BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra...

31
-,- -4' -. -__X . BOLETIM DE DIVULGAÇO N3 RESULTADOS DO PROGRAMA EXPERIMEN TAL DE FUMAGEM DE PESCADO POR 1ELENA MOTTA MA PU TO Instituto de Investigoço Pesqueira

Transcript of BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra...

Page 1: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

-,- -4' -.-__X .

BOLETIM DE DIVULGAÇO

N3RESULTADOS DO PROGRAMA EXPERIMEN TAL

DE FUMAGEM DE PESCADO

POR

1ELENA MOTTA

MA PU TO

Instituto de Investigoço Pesqueira

Page 2: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

O ]3oletim de div-ul'aço é urna publieaço doInstituto de Inveztigaço Pesqueira que tern por

objective ieva.r ao sector pesqueiro in1orrnaço

que The pode ser uti.].. Assirn, neste boletirn no

se pubiica apenas resultados dos trabaihos fei-

tos no IntItuto publicm-se tambéni trabaihos

.feito rias empresas ou noutros orgnsmo d.c sec-

tor pesquei.ro. O boletim twnbm divulga artigos

haseados em informaço con-dda na literatura térica especia].iada recebid.a pelo Departamento deDoouinentaço e Informaço.

O6pias adioionaio desta o outras publieaçes doInstituto de Investigaç.o Pesqueira devero serpedidos a:

Departamento de Documentaço e InI ormaço

Instituto de Investigaço PesqueiraCaixa Postal 4603

Avda. Mao Tse Tung 357

Maputo Moambique

Telefone: 74 21 12

Telex: 6497 Peixe mo

Page 3: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

Boletini de Divu.1gaço N°.

REtSULTADOS DO PROGRAMA. EXPERIMENTAL

DE JMAGE DE PESCADO

por

Helena Motta

Depto. de Tecnologia do Pe$cado

Dedicado ao Dirigente Nximo da Revoluço Moçwnbicana

SANORA MOISS MA.OBEL, assinalaxido o seu 50°. ari1versio

nataJicio.

Maputo, 29 de Setembro de 1983.

Page 4: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas
Page 5: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

INDICE

1. Introduço

2, Qbectivos do ProFarna

Materiaise M&{odos

3.2 - Nateriais

3.2.1 - Matria-pria

3.2.2 - Pumeixos

3.2.3 - Outros

3.3 -:Mtod.os

3.3.1 - Qualidade da xuatria-priwa

3.3.2 - Prepa'aço do pescado

3.3.3 - Tipos de Puiagem

3.3.4 - Ntodos de Controlo de Fumagem

3.3.5 - Pestes de Arxuazenaem

Resultados e Discueso

4,1 - Carao ten zaço da matx'ia-prima por tipo de Puinagem

4.2 - Pipos de Fumemos

4.3 - Qualidade da Matnia-pnima

4.4, - Preparaço da Maténia-pnima

4.5 - Tipos de Fumagem

4.6 - Resultados da Azinazenageza

Cono1uses e Reoomenii,oes 4 15

6, Agz?adecimentos

7. Bibliojrafia

ANEXO I : Esquemas dos funieiro

axo xi : o ui&todo simples da fuma1gom, Bazda-desezthada

16

17

4

4

6

9

Page 6: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas
Page 7: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

INTRODUÇO

A furnagem do pescado ê j um processo tradicional na matoria doe palees afr

canos e tern vind.o a sofrer a.Os poucos, levee mu.dançae de meihorainento na fo

ma, na técnica e nos materials. Em Moçaiubique, em especial, no eatâ to de-

senvolvida corno seria de esperar, porquanto se trata de uni método corn vanta-

geins ein zonas hlinidas na época das cinuvas, onde hA falta de sai e como f orma

do dar ao pescado seco um gesto especial,

Pelo que se conhece, em muitas zonas do pale, em especial, zonas do litoral,

a fwnagem é Leita a nIvel familiar e multo tesana mento: 'e pequeim fo-

gueira corn quai quer tipo de lenha, pr6xima de . pocluena quantidade de pes-

cado espetado riuma vera, inclinada sobre a fogueira, do modo a apanhar fumo

e calor durante algwnas horas. Já se viu pratioar oste processo no Sul (ITha

da Inhaoa), hA in.forrnaço de ele sor feito no Centro e Norte (Beira, Nampula)

e foi visto igualmente no hiago Niasea.

