Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao...

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XV - Edição 162 - MARÇO / 2017 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: Depois da Morte). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). • Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. Cursos no C.E.I.C. pág. 5 pág. 3 pág. 4 pág. 9 Obsessão – Estude e Liberte-se: Vontade Na Seara Mediúnica: Nas Tarefas da Mediunidade pág. 18 Reflexão: Jesus e Vigilância pág. 11 A Família na Visão Espírita: Espiritismo e Lar pág. 7 Semeando o Evangelho de Jesus: Muito se Pedirá Aquele que Muito Recebeu Estudando Sobre Mediunidade: Superioridade Moral Educação Senda de Luz: Educar Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Vivendo com Compreensão Editorial Diante de tantas dificuldades e aflições pelas quais passamos, muitas vezes nos sentimos desesperançados, esquecendo-nos de que é através dos desafios que crescemos. Se pararmos para pensar, veremos que recebemos de Deus, nosso Pai, um presente muito precioso: a vida, que se manifesta materialmente através do nosso corpo: “Tudo nele expressa a sabedoria com que foi elaborado” (¹). Ele é o instrumento que nos permite as vivências que nos levam à evolução; é o presente que recebemos em cada reencarnação, em cada oportunidade de crescimento. Devemos amá-lo e valorizá-lo. Portanto, “por mais ásperas repontem as provocações, no curso incessante das horas durante a vida física, o corpo não pode ser sacrificado em holocausto à revolta, como solução dos problemas que a invigilância arquitetou e que se ma- nifestaram como ímpios algozes”. (¹) Para que cumpramos satisfatoriamente nossa trajetória de vida, nada mais seguro do que seguirmos o conselho de Jesus: vigiar e orar. Como nos diz o Espírito Francisco de Paula Vitor, “... a vigilância está no mesmo nível da oração, tendo-se que de nada adiantará o conjunto das orações na vida de quem não se acautela, de quem não guarda cuidados ou não vigila”. (²) Concluindo nossa reflexão, eis o que nos diz o Espírito Dr. Hermann: “... o homem deve procurar, sempre e sempre, movimentar seus melhores e maiores recursos para que consiga superar as lutas, com a certeza de que Deus o ampara, o fortalece e o sustenta”. (³) Vigilância e fé em nossa trajetória de vida! Muitas bênçãos de Deus para todos nós! (¹) Seção Vida-Dádiva de Deus, desta edição. (²) Seção Reflexão, desta edição. (³) Seção Aprendendo com Dr. Hermann.

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XV - Edição 162 - MARÇO / 2017

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: Depois da Morte).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Curso de Orientação Mediúnica e Passes.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).• Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.

Cursos no C.E.I.C.

pág. 5

pág. 3

pág. 4

pág. 9

Obsessão – Estude e Liberte-se:Vontade

Na Seara Mediúnica:Nas Tarefas da Mediunidade

pág. 18 Reflexão:Jesus e Vigilância

pág. 11

A Família na Visão Espírita:Espiritismo e Lar

pág. 7Semeando o Evangelho de Jesus:Muito se Pedirá Aquele que Muito Recebeu

Estudando Sobre Mediunidade:Superioridade Moral

Educação Senda de Luz:Educar

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Vivendo com CompreensãoEditorial

Diante de tantas dificuldades e aflições pelas quais passamos, muitas vezes nos sentimos desesperançados, esquecendo-nos de que é através dos desafios que crescemos.

Se pararmos para pensar, veremos que recebemos de Deus, nosso Pai, um presente muito precioso: a vida, que se manifesta materialmente através do nosso corpo: “Tudo nele expressa a sabedoria com que foi elaborado” (¹).

Ele é o instrumento que nos permite as vivências que nos levam à evolução; é o presente que recebemos em cada reencarnação, em cada oportunidade de crescimento. Devemos amá-lo e valorizá-lo.

Portanto, “por mais ásperas repontem as provocações, no curso incessante das horas durante a vida física, o corpo não pode ser sacrificado em holocausto à revolta, como solução dos problemas que a invigilância arquitetou e que se ma-nifestaram como ímpios algozes”. (¹)

Para que cumpramos satisfatoriamente nossa trajetória de vida, nada mais seguro do que seguirmos o conselho de Jesus: vigiar e orar.

Como nos diz o Espírito Francisco de Paula Vitor, “... a vigilância está no mesmo nível da oração, tendo-se que de nada adiantará o conjunto das orações na vida de quem não se acautela, de quem não guarda cuidados ou não vigila”. (²)

Concluindo nossa reflexão, eis o que nos diz o Espírito Dr. Hermann: “... o homem deve procurar, sempre e sempre, movimentar seus melhores e maiores recursos para que consiga superar as lutas, com a certeza de que Deus o ampara, o fortalece e o sustenta”. (³)

Vigilância e fé em nossa trajetória de vida!Muitas bênçãos de Deus para todos nós!

(¹) Seção Vida-Dádiva de Deus, desta edição.(²) Seção Reflexão, desta edição.(³) Seção Aprendendo com Dr. Hermann.

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 2

Clamamos pela proteção de Deus, mas, não raro, admitimos que se-melhante cobertura aparece nos dias de caminho claro e céu azul.

* * *O Amparo Divino, porém, nos en-volve e rodeia, em todos os climas da existência. Urge reconhecê-los nos lances mais adversos.

* * *Às vezes, o auxílio do Todo Misericordioso tão somente se exprime através das doenças de longo curso ou das dificuldades materiais de extensa duração, preservando-nos contra quedas espirituais em viciação ou loucura. Noutros ângulos da experiência, manifesta-se pela cassação de certas oportunidades de serviço ou pela supressão de regalias determinadas que estejam funcionando para nós à feição de corredores para a morte prematura.

* * *Proteção de Deus, por isso mesmo, é também o sonho que não se rea-liza, a esperança adiada, o ideal

*Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).*A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão res-ponderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

insatisfeito, a prova repentina ou o transe aflitivo que nos colhe de as-salto. Encontra-se no amor de nos-sos companheiros, na assistência de benfeitores abnegados, na dedi-cação dos amigos ou no caminho dos familiares, mas igualmente na crítica dos adversários, no tempo de solidão, na separação dos entes queridos ou nos dias cinzentos de angústia em que nuvens de lágri-mas se nos represam nos olhos. Isso ocorre porque a vida é aprimora-mento incessante, até o dia da per-feição, e todos nós com frequência necessitamos do martelo do sofri-mento e do esmeril do obstáculo para que se nos despoje o espírito

dos envoltórios inferiores.

* * *Pensa nisso e toda vez que te sa-crifiques ou lutes, de consciência tranquila, ou toda vez que te aflijas e chores, sem a sombra da culpa, regozija-te e espera o melhor, por-que a dor, tanto quanto a alegria, são recursos da proteção de Deus, impulsionando-te o coração para a luz das bênçãos eternas.

Emmanuel

Fonte: Rumo Certo, Francisco Cân-dido Xavier, lição 60, Editora FEB.

