Boletim Questão Sindical Ano 1 Número 40

1
QUESTÃO sindical 07 de Abril de 2016 - número 40 - ano 1 11 - 3843-0355 / 11 9.6718-9312 EXPEDIENTE [email protected] www.questaosindical.com.br RECEBA GRATUITAMENTE O QUESTÃO SINDICAL Toda quinta-feira, o bolem eletrônico Questão Sindical é enviado aos e-mails cadastrados. Para você se cadastrar e também receber este bolem toda semana é bem simples. Basta enviar um e-mail para [email protected]. Pronto. Você receberá informação de qualidade sobre lutas, ações e conquistas do sindicalismo. [email protected] QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 3843-0355. A luta contra a recessão sempre foi dura. É defensiva ao extremo e as parcas vitórias merecem a come- moração em dobro. Cada empre- go poupado, cada ganho de salário, cada direito validado merecem me- dalha. No campeonato da recessão os campos de disputa são inclinados contra nós, o juiz rouba descara- damente e os torcedores não têm confiança plena em nosso me. O amor à camisa, a experiência e coesão dos jogadores e dos téc- nicos e a garra, quando o primeiro tempo foi horrível e o segundo se aproxima de um fim melancólico, podem – quase como um milagre – equilibrar o jogo. A recessão que estamos sofren- do não é a pior das que já passamos. Basta lembrar a recessão dos anos 80 (ainda com ditadura militar) e a dos anos 90 (já com a democracia reconquistada). Atualmente, para vantagem nossa, o colchão de pro- teção social e os ganhos anteriores amenizam o quadro e não têm dei- xado que à recessão se acrescente uma crise social agressiva. Os maus ventos soprados têm vindo da políca e do moralismo jusceiro, deslando desconfiança, desunião e descrédito. É preciso, portanto, além do em- penho de lutar, buscar na experiên- cia do movimento sindical aqueles elementos de unidade capazes de nos fortalecer. A Conclat do Pacaembu (para o movimento sindical) e o Compro- misso pelo Desenvolvimento (para o movimento em aliança com os empresários produvistas) são as plataformas capazes de dar susten- tação a luta. Combinadas com a re- sistência pontual e possível podem fazer a diferença. Os metalúrgicos de São Paulo e do Paraná, por exemplo, que se afirmaram nas lutas contra as re- cessões anteriores com iniciavas audaciosas e com propostas e con- quistas que, em seguida, balizaram os avanços dos trabalhadores estão desafiados, agora, a manter o mes- mo protagonismo de antes e, pelo seu peso e experiência, ajudar ao conjunto do movimento sindical a enfrentar e superar a recessão atu- al, introduzindo o viés de classe na crise políca. O recorde bado por Batman x Super- man no Brasil, de maior bilheteria arre- cadada em um fim de semana de estreia – quase 35 milhões de reais - com um roteiro abaixo de críca e direito, nas fi- las intermináveis, a adultos vesdos de camisetas com desenhos de morcego e crianças a parr de 12 anos com roupas de super-homem, não é apenas o sím- bolo da indigência cultural e intelectual de parte de uma classe média que recla- ma da crise, mas gasta mais de 100 reais para comprar três ingressos e um “com- bo” de pipoca com refrigerantes de má- quina, para lotar até a úlma poltrona os cinemas de shopping, correndo o risco - dependendo do lugar - de passar calor ou ser mordido por mosquitos, ou pegar uma conjunvite com óculos 3D tão se- bosos quanto janelas de fábrica. Pode-se alegar que se trata, apenas, de uma diversão “leve”. Mas não o é. Do ponto de vista da comunicação de massa, essa “conquista” conforma, tam- bém - com a mistura de heróis da Marvel e da DC Comics com as cores da bandeira dos EUA, e as alusões de sempre a terro- ristas e agentes do governo norte-ameri- cano, e a descendentes de ex-moradores da Corna de Ferro - uma celebração ao sucesso da América do Norte em produ- zir entretenimento superficial, arficial e rasteiro, e em fechar o ciclo do controle desse entretenimento - e da involução mental de gerações - com o domínio das grandes cadeias internacionais de cine- mas, do conteúdo dos blockbusters nelas exibidos, dos canais de TV a cabo – sem- pre os mesmos, com os mesmos filmes e séries, em qualquer lugar do mundo e dos soſtwares de computação e de busca e exibição de conteúdo, por meio de em- presas como Microsoſt, Google, Youtube e Nelix, por exemplo. Junte-se a isso o domínio do armaze- namento e do fluxo de informações pes- soais, privadas e empresariais com o con- trole dos grandes cabos oceânicos – que quase sempre passam por território norte -americano – e o monitoramento de agên- cias como a NSA e as grandes redes de TV aberta – o Brasil é emblemáco neste caso - que têm de defender o american way of life para connuar dispondo de acesso a filmes e séries Made in USA - e percebe-se como é ingente a luta por oferecer alguma alternava autóctone, do ponto de vista cultural e histórico, às populações de cada país e de