No hA por outro lado, tradiço nenhwna no que respeita a fwnagexn fria oumo

ria. Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido em No9anibiqae,

no tempo colonial, mas por portugueses.

ento que surge um programa que vise a aplicaç&o de conheciinentos existentes

sobre fuinagem e o meihorainento da tecnologia que ja é usada.

OBJECTIVOS DO ROGR

Foi feito um eetud.o de toda a informaçao existente sobre -o assunto e feita a

sua aplioaço à. realidade do país. Asaim, seleccionaran-se os segu.intes obje

tivos para a fumagern, tondo em conta o abasteoimento de proteina popule.ço

de zonas distantes do mar, onde raramente hA aceaso ao pesoado

1) Estado de técnicas e materials de Lumagern a estender a zonas piscícolas

do país e treinamento no campo.

Page 8: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

Etudo da, Frnaem conio processo alternativo paxa zonas hinidae ou cornfalta de sai.

Utilizaço da ±'urnagem para tr aformar o pescado de difícil conaimio qudo fresco, tal como o de FRACO e

Utilizaço da Pumagem para vaiorizaç&o do pescado a. Thn de rentabilizaros produtos e, consequenteinen-be, a Empresa que os fabrique.

3. & E MTODOS

3.2 - Naterials

3.2.1 - Na-tria-prirna

Nas experinoias que se realìzaram, ao longo do programa, forain utilizadasespecialmente as seguintes espcie8 (TA)3ELA I), classificadas qua.ntoà quatid.ade de gordura (Gorwo: 7-8% . mis; NEIO-Gorwo: 7-8 A 1% E ro: i Aci/o), atendendo . ixnportncia que oste factor tern no processo:

Page 9: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

TABELA. I - LISA-D!,S J1SPJCIIS QXJE

32.2 - Fumeios

a) Fumeiro "Âltona't, eai.i, construido de rnteriais 1ocair (barro, adobe,

chapa), onde e podem aplicar tabuleiros ou varees (ver t'i, i)

VDL(kR¡

NO CIETiLPICO

EW?OIES :: JGUA MARJS

CARA.PAU "I" T 'aehxti hu i 2. B I A 7-%

CAR&PAU tNtt Dccapen.s uCe])i. 2 B i A 7.'

TOR.O Cicarnu np, 3 O A 1%

TOEABO tuto 3a A i%

RATh Dc':t1s crP. O A 1%

BICtEDA j'lo A

CAVALP.I

FLLe11].: kuguxia 2 F I A 7-8%

oorvrî C l'io:! ruh. 2a0A 7-8%

DOUiJ\J)A ji; J.o: sc j 1 A 7-8%

WTEIC-A po1ci" 1LCC1 a3 1 A 7-8%

Lii'IGUAJ)O Ogioulina i A 7-8%

ATIiIiO Pl. t' e f'i iIicu I A 7-8%

SAIWIUJA PeUc. dob1,a P 1 A 7-/o

TAINI-IA3a O A 1%

MA.G1TNBA Husa keilee 3°. O A 1%

ATWI ñ'timu c I 7-8% OU MAIS

E8POIES DE JGUAS flJOR

OLABIAS L&o Spp. î 7-8% OU X&IS

sep. j 78% OU MtIS

Page 10: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

Puneiro Altonatt a s, metlieo, corn o controlo da. temperatura separadodo controlo de fumo, onde podem ser usados tabuleiros ou varees (rig. 2).Aqu.i, para facilitar a diferença, chamax-so-á de fuinoiro labora,torial.