Deus - Causa Primeira

"Vida e Mensagem", Francisco de Paula Vitor, Psicografia J. Raul Teixeira, Editora FRÁTER.

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Proteção de Deus

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 3

Principalmente ao ensino dos Espíritos é que estas má-ximas se aplicam. Quem quer que conheça os preceitos do Cristo e não os pratique é certamente culpado; con-tudo, além de o Evangelho que os contém, achar-se es-palhado somente no seio das seitas cristãs, mesmo dentro destas quantos há que não o leem, e, entre os que o leem, quantos os que o não com-preendem! Resulta daí que as próprias palavras de Jesus são perdidas para a maioria dos homens.

O ensino dos Espíritos, reproduzindo essas máximas sob diferentes formas, desen-volvendo-as e comentando--as, para pô-las ao alcance de todos, tem isto de particular: não é circunscrito: todos, le-trados ou iletrados, crentes ou incrédulos, cristãos ou não, o podem receber, pois que os Espíritos se comunicam por toda parte. Nenhum dos que o recebam, diretamente ou por intermédio de outrem, pode pretextar ignorância; não se pode desculpar nem com a falta de instrução, nem

com a obscuridade do sentido alegórico. Aquele, portanto, que não aproveita essas má-ximas para melhorar-se, que as admira como coisas inte-ressantes e curiosas, sem que lhe toquem o coração, que não se torna nem menos vão, nem menos orgulhoso, nem menos egoísta, nem menos apegado aos bens materiais, nem melhor para seu próxi-mo, mais culpado é, porque mais meios tem de conhecer a verdade.

Os médiuns que obtêm boas comunicações ainda mais censuráveis são, se per-sistem no mal, porque muitas vezes escrevem sua própria condenação e porque, se não os cegasse o orgulho, reco-nheceriam que a eles é que se dirigem os Espíritos. Mas, em vez de tomarem para si as lições que escrevem, ou que leem escritas por outros, têm por única preocupação aplicá-las aos demais, confir-mando assim estas palavras de Jesus: “Vedes um argueiro no olho do vosso próximo e não vedes a trave que está no vosso.” (Cap. X, nº 9).

Por esta sentença: “Se fôs-seis cegos, não teríeis peca-dos”, quis Jesus significar que a culpabilidade está na ra-zão das luzes que a criatura possua. Ora, os fariseus, que tinham a pretensão de ser, e eram, com efeito, os mais esclarecidos da sua nação, mais culposos se mostravam aos olhos de Deus, do que o povo ignorante. O mesmo se dá hoje. Aos espíritas, pois, muito será pedido, porque muito hão recebido; mas, também, aos que houverem aproveitado, muito será dado. O primeiro cuidado de todo espírita sincero deve ser o de procurar saber se, nos con-selhos que os Espíritos dão, alguma coisa não há que lhe diga respeito.

O Espiritismo vem multi-plicar o número dos chama-dos. Pela fé que faculta, mul-tiplicará também o número dos escolhidos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XVIII, itens de 10 a 12, Editora FEB.

O servo que souber da vontade do seu amo e que, entretanto, não estiver pronto e não fizer o que dele queira o amo, será rudemente castigado. - Mas, aquele que não tenha sabido da sua vontade e fizer coisas dignas de castigo menos punido será. Muito se pedirá àquele a quem muito se houver dado e maiores contas serão tomadas àquele a quem mais coisas se haja confiado.

(S. Lucas, cap. XII, vv. 47 e 48.)

Vim a este mundo para exercer um juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem se tornem cegos. - Alguns fariseus que estavam, com ele, ouvindo essas palavras, lhe perguntaram: Também nós, então, somos cegos? - Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecados; mas, agora, dizeis que vedes e é por isso que em vós permanece o vosso pecado.

(S. João, cap. IX, vv. 39 a 41.)

Muito se Pedirá Àqueleque Muito Recebeu

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

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Estudando Sobre Mediunidade

Superioridade Moral(*)

Ninguém exerce ascendentes sobre os Espíritos inferiores, senão pela superioridade moral. Os Espí-ritos perversos sentem que os ho-mens de bem os dominam. Contra quem só lhes oponha a energia da vontade, espécie de força bruta, eles lutam e muitas vezes são os mais fortes. A alguém que procu-rava domar um Espírito rebelde, unicamente pela ação da sua von-tade, respondeu àquele: Deixa--me em paz, com teus ares de mata- mouros, que não vales mais do que eu; dir-se-ia um ladrão a pregar moral a outro ladrão. Há quem se espante de que o nome de Deus, invocado contra eles, nenhum efeito produza. A razão desse fato deu-no-la São Luís, na resposta seguinte: “O nome de Deus só tem influência sobre os

Espíritos imperfeitos, quando pro-ferido por quem possa, pelas suas virtudes, servir-se dele com autori-dade. Pronunciado por quem ne-nhuma superioridade moral tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas santas com que se procure dominá-los. A mais terrível das armas se tor-na inofensiva em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la”.

(*) Título criado para este trecho do texto. Título do texto completo: Es-píritos que podem ser evocados.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, 2ª parte, capítulo XXV, item 279, Editora FEB.

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a As-tronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a ne-cessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a desco-berta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia : 12/03 /2017 - 16 horasCulto no Lar de

Yolanda de Carvalho

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

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Educação - Senda de Luz

EducarEducar é salvar, é remir, é libertar; é desenvolver os poderes ocultos, mergulhados nas profundezas de nossas almas.

A diferença entre um sábio e um ignorante; entre o bom e o mau; o santo e o criminoso; o justo e o ím-pio – nada mais é que o efeito da educação. Entre aqueles que edifi-cam e aqueles que destroem; entre os que tiram a vida do seu próximo levando por toda parte a desolação e a ruína e aqueles que dão a vida própria em prol do bem da coleti-vidade, verifica-se, apenas, uma dessemelhança: educação – na sua acepção verdadeira, que significa o harmônico desenvolvimento das fa-culdades espirituais. Os homens são todos iguais. A diferença entre eles não é de essência, mas de grau evo-lutivo determinado pela educação.

Conta-se que Licurgo, célebre orador ateniense, fora, certa oca-sião, convidado para falar sobre a Educação. Aceitou o convite, sob a condição de lhe concederem três meses de prazo. Findo esse tempo, apresentou-se perante numerosa assembleia, que aguardava, ávida

de curiosidade, a palavra do consagrado tribuno.

Licurgo apareceu, então, trazendo consigo dois cães e duas lebres. Soltou o primeiro mastim e uma das lebres. A cena foi chocante e bárbara. O cão avança furioso so-bre a lebre e a despeda-ça. Soltou, em seguida, o segundo cachorro e a outra lebre. Aquele se pôs a brincar com esta amistosamente. Ambos os animais corriam de um para outro lado, encontrando-se aqui e acolá para se afagarem mutuamente.

Ergue-se, então, Licurgo na tri-buna e conclui, dirigindo-se ao se-leto auditório:

“Eis aí o que é a educação. O primeiro cão é da mesma raça e idade que o segundo. Foi tratado e alimentado em idênticas condi-ções. A diferença entre eles é que um foi educado e o outro não”.