cada região do mundo, e como são essenciais mecanismos que, com to- dos os seus defeitos, tornem possível dis- putar minimamente essa luta injusta e de- sigual de David contra Golias, como a tão cricada Lei Rouanet, os editais da ANCI- NE, ou o Fundo Setorial Audiovisual, que teve uma importante vitória, no início des- te mês, quando o Supremo Tribunal Fede- ral suspendeu liminar que desobrigava as grandes operadoras de telecomunicações – graças ao governo FHC, em sua maioria controladas por capital estrangeiro - de pagar a taxa do Condecine – desnada ao financiamento de produções nacionais de cinema e televisão – cuja arrecadação, neste ano, pode chegar a 1 bilhão de reais. O controle do universo do entreteni- mento pelos EUA não drena apenas bi- lhões de dólares gastos por dezenas de milhões de brasileiros, a cada vez que eles vão ao cinema, pagam sua inter- net, compram um produto mulnacio- nal anunciado na TV aberta, veem um ví- deo em um site de streaming, ou pagam a mensalidade da TV a cabo. Ele também limita a imaginação, a ca- pacidade de criação e de realização de gerações de lobotomizados e fecha a por- ta, a milhões de jovens, do entendimento real do mundo que os cerca, justamente na fase da vida em que se processa a sua formação, abrindo caminho – como diria a direita - para a implantação de “ideolo- gias exógenas”, e para o culto a símbolos nacionais e a instuições – como as for- ças armadas – de outros países, em um processo de permanente, connua, lava- gem cerebral. São coisas assim, aparentemente anó- dinas, que ajudam a explicar porque cada vez mais pessoas que até algum tempo atrás eram apenas imbecis simples, pa- drão 1.0, estão se transformando rápi- da e repennamente, em imbecis-fascis- tas, babosos e pavlovianos, com a mesma velocidade de propagação viral geomé- trica com que muldões de figurantes atacados por mortos-vivos se contami- nam, logo depois de serem mordidos, e se transformam – correndo para estraça- lhar com os dentes em riste quem quer que surja à sua frente- nos ensanguenta- dos e pavorosos zumbis dos filmes norte -americanos. OPINIÃO OPINIÃO REIVINDICAÇÃO GERAL O Homem Morcego, o Garoto de Krypton, os EUA e o Controle do Entretenimento. Viés de classe Dieese aponta que 52% dos acordos salariais tiveram ganho real em 2015 O Departamento Intersindical de Esta- sca e Estudos Socioeconômicos (Diee- se) divulgou nesta quarta (6) balanço de acordos salariais de 708 unidades de ne- gociação na indústria, comércio e serviços de 2015. De acordo com o estudo, 52% dos reajustes apresentaram ganhos acima da inflação, 30% foram em valor equiva- lente à variação do índice e 18% ficaram abaixo. O aumento real médio em 2015 foi de 0,23%. Foram analisados os reajustes em quase todo o território nacional. “Cerca de 38% do total dos reajustes - ou 69% dos reajustes acima da inflação - resultaram em ganhos de até 1%; e apro- ximadamente 12% de todos os reajustes - ou 66% dos que ficaram abaixo da infla- ção - resultaram em perdas de até 1%. Es- tas duas faixas, mais os reajustes em va- lor igual ao INPC, abrangem cerca de 79% do painel analisado. Também chama a atenção o fato de que 11% dos reajustes tenham resultado em ganhos reais entre 1% e 2% acima do INPC”, explica trecho do balanço. Segundo o trabalho, o desempenho das negociações salariais não foi o mesmo ao longo de 2015. “À medida que o ano avan- çava, menos categorias veram ganhos reais. De janeiro a junho, a queda na pro- porção dos reajustes acima da variação do INPC foi contrabalançada pelo aumento na proporção tanto dos reajustes iguais à variação do índice, como na dos reajustes abaixo”, diz. A parr de julho, os reajustes abaixo da inflação deixam de subir e passam gradu- almente a perder peso relavo para os re- ajustes iguais à inflação (salvo no mês de agosto, quando os reajustes acima da in- flação são os mais frequentes). Em no- vembro, o quadro muda novamente: a proporção dos reajustes abaixo da infla- ção torna a subir, angido o patamar de 35%, os reajustes iguais à inflação, que já vinham subindo, salvo em agosto, an- gem a sua maior marca no ano (57%) e os reajustes acima da inflação angem o seu nível mais baixo: 8%. O nível de emprego e a conjuntura econômica são fatores importantes para o sucesso de uma campanha salarial. Com aumento do desemprego, as nego- ciações arrefeceram. “Outros fatores, como a força da organização sindical e a capacidade de mobilização dos trabalha- dores, não podem ser ignorados. Por si- nal, uma das possíveis explicações para a reversão da piora dos resultados no co- meço do segundo semestre pode ser atri- buída ao fato de que esse período do ano concentra as datas-bases de algumas das principais categorias profissionais brasi- leiras”, destaca o Dieese. Saiba mais: dieese.org.br Ricardo Patah, presidente da União