Fuineiro de Taabor ad.aptad.o a partir de urn simples tambor de 200 litzos,corn tabuleiros circulares, aplicável, tanto para fuinagern quonte conio fria(riga 3e4).

3.2.3 - Oitros

A leEha obtida era da. madeira de cajueiro invariaveirnonte e de ou.tro tipode madeira sein resina. No gera]., toda a madeira tern produtos t6xicos comoos Bensipirenos que existem em pequenas quantidaies tais que no so do

grande iinportncia nos efeitos. A madeira resinosa confere apenas s.c pei-

xe um gosto mu.ìto desagradável.

o sa]. que se utiLtzou era niui,to grosso e sujo e a áua, corrente, limpa etratada corn cloro.

3,3 - Mtodo

3.3.1 - Qualidade da inatria-prima

Poi usada a. escala orgenoléptica (ou Hed6n.iea) que vai de O a 10 graus,apnao analisazid.o o peixe cru. Esta escala pode resumir-se corno 10 - ]xeolei].

te; 6 - Mu.jto Born 6 - Born; 4 - Mínimo aceitavel; 2 - Mau e O - Podre.

A qualidade comercial era. de 1a, até 3e., pertanto, utiliou-se todo o ti-po de variedade comercial.

33 2 - Preparaço do pescado

Urna enálise era feita a nina ainostra do lote sobre o qwl se ia exercer a

experincia erain obtid.o os tainanhos e pesos individuata da amostra do 30exemplares. O pescado podia ser aberto e eviscerado, apenas a.berto ou noser aberto nern eviscerado, consoante o sou tainanho ou peso individual.

Page 11: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

3.3.3 - Tipos de Punagem experimentados

No que concerne a metodos de processamento, na uem aplicou-se v4xios, v

riando consoante o tipo de produto final pretencLido.

Pumagem corn secagein

Ntodo exia'emamente simples, consta apenas do 'rna funagem corn urna pr-seoa-gem no fuineiro

O peixe devidainente tratado e introduzido no tuineiro que deve ter j. urna

temperatura de 30°C corn a lenlia em brasa. O peixe seca sern fumo durante urnahora, corn a temperatura a subir gradualmente at aos 100 - 110°C. Aqui &

introd.uzida a serradura e a temperatura, por mais 5-6 horas, desce a 60-70°C.

o peso deve baixar carca e 70% e o pescado, depois de a.rrefecido, & oolooa,.

do ein sacos de corda, juta ou rfia, e mantido em ambiente fresco e seco, is

to , urna humidade relativa de 65% a urna temperatura do 20-25°C. Aqui. uou-

-se todo o tipo de peixe de a

Pumagem-socagem corn salgagem

O mesmo processo da almea a), que apenas varia por antes de o peixe entrar

para a £urnaem, sor a slrnoura saturada (30% corn exoesso cte sal)

e o pesoado prwanece aqui durante 30 minutos. S15 depois d.c lavado rapida-

mente para se tirarem os excessos de cristais na superficie, o peixe & 0012

cado no fwneiro,

Aqui. usou-se igualmente todo o tipo de peixe.

e) Fumagem coni pr-secaexn ou pc5s-eecagrn

xperimentarazn-se ambos os processos, separadamente. No pri.meiro caso o pei-

xc foi arranjado e colocado ao sol durante cerca de meia hora, antes da fuin

gern. No segundo caso, depois da fumagem, o peixe ficou cerca de 24 horas ao

sol.

cl) Prod.uto "valorizado": corn matria-.prrn. de 1a born, ou tubaro e

Page 12: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

raia, o pescado, d.epois de aberto, eviscerado e limpo, era cortado em file-

tes de 1,5 a 2 cia de espessura, Dpois, era întrothizido nunia salinou.ra a

70-80% durante 7 minutos, retirado, lavado de novo e colocado no furnetìo. A

Í'uinagem 6 cjuente e o pescado deve ficar sempre em tabuleiros. A temperatura

&, fuuieiro 6 de 30°C quando o peixe l é introduzido1 Durante urna hora, d--se urna pré-seaaem, aumentando a temperatura até 80_9000. Aqut é introduzi.

da a serractura - inicia-se a fuma'em propriamente d.ita - e d,.xante 2-3 ho-

ras o pescado perwanece a urna teniperatu.ra de 60-70°C. Ao fini de uni total de

4 boras, o peixe reduz 25% do sou. peso inicial. Depois de arrefecido é emb.lade em pl,stico e introduzido em eleira (3-4°C) ou frîorí.t'ioo (-15°C).