O objetivo máximo do Espiri-tismo é precisamente esse: educar para salvar. Iluminar o interior dos

homens para libertar a Humanida-de de todas as formas de selvageria; de todas as modalidades de crueza e de impiedade; e de todas as ati-tudes e gestos de rivalidade feroz e deselegância moral. Esta conquis-ta diz respeito ao sentimento, ao senso religioso que os homens do século perderam, ou melhor, que jamais chegaram a possuir”.

Fonte: O Mestre na Educação, Pedro de Camargo (Vinícius), trecho final do capítulo 33, Editora FEB.

“A Educação consiste na arte de formar os caracteres, incutir hábitos (...). Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável”.

(LE, q. 685- nota de Kardec)“Só a Educação poderá reformar os homens ”.

(LE, q. 796)

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Passando pela rua e lhe caindo aos pés uma telha, diz um homem: “Que sorte! Um passo a mais e eu estaria morto.” Em geral é o único agradeci-mento que dirige a Deus. Entretanto esse mesmo homem, pouco tempo depois, adoece e morre na cama. Por que, então, foi preservado da telha, para, como todo o mundo, morrer al-guns dias depois? Foi o acaso – dirá o incrédulo – como ele próprio disse: Que sorte! De que lhe adiantou es-capar da morte no primeiro acidente, se sucumbiu ao segundo? Em todo o caso, se a sorte o favoreceu, o favor não durou muito.

A essa pergunta o espírita respon-de: A cada instante escapais de aciden-tes que,como se costuma dizer,vos dei-xam a um passo da morte. Não vedes nisso um aviso do céu para vos provar que vossa vida está por um fio, que ja-mais tendes certeza de viver amanhã e que, assim, deveis sempre estar pre-parados para partir? Mas, que fazeis, quando deveis empreender uma longa viagem? Fazei os vossos preparativos, arranjai os negócios, muni-vos de pro-visões e de coisas necessárias para o caminho; desembaraçai-vos de tudo quanto pudesse dificultar e retardar a marcha. Se conheceis o país para onde vos dirigis, se lá tendes amigos e co-

Revista Espírita

Uma Telha

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”. (Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Va-riada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.

nhecidos, partis sem receio, certos de serdes bem recebidos. Caso contrário, estudais o mapa da região e arranjais cartas de recomendação. Suponde que sejais obrigados a empreender essa via-gem de um momento para outro, que não tendes tempo de fazer preparativos, ao passo que se estivésseis prevenidos com bastante antecedência, teríeis dis-posto todas as coisas para vosso confor-to e vosso lazer.

Pois bem! Todos os dias estais ex-postos a empreender a maior, a mais im-portante das viagens, aquela que deveis fazer inevitavelmente; e, no entanto, não pensais nisto mais do que se tivés-seis de viver para sempre na Terra! Em sua bondade, Deus cuida de vós, adver-tindo-vos por numerosos acidentes, aos quais escapais, e não tendes para Ele se-não esta expressão: Que sorte!

Espíritas! Sabeis que preparativos de-veis fazer para essa grande viagem, que tem para vós consequências muito mais importantes do que todas as que em-preendeis na Terra? Porque da maneira por que ela se realizar depende a vossa felicidade futura. O mapa que vos dará a conhecer o país onde ides entrar é a ini-ciação nos mistérios da vida futura. Por ela o país não será novidade para vós. Vossas provisões são as boas ações que tiverdes realizado e que vos servirão de

passaporte e de cartas de recomenda-ção. Quanto aos amigos que lá encon-trareis, vós os conheceis. É dos maus sentimentos que vos devereis desem-baraçar, pois infeliz é aquele a quem a morte surpreende com ódio no co-ração, como se fora alguém que caísse na água com uma pedra atada ao pes-coço, sendo arrastado para as profun-dezas. Os negócios que deveis pôr em ordem são o perdão aos que vos ofen-deram; os erros cometidos para com o próximo, que deveis ter pressa em re-parar, a fim de conquistardes o perdão, porquanto os erros são dívidas, de que o perdão é a quitação. Apressai-vos, pois, que a hora da partida pode soar de um momento para outro e não vos dar tempo para a reflexão. Em verdade vos digo: a telha que cai aos vossos pés é o sinal que vos adverte para estardes sempre prontos a partir ao primeiro chamamento, a fim de não serdes to-mados de surpresa.

O Espírito de Verdade

(Sociedade Espírita de Paris – Mé-dium: Sra. C.)

Fonte: Revista Espírita, julho de 1862, Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

"”Conserva a paz. Cala-te todas as vezes que puderes. Ensina sem humilhar a ninguém. Fala baixo, a voz estridente estimula reação. Consome com o teu amor o orgulho dos outros, e multiplica com as tuas mãos o serviço em favor dos necessitados. Age sempre no bem, nunca permitindo que o mal entre em teu coração, no teu sentimento."

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A Família na Visão Espírita

Espiritismo e LarO capítulo “Em Serviço Es-piritual”, apresentando-nos as figuras de Celina e Abelar-do, sugeriu-nos, inicialmen-te, o estudo do problema do lar. O fato de o esposo desen-carnado continuar ao lado da médium, confirmando, as-sim, alguns casos em que o matrimônio constitui alguma coisa além da união dos cor-pos, levou-nos à tentativa de classificá-lo em cinco tipos principais (...).

CLASSIFICAÇÃO DOS CASAMENTOS

Acidentais: Encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual.

Provacionais: Reencontro de almas para reajustes neces-sários à evolução de ambos.

Sacrificiais: Reencontro de alma Iluminada com alma In-feriorizada, com o objetivo de redimi-la.

Afins: Reencontro de cora-ções amigos, para consolida-ção de afetos.

Transcendentes: Almas en-grandecidas no Bem e que se buscam para realizações imor-tais.

Evidentemente, o institu-to do matrimônio, sagrado em suas origens, tem reunido no mesmo teto os mais variados tipos evolutivos, o que vem de-monstrar que a união, na Ter-

ra, funciona, às vezes, como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual, e, noutros casos, em sua maioria, como instrumento de reajuste.

Algumas vezes o lar é um santuário, um templo onde as almas, engrandecidas pela le-gítima compreensão, exaltam a glória suprema do amor subli-mado.

Em sua maioria, porém, os lares são cadinhos purificado-res, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos testemu-nhos, Espíritos frágeis cami-nham, vagarosamente, na dire-ção do Mais Alto. (...).

Todos nós passamos, ou passaremos ainda, segundo for o caso, por toda essa sequência de casamentos: acidentais, pro-vacionais e sacrificiais, até al-cançarmos no futuro, sob o sol

de um novo dia, a condição de construirmos um lar terreno na base do idealismo transcenden-tal ou da afinidade superior.

Enquanto não atingirmos tal situação, o Senhor, pelo seu Evangelho, irá enchendo de paz a nossa vida. E o Espiritis-mo, abençoada Doutrina, re-pletará os nossos dias das mais sacrossantas esperanças...

