Boletim Rede Estadual julho 2013

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O povo está nas ruas. Viva o povo brasileiro! A APLB-Sindicato apoia as manifestações populares REDE ESTADUAL Nº 447 - JULHO DE 2013 M ês de junho, no Nordeste se comemora muito o Santo Amaro, São João e São Pedro com muito licor, comidas típicas e forró, mas quem festejou mesmo foi o povo nas ruas do Brasil. Com participação popular, principalmente a juven- tude estudantil, são realizadas manifestações maci- ças e espontâneas em todo o território nacional, as maiores já realizadas no Brasil. O protesto começou inicialmente em São Paulo, contra o aumento das tarifas do transporte coleti- vo, mas que rapidamente assumiu outras bandeiras, como as reivindicações por melhores serviços pú- blicos nas áreas de Saúde, Educação e Segurança, além de melhorias na mobilidade urbana e combate à corrupção. As grandes mobilizações de massa criaram uma si- tuação política instável e nova cujo desfecho ainda está por acontecer. Seu sentido e rumo estão em disputa. De positivo, é que quase imediatamente vários Es- A APLB-Sindicato apoia o movimento popu- lar, que se expressa através das manifesta- ções que vem sendo realizadas em diversas capitais do País, com o povo nas ruas, em defesa da democracia e dos direitos sociais, arma a diretora do Jurídico e vice-coordenadora da enti- dade e secretária da Mulher Trabalhadora da CTB- -Bahia, professora Marilene Betros. “A História da APLB-Sindicato sempre se pautou pela defesa dos trabalhadores e de um ensino pú- blico, gratuito e de qualidade. Nas manifestações só não apoiamos os atos de vandalismo, de saques, coisas desse tipo que não coadunam com a defesa de direitos e liberdades”, enfatiza Marilene Betros. tados e Municípios anunciaram a redução em tarifas de ônibus municipais e interestaduais; no Congresso Nacional alguns projetos saíram da gaveta e volta- ram a tramitar, alguns foram já foram votados. Um importante fato histórico é que todas as centrais sindicais estão chamando os trabalhadores e traba- lhadoras para uma greve geral no dia 11 de julho de 2013 cuja pauta foi entregue à presidenta Dilma Rousseff. Só com mobilização é que a classe trabalhadora será atendida. Viva o povo brasileiro! A luta continua! A crise do sistema capitalista aprofunda a desigualdade, principalmente nos países tido como periféricos. É im- portante ressaltar que diante dessa crise a luta de classe se aguça de uma forma fantástica. Esta luta de classes independe da vontade da classe dominante ou de quem quer que seja. O PT ao assumir o poder - com o companheiro Lula, por ser um operário, conseguindo frear os movimentos sociais em função do seu mandato -, nesse período o PT conseguiu governar sem a pressão popular. Mas como já falamos; a luta de classes se dá independente de nossa vontade. É um fenômeno natural. O acúmulo de demandas da sociedade fez o povo reagir de for- ma fabulosa e indo a ruas de forma até radical, e esta radicaliza- ção foi o fator determinante para o Congresso Nacional rejeitar a PEC 37 e votar favorável à destinação dos royalties do petróleo para saúde (25%) e educação (75%), outros projetos que esta- vam engavetados há anos foram trazidos à pauta e colocados em votação. Tudo isso é uma demonstração de que o futuro do país está na mão do povo que, unido, torna-se uma força inquebrantável para desbravar e construir um mundo melhor. Esta mobilização nacional assusta os corruptos e os traidores, além dos vendilhões da pátria que privatizaram setores impor- tantes da nossa economia, assim como nosso patrimônio publico que a cada dia vem sendo entregue às as multinacionais. Nesse sentido os partidos tradicionais não estão sendo aceitos pelo povo, que de forma espontânea está indo às ruas. Importante observar que não podemos dizer que este movimento de massa está sendo dirigindo pela direita ou pela esquerda. Não podemos dizer que as ações mais radicalizadas estão sendo executadas por vândalos e marginais, boa parte dos jovens que estão agindo dessa forma é por indignação e revolta fruto da falta de orientação política. As centrais sindicais em 2010, através da Conclat, em São Paulo entregou um manifesto dos trabalhadores que continha diversas propostas, já estamos em 2013 e nenhuma dessas reivindicações foram atendidas pelo governo da presidenta Dilma. A greve geral que será promovida pelas centrais no dia 11 de julho é mais do que justa. As centrais estão fazendo um ato crítico por ter acreditado em governo burguês, que prometeu aos tra- balhadores, na sua campanha, que iria distribuir renda, fazer re- forma agrária e valorizar o salário mínimo, que hoje é de miséria. Na Bahia, o governo Wagner e a administração do prefeito ACM Neto, em Salvador, estão pagando aos funcionários públicos, va- lores abaixo do mínimo. O governo Dilma deveria acabar com o superávit primário; com pagamento dos juros; com amortização dos juros das dívidas in- ternas e externas; diminuir os lucros exorbitantes dos bancos pú- blicos e privados; e fazer a reforma agrária. Assim, Dilma estaria fazendo mudanças estruturantes, alem de meter os corruptos no xadrez. O GRITO ÉPICO DO POVO É O GRITO ÉPICO DO POVO, QUE CONTINUA NAS PRAÇAS E NAS RUAS Nivaldino Felix Escritor e poeta Diretor da APLB-Sindicato

