Boletim - Irmãs Salvatorianas...Durante os 04 anos de formação (Aspirantado, Postulantado e...

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Edição: Janeiro a Março 2016 Boletim

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Edição: Janeiro a Março 2016

Boletim

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Meu despertar vocacional teve

inicio aos 13 anos de idade.

Desde então participei dos

encontros vocacionais com as

Irmãs Salvatorianas em Santa

Bárbara d‟Oeste/SP.

No dia 25 de janeiro de 2007 (Dia

de São Paulo Apóstolo), com 17

anos, ingressei na Congregação

das Irmãs Salvatorianas. Queria

consagrar a Deus minha

juventude, era o que de melhor eu

tinha para oferecer a Deus.

Durante os 04 anos de formação

(Aspirantado, Postulantado e Noviciado) morei em

Campinas, no Jardim Campos Elíseos; além da

formação interna e externa, nos envolvemos nas

pastorais da Comunidade “Mãe do Salvador”:

catequese, liturgia, grupos de reflexão, visitas,

formação etc.

No dia 08 de Dezembro de 1990 fiz os primeiros

votos e no dia seguinte fui morar em Piracicaba no

bairro Cecap. As Irmãs eram responsáveis pela

formação, organização e dinamização da Capela

Curada Santa Clara. Durante os 04 anos que lá

morei. Trabalhei na escola comunitária da

comunidade, fiz curso de magistério e ajudei nas

pastorais, formação bíblica e formação das

comunidades que faziam parte da Capela Curada.

Além de atuar na pastoral vocacional da Província.

Em 1995, fui para Fortaleza, morei na casa de

formação, trabalhei na escola comunitária da

Ocupação Pantanal por um tempo, depois dei aula

de alfabetização para adultos, atuei na pastoral da

criança, nas terapias comunitárias, nos grupos de

renda mínima para mulheres carentes, na liturgia,

na formação para catequistas e

na animação vocacional. Em

1997 fiz os votos perpétuos.

Tema: “Em atenção à tua

Palavra, vou lançar as redes”.

(Lc 5, 5).

Em 2000 fui para São Paulo

(São Mateus). Fiz faculdade de

psicologia, fiz estágio

remunerado na prefeitura de São

Paulo, no projeto com

adolescentes infratores. Atuei

nas favelas Divineia e Pe.

Samutt. Na formação de

catequistas em nível de Paróquia

e Setor. Participei da missão

Salvatoriana na cidade de

Brotas/SP.

Após concluir o curso de

psicologia, logo no início de

2005 fui para Santa Bárbara

d‟Oeste/SP. Acolhendo o pedido da equipe

Provincial, assumi a formação (noviciado), no

bairro Jardim Mariana. Além da formação e

acompanhamento das noviças, trabalhei no CAPS

(atendimento psicológico) e atuei nas pastorais das

comunidades da Paróquia Senhor Bom Jesus,

principalmente presidindo as celebrações nas

comunidades rurais.

Nos anos de 2007 a 2009 fiz parte do Conselho

Provincial, como conselheira e responsável pela

formação. Neste período conclui o curso de

formadores, na escola para formadores:

Transcender. De 2010 a 2012, continuei

no Conselho Provincial como vice-provincial.

Em 2010 fui morar na comunidade

“Hospitalidade”, para coordenar e acompanhar as

Irmãs daquela comunidade como “cuidadora.”

Continuei trabalhando no CAPS, ajudando nas

solicitações das comunidades e na animação

vocacional da Província. Em 2012 acompanhei

duas Aspirantes que vieram morar conosco.

25 anos 50 anos

Jubilandas partilham e celebram

o chamado à Vida Consagrada Salvatoriana!

Jesus Salvador – Razão e Motivação

de minha Consagração

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Em 2013 fui para Jaguariúna com as duas

formandas que iniciaram o Postulantado. Como

nos outros lugares, envolvemo-nos nas pastorais da

Paróquia Santa Maria, e em 2014 iniciamos um

trabalho de acompanhamento e formação na

Comunidade São Jorge. Em 2014 e 2015

acompanhei a etapa do Noviciado e Aspirantado,

ajudei no cuidado das Irmãs Idosas que residem na

comunidade Divino Salvador e participei do

conselho Provincial no período de 2013 a 2016.

No dia 08 de dezembro de 2015, tive a

alegria de celebrar 25 anos de vida consagrada.

Atualmente (2016) continuo morando na casa de

formação em Jaguariúna, acompanhando as etapas

do Noviciado (até fevereiro), Aspirantado e

Postulantado.

Sou muito feliz na Vida Religiosa Salvatoriana,

agradeço a Deus, às Irmãs, às formandas, ao Povo,

à minha família, por todas as oportunidades de

crescimento que tive e estou tendo a todo o

momento. Os desafios são parte constante de nossa

caminhada, tudo é graça. Jesus Salvador sempre foi

e continua sendo a razão e motivação da minha

consagração. “Eu sei em quem coloquei a minha

confiança” (Tm.1,5). Muito Obrigada!

Ir. Devanira Maria da Silva

Sou Ir. Terezinha Rosa, nasci numa família

mineira, simples e camponesa. Fui criada num

ambiente religioso e de fé. Desde minha infância e

adolescência aspirei pela vida religiosa, o que veio

se fortalecendo em minha caminhada em

preparação aos sacramentos (primeira Eucaristia e

Crisma), caminhando 12 km a pé, aos finais de

semana, para esta preparação, e com o apoio e

presença de meus pais e irmãs (o).

Aos dezessete anos de idade já atuava como

catequista na comunidade rural a qual pertencia, e

fui acompanhada por Ir. Auxiliadora de Sales que

residia na comunidade das Irmãs Salvatorianas, na

Paróquia São Sebastião, em Joanésia, MG.

Minha fé foi provada pela morte de meu pai, em

julho de 1982, em um trágico acidente enquanto

trabalhava. No momento parecia ter morrido

também os meus sonhos, mas com o passar do

tempo num momento de minha oração; fiz

memória de uma frase que ele havia me dito

durante a minha preparação para a primeira

Eucaristia: “quando a gente está fazendo coisa

boa há muita tentação para desanimar, mas não

vamos desanimar, vamos até o fim se Deus

quiser”. Com isso, começou a reavivar a esperança

e fui me dando conta de que o Pai dos pais

continuava vivo em mim, conduzindo-me. E,

enxergando as dificuldades a serem enfrentadas,

me coloquei nas mãos de Deus e disse para mi

mesma: se é Deus quem me chama ele vai indicar o

caminho. Os caminhos foram sendo indicados e

iluminados por Deus, e na companhia da Ir.