Martins Peralva

Fonte: Estudando a Mediunida-de, capítulo XVIII, Editora FEB.

Observação: Neste livro o au-tor faz seus estudos baseando--se no livro Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz, psi-cografia de Francisco Cândido Xavier.,,

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 8

Clareando as Ideias com Kardec

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

90 enContro espírIta

soBre

yvonne pereIra

data: 19/03/2017

Em Março

300 enContro espírIta soBre léon denIs

Em Abril

Emprego da Riqueza(*)

Qual o mais culpado de dois ho-mens ricos que empregam exclu-sivamente em gozos pessoais suas riquezas, tendo um nascido na opulência e desconhecido sempre a necessidade, de-vendo o outro ao seu trabalho os bens que possui?“Aquele que conhe-ceu os sofrimentos, porque sabe o que é sofrer. A dor, a que nenhum alívio pro-cura dar, ele a co-nhece; porém, como frequentemente su-cede, já dela não se lembra”.

Aquele que inces-santemente acumula haveres, sem fazer o bem a quem quer que seja, achará desculpa que valha na circunstância de acumular com o fito de maior soma legar aos seus her-deiros?“É um compromisso com a consci-

ência má.”

Figuremos dois avarentos, um dos quais nega a si mesmo o necessá-rio e morre de miséria sobre o seu

tesouro, ao passo que o segundo só o é para os outros, mostrando--se pródigo para consigo mesmo;

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Jesus, (João, 8:32)

Eventos Em Abril

enquanto recua ante o mais ligeiro sacrifício para prestar um serviço ou fazer qualquer coisa útil, nun-ca julga demasiado o que dependa para satisfazer aos seus gostos ou

às suas paixões. Peça-se--lhe um obséquio e esta-rá sempre em dificulda-de para fazê-lo; imagi-ne, porém, realizar uma fantasia e terá sempre o bastante para isso. Qual o mais culpado e qual o que se achará em pior situação no mundo dos Espíritos?“O que goza, porque é mais egoísta do que ava-rento. O outro já recebeu parte do seu castigo.”

(*) Título criado para este trecho do texto. Título do texto completo: As Virtu-des e os Vícios.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 899 a 901, Edito-ra FEB.

preCe em Comemoraçãoao 220 anIversárIo do Centro espírIta Irmão ClarênCIo

data: 13/04/2017às 19h

CIne CeICdIa 12/03/2017 15h30 - além da eternIdade

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 9

Nas Tarefas da MediunidadeMuitos são os que buscam a Me-diunidade em seus múltiplos as-pectos e, portanto, em seus múlti-plos campos de serviço; entretanto, poucos são os que compreendem a responsabilidade que ela envolve.

Buscar a Mediunidade ape-nas por sentir aproximação de Es-píritos não é suficiente. Se eles se tornam presentes, mobilizando a nossa sensibilidade, preciso é que busquemos compreender porque isso acontece, que objetivos deve-rão ser alcançados por intermédio dessa sensibilidade e como atende-remos as metas propostas, com res-ponsabilidade e equilíbrio.

Constantemente, os Espíritos se acercam dos Médiuns, necessi-tados do intercâmbio esclarecedor ou consolador. Todavia, para que esse intercâmbio seja produtivo, para eles e para os Médiuns, é ne-cessário que estes ofereçam certas condições:

• disciplinar mental;• humildade;• espírito de serviço;• coração aberto para o socorro

de amor.

Sem essas disposições no Mé-dium, o intercâmbio se torna im-produtivo.

Os resultados benéficos do encontro entre encarnados e de-sencarnados só se farão sentir, realmente, quando, diante do so-frimento e da revolta que estes últimos revelam, o Médium lhes ofereça uma vibração de amor e compaixão, compreensão e pieda-de.

E o preparo íntimo precedendo o trabalho mediúnico, é também de suma importância – uma leitura edificante, a prece, o esquecimen-to das preocupações do dia e, so-bretudo, a entrega total ao Plano Espiritual que a tudo dirige.

Assim, queridos companheiros, valorizai a oportunidade.

É preciso que aprendamos a orar para auxiliar com proveito; a obedecer à inspiração do Alto para que o Alto se manifeste pelos laços de sintonia que com ele sejam estabelecidos.

Tarefa mediúnica não será ape-nas receber Espíritos. É desenvolver o próprio Espírito para cooperar no serviço comum a todos.

Por isso mesmo, a aceitação da responsabilidade mediúnica é fator importante para o desenvolvimento do Médium.

Vida disciplinada.Estudo e renovação.Oração e vigilância.São estas as portas de um in-

tercâmbio perfeito que poderá ser facilmente alcançado desde que o Médium o queira, e querendo, tra-balhe e persevere.

Aurélio

Fonte: Aos Médiuns com Carinho, Diversos Espíritos, Editora CELD.

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, ra-ras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.

(O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 159, Editora FEB).

Na Seara Mediúnica

Aviso Importante Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das

Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 10

Notas Espirituais - Obras de André Luiz

Todos os bens que a Terra confere são coletivos e devem ser aplicados em benefício geral. Ninguém pode deter o que lhe é emprestado pela vida, porque é obrigado a dar con-ta da sua administração, de como aplicou os recursos que se demo-raram em seu momentâneo poder. Ninguém consegue fugir à realida-de, escamotear a consciência, de-positária da Lei de Deus. A anes-tesia da ilusão e do prazer passa, sendo inevitável o enfrentamento da criatura com a verdade que se lhe encontra insculpida no íntimo, em forma do seu deus interno. Fe-lizes, portanto, todos aqueles que compreendem o significado transi-tório da reencarnação e os resulta-dos decorrentes das ações pratica-das. O poder, a fortuna, a beleza, a fama, o destaque são apanágios do corpo, que se modificam à medida que o tempo transcorre. Utilizados

em benefício do espírito imortal, ensejam campo para realizações edificantes, relacionamentos feli-zes, afeições duradouras. Todavia, quando utilizados para o jogo do prazer e para a sustentação de in-teresses mesquinhos, quando não doentios, facilmente desaparecem ou se modificam, deixando terríveis laivos no sentimento amargurado.

Quando o indivíduo se encontra em situação privilegiada, raramente olha para aqueles que carecem de socorro, empolgados e embriagados pelos vapores tóxicos da bajulação de outros enfermos, normalmen-te complicando a situação moral e espiritual em que transitam. Desse modo, merece considerarmos como uma provação de difícil manejo a fortuna, assim como tudo quanto exalta o indivíduo, que tem o dever de servir, de repartir, de amparar e não apenas de fruir egoisticamen-

“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. (...). Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação (...). É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo...”.

André Luiz - (Nosso Lar, capítulo Mensagem de André Luiz, Editora FEB).