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Boletim nº 447 da Rede Estadual mês de julho 2013.

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O povo está nas ruas. Viva o povo brasileiro!

A APLB-Sindicato apoia as manifestações populares

REDE ESTADUAL Nº 447 - JULHO DE 2013

Mês de junho, no Nordeste se comemora muito o Santo Amaro, São João e São Pedro com muito licor, comidas típicas e forró, mas quem festejou mesmo foi o

povo nas ruas do Brasil.

Com participação popular, principalmente a juven-tude estudantil, são realizadas manifestações maci-ças e espontâneas em todo o território nacional, as maiores já realizadas no Brasil.

O protesto começou inicialmente em São Paulo, contra o aumento das tarifas do transporte coleti-vo, mas que rapidamente assumiu outras bandeiras, como as reivindicações por melhores serviços pú-blicos nas áreas de Saúde, Educação e Segurança, além de melhorias na mobilidade urbana e combate à corrupção.

As grandes mobilizações de massa criaram uma si-tuação política instável e nova cujo desfecho ainda está por acontecer. Seu sentido e rumo estão em disputa.

De positivo, é que quase imediatamente vários Es-

A APLB-Sindicato apoia o movimento popu-lar, que se expressa através das manifesta-ções que vem sendo realizadas em diversas capitais do País, com o povo nas ruas, em

defesa da democracia e dos direitos sociais, afi rma a diretora do Jurídico e vice-coordenadora da enti-dade e secretária da Mulher Trabalhadora da CTB--Bahia, professora Marilene Betros.

“A História da APLB-Sindicato sempre se pautou pela defesa dos trabalhadores e de um ensino pú-blico, gratuito e de qualidade. Nas manifestações só não apoiamos os atos de vandalismo, de saques, coisas desse tipo que não coadunam com a defesa de direitos e liberdades”, enfatiza Marilene Betros.

tados e Municípios anunciaram a redução em tarifas de ônibus municipais e interestaduais; no Congresso Nacional alguns projetos saíram da gaveta e volta-ram a tramitar, alguns foram já foram votados.

Um importante fato histórico é que todas as centrais sindicais estão chamando os trabalhadores e traba-lhadoras para uma greve geral no dia 11 de julho

de 2013 cuja pauta foi entregue à presidenta Dilma Rousseff.

Só com mobilização é que a classe trabalhadora será atendida.

Viva o povo brasileiro!

A luta continua!

A crise do sistema capitalista aprofunda a desigualdade, principalmente nos países tido como periféricos. É im-portante ressaltar que diante dessa crise a luta de classe se aguça de uma forma fantástica. Esta luta de classes

independe da vontade da classe dominante ou de quem quer que seja.