Ge- ral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (maior Sindi- cato da América Lana), lançou, esta sema- na, campanha para reivindicar Piso único aos trabalhadores no comércio de todo o País. O dirigente reivindica valores únicos em todo o território nacional, com data-base também única, já nas próximas negociações colevas. De acordo com ele, a unificação fortalecerá, ainda, a luta contra jornadas excessivas, in- formalidade e rotavidade. Garanr Parcipação nos Lucros e/ou Re- sultados (PLR) para todos também está entre os objevos. “A providência da UGT também se jusfica na constante negava patronal de conceder benecios, como a Parcipa- ção nos Lucros e Resultados (PLR), nunca in- terpretada na verdadeira razão de ser, que não está só lucro, mas também no compar- lhamento de resultados”, avalia o presiden- te ugesta em matéria no site da endade. Mulher - Melhorar as condições de traba- lho das mulheres, e ampliar a luta por igual- dade, é outra frente da batalha: “A ideia de perseguir a direção do emprego, da cidada- nia e valorização procura focalizar o trabalho das mulheres, que formam a maioria dos in- tegrantes da classe, mas que ganham menos e ainda encaram a chamada tripla jornada de trabalho”, diz a reportagem. Patah aproveitou para condenar a pro- posta de igual a idade mínima de aposenta- doria da mulher com o homem, que aumen- tará em cinco anos o tempo para a conquista do benecio. De olho na melhoria de produvidade das pequenas e médias empresas do se- tor industrial, o governo lançou nesta quar- ta (6) o Programa Brasil Mais Produvo. A ideia é prestar serviços de consultoria, em parceria com o Serviço Nacional de Apren- dizagem Industrial (Senai), visando uma melhoria de pelo menos 20% nos processos produvos dessas empresas. “Há um diagnósco, sobre o qual não há muita divergência, de que a produvidade média da indústria brasileira ainda está lon- ge de um patamar desejado. É preciso atu- ar”, disse o ministro do Desenvolvimen- to, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. “É um programa de baixo custo, de rápido impacto e que deve beneficiar to- das as regiões do Brasil”. A esmava do Ministério é que 3 mil empresas sejam atendidas até o final de 2017. Elas receberão consultoria realiza- da por profissionais do Senai, que vão re- alizar diagnóscos baseados na metodolo- gia de manufatura enxuta, que consiste na redução dos desperdícios mais comuns do processo produvo, como superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimentos e defeitos. O atendimento completo das consulto- rias terá duração de 120 horas e terá um custo total de R$ 18 mil por empresa. Des- se total, R$ 15 mil será subsidiado pelo Bra- sil Mais Produvo e o valor restante poderá ser pago com o Cartão BNDES. O programa vai atender empresas de dez unidades fe- deravas a parr do mês que vem. A meta é que o atendimento esteja disponível até o final deste ano. “O programa vai trazer ganhos de eficiên- cia em curto prazo para as pequenas e mé- dias empresas parcipantes, atuando na dimensão microeconômica da políca indus- trial. O programa é uma semente, uma ini- ciava que pode ser ampliada, e que oferece contribuição a um desafio importante, que é melhorar o padrão médio de desempenho da indústria brasileira”, disse o ministro. São aptas a parcipar do programa in- dústrias manufatureiras de pequeno e mé- dio porte, que tenham entre 11 e 200 em- pregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produvos Locais (APLs). Na primeira fase do programa, os setores elegíveis, em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura en- xuta, são metalmecânico, vestuário e calça- dos, moveleiro e de alimentos e bebidas. Saiba mais: brasil.gov.br Com muitas apresentações arscas e avidades culturais, mulheres de diferentes movimentos populares, sindicais e colevos comandaram manifestações por democra- cia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em São Paulo e no Rio de Janeiro, nesta terça (5). Os atos, organiza- dos pelo Comitê de Mulheres pela Demo- cracia e contra o Golpe, que reúne a CUT, outras Centrais Sindicais, diferentes mo- vimentos populares e feministas, Sindica- tos, pardos polícos e várias mulheres que acreditam na democracia e somam-se às muitas ações que têm ocorrido diariamen- te, de diferentes setores da sociedade, que pedem respeito ao resultado das urnas da úlma eleição presidencial, em 2014, e re- chaça as tentavas dos parlamentares de votarem projetos que restringem direitos conquistas por meio de muita luta. “Estamos aqui para defender o voto de mais de 54 milhões de pessoas que acredi- taram na presidenta Dilma Rousseff e para defendê-la das agressões que vem sofren- do desde o primeiro mandato, mas que se intensificaram muito no segundo, quando, em um dos debates, o Aécio Neves (PSDB) a chama de desequilibrada. A parr de en- tão começa toda uma campanha