 13,0% frente a 2012. Ou seja, a disponibilidade de animais para abate aumentou, porém, o apetite da indústria

Leandro Bovo é médico veterinário, pós-graduado pela espm,

mba em finanças pelo ibmec-sp.

aumentou em maior proporção. A retomada de plantas antes desativadas após a melhora das margens em 2012 foi importante para a sustentação de preços na safra de 2013.

Outro dado que chamou muito a atenção foi a participação das fêmeas nos abates totais, que no primeiro semestre de 2013 foi de 46,1%, superando o recorde do primeiro semestre de 2006, de 45,0%, o que marcou o fundo do poço da fase de baixa do último ciclo pecuário. Os dados semestrais contêm um percentual maior do que os anuais, já que é no primeiro semestre que a maioria das fêmeas é descartada após a estação de monta e com a melhora dos índices zootécnicos do rebanho brasileiro aumenta o descarte de fêmeas menos produtivas. Apesar disto, a quebra do recorde de 2006 deve ser analisada como um sinal amarelo se acendendo para a produção de bezerros dos anos subsequentes.

No segundo semestre os preços foram ganhando sustentação e, à medida que a entressafra ia caminhando, os preços subiam e deixavam o nível de R$100,00/@ cada vez mais longe. Julho teve preços médios a R$102,66/@, agosto a R$101,41/@, setembro a R$106,73/@, outubro a

2013 guardou o melhor para o final!

Mercado futuro

R$109,16/@ e novembro a R$108,56/@, no que se configurava, até então, como uma entressafra normal, já que a estabilidade do número de animais confinados em relação a 2012 e o maior apetite da indústria fizeram com que os preços ganhassem sustentação ao longo dos meses. Já o finalzinho do ano, por sua vez, configurou-se na melhor realidade, tanto para os pecuaristas como para a indústria.

Dezembro merece um parágrafo à parte no ano de 2013, pois, até o momento (meados de dezembro) ele vem representando uma das poucas oportunidades em que proporcionam preços muito bons, tanto para a indústria, como para os pecuaristas.

Analisando-se a margem no mercado interno, a verdade é que a situação é bem mais favorável à indústria, já que a carne subiu proporcionalmente muito mais do que os preços do boi gordo, levando a margem para as máximas históricas. Acompanhe na figura 1 a evolução dos preços da arroba em São Paulo (linha) e a margem da indústria (área sombreada), medida pela diferença entre o preço da carne com osso e o preço do boi gordo em R$/@.

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Figura 1. Evolução dos preços da arroba em São Paulo (linha) e a margem da indústria (área sombreada).A diminuição da disponibilidade de animais confinados, aliada à baixa oferta de animais de pasto fez com que os preços da arroba subissem forte em dezembro, porém, a alta no preço da carne foi ainda maior, inclusive fazendo nova máxima histórica nos preços nominais da carne com osso, a R$7,72/kg, deixando assim ainda espaço para maiores valorizações da arroba.

Em termos de oportunidades de negociação em bolsa, 2013 deixou a desejar, já que foram poucas as situações em que o mercado futuro embutiu ágio significativo em relação ao preço à vista, porém, a situação atual da curva de preços para 2014 é exatamente o oposto disso. A julgar pelas expectativas com relação à carne no mercado interno para 2014, com Copa do Mundo e eleições, e de um cenário bastante favorável para as exportações, com demanda firme dos compradores externos, além de possibilidades reais de abertura de novos mercados, podemos esperar preços bastante sustentados no ano que entra.

Essa realidade já é refletida na curva de preços futuros que, atualmente, já tem níveis 10,0% acima de 2013, proporcionando boas oportunidades para travar preços para 2014, sobretudo na safra.

Nova máxima histórica nos preços nominais da carne com osso, a R$7,72/kg, deixando assim ainda espaço para maiores valorizações da arroba.

Mercado Futuro

FONTE: BLOOMBERG





Em 2013, a alta da arroba do boi gordo aqueceu o mercado da reprodução animal

Reprodução animal

Em 2013, a alta do preço da arroba do boi gordo nos meses dedicados à estação de monta aqueceu o mercado da reprodução animal.