O PT ao assumir o poder - com o companheiro Lula, por ser um operário, conseguindo frear os movimentos sociais em função do seu mandato -, nesse período o PT conseguiu governar sem a pressão popular. Mas como já falamos; a luta de classes se dá independente de nossa vontade. É um fenômeno natural.

O acúmulo de demandas da sociedade fez o povo reagir de for-ma fabulosa e indo a ruas de forma até radical, e esta radicaliza-ção foi o fator determinante para o Congresso Nacional rejeitar a PEC 37 e votar favorável à destinação dos royalties do petróleo para saúde (25%) e educação (75%), outros projetos que esta-vam engavetados há anos foram trazidos à pauta e colocados em votação.

Tudo isso é uma demonstração de que o futuro do país está na mão do povo que, unido, torna-se uma força inquebrantável para desbravar e construir um mundo melhor.

Esta mobilização nacional assusta os corruptos e os traidores, além dos vendilhões da pátria que privatizaram setores impor-tantes da nossa economia, assim como nosso patrimônio publico que a cada dia vem sendo entregue às as multinacionais. Nesse sentido os partidos tradicionais não estão sendo aceitos pelo povo, que de forma espontânea está indo às ruas. Importante observar que não podemos dizer que este movimento de massa está sendo dirigindo pela direita ou pela esquerda.

Não podemos dizer que as ações mais radicalizadas estão sendo executadas por vândalos e marginais, boa parte dos jovens que estão agindo dessa forma é por indignação e revolta fruto da falta de orientação política.

As centrais sindicais em 2010, através da Conclat, em São Paulo entregou um manifesto dos trabalhadores que continha diversas propostas, já estamos em 2013 e nenhuma dessas reivindicações foram atendidas pelo governo da presidenta Dilma.

A greve geral que será promovida pelas centrais no dia 11 de julho é mais do que justa. As centrais estão fazendo um ato crítico por ter acreditado em governo burguês, que prometeu aos tra-balhadores, na sua campanha, que iria distribuir renda, fazer re-forma agrária e valorizar o salário mínimo, que hoje é de miséria.

Na Bahia, o governo Wagner e a administração do prefeito ACM Neto, em Salvador, estão pagando aos funcionários públicos, va-lores abaixo do mínimo.

O governo Dilma deveria acabar com o superávit primário; com pagamento dos juros; com amortização dos juros das dívidas in-ternas e externas; diminuir os lucros exorbitantes dos bancos pú-blicos e privados; e fazer a reforma agrária. Assim, Dilma estaria fazendo mudanças estruturantes, alem de meter os corruptos no xadrez.

O GRITO ÉPICO DO POVO

É O GRITO ÉPICO DO POVO, QUE CONTINUA NAS PRAÇAS E NAS RUAS

Nivaldino FelixEscritor e poeta

Diretor da APLB-Sindicato

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APLB-SINDICATO FOI DESTAQUE NO III CONGRESSO ESTADUAL DA CTB-BAHIA

Centrais sindicais farão paralisações conjuntasem todo o país no dia 11 de julho

D iretores da APLB-Sindicato marca-ram presença no III Congresso Es-tadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, seção

Bahia, realizado nos dias 14 e 15 de junho, no Centro de Convenções da Bahia, aonde fo-ram discutidos temas como a aprovação das teses ao 3º Congresso Nacional; Balanço Po-lítico dos 5 anos da Central na Bahia e Plano de Lutas. Os mais de seiscentos delegados e delegadas, representando 380 entidades sindicais fi liadas, elegeram por unanimidade a nova Direção da Regional Bahia para o man-dato de quatro anos e a delegação de 350 delegados ao 3º Congresso que acontece em agosto. Aurino Pedreira é o novo presidente da Central, no estado e Adilson Araújo é can-didato à direção Nacional. Foram eleitos cinco dirigentes da APLB-Sindicato: o secretário da entidade, Claudemir Nonato, que passa a ser o vice-presidente da CTB Regional Bahia; a vice-coordenadora Marilene Betros; Gercyjal-da Rosa da Silva; Ivana Maria Cabral e Valdir Alves de Assis.