Rosalina Biaggio vim para São Paulo, entrando na

etapa do Aspirantado na Congregação das Irmãs do

Divino Salvador, no dia 03/02/1984, na casa de

formação das Irmãs Salvatorianas, em Piracicaba-

SP, onde residi por dois anos aspirando à Vida

Religiosa, fazendo a experiência da viva

comunitária, estudando e ajudando na farmácia

popular da Diocese de Piracicaba, SP.

25 anos de Vida Consagrada

Marcas de Deus na minha Vida

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No início de 1986, a casa de formação foi

transferida para o Jardim Campos Elíseos em

Campinas, SP, onde prossegui minha formação

inicial e escolar. No dia 25/01/1987, dia de São

Paulo apóstolo, iniciei a segunda etapa de

formação religiosa, o Postulando, com um

programa de formação diverso, mesclando

atividades internas e externas, como por exemplo,

Postulinter e o aprendizado na secretaria Paroquial

na Igreja do Carmo, em Campinas.

No dia 08/12/1988, festa do Centenário da

Congregação das Irmãs do Divino Salvador, iniciei

o Noviciado com a celebração festiva da

Congregação, na Igreja Matriz de Santa Bárbara,

em Santa Bárbara D‟ Oeste, SP.

No final dos dois anos de noviciado, em Campinas,

fiz a minha primeira profissão religiosa, aos

08/12/1990, na comunidade Maria Mãe do

Salvador, Paróquia São José Operário, em

Campinas, SP, à qual pertencia. Continuei

morando em Campinas, atuando na paróquia e

prosseguindo os estudos e formação profissional

com o curso de auxiliar de enfermagem na

UNICAMP, durante o ano de 1991. Em seguida, de

1992 ao início de 1997 atuei no trabalho

profissional como auxiliar de enfermagem, no

Posto de Saúde do bairro Jardim Campos Elíseos,

Campinas, SP.

E aos 15/02/97, fiz minha Profissão Perpétua na

comunidade Nossa Senhora das Graças, Paróquia

São José Operário. Depois, fui transferida para

Piracicaba, SP, para compor a comunidade das

Irmãs que atuavam na pastoral paroquial no bairro

CECAP, até então área missionária.

No final de 1998, com a transformação da área

missionária em Paróquia, as Irmãs foram

transferidas para outras comunidades, e eu fui

prestar vestibular, para o curso superior de

Enfermagem, e então fui transferida novamente

para Campinas onde iniciei a faculdade de na

PUCCAMP, em 1999.

Em 2000, fui transferida para Jaguariúna,SP para

somar força à comunidade das Irmãs ali residentes.

Continuei o curso na PUCC em Campinas, e em

Jaguariúna ingressei na Pastoral da Criança a fim

de me preparar e ajudar a equipe da paróquia nas

capacitações, na Paróquia Santa Maria e paróquias

vizinhas. Como também na liturgia e na pastoral do

batismo. No final de 2002, conclui o curso, me tornei

enfermeira pela PUCAMP. Em 2003, atuei como

enfermeira supervisora no Hospital Santa Maria de

Jaguariúna. No início de 2004 fui transferida para

São Paulo onde fiz parte da comunidade de São

Mateus, São Paulo, e trabalhei como enfermeira no

Hospital Maternidade Amparo Maternal até

primeiro semestre de 2007. Daí fui transferida à

comunidade missionária de Guariba, MT, onde tive

como missão além das pastorais, o trabalho

profissional como enfermeira assistencial e

responsável pelo PSF local. Missão esta que

ultrapassava a carga horária de contrato com a

prefeitura, pois o povo não tinha a quem recorrer,

portanto, a qualquer dia e hora eu era chamada para

prestar socorro em diversas situações, do nascer ao

morrer. O que fazia, suplicando a Deus força e

sabedoria para lidar com a diversidade de situações

de vida e morte que se apresentavam.

No primeiro semestre de 2013, fui transferida para

a comunidade Mater Salvatoris, em São Joaquim

da Barra, SP, para ajudar nos cuidados das Irmãs

idosas e doentes. Missão árdua, que exige

constante vigilância e confiança na Misericórdia de

Deus que me fortalece, sobretudo nos momentos de

maior fragilidade e doenças das Irmãs, onde a

passagem desta para outra vida é inevitável.

Agradeço e louvo a Deus, pela caminhada

realizada comigo até este momento, em que

celebro, com muito júbilo, os meus 25 anos de

Vida Consagrada, como Religiosa

Salvatoriana. Seja sempre o Senhor a Luz do

meu caminho.

Ir. Terezinha Rosa de Jesus

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Eu sou Ir. Vera Lúcia Palermo, filha de

Miguel e Júlia Palermo. Somos cinco mulheres e

um homem. Eu sou a última e fui muito amada

pelos meus pais, por meu irmão e irmãs, pois

sempre me dizem o que tiveram de fazer para me

ajudarem a ser quem sou.

Acredito que já nasci com a vocação missionária.

Quando pequena, lembro que gostava de estar ao

lado de meu pai que lia a bíblia em voz alta e eu

gostava daquele livro, pois, vez por outra, meu pai

me olhava com ternura e eu tenho esta experiência

viva em minha mente até os dias de hoje. Segundo

minha mãe, ele lia a bíblia para ela à noite, no

tempo em que me esperava – gravidez. Eu creio

que isso tem haver muito com o amor que tenho

pela palavra de Deus – Bíblia.

Depois da primeira comunhão me afastei um pouco

da Igreja. Não tinha uma participação ativa, porém,

ia ao Santíssimo todos os dias antes de entrar para

o trabalho. Eu olhava para o sacrário e sentia força

e certeza da presença de Deus e todos os dias tinha

muita vontade de voltar àquele lugar sagrado, sem

ter muita consciência do que ali continha. Sentia

muita paz e tranquilidade.

Trabalhei em muitos lugares, e, aos vinte e cinco

anos montei uma escola de datilografia e alguns

jovens da comunidade São Paulo Apóstolo vieram

ter aulas comigo e comentavam sobre as atividades

da comunidade, e uma jovem, chamada Fátima me

convidou para ir ao grupo de jovem, mas não me

senti com vontade e assim passou um bom tempo.

Neste tempo as Irmãs Salvatorianas tinham o

Noviciado ali perto, e assim, um belo dia,

encontrei-as saindo da casa e conversamos por

alguns minutos e na semana seguinte aceitei o

convite da jovem Fátima e fui à celebração da

comunidade. Isto foi em dezembro de 1984 e em

janeiro de 1985 participei do grupo de jovens, e já

no mês de fevereiro, estava como catequista na

comunidade São Paulo Apostolo, Paróquia São

José Operário – Campinas.

Neste mesmo ano, fui acompanhada pelas Irmãs

Salvatorianas para um discernimento vocacional.