para des- qualificá-la e um dos ápices é a capa da IstóÉ desta semana”, diz a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, Ju- néia Marns Basta, em referência à pu- blicação que trouxe reportagem sugerindo que a presidenta tenha perdido o controle emocional para governar o País. Para a secretária da Mulher Trabalha- dora da CUT São Paulo, Ana Lúcia Firmino, essa avidade também buscou chamar a atenção da população sobre os riscos que a atual conjuntura políca podem trazer, em especial para as mulheres. “O Congresso Nacional ameaça a rerada dos nossos di- reitos, como projetos como o da terceiriza- ção sem limites. A rerada da questão de gênero do Plano Nacional de educação, en- tre outros. Mas estamos aqui também por conta da nossa presidenta Dilma, que tem enfrentado muitos ataques machistas”. Saiba mais: cut.org.br Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, lança campanha por Piso nacional e melhores condições de trabalho Em parceria com Senai, Governo federal lança “Brasil Mais Produtivo” para melhorar produtividade de pequenas e médias empresas do setor industrial Mulheres comandam manifestações por democracia e contra o golpe em São Paulo e no Rio de Janeiro CURTAS Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792 Sede Guarulhos 11 2475-6565 www.comerciariosdeguarulhos.org.br [email protected] Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (11) 2463.5300 www.metalurgico.org.br [email protected] De acordo com a entidade, organização sindical e mobilização de trabalhadores elevaram os índices no final do ano A Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa), em cooperação com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), recebe inscrições até o dia 17 de abril para a segunda edição do Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas – Vai Tec. Serão distribuídos entre os vencedores mais de R$ 1,8 milhão, como forma de apoiar financeiramente avidades inovadoras que contribuam para o desen- volvimento econômico e social, que sejam relevantes para as polícas públicas na capital paulista. Entre as 19 áreas contempladas, que podem receber a inscrição de projetos, estão Economia Solidária, Cultura, Esporte e Lazer, Direitos Humanos, Trabalho, sendo a novidade a inclusão do segmento de Segurança Pública. Os critérios de avaliação também foram revis- tos pela equipe do Vai Tec e haverá pontuação disnta para cada item como diversidade, inclusão social, inedismo, inovação, e nesta edição, para incenvar a maior parcipação, contarão com pontos extras as mulheres, estu- dantes de escolas públicas, idosos, indígenas, negros e moradores de bairros como Itaquera, Ipiranga, Capela do Socorro e Brasilândia. Os bairros apontados possuem o menor índice de empregos formais, de acordo com o Plano Diretor Estratégico da Prefeitura de São Paulo. Saiba mais: www.adesampa.com.br/vaitec. SP distribuirá mais de R$ 1,8 milhão para tecnologia A defesa do Estado Democrático de Direito e do desenvolvimento nacional em tempos de grave crise políca nortearão a reunião do Conselho Políco Ampliado da CTB, em São Paulo, nesta sexta (8). O encontro reunirá 22 dirigentes de todo o país e convidados para um dia inteiro de debates. “O conselho foi convocado de for- ma emergencial para analisar a conjuntura e fazer a defesa da democracia”, diz Adilson Araújo, presidente nacional da CTB. “O objevo é municiar a militância, ampliar o diálogo com os trabalhadores e prepará-los para o enfrentamento da ofensiva midiáca e jurídica”. A reunião do conselho propõe aprofundar o debate e levar informações de qualidade aos trabalhadores do movimento sindical. “Nós vamos trazer especialistas na Constuição que vão explicar e deixar bem claro que não há guarida na lei que jusfique o impeachment. E que a intenção é dar um golpe mesmo. É importante que os dirigen- tes estejam bem afiados para enfrentar este debate políco”, diz o secretário geral da CTB, Wagner Gomes. Saiba mais: ctb.org.br CTB reúne lideranças sindicais de todo o País O prazo de inscrições para o 12º Cam- peonato de Futsal do Sindicato dos Meta- lúrgicos de Guarulhos e Região termina dia 11 de abril. Fichas podem ser reradas na sede da endade (rua Harry Simonsen, 202, 2º andar, Centro). Falar com Carlos. Os jogos serão no ginásio poliesporvo do Clube de Campo do Sindicato, no Parque Primavera. “Muitas equipes já reraram as fichas de ins- crição, mas muitas equipes ainda estão em formação nas fábricas. Por isso, decidimos prorrogar o prazo”, informa o diretor José Barros da Silva Neto (Barros), do Departa- mento de Esportes. Início da compeção está previsto para segunda quinzena deste mês. Em 2015, 450 metalúrgicos parci- param. Entrada para torcedores é grás. Informações: (11) 4965-9330 ou 2463-5300. Saiba mais: metalurgico.org.br Inscrições para campeonato de futsal dos metalúrgicos termina dia 11

