Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros...

4
Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo / Agosto 2017 UNIDOS PARA VENCER SEMPRE! 23º Seminário Preparatório da Campanha Salarial 2017/2018 Dia: 18/8 às 19h Na campanha salarial dos marceneiros a palavra de ordem é Os diversos temas apresentados para debates e reflexões dos trabalhadores foram de grande interesse dos parcipantes, fican- do claro para todos, que a famigerada reforma, não tem ganho algum para a classe trabalhadora. Todas as propagandas do governo Michel Temer e seus aliados são menrosas e tentam confundir a mente da população, só atende ao interesse das grandes corporações e aos empresários. A reforma tem a perspecva de empobrecimento da massa trabalhadora brasileira, e haverá um grande retrocesso, espe- cialmente da classe operaria que nos úlmos doze anos vinha obtendo melhorias na qualidade de vida. Os trabalhadores são conscientes que a nossa luta, é permanen- te e a saída é fortalece a mobilização em torno de nossas pautas de reivindicações. Categoria unida durante o 23º Seminário preparatório que deu início a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017/2018 Mais de 150 trabalhadores (as) e dirigentes sindicais de vários sindicatos, Federações, Confe- derações Nacionais e Internacionais participaram em apoio e solidariedade a nossa luta. Mobilizar para Avançar nas conquistas, nem um direito a menos. TRABALHADOR UNIDO, SINDICATO FORTE!

Transcript of Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros...

Page 1: Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros ...sindmarceneiros.org.br/.../pica_pau/2017/pica_pau_agosto_de_2017.… · mensal de trabalho de até 220 horas men-sais

Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo / Agosto 2017

UNIDOS PARA VENCER SEMPRE!

23º Seminário Preparatório da Campanha Salarial 2017/2018

Dia: 18/8 às 19h

Na campanha salarial dos marceneiros a palavra de ordem é

Os diversos temas apresentados para debates e reflexões dos trabalhadores foram de grande interesse dos participantes, fican-do claro para todos, que a famigerada reforma, não tem ganho algum para a classe trabalhadora.Todas as propagandas do governo Michel Temer e seus aliados são mentirosas e tentam confundir a mente da população, só atende ao interesse das grandes corporações e aos empresários.

A reforma tem a perspectiva de empobrecimento da massa trabalhadora brasileira, e haverá um grande retrocesso, espe-cialmente da classe operaria que nos últimos doze anos vinha obtendo melhorias na qualidade de vida. Os trabalhadores são conscientes que a nossa luta, é permanen-te e a saída é fortalece a mobilização em torno de nossas pautas de reivindicações.

Categoria unida durante o 23º Seminário preparatório que deu início a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017/2018

Mais de 150 trabalhadores (as) e dirigentes sindicais de vários sindicatos, Federações, Confe- derações Nacionais e Internacionais participaram em apoio e solidariedade a nossa luta.

Mobilizar para Avançar nas conquistas, nem um direito a menos.

TRABALHADOR UNIDO, SINDICATO FORTE!

Page 2: Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros ...sindmarceneiros.org.br/.../pica_pau/2017/pica_pau_agosto_de_2017.… · mensal de trabalho de até 220 horas men-sais

EXPEDIENTE

EDITORIAL

Presidente

www.sindmarceneiros.org.br2

LOPES DE CARVALHOANTONIO

A reforma trabalhista e as perdas impostas aos trabalhadorese ao movimento sindical

O Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, não aceita de forma alguma a aprovação da lei 4302, que libera a tercei-rização em todos os setores de atividade da empresa. Uma das prioridades dessa cúpula golpista foi mexer diretamente nos direitos conquistados em anos de Luta pelos trabalhadores e seus representan-tes.Este retrocesso proposto por Temer na reforma trabalhista, deturpa o princípio constitucional da negociação, consagrado no caput do artigo 7 da Constituição, “que é o de ampliar e melhorar as condições de trabalho”. E, não, de reduzir, com propos-tas que são um insulto ao trabalhador, quando se propõe a possibilidade do parcelamento de férias em até três vezes, com pagamento proporcional; jornada mensal de trabalho de até 220 horas men-sais ou 55 horas semanais. Atualmente, a nossa luta é para reduzir as atuais 44 horas semanais para 40h. Propõe descon-siderar o tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho, e o intervalo intra-jorna-da de até 30 minutos, sendo que hoje esse limite está entre o mínimo de 1h e o máximo de 2h.Estamos diante da verdadeira precariza-ção, com perdas irreparáveis para os trabalhadores, gerando uma desorganiza-ção do mercado de trabalho e colocando em desgaste a representatividade sindical. Vamos fortalecer a luta contra tudo que afeta os direitos dos trabalhadores.

REFORMA TRABALHISTA, VEJA O QUE FAZ PARTE DO PACOTE DE MALDADESEntre as principais novidades comemoradas pelo empresariado e apoiadores da reforma, está a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei em pontos específicos e obstáculos ao ajuizamento de ações trabalhistas.