“A CTB é um instrumento de luta dos tra-balhadores. Somos a maior delegação, composta de 75 delegados e participa-mos deste congresso de forma organi-zada para reforçar o compromisso com os trabalhadores em educação. Um dos objetivos da APLB-Sindicato é avançar nas lutas sindicais, portanto participamos do encontro procurando contribuir com o debate político, além de fazer crescer e protagonizar a luta da CTB na Bahia e no Brasil”, afi rmou o professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato, e secretário de Política Sindical da CNTE.

A professora Marilene Betros, diretora do Jurídico da APLB-Sindicato e secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-Bahia, fez uma explanação sobre a Educação, explicando a importância de se contar com os royalties do petróleo para alavan-car o ensino na direção de um crescimen-to qualitativo para estudantes e trabalha-

dores em Educação, e que estes possam, enfi m, conquistar suas bandeiras, dignifi -cando a profi ssão.

“A CTB realizou o seu III Congresso num mo-mento de crise mundial na qual os brasileiros e brasileiras devem focar o seu olhar também nessa conjuntura. Durante o congresso de-batemos, discutimos e construímos emendas importantes na luta dos trabalhadores e traba-lhadoras que a CTB levanta com garra e bas-tante força no nosso Estado. A CTB tem no seu caderno de tese um olhar focado em uma área de suma importância para o desenvolvi-mento do nosso País, que é a Educação. Uma nação desenvolvida é aquela que investe na educação. A classe trabalhadora deve buscar as bandeiras que as une e montar uma estra-tégia para que essa crise não caia nos ombros das trabalhadoras e trabalhadores”, enfatizou a professora Marilene Betros.

Projeto vitorioso

Para Aurino Pedreira a nova direção tem o compromisso de dar continuidade ao projeto vitorioso da CTB Bahia nesses 5 anos de exis-tência. “Vamos radicalizar na interiorização e consolidar as 13 Regionais, desenvolver traba-lho forte junto aos rurais e ao funcionalismo público municipal, investir na comunicação com as entidades e na formação dos dirigen-tes sindicais; estreitar, mais ainda, os laços e lutas com os movimentos sociais, ampliando e fortalecendo a mobilização de massa com os trabalhadores e à sociedade. Como central vamos além do que os sindicatos podem ir.”

Moção de repúdio

Foi aprovada moção de repúdio ao Tribunal de Justiça da Bahia pela demora em julgar o recurso para encaminhar à cadeia, o ex--secretário da prefeitura, Edézio Lima, acusa-do de ser o mandante do duplo assassinato dos diretores do núcleo da APLB-Sindicato em Porto Seguro, na Delegacia da Costa do Descobrimento, Álvaro e Elisney, que denun-

ciaram desvio dos recursos do FUNDEB. Mo-ções de Apoio às manifestações que eclodem em todo o país contra o aumento das tarifas do transporte público e pelo passe livre e de repúdio à truculência da Polícia Militar; a moção conclama ainda que os trabalhadores classistas engrossem as fi leiras dessas mobili-zações. De apoio a Edward Snowden, jovem americano, ex-agente da CIA, por denunciar a espionagem dos Estados Unidos às redes sociais, de repúdio à PEC 37, que visa retirar do Ministério Público, do Banco Central, da Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Conselho das Atividades Financeiras, entre outros órgãos as prerrogativas de investiga-rem os crimes do colarinho branco.