description

QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: WhatsApp: 11 9.4754-0103

Transcript of Boletim Questão Sindical Ano 1 Número 40

Page 1: Boletim Questão Sindical Ano 1 Número 40

QUESTÃO sindical07 de Abril de 2016 - número 40 - ano 1 11 - 3843-0355 / 11 9.6718-9312

EXPEDIENTE [email protected]

www.questaosindical.com.br

RECEBA GRATUITAMENTE O QUESTÃO SINDICALToda quinta-feira, o boletim eletrônico Questão Sindical é enviado aos e-mails cadastrados. Para você se cadastrar e também receber este boletim toda semana é bem simples. Basta enviar um e-mail para [email protected]. Pronto. Você receberá informação de qualidade sobre lutas, ações e conquistas do sindicalismo.

[email protected]

QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus.

Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 3843-0355.

A luta contra a recessão sempre foi dura. É defensiva ao extremo e as parcas vitórias merecem a come-moração em dobro. Cada empre-go poupado, cada ganho de salário, cada direito validado merecem me-dalha.

No campeonato da recessão os campos de disputa são inclinados contra nós, o juiz rouba descara-damente e os torcedores não têm confiança plena em nosso time.

O amor à camisa, a experiência e coesão dos jogadores e dos téc-nicos e a garra, quando o primeiro tempo foi horrível e o segundo se aproxima de um fim melancólico, podem – quase como um milagre – equilibrar o jogo.

A recessão que estamos sofren-do não é a pior das que já passamos. Basta lembrar a recessão dos anos 80 (ainda com ditadura militar) e a dos anos 90 (já com a democracia reconquistada). Atualmente, para vantagem nossa, o colchão de pro-teção social e os ganhos anteriores amenizam o quadro e não têm dei-xado que à recessão se acrescente uma crise social agressiva.

Os maus ventos soprados têm vindo da política e do moralismo justiceiro, destilando desconfiança, desunião e descrédito.

É preciso, portanto, além do em-penho de lutar, buscar na experiên-cia do movimento sindical aqueles elementos de unidade capazes de nos fortalecer.

A Conclat do Pacaembu (para o movimento sindical) e o Compro-misso pelo Desenvolvimento (para o movimento em aliança com os empresários produtivistas) são as plataformas capazes de dar susten-tação a luta. Combinadas com a re-sistência pontual e possível podem fazer a diferença.

Os metalúrgicos de São Paulo e do Paraná, por exemplo, que se afirmaram nas lutas contra as re-cessões anteriores com iniciativas audaciosas e com propostas e con-quistas que, em seguida, balizaram os avanços dos trabalhadores estão desafiados, agora, a manter o mes-mo protagonismo de antes e, pelo seu peso e experiência, ajudar ao conjunto do movimento sindical a enfrentar e superar a recessão atu-al, introduzindo o viés de classe na crise política.

O recorde batido por Batman x Super-man no Brasil, de maior bilheteria arre-cadada em um fim de semana de estreia – quase 35 milhões de reais - com um roteiro abaixo de crítica e direito, nas fi-las intermináveis, a adultos vestidos de camisetas com desenhos de morcego e crianças a partir de 12 anos com roupas de super-homem, não é apenas o sím-bolo da indigência cultural e intelectual de parte de uma classe média que recla-ma da crise, mas gasta mais de 100 reais para comprar três ingressos e um “com-bo” de pipoca com refrigerantes de má-quina, para lotar até a última poltrona os cinemas de shopping, correndo o risco - dependendo do lugar - de passar calor ou ser mordido por mosquitos, ou pegar uma conjuntivite com óculos 3D tão se-bosos quanto janelas de fábrica.

Pode-se alegar que se trata, apenas, de uma diversão “leve”.

Mas não o é.Do ponto de vista da comunicação de

massa, essa “conquista” conforma, tam-bém - com a mistura de heróis da Marvel e da DC Comics com as cores da bandeira dos EUA, e as alusões de sempre a terro-ristas e agentes do governo norte-ameri-cano, e a descendentes de ex-moradores da Cortina de Ferro - uma celebração ao sucesso da América do Norte em produ-zir entretenimento superficial, artificial e rasteiro, e em fechar o ciclo do controle desse entretenimento - e da involução mental de gerações - com o domínio das grandes cadeias internacionais de cine-mas, do conteúdo dos blockbusters nelas exibidos, dos canais de TV a cabo – sem-pre os mesmos, com os mesmos filmes e séries, em qualquer lugar do mundo – e dos softwares de computação e de busca e exibição de conteúdo, por meio de em-presas como Microsoft, Google, Youtube e Netflix, por exemplo.