Em dezembro do mesmo ano, fui a Fortaleza,

Ceará, a convite das Irmãs Salvatorianas para

colaborar ensinando algumas mulheres a fazer

sandálias de pano, pois estas estavam iniciando

uma cooperativa. Fiquei dois meses em Fortaleza e

ali iniciou a minha caminhada missionária

Salvatoriana.

Em 8 fevereiro de 1996, cheguei na casa de

formação sem mala, com punhado de cabides com

roupas e uma sacola com algumas coisas mais, e

toquei a campainha e quando a Irmã formadora

abriu a porta eu disse: Eu vim para ficar. E fui

acolhida com um abraço caloroso e conduzida ao

quarto para colocar as roupas nos guarda roupas e

assim foi o início da minha caminhada como

salvatoriana.

Depois de um mês que estava na casa de formação,

um dia, uma das minhas irmãs chegou para me

visitar e disse: Vera eu vim porque a mãe me

mandou ver se você não quer voltar para casa.

Também certa vez, veio minha tia me visitar para

ver de perto se era verdade e fez perguntas para as

Irmãs para conferir a opção de vida que eu havia

feito. Eu sabia que não voltaria, pois a mudança

radical que tinha acontecido em minha vida, só

Deus e eu sabíamos e assim continuei a formação

no Aspirantado. Assim terminei a formação inicial

e após os votos fui morar na comunidade

Salvatoriana São Mateus, São Paulo, e ali trabalhei

na comunidade da Favela da Vila Flávia, por 03

anos, colaborando na comunidade da Ressurreição

e no MDF (Movimento de Defesa do Favelado).

25 anos de VIDA CONSAGRADA

“Ninguém tira a minha vida: eu a dou livremente”. (Jo 10,18).

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Prestei o vestibular e passei na UNESP de

Franca/SP e assim em 1993 fui transferida para São

Joaquim da Barra, para a comunidade Nossa

Senhora Aparecida – Bairro João Paulo Segundo, e

ali fiquei dois anos, fazendo faculdade à noite, e

trabalhando na formação das catequistas aos

sábados e domingos. Em São Joaquim, fui

transferida para a Comunidade Mae do Salvador no

centro, onde permaneci por dois anos, isto é, até o

final do curso de Serviço Social. Ali atuei na

formação de lideranças da Paróquia de São

Joaquim, e a partir de uma experiência concreta

com as catequistas, que por 3 anos fizerem um

curso de Bíblia orientado por mim, escrevi o meu

TCC – Trabalho de Conclusão do Curso de Serviço

Social.

No Ano 2000, fui

transferida para Fortaleza

juntamente com Ir. Eliane

com a tarefa de retomarmos

o Externato Coração de

Maria, que estava alugado e

passava por grandes

dificuldades. A luta foi

grande, mas graças a Deus

retomamos. Em Fortaleza,

trabalhei na CRB

colaborando na organização

da mesma. Atuei no

Pirambu– um bairro beira mar de Fortaleza, com

muitos problemas sociais, tráfico e prostituição

infantil. Atuava como Assistente Social,

juntamente com as Irmãs da Redenção, na Obra

Social Mãe Creusa. Também colaborei na

formação dos jovens dos Irmãos Maristas dando

aulas de Salmos. Orientei o curso de bíblia para as

catequistas da comunidade São José Operário –

Bom Sucesso.

Em 2003 fui para o Amazonas – finalmente o meu

desejo de ser missionária no Amazonas estava

acontecendo – Fui morar em Manaquiri, AM –

comunidade missionária Intercongregacional. A

Paróquia São Pedro Apóstolo era administrada por

nós Irmãs, e tinha 38 comunidades ribeirinhas do

Rio Solimões e Paranã. A comunidade era

composta de 4 Irmãs de Congregações diferentes.

Eu acompanhava 6 comunidades e estava com a

administração financeira da Paróquia. Ficava 20

dias nas comunidades e 10 no centro. Trabalhei na

formação das comunidades com cursos Bíblicos,

missão popular na comunidade e visitas a famílias.

Em 17 de junho de 2005 eu fui fazer retiro que já

havia marcado no Eremitério das Irmãs

Beneditinas. Estava rezando sobre a missão do

Timor Leste pois tinha sido convocada para a

mesma e em um dado momento senti-me impelida

a dar uma resposta concreta ao chamado de Deus e

na minha oração eu disse: “Senhor quando olhares

o mundo e vir algum lugar onde ninguém vai ou

não pode ir lembra que eu estou disponível”. E foi

neste dia em que fiz diante do santíssimo o meu

quarto voto. O voto da disponibilidade.

Em março de 2006 viajei para o Timor Leste/

ÁSIA. Comunidade Intercongregacional e

internacional e fui morar em Laclubar uma vila no

alto da montanha de Maubere. Em Laclubar

trabalhei com a Pastoral da Criança na formação de

novos líderes e visitas às famílias. Também

acompanhado as comunidades, sobretudo na época

da semana Santa, fazendo as celebrações

dominicais. Saíamos no

Sábado antes do Domingo

de Ramos e voltávamos

somente na segunda após a

Páscoa. As comunidades

eram longínquas e nas

montanhas. Também

colaborei na formação com

retiro para os seminaristas

no seminário da Diocese e

na formação dos jovens

dos Irmãos São João de

Deus e do Instituto Irmãos

e Irmãs em Cristo com formação bíblica e de

lideranças. Foram 3 anos de muita graça de Deus,

de muito amor, doação, cumplicidade e compaixão,

aprendi muito e ajudei muito.

Voltei em dezembro de 2008 e em 2009 passei a

colaborar com a Província sendo conselheira e

secretária provincial. Neste tempo também fiz um

curso de Especialização em Bíblia pelo Centro

Bíblico Verbo.

Em 2013 iniciamos uma comunidade em Capivari

e nesta estamos ajudando na formação das

comunidades. Acompanho um grupo de Estudo

Bíblico com a colaboração de alguns leigas/os

Salvatorianos. Em Dezembro de 2014 recebi um

presente de alguns leigos Salvatorianos de valor

incontável: Uma viagem a Jerusalém. Foi conhecer

a Terra da Palavra. Continuei colaborando com as

congregações que me solicitam ajuda. Voltei ao

Timor Leste em 2013 e 2014 para moderar o

Capítulo provincial das Irmãs Canossianas no

Timor Leste. Voltar ao Timor foi o Grande

presente de Deus.

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Em 2014 iniciei um curso de especialização em Fé

e Política pelo CEFEP – Centro de Fé e Política D.

Helder Câmara, em Brasília, e ali conheci o Índio

Trinho Paiva e Honeide Lima, e começamos,

juntos, um trabalho em São Gabriel da

Cachoeira/AM com os a Etnia Baniwa.

Em 08 de dezembro de 2015 fiz 25 anos de Vida Consagrada

com uma linda

celebração e a

presença de

minha família, as Irmãs e Leigas/os Salvatorianas e

as pessoas da comunidade que acompanhamos.