3.3.4 - Método de Controlo da Fuinaem

Estava bem claro partida que, para a funiagem conta bastante a pratica încì

vidual de controlar a temperatura e a quaxitidade de fumo ao mesmo tempo, a-

través dc simples inanuseamento da lenha e. no jogar das aberturas do forno. 1r

te problema já no se puriha em relaço ao fumeiro laboratorial.

Aeixa, para os fumeiros artesanais, ora o seguinte o procedimento:

"Altena": a letha era colocada já em brasa no fumeiro e as portas inaiitidas

abertas. Para a temperatura subir a 90-100°C, sabia-se que se tinha de fechar

as portas e jogar corn a intensidade da leriha em brasa. Finalmente, a serractu-

ra era. introduzida e as portas fechadas. Moinent&nearnente a temperatura the-

va a 100-110°C e depois descia a 60-70°C. De qualquer nianoira, um controlo rjgoroso no aspecto do peixe, tinha de estar pernarientomente a ser feito.

Fumeiro de Tambor: o mesmo que em almea a), simplesmente, ueste caso sa-be-se que é grande a perda de calor atrvéz da chapa do furneiro, pelo quo se

tinha de manter o tambor mais tempo fechado, mas corn niais serradura, para e-

vitar a chaima. um ±"umeizo em que a lenha tern de ser muïto bern controlada,

pois facilmente se queima o pescado.

-

3.3,5 - Testes de Armazenagem

Considera-se qu.t dois tipos de annazenagem:

a) Em geleira ou frigorífico: ein que se aplica o pescado que se pretende va- -

Page 13: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

brizar. Depois de axx'efecido e empacotado em plástico, o pescado era coloca-

do na geieira (3-4°C) ou no frigoriuico (-15°C). Para o 1°. caso, o peixe era

exiithiado quarbo ao gosto e aspecto diariamente, e para o 20. caso, era exami.

nado seinanalment e.

b) Em iazém para todo o tipo de pescado fumado e seco, o peixe era coloca-

em sacos de juta, corda ou rfia, ou multo simplesmente era mentido ao a.r em

armarn seco e fresco. Seinainalmente era feito um teste oranolptico e urn tes

te huinidade, de urna amostra feita a este pescado.

0e testes ornolpticos forain fei-tos por 4 provadores corn pratica: a anioo1a

era colocada em &gua a f erver, corn 2% de sai, durante 15-20 minutos. Os prova

dores tinhain que julgar o aspecto, eheiro, goeto e textura, corn valoree de O

a 10 na escala hed.6n.tca.

4. ESBLT!OS E DiSOUSSÍZO

4.1 - Caracerjoda trifuma em

Na Tabela. II da página 11, encoritram-se os resultados obtid.os da experimenta

ço da rnat6ria-prirnn. por tipo de proceseamento.

4,2 - Tit,os de Puuieîios

A riica vantagem do fumeiro a gis é o facto de permitir mi'J or rigor no esu

controlo, donde resulta unì produto meihor conleccionado. Ein termos econ6micoa

s6 traxé. vazitagein se for utilizado paxa i'umagem de luxo.

-

No caso do funieiro "Aitoxiatt, artesanal, a fwngem necessi-ba de uma certa prá-

tice. na movimentaço da lenha, calor e fumo. Ao cabo de 2-3 experinoias eon-

seuiu-se acertar no rn&odo ideal. Gasta-se relativamente pouca lenha.