A reação da cotação do boi gordo na entressafra valorizou as receptoras. A receptora é comercializada pelo equivalente a 23 arrobas de boi gordo. Essa indexação diminuiu o volume de negócios.

A oferta de reprodutores em 2013 aumentou em relação a 2012 e a demanda acompanhou esse crescimento. A partir de setembro, houve um incremento na quantidade de leilões, com boa liquidez.

Insumos para reprodução

Em relação ao mercado de insumos para reprodução, estima-se um incremento das vendas em 10,0% sobre o volume comercializado em 2012. O mercado do boi gordo com cotações em patamares acima dos verificados em 2012 influenciou o aumento das vendas de insumos.

A comercialização de sêmen bovino tem aumentado gradativamente ao longo dos anos. Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), as vendas cresceram 65,4% entre 2008 e 2012.

O investimento em tecnologia tem sido uma das frentes de desenvolvimento da pecuária brasileira, diante das limitações ambientais e pressão econômica, que afetam a atividade.

A expectativa é de mercado firme para o boi gordo em 2014, o que deverá continuar estimulando o mercado de reprodução.

Em 2013, a alta da arroba do boi gordo nos meses próximos à estação de monta aqueceu o mercado da reprodução animal.

FONTE: SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR *MÊS DE DEZEMBRO DE 2013 FOI CONSIDERADO ATÉ O DIA 18.

Figura 1. Preço médio das receptoras desde dezembro de 2012*, em R$/cabeça, em São Paulo.

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Priscila Montanherié médica veterinária e analista da

Scot [email protected]

FONTE: ASBIA / SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

Figura 2. Evolução da comercialização de sêmen de bovinos de corte nos últimos anos, em milhões de doses.

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2010 2011 2012





Após o aumento das exportações em 2012, tanto em volume como em faturamento, tivemos um ano ainda melhor em 2013.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até novembro, o Brasil exportou 1,63 milhão de toneladas equivalente carcaça (tec) em carnes in natura, industrializada e salgada. Isto representa um aumento de 19,3% em relação ao verificado em igual período de 2012 (1,37 milhão de tec).

Com relação ao faturamento, atingimos o recorde da série. Até novembro, a receita com os embarques dos produtos citados atingiu US$5,43 bilhões, 15,0% acima do registrado no mesmo período de 2012 (US$4,72 bilhões).

Considerando todos os produtos cárneos, incluindo os miúdos e tripas, o faturamento até novembro foi de US$6,04 bilhões, a única vez em que ultrapassamos a barreira dos US$6,0 bilhões, mesmo computando dezembro em anos anteriores.

Veja na figura 1 a evolução do volume exportado e faturamento das exportações da carne bovina in natura, industrializada e salgada de janeiro a novembro dos últimos dez anos.

Recorde de faturamento em 2013 e bom horizonte para 2014

Exportações de carne bovina

Figura 1.Faturamento (eixo esquerdo) e volume (eixo direito) das exportações de carne bovina (in na-tura, industrializada e salgada), de janeiro a novembro, na última década.

FONTE: MDIC / SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

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Faturamento (US$ milhões) Volume (mil tec)

Gustavo Aguiaré zootecnista e consultor da Scot Consultoria

[email protected]





Exportações de carne bovina

Os pontos que colaboram com esta visão são a perspectiva de boa produção de carne no Brasil em 2014, mesmo com a tendência de redução no abate de fêmeas, e a provável redução ou estabilidade das exportações de importantes participantes do mercado internacional.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as projeções iniciais apontam que os Estados Unidos devem ter uma redução de 6,5% nos embarques em 2014. Para a Austrália, a perspectiva é de aumento de 1,0%, mas pode ser revista em

O preço médio da tonelada exportada caiu.

A queda foi de 3,7%, com a tonelada equivalente carcaça passando de US$3.452,95 na média de janeiro a novembro de 2012 para US$3.324,66 no mesmo período de 2013.

Principais clientes

Na tabela 1 estão os principais clientes da carne brasileira em 2013, considerando a carne in natura.

Não houve grandes alterações em relação aos principais clientes do ano passado. O ponto a ser ressaltado é o aumento das compras por Hong Kong.