Nestes 25 anos, a oração – o encontro pessoal

com Jesus – na oração pessoal, comunitária e junto

ao povo foi meu sustentáculo. Sem uma vida

espiritual profunda é impossível continuar

perseverante, por isso, a oração diária é o ar que

respiro para continuar firme e disponível nas mãos

de Deus na certeza de que Ele me conduz. Sem

uma vida espiritual profunda é impossível

continuar perseverante, por isso, a oração diária é o

ar que respiro para continuar firme e disponível nas

mãos de Deus na certeza de que Ele me conduz.

O que me sustentou na missão foi sempre a certeza

da presença de Deus que me conduzia e um grande

ardor e amor missionário fruto de uma experiência

mística de Deus que se fez caminho por onde eu

podia seguir tranquila, pois Ele estava com as

rédeas de minha vida em suas mãos. “Enquanto ainda houver sobre a terra um único ser humano que não conhece a Deus e não O ama sobre todas as

coisas, não poderás sossegar um instante sequer”. (Pe. Jordan) Finalmente, em 2016, estou novamente indo para

uma missão ad-gentes na Guatemala, e estou nas

mãos de Deus para que Ele me conduza como tem

feito até aqui. Continuo renovando o meu

compromisso de estar disponível para servir no

lugar que Ele me indicar. Estou novamente a

caminho.

Ir. Vera Lúcia Palermo

AÇÃO DE GRAÇAS PELOS 50 ANOS DE CONSAGRAÇÃO

“Agradecer, a forma mais simples de amar.”

Nós, as Irmãs, Jeane Lacerda, Maria de Lourdes de Oliveira e

Terezinha F. de Araújo, somos profundamente agradecidas a Deus

que nos conduziu ao longo dos 50 anos de nossa caminhada na

Congregação das Irmãs Salvatorianas, fortalecendo-nos em nossa

vocação de servir a missão nos diferentes lugares e circunstâncias,

animando-nos e renovando-nos a cada dia com sua força e graça.

“Ele nos conduziu até aqui e vai continuar nos conduzindo”. Somos

gratas a todas as pessoas que fizeram e fazem parte de nossas

histórias ajudando-nos a sermos sinais do amor de nosso Divino

Salvador em nossa missão, em nossas comunidades, na Província e na

Congregação.

Agradecemos todas as manifestações de carinho e amizade que experimentamos na celebração de nosso

Jubileu de Ouro, por meio de cartões, presentes e presença.

Nosso sincero Deus lhe pague ao padre Jucimar Bitencourt, às Irmãs da Casa Provincial e das

Comunidades, aos Leigos/as Salvatorianos/as que fizeram a nossa celebração se tornar um momento de

alegria e celebração da vida - sinal e expressão de amor e gratuidade.

Tudo é dom, tudo é graça! Dai graças ao Senhor porque Ele é bom, seu amor é sem fim!

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ESPAV

ESCOLA PARA ANIMADORES (AS) VOCACIONAIS

Nos dias 03 a 13 de janeiro de 2016, as Irmãs Maura, Maria Zélia e a Noviça Jéssica Marcela,

participaram do ESPAV (Escola de Preparação de Animadores e Animadoras Vocacionais),

promovida pelo Centro de Formação Dom Joel Ivo Catapan, do Instituto de Pastoral Vocacional

(IPV), realizado em São Roque – SP.

O primeiro módulo foi assessorado pelo Pe. Alfonso Garcia Rúbio, que desenvolveu o tema da

Antropologia da Vocação. Ele abordou vários aspectos, entre os quais destacamos, a necessária

mudança na visão do Ser Humano. Superação da Antropologia dualista e desenvolvimento de uma

visão integrada da pessoa humana.

Na Igreja, desenvolveu-se a tendência em desprezar o corpo por ser visto como inimigo da vida

espiritual. Valorizar a razão e negar/reprimir os sentimentos. Essa tensão dualista desintegra a pessoa.

“Outra maneira de considerar a pessoa humana é a partir de uma visão integrada, unitária, que

relaciona diretamente as dimensões básicas da vida humana cristã.” É uma visão que aceita a

dualidade (pluralidade) de dimensões no ser humano, abrindo-se para uma dinâmica de

complementação/ aprendizado, pois a visão integrada do ser humano não elimina o confronto entre a

justiça e injustiça, entre “o velho e o novo”, mas, mesmo o negativo é utilizado a serviço do

amadurecimento da pessoa e da comunidade. (joio e trigo. Cf. Mt 13, 24-30).

Cada pessoa tem sua vocação pessoal. O animador, a animadora vocacional deve ajudar as pessoas a

descobrirem sua própria vocação, sua identidade pessoal que integra o sentido da vida e a partir daí,

ajudá-la a descobrir a vocação cristã, o estilo de vida para responder fecundamente ao amor de Deus

por ela.

O segundo módulo desenvolvido no curso, foi assessorado pelo Pe. Alberto M. Goes, as Irmãs

Clotilde P. de Azevedo e Maria da Cruz. O tema aprofundado foi Eclesiologia da Vocação. Foi

desenvolvida uma reflexão histórica/teológica sobre os ministérios na Igreja e outras dimensões

relacionadas ao tema.

... A vocação é o chamado que Deus dirige ao ser humano, individual ou coletivamente, com o

objetivo de “uma missão ou serviço em favor da Comunidade. Tomando a iniciativa de chamar, Deus

não dispensa a participação da pessoa humana. Ele quer que o ser humano responda a seu chamado.

Por isso mesmo, a vocação só se completa quando a pessoa dá sua resposta, aceitando a proposta de

Deus e abraçando livremente um serviço em favor da comunidade”.

O curso favoreceu o entrosamento, troca de experiências, grupos de vivência, partilha de vida com

diversas Congregações religiosas, com alguns leigos e leigas, seminaristas e padres diocesanos, os

Salvatorianos Marciel Osvaldo, que fez os dois primeiros módulos e Célio Roberto que concluiu os

dois últimos módulos.

Em janeiro do próximo ano as Irmãs concluirão o Curso.

Irmãs: Maura, Maria Zélia e Noviça Jessica.

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Entrada ao Postulantado

Postulante Samantha Andrade de Morais

Comecei a perceber o chamado de Deus quando

senti que tinha “desejo por algo a mais”, percebi

que tinha muito mais a ser feito do que apenas ali

na comunidade onde participava. Diante desse

desejo, fui dando mais abertura a Deus e fui

percebendo a mão de Deus que conduzia a minha

vida. Conheci as Irmãs do Divino Salvador

(Salvatorianas) em novembro de 2012 e em

fevereiro de 2013 fiz meu primeiro encontro

vocacional. Após mais alguns encontros, decidi

fazer uma experiência mais de perto, e em 9 de

março de 2014, fui admitida ao Aspirantado.