-se 60-70 kg de peixe coin 60 kg de madeira, em 8 horas. Esta vantagem rigo se

verifica para o fumeiro feito de tambor: as paredes metálicas no so isolexi-

tes, M perda de calor, de modo que se perde mais leriha. por cada 20-25 kg que

lá se fuma em 6-7 horas (quae o mesmo que no Pwneiro "Altona").

Page 14: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

- lo -

Pumeiro feito a partir de tambor para Pwnagem uente. Podem vor.-se aolado os tabaleiros na mesma posiço em que ficam no interior do tambor

--: --

44

4

-4

r- -

4Ç%4 4..4

-. -

O mesmo tipo de Pwn4ro da foto aa-terior. Aqui, um trabaihadormostra im tabu1eiro corn peoado fumado

Page 15: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

PA

T1L

AII

- T

LB

EL

A 1

1E R

ESt

TL

TA

DO

SD

OS

TSS

PE

ITO

S PA

.RL

EPE

RIM

EN

TA

.R

DIV

ER

SOS

OO

SftN

NT

OS

CO

M V

AR

IOS

TIP

OS

DE

?W

E1!

RIA

PRIM

.

A 6

Oa

îmcu

1ros

S4L

'ÜR

AD

o N

INU

T.

QU

EN

TE

O-7

0FR

IGO

RIP

ICO

OU

GL

IRA

60-7

0A

EI,

ZE

j SE

CO

E F

RE

SCO

TIP

O D

ESA

LM

OU

RA

PRSE

CA

GA

RM

AZ

EN

AG

Fir

ÂT

AZ

EM

FRE

SCO

ESE

CO

OB

SER

VA

CO

E

PO

DE

SE

R P

PLO

DU

ZIJ

)OT

JII P

RO

DU

TO

DE

LU

XO

OU

AP

EN

AS

TJ]

PT

3N-

DO

SE

CO

TT

TA

PIA

(3a)

Page 16: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

No qie toca ao fumeiro de fumaem fia, demonstrou-se urna total inofi4cia,excepto em dias de muito vento: o f luxo do ar nao feito porque a caixa da.lenha. esta enterrada,

- 12 -

4

Como se mostra nesta Fotografia, a caixa de fumo, dentro da terra, nao recebenenhuma corrente de at' para conduzir o fumo so tambor que se v em priineiroplano.

O d.esenho tern por-tanto do ser mudado e na fig. 5 aprésenta-se urna proposta a].-

ternativa,

Em relaço a vares e tabuleiros viu-se que o varfto perigoso pelas perdas(dado qe um processamento inoicialmente mal feito, provoca a queda do poi-xo flO Logo), e pela dificuldade no manuseaznento (depois de fumado, o peixotern de ser cortado pela cabeça, pois osta fica colada ao varo).

Page 17: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

4,3 - Qualidade da inatria- riiia

Todo o peixe que se usou na furnagem experinienta1 caracterizava-se norrnalme

te entre 4 e 6 na escala Hed6nioa (entre born e jil',rmo aceitável).

Por outro lado, registam-se na Tabela III, os parâmetros, quaito a tananho e

peso a que se chegou para a preparaço do pescado.

TABHEA III - PROCESSO ADOPJ!ADO PARA A PBEPARAXO DA MtTRIA PRDIL PARA A

PTJHA.GEM Q1JENE

<10cm

>10 cm<20 cm

>20 cm

- 13 -

<20 gr

TA?ANHO INDIVIDUAL PESO INDIVIDUAL PROCESSO APLICADO

APENAS EVISCERADO

EVISCERADO E LBERTO

Para espcies corno o.tubaxo, a raìa e o atum, eram feitos filetes de 1,5 a

2 cm de espessura.

Em caso algum se tirou as escamas, espinhas ou cabeças.

4.5 - Ti os de Fuma

a) Fuinagem corn pescado de1a

categoria - mostra-se no grái'ico 1, a curva

de temperatura/tempo, resultante da meihor de v5.rias experincias. O co

trolo multo rigoroso e infa]ível.