Junte-se a isso o domínio do armaze-namento e do fluxo de informações pes-soais, privadas e empresariais com o con-trole dos grandes cabos oceânicos – que quase sempre passam por território norte-americano – e o monitoramento de agên-cias como a NSA e as grandes redes de TV aberta – o Brasil é emblemático neste caso - que têm de defender o american way of life para continuar dispondo de acesso a filmes e séries Made in USA - e percebe-se como é ingente a luta por oferecer alguma

alternativa autóctone, do ponto de vista cultural e histórico, às populações de cada país e de cada região do mundo, e como são essenciais mecanismos que, com to-dos os seus defeitos, tornem possível dis-putar minimamente essa luta injusta e de-sigual de David contra Golias, como a tão criticada Lei Rouanet, os editais da ANCI-NE, ou o Fundo Setorial Audiovisual, que teve uma importante vitória, no início des-te mês, quando o Supremo Tribunal Fede-ral suspendeu liminar que desobrigava as grandes operadoras de telecomunicações – graças ao governo FHC, em sua maioria controladas por capital estrangeiro - de pagar a taxa do Condecine – destinada ao financiamento de produções nacionais de cinema e televisão – cuja arrecadação, neste ano, pode chegar a 1 bilhão de reais.

O controle do universo do entreteni-mento pelos EUA não drena apenas bi-lhões de dólares gastos por dezenas de milhões de brasileiros, a cada vez que eles vão ao cinema, pagam sua inter-net, compram um produto multinacio-nal anunciado na TV aberta, veem um ví-deo em um site de streaming, ou pagam a mensalidade da TV a cabo.

Ele também limita a imaginação, a ca-pacidade de criação e de realização de gerações de lobotomizados e fecha a por-ta, a milhões de jovens, do entendimento real do mundo que os cerca, justamente na fase da vida em que se processa a sua formação, abrindo caminho – como diria a direita - para a implantação de “ideolo-gias exógenas”, e para o culto a símbolos nacionais e a instituições – como as for-ças armadas – de outros países, em um processo de permanente, contínua, lava-gem cerebral.

São coisas assim, aparentemente anó-dinas, que ajudam a explicar porque cada vez mais pessoas que até algum tempo atrás eram apenas imbecis simples, pa-drão 1.0, estão se transformando rápi-da e repentinamente, em imbecis-fascis-tas, babosos e pavlovianos, com a mesma velocidade de propagação viral geomé-trica com que multidões de figurantes atacados por mortos-vivos se contami-nam, logo depois de serem mordidos, e se transformam – correndo para estraça-lhar com os dentes em riste quem quer que surja à sua frente- nos ensanguenta-dos e pavorosos zumbis dos filmes norte-americanos.

OPINIÃO

OPINIÃO REIVINDICAÇÃO

GERAL

O Homem Morcego, o Garoto de Krypton,os EUA e o Controle do Entretenimento.

Viés de classe

Dieese aponta que 52% dos acordossalariais tiveram ganho real em 2015

O Departamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Socioeconômicos (Diee-se) divulgou nesta quarta (6) balanço de acordos salariais de 708 unidades de ne-gociação na indústria, comércio e serviços de 2015. De acordo com o estudo, 52% dos reajustes apresentaram ganhos acima da inflação, 30% foram em valor equiva-lente à variação do índice e 18% ficaram abaixo. O aumento real médio em 2015 foi de 0,23%. Foram analisados os reajustes em quase todo o território nacional.

“Cerca de 38% do total dos reajustes - ou 69% dos reajustes acima da inflação - resultaram em ganhos de até 1%; e apro-ximadamente 12% de todos os reajustes - ou 66% dos que ficaram abaixo da infla-ção - resultaram em perdas de até 1%. Es-tas duas faixas, mais os reajustes em va-lor igual ao INPC, abrangem cerca de 79% do painel analisado. Também chama a atenção o fato de que 11% dos reajustes

tenham resultado em ganhos reais entre 1% e 2% acima do INPC”, explica trecho do balanço.

Segundo o trabalho, o desempenho das negociações salariais não foi o mesmo ao longo de 2015. “À medida que o ano avan-çava, menos categorias tiveram ganhos reais. De janeiro a junho, a queda na pro-porção dos reajustes acima da variação do INPC foi contrabalançada pelo aumento na proporção tanto dos reajustes iguais à variação do índice, como na dos reajustes abaixo”, diz.

A partir de julho, os reajustes abaixo da inflação deixam de subir e passam gradu-almente a perder peso relativo para os re-ajustes iguais à inflação (salvo no mês de agosto, quando os reajustes acima da in-flação são os mais frequentes). Em no-vembro, o quadro muda novamente: a proporção dos reajustes abaixo da infla-ção torna a subir, atingido o patamar de

35%, os reajustes iguais à inflação, que já vinham subindo, salvo em agosto, atin-gem a sua maior marca no ano (57%) e os reajustes acima da inflação atingem o seu nível mais baixo: 8%.

O nível de emprego e a conjuntura econômica são fatores importantes para o sucesso de uma campanha salarial. Com aumento do desemprego, as nego-ciações arrefeceram. “Outros fatores, como a força da organização sindical e a capacidade de mobilização dos trabalha-dores, não podem ser ignorados. Por si-nal, uma das possíveis explicações para a reversão da piora dos resultados no co-meço do segundo semestre pode ser atri-buída ao fato de que esse período do ano concentra as datas-bases de algumas das principais categorias profissionais brasi-leiras”, destaca o Dieese.