Transitoriedade dos Bens Terrenos(*)

te. Quem tem oportunidades de auxiliar o próximo e não o faz, en-carcera-se em lamentável solidão, porquanto, aqueles que o cercam, raramente o amam, aproveitando--se-lhe da fama, do poder, do di-nheiro, e invejando-o. Envolver-se, emocionalmente, qual aconteceu ao samaritano da parábola narrada por Jesus ao sacerdote venal, cons-titui atitude de sabedoria, de ama-durecimento moral e espiritual, por-que o nosso próximo somos nós em outra pessoa.

(*) Título criado para este trecho do texto. Título do texto completo: Atividades Incessantes.

Fonte: Transtornos Psiquiátricos e Obsessivos, Manoel P. de Miranda, psicografia de Divaldo Franco, li-ção 18, Editora LEAL.

"A través de nossas mãos, Senhor, ampara os nossos irmãos em Humanidade – os tristes e desconsolados, os que estejam pensando em morrer e aqueles que, a todo instante, temem sucumbir ao peso da cruz... Que tenhamos a palavra certa para encorajá-los e o sorriso amigo que os incentive na luta que todos travamos contra as próprias deficiências. Que, em Teu nome, doemos o pão e o agasalho, o remédio e a esperança... Que, onde estivermos, sejamos um humilde traço da Tua presença junto a quantos se desesperam..." Fonte: "Orações de Chico Xavier" - Carlos A. Baccelli

Lembrete Carinhoso aos Médiuns

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 11

O êxito do pensamento posi-tivo depende do trabalho posi-tivo.

O projeto de edifício impor-tante reunirá planos magníficos, hauridos nas mais avançadas práticas da Civilização; no en-tanto, para que se concretize, reclama o emprego de material adequado, a fim de que a obra não se transfigure em joguete de forças destrutivas.

Numa construção de cimen-to armado, ninguém se lembra-rá de colocar varas de madeira em lugar das estruturas de ferro e nem de substituir a pedra bri-tada por taipa de mão. Para que o trabalho se defina dentro das linhas determinadas, as substân-cias devem estar nas condições certas e nas posições justas.

Idênticos princípios regem o plano da alma.

Obsessão - Estude e Liberte-se

“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta ca-racteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

Em Torno da Obsessão

Se aspirarmos ao erguimento de realizações que nos respon-dam ao elevado gabarito dos ideais, é forçoso selecionar os ingredientes que nos constituem a vida íntima, cultivando o bem nas menores manifestações. Qualquer ação oposta compro-meterá a estabilidade da organi-zação que pretendamos efetuar.

À vista disso, cogitemos de sanear emoções, ideias, palavras, atitudes e atos, por mínimos que sejam.

Todos nos referimos ao pe-rigo dos agentes do mal que nos ameaçam; no entanto, os agentes do mal apenas domi-nam onde lhes favoreçamos a intromissão. E a intromissão deles, via de regra, se verifica principiando pela imprudência da brecha... Hoje, uma queixa; amanhã, um momento de aze-

dume; cedo, uma discussão te-merária; mais tarde, uma crise de angústia perfeitamente re-movível através do serviço; ago-ra, um comentário deprimente; depois, um minuto de irritação; e, por fim, a enfermidade, a de-linquência, a perturbação, e, às vezes, a morte prematura.

O desastre grande, quase sempre, é a soma dos cuidados pequenos. Estejamos conven-cidos de que nos processos de obsessão, acontece também as-sim.

Emmanuel

Fonte: Estude e Viva, Emma-nuel e André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, lição 23 (1ª), Edi-tora FEB.

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Por mais ásperas repontem as provocações, no curso incessante das horas durante a vida física, o corpo não pode ser sacrificado em holocausto à revolta, como solução dos problemas que a invigilância arquitetou e que se manifestaram como ímpios algozes.

Organizado pela excelsa mer-cê da Providência, para servir de santuário ao princípio espiritual em evolução, atinge, na espécie huma-na, o clímax da sua destinação.

Para que nele o espírito habite, e através dele se manifeste, trilhões de vidas microscópicas se harmo-nizam em perfeito intercâmbio, gerando equilíbrio e atendendo a determinações da própria estrutu-ração.

Resultado de experiências mul-timilenárias nos laboratórios da Natureza, é digno do mais alto res-peito, a fim de ser preservado inte-gralmente na contextura em que se apresenta.

Preparado desde o momento da concepção para atender às fi-nalidades da evolução espiritual, é laboratório de contínuos ensaios, através dos quais milhões e bilhões de células, em circuitos especiali-zados, oferecem valiosas contribui-ções para o êxito das atividades a que se destina.

Mantido por equipamento ele-trônico que assegura a consolida-ção da forma, é suscetível de de-sarranjos, quando se desmantelam os comandos psíquicos a se expres-sarem no sistema nervoso, através dos aparelhos central, periférico e neurovegetativo. Originário esse sistema nervoso da placa neural, que é uma lâmina do ectoderma ou gástrula, após incontestáveis adap-tações ao ambiente e atendendo

“A vida é um hino de louvor ao Pai Criador, que faculta aos Seus filhos os dons da imortalidade e da relativa perfeição que lhes cabe alcançar a esforço pessoal”. Joanna de Ângelis

(Entrega-te a Deus, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 11).

às exigências funcionais, ditadas pelo espírito reencarnante, alcan-ça o seu maior grau de evolução, agindo através de respostas pró-prias aos estímulos que são envia-dos do exterior. Essa função, que é desempenhada pelos diversos órgãos receptores e efetores, tanto quanto pelos estímulos que dirige à medula espinhal e ao encéfalo, que associa as diversas e várias sensações que o córtex cerebral interpreta, constitui a faculdade intelectual, pela qual a razão se expressa.

Todos os choques violentos que a intemperança produz atin-gem-lhe os centros vitais e dese-quilibram-no. Sensíveis às mefíti-cas vibrações da cólera, do ódio, do ciúme e das paixões desorde-nadas, necessita do eficiente con-curso do amor, das expressões da prece e da meditação para cum-prir o sublime desiderato a que se destina.

Nele a vida responde aos de-sígnios da misericórdia de Deus de maneira providencial e sábia.

Nenhum dissabor pode atin-gir a sua desorganização violenta sem que ocorram consequências imprevisíveis para o autocida.

Tudo nele expressa a sabe-doria com que foi elaborado. Se estilete pontiagudo o pica, cen-tenas de preciosos capilares são destruídos; outros tantos, porém, se formam instantaneamente. Se uma lâmina o fere, imediatamente delicada ramificação de fibrina se estende sobre o corte e prende os glóbulos vermelhos, elaborando um coágulo tampão, que impede a hemorragia, sem o que a morte poderia ser inevitável...

Os capilares, embora micros-

cópios, permitem na sua estrutura e porosidade que o oxigênio do sangue os atravesse numa direção, enquanto as escórias, tais como gás carbônico, água e os detritos resultantes do metabolismo pro-teínico, passam noutro sentido!

O coração, essa incompará-vel bomba eletromuscular, que mantém o sangue em circulação através dos seus dois circuitos principais (coração-cérebro-cora-ção e coração-pé-coração), fun-cionando ininterruptamente numa vida de 70 anos, pulsa cerca de dois bilhões e meio de vezes, sem cessar, sem pausa para o reparo, excetuando-se o ligeiro descanso entre a diástole e a sístole!...