Na sequência dos cinco maiores compradores apresentados na tabela 1, os aumentos nas importações frente ao mesmo período de 2012 foram de 20,0% (Rússia), 128,0% (Hong Kong), 77,0% (Venezuela), 2,0% (Egito) e 6,0% (Chile).

Com relação aos países que reduziram as compras, destaque para o Irã, cuja queda no ano foi de 26,0%, com a compra de 60,37 mil tec de carne in natura.

Perspectivas

As perspectivas para o Brasil em 2014, quanto ao mercado externo, são positivas.

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A queda do preço médio foi de 3,7%, com a tonelada equivalente carcaça passando de US$3.452,95 na média de janeiro a novembro de 2012 para US$3.324,66 no mesmo período de 2013

País Carne bovina in natura (tec) Participação

Rússia 366.149 26,3%

Hong Kong 258.596 18,6%

Venezuela 174.092 12,5%

Egito 162.808 11,7%

Chile 90.119 6,5%

Outros 341.629 24,5%

Total 1.393.393 100,0%

Tabela 1.Cinco principais clientes da carne bovina in natura brasilei-ra, de janeiro a novembro.

FONTE: MDIC / COMPILADO PELA SCOT CONSULTORIA – WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

função de recentes problemas climáticos. Para o Brasil, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) espera que o faturamento com as exportações, incluindo miúdos e tripas, atinja a marca de US$8,0 bilhões, um aumento da ordem de 20,0% em relação a 2013.

As perspectivas para o Brasil em 2014, quanto ao mercado externo, são positivas.





Scot Consultoria no Facebook

Bom domingo a todos!

Dia 1 de agosto de 2013

Fonte: www.Facebook.com/rubinho.catenacci

Laura Amorim Martins: Oh beleza... elegância!

Mauricio Canzian: Família linda, mas que pena, em extinção...

Wagner Lopes: Que coisa mais linda...

Rafhael Carvalho: São minhas preferidas, Arara azul grande! Anodorhynchus hyacinthinus, existem dois tipos, uma maior que vive no Pantanal e outra menor, que vive no Nordeste brasileiro.

Fonte: Scot conSultoria – www.ScotconSultoria.com.br

Dia 16 de outubro

Para quem teve uma segunda-feira difícil!

Lúcio Martins Parreira: Boa!

Fonte: Scot conSultoria – www.ScotconSultoria.com.br

Letícia Martins Fernandes: kkkkk que fofa.

José Antonio Albino: Luna Brendaria Gastelum mira a ti que te laten las vacas, propón unas así en tiza. (Luna Brendaria Gastelum, olhe para você que “bate” nas vacas, proponho uma assim)

Brendaria Gastelum: Me encantaría! Debo controlar me para no cepillarlas y bañarlas jajajajaja. (Adoraria, tenho que me controlar para não banhá-las e escová-las! Hahahaha)

Dale Durchholz: I just love this picture; it looks like this cow is really enjoying a little “back rub!” (Eu adoro essa imagem; parece realmente que a vaca está gostando da “massagem nas costas”!)

Scot Consultoria: Mr Dale, this is a technique of animal welfare production! (Senhor Dale, essa é uma técnica de bem-estar animal na produção!)

Dia 27 de setembro

Um excelente dia a todos!

Foto enviada por Márcio Zanúncio - Fazenda Baia do Paca - Corumbá - MS.

Faça como ele e contribua para divulgarmos as imagens do campo!

Envie para: [email protected]

Fonte: márcio Zanúncio - FaZenda baia do Paca - corumbá – mS

Doni Cida Souza: Show, muito boa a foto!

Pedro Pontalti: A mula está parecendo um submarino.

Carlos Albano Hercoton: O cavalo pantaneiro é imbatível, em seu ambiente.

Scot Consultoria: Nossos amigos sempre enviam fotos belíssimas como esta. Fique à vontade para participar também!



http://www.scotconsultoria.com.br/servicos/6/avaliacoes-e-pericias.htm



Segundo o Índice Scot Consultoria de Custo de Produção da Pecuária de Corte, os custos da atividade que adota pouca tecnologia aumentaram 9,2% em 2013 (média de janeiro a novembro), em relação ao mesmo período de 2012.

Para a atividade com aplicação crescente de tecnologia, os custos aumentaram 5,4% no mesmo período.