) F

çrLA'Pf co i- CUb ¿m vxo,.

Page 18: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

b) Pmiaçem corn secaem - md .ta-se no fioo 2 a cizrva de temperatura/tempo

adoptada para este tipo de Íurnagem

j.

- 14 -

- PRg'-5C.M2.- FVMs

DC It)

4R*Fico - i PRATA/T1mcO o umem AaiM

No entanto, o pescado apenas Lwnado e seoo nbo pacte pe maieoer mais de -4semanas ern arrnazm.

e) Fuiern-secagem corn pr&-sa1gaem

Tern apenas a vataern de dr ao pescado maior tempo de conservaço em arma-z4nì. O processo restante igual ao da almea b).

ci) A pr&sooagem ac Sol, tern a descantagem de as moscas invadirern o produto.Corn a p6s-.seca'eni de 24 horas, o peixe Licou born mas percisu mu.i±o do seu s-bor.

4.6 -. Testee de Arrnaenexn

Para o pescado va1oriado, que Loi conservado em frio

m gelcira, os filetes dentro de pl.stieo, perrnaneeerarn corn born aspectodurante i semana, Ao Lun deste permod.o, o pescado apeaazt de comestível,apre-.senta-se envolvido por urna peleula branca,

rn frigormfico, o rnesrno pescado perinaneceu corn born aspecto e sabor duran-

Page 19: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

te 3 meses. Ao im deste período, o prod.uto j. oo'neçava a tornar vm aspectofibroso.

Para o pescado fumado e seco a expeincias denionstra qe aoiina d.e 35% dehuinidade, havia sempre dsezivolvimento dc ftuo, quando o pescado era man-

tido em sacos pletieos dunnte a].'un dias.

2ntre±anto, as experîncìas ein q.ue o procluto (carapau fumado) tiziha urna hu-

rnid.ade aciina de 40% o foi. colocado em saco de corda barn rejado, ow muito

siinplemente deixado ao ar ein arinazrn cieco e fresco, o resultado pareceu p

aLtivo, porquazrto o peixe secou entretanto e na houvo des o1vi'nerto de

fungos. Os resultados destas azfl.ises referentes hwrdc1de e ac sto, coxisna Tabela IV.

TABELI& IV - BESULTiDO DE TSTE A E AO GOTO 00M CARAPAU PtJ1tPJ)O

M&TIDO EM PMAZM,

2°.MS

1'. EXEER1TCIL

RU}IIDA.DE EtJDADE IIW4ThADE

EXPER]CIA

GRAU OB.QA

NOLPPICO

5. CONCLUS EYES E EEC OMEMDAÇOT!E

Pode-se considerar, numa. 1, aai1ise, a tabela. II conio uxua comendaço pa

ra a prt:Loa de f iiieni conoan±e o tipo de ma±ria-prima.

Para pequenas indstrias (conio os Combinados Pesqueiros) recomexid&-se o

meiro ttAlton&1, e para o sector familiar, o feito de Tambor.

c)A fumaem deve ser sempre a quante, mesmo para o peixe de reduzidas dirnen-

e5es. Quando alum C.P, pretende ren-tabiliøar, aplique a fwnagem de luxo corn

Page 20: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

- 16 -

al guns cuidados.

A mat4ria-prima deve ser o mais fresca possível. No verdad.e que a fuina

gem meihora a qualidad.e - peixe estragado vai dar um fumado estragado. O li-

mite mínimo deve ser considerado o 4, no que respeita à. qualidade.

Para a prepaxaço da matria-priina, entre abrir, eviscerar e abrir e no

mexer no pescado, reooinenda.-se a Tabela III e a filetaem para pescado grafl

de.

r) As curvas de temperatura em todo o tipo de fuinagem d.evem ser as constan-tes nos gráficos i e 2. A nica diferença. entre as dims curvas, reside isse

cialmente no tempo, pois que para a fumagem de lwco, pretende-se urna. diminuiço de peso em 25%, enq.uanto que na fumagem-secagem, a d.iminuiço deve ser de

7c%.

g) A amnazenagem para o produto valorizado deve ser em frigorífico quando o

consumo no 4 imed.iato. Para s. fumagem-seca-gem, realmente o mais importante

6 que o arinazm ou loca]. af im deve ser bem fresco e seco. A embalagem deve

ser ],impa e que facilite o arejamento.