Qualquer interrupção do curso natural de sua finalidade ou qual-quer ultraje à sua estrutura física ou fisiológica se transforma em flagício para quem a tanto se atre-va.

Amá-lo, preservando-lhe as finalidades santificantes, é dever mínimo, por ser ele degrau de as-censão e felicidade.

É comparável à semente que, naturalmente despedaçada na ter-ra, com espontaneidade genero-sa liberta a vida que encerra em embrião, ou à flor que, desabro-chada, desencarcera o pólen da vida. Ele também, gasto nos no-bres e elevados misteres para que foi edificado, descerra os painéis da imortalidade ao espírito que re-torna livre do presídio ao país da ventura donde saíra antes para a conquista da felicidade real.

Fonte: Lampadário Espírita, Joan-na de Ângelis (Espírito), psicogra-fia Divaldo P. Franco, capítulo 4.

Corpo

Vida - Dádiva de Deus

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 13

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Artigo

Comerciar com Deus? NuncaNada mais perigoso do que pre-tendermos ter uma relação comer-cial com Deus. Cultivarmos atitu-des e comportamentos em troca das recompensas divinas é um es-cambo equivocado. Seja a material ou a moral, jamais comerciemos a caridade. O amor ca-ritativo, para não se reduzir a mera ence-nação, precisa ser in-teiramente gratuito.

A palavra carida-de tem bela origem latina: caritas, cari-tate: cuidar amoro-samente. É palavra mais alta do que ge-nerosidade, pois esta última pede apenas que reconheçamos e tratemos o outro como membro do gênero humano. É palavra mais alta que compaixão, pois a compaixão mobiliza os compassivos, transfor-mando-lhes o amor sentimental em amor caritativo. A compaixão é sentimento, caridade é ação. No entanto, certos assistencialismos pouco sinceros e de aparência pre-judicaram tão alta palavra.

Disse o Mestre Jesus: “De graça recebestes, de graça dai”.

E o filósofo romano Sêneca, sem saber de Jesus, escreveu: “Por-que o preço do vício é o próprio vício e o prêmio da virtude é a pró-pria virtude”.

Eis porque o prêmio do amor caritativo está em praticá-lo. Ele dá

paz e saúde interior. Por conseguin-te, favorece nosso corpo. Então, se Deus entender de oferecer-nos, em alguma altura da vida encarnada ou desencarnada, recompensas, rece-bemo-las com espírito de gratidão; gratidão por termos evoluído, ainda que um pouco, aos olhos de Deus.

É assim que o dito popular que sentencia: “Quem dá aos po-bres, empresta a Deus” não passa de concepção distorcida e até

ofensiva. Quem somos nós, pobres criaturas frágeis e imperfeitas, para emprestarmos algo a Deus? Do mesmo modo que a expressão de gratidão que diz “Deus lhe pague” é muito mais adequada à que sim-plesmente diz “Que Deus o aben-çoe”.

Um líder religioso de nome Gabriel disse certa vez em um momento de reflexão: “Eu nunca sei se fiz um bem a quem quer que seja; porque se eu souber, será vaida-de – não fiz bem algum. O que importa é que o outro sinta ter recebido um benefício de mim, pois este pedirá a Deus que cuide deste seu ser-vidor”. Isso é absoluta-

mente evangélico, pois em Mateus está dito que não deve saber nos-sa mão esquerda do benefício que fizer nossa mão direita. Uma forte metáfora usada por Jesus para evi-denciar como deve ser desprendi-do o amor caritativo.

Amor caritativo é gratuito.

Fonte: Ante a Tua Face, Regis de Morais – Editora Allan Kardec – 1ª Edição.

“Eu nunca sei se fiz um bem a quem quer que seja; porque se eu souber, será vaidade – não fiz bem

algum. O que importa é que o outro sinta ter recebido um benefício de mim, pois este pedirá a Deus que

cuide deste seu servidor”

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 14

Elucidações Doutrinárias

1. O Espiritismo é, ao mesmo tem-po, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas re-lações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequên-cias morais que decorrem dessas relações.

2. Os Espíritos não são, como fre-quentemente se imagina, seres à parte na criação; são as almas da-queles que viveram sobre a Terra ou em outros mundos. As almas ou Espíritos são, pois, uma única e mesma coisa; de onde se segue que quem crê na existência da alma crê, por isso mesmo, na dos Espíri-tos. Negar os Espíritos seria negar a alma.

3. Geralmente se faz uma ideia muito falsa do estado dos Espíri-tos; eles não são, como alguns o creem, seres vagos e indefinidos, nem chamas como os fogos fátuos, nem fantasmas como nos contos de assombração. São seres semelhan-tes a nós, tendo um corpo igual ao nosso, mas fluídico e invisível no estado normal.

4. Quando a alma está unida ao corpo, durante a vida, ela tem du-plo envoltório: um pesado, gros-seiro e destrutível, que é o corpo; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. O perispírito é o laço que une a alma e o corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sen-sações experimentadas pelo corpo. A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.

“Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo”. “O véu se levanta a seus olhos à medida que ele se depura”. “A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu”.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 17, 18 e 19).

5. A morte é a destruição do en-voltório corporal; a alma abando-na esse envoltório como troca a roupa usada, ou como a borboleta deixa sua crisálida; mas conserva seu corpo fluídico ou perispírito. A morte do corpo livra o Espírito do envoltório que o prendia à Terra e o fazia sofrer; uma vez livre desse far-do, não tem senão seu corpo etéreo que lhe permite percorrer o espaço e vencer as distâncias com a rapi-dez do pensamento.

6. Os Espíritos povoam o espaço; eles constituem o mundo invisível que nos rodeia, no meio do qual vi-vemos, e com o qual estamos, sem cessar, em contato.

7. Os Espíritos têm todas as per-cepções que tinham na Terra, mas num mais alto grau, porque suas faculdades não estão mais amorte-cidas pela matéria; têm sensações que nos são desconhecidas; veem e ouvem coisas que nossos senti-dos limitados não nos permitem nem ver e nem ouvir. Para eles não há obscuridade, salvo para aqueles cuja punição é estar temporaria-mente nas trevas. Todos os nossos pensamentos repercutem neles, que os leem como em um livro aberto; de sorte que aquilo que po-demos ocultar a alguém vivo, não poderemos mais desde que seja um Espírito.

8. Os Espíritos conservam as afei-ções sérias que tiveram na Terra; eles se comprazem em voltar para junto daqueles que amaram, sobre-tudo, quando são atraídos por pen-samentos e sentimentos afetuosos que lhes dirigem, ao passo que são indiferentes para com aqueles que não lhes têm senão a indiferença.

