Boletim 28

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Av. Pe. José de Anchieta, 109 – (16) 9963-2524 Dias de Culto: Sábados – 19h30 : Reunião de jovens Domingos: 10h – EBD 19h Culto dominical Pastor Wilson Porte Junior [email protected] – Boletim 29/09/2013 Por John MacArthur “Tudo o que você preci- sa é de amor”, assim canta- vam os Beatles. Se eles ti- vessem cantado sobre o amor de Deus, a frase re- velaria uma certa verda- de. Mas aquilo que a cultu- Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda a im- pureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”. A simples ordem do verso 2 (“E andai em amor, como também Cristo vos amou”) resume toda a obri- gação moral do cristão. No fundo, o amor de Deus é o único princípio que de- fine completamente o de- ver do cristão, e este tipo de amor é exatamente “tudo o que você precisa”. Roma- nos 13:8 diz, “porque quem ama aos outros cumpriu a lei”. Os mandamentos re- sumem-se a estas palavras: Amarás o próximo como a ti mesmo, já que o amor é o ra popular diz ser amor, não se trata, na verdade, de um amor autêntico, é antes uma verdadeira fraude. Longe de ser “tudo o que precisa”, é algo que deve evitar a todo o custo. O apóstolo Paulo fala- -nos sobre esse tema em Efésios 5:1-3. Ele escreveu: O Verdadeiro Amor Pastoral

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Boletim semanal da Igreja Batista Liberdade em Araraquara

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Av. Pe. José de Anchieta, 109 – (16) 9963-2524

Dias de Culto:

Sábados – 19h30 :Reunião de jovens

Domingos: 10h – EBD

19h – Culto dominical

Pastor Wilson Porte Junior

[email protected] – Boletim 29/09/2013

Por John MacArthur

“Tudo o que você preci-sa é de amor”, assim canta-vam os Beatles. Se eles ti-vessem cantado sobre o amor de Deus, a frase re-velaria uma certa verda-de. Mas aquilo que a cultu-

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda a im-pureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”.

A simples ordem do verso 2 (“E andai em amor, como também Cristo vos amou”) resume toda a obri-gação moral do cristão. No fundo, o amor de Deus é o único princípio que de-fine completamente o de-ver do cristão, e este tipo de amor é exatamente “tudo o que você precisa”. Roma-nos 13:8 diz, “porque quem ama aos outros cumpriu a lei”. Os mandamentos re-sumem-se a estas palavras: “Amarás o próximo como a ti mesmo, já que o amor é o

ra popular diz ser amor, não se trata, na verdade, de um amor autêntico, é antes uma verdadeira fraude. Longe de ser “tudo o que precisa”, é algo que deve evitar a todo o custo.

O apóstolo Paulo fala--nos sobre esse tema em Efésios 5:1-3. Ele escreveu:

O Verdadeiro AmorPastoral

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cumprimento da lei.” Gála-tas 5:14 ecoa a mesma ver-dade: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: “Amarás ao teu pró-ximo como a ti mesmo.” Da mesma maneira Jesus ensi-nou que toda a lei e profe-tas dependem de dois prin-cípios básicos sobre o amor – o primeiro e o segundo mandamentos (Mt. 22:38-40). Em outras palavras: “e, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.” (Cl 3:14).

Quando o apóstolo Pau-lo nos diz para caminhar no amor, o contexto revela-se em aspectos positivos, pois ele fala-nos sobre sermos bons uns para os outros, mi-sericordiosos e que nos per-doemos uns aos outros (Ef. 4:32). O modelo de tal amor, mais centrado nos outros que em si próprio, é Cris-to, que se entregou para nos salvar dos nossos pecados. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (João 15:13). E “amados, se Deus assim nos amou, tam-bém nós devemos amar uns aos outros.” (1 João 4:11).