Continuei discernindo a minha vocação e em 25 de

janeiro de 2016, fui aceita ao Postulantado:

“Introdução gradual da jovem ao estilo de Vida

Salvatoriana”. Os primeiros meses de Postulantado

será em Curitiba/PR, junto com a Postulante

Patrícia Santana, da Província de Santa Catarina,

onde Ir. Cláudia Câmara será nossa formadora.

Com muita alegria e liberdade, Jesus Salvador

continua me motivando e guiando meus passos.

Peço que rezem por mim nessa nova experiência, e

com certeza, rezarei por vocês sempre.

Primeira Profissão Religiosa

Ir. Jéssica Marcela Lourenço

A vida nos ensina que a melhor maneira de ser

feliz é gastá-la em prol da pessoa, imagem e

semelhança de Deus. Minha caminhada vocacional

teve início aos 15 anos, quando me preparava para

receber o sacramento do crisma. Num determinado

encontro catequético, minha catequista convidou-

nos para conhecer um convento e um seminário.

Eu como não conhecia a Vida Religiosa, me senti

impelida a conhecer e tirar certas dúvidas. Então

fui convidada a participar do encontro vocacional

com as Irmãs Salvatorianas, em 2011.

Fazendo esta primeira experiência com a Vida

Religiosa, senti brotar em mim um chamado

constante, que não havia mais, como fugir. Sem

medo e segura do convite que Deus me fazia,

ingressei com as Irmãs Salvatorianas, em 2012.

Durante o tempo de formação, sentia cada vez

mais, que havia encontrado a resposta que tanto

procurava; “Doar a vida em prol do próximo,

imagem e semelhança de Deus”.

Hoje, minha consagração é resultado, de um

convite simples, que Deus me fez há 04 anos atrás.

Obrigada Senhor, pelas maravilhas que a sua graça

realiza em minha vida e pelas pessoas

maravilhosas, que como preciosos presentes,

colocais no meu caminho.

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O Congresso

das Novas Gerações

da Vida Religiosa

Consagrada aconteceu

em Brasília-DF, de 06 a

09 de fevereiro de 2016,

foi promovido pela

Conferência Nacional dos

Religiosos/as do Brasil

(CRB – Nacional).

Participaram do

Congresso uma média de

400 irmãs e irmãos da Vida Religiosa Consagrada

do Brasil.

Com o tema: Novas Gerações:

#CompartilheaAlegria, refletimos a beleza da

consagração em tempos pós-modernos, com seus

desafios e contradições, porém, como em qualquer

outro tempo, marcado pela presença do Sagrado, o

Deus Salvador, revelado em Cristo Jesus, o Grande

Modelo de Amor-Doação. Ele continua a chamar-

nos, a dar de Si para que compartilhemos da sua

presença. Irmão Afonso Murad (Marista) que

partilhou com as Novas Gerações os seus „insights‟

acerca do tema, elencou 05 atitudes básicas para

conservar a Alegria para poder compartilha-la: 1)

Tomar a iniciativa, abrir caminhos, porém, não ir

sozinho/a; 2) Envolver-se, numa atitude de

reconhecer-se como ovelha, mas também

reconhecer o „cheiro das ovelhas‟, assim, estar

junto; 3) Acompanhar - conhecer e suportar as

longas esperas e não se deixar curvar pelas

dificuldades; 4) Frutificar – cuidar do trigo e não

perder a paz com o joio; 5) Festejar – celebrar

cada passo dado, alimentar-se da Liturgia.

O Lema: "Venha

para fora!" (Jo 11,

43), foi constante e

insistente o convite às

Novas Gerações a vir

para fora, a tirar as

vendas e se dispor a

ser enviada como

mensageira do amor,

da paz e da justiça.

Abordando o lema,

Irmã Annette

Havenne, CISM,

enfatizou às Novas Gerações que a exemplo de

Lázaro, precisamos dos outros para retirar a pedra

e para desamarrar as faixas, para que voltemos à

Vida. Jesus também quer nos ajudar, contudo,

PRECISAMOS NOS MEXER. Irmã Annette

estabeleceu ainda a

relação entre o tema e

o lema: Lázaro, venha

para fora

#CompartilheAlegria

– Cultive novas

relações possíveis de

testemunhar

Comunidade Viva

com os outros,

consigo mesma e com

a natureza.

O Congresso das Novas Gerações oportunizou

„rodas de conversa‟ por meio das 07 tendas:

Palavra, Encantamento, Caminho, Profecia, Novos

Desafios, Profetismo e Comunicação, conduzidas

por uma irmã ou um irmão que acompanha a

caminhada e o processo das Novas Gerações da

CRB no Brasil, as TENDAS favoreceram

aproximação, diálogo e contribuíram para a

compreensão geracional da VRC.

Marcante também foram os momentos celebrativos

dinamizados criativamente pelos Regionais, a

convivência, animação, a missa na Catedral de

Brasília e a Caminhada das Novas Gerações rumo

à Esplanada dos Ministérios, culminando com a

grande Ciranda das Juventudes, no gramado, em

frente ao Senado Federal.

O Senhor continua conosco pelos caminhos de

cada dia. Sua voz nos chama: Venha para fora e

nos confere a missão de #CompartilheaAlegria da

sua companhia.

Ir. Renária Bezerra da Silva

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†25 de Fevereiro de 2016

IRMÃ AURELINA

ALEXANDRE MATOS

Irmã Aurelina nasceu aos 21 de dezembro de

1923, em Maranguape, Estado do Ceará. Seus pais:

Pedro Alexandre de Lima e Marcionilia de Matos.

Uma experiência marcante no sentido de um

autoquestionamento se deu aos 28 anos de idade

quando viu um homem caído, o qual ninguém lhe

dava ajuda. Dois anos depois dessa experiência,

aos 14 de agosto de 1953, Ir. Aurelina ingressou na

Congregação das Irmãs do Divino Salvador, em

Videira, Santa Catarina. Em 1954, continuou em

Videira/SC e ali fez o Postulantado. Depois, em 1º

de fevereiro de 1955, retornou a Americana/SP

onde fez o Noviciado. Aos 02 de fevereiro de

1956, em Americana/SP, realizou a Primeira

Profissão Religiosa.

Do ano de 1956 a 1964, trabalhou no Educandário

Divino Salvador, em Americana/SP e na Creche

Argos, em Jundiaí/SP, como professora do jardim

da infância. Também na catequese e nas aulas de

bordado. Irmã Aurelina foi uma pessoa enriquecida

por Deus com os mais diversos talentos manuais,

em especial, a arte do bordado, corte-costura e

pintura.

Em 1965, retornou ao Colégio Imaculada

Conceição, em Videira/SC, onde se fez o

magistério. Ali, Ir. Aurelina iniciou o seu trabalho

social de assistência aos presidiários, na cadeia

pública da cidade.