9. Uma ideia quase geral entre as pessoas que não conhecem o Espiritismo é crer que os Espíri-tos, somente porque estão livres da matéria, tudo devem saber e possuírem a soberana sabedoria. Aí está um erro grave. Os Espí-ritos, não sendo senão as almas dos homens, não adquirem a per-feição deixando seu envoltório terrestre. O progresso do Espírito não se realiza senão com o tem-po e não é senão sucessivamente que ele se despoja de suas imper-feições, que adquire os conheci-mentos que lhe faltam. Seria tão ilógico admitir que o Espírito de um selvagem ou de um crimino-so se torne, de repente, sábio e virtuoso, quanto seria contrário à justiça de Deus pensar que ele permanecesse perpetuamente na inferioridade. Como há homens de todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de mal-dade, ocorre o mesmo com os Espíritos. Há os que são apenas levianos e traquinas; outros são mentirosos, trapaceiros, hipó-critas, maus, vingativos; outros, ao contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber num grau desconhecido na Terra. Essa diversidade na qualidade dos Es-píritos é um dos pontos mais im-portantes a se considerar, porque explica a natureza boa ou má das comunicações que se recebem; é em distingui-las que é preciso, sobretudo, se aplicar. (O Livro dos Espíritos, nº 100, Escala Espí-rita. - O Livro dos Médiuns, cap. XXIV.).

Fonte: Resumo da Lei dos Fenôme-nos Espíritas, Allan Kardec, capítu-lo: Dos Espíritos, Editora IDE.

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Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

"Por que se sofre? Eis a grande pergunta que diariamente a sociedade faz.Sofremos porque erramos, dirão os mais afoitos. Sofremos porque o nosso passado assim o faz, dirão outros, talvez, motivados por conhecimentos. Sofremos, porque sofremos, dirão os que menos pensam. Mas diremos que o homem sofre, no fundo, para purgar suas dores e ao mesmo tempo, observar a si próprio na grande conduta que deverá ter para o futuro."

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Emmanuel Responde

DorEntre a dor física e a dor moral, qual das duas faz vibrar mais pro-fundamente o espírito humano?

Podemos classificar o sofri-mento do espírito como a dor realidade e o tormento físico, de qualquer natureza, como a dor ilusão.

Em verdade, toda dor física colima o despertar da alma para os seus grandiosos deveres, seja como expressão expiatória, como consequência dos abusos huma-nos, ou como advertência da na-tureza material ao dono de um organismo.

Mas, toda dor física é um fenô-meno, enquanto que a dor moral é essência.

Daí a razão por que a primei-ra vem e passa, ainda que se faça acompanhar das transições de morte dos órgãos materiais, e só a dor espiritual é bastante grande e profunda para promover o lumi-noso trabalho do aperfeiçoamen-to e da redenção.

De algum modo, pode-se con-ceber a felicidade na Terra?

Se todo espírito tem consigo a noção da felicidade, é sinal que

ela existe e espera as almas em alguma parte.

Tal como sonhada pelo homem do mundo, porém, a felicidade não pode exis-tir, por enquanto, na face do orbe, porque, em sua generalidade, as criaturas humanas se encontram intoxicadas e não sabem contemplar a grandeza das paisagens exteriores que as cercam no planeta. Contu-do, importa observar que é no globo terrestre que a criatura edifica as bases da sua ventura real, pelo tra-balho e pelo sacrifício, a caminho das mais sublimes aquisições para o mundo divino de sua consciência.

Onde o maior auxílio para nossa redenção espiritual?

No trabalho de nossa reden-ção individual ou coletiva, a dor é sempre o elemento amigo e indispensável. E a redenção de um Espírito encarnado, na Ter-ra, consiste no resgate de todas as dívidas, com a consequen-te aquisição de valores morais

passíveis de serem conquistados nas lutas planetárias, situação essa que eleva a personalidade espiritual a novos e mais subli-mes horizontes na vida no Infi-nito.

Fonte: O Consolador, psicogra-fia de Francisco Cândido Xavier, 2ª parte, capítulo V, questões 239, 240 e 241, Editora FEB.

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Clareando / Ano XV / Edição 162 / Março . 2017 - Pág . 16

Kardec Sempre

Discernimento

O homem precisa acionar os mecanismos da fé existente em seu coração, para enfrentar as vicissi-tudes, os problemas de trabalho que o envolvem constantemente. Dia após dia, com dificuldades crescentes, vê-se ele a braços com problemas aparentemente insolú-veis, que somente com uma po-derosa fé conseguirá vencer, ultra-passando-os.

Falar de fé é comum a todos; mas mostrar o seu valor diante das lutas diárias é algo que deve ser feito cuidadosamente para que as criaturas não se sintam ou dimi-nuídas nas suas dores, ou compa-rativamente superiores àqueles que falam. Isso porque a fé é o resulta-

“Estudar Kardec para viver Jesus”. (Bezerra de Menezes)

Aprendendo com Dr. Hermann

O Valor da Fédo de um crescimento interior, e aquele que fala deverá estar inti-mamente convencido de que está experimentado e tem vivência, muita vivência em torno do assun-to.

É por isso que o homem deve procurar, sempre e sempre, movimentar seus melhores e maio-res recursos para que consiga su-perar as lutas, com a certeza de que Deus o ampara, o fortalece e o sustenta. (...).

Fonte: Palavras do Coração, psi-cografia de Altivo Carissimi Pam-phiro, volume 2, lição 9, Editora CELD.

Alimentar e alimentar, a larva também se alimenta, carregando aperfeiçoado sistema digestivo.

Vestir e vestir, certas aves tam-bém ostentam plumagens que cau-sam inveja aos melhores figurinis-tas.

Procriar e procriar, o tatu tam-bém procria, utilizando primorosos recursos genéticos.

Obedecer e obedecer, o cão também obedece, quase sempre demonstrando fidelidade até ao sa-crifício.

Triunfar e triunfar, também surgem cavalos, cujas vitórias no prado são celebradas com regozijo público.

Sofrer e sofrer; o boi também

paga os mais elevados impostos de sofrimento, no instituto da evolução.

Imitar e imitar, o símio também imita com extrema habilidade mui-tas das manifestações visíveis da inteligência.

Organizar e organizar; a abe-lha e a formiga também edificam verdadeiros impérios de harmonia coletiva.

Em verdade, o homem não se pode orgulhar de semelhantes ope-rações que constituem igualmente apanágio do reino animal, con-quanto seja obrigado a atender, na-turalmente às necessidades primor-diais da existência.

Razão, por isso, é o poder de educar-se alguém para que a Vida

se eduque em torno. Discernimen-to é conquista sagrada.

Estudemos e estudemos. Quem recebe uma fé raciocina-

da para o coração e para a cabeça, qual acontece na Doutrina Espírita ajustada ao Evangelho de Jesus, ad-quiriu o mais alto instrumento que se pode obter do mundo para cons-truir em si mesmo a elevação do próprio destino.

Albino Teixeira

Fonte: Caminho Espírita, Autores Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 64, Editora IDE.

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Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

"Q ue o amor, tão grande, única força capaz de superar as aflições, os males, os ataques recebidos, possa dar sinal de sua passagem dentro de nós, dizendo-nos assim: Segue amando, hoje e sempre; ama continuamente! Deus nos ajudará nas horas de dificuldades."