6. AGRAIECDThNTOS

Este trabaiho s6 tena sido possível coni o grande apoio do Engenheiro liana

Pelgr5m, Chefe do Departamento de Tecnolog.a do Pescado, ria onientaço tc-

nica e do Dr. Ko Watanabe, t&cnìco da P.ASO. em serviço na liopública Popu-

lar de Moçanibique, nas informaçes e recomendaçes para consulta bibliográ-

fica.

Mais ainda se agradece a todo o pessoal da. Fábrica de ecagem da Nachava de

Empresa PROPESCA, por todo o apoio prestado na execuço das expeniéncias.

Page 21: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

- 17 -

7. BIBLIOGRAFIA

Anónimo Código de practicas para el pescado ahumado. 1977.

Circular FAO de Pescas. N° 321 (Rev. 1). 30 p.

Anónimo Food preservation. (a.a.). Rural Home Techniques FAO,.

Sór.e 1. Vol. 1. 21 foihas ilustradas.

C.LBRITA., F.J. and Ko Watanabe. 1971. Desigi, oonatru.ction and.

economic considerations of fish dry-smoking plant In

Zambia. Ocoaa. Pp. Nm. Lan1a Nat. Resour. Dep.

Wild].. Fish, Nat. Parks. Lusaka, Zambia1 8 p.

CURIE, Natthew, K. Okoso-Amaa, C.D. Chiohoster, Tung-Ching Lee.

1979. Artisan fishery tecbnolor: Ghana. A case

study of a WeSt African Fishery. ICW. Rhode Island.

R0G1RS, S.F. 1975 - An illustrated guide to fish preparation.

TropicaiProducts Instituto. London. 83 p.

WANN o and J.F. Cabrita. 1971. Directions for the preparation

of salted and dry-smoked fish. Fisheries Research

Bulletin. Zambia. N°. 5. pp. 225-233.

WATANA)3E, Ko and L.S. Joeris. 1967. How to smoke fish In a drum

smoker. ccasional Paper. ventral Fisheries Research

Inetitute. Chilamba, Zambia. 5 p.

Page 22: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

FicUrniaQ LTØNIt'COI)STJJíDO 4.mmE(M LQCJU.

Page 23: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

VtTRO

TERmtsTP.TO .1?51

r-d I

RStÑi

5

-

$1'

.JUMOFRLOÇ'

Lr

1

comus1OG

LM

FUM(goeMPE VA

E$çurnA4flCOU F1fliRO

ECTjCiDAD jZ - FurvRo 'LT»A' - pgTurti AJThAGErV ' 1y PLA

QEIVfl DO AS uFtrQ CRUE O FU"O, Of RZUtA CÇufY'AA$1'ARF bÇ mr)m.

GAS

Page 24: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

:i.

I jj

r

TRULROS D VAPJORD

D ZOO Ljt-OS

Tubo D rYÌTAL

rFrVBOVaD ZOO Li120S

P16.4 - FUrnERO O TAIflJO PARAPG?'4 I91A

't"

46cm

i)57Cfl14Fk- DSERO Do 'UMlRO

FABRiCADO A PARIIR DEum ireoi DE ZOO C-1TOS

CXA M TI.TOL.O

6Ocmr

FjEi5- IDEA tE FUMiø PArø.ArvcE FRA ,niEu-(oeADo

QCAIxA

CAOu(-ATA

4 ,$, .s

Page 25: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

O. MLÌtÛO SÌMPLES !A FUMA M(A FUm1GEW Er B DA1*SNHAPA - DOUMEWTO Fol tAOADO A Pr#T(r DO ESTt),OExPEP(nimL DA Fu ryì Su PA R vuLADO A pocSAos, Miios

OUTRO T LìGADO. D(PEcT E1E AO PkOBL-P DA C sPVAGC.PEcADO1 TAP)TO f N(VEL D CTOr ÇTFThL wro CQQPEgATìVQ

rmou,ADO..I E LA' c: t'AD200 Ih bE PExs.co... I

Page 26: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

A *1011A6';IM RECW2 SEMPRIE Jm mai eo.