Intervalo para repouso e alimentação de no mínimo 1 (uma) hora.

Intervalo para repouso e alimentação poderá ser de 30 minutos.

Salário inferior ao mínimo apenas para quem trabalha até 25 horas por semana.

Salário inferior ao mínimo para quem traba-lha até 30 horas por semana.

Trabalhador recebe pelas horas que passa em deslocamento para a empresa quando esta fica em local de difícil acesso,

Permite o fim do pagamento das horas gastas no transporte até a empresa.

Jornada de trabalho limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais.

Jornada de trabalho diária e semanal sem qualquer limite.

Trabalho remoto segue as mesmas regras do realizado na empresa: salário, jornada, des- canso e etc.

Possibilita Trabalho remoto sem garantias.

Empresas com mais de 10 trabalhadores devem garantir o registro de ponto para evitar excesso de jornada .

Possibilita o fim do registro de ponto.

A anulação das Cláusulas de Negociações Coletivas não pode prejudicar os trabalhado-res.

A anulação de Acordos e Convenções gera prejuízos aos trabalhadores, que terão de pagar aos patrões os supostos benefícios recebidos.

Banco de horas de no máximo 1 ano, com respeito aos limites de jornada (8h/dia e 44h/-semana).

Banco de horas pode durar indefinidamente e sem respeitar qualquer limite de jornada.

Antes da Reforma Depois da Reforma

Férias anuais em até três períodos, com remuneração proporcional.

Férias anuais concedidas normalmente em um só período de trinta dias.

Com a reforma trabalhista, a Rescisão Contratual não precisará mais ser homologada nos sindicatos, deixando o trabalhador desamparado. Assim, as empresas contarão com o apoio da sua assessoria jurídica na hora da homologação, todavia os empregados tem direito de levar um advogado, mas será justo que o trabalhador dispensado pague um valor alto para um advogado apenas acompanhar a homologação?

QUE A REFORMA TRABALHISTA ALTERA O ART. 477 DA CLT, E PREJUDICA O TRABALHA-DOR NA HORA DA HOMOLOGAÇÃO?

Quando um contrato de trabalho termina, é necessário que seja reali-zado um processo chamado de homologação. É um procedimento que visa proteger o trabalhador de erros acidentais ou de má fé na docu-mentação da rescisão trabalhista.

Page 3: Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros ...sindmarceneiros.org.br/.../pica_pau/2017/pica_pau_agosto_de_2017.… · mensal de trabalho de até 220 horas men-sais

www.sindmarceneiros.org.br 3

23º Seminário Preparatório da Campanha Salarial 2017/2018É hora de lutar para Entre os dias 21 e 23 de julho, realizamos o 23º Seminário Preparatório da Campanha Sa- larial 2017/2018. Mais de 150 trabalhadores (as) da base e dirigentes sindicais de diversas entidades par- ticiparam do evento que há 23 anos é realizado como ferra-menta indispensável para mo- bilizar a categoria nas campa-nhas salariais. Os temas predominantes nos debates foram; a reforma tra- balhista e os efeitos devastado-res entre os trabalhadores, o retrocesso para o país, não cri- ando emprego e caso seja, será de baixa qualidade piorando a qualidade de vida do povo, ou seja, as reformas do governo Temer, fortalece as empresas e empobrece ainda mais a classe trabalhadora. Durante todo o dia os trabalha dores (as) ouviram atentos as palestras e participaram dos debates, esclarecendo todas as dú- vidas do momento em que se dá a Campanha Salarial, e diante de tudo o que está acontecendo, quais são nossos objetivos e aonde podemos chegar durante as negociações. As entidades que estiveram no evento, apoiaram a nossa ini- ciativa. Todos esses compa-nheiros (as) deram importante contribuição nos debates, a- presentando experiências e práticas desenvolvidas em suas regiões, as quais fortalecem a solidariedade entre os traba-lhadores.

Con�ra a programação com abertura da mesa, trabalhadores, palestrantes e convidados

evitar a precarização

Raimunda Gomes a (Do- quinha) da Secretaria de Imprensa e Comunica-ção da CTB Nacional, palestrou sobre a Ques-tão de Gênero e a im- portância da Mulher no Mercado de Trabalho.

Lucy Medrado F. Costa, é Técnica do Seguro So- cial e Operacional de Gestão de Pessoa Gex Sul, falou da Previdência Social e esclareceu as dúvidas sobre questões previdenciárias.

Ilmar Ferreira Silva, é (Técnico em Eco) do DIE- ESE, palestrou sobre as perspectivas das Cam- panhas Salariais no Se- gundo Semestre diante da crise Nacional e In- ternacional.

Orlando Silva, Presiden-te Estadual do PCdoB e Deputado Federal, pa- lestrou sobre a Conjun-tura Nacional e Interna-cional e suas Consquen-cias para os Trabalhado-res e Trabalhadoras.