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Chico Xavier - Apóstolo do Amor Francisco Cândido Xavier (02/04/1910 – 30/06/2002)

Chico Almejou Saber Demais

“A emissora da Fraternidade”

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Bem-VinDa

Espíritos superiores atendem aos desejos de seus pupilos. Mas nem tudo é possível.

Às vezes, desejamos coisas praticamente impossíveis diante de nossas limitações.

Foi o que teria ocorrido com Francisco Cândido Xavier numa passagem que este revelou ao seu entrevistador da publicação O Triângulo Mineiro:

“Certa feita, indagando de Em-manuel qual a posição de Jesus no sistema solar, ele me respondeu que ficasse a respeito do Deus, com a expressão do Pai Nosso dita por Jesus e não perguntasse muito, por-que eu não tinha mente capaz de entrar no domínio desses conheci-mentos com a segurança precisa. Eu insisti e ele, então, desdobrou um painel à minha vista, num fenô-meno mediúnico.

Apareceu, então, a Terra na Co-munidade dos Mundos do nosso sis-tema evolutivo em torno do Sol. O nosso Sol, depois, em outra face do painel, evoluindo para a constelação que, se não me engano, é chamada de Andrômeda. Depois, essa conste-lação, arrastando o nosso sistema e outros, evoluía em direção a outra constelação que já não tinha nome na minha cabeça. Essa outra cons-

telação avançava para outra muito maior dentro da nossa galáxia. De-pois apareceu nossa galáxia. Imensa, como se uma lente de alta potencia-lidade estivesse entre meus olhos e o painel. E a nossa galáxia evoluía com outras galáxias em torno de uma ne-bulosa enorme e que Emmanuel me disse que passava a evoluir em torno de outras nebulosas. Então, minha cabeça ficou cansada e eu pedi para voltar, como se tivesse saído de um foguete da Terra e me perdesse pelo espaço afora e sentisse uma vontade de voltar a ser gente e ficar outra vez no meu lugar. Porque tudo está den-tro da Ordem Divina. Cada mundo, cada sistema, cada galáxia orienta-da por Inteligências Divinas, e Deus para lá disso tudo, sem que possamos fazer-lhe uma definição”.

E Francisco, muito cândido na sua humildade bem humorada, concluiu:

“—Senti uma vontade enorme de voltar para minha cama e tomar café quente”.

(O Espírita, ano 11, número 67, 1990, Brasília, DF).

Fonte: S.O.S., Espíritos Socorrem a Terra, Helena Maurício Craveiro Carvalho, Editora Milênio Túlio.

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

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Reflexão

Jesus e Vigilância

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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Poucos são os que dão valor à vigilância, possivelmente por imaginarem que ela deva ser uma virtude dos piegas, daque-les que não sabem o que que-rem ou o que fazem, enfim, para os tolos ou para os frágeis.

Olvidam-se ou ignoram que o texto do Evangelista Marcos, no seu capítulo 13, versículos 32 a 37, se faz de grande importân-cia e oportunidade para todas as almas, uma vez que a vigilância está no mesmo nível da oração, tendo-se que de nada adiantará o conjunto das orações na vida de quem não se acautela, de quem não guarda cuidados ou não vigila.

Vigilância no falar... portas abertas para o entendimento.

Vigilância no olhar... afasta-mento das sombras do pensa-mento.

Vigilância no ouvir... passos firmes contra a maledicência.

Vigilância no divertimento... vacinação contra o desequilí-brio.

Vigilância na convivência com o próximo... ajustamento às faixas da fraternidade.

Importante é que cada pes-

soa, no seu esforço por ser pre-cavida, atenta aos movimentos da própria rota que empreende, não se acostume ao fato de des-mandar-se, de perturbar e ferir, ou de provocar infelicidades, semeando espinhos pelas estra-das de todos, impensadamente, vindo a desculpar-se todas as vezes, como se fosse fácil para os outros a virtude do perdão e, para si, difícil fazer-se vigilante com seus gestos e atitudes, falas e desatinos, antes de cometê--los.

Cabe aos amigos de Jesus a manutenção dessa indispensá-vel virtude, acautelando-se em relação aos equívocos e aos ma-les, pois ninguém sabe qual será o momento dos acertos com a consciência, ou quando o Se-nhor nos virá indagar sobre os nossos cometimentos, “se de tar-de, se à meia-noite, se ao cantar do galo ou se no amanhecer”.

Fonte: Vida e Mensagem, Fran-cisco de Paula Vitor, psicografia de J. Raul Teixeira, Editora Frá-ter.

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Suplemento Infantojuvenil

A Laranja

“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”. (Amélia Rodrigues)

Aos sete anos de idade, eu desejava muito estudar violino e mamãe, com algum sacrifício, comprou o instrumento e contratou um professor para mim.

Após algumas semanas, vi que não conseguia executar nenhuma melodia e que tinha de fazer exercícios por horas intermináveis.

Então eu disse a minha mãe que havia desistido e ia abandonar o estudo. Morávamos um pouco distante da cidade e foi enquanto caminhávamos - ela fora me buscar ao término de uma das aulas - que eu lhe expliquei o motivo do meu desânimo.

Por acaso passávamos pela casa de uma pessoa amiga que possuía um formoso pomar.

- Veja, disse minha mãe, que frutas maravilhosas!O espetáculo incendiou a minha imaginação

infantil. Havia maçãs, peras, laranjas. Os galhos pendiam de tão carregados.

- Você gostaria de experimentar uma? Mamãe me perguntou.

- Oh! Gostaria sim. Aquela laranja grande e amarela como a gema do ovo.

- Pois então, pegue-a.- Mas eu não posso, por causa da cerca. Além

do mais, será que a dona do pomar vai permitir?- É mesmo. Você tem razão. Falaremos com ela.

Minha mãe chamou-a e ela consentiu, dizendo:- O portão do pomar fica ali adiante. É só vocês

darem a volta.Mamãe agradeceu e nós subimos até o pequeno

portão, que ela abriu. Corri, colhi a laranja e voltei alegremente, com ela na mão. Então mamãe me disse:

- Está vendo? Para saborearmos os frutos apetecidos é necessário gastar algum tempo e caminhar, dar algumas voltas. Aquilo que realmente desejamos quase nunca está ao alcance de nossa mão. Você vai ver que será assim durante toda a sua vida...

Imediatamente veio-me à cabeça a história do violino.

Voltei às aulas e aos exercícios, até que fui capaz de executar as minhas melodias prediletas.

E, ao longo de toda minha vida, guardei a lição de minha mãe quanto à necessidade de se empregar o tempo e dar as voltas precisas para alcançar os objetivos.

Fonte: E, Para o Resto da Vida..., Wallace Leal V. Rodrigues, Editora O Clarim.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:o que é que o Corpo Humano tem?, santiago, psiCografia danielle v. m. CarvalHo

editora Boa nova.

livro Juvenil:quiz espírita, luis Hu rivas,editora Boa nova.