Conforme escritos pessoais da época,

desenvolvendo o trabalho com as pessoas em

situação de cárcere, Ir. Aurelina se perguntava:

“por que a pessoa humana tem que ficar presa

quando fomos chamados à liberdade? Quais as

causas que levam uma pessoa a matar, roubar, ou

agredir o outro?” E afirmava: “todo crime tem

uma causa mais profunda que a leva a desrespeitar

a vida, seja a si mesmo ou a outra pessoa”.

No ano seguinte, retorna ao Colégio Divino

Salvador, em Americana/SP onde serve com as

suas habilidades manuais.

Em 1970, Ir. Aurelina foi transferida ao

Educandário Mater Salvatoris, em São Joaquim da

Barra/SP, onde trabalhou como professora de

religião e na promoção às famílias da obra

assistencial denominado: Aprendizado Doméstico

e Agrícola Mater Salvatoris (ADAMS). Ali

também deu continuidade à missão carcerária.

Em 1972, serviu como recepcionista no Colégio

São José, em Frutal/MG.

No ano de 1973, Irmã Aurelina retorna a

Americana/SP, para servir como recepcionista e

ministrar aulas de pintura no Educandário Divino

Salvador. De 1975 a 1979, Irmã Aurelina foi

transferida à Comunidade Padre Jordan, em

Ipoema/MG, onde desenvolve trabalho de pastoral

paroquial, clube de mães, professora de artes e

religião.

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Em 1980, retorna a São Paulo, e na cidade de São

Carlos/SP, assiste a Creche juntamente com a

Comunidade das Irmãs envolvidas nessa missão.

Irmã Aurelina também se dedicou à pastoral

familiar, catequese de adultos e ao estudo colegial.

De 1981 a 1982, passa a integrar a Comunidade da

Vila Perseu Leite de Barros, em Campinas/SP.

Irmã Aurelina desenvolve os trabalhos na Pastoral

Carcerária. Nesta época, Ir. Aurelina decidiu voltar

a estudar, pois sentia a necessidade de um maior

conhecimento no tocante as questões sociais e por

esse motivo, escolhe fazer um curso superior de

Serviço Social, na Pontifícia Universidade Católica

de Campinas (PUCC-CAMPINAS).

Durante os quatro anos dos estudos universitários,

Irmã Aurelina trabalhou na Delegacia do Menor,

atendendo os menores infratores. A partir de 1982,

integrou a Comissão Comunitária dos Direitos

Humanos dos Presos, na Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo (PUC-SP), Bairro Perdizes

em São Paulo, Capital, a qual tinha como objetivo

discutir os problemas dos presos, suas

necessidades e maus tratos nas cadeias. Visava

ainda, ajudar a população a tomar conhecimento

dessa situação.

Em 1983, Irmã Aurelina foi transferida para a Casa

de Pastoral em Campinas, dando continuidade à

sua atuação na pastoral carcerária e aos estudos

universitários.

No ano de 1985 concluiu o curso de Serviço Social

e no ano seguinte, 1986, foi transferida para a

Comunidade de Moema, em São Paulo-Capital.

Ali, foi convidada por Dr. Jaime Gonçalves da

Fonseca a fazer parte do Centro de Defesa dos

Direitos Humanos. Irmã Aurelina se dedicou

também ao trabalho na pastoral do menor e em

cortiços.

No início de 1989, Ir. Aurelina foi transferida para

Fortaleza/CE, onde continua sua ação missionária

junto às pessoas que mais sofrem. Durante 04 anos

se dedicou a causa dos direitos da pessoa humana,

trabalhando no Centro de Defesa dos Direitos

Humanos em Fortaleza. Sua principal atuação

consistia em visitar as ocupações urbanas e fazer a

triagem necessária. Irmã Aurelina não mediu

esforços para realizar as visitas e atender o povo

nas mais diversas necessidades.

Em 1993, foi transferida à Comunidade de

Pastoral, em Piracicaba/SP. Dedicou-se ao trabalho

nas pequenas comunidades, dando assistência ao

clube de mães e vicentinos.

Em 1995, foi transferida à Comunidade Maria da

Libertação, em Campinas/SP, onde continuo a

desempenhar a incansável missão junto a Pastoral

Carcerária da Arquidiocese de Campinas, em

especial, na coordenação dessa pastoral tão

desafiante. Os últimos anos nesse trabalho, foram

muito exigentes, sobretudo porque a saúde da Ir.

Aurelina já se mostrava bem fragilizada.

No dia 10 de julho de 2010, Irmã Aurelina foi

transferida de Campinas/SP à Comunidade Mater

Salvatoris, em São Joaquim da Barra/SP, para a

casa das Irmãs enfermas e idosas, onde recebeu

atenção e cuidados especiais.

Irmã Aurelina sofria do mal de Coreia, uma doença

rara causada por um distúrbio neurológico e

caracterizada pelo surgimento de movimentos

corporais involuntários e falta de coordenação

motora.

No dia 25 de fevereiro de 2016, às 17hs20min., em

casa, Ir. Aurelina faleceu, aos 92 anos de idade e

aos 60 anos de Profissão Religiosa, comemorado

no último dia 02 de fevereiro de 2016.

Irmã Aurelina se destacou pela coragem, ousadia e

superação no enfrentamento aos desafios da vida.

Ela foi uma Irmã perseverante e fiel ao Cristo

pobre e sofredor, em especial, no seu compromisso

com as pessoas mais desfavorecidas: homens e

mulheres em situação de cárcere a quem dedicou

muitos anos da sua longa vida.

Somos gratas a ela por todo o seu testemunho na

defesa dos direitos e da dignidade de homens e

mulheres a quem serviu.

Acreditamos que os seus últimos momentos foram

confortadores e felizes ao escutar o Senhor lhe

dizer:

Ir. Aurelina, ‘vem bendita de meu

Pai. Receba como herança o Reino

que meu Pai lhe preparou desde a

criação do mundo. Pois eu estava na

prisão e você foi me visitar’. (Mateus

25,34;36)

O corpo de nossa querida Ir. Aurelina foi velado na

Comunidade Nossa Senhora da Lapa. Às 10hs da

manhã, do dia 26 de fevereiro, foi presidida a

Celebração Eucarística e às 14hs ela foi sepultada

no jazigo das Irmãs Salvatorianas, no cemitério

Central de S. Joaquim da Barra, SP.

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† 04 de Março de 2016

IRMÃ MARINÊS

INEKO TOMINAGA

Irmã Marinês nasceu no dia 10 de outubro de 1932,

em Sga-Ken, Japão. Filha de imigrantes japoneses.

Seus pais Siozo Tominaga e Tsui Tominaga a

educaram conforme a hierarquia dos valores

culturais do seu povo, sobretudo, o valor do

trabalho da honestidade e do cumprimento dos

deveres.