Apesar do milho mais barato em 2013, na comparação com 2012, o aumento dos custos com mão de obra, combustíveis, suplementos minerais e alimentos concentrados proteicos pesaram nos custos totais.

Preço do farelo de soja em patamar elevado em 2013

As cotações do farelo de soja se mantiveram em patamares elevados em 2013.

Apesar da pressão de baixa sobre os preços da soja grão, a boa demanda por farelo, tanto no mercado interno como para exportação, manteve o mercado aquecido, dando sustentação aos preços.

Custos de produção da pecuária de corte

Em São Paulo, a tonelada do farelo de soja foi comercializada, em média, por R$1.099,13 em 2013, 3,1% mais em relação ao preço médio de 2012.

A alta do farelo de soja puxou para cima os preços dos demais farelos e caroços.

Recorde nas vendas de fertilizantes

De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), no acumulado de janeiro a novembro de 2013 foram vendidas 29,13 milhões de toneladas de adubos, 5,2% mais em relação ao mesmo período do ano passado.

Lembrando que as vendas totais em 2012, de 29,53 milhões de toneladas, foram recordes.

Para 2013, a expectativa é de que o volume fique próximo de 31,00 milhões de toneladas comercializadas. Até o fechamento desta edição, os números referentes às vendas de adubos em dezembro de 2013 não estavam disponíveis.

Figura 1 . Preços médios do farelo de soja em São Paulo (eixo da esquerda, em R$/t) e da soja grão (eixo da direita, em R$/saca de 60kg).

Insumos Rafael Ribeiro de Lima Filhoé zootecnista e consultor da


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farelo de soja soja grãoFONTE: SCOT CONSULTORIA - WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR





Apesar da boa demanda por adubos no mercado brasileiro, as quedas de preços dos fertilizantes e matérias primas no mercado internacional pressionaram as cotações para baixo em 2013. Os estoques internos elevados deram sustentação ao cenário de baixa.

O preço médio da ureia agrícola ficou em R$1.214,73 por tonelada em São Paulo em 2013, 3,6% menor em relação à média de 2012.

Para o cloreto de potássio a queda foi de 8,7% em 2013, na comparação com 2012. A tonelada do adubo foi comercializada, em média, por R$1.276,21.

Para os fertilizantes fosfatados foi verificada valorização de 0,9%, em média, no mesmo período. O superfosfato simples e o DAP puxaram os aumentos.

Expectativas para 2014

A boa disponibilidade de milho no mercado brasileiro na temporada 2013/2014 é um fator baixista para os preços do grão.

Por outro lado, a previsão de redução da área plantada com a cultura nos Estados Unidos em 2014/2015 poderá mexer com as cotações.

Para o farelo de soja, a boa demanda mundial deverá continuar dando sustentação aos preços. De qualquer modo, vale lembrar que a expetativa é de preços mais baixos para a soja grão em 2014, em função do aumento da oferta e recomposição (parcial) dos estoques mundiais.

Os custos de produção da pecuária de corte de baixa tecnologia aumentaram 9,2% em 2013 (média de janeiro a novembro), em relação ao mesmo período do ano passado.

Insumos

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O preço médio da ureia agrícola ficou em R$1.214,73 por tonelada em São Paulo em 2013, 3,6% menor em relação à média de 2012.





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O MOMENTO É DE ACERTARA PRODUÇÃO

Estamos celebrando através dos textos contidos nesses anais, o Encontro de Criadores da Scot Consultoria.

A ideia da reunião de criadores surgiu em São Paulo, num outro encontro promovido pela Scot Consultoria - Encontro de Analistas da Scot Consultoria.

Um dos debatedores, Luciano Vacari, durante os embates, proferiu a expressão “apagão da cria”. Na plateia, cobrindo o evento, estava Moacir José, da Revista DBO Rural, que na hora captou a mensagem “Apagão da cria, o que é isso?!“.

Deu samba. O debate não se resumiu àquele encontro, virou matéria de revista e se propagou. A semente lançada no evento, fruto das discussões, ganhou o mundo. Vasto mundo. Era preciso alertar o setor de que a cria precisava de tanta atenção quanto a recria, a engorda em pasto e o confinamento de bovinos.