OS Os e

VA 1210S rt'Pos tesDta

o eAvrome.0, 0m G' VM ArinshrIco Foeroo MS` A.0 *Peov‘s tr. m sparo DE ten VMPL.ES TAMbOlt

Page 27: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

O PEjXE PÇF\m ov s oFtSco. 1Pvf&-M ÍE11corn L(rAA

M)D0 SAI. POß-oc O P) m0o DuQJ\)1E

3í£A E,P1vi

-k-A' fm U

s COLOCA f)

SPLV!iOv2.A VAI ECTp\\ 0MA-m.DE iA

o Pt C21OCA' ?MThvC.EO 00 SPETAOO

:pL$, E VAY5E.

AS V.CiaAsAES AO mio

ro

'VV1 L

q

t p'u

o

D o(AMPAre mo t7E.. f

V5

tTa

Page 28: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

AZ?A' er emBRP$.TxAo:ALEIJA MAC POt'SR.ESNOA coivio e oC*O DA (E1)?,¼A DEEUCALiPTO CASUNPi.

PJo Firn oem mE(? ftPflk,f ArCRA-sE Pt uut-' i'o Ou PLA PA2A

C.ÍIflP1 DA. (.E%A E1

A PAZr(La DAq,i E sdA LI*iA

PARA VS LE ErA'M ßeAS (ftiUcAPOa IAvEs cftAmA,

DtjxAM-se ísP012T\S e OU1ASJt!.NrRPDA EM

;_

-. PA)2AFVI1O,..

DU2AÑÌE InCÍAO2A PAgA cw o

PEIXE ÑAD Itpuequera øwÍTo A'PI-DA E1JTE

E c.oJrCOcAQ Q PEÏCPARA c.ABEIZ COflW ESTP'A Po2 A SECA&?flE VEJE SE. 1sjP'O ESX' A

'I

da

Page 29: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

44 V-GF1'(ÇAo tO TuoLDE YcrnI.A Ç»JE O DE cynAp(ur: TA 'E(QS comoOS D AIMQ...

o q Iorr riELE STtf& QUAS

rco, Uffi POtW

Eo GvAr1cPt-$E

i CO 'A 0V,0Th E E AtAMSFco...

AP

E bTIThY EAS, cM\)SASt?Ç'A POUcOt

'f /

V,

Iot, J-

M4'cEr'1 AASAOLNr to FM XEAou Wo . £V1A lso

EPNOE co r)PMM-Öpc 2!

6iTHORAS

Page 30: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas
Page 31: BOLETIM DE DIVULGAÇO - aquaticcommons.orgaquaticcommons.org/15648/1/IPP 3c.pdf · Um ou outra forno para esse efeito pode ter sido construido emNo9anibiqae, no tempo colonial, mas

Chimo/o

o

MaputoO/nhaca

mbeluzi

Beira

SEDE DO INST/lu TO DE INVESTIG. PESQUE/RA (i. i. f)

DEL EGA ÇiO DO I. IP

BARCOS DE INVEST/GA Ç20

COMBINADOS PESQUEIROS QUE APO/AMOS TECNICAMENTE

A NÚCLEOS DE CONTROLO DE QUAL/DADE NAS EMPRESAS

A LABORATÓRIOS DE CONTROLO DE QUA LIDADE

O LABORATÓÑIOS DE AMOSTRAGEM BIOLÓGICA

POSTOS DE PISCICULTURA

Quelimane

Metangula Ibo-Pemba

-:0;; Angoche

TeteMoma