Saiba mais: dieese.org.br

Ricardo Patah, presidente da União Ge-ral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (maior Sindi-cato da América Latina), lançou, esta sema-na, campanha para reivindicar Piso único aos trabalhadores no comércio de todo o País. O dirigente reivindica valores únicos em todo o território nacional, com data-base também única, já nas próximas negociações coletivas. De acordo com ele, a unificação fortalecerá, ainda, a luta contra jornadas excessivas, in-formalidade e rotatividade.

Garantir Participação nos Lucros e/ou Re-sultados (PLR) para todos também está entre os objetivos. “A providência da UGT também se justifica na constante negativa patronal de conceder benefícios, como a Participa-ção nos Lucros e Resultados (PLR), nunca in-terpretada na verdadeira razão de ser, que não está só lucro, mas também no compar-tilhamento de resultados”, avalia o presiden-te ugetista em matéria no site da entidade.

Mulher - Melhorar as condições de traba-lho das mulheres, e ampliar a luta por igual-

dade, é outra frente da batalha: “A ideia de perseguir a direção do emprego, da cidada-nia e valorização procura focalizar o trabalho das mulheres, que formam a maioria dos in-tegrantes da classe, mas que ganham menos e ainda encaram a chamada tripla jornada de trabalho”, diz a reportagem.

Patah aproveitou para condenar a pro-posta de igual a idade mínima de aposenta-doria da mulher com o homem, que aumen-tará em cinco anos o tempo para a conquista do benefício.

De olho na melhoria de produtividade das pequenas e médias empresas do se-tor industrial, o governo lançou nesta quar-ta (6) o Programa Brasil Mais Produtivo. A ideia é prestar serviços de consultoria, em parceria com o Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (Senai), visando uma melhoria de pelo menos 20% nos processos produtivos dessas empresas.

“Há um diagnóstico, sobre o qual não há muita divergência, de que a produtividade média da indústria brasileira ainda está lon-ge de um patamar desejado. É preciso atu-ar”, disse o ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. “É um programa de baixo custo, de rápido impacto e que deve beneficiar to-das as regiões do Brasil”.

A estimativa do Ministério é que 3 mil empresas sejam atendidas até o final de

2017. Elas receberão consultoria realiza-da por profissionais do Senai, que vão re-alizar diagnósticos baseados na metodolo-gia de manufatura enxuta, que consiste na redução dos desperdícios mais comuns do processo produtivo, como superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimentos e defeitos.

O atendimento completo das consulto-rias terá duração de 120 horas e terá um custo total de R$ 18 mil por empresa. Des-se total, R$ 15 mil será subsidiado pelo Bra-sil Mais Produtivo e o valor restante poderá ser pago com o Cartão BNDES. O programa vai atender empresas de dez unidades fe-derativas a partir do mês que vem. A meta é que o atendimento esteja disponível até o final deste ano.

“O programa vai trazer ganhos de eficiên-

cia em curto prazo para as pequenas e mé-dias empresas participantes, atuando na dimensão microeconômica da política indus-trial. O programa é uma semente, uma ini-ciativa que pode ser ampliada, e que oferece contribuição a um desafio importante, que é melhorar o padrão médio de desempenho da indústria brasileira”, disse o ministro.

São aptas a participar do programa in-dústrias manufatureiras de pequeno e mé-dio porte, que tenham entre 11 e 200 em-pregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs). Na primeira fase do programa, os setores elegíveis, em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura en-xuta, são metalmecânico, vestuário e calça-dos, moveleiro e de alimentos e bebidas.

Saiba mais: brasil.gov.br

Com muitas apresentações artísticas e atividades culturais, mulheres de diferentes movimentos populares, sindicais e coletivos comandaram manifestações por democra-cia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em São Paulo e no Rio de Janeiro, nesta terça (5). Os atos, organiza-dos pelo Comitê de Mulheres pela Demo-cracia e contra o Golpe, que reúne a CUT, outras Centrais Sindicais, diferentes mo-vimentos populares e feministas, Sindica-tos, partidos políticos e várias mulheres que acreditam na democracia e somam-se às muitas ações que têm ocorrido diariamen-te, de diferentes setores da sociedade, que pedem respeito ao resultado das urnas da última eleição presidencial, em 2014, e re-

chaça as tentativas dos parlamentares de votarem projetos que restringem direitos conquistas por meio de muita luta.