O Dr. Magnus Henrique de Medeiros Farkatt, falou sobre a precariza-ção e dos prejuízos cau- sados com a Reforma Trabalhista, o mais duro golpe contra o trabalha-dor brasileiro.

Carlos Aparício Clemen-te é diretor do Sind. dos Met. de Osasco e Coord. do Espaço da Cidadania do Sindmetal, falou so- bre a Saúde e Segurança do Trabalho e o Papel do Cipeiro.

A mesa de abertura do 23º Seminário contou com Trabalhadores aprovam o plano de luta apresentado duran-te o Seminário, rumo a Campanha Salarial 2017/2018a presença de delegados de diversas entidades

Rene Vicente, Presiden-te da CTB-SP (Central dos Trabalhadores (as) do Brasil), destaca a importância das mu- lheres nas pautas de negociações, e o papel da mídia no momento em que os trabalhado-res são prejudicados.

Aroldo Garcia, Secretá-rio de Fin. da Contri-com e Presidente da Feticom/RS, falou das di�culdades que o trabalhador terá para se aposentar. “As re- formas reftiram direitos e prejudicam os traba-lhadores e não os patrões”.

Neivo Adair Polaczenie, Presidente do Sind. dos Marceneiros de Porto Alegre, falou das di�- culdades enfrentadas pelos sindicatos e a importância do reinício dos trabalhos de base. “Se os sindicatos não tiver um trabalho forte de base não sobrevive”

Page 4: Boletim Informativo do Sindicato dos Oficiais Marceneiros ...sindmarceneiros.org.br/.../pica_pau/2017/pica_pau_agosto_de_2017.… · mensal de trabalho de até 220 horas men-sais

www.sindmarceneiros.org.br4

José Ribeiro de Lima, Presidente do Sind. dos Trab. nas Ind. da Const. e Madeira da BA, falou da importância em ser reali- zado anualmente o Semi- nário. “As reformas estão aí para prejudicar o traba- lhador, precisamos nos fortalecer”.

Javier Díaz, Secretário Na- cional de Organização (Sin- dicato Único Nac. da Cons- trução do Uruguai, para ele é fundamental a orga- nização dos trabalhadores na luta contra o sistema capitalista. “É importante a união dos brasileiros na luta contra as reformas”.

Ednalva Bispo, Secretária da Mulher do Sintracom-BA e representante da Flema-com, falou da importância do seminário para o fortale-cimento da categoria. “É fundamental preparar o trabalhador para enfrentar as dificuldades durante a Campanha Salarial”.

Fernando Carlos da Silva, Diretor de Finanças do Sind. dos Of. Marceneiros de BH, falou da importân-cia das políticas sociais e da importância dos traba-lhadores estarem unidos nesse momento em que o governo ataca os direitos trabalhistas.

Valderes dos Santos, Dire- tora do Sind. dos Trab. nas Ind. da Const. e do Mob. de Bento Gonçalves-RS, fa- lou da importância da par- ticipação feminna no mo- vimento sindical e parabe-nizou o sindicato pela ini- ciativa e a participação das mulheres no seminário.

Vanius Oliveira é Secretá- rio Sindical do PCdoB diz que a reforma trabalhista é um mal para o trabalha-dor, “Essa lei suprime os direitos dos trabalhadores e prejudica a ação dos sindicatos, o único repre-sentante legal dos traba-lhadores”.

Nivalto diretor sindical do Sintracom-BA, junto com a diretoria do Sindicato dos Mar- ceneiros participam da inauguração da nova sede da CTB Nacional (A Nova Casa do Trabalhador).

CTB NACIONAL INAUGURA SEDE PRÓPRIA EM SÃO PAULO

“Todo trabalhador (a) sonha com a sua casa própria. Com a CTB não foi diferente, trabalhamos nestes 10 anos para chegar até aqui. A sede própria é uma conquista fundamental para a melhoria dos nossos trabalhos”, diz Adilson Araújo, presidente da CTB.

EXPEDIENTE

Órgão Informativo do Sindicato dos O�ciais Marceneiros e Trabalhadores (as) nas Indústrias de Móveis, Serrarias, Carpintarias

JORNAL O PICA PAU

Tanoarias, Madeiras, Compensados e Lamina-dos, Aglomerados e Chapas de Fibra de Madeira, de Móveis de Junco e Vime, Vassouras e Estofados de SP.

Sede: Rua das Carmelitas, 149 - Centro/SP CEP: 01020-010 Fones (11) 3107-848/ 3116-8438/ 30/ 31/ 32 Fax: (11) 3105-3573Subsede Taboão: Rua João Batista de Oliveira, 160 - CEP: 06763-450 Fone: (11) 4701-6669 Fax: (11) 4701-2110Subsede Atibaia: Rua Adolfo André, 776 CEP: 12940-280 - Centro

Departamento de Comunicação do Sindicato - Jornalista Responsável:

Mara Santos MTB 70.924/SP

Presidente: Antônio Lopes de Carvalho

SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS DE SÃO PAULO