Bem, se nada for feito a pujante pecuária brasileira sofrerá um colapso por falta de bezerros. É preciso uma mudança. É tempo de mudar.

Que a mudança virá, sabemos, mas que venha em proveito do fazendeiro, do pecuarista.

Que assim seja.

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http://www.scotconsultoria.com.br/loja/livros/5/encontro-de-criadores-da-scot-consultoria



Agricultura

A maior disponibilidade de soja na safra 2013/2014 e a recuperação parcial dos estoques mundiais diminuiu, em parte, a pressão sobre os preços do grão.

O Brasil, a Argentina e os Estados Unidos, maiores produtores mundiais, deverão colher, respectivamente, 7,3%, 10,5% e 7,4% mais soja em 2013/2014, em relação à safra 2012/2013. Os números são do Departamento de Agricultura dos Estados (USDA) e foram divulgados no relatório de oferta e demanda de dezembro de 2013.

Com isso, a expectativa é de que os estoques mundiais aumentem 17,3% em 2013/2014, em relação a 2012/2013.

No mercado interno, o preço médio da soja ficou praticamente estável em 2013, na comparação com a média de 2012.

Em Paranaguá, no Paraná, a saca de 60 quilos do grão ficou cotada em R$67,40 na média de janeiro a dezembro de 2013, frente aos R$67,42 por saca na média de 2012.

Os picos de preços e as oscilações em cada ano, no entanto, foram bem diferentes. Veja a figura 1.

Milho e soja em 2013 e 2014

Rafael Ribeiro de Lima Filhoé zootecnista e consultor da


Em 2013, o maior preço, de R$76,00 por saca, foi registrado em agosto e também na primeira semana de dezembro. Em 2012, o pico de preço foi de R$92,00 por saca, em agosto.

A expectativa de recomposição dos estoques mundiais é um fator baixista para o preço da soja em médio e longo prazos, em especial quando a colheita começar na América do Sul, a partir do final de janeiro de 2014.

O bom desenvolvimento das lavouras brasileiras até o momento também cria uma expectativa positiva acerca da disponibilidade do grão no país.

O Brasil, a Argentina e os Estados Unidos, maiores produtores mundiais, deverão colher, respectivamente, 7,3%, 10,5% e 7,4% mais soja em 2013/2014, em relação à safra passada (2012/2013).

Figura 1. Preços médios da soja grão em Paranaguá, no Paraná, em R$/saca de 60 quilos.

FONTE: SCOT CONSULTORIA - WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR

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É preciso, porém, ficar de olho na demanda mundial, que, até então, tem se mostrado firme e dado sustentação aos preços.

MILHO

A maior disponibilidade de milho no Brasil na última temporada (2012/2013) refletiu em queda do preço do cereal.

Além do clima favorável, que colaborou com uma boa produtividade na primeira safra, a área plantada e a produção aumentaram consideravelmente na segunda safra, pressionando para baixo as cotações no mercado interno.

Na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos ficou cotada em R$26,65 em 2013 (média anual), frente aos R$29,98 por saca de média em 2012.

Cabe destacar que no último trimestre de 2013, os preços do milho reagiram, diante do bom volume exportado pelo Brasil.

No acumulado de janeiro a novembro de 2013 o país exportou 23,61 milhões de toneladas. Foram 6,61 milhões de toneladas, ou 38,9% a mais, frente ao mesmo período de 2012.

Em dezembro, as exportações brasileiras diminuíram em função da concorrência com o milho norte-americano. Com isso, os preços do grão perderam a sustentação.

Do lado da oferta, os estoques brasileiros de passagem estimados no final de 2013 foram elevados. O volume estimado é de 12,0 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), frente as 5,9 milhões de toneladas estocadas no final de 2012.

O estoque de passagem elevado é um fator baixista para os preços do milho no primeiro trimestre de 2014, considerando a colheita da safra de verão.

Figura 2. Preços médios do milho grão na região de Campinas, em São Paulo, em R$/saca de 60 quilos.

Foram 6,61 milhões de toneladas de milho, ou 38,9% a mais, frente ao mesmo período de 2012.

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Agricultura

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FONTE: SCOT CONSULTORIA - WWW.SCOTCONSULTORIA.COM.BR



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