Homenagens e emoção

O Congresso homenageou os sindicalistas baianos assassinados - o casal Paulo Colom-biano e Catarina Galindo -, reconhecendo suas contribuições para a Central no Estado. O presidente Adilson Araú

jo recebeu da Direção Estadual e funcionários uma placa com os seguintes dizeres: “A Dire-toria Plena e funcionários da CTB Bahia agra-decem ao companheiro Adilson Araújo, pela

competência e capacidade política na condu-ção dos trabalhos de articulação do campo e da cidade na presidência da CTB Bahia”.Emocionado, Adilson Araújo agradeceu a ho-menagem e foi ovacionado pelo plenário que reconhece sua liderança na condução da CTB no estado. “Para mim é a sensação do dever cumprido; como militante sindicalista classista é gratifi cante fazer parte desta entidade ainda nova, mas com a experiência de garra e lutas em várias frentes de trabalho. Estamos entre-gando à nova Direção uma sede própria no centro da capital; uma entidade com signifi ca-tivo prestígio político, junto às demais centrais e à sociedade, aos trabalhadores e trabalha-doras, que se destaca por sua forte atuação junto ao movimento sindical, na luta social e institucional em todo o estado por saúde e educação de qualidade, e moradia digna”.

Aurino Pedreira em seu discurso de encerramen-to do Congresso declarou: “A CTB Bahia está enviando à Direção Nacional seu comandante, seu melhor soldado, para dar continuidade à trajetória de lutas e vitórias, para tanto também reforçou a Direção Estadual com nomes expe-rientes como o do companheiro Pascoal Carnei-ro e na renovação com jovens trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu Aurino Pedreira.

As oito centrais sindicais do país se reuniram na terça-feira (25), em São Paulo, para anunciar uma deci-são histórica: CTB, CUT, UGT, CSB,

NCST, CGTB, CSP-Conlutas e FS irão organi-zar, de maneira conjunta, uma série de para-lisações por todo o Brasil no dia 11 de julho, com o propósito de pressionar o governo e o empresariado a aprovar a pauta de reivindica-ções da classe trabalhadora.

A reunião das oito centrais antecedeu o encontro que seus representantes tiveram com a presidenta Dilma Rousseff na quarta--feira, 26 de junho,em Brasília. Para o se-cretário-geral da CTB, Pascoal Carneiro, foi importante o movimento sindical demons-trar unidade neste momento em que o país tem visto milhões de pessoas saírem às ruas

para protestar por mudanças. “Nosso papel será levantar as bandeiras de luta da classe trabalhadora e incorporar as reclamações das ruas. Nós vemos com bons olhos o que está acontecendo no país e já temos há tempos uma proposta de concreta para que o Brasil se desenvolva”, afi rmou o dirigente da CTB, referindo-se à Agenda da Classe Trabalhadora, documento formulado pelas centrais em 2010, durante a segunda Con-ferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

Luta pela democracia e pelos direitos tra-balhistas

Ao encerramento da reunião, as centrais defi -niram que o 11 de julho será chamado de Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações,

a partir do lema “Pelas Liberdades Democráti-cas e pelos Direitos dos Trabalhadores”.As lideranças sindicais também defi niram nove bandeiras de luta como fundamentais na atual conjuntura. A lista abaixo será entregue à presidenta no encontro desta quarta-feira e ganhará destaque em cada paralisação que será realizada em 11 de julho:

- Fim do fator previdenciário- 10% do PIB para a Saúde- 10% do PIB para a Educação- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários- Valorização das Aposentadorias- Transporte público e de qualidade- Reforma Agrária- Mudanças nos Leilões de Petróleo- Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.

Paralisações

Após a reunião com Dilma, os representantes das centrais voltarão a se reunir nos próximos dias para acertar os detalhes das paralisações que devem parar o Brasil no dia 11 de julho.

Para Pascoal Carneiro, será importante a re-gionalização dos atos, no sentido de inter-romper, nem que seja por algumas horas, os principais centros produtivos do país. “Iremos demonstrar nossa capacidade de articulação e contribuir para que essa onda de manifesta-ções tome um rumo progressista, no sentido de trazer melhorias concretas para a classe trabalhadora e de impedir que qualquer mo-vimento antidemocrático ganhe força pe-rante a sociedade”.

Dia 11 de julho, paralisação nacional convocada pelas centrais sindicaisPARTICIPE!

Atenção Em outubro de 2013 será realizado o Congresso Estadual da APLB-Sindicato, em Salvador

Claudemir Nonato (2º a esquerda), foi eleito vice-presidente da CTB Regional Bahia