“Estamos aqui para defender o voto de mais de 54 milhões de pessoas que acredi-taram na presidenta Dilma Rousseff e para defendê-la das agressões que vem sofren-do desde o primeiro mandato, mas que se intensificaram muito no segundo, quando, em um dos debates, o Aécio Neves (PSDB) a chama de desequilibrada. A partir de en-tão começa toda uma campanha para des-qualificá-la e um dos ápices é a capa da IstóÉ desta semana”, diz a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, Ju-néia Martins Batista, em referência à pu-blicação que trouxe reportagem sugerindo

que a presidenta tenha perdido o controle emocional para governar o País.

Para a secretária da Mulher Trabalha-dora da CUT São Paulo, Ana Lúcia Firmino, essa atividade também buscou chamar a atenção da população sobre os riscos que a atual conjuntura política podem trazer, em especial para as mulheres. “O Congresso Nacional ameaça a retirada dos nossos di-reitos, como projetos como o da terceiriza-ção sem limites. A retirada da questão de gênero do Plano Nacional de educação, en-tre outros. Mas estamos aqui também por conta da nossa presidenta Dilma, que tem enfrentado muitos ataques machistas”.

Saiba mais: cut.org.br

Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, lança campanha por Piso nacional e melhores condições de trabalho

Em parceria com Senai, Governo federal lança “Brasil Mais Produtivo” para melhorar produtividade de pequenas e médias empresas do setor industrial

Mulheres comandam manifestações por democraciae contra o golpe em São Paulo e no Rio de Janeiro

CURTAS

Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792

Sede Guarulhos 11 2475-6565

www.comerciariosdeguarulhos.org.brimprensa@comerciariosdeguarulhos.org.br

Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região(11) 2463.5300

[email protected]

De acordo com a entidade, organização sindical e mobilização de trabalhadores elevaram os índices no final do ano

A Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa), em cooperação com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), recebe inscrições até o dia 17 de abril para a segunda edição do Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas – Vai Tec. Serão distribuídos entre os vencedores mais de R$ 1,8 milhão, como forma de apoiar financeiramente atividades inovadoras que contribuam para o desen-volvimento econômico e social, que sejam relevantes para as políticas públicas na capital paulista. Entre as 19 áreas contempladas, que podem receber a inscrição de projetos, estão Economia Solidária, Cultura, Esporte e Lazer, Direitos Humanos, Trabalho, sendo a novidade a inclusão do segmento de Segurança Pública. Os critérios de avaliação também foram revis-tos pela equipe do Vai Tec e haverá pontuação distinta para cada item como diversidade, inclusão social, ineditismo, inovação, e nesta edição, para incentivar a maior participação, contarão com pontos extras as mulheres, estu-dantes de escolas públicas, idosos, indígenas, negros e moradores de bairros como Itaquera, Ipiranga, Capela do Socorro e Brasilândia. Os bairros apontados possuem o menor índice de empregos formais, de acordo com o Plano Diretor Estratégico da Prefeitura de São Paulo.

Saiba mais: www.adesampa.com.br/vaitec.

SP distribuirámais de R$ 1,8 milhão para tecnologia

A defesa do Estado Democrático de Direito e do desenvolvimento nacional em tempos de grave crise política nortearão a reunião do Conselho Político Ampliado da CTB, em São Paulo, nesta sexta (8). O encontro reunirá 22 dirigentes de todo o país e convidados para um dia inteiro de debates. “O conselho foi convocado de for-ma emergencial para analisar a conjuntura e fazer a defesa da democracia”, diz Adilson Araújo, presidente nacional da CTB. “O objetivo é municiar a militância, ampliar o diálogo com os trabalhadores e prepará-los para o enfrentamento da ofensiva midiática e jurídica”. A reunião do conselho propõe aprofundar o debate e levar informações de qualidade aos trabalhadores do movimento sindical. “Nós vamos trazer especialistas na Constituição que vão explicar e deixar bem claro que não há guarida na lei que justifique o impeachment. E que a intenção é dar um golpe mesmo. É importante que os dirigen-tes estejam bem afiados para enfrentar este debate político”, diz o secretário geral da CTB, Wagner Gomes.

Saiba mais: ctb.org.br

CTB reúne lideranças sindicais de todo o País

O prazo de inscrições para o 12º Cam-peonato de Futsal do Sindicato dos Meta-lúrgicos de Guarulhos e Região termina dia 11 de abril. Fichas podem ser retiradas na sede da entidade (rua Harry Simonsen, 202, 2º andar, Centro). Falar com Carlos. Os jogos serão no ginásio poliesportivo do Clube de Campo do Sindicato, no Parque Primavera. “Muitas equipes já retiraram as fichas de ins-crição, mas muitas equipes ainda estão em formação nas fábricas. Por isso, decidimos prorrogar o prazo”, informa o diretor José Barros da Silva Neto (Barros), do Departa-mento de Esportes. Início da competição está previsto para segunda quinzena deste mês. Em 2015, 450 metalúrgicos partici-param. Entrada para torcedores é grátis. Informações: (11) 4965-9330 ou 2463-5300.

Saiba mais: metalurgico.org.br

Inscrições para campeonato de futsal dos metalúrgicos termina dia 11