Irmã Marinês recebeu da família a educação formal

japonesa, inclusive, cursou o primário japonês.

Depois, cursou também o primário na língua

portuguesa.

Entrou na Congregação no dia 25 de julho de 1957,

em Americana/SP, lugar onde aconteceu todo o seu

processo formativo à vida religiosa salvatoriana.

No dia 02 de fevereiro de 1961, Irmã Marinês fez a

Primeira Profissão Religiosa e aos 02 de fevereiro

de 1967, realizou a sua Profissão Definitiva, em

Americana/SP.

Após a Primeira Profissão, em 1961, ela foi

enviada ao Seminário Jordaniano, em Jundiaí/SP,

com o objetivo de servir como costureira,

realizando aí a missão para a qual havia sido

destinada, até o ano de 1963.

Depois, foi transferida para o Colégio São José, em

Frutal/MG. Ali, Ir. Marinês se dedicou aos

trabalhos domésticos, servindo a comunidade com

muita alegria. Ela trabalhou no Colégio São José,

Frutal/MG, de 1963 a meados de 1967.

Em junho de 1967 a março de 1970, Ir. Marinês foi

transferida para o Seminário Salvatoriano, em São

Paulo, onde também serviu como costureira.

Deixando o Seminário Salvatoriano, em São Paulo,

Ir. Marinês continuou a dedicar-se aos trabalhos

domésticos e de costura, onde fosse necessário na

Província, colocando-se sempre a onde quer que

fosse necessário. Sempre cultivou a vida interior

sendo fiel e fervorosa tanto na oração pessoal como

comunitária. Ela se destacou por ser uma pessoa

amável, prestativa e boa convivência comunitária.

Em 1970, fez o curso de Copa e Cozinha no

SENAC, em Ibitinga/SP, e em 1978, fez o curso de

Cabelereira, em São Joaquim da Barra/SP.

Irmã Marinês também aproveitou os cursos de

reciclagem, retiros espirituais entre outras

oportunidades oferecidas pela Província em vista

do seu crescimento humano e espiritual.

No ano de 1971, Ir. Marinês foi transferida para a

Comunidade Mater Salvatoris, em São Joaquim da

Barra/SP com a missão de trabalhar como

costureira no Hospital Santa Isabel, o qual depois

passou a se chamar de Santa Casa de Saúde, onde

trabalhou por muitos anos, até aposentar-se nesse

trabalho.

Com o término do seu contrato de trabalho na

Santa Casa de Saúde, Ir. Marinês continuou ativa,

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servido a comunidade, com prontidão e

construindo a comunidade através de sua

generosidade, disponibilidade e amor manifesto

para com todas as Irmãs e pessoas que passavam

pela comunidade.

Ela sempre se destacou pela docilidade,

cumprimento fiel do dever e espírito de oração. Era

marcante sua grande devoção à Maria, Mãe do

Salvador a quem se voltava diariamente com a

oração dos simples - a recitação do Terço.

Seu testemunho de delicadeza e desprendimento

foi, podemos assim dizer, „sua marca indelével‟.

Até o último instante se mostrou muito agradecida

por todos os cuidados, visitas e manifestação de

carinho. Com grande confiança Naquele que a

plasmou e a sustentou até o fim, se despedia com a

certeza de que „ficaria bem‟ e que por isso, quem

teria que ir, „poderia seguir tranquila/o‟. Ela dizia:

„não se preocupem comigo‟.

“As águas profundas correm

silenciosamente.”

Assim foi a vida da nossa querida Ir. Marinês.

Irmã Marinês, faleceu em casa, na manhã do dia 04

de março de 2016, em consequência de um tumor,

cercada pelo carinho e a presença das Irmãs, aos 83

anos de idade e aos 55 anos de vida Consagrada

Salvatoriana. Ela deixou sua irmã, Ir. Mônica

Tominga e sua sobrinha Ir. Filomena Tominga,

ambas Salvatorianas.

Seu corpo foi velado na Comunidade São

Benedito, Paróquia São Joaquim. Às 14hs, foi

presidida a Celebração Eucarística, e às

16hs30min, do mesmo dia 04 de março, foi

sepultada no jazigo das Irmãs Salvatorianas, no

cemitério Central de S. Joaquim da Barra, SP.

Que agora, as Irmãs:

Aurelina e Marinês

intercedam por todas nós,

suas Irmãs e por todos os

membros da Família

Salvatoriana.

Vivendo de maneira concreta

Uma maneira concreta para viver o Ano Santo é a

prática das obras de misericórdia corporais e

espirituais. O Papa Francisco expressou seu vivo

desejo de que os cristãos reflitam essas práticas e

despertem da indiferença diante da pobreza, já que

“os pobres são os privilegiados da misericórdia

divina”.

Jubileu da Misericórdia

O Papa Francisco decidiu proclamar um “jubileu

extraordinário”, com início no dia 8 de dezembro,

centrado na misericórdia de Deus. “Será um Ano

Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da

palavra do Senhor: „Sede misericordiosos como o

Pai‟, e isto especialmente para os confessores”,

disse na homilia da celebração penitencial a que

presidiu na Basílica de São Pedro, na abertura da

iniciativa “24 horas para o Senhor”.

O Santo Padre explicou que a iniciativa nasceu da

sua intenção de tornar “mais evidente” a missão da

Igreja de ser “testemunha da misericórdia”. O Papa

defendeu que “ninguém pode ser excluído da

misericórdia de Deus”, e que a Igreja “é a casa que

acolhe todos e não recusa ninguém”. “As suas

portas estão escancaradas para que todos os que

são tocados pela graça possam encontrar a certeza

do perdão. Quanto maior é o pecado, maior deve

ser o amor que a Igreja manifesta aos que se

convertem”.

Francisco destacou na sua homilia, no encontro

penitencial, a importância de viver a misericórdia

de Deus, através do sacramento da Reconciliação,

como “sinal da bondade do Senhor” e do “abraço”

de Jesus. “Ser tocados com ternura pela sua mão e

plasmados pela sua graça permite que nos

aproximemos do sacerdote sem medo por causa

das nossas culpas, mas com a certeza de ser

acolhidos por ele em nome de Deus”. O Papa

sublinhou que o julgamento de Deus é o da

“misericórdia”, numa atitude de amor que “vai para

lá da justiça”, e desafiou os fiéis a não ficar pela

“superfície das coisas”, sobretudo quando está em

causa uma pessoa.

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No primeiro Ângelus após a sua eleição, há dois

anos, o Santo Padre dizia que: “Ao escutar

misericórdia, esta palavra muda tudo. É o melhor

que podemos escutar: muda o mundo. Um pouco

de misericórdia faz o mundo menos frio e mais

justo. Precisamos compreender bem esta

misericórdia de Deus, este Pai misericordioso que

tem tanta paciência" (Ângelus, 17 de março de

2013).