Em outras palavras, o amor verdadeiro é sempre um sacrifício, uma entrega de nós mesmos, é misericordio-so, compassivo, compreen-sivo, amável, generoso e pa-ciente. Estas e muitas outras qualidades positivas e benig-nas (ver 1 Co. 13:4-8) são as

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”João 8:32

15 e 16novembro

Custo: R$ 90,00 – Inscrições: Aline/Patricia (Patão) – Vagas limitadas

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que as Sagradas Escrituras associam ao amor divino.

Mas reparemos no la-do negativo, também vis-to no contexto de Efésios 5. Aquele que ama os ou-tros verdadeiramente, como Cristo nos ama, deve recu-sar todo o tipo de amor fal-so. O apóstolo Paulo no-meia algumas destas fal-sidades satânicas. Elas in-cluem a imoralidade, a im-pureza e a ganância. A pas-sagem continua: “Nem tor-pezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não con-vêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem heran-ça no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos enga-ne com palavras vãs; por-que por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portan-to, não sejais seus compa-nheiros.” (Ef 5:4–7).

A imoralidade é, tal-vez, o substituto favori-to do amor na nossa atual geração. O apóstolo Paulo usa o termo grego porneia, o qual significa todo o tipo de pecado sexual. A cultu-ra popular tenta desespera-damente desvanecer a linha que separa o amor verda-deiro da paixão imoral. Mas tal imoralidade é uma per-versão total do amor verda-deiro, porque procura a au-togratificação em vez do

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”João 8:32

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bem aos outros. A impu-reza é outra perversão dia-bólica do amor. O apóstolo Paulo emprega aqui o termo akatharsia, o qual se refere a todo o tipo de imoralida-de sexual e impureza. Es-pecificamente, ele refere--se à sujidade, à impureza e à ganância, que são as ca-racterísticas particulares do companheirismo com mal. Este tipo de companhei-rismo não tem nada a ver com o amor verdadeiro, e o apóstolo afirma claramente que não tem lugar para ele no caminho do cristão.

A ganância é outra cor-rupção do amor que tem ori-gem no desejo narcisista de autogratificação. É exata-mente o oposto do exem-plo que Cristo deu quando “se entregou por nós” (v. 2). No verso 5, o apóstolo Pau-lo compara a ganância à ido-latria. Também isto não tem lugar no caminho do cristão e, de acordo com o verso 5, a pessoa culpada de tal peca-do “não tem herança no Rei-no de Cristo e de Deus.”

E tais pecados, diz o apóstolo Paulo, “nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos.” (v. 3). “Portanto, não sejais seus companheiros”, ou seja, daqueles que praticam tais coisas, diz-nos o verso 7.

Em outras palavras, não demonstraremos amor ver-dadeiro a não ser que seja-mos intolerantes com todas as perversões populares do amor.

Hoje em dia, a maioria das conversas sobre o amor ignora este princípio. “O amor” foi redefinido como uma ampla tolerância que ignora o pecado e que abra-ça o bem e o mal de igual forma. Mas isso não é amor, é apatia.

O amor de Deus não tem nada a ver com isso. Lem-bra-te que a mais supre-ma manifestação do amor de Deus é a Cruz, sinal que Cristo “vos amou, e se entre-gou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” (V. 2). A Sagrada Escritura explica o

amor de Deus em termos de sacrifício, de arrependimen-to pelos pecados cometidos e de reconciliação: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho pa-ra propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:10). Em outras palavras, Cristo con-verteu-se em sacrifício pa-ra desviar a ira de um Deus ofendido. Longe de perdoar os nossos pecados com uma tolerância benigna, Deus deu o seu Filho como uma ofer-ta pelo pecado para satisfa-zer a sua própria ira e justiça na salvação dos pecadores. Este é o coração do Evan-gelho. Deus manifesta o seu amor de uma forma que con-firma a sua santidade, justi-ça e misericórdia sem com-promisso. O amor verdadei-ro “não folga com a injusti-ça, mas folga com a verda-de.” (1 Co. 13:6). Este é o ti-po de amor, no qual fomos chamados para caminhar. É um amor que primeiro é pu-ro e depois, harmonioso.