Em 17 de novembro de 2013, o Papa surpreendeu

dezenas de milhares de pessoas reunidas no

Vaticano com a sugestão de um “medicamento

espiritual” para as suas vidas, distribuindo numa

caixa própria, a “Misericórdina”.

Também no Ângelus de 11 de janeiro 2015, disse:

"Estamos vivendo no tempo da misericórdia. Este é

o tempo da misericórdia. Há tanta necessidade hoje

de misericórdia, e é importante que os fiéis leigos a

vivam e a levem aos diversos ambientes sociais.

Adiante!".

Já na sua mensagem para a Quaresma de 2015, o

Papa Francisco deixou votos de que as paróquias e

comunidades católicas se tornem “ilhas de

misericórdia no meio do mar da indiferença".

Aliás, este será o tema principal de sua mensagem

para o 49º Dia Mundial da Paz.

A Igreja Católica iniciou a tradição do Ano Santo

com o Papa Bonifácio VIII em 1300. Ele planejou

um jubileu por século. A partir de 1475, para

possibilitar que cada geração vivesse pelo menos

um Ano Santo, o jubileu ordinário passou a

acontecer a cada 25 anos. Um jubileu

extraordinário pode ser realizado em ocasião de um

acontecimento de particular importância.

Até hoje, foram 26 anos santos ordinários. O

último foi o jubileu de 2000. Quanto aos jubileus

extraordinários, o último foi o de 1983, convocado

por João Paulo II pelos 1.950 anos da Redenção.

Este Ano Santo iniciou-se na Solenidade da

Imaculada Conceição e será concluído no dia 20 de

novembro de 2016.

A abertura do Jubileu coincidiu com o

cinquentenário do encerramento do Concílio

Ecuménico Vaticano II, que ocorreu em 1965 e,

por isso, reveste este Ano Santo de um significado

especial, encorajando a Igreja a prosseguir a obra

iniciada no Concílio.

O Conselho Congregacional aconteceu do dia 08 a

28 de fevereiro de 2016, em Medellín –

Colômbia. O tema que o iluminou foi: “Mulheres

Salvatorianas, Apóstolas do Nosso Tempo”.

Irmã Terezinha F. de Araújo partilha uma visão

panorâmica acerca do Conselho Congregacional,

breve, porém muito enriquecedora. Vejamos!

“O Conselho Congregacional realizou-se em três

momentos fortes:

1. Relatório de todas as Unidades e do

Generalado.

Pudemos saborear o dinamismo de cada Unidade

da Congregação, suas buscas, seus anseios,

realizações e desafios, como também as

realizações do Generalado, com ênfase nos

Encontros Continentais onde as Unidades de cada

continente se reuniram e buscaram fazer projetos

comuns.

Foi um momento oportuno para escutar e retomar

a caminhada da Congregação vendo as tendências

atuais da Vida Religiosa no mundo, os sinais de

esperança e os desafios. As Unidades jovens da

Ásia e da África se encontram em pleno

desabrochar com um crescimento significativo de

seus membros e

da expansão

apostólica. As

Unidades da

Europa e das

Américas estão

em fase do

envelhecimento

de seus

membros e com

poucas vocações. Mas em cada uma das Unidades

se percebe o ardor apostólico e missionário que

não cessa com o passar dos anos.

2. Um segundo momento foi dedicado à reflexão

teológica das tendências da Vida Religiosa no

mundo.

Essa reflexão teológica foi desenvolvida pela Ir.

Annette Havenne, nascida na Bélgica, mas que

vive no Brasil por mais de 40 anos e tem

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assessorado muito a vida religiosa no Brasil. Ir.

Annette utilizou a figura das mulheres bíblicas

para analisar as tendências da VR nos diferentes

continentes, nos últimos 50 anos, ou seja, desde o

Conc. Vat. II até nossos dias. Para cada

continente, ela empregou uma mulher bíblica que

ilumina o caminhar da vida consagrada daquela

realidade. Ela também refletiu sobre os Critérios

de metodologia para se fazer um processo

teológico, e concluiu dizendo que é fundamental

para cada continente fazer um processo teológico

de análise da realidade distinto, pois cada parte do

mundo tem uma realidade específica.

3. O terceiro momento foi em vista do Capítulo

Geral em 2018, em Roma.

As participantes puderam, à luz das reflexões dos

grupos e plenários refletir sobre o tema para o

próximo Capítulo Geral. Olhando a realidade de

toda a congregação e as tendências das reflexões,

o grupo

percebeu que o

tema deve ser

relacionado à

nossa presença

de mulheres

apostólicas e de

esperança, em

saída, fazendo

ponte de

comunhão num mundo marcado por sofrimento e

desafios. O Generalado colheu as sugestões e

posteriormente enviará o tema sobre o qual, as

Unidades farão estudos e reflexão em vista da

preparação ao Capítulo Geral.

Partilho ainda, os principais insights que

sobressaíram em todos os trabalhos do Conselho

Congregacional:

Presença ativa e profética da Congregação

entre os mais necessitados, entre os vários tipos

de pobreza;

Desejo de responder aos sinais dos tempos, em

fidelidade ao carisma salvatoriano,

solidariedade com os mais fracos e excluídos,

compromisso com a Paz, Justiça e Integridade

da Criação;

Abertura para fazer as mudanças necessárias

para ser presença mais efetiva e profética hoje;

Desejo de promover as vocações para a

continuidade da missão salvatoriana e vocação

na Igreja;

Ardor missionário e apostólico – Irmãs em

saída para a missão;

Somos essencialmente apostólicas em todas as

fases da vida; (Europa e Américas);

Desejo ser apóstolas para os tempos atuais;

Mulheres solidárias que promovem a esperança

num mundo secularizado;

Empoderamento da mulher, do pobre, dos

jovens e da criança;

Dar continuidade ao aprofundamento de nossa

identidade apostólica salvatoriana.

Foi marcante a

hospitalidade e o

acolhimento tanto das

Irmãs da Colômbia,

dos alunos, como do

povo em geral. É uma

cultura rica em

tradições culturais,

um povo muito alegre

e musical que busca sempre demonstrar

acolhimento e alegria.”

Ana Maria Pedroso Torriceli, nossa querida irmã leiga salvatoriana

Bia Torricelli manifesta a sua gratidão por toda presença solidária da

Família Salvatoriana no momento do falecimento do seu irmão Paulo Pedroso,

ocorrido no dia 30/11/2015, em Piracicaba/SP.

Feliz TEMPO PASCAL,

queridos/as

leitores/as!

Boletim ELO – Irmãs Salvatorianas – Província SP

Rua Duque de Caxias, 550 – Santa Bárbara D’Oeste/SP

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